REESTRUTURAÇÃO DA PREVIDÊNCIA

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1 Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF 25, 26 e 27 de março de 2014 REESTRUTURAÇÃO DA PREVIDÊNCIA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO GUSTAVO BARBOSA

2 2 Painel 28/083 Temas atuais em gestão do orçamento e finanças REESTRUTURAÇÃO DA PREVIDÊNCIA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Gustavo Barbosa RESUMO O objetivo desse trabalho é apresentar ações desenvolvidas na previdência estadual do Rio de Janeiro e os efeitos que estas ensejarão no curto, médio e longo prazo para as finanças do Estado. Para a elaboração desse trabalho foi utilizada a base de dados dos servidores ativos, inativos e os pensionistas existente no Fundo Único de Previdência Social do Rio de Janeiro - Rioprevidência, além de projeções com base em premissas atuariais, financeiras e econômicas. Dentre as conclusões citamos os impactos financeiros na implantação da Previdência Complementar e Segmentação de Massa e como podem ser suportados com redução do passivo previdenciário através de um processo rigoroso de auditoria dos benefícios.

3 3 INTRODUÇÃO A Emenda Constitucional 20/98 e posteriormente as emendas constitucionais 41/2003 e 47/2005 e respectivas regulamentações, introduziram uma preocupação até então pouco difundida no sistema previdenciário do servidor público que é o equilíbrio financeiro, econômico e atuarial. Antes do surgimento dessa nova regulamentação, o que a maioria dos gestores públicos analisava, quando isso acontecia, era o fluxo financeiro oriundo das arrecadações de contribuições destinadas geralmente à pensão e se essa arrecadação era suficiente para pagar as pensionistas existentes naquele momento, sem se ater aos futuros pagamentos destes benefícios. Como a base de arrecadação era muito maior do que o valor dos benefícios pagos, gerando um superávit financeiro à época, não se analisava o equilíbrio atuarial e tão pouco o fenômeno da longevidade era questionado. Aliás, esse fenômeno só começa a ser discutido de forma mais profunda no Brasil somente no início do século XXI. Já o pagamento de aposentadoria para o servidor inativo ficava por conta do ente público, também sem a preocupação do recolhimento de contribuições do servidor para fazer frente às obrigações desses benefícios futuros. Chamada de visão patrimonialista, o Estado (lato sensu) entendia que o servidor fazia parte da estrutura do Ente e que este deveria arcar com sua aposentadoria, independente de ter havido recolhimento para o benefício. Certamente não era uma visão previdenciária. Com o novo arcabouço regulatório iniciado em 1998, conceitos como equilíbrio financeiro, econômico e atuarial, tempo de contribuição, definição de origem de recurso para pagamento de benefícios, segregação das contas previdenciárias das contas do tesouro estadual ou municipal, avaliação atuarial, entre outros, entram na discussão, jogam luzes no que realmente é a previdência do servidor público e suas implicações econômicas e financeiras no curto, médio e longo prazo para os entes públicos. Essa visão unicamente financeira e o vácuo regulatório existente no século passado trouxe uma situação inquietante aos cofres públicos que é a existência de compromissos previdenciários sem a devida contrapartida econômica.

4 4 Quando da regulamentação por parte do Congresso Nacional com a primeira reforma previdenciária em 1.998, os sistemas previdenciários Federal, estaduais e municipais já possuíam deveres junto aos servidores ativos, inativos e aos pensionistas, mas não haviam constituído poupança suficiente para o pagamento dessas obrigações, ou seja, esse regime previdenciário nasceu deficitário quando pensamos em um sistema de financiamento capitalizado para a previdência. Com o Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro não foi diferente, uma vez que o Fundo de Previdência Estadual foi criado já com um número elevado de servidores ativos, inativos e pensionistas sem ter constituído ativos adequados às obrigações. Essa deficiência econômica estrutural traz consequências como, por exemplo, um fluxo financeiro deficitário entre receitas e despesas previdenciárias, dado que as contribuições dos segurados não são suficientes para o pagamento dos benefícios já concedidos. Soma-se a isto uma legislação previdenciária que torna mais aguda a deficiência entre tempo de contribuição e recebimento de benefícios. Para fazer frente a essa situação os entes públicos têm buscado capitalizar os respectivos regimes próprios de previdência com ativos disponíveis em seu balanço, fora as contribuições correntes ao sistema. Entre esses ativos podemos destacar imóveis, parte ou totalidade do repasse dos Fundos de Participação Estadual e Municipal, arrecadação com Dívida Ativa, além de situações mais peculiares como o Estado do Rio de Janeiro que alocou em seu Fundo Previdenciário as receitas de royalties e participações especiais na exploração de óleo e gás natural a que tem direito. O objetivo dessa capitalização com ativos econômicos é evitar que o Tesouro Estadual/Municipal tenha que dispender recursos para o pagamento de aposentadoria e pensão em detrimento a investimentos necessários à melhoria na qualidade de vida da população. Essa ação reduz os impactos financeiros atuais, mas não equaciona no médio e longo prazo os déficits crescentes dos regimes próprios de previdência. Fatores como longevidade e taxa de juro real decrescente impõem maiores custos ao sistema previdenciário no modelo de financiamento de repartição simples e principalmente no modelo de capitalização.

5 5 O modelo de repartição simples tem como fundamento básico o financiamento das aposentadorias e pensões pelos atuais servidores. Para que esse modelo tenha sucesso é necessário um número mínimo de servidores, aproximadamente quatro, financiando quem está em gozo de benefício. Essa relação deve se manter constante ao longo do pagamento das aposentadorias e pensões. Em meados do século passado essa equação era facilmente resolvida dada a quantidade pequena de segurados na condição de aposentado e pensionista frente ao número de servidores ativos. Essa situação foi se invertendo ao longo da segunda metade do século XX com o advento da longevidade e a entrada da microinformática no cotidiano da administração pública. Essa segunda motivação teve como consequência a otimização de processos nos órgãos públicos sem a necessidade de aumento do número de servidores ativos. Como a tendência de um ente público é manter seu número de servidores ativos ou até diminuir em função de melhoria de processos e de novas ferramentas em tecnologia, a base de financiamento das aposentadorias e pensões não se altera, ou quando isso acontece, é de forma tímida. O inverso ocorre na quantidade de aposentados e pensionistas em função da longevidade. O Brasil vem passando por um processo de melhoria na qualidade de vida tais como acesso a saneamento básico, melhoria na saúde e educação pública, e isto se reflete no aumento de expectativa de vida do segurado. O gráfico a seguir apresenta a variação de percentual entre os servidores ativos e os segurados aposentados e pensionistas, no período de 2006 a 2014 do sistema previdenciário do Estado do Rio de Janeiro, tendo como base as informações contidas nas avaliações atuariais de cada ano.

6 6 Elaboração Rioprevidência É possível verificar que percentualmente há uma inversão de representatividade entre o grupo de segurados, que em 2006 representava 45,86% e em 2014 representa 50,21% do sistema previdenciário do Estado, e o grupo de servidores ativos, que em 2006 representava 54,14% da base, em 2014 essa representatividade se reduz para 49,79%, uma redução de 8% em um curtíssimo espaço de tempo. Esses números indicam que a relação entre servidores ativos e segurados dependentes atualmente é menor que um, inviabilizando o modelo de financiamento de repartição simples. Se não for feita nenhuma ação o custo de se manter a previdência estadual será cada vez maior, remetendo a uma necessidade mais significativa de recursos do Tesouro Estadual. Já para o modelo de financiamento pela capitalização, a variável taxa de juro real é de extrema relevância. Ela define a expectativa de retorno dos investimentos ao longo do tempo, retirado os efeitos da inflação, e esse retorno é o responsável por boa parte da acumulação de recurso para pagamento da aposentadoria e pensão futura. A taxa de juro real, que no sistema previdenciário também é chamada de meta atuarial, tem relação com a situação macroeconômica do país. Até um passado recente as taxas de juros reais no Brasil superavam com bastante folga as metas atuariais dos Fundos de Previdência.

7 7 Ocorre que nos últimos anos, em função da melhoria nas condições econômicas e financeiras do país, as taxas de juros reais tem apresentado comportamento declinante. Apesar de nos últimos meses essa tendência ter se invertido, o cenário para o médio e longo prazo é de redução na taxa de juro real. Esta tendência de queda se reflete no comportamento dos ativos do plano de benefícios, que apresentam comportamento semelhante. Se no passado uma taxa de juro real de 6% a.a. era considerada tranquila, dado ao alto retorno dos investimentos, com destaque para a renda fixa, para o momento atual com uma visão de médio e longo prazo, esse número se mostra bastante desafiador. O mais recomendado, pensando na sustentabilidade do sistema previdenciário, é trabalhar com taxas menores e mais compatíveis com essa realidade. Uma taxa de juro real menor tem como consequência o aumento no custeio previdenciário, refletindo no valor a ser contribuído pelas partes. Como há uma prefixação das contribuições dos servidores em 11%, o aumento do custeio será todo refletido nas contribuições devidas pelo ente público. Esse contexto deve fazer parte da análise do ente público para definição das ações que possam mitigar o impacto que o Regime Próprio de Previdência Social possui junto às finanças públicas. Dentro desse cenário, o Estado do Rio de Janeiro implantou ações para estancar a evolução do déficit existente e que dessem sustentabilidade ao sistema previdenciário no médio e longo prazo, gerando menos dependência do Tesouro Estadual. 1 OBJETIVO O objetivo desse trabalho é apresentar as soluções que o Estado do Rio de Janeiro - ERJ encontrou para mitigar os impactos do que podemos definir hoje como uma das maiores questões fiscais para os entes públicos nos níveis Federal, Estadual e Municipal, que é a previdência do servidor público. Serão apresentadas ações de cunho econômico, financeiro e atuarial que estão preparando o Estado para enfrentar o problema da forma mais atenuada possível e criar para as próximas gerações um sistema previdenciário sustentável,

8 8 com premissas mais aderentes à nova realidade econômica e demográfica brasileira tais como taxa de juro real baixa, tábuas de sobrevivência e risco mais conservadoras, além da renovação do quadro de servidores. Essas premissas mais conservadoras trazem em seu bojo um custo previdenciário mais elevado, mas tendem a formar uma poupança previdenciária suficiente para equalizar o pagamento dos benefícios previdenciários originários nessa nova realidade, criando independência de recursos do Tesouro Estadual. 2 AÇÕES IMPLANTADAS 2.1 Segmentação de Massa Como já abordado, o Estado do Rio de Janeiro não se difere dos outros entes públicos quanto ao impacto que a previdência do servidor público apresenta nas contas públicas. O Rioprevidência Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro possui um orçamento anual superior a qualquer outra Secretaria Estadual e só não utiliza recursos do Tesouro do Estado para o pagamento dos benefícios previdenciários por possuir em seu ativo as receitas líquidas de royalties e participações especiais originárias da exploração de óleo e gás natural que o Estado tem direito. Essa dependência das receitas de royalties e participações especiais R&PE para o pagamento das aposentadorias e pensões traz um alento ao caixa do Fundo Previdenciário, mas traz também uma preocupação para o médio e longo prazo no sistema previdenciário, pois temos comportamentos diferentes entre receitas e despesas. É consenso entre estudiosos do assunto que receitas que tem origem não constante, com valores variáveis ou com prazo certo para acabar, ou seja, as não correntes, não devem ser utilizadas para custear situações perenes, ou correntes. No sistema previdenciário do servidor público a relação de um segurado com o Fundo de Previdência pode se estender por mais de sete décadas não sendo prudente vincular receitas ou ativos que não possuam características compatíveis com essa demanda.

9 9 Podemos colocar as receitas de R&PE e o pagamento de aposentadorias e pensões nesse quadro. Enquanto a exploração de óleo e gás tem um tempo definido para se esgotar, e as receitas advindas dessa exploração sofrem influência do câmbio, produção de petróleo e preço do barril de petróleo, o pagamento dos benefícios previdenciários oriundos do atual sistema tendem a apresentar uma perenidade, além de elevação dado o impacto do fator longevidade. Para atacarmos essa dependência do sistema previdenciário do Estado com as receitas de R&PE e também estancarmos a evolução do déficit previdenciário, o ERJ aprovou a Lei 6.338/12 que teve como proposta a criação de um Fundo Financeiro e um Fundo Previdenciário, com segmentação de massa de segurado. Para a constituição desse novo Fundo Previdenciário, também administrado pelo Rioprevidência, foram estipuladas premissas aderentes à nova realidade do sistema previdenciário estadual, além deste ser completamente isolado do Fundo Financeiro atualmente existente na Autarquia. Dessa forma o Rioprevidência passou a existir com dois fundos distintos: o primeiro, o Fundo Financeiro, que é composto pelos atuais servidores ativos, inativos e pensionistas, além dos futuros servidores militares e seus dependentes e também dos servidores que ingressaram no Estado depois de 04 de setembro de 2013, mas que estão inseridos na regra de paridade e integralidade. Compõe esse Fundo os ativos econômicos e financeiros existentes atualmente, com destaque para as receitas de R&PE. O segundo Fundo, o Previdenciário, é composto pelos servidores civis que ingressaram no serviço público estadual após 04 de setembro de 2013 e não estão inseridos nas regras de paridade e integralidade. O Fundo Financeiro terá um comportamento declinante sob a perspectiva de segurados vinculados, pois entrarão somente servidores militares nesse Fundo, chegando um momento no longo prazo em que este será constituído somente por servidores militares e seus dependentes. Essa situação se apresenta como adequada uma vez que as características financeiras e atuariais de um servidor militar dificulta a criação de um fundo capitalizado, sendo mais adequado este estar inserido em um fundo financeiro com subsídio do Tesouro Estadual.

10 10 Já o Fundo Capitalizado apresentará comportamento inverso, uma vez que receberá todos os novos servidores, à exceção dos já mencionados, e no longo prazo será composto somente por servidores civis que não possuem mais a regra de paridade e integralidade, sendo seus benefícios constituídos pela média das 80% melhores contribuições vertidas ao longo de sua vida laboral ao serviço público e seu benefício sendo majorado de acordo com o índice de inflação oficial. Essas premissas trazem uma maior previsibilidade ao sistema previdenciário, permitindo alocações de ativos de forma mais aderente ao passivo. Além das características dos servidores que ingressaram no Fundo Capitalizado favorecerem a constituição de poupança de forma mais adequada, serão utilizadas premissas atuariais mais aderentes à realidade desse novo segurado e também ao novo cenário macroeconômico brasileiro. Com uma longevidade acentuada ano a ano, esse novo servidor imporá custos maiores ao sistema e será necessário que estejam previstos nos estudos atuariais. Outro fator a ser pontuado é o novo patamar da taxa de juro real no país. Por muitos anos essa taxa suportou com folga as necessidades atuariais dos sistemas previdenciários. Havia um grande conforto nas alocações em títulos públicos federais, pois apresentavam taxas de juros reais muito superiores às obrigações previdenciárias, a chamada meta atuarial. As alocações com riscos mais elevados e por consequência com retornos mais elevados, muitas vezes eram ignoradas pelos gestores de recursos. Ocorre que atualmente e com perspectivas de se manter assim nos próximos anos, a taxa de juro real oriundas dos títulos públicos federais já não são suficientes para suportar uma meta atuarial de, por exemplo, 6% a.a.. Mesmo diversificando as alocações em ativos de outra natureza com riscos e retornos mais elevados, atingir metas atuariais de 6% a.a. no médio e longo prazo não se mostra mais factível. Nesse contexto o Fundo Previdenciário foi constituído com premissas mais conservadoras, que tornarão este Fundo equilibrado e dependente apenas das contribuições previdenciárias dos segurados e do Estado e da rentabilidade dos ativos existentes, situação ideal para qualquer sistema previdenciário que tem como princípio a capitalização.

11 11 Entre as premissas mais conservadoras citamos a taxa de juro real, que define a meta atuarial de um sistema previdenciário. A proposta para o Fundo Previdenciário é de 5% a.a., diferente do Fundo Financeiro e de outros Fundos de Regimes Próprios que utilizam a taxa de 6% a.a.. Como já abordado, a meta atuarial deve refletir a capacidade de retorno dos ativos alocados na previdência para o pagamento de futuras aposentadorias e pensões. A variação de 1% na meta atuarial pode parecer mínima se olhada de forma mais superficial, mas impõe no médio e longo prazo, maiores contribuições previdenciárias, transformando o custo previdenciário mais oneroso a seus financiadores. O gráfico a seguir, extraído da avaliação atuarial do Estado do Rio de Janeiro de 2013, ano base 2012, apresenta a variação do custo previdenciário com base na variação da taxa de juro real do sistema, mantendo as outras variáveis econômicas, financeiras e atuariais constantes. Gráfico 1: Elaboração: Caixa Econômica Federal Como pode ser observado, com a taxa de juro real ou de retorno financeiro em 5% a.a., o custo previdenciário, que é o quanto que o Estado e servidor público devem contribuir para o equilíbrio do sistema, é de 26,86%.

12 Custo Previdenciário 12 Se alterarmos a taxa de retorno financeiro para 6%, o custo previdenciário apresenta um percentual de 22,48%, uma redução de mais de quatro pontos percentuais nas contribuições. Outra premissa que o Fundo Previdenciário adotará é uma Tábua de expectativa de vida mais conservadora. A expectativa de vida é um fator que impacta no custo previdenciário, pois quanto maior essa expectativa, mais tempo o sistema previdenciário pagará benefícios necessitando acumular mais recursos. O gráfico a seguir, também extraído da avaliação atuarial do Estado do Rio de Janeiro de 2013, ano base 2012, apresenta o comportamento do custo previdenciário com várias tábuas de expectativa de vida, mantendo constantes as outras variáveis econômicas, financeiras e atuariais. 26% 25% 24% 23% 22% 22,48% 23,85% 25,30% 21% 20% 19% 21,20% 20,00% CSO-80 AT-49 IBGE-2009 AT-83 AT-2000 Tábuas de expectativa de vida na Aposentadoria Gráfico 2: Elaboração: Caixa Econômica Federal Apesar da Tábua IBGE-2009 ser mais nova, a Tábua AT-2000 apresenta uma maior longevidade, uma expectativa de vida maior, sendo mais aderente a realidade dos servidores do Estado do Rio de Janeiro. Longevidade maior significa que o sistema previdenciário deverá arcar com o pagamento dos benefícios por um prazo mais longo, que se traduz em custo maior. Como já abordado anteriormente, as premissas mais conservadoras tem como consequência um custo previdenciário mais elevado, ou seja, as contribuições deverão ser maiores para manter o sistema equilibrado. Como a definição de 11%

13 13 de contribuição para os servidores tornou-se padrão, apesar da legislação definir como taxa mínima e não única de contribuição para o participante, a variação para mais será absorvida por uma contribuição maior do Ente. Inicialmente esse aumento no custeio do Regime Próprio traz um maior ajuste nas contas públicas, mas ao longo do tempo evitará que o sistema previdenciário se desequilibre, situação essa que traria um custo mais elevado para estados e municípios, uma vez que o servidor permanecerá contribuindo com 11%. 2.2 Previdência Complementar A Segmentação de Massa já é um grande avanço na sustentabilidade da previdência estadual, mas ainda seria necessária outra mudança estrutural no pagamento dos benefícios de aposentadoria e pensão do Estado do Rio de Janeiro. Nesse contexto a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro ALERJ aprovou a Lei no ano de 2012 que instituiu o regime de previdência complementar para os futuros servidores do Estado e fixou o limite máximo de benefício para as aposentadorias e pensões para estes servidores. Na mesma Lei e também na legislação federal, há a determinação que esse novo Regime de Previdência seja implantado a partir da constituição da Entidade Fechada de Previdência Complementar dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro RJPREV. A implantação da previdência complementar teve como motivações o percentual elevado de servidores que recebem acima do teto do Regime Geral de Previdência Social RGPS, o custo das contribuições previdenciárias para esses servidores e o risco atuarial e financeiro existente para que sejam pagos esses benefícios. Em 2013 a folha de benefícios previdenciários do ERJ foi de R$ 12,0 bilhões. Desse montante, aproximadamente 20% refere-se a pagamento de benefícios com valores superiores ao teto do RGPS, ou seja, R$ 2,4 bilhões são de pensões e aposentadorias com valores superiores a R$ 4.390,24, atual teto do benefício do INSS.

14 14 Isto quer dizer que o sistema previdenciário do ERJ tem que pagar aposentadorias e pensões com valores que variam de R$ 4,4mil a mais de R$ 29 mil que é o atual teto remuneratório no Estado. A pergunta que se faz é: cabe a um Estado (lato sensu) pagar benefícios de até U$ 10 mil (dez mil dólares) mensais a alguns servidores públicos? Outro ponto analisado foi o custo das contribuições previdenciárias que o Tesouro Estadual verte ao Fundo. Atualmente as contribuições patronais são de 22% sobre o valor da remuneração do servidor. Como exemplo: se um servidor recebe R$ ,00 de remuneração, o valor de contribuição dele é de 11% ou R$ 1.100,00. Já o percentual de contribuição do Estado é de 22% ou R$ 2.200,00. Nesse mesmo exemplo de remuneração, o cenário com a implantação da previdência complementar é outro. A contribuição do Estado será de 22% até o valor de R$ 4.390,24, que equivale a R$ 965,85. De R$ 4.390,25 a R$ ,00 o percentual de contribuição do Estado será de 8,5% (percentual definido em Lei). A conta a ser feita é {(R$ ,00 R$ 4.390,24) x 8,5%}, que equivale a R$ 476,83. O quadro a seguir apresenta o impacto com relação as contribuições previdenciárias do Estado antes e depois da implantação da previdência complementar para uma remuneração de R$ ,00 do servidor. Remuneração servidor do Alíquota de contribuição Antes Prev. Comp. Após Prev. Comp. R$ ,00 R$ ,00 22% sobre total da remuneração 22% até o teto do RGPS 8,5% acima do teto RGPS Valor da contribuição R$ 2.200,00 R$ 965,85 R$ 476,83 Valor total da contribuição Alíquota total sobre a remuneração R$ 2.200,00 R$ 1.442,68 22% 14,43%

15 15 No exemplo anterior, antes da implantação da previdência complementar, o Estado tinha um custo de R$ 2.200,00 de contribuição previdenciária. Esta foi reduzida para R$ 1.442,68 depois da implantação, uma diferença de R$ 757,32 ou 34,4% a menos para uma remuneração de servidor de R$ ,00. Esse impacto aumenta se tomarmos como exemplo remunerações de R$ ,00, R$ ,00 ou mais. O contrário também ocorre quando a remuneração do servidor é inferior a R$ ,00, com percentuais de redução menores. Daqui algumas décadas, quando ocorrer a renovação total dos servidores do Estado, a redução de despesa do Tesouro Estadual com as contribuições previdenciárias deve superar os R$ 200 milhões por ano, trazidos a valor presente. Com relação ao pagamento dos benefícios, a tendência é que o Rioprevidência reduza suas despesas previdenciárias em aproximadamente R$ 600 milhões por ano, pois o benefício máximo a ser pago ao segurado será o teto do benefício do INSS. Se for consolidado o efeito do Tesouro Estadual e da redução da despesa no pagamento dos benefícios depois da previdência complementar, o impacto dessa ação será de aproximadamente R$ 800 milhões por ano, algo em torno de 6% da folha de benefícios previdenciários do Estado. As contribuições dos servidores também terão impacto após a implantação da previdência complementar. O quadro a seguir apresenta as variações das contribuições com a remuneração de R$ ,00. Remuneração servidor do Alíquota de contribuição Antes Prev. Comp. Após Prev. Comp. R$ ,00 R$ ,00 11% sobre total da remuneração 11% até o teto do RGPS 8,5% acima do teto RGPS Valor da contribuição R$ 1.100,00 R$ 482,93 R$ 476,83 Valor total da contribuição Alíquota total sobre a remuneração R$ 1.100,00 R$ 959,76 11% 9,6%

16 16 No caso do Estado do Rio de Janeiro, para as contribuições acima do teto do INSS vertidas à previdência complementar, o servidor pode optar por percentuais a partir de 5,5%. O Estado contribui, na mesma proporção, até o percentual de 8,5%. Acima desse percentual o servidor poderá contribuir, mas não terá a contra partida do Estado. Sob a perspectiva do risco atuarial para benefícios superiores ao teto do INSS, a Constituição Federal determinou que o plano de benefícios da previdência complementar só poderá ser ofertado na modalidade de contribuição definida. Essa modalidade tem como conceito que o benefício tem o valor permanentemente ajustado, conforme o saldo das contas aplicável mantido em favor do participante/servidor. Esse saldo é composto pelas contribuições do servidor e do Estado e pelos rendimentos obtidos dos investimentos realizados. Devido essa característica a aposentadoria do servidor será definida de acordo com a reserva acumulada ao longo dos anos e suas variações, não havendo garantida de valor de benefício. Outra característica do Plano de Contribuição Definida CD é a individualização das contas dos servidores. O servidor definirá o valor de sua contribuição mensal de acordo com sua capacidade de poupança e o Estado entrará com a contrapartida dessa contribuição até o limite de 8,5% da remuneração do servidor. Se o servidor contribuir mais para sua poupança previdenciária, receberá um valor de benefício maior na sua aposentadoria. O futuro servidor que ingressar na previdência complementar deve se atentar para algumas características oriundas desse benefício e que fazem toda a diferença quando da opção para essa nova previdência. Uma primeira característica que deve ser realçada é a questão tributária. Há um claro incentivo fiscal do estado brasileiro para o fomento da poupança previdenciária. As contribuições dos servidores vertidas à previdência complementar podem ser deduzidas da base de cálculo do imposto de renda até o limite de 12% de sua renda anual. Além desse incentivo, existe a tabela regressiva de imposto de renda onde os benefícios pagos ao servidor com origem na previdência complementar sofrem redução de tributação de acordo com o tempo de permanência dos recursos

17 17 contribuídos ao plano previdenciário. A tabela começa com uma alíquota de 35% sobre o benefício no primeiro ano e chega a 10% de imposto sobre a renda após 10 anos de recursos no plano de benefício. Para efeito de comparação atualmente o servidor que recebe valores mais elevados possui uma alíquota que varia de 0% a 27,5%, este último para remunerações mais elevadas. Se compararmos com a alíquota de 10% de imposto, a redução se mostra bastante favorável. Outra característica relevante é a não contribuição de 11% sobre os benefícios de aposentadoria e pensão para os valores recebidos superiores ao teto do INSS. O benefício da previdência complementar não possui essa dedução, enquanto os benefícios oriundos dos regimes próprios de previdência são deduzidos dessa forma. Por último, não há teto constitucional no pagamento dos benefícios da previdência complementar. Se o servidor acumular recurso suficiente para que o pagamento do benefício da previdência complementar supere o teto constitucional, não haverá nenhum limitador. Vale destacar que o raciocínio sobre o montante dos benefícios da previdência complementar só valem para valores superiores ao teto do INSS. Até o limite do teto do INSS, atualmente R$ 4.390,24, as regras para o pagamento do benefício previdenciário permanecem as mesmas, sendo estes de responsabilidade do Rioprevidência. Quanto ao momento de ser fazer essa reformulação na estrutura financeira, econômica e atuarial na previdência do Estado do Rio de Janeiro, a característica demográfica de seus servidores mostra como adequado. Segundo estudos atuariais, nos próximos 20 anos aproximadamente 75% dos servidores serão elegíveis a aposentadoria, fato esse que determinará uma renovação aguda, principalmente nos próximos 10 anos. Com essa renovação, os futuros servidores já entrarão no serviço público dentro dessa nova realidade previdenciária, o que maximiza o resultado dessa reformulação. Estima-se que nesses próximos 20 anos mais de 23 mil servidores farão parte da previdência complementar e que a poupança previdenciária do Fundo de Pensão do Estado RJPREV será superior a R$ 3,7 bilhões.

18 Auditoria de Benefícios A implantação da Segmentação de Massa e da Previdência Complementar traz uma gama de benefícios no médio e longo prazo, mas gera uma redução nas receitas das contribuições previdenciárias com impacto no curto prazo. Estas contribuições de curto prazo ajudam no financiamento da folha de pagamento dos benefícios. A redução de receita no processo de transição de um modelo previdenciário para o outro é equivalente ao chamado custo de transição. Este custo muitas vezes é inibidor de iniciativas como a que foi adotado no Rio de Janeiro, uma vez que onera ainda mais o Tesouro do Ente, já bastante impactado com o pagamento das contribuições previdenciárias. No caso do Estado do Rio de Janeiro, há uma segregação entre a fonte de financiamento da previdência e o Tesouro, sendo o Rioprevidência independente orçamentariamente. Nessa situação a redução da receita das contribuições previdenciárias remete a um aumento de necessidade de caixa dentro do próprio Fundo. Para que o custo de transição fosse absorvido no Rioprevidência sem gerar nenhum aumento de despesa previdenciária ao Tesouro Estadual, a Autarquia identificou a possibilidade de redução desta despesa através do que foi convencionado de Auditoria de Benefícios. Esse trabalho tem como objetivo identificar se quem está recebendo o benefício deve receber e se o valor que está sendo pago é o correto. É uma ação diferente do recadastramento ou censo, uma vez que este trabalha os dados cadastrais e a prova de vida. Foram identificados os grupos de pensionistas que apresentavam maior possibilidade de equívocos na concessão ou valor de pagamento, extinção do benefício sem a devida suspensão, valores acima dos que realmente deveriam ser pagos, entre outras situações. Como essa ação demanda uma análise individualizada de processo, além do atendimento dos beneficiários afetados nos postos de atendimento, a mesma exige um planejamento minucioso para que não haja perdas.

19 19 Um exemplo que merece destaque pelo trabalho desenvolvido é a auditoria de benefícios na pensão denominada filha maior. Desde a interação com o Tribunal de Justiça do Estado motivando os fundamentos da auditoria, até o tratamento com a mídia nas repercussões de situações de recebimento de benefícios por pessoas que sabidamente não poderiam estar recebendo, realizou-se um planejamento para que não ocorresse uma enxurrada de ações na justiça e a opinião pública apoiasse essa iniciativa. A auditoria de benefícios possui várias etapas e a expectativa é que ao fim de todas as ações programadas a economia gerada no pagamento dos benefícios se aproxime dos R$ 400 milhões de reais por ano. Para o ano de 2014 já está consolidado uma economia de R$ 270 milhões/ano. Com essa redução de despesa na folha de benefícios, o Rioprevidência pode absorver os custos no curto, médio e longo prazo com a implantação da previdência complementar e da segmentação de massa. Os R$ 270 milhões somente no ano de 2014 absorvem com bastante tranquilidade o custo de transição para essa nova etapa da previdência do Estado. Com isso o Tesouro Estadual não alocará nenhum recurso a mais em função dessa reestruturação previdenciária. 3 CONCLUSÕES Inicialmente é relevante observar que o sistema previdenciário brasileiro possui regras que conduzem ao aumento contínuo de despesa, independente da origem dos recursos para pagar os benefícios. Alguns exemplos como as aposentadorias com tempo de contribuição diferenciada como a dos professores, segurados do sexo feminino, policiais militares, dependência presumida na pensão, entre outros ajudam a compor esse cenário. Aliado a isso temos o fenômeno da longevidade que impõe uma permanência do aposentado ou do pensionista no recebimento dos benefícios acima das previsões pretéritas, aumentando ainda mais esse custo previdenciário.

20 20 Esse contexto traz a necessidade da União, dos estados e dos municípios reverem a previdência do seu servidor para que essa não se torne a principal despesa no orçamento e drene recursos de outras áreas de atuação como educação, saúde, infraestrutura, entre outras necessidades e que geram benefício a um número muito superior da população. As ações realizadas na previdência do Estado do Rio de Janeiro foram cruciais para que no futuro a disponibilidade de recursos para pagar aposentadoria e pensão do servidor público seja reduzida a um mínimo necessário. Por último é necessário destacar que as ações realizadas tiveram como referência a situação da previdência no Estado do Rio de Janeiro. A realidade de outros entes públicos podem demandar outras ações ou até as que foram apresentadas, mas com adaptações. Este trabalho não tem a pretensão de definir como padrão o que foi feito, mas que as ações implantadas possam servir de inspiração para outros estados e municípios enfrentarem o grande desafio de gerir na plenitude o sistema de previdência do servidor público.

21 21 AUTORIA Gustavo Barbosa Rioprevidência Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro. Endereço eletrônico:

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