A Política Industrial para o Setor de Software Propostas da Assespro. a) Introdução

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1 A Política Industrial para o Setor de Software Propostas da Assespro a) Introdução O software vem demonstrando ser, ao longo dos últimos anos, um dos componentes mais significativos da pauta de exportação de países desenvolvidos e em desenvolvimento. O Software se insere no item de licenciamento de ativos intangíveis, onde não há a movimentação de bens e produtos, mas tão somente de direitos de uso e patentes. É o motor da chamada Nova Economia, sendo o Estados Unidos berço desta industria, chegando em determinadas épocas a exportar mais direitos e patentes do que mercadorias. Para se tornar um player deste mercado os países produtores de software criaram políticas distintas, onde podemos destacar alem do próprio modelo Americano, também os modelos Alemão e Indiano (a descrição resumida de cada um destes modelos encontra-se no Anexo A). Outros países procuraram criar algumas variantes, como a Irlanda, que se tornou o pólo de edição de software, utilizando um viés semelhante ao modelo indiano; bem como Israel, referencia internacional de software para variados setores. Estes dois países, ou mesmo a Índia, não possuem um mercado interno suficiente para, por si próprios, justificar a sustentação de uma indústria tão especializada. Na realidade, exceto pelo caso Americano, todos os demais países atualmente em destaque no cenário internacional de software só conseguiram alcançar tal condição com o apoio maciço de seus governos. Na maioria dos casos, não foram estabelecidos limites ou escolhida uma tecnologia específica, nem mesmo áreas de atuação ou foco de negócios. Normalmente tem-se observado ações de governo que alinhem a vocação de seus empreendedores e características locais com um plano de médio e longo prazo em cima de uma visão de mercado e janelas de oportunidade. Esta pequena introdução visa sugerir que o Brasil escolha o melhor modelo para sua indústria de software, ouvindo os representantes das inúmeras empresas de software que já atuam no país, criando aqui empregos e tecnologia genuinamente brasileira. Devem ser consideradas ainda as seguintes premissas: a grandeza do nosso mercado, a qualificação dos profissionais que aqui se formam e a imensa variedade de oportunidades que estamos expostos devido a diversidade do nosso parque industrial e de agronegócios. b) O modelo brasileiro Falar num modelo brasileiro sem citar o poder de compra do governo é persistir num erro já observado ao longo da última década. O governo é de longe o maior comprador de software do país, além do que, qualquer empresa que queira participar do mercado mundial (ai incluso o mercado brasileiro) deverá ser capaz de competir dentro do nosso próprio País e aqui provar o seu valor. A capacitação da indústria de software e serviços é uma soma de parcelas que vai do conhecimento técnico à prática da solução desenvolvida. Prática significa utilização extensiva pelo mercado. A força do governo representada por suas autarquias, empresas controladas e participações acionárias em empresas privadas possibilitariam um incremento substancial da indústria nacional. Seria uma variação do modelo alemão, onde o mercado comprador seria financiado pelo estado já que o próprio estado representa a maior parte do mercado, independente da ação de um banco federal como agente provedor. Não fosse isto verdade, não teriam sido criadas representações brasileiras dos grandes players internacionais, tais como Microsoft, Oracle e SAP, coisa que não se verifica, por exemplo, no mercado Indiano. Talvez seja o próprio governo o maior responsável pelo déficit de quase um bilhão de dólares de nossa balança comercial neste segmento de mercado. Poderia direcionar melhor seus investimentos?

2 Em 1992 iniciou-se o declínio da maior empresa nacional de software à época, a carioca Convergente. A principal razão foi que, com a chegada do Windows, a Caixa Econômica Federal, um dos maiores usuários do Carta Certa, optou por descontinuar o seu uso e substitui-lo pelo Word 2. O orçamento à época remontava a cerca de meio milhão de dólares. A Convergente tentou de todas as formas sensibilizar a Caixa para que apoiasse a sua versão Windows, que ficaria pronta em no máximo 4 meses, em troca de um aporte financeiro de menor monta. A Convergente fez o seu papel e lançou o Carta Certa for Windows, a Caixa não. O resultado: a Caixa não tem mais Word 2.0 e o Brasil não tem mais a Convergente. Mais recentemente ocorreu caso semelhante com o Banco do Brasil, que preferiu licenciar, para seus correntistas, um software criado no exterior ao invés de privilegiar um dos inúmeros softwares de gestão pessoal de finanças disponível no mercado brasileiro e aqui desenvolvidos (e por que não todos estes softwares, definindo um padrão para troca de informações que pudesse ser adotado por mais de um produtor de software?). Que tal lembrarmos da decisão da Petrobrás em implantar o SAP num projeto que já consumiu mais de US$ 250 milhões? A justificativa na época foi de que este software é utilizado pela maioria das grandes empresas de petróleo do mundo. Fica aqui uma pergunta: A SAP já nasceu grande e com todos estes clientes? Vamos então lembrar de um caso de sucesso: a declaração do IR pela Internet. É sem dúvida um exemplo de software bem feito, utilizado por milhões de pessoas, e com inegável potencial de exportação. Porque não terá sido ainda comercializado no exterior? Talvez a resposta esteja no fato do mesmo ter sido produzido pela própria Receita Federal/Serpro, que não tem recursos ou interesse em comercializa-lo de forma adequada. Na verdade, do ponto de vista de industria brasileira de software, esta e outras iniciativas de desenvolvimento de software por parte do governo são todas um grande fracasso, já que não permitiram que nenhuma empresa privada pudesse alavancar tão valiosa experiência para propagandear e ajudar a consolidar a imagem do Brasil no exterior como produtor de tecnologia. Não aceitamos também o discurso de que todos estes foram exemplos relacionados com Governos passados. Já houveram inúmeras licitações para contratação de software no atual governo, todas elas repetindo erros e vícios que insistentemente procuramos combater. Casos recentes são editais publicados pelo INCa, Correios e pelo próprio SERPRO. Por outro lado, embora as ações governamentais de fomento ou apoio para o setor de software tenham sido muito poucas, não podemos deixar de citar o programa Softex, criado em 1993, e que não seguiu nenhuma das vertentes que os modelos de sucesso apontavam. Ao contrário, desconsiderou o poder de compra do estado, seja como um agente sponsor ou como financiador do mercado, e se apoiou na premissa de que o sucesso viria através da capacitação dos profissionais, das empresas e universidades. E mais, exigiu contra-partida na mesma proporção dos participantes do programa. O resultado foi muito pequeno, desestimulante. Quando se tentou criar uma indústria de capital de risco, tendo o BNDES como um de seus principais pilares, o modelo esbarrou nas limitações do próprio banco, apesar do esforço louvável feito para superar as barreiras encontradas. O tempo para aprovação de um projeto, os limites estabelecidos para o investimento e mesmo o custo embutido no modelo, diferente do capital de risco tradicional, não favoreceram a expansão da indústria nos níveis desejados/imaginados. c) Poder de Compra do Governo A aquisição de software e serviços de informática é uma ação contínua, até porque o software pode

3 ser comparado ao retrato do negócio e do ambiente no qual este se insere. Nem o ambiente nem o negócio são entes estáticos, exigindo que o software esteja constantemente se adaptando as variações impostas pelas demandas do mercado, governo, etc. O governo pode e deve usar seu poder de compra para apoiar o setor, o que traria ainda as seguintes vantagens: o financiamento da indústria de software e serviços com dinheiro que seria gasto de qualquer maneira na contratação de software para a operacionalização do próprio governo; o desenvolvimento de soluções brasileiras para problemas brasileiros (posteriormente podendo ser aplicado internacionalmente); geração de competência, credibilidade, imagem e mercado, comprovando que a indústria de software brasileira funciona; Baixo risco, já que na maioria das contratações de multinacionais, quem executa mesmo o serviço são pequenas empresas de software brasileiras subcontratadas pelos vencedores das licitações. Nossa proposta para uma política efetiva de crescimento da indústria inclui os seguintes tópicos: 1. O governo através de todas as autarquias e empresas que lhe fazem parte deveria estabelecer uma regra específica para compra de software nacional e contratação de desenvolvimento específico dentro das seguintes condições: Compra de Software: se o software nacional atender a pelo menos 50% das necessidades requeridas, a prioridade seria pela aquisição do produto nacional. O governo poderia, nestes casos, contratar o desenvolvimento de funções adicionais do software, funcionando como sponsor do complemento do produto. Empresas e governo ganhariam já que o software ficaria cada vez mais completo, aumentando sua competitividade no mercado internacional. Compra de Serviços: se a empresa brasileira apresentar comprovação por experiência adquirida em projetos similares desenvolvidos para outras empresas, mesmo que de pequeno/médio porte, com 50% de similaridade das necessidades requeridas, a prioridade seria o desenvolvimento com empresa nacional. O governo estaria fortalecendo o conhecimento desta empresa e criando especialistas em diferentes ramos de negócio. 2. Em outra regra, o governo poderia estabecer em casos especiais um status de software ou serviço de interesse nacional. Este conceito permitiria a contratação da solução sem que as empresas possuissem previamente experiência comprovada no assunto. Para permitir que a empresa selecionada seja de fato a mais adequada seria requerido que as empresas participantes desenvolvessem um protótipo a um custo subsidiado estabelecido pelo adquirente e que deste protótipo fosse escolhida a empresa mais adequada (possivelmente se contratando até mesmo duas ou três empresas para fazer o mesmo projeto em paralelo, diminuindo riscos e aumentando a capacidade técnica destas empresas). 3. Deveria ser abolida de qualquer licitação limitações que dizem respeito ao porte da companhia, inclusive qualquer pontuação que venha a privilegiar quem apresenta maior capital. Durante um período de tempo, poderia ser estimulada a criação de consórcios de pequenas empresas. Atualmente entregamos diversos projetos que poderiam ser feitos por empresas brasileiras para companhias estrangeiras apenas porque elas detém capital elevado. Estas mesmas empresas depois subcontratam empresas pequenas, ficam com a imagem da competência, com a tecnologia desenvolvida e com a maior fatia dos recursos. Com estas limitações se extinguiria naturalmente as distorções que a falta de modelo hoje permite, tais como: Contratação, com dispensa de licitação, de Fundações e Institutos de Pesquisa para executar projetos que poderiam ser perfeitamente executados por empresas de software estabelecidas no país;

4 Contratação do tipo barriga de aluguel, onde a empresa contratada não tem nenhuma responsabilidade em termos da qualidade do software produzido ou prazo de entrega, limitando-se apenas a alocar técnicos que terão suas atividades administradas pelo contratante; Elaboração de licitações mesclando hardware, software, logística e pessoal de tal forma que apenas grandes multinacionais sejam capazes de comprovar experiência em projetos semelhantes e bancar o risco associado, o que nem sempre acaba sendo verdade; Contratação com exigência de qualificação incompatível com o objeto sendo contratado, e em muitos casos, exigindo certificação de qualidade para as quais o contratante não tem nem mesmo condições de verificar ou de operar segundo os processos/metodologias por ele mesmo definidos d) Exportação Qualquer política que diga respeito ao fomento da indústria de software e serviços já é por definição um fomento à exportação. O empreendedor de software brasileiro está antenado para a evolução desta indústria no mundo, viajando para participar de feiras e eventos no exterior sempre que possível. Atualmente, com a globalização, não há como dissociar os mercados interno e externo. Criadas as condições propícias, naturalmente iremos buscar oportunidades no exterior. Não nos peçam, contudo, para enfrentar gigantes multinacionais que são subsidiados pelos governos de suas matrizes das mais diversas maneiras (desde isenção completa de impostos até verbas a fundo perdido para iniciativas de exportação) diretamente na casa deles. Nossa taxa de cambio torna extremamente alto qualquer iniciativa no exterior, sem o sustento proveniente do mercado interno. e) Legislação A legislação tributária afeta profundamente o setor de software. Isto porque software é considerado serviço, por falta absoluta de outra classificação. Com pequeníssimas exceções as mesmas decisões que se aplicam, por exemplo, a empresas de limpeza ou de segurança são atribuídas a nossa indústria. As decisões recentes aumentaram enormemente os encargos tributários das empresas de software e anteciparam impostos, sem qualquer possibilidade de recuperação destes custos. A indústria de software exige constante capacitação, sendo totalmente baseada em mão de obra qualificada. O tempo médio de seus projetos é contado em meses e até em anos, sendo portanto de longo prazo. Por outro lado, não requer investimentos em bens imóveis (podendo ser executados em qualquer lugar), mas envolve riscos e responsabilidades desde a concepção da solução até a sua implementação. Finalmente, a industria de software é acima de tudo global, sem fronteiras, portanto competindo com o mundo. Nossa proposta é ajustar a legislação tributária, atentando para as seguintes características específicas da nossa indústria: 1. Reduzir o percentual correspondente a alíquota de projeção de lucro para o setor quando optante pelo lucro presumido para 12% (atualmente 32% do faturamento). Esta nova alíquota está muito mais próxima da realidade do nosso mercado. Esta distorção faz com que empresas pequenas optem pelo regime de lucro real e aumentem significativamente o seu custo de administração, além de caírem no regime de impostos sem cumulatividade, de maior alíquota, sem terem nada a compensar. 2. Permitir a subcontratação de empresas de software por outras empresas. Esta é uma prática comum no mundo inteiro. A razão disto é que é comum profissionais extremamente bem qualificados em determinada tecnologia de software constituir pequenas empresas e ofertar serviços de consultoria e componentização para outras empresas de software, que usam o conhecimento destas pessoas e agregam o seu valor. O trabalho em cadeia possibilita mais qualidade, menor tempo e portanto menor custo final.

5 f) Outras ações de fomento Elencamos as principais ações que ajudariam a alavancar a indústria mais rapidamente: Criação de um Comitê do Software Nacional formado pelas entidades mais representativas do segmento: Assespro, Fenainfo e Softex. Este comitê seria o interlocutor do governo com a indústria, acompanhando a execução das políticas e ajudando no seu aperfeiçoamento. Criação, reativação ou fortalecimento de fóruns permanentes de debate sobre os desdobramentos da implantação da política de informação e informática, onde estejam presentes não apenas representantes dos governos, mas também representantes da iniciativa privada do setor de software, com vistas à troca de informações e experiências; Melhoria do modelo das linhas de financiamento para o desenvolvimento de software, para torná-lo mais condizente com as necessidades da indústria; Mudanças na legislação societária para permitir a participação de companhias de tecnologia em uma bolsa semelhante à Nasdaq; Estabelecer, por um processo aberto e participativo, padrões de representação da informação, abrangendo vocabulários, conteúdos e formatos de mensagens, de maneira a permitir o intercâmbio de dados entre as instituições, a interoperabilidade entre os sistemas e a correta interpretação das informações. Lembrando ainda que a adoção de qualquer padrão deve ser precedida do tempo necessário para que todos aqueles que serão afetados possam se preparar para a mudança; Estimular, através de editais de fomento, a produção científico-tecnológica relativa às diretrizes da Política de Software, fomentando não apenas a integração empresa-universidade, mas também a integração entre grupos de pesquisa de diferentes instituições de pesquisa. Criação de estímulos ou vantagens para que governos e empresas em geral possam investir em sua própria informatização. Por exemplo, permitir abater despesas com contratação de software do imposto de renda, ou definir alíquotas menores para informações prestadas eletronicamente justificado por menores custos dos governos para processar e cruzar tais informações ao mesmo tempo em que tem facilitada a verificação dos valores sendo recolhidos. ANEXO A Modelos de Políticas para o Setor de Software O modelo americano Este modelo pressupõe a existência de um sponsor, ou seja, um patrocinador para o desenvolvimento do software e serviços de tecnologia. Nos inícios dos tempos os maiores patrocinadores da indústria foram o governo americano, através de empresas públicas e forças armadas, e empresas de porte muito grande. Com o sucesso do modelo ( e taxas de retorno amplamente favoráveis) o modelo foi sendo aperfeiçoado chegando ao que conhecemos hoje como investimento em capital de risco e participação na bolsa de valores de empresas de tecnologia. As empresas americanas se financiam destas duas formas, tendo sido reduzido o papel do sponsor público. O modelo alemão Este modelo é adotado desde a época dos equipamentos de grande porte e se baseia no apoio do estado para financiar o comprador do software ou dos serviços, estimulando o mercado ao invés de apoiar diretamente o desenvolvedor. Não importa se o comprador está na Alemanha ou em qualquer outro lugar do mundo o financiamento é altamente facilitado e diluído. O conceito por trás deste modelo é viabilizar as empresas que conseguem provar que o seu produto ou serviço tem mercado. A grande dificuldade nestes casos é que o produto tem que primeiro existir para depois receber o aporte. O modelo indiano Este modelo privilegia a criação de um contingente de profissionais altamente especializados formando um centro de excelência para o desenvolvimento de software. Neste caso o modelo privilegia a competência para desenvolver tecnologia e não o produto final. O governo tem participação fundamental no modelo através de forte política de isenção fiscal, promoções do

6 conceito e facilidades para a capacitação dos profissionais no exterior. O resultado é a imagem de excelência a custo baixo. A indústria não é reconhecida pelo produto final mas pela competência no desenvolvimento. Ernesto Haberkorn Presidente Assespro Nacional Aprovado em Reunião de Diretoria de 12 de março de Premissas Fundamentais para a Política Nacional de Software e Tecnologia da Informação Setor de Tecnologia da Informação O setor de Tecnologia da Informação é um dos que mais se desenvolve no Brasil, a exemplo do que vem ocorrendo em muitos mercados internacionais. O Brasil é o 7o mercado de software no mundo, crescendo, desde 1995, a uma taxa média anual de 11%, a maior do setor de Tecnologia da Informação (TI), 3 vezes maior do que a de hardware e cerca de 5 vezes maior do que a taxa de crescimento do PIB. No período entre 1991 e 2001, a participação do segmento de software como percentual do PIB mais do que triplicou, passando de 0,27% para 0,71% (dados levantados na pesquisa "A Indústria de Software no Brasil 2002, Fortalecendo a Economia do Conhecimento Capítulo Brasil do Projeto da pesquisa internacional do SOFTEX/MIT"). Não obstante este crescimento, o setor não recebeu, até o momento, por parte dos governos, a atenção necessária para que se consolide como fonte de riquezas. Cabe ressaltar que é igualmente crescente o déficit do setor de software na balança comercial brasileira. Este déficit está atualmente na casa de US$ 1 bilhão, resultante da remessa de royalties por empresas multinacionais que licenciam no mercado interno seus produtos e soluções. As empresas brasileiras de base tecnológica enfrentam um desafio diário para fazer frente aos gigantes do setor, competindo num mercado globalizado onde muitos destes gigantes contam não apenas com o próprio poder de fogo, mas também com apoio efetivo dos governos de seus países de origem, ajudando-os a conquistar fatias significativas do mercado mundial. O governo brasileiro não deve e nem pode deixar passar a oportunidade de contribuir para que as empresas aqui instaladas possam expandir suas operações, criando riqueza não apenas no mercado interno, mas também que se fortaleçam a ponto de competirem no mercado internacional, no médio prazo, revertendo o déficit do setor de software em nossa balança comercial. No intuito de contribuir para o desenvolvimento de um programa específico que envolva poder público, setor privado, academia e sociedade, seguem algumas sugestões de apoio e estímulo para o setor de software brasileiro, antídotos aos entraves ao seu crescimento. Marco Regulatório Fundamental O maior entrave ao crescimento desse especialíssimo segmento da economia é, sem dúvida, a insegurança jurídica em que o setor está mergulhado pela falta absoluta de marcos regulatórios que permitam tratamento distinto e benéfico para uma atividade de real e evidente singularidade. Inúmeras sentenças judiciais nos tribunais superiores fazem acreditar que ora o software está sujeito a certo enquadramento tributário, ora em outro, ora o ente tributante é o estado, ora o município,

7 assim como a união. Empresa de software não é, a rigor, enquadrável no Simples, mas se é contribuinte do ICMS passa a ser enquadrável. O software é propriedade intelectual protegível, sujeitando-se aos ditames do Direito do Autor, de aplicação própria e indiscutível às obras de arte e literárias, onde a originalidade é quesito fundamental e reprodução controlada. Software é produto, é serviço, é mercadoria. Cada dia, na visão de um ou outro legislador, julgador e até mesmo dos agentes executivos de estado, ele merece tradução e conceituação distintas. E, quase sempre, fica-se com o pior resultado de cada interpretação e enquadramento. Paga-se o preço do enquadramento genérico, que juridicamente contempla mais obrigações que benesses, passando ao largo dos tratamentos específicos, em geral legislados para firmar benefícios. Isto tudo porque software é software! É produto da industrialização, é mercadoria sujeita às dificuldades da distribuição e é serviço enquanto encerra em si a criação intelectual, dinâmica, mutante e evolutiva! Software é software e por isso requer regulação específica que lhe defina a natureza jurídica intrínseca e de suas operações no mercado. Ou seja, é imprescindível a elaboração imediata de uma verdadeira Lei do Software e não o triste arremedo da 7646 em vigência, que nada inovou e amplificou distorções, que é a É preciso uma Lei de verdade, que se ocupe em salvaguardar a independência tecnológica do país, a liberdade dos usuários, o respeito aos seus direitos de consumidor, a garantia de competição justa e equilibrada no mercado, que trate de padrões de intercomunicação e de interoperabilidade sobre bases de dados, textos, imagens, sinais decodificados, longe de padrões proprietários que impõe os danos do crime de exploração por monopólio sobre toda a sociedade brasileira. É preciso uma Lei do Software que permita ser complementada por outros atos regulatórios específicos como: Direito da Propriedade Intelectual do Software, que regule a forma e os meios de proteção efetiva dos direitos sobre aquele bem da intelectualidade; Regime Tributário Específico, que dirima dúvidas, encerre aventuras judiciais, elimine a insegurança e permita, no mínimo, o enquadramento no sistema Simplificado de um segmento caracterizado por quase 98% de micro e pequenas empresas; que ao menos permita a desoneração do trabalho, insumo fundamental para os produtores de software; Regulamentação da Profissão, justa e necessária nos seus limites de controle ético da responsabilidade técnica, sem cartórios nem aparelhos políticos e que sirva como instrumento balisador do ensino universitário, forçando-o a suprir a carência de mão de obra qualificada, outra triste evidência desse mercado; Política Industrial efetiva, que contemple a proteção dessa indústria ímpar e fundamental para o desenvolvimento de toda a sociedade brasileira, que inove, audaciosamente, nos mecanismos de financiamento, que estabeleça barreiras protecionistas transparentes e equivalentes às existentes nos países desenvolvidos (para outros segmentos econômicos, principalmente), que estimule a exportação (de software que contém elevado valor agregado e não de serviços de outsourcing offshore, de baixíssimo valor agregado e nada estratégicos para o desenvolvimento do país), que regule o poder de compra do Estado, orientando-o nos limites do interesse público, pois isto inclui nossas empresas brasileiras e nossos softwares nativos!

8 Especificamente ainda gostaríamos de destacar: Compras públicas Dentre os diferentes instrumentos disponíveis para estimular o setor de software, o poder de compra do governo talvez seja o mais poderoso deles (principalmente no Brasil onde o setor governamental é responsável por mais de 50% de todas as compras do setor). Possivelmente é também o que dispense a criação de um programa específico, uma vez que as necessidades de informatização são constantes e precisam ser atendidas. Priorizar os investimentos de recursos públicos na aquisição de bens e serviços ofertados por empresas nacionais é uma das melhores ações para propiciar o desenvolvimento do setor. Ainda que para algumas demandas possam ser encontrados softwares internacionais com um maior número de funcionalidades, muitas vezes a diferença de custo em relação ao sistema nacional é maior do que o investimento necessário para adicionar tais funcionalidades ao produto brasileiro. Além disto, muitas destas funcionalidades adicionais presentes em softwares estrangeiros são desnecessárias ou incompatíveis com a realidade brasileira. A contratação de empresas brasileiras permitirá que o lucro gerado em cada projeto seja reinvestido (ao invés de ser remetido ao exterior como royalties), contribuindo também para a melhor qualificação dos softwares nacionais, e em última análise, criando condições de fato para que as empresas se fortaleçam e cresçam no mercado interno tendo condições de buscar oportunidades no mercado externo. O objetivo não é criar uma reserva de mercado para o software brasileiro, até porque é importante que o Brasil mantenha um intercâmbio constante de tecnologias que possam promover o desenvolvimento do país, mas garantir a competitividade e qualificação do software nacional. Como sugestões de ações que se alinham com a estratégia do governo de utilizar seu poder de compra para fomentar o setor de software, destacam-se: Criar mecanismos na linha do "Buy-American-Act" (ou colocar em prática mecanismos que eventualmente já existam), onde software e serviços produzidos por empresas brasileiras pudessem contar com alguma vantagem na disputa quando em licitações públicas; Terceirizar projetos de TI ao invés de simplesmente contratar de mão-de-obra especializada, preferencialmente contratando inicialmente a elaboração do projeto, definindo objetivos a serem alcançados e especificações técnicas e somente depois licitar o desenvolvimento do software com base no que foi definido; Contratar separadamente software e serviços (em oposição a fazer concorrências prevendo que o vencedor deverá fornecer hardware, mobiliário, adequação de instalações físicas, treinamento, suporte, logística, etc), sempre que possível com lotes distribuídos geograficamente (em oposição à exigência de que o serviço seja prestado em todo o Brasil por um único fornecedor); Permitir e até mesmo estimular a formação de consórcios de empresas de pequeno e médio porte para fazer frente aos projetos de TI, definindo critérios específicos de participação que promovam este modelo de negócio; Evitar critérios meramente direcionadores em licitações, solicitando nível de performance ou funcionalidades muito acima do que o projeto exige, apenas para restringir as opções de software ou de empresas que possam atender tais critérios; Reconhecer a experiência da empresa em projetos já concluídos, valorizando o conhecimento adquirido nos mesmos, em igualdade de condições com titulação acadêmica (muitas vezes irrelevante em projetos que não envolvem pesquisa ou inovação) ou com certificações criadas por fabricantes do setor (visando apenas seus produtos); Exigir certificações de qualidade compatíveis com as reais necessidades do projeto, vetando a

9 exigência de certificações internacionais; Contratação de Fundações e Universidades apenas em projetos de cunho realmente inovador (lei de inovação) e nestes casos vincular à participação de empresas privadas no projeto que possam viabilizar a idéia com reais ganhos para a sociedade; Orientar Ministérios, Secretarias, Autarquias e demais órgãos ou empresas estatais para manter equipe interna de TI em nível gerencial (domínio das regras de negócio), evitando ao máximo desenvolver internamente projetos que possam ser atendidos por soluções de mercado; Definir padrões e métodos a serem seguidos pelo governo, divulgando para as empresas tais regras, com tempo para que estas se capacitem para fornecer software e serviços nestes termos (e para o próprio pessoal de governo se capacitar a acompanhar projetos usando estes padrões e métodos); Criar manual de orientação sobre elaboração de concorrências para projetos de TI, com sugestões e modelos pré-definidos; Criar capítulo próprio na lei 8666/93 para licitação de bens e serviços de informática. O Poder Regulador do Estado e de suas Agências O poder de compra do estado pode perfeitamente ser melhor aproveitado para fomento das empresas brasileiras de base tecnológica. Mas certamente não é a única coisa que pode ser regulada em favor destas empresas. Seria conveniente que se estimulasse a contratação de serviços de desenvolvimento de software fornecidos por empresas brasileiras, podendo estes serem contabilizados para efeito de nível de nacionalização dos grupos multinacionais que atuem ou pretendam atuar no país. Sabe-se, também, que o governo pode estimular significativamente o mercado ao estabelecer padrões para transferência de dados entre os diferentes agentes, criando oportunidades para que empresas brasileiras de software criem soluções compatíveis com os padrões estabelecidos. Ao resolver criar internamente um único software e tornando seu uso obrigatório, é até possível que se consiga resolver o problema original, mas perde-se a oportunidade de estimular a economia e a geração de riquezas. Um exemplo, bastante conhecido, é o programa para declaração do imposto de renda. Como não é atribuição da Receita Federal vender software, é possível que esta solução não seja exportada para outros países. A Receita poderia ter definido um formato padrão para envio destas informações e, mesmo oferecendo gratuitamente um software "oficial", teria sido possível para outras empresas desenvolverem softwares mais sofisticados para declaração de rendimentos e tentado a sorte no mercado brasileiro e internacional. Muitos problemas poderiam também ter sido solucionados através da iniciativa privada, como versões multiplataforma e multiusuário. Outros casos semelhantes estão acontecendo em diferentes esferas de governo, não sendo descabido pensar que no futuro uma empresa qualquer terá que ter inúmeros softwares oficiais instalados para poder cumprir com suas obrigações fiscais. Ainda que o governo possa disponibilizar um software de forma gratuita (preferencialmente desenvolvido sob medida para o governo por empresa brasileira), salienta-se apenas a necessidade de não inviabilizar a criação de outros softwares equivalentes, criando novas oportunidades para o mercado de software brasileiro. O poder regulador do estado deve atentar também para o fato de que as leis que tratam da propriedade intelectual no país precisam ser revistas em conjunto com a sociedade, para que melhor contemplem as oportunidades de contratação de empresas brasileiras para prestação de serviços. Natureza jurídica e enquadramento tributário

10 O desenvolvimento de um setor produtivo, para que possa atrair investimentos, gerar empregos e renda depende de regras claras. Dessa forma impõe-se a necessidade de que exista uma legislação própria que possibilite objetivamente: Definir a Natureza jurídica Definir os Tributos Incidentes Permitir que empresas de software utilizem o SIMPLES Desonerar a carga tributária no repasse de pagamentos feitos a consórcios Desonerar a carga tributária na contratação de mão de obra, base da atividade Regular a contratação de pessoa jurídica em atividade fim, já que o setor demanda este tipo de arranjo atualmente proibido pela legislação trabalhista (súmula 331 do TST) Igualar a carga tributária da empresa privada em comparação com fundações, OSCIPS ou cooperativas que atuam no setor de forma desigual Definir urgentemente regras específicas para a contratação de serviços terceirizados e de trabalho temporário, práticas altamente empregadas tanto na esfera governamental quanto pelas empresas privadas tendo em vista o impedimento prático de uma mesma empresa concentrar várias especializações tecnológicas Política de Financiamento Em geral, as linhas de financiamento existentes não atendem às necessidades da grande maioria das empresas de TI desenvolvedoras de software. O bem produzido, conhecimento/inteligência, é intangível, não servindo como garantia junto aos organismos financiadores. Para que a atividade de desenvolvimento de software seja competitiva é imprescindível: aperfeiçoamento constante nas novas tecnologias de mercado equipamentos de última geração investimentos em formação/qualificação de mão de obra na atividade específica da empresa acompanhamento de tendências no mercado nacional e internacional Diante do exposto faz-se necessário viabilizar linhas de crédito que permitam o investimento em: atualização da base de equipamentos instalada capacitação de recursos humanos projetos de pesquisa desenvolvimento de novas soluções/serviços/produtos/metodologias Investir no desenvolvimento de soluções tem como objetivo a informatização de outras cadeias produtivas para que alcancem um grau maior de excelência, assim, os investimentos efetuados em TI, notadamente na produção de software, influenciam diretamente todos os outros segmento da economia, promovendo o aumento da produtividade, qualificação e competitividade. A informatização de processos, infelizmente, ainda não é prioridade no Brasil, principalmente entre as empresas de pequeno e médio porte que ao terem que escolher onde investir, optam por fazê-lo em atividades fins da empresa, adquirindo bens de produção, como equipamentos, ou estoques. Para que o Brasil possa desenvolver-se em todos os setores, a tecnologia da informação não pode ser um privilégio de poucos, ao contrário, com urgência, é preciso trabalhar todos os segmentos da economia para difundir o conceito de que a correta gestão da informação é pré-requisito para uma administração eficiente e eficaz. O empresário brasileiro precisa ter ao seu dispor linhas de financiamento exclusivas para este fim, que deverão prever, além da aquisição de hardware e software, recursos para capacitação da equipe, desde o nível operacional até o nível gerencial, para que o investimento efetuado tenha um retorno

11 seguro na forma de maior rentabilidade da empresa. Contrapartida das Multinacionais de TI Seguramente um dos fatores que compromete a expansão e consolidação das empresas nacionais é a atuação dos grandes grupos multinacionais que encontram aqui um mercado consumidor ao mesmo tempo carente e suscetível ao seu poder de convencimento. Valendo-se de privilegiada condição financeira, as grandes multinacionais investem pesado em marketing, pesquisas de mercado e lobbies junto ao poder público. Chegam até mesmo a prestar serviços de consultoria a custo zero, aproveitando a oportunidade para influenciar os futuros compradores a especificar editais que só conseguem ser plenamente atendidos pelas soluções que elas próprias oferecem. Proibir a livre competição no mercado interno não é possível nem desejável, mas é imprescindível que se regule a atuação das empresas estrangeiras reduzindo as vantagens que elas hoje têm sobre as empresas nacionais, sendo, muitas vezes, beneficiadas pela falta de regulamentação específica nesse mercado. É plenamente justificável que todos os investimentos em software feitos no país, em especial os efetuados pelo poder público, com recursos da sociedade, contratados junto a empresas multinacionais, tenham, como contrapartida, com o objetivo de contribuir para a diminuição da nossa dependência tecnológica, fomentar o desenvolvimento tecnológico das empresas brasileiras, assumindo o compromisso, entre outros de transferência de tecnologia. A exemplo de outros segmentos, deveria ser gerada uma contrapartida financeira direcionada para um fundo de desenvolvimento do software nacional, mas que diferentemente dos fundos atuais, fosse regida por legislação específica e estritamente vinculada à produção de bens e serviços de informática. Utilização dos fundos setoriais para apoio à pesquisa e desenvolvimento A sociedade brasileira, empresas e cidadãos, através das mais variadas formas de arrecadação, contribuem anualmente com uma soma expressiva de recursos que passam a constituir os fundos setoriais. Atualmente, a liberação destes recursos requer um profundo conhecimento de seus mecanismos, tornando-se morosa, burocrática e inacessível à grande maioria do empresariado ou mesmo às pequenas instituições acadêmicas comunitárias que poderiam privilegiar arranjos produtivos locais. O financiamento de projetos de pesquisa e desenvolvimento tem seu modelo centrado em direcionar as verbas públicas para as universidades, fundações e instituições de ensino, entre outras entidades do gênero. No entanto este modelo que vem sendo utilizado vem apresentando resultados que precisam ser urgentemente reavaliados. É notório o fato do Brasil ser um dos maiores produtores de conhecimento do mundo, mas igualmente importante é verificar que esta produção não está se traduzindo em resultados consistentes para a sociedade brasileira, ou seja, a transformação deste conhecimento em bens que beneficiem o desenvolvimento do país é irrisória. Somente com um investimento focado do Governo, será possível ao Brasil competir com outras nações que implementam fortes programas no setor de tecnologia visando a transformação do conhecimento produzido no meio acadêmico ou científico para a economia, criando emprego e renda, a exemplo da Coréia que em 1980 registrava anualmente 9 patentes e em 2000 registrou Neste mesmo período o Brasil passou de 24 patentes para 113. Este resultado vem decaindo,

12 sendo que em 2002, o Brasil ocupou o 28º lugar no Ranking de patentes outorgadas pelo Uspto (EUA), com meio milésimo do total das patentes. Este desempenho vem decaindo ano a ano, passando de 110 registros em 2001 para 96 em Taiwan manteve o 4º lugar com patentes, ficando atrás somente de Estados Unidos, Japão e Alemanha. Os fundos setoriais são constituídos com recursos de empresas privadas, sendo justo que possam ser desenvolvidos alguns critérios que proporcionem o retorno de parte desta arrecadação em programas específicos onde interajam, obrigatoriamente, instituições de ensino e iniciativa privada com o objetivo de colocar à disposição da sociedade um produto/serviço. Uma iniciativa válida seria proporcionar uma maior interação entre as entidades empresariais, representantes dos interesses da sociedade organizada, viabilizando a participação efetiva das mesmas nos conselhos gestores destes fundos e nos grupos de trabalhos organizados para elaboração de editais, avaliação e seleção das propostas de trabalho apresentadas. O atual modelo organizacional, ainda que tente inserir a iniciativa privada em alguns projetos na área de informática, ainda o faz de maneira precária, quase que subordinando os interesses da empresa à comercialização do bem ou serviço que eventualmente resultem do trabalho desenvolvido. É preciso criar mecanismos que tornem públicos e facilmente acessíveis os resultados dos trabalhos de Pesquisa e Desenvolvimento efetuados com o dinheiro público, permitindo que a sociedade acompanhe cada projeto efetuado, verificando verbas concedidas, profissionais envolvidos, recursos utilizados e metodologias aplicadas. Não é mais viável conviver com projetos superdimensionados e que não atinjam os objetivos previstos, gerando desperdício e inviabilizando investimentos em outras possibilidades. Necessita-se de uma política pública e agressiva neste setor, permitindo que os recursos arrecadados, aliados à capacidade de pesquisa de nossas universidades e a força produtiva de nossas empresas, produzam resultados concretos, traduzindo-se em produção de bens e serviços e conseqüentemente em geração de emprego e renda e diminuição das desigualdades sociais. Qualidade Nacional A qualidade dos softwares desenvolvidos no Brasil é tecnicamente comparável à dos melhores softwares produzidos no mundo. Apesar deste fato indiscutível, a indústria brasileira de software tem encontrado dificuldade em ganhar escala e fazer frente aos pesados investimentos necessários para a criação de marcas fortes, enfrentando a propaganda dos grandes grupos internacionais. Em muitos cases de conhecimento público, grandes investimentos são feitos em soluções produzidas fora do país sem que alternativas nacionais tenham sido avaliadas, às vezes por total desconhecimento do comprador, outras vezes pela falta de confiança de que a pequena/média empresa nacional tenha condições de fazer frente ao projeto. Quando o projeto exige desenvolvimento sob medida, os futuros compradores repetem siglas de certificações de qualidade que não são compreendidas mas certamente serão exigidas nas licitações que serão especificadas. Muitas multinacionais apresentam certificação em elevado grau de qualidade no desenvolvimento de software, mas cabe a ressalva de que esta certificação foi concedida a equipes estabelecidas fora do país. O projeto contratado em território brasileiro acaba sendo executado por pequenas empresas nacionais sub-contratadas por uma fração do preço cobrado pela vencedora da licitação. E é graças à qualidade e à capacidade, não certificadas internacionalmente, destas pequenas empresas nacionais, que muitos projetos acabam sendo concluídos satisfatoriamente.

13 Deveria ser criado um padrão brasileiro de certificação de software e serviços técnicos de TI, alinhado com as práticas internacionais, mas atento a eventuais exigências que apenas dificultam sua obtenção por empresas de software de pequeno e médio porte, sem nada de relevante acrescentar à qualidade do produto ou serviço. Para tanto, o mercado consumidor precisa ser conscientizado sobre os diferentes aspectos a serem considerados em relação a qualidade do software produzido no Brasil, e principalmente que já existem diversas boas alternativas disponíveis no mercado brasileiro. O setor de Tecnologia da Informação, reconhecidamente representado pela Fenainfo, pela Assespro, articulado em torno da Softex, defende clara, objetiva e intransigentemente uma política nacional do software nacional, de estímulo às empresas nacionais, de estímulo aos profissionais brasileiros, relevando a competição justa e transparente, preservando os interesses nacionais no rumo da independência tecnológica. O setor deposita no atual governo uma enorme expectativa e coloca-se a disposição para trabalhar de forma coesa com o objetivo de eliminar a frustrações decorrentes de fatos como a liberação de recursos para o desenvolvimento tecnológico inacessíveis pelas empresas brasileiras; pela contratação de serviços como nos últimos 20 anos desprezando-se alternativas nacionais ou privilegiando-se os desvios da não competição pelos convênios com entidades quase públicas; pela construção de uma política industrial do software em que a grande maioria, os micro e pequenos empresários, não é ouvida, mas que multinacionais como a IBM, a Microsoft e outros "players" são convocados ao papel de formuladores de política setorial do interesse público nacional. O seminário TI Brasil, realizado no Rio de Janeiro no início deste ano, apresentou, aos representantes do novo governo, as demandas, os reclamos e as alternativas de reorganização setorial que permitiriam um salto de desempenho da indústria nacional de software e que deram origem a este documento, desenvolvido pelo consenso das lideranças do setor e que sistematiza proposições defendidas há quase vinte anos. Em face dos poucos avanços no sentido do atendimento das expectativas aqui relatadas e tendo em vista as articulações que estão em andamento visando a criação de uma Política Industrial de Software, as entidades empresariais que efetivamente representam os interesses do setor de TI nos seus diversos segmentos, Fenainfo, Assespro e Softex, registram, novamente, o grande interesse em interagir de forma mais intensa com o poder público, buscando o adensamento das teses propostas de forma a compatibilizá-las com os reclamos das empresas por elas representadas.

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