Qualidade do Ar Interior em Edifícios de Escritórios e Serviços

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1 por C. Dias Ramos, C. Matias Dias 2, E. Paixão 2, M. M. Cano 1 e M. C. Proença 1 1 Unidade do Ar e Saúde Ocupacional do Departamento de Saúde Ambiental do ISA; 2 Centro de Epidemiologia e Bioestatística, Observatório acional de Saúde, ISA; Serviço de Engenharia Sanitária da Sub-Região de Saúde de Setúbal. Qualidade do Ar Interior em Edifícios de Escritórios e Serviços RESUMO A qualidade do ar interior pode ser definida como A natureza do ar que afecta a saúde e o bem estar dos ocupantes dos edifícios. A realização de estudos de qualidade do ar interior em vários edifícios tem demonstrado que os ocupantes de edifícios com ar interior contaminado apresentam muitas vezes sintomas de letargia ou cansaço, dores de cabeça, tonturas, vómitos, irritação das mucosas, sensibilidade a odores, irritação dos olhos e/ou garganta, congestão nasal, dificuldade de concentração, indisposições físicas e psicológicas, etc. o sentido de caracterizar a qualidade do ar interior em edifícios do tipo administrativo e de estudar as possíveis associações entre os parâmetros físicos, químicos e microbiológicos e os factores relacionados com o edifício ou com a ocupação, foi realizado um estudo em 2006, tendo como base os dados recolhidos pelo Laboratório de Saúde Ocupacional do ISA, em 186 locais de trabalho da região de Lisboa e Vale do Tejo, entre 200 e 2005, tendo sido encontradas associações significativas entre algumas variáveis. Foram ainda propostas algumas medidas preventivas/correctivas para melhorar a qualidade do ar interior em edifícios e simultaneamente reduzir possíveis riscos para a saúde dos ocupantes. Este tema é hoje particularmente oportuno pela sua inclusão na nova regulamentação térmica. As auditorias à qualidade do ar interior nos edifícios serão obrigatórias já a partir de Janeiro de 2009 no âmbito do Processo de Certificação Energética e Qualidade do Ar Interior. Embora este estudo seja anterior a esta realidade, as suas conclusões são esclarecedoras do caminho que temos que percorrer ao nível da sensibilização de profissionais e ocupantes dos edifícios. A climatização, as instalações e uma correcta manutenção dos sistemas são um factor chave para um bom ambiente interior. 1. Qualidade do Ar Interior em Edifícios: Riscos para a Saúde De acordo com a OMS, à poluição do ar interior estão associados efeitos na saúde das pessoas. (OMS, 2005) Considerando que: n Passamos em média 90% do tempo em espaços interiores (habitações, trabalho, escolas, espaços comerciais, etc.) (Thade Report, EFA, 2004); n As concentrações de poluentes em ambientes interiores são cerca de 2 a 5 vezes superiores a ambientes exte- riores e, ocasionalmente, podem atingir concentrações 100 vezes superiores. (Thade Report, EFA, 2004); n O raro controlo da conformidade do desempenho das instalações com o respectivo projecto, aliado à continuada falta de uma prática efectiva da adequada manutenção das instalações durante o seu funcionamento normal, têm levado ao aparecimento de problemas de qualidade do ar interior, alguns dos quais com impacte significativo a nível da saúde pública. (Decreto-Lei n.º 79/2006, de 4 de Abril). Pode então dizer-se que a má qualidade do ar interior de um edifício, constitui um risco para a saúde dos seus ocupantes. Este risco está associado à existência de fontes de poluição que contribuem para degradar a qualidade do ar interior. As principais fontes de poluição existentes no interior dos edifícios estão relacionadas com características do próprio edifício, características da sua ocupação e características associadas à sua utilização. Alguns exemplos são: n Má concepção dos edifícios; n Ventilação inadequada, muitas vezes devido ao facto de não se abrirem as janelas; n Deficiente filtração do ar fornecido; n Falta de manutenção e limpeza das instalações e dos sistemas de climatização; n Insuficiente entrada e distribuição de ar do exterior para o interior; n Presença permanente de fontes de contaminação (equipamento, pavimento alcatifado, plantas, ocupantes com hábitos tabágicos, etc); n Condições de conforto térmico inadequadas. 2. Caso de Estudo: Qualidade do Ar Interior em 0 Edifícios de Escritórios e Serviços 2.1. Introdução Este trabalho baseou-se em dados recolhidos durante a realização de estudos de avaliação da qualidade do ar interior em edifícios de escritórios de empresas particulares e instituições públicas, nos anos 200, 2004 e o total foram estudados 0 edifícios da região de Lisboa e Vale do Tejo, abrangendo 186 locais de trabalho. Para a realização destes estudos foram seleccionados alguns locais de trabalho (open-space ou gabinetes) nos edifícios e dentro destes locais foram definidos pontos de amostragem. Em cada ponto de amostragem foi efectuada a: Caracterização do local de trabalho; Caracterização da ocupação; Medição de parâmetros físicos; Medição ou colheita de parâmetros químicos; Colheita de parâmetros biológicos. Em simultâneo foram registados os dados obtidos nos períodos de Verão (Abril a Setembro) e de Inverno (Outubro a Março), tendo posteriormente sido efectuado o seu tratamento e análise estatística Variáveis em Estudo As variáveis consideradas foram as seguintes: n Identificação do Período do Ano (Data, Período do Ano); n Identificação dos Pontos de Medição (Edifício, Ponto de Medição, Local de Trabalho); n Caracterização do Local de Trabalho (Espaço, Ventilação, Pavimento); n Caracterização da Ocupação (Ocupantes, Hábitos Tabágicos, Fumadores); n Parâmetros Físicos (Temperatura do Ar, Temperatura Média de Radiação das Superfícies, Índice Térmico Temperatura Operativa Top, Humidade Relativa, Velocidade do Ar); n Parâmetros Químicos (Partículas Totais, Dióxido de Carbono, Compostos Orgânicos Voláteis Totais); n Parâmetros Biológicos (Bactérias Totais, Bactérias Totais, Fungos, Fungos ). 2.. Tratamento dos Dados Para realização deste trabalho foi criada uma base de dados no programa Excel. o total foram inseridos 186 registos, correspondendo cada registo a um local de medição, num determinado edifício. Cada registo foi caracterizado por 2 campos de resposta, correspondendo ao número total de variáveis. As variáveis Data, Ponto de Medição, Edifício e Sala não foram consideradas no tratamento estatístico, tendo sido criadas apenas para organização/orientação da base de dados. O tratamento dos dados foi efectuado através da utilização do programa SPSS V. 1.0 SPSS inc Setembro/Outubro climatização

2 2.4. Análise Estatística O início da análise estatística consistiu na realização de uma análise descritiva univariada, para caracterizar a amostra. esta análise foram utilizadas as medidas de localização e de tendência central: média aritmética, mediana e moda, as medidas de localização e de tendência não central: primeiro e terceiro quartil e as medidas de dispersão: variância e desvio padrão. Foram referidos os máximos e mínimos de cada variável e determinada a frequência de cada resposta no total da amostra. Foi também efectuada a representação gráfica destes resultados recorrendo a gráficos caixas-debigodes e a gráficos circulares. Em seguida foram estudadas as hipóteses de relação entre variáveis recorrendo à inferência estatística. Esta segunda fase iniciou-se com a realização da análise bivariada apresentada na Tabela 1. Tabela 1: Hipóteses de relação entre variáveis Quantitativa vs. Qualitativa vs. Pavimento vs. Período do Ano Bactérias Totais vs. Pavimento Bactérias Totais vs. Período do Ano Voláteis Totais vs. Hábitos Tabágicos Voláteis Totais vs. Ventilação Partículas Totais vs. Hábitos Tabágicos Dióxido de Carbono vs. Ventilação Para decidir que tipo de testes (paramétricos ou não paramétricos) deviam ser utilizados no estudo das hipóteses de relação de variáveis quantitativas e qualitativas, foram verificadas as condições de aplicação dos testes paramétricos (normalidade e homocedasticidade). A condição de normalidade foi verificada através da aplicação do Teste de Kolmogorov-Smirnov e a condição da homocedasticidade através da aplicação do Teste de Levene. Uma vez que não se verificaram estas condições, foram utilizados os seguintes testes não paramétricos: n Teste de Mann-Whitney, para estudar as hipóteses de diferenças de variáveis com duas categorias; n Teste de Kruskal-Wallis, para estudar as hipóteses de diferenças de variáveis com três categorias. 64 Setembro/Outubro climatização Quantitativa vs. Quantitativa Fungos vs. Fungos vs. Partículas Totais Bactérias Totais vs. Dióxido de Carbono Voláteis Totais vs. Fumadores Voláteis Totais vs. Ocupantes Voláteis Totais vs. Dióxido de Carbono Partículas Totais vs. Fumadores O estudo das hipóteses de relação entre variáveis quantitativas foi efectuado através da aplicação do Coeficiente Correlação de Pearson. Foi também efectuada a representação gráfica destes resultados recorrendo a gráficos caixasde-bigodes para os resultados da aplicação dos testes não paramétricos e a rectas de regressão para os resultados da aplicação do Coeficiente Correlação de Pearson. Estes testes foram aplicados considerando um nível de significância de 5%.. RESULTADOS.1. Análise Univariada.1.1. Local de Trabalho a Tabela 2 são apresentados os resultados obtidos na análise univariada do local de trabalho. Variável Espaço Tabela 2: Caracterização do Local de Trabalho Ventilação Pavimento Hábitos Tabágicos Resultados Open Space 29,7% Gabinetes 70,% Ar ovo 87,1% Ar Recirculado,8% Ar ovo + Ar Recirculado 9,1% Lavável 51% Alcatifado 49% Fumadores 55,6% ão fumadores 44,4%.1.2. Ocupação a Tabela são apresentados os resultados da análise univariada efectuada para as variáveis Ocupantes e Fumadores. Tabela : Caracterização da amostra - Ocupação e Fumadores Dados Ocupantes (n.º) Fumadores (n.º) Obtidos Sem Informação Média 10,78 1,5 Mediana,00 1,00 Moda 2,00 0,00 Desvio Padrão 29,7 42,87 Variância 884,42 8,25 Mínimo 0,00 0,00 Máximo 210,00 24, ,00 0, ,00 2,00 preso a sistemas tradicionais complicados precisa de ajuda? PESE rooftop UTA compacta mais fácil de instalar que UTAs e chiller menor custo de investimento menor custo no ciclo de vida do sistema

3 .1.. Parâmetros Físicos a Tabela 4 são apresentados os resultados obtidos na análise univariada dos parâmetros físicos. 1º Fabricante Ibérico 18º Aniversário Tabela 4: Caracterização da amostra - Parâmetros Físicos Dados Temp. do Ar (ºC) Temp. Média de Rad. das Superfícies (ºC) Temp. Operativa (ºC) Humidade Relativa (%) Vel. do Ar (m/s) Obtidos Sem Informação Média 2,87 2,98 2,69 45,10 0,07 Mediana 24,00 24,00 24,00 45,00 0,07 Desvio Padrão 1,67 1,65 1,66 10,7 0,05 Variância 2,80 2,71 2,75 107,51 0,00 Mínimo 16,00 17,00 17,00 20,00 0,01 MÁQUIA ÚICA A EUROPA Pub. Linha automática para fabrico de condutas com aros directamente incorporados, sem fugas, sem soldaduras, sem corrosão, melhor acabamento e preço. Descontos de 20% até 40% Máximo 0,00 28,00 28,50 70,00 0, ,00 2,00 2,00 9,75 0, ,00 25,00 25,00 52,00 0, Parâmetros Químicos a Tabela 5 são apresentados os resultados obtidos na análise univariada dos parâmetros químicos. Tabela 5: Caracterização da amostra - Parâmetros Químicos Dados Obtidos Sem Informação Partículas Totais (mg/m ) Dióxido de Carbono (%) Compostos Orgânicos Voláteis Totais (mg/m ) Média 6,99 0,08 694,47 Mediana 40,00 0,07 548,00 Moda 14,00 0,07 440,00 Desvio Padrão 66,7 0,02 524,789 Variância 4452,27 0, ,78 Mínimo 14,00 0,05 207,00 Máximo 460,00 70,00 0, ,00 0,06 420, ,25 0,09 796,75 Relativamente à concentração de bactérias foi possível constatar que existiam diferenças significativas nas categorias da variável Pavimento na relação Bactérias Totais vs. Pavimento, verificandose que nos locais de trabalho em que o pavimento era Alcatifado a concentração de bactérias era superior à dos locais em que o pavimento era lavável, possivelmente devido ao facto de existir em maiores concentrações quando a higienização é menos eficiente como acontece no caso do pavimento alcatifado. MÁQUIA IMPAR EM PORTUGAL Tubo SPIRO EUROAR de 80 mm até 2500 mm de diâmetro em chapa de 0,50 até 2 mm espessura. 66 Setembro/Outubro climatização Rua do Moinho, n.º 8 - ST.ª Eulália St.º Estevão das Galés Tel Fax comercial@euroar.pt

4 Recuperadores de calor REC Ventilação.1.5. Parâmetros Biológicos a Tabela 6 são apresentados os resultados obtidos na análise univariada dos parâmetros biológicos. Tabela 6: Caracterização da amostra - Parâmetros Biológicos Dados Bactérias Totais (UFC/m ) Bactérias Totais (UFC/m ) Fungos (UFC/m ) Fungos (UFC/m ) Obtidos Sem Informação Média 210,26 28,62 110,42 669,08 Mediana 166,00 200,50 66,00 441,00 Desvio Padrão 161,61 97,02 152,29 608,20 Variância 26116,18 941, , ,51 Mínimo 21,00 88,00 4,00 14,00 Máximo 928,00 520,00 149, , ,00 186,25 2,00 14, ,50 05,00 126,00 750,00.2. Análise Bivariada.2.1. Verificação das Hipóteses de Diferenças entre Variáveis Quantitativas e Qualitativas a Tabela 7 são apresentados os resultados da aplicação dos testes não paramétricos para estudar as hipóteses de relação entre variáveis quantitativas e qualitativas. Tabela 7: Verificação das Hipóteses de Diferenças entre Variáveis Quantitativas e Qualitativas Hipóteses de relação entre variáveis Fungos/Fungos no Exterior vs. Pavimento vs. Período do Ano Bactérias Totais vs. Pavimento Bactérias Totais vs. Período do Ano Voláteis Totais vs. Hábitos Tabágicos Voláteis Totais vs. Ventilação Partículas Totais vs. Hábitos Tabágicos Dióxido de Carbono vs. Ventilação (a) Teste de Mann-Whitney; (b) Teste de Kruskal-Wallis Média da variável quantitativa por categoria da variável qualitativa Lavável: 0,19 UFC/m Alcatifado: 0,22 UFC/m Inverno: 0,2 UFC/m Verão: 0,16 UFC/m Lavável: 204,25 UFC/m Alcatifado: 219,97 UFC/m Inverno: 217,89 UFC/m Verão: 198,19 UFC/m Sim: 692,05 mg/m ão: 659,16 mg/m Ar ovo: 655,52 mg/m Ar Recirculado: 1997,86 mg/m Ar ovo e Recirculado: 528,94 mg/m Sim: 92,29 mg/m ão: 49,00 mg/m Ar ovo: 0,08% Ar Recirculado: 0,10% Ar ovo e Recirculado: 0,08% ível de significância (p-value) 0,04 (a) 0,044 (a) 0,04 (a) 0,144 (a) ão 0,62 (a) ão 0,001 (b) 0,00 (a) 0,022 (b) Foi também encontrada associação estatisticamente significativa e directamente proporcional entre as variáveis Compostos Orgânicos Voláteis Totais vs. Dióxido de Carbono, o que é interessante uma vez que o Dióxido de Carbono é um parâmetro utilizado para verificar se o caudal de renovação do ar é suficiente em locais em que a contaminação do ar é fundamentalmente de origem humana, funcionando como indicador do grau de viciação do ar. Caudais m /h até m /h Rendimento - 70% a 96% Alturas - a partir 270 mm Permutadores - microfibras / alumínio; fluxos cruzados /contra corrente 68 Setembro/Outubro climatização Relopa, S.A. Rua Eng. Ferreira Dias, PORTO Tel: Fax: / relopa.troia@relopa.pt

5 Observando o quadro é possível constatar que existem diferenças significativas nas categorias das variáveis, nos casos das seguintes hipóteses de relação: n Fungos/Fungos vs. Pavimento; n Fungos/Fungos vs. Período do Ano; n Bactérias Totais vs. Pavimento, Compostos Orgânicos Voláteis Totais vs. Ventilação; n Partículas Totais vs. Hábitos Tabágicos; n Dióxido de Carbono vs. Ventilação Verificação da Correlação entre Variáveis Quantitativas a Tabela 8 são apresentados os resultados da aplicação do Coeficiente de Correlação de Pearson para testar as hipóteses de correlação entre variáveis quantitativas. Tabela 8: Resultados entre variáveis quantitativas Hipóteses de relação entre variáveis Fungos vs. Fungos vs. Partículas Totais Bactérias Totais vs. Dióxido de Carbono Voláteis Totais vs. Fumadores Voláteis Totais vs. Ocupantes Voláteis Totais vs. Dióxido de Carbono Partículas Totais vs. Fumadores Coeficiente de correlação (r) 0,46 0,05 0,22 0,1-0,04 0,4 0,22 Foram encontradas associações estatisticamente significativas e directamente proporcionais entre as variáveis: n Fungos vs. Fungos ; n Bactérias Totais vs. Dióxido de Carbono; n Compostos Orgânicos Voláteis Totais vs. Dióxido de Carbono; n Partículas Totais vs. Fumadores. 4. Discussão Dos 186 locais de trabalho estudados, 70% eram gabinetes e 0% open-space. A maior parte (87%) destes locais eram ventilados apenas por ar novo, sendo os restantes ventilados por ar novo e recirculado (9%) ou apenas por ar recirculado (4%), ou seja, sem fornecimento de ar novo (ventilação). Cerca de metade tinham pavimento lavável e outra metade pavimento alcatifado. Relativamente à ocupação foram encontrados resultados 70 Setembro/Outubro climatização ível de significância (p-value) 0,001 0,469 ão 0,00 0,199 ão 0,648 ão 0,001 0,02 muito diversificados, sendo de referir que em 20% dos locais trabalhavam duas pessoas, em 12,8% apenas uma pessoa e em 12,8% não estava ninguém na altura das medições. Do total dos ocupantes cerca de 56% eram fumadores. Relativamente à concentração de microrganismos nos locais de trabalho foi encontrada associação estatisticamente significativa e directamente proporcional entre as variáveis Fungos vs. Fungos. Em estudos semelhantes realizados em outros países foram obtidos resultados idênticos. A concentração de fungos no interior depende principalmente da concentração que existe no exterior e das actividades que decorrem dentro do próprio edifício. As próprias pessoas podem servir de veículo de esporos de fungos através do vestuário. A concentração de fungos no exterior depende de vários factores, nomeadamente da estação do ano e das condições meteorológicas. Foram obtidos resultados idênticos nas relações: n Fungos/Fungos vs. Pavimento, verificando-se que quando o pavimento dos locais de trabalho era Alcatifado a concentração de fungos era superior, relativamente ao locais em que o pavimento era Lavável. O facto da concentração de fungos ser maior quando o pavimento é alcatifado pode estar relacionado com este tipo de material que reúne características propícias ao desenvolvimento de fungos, sobretudo quando as alcatifas são lavadas e ainda estão húmidas. Por outro lado, este tipo de pavimento é mais difícil de higienizar do que um pavimento lavável, contribuindo para manter os esporos dos fungos durante mais tempo nos locais de trabalho. n Fungos/Fungos vs. Período do Ano, verificando-se que no Inverno a concentração de fungos no interior, relativamente à sua concentração no exterior foi superior à do Verão. Este resultado pode estar associado ao facto de no Inverno existirem menores concentrações de esporos de fungos no exterior, originando o aumento na relação Fungos/Fungos. Relativamente à concentração de bactérias foi possível constatar que existiam diferenças significativas nas categorias da variável Pavimento na relação Bactérias Totais vs. Pavimento, verificando-se que nos locais de trabalho em que o pavimento era Alcatifado a concentração de bactérias era superior à dos locais em que o pavimento era lavável, possivelmente devido ao facto de existirem maiores concentrações quando a higienização é menos eficiente como acontece no caso do pavimento alcatifado. a relação Bactérias Totais vs. Dióxido de Carbono, foi encontrada associação estatisticamente significativa e directamente proporcional entre estas variáveis, o que indica que as pessoas (principal fonte de contaminação do ar no interior por dióxido de carbono), são uma das principais fontes de contaminação do ar por bactérias. Relativamente à concentração de Compostos Orgânicos Voláteis Totais no interior dos locais de trabalho foi possível constatar que existiam diferenças significativas nas categorias da variável Ventilação na relação Compostos Orgânicos Voláteis Totais vs. Ventilação, verificando-se que nos locais que não eram VETILADORES CETRÍFUGOS Série CRHT/CRHB-CRVT/CRVB Aplicações: Rua Manuel Pinto de Azevedo, 12/ Porto Tel: Fax: Web: geral@solerpalau.com Descarga horizontal Ventiladores centrífugos de descarga horizontal (CRHB/CRHT) ou descarga vertical (CRVB/CRVT), de baixo perfil, construídos com base de chapa e aço galvanizado. Cobertura de alumínio, turbina centrifuga de alhetas inclinadas para trás, protegida com rede de segurança. Motor de rotor exterior, IP-54, Classe F. Protector térmico. Interruptor eléctrico incorporado. Temperatura máxima de trabalho até 70ºC. Descarga vertical ovidade ovidade Motores - Reguláveis. De 2, 4, 6 ou 8 pólos, conforme versões. 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6 ventilados, ou seja, em que existia apenas Ar Recirculado a concentração de compostos orgânicos voláteis totais era mais elevada do que nos locais que eram ventilados por ar novo ou por ar novo e recirculado. Os compostos orgânicos voláteis totais são gases emitidos por sólidos ou líquidos têm origens diversas que vão: desde os materiais do edifício, aos equipamentos e até as próprias pessoas. Por este motivo os compostos orgânicos voláteis totais existem em maior concentração nos espaços interiores, relativamente aos exteriores. Por outro lado, quando os locais são ventilados apenas com ar recirculado, estes compostos vão-se acumulando e a sua concentração vai aumentando ao longo do tempo. Uma fonte de contaminação do ar por Compostos Orgânicos Voláteis Totais que não deve ser menosprezada é os produtos de limpeza que geralmente são muito voláteis. Foi também encontrada associação estatisticamente significativa e directamente proporcional entre as variáveis Compostos Orgânicos Voláteis Totais vs. Dióxido de Carbono, o que é interessante uma vez que o Dióxido de Carbono é um parâmetro utilizado para verificar se o caudal de renovação do ar é suficiente em locais em que a contaminação do ar é fundamentalmente de origem humana, funcionando como indicador do grau de viciação do ar. Por outro lado, as pessoas podem também constituir uma fonte de emissão de compostos orgânicos voláteis, por exemplo através dos perfumes, do fumo do tabaco, etc. Esta associação aponta os Compostos Orgânicos Voláteis Totais como outro bom indicador da viciação do ar. Relativamente à concentração de partículas nos locais de trabalho, foi possível constatar que existiam diferenças significativas nas categorias da variável Hábitos Tabágicos, na relação Partículas Totais vs. Hábitos Tabágicos, observando-se que nos locais onde trabalhavam Fumadores a concentração de partículas totais era mais elevada do que a dos locais onde trabalhavam pessoas sem hábitos tabágicos. A acção de fumar está associada a uma produção de maior quantidade de partículas. Foi também encontrada associação estatisticamente significativa e directamente proporcional entre as variáveis Partículas Totais vs. Fumadores, indicando que a concentração de partículas aumenta significativamente (2 a 4 vezes) com o aumento do número de fumadores. Foi possível constatar que existem diferenças significativas na categoria da variável Ventilação, na relação Dióxido de Carbono vs. Ventilação, verificando-se que nos locais que não eram ventilados sendo servidos apenas por ar recirculado a percentagem de dióxido de carbono era superior, relativamente à dos locais ventilados apenas por ar novo ou por ar novo e recirculado. os locais penas com ar recirculado, a renovação do ar não é efectuada, recirculando-se apenas o ar já contaminado, o que faz aumentar a percentagem de Dióxido de Carbono por acumulação. Apesar de terem sido encontradas associações estatisticamente significativas e diferenças entre as categorias de algumas variáveis, foram também encontrados alguns resultados contraditórios. A obtenção destes resultados pode estar relacionada com: n Algumas lacunas na recolha inicial de dados, relacionada com a dificuldade de obter dados em alguns locais, sobretudo relativamente ás variáveis Espaço, Pavimento, Hábitos Tabágicos, Ocupantes e Fumadores. n O facto de em algumas situações as condições de colheita/medição dos parâmetros não terem sido as mais favoráveis (por exemplo uma sala normalmente ocupada não ter ocupantes nos dias das colheitas/medições ou outro exemplo nos dias das colheitas não estarem a decorrer as actividades normalmente praticadas naquele local). n O facto de não terem sido estudadas outras variáveis que poderiam ter um contributo importante neste estudo, como por exemplo a presença de plantas nos locais de trabalho, o tipo de armários, etc. n O facto de se ter simplificado algumas variáveis como a variável ventilação que é muito complexa, devido aos vários tipos de sistemas de ventilação que existem, e que provavelmente deveria ter sido discriminada em mais categorias. 5. Recomendações Para minimizar e quando possível eliminar os problemas associados à má qualidade do ar interior, é necessária a integração de um conjunto de acções/procedimentos que actuem sobre os factores de risco, ou seja, que permitam identificar e reduzir ou remover as fontes de degradação da qualidade do ar interior. Estas acções/procedimentos devem ter um carácter preventivo, sempre que possível. Alguns exemplos deste tipo de acções são: 1. Identificar e controlar as fontes poluentes Por exemplo, proibir de fumar ou limitar esta actividade, mudar a localização de equipamentos, substituir materiais, seleccionar produtos menos poluentes, modificar atitudes dos ocupantes, reestruturar determinados espaços (por exemplo após ter limpo e desinfectado um espaço que se encontrava contaminado por fungos, controlar a humidade deste espaço, de modo a criar condições desfavoráveis ao seu desenvolvimento); (CDC & EPA, 1991) 2. Eliminar, sempre que possível, as fontes de contaminação Por exemplo o excesso de papel, carpetes, etc.. Implementar um Plano de Acção de Qualidade do Ar Interior: omear um gestor responsável pela QAI; Desenvolver um perfil de QAI para o edifício; Realizar um diagnóstico da QAI do edifício; Formar os ocupantes do edifício acerca da QAI; Desenvolver e implementar um plano de operações e manutenção para o edifício; Gerir processos com fontes potenciais significativas (exp. remodelação e renovação, pintura, controlo de pragas, etc); Comunicar com os ocupantes acerca da actuação para manter uma boa QAI; Estabelecer procedimentos para resposta a queixas da QAI (Building Air Quality Action Plan, USEPA, 1998). 4. Controlar a exposição dos ocupantes Programar determinadas actividades para que sejam realizadas em períodos de ausência dos ocupantes; 5. Efectuar a manutenção dos sistemas de climatização As condutas devem ser limpas periodicamente. A frequência destas acções deve estar previamente definida, assim como os responsáveis pela sua realização; 6. Melhorar as condições de ventilação A ventilação deve ser suficiente, ou seja, deve permitir a diluição de poluentes (por exemplo através do aumento da quantidade total de ar fornecido ou do melhoramento da distribuição de ar que deve ser contínua e não deve provocar correntes de ar incómodas) e deve permitir isolar ou remover contaminantes (por exemplo através da instalação de um sistema de exaustão localizado junto da fonte de poluição, de evitar a recirculação de ar contaminado, de manter as portas fechadas nos casos em que for necessário separar determinadas zonas, etc); (CDC & EPA, 1991) 7. Melhorar a filtração do ar - Os filtros devem ser eficazes para filtrar as partículas que afectam a saúde e devem ser alvo de manutenção adequada. 8. Melhorar os procedimentos de limpeza Seleccionar métodos e materiais de limpeza com menores efeitos na saúde e planear estas acções, etc. 9. Refere-se ainda a importância de cumprir a legislação em vigor, logo na fase de projecto, nomeadamente os Decretos Lei n.os 78/2006, 79/2006 e 80/2006, todos de 4 de Abril onde já estão referidos os requisitos necessários para a manutenção da qualidade do ar interior. n Referências: - CDC, EPA, (1991), Buiding Air Quality A Guide for Building Owners and Facility Managers, Washington, pp Decreto-Lei n.º 79/2006, de 4 de Abril. - Dias-Ramos, C., (2006), Qualidade do Ar Interior em 0 Edifícios de Escritórios e Serviços, Lisboa, ISA. - Franchi, M. et al, (2004), Towards Healthy Air in Dwellings in Europe The THADE Report, Brussels. - Husman, T., (1996), Health effects on Indoor-Air Microrganisms. In Scand J Work Environ Health, vol 22, no 1. pp Ooi, P.L., Goh, K.T., Phoon, M.H., Foo, S.C. and Yap, H.M.,(1998) Epidemiology of Sick Building Syndrome and Its Associated Risk factor in Singapore, In Occup. Environ. Med, vol 55. pp WHO Regional Publications, (1997), Assessment of exposure to indoor air pollutants, European Series, n.º Setembro/Outubro climatização

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