QUALIDADE DO AR E SAÚDE

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1 A. TELES DE ARAÚJO Junho 2007 OBSERVATÓRIO NACIONAL DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

2 POLUIÇÃO ANTROPOGÉNICA CLIMA ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS OUTROS FACTORES QUALIDADE DO AR CONSERVAÇÃO DO PLANETA SAÚDE DO HOMEM

3 EXPANSÃO DAS CIDADES E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO CONSUMO DE ENERGIA INDÚSTRIA TRANSPORTES COMODIDADES POLUIÇÃO ANTROPOGÉNICA

4 QUALIDADE DE AR E SAÚDE EXPANSÃO DA NUVEM RADIOACTIVA DE CHERNOBYL A 6 DE MAIO DE 1986 A POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA É UM PROBLEMA GLOBAL DA HUMANIDADE A POLUIÇÃO NÃO RESPEITA FRONTEIRAS. VENTOS DOMINANTES PODEM ARRASTAR POLUENTES PARA LONGE E ATINGIR OUTROS CONTINENTES. O EXEMPLO DE CHERNOBYL (ABRIL DE 1986) É SIGNIFICATIVO.

5 POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA AMBIENTE EXTERIOR AMBIENTE INTERIOR SAÚDE HUMANA SERES VIVOS MEIO AMBIENTE O HOMEM É O SER VIVO QUE, NO DECURSO DA AS ACTIVIDADE, GERA MAIS COMPOSTOS QUE SÃO FACTORES DE POLUIÇÃO

6 APARELHO RESPIRATÓRIO 100 M2, 500 MILHÕES DE ALVÉOLOS LITROS AR POR DIA, CONTENDO GASES E PARTÍCULAS /ML MECANISMOS DE DEFESA EFICAZES: NARIZ, TAPETE MUCOCILIAR,MACRÓFAGOS, LINFOCITOS, NEUTRÓFILOS FALÊNCIA INFLAMAÇÃO BRONQUIO: INTERSTÍCIO ASMA FIBROSE DPOC CANCRO OUTROS ÓRGÃOS OU SISTEMAS (CARDIOVASCULAR)

7 POLUIÇÃO NO AMBIENTE EXTERIOR POLUIÇÃO URBANA PRINCIPAIS POLUENTES: MONÓXIDO DE CARBONO PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO OZONO DIÓXIDO DE AZOTO DIÓXIDO DE ENXOFRE CHUMBO METAIS PESADOS COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS DIÓXINAS FURANOS VALORES LIMITE (LEGISLAÇÃO) CUMPRIMENTO/FISCALIZAÇÃO

8 POLUIÇÃO URBANA OS VEÍCULOS AUTOMÓVEIS SÃO A PRINCIPAL FONTE DE POLUIÇÃO URBANA, PARTICULARMENTE PELAS SUAS EMISSÕES DE MONÓXIDO DE CARBONO E PARTÍCULAS. A POLUIÇÃO INDUSTRIAL TEM UM PESO LIMITADO ENTRE NÓS. PROBLEMAS PONTUAIS PARTÍCULAS, RADICAIS ÁCIDOS, METAIS PESADOS, DIÓXINAS...

9 INVERSÃO TÉRMICA: RETENÇÃO DE PARTÍCULAS E OZONO SMOG O CLIMA TEM ENORME INFLUÊNCIA NO GRAU DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA OS GRANDES EPISÓDIOS CLÁSSICOS DE AUMENTO DE MORTALIDADE E MORBILIDADE (LONDRES, DONORA) DERAM-SE EM CONDIÇÕES DE INVERSÃO TÉRMICA E NEVOEIRO. VENTOS DOMINANTES VINDOS DE ZONAS POUCO POLUÍDAS (OCEANOS) AFASTAM POLUENTES ATMOSFÉRICOS CASO DE PORTUGAL

10 EFEITOS PATOLÓGICOS E MARCADORES BIOLÓGICOS DOS POLUENTES ATMOSFÉRICOS. AUMENTO DA MORTALIDADE CARDIO RESPIRATÓRIA. AUMENTO DA UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE. AUMENTO DA INCIDÊNCIA DE SINTOMAS E DOENÇAS RESPIRATÓRIAS. AUMENTO DA FREQUÊNCIA DE EXACERBAÇÕES DA ASMA. DIMINUIÇÃO DOS PARÂMETROS DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA. INFLAMAÇÃO PULMONAR E DETIORAÇÃO DOS MECANISMOS DE DEFESA

11 OZONO E PARTÍCULAS: PRINCIPAIS POLUENTES COM EFEITOS NA SAÚDE OZONO. PRODUZIDO NA ATMOSFERA POR REACÇÕES FOTOQUÍMICAS ENVOLVENDO RADICAIS DE AZOTO E HIDROCARBONETOS. OXIDANTE POTENTE MUITO REACTIVO.. AO SER INALADO É CONSUMIDO AO REAGIR COM O EPITÉLIO BRÔNQUICO, INDUZINDO HIPER REACTIVIDADE, NO INDÍVIDUO SENSIBILIZADO PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO. ORIGINADAS NAS EMISSÕES DOS AUTOMÓVEIS E CHAMINÉS FABRIS. PM < 10 MICRA PAREDE BRÔNQUICA PM < 2,5 MICRA ALVÉOLOS. PAPEL DE AGRAVAMENTO OU ETIOLÓGICO DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS, CARDIOVASCULARES E CANCRO. IMPORTÂNCIA DOS PÓLENS UM TERÇO DA POPULAÇÃO SOFRE DE RINITE OU ASMA

12 FACTORES QUE INFLUÊNCIAM A QUALIDADE DO AR NO INTERIOR DOS EDIFÍCIOS. QUALIDADE DO AR ADMITIDO DO EXTERIOR. ACTIVIDADES HUMANAS NÃO RELACIONADAS COM A PRODUCÇÃO: TABACO, FOGÕES, LAREIRAS, PRODUTO DE LIMPEZA, AMBIENTADORES.. SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO. ACTIVIDADES LIGADAS À PRODUCÇÃO: DOENÇAS PROFISSIONAIS. NICHO ECOLÓGICO PARA AGENTES BIOLÓGICOS TRAZIDOS PELO HOMEM, INERENTES AO EDIFÍCIO OU ÀS ACTIVIDADES. SÍNDROMA DO EDIFÍCIO DOENTE

13 SERVIÇOS DE SAÚDE AMBIENTE HOSPITALAR PROBLEMAS ESPECÍFICOS AGRESSIVIDADE DOS AGENTES INFECÇÃO NOSOCOMIAL CAUSA FREQUENTE DE MORTE. PROTECÇÃO DOS IMUNODEPRIMIDOS PRESSÃO POSITIVA TRATAMENTO DO AR ADMITIDO PROTECÇÃO CONTRA A TRANSMISSÃO DE INFECÇÃO (POR VIA AÉREA) PRESSÃO NEGATIVA TRATAMENTO DO AR ADMIIDO E SAÍDO NAS E DAS UNIDADES. BLOCOS OPERATÓRIOS ANESTÉSICOS MONITORIZAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES NO AR

14 PRINCIPAIS POLUENTES NO AMBIENTE INTERIOR AGENTE DE POLUIÇÃO FONTES EFEITOS NA SAÚDE MONÓXIDO DE CARBONO DIÓXIDO DE AZOTO PM < 10 MICRA PM< 2,5 MICRA FORMALDEIDO COMP. ORGÂNICOS VOLÁTEIS AGENTES BIOLÓGICOS RADON TABACO, AP. AQUECIMENTO FOGÕES, AP. AQUECIMENTO PAPEL, ALCATIFAS, CARPETES, ACTIVIDADES DE PRODUÇÃO FOTOCOPIADORES, TINTAS, VERNIZES, PLACAS DE VINIL CARPETES, CORTINADOS, AP. AR CONDICIONADO, HOMEM, POCESSOS DE PRODUÇÃO INFILTRAÇÃO ATRAVÉS DAS PAREDES RADIAÇÃO NATURAL > D. CARDIOVASCULARES ASMA > INFECÇÕES RESPIRATORIAS AGRAVAMENTO ASMA E BRONQUITE, DOENÇAS PROFISSIONAIS IRRITAÇÃO VIAS AÉREAS E CONJUNTIVA RINITE, ASMA, ALVEOLITE ALÉRGICA EXTRINSECA, INF. BACTERIANAS E FÚNGICA CARCINOGÉNICO

15 MUDANÇAS CLIMATICAS SÃO VARIAÇÕES NA ATMOSFERA COM INFLUÊNCIA NO NÍVEL DOS OCEANOS E NOS GLACIARES E COM IMPACTO NA ACTIVIDADE HUMANA GRÁFICO DA VARIAÇÃO DAS TEMPERATURAS MÉDIAS FACTORES EXTERNOS: RADIAÇÃO SOLAR, ÓRBITA DO PLANETA, GASES COM EFEITO DE ESTUFA (ACTIVIDADE HUMANA) NO SÉCULO XX A TEMPERATURA MÉDIA SUBIU ENTRE 0,6 E 1,2 GRAUS CENTÍGRADOS NO SÉCULO XXI PREVÊ-SE QUE SUBA ENTRE 1,4 E 5,8 GRAUS (VALORES MAIS ELEVADOS NOS ÚLTIMOS ANOS)

16 MUDANÇAS CLIMÁTICAS A SUBIDA DAS TEMPERATURAS CORRE PARALELAMENTE À DAS CONCENTRAÇÕES DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA AUMENTO PROGRESSIVO DAS CONCENTRAÇÕES DE CO, METANO, NHx, CFC-12 E CFC-11 FACTORES COM INFLUÊNCIA NAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

17 MUDANÇAS CLIMÁTICAS EMISSÕES DE CARBONO A PARTIR DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS: 5 MILHÕES DE TONELADAS EM MILHÕES EM 2000 VARIAÇÕES DA CONCENTRAÇÃO DE CO2 AO LONGO DOS TEMPOS ESTÁVEL ATÉ AO INÍCIO DA INDUSTRIALIZAÇÃO SUBIDA EXPONENCIAL

18 MUDANÇAS CLIMÁTICAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS DEPLECÇÃO CAMADA OZONO DESERTIFICAÇÃO DEGRADAÇÃO DA TERRA SAÚDE HUMANA (DIVERSAS VIAS PATOGÉNICAS) DESLOCAÇÃO POPULAÇÕES PERDA BIODIVERSIDADE PERTURBAÇÃO DOS ECOSISTEMAS DIMINUIÇÃO RESERVAS DE ÁGUA E SUA QUALIDADE

19 MUDANÇAS CLIMÁTICAS POLUIÇÃO GASES EF. ESTUFA ONDAS CALOR E FRIO SUBIDA TEMP. MÉDIA SMOG CONTAMINAÇÃO MICROBIANA TRANSMISSÃO DINÂMICA MORBILIDADE E MORTALIDADE (TEMPERATURA) EFEITOS DA POLUIÇÃO ATMOSFERICA MUDANÇAS CLIMÁTICAS PRECIPITAÇÃO (VARIAÇÕES) CATASTROFES NATURAIS DEPLECÇÃO CAMADA OZONO ECOSISTEMAS HIDROLOGIA AGRICULTURA ALT. SOCIO ECONOMICAS DEMOGRÁFICAS DOENÇAS TRANS. ÁGUA E ALIMENTOS VECTORES DIMINUIÇÃO RESER. ÁGUA E ALIMENTOS EFEITOS DIRECTOS DOS GASES COM EFEITO DE ESTUFA NA SAÚDE EFEITOS RELACIONADOS COM AS VARIAÇÕES CLIMÁTICAS

20 TEMPERATURAS EXTREMAS ONDAS DE CALOR. AUMENTO DA VISCOSIDADE DO SANGUE E NÍVEIS DE COLESTEROL. A MORTALIDADE GLOBAL AUMENTA 12%, SOBRETUD À CUSTA DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS E CARDIOVASCULARES. PORTUGAL 2003 (30/7 A 15/8) EXCESSO DE ÓBITOS 1953 (EXCESSO DE 43% EM RELAÇÃO A ): APARELHO CIRCULATÓRIO 758 APARELHO RESPIRATÓRIO 255 NEOPLASIAS 131 GOLPE DE CALOR 14 FRIO INTENSO. STRESS CARDIOVASCULAR. VARIAÇÕES PRESSÃO ARTERIAL. VASOCONSTRIÇÃO. ALTERAÇÕES COLESTEROL E FIBRINOGÉNEO. MORTE SÚBITA POR RUPTURA DE PLACAS DE ATEROMA, SECUNDÁRIA A VASOCONSTRIÇÃO DAS CORONÁRIAS. INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS. AUMENTO DE 13% NA MORTALIDADE

21 PERIGOS E DESASTRES NATURAIS RESULTAM E SÃO FONTE DE ALTERAÇÕES AMBIENTAIS E INDUTORAS DE PESADAS REPERCUSSÕES NA SAÚDE DAS POPULAÇÕES: CHEIAS, TEMPESTADES, TERRAMOTOS, TSUNAMMI, ERUPÇÕES VULCÂNICAS, SECAS, ONDAS DE CALOR E FRIO, INCÊNDIOS FLORESTAIS. ENTRE 1950 E 2004 AUMENTARAM 2,3 VEZES 1,7 MILHÕES DE MORTES, 1,4 BILIÕES DE DOLARES DE PERDAS FINANCEIRAS.

22 PERIGOS E DESASTRES NATURAIS O PAPEL DAS PARTÍCULAS FINAS E ULTRAFINAS É MUITO RELEVANTE NA QUEDA DAS TORRES GÉMEAS, CASOS DE TOSSE CRÓNICA E AGRAVAMENTO DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS E CARDIOVASCULARES 62,5% DOS TRABALHADORES ENVOLVIDOS NA LIMPEZA DO GROUND ZERO TIVERAM QUEIXAS RESPIRATÓRIAS

23 INCÊNDIOS FLORESTAIS PROBLEMA CENTRAL EM PAÍSES TROPICAIS, TAMBÉM RELEVANTE EM PORTUGAL. QUEIMA DE GRANDE QUANTIDADE DE BIOMASSA, COM LIBERTAÇÃO DE PARTÍCULAS, NHx, SH, CO2 OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS COM HIPOVENTILAÇÃO E REACÇÃO INFLAMATÓRIA DE REPERCUSSÃO SISTÉMICA. LIBERTAÇÃO DE MEDIADORES DE EFEITOS LOCAIS E REPERCUSSÃO NA CÉLULA CARDÍACA (+ HIPOXEMIA E RESPOSTA AUTONÓMICA MORTE SÚBITA). AVALIAÇÃO DOS EFEITOS AGUDOS E CRÓNICOS NOS BOMBEIROS

24 QUALIDADE DO AR E POLÍTICAS INTEGRDAS PARA A SAÚDE - I DESENVOLVIMENTO DAS SOCIEDADES CONSUMO EXPONENCIALMENTE CRESCENTE DE ENERGIA. FONTES MAIS ACESSÍVEIS: COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS POLUENTES AÉREOS CONVENCIONAIS E GASES COM EFEITO DE ESTUFA ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E REPERCUSSÕES NA SAÚDE DAS POPULAÇÕES. OMS... 3 MILHÕES DE MORTES ANUAIS PORTUGAL MORTES ANUAIS (TRIPLO DOS ACIDENTES DE VIAÇÃO) PREJUÍZOS... 1 BILIÃO DE DOLARES/ANO (ONTÁRIO CANADÁ) 5% DO PIB ( CHINA / BANCO MUNDIAL)

25 QUALIDADE DO AR E POLÍTICAS INTEGRADAS PARA A SAÚDE - II EVIDÊNCIA PROGRESSIVAMENTE CRESCENTE DE ELOS ENTRE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA E ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS POLÍTICAS COMUNS É NECESSÁRIO CONJUGAR MEDIDAS QUE CONDUZAM À REDUÇÃO DA EMISSÃO DE POLUENTES COM MEDIDAS ESTRUTURANTES E COMPORTAMENTAIS QUE RACIONALIZEM OS CONSUMOS ENERGÉTICOS. A POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA NUM PAÍS PODE SER MINIMIZADA ATRAVÉS DE MEDIDAS LOCAIS. AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS IMPLICAM POLÍTICAS GLOBAIS. NOS PAÍSES DESENVOLVIDOS EXISTEM JÁ POLÍTICAS DE REDUÇÃO DAS EMISSÕES. É NECESSÁRIO AVANÇAR PARA MEDIDAS ESTRUTURANTES NOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO É POSSÍVEL COMEÇAR JÁ POR MEDIDAS TRANSVERSAIS, ENVOLVENDO AS DUAS VERTENTES.

26 QUALIDADE DO AR E E POLÍTICAS INTEGRADAS PARA A SAÚDE - III METAS DO 6º QUADRO COMUNITÁRIO: ENTRE 1990 E 2000 REDUÇÃO CONSIDERÁVEL NAS EMISSÕES DE SO2, NOx, COVs E NH3 ATÉ 2020 ATINGIR NÍVEIS DE QUALIDADE DO AR QUE NÃO IMPLIQUEM RISCO SIGNIFICATIVO NEM EFEITOS NEGATIVOS QUER PARA A SAÚDE HUMANA, QUER PARA O AMBIENTE

27 QUALIDADE DO AR E POLÍTICAS INTEGRADAS PARA A SAÚDE - IV OS EFEITOS POSITIVOS DAS MEDIDAS TOMADAS PODEM POUPAR, ATÉ 2020, 1,1 MILHÕES DE ANOS DE VIDA E MORTES PREMATURAS PARA AS PARÍCULAS FINAS E ULTRAFINAS E O OZONO NÃO HÁ LIMIAR DE SEGURANÇA PARA A SAÚDE. REDIFINIÇÃO DE OBJECTIVOS (OMS) PROTECÇÃO DO HOMEM EM RELAÇÃO ÀS PARTÍCULAS E AO OZONO E DOS ECOSISTEMAS EM RELAÇÃO ÀS CHUVAS ÁCIDAS E AO EXCESSO DE NUTRIENTES AZOTADOS, E AO OZONO É NECESSÁRIO REDUZIR: SO % NOx... 60% COVs... 51% AMONIA... 22% PM< 2,5 MICRA. 59%

28 QUALIDADE DO AR E POLÍTICAS INTEGRADAS PARA A SAÚDE - V PORTUGAL: EMISSÕES DE GASES COM EFEITOS DE ESTUFA ENTRE 2000 E 2002 AUMENTARAM 7,1%. EM 2003 ESTAVAM 37% ACIMA DOS NÍVEIS DE EXCEDIDA A META DE 27% PARA ACORDADA PELOS PAÍSES DA U. E. (PROTOCOLO DE KYOTO)

29 QUALIDADE DO AR E POLÍTICAS INTEGRADAS PARA A SAÚDE - VI PORTUGAL: TEMPERATURAS MÉDIAS A TEMPERATURA MÉDIA EM PORTUGAL EM 2004 FOI DE 15,8 GRAUS CELSIUS. ESTE VALOR ESTEVE 0,6 GRAUS ACIMA DA MÉDIA ASSISTE-SE A UMA SUBIDA QUER DAS TEMPERATURAS MÁXIMAS, QUER DS MÍNIMAS FOI O 18º ANO CONSECUTIVO COM TEMPERATURAS MÍNIMAS ACIMA DA MÉDIA REFERIDA

30 QUALIDADE DO AR E POLÍTICAS INTEGRADAS PARA A SAÚDE - VII PORTUGAL: EMISSÕES DE CO2, NOx, SH, PARTÍCULAS A QUALIDADE DO AR FOI BOA NA MAIOR PARTE DOS DIAS (2004). TODAVIA, NALGUMAS ZONAS DE LISBOA E PORTO E EM ESTARREJA HOUVE UM CONSIDERÁVEL NÚMERO DE DIAS EM QUE A QUALIDADE DO AR FOI FRACA OU MESMO MÁ. NA MAIOR PARTE DOS DIAS EM QUE A QUALIDADE DO AR FOI MÁ, OS POLUENTES RESPONSÁVEIS FORAM O OZONO E AS PARTÍCULAS.

31 QUALIDADE DO AR E POLÍTICAS INTEGRADAS PARA A SAÚDE - VIII LIMIAR DE ALERTA PARA O OZONO: 240 MICROGRAMAS AVISO AOS 180 MICROGRAMAS EM 2004 FOI ULTRAPASSADO 36 DIAS AS EMISSÕES DE PERCUSSORES DO OZONO TROPOSFÉRICO AUMENTARAM 1,5% ENTRE 1999 E 2003, ACIMA DAS METAS DO PROTOCOLO DE GOTTENBURG E DIRECTIVA EUROPEIA 2001/81/EC (PARA 2010)

32 QUALIDADE DO AR E POLÍTICAS INTEGRADAS PARA A SAÚDE - IX CHUVAS ÁCIDAS E EUTROFICAÇÃO. SO2, NOx, E AMONIA SÃO POLUENTES RELEVANTES PARA ESTES FENÓMENOS. EMISSÕES E METAS PARA 2010 A RELEVÂNCIA DA CONTRIBUIÇÃO DE PORTUGAL, A NÍVEL CONTINENTAL, É PEQUENA. AS METAS DO PROTOCOLO DE GOTTENBURG E DA DIRECTIVA 2001/81/EC FORAM ALCANÇADAS EM REDUÇÃO DE 16% EM RELAÇÃO A 1990, PARTICULARMENTE À CUSTA DA REDUÇÃO DE 37% NAS EMISSÕES DE SO2

33 QUALIDADE DO AR ENPOLÍTICAS INTEGRDAS PARA A SAÚDE - X A POLÍTICA ENERGÉTICA:. TODAS AS ACTIVIDADES HUMANAS DEIXAM UMA PÉGADA ENERGÉTICA. ATINGIDOS OS 36% EM 2003, PRÓXIMO DA META DE 39% PARA 2010 (EC). UTILIZAÇÃO EFICIENTE DA ENERGIA E OPTIMIZAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS.. PROCURA DE FONTES DE ENERGIA MENOS POLUENTES, DE PREFERÊNCIA RENOVÁVEIS: HÍDRICA, EÓLICA, FOTOVOLTAICA, BIOMASSA.. AS ENERGIAS RENOVÁVEIS TÊM CRESCIDO EM PORTUGAL

34 QUALIDADE DO AR E POLÍTICAS INTEGRDAS PARA A SAÚDE - XI B POLÍTICAS DE TRANSPORTES. MAIOR FACTOR DE POLUIÇÃO URBANA. REDUÇÃO DAS EMISSÕES DOS VEÍCULOS AUTOMÓVEIS E INCENTIVAR OS TRANSPORTES COLECTIVOS.. BIODIESEL (ÓLEOS VEGETAIS ALCOOL). DIRECTIVA EUROPEIA : DEVERÃO ATINGIR 5,75% DO DIESEL ATÉ 2010 E 20% ATÉ IMPACTO NA AGRICULTURA. REVITALIZAR E INTEGRAR OS TRANSPORTES FERROVIÁRIOS. NA COMPRA DE UM VEÍCULO TER EM ATENÇÃO A CAPACIDADE POLUENTE.. INCENTIVAR COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS, COM ESPECIAL ATENÇÃO ÁS FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEL.

35 QUALIDADE DO AR E POLÍTICAS INTEGRADAS PARA A SAÚDE - POLÍTICAS AGRÍCOLAS 1- REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE POLUENTES COM INFLUÊNCIA NAS CHUVAS ÁCIDAS E EUTROFICAÇÃO 2 REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE AMONÍACO PELA SUINICULTURA, PECUÁRIA E AVICULTURA. 3 REDUÇÃO DOS TEORES DE AZOTO NOS ALIMENTOS ANIMAIS E DO USO EXCESSIVO DE FERTILIZANTES AZOTADOS. 4 PRODUÇÃO DE BIODISEL REPERCUSSÃO NA AGRICULTURA MONOCULTURA INTENSIVA IMPACTO AMBIENTAL PÓLENS

36 QUALIDADE DO AR E POLÍTICAS INTEGRADAS PARA A SAÚDE ARQUITECTURA URBANISMO QUALIDADE E SALUBRIDADE MATERIAIS UTILIZADOS EFICIÊNCIA ENERGÁTICA, ORIENTAÇÃO SOLAR VECTORES DOMÉSTICOS, NICHOS ECOLÓGICOS QUALIDADE DE VIDA CLIMA LOCAL INDUÇÃO DE MICROCLIMAS VEGETAÇÃO (SOMBRA, POLINIZAÇÃO) SEGURANÇA REGULAÇÃO, FISCALIZAÇÃO REGULAÇÃO, FISCALIZAÇÃO

37 QUALIDADE DO AR E POLÍTICAS INTEGRADAS PARA A SAÚDE QUALIDADE DO AR NO AMBIENTE INTERIOR TABACO PAPEL FULCRAL MORTES EM PORTUGAL/ANO. FUMO PASSIVO: INDUTOR DE DOENÇA E MORTE PROIBIÇÃO DE FUMAR EM LOCAIS PÚBLICOS INCLUINDO LOCAIS DE TRABALHO E LAZER RENOVAÇÃO ADEQUADA DO AR MELHOR CONSERVAÇÃO DE ENERGIA FILTRAGEM DO AR VINDO DO EXTERIOR UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS QUE NÃO EMITAM POLUENTES FISCALIZAÇÃO PROGRAMAS EDUCACIONAIS ACERCA DOS RISCOS POTENCIAIS NO AMBIENTE INTERIOR INVESTIGAÇÂO EFEITOS DA POLUIÇÃO INTERIOR NA SAÚDE, BEM ESTAR E PRODUCTIVIDADE

38 CONCLUSÕES 1 A POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA É UM PROBLEMA REAL QUE AFECTA A SAÚDE DO HOMEM E TEM REPERCUSSÕES EM TODOS OS ECOSISTEMAS E NO PLANETA. 2 A MINIMIZAÇÃO DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA E DOS SEUS EFEITOS IMPÕE MEDIDAS LOCAIS, REGIONAIS E GLOBAIS. 3 PROGRAMAS DE PROTECÇÃO DO AMBIENTE SÃO ESSENCIAIS PARA O FUTURO DO PLANETA. O PLANO NACIONAL DE AMBIENTE E SAÚDE INSERE-SE NESTE OBJECTIVO. 4 NOS PROGRAMAS DE PROTECÇÃO DO AMBIENTE É NECESSÁRIO UM ENVOLVIMENTO INTEGRADO DOS SECTORES DO AMBIENTE, SAÚDE, ENERGIA, TRANSPORTES E AGRICULTURA E A SUA ARTICULAÇÃO COM OS PROGRAMAS REGIONAIS E MUNDIAIS.

39 CONCLUSÕES 5 SÃO ESSENCIAIS CAMPANHAS DE EDUCAÇÃO NA ÁREA DA PROTECÇÃO AMBIENTAL E DA SAÚDE DOS CIDADÃOS. 6 É FUNDAMENTAL A INVESTIGAÇÃO DOS EFEITOS DOS POLUENTES NA SAÚDE E NO MEIO AMBIENTE, BEM COMO SISTEMAS DE MONITORIZAÇÃO E ALERTA DOS RISCOS CONSEQUENTES À POLUIÇÃO.

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