ANÁLISE MORFOLÓGICA DOS BAIRROS DE NAZARÉ E GUAMÁ NO PROCESSO DE REDUÇÃO DAS ÁREAS VERDES URBANAS NO MUNICÍPIO DE BELÉM-PA.

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1 ANÁLISE MORFOLÓGICA DOS BAIRROS DE NAZARÉ E GUAMÁ NO PROCESSO DE REDUÇÃO DAS ÁREAS VERDES URBANAS NO MUNICÍPIO DE BELÉM-PA. José Edilson Cardoso Rodrigues Universidade Federal do Pará jecrodrigues@ufpa.br Luziane Mesquita da Luz Universidade Federal do Pará luzianeluz@yahoo.com.br Joecylene Santos Saraiva Universidade Federal do Pará joecylenesaraiva@hotmail.com INTRODUÇÃO Nas últimas décadas a perda da cobertura vegetal vem apresentando um quadro alarmante na cidade de Belém, principalmente no que tange à área da primeira légua patrimonial. Entretanto, alguns bairros desse primeiro perímetro de ocupação apresentam concentração e conservação da arborização, a exemplo Bairro de Nazaré, enquanto outros apresentam retração, como é o caso do Bairro do Guamá. Assim o principal objetivo do presente artigo é analisar como a morfologia urbana vem contribuindo para o processo de perda das áreas verdes nos bairros de Nazaré e Guamá no município de Belém-PA. Para este trabalho adotou-se como metodologia uma revisão da literatura a respeito do tema morfologia e áreas verdes urbanas. Também utilizamos imagens de alta resolução IKONOS, 2006 para o mapeamento da morfologia e cobertura vegetal dos bairros em estudo. Foi realizado Índice de cobertura vegetal (ICV) e 2813

2 Índice de cobertura vegetal por habitante (ICVH), onde se calcula o total da cobertura vegetal pela área e pela população do bairro respectivamente, com o intuito de se obter índices aceitáveis de cobertura vegetal que é de 12m2 de áreas verdes por habitante estabelecido pela ONU em áreas urbanas, também foram realizados trabalho de campo. Nesse contexto, partimos do pressuposto que a expansão territorial urbana, promoveu espaços arborizados e não arborizados de forma significativa em diversos bairros da cidade de Belém. Nessa perspectiva, surgem questões de como ocorreu o processo de arborização e perda da cobertura vegetal na cidade de Belém; e em que direção esses processos ocorreram. O estudo se dá pela abordagem comparativa entre dois bairros da cidade de Belém, respectivamente Bairros de Nazaré e Guamá. Nazaré um bairro bem estruturado, de alto padrão e com áreas arborizadas, e o Guamá, bairro oposto, com pouca infraestrutura, de médio a baixo padrão, concentração populacional elevada, e pouco arborizado. MORFOLOGIA URBANA: UMA ABORDAGEM CONCEITUAL. A importância do conceito de morfologia urbana vem adquirindo renovado interesse nos estudos do meio urbano, principalmente na dimensão física das cidades, consequentemente, nas questões da forma urbana (Huang et al., 2007, citado por Reis, et al, 2011). Reis et al (2011) considera que uma grande parte dos trabalhos publicados nesta área prende-se com os padrões de crescimento das cidades, nomeadamente com o fenômeno de expansão urbana, bem como muitos trabalhos estão relacionados com a segregação espacial, produção e reprodução do capital. Entretanto, através da morfologia urbana podemos compreender outras dimensões urbanas como ruas, praças, monumentos e áreas verdes (Lamas, 2004). Este será um de nossos desafios neste ensaio, analisar a espacialidade da cobertura vegetal na cidade de Belém pela lente da morfologia urbana tomando como exemplo os Bairros de Nazaré e Guamá. No que concerne à definição ou conceito de morfologia urbana, várias são as definições. De forma mais geral, entende-se por morfologia urbana o estudo da forma da cidade (BIANCA et al, 2008). Para Leite e Anjos (2010) a morfologia é o arranjo de suas formas, bem como seus consequentes usos e apropriações. Para, Capel (2002, p. 20) a morfologia urbana, o espaço construído, reflete a organização econômica, a organização social, as estruturas políticas, os objetos dos grupos sociais dominantes. Na discussão sobre morfologia urbana, Vilagrasa (1991, p.12) define como o 2814

3 estudo da forma urbana e de seus processos e pessoas que a constroem [...], além de compreender as causas sociais que promovem as mudanças, ou permanências, do plano, das edificações e da imagem urbana em si entendida como uma paisagem global. No contorno apresentado por Larkham & Jones (1991, citado por Rosaneli, 2011), a morfologia urbana pode ser entendida como o estudo do tecido físico (ou construído) da forma urbana, assim como das pessoas e processos que o molda. A princípio podemos perceber que a morfologia se preocupa com a forma e seus arranjos, assim como reflete as organizações econômicas, sociais e políticas. Além destes a morfologia pode ser lida e analisada pela forma física da cidade. Assim, segundo Lamas (2004) a morfologia é entendido como ciência que estuda as formas e as interliga com os fenômenos que lhes deram origem, nas suas características exteriores, físicas, e na sua evolução no tempo. Um estudo morfológico não se ocupa só com o processo de urbanização, ou seja, do conjunto de fenômenos sociais, econômicos e outros, motores da urbanização. Estes convergem na morfologia como explicação da produção da forma, mas não como objeto de estudo. Esse estudo deve, no entanto ocupar-se dos elementos morfológicos da cidade e da sua articulação entre si e com os lugares que constituem o espaço urbano (SALGUEIRO, 2010). Esta ideia também apresentada por Carlos (2007) considera que a análise da morfologia da cidade revela uma dimensão que não é apenas espacial, mas também temporal quando aponta uma profunda contradição nos processos de apropriação do espaço pela sociedade. A autora também deixa claro que a morfologia urbana não revela a gênese do espaço, mas aparece como um caminho seguro para a análise do modo como o passado e presente se fundem nas formas, revelando as possibilidades abertas no presente. Na verdade, a estrutura urbana é resultado da ação conjunta da evolução histórica, as funções de estrutura demográfica e morfologia urbana, que pode ser considerada um resultado de outros fatores específicos, apesar de a análise concreta dos nossos estudos de caso, é sempre condicional (VILAGRASA, 1991). É importante resaltar que a cidade não é só uma estrutura espacial, onde existe uma relação entre os elementos que a constituem e o seu espaço como as condições históricas, sociais, econômicas e políticas, também observa-se a apropriação social e cultural 2815

4 do espaço da cidade que também contribui para sua forma (SALGUEIRO, 2010). É importante resaltar também que quando analisamos a forma urbana é fundamental falarmos dos elementos morfológicos do espaço urbano que são: solo, edificações, lotes, o quarteirão, fachada, os logradouros, o traço das ruas, a praça, o monumento, o mobiliário urbano e as áreas verdes. Segundo Lamas (2004) as áreas verdes caracterizam a imagem da cidade, tem individualidade própria, desempenham funções precisas, são elementos de composição e do desenho urbano, servem para organizar, definir e conter espaços. Nucci e Cavalheiro (1999) e Guzzo (1997) apresentam conceitos que abrangem o verde urbano, classificando-os, caracterizando-os e diferenciando espaços livres e áreas verdes, praças, parque urbano e arborização urbana, e que esses espaços verdes apresentam uma morfologia definida por Jim (1989) apud Nucci e Cavalheiro (1999) em estudos realizados em Hong Kong como Isolada, Linear e Conectada. Além da forma, a vegetação urbana desempenha funções muito importantes nas cidades, não se restringindo a estética e paisagística, as quais valorizam a beleza no ambiente, mas vão além, apresentando as funções ecológica, social, educativa, estética, psicológica, cultural (GUZZO, 1991; NUCCI e CAVALHEIRO 1999; PIVETTA et al,2002). É notório observarmos na paisagem urbana espaços arborizados, seja pela forma, seja pela função, estão dispostos de acordo com os elementos morfológicos que as constituem e as definem no espaço urbano. Esta materialidade do verde na cidade pode ser analisada através da própria forma do meio urbano, pelo processo histórico, pelo estrato social e econômico e pelo relevo urbano. O PAPEL DA MORFOLOGIA URBANA NO PROCESSO DE PERDA DAS ÁREAS VERDES NOS BAIRROS DE NAZARÉ E GUAMÁ. Na área da morfologia urbana, pouca atenção é dada a relação do verde urbano com a forma da cidade. Entretanto, buscaremos a partir deste momento relacionar elementos como histórico de ocupação, topografia, e uso do solo na tentativa de demonstrar como esses vários componentes do tecido urbano se articulam entre si e como contribuíram ao longo do tempo para a retração do verde urbano dos bairros de Nazaré e Guamá. O estudo concentrou-se nos bairros de Nazaré e Guamá. O primeiro está localizado na porção centro sul da cidade de Belém tendo como coordenadas 1º e 2816

5 1º de lat. S e 48º e 48º 29 38,77 long. W. O Guamá está localizado na porção sudeste da cidade tendo como coordenadas 1º e 1º de lat. S e 48º e 48º long. W. (Figura 1). Figura 1: Carta Imagem de Localização dos bairros de Nazaré e do Guamá na cidade de Belém do Pará. Fonte: Base cartografia Imagem Landsat 7, 2002, projeção UTM, Org. Rodrigues (2014). O mapeamento da cobertura vegetal realizado em Nazaré e Guamá revelou baixos índices de vegetação em ambos os bairros. O bairro de Nazaré apresentou cobertura vegetal equivalente a ,6m2 correspondendo a 11,35% da área do bairro, já o bairro do Guamá apresentou um quadro mais preocupante com uma área de ,91m2 da cobertura vegetal, correspondendo a 5,42% da área total do bairro. De acordo com padrões pré-determinados pela ONU (Organização das Nações 2817

6 Unidas), esses bairros apresentam índices muito baixos, pois as áreas urbanas devem apresentar um índice de cobertura vegetal correspondente a 30%, o que é recomendável para proporcionar um adequado balanço térmico em áreas urbanas, sendo que áreas com índice de arborização inferior a 5% determinam características semelhantes a um deserto florístico (OKE apud LOMBARDO, 1985). O que se constata é que o bairro do Guamá apresenta estas características de deserto florístico, ao contrário do bairro de Nazaré que não apresenta índice satisfatório de 30%, mas em compensação não está em estado crítico. A respeito da forma os bairros de Nazaré e Guamá apresentam organização e extrato social diferenciado (Figura 2). O bairro de Nazaré é mais planejado e mais organizado com ruas largas e arborizadas, lotes grandes e residências amplas com sobrados e com alta concentração da verticalização, obedecendo às cotas mais altas da cidade onde se estabeleceu uma população de maior poder aquisitivo. Já o bairro do Guamá surge no contexto da expansão urbana de Belém a partir dos anos 40 do séc. XX pela população mais pobre ocupando áreas de baixadas, sem controle ou qualquer planejamento, onde temos um bairro desorganizado do ponto de vista do planejamento, alta densidade populacional, vias estreitas, com pouca ou nenhuma arborização, falta de espaços públicos e infraestrutura, restando. 2818

7 Figura 2: A morfologia dos Bairros de Nazaré e Guamá. Fonte: Base Cartográfica, Imagem IKONOS, 2006, DATUM SAD 69, projeção UTM, Rodrigues, O Bairro de Nazaré por ser planejado é mais arborizado, por outro lado o bairro do Guamá por apresentar uma morfologia desorganizada do ponto de vista do planejamento, apresenta pouca ou nenhuma arborização em alguns setores do bairro. Assim, as causas da maior arborização no bairro de Nazaré e pouca arborização no bairro do Guamá estão intimamente associadas com as suas respectivas morfologias, que por sua vez moldada em processos históricos de ocupação, pela topografia, e pelo uso do solo que cada bairro apresenta como veremos a seguir. Histórico de Ocupação dos Bairros de Nazaré e Guamá. A cidade de Belém foi fundada no século XVII e por muito tempo fora constituída basicamente por mata entremeada por redes de igarapés, e uma área urbanizada, constituída pelos bairros da Cidade Velha e da Campina. Ainda no contexto de desenvolvimento do processo de urbanização da cidade de Belém, novos bairros foram sendo formados, em função da abertura de caminhos dentro da mata virgem e o surgimento de fazendinhas e o processo de ocupação desses bairros também ocorrem em épocas diferentes (Figura 3). 2819

8 Figura 3: Mapa da evolução histórica da cidade de Belém destacando os períodos do surgimento dos bairros de Nazaré e Guamá. Fonte: Base cartografia, Planta da reconstituição histórica do município de Belém, Penteado (1968) adaptado por Rodrigues, Assim o bairro de Nazaré começa em 1619, quando um caminho aberto na mata passou a ser conhecido por estrada Real de Bragança e o bairro do Guamá tem suas origens na fazenda localizada próximo ao igarapé Tucunduba, a qual foi doada como sesmaria. Segundo Farias (2009) no caminho conhecido como estrada Real de Bragança havia uma ermida (igreja rústica) onde habitava um homem devoto de Nossa Senhora de Nazaré. Após alguns anos, mais especificamente em 1792, por tais motivos religiosos, foram promovidas, anualmente, festas religiosas para homenagear a santa que levava o mesmo nome da Igreja e a modesta capela de N. S. de Nazaré ficava afastada do povoado. A partir de então, a estrada ficou conhecida como Estrada de Nazaré que posteriormente se tornou 2820

9 o bairro de Nazaré em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, padroeira dos paraenses. O futuro bairro de Nazaré era um bosque imenso que ligava o largo de Nazaré, com outras localidades mais afastadas. Para Andrade (2003) Belém tardou a se expandir mata adentro e esse quadro se estende até a primeira metade do século XIX, e é quando se inicia o processo de urbanização do atual bairro de Nazaré, através da Avenida Nazaré e sua extensão a Avenida Governador Magalhães Barata, tornaram-se o eixo principal da cidade, devido ao processo de arruamento e à instalação de bondes de tração animal, que fez com que as ruas fossem calçadas com paralelepípedos e arborizadas (Figura 4). Foram abertas avenidas, ruas e travessas largas, e criados grandes quarteirões, alterando a caracterização viária existente, que se baseava em ruas e vielas estreitas. Oficialmente, o bairro de Nazaré passou a existir com a implantação do plano urbanístico de modernização, desenvolvido pelo engenheiro Manoel Odorico Nina Ribeiro, em 1883, e posto em prática em 1887 pelo então intendente Antônio Lemos. Figura 4: Avenida Nazaré no início do séc. XX já apresentava significativa arborização. Fonte: Silva, 1908 citado por Andrade (2003) Ainda segundo Andrade (op. cit.), a modernidade e a infraestrutura trouxeram para o bairro de Nazaré moradores de maior poder aquisitivo. Outro fator de grande importância no planejamento de urbanização de Nazaré, e de outros bairros de Belém, foi o processo de arborização das principais vias do bairro, tendo em vista que o processo de arborização é um fator que até os dias atuais é percebido, através dos tuneis de mangueiras, 2821

10 como positivo por uma questão estética, de embelezamento e também pelo conforto térmico para os cidadãos. Por outro lado, o bairro do Guamá não recebeu mesma atenção nas melhorias urbanas, o bairro foi construído através de um processo de ocupação desordenada tendo seu processo de ocupação no final do século XVIII, com a construção de uma olaria, com o objetivo de fornecer materiais para a crescente cidade de Belém, bem como a posição geografia da fazenda, pois o igarapé do Tucunduba e o rio Guamá facilitavam o escoamento da produção e sua articulação com o centro da capital (RAMOS, 2002). A referida área, apesar da proximidade com o centro da cidade, ainda estava inserida ao contexto urbano de Belém como um 'depósito de lixo social'. Nesse sentido, o bairro ficou marcado pela forte presença de hospitais de isolamento, antigo leprosário, dos cemitérios de Santa Izabel (1887) e da Ordem Terceira de São Francisco (1885), dos hospitais Domingos Freire, São Sebastião e São Roque e do Asilo Infantil Santa Terezinha, que abrigava os filhos nascidos no hospício do Tucunduba. O bairro teve períodos de grande ocupação populacional, causados pela reabilitação da economia da borracha no Estado e, principalmente, a partir das décadas de 60 e 70 do séc. XX. Nesse contexto, surgem as primeiras e principais ruas do bairro do Guamá, consideradas caminhos de terra batida, que eram por muitas vezes abertas pelos próprios moradores e sem o mínimo de infraestrutura urbana, diferente do bairro de Nazaré que recebeu intervenção do Estado. O Relevo dos Bairros de Nazaré e Guamá. As diversas e mais importantes morfologias contidas na área de estudo como a forma de ocupação por grupos sociais de maior e menor poder aquisitivo, a rugosidade, densidade e tamanho das construções, o tipo de uso e ocupação do solo e índice de cobertura vegetal obedecem às características geomorfológicas dos bairros em estudo. Os terrenos dos bairros em estudo fazem parte, segundo Oliveira (1992), da grande planície, constituídas pelas terras baixas sedimentares, que por sua vez possuem dois setores, os baixos platôs e as planícies. Apesar dos baixos platôs serem representados pelas superfícies mais baixas, entretanto na escala adotada, os baixos platôs são considerados os divisores de água no sítio urbano de Belém, isto é, o bairro de Nazaré foi edificado sobre a parte mais alta da cidade, no baixo platô, pois parte do bairro esta sobre o divisor da bacia a NW a bacia do Reduto e Tamandaré a SE bacia da Estrada Nova. Os baixos platôs estruturam-se em níveis de terraço (terra firme) com altitudes que variam entre 5 a

11 metros. O bairro do Guamá foi edificado na parte mais baixa da cidade definida como as áreas de planícies de inundação, esculpidos em terrenos mais recentes do quaternário e sua altitude atinge em média cotas de até 6 metros, este nível é bem visível ao N, NE por influência da bacia do rio Tucunduba que no seu baixo curso apresenta a várzea baixa, e no seu médio curso a várzea alta e ao S pelo rio Guamá. Já a NW eleva-se o terreno mais alto do bairro com cotas até 12 metros, mas é um trecho bem pequeno de terraço (Figura 5). Figura 5: Mapa Hipsométrico dos bairros de Nazaré e Guamá. Fonte: Base Cartográfica, Imagem IKONOS, 2006, shp de curva de nível da cidade de Belém; DATUM SAD 69, Projeção UTM, Rodrigues, Portanto, as unidades de relevo como terraços e planícies presentes no bairro de Nazaré e do Guamá apresentam estreita relação com o uso do solo nesses bairros, procurando assim demonstrar a seguir tal relação. 2823

12 Uso do solo dos Bairros de Nazaré e Guamá. Ao longo do processo de ocupação do bairro de Nazaré, os terrenos mais elevados passaram a ser mais valorizados por ser seco e plano, sua proximidade ao centro, este não sofre com alagamentos, melhor para se construir prédios e para se urbanizar e arborizar, ruas largas e retas. Por outro lado, o bairro do Guamá sofre influência do rio Tucunduba que forma uma extensa planície que foi ocupada basicamente por uma população de baixa renda. Esse tipo de terreno é drenado por diversos canais retendo as águas pluviais, contribuindo para a perenização dos alagamentos. Em virtude desta situação, a população que ocupou este ambiente efetuou processo de aterramento com diversos tipos de materiais como lixos, caroços de açaí, serragem, laterita e piçarras (FERREIRA, 1995), principalmente nas cotas mais baixas do terreno, dando uma forma caótica ao bairro, sem planejamento, surgindo assim, ruas estreitas e tortuosas, retificação dos canais, retirada da cobertura vegetal para dar lugar a moradias, ausência de espaços de laser como praças, parques, inexistência de espaçamento entre as edificações, delimitação de lotes pequenos e formato de anfiteatro. Todas essas transformações podem ser observadas através do uso do solo dos bairros de Nazaré e Guamá. Para melhor compreensão optou-se por utilizar o sistema de classificação proposta por Pivetta (2005) destacando três classes de uso do solo, são elas: área edificada horizontal e vertical, cobertura vegetal e vias pavimentadas e não pavimentadas. Edificações Segundo Pivetta et al (2005), consideram-se edificações todas as construções que se ergue acima do solo como casas, prédios, fábricas, hospitais etc. O bairro de Nazaré apresenta maior índice de verticalização 9,18%. O bairro Guamá apresenta apenas 0,33% de área edificada concentrada apenas a NW do bairro que são as áreas mais elevadas. As áreas horizontais no bairro de Nazaré é de 76,12% e o Guamá apresenta 77,49% de sua área que é de ocupação horizontal (Figura 6). 2824

13 Figura 6: Mapa edificações vertical e horizontal dos bairros Nazaré e Guamá. Fonte: Base Cartográfica, Imagem IKONOS, 2006, DATUM SAD 69, Projeção UTM, Rodrigues, Levando em consideração as características peculiares de cada bairro, podemos considerar que a configuração espacial dos Bairros de Nazaré e Guamá vem ser produto da forma de ocupação decorrente nas últimas décadas, onde se verificou que no processo de produção do espaço do bairro de Nazaré houve um planejamento e preocupação com a apropriação do bairro. Há uma predominância de casarões particulares e públicos e erguese no bairro prédios de alto padrão (Figura 7). 2825

14 Figura 7: Casarões e prédios de alto padrão edificados no bairro de Nazaré. Fonte: Saraiva (2014) trabalho de campo. Inegavelmente, o bairro reproduziu na imagem da cidade as proposições, os símbolos, os valores, os domínios de uma cultura exógena a sua, provocando a criação de uma forma erudita com um traçado regular (ou mais regular), planejadas e construídas de acordo com um projeto, onde é definida uma ordem (geométrica) que estrutura o traçado urbano e define a posição dos diferentes tipos de edifícios e de funções (TEIXEIRA e VALLA (1999), citado por SALGUEIRO, 2010). No Guamá, a ausência de ordenamento territorial, sem planejamento e nenhum tipo de preocupação para implementação de espaços planejados levou a ocupação das cotas mais baixas às margens de rios e igarapés por famílias de baixa renda, que viam nessa baixadas alternativa de moradia a custo muito baixo e desprovido de infraestrutura como rede de água e esgoto, energia elétrica entre outros, porém encontram-se residindo às proximidades do centro. Costuma-se observar uma residência mista no bairro, constituídas de palafitas, casas de madeira e alvenarias, que já representa uma fase avançada da consolidação da ocupação e uma alta densidade populacional (Figura 8). Esse modelo distinto vai proporcionar ao bairro do Guamá uma forma vernácula segundo Teixeira e Valla (1999), citado por Salgueiro (2010), associado a um bairro menos regular e estruturado essencialmente a partir de funções singulares, civis ou religiosos, situados em lugares afastados da malha urbana, os quais vão dar sentido e estruturar os espaços urbanos envolventes. 2826

15 Figura 8: (A) Exemplo de forma mista de residência, primeiro pavimento é de alvenaria e o segundo pavimento é de madeira; (B) registro do adensamento ocupacional do bairro. Fonte: Saraiva (2014) trabalho de campo A população do bairro de Nazaré é de habitantes e sua densidade é de ,42 km2/hab., já a população do bairro do Guamá é de habitantes, é considerado um dos bairros mais populosos de Belém e sua densidade é de ,57 km2/hab. (IBGE,2010) e o adensamento urbano é de 85,30% em Nazaré, e 77,82% no Guamá. Segundo Nucci (2008), o ideal é que se tenha 40% da área construída, 40% para espaços livres e 20% para o sistema viário. Segundo o autor a alta densidade populacional está diretamente relacionada com desconforto, risco de doenças, deficiência de abastecimento em geral problemas com lixo, poluição, escassez de espaços livres para lazer e áreas verdes. Essas formas distintas dos dois bairros vão fazer com que tenhamos índices de cobertura vegetal diferenciados. Vias Atualmente o bairro de Nazaré apresenta um sistema viário bastante intenso com grande fluxo de veículos, devido apresentar ruas largas, retas que interligam o bairro ao centro da cidade e a bairros vizinhos. As ruas do bairro são todas asfaltadas e bem arborizadas, dando um charme a mais para a cidade bem como seus monumentos como prédios públicos, a Igreja de N. S. Nazaré e prédios suntuosos. O alinhamento das vias do bairro de Nazaré obedeceu ao discurso de modernização e do almejado progresso com a ampliação de sua malha urbana (Figura 9). A abertura de grandes avenidas e a introdução da arborização proporcionou a Belém ares de cidade moderna (Figura 10). O mesmo não podemos falar a respeito das vias do Bairro do Guamá. São 2827

16 poucas a vias que são largas e segue o traçado reto, esse formato mais planejado é observado na porção NW do bairro, para o restante do bairro as vias deixam de apresentar essas características, passam a ser tortuosas, estreitas e pouca arborizadas (Figuras 09 e 10). As principais vias do bairro são as Av. Bernardo Sayão, José Bonifácio, Mundurucus e Conselheiro Furtado. Recentemente, grande parte das ruas do bairro recebeu pavimento, porém não foi acompanhado pela arborização. Por um lado o asfalto resolveu um problema de saneamento que atingia milhares de pessoas a anos, por outro o processo de pavimentação impermeabiliza o solo agravando os processos de alagamento nas áreas mais baixas do bairro, promove o fenômeno conhecido como ilhas de calor agravado pela falta de arborização das vias. Figura 9: Configuração da malha viária dos bairros de Nazaré e do Guamá. Fonte: Base Cartográfica, Imagem IKONOS, 2006, DATUM SAD 69, Projeção UTM, Rodrigues,

17 Figura 10: (A) Ruas Largas e arborizadas no bairro de Nazaré; (B) ruas estreitas e sem arborização no bairro do Guamá. Fonte: Saraiva, 2014 (trabalho de campo). Cobertura vegetal De acordo com nossos estudos o bairro de Nazaré é o que melhor apresenta arborização em relação ao bairro do Guamá que, de certa forma, apresenta uma precariedade em sua cobertura vegetal acompanhando o índice do distrito do Guamá que também se apresenta muito abaixo do recomendado. Primeiramente, analisando a vegetação o bairro de Nazaré, as intervenções paisagísticas principalmente o processo de arborização que o bairro sofreu se inseria em um processo de reordenação e abertura de artérias viárias, construção de praças, parques no governo de Antônio Lemos que tinha preocupações com o aspecto da forma (estético/funcional) e de tempo, pois como esses espaços estariam interagindo com a paisagem do tempo presente e futuro e também o aspecto ambiental. Outro fator do processo de arborização segundo Andrade (2003), se justificava devido o fator climático, Belém apresenta um tipo climático equatorial quente úmido onde se registra elevadas precipitações e temperaturas o ano todo. Esse rigor climático em especial as elevadas temperaturas traziam certo desconforto térmico a população belenense e a causa das elevadas temperaturas relacionava-se à incipiente presença de árvores nas ruas, parques, praças e, também, à estrutura de suas ruas geralmente curtas e estreitas dificultando uma ventilação ideal. O Serviço de arborização no governo de Antônio Lemos mereceu os maiores 2829

18 cuidados do poder municipal, prestando um serviço de saneamento urbano pela arborização em larga escala. As ruas de maior largura receberam o benefício da arborização. Esse processo de arborização, assim como todas as obras de melhorias, era visto por Antônio Lemos como melhorias na qualidade de vida para os habitantes da cidade, pois Antônio Lemos via que os jardins seriam em poucos anos magníficos parques, prestando aos habitantes da cidade um grato refrigério, mesmo nas horas mais duras do dia. Lemos levava em consideração a posição geográfica da cidade, encontrando-se em uma zona climática equatorial que apresenta elevadas temperaturas o ano todo. Então a arborização possibilitou refrigerar a cidade e amenizar as altas temperaturas. Entretanto, a ideia de um plano de embelezamento (estético) e sanitarismo (aspectos técnicos) para toda a cidade foi uma prioridade. No entanto, esta premissa não se consolidou, o que se constatou foi à concentração dessas obras de melhorias urbanas (arborização e saneamento) em áreas específicas, mais precisamente nas áreas centrais como o bairro de Nazaré, não atendendo bairros como o Guamá. Espécies como o eucalipto (eucalyptus-globulos), a sumaumeira, a amendoeira foram espécies introduzidas no tecido urbano, entretanto, foi a mangueira (mangifera indica) que se tornou a principal espécie a ocupar as ruas, avenidas e praças da cidade. O que levou à adoção dessa espécie em grande escala foi sua singularidade de adaptação ao ecossistema da região e, com efeito, esta espécie desenvolve-se com rapidez, cresce a alturas consideráveis e esgalha-se com regularidade, apresenta folhagem densa e constantemente é renovada sem falar que consegue gerar sombra ampla e perfeita (Airoza, 2010). O bairro de Nazaré foi contemplado com essas espécies, já o bairro do Guamá não teve a mesma sorte, ao longo do seu desenvolvimento a cobertura vegetal foi se perdendo dando lugar a ocupação espontânea, restando apenas resquícios de vegetação em quintais, as poucas ruas que apresentam arborização não foram contempladas com as espécies de mangueira, e sim, se observam espécies como Oitizeiros (Licania tomentosa) Castanholas (Terminalia catappa), Ficus (Fícus benjamina,), entre outras (Figura 11). 2830

19 Figura 11: (A) Arborização de Mangueiras formando belos túneis verdes pelo seu porte arbóreo no bairro de Nazaré; (B) Arborização de Oiti de porte mais arbustivo no bairro do Guamá. Fonte: Saraiva (2014) trabalho de campo. A forma da cobertura vegetal indica as áreas que foram planejadas e as que não tiveram essa mesma atenção. Podemos observar na configuração das manchas de cobertura vegetal, que no bairro de Nazaré a forma da vegetação é linear retilínea caracterizada por apresentar uma justaposição de árvores em uma mesma direção, correspondendo a um estreito alinhamento ao longo das calçadas de algumas avenidas e travessas planejadas. No bairro do Guamá predomina a forma isolada que é a agregação de árvores em grandes unidades, pode ser encontrada em propriedades particulares (nos quintais), misturadas a componentes das edificações (Figura 12). 2831

20 Figura 12: Mapa da cobertura vegetal dos bairros de Nazaré e Guamá Fonte: Base Cartográfica, Imagem IKONOS, 2006, DATUM SAD 69, Projeção UTM, Rodrigues, A forma da vegetação retrata muito bem a influência da morfologia urbana dos bairros, Nazaré por ser um bairro mais planejado apresenta maior arborização principalmente nas vias de circulação e o Guamá pela sua organização mais espontânea apresenta menor arborização. A cobertura vegetal do bairro de Nazaré corresponde a uma área de ,60m2 que corresponde a 11,35% da área do bairro, índice abaixo dos 30% recomendado pela ONU e o Índice de cobertura vegetal por habitante é de 8,39m2/hab. também abaixo do recomendado que é de 12m2/hab. pela OMS. A cobertura vegetal do bairro do Guamá representa uma área de ,91m2 que corresponde a 5,42% da área do bairro, índice muito abaixo dos 30% recomendado pela ONU e próximo do indicativo de deserto florístico. O Índice de cobertura vegetal por habitante é de 2,40m2/hab. também muito abaixo do recomendado que é de 12m2/hab. pela OMS. Apesar do bairro de Nazaré apresentar índices abaixo do recomendado seus índices podem ser considerados satisfatórios no que tange a função da vegetação, o que não podemos dizer o mesmo para o bairro do Guamá que seus índices apresentam situação crítica bem abaixo do recomendado pelos órgãos competentes (Tabela1). 2832

21 Tabela 1: Dados sobre os índices da cobertura vegetal dos bairros de Nazaré e Guamá Bairros Área do Bairro em m² Área da cobetura vegetal m² % População do bairro Censo 2010 ICVH m² Nazaré , ,60 11, ,39m²/hab. Guamá , ,91 5, ,40m²/hab. Fonte: Trabalho de Campo, IBGE (2010) O resultado observado no bairro do Guamá é reflexo da configuração e forma de ocupação que o bairro tomou ao longo de seu desenvolvimento, o que fez com que os espaços se tornassem cada vez mais impermeáveis e adensados, subtraindo a vegetação que irá refletir diretamente na vida da população por meio do desconforto térmico, aumento de temperatura, alagamentos etc. No caso do bairro de Nazaré a perda da vegetação vem ocorrendo pela atuação das companhias prestadoras de serviços urbanos (luz e telefonia) desrespeitando a arborização pública por meio de realizações de podagem que é verdadeira mutilação das espécies (Figura 13), associado à pressão massiva da verticalização que realiza grande pressão as espécies de mangueiras centenárias tornando-as frágeis e sofrendo quedas, trazendo transtornos a população como interrupções de luz e telefone no bairro. Figura 13: Exemplos de podagem priorizando a rede de energia elétrica e telefonia no bairro de Nazaré. Fonte: Rodrigues (2014) trabalho de campo. CONSIDERAÇÕES FINAIS A cidade de Belém, principalmente em meados do séc. XX assinalou mudanças profundas em sua estrutura urbana, onde, inegavelmente, essas mudanças foram percebidas nos bairros centrais e periféricos da cidade, exemplo disso, podemos observar 2833

22 comparando dois bairros da cidade, o bairro de Nazaré e o bairro do Guamá. O bairro de Nazaré se estruturou em um período áureo do ciclo da borracha, cujo capital gerado por essa atividade econômica foi à força motriz, que reproduziu na imagem do bairro, os símbolos, os valores, os domínios de uma cultura europeia, principalmente da influência francesa. O bairro se alinha ao discurso de modernização, como bairro planejado e bem estruturado economicamente e de infraestrutura através de diversas obras como a ampliação de sua malha urbana a construção de prédios privados e estatais bem como uma forte arborização que representa uma melhora na estética e no saneamento do bairro. Por outro lado, o bairro do Guamá tem seu processo de ocupação intensificado a partir dos anos 60, quando um grande contingente populacional, tanto da própria cidade como do interior, migram para o bairro, causado por diversos fatores como o alto custo e valorização dos lotes no centro da cidade, por apresentar terrenos de baixo valor comercial, tendo em vista que grande parte dos terrenos do bairro do Guamá está sobre influência do Rio Tucunduba, que constitui uma grande planície de inundação, conhecido como terrenos de várzea, que vão ficar conhecidos como áreas de baixadas. Portanto, tendo em vista todo esse processo, os bairros de Nazaré e Guamá vão apresentar uma morfologia que se diferencia em vários aspectos, que só pode ser entendido pelo processo histórico de ocupação e produção espacial, combinados com o tipo de relevo e com o uso do solo que cada bairro apresenta. Utilizando esses elementos, tentamos apresentar, através desses constituintes o cenário morfológico de cada bairro em estudo e que ao longo do processo refletiu diretamente nos índice de cobertura vegetal de cada bairro. REFERÊNCIAS ANDRADE, Valci Rubens Oliveira de. Antonio Lemos e as obras de melhoramentos urbanos em Belém: a praça da República como estudo de caso. Rio de Janeiro: UFRJ/FAU, 2003 (Dissertação de Mestrado em Arquitetura) AIROZA, Luiz Otávio. Cidade das Mangueiras: aclimatação da mangueira e arborização dos logradouros belenenses ( ). Belém: Ed. Amazônia, Marta Vieira. Morfologia Urbana da Mooca. Revista Eletrônica Iniciação Científica, Agosto de 2008, ano II, N 2, 3-5. CAPEL, Horacio. La Morfología de las ciudades. Vol. I. Sociedad, cultura y paisaje urbano. Barcelona: Ediciones Del Serbal, CARLOS, Ana Fani Alessandri. O espaço urbano: novos escritos sobre a cidade. São Paulo: LABUR Edições, 2007 BIANCA, Karlene.; MACEDO, Adilson Costa.; BOGÉA, 2834

23 COSTA, Antonio Carlos Lola da. e MATTOS, Arthur. Variações Sazonais da ilha de calor urbana na cidade de Belém-Pa. Anais do XI Congresso Brasileiro de Meteorologia. Rio de Janeiro, NUCCI, João Carlos; CAVALHEIRO, Felisberto. Cobertura vegetal em áreas urbanas conceito e método. GEOUSP, 6. São Paulo. Departamento de Geografia, p FARIAS, Samantha Hasegawa. Análise da acessibilidade em via urbana de Belém: uma visão preventiva / Samantha Hasegawa Farias, Wilson Leite Maia Neto. -- Belém, NUCCI, João Carlos. Qualidade ambiental e adensamento urbano: Um estudo de ecologia e planejamento da paisagem aplicado ao distrito de Santa Cecília (MSP). 2 ed. Curitiba: O Autor, p. FERREIRA, Carmena de França. Produção do espaço e degradação ambiental: um estudo sobre a várzea do igarapé Tucunduba. São Paulo: USP/FFLECH, 1995 (Dissertação de Mestrado em Geografia). OLIVEIRA, Janete Marília Gentil Coimbra de. Produção e apropriação do espaço urbano: a verticalidade em Belém-PA. São Paulo: USP/FFLECH, (Tese de Doutorado em Geografia) GUZZO, Perci. Proposta para planejamento dos espaços livres de uso público do conjunto habitacional Procópio Ferraz em Ribeirão Preto/SP. (Monografia de Graduação) Instituto de Biociências Unesp, Campus de Rio Claro/SP p PENTEADO, Antônio Rocha. Belém do Pará: estudo de geografia urbana. Belém, ed.: da UFPA, V. 1-2 GUZZO, Perci. Áreas verdes urbanas: Conceitos e definições Disponível em: < as/areasverdes.html> IBGE. Censo demográfico 2010: característica da população e domicílios. Rio de Janeiro: IBGE, Disponível em LEITE, Fabiana Calçada de Lamare. ANJOS, Francisco Antonio dos. A aplicabilidade dos elementos da Morfologia urbana como categorias da leitura da cidade: o estudo do Plano Piloto de Brasília. IN: Anais do XVI ENG. Porto Alegre, 2010 LAMAS, José. Morfologia Urbana e desenho da cidade. Ed. Fundação Calouste Gulbenkian PIVETTA, A.; SILVA, D. F. F. Arborização Urbana. Boletim Acadêmico Série Arborização Urbana. UNESP/FCAV/FUNEP. Jaboticabal, São Paulo p. PIVETTA, A.; CARVALHO, J. A.; DALBEM, R. P.; MOURA, A. R.; NUCCI, J. C. Sistema de classificação da cobertura do solo para fins de comparação entre cidades e bairros. Anais do XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. São Paulo: USP, RAMOS, José Messiano Trindade. Entre dois tempos: um estudo sobre o bairro do Guamá, a Escola Frei Daniel e seu Patrono. Belém, 2002, p. 12. RAMOS, José Messiano Trindade. A História da ocupação urbana no Tucunduba Belém/Pará (artigo não datado). LOMBARDO, M. A. Ilha de calor nas metrópoles: O exemplo de São Paulo. São Paulo.Hucitec, p. REIS, José; Pinho, Paulo; Silva, Elisabete A. O uso de métricas espaciais para a caracterização e análise da forma urbana. 1ª Conferência do PNUM Morfologia Urbana em Portugal: Abordagens e Perspectivas NASCIMENTO, Cicerino Cabral do. Clima e morfologia urbana em Belém. Belém-PA: UFPA, NUMA, ROSANELI, Alessandro Filla. A Morfologia Urbana como abordagem metodológica para o estudo da forma e da paisagem de assentamentos 2835

24 urbanos. IN: IV Colóquio Quapá-sel: sistemas de espaços livres e forma urbana. 14 e 15/11/2011. FAU-MARANHÃO SP. Disponível em SALGUEIRO, Teresa Barata. A Morfologia Urbana da Cidade do Funchal e os seus espaços públicos estruturantes. Revista Malha Urbana Nº VILAGRASA, Joan. El Estudio de la Morfología Urbana: uma aproximación. Geocrítica. Cuadernos Críticos de Geografía Humana, (16). (revistaeletrônica: Scripta Nova). 2836

25 ANÁLISE MORFOLÓGICA DOS BAIRROS DE NAZARÉ E GUAMÁ NO PROCESSO DE REDUÇÃO DAS ÁREAS VERDES URBANAS NO MUNICÍPIO DE BELÉM-PA. EIXO 4 Problemas socioambientais no espaço urbano e regional RESUMO O adensamento populacional e o crescimento espacial desordenado nas grandes metrópoles são fatores relevantes para a redução significativa das áreas com cobertura vegetal, afetando o clima local. A redução das áreas verdes está diretamente relacionada aos modelos de ocupação, tanto pelo capital imobiliário como por diversas ocupações espontâneas que se espraiam pelas áreas periféricas da cidade, onde muitas vezes, estão condicionados à disputa por maior aproveitamento do espaço. A relevância da pesquisa fundamenta-se na contribuição de estudos de climatologia urbana na Amazônia, tendo como laboratório de estudo a cidade de Belém capital do Estado Pará, e na criação e consolidação de grupos de pesquisa sobre o tema para a avaliação dos problemas decorrentes do processo de ocupação das cidades e da região. O principal objetivo é analisar como a morfologia urbana vem contribuindo para o processo de perda das áreas verdes nos bairros de Nazaré e Guamá no município de Belém-PA. Para este trabalho adotou-se como metodologia uma revisão da literatura a respeito do tema morfologia e áreas verdes urbanas. Também se utilizou imagens de alta resolução IKONOS, 2006 para o mapeamento da morfologia e cobertura vegetal dos bairros em estudo, assim como, o navegador Google Earth para atualizações no uso do solo, pois algumas mudanças já ocorreram no espaço após Juntamente, foi realizado Índice de cobertura vegetal (ICV) e por habitante (ICVH), onde se calcula o total da cobertura vegetal pela área e pela população do bairro respectivamente, com o intuito de se obter índices aceitáveis de cobertura vegetal que é de 12m2 de áreas verdes por habitante estabelecido pela ONU em áreas urbanas, também foram realizados trabalhos de campo. Como resultado o bairro de Nazaré apresenta 11,35% de ICV o que equivale a 8,39m2 por habitante. Já o bairro do Guamá o ICV é de 5,42% que corresponde a 2,39m2 de vegetação por habitante. Apesar de índices baixos, o bairro de Nazaré é o que apresenta melhores índices de arborização motivada pela herança da Belle époque, durante meados do séc. XIX, quando foi implantada arborização de vias, parques urbanos e infraestrutura, surgindo um bairro mais organizado com ruas largas e arborizadas, lotes grandes e residências amplas com sobrados, obedecendo as cotas mais altas da cidade, onde se estabeleceu uma população de maior poder aquisitivo. Já o bairro do Guamá surge no contexto da expansão urbana de Belém a partir dos anos 40 do séc. XX pela população mais pobre, ocupando áreas de baixadas, sem controle ou qualquer planejamento, onde temos um bairro desorganizado do ponto de vista do planejamento, cuja sua característica é o adensamento populacional, vias estreitas, com pouca ou nenhuma arborização, falta de espaços públicos e infraestrutura, restando apenas 2837

26 uma arborização de quintais que predomina no bairro. Palavras-chave: Cobertura vegetal, morfologia urbana, áreas verdes. 2838

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