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1 XXIV ENANGRAD FIN Finanças AVALIAÇAO DE EMPRESAS PELO MÉTODO DO FLUXO DE CAIXA DESCONTADO: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE COSMÉTICOS DE SANTA CATARINA Luiz Henrique Debei Herling Gabriel Moraes Herling Fellipe Netto Cancellier José Carlos Vieira Florianópolis, 2013

2 AVALIAÇAO DE EMPRESAS PELO MÉTODO DO FLUXO DE CAIXA DESCONTADO: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE COSMÉTICOS DE SANTA CATARINA Área Temática: Finanças - FIN

3 Resumo Atualmente muitos são os modelos utilizados para avaliar as empresas, levando em conta aspectos patrimoniais e quantificáveis. No entanto esta realidade vem mudando com a introdução de variáveis qualitativas nas analises e mensuração dos valores das empresas de uma forma geral. Conhecer o valor de uma organização além de seus demonstrativos contáveis é se suma importância para a empresa para buscar entender o seu posicionamento e até reconhecimento perante ao mercado. Este artigo tem o objetivo de estimar o valor de uma empresa de cosméticos sediada na Grande Florianópolis/SC para fins de venda a um grupo de investidores internacionais. Para este estudo utilizou-se como método de cálculo do valor da empresa o Fluxo de Caixa Descontado. Como resultado obteve-se o valor mínimo de venda da organização tendo em vista a expectativa de retorno dos proprietários para um horizonte de planejamento de 10 anos. Palavras-chave: Segmento de cosméticos, Fluxo de Caixa Descontado, Avaliação de Empresas Abstract Currently there are many models used to evaluate companies, taking into account aspects sheets and quantifiable. However this situation is changing with the introduction of qualitative variables in the analysis and measurement of values of companies in general. Knowing the value of an organization as well as their financial accounting is paramount is for the company to seek to understand their position and even recognition by the market. This article aims to estimate the value of a cosmetics company headquartered in Florianópolis / SC for the purpose of selling to a group of international investors. For this study it was used as a method of calculating the value of the company the Discounted Cash Flow. As a result we obtained the minimum sales organization in view of the expected return from the owners to the planning horizon of 10 years. Keywords: cosmetics segment, Discounted Cash Flow, Company Valuation

4 Introdução Atualmente, o Brasil vem mostrando interessantes índices de crescimento. Passado o efeito da crise de 2008 que assombrou as economias globais de uma forma geral, o Brasil continua a apresentar crescimento em seu produto interno bruto (PIB). Segundo dados do IPEADATA (2010), o PIB nacional cresceu cerca de 5% de 2008 para Em entrevista publicada na revista EXAME, o atual ministro da fazenda, Guido Mantega afirma que o PIB deve ter evoluído em 2010 cerca de 7,5%. Com a crescente da economia, e aumento da renda per capita para cerca de US$ 10 mil que é um fato histórico no nosso cenário econômico inúmeros são os crescimentos constatados em diversos setores da nossa indústria e comércio em função deste aumento de renda. Com mais pessoas no mercado de trabalho, impulsionadas pela busca de sucesso financeiro a demanda por determinados ramos e serviços aumenta, aquecendo então diversos setores. Isto ocasiona uma aceleração na economia, do mesmo modo que aconteceu com EUA e Japão a poucas décadas atrás. Dentre estes mercados, o de cosméticos vem apresentando índices cada vez mais satisfatórios aos empresários do setor. Apesar da crise, esta indústria bateu recorde e cresceu 14,7% no último ano, com uma receita de R$ 24,97 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos no Brasil (ABIHPEC). Se descontando a inflação no período, o crescimento foi de 11,8%. Para os tempos atuais e com o reaquecimento da economia a expectativa próxima é um avanço de 12% no setor, o que levaria o Brasil a ter grandes chances de superar o Japão e se transformar no segundo maior mercado mundial, atrás apenas dos Estados Unidos. Segundo dados publicados pela Gazeta do Povo o Brasil se tornou em 2009, o maior mercado da gigante norte-americana Avon, desbancando a liderança histórica dos Estados Unidos. Ainda na mesma crescente evolutiva O Boticário, que tem 2,8 mil lojas no país, aumentou em 20% suas vendas no ano passado e atingiu a receita de R$ 1,25 bilhão. A Natura cresceu 18,6% e encerrou o ano com faturamento líquido de R$ 4,24 bilhões. A expansão deste mercado se deve a muitos fatores, dentre eles a busca cada vez maior por um corpo perfeito por parte das mulheres, as tendências de vaidade assumida pelos homens uma vez que não sofrem mais preconceito da sociedade, aumento da renda populacional, o aumento da gama de produtos oferecidos a sociedade, a facilidade de acesso ao crédito que aumenta a cada ano e até mesmo uma redução nos preços fazendo com que a demanda aumente. Muitos empresários enxergam o setor como franca oportunidade de investir. Segundo dados da ABIHPEC (2010), o estado do Rio de Janeiro lidera o ranking, seguido de São Paulo e Paraná respectivamente. Santa Catarina figura no cenário nacional com algumas empresas, em destaque a empresa estudada neste artigo, apresentada ao mercado com a sua principal marca, além de fabricar produtos para outras empresas estamparem o seu nome. Este cenário acima descrito despertou em empresas multinacionais o interesse em instalar suas operações no Brasil, e uma das estratégias para ingresso nesse mercado é a de adquirir operações já existentes, com uma planta industrial já instalada, sistema de distribuição já consolidado, rede de revendedores constituída e estratégia comercial consolidada. Um dos problemas para os proprietários da empresa é em estabelecer um valor mínimo para a empresa e assim poderem ter uma base para negociação da mesma. Em geral não existe uma resposta certa par ao problema de avaliação de uma empresa. O preço de uma empresa será definido com base na interação entre as expectativas dos compradores e vendedores, portanto, não existe um valor correto, ele é determinado considerando as perspectivas dos interessados (LIMA et. al., 2010). Várias metodologias de avaliação de empresas buscam determinar o valor de uma empresa, sendo que os métodos tradicionais estão baseados nas informações contábeis (MONTE ; NETO ; RÊGO, 2009). Dentre todos esses métodos destaca-se, pela sua maior utilização o Fluxo de Caixa Descontado, que se baseia nos fluxo futuros de caixa da empresa

5 para obtenção do valor justo de uma empresa, utilizando para isso premissas que estabeleçam o potencial de geração de fluxos futuros da empresa (PEREZ; FAMÁ, 2004). Considerando, portanto que a informação contábil representa um instrumento fundamental para se mensurar o valor da empresa através do FDC, o objetivo deste trabalho consiste em estimar o valor mínimo de venda da empresa a partir das informações disponíveis da empresa e do setor que está inserida, bem como das expectativas de retorno futuro de seus atuais proprietários. Neste sentido o resultado do presente trabalho pretende fornecer um referencial de valor para os proprietários da empresa no processo de venda da mesma. Refencial Teórico O processo de determinação do preço de qualquer coisa resulta de um processo amplo de avaliação. Tanto por parte do comprador como do vendedor. Esses dois atores têm percepções diferentes em relação ao negócio, e incorporam uma série de julgamentos objetivos e subjetivos relacionados ao objeto de aquisição ou de venda, possuem diferentes níveis de conhecimento a respeito dos métodos de avaliação, e aplicam critérios diferentes de mensuração. Estes aspectos resultam em valores diferentes para a mesma transação (MARTELANC, 2005). Segundo Martelanc, (2005 p.1) A determinação do valor das empresas é o fator chave nas negociações de fusões e aquisições e tem como objetivo estimar uma faixa de referência que sirva como base nessa negociação. Assim, a avaliação dar-se quando o empresário tem interesse em saber quanto seu empreendimento vale. A avaliação de uma empresa vista por Santos (2008, p. 3) Trata-se de procedimento indispensável para verificar de que forma o mercado está avaliando a capacidade futura da empresa de gerar fluxos de caixa que lhes possibilitem receber taxas de retorno acima de custo de oportunidade. Quando a organização tem estipulado o valor de mercado de sua empresa, tem como se posicionar em relação à abertura de capital ou ainda venda de ações claramente definidas. Segundo Assaf Neto (2008, p.585) A avaliação de uma empresa não se processa mediante os fundamentos de uma ciência exata, onde se permite a comprovação absoluta dos resultados apurados. Os fatores considerados na mensuração procuram retratar a realidade esperada do ambiente econômico da empresa, estando calcados em certas premissas e hipóteses comportamentais. Muitos métodos de avaliação de empresas têm sido apresentados ao longo do tempo com o objetivo de se obter o valor mais próximo da realizada no momento de uma transação de compra e venda. Tais métodos podem ser encontrados nos trabalhos de Pratt (1989); Damodaram (1999) e Martelac (2005) nos quais são discutidos questões sobre os métodos de avaliação e sua utilização. Existem diversos métodos para se avaliar uma empresa. Segundo Martelanc, (2005 p. 3), A partir da década de 60, surgiram diversas abordagens de avaliação de empresas e muitas metodologias foram criadas, podendo ser utilizadas em conjunto ou separadamente. Podem-se citar três tipos de métodos para avaliar uma empresa, (1) Patrimoniais e Critérios de mensuração de ativos, (1) Múltiplos de Mercado ou transações comparáveis, (3) Fluxo de Caixa Descontado (FCD). O Método do Fluxo de Caixa descontado (FCD) baseia-se na idéia de que o valor de uma empresa está relacionado aos valores e ao período em que os fluxos de caixa operacionais estarão disponíveis para os detentores do capital (LIMA, et. al., 2010). O valor de uma empresa é, portanto, o montante de recursos financeiros que será gerado no futuro pelo negócio descontado a valor presente a uma determinada taxa que reflita o risco associado ao investimento (MARTELAC; PASSIN; CAVALCANTE, 2005). Martelanc também considera que o método de Fluxo de Caixa Descontado é o mais utilizado, conforme Martelanc (2005 p.4) O Método do fluxo de caixa descontado (FDC) é o mais utilizado pelas empresas de consultorias e pelos bancos de investimentos, sendo amplamente difundido no mercado financeiro. É também o mais indicado para a avaliação de empresas para fins de fusões e aquisições. Assaf Neto (2008) afirma que o FDC é o método mais indicado, pois se baseia na apuração da

6 riqueza absoluta de investimento, ou seja, trabalha com o passado, presente e futuro, faz projeções de vendas, investimentos, perdas e chega-se a taxa de retorno exigida. seguir; A apuração do valor presente dos fluxos de caixa da empresa se dá pela fórmula a FC1 FCD = (1 + K) 1 FC2 + (1 + K) 2 FC3 + (1 + K) 3 FCn +... (1 + K) n Onde: FCD = Fluxo de Caixa Descontado FC = Fluxo de Caixa em cada período de tempo K = Taxa de desconto que reflita o risco associado ao fluxo de caixa O fluxo de caixa de uma empresa deve ser projetado pela quantidade de anos que é possível preverem com razoável confiança o comportamento das principais variáveis relevantes. A prática tem demonstrado que a maioria das avaliações tem utilizado um horizonte de 5 a 10 anos na projeção (PEREZ; FAMÁ, 2004). Para a estimação do fluxo de caixa da empresa Damodaram (1997) recomenda a utilização do Fluxo de caixa livre FCL, pois reflete o volume de recursos disponíveis para credores e acionistas. Perez e Famá (2004) apresentam um modelo para elaboração do Fluxo de Caixa Livre conforme pode ser observado na figura 1: Receitas Operacionais Líquidas (-) Custo do Produto Vendido (-) Outras Despesas Operacionais (=) EBIT (ou Lucro Operacional) (+) Despesas Operacionais que não Afetam o Caixa (Ex. Depreciação) (=) EBITDA (-) Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro (=) Geração de Caixa Operacional (+/-) Variação nos Investimentos Permanentes e no Capital Circulante Líquido (=) Fluxo de Caixa Livre (FCL) Figura 1: Exemplo de Demonstração do Fluxo de Caixa Livre Fonte: Perez e Famá (2004 p. 106, adaptado pelos autores) Após a determinação do fluxo de caixa da empresa a etapa seguinte do método consiste na determinação da taxa de desconto do fluxo de caixa apurado (TOMAZONI; MENEZES, 2002), ou o Custo Médio Ponderado de Capital (WACC), que reflete o custo de oportunidade da empresa e é obtido pela ponderação dos custos dos capitais de terceiro e de capital próprio e suas respectivas participações na estrutura de capital da empresa (ASSAF NETO, 2008). Segundo Assaf Neto (2008), o WACC pode ser obtido através da seguinte fórmula: Onde: WACC = Custo Médio Ponderado de Capital K J = Custo específico de cada fonte de financiamento W J = Participação relativa de cada fonte de capital no financiamento total Para obtenção do custo do capital de terceiros é necessário é necessário ponderar o custo das dívidas onerosas da empresa, deduzindo o benefício fiscal proporcionado pelo

7 pagamento dessas dívidas (ASSAF NETO, 2008). O custo de capital de terceiro é obtido aplicando-se a seguinte fórmula: Onde: Ki = custo do capital próprio IR = Alíquota de imposto de renda A estimação do custo do capital próprio pode ser realizada através de duas abordagens: (1) a aplicação do modelo de crescimento dos dividendos e (2) a aplicação de um modelo de risco e retorno ou abordagem da linha de mercado de títulos (ROSS, 2000). O método mais adequado para se estimar o custo do capital próprio é o modelo de risco e retorno ou Capital Asset Pricing Model (CAPM), pois o modelo consegue incluir as variáveis de risco de mercado que não estão presentes no modelo de crescimento de dividendos (DAMODARAM, 1997). O CAPM é o modelo de equilíbrio de ativos financeiros e foi desenvolvido por Sharpe (1964), Lintner (1965) e Mossin (1966) que se inspiraram nos trabalhos de Markowitz (1952) sobre o critério da média-variância. Este modelo estipula que a taxa de rentabilidade esperada dos ativos com risco é linearmente ligada a dois fatores comuns: a taxa livre de risco e a taxa de retorno esperada da carteira do mercado. Assim pode-se definir o custo do capital próprio, segundo Assaf Neto (2010) pela seguinte fórmula: Onde; K e = Custo do Capital Próprio R F = Taxa Livre de Risco! = Medida de risco sistemático do ativo R M = Rentabilidade oferecida pelo mercado em sua totalidade " BR = Prêmio pelo Risco Brasil Lueherman (1997) pondera algumas limitações da utilização da metodologia do WACC. O modelo é aplicável a empresas com estruturas de capital mais simples e estáticas. Como na maioria dos casos reais a estrutura de capital é complexa e dinâmica o WACC deve ser corrigido em cada projeto e também a cada período, pois caso contrário a chance de erros nas avaliações é relevante. Fama e French (1992) questionaram a correlação positiva entre o beta e a média de retornos de mercados, que os levaram a concluir que o beta não explica o retorno do patrimônio. Entretanto, Kothari, Shanken and Sloan (1995) rebateram a pesquisa de Fama e French ao demonstrarem a correlação entre o beta e os retornos de mercado. Copeland et al (2000) afirmam que não existe ainda teoria melhor e sugerem continuar a usar o CAPM, ainda que reconhecidas as limitações. Metodologia Considerando a natureza do problema de pesquisa, a mesma terá caráter predominantemente quantitativo. No estudo realizado, a pesquisa irá buscar os dados relevantes nos demonstrativos de resultado e balanços patrimoniais, sendo os mesmos as categorias de analise. Desta forma justifica-se a pesquisa quantitativa sendo a mais indicada quando se pretende analisar medidas quantificáveis se fundamentado em amostras da população, utilizando-se de medidas numéricas para se testar hipóteses ou buscar-se padrões numéricos (DYNIEWICZ, 2007; MARCONI; LAKATOS, 2010). A partir das categorias de análise a pesquisa torna-se também exploratória. Segundo Andrade (2002) apud Beuren (2006, p. 80) a pesquisa exploratória tem como finalidade proporcionar maiores informações sobre o assunto que se vai investigar; facilitar a

8 delimitação do tema de pesquisa; orientar a fixação dos objetivos e a formulação das hipóteses. Contudo a metodologia aplicada em um estudo serve como um comando par ao pesquisador, pois apresentam os passos necessários para se atingir os objetivos-fins da pesquisa e responder ao problema de estudo (GIL, 1999). A pesquisa quanto aos fins pode ser considerada descritiva, pois descreve as informações obtidas por meio da pesquisa documental que foi realizada nos demonstrativos contábeis da empresa dos anos de 2007, 2008 e O universo da pesquisa é a própria empresa, que forneceu todos os dados pertinentes para a avaliação. Além dos dados coletadas foram realizadas entrevistas não estruturadas para um maior esclarecimento de algumas variáveis não identificáveis nos documentos obtidos, bem como a obtenção da percepção dos gestores acerca do cenário da empresa, estrutura organizacional e procedimentos operacionais. Os dados após serem coletados, foram trabalhados nas seguintes etapas: (1) elaboração do fluxo de caixa da empresa para os próximos 10 anos, (2) Determinação da taxa de desconto do fluxo de caixa da empresa que represente a expectativa de retorno futuro dos atuais proprietários e (3) determinação do valor presente da empresa com base no Valor Presente Líquido (VPL). A opção pela utilização do Fluxo de Caixa Descontado (FCD) deve-se ao seu maior atendimento ao rigor dos enunciados da teoria de finanças, pois evidencia a efetiva capacidade de geração de riqueza de uma empresa. Esta metodologia vem sendo adotada pelo mercado nos processos de fusões e aquisições de empresas (PEREZ; FAMÁ, 2004). Há que se destacar que para obtenção do custo de capital de terceiros, no caso em estudo, optou-se por não ater-se ao rigor teórico para obtenção do referido custo, haja vista que em entrevista com os acionistas da empresa, verificou-se na composição da dívida a participação de financiadores que por afinidade aos proprietários da empresa tem características muito mais próximas a capital próprio ao capital te terceiros efetivamente. Para tanto se utilizou como base para estimar-se o custo do terceiro outro referencial de custo conforme será descrito mais adiante. Avaliação Econômica da empresa por meio do Fluxo de Caixa Descontado Para determinação do valor mínimo de venda da empresa buscou-se inicialmente a captação dos demonstrativos contábeis da empresa. Os dados disponíveis referem-se ao ano de 2009 e, tendo em vista algumas características próprias da empresa no que diz respeito principalmente a forma de financiamento do capital de terceiros que em sua grande maioria é feita não pelos sócios da mesma mas por grupos afins (familiares, e empresas de familiares) optou-se por reclassificar o balanço patrimonial transferindo os valores constantes no Passivo não circulante para o Patrimônio Líquido da empresa, entretanto esses valores serão considerados no Fluxo de Caixa da empresa haja vista que os empréstimos deverão ser honrados pelo eventual comprador da mesma. Após essa reclassificação apresenta-se figura 2 e 3 o Balanço Patrimonial da empresa e o Demonstrativo de Resultado do Exercício: ATIVO BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO Ativo Circulante ,77 Passivo Circulante ,18 Disponibilidades Fornecedores de material e ,42 serviço ,32 Direitos realizáveisl a curto prazo ,35 Obrigações Fiscais e Sociais ,40 Ativo não Circulante ,31 Outras contas ,02 Direitos realizáveis a longo prazo ,69 Passivo não Circulante - Imobilizado ,56 Patrimônio Líquido ,90 Depreciação Acumulada ( ,94) Capital Social ,77

9 Resultados Acumulados ( ,13) TOTAL DO ATIVO , ,08 Figura 2: Balanço Patrimonial Fonte: elaborada pelos autores (2010) DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Receita Operacioal Bruta ,51 (-) Deduções ( ,65 ) (=) Receita Operacional Líquida ,86 (-) Custo das Vendas ( ,47) (=) Lucro Operacional Bruto ,39 (-) Despesas Operacionais ( ,06) Administrativas ( ,69) Financeiras ( ,95) Tributárias (50.607,42) (+) Receitas Financeiras ,96 (=) Prejuízo Operacional Líquido ( ,71) (+) Resultado não Operacional (8.034,70) (=) Resultado do Exercício ( ,01) Figura 3: Demonstração do Resultado do Exercício Fonte: Elaborada pelos autores (2010) Em seguida buscou estimar as premissas para projeção do fluxo de caixa da empresa par aos próximos 10 anos. Como intuído de buscar-se uma avaliação mais bem fundamentada das variáveis de crescimento das receitas e custos da empresa para posterior projeção do fluxo de caixa foi realizada uma entrevista como gesto da empresa a fim de se definir as premissas para projeção do fluxo de caixa da empresa. As premissas adotadas par a elaboração do fluxo de caixa foram o volume e crescimento das vendas, a expansão do mercado de cosméticos no Brasil e no Mundo, as negociações em andamento para produção de cosméticos pelo sistema de licenciamento, a capacidade operacional da empresa, a necessidade de investimentos em máquinas e equipamentos nos próximos anos, a capacidade de inovação e de lançamento de novos produtos, a estrutura de custos da empresa e o cenário econômico brasileiro. Com base nessas premissas foi elaborado o Fluxo de caixa projetado par ao período de 2010 a 2019 da empresa conforme figura 4 e figura 5: Dados Receita Líquida (-) Custo das Vendas (=)Margem de contribuição (-) Despesas Operacionais (-) Depreciação (=) Lucro Operacional (-) IR e CS Lucro Líquido Operacioanal (+) Depreciação

10 (=) FC da empresa (-) Amortizações (-) Despesas Financeiras (=) FC dos proprietários Figura 4: Fluxo de Caixa Projetado Fonte: Elaborada pelos autores (2010) Dados Receita Líquida (-) Custo das Vendas (=)Margem de contribuição (-) Despesas Operacionais (-) Depreciação (=) Lucro Operacional (-) IR e CS Lucro Líquido Operacional (+) Depreciação (=) FC da empresa (-) Amortizações (-) Despesas Financeiras (=) FC dos proprietários Figura 5: Fluxo de Caixa Projetado Fonte: Elaborada pelos autores (2010) Depois de projetado o fluxo de caixa da empresa a próxima etapa foi a identificação de seu custo de capital (WACC). Foi utilizado como custo de capital de terceiros, taxa de juros de Longo Prazo (TJLP) tendo em vista devido à dificuldade de obtenção de dados confiáveis quanto às taxas de financiamento negociadas pela empresa. Foi definida a taxa de 10% ao ano como custo de capital de terceiros já deduzido o benefício fiscal do Imposto de Renda. O custo do Capital próprio foi obtido por meio do cálculo do CAPM e foi considerado como taxa livre de risco de 6%; o prêmio por risco de mercado em 6,4%, o risco país em 2% (ASSAF NETO; LIMA, 2009) e o beta do setor de 0,75. Com base nesses dados o Custo do Capital Próprio (K e ) foi de 13,25% conforme figura 6. Variáveis Taxa Livre de Risco (R F ) 12,46% Retorno da Carteira de Mercado (R M ) 13% Prêmio pelo risco de mercado (R M - R F ) 6,4% Beta 0,75 Remuneração pelo risco da empresa[! x (R M - R F )] 5,25% Custo de Oportnidade do capital próprio RF + [! x (RM - RF)] 11,25% Risco país " BR 2% Custo de Oportunidade do capital próprio R F + [! x (R M - R F) ] + " BR 13,25% Figura 6: Custo do capital próprio Fonte: Elaborada pelos autores (2010)

11 Através do cálculo da média ponderado do custo de capital chegou-se a um WACC de 11,95% a.a. sendo este utilizado como custo total de capital da empresa. De posse desses dados a etapa seguinte foi a calcular o valor mínimo de venda da empresa aplicando descontando os fluxos de caixa dos próximos 10 anos ao WACC foram determinados o valor presente dos fluxos futuros da empresa em R$ ,00. Este valor, deduzido do valor das obrigações da empresa para com terceiros, representado na figura 1 pelo seu passivo não circulante resulta no valor de venda da empresa em R$ ,00. Conclusões A avaliação de um empresa, principalmente com vias a determinação de seu preço de venda está sujeita a um grau maior ou menor de subjetividade haja vista as expectativas de compradores e vendedores em torno de um objetivo. Estabelecer um modelo ideal e perfeito para se avaliar um empresa é uma tarefa praticamente impossível, pois, ao se levar em conta o grau de subjetividade envolvida na operação, as perspectivas futuras de cada investidor em ralação ao negócio, suas expectativas em relação ao crescimento do mercado e os rumos da economia, são fatores incontroláveis e que estão sujeito ao um maior ou menor grau de acerto. Por mais bem quantificados que sejam essas premissas, elas são aproximações da realidade e baseadas em informações disponíveis aos agentes envolvidos e arbitrados pelos mesmos. Entretanto sem uma noção coerente do valor de uma empresa, pode-se incorrer no risco fatores alheios aos estritamente técnicos como por exemplo fatores emocionais envolvidos em uma transação de compra e venda que podem dar um valor ilusório da organização. Independente do grau de subjetividade envolvido no processo de avaliação do valor da empresa mediante o FCD, não há o que se contestar de que o valor de uma empresa depende de seu desempenho esperado no futuro, do que ela é capaz de produzir de valor, e não do custo de seus ativos. Os ativos são dimensionados pelos seus custos, com o único objetivo de serem confrontados com as receitas de vendas e conhecer o lucro, não revelando preocupação alguma em mensurar seu valor econômico de venda. A avaliação de através do Fluxo de Caixa descontado é o método que apresenta o maior rigor técnico conceitual, e está voltado para a apuração da riqueza absoluta do investimento, estando perfeita mente consistente com o objetivo da empresa de maximização de seu valor de mercado. A avaliação de uma empresa para a teoria das finanças volta-se ao seu valor intrínseco em função de seus benefícios econômico de caixa esperados, RO risco associado a estes resultados previstos e a taxa de retorno requerida pelos investidores. São esses parâmetros definidos a partir das expectativas dos investidores que determina o valor de uma empresa. (ASSAF NETO, 2008). Finalmente, deve enfatizar que este trabalho estudou e aplicou o modelo a um caso real, e com a utilização de apenas um método de avaliação de empresas. O próximo passo seria a utilização de outros modelos de avaliação de empresas para o mesmo caso e mesmas informações para uma análise e comparação dos modelos Referências: ABIPECH; Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos. II Caderno de Tendências 2010/2011. Disponível em: ABIPECH; Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos. Anuário Disponível em: ANDRADE, M. M. de. Introdução a metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 7ª. ed. São Paulo: Atlas, 2005.

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