ANÁLISE DOS INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE NO SEGMENTO QUÍMICO E PETROQUÍMICO

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1 ANÁLISE DOS INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE NO SEGMENTO QUÍMICO E PETROQUÍMICO Autoria: Raquel da Silva Pereira, Ana Cristina de Faria, Maria Tereza Saraiva de Souza Resumo A sustentabilidade socioambiental passou a fazer parte das estratégias empresariais contemporâneas por meio de programas, projetos ou ações que visam à redução de custos, à obtenção de vantagem competitiva e, consequentemente, à agregação de maior valor para os acionistas. Uma das estratégias utilizadas para o planejamento, implantação e controle da sustentabilidade organizacional é a mensuração por meio do monitoramento de indicadores que evidenciam evoluções ou involuções, fornecendo fundamentação para a tomada de decisão. Partindo-se dessa premissa, surgiu a questão que norteou a pesquisa apresentada neste artigo: Quais indicadores são priorizados no segmento químico e petroquímico, para avaliar as dimensões econômica, social e ambiental da sustentabilidade? Objetivou-se identificar, analisar e comparar os indicadores de sustentabilidade utilizados por empresas do segmento considerado um dos mais poluentes, o que justifica sua escolha. A metodologia adotada partiu da pesquisa bibliográfica sobre indicadores de sustentabilidade, seguida de pesquisa documental realizada nos relatórios disponíveis nos websites das empresas classificadas pela Revista Exame como sendo as maiores em faturamento, no referido segmento, nos anos de 2006 e Como resultado, constatou-se a existência de grande diversidade de modelos e indicadores utilizados por essas empresas. Concluiu-se, após criteriosa análise, que esta variedade dificulta a comparação entre eles. Não obstante, como ponto de convergência dos relatórios, foi verificada a constante presença de indicadores que abarcam as dimensões essenciais destacadas pelos autores estudados na revisão conceitual da plataforma teórica: econômica, social e ambiental. 1. Introdução A questão da responsabilidade socioambiental empresarial surgiu após a percepção da necessidade de diversos setores atuarem em prol do desenvolvimento sustentável. A sociedade e o meio ambiente sofreram constantes mudanças, advindas do uso de tecnologias, que por sua vez afetaram culturas, valores e aspirações humanas (BOSSEL, 1999). A certeza de que somente o Estado não é capaz de resolver problemas de tamanha magnitude, nem mesmo auxiliado pelo Terceiro Setor, direciona o foco para as empresas, haja vista serem elas as maiores responsáveis por esta situação. O conceito de desenvolvimento sustentável estabelecido no Relatório Brundtland (WCED, 1987, p. 8), tem sido debatido no mundo todo, de modo especial no que se refere à sua operacionalização e mensuração, razão que justifica o estudo de indicadores, como ressalta Parris e Kates (2003) e a Comission on Sustainable Development - CSD (CSD, 2002). No âmbito empresarial, utiliza-se o termo sustentabilidade para a designação de programas e ações em prol do desenvolvimento sustentável, que está fundamentado no equilíbrio entre as dimensões econômica, ambiental e social (GRI, 2009). O oitavo capítulo da Agenda 21 (CNUMAD, 1996) aponta a necessidade de integração da sustentabilidade no planejamento estratégico e na tomada de decisão, propondo o monitoramento das ações por meio de indicadores, para que se possa acompanhar progressos ou retrocessos, utilizando tais informações na retroalimentação dos processos, buscando a melhoria contínua. As empresas, muitas vezes, carecem de ferramentas que as auxiliem na formação de estratégias de sustentabilidade. Segundo Lourenço (2006), a utilização de indicadores para mensurar o desempenho econômico e social de um país, demonstra a importância de indicadores para o monitoramento da economia. Indicadores econômicos, como o Produto Interno Bruto (PIB), a renda per capita e o nível de desemprego, por exemplo, são utilizados há muito tempo para avaliar a

2 qualidade de vida e orientar as políticas públicas. Com o surgimento do conceito de desenvolvimento sustentável, criou-se a necessidade de adaptar esses indicadores ou criar novos, capazes de avaliar de forma integrada as três dimensões da sustentabilidade. Nesse contexto, as empresas concedem, cada vez mais, atenção à mensuração da sustentabilidade. A rigor, elaboram relatórios para comunicação com as partes interessadas, informando seu auto-diagnóstico e em orientações gerais, evitando a utilização de indicadores nessas comunicações, o que não significa que não estejam sendo utilizados internamente, para gerenciamento e tomada de decisão. Observa-se, de modo especial nas empresas de grande porte, a utilização de diretrizes para a elaboração de relatórios de sustentabilidade, tais como as definidas para a escolha de indicadores corporativos gerais apresentados por Warhurst (2002); Sikdar (2003); Krajnc e Glavic (2005); Labuschagne et al. (2005); Searcy et al. (2005); International Institute for Sustainable Development - IISD (2009); Global Reporting Initiative (GRI, 2009) e os conjuntos de indicadores para a indústria química da Institution of Chemical Engineers - IChemE, (2009), que é o segmento estudado neste trabalho. Diante do exposto, este estudo se propõe a responder à seguinte questão de pesquisa: Quais indicadores são priorizados no segmento químico e petroquímico, para avaliar as dimensões econômica, social e ambiental da sustentabilidade? A opção por este segmento deve-se ao fato de as indústrias químicas e petroquímicas estarem contidas no grupo das indústrias mais poluentes, tal como considerado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (KRAEMER, 2000). Estão sujeitas a maior exposição perante a sociedade, órgãos reguladores e agentes financeiros, e os custos gerados pelo descumprimento de normas ambientais poderão prejudicá-las; já que estão inseridas em um contexto em que a adoção de políticas de gestão socioambiental torna-se imprescindível (LEONARDO, 2001). Para responder à questão de pesquisa, objetivou-se identificar, analisar e comparar os indicadores de sustentabilidade utilizados por empresas do segmento considerado um dos mais poluentes, o que justifica sua escolha. O artigo está estruturado da seguinte forma: Introdução; Plataforma Teórica; Metodologia de Pesquisa; Descrição e Análise dos Resultados; Considerações Finais, incluindo as limitações do estudo, recomendações para futuras pesquisas e referências. 2. Plataforma Teórica A questão da sustentabilidade passou a fazer parte das estratégias empresariais e está inserida nas posturas proativas e ações que asseguram a vantagem competitiva das empresas e a agregação de valor para os acionistas (CORAL, 2002; LEFF, 2003; HART; MILSTEIN, 2004). Na busca do entendimento da amplitude da sustentabilidade, Sachs (1993), identificou cinco dimensões: a social, a econômica, a ecológica, a espacial e a cultural. A meta da sustentabilidade social é construir uma civilização em que exista maior eqüidade na distribuição de renda e de bens, de modo a reduzir a distância entre os padrões de vida dos ricos e dos pobres. A sustentabilidade econômica é possível por uma alocação e gestão mais eficientes dos recursos e por um fluxo constante de investimentos públicos e privados. A eficiência econômica deve ser avaliada em termos macrosociais, e não apenas por meio do critério da rentabilidade empresarial de caráter microeconômico. A sustentabilidade ecológica intensifica o uso de recursos para propósitos sociais; limita e substitui o consumo de recursos naturais não renováveis ou danosos ao meio ambiente; reduz o volume de resíduos e de poluição, por meio da conservação de energia e da reciclagem; promove a redução do consumo pelos mais ricos; intensifica o desenvolvimento e uso de tecnologias limpas; promove o uso de instrumentos econômicos, legais e administrativos com regras adequadas para a proteção ambiental. Por sua vez, a sustentabilidade espacial está voltada para uma configuração ruralurbana mais equilibrada e uma melhor distribuição territorial dos assentamentos humanos e 2

3 das atividades econômicas, reduzindo a concentração excessiva nas áreas metropolitanas; freando a destruição de ecossistemas frágeis por processo de colonização e estabelecimento de uma rede de reservas naturais para proteger a biodiversidade. A sustentabilidade cultural privilegia processos de mudança cultural de uma comunidade, que traduzam em uma pluralidade de soluções particulares e que respeitem as especificidades de cada ecossistema, regional e local. Autores como Hardi (1997), Veleva e Ellenbecker (2001), Parris e Kates (2003); Becker (2004); CSD (2002) e Labuschagne et al. (2005), entre outros, advertem quanto à necessidade de integração das decisões sociais, econômicas e ambientais, de forma que possam ser mensuradas por indicadores, possibilitando a compreensão adequada por parte de todos os stakeholders, contribuindo com a gestão da sustentabilidade empresarial. No que se refere à estrutura, os índices podem ser de cinco tipos: pressão-resposta (predominantemente ambiental e identificam vetores de impacto e suas respostas); modelos de contabilidade de capitais (concentrado na dimensão ambiental e econômica); modelos que ligam o bem-estar humano e o ecossistema; e modelos baseados em temas ou assuntos (DELAI; TAKAHASHI, 2006). Afirmam ainda estes autores que o foco adotado pode ser regional ou nacional. Podem abordar apenas uma ou mais, das cinco dimensões da sustentabilidade apresentadas por Sachs (2007). A partir da década de 1990, vários indicadores de sustentabilidade foram desenvolvidos, testados e utilizados por instituições internacionais e nacionais, como mostram os estudos de: Moldan e Billharz (1997); Meadows (1998); Hardi e Zdan (2000); Allenby e Graedel (2002); Brunvoll, Hass e Hoie (2002); Deponti (2002); Hilson e Basu (2003); Becker (2004); McCool e Stankey (2004) e Bellen (2005), entre outros, para aferirem a evolução do desenvolvimento sustentável. Alguns destes novos indicadores adicionaram as dimensões ambiental, cultural e espacial aos tradicionais indicadores econômicos e sociais, auxiliando os tomadores de decisões a avaliar os resultados e planejar programas públicos ou privados, dentro dessa nova perspectiva. Bellen (2005) identificou o Ecological Footprint, o Dashboard of Sustainability, e o Barometer of Sustainability como os principais indicadores internacionais de sustentabilidade. Os três indicadores buscam mensurar a sustentabilidade de um sistema com a incorporação das três dimensões de sustentabilidade e podem ser usados para comparar nações, regiões ou áreas urbanas. O Ecological Footprint desenvolvido por Wackernagel e Rees (1996) é um trabalho pioneiro na elaboração de indicadores de sustentabilidade. O indicador considera que para alcançar a sustentabilidade, um sistema precisa levar em consideração o tempo e a capacidade de regeneração dos ecossistemas. Este método calcula a área necessária para manter uma determinada população ou sistema econômico baseado em: energia e recursos naturais; e a capacidade de absorção de resíduos ou dejetos do sistema. Apesar das críticas, a grande quantidade de informações que o método consegue manipular e as diversas aplicações do indicador, tornou o Ecological Footprint uma das principais ferramentas de avaliação da sustentabilidade em diversos países. Em 1999, o Consultative Group on Sustainable Development Indicators, criado em 1996 para promover a cooperação entre instituições e indivíduos que trabalham com indicadores de sustentabilidade, aliou-se ao Bellagio Fórum for Sustainable Development, e desta parceria surgiu o indicador Dashboard of Sustainability. Este indicador é constituído de medidas agregadas em três dimensões da sustentabilidade: a econômica, a social, e a ambiental. As três dimensões recebem pesos iguais na elaboração do indicador e todos os índices de cada dimensão possuem valores iguais, contribuindo equitativamente para o cálculo do índice geral de sustentabilidade (BELLEN, 2005). O Barometer of Sustainability foi desenvolvido pelo World Conservation Unit (IUCN) e o International Development Research Center (IDRC) visando à avaliação da sustentabilidade de um sistema econômico, para auxiliar agências governamentais e não- 3

4 governamentais que atuam nos níveis regional ou nacional. Mensura os aspectos mais representativos do sistema por meio de indicadores de meio- ambiente e bem-estar da sociedade (PRESCOTT-ALLEN, 1997). Para Bellen (2005), os indicadores são importantes para a compreensão do significado operacional do conceito de desenvolvimento sustentável, funcionando como ferramenta didática. Bessermam (2003) considera que eles auxiliam no processo de conhecimento da realidade e orientam ações governamentais, empresariais e sociais. De modo geral, os indicadores são métricas utilizadas para gerar informações quantitativas referentes às características ou atributos de um sistema ou fenômeno que esteja sendo observado, e auxiliar a tomada de decisão, de modo especial para o planejamento estratégico e monitoramento dos objetivos (MOLDAN; BILLHARZ, 1997; KAPLAN, NORTON, 2000; Mc COOL e STANKEY, 2004; KRAJNC; GLAVIC, 2005; BELLEN, 2005; CSD, 2002). Na opinião de Hardi (1997), os indicadores são orientações para uma avaliação sistêmica, envolvendo o processo de escolha, de interpretação e de definição sobre a forma mais adequada para a comunicação dos resultados. Esta definição remete ao que preconiza o sistema Balanced Scorecard, desenvolvido por Kaplan e Norton (2000), que considera que os indicadores estratégicos que irão monitorar o desempenho da entidade em todo seu processo de gestão (planejamento, execução e controle), deverão ser definidos na etapa do planejamento estratégico. Nesse sentido, a criteriosa seleção, desenvolvimento e utilização de medidas de mensuração e avaliação da sustentabilidade devem levar em consideração alguns princípios, tais como os Princípios de Bellagio (BRUNVOLL et al., 2002). São princípios interrelacionados, que devem ser aplicados de forma conjunta e podem ser utilizados por empresas ou governos para medir aspectos globalizados. Os princípios de Bellagio foram criados por um grupo de especialistas em mensuração do mundo todo, objetivando sintetizar a percepção geral sobre os principais aspectos relacionados à avaliação da sustentabilidade. Os Princípios abrangem todas as etapas do processo de desenvolvimento de indicadores, em número de dez, com o estabelecimento de metas viáveis. Sugere a necessidade de definição do conteúdo e do processo de avaliação, culminando com a necessidade de melhoria contínua do sistema (BELLEN, 2005). Um conhecimento mais aprofundado de indicadores de sustentabilidade depende do entendimento de como essas ferramentas são construídas. De acordo com Babbie (1989), os indicadores são medidas compostas de variáveis e existem etapas específicas na construção de indicadores, tais como: seleção dos itens, avaliação de suas relações empíricas, combinação dos itens e validação do indicador. Segundo o Global Reporting Initiative - GRI (2009), o indicador é uma informação qualitativa ou quantitativa sobre resultados ou consequências associadas à organização, comparável e que pode ser monitorada ao longo do tempo. Outra maneira de divulgar práticas socioambientais é por meio da obtenção de certificação internacional, como a norma ambiental NBR ISO , que se tornou um importante diferencial empresarial, padronizando procedimentos produtivos sob a luz de parâmetros mundiais e auditorias ambientais específicas, que carregam consigo benefícios econômicos proporcionados pelo acesso a mercados exigentes, com possível amortização e compensação dos investimentos destinados à recuperação e preservação ambiental (ABNT, 2004). A importância desse tipo de diferencial remete às razões históricas que fortalecem a necessidade de acreditação externa aos programas e processos divulgados pelas empresas. Podem, de maneira genérica, ser considerados parâmetros de mensuração, se observadas em série temporal e não de forma estática, como costumam alardear as empresas que as obtém. Por exemplo, em 2003, o International Finance Corporation - IFC, instituição vinculada ao Banco Mundial que financia projetos da iniciativa privada, criou uma série de exigências, conhecidas como Princípios do Equador, que estabelecem critérios socioambientais mínimos, 4

5 que devem ser atendidos pelas empresas para a concessão de crédito em financiamentos bancários (PALMISANO; PEREIRA, 2009). Ainda nessa linha, em 2004, foi criado o Pacto Global, uma iniciativa da Organização das Nações Unidas ONU visando a mobilizar as empresas a adotar valores fundamentais e internacionalmente aceitos em suas práticas de negócios, no que tange aos direitos humanos, relações de trabalho, meio-ambiente e combate à corrupção (PACTO GLOBAL, 2009). Vale ressaltar a elaboração da ISO , a ser divulgada em 2010, que estabelecerá diretrizes internacionais de responsabilidade socioambiental, para servir como um guia para as organizações, no tocante às práticas de gestão socioambiental (INSTITUTO ETHOS, 2009). Entretanto, o uso de indicadores evidencia aos investidores quais empresas estão comprometidas com a responsabilidade socioambiental. Essa tendência começou em 1999, quando a Bolsa de Valores de Nova York apresentou o Dow Jones Sustainability Index (DJSI). Em seguida, vieram o FTSE4good, em 2001, de Londres; o Socially Responsible Index (SRI), de Johanesburgo, em 2002; e o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bolsa de Valores de São Paulo - Bovespa, em Todos eles têm um objetivo comum: servir de guia para que o investidor possa conhecer e escolher as empresas que não apenas apresentam rentabilidade positiva e geram dividendos, mas que estão à frente das demais em responsabilidade socioambiental. A Bovespa (2009) foi pioneira ao criar o primeiro Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da América Latina, que tem por objetivo refletir o retorno de uma carteira composta por ações de empresas com reconhecido comprometimento com a responsabilidade socioambiental e a sustentabilidade empresarial. São encaminhados questionários às empresas pré-selecionadas, com as 150 ações mais líquidas. A estrutura do questionário está dividida nas dimensões tradicionais da sustentabilidade Econômica, Social e Ambiental, além da Governança Corporativa, Natureza do Produto e da dimensão Geral. Assim, são selecionadas empresas que se destacam por adotar estratégias e práticas que promovam o desenvolvimento sustentável. O Instituto Ethos, por sua vez, é uma organização não governamental brasileira que promove a Responsabilidade Social Empresarial - RSE como forma de gestão definida pela relação ética e transparente da empresa com os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade. Propõe um conjunto de 40 indicadores organizados em sete temas: Valores, Transparência e Governança (6); Meio Ambiente (5); Público Interno (13); Fornecedores (4); Consumidores e Clientes (3); Comunidade (4) e Governo e Sociedade (5) (INSTITUTO ETHOS, 2009). O Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas - IBASE foi criado no início da década de 1980, e seu principal objetivo era democratizar a informação sobre as realidades econômica, política e social do Brasil, focalizando suas publicações sobre direitos humanos e participação cidadã. O IBASE desenvolveu uma metodologia de divulgação do Balanço Social, que é uma demonstração a ser publicada evidenciando indicadores e informações sobre os projetos, benefícios e ações sociais dirigidas aos empregados, investidores, acionistas e à comunidade, servindo como um instrumento para avaliar e multiplicar o exercício da responsabilidade social corporativa (IBASE, 2009). Diante da necessidade de monitoramento da prática de responsabilidade socioambiental, empresas de diversos segmentos, no Brasil e no mundo, vêm publicando relatórios socioambientais e utilizando indicadores para divulgar suas práticas sustentáveis para as partes interessadas, baseados nos modelos propostos e suprecitados. Entre elas, a indústria química e petroquímica, objeto de investigação desta pesquisa, que também segue um modelo específico desenvolvido pelo Institution of Chemical Engineers IchemE. Globalmente, o modelo mais utilizado é o do GRI, que foi criado em um acordo internacional entre países europeus, a United Nations Foundation e os Estados Unidos da 5

6 América. Sua missão é elaborar e difundir diretrizes para elaboração de relatórios de sustentabilidade, aplicáveis globalmente e voluntariamente pelas organizações. Os 79 indicadores propostos pelo GRI envolvem questões sobre desempenho econômico, social e ambiental (GRI, 2009). Os 9 indicadores de desempenho econômico envolvem aspectos sobre Desempenho Econômico Geral (4), Presença de Mercado (3) e Impactos Econômicos Indiretos (2). Os 30 indicadores de desempenho ambiental abordam aspectos sobre Consumo de Materiais (2); Energia (5); Água (3); Biodiversidade (5); Emissões, Efluentes e Resíduos (10); Produtos e Serviços (2); Conformidade (1); Transporte (1) e Geral, mas que contempla gastos e investimentos em proteção ambiental (1). Por sua vez, os 40 indicadores de desempenho social contemplam Práticas de Mão-de-Obra e Trabalho Decente (14); Direitos Humanos (9); Desempenho em relação à Sociedade (8) e Responsabilidade pelo Produto (9). Para que um relatório seja reconhecido como baseado no GRI, exige-se uma autodeclaração, segundo os critérios dos Níveis de Aplicação, que indicam quais os elementos da Estrutura do Relatório e das Diretrizes do GRI foram aplicados na elaboração do relatório de sustentabilidade. Os Níveis fornecem um ponto de partida para organizações que elaboram o relatório pela primeira vez e também reforçam a importância e valor de uma abordagem progressiva para a elaboração de relatórios que se expande ao longo do tempo (GRI, 2009). O sistema apresenta três níveis: C, B e A, como mostra o Quadro 1, que correspondente a relatórios iniciantes, intermediários e avançados. Os critérios de relato encontrados em cada um dos níveis indicam a evolução da aplicação ou cobertura da Estrutura de Relatórios da GRI. Uma organização só poderá autodeclarar um ponto a mais (+) em cada nível, por exemplo, C+, B+, A+, se tiver sido utilizado mecanismo de verificação externa do relatório, que é diferente da avaliação de Nível de Aplicação realizado pelo GRI (GRI, 2009). Obrigatório Opcional Auto Declarado Examinado por terceiros Examinado pelo GRI C C+ B B+ A A+ Verificação Externa B GRI Report Verificação Externa Verificação Externa Nota: Esse exemplo ilustra que uma organização relatora se autodeclarou como sendo nível B, essa declaração foi submetida a verificação externa e foi também examinada pela GRI. Quadro 1: Níveis de aplicação do GRI Fonte: GRI (2009). O exemplo apresentado no Quadro 1, ilustra uma organização que se autodeclarou como sendo nível B, sendo essa declaração posteriormente submetida à verificação externa e ainda examinada pela GRI. Por sua vez, o IchemE, direciona as empresas do segmento químico e petroquímico na divulgação das práticas voltadas para a sustentabilidade, e também segrega seus indicadores nas dimensões econômica, social e ambiental, especificando sua forma de cálculo (ICHEME, 2009). Os indicadores ambientais envolvem uso dos recursos (energia, materiais, água e espaço ocupado), emissões, efluentes e resíduos e seus impactos no ar, na água e na terra. Os indicadores econômicos contemplam informações sobre lucros, impostos, investimentos realizados, gastos com pesquisa e desenvolvimento, salários, treinamentos e valores agregados. Já os indicadores sociais, refletem o desempenho da empresa no que diz respeito ao relacionamento com seus empregados, fornecedores, prestadores de serviços e clientes, assim como o impacto que as ações destes exercem na sociedade. 6

7 Uma das sugestões de modelo de referência para mensuração da sustentabilidade corporativa, feita por Delai e Takahashi (2008), foi baseada em oito modelos de mensuração e propõe oito características a serem analisadas, que vão desde estratégias até indicadores. Estes autores utilizaram os seguintes parâmetros para elaboração de um modelo de sustentabilidade: Global Reporting Initiative GRI; Métricas de Sustentabilidade do IchemE; Índice Dow Jones de Sustentabilidade; Indicadores de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas; Barômetro de Sustentabilidade; Dashboard de Sustentabilidade; Triple Bottom Line e Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial. Feita a explanação que constituiu a plataforma de embasamento teórico, será comentada, a seguir, a metodologia de pesquisa empregada neste estudo. 3. Metodologia de Pesquisa Neste estudo foi realizada pesquisa bibliográfica, concomitante a uma pesquisa documental que, segundo Gil (2008, p.52), apresenta as vantagens de que os documentos constituem rica fonte de dados; como suscitam ao longo do tempo, torna-se a mais importante fonte de dados em qualquer pesquisa de natureza histórica e; não exige contato com o sujeito da pesquisa. Estabeleceu-se os anos de 2006 e 2007, considerando que foi a partir de 2006, com o lançamento da terceira versão do GRI (G3), que as empresas preocuparam-se menos com a divulgação de Balanços Sociais e focalizaram sua atenção aos Relatórios de Sustentabilidade. As empresas do segmento químico e petroquímico selecionadas para o estudo, constantes no Quadro 2, estão destacadas como maiores empresas por receita operacional bruta do referido segmento, na Revista Exame Melhores e Maiores dos anos de 2007 e 2008, que se referem às publicações de 2006 e O ranking apresentado foi estabelecido pela própria revista. Ranking Braskem Braskem 2 Refap Refap 3 Copesul Copesul 4 Basf Bunge 5 Bunge Basf 6 Petroquímica União Petroquímica União 7 Rhodia Dow Química 8 Dupont Bayer 9 IPQ Rhodia 10 Suzano Petroquímica Dupont TOTAL TOTAL Quadro 2: Maiores Empresas do Segmento Químico e Petroquímico 2006/2007 Fonte: Exame Melhores e Maiores (2007; 2008) Analisando-se o Quadro 2, foi possível identificar as empresas que receberam classificação entre as 10 primeiras nos dois anos consecutivos de análise e que foram eleitas objeto da pesquisa. Foram pesquisados os websites oficiais dessas empresas, quando se constatou que algumas delas foram adquiridas por outras e não possuem mais websites, tais como: Petroquímica União, Copesul; IPQ e Suzano Petroquímica, sendo, portanto, excluídas da pesquisa. Assim, foram analisadas, efetivamente, oito empresas: Basf; Bayer; Braskem; Bunge; Dow Química; Dupont; Refap e Rhodia. Calixto, Barbosa e Lima (2007) mostram em uma pesquisa feita com 60 empresas de dez segmentos brasileiros potencialmente poluidores, 81,7% demonstraram em seus websites informações relacionadas à sustentabilidade socioambiental, sendo que apenas 24,4% dessas empresas divulgaram informações mais detalhadas na Internet. Diante disso, buscou-se obter todos os Relatórios Socioambientais ou de Sustentabilidade disponíveis nos websites das 7

8 empresas objeto de estudo, referentes aos anos de 2006 e 2007 e, posteriormente, foi feita uma criteriosa análise desses documentos, levando em consideração as três dimensões da sustentabilidade: a econômica, a social e a ambiental. Na sequência, são descritos os resultados da pesquisa, por empresa estudada. 4. Descrição e Análise dos Resultados Conforme estudado na plataforma teórica, os relatórios de sustentabilidade das empresas devem apresentar indicadores de cunho econômico, social e ambiental. De acordo com o propósito da pesquisa, nos tópicos a seguir serão descritos e analisados os resultados da pesquisa documental realizada nos relatórios das empresas selecionadas para a avaliação. Pela pesquisa documental, foram obtidos os seguintes relatórios que foram analisados: Empresa BASF BAYER BRASKEM BUNGE DOW QUÍMICA DUPONT REFAP RHODIA Relatórios Analisados Relatório Socioambiental 2006 e 2007 Corporate Report 2006 Relatório de Desempenho 2007 Sustainable Development Report 2006 e 2007 Sustainability at Bayer 2007 Relatório de Sustentabilidade Empresarial 2006 e 2007 Relatório Socioambiental 2006 Relatório de Sustentabilidade 2007 Corporete Report 2006 e 2007 Sustainability Update 2007 Global Reporting Initiative Report 2006 e 2007 Annual Review 2006 Dupont Economic, environmental and Social Performance Data in the Global Reporting Initiative Format 2007 Relatório de Responsabilidade Social 2006 Balanço Social 2007 Rapport Développemnt Durable 2006 Reference Document 2007 Fundamentação utilizada pelas empresas para o Desenvolvimento dos Indicadores Só menciona os indicadores do GRI no Relatório Corporativo. Nos demais relatórios menciona Ethos e Global Compat. Utiliza todos os indicadores GRI em seus relatórios. Tratou sobre os Princípios do Pacto Global. Menciona que foram consideradas as diretrizes do GRI, mas utilizou o modeo de Balanço Social do IBASE. Informa que a empresa integra o ISE Bovespa. Em 2006 não menciona indicadores ou índices, é um documento apenas qualitativo. No Relatório de Sustentabilidade 2007, especificou onde podem ser encontrados todos os indicadores GRI em seu relatório Informa fazer parte do Dow Jones em 2006 e Aderiu ao Global Compact e utiliza o GRI. Utiliza o GRI e em seus relatórios especifica os indicadores do GRI. Indicadores Ethos foram utilizados em Divulgou Balanço Social do modelo IBASE em Não menciona GRI. Especificou no Rapport Développemnt Durable 2006 onde podem ser encontrados todos os indicadores GRI G3em seus relatórios, entretanto, não foi possível encontrálos no site. Informa a adesão ao Pacto Global. Quadro 3: Relatórios analisados por empresa estudada Fonte: Dados da Pesquisa (2009) Observa-se que, mesmo estando estas empresas categorizadas como maiores no segmento químico e petroquímico do Brasil (EXAME, 2007, 2008), muitos dos relatórios não são apresentados em português, o que, de certa forma, configura uma oportunidade de melhoria a ser considerada pelas empresas no quesito relacionamento com os stakeholders brasileiros, já que atuam no país. 8

9 Das oito empresas estudadas, seis estão seguindo a metodologia do GRI para divulgar seus relatórios de sustentabilidade, com exceção da Braskem e da Refap, que utilizaram o modelo de Balanço Social do IBASE para evidenciar suas práticas socioambientais. Os indicadores Ethos foram utilizados na Basf e na Refap. Os demais indicadores citados na plataforma teórica não foram mencionados nos documentos analisados. O relatório da Basf está baseado na estrutura do GRI desde a publicação do Relatório Corporativo de O Relatório Corporativo de 2006 utilizou ainda a versão G2. A empresa não adota completamente a estrutura proposta pelo GRI por considerar que seu modelo de Relatório Corporativo é mais abrangente para mostrar aspectos relevantes da sustentabilidade. Há um índice que mostra onde encontrar as informações dos elementos e indicadores do GRI no Relatório Corporativo ou no Relatório Financeiro. Por sua vez, a Bayer especificou onde podem ser encontrados todos os indicadores GRI em seus relatórios, tendo abordado também os Princípios do Pacto Global. A Braskem menciona que foram consideradas as diretrizes do GRI, mas utilizou o modeo de Balanço Social do IBASE. Informa que a empresa integra o ISE Bovespa, enquanto a Bunge publicou o primeiro relatório socioambiental em A partir de 2004 passou a publicar os relatórios de sustentabilidade. Em 2005, 2006 e 2007 este relatório adotou as diretrizes da GRI. O Relatório de Sustentabilidade Bunge 2007 ainda adota a versão 2002 do modelo GRI na coleta dos dados para os indicadores de desempenho econômico, ambiental e social. Outras informações e dados relacionados a políticas, metas, objetivos, resultados e estrutura da Bunge no Brasil foram elaboradas com base na versão G3. O objetivo da companhia é incorporar todas as diretrizes da versão G3 no relatório de sustentabilidade de A Dow Química informa fazer parte do Dow Jones nos anos de 2006 e Informa também que aderiu ao Global Compact e utiliza o os indicadores do GRI. No Relatório de Iniciativas Global 2007, a Dupont afirma que apóia o GRI, como um modelo abrangente de evidenciação de informações econômica, ambiental e social. A Dupont atualiza os dados e extrai informações específicas para responder às perguntas GRI e fornecer exemplos de mais dados completos disponíveis em outros documentos. Da mesma forma que a Basf, há um índice que mostra onde encontrar as informações dos elementos e indicadores do GRI no Relatório. A Refap utilizou os Indicadores Ethos em 2006 e, em 2007, utilizou o Balanço Social no modelo IBASE. Não utiliza e nem menciona o GRI, enquanto que a Rhodia, em seu Rapport Développemnt Durable 2006, especificou onde podem ser encontrados todos os indicadores GRI, na versão G3, em seus relatórios, entretanto, não foram encontrados de forma mais detalhada no site. Informa ainda ter aderido ao Pacto Global. Observou-se nos relatórios analisados, que algumas empresas divulgaram uma maior quantidade de informações e outras uma quantidade menor, mas em ambos os casos prevalecem as informações qualitativas sobre as quantitativas. Após análise dos relatórios, foram identificados os indicadores utilizados pelas referidas empresas nas três dimensões da sustentabilidade ambiental, social e econômico, como mostram os quadros 4, 5 e 6, respectivamente. Os indicadores de desempenho ambiental divulgados nos relatórios de sustentabilidade das empresas tratam dos mesmos aspectos relatados no GRI (2009): consumo de materiais; consumo de energia; consumo de água; biodiversidade; controle de emissões, efluentes e resíduos. Os indicadores abordam questões específicas dos seus respectivos aspectos, tais como: emissão de compostos orgânicos voláteis (VOC); emissão de CO2 e outros gases; investimentos em projetos ambientais; emissão de poluentes para ar e água; acidentes em transporte; controle de materiais perigosos; água reutilizada e reciclada; controle de resíduos tratados ou reciclados; entre outros, como pode ser verificado no Quadro 4. Empresa Indicadores Utilizados 9

10 BASF BAYER BRASKEM BUNGE DOW QUÍMICA DUPONT REFAP RHODIA Custos e impactos ambientais, Investimentos em proteção ambiental, Emissão de CO2 e outros gases, Emissão de CO2 em relação às Vendas realizadas, Emissão de Poluentes para Ar e Água, Acidentes em Transporte, Desperdícios, Número de Auditorias Ambientais e de Segurança etc. Emissão de CO2 e outros gases, Emissão de CO2 em relação ao volume de produção, Emissão de gases diretos e indiretos, Uso de Energia pela empresa, Emissão de compostos orgânicos voláteis (VOC), Emissão de Poluentes para Ar, Uso da água por origem, Controle de Materiais Perigosos, Destinação dos resíduos, Incidentes ambientais e resultantes em perdas, Acidentes em Transporte. Monitoramento dos Elementos Estratégicos de Saúde, Segurança e Meio-ambiente (SSMA): Identificação e Análise de Riscos em SSMA, Indicadores de Ecoeficiência (consumo de energia e água, geração de efluentes líquidos e resíduos líquidos e pastosos, emissão de carbono, redução de perdas), Valores dos Investimentos em projetos ambientais. Investimentos em projetos ambientais, Consumo de materiais, emabalgens e lubrificantes, Consumo e reaproveitamento de energia, Emissão de CO2, Tipos de Combustíveis utilizados, Consumo de recursos hídricos e % de água reciclada ou reutilizada em relação ao total consumido, projetos de recuperação ambiental (plantações, mudas e sementes doadas), público atendido em projetos de educação ambiental, geração de efluentes e resíduos sólidos, Gastos e investimentos ambientais. Energia consumida e economizada, Consumo de água, Água reutilizada e reciclada, Controle de Emissões, Efluentes e Resíduos, Emissão de compostos orgânicos voláteis (VOC), Emissão de Poluentes para Ar e Água, Número e volume de perdas significantes, Acidentes em Transporte de materiais perigosos, Gastos e investimentos em proteção ambiental. Consumo de energia total e por tipo, Consumo de água, Emissão de CO2, Geração de efluentes e resíduos, Emissão de compostos orgânicos voláteis (VOC), Controle de resíduos tratados ou reciclados, Acidentes em Transporte e processos ambientais, Gastos ambientais. Investimentos em projetos ambientais, Gastos com disposição e tratamentos de resíduos sólidos e monitoramento dos efluentes atmosféricos e hídricos; Emissões de CO2 monitoradas. Emissão de CO2 e outros gases, Acidentes em Transporte, Nível de Conservação dos Recursos Naturais, Consumo de Energia e Água por tipo, Impactos das atividades no ar e na água, Emissão de compostos orgânicos voláteis, Geração de efluentes e resíduos, Nível de reciclagens e tratamentos destes, número de projetos ambientais. Quadro 4: Indicadores utilizados na Dimensão Ambiental Fonte: Dados da Pesquisa (2009) Os relatórios de cada empresa abordam esses indicadores ambientais de forma distinta, ora utilizam termos diferentes daqueles adotados pela GRI, ora utilizam indicadores diferentes dentro do mesmo aspecto, como por exemplo, emissão de CO2 em relação ao volume de produção (Bayer) e, emissão de CO2 em relação às vendas realizadas (Basf). Além disso, algumas omitem informações que são divulgadas por outras. Somente as empresas Bunge e Dow Química informam o volume de água reutilizada e reciclada. Os indicadores de desempenho social divulgados nos relatórios de sustentabilidade das seis empresas que usam os elementos da estrutura GRI (2009) identificam os seguintes aspectos: práticas trabalhistas, direitos humanos, sociedade e responsabilidade pelo produto. Os indicadores abordam questões específicas que são comuns às empresas que utilizam o modelo do Balanço Social do Ibase, predominando os seguintes aspectos: número de empregados (próprios, tereirizados, por tempo de serviço, por região, nacionalidade); indicadores de diversidade (sexo, faixa etária, raça, nacionalidade, estado civil, salário, portadores de necessidades especiais); horas e valores investidos em treinamentos por empregado; nível de escolaridade dos colaboradores; percentual de empregados com assistência médica; gastos com previdência privada; índice de turnover e absenteísmo; 10

11 acidentes de trabalho e perdas; doenças ocupacionais; admissões e demissões; saúde e segurança; entre outros, como mostra o Quadro 5. Empresa BASF BAYER BRASKEM BUNGE DOW QUÍMICA DUPONT REFAP RHODIA Indicadores utilizados Indicadores Laborais (número de colaboradores, homens e mulheres, idade, estado civil, nível de escolaridade, tempo na empresa, horas e gastos com treinamento, gastos com pessoal, gastos com cada tipo de benefícios, tempo perdido em acidentes, doações e patrocínios, bônus anuais, doenças ocupacionais, número de auditorias de medicina ocupacional e proteção à saúde etc.); Número de beneficiados e valores investidos em projetos socioambientais; Proporção de mulheres, executivos não alemães e com experiência internacional Percentual de empregados trabalhando no máximo 48h semanais, percentual de empregados com assistência médica, percentual de empregados com plano de pensão financiado pela empresa, percentual de empregados com acordos coletivos, especialmente com salários e condições de trabalho, Diversidade e oportunidade, Treinamento e Educação Continuada, Número de empregados por região, perdas ocupacionais resultante de dias perdidos. Raça, faixa etária e escolaridade dos colaboradores; horas de atividades em programas de desenvolvimento profissional. Monitoramento dos Elementos Estratégicos de Saúde, Segurança e Meio-ambiente: Compromisso e Liderança, Sinergia Organizacional, Desenvolvimento Comportamental, Gerenciamento de Competências e Habilidades, Gerenciamento de Mudanças, Identificação e Análise de Riscos em SSMA; Gastos com alimentação, Previdência Privada, Saúde, Medicina do Trabalho, Educação, Cultura, Saneamento, Capacitação e Desenvolvimento Profissional, Participação nos Lucros e Resultados, Número de Empregados Totais, Acima de 45 anos, Mulheres, Negros, Portadores de Necessidades Especiais, Terceirizados e Estagiários; Admissões e Demissões, Horas de Treinamento, Salários médios dos homens, mulheres e negros, % de Cargos ocupados por homens, mulheres e negros, Taxas de frequência de acidentes de trabalho, Balanço Social (IBASE). Número de colaboradores próprios e tereirizados, Distribuição por cargos ocupados entre homens e mulheres, Índice de turnover, funcionários por nacionalidade e vínculo empregatício, Acidentes de trabalho com ou sem afastamento, Horas de treinamento de coordenadores de responsabilidade social; alunos e professores envolvidos e beneficiados por projetos educacionais e horas dedicadas a estes projetos. Número de empregados total, por região, por tipo de contrato e emprego, homens e mulheres, por tempo de serviço na empresa, taxas de perdas e doenças ocupacionais, dias perdidos e absenteísmo e acidentes de trabalho, Horas de treinamento por empregado, Indicadores de diversidade (sexo, faixa etária, raça, nacionalidade, salário), Percentual de empregados treinados em programas anti-corrupção. Número de empregados total, Criação de novos empregos e turnover, Acidentes de trabalhos e perdas e doenças ocupacionais. Beneficiados em projetos educacionais, Número de colaboradores segregados por sexo, faixa etária, escolaridade, próprios ou terceirizados, Horas e valores investidos em treinamentos, capacitações e projetos educacionais, Quantidade de acidentes com ou sem afastamentos, Gastos com benefícios a empregados, Índice de Satisfação dos Empregados e Clientes, Gastos com projetos voltados à comunidade, Balanço Social (IBASE). Taxa de acidentes por tipo de colaborador, análise dos riscos de saúde e segurança, nível de envolvimento dos funcionários nos processos, Análise de monitoramento de acidentes, Admissões e Demissões, Promoções de funcionários, Horas de treinamentos, Mobilidade dos executivos entre empresas do grupo, Número de projetos de saúde e segurança. Quadro 5: Indicadores utilizados na Dimensão Social Fonte: Dados da Pesquisa (2009) Os indicadores sociais, da mesma forma que os indicadores ambientais, utilizam terminologias diferentes ou destacam alguns indicadores que são omitidos por outras empresas dentro de um mesmo aspecto, como por exemplo: horas de treinamento de coordenadores de responsabilidade social (Bunge), percentual de empregados treinados em programas anti-corrupção (Dow Química); proporção de mulheres, executivos não alemães e com experiência internacional (Bayer). 11

12 Os indicadores de desempenho econômico são mais padronizados, com os mesmos aspectos listados em praticamente todos os relatórios analisados, etre eles: Receita Líquida Total por produto ou região; EBIT; EBITDA; EVA; Lucro Líquido; Ganhos e Dividendos por ação; Ativo Total; Passivo Total; Patrimônio Líquido; Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento; Fluxo de Caixa Bruto e Líquido; Valor Adicionado; Impostos pagos; Gastos com salários e pensões indenizações e demissões; Doações; Volume de Produção; Resultado Operacional; Custos e Despesas Totais, Valor Total de Compras; Adições de Ativos Tangíveis; Preço final das ações; Retorno sobre Capital Investido (ROIC); Juros sobre dívidas e empréstimos; Dividas líquidas; Custo de bens; materiais e serviços adquiridos; Ganhos retidos no período; Dividendos pagos a acionistas; estrutura de capital; Capital de Giro; Alavancagem Financeira; Despesas Financeiras; entre outros apresentados no Quadro 6. Empresa BASF BAYER BRASKEM BUNGE DOW QUÍMICA DUPONT REFAP RHODIA Indicadores utilizados Receita Líquida, EBIT, EBITDA, EVA, Lucro Líquido, Ganhos e Dividendos por ação, Retorno sobre Ativos, Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento, Adições de Ativos Tangíveis, Preço final das ações. Receita Líquida, EBIT, EBITDA, Lucro Líquido, Ganhos e Dividendos por ação, Fluxo de Caixa Bruto e Líquido, Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento, Investimentos de Capital, Retorno sobre PL, Despesas com Pessoal e Despesas com Pensão, Dívidas Líquidas, Impostos e Taxas, Impostos Diferidos, Volume de Produção. Receita Líquida Total e por produto, EBITDA, Ativo Total, Patrimônio Líquido, Resultado Operacional, Folha de Pagamento Bruta, Faturamento Bruto, Tributos Pagos (menos encargos sociais), Valor Adicionado, Endividamento Bruto por categoria e por indexador, Volume de Produção. Receita Líquida, Resultado Líquido, Gastos com salários, pensões e indenizações por demissões, Juros sobre dívidas e empréstimos, Custo de bens, materiais e serviços adquiridos, Juros sobre Capital Próprio, Impostos pagos, Doações à comunidade, Ganhos retidos no período. Receita Líquida Total e por região, Ganhos e Dividendos por ação, Ativo Total, Passivo Total, Patrimônio Líquido, Custos e Despesas Totais, Valor Adicionado, Impostos pagos, Valor Total de Compras, Doações. Receita Líquida Total e por região, EBIT, EBITDA, Resultado Líquido, Ganhos por ação, Ativo Total, Passivo Total, Patrimônio Líquido, Custo de bens, materiais e serviços adquiridos, Dividendos pagos a acionistas, estrutura de capital, dívidas e empréstimos por tipo e juros, Impostos pagos, Doações a comunidade, Resultado Operacional antes dos Impostos, Retorno sobre Capital Investido (ROIC), Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento, Caixa gerado nas operações e retornado aos acionistas. Receita Líquida Total e por produto, Resultado Líquido, Valor Adicionado, Custos e Despesas Totais, Valor das Compras por Município, Folha de Pagamento Bruta. Receita Líquida Total e por região, EBITDA, Resultado Líquido, Ganhos por ação, Capital de Giro, Dívidas Líquidas, Fluxo de Caixa Livre, ROI, Alavancagem Financeira, Despesas Financeiras. Quadro 6: Indicadores utilizados na Dimensão Econômica Fonte: Dados da Pesquisa (2009) Analisando-se os indicadores utilizados por essas empresas, observa-se que o modelo GRI é o mais freqüente, possivelmente em razão de possuir maior abrangência de informações em relação aos demais, o que permite maior segurança aos gestores no momento de tomada de decisão. Concluída a análise dos relatórios das empresas, no tópico seguinte serão apresentadas as considerações finais relativas à pesquisa realizada. 5. Considerações Finais O objetivo desta pesquisa foi identificar, analisar e comparar os indicadores de sustentabilidade nas dimensões econômica, social e ambiental, utilizados pelas empresas do segmento químico e petroquímico. 12

13 Constatou-se pela pesquisa documental realizada nos relatórios de sustentabilidade das empresas estudadas que, mesmo as organizações que utilizam uma metodologia padronizada, como o GRI, evidenciam suas informações econômicas, sociais e ambientais de forma diferenciada, o que dificulta as comparações, inclusive entre empresas do mesmo setor. Um aspecto positivo a ser destacado é que todas as empresas pesquisadas utilizam e divulgam seus relatórios, ainda que adotando nomenclaturas próprias para denominá-los. Além disso, observou-se que o tripé da sustentabilidade foi utilizado invariavelmente, pois incluem as dimensões econômica, social e ambiental. Nesse sentido, corroboram com os pensamentos dos autores utilizados na plataforma teórica. Em contrapartida, uma das limitações desta pesquisa foi o fato das empresas estudadas utilizarem relatórios socioambientais com metodologias diferentes, sendo seis com base na estrutura do GRI (G2 e G3) e duas adotam o modelo de Balanço Social do IBASE, dentre as quais uma utilizou também os Indicadores Ethos, razão que dificulta a comparação entre alguns indicadores de desempenho. Vale pontuar que, pela quantidade e diversidade de informações contidas nos relatórios de sustentabilidade pesquisados, é possível afirmar que este tipo de documento se configura numa importante ferramenta, não só para evidenciar as informações socioambientais aos stakeholders, mas, sobretudo, para uma eficiente e eficaz gestão estratégica da sustentabilidade empresarial. Os elementos resultantes deste trabalho poderão ser utilizados como norteadores para o desenvolvimento de novos estudos sobre indicadores de sustentabilidade socioambiental em outros setores. REFERÊNCIAS ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14001:2004. Sistemas de gestão ambiental requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro, ALLENBY, B. R.; GRAEDEL, T. E. Hierarquical metrics for sustainability. Environmental Quality Management, Hoboken, v. 12, n. 2, p , winter, BABBIE, E. The practice of social research. 5 ed. Califórnia: Wadsworth, BASF. Relatórios Socioambientais ou de Sustentabilidade. Disponível em: < Acesso em: 20 mar BAYER. Relatórios Socioambientais ou de Sustentabilidade. Disponível em: < Acesso em: 20 mar BECKER, J. Making sustainable development evaluations work. Sustainable Development, Chichester, v. 2, n. 4, p , nov BELLEN, H. M. V. Indicadores de Sustentabilidade - uma análise comparativa. Rio de Janeiro: FGV, BESSERMAN, S. Meio ambiente no século 21: indicadores. Rio de Janeiro: Sextante, BOSSEL, H. Indicators for Sustainable Development: Theory, Method, applications: A report to the Balaton Group. Winnipeg: IISD, BOVESPA Bolsa de Valores de São Paulo. Índice de sustentabilidade empresarial. Disponível em: < sp?indice=ise>. Acesso em 20 mar BRASKEM. Relatórios Socioambientais e de Sustentabilidade. Disponível em: < Acesso em: 20 mar BRUNVOLL, F.; HASS, J.; HOIE, H. Overview of sustainable development indicators used by national and international agencies. OECD Statistics Working Papers, n. 2, p. 3 90, april BUNGE Fertilizantes S. A. Relatórios Socioambientais e de Sustentabilidade. Disponível em: < Acesso em: 20 mar

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