Universidade Federal do Paraná - Engenharia Mecânica DEMEC Prof. Alessandro Marques Disciplina: Metrologia e Instrumentação (2ª Lista de Exercícios)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Universidade Federal do Paraná - Engenharia Mecânica DEMEC Prof. Alessandro Marques Disciplina: Metrologia e Instrumentação (2ª Lista de Exercícios)"

Transcrição

1 Tolerância ( m) Tolerância ( m) 1- Calcule as características dos ajustes. a) 30H8h8 b) 78N8h7 c) 90H7r6 d) 30X10h10 2 Utilizando as tabelas determine as características dos ajustes. a) 40H8f9 b) 40K8h5 c) 25H7m6 d) 65H8f7 3 - A tabela 1 da NBR 6158 apresenta as tolerâncias em função dos grupos de dimensões e das qualidades ISO de trabalho. Fixando um grupo de dimensões e uma qualidade de trabalho, por exemplo (>30 mm 50mm) e IT7, desenhar os gráficos da evolução da tolerância em função de cada uma das variáveis. 4 - Compare a evolução das tolerâncias com os valores apresentados na tabela 7 da NBR 6158 e com a equação da unidade fundamental de tolerância. 5 - Observar a tabela 4 da NBR Descrever o que elas contêm e como foram obtidas.

2 Afastamentos m Afastamentos e m 6 - A figura 3 da NBR 6158 apresenta as posições relativas dos campos de tolerância para as diversas letras. Discuta o gráfico observando as características que estão ali definidas. (Afastamentos, qualidades, tolerâncias, etc.) 7 - Entendido o significado de campo de tolerância e a posição deste em relação a linha zero. A tabela 2 contém os valores calculados dos afastamentos de referência em função dos grupos de dimensões. Notar que para qualquer dimensão dentro de um mesmo grupo o ajuste tem sempre as mesmas características. Observar também a independência dos afastamentos de referência e a qualidade de trabalho. As tabelas 2,3 e 9 da NBR 6158 apresentam as expressões e os valores dos afastamentos de referência para as várias letras. Utilizando as tabelas 1 e 2, desenhe no gráfico abaixo os campos de tolerâncias para os seguintes eixos: 40a 9; 40a 10; 40a 11; 40a 12; 40d 5; 40d 6; 40d 7; 40d 8; 40h 5; 40h 6; 40h 7, 40h 8; 40k 5; 40k 6; 40k 7, 40k 8; 40s 5; 40s 6; 40s 7, 40s 8. a 9 a 10 a 11a 12 d 5 d 6 d 7 d 8 h 5 h 6 h 7 h 8 k 5 k 6 k 7 k 8 s 5 s 6 s 7 s 8 Comentar os afastamentos de referência.

3 F máx I máx F máx I máx Afastamentos m 8 - Notar que todo ajuste recomendado consiste de um campo de tolerância na posição H ou h (furo-base ou eixo-base) e outro campo qualquer que determina o tipo de ajuste (folgado, indeterminado, interferente). Indicar as características dos ajustes H 11a 11 e A 11h 11 em um diagrama de linha zero. Discutir os ajustes. H11a11 Sistema: Tipo de ajuste: A11h11 Sistema: Tipo de ajuste: 9 - Verificar a diferença entre os ajustes K 7h 11, K 7h 9, K 7h 7, K 7h 6 do sistema eixo base. Verificar também os ajustes H 11k 6, H 9k 6, H 8k 6, H 7k 6, do sistema furo-base. Complete o diagrama abaixo com os valores de folgas e interferências para os dois sistemas. Comente o resultado. K7h11 K7h9 K7h7 K7h6 H11k6 H9k6 H8k6 H7k6

4 Afastamentos m Afastamentos m 10 - Verifique os ajustes H 11a 11, H 11b 11, H 11c 11, H 9d 9, H 9e 8, H 8f 7, H 7g 6 e faça um gráfico da variação da folga. Ao lado faça o gráfico da variação da folga para os ajustes A 11h 11, B 11h 11, C 11h 11, D 10h 9, E 9h 7, F 8h 7 e G 7h 6. Comente as eventuais semelhanças e diferenças entre os ajustes nos diferentes sistemas ( furo-base e eixo-base ). H 11a 11 H 11b 11 H 11c 11 H9d9 H9e8 H8f7 H7g6 A 11h 11 B 11h 11 C 11h 11 D9h9 E9h8 F8h7 G7h Observe na figura os ajustes folgados e interferentes no Sistema Furo Base. Sabendo-se que quem define o caráter de um ajuste é a folga mínima e observando a figura, pergunta-se: Qual é a diferença notável existente entre os ajustes com folga e os ajustes com interferência? Faça o mesmo diagrama para ajustes no sistema eixo base. e i x o Imax H11 H7 H6 H5 Fmin e i x o 12 Observe o ajuste com interferência H 7s 6. Verifique se o tipo de ajuste é função da qualidade das peças.

5 Afastamentos m Afastamentos m 13 - Quais ajustes você aplicaria para as montagens abaixo? Quando se deseja encontrar o ajuste necessário para determinada aplicação deve-se responder três questões: 1) Sistema (Furo-base ou eixo-base?) 2) Qualidade 3) Função (Folga, interferência ou incerto?) Chave fixa em uma porca Diagrama de linha zero Tampa plástica na caneta 14. Na fabricação de pinos e buchas para compressores de geladeira as tolerâncias para o par estão definidas no ajuste 30H5m4. A fábrica, entretanto tem capacidade máxima de fabricação de qualidade IT8 para pinos e buchas. Sendo fabricação de altas séries, optou-se pelo método da montagem seletiva, assim deseja-se determinar o ajuste de fabricação, o número de caixas e os limites de cada uma para a montagem em questão.

6 Limites de acuracidade e repetibilidade ANEXO A qualidade de trabalho é uma função do processo. Observe o gráfico e a tabela abaixo. IT 100 Máquinas e Equipamentos Convencionais (Torno, Fresadora) 10 1 m 0,1 0,01 1nm 0,3nm 1Å Processos Convencionais Usinagen de Precisão Processo de UltraPrecisão Retificadoras e Máquinas CNC Máquinas Ferramenteiras Máquina para Lapidação/Brunimento Broqueadeiras de Coordenadas Cameras para Programação STEP/REPEAT Retificação de Lentes/Retificadoras de Precisão Máquina para super acabamento SPDT/Retificadoras Alinhadores para Máscaras de Precisão Redes de Difração e Riscadores de Escalas Usinagem por Abrasão (livre) Feixe de Elétrons/X-Ray Litografia Usinagem por Feixe de Elétrons Eptaxia Molecular STM, AFM; Manipulação Molecular Visão evolucionária das capacidades dos processos (Taniguchi 1980) Ano Deutchmann Qualidades IT em Função do Processo N Processo/ Operação Diagrama IT N Processo/ Operação Processo/ Diagrama IT N Operação Diagrama IT 1 Laminação 9 Plainamento Retificação Cilindrica Interna forjamento Fresamento Retificação Cilindrica Externa Extrusão Retificação Plana Estapagem 4 Rodagem 12 Serramento Torneamento Trefilamento 13 Furação Brochamento Dobramento Mandrilamento Moldagem Cunhagem Alargamento Soldagem Fundição 8-16

Metrologia 2ª Lista de exercícios. 1- Calcule as características dos ajustes. a) 30H8h8 b) 78N8h7 c) 90H7r6 d) 30X10h10

Metrologia 2ª Lista de exercícios. 1- Calcule as características dos ajustes. a) 30H8h8 b) 78N8h7 c) 90H7r6 d) 30X10h10 Tolerância ( m) Tolerância ( m) 1- Calcule as características dos ajustes. a) 30H8h8 b) 78N8h7 c) 90H7r6 d) 30X10h10 2 Utilizando as tabelas determine as características dos ajustes. a) 40H8f9 b) 40K8h5

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Ilha Solteira. Curso Engenharia Mecânica. Ênfase. Disciplina 907-ST2 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Ilha Solteira. Curso Engenharia Mecânica. Ênfase. Disciplina 907-ST2 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO Curso 445 - Engenharia Mecânica Ênfase Identificação Disciplina 907-ST2 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO Docente(s) DOUGLAS DOMINGUES BUENO Unidade Faculdade de Engenharia Departamento Departamento de Matemática

Leia mais

Aula 1 Nomenclatura - Sistema de Tolerâncias e Ajustes Pág

Aula 1 Nomenclatura - Sistema de Tolerâncias e Ajustes Pág Aula 1 Nomenclatura - Sistema de Tolerâncias e Ajustes Pág. - 1-11 1- NOMENCLATURA NBR 6158 1.1- Objetivos Esta Norma fixa o conjunto de princípios, regras e tabelas que se aplicam à tecnologia mecânica,

Leia mais

Definição sobre usinagem

Definição sobre usinagem Definição sobre usinagem Aplica-se a todos os processos de fabricação onde ocorre a remoção de material sob a forma de cavaco (DIN 8580) Usinagem Confere forma, dimensão e acabamento a peça através da

Leia mais

METROLOGIA MECÂNICA DIMENSIONAL

METROLOGIA MECÂNICA DIMENSIONAL UFPR METROLOGIA MECÂNICA DIMENSIONAL PROF. ALESSANDRO MARQUES SISTEMAS DE AJUSTES E TOLERÂNCIAS Ajustes e Tolerâncias É bastante abrangente; Está ligado simultaneamente Projetos de Máquinas Processo de

Leia mais

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM0564) AULA 07 ESTADO DE SUPERFÍCIE TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM0564) AULA 07 ESTADO DE SUPERFÍCIE TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM0564) AULA 07 ESTADO DE SUPERFÍCIE TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS ESTADO DE SUPERFÍCIE SUPERFÍCIES Ideal Real SIMBOLOGIA QUALITATIVA SIMBOLOGIA QUANTITATIVA

Leia mais

MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Conformação dos Metais - Usinagem

MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Conformação dos Metais - Usinagem MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Conformação dos Metais - Usinagem Introdução - Classificação Processos de usinagem envolvem operações de corte que permitem remover excessos de material

Leia mais

Calibradores fixos: forquilha para eixo e mecha para furo. Calibradores de dupla forquilha e dupla mecha. P passa, NP não passa, t tolerância

Calibradores fixos: forquilha para eixo e mecha para furo. Calibradores de dupla forquilha e dupla mecha. P passa, NP não passa, t tolerância D max. D min. t D min. D max. D max. D min. TOLERÂNCIA E AJUSTE 1. Histórico Calibradores fixos: forquilha para eixo e mecha para furo. P NP P NP Calibradores de dupla forquilha e dupla mecha. P passa,

Leia mais

CONTEÚDOS PROGRAMADOS. (Comando Numérico EEK 561)

CONTEÚDOS PROGRAMADOS. (Comando Numérico EEK 561) (Comando Numérico EEK 5) Introdução Tipos de controle do movimento. Meios de entrada de dados e armazenagem de informações. Elementos de acionamento. Sistemas de controle. Eixos coordenados em maquinas

Leia mais

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 30/08/2009

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 30/08/2009 Questão 1 Conhecimentos Específicos - Fabricação Sobre a montagem de engrenagens para abertura de roscas em um torno, é correto afirmar: Deve-se garantir que a folga entre os dentes das engrenagens seja

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Diretoria de Graduação e Educação Profissional Departamento Acadêmico de Mecânica

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Diretoria de Graduação e Educação Profissional Departamento Acadêmico de Mecânica CURSO DE ENGENHARIA MÊCANICA EMENTA Conteúdos Profissionalizantes núcleo comum s Obrigatórias COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS 30 45 75 Materiais Poliméricos e Cerâmicos e Tratamentos Térmicos Aplicações

Leia mais

NOTAS DE AULAS (Práticas de Oficina)

NOTAS DE AULAS (Práticas de Oficina) Módulo: Processo de Fabricação PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAIS IX. Processos de Usinagem. Damos o nome de processos mecânicos de usinagem ao conjunto dos movimentos destinados à remoção do sobremetal

Leia mais

NOTAS DE AULAS (Práticas de Oficina)

NOTAS DE AULAS (Práticas de Oficina) Módulo: Processo de Fabricação PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAIS IX. Processos de Usinagem. Torneamento O torneamento é um processo mecânico de usinagem destinado a obtenção de superfícies de revolução

Leia mais

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO ASPECTOS DE PROCESSOS DE USINAGEM

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO ASPECTOS DE PROCESSOS DE USINAGEM TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO ASPECTOS DE PROCESSOS DE USINAGEM FERRAMENTAS DE USINAGEM Sandvik Desbaste de Aços Pastilhas Positivas T-MAX U Superfícies na Peça Superfície Transitória Superfície a Usinar

Leia mais

Desenho Técnico Moderno TOLERANCIAMENTO DIMENSIONAL E ESTADOS DE SUPERFÍCIE. Capítulo 8 Toleranciamento Dimensional e Estados de Superfície

Desenho Técnico Moderno TOLERANCIAMENTO DIMENSIONAL E ESTADOS DE SUPERFÍCIE. Capítulo 8 Toleranciamento Dimensional e Estados de Superfície TOLERANCIAMENTO Desenho Técnico DIMENSIONAL Moderno E ESTADOS DE Capítulo 8 Toleranciamento Dimensional e Estados de Superfície OBJECTIVOS Compreender a importância do toleranciamento dimensional para

Leia mais

PLANEJAMENTO DO ROTEAMENTO DO PROCESSO

PLANEJAMENTO DO ROTEAMENTO DO PROCESSO Tarefas Envolvidas no Planejamento do Roteamento do Processo As tarefas seguintes são desempenhadas no planejamento do roteamento: Análise do desenho da peça Seleção dos processos e rotas de usinagem para

Leia mais

Prof. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação

Prof. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação Prof. Processos Mecânicos de Fabricação Profª Dra. Processos Mecânicos de Fabricação Processos Mecânicos de Fabricação PROCESSOS METALÚRGICOS Aplicação de temperatura PROCESSOS MECÂNICOS Aplicação de tensão

Leia mais

Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação

Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação Processos Mecânicos de Fabricação Profª Dra. Processos Mecânicos de Fabricação Processos Mecânicos de Fabricação PROCESSOS METALÚRGICOS Aplicação de temperatura PROCESSOS MECÂNICOS Aplicação de tensão

Leia mais

Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação

Processos Mecânicos de Fabricação. Profª Dra. Danielle Bond. Processos Mecânicos de Fabricação. Processos Mecânicos de Fabricação Processos Mecânicos de Fabricação Profª Dra. Processos Mecânicos de Fabricação Processos Mecânicos de Fabricação PROCESSOS METALÚRGICOS Aplicação de temperatura PROCESSOS MECÂNICOS Aplicação de tensão

Leia mais

Teoria e Prática da Usinagem

Teoria e Prática da Usinagem Teoria e Prática da Usinagem Aula 02 Introdução e conceitos Profa. Janaina Fracaro Fonte: Prof. Rodrigo Lima Stoeterau O que é usinagem? Usinagem é remoção de material. Fonte: Prof. Rodrigo Lima Stoeterau

Leia mais

PROCESSOS DE USINAGEM I

PROCESSOS DE USINAGEM I PROCESSOS DE USINAGEM I Prof. Arthur Bortolin Beskow AULA 02 1 2 PROCESSOS DE USINAGEM I CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 1 Torneamento 2 Aplainamento 3 Furação 4 Alargamento 5 Rebaixamento 6

Leia mais

Módulo I Carga horária total: 400h

Módulo I Carga horária total: 400h Curso Técnico Integrado em MECÂNICA CÂMPUS ITAJAÍ MATRIZ CURRICULAR Módulo I Carga horária total: 400h Português e História da Literatura Brasileira I 2 Educação Física I 2 Artes I 2 Matemática I 4 Física

Leia mais

SEM 0343 Processos de Usinagem. Professor: Renato Goulart Jasinevicius

SEM 0343 Processos de Usinagem. Professor: Renato Goulart Jasinevicius SEM 0343 Processos de Usinagem Professor: Renato Goulart Jasinevicius Que ferramenta é essa? Para que serve? E essas? Que máquina é essa? Que máquina é essa? Aplainamento Aplainamento é uma operação de

Leia mais

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 5 Processo de Torneamento. Professor: Alessandro Roger Rodrigues

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula 5 Processo de Torneamento. Professor: Alessandro Roger Rodrigues SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica Aula 5 Processo de Torneamento Professor: Alessandro Roger Rodrigues Processo: Torneamento Definições: Torneamento é o processo de usinagem para superfícies cilindricas

Leia mais

Escola de Engenharia de São Carlos Universidade de São Paulo. Tolerância Dimensional

Escola de Engenharia de São Carlos Universidade de São Paulo. Tolerância Dimensional Escola de Engenharia de São Carlos Universidade de São Paulo Tolerância Dimensional Tolerância Dimensional O que é tolerância dimensional? São desvios dentro dos quais a peça possa funcionar corretamente.

Leia mais

PROCESSOS DE USINAGEM. Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc.

PROCESSOS DE USINAGEM. Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc. PROCESSOS DE USINAGEM Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc. Introdução Os processos de usinagem começaram a ser desenvolvidos quando o homem descobriu que podia transformar movimento lineares em movimentos de

Leia mais

25. Observe a representação esquemática do paquímetro, figura 4:

25. Observe a representação esquemática do paquímetro, figura 4: CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 21. Os movimentos entre ferramenta e peça durante a usinagem são aqueles que permitem a ocorrência do processo de usinagem. Dentre os movimentos abaixo relacionados, os classificados

Leia mais

CONJUNTOS MECÂNICOS. Figura 1. Representação de conjunto mecânico usando vistas ortográficas.

CONJUNTOS MECÂNICOS. Figura 1. Representação de conjunto mecânico usando vistas ortográficas. CONJUNTOS MECÂNICOS Tão importante quanto conhecer os elementos de máquinas e projetá-los, é saber representar graficamente e interpretar esses elementos em desenhos técnicos. Máquinas (torno mecânico,

Leia mais

PRECISÃO E ERROS DE USINAGEM

PRECISÃO E ERROS DE USINAGEM Qualidade de um produto Parâmetros geométricos (dimensão, forma, acabamento superficial, etc.), Parâmetros físicos (condutividade elétrica, térmica e magnética, etc.), Parâmetros químicos (resistência

Leia mais

3 - IDENTIFICAÇÃO COMANDO NUMÉRICO

3 - IDENTIFICAÇÃO COMANDO NUMÉRICO COMANDO NUMÉRICO EEK 561 T: 26 P: 4 T+P: 30 2 EEK 421 - Usinagem I (P) Apresentação dos equipamentos utilizados em operações de usinagem por comando numérico e realização de tarefas práticas no laboratório.

Leia mais

Aula 09 Cotas, Escalas, Tolerâncias e Símbolos

Aula 09 Cotas, Escalas, Tolerâncias e Símbolos 9. 1 Aula 09 Cotas, Escalas, Tolerâncias e Símbolos ESCALA A escala é a relação entre as medidas da peça e as do desenho. É a de representação que mantém as proporções das medidas lineares do objeto representado

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE A PROVA DISCURSIVA

ORIENTAÇÕES SOBRE A PROVA DISCURSIVA IF SUDESTE MG REITORIA Av. Francisco Bernardino, 165 4º andar Centro 36.013-100 Juiz de Fora MG Telefax: (32) 3257-4100 ORIENTAÇÕES SOBRE A PROVA DISCURSIVA O sorteio do tema da prova discursiva ocorrerá

Leia mais

Usinagem I Parte I Aula 1 Processos de Usinagem / Conceitos Básicos. Prof. Anna Carla - MECÂNICA - UFRJ

Usinagem I Parte I Aula 1 Processos de Usinagem / Conceitos Básicos. Prof. Anna Carla - MECÂNICA - UFRJ Usinagem I 2016.1 Parte I Aula 1 Processos de Usinagem / Conceitos Básicos Panorama do Curso Usinagem I Parte I - Tecnologia da Usinagem (Prova 1) Parte II - Mecânica do Corte e Geometria da Ferramenta

Leia mais

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I SEM 0564 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I Notas de Aulas v.2016 Aula 09 Componentes de transmissão e união I: eixos, chavetas, polias, correias Prof. Assoc. Carlos Alberto Fortulan Departamento de Engenharia

Leia mais

Método para ensaios de avaliação de usinabilidade de materiais metálicos utilizando torno CNC e torno convencional (mecânico)

Método para ensaios de avaliação de usinabilidade de materiais metálicos utilizando torno CNC e torno convencional (mecânico) VIII Encontro de Iniciação Científica do LFS 03-04 maio de 2007, 44-48 Método para ensaios de avaliação de usinabilidade de materiais metálicos utilizando torno CNC e torno convencional (mecânico) F. R.

Leia mais

AULA 23 PROCESSO DE FURAÇÃO: GENERALIDADES

AULA 23 PROCESSO DE FURAÇÃO: GENERALIDADES AULA 23 PROCESSO DE FURAÇÃO: GENERALIDADES 169 23. PROCESSO DE FURAÇÃO: GENERALIDADES 23.1. Introdução Na indústria metal mecânica há diversas formas de se obter furos em peças. Podem-se destacar os seguintes

Leia mais

SENAI FIC 2º SEMESTRE INSCRIÇÃO ONLINE

SENAI FIC 2º SEMESTRE INSCRIÇÃO ONLINE 7h30-11h30 04/08/2014 25/08/2014 15/09/2014 06/10/2014 27/10/2014 10/11/2014 01/12/2014 24/07/2014 13/08/2014 03/09/2014 24/09/2014 16/10/2014 05/11/2014 19/11/2014 11/12/2014 Operação de Empilhadeira-32h

Leia mais

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE Curso: Disciplina: Aula 4 Processos de Fabricação Existem um número maior de processos de fabricação, destacando-se os seguintes: 1) Processos de fundição

Leia mais

Processos de Usinagem

Processos de Usinagem Processos de Usinagem Torneamento O torneamento é um processo mecânico de usinagem destinado à obtenção de superfícies de revolução com auxílio de uma ou mais ferramentas monocortantes. Para tanto, a peça

Leia mais

Prof.º Diógenes de Bitencourt

Prof.º Diógenes de Bitencourt TOLERÂNCIAS Prof.º Diógenes de Bitencourt INTRODUÇÃO Na fabricação em série, é necessário que as peças acopladas sejam passíveis de serem trocadas por outras, que tenham as mesmas especificações das peças

Leia mais

Fig Folga interna radial e axial da série 69 Fig Folga interna radial e axial da série 62

Fig Folga interna radial e axial da série 69 Fig Folga interna radial e axial da série 62 7. Dados técnicos 7. Folga interna radial e axial de rolamentos rígidos de esferas........8 68 68 68 68 68 68....8 6 6 6 6 6 6.6....... Fig.7.. Folga interna radial e axial da série 68.6....... Fig. 7..

Leia mais

SEM 0343 Processos de Usinagem. Professor: Renato Goulart Jasinevicius

SEM 0343 Processos de Usinagem. Professor: Renato Goulart Jasinevicius SEM 0343 Processos de Usinagem Professor: Renato Goulart Jasinevicius Usinagem de Engrenagens Existem três tipos básicos de engrenagens: cilíndricas, cônicas, e hiperbolóidicas. a) Cilíndricas: dentes

Leia mais

Dispositivos de Fixação

Dispositivos de Fixação Catálogo Eletrônico VE-001-FIX www.fcm.ind.br Dispositivos de Fixação Copyright FCM 2001 O conteúdo deste catálogo é de propriedade da empresa FCM - Fábrica de Mancais Curitiba Ltda., sendo proibida a

Leia mais

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS DE FABRICAÇÃO Desenvolvimento histórico Dada importância dos processos de fabricação na humanidade, a própria história apresenta períodos caracterizados pela evolução desses processos. Pré-história

Leia mais

ANÁLISE DO POTENCIAL DA INSERÇÃO DE CENTRO DE USINAGEM CINCO EIXOS NA INDÚSTRIA DE FERRAMENTARIA

ANÁLISE DO POTENCIAL DA INSERÇÃO DE CENTRO DE USINAGEM CINCO EIXOS NA INDÚSTRIA DE FERRAMENTARIA ANÁLISE DO POTENCIAL DA INSERÇÃO DE CENTRO DE USINAGEM CINCO EIXOS NA INDÚSTRIA DE FERRAMENTARIA HISTÓRIA 1930 1942 1956 1972 2007 2013 A Companhia é fundada sob o espírito inovador de Américo Emílio Romi

Leia mais

Conjuntos mecânicos V

Conjuntos mecânicos V A U A UL LA Acesse: http://fuvestibular.com.br/ Conjuntos mecânicos V Introdução Os funcionários acharam importante a aula anterior porque puderam conhecer bem o calço-regulável e as diversas formas pelas

Leia mais

Mecânica de Precisão

Mecânica de Precisão MANUFATURAA Mecânica de Precisão As instalações das oficinas foram projetadas obedecendo um layout adequado à produção dos equipamentos, permitindo que o fluxo de materiais em fabricação aconteça de forma

Leia mais

Caderno de Exercícios Aluno Comando Siemens. Índice

Caderno de Exercícios Aluno Comando Siemens. Índice Índice Relação das Ferramentas no Magazine da Máquina... 3 Exercício de Programação Fresamento CNC 01... 4 Exercício de Programação Fresamento CNC 02... 6 Exercício de Programação Fresamento CNC 03...

Leia mais

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I SEM 0564 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I Notas de Aulas v.2018 Aula 06 Tolerâncias: dimensional, forma e posição Prof. Assoc. Carlos Alberto Fortulan Departamento de Engenharia Mecânica Escola de Engenharia

Leia mais

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I SEM 0564 - DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I Notas de Aulas v.2017 Aula 06 Tolerâncias: dimensional, forma e posição Prof. Assoc. Carlos Alberto Fortulan Departamento de Engenharia Mecânica Escola de Engenharia

Leia mais

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I AULA 8 - ELEMENTOS DE MÁQUINA (UNIÃO E FIXAÇÃO) Notas de Aulas v.2015 ELEMENTOS DE FIXAÇÃO REBITES ELEMENTOS DE FIXAÇÃO REBITES ELEMENTOS DE FIXAÇÃO REBITES Costuras:

Leia mais

Ajuste Geral com Interferência

Ajuste Geral com Interferência Ajuste Geral com Interferência Obtenção da condição funcional para ajuste com interferência O ajuste com interferência pode ser obtido de dois modos distintos: ajuste prensado ou forçado em sentido longitudinal;

Leia mais

Processos Mecânicos de Fabricação. Conceitos introdutórios sobre usinagem dos metais

Processos Mecânicos de Fabricação. Conceitos introdutórios sobre usinagem dos metais UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina FEJ Faculdade de Engenharia de Joinville Processos Mecânicos de Fabricação Conceitos introdutórios sobre usinagem dos metais DEPS Departamento de Engenharia

Leia mais

Exatidão: Correspondência entre as dimensões reais da peça e aquelas indicadas no desenho.

Exatidão: Correspondência entre as dimensões reais da peça e aquelas indicadas no desenho. 2. Sistemas de Tolerâncias e Ajustes -5-2. SISTEMA DE TOLERÂNCIAS E AJUSTES 2.1 Introdução Na fabricação em série, é necessário que as peças acopladas sejam passíveis de serem trocadas por outras, que

Leia mais

CURSO: ENGENHARIA MECÂNICA EMENTAS º PERÍODO

CURSO: ENGENHARIA MECÂNICA EMENTAS º PERÍODO CURSO: ENGENHARIA MECÂNICA EMENTAS - 2017.2 1º PERÍODO DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO CÁLCULO Estudo de álgebra básica e expressões algébricas. Estudo de potenciação e radiciação. Estudo das funções logarítmicas

Leia mais

Manufatura Assistida por Computador (SEM-0350)

Manufatura Assistida por Computador (SEM-0350) Curso de Graduação em Engenharia Mecânica Manufatura Assistida por Computador (SEM-0350) PROGRAMAÇÃO CNC Prof. Dr. Alessandro Roger Rodrigues Comando Numérico de Máquinas-Ferramenta %10 N10 G00 Z100 T1

Leia mais

Produtividade. & Qualidade SPECIAL GAGES. Agregando Valor ao seu Produto. Benefícios com a IBG Brasil:

Produtividade. & Qualidade SPECIAL GAGES. Agregando Valor ao seu Produto. Benefícios com a IBG Brasil: SPECIAL GAGES Peças Técnicas Dispositivos Alimentadores Protótipos Produtividade & Qualidade Agregando Valor ao seu Produto Benefícios com a IBG Brasil: Aumenta Produtividade Redução de Custos Aumento

Leia mais

Aula 4-Movimentos,Grandezas e Processos

Aula 4-Movimentos,Grandezas e Processos Movimentos de Corte Os movimentos entre ferramenta e peça durante a usinagem são aqueles que permitem a ocorrência do processo de usinagem.convencionalmente se supõe a peça parada e todo o movimento sendo

Leia mais

Curso: Tecnologia em Processos Metalúrgicos Turma: TPM2013/02_3ºSEM Professor(a): Bruno Santana Sória PLANO DE ENSINO

Curso: Tecnologia em Processos Metalúrgicos Turma: TPM2013/02_3ºSEM Professor(a): Bruno Santana Sória PLANO DE ENSINO Curso: Tecnologia em Processos Metalúrgicos Turma: TPM2013/02_3ºSEM Professor(a): Bruno Santana Sória PLANO DE ENSINO Disciplina: Processos de Usinagem I Carga horária total: 60h Carga horária semanal:

Leia mais

Capítulo 5. Projeto de Operações de Usinagem

Capítulo 5. Projeto de Operações de Usinagem 95 Capítulo 5 Projeto de Operações de Usinagem 5.1. Tarefas Envolvidas no Projeto de Operações de Usinagem As operações requeridas para fabricar uma peça são identificadas no planejamento do roteamento

Leia mais

Alavancando sua produtividade com tranquilidade. Silent Tools

Alavancando sua produtividade com tranquilidade. Silent Tools Alavancando sua produtividade com tranquilidade Silent Tools Aproveite o silêncio Há muito tempo, Silent Tools tem sido a marca de uma família de porta-ferramentas para torneamento, fresamento, mandrilamento

Leia mais

Aula Processos de usinagem de roscas -

Aula Processos de usinagem de roscas - Aula 14 - Processos de usinagem de roscas - Prof. Dr. Eng. Rodrigo Lima Stoeterau Processo de Usinagem de Roscas Processos de Usinagem Rosqueamento Definição: processo de usiangem cujo a função é produzir

Leia mais

Quanto à forma da trajetória, o torneamento pode ser retilíneo ou curvilíneo.

Quanto à forma da trajetória, o torneamento pode ser retilíneo ou curvilíneo. PRÁTICA DE OFICINA aula 03-2015-1 2.4 OPERAÇÕES DE TORNEAMENTO Quanto à forma da trajetória, o torneamento pode ser retilíneo ou curvilíneo. 2.4.1 - Torneamento retilíneo - Processo de torneamento no qual

Leia mais

ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO Oficina Mecânica para Automação - OMA

ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO Oficina Mecânica para Automação - OMA II. AJUSTE & TOLERÂNCIA: Livro recomendado: Tolerâncias, Ajustes, Desvios e Análise de Dimençôes. Autores: Osvaldo Luiz Agostinho; Antonio Carlos dos Santos Rodrigues e Joâo Lirani. Editora Edgard Blucher

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2016 Ensino Técnico Plano de Curso nº 95 aprovado pela portaria Cetec nº 38 de 30/10/2009 Etec: Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Controle e

Leia mais

Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO GERAL. Plano de Trabalho Docente

Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO GERAL. Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO GERAL Plano de Trabalho Docente - 2015 ETEC MONSENHOR ANTONIO MAGLIANO Código: 011 Município: Garça Eixo Tecnológico: Controle de Processos Industriais Habilitação

Leia mais

Sistema modular Coromant EH

Sistema modular Coromant EH Sistema modular Coromant EH Flexibilidade de ferramentas para diâmetros pequenos Alcançar partes de peças difíceis de acessar e manter a montagem da ferramenta a mais curta e compacta possível é fundamental

Leia mais

Sistemas de cotagem. Observe a vista frontal de uma peça cilíndrica formada por várias partes com diâmetros diferentes.

Sistemas de cotagem. Observe a vista frontal de uma peça cilíndrica formada por várias partes com diâmetros diferentes. A UU L AL A Sistemas de cotagem Você já sabe que, embora não existam regras fixas de cotagem, a escolha da maneira de dispor as cotas no desenho técnico depende de alguns critérios. Os profissionais que

Leia mais

2 - Afastamentos fundamentais para Furos

2 - Afastamentos fundamentais para Furos AULA 8 Afastamentos fundamentais para furos Pág. - 1-2 - Afastamentos fundamentais para Furos A representação dos afastamentos fundamentais para furos e seus respectivos sinais (+ ou -) estão mostrados

Leia mais

Buchas, Porcas e Arruelas para Rolamentos

Buchas, Porcas e Arruelas para Rolamentos Buchas, Porcas e Arruelas para Rolamentos Agosto / 2002 êndice êndice Histórico / Informações Técnicas...03 Buchas de Fixação...04 Buchas de Fixação...05 Buchas de Fixação...06 Buchas de Desmontagem...07

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO Ano Semestre Letivo 2016 1 1. Identificação Código 1.1 Disciplina: Processos de Fabricação Mecânica 1640059

Leia mais

Prof. Breno Duarte Site:

Prof. Breno Duarte   Site: Prof. Breno Duarte Email: brenoldd@hotmail.com Site: www.fenemi.org.br/ifmec Desenho Técnico é a linguagem técnica e gráfica empregada para expressar e documentar formas, dimensões, acabamento, tolerância,

Leia mais

PROCESSOS AVANÇADOS DE USINAGEM

PROCESSOS AVANÇADOS DE USINAGEM PROCESSOS AVANÇADOS DE USINAGEM E FABRICAÇÃO DE PEÇAS DE PLÁSTICO Prof. Lopes INCLUEM PROCESSOS DE REMOÇÃO DE MATERIAL : QUÍMICOS ELÉTRICOS TÉRMICOS MECÂNICOS Usinagem Química Filme Usinagem Quimica

Leia mais

USINAGEM USINAGEM. Prof. M.Sc.: Anael Krelling

USINAGEM USINAGEM. Prof. M.Sc.: Anael Krelling USINAGEM Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 No processo de Usinagem uma quantidade de material é removido com auxílio de uma ferramenta de corte produzindo o cavaco, obtendo-se assim uma peça com formas e dimensões

Leia mais

Os orbitais 2p (3 orb p = px + py + pz ) estão na segunda camada energética, portanto mais afastados que o orbital esférico 2s, logo mais energético.

Os orbitais 2p (3 orb p = px + py + pz ) estão na segunda camada energética, portanto mais afastados que o orbital esférico 2s, logo mais energético. 1 - Introdução Os elementos mais importantes para a química orgânica são C, H, N e O. Estes elementos estão nos dois primeiros períodos da tabela periódica e os seus elétrons estão distribuídos próximos

Leia mais

Metrologia 30 Não há Eletricidade 60 Não há Tecnologia dos Materiais I 30 Não há

Metrologia 30 Não há Eletricidade 60 Não há Tecnologia dos Materiais I 30 Não há Curso Técnico Subsequente em Eletromecânica Técnico em Eletromecânica CÂMPUS LAGES MATRIZ CURRICULAR Módulo/Semestre 1 Carga horária total: 285h Introdução à Eletromecânica 15 Não há Qualidade, meio ambiente,

Leia mais

SELEÇÃO DE PROCESSOS

SELEÇÃO DE PROCESSOS SELEÇÃO DE PROCESSOS 1. Introdução Existem diferentes combinações de processos que permitem a fabricação de um mesmo produto (ou produtos similares). Procura-se alcançar a combinação que traga o maior

Leia mais

Instruções de Montagem e Desmontagem de Buchas sob Rolamentos Autocompensadores com Furo Cônico

Instruções de Montagem e Desmontagem de Buchas sob Rolamentos Autocompensadores com Furo Cônico Instruções de Montagem e Desmontagem de Buchas sob Rolamentos Autocompensadores com Furo Cônico Engenharia de Aplicação BGL Vídeo 10: MONTAGEM de BUCHA DE DESMONTAGEM HIDRÁULICA sob ROLAMENTO autocompensador

Leia mais

Instruções de Montagem e Desmontagem de Buchas sob Rolamentos Autocompensadores com Furo Cônico

Instruções de Montagem e Desmontagem de Buchas sob Rolamentos Autocompensadores com Furo Cônico Instruções de Montagem e Desmontagem de Buchas sob Rolamentos Autocompensadores com Furo Cônico Engenharia de Aplicação BGL Vídeo 04: MONTAGEM de BUCHA DE FIXAÇÃO sob ROLAMENTO Veja o passo-a-passo deste

Leia mais

Preparativos Antes da Montagem

Preparativos Antes da Montagem Preparativos Antes da Montagem Manter o local da montagem seco e livre de poeira. Observar a limpeza do eixo, alojamento e das ferramentas. Organizar a área de trabalho. Selecionar as ferramentas adequadas

Leia mais

EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento CNC 4

EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento CNC 4 UNIFEI EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Fresamento CNC 4 Compensação do raio da ferramenta Aula 11 Prof. José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior Compensação de raio da ferramenta Compensação de raio da

Leia mais

Instruções de Montagem e Desmontagem de Buchas sob Rolamentos Autocompensadores com Furo Cônico

Instruções de Montagem e Desmontagem de Buchas sob Rolamentos Autocompensadores com Furo Cônico Instruções de Montagem e Desmontagem de Buchas sob Rolamentos Autocompensadores com Furo Cônico Engenharia de Aplicação BGL Vídeo 05: MONTAGEM de BUCHA DE FIXAÇÃO HIDRÁULICA sob ROLAMENTO Veja o passo-a-passo

Leia mais

VOCÊ NÓS QUANDO ALGO DE EXCEPCIONAL SE DESENVOLVE ENTRE NÓS, ISTO É O EFEITO MAPAL. encontramos novas maneiras de obter mais para você.

VOCÊ NÓS QUANDO ALGO DE EXCEPCIONAL SE DESENVOLVE ENTRE NÓS, ISTO É O EFEITO MAPAL. encontramos novas maneiras de obter mais para você. QUANDO ALGO DE EXCEPCIONAL SE DESENVOLVE ENTRE NÓS, ISTO É O EFEITO MAPAL NÓS VOCÊ Não quer fazer tudo diferente. Mas muitas coisas melhores. Abertura de oportunida des encontramos novas maneiras de obter

Leia mais

Primeiras Máquinas Ferramentas Manuais Movimentação através de volantes, manivelas, alavancas e correias Automação através de cames e seguidores (alto volume de produção) Controle Manual - Torno Automático

Leia mais

Acesse:

Acesse: Nada se cria, tudo se transforma Já estamos no segundo livro do módulo Processos de Fabricação e você deve estar se perguntando Quando é que eu vou pôr a mão na massa? Você tem razão em sua dúvida. Na

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SÃO PAULO Campus Presidente Epitácio

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SÃO PAULO Campus Presidente Epitácio INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SÃO PAULO Campus Presidente Epitácio TDUA2 Aula 3 Prof. Carlos Fernando Fresadoras. Tipos de Fresamento. Fresas, Tipos de Fresas. Fresadora A fresadora

Leia mais

ROLAMENTOS AXIAIS DE ESFERAS DE CONTATO ANGULAR

ROLAMENTOS AXIAIS DE ESFERAS DE CONTATO ANGULAR B 234 ROLAMENTOS AXIAIS DE ESFERAS DE CONTATO ANGULAR ROLAMENTOS AXIAIS DE ESFERAS DE CONTATO ANGULAR DE ESCORA DUPLA ROLAMENTOS PARA SUPORTE DE FUSOS DE ESFERAS Diâmetro do Furo 35-280 mm... B238 Diâmetro

Leia mais

Preparativos Antes da Montagem

Preparativos Antes da Montagem Preparativos Antes da Montagem Manter o local da montagem seco e livre de poeira. Observar a limpeza do eixo, alojamento e das ferramentas. Organizar a área de trabalho. Selecionar as ferramentas adequadas

Leia mais

Instruções de Montagem e Desmontagem de Buchas sob Rolamentos Autocompensadores com Furo Cônico

Instruções de Montagem e Desmontagem de Buchas sob Rolamentos Autocompensadores com Furo Cônico Instruções de Montagem e Desmontagem de Buchas sob Rolamentos Autocompensadores com Furo Cônico Engenharia de Aplicação BGL Vídeo 09: MONTAGEM de BUCHA DE DESMONTAGEM sob ROLAMENTO Veja o passo-a-passo

Leia mais

Catálogo de produtos 2013 / 2014

Catálogo de produtos 2013 / 2014 Catálogo de produtos 2013 / 2014 ÓLEO DE CORTE PARA METAIS Somos uma empresa especializada em suprimentos para a indústria Metal/Mecânica Brasileira. As melhores marcas, produtos com tecnologia de ponta,

Leia mais

Instruções de Montagem e Desmontagem de Buchas sob Rolamentos Autocompensadores com Furo Cônico

Instruções de Montagem e Desmontagem de Buchas sob Rolamentos Autocompensadores com Furo Cônico Instruções de Montagem e Desmontagem de Buchas sob Rolamentos Autocompensadores com Furo Cônico Engenharia de Aplicação BGL Vídeo 07: MONTAGEM de BUCHA DE DESMONTAGEM sob ROLAMENTO Veja o passo-a-passo

Leia mais

Tolerância geométrica de forma

Tolerância geométrica de forma Tolerância geométrica de forma A UU L AL A Apesar do alto nível de desenvolvimento tecnológico, ainda é impossível obter superfícies perfeitamente exatas. Por isso, sempre se mantém um limite de tolerância

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Processos de Usinagem Código da Disciplina: NDC 177 Curso: Engenharia Mecânica e Produção Semestre de oferta da disciplina: 8º Faculdade responsável: NDC Programa em

Leia mais

É PERMITIDO O USO DE RÉGUA SIMPLES MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO CORPO

É PERMITIDO O USO DE RÉGUA SIMPLES MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO CORPO MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA Prova : Amarela (PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO CORPO AUXILIAR DE PRAÇAS DA MARINHA / PS-CAP/2010) É PERMITIDO O USO DE RÉGUA SIMPLES TÉCNICO EM DESENHO

Leia mais

Usinagem. Para alguns tipos de peças, os processos de fabricação convencionais não apresentam as melhores condições de custo e produtividade;

Usinagem. Para alguns tipos de peças, os processos de fabricação convencionais não apresentam as melhores condições de custo e produtividade; Usinagem Usinagem Peças metálicas fabricadas pelos processos metalúrgicos convencionais (fundição, forjamento, etc) geralmente apresentam superfícies mais ou menos grosseiras exigem determinado acabamento;

Leia mais

Exercício 4 Fresagem

Exercício 4 Fresagem Técnico de Maquinação CNC UFCD [5841] Maquinação Mandrilamento e Furação CNC UFCD [5842] Maquinação Torneamento CNC UFCD [5843] Maquinação Fresagem CNC UFCD [5846] Maquinação Centro de Maquinação CNC Relatório

Leia mais

Conjuntos mecânicos X

Conjuntos mecânicos X Conjuntos mecânicos X A UU L AL A O estudo de gancho com polia ficaria incompleto se não fosse complementado com mais três componentes : polia, bucha e pino com cabeça cilíndrica. Por isso, esta última

Leia mais

Instruções de Montagem e Desmontagem de Buchas sob Rolamentos Autocompensadores com Furo Cônico

Instruções de Montagem e Desmontagem de Buchas sob Rolamentos Autocompensadores com Furo Cônico Instruções de Montagem e Desmontagem de Buchas sob Rolamentos Autocompensadores com Furo Cônico Engenharia de Aplicação BGL Vídeo 02: MONTAGEM de BUCHA DE FIXAÇÃO sob ROLAMENTO Veja o passo-a-passo deste

Leia mais

Primeiras Máquinas Ferramentas Manuais Movimentação através de volantes, manivelas, alavancas e correias Automação através de cames e seguidores (alto volume de produção) Controle Manual - Torno Automático

Leia mais

Capítulo 4. Planejamento do Roteamento do Processo

Capítulo 4. Planejamento do Roteamento do Processo 81 Capítulo 4 Planejamento do Roteamento do Processo 4.1. Tarefas Envolvidas no Planejamento do Roteamento do Processo O planejamento do processo pode ser dividido em dois estágios: planejamento do roteamento

Leia mais