VARIAÇÃO DIURNA DE PRECIPITAÇÃO EM MACAPÁ-AP: APLICAÇÃO EM PLANEJAMENTOS A MÉDIO E LONGO PRAZO

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1 VARIAÇÃO DIURNA DE PRECIPITAÇÃO EM MACAPÁ-AP: APLICAÇÃO EM PLANEJAMENTOS A MÉDIO E LONGO PRAZO DIMITRIE NECHET, Universidade Federal do Pará UFPA- dimitrie@ufpa.br RESUMO Utilizando-se de dados horários de eventos de precipitação de 197 a 199(21 anos) de Macapá-AP mostra-se a variação diurna de precipitação, durante as 24 horas, por quinzena. Macapá possui uma época chuvosa que vai de dezembro a julho e uma época seca, de agosto a novembro. O modelo diurno apresentado é do modelo misto, incluindo os modelos continental e marítimo. Na época chuvosa os horários de maior evento de precipitação são de madrugada e à tarde. Na época seca, há probabilidade de ocorrência em todos os horários, apesar das porcentagens serem baixas. No trabalho mostra-se a importância desse conhecimento nos planejamentos a médio e longo prazo. ABSTRACT This paper describes the Diurnal Variation of Precipitation at Macapá-AP(Lat. o 3 N, Long. 1 o 4 W, Alt. 16 m, at Equator line) with data of 21 years of continuos observations( ) for aplications at planning at medium and long time. At rainy season(dec-jul) major porcentage of events occurs between and 18 local standard time and at drought time(aug-nov) has two peaks, one about 6 LST and other at LST. This information is very important for planning in all human activities. INTRODUÇÃO Na região tropical e em especial na Amazônia, o elemento mais importante das condições atmosféricas é, sem dúvida alguma, a precipitação. Dela depende toda a vida, seja ela animal ou vegetal. No ciclo hidrológico, a precipitação é um dos ramos importantes, na reposição da água no solo, pois a grande energia que chega faz a demanda de evaporação ser grande. Apesar da precipitação ser alta, o seu aproveitamento é precário, em virtude da precipitação ser na sua maioria na forma de pancadas e ser alta a demanda da evaporação(jackson, 1989). Com isso a quantidade maior de água escorre na forma de runoff, não dando tempo para a absorção pelo solo e o que é absorvido pelo solo evapora rapidamente. Em torno da linha do Equador, após algumas horas, depois de uma chuva intensa(por exemplo, mm, em minutos) parece que não houve a precipitação, tal a rapidez da evaporação.essas precipitações na forma de pancadas representando muita quantidade de água em pouco tempo podem provocar inundações momentâneas, trazendo dificuldades temporárias de deslocamentos e estragos de materiais.macapá, levando em conta o ponto de observação, está localizada na foz do Rio Amazonas, margem esquerda, canal Norte, nas coordenadas geográficas Lat. o 3 N, Long. 1 o 4 W e Alt. 16m. A linha do Equador passa no meio na cidade. Macapá possui temperaturas elevadas, possui a temperatura média anual de 26, o C e valores médios mensais extremos entre 22,9 o C e 32,6 o C(INMET, 199). Tem uma época chuvosa, que vai de dezembro a julho(regionalmente chamada de Inverno) e uma época seca, que vai de agosto a novembro(regionalmente chamada de Verão). O total anual médio de precipitação é de 2.71, mm(tabela 1). A umidade relativa média anual é de 83,%, variando de 7, % (Out) a 88, % (Mar) (INMET, 199). Este trabalho tem o objetivo de mostrar a TABELA 1. Precipitação média de Macapá-AP(mm) Jan 299,6 Jul 184,8 Fev 347, Ago 98, Mar 47,2 Set 42,6 Abr 384,3 Out 3, Mai 31, Nov 8,4 Jun 2,1 Dez 142, Média Anual: 2.71, Fonte: INMET, 199(Período )

2 variação diurna de precipitação de Macapá, por quinzena e utilizar essas variações em planejamentos a médio e longo prazo, em todas as atividades humanas, para beneficiar-se dos aspectos positivos e minimizar os aspectos negativos. Mas de nada adiantariam essas informações, se não houver preocupação com o usuário. Como ele deve utilizar essas informações e a Meteorologia, em geral, pouco tem feito nesse sentido. Por isso esta tentativa, através de um trabalho simples, que mostra a variação diurna da precipitação, por quinzena, possa servir de base, mostrando a época e o horário mais adequado de se planejar um determinado evento. A prevenção a médio e longo prazo requer um planejamento baseado em dados e é necessário lembrar que esses dados climatológicos, nada mais são que os dados médios meteorológicos e que não são mostrados os extremos e todas as situações obtidas poderão ser retardadas ou antecipadas, virem com maior ou menor intensidade, o que é uma situação normal. Essa é a razão de se fazer esse trabalho para atingir até o cidadão comum, com pouco ou nenhum conhecimento de Meteorologia. MATERIAL E MÉTODOS No presente trabalho foram utilizados dados horárias de eventos de precipitação, do período de 197 a 199(21 anos), sem interrupção, da Estação Meteorológica de Superfície, localizada no aeroporto de Macapá, pertencente ao Serviço de Proteção ao Vôo(COMAER), que opera durante as 24 horas do dia, em observação contínua, com observadores meteorologistas especializados, em apoio aos Centros Meteorológicos de Aeródromo e à navegação aérea, em geral, visando segurança e economia. Os dados meteorológicos(ocorrência de eventos de precipitação) foram agrupados por quinzena/hora.. Chama-se atenção, que tratam-se de eventos e não da quantidade de precipitação. Após foi feito o relacionamento entre os eventos reais e os eventos possíveis, resultando em porcentagem de ocorrência dos eventos de precipitação, por quinzena, durante as 24 horas do dia. Após isso, os resultados foram colocados em gráficos, resultando 24 gráficos quinzena/hora, desde a primeira quinzena de janeiro até a segunda quinzena de dezembro, para fins operacionais. Foram também confeccionadas as TABELAS 2 e 3, que mostram os horários iguais ou acima de % com os picos dos eventos de precipitação e horários sem precipitação, ou 1 % ou menos, respectivamente. A opção por quinzena e não por mês foi feita porque existem variações entre as quinzenas, que seriam mascaradas em termos mensais. Como exemplo disso, neste trabalho podem ser verificadas pelas Figuras 3 e 4, que mostram a primeira quinzena e segunda quinzena de dezembro, em que na segunda quinzena de dezembro os eventos aumentam de porcentagem, em todos os horários, definindo, assim, em termos normais, o início da época chuvosa. ANÁLISE DOS RESULTADOS Levando em consideração os modelos tradicionais de Hann(191), citados por ASNANI(1993) definindo modelo continental(chuvas à tarde e/ou início da noite) e o modelo marítimo(chuvas durante a noite e de madrugada) e o modelo misto quando não se enquadra em nenhum dos dois. ATKINSON(1971) em trabalhos feitos em várias partes do mundo na região tropical concluiu que ao contrário da opinião popular, muitas áreas tropicais não mostram uma chuva máxima durante o período da tarde associado com o máximo de aquecimento da superfície e em vez disso, muitas áreas continentais mostram um máximo de chuvas durante as horas noturnas. Também, em pesquisas posteriores de chuva tropical, WALLACE(197) e GRAY e JACOBSON(1977), citados por ASNANI(1993) também enfatizaram a existência de uma grande variedade de padrões que não se encaixam nos dois modelos tradicionais de Hann. NECHET(1994) também achou vários padrões na Amazônia. Nessa situação Macapá se enquadra em um modelo misto, durante a época chuvosa(dez-jul) em que a maior porcentagem se apresenta entre e 18 LST e no final desse período apresenta dois máximos, um de madrugada e outro à tarde. Na época seca(ago-nov), a porcentagem cai drasticamente, mas continua a apresentar as características de maior precipitação de madrugada e à tarde. A TABELA 2 mostra os horários que apresentam a porcentagem de ocorrência de eventos com % ou mais, juntamente com o horário pico e sua porcentagem. Essa tabela mostra como os horários de pico variam durante o ano e de quinzena para quinzena.essa situação é interessante porque, normalmente, não se percebe essa variação no dia a dia, pois as precipitações ocorrem em muitos horários e é impossível uma pessoa, sem registros, definir os horários de pico, mesmo sendo um morador antigo do local estudado.essa Tabela 2, também mostra os períodos, relativamente longos, principalmente no período chuvoso com porcentagem de ou mais por cento. Toda vez que se faz o levantamento de porcentagem de ocorrência, esses valores podem ser usados como probabilidade, o que facilita na hora de um planejamento. Já a TABELA 3 mostra os períodos sem precipitação, ou com 1 % ou menos, durante todo o período pesquisado de 21 anos ininterruptos( ), o que é importante em determinadas atividades, para o planejamento. TABELA 2. Horário de Eventos de Precipitação em Macapá-AP, com os horários de pico e sua porcentagem() 31

3 Quinzena Horário Horário Pico e % Quinzena Horário Horário Pico e % a Jan - 14 (22,2) 1 a Jul - 4(,2) 2 a Jan 7/ (27,3) 2 a Jul - 16(9,) 1 a Fev /16 (,8) 1 a Ago - (9,8) 2 a Fev 4/16 (32,) 2 a Ago - /6(6,3) 1 a Mar /16 (21,9) 1 a Set - (4,8) 2 a Mar /16 8(27,7) 2 a Set - 19(2,) 1 a Abr 4/ 8(27,) 1 a Out - /(3,) 2 a Abr /14 8(28,9) 2 a Out - (2,4) 1 a Mai 4/9-1 9(22,9) 1 a Nov - 6(3,) 2 a Mai 7 7(,2) 2 a Nov - (,) 1 a Jun - (18,4) 1 a Dez - (6,) 2 a Jun - 4(14,6) 2 a Dez - 14(14,) Figura 1. Ocorrência de eventos de precipitação da 2 a quinzena de fevereiro em Macapá-AP A Figura 1 representa o comportamento da precipitação do período chuvoso, que vai de dezembro a julho. Observa-se que a porcentagem de eventos acima de % vai de 4 as 16 LST e LST representa a hora de maior porcentagem. Essa situação é causada pela influência da Zona de Convergência Intertropical(ITCZ) Figura 2. Ocorrência de eventos de precipitação da 1 a quinzena de outubro em Macapá-AP A Figura 2 representa o comportamento da época seca(ago-nov) em que a porcentagem dos eventos de precipitação diminuem e alguns períodos apresentam porcentagem igual ou inferior a 1 %. Essas precipitações são causadas pelos efeitos locais. 32

4 Figura 3. Ocorrência de eventos de precipitação da 1 a quinzena de dezembro em Macapá-AP A Figura 3 representa o final da época seca, mostrando um pequeno aumento nos eventos de precipitação, mantendo, praticamente, os mesmos valores percentuais, em todos os horários. TABELA 3. Horários sem precipitação ou igual ou menor que 1 % Quinzena Horário Quinzena Horário a Ago 2 a Out 1/ - - /2 1 a Set 7/14 1 a Nov 9/ a Set 8/ a Dez 1 a Out 6/18 - A Figura 4 representa o início do período chuvoso, em que se observa o aumento de porcentagem de eventos de precipitação, em todos os horários, sendo o horário pico às 14 LST. Esse início do período chuvoso ocorre em função da aproximação da Zona de Convergência Intertropical(ITCZ), vindo do Hemisfério Norte. PRASAD(1993) mostra que a ITCZ está associada com uma zona alongada de baixa pressão nas proximidades do Equador e há uma relação direta entre a posição da ITCZ, a convecção tropical e a temperatura da superfície do mar e que a precipitação convectiva média mostra um padrão organizado de chuva associado a ITCZ Figura 4. Ocorrência de eventos de precipitação da 2 a quinzena de dezembro de Macapá-AP APLICAÇÃO PRÁTICA Para efeito de planejamento a médio e longo prazo, o conhecimento da época chuvosa e época seca e da variação diurna da precipitação e sua variabilidade é muito importante sob os aspectos de economia e de segurança. A Meteorologia como ciência, só tem um objetivo perante a sociedade, é de dar informações de ocorrências futuras do tempo, para que a população possa se prevenir, principalmente das condições adversas de tempo. Essa prevenção pode ser feita de 3 maneiras, segundo MILLER et al.(1983). A previsão de tendência do tempo, simplesmente chamada de tendência do tempo, que vai desde a utilização quase imediata das informações até duas horas. É a previsão usada mais comumente na navegação aérea, em termos de rotina permanente. Normalmente uma pessoa com muita experiência no local é capaz de prever dentro dessa escala de tempo as condições futuras, só pela 33

5 experiência. A outra é a previsão, propriamente dita, que vai desde 6 horas até 96 horas, feita pelos meteorologistas de nível superior. É a parte mais difícil da Meteorologia e trabalha-se com determinadas condições de tempo iniciais para estudar sua evolução, através de aspectos teóricos e climatológicos e por fim a Previsão Climatológica, que é o objetivo deste trabalho, que é mostrar o comportamento médio das condições meteorológicas de Macapá, de 21 anos. As condições climatológicas são os comportamentos médios das condições atmosféricas e com esse conhecimento faz-se o planejamento a médio e longo prazo, tendo em mente essas condições, para todas as atividades, sejam elas na área de navegação, engenharia, turismo, recreação, agricultura, no aspecto de melhor época e melhor horário. Mas é preciso preparar o usuário para a utilização correta dessas informações. Se há probabilidade de ocorrência de um fenômeno adverso é necessário prevenir-se e, normalmente, essa prevenção custa caro, como qualquer manutenção preventiva. Também mostrar que essas condições poderão se antecipar ou retardar, virem mais intensas ou mais fracas, o que sob o ponto de vista da Meteorologia é perfeitamente normal. A Climatologia é uma parte importante da Meteorologia, já que a Climatologia representa os dados meteorológicos médios do passado, nos ajudando no presente e no futuro No caso específico de Macapá, há o período chuvoso(dez-jul) e o período seco(ago-nov). Com essas informações muitas atividades poderão ser planejadas em função da necessidade de chuva ou ausência para uma determinada atividade. Quando olha-se o comportamento diurno(24 horas) verifica-se que na época chuvosa a precipitação ocorre durante o dia todo, o que dificulta as atividades ao ar livre. Na época seca, a porcentagem de precipitação é pequena em todos os horários, o que permite atividades ao ar livre, durante as 24 horas. Não se deve esquecer que a principal preocupação deve ser com o usuário, como ele deve utilizar essas informações, porque os meteorologistas pouco tem feito neste sentido. A idéia do usuário é que a Meteorologia erra, na previsão do dia. Algumas vezes erra, mas também acerta. Falta informar ao usuário, que em nenhum lugar do mundo, por mais avançado que seja o país, é possível fazer previsão pontual, mas sim em termos de área e de probabilidades. CONCLUSÃO Podemos, então, observar que o conhecimento da época chuvosa e de época seca e a variação diurna da precipitação em Macapá, dá subsídios para um planejamento eficiente, na prevenção dos aspectos negativos da precipitação, como estragos de material ao ar livre, inundações temporárias, enchentes de longa duração, etc. Determinadas atividades na área de engenharia(construções em geral, pavimentação de estradas, construção de dutos, etc), na agricultura(época de plantio, colheita, aplicação de defensivos agrícolas), turismo(melhor época e horário para visitas ao ar livre, deslocamentos), transporte rodoviário, transporte aéreo, tem que ser planejadas, em função da precipitação, levando em consideração a época e os percentuais dentro dos horários, por quinzena, dando idéia da variabilidade.em Macapá existem duas épocas bem definidas, a época chuvosa, que vai de dezembro a julho(regionalmente chamada de Inverno) em que há elevadas porcentagens de ocorrência de eventos de precipitação em todos os horários e uma época seca, que vai de agosto a novembro(regionalmente chamada de Verão) em que os horários mostram porcentagens baixas e alguns horários sem precipitação ou com valores iguais ou menores que 1 %.É importante sempre alertar o usuário, principalmente, nos períodos de transição da época chuvosa para a época seca, ou vice versa, em que pode haver um retardo ou uma antecipação, com maior ou menor intensidade, o que é um fato normal em termos de variações atmosféricas. Também é importante lembrar que apesar de Macapá pertencer a Amazônia, isto não significa que outros locais da Amazônia tenham o mesmo comportamento, em termos de precipitação. Há uma variedade muito grande de comportamentos na Amazônia. Por isso não se deve fazer generalizações. Este trabalho é válido somente para a área de Macapá-AP. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASNANI, G. C. Tropical Meteorology, Indian Institute of Tropical Meteorology, Pune-India, 2v., ATKINSON, G. D. Forecaster s Guide to Tropical Meteorology, Technical Report 24, USAF, 1971 JACKSON, I. J. Climate, Water & Agriculture in the Tropics, Longman S. & Technical, London, 2nd Ed.,1989 INMET, Normais Climatológicas( ), INMET, Brasília-DF, MILLER, et al. Elements of Meteorology, Merriel Publishing Company, Ohio, 4th Ed., NECHET, D. Variabilidade Diurna de Precipitação e de Trovoadas em Macapá-AP, Anais do VIII Congresso Brasileiro de Meteorologia, SBMET, Belo Horizonte-MG, 18-2 Out 1994 PRASAD, K. Methods of Analysis and Forecasting in the Tropics. In: Guide on the Global Data- Processing System, WMO No, Genebra,

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