MENSAGEM AOS ALUNOS DA UNIVERSIDADE FMU

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1 MENSAGEM AOS ALUNOS DA UNIVERSIDADE FMU OS REFUGIADOS: * A MAIOR TRAGÉDIA HUMANA DA NOSSA ÉPOCA * A AMEAÇA DE MORTE VIOLENTA DOS REFUGIADOS * E A MORTE CERTA PELA MISÉRIA E PELA FOME * DESAFIO DE UMA UNIVERSIDADE SOLIDÁRIA A existência de 17 milhões de REFUGIADOS no mundo denuncia a maior e mais vergonhosa TRAGÉDIA do nosso tempo e espera a nossa resposta solidária. Por isso estamos aqui dando um testemunho e uma lição de união, de solidariedade e de PAZ. Mas, ao mesmo tempo, queremos lamentar e denunciar as injustiças, a opressão e os massacres de nossos irmãos, expulsos de suas terras, arrancados de suas raízes, de suas famílias e de sua própria pátria. Queremos também que o grito dos oprimidos e as vozes dos refugiados penetrem na consciência e no coração de muitos, principalmente daqueles que são a causa ou estão na origem do sofrimento desta parcela da humanidade, sem dúvida a mais sofrida, porque perseguidos e injustiçados, vítimas da violência, da guerra, das ditaduras e da discriminação racial e religiosa. Marcadas pela dor, pela angústia e o desespero, muitas pessoas buscam refúgio em nosso país, nesta cidade, esperando encontrar um pouco de justiça e de liberdade, através da nossa acolhida e compreensão. Em São Paulo, acolhemos atualmente mais de 1800 refugiados, de 62 países diferentes, da ÁFRICA (Angola, Libéria, Ruanda, Congo, Serra Leoa, Somália, Sudão), do Oriente Médio, da ÀSIA (Irã, Iraque, Afeganistão, Paquistão), do Leste Europeu (Iuguslávia, Sérvia, Bósnia, Kossovo, Macedônia) e da AMÉRICA LATINA (Colômbia, Cuba, Peru e Haiti). A Cáritas atende os refugiados, oferecendo PROTEÇÃO, ASSISTÊNCIA e SOLIDARIEDADE, e mais ainda, condições para sua integração na sociedade e inserção no mercado de trabalho. E faz tudo isso em parceria com as Nações Unidas, o Governo brasileiro e a sociedade civil, porque sabe que o drama dos Refugiados não é só um fato político e social, mas um problema profundamente humano que nos envolve a todos. ESTABELECER PARCERIAS com a sociedade civil e com o GOVERNO foi o caminho escolhido pela Cáritas para conseguir uma participação e uma integração modelo. Atuando sempre em conjunto com o ACNUR Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, a Cáritas conta com a parceria: 1

2 _ do Governo Federal: que elaborou, em 1997, uma das leis mais abertas e generosas sobre Refugiados; participa com o Ministério da Justiça, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos e outros Ministérios; atuando através do CONARE - Comitê Nacional para os Refugiados; com a presença da Polícia Federal, garantindo a proteção e documentação dos mesmos. _ do Governo Estadual e Municipal, na área de saúde e moradia; _ principalmente de toda sociedade civil: Universidades, com estudos e a Cátedra Sérgio Vieira de Mello, como na Uni FMU e na PUC; EMPRESAS, FIESP, SENAI, SESI E FCESP com o SENAC E SESC; OAB/SP, INSTITUTO DE PSIQUIATRIA; Faculdade de Direito e Relações Internacionais, como Uni FMU e PUC, com o estágio de alunos, trabalhos de pesquisa e Bolsas de estudo. BUSCA DE SOLUÇÕES E PROPOSTAS PARA DEBATE A experiência de São Paulo e do Brasil na acolhida de REFUGIADOS, solicitantes de refúgio e reassentados em outras cinco cidades do Estado, leva a vários questionamentos que exigem soluções duradouras. Entre eles: 60% do total de solicitantes não são aceitos, tornando-se, portanto, migrantes clandestinos num contexto de migração forçada causada pela insegurança e pela total ausência de perspectivas de vida e de sobrevivência digna. A solução duradoura e definitiva será POLÍTICA, ECONOMICA E ÉTICA, envolvendo toda a comunidade internacional. Deverá ser REPENSADA a VISÃO da humanidade sobre os MALES que a afligem. Eles não são necessários nem determinados. Poderão ser EVITADOS porque são fruto do MAU USO DA LIBERDADE HUMANA. Os males tem o NOME e o ROSTO de quem os escolhe A afirmação é do Papa João Paulo II. Para não deixar a esperança morrer e apostar num futuro melhor para o mundo, precisamos RESISTIR, REAGIR e LUTAR para a instalação de uma nova ordem mundial, a partir dos mais pobres e não da globalização dos mais ricos. 2

3 A Cáritas, em nome de tudo o que ela representa, quer lembrar a todos, os caminhos mais óbvios na busca de soluções verdadeiras para este problema das MIGRAÇÕES FORÇADAS e dos REFUGIADOS. Entre eles destacamos quatro: 1º - AS CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS, as Universidades, como também muitos organismos, grupos e associações existentes, fazem estudos e pesquisas, divulgam informações e denúncias, conscientizando e formando opiniões. Ao mesmo tempo deveriam criar FATOS concretos, exigir instrumentos e normas legais, suscitar COMPROMISSOS políticos e financeiros. Hoje temos inúmeras CONVENÇÕES, tratados e acordos de ajuda mútua e assistência aos necessitados. Se sobram bons propósitos, faltam-lhes, entretanto, GESTOS mais CONCRETOS, que ofereçam condições mínimas de SOBREVIVÊNCIA e CIDADANIA A TODOS, INDISTINTAMENTE. 2º - OS PAÍSES, AS MULTINACIONAIS e os GRUPOS ECONÔMICOS e de PODER, que estão envolvidos no fenômeno das migrações forçadas e nas causas que o produzem como as guerras e os conflitos armados para defender interesses econômicos e de dominação política, devem participar de forma mais eficaz na busca de soluções definitivas: a) Elaborando um Plano de Devolução das riquezas tiradas dos países colonizados, explorados e por eles subjugados de várias formas e abandonados sem perspectivas de FUTURO. b) Criando fontes de riqueza, investindo em infra-estrutura, educação e serviços, como também na agricultura e na indústria, dando oportunidades de trabalho e renda para que todos permaneçam em sua própria pátria. 3º - Dar MAIORES PODERES às Nações Unidas e a outros países da Ásia, África e América Latina que deveriam integrar o Conselho de Segurança da ONU. AMPLIAR AS ÁREAS DE ATUAÇÃO dos ORGANISMOS INTERNACIONAIS, tornado-os CAPAZES DE ARTICULAR e EXIGIR a RESPOSTA conjunta e EFICAZ aos PROBLEMAS que afligem o Mundo de hoje. Porque o ACNUR não oferece PROTEÇÃO INTERNACIONAL a uma grande parcela da população mundial que, como os refugiados, é igualmente ameaçada de morte, não violenta, mas de morte certa por causa da miséria e da fome? O direito à vida e à segurança é o mesmo. Privilegiamos o refugiado que foge da perseguição e esquecemos o perseguido pela fome, da qual não tem como escapar. Milhões de pessoas perderam tudo ou, de fato, não tem mais nada para sobreviver. Forçados a deixarem seu PAÍS, perambulam pelo mundo esmolando 3

4 CIDADANIA e implorando por aquilo que lhes é devido: liberdade, trabalho, saúde, educação. Façamos nosso este questionamento, a partir da proposta de AMPLIAÇÃO DO CONCEITO de REFUGIADO. a) A Convenção de Genebra concede refúgio aos perseguidos por motivos de raça, religião, nacionalidade, ou por pertencer a determinado grupo social ou por opiniões políticas ou, também, por ser vítima de agressão externa, ocupação, domínio estrangeiro, ou por graves perturbações da ordem pública. b) PORQUE não oferecer PROTEÇÃO INTERNACIONAL também às vítimas: _ dos crimes ambientais, da seca, da desertificação do território e das catástrofes naturais e da extrema miséria e da fome? A MISÉRIA não seria uma nova forma de PERSEGUIÇÃO que atinge um determinado grupo SOCIAL? c) É necessário e urgente reverter a tendência de muitos países que, em nome da defesa dos direitos humanos, implementam políticas e legislações cada vez mais restritivas, considerando o refugiado uma ameaça, um potencial terrorista. A mesma sorte, senão pior, está reservada também aos migrantes forçados, agora indesejados. 4º- COMPROMISSO ÉTICO E HISTÓRICO DESTA UNIVERSIDADE Vivemos tempos novos, iniciamos um novo milênio, presenciamos novas guerras, novas formas de opressão e de injustiça. Precisamos de uma nova humanidade, de novos líderes. Neste contexto mundial, a atuação da Universidade, as palavras, os estudos e o compromisso de cada um de vocês com a causa dos REFUGIADOS será como um GRITO, um alerta, um desafio e uma ordem, pela sua autoridade moral e porque fala em nome da humanidade. Não basta lastimar e lamentar, denunciar ou acusar, é preciso exigir UMA MUDANÇA, uma conversão de quem tem ou se arroga o poder de vida e morte. É Preciso, em nome da VIDA HUMANA, impor o fim da guerra, e de todo tipo de dominação, exploração e opressão. NÃO MATAR! NÃO ROUBAR! Estas palavras não são de hoje. O sangue e as lágrimas dos inocentes, que estão sendo massacrados neste momento, grita, exige vingança e justiça diante de Deus e de toda humanidade. Esta reunião, esta aula, é a expressão da visão de mundo dos dirigentes e professores desta Universidade e é a expressão do sentimento de uma consciência 4

5 solidária, livre e generosa, que quer responder aos muitos desafios desta humanidade sacudida por tantas tempestades. Não podemos viver em paz, até que todos os homens sejam tratados com dignidade (João Paulo II). Privilegiados por estarmos aqui e felizes pelo trabalho que nos espera, levemos às nossas casas a esperança de tempos melhores e o grito da libertação de todo mal. Continuemos com o coração aberto e as mãos estendidas, indo ao encontro daqueles que continuam buscando com dignidade aquilo que outros homens tiraram deles: a pátria, a família, a PAZ. São Paulo, Brasil, UBALDO STERI Diretor da Cáritas Arquidiocesana de São Paulo e Membro do Comitê Nacional para os Refugiados em Brasília 5

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