ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF) CENTRO, NO MUNICÍPIO DE ICONHA/ES: prevalência e fatores obstaculizantes

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1 8 ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF) CENTRO, NO MUNICÍPIO DE ICONHA/ES: prevalência e fatores obstaculizantes PRISCILA BERMOND NICOLI TRAVEZANI 1 RESUMO A temática deste trabalho, a prevalência do aleitamento materno exclusivo em um Programa de Saúde da Família PSF-Centro no município de Iconha/ES, tem como objetivo demonstrar o número de mães que amamentam seus filhos de forma exclusiva até os seis meses de idade em uma Unidade Básica de Saúde com esta estratégia, identificando ainda suas dificuldades durante este período tão importante. Para coleta de dados foi aplicado questionário semi-estruturado com questões diretas e pré-estabelecidas, pelo pesquisador, ao grupo de 340 mães com filhos de até seis meses de idade. A amamentação quando praticada de forma exclusiva até os seis meses e complementada com alimentos apropriados até os dois anos ou mais demonstra grande potencial transformador no crescimento, desenvolvimento e prevenção de doença na infância e idade adulta. PALAVRAS-CHAVE: Programa de Saúde da Família, amamentação. 1. INTRODUÇÃO Dois eventos são de fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento saudável da criança nos seus primeiros meses e anos de vida, definindo o prognóstico da sobrevivência da criança: o peso ao nascer e os padrões de aleitamento materno. O ato de amamentar reúne múltiplos aspectos podendo ser entendido como um acontecimento pessoal e também social. Quando a mãe escolhe a maneira de alimentar seu filho, ela expressa, nessa decisão, influência da sociedade, do seu estilo de vida, sua história pessoal e personalidade. No Brasil, a partir da década de 80, foram propostas várias estratégias visando o aumento da prevalência do aleitamento materno, refletindo positivamente em seus índices. No entanto, esse incremento não é uniforme, demonstrando que pesquisas sobre tendências locais do padrão de amamentação são fundamentais 1 Assistente Social, Aluna do Curso de Pós Graduação lato sensu da Faculdade de Medicina de Campos

2 9 pois avaliam os serviços e embasam mudanças e ajustes nas práticas de promoção e incentivo ao aleitamento materno. O objetivo do presente estudo é conhecer o número de mães que amamentam seus filhos de forma exclusiva até os seis meses, em uma estratégia saúde da família no município de Iconha (PSF- Centro), Espírito Santo, possibilitando avaliar as ações de saúde dos profissionais envolvidos e, se necessário, traçar metas voltadas para alcançar as mudanças. O leite humano atua na redução da morbi-mortalidade infantil, por suas propriedades como fonte de alimento, de afetividade e de proteção contra doenças. Tais condições são suficientes para que especialistas do mundo inteiro recomendem a amamentação exclusiva até o sexto mês de vida do bebê, complementando, a partir daí, com outros alimentos até os dois anos. No desenvolver deste estudo serão descritos os benefícios da amamentação para mãe e para o recém nascido, fatores que levam ao desmame precoce e os resultados e discussões da pesquisa. 2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS 2.1. AMAMENTAÇÃO: FONTE DE ACONCHEGO E NUTRIÇÃO A fase da amamentação é muito significativa na relação mãe-filho. É através desta interação íntima que se constrói o vínculo, o apogeu, o afeto, o amor tão necessário para o recém-nascido. O toque, a pele a pele, o calor, o cheiro, a voz, o gosto da mãe são estímulos que fazem com que a criança se sinta mais segura, confiante e feliz. Com este contato íntimo o bem-estar do recém-nascido aumenta, melhorando o ritmo cardíaco e respiratório, ele recebe e conserva mais calor e enquanto é amamentado recebe leucócitos e anticorpos protetores e mais lactose, protegendo-o contra infecções e nutrindo-o de acordo com sua necessidade. A presença do pai também é importante para manutenção do vínculo afetivo do trinômio: mãe, pai e filho.

3 10 O leite materno contém vitaminas, minerais, gorduras, açúcares, proteínas e água na exata proporção para nutrir e estimular adequadamente o desenvolvimento do sistema de defesa do organismo da criança, protegendo-o de infecções e alergias. De acordo com Santos et all (2005: 36): O leite é constituído principalmente de água, proteína e lactose, apresenta uma suplementação de vitaminas e sais minerais, incluindo cálcio, fósforo, zinco e vitaminas B6, B12, C e D. Vários estudos revelam a importância do leite humano na redução da morbimortalidade infantil, por suas propriedades como fonte de alimento, de afetividade e proteção contra doenças. O ato de amamentar é importante também por favorecer o contato materno, tendo efeito calmante e inclusive analgésico sobre o lactente. Atualmente o leite materno deverá ser oferecido exclusivamente até os 6 meses de vida e, após, complementado, podendo ser mantido até os 2 anos, quando a criança já está recebendo os alimentos da família. Segundo o Ministério da Saúde (2007:135): Atualmente, o aleitamento materno exclusivo é recomendado por um período de seis meses. Posteriormente, a criança deve receber alimentos complementares, estendendo a amamentação por pelo menos dois anos, desde que a mãe e criança o desejem. O desejo materno de amamentar ou não deve ser compreendido e respeitado BENEFÍCIOS DA AMAMENTAÇÃO PARA O BINÔMIO MÃE-FILHO As evidências atuais comprovam que a prática do aleitamento materno oferece inúmeros benefícios tanto para o desenvolvimento e crescimento de lactentes, como para a mãe e família, do ponto de vista biológico e psicossocial. Para a mãe, facilita o estabelecimento do vínculo afetivo, previne as complicações hemorrágicas no pós-parto e favorece a regressão uterina ao seu tamanho normal, contribuindo também para o retorno mais rápido ao peso.

4 11 No momento do parto, o hormônio ocitocina é liberado para a contração uterina e esta liberação é potencializada se o recém-nascido mama na sala de parto, o que provoca uma nova descarga deste hormônio, reduzindo o tamanho do útero, liberando a placenta, diminuindo o sangramento e prevenindo a anemia. Isso porque as fibras musculares uterinas contraem-se sobre os vasos uterinos ocorrendo uma constrição simultânea, a placenta começa a soltar-se da parede uterina, sendo expulsa pelo constrito. Após o trabalho de parto, com o desgaste e a dor física, o benefício da gratificação emocional, da sensação de força, de poder, de serena integração, de realização, de manipular o bebê e de levá-lo ao seio, certamente não é pequeno. Ao sugar o seio materno o bebê desencadeia alterações importantes em sua mãe. Quando a mãe e seu filho não são separados no pós-parto, há menos possibilidade de depressão puerperal. Toda equipe que deseja possuir um Programa de Incentivo ao Aleitamento Materno deve ter como norma a prática de colocar o recém nascido para sugar durante a primeira hora de vida, desde que mãe e criança se encontrem em boas condições, favorecendo o contato olho-a-olho, pele-a-pele de ambos. MINISTÉRIO DA SAÚDE (2001:141) Além disso, as funções secretoras do seio são grandemente ampliadas pela indução da secreção de prolactina pela hipófise anterior. Fisiologicamente, amamentar o filho ao seio produz, na mãe, uma intensificação de sua maternidade, do prazer de cuidar do seu filho. Psicologicamente, essa intensificação serve para consolidar o vínculo simbiótico entre ela e sua criança. Essa intensificação serve para consolidar este vínculo que vem desde a gestação, começando aí o período em que mãe e recém-nascido estão literalmente em contato um com o outro. O ato de amamentar propicia uma proximidade, uma intimidade entre mãe e filho, transmitindo através de carícias e do toque, segurança, afeto, suprindo necessidades que vão além da nutrição, como por exemplo, a necessidade emocional do recém-nascido da espécie humana de ser contido e tocado. O calor, a voz, o odor, a pele, o seio materno satisfazem e proporcionam ao recém-

5 12 nascido prazer, tranqüilidade e segurança imprescindíveis para o seu desenvolvimento psicoemocional. Sempre que possível o recém-nascido deverá ser levado para os braços da mãe imediatamente após o nascer. Eles precisam respirar imediatamente e o melhor meio de iniciar e estimular a respiração profunda é colocando-o para mamar no seio de sua mãe e deixando-a acariciar e aconchegar seu filho. Portanto, dentre os benefícios da amamentação para o recém-nascido, além do desenvolvimento físico, o desenvolvimento emocional é muito importante. É o envolvimento total da mãe com seu filho que torna a amamentação significativa através do toque. A amamentação e a interação materno-infantil podem modular o estado comportamental da criança e da mãe influenciando o desenvolvimento psicológico, afetivo e cognitivo. A amamentação é ainda importante fator na prevenção odontológica contribuindo para o crescimento e desenvolvimento do sistema ósseo, muscular e articular da face. Isto significa que os sistemas citados sofrem influência dos movimentos exercidos na amamentação. O aleitamento materno proporciona adequado vedamento labial fazendo com que os recém-nascidos mantenham uma respiração nasal, que é o padrão normal da respiração e um posicionamento adequado da língua, importantes para o desenvolvimento da arcada dentária e da linguagem. Estímulos inadequados causados por chupetas e mamadeiras prejudicam as estruturas faciais, além de transmitirem doenças como a monilíase oral. Ao nascer a criança apresenta o queixo pouco desenvolvido (retrognatismo fisiológico) que pelo estímulo da amamentação se desenvolverá harmoniosamente. Dentre as vantagens comprovadas podemos citar o valor nutricional, proteção das vias aéreas da criança contra aspiração de substâncias estranhas e preservação da capacidade funcional do trato gastrointestinal e rins.

6 13 Para Almeida (2002:55): A caracterização da amamentação como um híbrido natureza cultura procura apresentar uma abordagem da amamentação como um reflexo de determinantes biológicos e culturais, buscando não reduzir a espécie humana à condição de um mamífero qualquer, biológica e social. O primeiro leite, o colostro, é rico em nutrientes e proteínas, dentre outros, contribuindo para a proteção de infecções nos primeiros dias de vida do recém nascido e eliminação do mecônio, diminuindo a icterícia neonatal. O leite materno é o alimento completo para o lactente pela facilidade de digestão, protege contra infecções (especialmente diarréias e pneumonias), aumenta o laço afetivo mãe-filho promovendo mais segurança, colabora efetivamente para diminuir a taxa de desnutrição energético-proteica e, conseqüentemente, para a diminuição dos índices de mortalidade infantil. Diminui a probabilidade do desencadeamento de processos alérgicos, melhor resposta a vacinação e capacidade de combater doenças mais rapidamente. Outros benefícios para a criança são de reduzir diabetes, hipertensão e obesidade na vida adulta. Para a família e sociedade, o leite materno não custa nada, é livre de contaminação, já vem pronto e está na temperatura certa, diminui os custos de internações por problemas gastrointestinais, respiratórios e outros. Representa uma economia quanto ao uso de gás de cozinha, porque dispensa o aquecimento e preparo, diminui o absenteísmo dos pais ao trabalho, uma vez que a criança se mantém mais saudável e é mais ecológico. De acordo com Ichisato et all. (2002:579): Além de ser o mais completo alimento para o bebê, o leite atua como imunizador, acalenta a criança no aspecto psicológico, tem a vantagem técnica por ser operacionalmente simples, é de baixo custo financeiro, protege a mulher contra o câncer mamário e ovariano, auxilia na involução uterina, retarda a volta da fertilidade e otimiza a mulher em seu papel de mãe. Deve-se ter sempre em mente que não são apenas as vantagens nutritivas e imunológicas (apesar de sua importância) que estão envolvidas na amamentação,

7 14 e sim as experiências interacionais humanizadoras vividas pelo binômio mãe-filho, como a satisfação de suas necessidades emocionais e psicológicas. Por estas e outras razões é prioridade o desenvolvimento das várias ações de promoção da amamentação para reduzir o máximo possível os índices do desmame precoce RISCO DO DESMAME PRECOCE É considerado desmame a introdução de outro alimento que não o leite materno. Na verdade, o desmame é um processo que acontece pela tomada de decisão da mãe, influenciada por diversos fatores como idade da criança, dor durante a mamada (pela posição e pega incorretas), falta de informação e de encorajamento, pressões sociais, volta ao trabalho. O direito da mulher de amamentar deve ser apoiado especialmente quando ela tem um trabalho remunerado e precisa conhecer a legislação trabalhista que protege a maternidade (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2001:135). Apesar de evidenciado, pela pesquisa científica, que o melhor caminho não seja o uso de fórmulas infantis, muitos engodos mercadológicos são armados para atrair o consumidor desinformado, evocando pseudo-vantagens decorrentes de propriedades miraculosas das mesmas. O fato é que da grande maioria destes produtos, por mais que os fabricantes utilizem em sua propaganda argumentos como maternizado, modificado, ajustado às necessidades, dentre outras, não se pode perder de vista que a grande maioria utiliza como base de suas formulações o leite de vaca e, como tal, contendo nutrientes que a natureza sabidamente desenhou para prevenir a desnutrição e a obesidade do filhote da vaca, ou seja, o bezerro. Lutter (92:86) refere que o consumo energético das crianças em alimentação artificial excede em 15 a 20% quando comparado ao consumo energético de crianças em aleitamento materno exclusivo. As causas de desmame são multifatoriais e determinadas pela realidade concreta de cada mulher. Precisam ser entendidas e diagnosticadas pelo profissional de saúde. Os obstáculos, que para uma mulher são intransponíveis, para outras são contornáveis, portanto, os fatores de desmame não podem ser avaliados de forma

8 15 desvinculada do significado da amamentação para cada uma. O desmame precisa ser considerado como um enfoque de risco, a fim de que se façam diagnósticos precoces e precisos e que a intervenção seja competente e eficaz. Entende-se como risco para o desmame precoce os seguintes fatores: o significado negativo da amamentação; gravidez não desejada ou sexo do bebê não desejado; falta de suporte familiar; falta do apoio do companheiro ou da família; insegurança materna frente ao choro do bebê e frente à capacidade de produzir o volume de leite necessário para o desenvolvimento do bebê; idade materna muito jovem ou idade mais avançada; idade do bebê, prematuridade; número de filhos pequenos; primeiro filho; estresse; desejo muito intenso de amamentar; não realização do pré-natal; demora da primeira mamada; horários rígidos das mamadas; problemas com o RN (baixo peso, lábios leporinos); mamilos invertidos; fissuras mamilares; ingurgitamento mamário; introdução de chupetas e mamadeiras; posição e pega inadequadas; tipo de trabalho materno; dificuldades de vínculo com o bebê, pressão social ou da família e falta de preparo dos profissionais de saúde. Segundo Sonego et. all. (2004:346): Observa-se em algumas mulheres uma crença sobre o tempo ideal para iniciar o desmame, tendo como idéia principal a de que não há necessidade de manter a amamentação a partir do momento em que a criança passa a ingerir alimentos sólidos, pois o leite materno já não é a fonte principal de nutrição. Mulheres trabalhadoras que conseguem estabelecer a amamentação, geralmente iniciam o desmame no retorno ao trabalho. O presidente Lula sancionou a lei que aumenta o período de licença-maternidade de quatro para seis meses. As servidoras públicas vão se beneficiar da nova lei assim que ela for publicada no "Diário Oficial" da União. Para funcionárias de empresas privadas, a ampliação da licença começa a valer a partir de Como os dois últimos meses são opcionais, ela precisa ser negociada com o empregador.

9 16 A lei prevê que as empresas que concederem às funcionárias mais dois meses de licença-maternidade poderão descontar do Imposto de Renda (IR) o valor integral pago de salário durante este período. Para usufruir da extensão, todas as funcionárias deverão requisitá-la até o fim do primeiro mês depois do parto. Pessoas jurídicas poderão aderir ao programa, já que sem a adesão a licença permanece em 4 meses. A medida também vale para adoção. De acordo com a lei, a trabalhadora tem direito ao salário integral durante a licença de 6 meses, mas não poderá exercer qualquer outra atividade remunerada e manter a criança em creche ou organização similar. Dois pontos da proposta foram vetados pelo presidente Lula. A pedido do Ministério da Fazenda, a lei não se estende às micro e pequenas empresas que fazem parte do Simples, por já se beneficiarem de isenções fiscais. Atendendo ao Ministério da Previdência Social, também foi vetado o ponto que defendia a isenção do pagamento da contribuição previdenciária na prorrogação da licença. A questão levou a uma divergência entre ministérios da Saúde e da Fazenda. O primeiro defende a lei proposta pela senadora Patrícia Saboia (PDT-CE). Em nota, a Saúde diz que a lei vai contribuir "para fortalecer o contato entre a mãe e o recém-nascido, proporcionando condições mais favoráveis para o aleitamento materno, considerado fundamental nos primeiros seis meses de vida". Existem dificuldades a serem enfrentadas pelas mulheres no pós-parto tardio para o incentivo e a manutenção do aleitamento materno, especialmente quanto ao acesso aos serviços qualificados para o atendimento à mãe e ao seu filho. Segundo Silva (2000:246): É nas primeiras semanas do puerpério que surgem as principais intercorrências da amamentação, que somadas a insegurança materna e muitas vezes familiar, resulta na introdução de outros alimentos para a nutrição do lactente. O puerpério é o período cronologicamente variável compreendido entre o 1º e 45º dia pósparto.

10 17 É preciso considerar o aleitamento materno em todos os seus aspectos, construir uma rede sociobiólogica que não separe mais os aspectos biológicos dos sociais, culturais e históricos, considerando a amamentação não apenas como biologicamente determinada, mas também socioculturalmente condicionada. O recém nascido pode ser alimentado tanto ao seio como artificialmente. Muitos fatores influenciam no método que será utilizado. A alimentação ao seio é o método natural de nutrição do recém-nascido normal e tem incontáveis vantagens sobre a alimentação artificial. Entretanto, para que ela seja uma experiência satisfatória, tanto para a mãe como para o bebê, a mãe deve querer. Portanto, o êxito ocorre quando as condições da mãe e do bebê são satisfatórias e ela recebe estímulos no período em que a alimentação está sendo instituída. Segundo Bueno et all. (2002:146): Os fatores determinantes da interrupção precoce da amamentação têm sido objeto de investigação: nível de escolaridade da mãe e sua inserção no mercado de trabalho, condições socioeconômicas, problemas de saúde da mãe ou da criança, uso de chupetas ou bicos artificiais e a fraca atuação dos serviços de saúde são algumas das possíveis causas desta interrupção. A introdução de leite não materno talvez seja um dos principais iniciadores e aceleradores do processo de desmame que leva o fim do aleitamento materno, independentemente de outros alimentos. Para que essa prática ocorra com sucesso às equipes de atenção básica devem estar capacitadas para acolher precocemente a gestante, garantindo orientação apropriada quanto aos benefícios da amamentação para a mãe, a criança, a família e a sociedade. A abordagem durante o pré-natal é de fundamental importância para as orientações sobre como o leite é produzido, a importância da amamentação precoce e sob livre demanda. Também deve ser orientado no prénatal a importância do alojamento conjunto, os riscos do uso de chupetas, mamadeiras e qualquer tipo de bico artificial; orientação quanto ao correto posicionamento da criança e pega da aréola; como realizar a ordenha manual do leite, como doá-lo; como superar dificuldades como o ingurgitamento mamário, oferecer apoio emocional e estimular a troca de experiências, dedicar tempo e ouvir suas dúvidas, preocupações e dificuldades, ajudando assim a aumentar sua

11 18 autoconfiança para a capacidade de amamentar e envolver os familiares e a comunidade nesse processo. De acordo com Giugliani (2000:145): As dúvidas mais comuns são quanto a possuírem leite fraco ou não. Em primeiro lugar, não existe leite fraco. O mesmo pode variar, todos são adequados sob o ponto de vista imunológico e nutricional. Muitos são os fatores que afetam o modo como as mulheres amamentam os filhos e o tempo durante o qual os amamentam, esses fatores incluem: o meio em que vivem as mulheres, a situação econômica de suas famílias, o acesso das mesmas à educação e à inserção no mercado de trabalho, a propaganda das fórmulas infantis e a atuação dos serviços de saúde. Orientações e condutas equivocadas sobre alimentação infantil freqüentemente praticada por serviços de saúde são consideradas importantes para a diminuição do índice do aleitamento materno. Fatores psicológicos, sociológicos e físicos influem sobre o fato de a mãe amamentar seu bebê com ou sem sucesso, ou de não tentar fazê-lo. Algumas mães são muito ansiosas para amamentar seus filhos; algumas alimentam, mas sente que faz pouca diferença a introdução da alimentação artificial; algumas tentam amamentar mesmo quando preferem dar alimento artificial e outras se opõem fortemente a amamentar. Para algumas mães esse método de alimentação parece repulsivo e até mesmo primitivo, ou sentem que pode ser desfigurante ou muito enfadonho. Outras não amamentam porque o hábito da sua região é fornecer mamadeira, especialmente quando os alimentos artificiais tornaram-se seguros e fáceis. Algumas também acreditam que podem ser criticadas por parentes ou amigos, que particularmente não aprovam esse método de alimentação. Em certos casos o cuidado do bebê por outras pessoas será facilitado se ele for alimentado com mamadeira. Há mulheres que têm convicção de que seu leite pode não ser tão bom para o bebê, ou pensam que ficarão angustiadas se não souberem exatamente que quantidade de leite o bebê está ingerindo em cada mamada. Em resgate histórico realizado, verificou-se que desde tempos remotos a civilização humana tem interferido na amamentação. No início, substituindo o seio materno, devido a capricho, fragilidade da nutriz, e posteriormente, pela comodidade das mulheres.

12 19 Deve-se lembrar que o ser humano tem a sua subjetividade, a tradição cultural, hábitos, tabus e crenças fundamentados em seus antepassados. A hipogalactia, insuficiência lactacional, é uma das razões principais que levarão ao desmame precoce. As crenças e tabus também influenciam no aleitamento materno. SHIMO et al (2001:71) A partir desta afirmativa fica constatada a necessidade de equipes de atenção básica com total capacitação para acolher precocemente a gestante garantindo orientação apropriada quanto aos benefícios da amamentação para que esta prática ocorra de forma exclusiva até os seis meses e, a seguir, complementada com alimentos apropriados. Ramos (2003:387) afirma: A amamentação é uma das maneiras mais eficientes de atender os aspectos nutricionais, imunológicos, psicológico e o desenvolvimento de uma criança em seus primeiros meses de vida. Segundo Bueno (2002:146): A introdução de alimentos complementares diminui a duração do aleitamento materno, principalmente se esta introdução ocorrer precocemente. Quando um alimento sólido é introduzido, há a necessidade de a criança se adaptar à nova textura e à sua administração o que leva a uma redução mais lenta da amamentação, quando comparamos com a introdução de líquidos. O aleitamento materno exclusivo é, sem dúvida nenhuma, ideal para o lactente humano, já que apresenta a composição adequada para a saúde da criança, trazendo benefícios também para a mulher e a sociedade. Tendo em vista sua importância, entende-se que é primordial o sucesso desta prática diminuindo assim o desmame precoce. 3. A PESQUISA E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS O estudo, desenvolvido em um módulo da Estratégia Saúde da Família do município de Iconha,PSF-Centro, Espírito Santo, surgiu a partir de observações e reflexões ao fazer assistência à criança e nutrizes onde, por diversos momentos, pode-se verificar que muitas dessas mulheres não amamentavam seus filhos de forma exclusiva.

13 20 Realizou-se pesquisa não experimental, exploratória, em que a coleta de dados se deu através de questionário fechado e semi-estruturado com questões diretas e pré-estabelecidas pelo pesquisador (anexo I). Utilizou-se estudo descritivo, quanti-qualitativo, no qual a soma criteriosa dos dados obtidos possibilitou enriquecer a pesquisa. Fez-se a coleta dos dados diretamente das mães levandose em consideração também a observação do seu contexto social e análise sistemática da realidade. As mães, após uma breve explicação dos objetivos do estudo, assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (apêndice I) de acordo com a Resolução 196/1996 do Ministério da Saúde que trata de Aspectos Éticos da Pesquisa em Seres Humanos, assegurando-lhes com isso o direito de anonimato e respeito à dignidade humana. A amostra foi de 30 mães cujo pré-requisito foi estar presente no dia da pesquisa e ter filhos com até seis meses de idade. Buscou-se identificar a prevalência do aleitamento materno exclusivo em mães cadastradas na Unidade de Saúde da Família (Centro) selecionada e as dificuldades maternas durante este período tão importante. Neste enfoque, o estudo também permitiu identificar ações, orientações e condutas mais adequadas para que o número de lactentes em aleitamento materno se torne cada vez mais freqüente em todas as classes sociais. No que se refere ao tipo de amamentação preconizada pela OMS para crianças de 0 a 6 meses de idade, observou-se que a grande maioria das mães estudadas não amamentou exclusivamente durante este período. Durante as entrevistas pode-se notar claramente que a cultura materna de querer oferecer outro alimento por interferência de pessoas do âmbito familiar e social puderam influenciar diretamente na amamentação e no desmame precoce.

14 21 GRÁFICO 1. FAIXA ETÁRIA DAS MÃES ENTREVISTADAS Saúde da Família,PSF-Centro, Iconha, ES, 2008 Verificou-se a idade das mães por grupo (13-20 anos; e anos) como apresentado no Gráfico 1, encontrando-se 27%, 50% e 23%, respectivamente, com prevalência na faixa de anos. GRÁFICO 2. GRAU DE ESCOLARIDADE DAS MÃES ENTREVISTADAS Saúde da Família, PSF-Centro,Iconha, ES, 2008 Em relação à escolaridade (GRÁFICO 2) foi observado que 67% tinham o primeiro grau completo, 27% o segundo grau e 6% o terceiro. A maioria, 67%, cursou somente o primeiro grau. O grau de instrução pode ser um indicativo de sucesso no aleitamento exclusivo já que quanto maior o grau de escolaridade mais fácil o acesso às informações e o aumento do entendimento da importância desta prática essencial no binômio mãe-filho.

15 22 GRÁFICO 3. MÃES ENTREVISTADAS QUE TRABALHAM FORA DE CASA Saúde da Família,PSF-Centro, Iconha, ES, 2008 Quanto às mães que trabalham fora, 67% não trabalham fora e 33% o fazem (GRÁFICO 3). O direito da mulher amamentar deve ser apoiado especialmente quando ela tem um trabalho remunerado e precisa conhecer a legislação trabalhista que protege a maternidade. A consolidação das Leis de trabalho também busca proteger a mulher que amamenta, até que o seu filho complete 06 meses de idade tendo o direito, durante a jornada de trabalho, a dois descansos especiais de meia hora cada um. (CASTRO et all.; 2006:152). GRÁFICO 4. FAIXA ETÁRIA DAS CRIANÇAS CUJAS MÃES FORAM ENTREVISTADAS Saúde da Família, PSF-Centro,Iconha, ES, 2008.

16 23 O gráfico 4 demonstra as idades (por grupo) das crianças cujas mães foram entrevistadas: 0 a 2 meses (17%), 3 a 4 meses (46%) e 5 a 6 meses (37%). GRÁFICO 5. ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO, COMPLEMENTADO OU AUSENTE ENTRE AS CRIANÇAS DAS MÃES ENTREVISTADAS Saúde da Família,PSF- Centro, Iconha, ES, As mães que amamentaram exclusivamente equivalem a 37% da amostra, o aleitamento materno associado a outros alimentos foi encontrado 50% e mães que não amamentaram 13% (GRÁFICO 5). Foi observado que o desmame precoce ocorreu com 63% da amostra, ou seja, 50% amamentava mas fazia complementação com mamadeiras e/ou sucos e chás e 13% já não amamentavam. Estes dados demonstram que há a necessidade de incluir estratégias de intervenção para aumentar a amamentação exclusiva até seis meses e manutenção até dois anos. Adicionalmente, é importante implementar ações para orientação das mulheres deste município quanto aos agravos decorrentes da introdução precoce de outros alimentos. Na literatura especializada são apresentadas várias causas para o desmame precoce. Em relação à mãe, na decisão de amamentar ou não exclusivamente o seu bebê, os autores apontam para alguns fatores que devem ser considerados, principalmente os socioeconômicos e culturais.

17 24 No estudo foram identificadas 19 (dezenove) mães, ou seja, 63% que não amamentavam seus filhos exclusivamente, lembrando que foram entrevistadas 30 (trinta) mães. As principais causas do desmame precoce relatados pelas mesmas foram: o bebe chora muito 32%, meu leite não sustenta 26%, não tenho bico de peito 16%, não tenho leite 5%, não quero 5% e a alternativa outros foi escolhida por 16% da amostra sem especificação do motivo. Quando a mãe decide de que forma quer alimentar seu bebê expressa, nessa decisã, as influências da sociedade, do seu meio, educação e cultura, bem como de sua história pessoal. Amamentar é um dos fatores mais eficientes que contribuem para a saúde da criança. Em vista disso, muitos esforços têm sido dirigidos no sentido de incentivar sua prática, obtendo-se graus variados de sucesso. (BERTOLOZZI. et all. 2002:235). GRÁFICO 6. CLASSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE AMAMENTAÇÃO PELAS MÃES ENTREVISTADAS Saúde da Família, PSF-Centro,Iconha, ES, Em relação à importância da amamentação, 67% e 30% considerou muito importante e importante, respectivamente. As mães entrevistadas referiram conhecer a sua importância, apesar do número elevado de mães que não amamentavam exclusivamente. É fato conhecido não ser tarefa fácil para a mulher amamentar e manter a amamentação considerando-se suas inúmeras tarefas na família e ainda os aspectos emocionais, psicológicos, auto estima e as condicionantes sociais que muitas vezes se sobrepõem aos biológicos. As

18 25 mulheres sofrem as mais diversas pressões para introduzir novos alimentos. Assim, verifica-se a importância do profissional de saúde conhecer todos estes aspectos relativos ao sucesso da amamentação e estar disponível e comprometido com este processo reconhecendo que a mulher, sozinha, não terá, na maioria das vezes, condições para alcançar tal intento. GRÁFICO 7. SENTIMENTO DA MULHER DURANTE A AMAMENTAÇÃO, DESCRITO PELAS ENTREVISTADAS Saúde da Família, PSF-Centro,Iconha, ES, Observou-se, entre as mães que amamentavam, que 77% achavam muito bom e 23% achavam bom amamentar seu filho, o que comprova a satisfação e o prazer das mesmas ao fazê-lo. São inúmeros os benefícios que a prática do aleitamento materno oferece, tanto para o bem estar dos lactentes como para a mãe, incluindo aspectos biopsicossocais. A amamentação ajuda a mãe e a criança a consolidarem um relacionamento mais próximo e amoroso, o vínculo primário, tanto mais intenso quanto mais precoce este contato, devendo ocorrer ainda na sala de parto na primeira hora de vida da criança.

19 26 GRÁFICO 8. MULHERES ENTREVISTADAS QUE RECEBERAM ORIENTAÇÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO Saúde da Família,PSF-Centro, Iconha, ES, O gráfico 8 mostra que 93% das mães receberam orientações sobre os benefícios da amamentação e a importância do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês. A cultura transmite costumes, hábitos, valores e idéias, enquanto que a genética, as características físicas. Nesse sentido, o fator cultural constrói o saber do homem. Foi observado que as informações adquiridas durante o pré-natal não foram plenamente absorvidas por elas. Esses dados são preocupantes e se pode, através deles, fazer algumas considerações como tempo de atendimento não ser suficiente para fornecer número tão grande de informações; o interesse da mulher não estar em consonância com o que é explicitado naquele encontro; a relação do profissional de saúde com a paciente; a confiança pelo profissional; as técnicas de comunicação e outras. Pode-se sugerir que um acompanhamento no pré natal com o número e qualidade das consultas definidas pelo Ministério da Saúde; atenção à puérpera nas primeiras horas pós parto e durante o período em que estiver no hospital (alojamento conjunto); acompanhamento e orientação às mães cujos filhos estejam em Unidades de Terapia Intensiva, Intensiva e/ou Mãe Canguru são aspectos fundamentais e imprescindíveis para o sucesso da amamentação. Após permanecem importantes as consultas de puericultura, com troca de experiências em sala de espera e o encontro individual com o

20 27 profissional de saúde durante todo o período do aleitamento sendo ideal para que as mulheres sejam orientadas e estimuladas. GRÁFICO 9. MULHERES ENTREVISTADAS QUE RECEBERAM ACOMPANHAMENTO NO PRÉ NATAL Saúde da Família,PSF-Centro, Iconha, ES, Verifica-se, no gráfico 9, que não há correlação entre o acompanhamento no prénatal e o aleitamento exclusivo, já que 97% das mães entrevistadas tiveram este acompanhamento. Durante o pré-natal faz-se necessário ressaltar a importância do aleitamento materno, informando a gestante as eventuais dificuldades e a forma e importância de superá-las. No puerpério o pediatra e o enfermeiro podem orientar as mães em relação ao cuidado com as mamas e mamilos, as vantagens do leite materno e a fisiologia da lactação. As mães devem conhecer as variações anatômicas dos mamilos, planos ou invertidos, que estão presentes em uma parcela pequena da população feminina. O profissional de odontologia pode orientar quanto aos benefícios da amamentação em relação ao desenvolvimento crânio-oro-facial e quanto aos malefícios causados à dentição pelo uso de bicos artificiais e chupetas e educar sobre a importância da higienização da gengiva do bebê após as mamadas. Adicionalmente, todos os profissionais de saúde devem estimular as mães para alimentar os seus bebês sob livre demanda, sem horários pré estabelecidos. É essencial que seja orientado ainda que recém-nascidos não utilizem água, chás, soro glicosado, leites artificiais ou quaisquer outros alimentos

21 28 que não o leite materno. Pode-se ainda orientar as mães trabalhadoras no que se refere às leis que protegem a amamentação. GRÁFICO 10. FUNÇÃO DO LEITE MATERNO SEGUNDO AS MULHERES ENTREVISTADAS Saúde da Família,PSF- Centro, Iconha, ES, De acordo com o gráfico 10, 81% das mães responderam como função do leite materno, auxiliar no desenvolvimento físico e mental, proteger contra doenças e favorecer o vínculo mãe-filho. As mães sabiam do verdadeiro benefício, seja nutritivo ou psicossocial, mas por fatores já expostos neste estudo não conseguiram manter essa prática de forma exclusiva até o sexto mês de vida da criança. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Percebe-se que o ato de amamentar previne doenças e promove a saúde da criança, da mãe e sociedade, saúde essa tanto física quanto psicoemocional. Portanto a amamentação envolve muito mais do que fornecimento de nutrição física para criança, mas inclui também a interrelação mãe-filho, a compreensão do meio ambiente psicocultural, ajudando assim a obter um desenvolvimento mais saudável em todas as necessidades particulares do ser humano. A amamentação é o fechamento do ciclo da gravidez e do parto. Esta prática deve ser orientada

22 29 por profissionais experientes e pessoas aptas a dar apoio necessário aos pais, pois na realidade a amamentação é a preparação do recém nascido para a vida. Os resultados desta pesquisa apontam para a importância da inclusão de um novo modelo de intervenção que valorize o binômio mãe - filho e a família que muito pode contribuir para o sucesso da amamentação. Aspectos culturais podem ser evidenciados desde a educação da criança, adolescente, preparo para o casamento (ou ter um filho), seguido do pré-natal, permeando toda a gestação e o puerpério que podem apontar para o risco de interrupção precoce da amamentação. É de fundamental importância investir no conhecimento dos profissionais de saúde para identificar e intervir sobre estes fatores que contribuem para o desmame precoce e numa política pública voltada para a saúde da criança e mulher. Nesta, deve-se ressaltar a importância do trabalho em equipe e do perfil do profissional que presta assistência em atenção básica, em especial na estratégia Saúde da Família, para que se mude esta situação ora vigente. Finalmente, considera-se que investir no aleitamento materno, sem qualquer tipo de imposição é uma tarefa social de relevância em nossa área de abrangência, tendo em vista as circunstâncias em que as mulheres vivem e criam seus filhos. Abraçar esta causa é amar ao próximo, é questão de cidadania.

23 30 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA. J. A. G., Amamentação um híbrido natureza: cultura, 2º reimpressão, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, BUENO, M. B. et al. Duração da amamentação após introdução de outro leite: segmento de coorte de crianças nascidas em São Paulo. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo: v.5, n.2, p , agosto, GIUGLIANI, E. R. J., Amamentação: como e por que promover. Jornal de Pediatria. Vol. 70, n.º 3, p , ICHISATO, S.M. SHIMO, A.K.K. Aleitamento materno e as crenças alimentares. Revista Latino Americana de Enfermagem, v.9, n.5, p , ICHISATO, S.M. SHIMO, A.K.K. Revistando o desmame precoce através de recortes da história. Revista Latino Americana de Enfermagem, v.10, n.4, p , KUMMER, S. C. et all. Evolução do padrão de aleitamento materno. Revista de Saúde Pública, v. 34, n.2, p , LAMOUNIER, J. A., LEÃO, E. Estratégia para aumentar a prática da amamentação. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 74, n. 5, p , PONTES, C. M. et all. Exame no pré-natal: uma estratégia na promoção do aleitamento materno. Rev. Nursing, n.49, p.14-17, junho, RAMOS, C. V. ALMEIDA, J. A.G. Alegações maternas para o desmame estudo qualitativo. Jornal de Pediatria, v.79, n.5, p , REIS, A.N.C. et all. Prevalência da desnutrição e do aleitamento materno exclusivo estudo de alguns fatores. Revista Nursing, v.69, n.7, p RICCO, R.G. Aleitamento materno uma questão sempre relevante. Pediatria Moderna, v.77, n.1, p.33-40, fev., SANTOS, V.L.F.; SOLER, Z.A.S.G.; AZOUBEL, R. Alimentação de crianças no primeiro semestre de vida: enfoque no aleitamento materno exclusivo. Rev. Bras. de Saúde Mat. Infantil, Recife: v.5, n.3, SILVIA, I.A. Desvendando as faces da amamentação através de uma pesquisa qualitativa. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, v.53, n.2, p , jun, SILVIA, I.A. Enfermagem e aleitamento materno: combinando práticas seculares. Revista Esc. Enf. USP, v.34, n.4, p , 2000.

24 31 SONEGO,J. et al. Experiência do desmame entre mulheres de uma mesma família. Rev.Esc. Enferm. USP, v. 30(1), p.341-9, 2004 UNICEF, OMS, UNESCO e FNUAP. Medidas vitais: um desafio de comunicação. Brasília, 1993.

25 32 6. APÊNDICES 6.1. APÊNDICE 1. QUESTIONÁRIO DE PESQUISA 1- Qual sua idade? a) 13 a 20 b) 21 a 28 c) 22 a 29 d) mais de Escolaridade: a) Primeiro grau b) Segundo grau c) Superior d) Analfabeta 3- Você trabalha? Em que período? a) Sim b) Não ( ) manhã ( ) tarde ( ) o dia todo 4- Idade da criança: a) 0 a 2 meses b) 3 a 4 meses c) 5 a 6 meses 5- Você amamenta exclusivamente? a) Sim, exclusivamente b) Amamenta, mas complementa com mamadeira, chá, suco, etc c) Não 6- Se não, por que não o faz? a) Meu leite não sustenta b) Não tenho leite c) O bebê chora muito d) Não quero e) Não tenho bico de peito f) Outros. Quais? 7- O que você acha de amamentar seu filho? a) Muito importante b) Importante c) Não faz diferença 8- Você recebeu alguma orientação sobre amamentação? a) ( )Sim Quando? Por quem? b) ( ) Não

26 33 9- Como você se sente amamentando? (se não amamenta, passar para próxima questão) a) Muito bem b) Bem c) Ruim d) Péssima 10- Fez acompanhamento no Pré-Natal? a) Sim b) Não

27 APÊNDICE 2 RESULTADO DA PESQUISA Faixa etária das Mães FAIXA ETÁRIA QUANTIDADE 13 A 20 ANOS 8 21 A 28 ANOS A 37 ANOS 7 Grau de escolaridade GRAU DE ESCOLARIDADE TERMNARAM CURSO SUPERIOR TERMINARAM O SEGUNDO GRAU TERMINARAM O PRIMEIRO GRAU QUANTIDADE Trabalham Fora TRABALHAM FORA QUANTIDADE SIM 20 NÃO 10

28 35 Faixa etária da criança FAIXA ETÁRIA DA CRIANÇA QUANTIDADE 0 A 2 MESES 6 3 A 4 MESES 14 5 A 6 MESES 10 Aleitamento materno exclusivo ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO QUANTIDADE NÃO AMAMENTAM 4 AMAMENTAM EXCLUSIVAMENTE 11 AMAMENTA, MAIS COMPLETA COM SUCO MAMADEIRA E CHÁ 7 Classificação do processo de amamentação segundo as mães CLASSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE AMAMENTAÇÃO QUANTIDADE MUITO IMPORTANTE 20 IMPORTANTE 9 NÃO FAZ DIFERENÇA 1

29 36 Sentimento da mãe durante a amamentação SENTIMENTO DA MÃE DURANTE A AMAMENTAÇÃO QUANTIDADE BOM 7 MUITO BOM 23 Recebeu orientação sobre amamentação RECEBEU ORIENTAÇÃO SOBRE AMAMENTAÇÃO QUANTIDADE NÃO 2 SIM 28 Teve acompanhamento no pré-natal TEVE ACOMPANHAMENTO NO PRÉ-NATAL QUANTIDADE NÃO 1 SIM 29 Função do leite materno FUNÇÃO DO LEITE MATERNO FAVORECE O VINCULO COM A MÃE AUXILIA NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA PROTEGE A CRIANÇA CONTRA DOENÇAS QUANTIDADE TODAS AS ALTERNATIVAS

30 37 7. ANEXO ANEXO 1 TERMO DE CONSENTIMENTO ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO ESCLARECIDO Título do Projeto: Aleitamento materno exclusivo em um Programa de Saúde da Família PSF-Centro no município de Iconha/ES: prevalência e fatores obstaculizantes. Responsável pelo projeto: Priscila Bermond Nicoli Travezani Eu,, abaixo assinado, declaro ter pleno conhecimento do que se segue: 1) fui informada, de forma clara e objetiva, que a pesquisa intitulada Prevalência do aleitamento materno exclusivo em um programa de saúde da família no município de Iconha/ES onde irei colaborar respondendo algumas questões; 2) a segurança plena de que não serei identificada mantendo o caráter oficial da informação, assim como, está assegurado que a pesquisa não acarretará nenhum prejuízo individual ou coletivo; 3) a segurança de que não terei nenhum tipo de despesa material ou financeira durante o desenvolvimento físico ou mesmo constrangimento moral e ético ao entrevistado; 4) a garantia de que toda e qualquer responsabilidade nas diferentes fases da pesquisa é dos pesquisadores, bem como, fica assegurado poderá haver divulgação dos resultados finais em órgãos de divulgação científica em que a mesma seja aceita; 5) a garantia de que todo o material resultante será utilizado exclusivamente para a construção da pesquisa e ficará sob a guarda dos pesquisadores, podendo ser requisitado pelo entrevistado em qualquer momento; 6) quaisquer outras informações adicionais que julgar importantes para compreensão do desenvolvimento da pesquisa e de minha participação poderão ser obtidas no Comitê de Ética e Pesquisa. Declaro, ainda, que recebi cópia do presente Termo de Consentimento. Iconha, de de 200 Pesquisador:

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