O tripé da EaD: Metodologias, Tecnologia e Conteúdo

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1 O tripé da EaD: Metodologias, Tecnologia e Conteúdo Heloísa Vieira da Rocha 1,2, Fernanda M. P. Freire 2, Joice Lee Otsuka 2,3 1 Instituto de Computação Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) 2 Núcleo de Informática Aplicada a Educação Universidade Estadual de Campinas 3 Universidade Aberta do Brasil Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) heloisa@ic.unicamp.br, ffreire@unicamp.br, joice@ufscar.br Abstract. In this short course are presented three case studies composed by three different contexts experiences reports: (i) the use of distance-education technologies tools to extend "higher education" conventional classroom environments, (ii) the semi-presential extension courses offering and (iii) the Brazilian Open University courses offering. This short course has focus on to the following distance-learning actions tripod - methodology, content and technology - throughout the main steps of the offering course process (planning, development, educational mediation, management and monitoring). Resumo. Neste minicurso são apresentados três estudos de caso compostos por relatos de experiências em três diferentes contextos: (i) o uso de tecnologias de EaD como apoio ao ensino presencial superior com o objetivo de ampliar o espaço convencional de sala de aula, (ii) o oferecimento de cursos de extensão a distância e (iii) o oferecimentos de disciplinas de graduação no contexto da Universidade Aberta do Brasil. O curso tem como foco a importância de considerarmos sempre o seguinte tripé de ações de aprendizagem a distância - metodologia, conteúdo e tecnologia - passando pelas principais etapas do processo de oferecimento de um curso (planejamento, criação, mediação pedagógica, gestão e acompanhamento). 1. Introdução Com o avanço tecnológico e a consolidação da Internet como meio de comunicação, pesquisadores no mundo todo vislumbram na rede uma oportunidade ímpar de suporte a inovações no processo educacional. O trabalho de pesquisa de vários educadores e cientistas da computação resultou na possibilidade de várias pessoas acessarem salas de aula virtuais, grupos de trabalho na rede, campi eletrônicos e bibliotecas online num espaço compartilhado. Os últimos anos de pesquisa foram marcados pelo surgimento de várias ferramentas computacionais dirigidas à Educação a Distância (EaD) em todo o mundo. Dentre elas, tornaram-se mais populares os ambientes para a autoria e o gerenciamento de cursos a distância na Internet, como por exemplo, o WebCT [Goldberg et al., 1996], o TelEduc [Rocha 2002], o Moodle [Cole 2005] e o Tidia Ae [TIDIA-Ae 2008]. Esses

2 ambientes objetivam facilitar o processo de oferecer cursos pela rede de modo que um professor não precise se tornar um especialista em computação ou tecnologia Web para elaborar e disponibilizar material didático, bem como para acompanhar o desenvolvimento de seus alunos e de seus cursos de um modo geral. Esses ambientes são formados pela junção de várias tecnologias de comunicação mediadas por computador, tais como o correio eletrônico e os sistemas de conferência por computador, aliados a outros recursos da Web que permitem a edição de documentos nos mais diversos formatos. Vale destacar que a Comunicação Mediada por Computador (CMC) abriu espaço para a exploração de novas abordagens de ensino-aprendizagem em EaD, diferentes da abordagem tradicional baseada na transmissão de informações ao aprendiz. Com os recursos introduzidos pela CMC tornou-se possível explorar abordagens baseadas na colaboração, na construção de conhecimentos e na avaliação formativa do aprendiz. Dessa forma, a EaD passa a ser vista como uma oportunidade de mudança na educação e não simplesmente como uma transposição da educação presencial tradicional para a modalidade à distância [Valente, 2000]. A análise criteriosa do oferecimento de cursos de formação usando ambientes de EaD - na maioria dos casos, o ambiente TelEduc - mostra que na interação entre as pessoas envolvidas naquele processo de formação particular três aspectos interrelacionados são igualmente importantes: (1) o objeto a ser conhecido (o conteúdo do curso, propriamente dito); (2) os meios e materiais que são utilizados (o ambiente de suporte bem como os materiais de apoio disponibilizados no curso); (3) os modos de mediação envolvidos na elaboração de conhecimentos. Esses aspectos constituem um conjunto articulado de conteúdos, meios, materiais e discursos circulantes a respeito de um tema comum, o que requer colaboração, partilha, reciprocidade e troca de experiência. Trata-se, assim, de uma práxis social em que contam também as relações subjetivas e pessoais [Freire e Rocha, 2002]. É pensando nessa práxis social, portanto, que novas demandas tecnológicas aparecem. Como incitar/desencadear a colaboração, a partilha e a reciprocidade se não existem recursos que dêem visibilidade às pessoas que participam de um curso? Como construir mecanismos de avaliação ajustados a essa abordagem de formação que não se restringem a ferramentas para confeccionar testes ou provas? A tarefa de educar a distância começa a adquirir personalidade própria e a concepção de ambientes de suporte tem que dar conta dessas novas necessidades que estão surgindo. Isto mostra a importância da tecnologia de suporte para a construção de uma metodologia condizente com o potencial de EaD, objeto de discussão desse texto. Nossa discussão se baseia na análise de três situações de aprendizagem nas quais os ambientes de EaD são usados: (i) como apoio a cursos presenciais no contexto do projeto Ensino Aberto da Unicamp (EA), (ii) como apoio a cursos semipresenciais de formação continuada e (iii) como apoio a cursos de graduação oferecidos no contexto da Universidade Aberta do Brasil (UAB).

3 2. O Ensino Aberto na Unicamp 1 A Universidade Estadual de Campinas, instituição reconhecidamente compromissada com a melhoria da qualidade do ensino superior, criou em 2002 o Projeto Ensino Aberto (ou, simplesmente, EA), uma iniciativa da Pró-Reitoria de Graduação (PRG), visando ampliar e aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem para além do tempo e espaço da sala de aula. O EA visa disponibilizar para a comunidade docente o ambiente de ensino a distância TelEduc integrado a alguns dos serviços oferecidos pela Diretoria Acadêmica (DAC) relativos aos cursos de graduação da UNICAMP. O TelEduc, desenvolvido pelo Núcleo de Informática Aplicada à Educação (NIED) em parceria com o Instituto de Computação (IC), é produto do trabalho acadêmico de alunos da graduação e pós-graduação da Universidade, sob orientação da Profa. Dra. Heloísa Vieira da Rocha. Seu uso no âmbito do EA tem a finalidade de apoiar à distância - as ações presenciais de ensino-aprendizagem das diversas disciplinas de graduação, de todos os cursos da Universidade. Mais do que isso, a implantação desse Projeto tem como meta a melhoria da aprendizagem e do aproveitamento dos alunos, explorando o potencial de ações pedagógicas presenciais e à distância. A realização do Projeto EA agrega esforços, recursos e competências de diferentes órgãos da Universidade, e representa um excelente exemplo da interdependência entre as áreas de Pesquisa, Ensino e Extensão: um produto de qualidade gerado pela Universidade retorna à comunidade acadêmica. Nesse sentido, o EA é uma iniciativa inovadora no cenário nacional, que instiga estudos e pesquisas relacionados ao desenvolvimento de novas metodologias - baseadas no uso de tecnologias educacionais - no ensino superior. No Brasil, no início da década de 90, o uso da informática como "ambiente educacional era quase desconhecido, sendo mais usada como ferramenta educacional. Em vários países desenvolvidos, especialmente nos EUA, nesta mesma época, o uso do espaço da Web já estava bastante difundido em escolas e universidades. A partir dessa constatação era esperado que, no Brasil, a divulgação e o uso desse tipo de recurso seria apenas uma questão de tempo, o que realmente se confirmou. No final dos anos 90 a UNICAMP, atenta às iniciativas de outras instituições sobre a incorporação de recursos tecnológicos na Educação Presencial e na Educação a Distância, criou um grupo de trabalho (GT), constituído por docentes e técnicos especializados, para identificar ações dessa natureza em andamento na Universidade. Tais ações foram descritas em um relatório publicado, em novembro de 1999, no site da equipe de apoio em Educação a Distância (EAD) do Centro de Computação da Universidade Estadual de Campinas (CCUEC) 2. De posse dessas informações, foi designada uma equipe de apoio para as atividades de EAD na Universidade. A equipe, composta por profissionais da área de Informática e Educação, foi formada em 2000, no CCUEC, visando oferecer diversos unicamp.br/nou-rau/ead/document/?view=32

4 serviços, entre eles, o suporte e a administração de um ambiente virtual de aprendizagem. O ambiente escolhido naquela ocasião foi o WebCT, um sistema proprietário desenvolvido, originalmente, no Canadá, já conhecido e utilizado por alguns docentes da UNICAMP. Paralelamente, o TelEduc 3 - ambiente de criação, participação e administração de cursos à distância na Web, em desenvolvimento desde 1997 no NIED em parceria com o IC passou a ser amplamente utilizado por várias instituições públicas e privadas de ensino e pesquisa. Em 2001 foi lançada a versão 2.0 do TelEduc como software livre. Em 2002, nova versão totalmente reestruturada foi disponibilizada (versão 3.0), conferindo ao ambiente maior estabilidade e segurança. A partir de então, a UNICAMP adotou também o TelEduc e passou a oferecê-lo como opção metodológica de apoio ao ensino presencial e/ou de ensino a distância, fato que ampliou significativamente seu uso pela comunidade da Universidade. No segundo semestre de 2002, com a implantação do Projeto Ensino Aberto 4, o uso do TelEduc foi institucionalizado. O Projeto oferece semestralmente, para todas as disciplinas de graduação de todos os cursos da Universidade, um sistema computacional de apoio às atividades desenvolvidas em aulas presenciais que provê, além do TelEduc, informações relativas às disciplinas, tais como: ementas, programas, relação de alunos matriculados, professores responsáveis, etc.. O ambiente EA é composto pelo TelEduc que oferece um conjunto de ferramentas de comunicação, coordenação e administração - e por dados do sistema acadêmico (DAC) da Universidade (Figura 01), o que demandou novos desenvolvimentos de forma a possibilitar essa integração, visando minorar os esforços administrativos relacionados a abertura de turmas e inscrição de alunos. Isso significa que os alunos regularmente matriculados pela DAC nas disciplinas oficiais da UNICAMP (alunos regulares, alunos especiais, monitores de graduação e do Programa de Estágio Docentes - PEDs), bem como os docentes responsáveis e docentes assistentes são cadastrados automaticamente no EA. Há, portanto, uma equivalência entre os dados da DAC e do TelEduc. De maneira automática são atribuídos aos participantes de uma disciplina (alunos e docentes) certos papéis que correspondem a diferentes tipos de permissão no ambiente. Esses papéis podem ser modificados pelo docente responsável pela disciplina caso seja necessário unicamp.br/ea 5 Assim, o docente responsável é o coordenador de curso ao ser inserido no EA; o aluno PED é formador e o aluno regular é aluno. Os demais tipos de usuários - aluno especial e monitor de graduação - são inseridos automaticamente, porém são tratados de forma especial no ambiente do EA. Outros alunos e docentes externos à base de dados da DAC também podem acessar as disciplinas no EA. São os colaboradores externos. Esse papel foi especialmente criado para oferecer acesso a usuários colaboradores que queiram fazer parte de alguma disciplina, mas que não constam oficialmente na base de dados da Diretoria Acadêmica (DAC).

5 Figura 01 Tela principal do Ensino Aberto Na primeira fase do EA, isto é, segundo semestre de 2002, foi usada a versão do TelEduc, totalmente customizada para suas finalidades, incluindo características dos cursos de graduação da Universidade e com ferramentas incorporadas de acordo com solicitação dos docentes e alunos usuários do ambiente. Atualmente é usada a versão e está sendo preparada a migração para a versão 4.0 no primeiro semestre de O uso do EA é facultativo: o docente decide se deseja ou não ativar (ou desativar) sua área TelEduc, referente a(s) sua(s) disciplina(s) em qualquer momento do semestre. Uma vez ativada a área, o docente usa o ambiente virtual como ferramenta de auxílio às aulas presenciais. Esse tipo de prática de ensino-aprendizagem não substitui as aulas presenciais. Trata-se de um suporte ao processo educativo que a Universidade coloca à disposição de docentes e alunos de graduação, via Web, como complemento às aulas presenciais regulares. O uso do Ensino Aberto vem crescendo bastante, ainda que incorpore ainda uma pequena parcela das disciplinas de graduação e a tabela 1 demonstra este crescimento desde No primeiro semestre de 2003, quando o Projeto foi colocado à disposição dos docentes, ainda em fase de lançamento, 14 áreas de disciplinas foram ativadas para acesso dos respectivos alunos. Esse número subiu para 142 no segundo semestre de 2003 e atingiu 236 disciplinas no primeiro semestre de 2004 e no final do segundo semestre de 2004, 343 disciplinas estavam ativadas. A Tabela 1 consolida as informações referentes a este crescimento até o corrente segundo semestre de Período No.

6 Período Número de Número de alunos disciplinas 1 semestre de semestre de semestre de semestre de semestre de semestre de semestre de semestre de semestre de semestre de semestre de semestre de Tabela 1 Crescimento do uso do Ensino Aberto O ambiente de ensino a distância TelEduc é um software de Educação a Distância desenvolvido desde 1997 pelo Núcleo de Informática Aplicada à Educação (NIED) em parceria com o Instituto de Computação (IC) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Seu objetivo é oferecer um ambiente computacional que permita ao professor elaborar e acompanhar cursos por meio da Web [Rocha, 2002]. O ambiente foi desenvolvido a partir de uma metodologia de formação de professores, construída com base na análise das várias experiências presenciais e à distância, realizada pelos profissionais do Núcleo de Informática Aplicada à Educação (NIED) e se diferencia dos demais ambientes disponíveis no mercado, entre outras razões, pelo fato de ser desenvolvido de forma participativa: todas as suas ferramentas são idealizadas, projetadas e depuradas segundo necessidades relatadas por seus usuários. Por essa razão apresenta algumas características importantes: (i) facilidade de uso, (ii) flexibilidade quanto ao modo de usar o ambiente, (iii) conjunto enxuto de funcionalidades. Como todo ambiente de EaD o TelEduc possui ferramentas que permitem a apresentação de informações, a disponibilização de conteúdos, a comunicação entre os participantes do curso. Os pressupostos teóricos que sustentam o desenvolvimento do TelEduc propõem como meta que o aprendizado de conceitos/conteúdos, em qualquer domínio de conhecimento, seja feito a partir da resolução de problemas e/ou desenvolvimento de projetos pedagógicos, com o subsídio de diferentes materiais didáticos. Além disso, pressupõem uma intensa comunicação entre os participantes e uma ampla visibilidade dos trabalhos desenvolvidos. Todas as informações geradas no decorrer de uma disciplina são armazenadas e podem ser recuperadas a qualquer momento. Tais informações subsidiam ações de acompanhamento e avaliação contínua do processo ensino-aprendizagem. É importante ressaltar que a descrição da forma de uso das ferramentas, proposta pelos desenvolvedores do TelEduc, é apenas uma opção entre várias outras, que os

7 docentes podem fazer, ao agregar esse tipo de ambiente no cotidiano do seu trabalho. Muitas vezes, os docentes fazem uso das ferramentas de maneira muito diferente da proposta original [Rocha et al., 2001]. E em se considerando a situação especial do uso de todo um amplo conjunto de ferramentas de comunicação e disponibilização de conteúdos como apoio a disciplinas presenciais, ou seja, como apoio a disciplinas onde professores e alunos se encontram no mesmo espaço físico durante no mínimo 3 horas por semana, as formas de uso são as mais diversificadas possíveis e na maioria das vezes previsíveis, já que alunos e professores mantêm outro espaço comum de trabalho e interação. 3. Formação Continuada de Professores do Ensino Básico (CEFIEL UNICAMP) Curso: A relação normal/patológico no ensino: cérebro e linguagem Instituição: CEFIEL/UNICAMP Modalidade: semipresencial Duração do curso: 100h Número de alunos: 26 Número de monitores: 2 Número de coordenadores: 2 Conteúdo programático: O funcionamento da linguagem e a questão do erro na escola; Fazer e refletir: o bom aproveitamento do cérebro e do sujeito; O funcionamento do cérebro: a atividade reflexiva; A escrita fora da escola; A escrita na escola; A vida, a escrita e a escola: reflexão teórico-metodológica sobre as relações entre cérebro e linguagem escrita. Tecnologia de apoio: TelEduc. Metodologia: desenvolvimento de atividades individuais e em duplas, com foco na construção de um espaço de discussão colaborativo que inclui a leitura cruzada e comentada das atividades realizadas. O segundo estudo de caso foi desenvolvido na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) no Centro de Formação Continuada de Professores do Instituto de Estudos da Linguagem (CEFIEL) que integra a Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica vinculada à Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação na área de Alfabetização e Linguagem. O CEFIEL oferece 11 cursos semipresenciais com carga horária de 100h que se distribuem em 5 áreas temáticas, a saber: Linguagem na Educação Infantil, Linguagem nos Anos Iniciais, Língua Portuguesa, Língua Estrangeira e Ensino na Diversidade. O curso, objeto de análise nesse texto, integra a área de Língua Portuguesa e tem o título de A relação normal/patológico no ensino: cérebro e linguagem, coordenado por Maria Irma Hadler Coudry e Fernanda Maria Pereira Freire. O CEFIEL adota um modelo de formação continuada que prevê, além de um professor responsável pelo curso (um coordenador, como é denominado) e vinculado ao Instituto de Estudos da Linguagem, um monitor preparado pelo CEFIEL que é, em geral, aluno de Pós-graduação do Instituto, que auxilia no acompanhamento das atividades de até 15 cursistas. No contexto desse estudo de caso foram oferecidas gratuitamente 30 vagas de cada curso para Secretarias de Educação de Municípios de

8 IDEB baixo. Assim, o curso A relação normal/patológico no ensino: cérebro e linguagem teve o apoio de 2 monitores. A relação entre o número de monitores / número de cursistas dos cursos do CEFIEL pode ser considerada pequena se comparada à de outros cursos a distância. No entanto, tal relação se justifica pela pouca familiaridade que o público-alvo tem com a Internet e seus recursos, bem como pela intensa interação que caracteriza os cursos onde a escrita é vista não somente como meio de comunicação entre formadores (coordenador e monitores) e cursistas, mas como objeto de reflexão teórico-metodológica e lugar de exercício com a escrita propriamente dito, dada a temática de que se ocupam. O ambiente virtual de aprendizagem adotado no CEFIEL é o TelEduc, desenvolvido na UNICAMP e usado por vários professores que integram a equipe do CEFIEL no Programa Ensino Aberto mantido pela Pró-Reitoria de Graduação da Universidade. 3.1 O Curso A relação normal/patológico no ensino: a relação cérebro e linguagem A proposta do curso tem como objetivos (i) apresentar e discutir o funcionamento da linguagem e do cérebro, bem como a inter-relação entre eles, tendo em vista, sobretudo, o processo de produção e interpretação da escrita; (ii) refletir sobre o processo de aquisição e uso da escrita na vida e na escola; (iii) refletir sobre as relações entre linguagem e cérebro no contexto de ensino/aprendizagem e as decorrências para o trabalho em sala de aula. Tal proposta se justifica pelo crescente índice de patologias associadas à aquisição e uso da leitura e da escrita que não encontram justificativa do ponto de vista lingüístico. Na maioria das vezes são tomados como patológicos fenômenos próprios do processo de aquisição da escrita o que tem um efeito negativo na escolarização de crianças e jovens que, muitas vezes, acabam abandonando a escola ou atingindo índices muito aquém do esperado em tarefas que envolvem a leitura e a escrita. O curso tem como ponto de partida o conteúdo do fascículo O trabalho do cérebro e da linguagem: a vida e a sala de aula, de autoria das coordenadoras do curso, que compõem a Coleção Linguagem e Letramento em Foco organizada pelo CEFIEL. Esse fascículo é distribuído gratuitamente aos cursistas e também está disponível para download no site do Centro ( O curso tem 100 horas de duração, sendo 24 horas presenciais (3 encontros) e 76 horas à distância, distribuídas ao longo de 10 semanas. Cada semana corresponde a uma Agenda que contém o conjunto de atividades esperado para o período (Agendas de 0 a 9). Antecede à realização do primeiro encontro presencial uma Agenda a Agenda 0 destinada à familiarização dos cursistas com o ambiente TelEduc, inserindo-os no curso por meio de algumas tarefas preenchimento do Perfil, respostas a Enquetes, participação em Fóruns, resposta a questionários no Portfólio, sugestão de Leituras etc. - que permitem a exploração contextualizada das ferramentas que serão usadas ao longo do curso. A carga horária dessa agenda especial não é contabilizada na carga total do curso. Junto com o primeiro encontro presencial é realizado também um mini-curso de Letramento Digital àqueles cursistas que declararam, no momento da inscrição, precisar de apoio para uso da internet e do computador. O mini-curso acontece nas dependências

9 do laboratório de informática da Biblioteca do Instituto de Estudos da Linguagem, ocasião em que os cursistas podem acessar o ambiente para a realização de atividades previamente preparadas pelos professores e monitores do mini-curso. Os cursistas recebem ainda um manual de letramento digital desenvolvido para apoiá-los no uso do ambiente ao longo do curso. Agendas Datas Objetivos Reconhecimento do ambiente TelEduc. Interação com colegas e formadores. Agenda 0 SEMANA 1 Abertura do curso. PRESENCIAL Apresentação/discussão do curso (8 h). 29/02 Minicurso de Letramento Digital presencial para os cursistas previamente inscritos. Agenda 2 SEMANA 3 O funcionamento da linguagem e a questão do erro na escola. Agenda 3 SEMANA 4 Fazer e refletir: o bom aproveitamento do cérebro e do sujeito. Agenda 4 SEMANA 5 O funcionamento do cérebro: a atividade reflexiva. PRESENCIAL Agenda 5 SEMANA 6 A escrita fora da escola. Agenda 6 SEMANA 7 A escrita na escola. Agenda 7 SEMANA 8 A vida a escrita e a escola: reflexão teórico-metodológica sobre as relações entre cérebro e linguagem escrita. Agenda 8 SEMANA 9 Revisão. Agenda 9 SEMANA 10 PRESENCIAL Elaboração de um plano de aula em duplas. Avaliação final presencial. Encerramento do curso. Entrega das notas. Tabela 2 - Cronograma geral do curso Como foi dito, a Agenda traz informações sobre as ações que devem ser feitas naquela semana: fóruns, atividades, leituras, trabalhos em grupo, reflexões pessoais etc. Essas ações são avaliadas alternadamente ao longo do curso de modo que cada cursista possa mostrar seu desempenho em meio a uma multiplicidade de propostas. Os formadores acompanham todas as ações dos cursistas e comentam os resultados atingidos por cada um com a finalidade incentivar a participação e apoiar o entendimento dos assuntos tratados na semana. Isso permite ao cursista uma melhor percepção de seu próprio rendimento e permite aos formadores ajustar e/ou alterar as propostas das próximas atividades em função das respostas dos participantes. Os critérios de avaliação/ acompanhamento adotados pelos formadores são indicados na própria tarefa e na ferramenta Avaliação. Ao final de cada Agenda os formadores publicam na ferramenta Parada Obrigatória uma síntese de todas as discussões que aconteceram (por meio das ferramentas do ambiente usadas para determinadas ações) apresentando - sempre que possível - excertos dos trabalhos dos cursistas. Essa síntese tem uma dupla função: ao mesmo tempo em que resume os conteúdos tratados na Agenda atual anuncia os conteúdos que serão tratados na Agenda seguinte fazendo uma costura de todo o conteúdo ao longo do curso.

10 As Agendas são mudadas sempre em um mesmo dia da semana, de modo que cada participante tenha tempo hábil para realizar as atividades em casa quando solicitadas e entregá-las aos formadores até às 24h do sábado daquela semana em andamento. Os formadores solicitam ao cursista rigorosa observação das datas de entrega das atividades para que o encaminhamento das ações não seja prejudicado: é preciso que todos tenham tempo de ler e comentar as atividades dos colegas e, assim, conhecer outras experiências e outras formas de resolução das propostas. Para tanto é acordado entre formadores e cursistas um mínimo de 2h/dia de dedicação às atividades do curso. As interações online, via sala de bate-papo do TelEduc, são realizadas semanalmente como plantão de dúvidas sobre tópicos diversos. É feito um levantamento logo na primeira semana do curso sobre os melhores horários para essa atividade, de modo que a maioria possa ter a oportunidade de participar. O curso utiliza duas formas de avaliação: à distância (de forma continuada e processual) e presencial. Na avaliação continuada à distância os participantes são acompanhados semanalmente com atribuição de notas entre as Agenda 2 e 8. Os critérios de acompanhamento da Agenda 8 são diferentes dos critérios das Agendas anteriores devido à proximidade do término do curso e o tipo de proposta que nela se apresenta. Da Agenda 2 à Agenda 7 são avaliadas as seguintes ações: a) Regularidade de acessos ao TelEduc onde se observa a periodicidade de acompanhamento da evolução do curso por cada cursista. Este critério é importante porque a participação em um curso dessa natureza requer uma boa dose de organização, dedicação e colaboração. Os cursistas devem observar os horários das atividades coletivas em tempo real (bate-papos, por exemplo), bem como os horários de entrega das atividades solicitadas. Disso depende, por sua vez, a organização do trabalho dos formadores e cursistas para manter o desenvolvimento do conteúdo de modo que todos possam ler os trabalhos dos colegas, fazer sugestões, partilhar experiências, contribuir nas discussões coletivas. Além disso, embora os cursistas não se vejam é importante que todos se dediquem não apenas à realização de suas tarefas individuais, mas contribuam para o desenvolvimento das tarefas dos colegas e das discussões gerais. O debate coletivo e os diferentes pontos de vista são ingredientes importantes tanto para o processo de aprendizado de cada um quanto para a reflexão educacional que o tema suscita. Pouco a pouco os cursistas aprendem a colaborar e passam a colaborar para aprender mais, dando mostras daquilo que McCormick s (2004) trata como a reversibilidade entre aprender a colaborar [apud. Freire e Ruschel, 2007]. b) Qualidade e pertinência da participação nas discussões gerais dos Fóruns. Esse critério está relacionado ao anterior uma vez que não é possível participar de uma discussão sem acompanhá-la passo a passo. A falta de familiaridade com esse tipo de espaço de colaboração leva alguns cursistas a acessarem eventualmente o Fórum e a postarem uma mensagem que nem sempre dialoga com as mensagens do colega. O gênero de discurso [Bakthin, /1997]

11 Fórum, no entanto, deve ser apreciado como uma seqüência de enunciados interrelacionados sobre um tópico que, em conjunto, se relacionam a outros tópicos marginais que podem ganhar saliência e, muitas vezes, deflagrar a abertura de um novo Fórum, dada a relevância que um determinado tópico marginal ganha na discussão original. Essa dinâmica, no entanto, só é possível se os cursistas acompanharem o andamento das mensagens e contribuírem para a sua evolução. c) Freqüência no preenchimento do Diário de Bordo, espaço destinado às reflexões pessoais dos participantes. No caso do curso em questão, o Diário serve à reflexão sobre o processo individual de formação ao longo do curso e para refletir sobre o próprio processo de aquisição da escrita, análogo ao que ocorre em um Memorial. Portanto, a avaliação desse item não se baseia em conceitos como certo ou errado para as anotações feitas, mas se justifica apenas pela periodicidade das reflexões. Essa avaliação é feita quinzenalmente para que o cursista tenha material a partir do qual pode repensar seu trajeto no curso - nas Agendas 3, 5 e 7. d) Realização das Atividades propostas, nas quais serão observadas as reflexões teórico-práticas dos participantes e colaboração na realização das Atividades dos colegas. Dada a natureza do curso formação continuada em serviço todas as atividades sugeridas remetem o cursista ao seu espaço de trabalho: a sala de aula. Daí a importância da realização das atividades que podem ter um efeito e é o que esperamos na prática do professor em formação. Além disso, a leitura comentada das atividades dos colegas promove, pouco a pouco, o trabalho colaborativo entre eles e fortalece os laços entre os membros de uma comunidade que vai se constituindo nesse contexto particular [Freire, Cavalcanti, Possenti, Kleiman, 2007]. Na Agenda 8, o item avaliado é a entrega de um Plano de Aula (ou um Projeto) que é elaborado ao longo da semana em duplas previamente definidas. Esta atividade estreita a colaboração entre os colegas que tiveram, ao longo do curso, oportunidade de se conhecer, de saber sobre o trabalho que realizam, de observar o modo como pensa, etc. A pontuação total de cada Agenda é de 10 pontos, variando apenas os itens avaliados e seus respectivos pesos. A Tabela 3 mostra a distribuição da pontuação por semana: Freqüência Fóruns de Discussão Diário de Bordo Atividade Trabalho Colaborativo Agenda Agenda Agenda Agenda Agenda Agenda Agenda Total Tabela 3 - distribuição da pontuação das atividades Total

12 Os 30 pontos restantes correspondem ao resultado de uma Avaliação escrita que é feita no último encontro presencial, como uma das exigências do acordo entre o CEFIEL e o MEC. Os resultados do curso (oferecido em 2005, 2006 e 2008) mostram para além do entendimento de conteúdos específicos que interferem diretamente no trabalho do cursista-professor em sala de aula que essa metodologia de formação incide na relação cursista/leitura-escrita: nos cursos os professores em formação assumem - em meio às atividades propostas - o lugar de leitor/escrevente já que as interações se fazem quase exclusivamente por meio da escrita. A análise dos escritos dos cursistas mostra ainda que ler e escrever usando as ferramentas do ambiente requer uma compreensão/interpretação desses suportes/gêneros de discurso [Bakthin, /1997], mesmo para aqueles que têm pouca familiaridade com a tecnologia. Para esses, o curso foi também um meio de se aproximar de noções de Letramento Digital de uma maneira informal, situada/contextualizada [Lave e Wenger, 1991]. 4. Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental da UFSCar Instituição: UFSCar Curso: Bacharelado em Engenharia Ambiental Disciplina: Educação a Distância Modalidade: a distância (projeto Universidade Aberta do Brasil ) Duração da disciplina: 60 horas Número de professores responsáveis: 1 Número de tutores: 10 Número de alunos: 250 Número de pólos: 5 (Apiaí-SP, Catalão-GO, Iguaba Grande RJ, São José do Vale do Rio Preto RJ, Senhor do Bonfim BA) Conteúdo programático: introdução à EaD, introdução ao Moodle, produção de textos e apresentações, Latex no Moodle. Tecnologia de apoio: Moodle e Adobe Connect Metodologia: desenvolvimento de atividades individuais e em grupo, com foco na construção colaborativa de conhecimentos e a reflexão sobre o processo. O terceiro estudo de caso foi desenvolvido na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental 6, que está sendo implantado no escopo do projeto Universidade Aberta do Brasil (UAB) 7. A UAB- UFSCar 8 oferece cinco cursos de graduação: Sistemas de Informação (450 alunos em 9 pólos); Engenharia Ambiental (450 alunos em 9 pólos), Licenciatura em Pedagogia (500 alunos em 10 pólos), Licenciatura em Educação Musical (300 alunos em 6 pólos), Tecnologia Sucroalcooleira (150 alunos em 3 pólos)

13 Analisaremos o planejamento e o oferecimento da disciplina Educação a Distância (EaD), oferecida para 250 alunos em 5 pólos de apoio presencial. A disciplina Educação a Distância é a primeira do curso de Engenharia Ambiental da UAB-UFSCar e tem como meta principal preparar o aluno para ser um aluno da modalidade de ensino-aprendizagem a distância, desenvolvendo habilidades de comunicação, de colaboração, de desenvolvimento de atividades em grupo e de autonomia para os estudos. A disciplina foi organizada em 4 unidades, cada uma composta por um ou dois ciclos de aprendizagem, como é apresentado na Tabela 4 a seguir. Unidade Objetivos Atividades Unidade 1 (1 ciclo de 2 semanas) Unidade 2 (1 ciclo de 2 semanas + 1 ciclo de 3 semanas) Unidade 3 (1 ciclo de 3 semanas) Unidade 4 (1 ciclo de 2 semanas) Ambientação, apresentações da equipe de tutoria e alunos, introdução ao Moodle, exploração inicial do ambiente da disciplina, organização do tempo e pessoal Leituras introdutórias sobre EaD, debate sobre EaD; organização e desenvolvimento de trabalho em grupo Produção de documentos técnicos e apresentações Representação matemática: introdução ao uso Latex no Moodle Configuração do Perfil; Construção colaborativa da wiki de apresentação da turma de cada tutor; Relatório individual sobre a construção da wiki; Reflexão sobre o ciclo; Questionário de expectativas sobre a disciplina; Participação nos Fóruns de Dúvidas da disciplina. Fórum de debate sobre artigos recomendados sobre EaD; Relatório sintetizando as principais idéias discutidas nos fóruns; Início da construção de um artigo sobre o tema O modelo de EaD que queremos e o nosso papel nesse modelo ; Relatório individual sobre a elaboração da versão inicial do artigo; Reflexão no Diário. Refinamento do artigo da unidade 2 aplicando técnicas de estruturação de documentos; Avaliação por pares dos artigos elaborados; Elaboração de uma apresentação sobre o artigo; Relatório de auto-avaliação e avaliação do grupo sobre as atividades do ciclo; Reflexão no Diário. Desenvolvimento de lista de exercícios sobre o Latex no Moodle; Reflexão no Diário. Tabela 4 Objetivos e atividades de cada unidade da disciplina A cada ciclo de aprendizagem foram publicados os objetivos do ciclo, o cronograma de atividades, as atividades e materiais de apoio (artigos, apresentações,

14 vídeos, animações, tutoriais). As disciplinas da UAB-UFSCar são organizadas em três tipos de salas virtuais usando o Moodle: Sala Coletiva: onde os 250 alunos da disciplina são cadastrados e onde ficam disponíveis os materiais de apoio e fóruns coletivos da disciplina. Esta sala possibilita a criação de um rico espaço de colaboração entre os alunos dos diferentes pólos que compõem o curso. Sala Pólo/Turma: em cada uma dessas salas são cadastrados os alunos de um pólo (no caso da disciplina em questão, tínhamos 5 salas de pólos com 50 alunos cada). Nestas salas os alunos desenvolvem as atividades de aprendizagem de cada ciclo, com o acompanhamento dos tutores virtuais. Cada tutor é responsável por acompanhar até 25 alunos. Sala de interação professor e tutores virtuais e presenciais: sala de comunicação entre professor responsável pela disciplina, tutores virtuais e tutores presenciais. Esta sala é um ponto de encontro importante para o corpo docente, onde o professor responsável orienta e discute encaminhamentos da disciplina com as equipes de tutores. As atividades propostas na disciplina foram elaboradas procurando trabalhar o conteúdo proposto e fazer o aluno vivenciar diferentes dinâmicas de atividades individuais e em grupo a distância com o apoio de diferentes recursos tecnológicos. A partir destas experiências procurou-se estimular a reflexão dos alunos sobre a EaD, sua diversidade, suas vantagens, limitações, desafios e, principalmente, sobre o seu papel (do aluno) no processo de ensino-aprendizagem a distância. A metodologia que permeou todas as atividades teve como base a construção colaborativa de conhecimentos e a reflexão sobre o processo. O desenvolvimento das atividades foi acompanhado continuamente pela equipe de tutores e pela professora, possibilitando a orientação contínua e ajustes. A seguir as atividades desenvolvidas ao longo da disciplina são comentadas sob os seguintes aspectos: promoção da aprendizagem colaborativa, promoção da reflexão e avaliação formativa Aprendizagem colaborativa A disciplina foi desenhada com um cuidado especial para a criação de espaços e atividades que promovessem a colaboração entre os alunos, tanto nas salas dos pólos, onde a colaboração ocorria apenas entre os alunos e tutores de um pólo, como também na sala coletiva com todos os 250 alunos dos diferentes pólos. Em todas as salas foi habilitada a ferramenta Usuários online, que permite a percepção dos usuários compartilham a sala em um determinado momento e o envio de mensagens instantâneas para qualquer um desses usuários. Essa percepção encoraja o estabelecimento de diálogos, sendo essencial para o desenvolvimento de atividades colaborativas [Donath 1995; Liechti e Sumi, 2002]. Desde a primeira unidade da disciplina foi aberto um Fórum de Dúvidas no ambiente coletivo e também um em cada pólo. Uma das atividades da primeira unidade

15 foi a participação no fórum de dúvidas de um dos ambientes, no qual o aluno deveria compartilhar suas dúvidas ou ajudar um colega. O objetivo foi romper a barreira inicial de participação e estimular que os alunos se soltassem um pouco, trocassem experiências, compartilhassem dificuldades e começassem a construir uma comunidade virtual de aprendizagem. A participação foi tão intensa que, ao final da primeira unidade, foi necessária a criação de um novo fórum, o Café Acadêmico, para a discussão de assuntos não relacionados com a disciplina, evitando a poluição do fórum de dúvidas e um novo fórum de dúvidas foi criado para separar as dúvidas por unidade. Conseguimos quebrar o gelo inicial e, em paralelo, discutir questões como netiqueta. Ainda na Unidade 1, em cada sala pólo, os 25 alunos de cada tutor construíram colaborativamente uma wiki de apresentação da turma, onde cada aluno criou a sua apresentação pessoal e alguns alunos organizaram a página de entrada para as apresentações de cada aluno do grupo. Foi a primeira experiência de desenvolvimento de atividade em grupo, ainda que com uma participação bem pontual de cada aluno foi importante pela experiência de distribuição de tarefas, construção colaborativa e contato com a ferramenta wiki. Na Unidade 2 o objetivo foi introduzir o debate e reflexão sobre Educação a Distância. Foi proposta a leitura de vários artigos sobre EaD (modelos e tendências da EaD, a autonomia do aprendiz, inteligência coletiva) e o debate sobre esses artigos por meio de uma atividade de fórum aberta com essa finalidade, desenvolvida em grupos de 25 alunos separados pela turma de cada tutor. Ao final da atividade, cada aluno entregou um relatório resumindo e refletindo sobre os temas debatidos no fórum e fazendo uma análise sobre a sua participação pessoal e a da turma. Ainda na unidade 2, os alunos se organizaram em grupos de 5 alunos com o auxílio do tutor, que teve o papel de evitar grupos muito desequilibrados, dado a grande heterogeneidade dos perfis de nossos alunos. Foi importante a participação direta dos alunos no processo de organização dos grupos ao invés da simples imposição da formação, dessa forma conseguimos formar grupos mais comprometidos e com maior afinidade e muitos grupos de estudo se formaram a partir dessa atividade, segundo relatos dos próprios alunos. A cada grupo foi proposta a elaboração de um artigo sobre o tema O modelo de EaD que queremos e o nosso papel nesse modelo. A elaboração do artigo iniciou ainda na Unidade 2 com a introdução de algumas técnicas básicas de produção de textos. Cada grupo desenvolveu um primeiro esboço do artigo por meio da ferramenta wiki, o que possibilitou o acompanhamento das contribuições individuais de cada aluno e a evolução do trabalho. Os alunos usaram também um fórum com espaço reservado para apoiar as atividades de cada grupo (opção Grupos Separados da ferramenta Fórum). A elaboração do artigo foi refinada na unidade 3, quando foram reforçadas as técnicas de elaboração de textos e apresentações. Após as entregas dos artigos, os artigos foram publicados nas salas dos pólos e foi desenvolvida uma atividade de avaliação por pares, onde cada aluno avaliou um artigo de um grupo, seguindo um formulário de avaliação proposto. Dessa forma, os alunos tiveram a oportunidade de exercitar seu senso crítico, além de aprender avaliando e colaborando com o grupo avaliado.

16 Para finalizar, cada grupo preparou uma apresentação de 15 a 20 minutos sobre o artigo e apresentou o artigo presencialmente no pólo para todos os alunos do pólo em uma avaliação presencial. As apresentações foram transmitidas simultaneamente para os tutores e professora por meio do sistema de conferência web [RNP 2008] oferecido pela Rede Nacional de Pesquisa (RNP). O sistema da RNP está baseado no software Adobe Connect, que possibilita o desenvolvimento de conferências síncronas com transmissão e recepção de áudio e vídeo sem a necessidade de hardware específico. São necessários apenas um headset (microfone e fone de ouvido) e uma webcam (caso se deseje transmitir vídeo). Essa solução se mostrou bastante inclusiva, sendo possível atender igualmente a todos os pólos da UAB-UFSCar. Por meio desse sistema, os tutores e professora puderam interagir com os alunos e avaliar as apresentações em tempo real. A atividade de webconferência foi, sem dúvida, o momento mais esperado por todos durante a disciplina. Foi emocionante assistir as apresentações dos alunos, testemunhar o envolvimento e comprometimento dos alunos e verificar a consolidação de um trabalho de três meses desenvolvido com os alunos e a equipe de tutores. Para os alunos, segundo inúmeros relatos e agradecimentos recebidos, também foi um momento especial em que puderam ver e ouvir a professora e os tutores. Na última unidade do curso, foram introduzidas noções sobre comandos Latex e o uso desses comandos nos editores do Moodle, que possuem um filtro, chamado LatexRender, que permite a visualização de fórmulas e gráficos escritos em Latex. O uso do Latex nos cursos de exatas é importante para que o aluno possa se expressar matematicamente nos fóruns de dúvidas, para que os professores possam planejar atividades que envolvam o desenvolvimento de cálculos matemáticos, não ficando restritos a aplicação de testes. Nessa unidade os alunos tiveram muita dificuldade, mas foi bastante interessante ver como os alunos se movimentaram e se ajudaram nos fóruns de dúvidas, principalmente no ambiente coletivo, onde alunos dos diferentes pólos participaram colaborando com os colegas e estreitando os laços de amizade Reflexão Ao longo de toda a disciplina foram propostas algumas atividades para estimular a reflexão do aluno sobre o processo de aprendizagem. A cada ciclo de aprendizagem era aberto um Diário para que aluno pudesse refletir sobre a sua participação, suas dificuldades e avanços no ciclo em questão. A ferramenta Diário permite uma comunicação particular entre o aluno, tutor e professor. Pela característica de comunicação pessoal dessa ferramenta, em muitos casos foi possível a identificação de vários problemas com os alunos e, em muitos casos, foi possível motivar e resgatar os alunos, além de reforçar laços de afetividade entre tutor/professor e aluno. No entanto, esse tipo de atividade só funciona se os tutores forem orientados a, de fato, acompanharem os Diários dos alunos e a fornecerem feedback sempre que possível, caso contrário os alunos se sentirão abandonados e o efeito pode ser contrário. Em todas as atividades desenvolvidas em grupo foram solicitados aos alunos relatórios sobre contribuição individual do aluno para o desenvolvimento do trabalho do grupo e também sobre a avaliação do aluno sobre a contribuição dos demais participantes do grupo. Era solicitada ao aluno uma análise do que poderia melhorar tanto na sua participação individual quanto nas dos seus colegas de grupo. Dessa forma, o aluno era levado a refletir sobre a sua participação e a de seus pares. Vários problemas

17 nas composições dos grupos foram identificados nesses relatórios, possibilitando a intervenção dos tutores Avaliação Segundo Thorpe (1998), a EaD baseada na comunicação mediada por computador introduziu mudanças em relação ao que pode ser avaliado e como. Os ambientes computacionais de aprendizagem deixam de ser apenas locais de apresentação de informação e passam a ser locais de interação, de colaboração e de construção colaborativa do conhecimento, possibilitando a exploração de novos objetivos de aprendizagem como o desenvolvimento de habilidades de comunicação, trabalho em grupo e conhecimento em tecnologia da informação, que atualmente são habilidades de alta demanda. As atividades apresentadas anteriormente foram propostas considerando essa diversidade de possibilidades, assim como um processo de acompanhamento e orientação contínuos do desenvolvimento de todas essas atividades, procurando seguir um modelo de avaliação formativa [Perrenoud 2000]. A avaliação formativa tem características informativa e reguladora, ou seja, fornece informações aos dois atores do processo de ensino-aprendizagem: ao professor, que será informado dos efeitos reais de suas ações, podendo regular sua ação pedagógica; e ao aprendiz, que terá oportunidade de tomar consciência de suas dificuldades e, possivelmente, reconhecer e corrigir seus próprios erros [Hadji 2001]. No contexto da EaD, as características informativa e reguladora dessa modalidade de avaliação têm revelado uma especial importância por favorecer a percepção do comportamento dos aprendizes e a identificação de problemas mesmo a distância, possibilitando uma orientação mais efetiva das aprendizagens em andamento [Otsuka 2005]. Na disciplina em questão, os tutores realizaram um acompanhamento diário das atividades desenvolvidas pelos alunos, orientando e fornecendo feedback a todas as atividades entregues. No Moodle, a ferramenta Relatório de Atividades permite o acompanhamento dos acessos e atividades dos alunos, mas é necessário acessar o perfil de cada aluno e analisar cada relatório para se ter uma idéia da situação do aluno (se tem acessado a disciplina e os materiais, se tem participado das atividades, etc.) e identificar possíveis problemas. Para o professor responsável pela disciplina o acompanhamento por meio desse recurso torna-se bastante difícil quando se tem um número elevado de alunos (no nosso eram 250). Além disso, é importante para a equipe gestora, o acompanhamento do desenvolvimento dos alunos em todas as disciplinas do curso, para que seja possível analisar o progresso dos alunos e identificar problemas em disciplinas específicas. O modelo de suporte à avaliação formativa proposto em [Otsuka 2006] contempla esses requisitos e pretendemos implementar uma versão simplificada deste modelo no Moodle. No contexto da UAB, o professor tem também a tarefa de coordenar e acompanhar as atividades dos tutores virtuais, sendo importante se ter ferramentas que facilitem esse acompanhamento e a identificação de problemas na tutoria (ausência, dúvidas em aberto, atraso no feedback, entre outros).

18 5. Considerações Finais Apesar da Internet ser constituída de duas vertentes - a informativa e a construtiva - há predominância ainda de sua face informativa em suas aplicações. O processo educacional em geral também pode ser visto como a união equilibrada dessas mesmas componentes. Parte do aprendizado ocorre através da obtenção de informação, que vem da leitura de livros, das aulas expositivas, ou de pesquisa na Web. A outra parte é alcançada por meio da construção/elaboração de coisas, fazendo e experimentado. No entanto, o que se nota é o não balanceamento entre essas duas componentes, sendo o lado construtivo da aprendizagem pouco privilegiado - em parte pela ausência de tecnologia adequada e, o lado informativo, assumindo posição dominante. Paradoxalmente, com a melhoria das conexões de acesso a Web, mais e mais pessoas usam ferramentas de CMC que tendem a ser incorporadas aos ambientes de EaD, forçando um novo ajuste no uso desses recursos em relação à metodologia. Ainda hoje, ao entrar na maioria dos ambientes, o aluno e/ou o professor não "enxergam" outras pessoas compartilhando o mesmo espaço, vêem apenas um conjunto de ferramentas que apresenta e organiza a informação gerada no curso. Os primeiros designs desses sistemas tinham por objetivo reproduzir na Internet as mesmas condições de trabalho disponíveis em uma sala de aula presencial. No entanto, ao longo do tempo, o elemento humano foi esquecido e o foco principal do desenvolvimento dessas aplicações se concentrou na tecnologia para criar, apresentar e tornar disponível de uma forma cada vez melhor a informação, ou seja, o conteúdo dos cursos. Ao proporcionar um espaço na rede voltado para a aprendizagem, é preciso ter em mente os conceitos e necessidades que envolvem essa tarefa. Um espaço virtual de ensino/aprendizagem não é apenas um conjunto de objetos ou atividades, mas uma mídia na qual as pessoas experimentam, agem e vivem. Assim, a consciência social da necessidade de se formar essas comunidades através da rede e de participar desse processo é essencial para assegurar que as redes habilitem as pessoas a se expressar em novos e melhores meios. Finalmente, após mais de duas décadas de uso da Internet para comunicação via rede e fins educacionais pode-se ressaltar a grande importância da adequação dos ambientes ao processo educacional que envolve fortemente aspectos sociais e técnicos. Fazendo um paralelo com os programas tradicionais de educação a distância, que contavam com o apoio de mídias como o rádio e a televisão, também eles tiveram que fazer uma adequação e passaram a elaborar seus cursos diferentemente, de modo a explorar o que há de melhor em cada uma dessas mídias. Vale ainda ressaltar que o desenvolvimento de qualquer tecnologia de suporte é dialético no sentido de que as inovações computacionais demandam novas reflexões pedagógicas e, inversamente, necessidades decorrentes de experiências práticas implicam novos desenvolvimentos computacionais [Rocha, 2002]. Esta constante (re)invenção deve ser o diferencial de qualquer ferramenta de suporte educacional.

19 Referências Bakhtin, Mikhail ( /97) Os gêneros do discurso. In: Bakhtin, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes (p ). Cole, J. (2005). Using Moodle. O Reilly Community Press, 238 pages, July Disponível em: Donath, J. (1995) Sociable Information Spaces. Presented at the Second IEEE International Workshop on Community Networking, Princeton, NJ, June Freire, F. M. P. ; Ruschel, R. C.. Exploration and collaboration in e-learning: an approach for complex problem solving in design considering environmental comfort. In: IADIS International Conference e-learning 2007, 2007, Lisboa. Proceedings of IADIS International Conference e-learning 2007, p Freire, F. M. P. ; Cavalcanti, M. C. ; Possenti, S. ; Kleiman, A. B.. Leitura e escrita via Internet: formação de professores nas áreas de alfabetização e linguagem. Trabalhos em Lingüística Aplicada, v. 46(1), p , Freire, F. M. P. e Rocha, H. V. (2002) Formação em Serviço ( a distância) de profissionais da Educação Especial, Actas de VI Congresso Iberoamericano de Informática Educativa, Vigo, Espanha Goldberg, M. W. (1996) Using a Web-Based Course Authoring Tool to Develop Sophisticated Web-Based Course. Em rede: [Última consulta: 08/06/2001]. Gutwin, C., Greenberg, S. and Roseman, M. (1996) Workspace Awareness in Real- Time Distributed Groupware: Framework, Widgets, and Evaluation. People and Computers XI, A. Sasse, R.J. Cunningham, and R. Winder, Editors. Springer-Verlag, Hadji, C.(2001). Avaliação desmistificada. Tradução de Patrícia C. Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas, Harasim, L.; Holtz, S. T.; Teles, T.; Turoff, M. (1996) Learning networks: a field guide to teaching and learning online. Cambridge: MIT Press, 329p. Lave, J. e Wenger,E. (1991) Situated Learning Legitimate peripheral participation. Cambrigde: Cambrigde University Press. Liechti, O. e Sumi, Y. (2002) Editorial: Awareness and the WWW. International Journal of Human Computer Studies. Vol. 56, No. 1, January 1, Em rede: [Consulta em: 09/05/2002] Maingueneau, D. (1998) Termos-chave da Análise do Discurso. Belo Horizonte, MG: Editora da UFMG, 155 p. McCleary, L. E. (1996) Aspectos de uma modalidade mediada por computador. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas USP, (Tese, Doutorado em Semiótica e Lingüística Geral).

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