RELATÓRIO DE PESQUISA: DIAGNÓSTICO DAS ENTIDADES VINCULADAS AO CMDCA DE PORTO ALEGRE - ESTUDO SOBRE O TERCEIRO SETOR NO RS -

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1 RELATÓRIO DE PESQUISA: DIAGNÓSTICO DAS ENTIDADES VINCULADAS AO CMDCA DE PORTO ALEGRE - ESTUDO SOBRE O TERCEIRO SETOR NO RS - Porto Alegre, 21 de dezembro de 2010.

2 Diretoria Executiva Álvaro Gehlen de Leão Presidente Ana Lúcia Suárez Maciel Vice-presidente André Hartmann Duhá Secretário Executivo Equipe Técnica da Pesquisa Rosa Maria Castilhos Fernandes Coordenadora da pesquisa Xênia Maria Tamborena Barros Analista de Desenvolvimento Social Rita Patussi Assessora Técnica/pesquisa Maria da Glória de Paula Estagiária de Serviço Social (PUC/RS) 2

3 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...4 NOTAS INTRODUTÓRIAS DA PESQUISA...7 RESULTADOS Sobre o perfil das entidades Sobre a gestão Sobre os projetos sociais e impactos...22 CONSIDERAÇÕES

4 APRESENTAÇÃO O Fórum dos Direitos da Criança e do Adolescente FMDCA e o Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes - CMDCA de Porto Alegre, visando o fortalecimento das entidades que hoje operacionalizam, por meio de seus projetos e programas, a proteção integral às crianças e adolescentes no município de Porto Alegre/RS, demanda à Fundação Irmão José Otão FIJO um diagnóstico das entidades que aderiram voluntariamente ao Estudo sobre o Terceiro Setor no Rio Grande do Sul, situadas em Porto Alegre e registradas no CMDCA. A pesquisa surge neste contexto como um importante instrumento de aproximação e conhecimento da realidade sócio-organizacional vivenciada pelos gestores das entidades vinculadas ao CMDCA, sobretudo, para desvelar os limites e as possibilidades da condução das políticas de proteção às crianças e adolescentes no município de Porto Alegre. O relatório da pesquisa, ora apresentado, divide-se em três partes: perfil das entidades, gestão e impactos sociais das ações efetivadas pelas organizações. A aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei 8069/90 demarca a mudança de paradigma no trato destinado às crianças e adolescentes no país, pois passa-se da doutrina de situação irregular para doutrina de proteção integral. O significado de proteção integral fica evidente no art. 4º, bem como os atores sociais que devem promovêla, conforme segue: É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Para que a proteção às crianças e adolescentes seja efetivada no cotidiano é necessária a articulação entre as políticas sociais voltadas para a garantia dos diretos e de condições dignas de vida, entre estas, estão: a assistência social, a educação, a saúde, a cultura, entre outras. Neste contexto, encontram-se a Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS 8742/93, como política de proteção social não contributiva e voltada para todos que dela comprovarem necessidade. Diante do exposto, fazemos referência ao art. 2 da LOAS, que dentre seus objetivos estão I a proteção a família, à maternidade, à infância, a adolescência e a velhice; II o amparo às crianças e adolescentes carentes e para que estes objetivos sejam atingidos o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) surge como um modelo de gestão descentralizado e participativo, que reorganiza os serviços 4

5 socioassistenciais em todo território nacional materializando os pressupostos desta Lei, destinados à proteção social e a garantia dos direitos socioassistenciais. Referente à Educação Infantil na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996), Seção II, encontramos em seu art. 29º. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos: físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. No art. 30º A educação infantil será oferecida em: I - creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade e II - pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade. No que se refere ao cenário brasileiro com relação às situações de vulnerabilidade e risco social que vivenciam as crianças e os adolescentes (abandono familiar, envolvimento com tráfico e uso de drogas, situação de rua, abuso sexual, trabalho infantil, preconceito, violência doméstica, maus tratos, violação de direitos, entre outras) há de se considerar a complexidade e desafios postos aos gestores tanto da esfera estatal como das organizações da sociedade civil, que operacionalizam um conjunto de ações de proteção social e de educação infantil para este ciclo de vida. Dar conta desta demanda e garantir os direitos das crianças e dos adolescentes, exige coerência e eficácia na gestão dos diferentes serviços. Entretanto é preciso considerar as condições (humanas, físicas/materiais e financeiras) que estes programas desenvolvem-se, pois é preciso, também, reconhecer que a qualidade dos serviços prestados e a resolutividade destas políticas depende da maneira como se dá a pactuação das diferentes parcerias em sintonia com as necessidades para gestão local. O Fórum Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - FMDCA de POA, criado pela Lei Nº 6787/91, atualmente, está composto por 443 entidades muitas conveniadas com órgãos municipais, como a Fundação de Assistência Social e Cidadania - FASC para gestão de programas sociais e com a Secretaria Municipal de Educação - SME para a gestão das creches, atendendo aos propósitos da Educação Infantil na cidade. O FMDCA tem como objetivo traçar a política de defesa e promoção da criança e adolescente e efetivar o que está garantido no Estatuto da Criança e do Adolescente. Da mesma forma o Conselho Municipal dos Diretos da Criança e do Adolescente CMDCA de POA conta atualmente com 447 entidades e, juntamente, com o FMDCA, Conselhos Tutelares e Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente é um dos órgãos responsáveis pela execução da política municipal de defesa dos direitos da criança e do adolescente. 5

6 Por último, as mudanças pertinentes ao chamado Terceiro Setor e o papel que vem desempenhando na condução da gestão das políticas públicas no cenário brasileiro são motivos suficientes para a realização de uma investigação que aproxime desta realidade todas as instâncias envolvidas, sobretudo quando se tem a intenção de defender direitos de proteção social e educação infantil por meio de parcerias justas e coerentes. Assim, este Relatório constitui-se em um importante instrumento de conhecimento da realidade das entidades da sociedade civil que se mobilizam na defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes e, também, em um instrumento para avaliação, monitoramento e planejamento das ações voltadas à proteção social e educação infantil das crianças e adolescentes da cidade de Porto Alegre. Boa Leitura! Equipe do Observatório do Terceiro Setor da Fundação Irmão José Otão. 6

7 NOTAS INTRODUTÓRIAS DA PESQUISA Problemática da pesquisa Como estão configuradas as entidades registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA da Cidade de Porto Alegre - POA, no que se refere ao perfil, aos processos de gestão e aos impactos sociais produzidos por suas ações entre os meses de Janeiro a Novembro de 2010? Objetivo da pesquisa Analisar o perfil, os processos de gestão e os impactos sociais das ações desenvolvidas pelas entidades registradas no CMDCA/POA, visando contribuir com a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados e o fortalecimento das políticas de proteção integral a infância e a adolescência. Metodologia Para responder a problemática da pesquisa considerou-se a construção das seguintes questões norteadoras: qual o perfil das entidades registradas no CMDCA/POA?; Como as entidades do CMDCA/POA estão desenvolvendo seus processos de gestão?; Quais os impactos produzidos pelas ações destas entidades?. A pesquisa é do tipo quantitativa e qualitativa, o que permite a exploração e elucidação da multiplicidade das questões e do objeto analisado. O instrumento de coleta utilizado foi o questionário on-line dividido em três partes: as duas primeiras, referentes ao perfil e a gestão das entidades (questões fechadas). A terceira etapa busca avaliar os impactos sociais e, por isso, se constitui em uma análise de conteúdo dos projetos disponibilizados. O compromisso ético com a condução do trabalho foi materializado com o uso do termo de consentimento livre e esclarecido que foi apresentado on-line a cada entidade antes de sua adesão ao estudo. Referente a sensibilização das organizações para participação neste estudo, foram realizados: convites nas plenárias do FMDCA (março e outubro/2010), , maladireta e participação em diversos eventos com este objetivo. 7

8 Caracterização da amostra e das entidades respondentes A pesquisa tem abrangência municipal e considera-se como amostra das entidades que participaram do preenchimento do questionário do Estudo sobre o Terceiros Setor no Rio Grande do Sul/ETSUL, disponível on-line no site da FIJO ( de janeiro de 2010 à novembro de Para este diagnóstico, considerou-se as organizações situadas no município de Porto Alegre e com registro no CMDCA, sendo então constituída a amostra de 64 entidades. RESULTADOS 1. SOBRE O PERFIL DAS ENTIDADES Esta parte do estudo considera os dados referentes ao perfil das entidades incluindo tipologia (associação ou fundação), tipo de certificação, tipo de qualificação, a abrangência territorial, política pública desenvolvida, registros em conselhos, público beneficiado e principal área de atividade. Abrangência territorial, tipologia e qualificação das entidades Referente a forma jurídica das entidades, conforme o gráfico 1, 59 (92%) das entidades são registradas como associações, 3 (5%) como fundações e 2 (3%) não informam sua forma jurídica. Quanto ao tipo de certificação das entidades, gráfico 2, prevalece a certificação de utilidade pública municipal, 40 entidades (62,5%), destacando a atuação no município de Porto Alegre; 34 entidades (53%) com certificação de utilidade pública estadual e 25 (39%) de utilidade pública federal; 25 (39%) Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social - CEBAS; 5 (8%) sem certificação; 6 (9%) não sabem informar e 11 (17%) outros. Na lista informada pelas entidades no item outros, encontramos informações que não dizem respeito a forma de certificação, o que pode indicar o desconhecimento sobre o significado da mesma. Além disso, há registros de que algumas entidade estão buscando a certificação municipal. No gráfico 3, observa-se a qualificação das entidades: 49 (76,5%) são organizações sociais (é uma forma de qualificação para as organizações que realizam especificamente atividades dirigidas ao ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, meio ambiente, cultura e saúde, até então desempenhadas diretamente pelo Poder Público. Essas 8

9 organizações firmam contrato de gestão com o Estado para prestação de serviços - Lei nº. 9637/98); 4 (6%) são Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIPs federal (é uma qualificação destinada a organizações que se qualificam como de interesse público e podem firmar Termo de Parceria com o Estado, sendo o Ministério da Justiça o órgão que avalia, reconhece e expede o certificado de OSCIP - Lei nº. 9790/99) e 1 (1,5%) OSCIPs Estadual (é uma qualificação destinada a habilitar as Entidades Sociais a participarem de licitações públicas com o objetivo de firmar Termos de Parcerias com o Governo do Estado. A qualificação é concedida mediante ato do Secretário de Estado da Justiça e do Desenvolvimento Social, publicado em Diário Oficial. Regulamentada na Lei Estadual n , de 11 de janeiro de 2008 ); 5 (4,6%) não possuem registro de qualificação e o restante não soube informar ou não respondeu a questão. Gráfico 1: Forma jurídica das entidades pesquisadas N: 64 Gráfico 2: Tipos de certificação das entidades N: 64 9

10 Gráfico 3: Tipo de qualificação N: 64 Abrangência territorial No que se refere ao âmbito de atuação da entidade (o que se denomina neste estudo como abrangência territorial da entidade), as respondentes estão localizadas no município de Porto Alegre/ RS, sendo então que 36 (56%) atuam em âmbito municipal, 20 (31%) atuam em microrregiões do referido município e 10 (16%) em comunidades específicas. Também, a pesquisa mostrou que as entidades possuem a seguinte abrangência: estadual, 16 (25%) entidades, nacional, 15 (23%) entidade e internacional, 7 (11%) entidade, conforme o gráfico 4. Gráfico 4: Abrangência territorial de atuação da entidade N: 64 10

11 Políticas públicas desenvolvidas Quanto ao foco das políticas públicas desenvolvidas pelas entidades observa-se a prevalência da Política de Assistência Social (81%), seguida da Política da Educação (72%) e da Política da Cultura (33%). Esses destaques estão associados aos avanços no campo da política de assistência social, por exemplo, com a implementação dos serviços de apoio socioeducativo (SASE), dentre outros programas sociais voltados à proteção da criança e adolescente, como a garantia da educação infantil e as ações voltadas a garantia do acesso à cultura junto as crianças e adolescentes que vem sendo operacionalizados pelas organizações vinculadas ao FMDCA e CMDCA. Também, observa-se a existência de entidades que indicam as políticas de: saúde, 11 (17%) entidades; meio ambiente, 7 (11%) entidades; esporte, 7(11%) entidades; habitação, 5 (8%) entidades e no item outros, 3 (4,6%) das entidades destacam aspectos referentes à políticas setoriais tais como: criança e adolescente; economia solidária, economia feminista, segurança e direitos humanos, juventude e tecnologia da informação. Gráfico 5 : Políticas públicas desenvolvidas pelas entidades N: 64 Participação em conselhos de controle social e democrático O artigo art 227 da Constituição Federal (1988), marco na história da democracia brasileira, referente ao trato de crianças e adolescentes nos diz que: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, e dá o direcionamento e sustentação para a Política de Proteção Integral voltada para as crianças e adolescentes em nosso país, consolidado pela promulgação do Estatuto da Criança e Adolescente ECA (Lei 11

12 8069/90). Nesta lei, está prevista duas formas de participação direta da sociedade na condução e controle desta política são elas: o Conselho Tutelar e o Conselho de Direitos da Criança e Adolescente (Lei 8069/90). Trabalhando de forma mais específica o CMDCA, recorte considerado nesta pesquisa, sendo este um órgão composto por membros da sociedade civil e poder público que tem como finalidade a deliberação e o controle das ações governamentais em todas as questões relativas ao atendimento dos direitos da criança e do adolescente. Além disso, dentre suas prerrogativas está traçar diretrizes, detalhar e fiscalizar a execução, por parte do Poder Executivo, das políticas por ele deliberadas. Conforme o ECA (art 90, Parágrafo único), as entidades de atendimento (governamentais e não-governamentais) voltadas para crianças e adolescentes devem proceder a inscrição de seus programas, especificando regimes de atendimento, junto ao CMDCA, o qual manterá registro das inscrições e de suas alterações, do que fará comunicação ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária. Conforme o demonstrado no gráfico 6, prevalece a inserção das entidades nos Conselhos: 64 entidades no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA (âmbito municipal); seguido de 16 entidades no Conselho Estadual de Direitos da Criança e do Adolescente - CEDCA (âmbito estadual) e 4 entidades Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA (âmbito nacional). Ao analisar os registros em conselhos informados pelas entidades, observa-se que uma entidade pode possuir registro, concomitantemente, no conselho municipal, estadual e ou federal. Destaca-se, também, a inserção das entidades nos Conselhos de Assistência Social: 80% no Conselho Municipal de Assistência Social - CMAS; 37,5% no Conselho Estadual de Assistência Social - CEAS e 33% no Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS o que representa uma incidência no desenvolvimento de projetos, programas e serviços sociais no campo da Política de Assistência Social, voltados para a proteção social das crianças e adolescentes na cidade de Porto Alegre. A relevância desta informação, sobre a inscrição no CMAS fica evidente na redação do art. 9º da Lei nº 8.742, de a Lei Orgânica de Assistência Social LOAS - que afirma: O funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de prévia inscrição no respectivo CMAS, ou no Conselho de Assistência Social do Distrito Federal, conforme o caso. Desta forma, 13 entidades não possuem inscrição no CMAS e, portanto se encontram em situação não adequada a LOAS, 12

13 ou ainda, estas 13 entidades desenvolvem ações no campo da Educação sendo contempladas na inscrição no Conselho Municipal de Educação - CME. Gráfico 6 : Registros em Conselhos e seus respectivos âmbitos Outro destaque, demonstrado pelo gráfico 6, refere-se à inscrição das entidades nos Conselhos de Educação: 19 (30%) entidades no CME; 6 (9%) no Conselho Estadual de Educação - CEE e 1(1,5%) no Conselho Nacional de Educação - CNE. Tal informação revela o envolvimento das entidades junto a Educação Infantil: creche e/ou educação pré-escolar. Considerando que 176 entidades que desenvolvem Educação Infantil no município de POA, estão inscritas no CMDCA, e que das 64 respondentes desta pesquisa, 46 indicam desenvolver política no campo da educação (conforme o gráfico 5). A pesquisa mostra que 19 entidades participam do Conselho Municipal de Educação (CME) que faz o controle social da política de educação no município de Porto alegre, embora seja significativo o nº de entidades inscritas no CMDCA: 176 entidades, o que indica a necessidade de maior participação destas entidades no CME. Cabe salientar que os conselhos são instâncias de controle social promulgados pela Constituição de 1988, que consiste na participação da população na gestão pública que garante aos cidadãos espaços para influir nas políticas públicas, além de possibilitar o acompanhamento, a avaliação e a fiscalização das instituições públicas e ONG, assegurando os interesses da sociedade que no foco desta pesquisa, referem-se as políticas voltadas ao atendimento dos direitos das crianças e adolescentes do município de Porto Alegre. 13

14 Também, é importante destacar que estas entidades indicam estarem registradas (o que pode ter o sentido de participação popular) em conselhos municipais, tais como: Conselho Municipal da Saúde - CMS, 7 entidades; no Conselho Municipal da Cultura - CMC, 4 entidades; no Conselho Municipal dos Direitos Humanos - CMDH, 4 entidades; e no Conselho Municipal do Idoso - CMI, 4 entidades. Tais informações denotam a participação intersetorial destas entidades no controle de diferentes políticas públicas que acabam por atender as necessidades sociais das crianças e adolescentes da cidade de Porto Alegre. No item outros as entidades indicam, no âmbito municipal: Conselho Municipal da Mulher, Conselho Municipal de Segurança e Justiça; Fórum de Entidades no Orçamento Participativo- OP; Conselho de Segurança Alimentar, Conselho de Segurança Pública, Economia Popular Solidária; no âmbito estadual: Conselho das Mulheres e no âmbito nacional : Conselho de Segurança Alimentar, Conselho de Segurança Pública. Público beneficiado Considerando o público beneficiado identificamos que 51 (80%) entidades destinam (dentre outras) ações para crianças e adolescentes e que conforme o gráfico 7 atingem sujeitos atendidos mensalmente. As famílias também são beneficiadas pelas ações de 34 (53%) entidades alcançando o número de atendimentos mensais. Os jovens são beneficias por 15 (23%) entidades que respondem por atendimentos mês; com relação as pessoas com deficiência 9 (14%) entidades configuram atendimentos mês. O item outros foi preenchido por 7 (11%) entidades como forma de complementar as informações que dizem respeito a questão estudada, seguem as informações disponibilizadas: pacientes/doentes; organizações da sociedade civil; alunos com bolsas de estudos; comunidade; educadores sociais e professores do ensino fundamental, agricultores familiares, empreendimentos econômicos solidários; adultos em geral. 14

15 Gráfico 7: Público beneficiado e respectivo número de pessoas atendidas mensalmente pelas entidades N:64 Áreas de atividades A principal área de atividades, conforme o gráfico 8, é o Serviço de Apoio Sócio Educativo SASE, operacionalizado por 33 entidades. Este serviço pertence à rede básica de proteção social e destina-se a crianças e adolescentes de 07 até 18 anos. Seguido da Educação Infantil, 31 entidades. Então, o SASE e a Educação infantil se constituem nas 2 principais áreas de atividade das entidades que compõe a amostra deste relatório. O Programa Família, com 22 entidades, é a terceira principal área de atividade. Na sequência observamos o Programa de Inclusão Digital, 12 entidades e o Programa Sócio-Cultural, 12 entidades. A atenção à saúde também está entre as principais atividades em 8 organizações. A abrigagem/casa lar, serviço pertencente à rede especializada de atendimento socioassistencial, são operacionalizados por 5 entidades e a reabilitação, voltadas as pessoas com deficiência (PCD S), 5 entidades. No item outros, 12 entidades complementaram informando que, dentre suas principais áreas de atividade, estão: voluntariado, jovens de 16 a 19 anos em situação de risco, alunos com concessão de percentuais de gratuidade, programa ação rua, grupo de convivência e atendimento para idosos, economia solidária, ecologia e agricultura, juventude e tecnologia da informação, inserção no mercado de trabalho, geração de trabalho e renda, apoio a situações de emergências naturais e sociais, luta por direitos sociais, educação profissional, formação profissional de adolescentes. 15

16 Gráfico 8: Principal área de atividade da entidade 2. SOBRE A GESTÃO Neste estudo a gestão é considerada o processo por meio do qual uma ou mais ações são planejadas, organizadas, dirigidas, coordenadas, executadas, monitoradas e avaliadas, tendo em vista o uso racional e a economia de recursos (eficiência), a realização dos objetivos planejados (eficácia) e a produção dos impactos esperados sobre a realidade do seu público-alvo (efetividade). Envolve a mobilização e o trabalho de pessoas, a organização e estruturas, o embate de ideias, a construção de consensos, o uso de tecnologias e instrumentos informacionais, necessários à tomada de decisões e à implementação das ações. Para atender os aspectos referentes a gestão das entidades, esta parte do estudo contempla: os recursos humanos das entidades, o nº de profissionais que atuam, a origem dos recursos financeiros e o montante mensal, e também as questões referentes à gestão do trabalho das entidades. 16

17 Pessoas que fazem parte da organização No que se refere ao tipo de vínculo das pessoas que fazem parte das entidades observou-se a prevalência de funcionários (2.698) seguido do número de voluntários (582); as pessoas não remuneradas que compõem a diretoria destas entidades, atingem um total de 423 pessoas. O número de estagiários é de 298 e prestadores de serviço com 280. Número de profissionais que fazem parte da entidade A profissionalização do Terceiro Setor é um requisito fundamental para a perenidade das organizações e uma exigência para a prestação de serviços que se queiram atribuir como públicos. A profissionalização tem sido uma exigência posta em função das parcerias firmadas não somente com as empresas do Segundo Setor, mas fundamentalmente com a esfera estatal, o Primeiro Setor. De acordo com o gráfico 9, as entidades que participaram deste estudo indicam o investimento na contratação remunerada de profissionais de nível técnico superior, tais como: pedagogo (104); assistente social (72); contador (71); psicólogo (59); enfermeiro (30); nutricionista (26); sendo estas as profissões mais incidentes. Também observa-se a contratação de administrador (49 remunerados e 181 não remunerados), advogado (9 remunerados e 12 não remunerados) e médico (6 remunerados e 8 não remunerados) sendo nestes casos a incidência maior no nº de não remunerados. Associa-se estas informações, sobre a contratação de profissionais, às Normas Operacionais Básicas de Recursos Humanos NOB/RH das políticas públicas do campo da assistência social, da saúde ou ainda da educação, citando esses como exemplo, vem de alguma forma influenciando a profissionalização no setor, uma vez que para firmar determinadas parcerias e convênios a organização deverá possuir um quadro técnico específico para desenvolver determinados programas e projetos sociais a fim de atender as demandas da organização. Há uma significativa presença de profissionais de nível médio, como se constata na atuação dos educadores sociais (458) e dos oficineiros (105) que são fundamentais para realização dos programas e projetos voltados para o desenvolvimentos de atividades socioeducativas que envolvem as crianças e os adolescentes beneficiados pelas ações das entidades. Também destaca-se o grande contingente de contratação de funcionários que compõem o quadro administrativo e de infra-estrutura da entidade como: serviços gerais (334), cozinheiro (296), assistente administrativo (118) e secretário (73). 17

18 Gráfico 9: Pessoas que fazem parte da organização e nº de profissionais O item outros é significativo, pois indica 259 profissionais remunerados e 94 não remunerados. As entidades informam que este item é composto pelos seguintes profissionais: educador social nível superior, coordenador, técnicos de enfermagem, educadores sociais, comunicação social, psicopedagoga, socióloga, jornalista, relações públicas, psiquiatra, biólogos, auxiliar de desenvolvimento infantil, educadores ensino fundamental, fonoaudióloga, publicitário, educador assistente, técnico de desenvolvimento infantil, motorista, auxiliares, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, auxiliar contábil, terceirizados, fotógrafos, professores, gerente administrativa, monitores. Origem dos recursos financeiros No que se refere à origem dos recursos financeiros das entidades, conforme gráfico 10, constata-se que os mesmos advêm da esfera pública governamental, 67% entidades; como recursos próprios, 61%; doações de pessoas físicas, 50% das entidades e as doações de empresas privadas correspondem a 48% das entidades; e 11% das entidades referem receber 18

19 recursos internacionais. Destaca-se que a mesma entidade pode receber recursos provenientes de fontes diferentes. Todas as entidades que participaram deste estudo referiram receber pelo menos um tipo de financiamento, com destaque para os recursos provenientes dos municípios, pois 42 entidades recebem recursos municipais o que corresponde a 66% do total da amostra deste estudo. Tal constatação indica a incidência de contratos, convênios entre outras possíveis formas legais de parceria com órgãos da Prefeitura de Porto Alegre, considerando o repasse de verba feito para que as entidades desenvolvam a gestão de programas e serviços voltados para as crianças e adolescentes da cidade. A prevalência dos recursos públicos municipais se deve ao fato de que a gestão das políticas sociais (assistência social e educação, por exemplo) ocorre de forma descentralizada (recursos federais repassados aos gestores municipais) e se efetivam no âmbito municipal. Gráfico 10: Origem dos recursos financeiros N: 64 Os montantes expressos no gráfico 11 se referem aos valores recebidos mensalmente e informados pelas 64 entidades que fazem parte da amostra. Observa-se que o maior montante de recursos financeiros é oriundo de doações de empresas privadas, o que pode indicar a participação do setor privado, tanto pela adoção do modo de gestão baseado nos princípios da responsabilidade social, quanto pelos incentivos de redução e isenção de impostos vigentes no marco legal atual. Também, observa-se que os valores de doação de empresas privadas está relacionado com a natureza das entidades participantes, pois há uma incidência de entidades que são chamadas de mantenedoras, com uma trajetória significativa no campo do Terceiro Setor e na efetivação de políticas educacionais e sociais, que distribuem os recursos que recebem entre suas diferentes entidades e/ou projetos sociais. 19

20 Outro destaque refere-se aos recursos próprios das entidades (R$ ,86), seguidos dos recursos públicos municipais repassados pela Prefeitura de Porto Alegre (R$ ,35); também, na sequência, observa-se os recurso públicos federais repassados diretamente às entidades (R$ ,58), o que pode evidenciar a participação das entidades em editais públicos nacionais com seus projetos sociais; doações de pessoas físicas que podem se constituir em diferentes ações promovidas pelas entidades e pelas iniciativas dos cidadãos de uma forma geral; e aos recursos internacionais (R$ ,94), o que demonstra a inserção das entidades nas redes e/ou agências internacionais para mobilização de recursos. Gráfico 11: Montante Mensal (recursos financeiros) Gestão do Trabalho Para análise da gestão do trabalho nas entidades estão sendo considerados os seguintes indicadores: coerência da missão com os projetos desenvolvidos, capacidade de planejamento, adequação da entidade às normas jurídicas, transparência da gestão, modelo de gestão (democrático-participativo), monitoramento e avaliação dos processos de gestão do trabalho e dos projetos sociais. A missão da organização é o principal propósito a ser atingido para 54 (84%) entidades, 2 (3%) entidades indicam que este é um propósito atendido parcialmente e 8 (13%) entidades não responderam o item. Na sequência, questionamos se os projetos desenvolvidos atendem a missão da organização e 54 (84%) entidades referem que sim, 5 (8%) entidades informam atender este quesito parcialmente e 5 (8%) entidades não 20

21 responderam esta questão. Com isso, observamos que a grande maioria das entidades, 84%, entende que a missão é seu principal objetivo a ser atingido e a forma de efetivá-la é através de seus projetos. O planejamento estratégico é realizado por 33 (51,5%) entidades, 9 (14%) entidades não se utilizam desta ferramenta de gestão e 17 (26,5%) se utilizam deste recurso parcialmente, sendo que 5 (8%) entidades não responderam esta questão. A dificuldade para elaborar projetos sociais é sinalizada por 16 (25%) entidades, 18 (28%) não referem esta dificuldade, 23 (36%) identificam parcialmente esta dificuldade e 7(11%) não responderam o item. A captação de recursos é a principal meta da organização para 9 (14%) entidades, 19 (30%) referem que esta não é sua principal meta, entretanto, a maior parte das entidades 29 (45%) entendem que a captação de recursos é parcialmente a principal meta da entidade, 2 (3%) entidades entendem que esta questão não se aplica a sua realidade e 5 (8%) não responderam a esta questão. O estatuto da organização está adequado ao Código Civil vigente em 58 (91%) entidades e em 1 (1%) entidade ele está parcialmente alinhado a este pressuposto jurídico e 5 (8%) entidades não responderam a questão. Sobre a elaboração e publicização da prestação de conta dos recursos recebidos para o desenvolvimento das atividades verificamos que este é um procedimento afirmado positivamente em 36 (56%) entidades, 7 (11%) não realizam esta ação que está diretamente relacionado a transparência da instituição, 15 (24%) indicam realizar parcialmente esta divulgação e 6 (9%) não responderam a questão. As reuniões com a equipe ocorrem sistematicamente em 55 (86%) entidades, 1 (1%) entidade não realiza reunião e 3 (5%) realiza parcialmente estas reuniões, sendo que 5 (8%) não responderam esta questão. As decisões são centralizadas na equipe diretiva em 42 (65%) das entidades, em 2 (3%) entidades as decisões não são tomadas pela equipe diretiva, em 15 (24%) entidades as decisões são parcialmente tomadas pela equipe diretiva e 5 (8%) dos participantes do estudo optaram por não responder esta questão. A participação dos trabalhadores na tomada de decisão é considerada por 29 (45%) entidades, em 3 (5%) entidades esta participação não é considerada, em 25 (39%) entidades esta participação é considerada parcialmente, 1 (1%) entidade entende que a questão não se aplica a sua realidade e o número de abstenções para este quesito é de 5 (8%) entidades. A existência de espaços instituídos para participação dos usuários na organização e nos processos de tomada de decisão, é uma realidade em 34 (53%) das entidades, 8 (12%) entidades referem não dispor destes espaços de participação, 15 (24%) entendem que 21

22 dispõem deste espaço parcialmente, 2 (3%) compreenderam que a questão não se aplica a realidade de suas entidades, 5 (8%) não responderam a questão. O número de 38 (59%) entidades, afirmam que há processos de avaliação de pessoas estabelecidos na organização, no entanto, 6 (9%) referem não realizar avaliação, 13(21%) referem realizar esta avaliação de forma parcial e 2(3%) entendem que esta questão não se aplica a sua realidade e 5(8%) não responderam a esta questão. Sobre a avaliação de projetos, verificamos que 42 (65%) realizam avaliação de seus projetos, 6 (9%) não realizam este procedimento, em 10 (17%) entidades esta avaliação é realizado parcialmente, 1 (1%) entidade e 5 (8%) entidades optaram por não responder este aspecto. 3. SOBRE OS PROJETOS SOCIAIS E IMPACTOS Esta parte III do estudo, que trata sobre a Avaliação de Impactos Sociais visa analisar o resultado das ações e experiências vivenciadas pelas entidades e responde a questão norteadora: que impactos sociais as ações desenvolvidas pelas entidades do terceiro setor vinculadas ao CMDCA e FMDCA, têm produzido na cidade de Porto Alegre? Para tanto, entre as 64 entidades que participaram do estudo, serão consideradas as 54 entidades que concluíram a sistematização (descrição) de um projeto social desenvolvido pela instituição. Para fins de análise do conteúdo registrado pelos participantes do estudo, destacamse alguns itens: temática, objetivos, o público beneficiado pelas ações, a situação inicial da realidade que se propõe intervir, a situação final da realidade (resultados), o monitoramento e avaliação dos projetos sociais, os parceiros das entidades e as dificuldades encontradas pelas entidades para implementarem seus projetos e /ou até mesmo desenvolveram a gestão de políticas, programas, projetos e serviços sociais. De uma forma geral, observa-se que as organizações possuem uma temática predominante que se relacionam com determinadas políticas públicas, aqui consideradas como categorias emergentes quais sejam: Assistência Social, Educação e Saúde. Também se destacam as categorias Geração de Renda, Intersetorialidade e Controle Social. Entre os itens analisados com relação aos objetivos dos projetos sociais descritos, se percebe a coerência de conteúdo em relação à situação inicialmente identificada. Entretanto, ainda, se verifica uma dificuldade de coerência entre os objetivos e a metodologia utilizada, assim como com os resultados. Este destaque é importante, pois na elaboração de um projeto social a sintonia entre os objetivos de um projeto e o como estes serão atingidos é 22

23 fundamental. Tal dificuldade indica a necessidade de aprimoramento na elaboração e desenvolvimento de projetos sociais. Por vezes, as descrições não possuem clareza suficiente para uma análise de conteúdo sobre o impacto social causado pelas ações das entidades. Algumas entidades demonstram clareza e domínio sobre o impacto social, mudanças e resultados de suas atividades, de forma quantitativa e qualitativa, outras declaram desconhecer, aguardar os resultados ou não completaram todos os campos do questionário. Entre os impactos declarados estão melhoria das condições de saúde; aumento e/ou geração de renda das famílias das crianças e adolescentes atendidos pelas entidades, como por exemplo, a organização de comunidades e grupos que trabalham com coleta e triagem de resíduos sólidos; a profissionalização de diferentes segmentos, desde os funcionários das entidades, até os jovens e as mulheres beneficiadas com as ações; a proteção e segurança das crianças e adolescentes em abrigados e/ou encaminhados a famílias; a melhoria das relações familiares e sociais por tornarem-se menos conflituosas; melhoria no desempenho escolar das crianças e adolescentes; participação social e comunitária de diferentes atores sociais; a conquista de direitos sociais;, entre outros. A seguir apresentamos os resultados por categorias. Resultados Assistência Social Na categoria Assistência Social se identifica: o serviço de apoio socioeducativo (SASE), acolhimento institucional (abrigo), qualificação profissional, trabalho educativo (TE) e programa de erradicação do trabalho infantil (PETI). O público beneficiado se caracteriza como: crianças, adolescentes, jovens, famílias e organizações não governamentais que atuam em áreas afins. Referente ao processo de monitoramento e avaliação dos projetos na área da assistência social, identifica-se a presença do registro, reflexão (análise ou estudo) e acompanhamento das ações desenvolvidas. Na descrição das entidades as mesmas se utilizam de instrumentos e técnicas como: relatórios, atas, questionários, observações, estudo de caso, visitas, reuniões de equipe, coleta de opinião, entre outros. Quanto aos envolvidos neste processo, destacam-se a equipe de trabalho (coordenadores, educadores e oficineiros), os usuários dos serviços e em alguns casos os parceiros, indicando uma tendência de adoção de metodologias participativas. Embora a utilização de instrumentos específicos de avaliação de projetos, não seja uma realidade presente na descrição da maioria das entidades, pode-se 23

24 dizer, entretanto, que as mesmas demonstram preocupação com a questão do monitoramento e avaliação. No que se refere às parcerias, são apontadas as seguintes instâncias: família, escolas, conselho tutelar, conselhos de controle social, fóruns, unidades de saúde, hospitais, empresas de transporte coletivo, estádios de futebol, poder público municipal (secretarias e fundações), igrejas, empresas privadas, organizações não governamentais, movimentos sociais, organizações internacionais e pessoa física. Isto indica uma compreensão ampliada das relações de parceria, que não apenas se limita aquelas que repassam recursos financeiros, conforme instituído pela Lei das OSCIP nº de 1999, referente ao termo de parceria. Como indicativo de impacto social das ações desenvolvidas no campo da Assistência Social o projeto descrito que trata sobre o Acolhimento Institucional realizado por uma entidade participante deste estudo, demonstra efetivas mudanças na realidade que se propôs intervir, conforme segue: Situação inicial: A Casa de passagem abrigava crianças e adolescentes que inicialmente encontrava-se em situação de abandono, maus tratos, negligência entre outras situações. Tal realidade demandou ações de promoção e fortalecimento dos vínculos afetivos da criança em situação de abrigagem, visando à garantia do direito a convivência familiar. Resultados: Após as ações de intervenção a entidade indica que os objetivos estão sendo alcançados, pois o projeto descrito é trabalhado diariamente na instituição. Com este projeto já conseguimos que 18 crianças fossem para família substituta, 24 retornaram para a família, 9 crianças portadoras do HIV, retornaram para a família, 10crianças HIV foram para família substituta. Observa-se que a entidade tem conseguido resultados efetivos no que diz respeito à questão dos vínculos familiares, que são retomados e fortalecidos, garantindo assim, a proteção das crianças e/ou adolescentes, por meio do direito ao convívio familiar. Além disto, a entidade demonstra atuar em sintonia com os pressupostos contidos no ECA. Educação Na categoria educação, destaca-se: a educação infantil, a qualificação profissional e a capacitação e desenvolvimento de lideranças. O público beneficiado se caracteriza como pessoas físicas e jurídicas, sendo: crianças, adolescentes, jovens e as próprias organizações do Terceiro Setor. 24

25 Referente ao monitoramento e avaliação dos projetos, assim como na área da assistência social, identifica-se três elementos que compõem o processo: registro, reflexão (análise ou estudo) e acompanhamento. Entre os instrumentos utilizados, estão: as reuniões pedagógicas, os encontros formativos, o acompanhamento individual e o acompanhamento técnico às organizações do terceiro setor. Os envolvidos no processo são: a equipe de trabalho e os usuários dos serviços. As instâncias de parceria são as organizações não governamentais, bancos financeiros, poder público (Justiça Federal), movimentos sociais e conselhos profissionais. Referente ao impacto social nesta área, destaca-se um projeto com ênfase em Educação Infantil voltado para ações de educação e saúde bucal. Situação inicial: Algumas crianças de 0 a 06 anos chegavam à escola com resíduos de alimentos na boca ou mastigando chicletes, balas, a maioria não realizavam a escovação antes de chegar. Muitos a partir dos 18 meses começavam apresentar problemas nos dentes e até mesmo, inflamação na gengiva, entre outras doenças. Esta constatação da entidade caracteriza uma situação inicial que suscitou a necessidade de implementação de um projeto que pudesse contribuir com a mudança no que diz respeito à saúde bucal e melhoria para o desenvolvimento infantil. Resultados: A partir das estratégias adotadas pela entidade que consistiram em trabalhar a questão da higiene bucal com as crianças e as famílias, contando com a equipe dos profissionais do posto de saúde alcançou-se os seguintes resultados: a maioria das crianças realizaram o tratamento no posto de saúde; os responsáveis estão mais conscientes, enviam regularmente a escova de dente na mochila das crianças, as crianças estão escovando os dentes em casa; os dentistas notaram a diminuição dos casos de cáries. Observa-se aqui uma interlocução das políticas de educação e saúde o que significa avanço no que diz ao atendimento integral das crianças no âmbito da educação infantil. Saúde Na área da Saúde, a ênfase está na Reabilitação de Pessoas Com Deficiência (PCD s) e Ação Educativo-Preventiva. O público beneficiado são crianças, adolescentes e jovens. Como instrumentos de monitoramento e avaliação destacam-se a elaboração de relatórios, utilização de urnas de sugestões e criticas e diagnóstico médico. De acordo com a descrição, os envolvidos neste processo são os usuários dos serviços, o médico e o terapeuta. 25

26 As parcerias são hospitais, unidades de saúde, universidades, empresas privadas e públicas estatal, conselhos, secretarias e prefeituras de outros municípios. O impacto social na área da saúde apresenta ênfase em Reabilitação de PCD s. Situação inicial: Os bebês nascidos com diagnóstico de deficiência, quando recebiam alta da maternidade, levavam em média 02 anos para começarem o tratamento de estimulação precoce e encontrarem vagas em alguma Instituição. Esta falta de acesso imediato ao tratamento necessário à sua condição dificultava a estimulação e retrasava o processo de reabilitação dos bebês. Resultados: Segundo as avaliações da equipe que compõe o processo (ainda em andamento), as melhorias são significativas, tanto no desenvolvimento dos bebês, quanto na relação entre os bebês e suas respectivas famílias. As experiências neuromotoras junto aos bebês, o tratamento imediato de estimulação precoce logo após receberem alta da maternidade, as ações desenvolvidas junto as mães e familiares para estimular. Geração de Trabalho e Renda Os projetos desenvolvidos na área de Geração de Trabalho e Renda são de caráter intersetorial, envolvendo principalmente as políticas públicas de assistência social, trabalho e emprego e educação. As ações prevêem cursos de formação profissional e acompanhamento do processo de inserção no mercado de trabalho formal e/ou informal. O público beneficiado predominante pertence ao gênero feminino e, em alguns casos, masculino, sendo: mulheres vinculadas ao PETI, mulheres idosas e mulheres egressas do sistema penitenciário, no caso dos homens, também são egressos do sistema penitenciário, entre outros. O processo de monitoramento e avaliação acontece através de registros, elaboração e análise de documentos, assessoria e acompanhamento técnico aos grupos de trabalho (visitas, reuniões, seminários de formação, planejamento e oficinas temáticas). As pessoas envolvidas são os educadores, equipe técnica e o grupo de trabalhadores (usuários). Entre as parcerias destacam-se: secretarias e órgãos municipais, empresas privadas, organizações do Terceiro Setor, Ministério do Trabalho, associações comunitárias e instâncias do sistema de justiça. Quanto ao impacto social dos projetos de geração de renda. Situação inicial: nas últimas décadas vivemos no Brasil um aumento gradativo das taxas de desemprego, mesmo em momentos de crescimento econômico. Neste contexto estão as mulheres, descendentes afros e jovens com baixa escolarização a taxa de desemprego 26

27 chega próximo aos 25%. Na prioridade de intervenção, as mulheres são consideradas, entre outros fatores, por seus papéis sociais: o cuidado com os filhos, a organização da vida doméstica e, mais recentemente, sua entrada no mercado de trabalho, assumindo a responsabilidade pelo lar e pela geração de renda após o abandono de seus maridos e companheiros. Em conseqüência, muitas mulheres assumem o papel de empreendedoras, individuais ou em grupos, a partir de conhecimentos oriundos da tradição familiar, do antigo trabalho ou de cursos profissionais geralmente dissociados da sua inserção laboral, nem sempre atendendo suas necessidades. A confecção tem sido uma das atividades alternativas destas mulheres. Neste segmento, a entidade social promoveu na formação e desenvolvimento de empreendimentos solidários autogestionários. O desafio do Projeto é propiciar melhores condições para uma inserção econômica auto-sustentável destes empreendimentos solidários, possibilitando maior agregação de valor na produção, com conseqüente aumento de renda para as trabalhadoras, que deixam sua situação de excluídas/desempregadas para empreendedoras e protagonistas de uma nova forma de desenvolvimento econômico. A entidade social tem fundamental importância em todo o processo, desde a produção, qualidade e busca de novos negócios, bem como, o acompanhamento e formação em autogestão de todas as trabalhadoras dos empreendimentos. Resultados: até o presente, são três grupos formalizados como microempresas solidárias, com aumento de renda média de R$ 150,00 para R$ 1.000,00, além da aquisição de máquinas industriais por todas as integrantes. Devido à demanda, está em processo de implantação um novo grupo, que terá o papel de centro de excelência da entidade proponente, onde serão desenvolvidos os cortes, a modelagem criação e desenvolvimento de novas peças e na composição de quadros, está uma apenada do regime semi-aberto. Houve renovação de prestação de serviço com um contratante por 3 vezes (4º ano de execução). Além disto, participantes dos grupos integram o Comitê Gestor, juntamente com a entidade social proponente. Controle Social Outra categoria emergente é o Controle social, destacado por uma entidade por meio da descrição de um projeto social voltada para a questão da mobilização política e participação popular, tendo como público beneficiado segmentos populacionais específicos: comunidade indígena e comunidade quilombola. Quanto ao processo de monitoramento e 27

28 avaliação, a entidade informa realizar registros, elaborar relatórios e participar em espaços políticos como, Conselhos e Comissões. Situação inicial: diante de um contexto de frágil mobilização social, de criminalização dos movimentos sociais, vulnerabilidade das comunidades tradicionais (quilombolas, indígenas...), precarização do mundo do trabalho, depredação do meio ambiente, entre outros, a entidade inspirada na sua missão institucional, sente-se desafiada a construir alternativas junto à população empobrecida do meio urbano e rural. A luta pela efetivação de direitos conquista e ampliação de políticas públicas se apresenta como uma alternativa possível de construir outro modelo de desenvolvimento societário. Resultados : maior participação dos agentes e comunidades nos conselhos de direitos e fóruns da sociedade civil; maior apropriação dos(as) agentes e do público usuário sobre a importância e o impacto da efetivação das políticas públicas; protagonismo de lideranças e comunidades na luta pela garantia de direitos e políticas públicas; fortalecimento da articulação com movimentos sociais, igrejas, sindicatos, pastorais sociais, com a conquista da Lei da Ficha Limpa e organização em torno da coleta de assinaturas pela aprovação da Lei de Iniciativa Popular pelo Limite da Propriedade da terra (em andamento). Intersetorialidade A intersetorialidade se constitui em mais uma categoria de análise, apresentando interação entre diversas políticas públicas como: assistência social, educação, saúde, meio ambiente, geração de trabalho e renda. Como público beneficiado destaca-se: crianças, adolescentes, jovens, idosos, famílias, gestores e lideranças comunitárias. As ações de monitoramento e avaliação se dão por meio de registros, assembléias e reuniões. Referente aos envolvidos neste processo, de acordo com as informações disponibilizadas são os adolescentes participantes do projeto. Quanto às parcerias, observa-se interlocução de órgãos públicos como: a FASC, SMED, SMC, SMS e MP. Referente ao impacto social destaca-se um projeto com ênfase no desenvolvimento local, por meio de diferentes ações que culminam na efetivação da intersetorialidade, categoria emergente neste estudo. Situação inicial: inexistência de espaços, na comunidade local - que não tivesse cunho religioso ou assistencialista, que garantissem ações diretas para geração de trabalho e renda e de cultura. Resultados: concretização de diferentes segmentos em um Centro de Triagem - associação de mulheres que garantem geração de trabalho e renda através da separação e 28

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