MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA
|
|
- Jonathan Arantes de Almada
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 1 MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA 1 INTRODUÇÃO A microscopia eletrônica de varredura é a técnica de caracterização microestrutural mais versátil hoje disponível, encontrando aplicações em diversos campos do conhecimento, mais particularmente engenharia e ciências de materiais, engenharias metalúrgica e de minas, geociências e ciências biológicas, dentre outros. A interação de um fino feixe de elétrons focalizado sobre a área ou o microvolume a ser analisado gera uma série de sinais que podem ser utilizados para caracterizar propriedades da amostra, tais como composição, superfície topográfica, cristalografia, etc. Na microscopia eletrônica de varredura os sinais de maior interesse referem-se usualmente às imagens de elétrons secundários e de elétrons retroespalhados, ao passo que na microssonda eletrônica o sinal de maior interesse corresponde aos raios X característico, resultante do bombardeamento do feixe de elétrons sobre a amostra, permitindo a definição qualitativa ou quantitativa dos elementos químicos presentes em um microvolume. Historicamente, estas duas técnicas referiam-se a instrumentos algo similares, porém com aplicações e características construtivas bem distintas. Com o passar dos anos estes instrumentais foram convergindo de forma a incorporar as principais vantagens de cada um deles, inclusive com o surgimento de equipamentos híbridos, aliando recursos de imagem com os de microanálise química. Atualmente, toda a configuração de um microscópio eletrônico de varredura destinada a aplicações em materiais, metalurgia, mineração e geociências conta com pelo menos um detetor para microanálises químicas. Comparativamente à microssonda eletrônica, a microscopia eletrônica de varredura é hoje uma técnica mais versátil e operacionalmente mais simples, hoje integralmente operada via computador em ambientes Windows ou Unix, apresentando relação custo/benefício significativamente inferior. Ressalta-se que a microssonda eletrônica, no entanto, continua sendo o instrumental mais indicado para rotinas de microanálises químicas quantitativas, particularmente no caso da determinação de elementos menores ou em situações que requeiram maior resolução espectral.
2 2 2 O MICROSCÓPIO ELETRÔNICO DE VARREDURA - MEV. O esquema genérico de um microscópio eletrônico de varredura é apresentado na Figura 1. Basicamente o MEV pode se subdividido em duas partes principais: a coluna e a câmara de amostras. A coluna, mantida sob vácuo inferior a 10-4 Torr, contém em sua porção superior um canhão de elétrons e, abaixo deste, lentes magnéticas para a focalização de um fino feixe de elétrons sobre a amostra. A quantidade de corrente no feixe de elétrons incidente sobre a amostra determina a intensidade dos sinais a serem emitidos, a qual, por sua vez, é diretamente proporcional ao diâmetro do feixe, implicando no ajuste dos controles do microscópio para a otimização da condição de operação desejada: alta resolução (φ feixe de 3 a 10 nm), elevada profundidade de foco ou microanálise (φ feixe de 0,2 a 1µm). A fonte mais usual de elétrons corresponde a emissão termo-iônica gerada a partir de um Figura 1. Esquema geral do MEV. filamento de tungstênio aquecido a 2700 K. O filamento é mantido em um potencial negativo de 5 a 40kV, com a aceleração dos elétrons através do orifício de uma placa de ânodo conectada ao terra. Alternativamente, pode-se recorrer a um filamento de LaB 6 que fornece uma maior densidade de corrente, em temperatura inferior a do tungstênio (1800 K). Além de um brilho de 5 a 10 vezes superior, o filamento de LaB 6 apresenta vida útil substancialmente superior, cerca de 700 a 1000 horas, contra 20 a 50 horas para o de tungstênio; no entanto, a utilização de Lab 6 requer condições de vácuo da ordem de 10-7 Torr, ou seja duas ordens de magnitude superior àquela requerida pelo filamento de tungstênio. Outra opção, dirigida basicamente para a microscopia de alta resolução (>10.000X), é o emprego de emissão de campo ( field emission electron gun - FEG), alternativa esta com aplicações em microeletrônica, estudo de nano-
3 3 estruturas e de amostras sensíveis ao feixe de elétrons, porém com necessidade de emprego de ultra-vácuo (< 10-9 Torr), baixa aceleração de voltagem (200 a 5kV), aliada ainda a uma menor estabilidade do feixe de elétrons. A câmara de amostras conta com diferentes tipos de detetores para captar os sinais gerados na interação elétrons-amostra e um suporte, motorizado ou não, que possibilita a movimentação das amostras em três eixos (x, y e z), além de rotação e inclinação lateral. Duas concepções construtivas são adotadas no que se refere às condições de vácuo: alto vácuo, equivalente àquele existente na coluna, e de baixo vácuo (10-2 Torr); esta última necessitando o emprego de um detetor especial para a coleta de imagens de topografia. 3 INTERAÇÕES ELÉTRONS - AMOSTRA. A versatilidade do microscópio eletrônico de varredura deve-se a diversidade de interações que ocorrem quando o feixe de elétrons atinge a amostra. Estas interações, avaliadas por diferentes detetores, fornecem informações sobre a composição, topografia, cristalografia, potencial elétrico e campos magnéticos locais, dentre outras. As interações entre os elétrons e a amostra podem ser divididas em duas classes: espalhamento elástico: afeta a trajetória dos elétrons dentro da amostra sem, no entanto, alterar a energia cinética dos mesmos. É responsável pelo fenômeno de elétrons retroespalhados; espalhamento não elástico: compreende diferentes interações em que há perda da energia cinética dos elétrons para os átomos da amostra, propiciando a geração de elétrons secundários, elétrons Auger, raios X e catodoluminescência. A Figura 2, ao lado, ilustra os elétrons incidindo sobre a amostra e as várias interações resultantes e as profundidades nas quais estas são geradas: elétrons secundários, elétrons retroespalhados, elétrons Auger, raios X característico, raios X contínuo e catodoluminescência. Figura 2 Interação elétrons-amostra Elétrons retroespalhados (BSE): Compreende espalhamento elástico de elétrons cuja trajetória foi desviada em mais de 90 em relação à direção do feixe incidente (Figura 3). Mostram estreita
4 4 relação de dependência com o número atômico e a energia dos elétrons (50eV até valores correspondentes à energia do feixe incidente). Permitem a individualização de fases através de contraste de tons de cinza em função do número atômico médio (Z) (diferenças de Z crescentes com o número atômico, Figura 4) - Figura 5. Figura 3 - espalhamento elástico Figura 4 discriminação de Z em função de número atômico Figura 5 - Imagem de elétrons retroespalhados (BSE): minério de ouro. Os níveis de cinza correspondem a fases distintas; em ordem decrescente de tonalidade: ouro! arsenopirita! pirita! quartzo. Elétrons secundários (SE): Englobam todos os elétrons de energia inferior a 50 ev. Essencialmente, compreendem os elétrons da camada de valência perdidos que, face a sua baixa energia, emergem das proximidades da superfície da amostra. Possibilitam a visualização da topografia da amostra, com elevada profundidade de foco (Figura 6). Figura 6 Imagens de elétrons secundários (SE): filtro de celulose e carapaça de diatomácea Raios X contínuo e característico: O espectro de raios X resultante da interação elétrons/amostra é constituído por dois componentes distintos: o característico, que permite
5 5 identificar e quantificar os elementos presentes, e contínuo, responsável pelo background em todos os níveis de energia. raios X contínuo. O feixe de elétrons incidente sofre uma desaceleração resultante da colisão dos mesmos com os átomos da amostra. A energia perdida pelo feixe de elétrons no processo de desaceleração é convertida em fótons de energia eletromagnética variando desde uma fração de ev até a energia total correspondente à do feixe incidente (espectro contínuo). Esta radiação, conhecida como bremsstrahlung ( radiação de desaceleração ), também denominada de espectro contínuo, não apresenta interesse analítico ( background ). raios X característico. O feixe incidente pode interagir com as camadas de elétrons dos átomos presentes na amostra, de forma a arrancar um elétron de seu orbital, ocasionando uma vacância e deixando o átomo como um íon em seu estado excitado. Instantaneamente, o átomo retorna ao seu estado normal (1 x s), com a emissão de energia característica da transição ocorrida entre os níveis de elétrons (K, L 3 e M 5 ) Figura 7. As energias dos elétrons em cada nível são bem definidas, com valores característicos para cada átomo, possibilitando a identificação e quantificação dos elementos químicos através de uma série de técnicas instrumentais. Figura 7 Transições de elétrons com respectivas linhas de raios X característicos Para se ter a geração de uma linha particular é necessário que a energia dos elétrons incidentes (E 0 ) seja superior à energia critica de excitação desta linha (E c ). Operacionalmente, para se gerar uma intensidade razoável de raios X característicos, a energia do feixe incidente deve ser pelo menos duas vezes superior à energia crítica de excitação. A profundidade de geração dos raios X característicos, ou o microvolume de amostra analisado, é dependente da energia do feixe incidente, energia crítica de excitação e da densidade do material em análise (Figura 8), sendo diferente para cada elemento presente na amostra.
6 6 ρ R = 0,064 (E 0 1,68 - E c 1,68 ) ρ = densidade (g/cm 3 ) R= profundidade dos raios X (µm) E 0 = energia do feixe incidente (kev) E c = energia crítica de excitação (kev) Comparação da região de geração de raios X característico para diferentes elementos e densidades Figura 8 - Profundidade de geração dos raios X característicos (1) Elétrons Auger (AE): Um átomo excitado quando retorna ao seu estado normal pode tanto emitir raios X característico, como perder um elétron da camada mais externa, o qual é chamado de elétron Auger. Estes elétrons são característicos dos elementos presentes, visto que as transições ocorrem em níveis definidos. Tipicamente, dado as características de propagação e perda de energia, somente os elétrons Auger gerados próximo a superfície da amostra (1 a 2nm) podem ser detetados. Catodoluminescência: O bombardeamento da amostra por um feixe de elétrons pode dar origem a emissão de fótons de comprimento de onda elevados, situados nas regiões do espectro eletromagnético referentes às radiações ultravioleta, visível e infravermelho. Este fenômeno, bem evidente em certos polímeros e em alguns minerais (zircão, fluorita, apatita, etc. - devido a impurezas menores ou traços) é denominado de catodoluminescência (CL) - Figura 9. Figura 9 Imagem de grãos de zircão (ZrSiO 4 ): catodoluninescência, à esquerda, e de elétrons retroespalhados à direita. 4 SISTEMAS DE DETECÇÃO Elétrons retroespalhados (BSE). São fáceis de detectar devido a sua elevada energia, porém difíceis de coletar face à sua elevada velocidade caminham em linha reta. O detetor de estado
7 7 sólido para coleta de BSE tem formato anelar e situa-se logo abaixo da objetiva do microscópio, apresentando um orifício central para a passagem do feixe de elétrons incidente. O detetor é segmentado em quatro partes, podendo coletar tanto imagens de contraste de número atômico (composição), como de topografia, a depender de como são considerados os sinais de cada porção. Vista inferior Detetor de anelar de Imagem composição: A, B, C e D (+) elétrons retroespalhados Imagem topografia: A e C (+) e B e D (-) Figura 10 - Esquema do detetor de elétrons retroespalhados de estado sólido (BSE). Elétrons secundários. São difíceis de detectar por apresentarem energia muito baixa (< 5OeV), porém podem ser facilmente de coletados dado a sua baixa velocidade. Os elétrons secundários podem ser desviados por campos elétricos e magnéticos. O detetor mais comum compreende uma gaiola de Faraday que atrai os elétrons para um cintilador; este sinal é guiado até uma célula fotomultiplicadora onde é, então, convertido em diferença de potencial Figura 11. F - cilindro de Faraday (-50V + 250V) S cintilador LG - guia de luz PM - fotomultiplicador Figura 11 - Esquema de detetor de elétrons secundários (SE) Raios X característicos. Dois diferentes tipos de espectrômetros são empregados para a detecção dos raios X característicos, ambos permitindo a realização de microanálises qualitativas e quantitativas. São eles o espectrômetro de dispersão de comprimento de onda (WDS), no qual cristais analisadores e difração (nλ = 2 d sen θ) são empregados para a discriminação dos raios X
8 8 segundo o comprimento de onda da radiação (monocromador), e o espectrômetro de dispersão de energia (EDS), com discriminação de todo o espectro de energia através de um detetor de estado sólido de Si(Li) ou Ge. Uma comparação entre as principais características destes dois espectrômetros é apresentada na Tabela 1. Tabela 1 - Comparação entre espectrômetros por dispersão de comprimento de onda (WDS) e dispersão de energia (EDS) Características WDS - cristais analisadores EDS - Si(Li) ou Ge Número atômico z 4 z 10 (janela Be) z 4 ( windowless ou janela ultrafina) Intervalo espectral resolução do espectrômetro (1 elemento por vez) todo o intervalo disponível 0-20 kev (multi-elementar) Resolução espectral dependente do cristal ( 5 a 10 ev) 132 a 145 ev detetor de Si 111 a 115 ev detetor de Ge limite de detecção 0,01 % 0,1% Contagem máxima cps para uma linha característica depende da resolução a cps para todo o espectro (Ge 4 X Si) diâmetro mínimo do 200 nm (2000 Å) 5 nm (50 Å) feixe tempo por análise 5 a 30 minutos 1 a 3 minutos cristal analisador detector Espectrômetro por WDS Espectro de WDS a elevada resolução permitindo identificar a presença de Mn em amostra de aço (MnKα CrKβ e MnKβ FeKα) Figura 12 Espectrômetro por WDS mostrando torre de cristais analisadores e detetor. A direita é apresentado uma porção de espectro no qual pode ser detectada à presença de Mn.
9 9 (idem figura 12) Figura 13 À esquerda, espectrômetro por EDS (estado sólido) mostrando alguns de seus componentes principais; à direita espectro de EDS equivalente ao apresentad na fig. 12 (WDS). Adicionalmente, além de informações sobre a composição química pontual, estas técnicas permitem a análises segundo uma dada direção da amostra (linhas) ou a geração de imagens de raios X de múltiplos elementos ( dot mapping - imagem de pontos), Figura 14, bem como o mapeamento quantitativo. Figura 14 - Mapeamento de raios X característico por EDS: de linha à esquerda (minério de fosfato P em vermelho e Fe em verde) e de pontos à direita (minério de bauxita Al(OH) 3 (vermelho = Al; verde = Si, azul = Fe e magenta = Ti). Catodoluminescência. Dois diferentes tipos de detetores podem ser empregados para análise de catodoluminescência; um coletando todo o espectro gerado em um único sinal, e o outro possibilitando discriminação de acordo com o comprimento de onda da luz emitida. mediante o emprego de filtros monocromadores Figura 15.
10 10 Figura 15 - Detectores de catodoluminescência: policromático à esquerda (ver imagem na Figura 9) e com monocromador à direita. 5 APLICAÇÕES DA MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA Dado às características de versatilidade da técnica de microscopia eletrônica, são inúmeras as suas aplicações em diferentes campos da ciência e engenharia. Seu custo, hoje relativamente baixo, para uma configuração com detetor de microanálise por EDS (cerca de USD $ ,00), aliado a extrema simplicidade operacional dos sistemas digitais em ambiente Windows e possibilidades de integração com sistemas de análises de imagens, tem sido responsáveis pela significativa difusão desta técnica no país a partir dos anos 90. Algumas das principais aplicações na área de engenharia são: análise micromorfológica, incluindo estudos de fraturas, morfologia de pós, etc.; análises de texturas e quantificação de fases com números atômicos distintos; identificação / composição química das fases presentes em uma amostra; estudos de liberação de minérios (conjugado com sistemas de análise de imagens). REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA (1) Goldstein, J.I., et al - Scanning Electron Microscopy and X-ray Microanalysis - A Textbook for Biologist, Materials Scientists and Geologists Plenum Press. New York.
11 11 EXERCÍCIOS 1. Assinalar verdadeiro ou falso a) o filamento de W apresenta maior brilho que o de LaB 6 b) o filamento de LaB 6 apresenta maior vida útil que o de W c) lentes eletrônicas são lentes fracas d) elétrons secundários correspondem a um fenômeno de espalhamento elástico e) o coeficiente de elétrons retroespalhados independe do número atômico f) a energia dos elétrons retroespalhados pode variar entre 0 e a do feixe incidente na amostra g) elétrons secundários apresentam energia superior a 50 ev h) elétrons secundários mostram dependência direta com o número atômico da amostra i) operação do MEV em condição de alta resolução (MAG >10.000X) requer diâmetros do feixe de elétrons entre 0,2 a 1µm). j) elétrons retroespalhados são fáceis de detectar devido a sua elevada energia, sendo facilmente coletados face à sua baixa velocidade k) a geração de uma linha particular é usualmente obtida com uma energia dos elétrons incidentes (E 0 ) superior a duas vezes à energia critica de excitação desta linha (E c ). l) raios X característicos são gerados pela desaceleração dos elétrons ao atravessar o campo de Coulomb dos átomos m) o espectrômetro de raios X por EDS apresenta maior resolução espectral que o por WDS n) a profundidade de geração dos raios X característicos diminui com o aumento do número atômico e densidade da amostra 2. Correlacionar as interações elétrons amostra com as afirmações abaixo: (1) elétrons secundários (4) raios X contínuo (2) elétrons retroespalhados (5) catodoluminescência (3) raios X característico ( ) elétrons de baixa energia <50eV ( ) composição química ( ) elétrons de alta energia >50eV ( ) background ou ruído da linha de base ( ) espalhamento elástico ( ) informações sobre contraste de nº atômico ( ) informações sobre topografia da amostra ( ) desaceleração feixe de elétrons por colisão com os átomos da amostra. ( ) fótons de comprimento de onda no visível e cercanias
Espectometriade Fluorescência de Raios-X
FRX Espectometriade Fluorescência de Raios-X Prof. Márcio Antônio Fiori Prof. Jacir Dal Magro FEG Conceito A espectrometria de fluorescência de raios-x é uma técnica não destrutiva que permite identificar
Leia maisMICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA E MICROANÁLISE QUÍMICA PMT-5858
MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA E MICROANÁLISE QUÍMICA PMT-5858 1ª AULA Introdução Óptica Eletrônica Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin (PMT-EPUSP) PMT-5858 - TÉCNICAS DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE
Leia maisMICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA
MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA E MICROANÁLISE 1. Introdução 1.1. Preliminares 03 1.2. Introdução 03 1.3. Escopo do Trabalho 05 2. Princípios Básicos de Funcionamento
Leia maisUNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TÉCNICAS DE ANÁLISE
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TÉCNICAS DE ANÁLISE CMA CIÊNCIA DOS MATERIAIS 2º Semestre de 2014 Prof. Júlio César Giubilei
Leia maisANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL
ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL ESPECTROFOTÔMETRO - EQUIPAMENTO 6 Ed. Cap. 13 Pg.351-380 6 Ed. Cap. 1 Pg.1-28 6 Ed. Cap. 25 Pg.703-725 09/04/2015 2 1 Componentes dos instrumentos (1) uma fonte estável de
Leia maisHistória dos Raios X. 08 de novembro de 1895: Descoberta dos Raios X Pelo Professor de física teórica Wilhelm Conrad Röntgen.
História dos Raios X 08 de novembro de 1895: Descoberta dos Raios X Pelo Professor de física teórica Wilhelm Conrad Röntgen. História dos Raios X 22 de dezembro de 1895, Röntgen fez a primeira radiografia
Leia maisCoerência temporal: Uma característica importante
Coerência temporal: Uma característica importante A coerência temporal de uma fonte de luz é determinada pela sua largura de banda espectral e descreve a forma como os trens de ondas emitidas interfererem
Leia mais~1900 Max Planck e Albert Einstein E fóton = hυ h = constante de Planck = 6,63 x 10-34 Js. Comprimento de Onda (nm)
Ultravioleta e Visível ~1900 Max Planck e Albert Einstein E fóton = hυ h = constante de Planck = 6,63 x 10-34 Js Se, c = λ υ, então: E fóton = h c λ Espectro Contínuo microwave Luz Visível Comprimento
Leia maisNosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico.
Introdução Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. A confecção do experimento permitirá também a observação da dispersão
Leia maisDIFRAÇÃO DE RAIOS X DRX
DIFRAÇÃO DE RAIOS X DRX O espectro eletromagnético luz visível raios-x microondas raios gama UV infravermelho ondas de rádio Comprimento de onda (nm) Raios Absorção, um fóton de energia é absorvido promovendo
Leia maisRESULTADOS E VANTAGENES DA CARACTERIZAÇÃO DE AMOSTRAS POR MICROSCOPIA ELECTRONICA NO SEMAT/UM
16 th Workshop SEMAT/UM, Caracterização Avançada de Materiais Técnicas de preparação de amostras para análise por Microscopia Eletrónica (TEM, SEM, STEM) RESULTADOS E VANTAGENES DA CARACTERIZAÇÃO DE AMOSTRAS
Leia maisSENSORES REMOTOS. Daniel C. Zanotta 28/03/2015
SENSORES REMOTOS Daniel C. Zanotta 28/03/2015 ESTRUTURA DE UM SATÉLITE Exemplo: Landsat 5 COMPONENTES DE UM SATÉLITE Exemplo: Landsat 5 LANÇAMENTO FOGUETES DE LANÇAMENTO SISTEMA SENSOR TIPOS DE SENSORES
Leia maisInstrumentação para Espectroscopia Óptica. CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti
Instrumentação para Espectroscopia Óptica CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti INTRODUÇÃO Os componentes básicos dos instrumentos analíticos para a espectroscopia
Leia maisLeia estas instruções:
Leia estas instruções: 1 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. Caso se identifique em qualquer outro local deste
Leia maisComo o material responde quando exposto à radiação eletromagnética, e em particular, a luz visível.
Como o material responde quando exposto à radiação eletromagnética, e em particular, a luz visível. Radiação eletromagnética componentes de campo elétrico e de campo magnético, os quais são perpendiculares
Leia maisEXERCÍCIOS ESTRUTURA ELETRONICA
EXERCÍCIOS ESTRUTURA ELETRONICA Questão 1 O molibdênio metálico tem de absorver radiação com frequência mínima de 1,09 x 10 15 s -1 antes que ele emita um elétron de sua superfície via efeito fotoelétrico.
Leia maisIntrodução aos Sistemas de Informação Geográfica
Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica Mestrado Profissionalizante 2015 Karla Donato Fook karladf@ifma.edu.br IFMA / DAI Motivação Alguns princípios físicos dão suporte ao Sensoriamento Remoto...
Leia maisLABORATÓRIO DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA
LABORATÓRIO DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA EQUIPAMENTO MULTISUÁRIO MICROSCÓPIO ELETRÔNICO DE VARREDURA - UFF 1) Formato do curso de Habilitação no MEV Número máximo de alunos por turma Turma de Alunos e Bolsistas
Leia maisFormas regulares e simétricas assim como a ordenação das partículas que os formam. Cristalografia e Difração em Raio X - Michele Oliveira
Formas regulares e simétricas assim como a ordenação das partículas que os formam. Cristalografia e Difração em Raio X - Michele Oliveira 2 Cristais são arranjos atômicos ou moleculares cuja estrutura
Leia maisNOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA
NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 5 PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DA MATÉRIA Primeira Edição junho de 2005 CAPÍTULO 5 PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DA MATÉRIA ÍNDICE 5.1- Postulados
Leia maisFísica. Resolução. Q uestão 01 - A
Q uestão 01 - A Uma forma de observarmos a velocidade de um móvel em um gráfico d t é analisarmos a inclinação da curva como no exemplo abaixo: A inclinação do gráfico do móvel A é maior do que a inclinação
Leia maisLista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos
Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos 0. (Unifor-998. CE) Um objeto luminoso está inicialmente parado a uma distância d de um espelho plano fixo. O objeto inicia um movimento
Leia maisFísica Quântica Caex 2005 Série de exercícios 1
Física Quântica Caex 005 Questão 1 Se as partículas listadas abaixo têm todas a mesma energia cinética, qual delas tem o menor comprimento de onda? a) elétron b) partícula α c) nêutron d) próton Questão
Leia mais5 Caracterização por microscopia eletrônica de transmissão
5 Caracterização por microscopia eletrônica de transmissão Considerando o tamanho nanométrico dos produtos de síntese e que a caracterização por DRX e MEV não permitiram uma identificação da alumina dispersa
Leia maisIdentificação de materiais radioativos pelo método de espectrometria de fótons com detector cintilador
Identificação de materiais radioativos pelo método de espectrometria de fótons com detector cintilador 1. Introdução Identificar um material ou agente radiológico é de grande importância para as diversas
Leia maisCorreção da ficha de trabalho N.º3
Correção da ficha de trabalho N.º3 1- Classifique as afirmações seguintes em verdadeiras ou falsas, corrigindo estas últimas: A. A passagem de um átomo de um estado excitado ao estado fundamental é acompanhada
Leia maisÓptica. Estudo da luz, como sendo a onda eletromagnética pertencentes à faixa do espectro visível (comprimento de 400 nm até 700 nm).
Óptica Estudo da luz, como sendo a onda eletromagnética pertencentes à faixa do espectro visível (comprimento de 400 nm até 700 nm). Fenômenos ópticos Professor: Éder (Boto) Sobre a Luz O que emite Luz?
Leia maisDIODO SEMICONDUTOR. íon negativo. elétron livre. buraco livre. região de depleção. tipo p. diodo
DIODO SEMICONDUOR INRODUÇÃO Materiais semicondutores são a base de todos os dispositivos eletrônicos. Um semicondutor pode ter sua condutividade controlada por meio da adição de átomos de outros materiais,
Leia maisDepartamento de Zoologia da Universidade de Coimbra
Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra Armando Cristóvão Adaptado de "The Tools of Biochemistry" de Terrance G. Cooper Como funciona um espectrofotómetro O espectrofotómetro é um aparelho
Leia maisINTERAÇÃO DOS RAIOS-X COM A MATÉRIA
INTERAÇÃO DOS RAIOS-X COM A MATÉRIA RAIOS-X + MATÉRIA CONSEQUÊNCIAS BIOLÓGICAS EFEITOS DAZS RADIAÇÕES NA H2O A molécula da água é a mais abundante em um organismo biológico, a água participa praticamente
Leia maisEnsaios não Destrutivos
CONCURSO PETROBRAS ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR - INSPEÇÃO Ensaios não Destrutivos Questões Resolvidas QUESTÕES RETIRADAS DE PROVAS DA BANCA CESGRANRIO DRAFT Produzido por Exatas Concursos www.exatasconcursos.com.br
Leia maisSensoriamento Remoto. Características das Imagens Orbitais
Sensoriamento Remoto Características das Imagens Orbitais 1 - RESOLUÇÃO: O termo resolução em sensoriamento remoto pode ser atribuído a quatro diferentes parâmetros: resolução espacial resolução espectral
Leia maisSensoriamento Remoto aplicado ao Monitoramento Ambiental
Disciplina: Monitoramento e Controle Ambiental Prof.: Oscar Luiz Monteiro de Farias Sensoriamento Remoto aplicado ao Monitoramento Ambiental Andrei Olak Alves 1 2 PROCESSAMENTO DE IMAGENS espectro visível
Leia maisEFEITO FOTOELÉTRICO. J.R. Kaschny
EFEITO FOTOELÉTRICO J.R. Kaschny Histórico 1886-1887 Heinrich Hertz realizou experimentos que pela primeira vez confirmaram a existência de ondas eletromagnéticas e a teoria de Maxwell sobre a propagação
Leia maisDRIFRAÇÃO DE RAIOS-X
DRIFRAÇÃO DE RAIOS-X Prof. Márcio Antônio Fiori Prof. Jacir Dal Magro O espectro eletromagnético luz visível raios-x microondas raios gama UV infravermelho ondas de rádio Comprimento de onda (nm) Absorção,
Leia maisOBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a dispersão da luz em um prisma.
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA CURSO DE FÍSICA LABORATÓRIO ÓPTICA REFLEXÃO E REFRAÇÃO OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a
Leia maisArquitetura do MEV [5] http://www4.nau.edu/microanalysis/microprobe-sem/instrumentation.html
[5] http://www4.nau.edu/microanalysis/microprobe-sem/instrumentation.html 1> Lentes magnéticas: F = e ( E + v B) ação do campo magnético B gerada pelas lentes sobre o feixe de elétrons faz com que o sua
Leia maisESPECTROMETRIA ATÔMICA. Prof. Marcelo da Rosa Alexandre
ESPECTROMETRIA ATÔMICA Prof. Marcelo da Rosa Alexandre Métodos para atomização de amostras para análises espectroscópicas Origen dos Espectros Óticos Para os átomos e íons na fase gasosa somente as transições
Leia maisAula de Véspera - Inv-2009 Professor Leonardo
01. Dois astronautas, A e B, encontram-se livres na parte externa de uma estação espacial, sendo desprezíveis as forças de atração gravitacional sobre eles. Os astronautas com seus trajes espaciais têm
Leia maisCopyright : Prof. Dr. Herman S. Mansur, 2011 CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS E INTERFACES
Copyright : Prof. Dr. Herman S. Mansur, 2011 CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS E INTERFACES Microscopia Óptica: Fundamentos, Teoria e Aplicações Práticas Dra. Alexandra A. P. Mansur Prof. Dr. Herman S. Mansur
Leia maisComandos Eletro-eletrônicos SENSORES
Comandos Eletro-eletrônicos SENSORES Prof. Roberto Leal Sensores Dispositivo capaz de detectar sinais ou de receber estímulos de natureza física (tais como calor, pressão, vibração, velocidade, etc.),
Leia maisc) A corrente induzida na bobina imediatamente após a chave S ser fechada terá o mesmo sentido da corrente no circuito? Justifique sua resposta.
Questão 1 Um estudante de física, com o intuito de testar algumas teorias sobre circuitos e indução eletromagnética, montou o circuito elétrico indicado na figura ao lado. O circuito é composto de quatro
Leia maisREPRESENTAÇÃO DA IMAGEM DIGITAL
REPRESENTAÇÃO DA IMAGEM DIGITAL Representação da imagem Uma imagem é uma função de intensidade luminosa bidimensional f(x,y) que combina uma fonte de iluminação e a reflexão ou absorção de energia a partir
Leia maisCURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL
DIREÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES DIREÇÃO DE SERVIÇOS DA REGIÃO CENTRO ANO LECTIVO 2015 2016 CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL MÉTODOS OPTICOS ESPECTROFOTOMETRIA MOLECULAR (UV
Leia maisLentes de vidro comprimento focal fixo Para: - Focar - Ampliar a Imagem - Controlar a Intensidade de Iluminação Alteração da posição relativa entre o
Lentes e Aberturas Lentes de vidro comprimento focal fixo Para: - Focar - Ampliar a Imagem - Controlar a Intensidade de Iluminação Alteração da posição relativa entre o conjunto de lentes Lentes Magnéticas
Leia mais15/09/2015 1 PRINCÍPIOS DA ÓPTICA O QUE É A LUZ? A luz é uma forma de energia que não necessita de um meio material para se propagar.
O QUE É A LUZ? A luz é uma forma de energia que não necessita de um meio material para se propagar. PRINCÍPIOS DA ÓPTICA A luz do Sol percorre a distância de 150 milhões de quilômetros com uma velocidade
Leia mais1 Fibra Óptica e Sistemas de transmissão ópticos
1 Fibra Óptica e Sistemas de transmissão ópticos 1.1 Introdução Consiste em um guia de onda cilíndrico, conforme ilustra a Figura 1, formado por núcleo de material dielétrico (em geral vidro de alta pureza),
Leia maisIntrodução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro.
SENSORES Introdução Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Num circuito eletrônico o sensor é o componente que sente diretamente alguma característica física do meio em que esta inserido,
Leia mais1. Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste caderno, você será eliminado do Concurso.
1. Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste caderno, você será eliminado do Concurso. 2. Este Caderno contém, respectivamente, duas questões discursivas,
Leia maisÓptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010
Óptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010 2 de Junho de 2010 Série n.1 Propagação da luz 1. A velocidade da luz amarela de sódio num determinado líquido é 1, 92 10 8 m/s. Qual o índice de
Leia maisRedes de Computadores sem Fio
Redes de Computadores sem Fio Prof. Marcelo Gonçalves Rubinstein Programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica Faculdade de Engenharia Universidade do Estado do Rio de Janeiro Programa Introdução
Leia maisRadiografias: Princípios físicos e Instrumentação
Radiografias: Princípios físicos e Instrumentação Prof. Emery Lins emery.lins@ufabc.br Curso de Bioengenharia CECS, Universidade Federal do ABC Radiografias: Princípios físicos Roteiro Definições e histórico
Leia maisSEL 705 - FUNDAMENTOS FÍSICOS DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS. (1. Raios-X) Prof. Homero Schiabel (Sub-área de Imagens Médicas)
SEL 705 - FUNDAMENTOS FÍSICOS DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS (1. Raios-X) Prof. Homero Schiabel (Sub-área de Imagens Médicas) III. RAIOS-X 1. HISTÓRICO Meados do séc. XIX - Maxwell: previu a existência
Leia maisMicroscopia Eletrônica na Engenharia
Microscopia Eletrônica na Engenharia 1. INTRODUÇÃO Diego Augusto de Sá policristalino de material opticamente anisotrópico é analisado sob luz polarizada, cada grão do material aparece com uma Este trabalho
Leia maisO olho humano permite, com o ar limpo, perceber uma chama de vela em até 15 km e um objeto linear no mapa com dimensão de 0,2mm.
A Visão é o sentido predileto do ser humano. É tão natural que não percebemos a sua complexidade. Os olhos transmitem imagens deformadas e incompletas do mundo exterior que o córtex filtra e o cérebro
Leia maisESPECTROSCOPIA VISÍVEL E ULTRAVIOLETA
ESPECTROSCOPIA VISÍVEL E ULTRAVIOLETA Princípios básicos A espectrofotometria visível e ultravioleta é um dos métodos analíticos mais usados nas determinações analíticas em diversas áreas. É aplicada para
Leia maisLENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação
LENTES E ESPELHOS INTRODUÇÃO A luz é uma onda eletromagnética e interage com a matéria por meio de seus campos elétrico e magnético. Nessa interação, podem ocorrer alterações na velocidade, na direção
Leia maisCentro Universitário Padre Anchieta
Absorbância Centro Universitário Padre Anchieta 1) O berílio(ii) forma um complexo com a acetilacetona (166,2 g/mol). Calcular a absortividade molar do complexo, dado que uma solução 1,34 ppm apresenta
Leia maisCor e frequência. Frequência ( ) Comprimento de onda ( )
Aula Óptica Luz visível A luz que percebemos tem como característica sua freqüência que vai da faixa de 4.10 14 Hz ( vermelho) até 8.10 14 Hz (violeta). Esta faixa é a de maior emissão do Sol, por isso
Leia maisSistema Básico de Inspeção Termográfica
Sistema Básico de Inspeção Termográfica Um novo patamar na relação custo / benefício em Termografia *Eng. Attílio Bruno Veratti Conceito geral A Inspeção Termográfica é a técnica de inspeção não destrutiva
Leia maisLista de Exercício de Química - N o 6
Lista de Exercício de Química - N o 6 Profa. Marcia Margarete Meier 1) Arranje em ordem crescente de energia, os seguintes tipos de fótons de radiação eletromagnética: raios X, luz visível, radiação ultravioleta,
Leia maisDETECÇÃO E ESTUDO DE EVENTOS SOLARES TRANSIENTES E VARIAÇÃO CLIMÁTICA
DETECÇÃO E ESTUDO DE EVENTOS SOLARES TRANSIENTES Colaboração UNICAMP, UFF, UMSA, UFABC Apresentação: Edmilson Manganote Sumário A Colaboração Introdução Os Objetivos Um pouco da Física... O Experimento
Leia maisFUNDAMENTOS DE ONDAS, Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica
FUNDAMENTOS DE ONDAS, RADIAÇÕES E PARTÍCULAS Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica Questões... O que é uma onda? E uma radiação? E uma partícula? Como elas se propagam no espaço e nos meios materiais?
Leia maisTeste de Avaliação 3 A - 06/02/2013
E s c o l a S e c u n d á r i a d e A l c á c e r d o S a l Ano letivo 201 2/2013 Física e Química A Bloco II (11ºano) Teste de Avaliação 3 A - 06/02/2013 1. Suponha que um balão de observação está em
Leia maisRadiação Espalhada no Paciente
Interação dos Raios X com a Matéria Os Raios-X podem ser: Transmitidos, Absorvidos, Espalhados. A probabilidade da interação depende da energia do fóton incidente, da densidade do meio, da espessura do
Leia maisIMAGEM ELEMENTAR NO MICROSCÓPIO ELETRÔNICO DE VARREDURA RESUMO
129 IMAGEM ELEMENTAR NO MICROSCÓPIO ELETRÔNICO DE VARREDURA Denise Ortigosa Stolf 1 RESUMO Durante a fase de produção ou análise de materiais, mostra-se necessário analisar a sua microestrutura. A análise
Leia maisESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
COLÉGIO ESTADUAL RAINHA DA PAZ, ENSINO MÉDIO REPOSIÇÃO DAS AULAS DO DIA 02 e 03/07/2012 DAS 1 ª SÉRIES: A,B,C,D,E e F. Professor MSc. Elaine Sugauara Disciplina de Química ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO As ondas
Leia mais1º ETAPA PROVA DE MÚLTIPLA ESCOLHA (ELIMINATÓRIA)
CONCURSO PÚBLICO DE ESPECIALISTA EM LABORATÓRIO EDITAL EP - 006/2012 1º ETAPA PROVA DE MÚLTIPLA ESCOLHA (ELIMINATÓRIA) NOME: Assinatura DATA: 11/04/2012 INSTRUÇÕES: 1. Somente iniciar a prova quando for
Leia mais04. Com base na lei da ação e reação e considerando uma colisão entre dois corpos A e B, de massas m A. , sendo m A. e m B. < m B.
04. Com base na lei da ação e reação e considerando uma colisão entre dois corpos A e B, de massas m A e m B, sendo m A < m B, afirma-se que 01. Um patrulheiro, viajando em um carro dotado de radar a uma
Leia maisESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS
ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS 1.º Teste sumativo de FQA 21. Out. 2015 Versão 1 10.º Ano Turma A e B Professora: Duração da prova: 90 minutos. Este teste é constituído por 9 páginas e termina na palavra
Leia maisUniversidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Climatologia I. Radiação Solar
Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Climatologia I Radiação Solar Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório de Climatologia e Biogeografia LCB Na aula anterior verificamos que é
Leia maisPropriedades Corpusculares da. First Prev Next Last Go Back Full Screen Close Quit
Propriedades Corpusculares da Radiação First Prev Next Last Go Back Full Screen Close Quit Vamos examinar dois processos importantes nos quais a radiação interage com a matéria: Efeito fotoelétrico Efeito
Leia mais1.3. Na figura 2 estão representados três excertos, de três situações distintas, de linhas de campo magnético. Seleccione a opção correcta.
Escola Secundária Vitorino Nemésio Terceiro teste de avaliação de conhecimentos de Física e Química A Componente de Física 11º Ano de Escolaridade Turma C 13 de Fevereiro de 2008 Nome: Nº Classificação:
Leia maisgrandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de?
Física 01. Um fio metálico e cilíndrico é percorrido por uma corrente elétrica constante de. Considere o módulo da carga do elétron igual a. Expressando a ordem de grandeza do número de elétrons de condução
Leia maisÓPTICA. Conceito. Divisões da Óptica. Óptica Física: estuda os fenômenos ópticos que exigem uma teoria sobre a natureza das ondas eletromagnéticas.
ÓPTICA Conceito A óptica é um ramo da Física que estuda os fenomenos relacionados a luz ou, mais amplamente, a radiação eletromagnética, visível ou não. A óptica explica os fenômenos de reflexão, refração
Leia maisSeparação de Isótopos de Terras Raras usando Laser. Nicolau A.S.Rodrigues Instituto de Estudos Avançados
Separação de Isótopos de Terras Raras usando Laser Nicolau A.S.Rodrigues Instituto de Estudos Avançados Roteiro 1. Motivação: - Isótopos: o que são porque um determinado isótopo é mais interessantes que
Leia maisMicroscopia Eletronica. Microscopia Otica
Microscopio Microscópio: Um microscópio será todo instrumento que permita observar um objeto com resolução menor que a definida pelo olho humano, da ordem de 0,15 mm, a uma distância inferior à distância
Leia maisFÍSICA DO RX. Cristina Saavedra Almeida fisicamed
FÍSICA DO RX Cristina Saavedra Almeida fisicamed O QUE É RADIAÇÃO Pode ser gerada por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem. Possuem energia variável desde valores pequenos até muito
Leia mais4 Orbitais do Átomo de Hidrogênio
4 Orbitais do Átomo de Hidrogênio A aplicação mais intuitiva e que foi a motivação inicial para desenvolver essa técnica é a representação dos orbitais do átomo de hidrogênio que, desde então, tem servido
Leia maisEspectroscopia Óptica Instrumentação e Aplicações. CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti
Espectroscopia Óptica Instrumentação e Aplicações CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti Classificação dos métodos de análises quantitativas Determinação direta
Leia maisRESOLUÇÃO DA PROVA DA UFPR (2015) FÍSICA A (PROF. HAUSER)
DA PROVA DA UFPR (2015) FÍSICA A (PROF. HAUSER) 01)Um veículo está se movendo ao longo de uma estrada plana e retilínea. Sua velocidade em função do tempo, para um trecho do percurso, foi registrada e
Leia maisRADIOLÓGICA. Prof. Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://www.walmorgodoi.com
TECNOLOGIA RADIOLÓGICA Prof. Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://www.walmorgodoi.com EMENTA Produção de Raios X : O Tubo de Raios X Sistema de geração de imagens por raios X Formação de Imagem radiográfica
Leia maisEspectrofotometria Pro r fe f ssor H elber Barc r ellos
Espectrofotometria Professor Helber Barcellos Espectrofotometria A Espectrofotometria é um processo de medida que emprega as propriedades dos átomos e moléculas de absorver e/ou emitir energia eletromagnética
Leia maisAbsorção de Raios-X. Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Máximo F. da Silveira UFRJ
Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Máximo F. da Silveira UFRJ Tópicos relacionados Bremsstrahlung, radiação característica, espalhamento de Bragg, lei de absorção,
Leia maisProf. Eduardo Loureiro, DSc.
Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Transmissão de Calor é a disciplina que estuda a transferência de energia entre dois corpos materiais que ocorre devido a uma diferença de temperatura. Quanta energia é transferida
Leia maisRadiografia Industrial MANFRED RONALD RICHTER
MANFRED RONALD RICHTER 1. Princípios Radiografia Industrial OBJETIVO Verificação da existência de descontinuidades internas em materiais opacos pelo uso das radiações X ou (gama), que incidem em um dado
Leia maisPRÉ-VESTIBULAR Física
PRÉ VESTIBULAR Física / / PRÉ-VESTIBULAR Aluno: Nº: Turma: Exercícios Fenômenos Lista de sites com animações (Java, em sua maioria) que auxiliam a visualização de alguns fenômenos: Reflexão e refração:
Leia maisIntrodução aos métodos espectrométricos. Propriedades da radiação eletromagnética
Introdução aos métodos espectrométricos A espectrometria compreende um grupo de métodos analíticos baseados nas propriedades dos átomos e moléculas de absorver ou emitir energia eletromagnética em uma
Leia maisProfessor Felipe Técnico de Operações P-25 Petrobras
Professor Felipe Técnico de Operações P-25 Petrobras Contatos : Felipe da Silva Cardoso professorpetrobras@gmail.com www.professorfelipecardoso.blogspot.com skype para aula particular online: felipedasilvacardoso
Leia maisModos de Propagação. Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F.
Modos de Propagação Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F. Bueno Marcílio 1 Modos de Propagação Antes de iniciarmos o estudo dos tipos
Leia maisUniversidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática
Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Francisco Erberto de Sousa 11111971 Saulo Bezerra Alves - 11111958 Relatório: Capacitor, Resistor, Diodo
Leia maisFigura 1: imagem obtida por Röntgen utilizando feixes de raios-x.
LISTA TEMÁTICA E DE PROBLEMAS o. 7 - Transições Eletrônicas: Aparelho de Produção de Denominamos raios-x, descobertos por Wilhelm Conrad Roentgen (1845-1923) em 1895, a emissões eletromagnéticas cujos
Leia maisDESENVOLVIMENTO E APLICAÇÕES DE SOFTWARE PARA ANÁLISE DO ESPECTRO SOLAR
ILHA SOLTEIRA XII Congresso Nacional de Estudantes de Engenharia Mecânica - 22 a 26 de agosto de 2005 - Ilha Solteira - SP Paper CRE05-MN12 DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÕES DE SOFTWARE PARA ANÁLISE DO ESPECTRO
Leia maisColégio Jesus Adolescente
olégio Jesus dolescente Ensino Médio 2º imestre Disciplina Física Setor Turma 1º NO Professor Gnomo Lista de Exercício Mensal ulas 1 à 15 1) Um raio de luz monocromático se propaga no com velocidade 200.000
Leia maisEspecificação técnica de Videodetecção ECD/DAI
Especificação técnica de Videodetecção ECD/DAI 1. Esta Especificação destina se a orientar as linhas gerais para o fornecimento de equipamentos. Devido às especificidades de cada central e de cada aplicação,
Leia mais3 Espectroscopia no Infravermelho 3.1. Princípios Básicos
3 Espectroscopia no Infravermelho 3.1. Princípios Básicos A espectroscopia estuda a interação da radiação eletromagnética com a matéria, sendo um dos seus principais objetivos o estudo dos níveis de energia
Leia mais044.ASR.SRE.16 - Princípios Físicos do Sensoriamento Remoto
Texto: PRODUTOS DE SENSORIAMENTO REMOTO Autor: BERNARDO F. T. RUDORFF Divisão de Sensoriamento Remoto - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais São José dos Campos-SP - bernardo@ltid.inpe.br Sensoriamento
Leia mais1. Analisa a seguinte imagem e responde às questões que se seguem:
C.F.Q. 8ºA Outubro 1 1. Analisa a seguinte imagem e responde às questões que se seguem: 1.1. Qual é o detetor de luz? O olho. 1.2. Qual é o recetor de luz? A bola. 1.3. De que cor veremos a bola se ela
Leia mais6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co
6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co Com objetivo de observar a possibilidade da formação de nanopartículas de Co por tratamento térmico,
Leia maisEstes sensores são constituídos por um reservatório, onde num dos lados está localizada uma fonte de raios gama (emissor) e do lado oposto um
Existem vários instrumentos de medição de nível que se baseiam na tendência que um determinado material tem de reflectir ou absorver radiação. Para medições de nível contínuas, os tipos mais comuns de
Leia mais