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1 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL: RETROSPECTIVA DOS FATOS MARCANTES Evolução da Proteção Ambiental - Estágios de Relacionamento NORMAS AMBIENTAIS INTERNACIONAIS ISO International Organization for Standardization SÉRIE ISO Sistemas de Gestão e Sistemas Integrados O SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL E SEUS BENEFÍCIOS Plano de Ação para a Implantação Conceitos Referentes ao Sistema de Gestão Ambiental ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Requisitos Gerais Política Ambiental Planejamento IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO VERIFICAÇÃO ANÁLISE PELA ADMINISTRAÇÃO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA Anexo 1 - Tabela comparativa das correspondências entre as normas Anexo 2 Lista de Comitês técnicos da ISO Anexo 3 Mudanças da NBR 14001: Anexo 4 Exercício identificação de aspectos e impactos ambientais... 46

2 1. INTRODUÇÃO As organizações de todos os tipos estão cada vez mais preocupadas em atingir e demonstrar um comprometimento sólido, através do controle dos impactos ambientais das suas atividades, produtos ou serviços, tendo em consideração a sua política e objetivos ambientais. Estas preocupações surgem no contexto do aparecimento de legislação cada vez mais restritiva, do desenvolvimento de políticas econômicas e de outras medidas que fomentam cada vez mais a proteção, e de um crescimento generalizado das preocupações das partes interessadas sobre as questões ambientais, incluindo o desenvolvimento sustentável. As Normas Internacionais referentes à gestão destinam-se a proporcionar às organizações os elementos de um sistema eficaz de gestão, que possam ser integrados com outros requisitos de gestão, a fim de ajudar essas organizações a atingir os objetivos ambientais e econômicos. O comprometimento e a preocupação com o meio ambiente tem ganhado muita importância, tanto pelas contribuições dos legisladores, através da crescente evolução do Direito Ambiental, como também pelo aumento da complexidade e dos custos dos problemas ambientais. Conseqüentemente tem ocorrido nas organizações uma gama de múltiplas tarefas e responsabilidades ambientais, que surgem como medidas isoladas em virtude de desafios momentâneos ou situações de emergência. O resultado geral, freqüentemente não é muito eficiente, pois geralmente é fruto de uma coleção de medidas ambientais isoladas, distribuídas entre vários cargos e responsabilidades. Esta visão fragmentada, dificilmente permitirá que medidas não sistematizadas atuem com eficiência nas reais causas, ela geralmente apenas reduz ou mascara os efeitos adversos temporariamente. Portanto, é dentro deste cenário que deve ser considerado o desenvolvimento do Sistema de Gestão Ambiental - SGA, pois ele serve para a sistematização das medidas ambientais e para a melhoria da eficiência do compromisso das organizações. 2. PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL: RETROSPECTIVA DOS FATOS MARCANTES A utilização descontrolada dos recursos naturais renováveis e não renováveis acrescidas da explosão demográfica, despertou ao longo dos anos, uma consciência da necessidade de preservação do meio ambiente. Nas décadas de 40 e 50 foram marcadas pelo desafio dos aliados na reconstrução após a II Guerra Mundial motivando o estabelecimento de um sistema econômico internacional e a fundação das primeiras associações de proteção. Em 1952 Londres foi envolvida pelo smog poluição atmosférica de origem industrial que causou a morte de milhares de pessoas marcando os primeiros efeitos significativos da poluição industrial, estimulando debates sobre a qualidade do ar e a aprovação da lei do ar puro em A década de 60 evidencia a preocupação da comunidade internacional com os limites do desenvolvimento do planeta, quando começaram as discussões sobre os riscos da degradação do meio ambiente pelo homem. Nos Estados Unidos, com a criação da Agencia de Proteção (EPA) e aprovação das Leis: Clean Air Act, Clean Water Act, Toxic Substance Control Act. Em 1962, com a publicação do livro Silent Spring (Primavera Silenciosa) da jornalista norte-americana Rachel Carson, desencadeou o processo de discussão acerca dos efeitos das ações humanas no ambiente, a perda da qualidade de vida derivada do uso indiscriminado de produtos químicos e seus efeitos sobre a vida e os recursos naturais, resultando em pressão para que os políticos agissem e em uma profunda mudança na atitude do povo americano com relação à necessidade de normas ambientais federais. 2

3 No Brasil em 1965 foi promulgada a leis federal 4771/65 que instituiu o código florestal e em 1967 a Lei 5197/67 sobre a proteção da fauna. Em 1968 foi criado o clube de Roma, por especialistas de diversas áreas e nacionalidades, para discutir a crescente crise do ambiente humano e buscar soluções para os problemas ambientais. A década de 70 foi marcada por um lado pelo clima de reação e isolamento desencadeado pela Crise do petróleo e do modelo energético vigente, que despertou a procura de novas fontes de energia e de uma utilização mais racional. De outro lado, as discussões levaram a ONU a promover uma Conferência sobre o Meio Ambiente Humano (Primeira conferência da ONU sobre as relações entre o homem e o Meio Ambiente) em Marco para o surgimento de políticas de gerenciamento. Discutiram-se questões como a defesa e melhoria do meio ambiente para as gerações presentes e futuras.- 26 princípios sobre nossa responsabilidade, os cuidados e manutenção do planeta. Esta conferência gerou a Declaração sobre o Ambiente Humano e estabeleceu o Plano de Ação Mundial com o objetivo de inspirar e orientar a humanidade para a preservação e melhoria do ambiente humano. Preocupações: Crescimento populacional, aumento dos níveis de poluição e o esgotamento dos recursos naturais. Nesta ocasião, representantes do governo defenderam o desenvolvimento econômico a qualquer preço. Neste mesmo ano foi criado um mecanismo institucional para tratar das questões ambientais no âmbito das Nações Unidas - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), com sede em Nairóbi, Kenya. E Dennis Meadows e os pesquisadores do Clube de Roma publicaram o relatório The Limits of Growth (Os limites do crescimento), denunciando que o crescente consumo mundial ocasionaria um possível colapso. O estudo concluía que, mantidos os níveis de industrialização, poluição, produção de alimentos e exploração dos recursos naturais, o limite de desenvolvimento do planeta seria atingido, no máximo, em 100 anos, provocando uma repentina diminuição da população mundial e da capacidade industrial. Em 1973, o canadense Maurice Strong lançou o conceito de eco-desenvolvimento, referia-se principalmente às regiões subdesenvolvidas, envolvendo uma crítica à sociedade industrial, sendo a precursora do conceito de desenvolvimento sustentável. Os caminhos do ecodesenvolvimento seriam seis: satisfação das necessidades básicas; solidariedade com as gerações futuras; participação da população envolvida; preservação dos recursos naturais e do meio ambiente; elaboração de um sistema social que garanta emprego, segurança social e respeito a outras culturas; programas de. Neste mesmo ano no Brasil foi criada a Secretaria Especial do Meio Ambiente - SEMA, sendo o primeiro organismo de ação nacional, orientado para a gestão integrada do meio ambiente. Proposta em 1973 a Ecologia Profunda por Arne Naess e no Brasil se desencadeava o movimento ecológico com a criação da AGAPAN (Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural). Em 1978 a iniciativa alemã do selo ecológico Anjo Azul (mais informações utilizado desde então como símbolo para produtos ou serviços com impacto reduzido ou positivo. Estes produtos devem manter as características de funcionalidade e segurança com os similares e considerando todos os aspectos ambientais inclusive a preservação de recursos naturais com vantagens ambientais. No Brasil, os fatos marcantes na evolução das regulamentações foram: a aprovação da Lei da Política Nacional de Meio Ambiente Brasileira, em 31/08/81; Em 1986 o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) aprova a Resolução n 001/86 que estabelece as responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes gerais para o uso e implementação da avaliação de impacto (AIA) como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente. E a Constituição Federal Brasileira foi promulgada em 5 de outubro de 1988, contendo pela primeira vez um capítulo sobre o meio ambiente e vários outros artigos afins. 3

4 Os acidentes ambientais ocorridos nas décadas de 70 e 80 desencadearam um dramático crescimento da conscientização, que direcionaram na década de 90 para os verdadeiros impactos ambientais causados pelos pequenos e acumulativos poluentes lançados muitas vezes dentro dos padrões das regulamentações ambientais. Os principais acidentes foram: Solveso na Itália caracterizado pelo vazamento acidental de dioxina; em 1979 o vazamento nuclear na Usina de Three Mile Island - Estados Unidos; em 1984 ocorreu o acidente em Bhopal Índia, vazamento de 40 toneladas de isocianato de metila (de 2500 a 5000 mortes e mais de 200 feridos); vazamento nuclear na usina de Chernobyl Rússia; no Brasil em 1987, contaminação com Césio 137 em Goiânia (4 pessoas mortas e 249 contaminadas). Antes dos anos 80, a proteção era vista como uma questão marginal, custosa e muito indesejável, a ser evitada; seus opositores argumentavam que ela diminuía a vantagem competitiva da empresa, evidencia uma postura reativa das empresas com relação aos danos ambientais e suas sanções legais. Esta postura nos anos 80, passou de defensiva e reativa para ativa e criativa, visualizando os custos com a proteção como um investimento para o futuro, a empresas assumem responsabilidades pela proteção como lema, passando a administrar com consciência ecológica. As motivações das empresas para proteger o meio ambiente são demonstradas na figura 1 a seguir. Figura 1. Motivações das empresas para proteger o meio ambiente. Fonte: CALLENBACH (1993). Senso de responsabilidade ecológica 1 8 Lucro Exigências legais 2 7 Qualidade de vida Proteção dos 3 interesses da empresa Imagem 4 5 Pressão do 6 mercado Proteção dos funcionários INEM The International Network for Environmental Management (Rede Internacional para a Administração Ambiental) Nesta década ainda, na Alemanha o conceito de administração foi gradativamente ampliado incluindo dimensão ecológica, introduzindo práticas, programas de reciclagem e economia de energia. Como os critérios da Produção Limpa (Clean Production), proposta pela organização ista internacional Greenpeace, na campanha para mudança mais profunda do comportamento industrial. Já em 1982, na Conferência de Nairóbi - Quênia, uma nova e importante preocupação entrava em cena: os problemas ambientais globais, que davam indícios de que o nível das atividades humanas (a economia global) já estava excedendo, em algumas áreas, a capacidade de assimilação da biosfera. Isto é, que alguns resíduos das atividades humanas ultrapassavam a capacidade de regeneração natural, sendo acumulados no ar, nas águas e nos solos. Portanto, à preocupação com o esgotamento das fontes de recursos naturais se somava a preocupação com os limites de absorção dos resíduos das atividades humanas, muito mais difícil e mais complicada de se controlar. 4

5 No final de 1983, a Assembléia Geral das Nações Unidas criou, a pedido do PNUMA, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, presidida pela Sra. Gro H. Brundtland. O Relatório Brundtland, com o título Nosso Futuro Comum, foi apresentado à Organização das Nações Unidas (ONU) em 1987, avaliando a interação dos conceitos de meio ambiente e desenvolvimento, fornecendo subsídios para que fossem tomadas ações efetivas para controlar os efeitos da contaminação, buscando o desenvolvimento sustentável. Os principais problemas identificados foram desmatamento, a pobreza, mudanças climáticas, extinção de espécies, o endividamento, e a destruição da camada de ozônio. Em 1984 resultante do acidente em Bhopal na Índia, a Canadien Chemical Producer Association CCPA criou o programa de Atuação Responsável para as industrias químicas. A Atuação Responsável vem sendo implantada em diversos países, tornando-se um instrumento de gerenciamento e de prevenção de acidentes. Estabeleceu-se em 1988 a Comissão sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente da América Latina e Caribe, que em 1991 publicou a Nossa Própria Agenda. A agência da ONU dedicada ao meio ambiente - PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, a partir de 1989, criou o programa de Produção Mais Limpa (Cleaner Production). Nos Estados Unidos, em 1990 a CERES Coalition for Envirommentaly Responsible Economics (Coalizão para a economia mente responsável) estabeleceu os princípios básicos de responsabilidade ecológica (Callenbach, p.45). Em 1991 foi publicada a "Carta Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável", pela Câmara Internacional do Comércio - ICC. E lançamento do documento "Mudando o Rumo: Uma Perspectiva Empresarial Global sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente" pelo BCDS (Business Council on Sustainable Development). Incremento da filosofia preservacionista no mundo, contabilizando adesões e iniciativas das mais diversas origens. Neste ano ainda, a ISO (International Organization for Stardadization) constitui o Grupo Estratégico Consultivo sobre o meio ambiente (SAGE). Em 03 de junho de 1992 começava no Rio de Janeiro a maior conferência (30 mil pessoas) planetária sobre o meio ambiente e desenvolvimento econômico já realizado pela humanidade: a Rio-92. Pela primeira vez, estadistas e representantes de organizações não-governamentais, a voz da sociedade civil, reuniam-se para discutir o futuro do planeta. Documentos resultantes desta conferência: Carta da Terra, declaração sobre florestas, convenção sobre diversidade biológica, Quadro sobre mudanças climáticas, Agenda 21. Slogan: Pensar em termos globais, agir em termos locais. Em 1993, lançamento da norma BS 7750 British Standarts Institution (BSI), com versão final em Baseada nos 16 princípios da Carta empresarial da Câmara de Comércio Internacional ICC. Em 29 de junho de 1993 a oficialização do Regulamento (EWG) 1836/93 na Europa sobre a participação voluntária das empresas do setor industrial no sistema comunitário para a gestão, e a verificação organizacional (auditoria), denominado de EMAS Eco Management and Audit Scheme. Bem como criação de um comitê técnico ISO/TC207, para a elaboração das normas ISO 14000, no Brasil foi criado o Grupo de Apoio à Normalização Ambiental (GANA) ligado a Associação Brasileira de Normas Técnica ABNT. Criação do Ministério do Meio Ambiente dos Recursos hídrico e da Amazônia Legal, em Em 13 de abril de 1995 a validação EMAS foi oficializada para todos os estados da Comunidade Européia (CE), validação com caráter jurídico. Em outubro de 1996 entrou a validação da ISO ou seja, é aprovada e publicada como norma internacional. As Empresas podem ser certificadas pela ISO atestando que possuem um Sistema de Gestão Ambiental estruturado e implementado. Países ou mesmo 5

6 empresas isoladas podem exigir de seus fornecedores a certificação ISO como garantia de produção com preocupação. Em 1997, a realização da Conferência sobre Mudança no clima, em Kyoto no Japão, também conhecida como Rio + 5. Fórum, iniciativa da sociedade civil para avaliar o que foi feito no planeta para preservar os recursos naturais desde o Rio 92. O documento oficial chamado como Protocolo de Kyoto, estabelecendo uma meta média de cerca de 6% de redução de gases de efeito estufa nos países industrializados no período de 2008 a Em paralelo foram discutidos no Brasil, os rumos da política ecológica nacional, Agenda 21 brasileira. Em 1998 foi aprovada no Brasil a Lei n 9605/98 Crimes Ambientais: coresponsabilidade dos envolvidos, responsabilidade da pessoa jurídica, sanções e responsabilidades dos funcionários públicos. Na Holanda (Haia) em 2000, realizou-se a VI convenção - Quatro Nações Unidas sobre Mudança Global do Clima, resultando o desenvolvimento do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), o qual representa um acordo entre países participantes visando a redução na emissão de poluentes atmosféricos. Em 2001 é aprovado o Regulamento 761/01 que estabelece as sugestões modificadas do Regulamento (CE) do Parlamento Europeu e do Conselho sobre a participação voluntária de organizações num sistema comunitário para o sistema de gestão e auditoria (EMAS) chamado de EMAS II. Decorridos trinta anos desde a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano ocorreu uma nova mobilização em escala mundial, convocando para a terceira Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. São os dois documentos resultantes da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (World Summit on Sustainable Development), realizada em Joanesburgo - África do Sul em setembro de 2002: Declaração de Joanesburgo e Plano de Implementação (2002). Conhecida também como Joanesburgo 2002, Rio+10 ou Cúpula da Terra II pois foi realizada dez anos depois da Rio-92 para avaliar a implementação da Agenda 21 e dos demais acordos da primeira Cúpula da Terra. O dia 16 de fevereiro de 2005 marcou o início de um esforço mundial para redução do aquecimento global, com a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto. Ratificado por 141 países (incluindo o Brasil), o Protocolo determina que países industrializados reduzam em 5,2% as emissões de gases-estufa entre 2008 e 2012, tendo como base o nível de emissões registradas em 1990; estabelecerá o Comércio Internacional de Carbono, permitindo que países industrializados adquiram ou vendam cotas de emissão. Concluído em 11 de dezembro de 1997 em Kyoto, no Japão, o documento impõe a redução das emissões de seis gases causadores de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento do planeta: CO2 (dióxido de carbono ou gás carbônico), CH4 (metano), protóxido de nitrogênio (N20) e três gases flúor (HFC, PFC e SF6). Nesta data, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL entrará em ação, encorajando investimentos em países menos desenvolvidos que promovam o desenvolvimento sustentável e o Fundo de Adaptação do Protocolo começará a auxiliar os países em desenvolvimento a se adaptarem às restrições do Protocolo. O recente relatório final do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (ONU, 2007) deixou evidenciado que as alterações do clima no mundo são um fato cientificamente comprovado e que existem grandes riscos de longo prazo, entre os quais o derretimento das calotas de gelo na Groenlândia e no oeste da Antártida, a enorme perda de biodiversidade e as mudanças no curso da corrente do Golfo, que irão alterar seriamente os padrões climáticos e se constituir um risco para a humanidade como um todo. A conciliação do desenvolvimento humano e a conservação da biodiversidade e dos recursos naturais passam por soluções criativas com democracia e utilização de técnicas 6

7 adequadas que viabilizem o desenvolvimento sustentável, a justiça social, a proteção e a eficiência econômica Evolução da Proteção Ambiental - Estágios de Relacionamento A capacidade que os seres humanos tem de interferir na natureza, para dela retirar o seu sustento e sobrevivência, permitiu a exploração e consumo de recursos por muito tempo sem que se pensasse em sua conservação, somente a poucas décadas, em decorrência de catástrofes ambientais, índices alarmantes de poluição e da constatação de que os limites da natureza estavam sendo superados é que se iniciou um movimento em favor da utilização racional destes recursos. Isto se deve aos estágios de relacionamentos, pelos quais o ser humano vem passando em decorrência de sua evolução através dos tempos. 1º estágio - Caracterizado pela preocupação com as forças da natureza e desejo de segurança relacionado ao medo e ao respeito. Gerou a cooperação mútua e a organização social. Ex.: povos primitivos e indígenas atuais. O trabalho para o sustento do grupo gera mais segurança. Pouca interferência nos ecossistemas da época. O homem retirava da natureza o estritamente necessário para a sua sobrevivência. 2º estágio Definido como crescimento autoconfiante ocorre a adaptação do meio às necessidades do homem. Alguns fenômenos podem ser previstos e até compreendidos. Domesticação de algumas espécies de animais selvagens. Aparecimento de atividades agrícolas garantindo alimento para todos. Início do crescimento populacional. 3º estágio - Agressão e conquista desenvolvimento, urbanização, industrialização e mineração intensiva (extrativismo), progresso a qualquer custo. A especialização é incorporada ao processo de desenvolvimento. A preocupação básica ainda é a adaptação do meio às necessidades humanas, desenvolvimento de tecnologias para a conquista de espaços. 4ºestágio Responsabilidade social, ética e consciência coletiva ajustamento do homem e suas necessidades às características do meio. ÉPOCA ESTÁGIO ATITUDES ANTES DOS ANOS RECONHECIMENTO Saneamento básico 70 Pouco conhecimento relativo a impactos ambientais e resíduos perigosos. Existência limitada de requisitos e padrões ANOS 70 ANOS 80 CONTROLE (Remediação) PLANEJAMENTO (Prevenção) ANOS 90 SISTEMA DE CONCEITOS (sustentabilidade) ambientais. Controle da Poluição industrial (água, ar, ruído) Gestão reativa, Filosofia de controle pontual (end-ofpipe). Estudos de Impactos Ambientais Gerenciamento de resíduos sólidos. Controle da poluição do Solo. Minimização de resíduos Atuação responsável Gerenciamento Integrado (meio ambiente + Segurança + Saúde) Auditoria Ambiental Avaliação do Ciclo de Vida do Produto Sistema de Gerenciamento Ambiental 7

8 3 NORMAS AMBIENTAIS INTERNACIONAIS 3.1 ISO International Organization for Standardization É uma federação mundial de entidades nacionais de normalização, não governamental que congrega mais de 140 países, representando praticamente 95% da produção industrial do mundo. Fundada em 23 de Fevereiro de 1947, com sede em Genebra, na Suíça, com o objetivo principal de criar normas internacionais que representem e traduzam o consenso dos diferentes países do mundo para homogeneização de procedimentos, medidas, materiais, uso, etc. Secretaria Central Comitê Técnico (TC) Comitê Técnico (TC) ASSEMBLÉIA GERAL CONSELHO Junta de Gestão Técnica (TMB)... Comitê Técnico (TC) COMITÊS ASSESS. Grupo AD HOC de Assessores CASCO COPOLCO DEVCO INFCO... Grupo de Trabalho (WG) Subcomitê (SC) Figura 2 Estrutura da ISO Grupo de Trabalho (WG) Subcomitê (SC)... Grupo de Trabalho (WG) Como uma instituição normalizadora internacional, ela elabora e avalia normas através de vários comitês técnicos, compostos por especialistas dos diversos países membros. Em relação às propostas de normas ambientais, o Comitê Técnico especialmente designado para o assunto foi o de número 207 (TC-207), entitulado Gestão Ambiental que passou a elaborar normas de orientação gerencial para as organizações em relação ao meio ambiente. O TC-207 conta com a participação de cerca de 56 países. Este comitê está interrelacionado com o comitê responsável pelas normas Internacional de qualidade (TC-176). O Brasil participa da ISO através da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A ABNT é uma sociedade privada, sem fins lucrativos, fundada em 1940 e reconhecida pelo governo como o Fórum Nacional de Normalização. Seu objetivo principal é promover a elaboração de normas em diversos domínios de atividades. Além disso, a ABNT pode efetuar a certificação de produtos e sistemas. 8

9 Orgânica Assembléia Geral Funcional Conselho Deliberativo Diretor Geral Conselho Fiscal Conselho Técnico Comissão de Certificação Diretor Técnico Diretor Administ. Diretor Rel. Externas Comitês Comitês s Comitês Brasileiros s Comitês Técnicos de Certificação Gerência de Certificação Gerência de Normalização Gerências Regionais Figura 3 Estrutura da ABNT A associação também foi fundadora da ISO em 1947, e, portanto, considerada como membro "P", ou seja, com direito a voto no fórum internacional de normalização. O Comitê técnico da ABNT CB 38 Gestão, acompanha e participa das proposições formuladas pelos vários subgrupos que compõe o TC 207. O CB 38 tem por objetivo evitar que a nova série de normas ISO venha a ser tendenciosa prestigiando práticas aplicáveis ao primeiro mundo, o qual é o real consumidor de 80% da matéria-prima e das energias globais. 3.2 SÉRIE ISO A Série ISO são resultado de um processo evolutivo iniciado em 1978 com a iniciativa alemã do selo ecológico Anjo Azul, em 1992 utilizando a experiência com a norma britânica BS 7750, com versão definitiva publicada em fevereiro de Fonte: adaptação Nigel Croft Figura 4 Esquema evolutivo das normas do sistema de gestão 9

10 A Série ISO é um grupo de normas que fornecem ferramentas e estabelecem um padrão de Sistemas de Gestão Ambiental. Através dela, a empresa poderá sistematizar a sua gestão através de uma política que vise à melhoria contínua em relação ao meio ambiente. De forma simplificada, a ISO Série esta representada na figura abaixo: Fonte: Figura 5 Família ISO A Série ISO tem orientação similar a Série ISO 9000, as siglas caracterizam os estágios em que as normas estão, pois esta série ainda está em desenvolvimento e sujeitas a alterações. As siglas são: AWI - Item aprovado; CD - Rascunho do comitê,dam - Rascunho da emenda, DIS - Rascunho do Padrão Internacional(ISO), FDIS - Rascunho Final do Padrão Internacional, NWIP - Trabalho novo em progresso; PWI - Item preliminar, WD - Rascunho de Trabalho. As normas que compõe esta série são: ISO 14001: Sistemas de Gestão Ambiental - Requisitos com orientação para uso ISO 14004:2004- Sistemas de Gestão Ambiental - Diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio ISO/CD Sistemas de Gestão Ambiental - Diretrizes para estágios de implementação do Sistemas de Gestão Ambiental, incluindo o uso da avaliação do desempenho. ISO 19011:2002 Diretrizes para auditoria em sistema de gestão da qualidade e ou ISO 14015: Gestão Ambiental - Análise de lugares e organizações ISO 14020:2000- Rotulagem e declarações ambientais - Princípios gerais 10

11 ISO 14021:1999- Rotulagem e declarações ambientais - Auto declaração das exigências ambientais (Tipo II Rotulagem Ambiental) ISO 14024:1999- Rotulagem e declarações ambientais - Tipo I Rotulagem - princípios e procedimentos ISO 14025: Rotulagem e declarações ambientais - Tipo III Declarações ambientais princípios e procedimentos ISO 14031:1999- Gestão Ambiental- Avaliação do desempenho - Diretrizes ISO/TR 14032:1999- Gestão Ambiental - Exemplos de avaliação de desempenho - (EPE) ISO 14040:2006- Gestão Ambiental- Análise do ciclo de vida- Princípios e estrutura ISO 14044: Gestão Ambiental- Análise do ciclo de vida Requerimentos e diretrizes ISO/TR 14047: Gestão Ambiental- Análise do ciclo de vida- Exemplos de aplicação da ISO ISO/TS 14048: Gestão Ambiental - Análise do ciclo de vida - Formato dos dados da documentação ISO/TR 14049: Gestão Ambiental - Análise do ciclo de vida - Exemplos de aplicação da ISO 14041, definição de metas e escopo e analise do inventário ISO 14050: Gestão Ambiental- vocabulário (Revisão ISO/DIS 14050) ISO/TR 14062: Gestão - Integrando dos aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento de produtos ISO 14063:2006- Gestão Comunicações Diretrizes e exemplos ISO :2006 Gases de efeito estufa - Parte 1: Especificação e orientação a organizações para quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de efeito estufa ISO : Gases de efeito estufa - Parte 2: Especificação e orientação a projetos para quantificação, monitoramento e elaboração de relatórios das reduções de emissões ou da melhoria das remoções de gases de efeito estufa ISO : 2006 Gases de efeito estufa - Parte 3: Especificação e orientação para a validação e verificação de declarações relativas a gases de efeito estufa ISO 14065: 2007 Gases de efeito estufa -- Especificação para organismos de validação e verificação de declarações relativas a gases de efeito estufa para uso em acreditação (Greenhouse gases -- Requirements for greenhouse gas validation and verification bodies for use in accreditation or other forms of recognition) ISO/WD Greenhouse gases -- Competency requirements for greenhouse gas validators and verifiers document Guia ISO 64: Guia para inclusão dos aspectos ambientais na padronização dos Produtos (revisão ISO/DGuide 64) Fonte para atualização : &published=on&development=on A elaboração da série ISO está evoluindo rapidamente. Esta velocidade deve-se, em grande parte, ao compromisso da organização (ISO) de acompanhar o ritmo da unificação européia, cujos países já dispõem de regulamentos ambientais e necessitam agora de uniformização. Logo, a ISO deverá ter um impacto maior que a ISO 9000, pois com a globalização da economia mundial e a formação de blocos regionais, que já dispõem de 11

12 regulamentos ambientais que facilitarão na integração, contribui para o crescimento do comércio internacional. A ISO ajudará no monitoramento das atividades em relação ao meio ambiente e a medir a utilização de recursos, além de auxiliar a planejar e controlar mecanismos de melhoria. É também objetivos, preparação de critérios para a avaliação da qualidade e eficácia das relações entre empresas e o meio ambiente. Ou seja, com a publicação da série ISO espera-se a harmonização dos procedimentos, aplicáveis internacionalmente, que efetivamente expressem os requisitos fundamentais das boas práticas de gerenciamento. 3.3 Sistemas de Gestão e Sistemas Integrados As normas para modelos de demonstração de sistemas de gestão servem em primeiro lugar para facilitar as organizações a estruturação do sistema, determinando os elementos que compõe um sistema de gestão. Contudo, as normas não contem exigências de como uma organização realiza e implementa os elementos na pratica. Alguns conceitos: Sistema: Conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos (definição da NBR ISO 9000: ). Esses elementos incluem: Hardware (equipamentos); Software ( métodos); Humanware (pessoas) Gestão: Atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização (definição da NBR ISO 9000: ) Sistema de Gestão: Sistema para estabelecer políticas e objetivos, e para atingir esses objetivos (definição da NBR ISO 9000: ) Sistemas de Gestão ISO 9000 Qualidade ISO Meio Ambiente Outras Normas Outras Áreas? Diretrizes ISO 9004 Diretrizes ISO Recomendações Gestão Especificação ISO 9001 Especificação ISO Especificação Demonstração Auditoria do Sistema NBR ISO Auditoria do Sistema NBR ISO Auditoria do Sistema Ferramenta Figura 5 Exemplos de estrutura das normas de sistemas de gestão As normas mais conhecidas de sistemas de gestão são: Gestão da Qualidade: NBR ISO 9001, QS 9000 (setor automobilístico), TL 9000 (setor de telecomunicações). Gestão Ambiental: NBR ISO 14001, BS7750 e EMAS - Environmental Management And Audit Scheme. Gestão da Saúde e Segurança Ocupacional: BS 8800, OHSAS e OHSAS Outros: AS 8000 (Responsabilidade Social), Boas praticas de fabricação, boas praticas de laboratórios, etc. As normas de gestão possuem elementos chaves comuns que facilitam a implantação de sistemas integrados de gestão: 12

13 Estrutura Organizacional Processos sistemáticos e recursos associados Metodologia de medição e avaliação Processos de análise crítica A seguir serão discutido as delimitações das normas de gestão da qualidade, e saúde e segurança ocupacional. a) Sistemas de Gestão da Qualidade NBR ISO 9001 A NBR ISO 9001:2000 define exigências a um sistema de gestão da qualidade, quando uma organização deve fazer o seguinte: Demonstrar a sua capacidade para a constante disponibilizado de produtos que atendam aos requisitos dos clientes, os regulamentares e os da própria organização, e Demonstrar que atingem à satisfação do cliente através de uma aplicação eficiente do sistema, inclusive dos processos para a melhoria continua e para o impedimento de nãoconformidades. O objetivo é a capabilidade de desempenho dos fornecedores para poder disponibilizar produtos condizentes com a qualidade para a satisfação dos clientes. As partes interessadas, conforme definição na NBR ISO 9000:2000 item 3.3.7, definida como : pessoa ou grupo que tem um interesse no desempenho ou no sucesso de uma organização. A serie ISO 9000 não cobre todas as exigências de todas as partes interessadas da mesma forma, concentram as suas instruções e exigências à satisfação do cliente. A parte interessada principal é o cliente, ao passo que os proprietários, colaboradores, subcontratados e público são alcançados apenas de forma intermediaria pela NBR ISO 9001:2000. O objeto de verificação a ser observado pelo auditor no âmbito de uma certificação é o produto de oferta a ser fornecido, enquanto resíduos e efluentes podem ser produtos (secundários) de uma organização e não atingem diretamente o cliente. Os aspectos de meio ambiente e segurança somente são registrados se o cliente pressupõe características especiais do produto ou quando existem prescrições legais. b) Sistemas de Gestão Ambiental NBR ISO 14001:2004 O objetivo da NBR ISO 14001:2004 é a melhoria continua do sistema de gestão, a redução e prevenção da poluição e o atendimento aos requisitos legais aplicáveis. Se os sistemas de gestão da qualidade conforme a NBR ISO 9001:2000 se referem principalmente aos interesses dos clientes, no sistema de gestão é muito mais abrangente. Portanto, as partes interessadas podem ser: os proprietários, acionistas, colaboradores, subcontratados, vizinhança, órgãos ambientais, publico em geral, etc. O objeto da verificação de um sistema de gestão é a redução da poluição ou dos impactos ambientais de suas atividades, processos, produtos e serviços de uma organização que influenciem ao meio ambiente (inter-relacionamento). O sistema de gestão é uma ferramenta que permite a organização atingir e sistematicamente controlar o nível de desempenho por ela mesma estabelecido em sua Política, objetivos e metas ambientais. c) Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional OHSAS 18001:2007 A OHSAS foi publicada na Inglaterra em 1999, contém requisitos certificáveis que vieram para atender a uma demanda do mercado internacional, que exige cada vez mais o 13

14 atendimento aos critérios básicos de segurança e saúde ocupacional no ambiente de trabalho. Originaria da norma BS8800 no Reino Unido, norma guia para a implementação deste sistema, foi revisada em 2007 visando uma maior harmonização com a NBR ISO 14001:2004. O objetivo básico é o aumento da segurança do trabalho e da proteção da saúde dos empregados como também a preservação operacional ligada à segurança do trabalho nos contratantes. Do ponto de vista do contratante apresenta-se como o sistema de gestão para a melhoria da segurança do trabalho. As partes interessadas são em primeiro lugar os colaboradores de uma organização expostos aos riscos no local de trabalho. Orientam-se em primeiro lugar a proteção do empregador e conseqüentemente a garantia de condições de trabalho seguras e não prejudiciais à saúde. Minimizando os riscos, reduzindo os acidentes e doenças ocupacionais, os tempos de parada e conseqüentemente os custos associados. O objeto da verificação são as condições no local de trabalho sob consideração dos possíveis riscos para o empregado (e eventualmente do meio ambiente) SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO - SIG. Um sistema de gestão que integra todos os componentes de um negócio num único sistema coerente, para permitir o alcance de seu propósito e missão. (definição do Institute of Quality Assurance) Um sistema de gestão que integra dois ou mais desses elementos: Qualidade (ISO 9001); Ambiental (ISO 14001); Saúde e Segurança do trabalho (OHSAS 18001); Responsabilidade Social (AS 8000); Segurança de Informações (ISO 17799); Normas setoriais específicas baseadas na ISO 9000 (Automotivo, Telecomunicações, Educação, Aeroespacial, Produtos Farmacêuticos, Serviços de Saúde, Alimentos e Bebidas.) Razões para adotar um sistema integrado de gestão: Redução de duplicidade e de riscos Otimização e harmonização de objetivos Eliminação de responsabilidades e relacionamentos conflitantes Enfoque em metas do negócio Como desenvolver um Sistema Integrado de Gestão? Aspectos básicos: Entender o negócio Identificar os processos principais Entender o relacionamento causa e efeito Qualidade do produto Aspectos / impactos ambientais Fatores de Saúde e Segurança Social Financeiro Executar análise de risco 14

15 Avaliar a legislação Incluir componentes administrativos (sistema) Elementos chaves para o sucesso: Incluir: Forte liderança da alta administração Boa comunicação entre todos os níveis O envolvimento de pessoas Melhoria contínua A abordagem de Processos e o modelo PDCA fornecem uma metodologia indispensável Conhecimento profundo do Negócio Como Integrar os sistemas Várias abordagens podem ser adotadas dependendo da situação atual da organização Conversão de sistemas existentes Fusão de Sistemas Abordagem de engenharia de sistemas BENEFÍCIOS: A construção de um sistema coerente que: atende as necessidades comerciais, organizacionais; seja enxuto, flexível e dinâmico, permitindo agilidade nas modificações. não amarra a organização a uma norma específica, as Normas utilizadas como meio para identificar tarefas e processos. foco no processo do negócio (total) e não nas disciplinas separada. Metodologia existente para integração de sistemas: Norma Espanhola UNE (AENOR) Guia para a integração dos sistemas de gestão (Qualidade, e Saúde e Segurança) - Publicada em junho de 2005 Primeira norma a abordar a integração de sistemas de gestão Abordagem por processos (desenvolvimento, implantação e avaliação do processo de integração) Sugere 03 possíveis métodos de integração em função da maturidade 4 O SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL E SEUS BENEFÍCIOS SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL: A parte do sistema de gestão de uma organização (3.16) utilizada para desenvolver e implementar sua política (3.11) e para gerenciar seus aspectos ambientais (3.6). (NBR ISO 14001: ). NOTA 1 Um sistema da gestão é um conjunto de elementos inter-relacionados utilizados para estabelecer a política e os objetivos e para atingir esses objetivos. NOTA 2 Um sistema da gestão inclui estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos (3.19), processos e recursos. De acordo com a NBR ISO 14001:2004, o Sistema de Gestão Ambiental - SGA é a parte de um sistema da gestão de uma organização utilizada para desenvolver e implementar sua política e para gerenciar seus aspectos ambientais. 15

16 O sistema de gestão visa proporcionar a uma organização a garantia de que seu desempenho não apenas atende, mas continuará a tender, aos requisitos legais e aos de sua própria política. A NBR ISO 14001:2004 considera que a gestão abrange, como parte da função gerencial total, todos os setores da organização necessários ao planejamento, execução, revisão e desenvolvimento da política da organização. A partir deste conceito surgem três características da gestão : sistema de gestão não se trata de uma tarefa especial limitada a um ou mais responsáveis ambientais na organização, mas trata-se de um componente integrante da missão administrativa geral e dos responsáveis pelas atividades de produção. Isso significa que todos os setores da administração e da produção precisam ser integrados no desenvolvimento e implementação do SGA; Há uma relação direta com o desenvolvimento da Política Ambiental da organização. O SGA é a expressão da própria vontade organizacional e das prioridades da organização no setor. As exigências e opiniões externas entram nesta formação de vontade através do cumprimento das leis e normas ambientais relevantes que são exigidas como objetivos mínimos. Elas não substituem a definição consciente das prioridades e objetivos da organização; SGA não é somente a expressão da consciência e vontade da organização, mas também, um instrumento para introduzir, executar e monitorar a política. E a política prevê como diretriz o enquadramento sistemático, que num plano operativo deve ser estabelecido, executado e gerenciado por meio de programas e medidas concretas. Ou seja, o SGA representa uma forma sistemática de revisar e melhorar as operações para obter um melhor desempenho. O SGA ajuda a organização a obter melhor cumprimento dos requisitos legais e outras normas e regulamentações aplicáveis, a utilizar os materiais de forma mais racional e eficiente, melhorar os processos, reduzindo custos e tornando-se mais competitiva. Portanto, o SGA cria primeiramente um senso de bons negócios, ajudando-a a identificar as causas dos problemas ambientais, de forma a eliminá-los, gerando retorno financeiro por meio da redução de custos. Pode-se dizer que o SGA é um investimento de longo prazo que ajuda a organização a ser mais efetiva no cumprimento dos objetivos e metas ambientais, permite uma melhoria nos negócios a partir do momento em que mantém clientes e atrai novos, pois representa uma ferramenta que agrega valor aos produtos e serviços oferecidos. Ao implementar o SGA verifica-se que as decisões, modificações e melhorias ocorrem na própria planta e que na verdade os elementos do SGA são comuns a outros sistemas de gerenciamento existentes, como sistema de gestão da qualidade e de saúde e segurança, por exemplo. A chave para o SGA efetivo é o desenvolvimento do mesmo de forma sistematizada, planejando, controlando, medindo e melhorando os esforços ambientais. Melhorias ambientais potenciais e redução de custos, podem ser obtidos através da revisão e melhoria dos processos de gerenciamento da organização. E ainda mais importante, nem todos os problemas ambientais são resolvidos através da instalação de equipamentos de controle de poluição de alto custo. Fica claro que o planejamento e implementação de SGA envolve muito trabalho. Porém as empresas que desenvolvem seu SGA percebem que ele representa um bom caminho para mudanças positivas. Os motivos e as razões para a estruturação e certificação de um SGA podem parecer muito variáveis em casos concretos individuais. Em primeiro plano está a finalidade de assegurar a permanente capacidade de competitividade da organização em face das crescentes exigências 16

17 ambientais de órgãos públicos, clientes, bancos, seguradoras e da sociedade em geral. A isto acrescenta-se a questão de que as exigências poderão ser interpretadas como um risco às atividades implantadas e posições alcançadas, ou poderão ser interpretadas como uma chance e possibilidade de destaque através de uma ecoestratégia. Em função da interpretação o SGA é concebido como um instrumento defensivo de segurança ou como um instrumento de destaque da organização. Pode-se diferenciar alguns benefícios internos e externos de um SGA. Um fato que deve ser considerado, é que as organizações de pequeno e médio porte têm vantagens sobre as grandes organizações no que diz respeito à implementação do SGA. Nas empresas menores, as linhas de comunicação são geralmente menores, as estruturas organizacionais são menos complexas, as pessoas possuem múltiplas funções e o acesso ao gerenciamento é simples. Portanto, estas colocações podem representar vantagens reais para a efetiva implementação do SGA. Custos e benefícios do desenvolvimento e implementação do SGA Custos Benefícios Internos Benefícios Externos Tempo de trabalho dos empregados Consultoria Treinamento infra-estrutura para a prevenção Melhoria do desempenho Novos clientes e mercados Melhoria da eficiência e redução dos custos Melhoria da moral dos empregados Redução de esforços com treinamento de novos empregados Prevenção de riscos e situações de emergências. Melhoria da imagem perante a sociedade Fortalecimento da competitividade Facilidade em bancos e seguradoras, acesso a capital Facilidade de relacionamento com órgãos ambientais e comunidade Melhoria do desempenho Cumprimento de normas e legislação Plano de Ação para a Implantação A construção de um SGA pode soar como uma grande dificuldade. O tempo e os recursos geralmente são escassos, porém podem ser muito bem aproveitados se utilizados de forma adequada. Uma das formas de fazer isso é através de um plano de ação simples e eficaz. Os principais passos para construir o Plano de Ação são apresentados de diferentes formas por diferentes autores. Uma das formas de implementação de SGA foi desenvolvida pela US EPA, 2001, apresentam o Plano de Ação dividido em duas fases : D E F I N E O S O B J E T I V O S D A O R G A N I Z A Ç Ã O O B T E R O C O M P R O M I S S O D A A L T A D I R E Ç Ã O S E L E C I O N E U M L Í D E R D E F I N I R A E Q U I P E D E I M P L E M E N T A Ç Ã O R E A L I Z A R R E U N I Ã O D E L A N Ç A M E N T O C O N D U Z I R A N Á L I S E P R E L I M I N A R D E S E N V O L V E R P R O J E T O /P L A N O D E A Ç Ã O O B T E R R E C U R S O S E N V O L V I M E N T O I N I C I A L D O S C O L A B O R A D O R E S M O N I T O R A R E C O M U N I C A R P R O G R E S S O S Figura 6 Fase preparatória Planejamento inicial do SGA Outra metodologia de implementação de SGA foi desenvolvida pela BRI Inc., 1999 para as indústrias do Canadá. A metodologia é denominada 20 Passos para a Implementação do SGA. O sistema dos 20 passos tem sido aplicado em empresas individuais e também em grupo. 17

18 Os 20 Passos propostos desenvolvem-se durante 12 meses, sendo que no décimo segundo mês a empresa está apta a se candidatar para a Certificação. Como apresentado na Figura 7 a seguir, a metodologia baseia-se nos Requisitos da ISO 14001:1996, servindo apenas como exemplo. Fase Mês Elemento 20 Auditoria de certificação pela NBR ISO Definir equipes para o gerenciamento das não-conformidades Conduzir Auditoria de Pré-Certificação Avaliar eficácia do SGA no meio ambiente e nos negócios através da análise crítica 16 Conduzir auditorias internas - registro e comunicação das NCR s para ação Identificar as necessidades e realizar treinamentos Finalizar a política e desenvolver os procedimentos Desenvolver Controle de documentos para Política, procedimentos e registros Desenvolver o Programa de Gestão Ambiental Obter o comprometimento de todos em relação à Política e aos Objetivos ambientais Estabelecer Objetivos e Metas ambientais Determinar a conformidade legal e as Não-Conformidades Revisar a legislação, regulamentações e outros requisitos pertinentes 7 Determinar os aspectos e impactos significativos. Desenvolver a Política Ambiental 6 Desenvolver fluxogramas das atividades, produtos e serviços e identificar aspectos e impactos ambientais e Desenvolver Plano de Implementação Definir equipe de implementação e definir as responsabilidades Conduzir um GAP Analysis em relação à Norma NBR ISO Documentar as razões da alta administração para a implementação do 4.1 SGA - base para a avaliação da eficácia. 1 Obter o comprometimento da alta administração Figura 7-20 Passos para Implementação de SGA - BRI Inc, 1999 Exemplo da 14001:

19 A primeira atividade para a implementação do SGA é a obtenção do comprometimento da alta administração, fundamental para o suporte do SGA. A alta administração tem que entender os benefícios do SGA. O comprometimento da alta administração e sua visão tem que ser clara e comunicada a todos na empresa. As pequenas e médias empresas não podem se dar ao luxo de escolher múltiplos candidatos como líderes de equipe de implementação de SGA. Porém a escolha do líder nestas empresas pode representar um ponto crítico. O líder da implementação tem que ter autoridade, entender o funcionamento da empresa e ter habilidades de gerenciamento. O líder deve ser o pensador do SGA e ter tempo disponível para projetá-lo e construí-lo. Este líder deverá preparar a estrutura e o orçamento preliminares para desenvolver o SGA. Os custos devem compreender o tempo dos empregados utilizado no SGA, treinamento, consultoria, materiais e possivelmente equipamentos, além de outros. A equipe responsável pela implementação do SGA deve identificar e acessar resultados, oportunidades e processos existentes. As equipes devem se reunir freqüentemente, principalmente no início do processo. Os empregados representam a grande fonte de conhecimento dos problemas ambientais e de saúde e segurança relativos as suas áreas de trabalho, bem como a respeito da efetividade dos processos e procedimentos em operação. Eles podem auxiliar a equipe de implementação a elaborar os procedimentos. Portanto, o envolvimento de todos os empregados é fundamental para o bom andamento do SGA. IDENTIFICAR REQUISITOS LEGAIS E OUTROS IDENTIFICAR E AVALIAR ASPECTOS E IMPACTOS (PRODUTOS, OPERAÇÕES E ATIVIDADES) DEFINIR VISÃO DAS PARTES INTERESSADAS ELABORE A POLÍTICA AMBIENTAL DEFINIR PAPÉIS E RESPONSABILIDADES CHAVES ESTABELECER OBJETIVOS E METAS ESTABELECER CONTROLE OPERACIONAL E MONITORA- MENTO DO PROCESSO ESTABELECER PROCEDI- MENTOS PARA AÇÃO CORRETIVA/ PREVENTIVA, CONTROLE DE DOCUMENTOS E REGISTROS IDENTIFICAR NECESSIDADE DE MONITORA- MENTO E MEDIÇÃO DEFINIR PAPÉIS E RESPONSABILIDADES PARA OPERAÇÕES ESPECIFICAS CONSCIENTIZAÇÃO INICIAL DOS COLABORADORES DEFINIR PROCEDIMENTOS PREPARA A DOCUMENTAÇÃO DO SGA (MANUAL) CONDUZ TREINAMENTO ESPECÍFICO AOS COLABORADORES CONDUZ AUDITORIA INTERNA DO SGA PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL IDENTIFICA CONTROLES OPERACIONAIS CONDUZ A ANÁLISE CRÍTICA PELA DIREÇÃO Figura 8 Fase preparatória Construção e implantação do SGA A revisão preliminar para avaliar o SGA que está sendo implementado e compará-lo com critérios de implementação existentes, como por exemplo, a NBR ISO Ou seja, avaliar a estrutura e os procedimentos, a política, os impactos ambientais, programas de treinamento, entre outros fatores. Consiste em avaliar para poder determinar quais elementos do SGA estão adequados e quais devem ser melhorados. 19

20 O Plano de Ação poderá ser modificado em função dos resultados obtidos na avaliação preliminar. A modificação do Plano de Ação deverá descreverem detalhes as ações necessárias, os responsáveis, os recursos necessários e quando o trabalho deverá ser completado. Neste ponto, a empresa já está pronta para desenvolver os procedimentos e outros documentos do sistema. Ao construir o SGA é preciso certificar-se de que o sistema é flexível. Assim que os procedimentos e outros documentos estiverem prontos é possível iniciar a implementação do sistema. É preciso treinar os empregados a respeito dos conceitos de SGA, principalmente no que diz respeito a aspectos e impactos das atividades, produtos e serviços, novos procedimentos, modificações nos procedimentos existentes e também a respeito das novas responsabilidades. Após o SGA estar em operação, verifique a possibilidade de avaliação do desempenho do mesmo. Isto pode ser conseguido através de auditorias periódicas, realização de monitoramentos e medições. A avaliação do desempenho do SGA proporciona a oportunidade de melhorar o SGA e o desempenho da empresa o tempo todo Conceitos Referentes ao Sistema de Gestão Ambiental A definição mais simplificada de SGA é que ele representa um ciclo contínuo de planejamento, implementação, revisão e melhoria das ações da organização para que possam ser cumpridas as obrigações ambientais. O SGA não acontece por acaso, ele necessita de ações que suportem o mesmo. Para melhorar o desempenho, a organização tem que avaliar não apenas quais são as ocorrências, mas também porque elas ocorrem. A maioria dos modelos de gerenciamento baseiam-se no princípio de melhoria contínua, no conhecido ciclo da qualidade ou PDCA: planejar, fazer, checar e agir, como apresentado na Figura 5. MELHORIA CONTÍNUA PELA ANÁLISE ADMINISTRAÇÃO POLÍTICA AMBIENTAL VERIFICAÇÃO PLANEJAMENTO IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO Figura 9 Modelo do SGA - Fonte:- NBR ISO 14001: 2004 A idéia central embutida em um SGA é simples: as organizações devem estar em condições de controlar os efeitos ambientais de suas próprias atividades, produtos e serviços e reduzir sistematicamente os impactos ambientais causados. Somente assim pode-se evitar gastos dispendiosos com recuperação ou medidas rápidas de adaptação a exigências de órgãos públicos, clientes ou da sociedade. Desta forma, pode-se evitar também investidas reguladoras freqüentes do Estado ou ainda explorar o tema meio ambiente para colocar a organização em evidência. A condição para isso, como também em outras áreas, é a existência de 20

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