MARCHAREMOS ATÉ QUE TODAS SEJAMOS LIVRES : UMA ANÁLISE DA MARCHA DAS VADIAS RECIFE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MARCHAREMOS ATÉ QUE TODAS SEJAMOS LIVRES : UMA ANÁLISE DA MARCHA DAS VADIAS RECIFE"

Transcrição

1 MARCHAREMOS ATÉ QUE TODAS SEJAMOS LIVRES : UMA ANÁLISE DA MARCHA DAS VADIAS RECIFE Marília Nascimento 1 Juliana Trevas 2 Resumo: Desde 2011, a Marcha das Vadias leva milhares de mulheres a ocuparem as ruas de diversas cidades brasileiras. É inegável a importância alcançada pela Marcha. Sua capacidade de mobilização e o uso das novas tecnologias de comunicação são pontos essenciais para sua existência. Entretanto, é a visibilidade das pautas feministas, cujo tema central é a luta pela não culpabilização da vítima e pelo fim da cultura do estupro, responsável pela grande participação de mulheres. A primeira Marcha das Vadias em Recife aconteceu em De lá para cá, diferentes características são observadas. No seu primeiro ano, mulheres brancas, universitárias e de classe média predominavam assim como uma enorme presença de homens era percebida. Todavia, ao longo dos anos, o perfil das participantes da Marcha das Vadias - Recife foi se alterando. Ao mesmo tempo que o grupo que a organizava passou por mudanças referentes à necessidade de ampliar sua agenda de ação política coletiva, consolidando-se enquanto coletivo feminista autônomo, autogestionado, horizontal, antirracista, antissexista, antiproibicionista e anticapitalista. Refletindo sobre essas questões, este artigo busca compreender os principais fatores que influenciaram este processo de resistência e continuidade no qual a Marcha das Vadias - Recife está inserida. A fim de alcançar esse objetivo, valemo-nos de nossas próprias experiências como integrantes do Coletivo Marcha das Vadias Recife além dos questionários respondidos por outras integrantes. Palavras-chave: movimentos feministas, Marcha das Vadias, organização coletiva 1. Em movimento e ação Movimento, união e resistência são palavras-práticas que acompanham as mulheres há muito tempo na história da sociedade. Elas se dão as mãos para resistir, reivindicar direitos e melhor viver. As mulheres negras lutaram para se libertar das correntes e dos açoites da escravidão e foram as pioneiras nas lutas femininas contra a opressão (Davis, 2016). As mulheres brancas, burguesas e proletárias lutaram pelo direito ao voto, à educação e por melhores condições de trabalho (Perrot, 2006, Wollenstonecraft, 1977). As mulheres camponesas e indígenas lutaram e ainda lutam pelo direito à terra. As mulheres em todas as suas especificidades e marcadores sociais reivindicaram o direito a ter uma vida digna e justa. Igualmente fizeram as mulheres canadenses quando foram às ruas reivindicar o direito de não 1 Integrante do Coletivo Marcha das Vadias Recife, Mestranda em Sociologia/UFPE, Recife-Brasil. 2 Integrante do Coletivo Marcha das Vadias Recife, Doutoranda em Sociologia/UFPE, Recife-Brasil. 1

2 serem culpabilizadas por serem estupradas. No início de 2011, no Canadá, aconteceram diversos casos de estupro contra as mulheres dentro do campus da Universidade de Toronto. Em resposta a esse contexto violento, um policial, numa palestra de segurança, falou que: as mulheres evitassem se vestir como vadias (sluts, no inglês original), para não serem vítimas de estupro. A partir dessa fala, que representa um discurso forte de culpabilização da vítima em casos de crime, ocorreu, um protesto em abril 3, deste mesmo ano, que levou milhares de pessoas às ruas contra o machismo, a cultura do estupro e a culpabilização das vítimas, em casos de violência sexual, devido a suas roupas e comportamentos. Esse movimento rompeu as barreiras geográficas rapidamente devido à capacidade difusora das redes sociais e pela legitimidade de suas pautas, expandiu-se por várias cidades do mundo. Em Recife, há sete anos, a Marcha das Vadias 4 convoca milhares de mulheres a ocuparem as ruas, dando visibilidade a diversas pautas do movimento feminista. A Marcha atrai em sua maioria mulheres jovens que estão tendo o primeiro contato com o feminismo e assume um importante papel no calendário nas lutas sociais no estado de Pernambuco. De 2011 até os dias atuais, diferentes características são observadas no que se refere ao perfil 5 das participantes. Nos primeiros anos, mulheres jovens, brancas, universitárias e de classe média predominavam assim como uma enorme presença de homens era percebida. Todavia, ao longo dos anos, tanto o perfil das participantes quanto o grupo que a organizava passou por mudanças relacionadas às necessidades de ampliar sua agenda de ação política coletiva, consolidando-se enquanto um coletivo feminista autônomo, autogestionado, horizontal, antirracista, antissexista, antiproibicionista e anticapitalista. Refletindo, portanto, sobre essas questões, este artigo busca compreender os principais fatores que influenciaram este processo de resistência e continuidade no qual a Marcha das Vadias - Recife está inserida. Nesse sentido e a fim de alcançar esse objetivo, trabalhamos metodologicamente com a pesquisa qualitativa, que nos ajudou a identificar variáveis não palpáveis, como valores, A Marcha das Vadias Recife não tem articulação com outras Marchas que ocorrem no Brasil ou no mundo. A sua realização é feita por um grupo de mulheres que se organizam localmente. Suas origens têm um mote em comum, mas seus processos de organização, datas e decisões são independentes. 5 O perfil das pessoas participantes da Marcha das Vadias Recife foi construído a partir da análise das notícias do site do G1 Pernambuco, que foi o veículo que desde 2011 notícia esse protesto, com exceção dos anos de E a partir da análise das fotos que registraram esses sete anos de Marcha. 2

3 significados e crenças desse fenômeno social. Bem como, coloca-nos num lugar de contato direto com as pessoas, lugares e processos. (Lage, 2013). Segundo Silva (2016), faz-se necessário, para se entender as identidades coletivas, que se busque compreender as relações interpessoais e o investimento emocional das pessoas participantes dos movimentos, uma vez que interpretar as mobilizações apenas a partir da racionalidade é insuficiente (Silva, 2016, p. 44). Desta forma, na coleta de dados foram utilizados questionários com integrantes do atual coletivo da Marcha das Vadias Recife. Segundo Ávila (2007), Rago (1998) e Olesen (2006), as mulheres devem construir teorias feministas sobre e para as mulheres. Por isso, como integrantes do coletivo Marcha das Vadias Recife, reafirmamos a importância da realização deste trabalho porque a história deve ser contada pelas pessoas que a produzem e devem refletir suas práticas e lutas diárias. A relevância de nós mulheres escrevermos sobre nossas próprias experiências e produzirmos conhecimento científico sobre nossas vivências políticas é também um ato emancipatório e de resistência. É ser-para-si, como diz Lagarde (1996). Ser protagonista, principalmente, nos processos de auto-organização e ações coletivas de grupos considerados menos tradicionais como a Marcha das Vadias Recife é também proporcionar visibilidade às nossas lutas cotidianas contra esta sociedade sexista, misógina, racista e lgbtfóbica. Este artigo também é um instrumento para fortalecer o movimento feminista e contribuir para uma reflexão coletiva sobre nossa luta, representando uma ruptura na concentração de produção científica sobre a Marcha das Vadias no eixo sul-sudeste do país 6. Organizamos-o em três partes: 1) discussão teórica sobre a Marcha das Vadias como um movimento social, 2) análises realizadas com base nos questionários e 3) reflexão sobre os achados dessa pesquisa e os desafios que se colocam a partir deles. 2. Marcha das Vadias Recife: a história de um movimento social Muitas perguntas são feitas até hoje em torno da Marcha das Vadias Recife. É um 6 Dado que num levantamento bibliográfico realizado por meio da plataforma digital do Google, encontramos vários artigos - Rassi (2012), Helene (2013),Ferreira (2013), Chaves (2013), Galetti (2014), Gomes (2014), Valente e Marciniki (2014), Martini e Puhl (2015), Oliveira (2015) - que falam sobre a Marcha das Vadias que abordam temas como corpo da mulher e cidade, mídia digital e a análise do discurso das frases ditas pelas mulheres nas Marchas das Vadias no Brasil. Entretanto nenhum dos artigos falavam especificamente sobre a Marcha das Vadias Recife, alguns, apenas mencionaram a existência. 3

4 protesto legítimo? É um movimento social? É feminista? É efêmero? Antes de adentramos para as questões teóricas, pensamos em fazer um breve resgate histórico. Acreditamos que é possível analisar a Marcha das Vadias Recife em três momentos: 1) momento inicial 2) momento transição 3) momento de consolidação. Inicialmente 7, a Marcha foi organizada por um homem, chamado Jesus Tricolor, que criou o evento no facebook convidando as pessoas para a primeira Marcha que ocorreu em Contudo, as mulheres se apropriaram da organização do protesto, afastando esse personagem dos holofotes. Essas mulheres se consideravam feministas, mas na época não estavam organizadas coletivamente entre si e nem em outros coletivos. Em 2012, esse grupo de mulheres permaneceu o mesmo e foi afinando as propostas e as ideias em relação a realização da Marcha. Em 2013, momento que estamos chamando de transição, esse grupo decidiu se coletivizar e criar uma carta manifesto além de propor debates preparatórios para dialogar com a população sobre o que era Marcha e quais suas propostas. Em 2014, esse grupo começou a se alterar. Algumas mulheres saíram, outras entraram. Foi um momento de incertezas e dificuldades, apenas três integrantes permaneceram no coletivo ao longo deste ano. Em 2015, começou-se a sentir a necessidade de fazer mais, de ampliar as ações para além dos debates preparatórios. De fato, pensou-se em se fortalecer enquanto coletivo, pensando na formação política para afinar os pensamentos e posicionamentos políticos do coletivo. Em 2015, a convite de algumas integrantes, outras mulheres entraram no coletivo para organizar a Marcha de 2015 e deu-se início uma tentativa de consolidação desse coletivo. Neste mesmo ano, um fato foi determinante para que essa consolidação fosse colocada em prática. No decorrer do Ato da Marcha na Avenida Conde da Boa Vista, as mulheres sofreram ataques machistas violentos, resultando em pessoas feridas. A partir desse acontecimento, deu-se início a um processo de reflexão das ações, das falhas e das ausências presentes na prática política do coletivo. Em abril de 2016, aconteceu a primeira formação política na qual diversas problemáticas foram abordadas, tais como: anticapitalismo; horizontalidade; autogestão; luta antirracista; antiproibicionista; abolicionista e a luta antissexista. Essa formação política tinha como objetivo não só alinhar as pautas políticas que o 7 O resgaste histórico da realização da Marcha das Vadias no Recife e o processo de criação e consolidação do coletivo que a organiza foi feito com base nas conversas informais com outras integrantes, nas nossas experiências e memórias como integrantes deste coletivo. E também através das análises de notícias do site do g1 em Pernambuco e das fotos que registram esses 7 anos de Marcha das Vadias Recife. 4

5 coletivo apoiava, mas também propiciar um espaço político no qual as mulheres que acreditavam nessas pautas pudessem também construir o coletivo. O resultado foi que o coletivo cresceu de cinco para dezoito mulheres. E o ano de 2016 foi de consolidação. Construímos várias ações (panfletaço, cine debates nas escolas ocupadas na região metropolitana de Recife, rodas de diálogos, debates preparatórios), ajudamos a organizar os atos unitários 8 do Oito de março, 28 de setembro, jornada de enfrentamento ao racismo, contribuímos com o registro do evento Cores Femininas 9 assim como de rodas de diálogo, bem como participamos ativamente dos processos organizativos do Ocupe Passarinho 10, oferecendo oficina de produção de zine para as crianças e adolescentes da comunidade. Diante da breve história da Marcha das Vadias Recife, de suas transformações e das atividades realizadas, utilizamos a teoria dos movimentos sociais para analisar nossa construção e movimentações. Tarrow (2009) define os movimentos sociais quando indivíduos conseguem se utilizar de oportunidades políticas e repertórios de ação por meio das redes sociais e recorrem a objetivos comuns para orientar a ação contra seus opositores. Assim quando há: (...)desafios coletivos baseados em objetivos comuns e solidariedade social numa interação sustentada com as elites, opositores e autoridade (Tarrow, 2009, p.21) formase uma identidade coletiva que é construída em prol de objetivos e interesses comuns. Desta forma, segundo Tarrow, para ser um movimento social é preciso ter um objetivo comum, ou seja, um motivo que agregue pessoas contra algo ou alguém (cultural, legislativo, institucional ou contexto). Contudo, este autor afirma que o ponto presente na maioria dos movimentos sociais é o interesse. É justamente o fato dos participantes reconhecerem os interesses comuns e construírem um sentimento de solidariedade ou identidade em torno deles. Tarrow afirma que só é movimento social quando a ação coletiva é sustentada, isto é, quando deixa de ser apenas um episódio de confronto. Percebe-se, portanto, um elemento importante referente à 8 Os atos unitários são reconhecidos historicamente pela sociedade pernambucana por serem organizados por movimentos de mulheres e feministas já consolidados na cena feminista há décadas, como o Fórum de Mulheres de Pernambuco. 9 O Cores Femininas surgiu do movimento das mulheres grafiteiras e artistas que formam o Cores do Amanhã, uma ONG que atua no bairro do Curado próximo ao complexo prisional Aníbal Bruno. As mulheres sentiram a necessidade de terem seus espaços e realizam este evento há seis anos, contando com a participação de mulheres de vários estados e países latinos. 10 Ocupe Passarinho é uma ação coletiva realizada pelo grupo Espaço Mulher de Passarinho (bairro periférico do Recife) em parceria com outros movimentos, coletivos e organizações de mulheres e feministas. O Espaço Mulher é um grupo de mulheres feministas populares existe desde década de 1990 e que se organiza também dentro do Fórum de Mulheres de Pernambuco - FMPE. 5

6 duração temporal. A identidade coletiva é formada e passa a existir de forma mais contínua para seus integrantes. De acordo com essa definição e inserindo novos elementos, Gohn (2011), argumenta que para ser um movimento social é preciso possuir um caráter sócio, político e cultural que organiza e expressa suas demandas por meio de diversos tipos de estratégias. E deve também dispor das seguintes características específicas: ter uma identidade, ter um opositor, articulam e fundamentam-se em um projeto de vida e de sociedade, organizam e conscientizam a sociedade, apresentam conjuntos de demandas via práticas de pressão e mobilização. São contínuos e permanentes, não surgem apenas por reação, mas também por meio de uma reflexão da sua própria experiência. Ademais, segundo Alonso (2009), o movimento feminista está inserido dentro dos novos movimentos sociais, defendendo novas formas de participação, gestão e articulação. Estaria, por isso, afastado das influências dos partidos políticos, voltando-se assim para a afirmação de identidades e para a preservação da autonomia (Alonso, 2009, p.63). Silva e Camurça (2010) também afirmam que o feminismo está inserido dentro do campo dos movimentos sociais. Contudo, elas demarcam que o feminismo está aliado a um caráter democrático e popular, ou seja, está preocupado com as transformações sociais, baseando-se em articulações com outros movimentos sociais do mesmo campo político com intuito de fortalecer sua característica autônoma e seu projeto político de sociedade. Desta forma, percebe-se que as pautas não são fixas e adequam-se ao contexto de cada sociedade. As pautas trazidas pelos movimentos feministas são diversas e, muitas também, são as maneiras de operacionalizar seus objetivos. Entretanto, como explica bell hooks: desafiar a opressão sexista é uma etapa crucial na luta para a eliminação de todas as formas de opressão 11 (2015, p.37). Dessa forma, as pautas trazidas pela Marcha das Vadias Recife não se restringem à autonomia do corpo das mulheres e ao fim da cultura do estupro. Mas, também, às problemáticas referentes ao racismo, ao sistema capitalista, ao sistema prisional e às leis e estruturas que sustentam as desigualdades observadas na sociedade brasileira somam às pautas que buscam a autonomia do corpo feminino e o fim da violência sofridas por esses corpos. Pode-se observar, portanto, que segundo Silva e Camurça (2010), a Marcha das 11 Tradução livre: challenging sexist oppression is a crucial step in the struggle to eliminate all forms of oppression (2015, p.37) 6

7 Vadias Recife integra o feminismo contemporâneo 12. É justamente essa necessidade de enfrentar diversas formas de opressão, muitas vezes refletidos nas diferenças e nos conflitos internos que faz o movimento feminista plural. Esta tensão é, portanto, uma fonte para constantes reflexões e aprendizagens que surgem nas práticas e no fazer coletivo. A Marcha das Vadias Recife percebe essa tensão e traduz esse processo nas pautas plurais que abraça. Ademais, as Marchas das Vadias também têm sido associadas frequentemente a um novo feminismo, característico do século XXI, por desafiar estruturas sociais opressoras por meio de diferentes formas de comportamentos de suas manifestantes durante a Marcha. O novo feminismo atribuído às Marchas seria expressão de um feminismo irreverente e ousado, que usa o corpo como forma de expressão e como bandeira da liberdade (Martino, 2013). A Marcha das Vadias Recife contribui, portanto, para o movimento feminista pelas diversidades de suas pautas, sua constante conexão e reflexão com assuntos contemporâneos e na forma pela qual as reivindica. 3. Caminhos e Achados Com base nas orientações conceituais e estruturais de Günther (2003), optamos por elaborar um questionário autoaplicável via , pois nos permitiu analisar a opinião das pessoas entrevistas. A construção do questionário se deu por meio da ferramenta do Google drive chamada Formulário Google, que permite que as respostas sejam computadas instantaneamente, facilitando a análise dos dados. Formulamos vinte e sete questões, na qual a metade refere-se ao perfil socioeconômico das entrevistas, sendo a outra metade perguntas relacionadas a entrada no movimento feminista, sua relação com a Marcha das Vadias Recife e com o coletivo. Enviamos o questionário para as doze integrantes que estão mais atuantes no coletivo da Marcha das Vadias Recife atualmente e recebemos a resposta de sete delas. Para analisar os dados coletados nesses questionários, utilizamos a análise de conteúdo a partir da definição de Bardin (2009), que define o método como um conjunto de técnicas que tem como objetivo analisar comunicações a partir de sistematizações objetivas do conteúdo das mensagens. Antes é importante caracterizar quem são as mulheres que formam o coletivo Marcha 12 Feminismo surgido na década de 1960 até os dias atuais, que faz o enfrentamento a dominação e opressão perpetradas contra as mulheres em seus contextos específicos. (SILVA E CAMURÇA, 2010) 7

8 das Vadias Recife. Com a formação política em abril de 2016, o coletivo contava com a participação de dezoito mulheres cis. Nos meses após a realização da Marcha das Vadias Recife 2016, algumas mulheres precisaram se ausentar por questões particulares diversas. E hoje em 2017, o coletivo tem 12 integrantes ativas. Em relação ao perfil, o coletivo é composto por mulheres cis, brancas, negras e não brancas, na faixa etária de 20 a 39 anos, de classe popular, média baixa e média; heterossexuais, lésbicas e bissexuais; estudantes universitárias, artesã, sociólogas, educadora social e professoras. Por meio dos questionários, as respondentes nos relataram como suas descobertas em serem mulheres feministas aconteceram. Percebemos que as experiências são particulares, mas todas enfatizaram que esta descoberta ocorreu por meio de um processo e por uma reação às opressões de sua vida. Uma delas expressamente diz que a participação na Marcha das Vadias foi decisiva para sua tomada de consciência. Outra relata que por meio de opressões vividas nos seus espaços sociais seja na família, na escola ou na igreja que frequentava e suas indagações sobre a existência de desigualdades entre homens e mulheres foram fundamentais para sua descoberta. Uma outra participante relata que buscou o coletivo da Marcha das Vadias para continuar sua militância política, pois ela queria dar mais ênfase as pautas feministas o que não acontecia frequentemente no movimento estudantil do qual participava. Ela justamente se firmou internamente como feminista durante este processo. Uma das participantes respondeu: O feminismo me abraçou e foi a saída, foi e é minha alternativa de luta. Quando achei que o mundo com suas opressões pudessem me engolir, encontrei uma grande mulher feminista aqui dentro de mim. Já na pergunta sobre o que o coletivo representa, percebemos que palavras sobre acolhimento, força, construção coletiva, fortalecimento, família, amadurecimento, luta aparecem nas respostas. É interessante perceber que o espaço partilhado por elas no coletivo é um local energizador e potencializador da força das mulheres que lutam juntas. Este espaço de construção coletiva é uma arena política de interesses comuns, fortalecendo suas integrantes. Na questão, Por que a Marcha das Vadias Recife resistiu até hoje?. as respostas não foram uniformes, múltiplos motivos foram elencados, tais como: a estética irreverente e combativa do ato, o modo como é feita a comunicação para mobilização que atrai muito a juventude, o processo de amadurecimento do coletivo, sua disposição, sensibilidade e preocupação com as pautas, a proposta política do coletivo e da Marcha, a necessidade das 8

9 mulheres de terem espaço na sociedade para expressar suas demandas e confrontar o sistema patriarcal e racista, necessidade de atos que lutam pelas minorias; a potência da coletividade expressa nas ruas. A partir desses elementos trazido pelas respondentes, percebemos que há uma ênfase na forma de expressão da Marcha enquanto protesto social nas ruas e na potência da organização coletiva pautada em propostas políticas consolidadas. Ao articularmos as respostas relativas às perguntas por que você decidiu que queria se organizar coletivamente neste coletivo? e como você avalia a atuação do CMVR na cena feminista recifense?, percebemos o destaque que o coletivo conquista devido ao seu processo de consolidação enquanto movimento social feminista. Uma das respondentes diz: Porque grupos de mulheres se dedicam anualmente a politizar o ato e desenvolver ações feministas, de classe, lgbt, antirracistas mesmo quando isso mina sua vida pessoal. Referente a essas duas últimas perguntas relativas ao coletivo identificamos novamente categorias que estão relacionadas com esse processo de organização coletiva como: forma organizacional (horizontal, autogestionada e apartidária), a permanência, aceitação, conhecimento, reconhecimento, disposição, caráter ativo, produtivo, acolhimento, espaço de diálogo, empoderamento, aprendizado. Ainda sobre este tópico, foi notório também a presença constante nas respostas da ideia de fortalecimento de si mesmas e em relação às outras. Uma das respondentes disse: Queria fazer por outras meninas, aquilo que algumas mulheres que admiro fizeram por mim. Essa é uma característica central no feminismo, que tem uma potência coletiva, transformadora e emancipatória. Assim, uma respondente resumiu: O CMVR representa a materialização do meu sonho de fazer a diferença pela comunidade que eu estou presente, movimentando-a, sonho de transformar o mundo de maneira macro, ao menos do jeito que meus braços alcançam, em atividades micro. Sonhos que tenho certeza, são compartilhados pelas outras mulheres que estão nesse coletivo (ou são parceiras) é a minha forma de provar a mim mesma e aos demais que mulheres são gloriosas, são fortes, são solidárias, são organizadas, são subversivas, são independentes dessas estruturas engessadas em todas as instituições sociais. 4. Considerações finais Resistência, substantivo feminino. Ato ou efeito de resistir. Sinônimo para todo o movimento feminista. E, assim, também não poderia deixar de ser para a Marcha das Vadias 9

10 Recife, que pulsa, vibra, agita e perturba a ordem imposta pela sociedade pernambucana há sete anos. Vem ao longo desse processo se reinventando, agregando e crescendo politicamente. Possibilitou a criação e a consolidação de um coletivo feminista ativo, conhecido e reconhecido pelos movimentos sociais e por parte da sociedade. E que de certo modo, nos últimos dois anos vem se aproximando a ideia de um feminismo como um coletivo total (Gurgel; Almeida, 2013) ao se articular e realizar ações com movimentos feministas com propostas políticas mais tradicionais fortalecendo os Atos Unitários do calendário de luta da cidade do Recife. A atualização das pautas feministas aliadas ao modo como mobiliza as pessoas pelas mídias sociais, com seu caráter irreverente de se manifestar mostrando uma radicalidade na ação permitiu que muitas mulheres jovens e em sua multiplicidade pudessem conhecer mais profundamente o feminismo, enquanto prática, modo de vida e movimento social. A partir das análises realizadas nos questionários compreendemos que a Marcha das Vadias Recife resistiu até os dias atuais porque adquiriu e consolidou características de movimento social e feminista e refletiu a partir de sua prática. A Marcha das Vadias Recife possui uma identidade coletiva, tem como opositor o sistema que oprime as mulheres cis e trans - sexismo; defende um projeto político de sociedade livre de todo tipo de opressão, tem demandas que são construídas conforme os contextos políticos e participa de atividades com outros movimentos sociais e feministas, atuando de maneira horizontal, autogestionada e sem relação com partidos políticos. Sua resistência vem, portanto, de sua capacidade de não se engessar diante dos novos desafios e da força das mulheres que compõem este coletivo, das suas articulações com outros movimentos sociais e da identificação coletiva de todas as mulheres que marcharam juntas ao longo desses anos. Referências ALONSO, Angela. As teorias dos movimentos sociais: um balanço do debate. Lua Nova [online]. 2009, n.76, p ÁVILA, Maria Betânia. Radicalização do feminismo, radicalização da democracia. p In: ÁVILA, Maria Betânia. Et al (org) Reflexões feministas para transformação social. Recife: SOS Corpo. Cadernos de Crítica Feminista, ano I, n. 0, Recife, dez BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal; Edições 70, LDA CHAVES, Tyara V.. Marcha das Vadias: a resistência na pele. VI Seminário de Estudos em Análise de Discurso, Universidade Federal do Rio Grande do Sul Disponível em: < >. 10

11 Acessado em Março/2017. DAVIS, Angela. Mulheres, Raça e Classe. Tradução Heci Regina Candiani. São Paulo : Boitempo FERREIRA, Gleidiane. Feminismo e redes sociais na Marcha das Vadias no Brasil. Revista Ártemis, João Pessoa, v , p Disponível em:< Acesso em: Abril/2017. GALETTI, Camila C. H. Feminismo em movimento: A Marcha das Vadias e o movimento feminista contemporâneo. 18º REDOR. 2014, p Universidade Federal Rural de Pernambuco. Disponível em:< Acessado em: Abril/2017 GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais na contemporaneidade. Revista Brasileira de Educação, v. 16, n. 47, p Disponível em < Acessado em: Agosto/2016 GOMES, Carla; SORJ, Bila. Corpo, geração e identidade: a Marcha das Vadias no Brasil. Sociedade e Estado, Brasília, v. 29, n.2, Disponível em: < Acesso em: Abril/2017 GUNTER, H. Como elaborar um questionário. (Série Planejamento de Pesquisa nas Ciências Sociais, n. 1). Universidade Nacional de Brasília: Distrito Federal, Disponível em: < _Como_elaborar_um_questionario.pdf>. Acessado em: Março/2017. GURGEL, Telma; ALMEIDA, Janayki.Feminismo e jovens feministas: desafios programáticos e organizativos. Seminário Internacional Fazendo Gênero 10 (Anais Eletrônico), Florianópolis ISSN X HELENE, Diana. A Marcha das Vadias: o corpo da mulher e a cidade. In: REDOBRA 11 [ano 4, número 1], CORPOCIDADE 3, 2013, Disponível em: < em: Abril/2017 HOOKS, bell. The significance of feminist movement. In Feminist theory from margin to center. pp New York: Routledge LAGARDE, Marcela. El género, fragmento libera: La perspectiva de género. In Género y feminismo. Desarrollo humano y democracia, Ed.horas y HORAS, p , España, LAGE, Allene. Orientações epistemológicas para pesquisa qualitativa em educação e movimentos sociais. In:. Educação e Movimentos Sociais: caminhos para uma pedagogia da luta. Recife: Ed. Universitária da UFPE, MARTINI, Júlia L. ; PUHL, Paula R. Marcha das Vadias: Um movimento social na era da comunicação digital em rede. 10º Encontro Nacional de História da Mídia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Disponível em: < 1/encontros-nacionais/10o-encontro-2015/historia-da-midia-digital/marcha-das-vadias-ummovimento-social-na-era-da-comunicacao-digital-em-rede/view>. Acessado em: Março/2017 OLESEN, Virgínia L. Os feminismos e a pesquisa qualitativa neste novo milênio. In DENZIN, Norma K.; LINCOLN, Yvonna S. e colaboradores. O Planejamento da Pesquisa Qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Ed. Artmed, OLIVEIRA, Thaisa V. C. Feminismo contemporâneo: uma análise da Marcha das Vadias. VII Jornada Internacional de Políticas Públicas, Universidade do Maranhão

12 Disponível em: < Acessado em: Fevereiro/2017 OLIVEIRA, Leidiane S.Movimento feminista: sujeito político e coletivo central na luta das mulheres. Seminário Internacional Fazendo Gênero 10 (Anais Eletrônica) Florianópolis. PERROT, Michelle. Minha História das Mulheres. São Paulo: Contexto RAGO, Margareth. Descobrindo historicamente o gênero. In: Cadernos Pagu, p Campinas: Unicamp, RASSI, Amanda P. (2012). Do acontecimento histórico ao acontecimento discursivo: uma análise da Marcha das vadias. Rev. Hist. UEG - Goiânia, v.1, n.1, p Disponível em: < Acessado: Abril/2017. SILVA, Carmem; CAMURÇA, Silvia. Feminismo e movimento de mulheres. Recife: Edições SOS Corpo SILVA, Carmem S.M. Feminismo, mulheres e movimentos sociais. In Feminismo Popular e lutas antissistêmicas. pp Recife: Edições SOS Corpo TARROW, Sidney.O poder em movimento: movimentos sociais e confronto político, Petrópolis, Vozes VALENTE, Thaysa Z.; MARCINIK, Geórgia G. As práticas de resistência da mulher e a Marcha das Vadias. Anais do III Simpósio Gênero e Políticas Públicas. Universidade Estadual de Londrina, Disponível em: < 3rgia%20Grube.pdf>. Acessado em: Março/2017 WOLLENSTONECRAFT, M. A Vindication of the Right of Women. In Wollstonecraf Anthology, pp Bloomington: Indiana University Links We will march together until all women will be free - An analysis of the Marcha das Vadias Recife. Abstract: Since 2011, the SlutWalk has been bringing together thousand of women all around many Brazilian cities. The importance achieved by the SlutWalk is undeniable. How 12

13 their participants have mobilized and used new forms of technologies to communicate are essential for understanding its dynamics. However, it is the feminist agenda and themes such as the end of victim blaming and rape culture responsible for the huge participation of women. The first Slutwalk in Recife took place in Since then, different characteristics of its members and participants are observed. In its first year, white, middle-class women and college students were the main group who participated in the Marcha das Vadias-Recife as well as young men. However, through the years, the portrait of its participants has been changing. Similarly, the profile of the members who constitute the Marcha das Vadias-Recife has transformed due their need to broaden their political agenda of action. In this sense, the Marcha das Vadias-Recife has built itself as an autonomous, self-managed, horizontal, antiracist, anti-sexist, anti-prohibitionist and anti-capitalist feminist group. Thinking over theses issues, this article intend to understand the main elements that contributed to its process of resistance and continuity occurred within the Marcha das Vadias- Recife. In order to reach this goal, we interviewed some of its members Keywords: feminist movement, SlutWalk, collective organization 13

MÓDULO I: Sociedade, patriarcado e a luta das mulheres. 02 a 06 de julho de 2018

MÓDULO I: Sociedade, patriarcado e a luta das mulheres. 02 a 06 de julho de 2018 MÓDULO I: Sociedade, patriarcado e a luta das mulheres. 02 a 06 de julho de 2018 PERCURSO I: Eu com as outras - questionamos as dominações e somamos forças para potencializar as resistências e o agir coletivo.

Leia mais

Interseccionalidade nas Ciências Sociais

Interseccionalidade nas Ciências Sociais Interseccionalidade nas Ciências Sociais Autora: Ilane Cavalcante Lobato Alves da Silva 2º semestre/ 2017 Texto Teórico A sociedade é composta por diferentes tipos de agrupamentos e organizações. A partir

Leia mais

feminismo espaço e neoliberalismo

feminismo espaço e neoliberalismo artilha InDebate #01 feminismo espaço e neoliberalismo (...) se entendemos o feminismo como toda luta de mulheres que se opõem ao patriarcado, teríamos que construir sua genealogia considerando a história

Leia mais

Foto: arquivo CFEMEA

Foto: arquivo CFEMEA Foto: arquivo CFEMEA Ousamos criar novas formas de nos organizar e novas estratégias para lutar O CFEMEA-Centro Feminista de Estudos e Assessoria, ao completar 25 anos de existência, considera como estratégia

Leia mais

COMPREENSÕES E REFLEXÕES SOBRE OS FEMINISMOS: O QUE PENSAM OS MOVIMENTOS SOCIAIS DO CAMPO?

COMPREENSÕES E REFLEXÕES SOBRE OS FEMINISMOS: O QUE PENSAM OS MOVIMENTOS SOCIAIS DO CAMPO? COMPREENSÕES E REFLEXÕES SOBRE OS FEMINISMOS: O QUE PENSAM OS MOVIMENTOS SOCIAIS DO CAMPO? Autor (1): Elane Rocha Andrade Co-autor (2): Cheirla dos Santos Souza Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Leia mais

EDUCAÇÃO POPULAR, EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL E FEMINISMO: AS EXPERIÊNCIAS DE MULHERES EM COLETIVOS FEMINISTAS

EDUCAÇÃO POPULAR, EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL E FEMINISMO: AS EXPERIÊNCIAS DE MULHERES EM COLETIVOS FEMINISTAS EDUCAÇÃO POPULAR, EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL E FEMINISMO: AS EXPERIÊNCIAS DE MULHERES EM COLETIVOS FEMINISTAS Katarine Lapuente Souza 1 Márcia Alves da Silva 2 Resumo O presente trabalho tem como objetivo analisar

Leia mais

FUNDAMENTOS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS. A Geografia Levada a Sério

FUNDAMENTOS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS.  A Geografia Levada a Sério FUNDAMENTOS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS 1 Enquanto houver movimentos sociais, é porque existem injustiças sociais. Douglas Alves Bento 2 QUE PAÍS É ESSE? Legião Urbana (1987) Interpretada por Paralamas do Sucesso

Leia mais

militante LGBT e faz parte do Grupo Universitário de Diversidade Sexual Primavera nos Dentes. Atualmente

militante LGBT e faz parte do Grupo Universitário de Diversidade Sexual Primavera nos Dentes. Atualmente Entrevista por Daniela Araújo * Luíza Cristina Silva Silva militante LGBT e faz parte do Grupo Universitário de Diversidade Sexual Primavera nos Dentes. Atualmente é estudante do curso de Geografia na

Leia mais

EDUCAÇÃO POPULAR EM SAUDE E SEUS PROCESSOS EDUCATIVOS NO ENSINO E EXTENSÃO EM ENFERMAGEM.

EDUCAÇÃO POPULAR EM SAUDE E SEUS PROCESSOS EDUCATIVOS NO ENSINO E EXTENSÃO EM ENFERMAGEM. EDUCAÇÃO POPULAR EM SAUDE E SEUS PROCESSOS EDUCATIVOS NO ENSINO E EXTENSÃO EM ENFERMAGEM. Autor (1)N.S.O; Normalene Sena de Oliveira Co-autor (1) D.X.M;Danielle Xavier Moraes ( Universidade Federal de

Leia mais

DOMESTICAÇÃO DAS MULHERES

DOMESTICAÇÃO DAS MULHERES UMA ANÁLISE DA DOMESTICAÇÃO DAS MULHERES NA (DES)CONSTRUÇÃO DO SER MULHER EM VIRGINIA WOOLF An analysis of the domestication of women in (des)construction of "Being Woman"iIn Virginia Woolf Joana Paula

Leia mais

DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA: ESTRATÉGICAS DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA POPULAÇÃO LGBTT NO IFPE RECIFE E NA REDE ESTADUAL DE PERNAMBUCO

DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA: ESTRATÉGICAS DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA POPULAÇÃO LGBTT NO IFPE RECIFE E NA REDE ESTADUAL DE PERNAMBUCO DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA: ESTRATÉGICAS DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA POPULAÇÃO LGBTT NO IFPE RECIFE E NA REDE ESTADUAL DE PERNAMBUCO COORDENADORA: DANIELA BARROS COLABORADORES/COLABORADORAS:

Leia mais

AS SEMANAS FEMINISTAS PROMOVIDAS PELO NEPGS DO IFRS CAMPUS RIO GRANDE: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA POR UMA CULTURA DE EMPODERAMENTO FEMININO

AS SEMANAS FEMINISTAS PROMOVIDAS PELO NEPGS DO IFRS CAMPUS RIO GRANDE: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA POR UMA CULTURA DE EMPODERAMENTO FEMININO AS SEMANAS FEMINISTAS PROMOVIDAS PELO NEPGS DO IFRS CAMPUS RIO GRANDE: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA POR UMA CULTURA DE EMPODERAMENTO FEMININO Carolina Lopez Israel 1 Angélica Teixeira da Silva Leitzke 2 Introdução

Leia mais

entrelace com a luta de classes o que nos distingue das demais concepções feministas que se apresentam para a juventude, é a radicalidade o fio condut

entrelace com a luta de classes o que nos distingue das demais concepções feministas que se apresentam para a juventude, é a radicalidade o fio condut CANTO A ESPERANÇA DE UM MUNDO FEMINISTA Somos jovens feministas, socialistas, estudantes universitárias, secundaristas, pósgraduandas, trabalhadoras, negras, brancas, indígenas, lésbicas, bissexuais, travestis

Leia mais

GÊNERO E EMPODERAMENTO DE MULHERES. Marlise Matos - UFMG

GÊNERO E EMPODERAMENTO DE MULHERES. Marlise Matos - UFMG GÊNERO E EMPODERAMENTO DE MULHERES Marlise Matos - UFMG Uma proposta de percurso a ser brevemente desenvolvida aqui a partir de TRES pontos: 1 Uma abordagem FEMINISTA e pautada na luta dos movimentos feministas

Leia mais

Mutirão de agricultura ecológica (MÃE) realiza a semana de agroecologia e permacultura na universidade federal fluminense

Mutirão de agricultura ecológica (MÃE) realiza a semana de agroecologia e permacultura na universidade federal fluminense Mutirão de agricultura ecológica (MÃE) realiza a semana de agroecologia e permacultura na universidade federal fluminense Mutirão de agricultura ecológica performs the agroecology and permaculture week

Leia mais

Movimentos Sociais e Educação Popular na América Latina Perspectivas e desafios da atualidade

Movimentos Sociais e Educação Popular na América Latina Perspectivas e desafios da atualidade Movimentos Sociais e Educação Popular na América Latina Perspectivas e desafios da atualidade O contexto de avanço do neoliberalismo e do neoconservadorismo na América Latina ameaça nos últimos tempos

Leia mais

3º INTEGRAR - Congresso Internacional de Arquivos, Bibliotecas, Centros de Documentação e Museus PRESERVAR PARA AS FUTURAS GERAÇÕES

3º INTEGRAR - Congresso Internacional de Arquivos, Bibliotecas, Centros de Documentação e Museus PRESERVAR PARA AS FUTURAS GERAÇÕES Informações da arte pública no Recife no Repositório Agadê da UFPE David Oliveira de Carvalho Bruno Tenório Ávila Gilda Maria Whitaker Verri Eixo temático: Preservação das coleções físicas e digitais.

Leia mais

EXECUTIVA NACIONAL DOS ESTUDANTES DE SERVIÇO SOCIAL PLANO DE LUTAS REGIONAL 2014/2015 REGIÃO III ALAGOAS, BAHIA E SERGIPE

EXECUTIVA NACIONAL DOS ESTUDANTES DE SERVIÇO SOCIAL PLANO DE LUTAS REGIONAL 2014/2015 REGIÃO III ALAGOAS, BAHIA E SERGIPE PLANO DE LUTAS REGIONAL 2014/2015 REGIÃO III ALAGOAS, BAHIA E SERGIPE MOVIMENTOS SOCIAIS Mapear os EIV S e EIVI S e Por compreender a importância dos C.R de Movimentos Sociais incentivar a participação

Leia mais

SEMANA 5 DISCRIMINAÇAO DE GÊNERO NO CONTEXTO DA DESIGUALDADE SOCIAL ÉTNICO-RACIAL

SEMANA 5 DISCRIMINAÇAO DE GÊNERO NO CONTEXTO DA DESIGUALDADE SOCIAL ÉTNICO-RACIAL SEMANA 5 DISCRIMINAÇAO DE GÊNERO NO CONTEXTO DA DESIGUALDADE SOCIAL ÉTNICO-RACIAL Autor (unidade 1 e 2): Prof. Dr. Emerson Izidoro dos Santos Colaboração: Paula Teixeira Araujo, Bernardo Gonzalez Cepeda

Leia mais

BANCO DE BOAS PRÁTICAS PARA PERMANÊNCIA E ÊXITO DOS ESTUDANTES DO IFTO

BANCO DE BOAS PRÁTICAS PARA PERMANÊNCIA E ÊXITO DOS ESTUDANTES DO IFTO BANCO DE BOAS PRÁTICAS PARA PERMANÊNCIA E ÊXITO DOS ESTUDANTES DO IFTO Nome do Campus/Unidade: Setor(es) responsável(eis): PROEX E PROEN Título da(s) ação(ões): I Seminário de Consciência Indígena e Afro-brasileira

Leia mais

EDUCAR PARA A IGUALDADE DE GÊNERO E FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORAS/ES

EDUCAR PARA A IGUALDADE DE GÊNERO E FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORAS/ES EDUCAR PARA A IGUALDADE DE GÊNERO E FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORAS/ES Lilian Silva de Sales 1 Tatiana França Moura 2 Introdução O projeto Educar para igualdade de gênero e formação continuada de professoras/es,

Leia mais

Responsabilidade Social

Responsabilidade Social Responsabilidade Social Ao assumir conceitos de promoção da saúde e do desenvolvimento social, da difusão do conhecimento científico e tecnológico e, ainda, ser um agente da cidadania, a Fiocruz se caracteriza

Leia mais

PARTICIPAÇÃO E REPRESENTATIVIDADE NOS CONSELHOS DOS DIREITOS DA MULHER

PARTICIPAÇÃO E REPRESENTATIVIDADE NOS CONSELHOS DOS DIREITOS DA MULHER ISSN 2359-1277 PARTICIPAÇÃO E REPRESENTATIVIDADE NOS CONSELHOS DOS DIREITOS DA MULHER Adriele de Souza da Silva, adrielesilva4@gmail.com; Prof.ª Dr.ª Maria Inez Barboza Marques (Orientadora), marques@sercomtel.com.br;

Leia mais

Redes da Maré O WOW como possibilidade de reunir a força das mulheres na cena contemporânea

Redes da Maré O WOW como possibilidade de reunir a força das mulheres na cena contemporânea Redes da Maré O WOW como possibilidade de reunir a força das mulheres na cena contemporânea Eliana Sousa Silva Fotos: Douglas Lopes, Gabi Carrera e Jessica Pires O Festival Mulheres do Mundo ou Women of

Leia mais

A NOSSA VOZ: UM OLHAR SOBRE A CONSTRUÇÃO DE UMA PRÁTICA FEMINISTA E EMANCIPATÓRIA NO IFRS CAMPUS FELIZ

A NOSSA VOZ: UM OLHAR SOBRE A CONSTRUÇÃO DE UMA PRÁTICA FEMINISTA E EMANCIPATÓRIA NO IFRS CAMPUS FELIZ A NOSSA VOZ: UM OLHAR SOBRE A CONSTRUÇÃO DE UMA PRÁTICA FEMINISTA E EMANCIPATÓRIA NO IFRS CAMPUS FELIZ Michele Mendonça Rodrigues 1 Camila de Azevedo Moura 2 Precisamos falar sobre machismo!... Assim começa

Leia mais

MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICA NO TOCANTINS: LUTA PELA TERRA E PRODUÇÃO DE SABERES

MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICA NO TOCANTINS: LUTA PELA TERRA E PRODUÇÃO DE SABERES MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICA NO TOCANTINS: LUTA PELA TERRA E PRODUÇÃO DE SABERES Aluno (a): Renata Karoline Rocha Bezerra Rejane Cleide Medeiros de Almeida Aluna do Curso de Ciências Sociais; Campus de

Leia mais

EDITAL FLD III/ DIREITOS SELEÇÃO DE PROJETOS DE ARTICULAÇÃO, MOBILIZAÇÃO E INCIDÊNCIA NO CAMPO DA GARANTIA E PROMOÇÃO DE DIREITOS DAS MULHERES

EDITAL FLD III/ DIREITOS SELEÇÃO DE PROJETOS DE ARTICULAÇÃO, MOBILIZAÇÃO E INCIDÊNCIA NO CAMPO DA GARANTIA E PROMOÇÃO DE DIREITOS DAS MULHERES EDITAL FLD III/2018 - DIREITOS SELEÇÃO DE PROJETOS DE ARTICULAÇÃO, MOBILIZAÇÃO E INCIDÊNCIA NO CAMPO DA GARANTIA E PROMOÇÃO DE DIREITOS DAS MULHERES 1. CONTEXTUALIZAÇÃO E FOCO O atual momento social e

Leia mais

A EXPERIÊNCIA DO GRUPO DE EXTENSÃO DEMOCRACIA ECONÔMICA EM CONJUNTO COM A COOPERATIVA DE CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS DE FRANCA E REGIÃO

A EXPERIÊNCIA DO GRUPO DE EXTENSÃO DEMOCRACIA ECONÔMICA EM CONJUNTO COM A COOPERATIVA DE CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS DE FRANCA E REGIÃO A EXPERIÊNCIA DO GRUPO DE EXTENSÃO DEMOCRACIA ECONÔMICA EM CONJUNTO COM A COOPERATIVA DE CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS DE FRANCA E REGIÃO Caíque de Carvalho MARTINES* Fábio Donato de Almeida TARDIM*

Leia mais

A TEORIA E A PRÁTICA NA FORMAÇÃO DE ALFABETIZADORES: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA NO PIBID

A TEORIA E A PRÁTICA NA FORMAÇÃO DE ALFABETIZADORES: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA NO PIBID A TEORIA E A PRÁTICA NA FORMAÇÃO DE ALFABETIZADORES: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA NO PIBID Mônica da Silva Carmo 1 - UNEB Elenice de Brito Teixeira Silva 2 - UNEB Resumo Este trabalho surge da indagação

Leia mais

Promovendo o engajamento das famílias e comunidades na defesa do direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens

Promovendo o engajamento das famílias e comunidades na defesa do direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens Promovendo o engajamento das famílias e comunidades na defesa do direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens Jaqueline Lima Santos Doutoranda em Antropologia Social UNICAMP Instituto

Leia mais

1. O Papel Histórico das Universidades na luta pelos Direitos Humanos no Brasil

1. O Papel Histórico das Universidades na luta pelos Direitos Humanos no Brasil Direitos Humanos e a Universidade 1. O Papel Histórico das Universidades na luta pelos Direitos Humanos no Brasil Na década de sessenta, as Universidades Públicas nesse contexto histórico foi parceira

Leia mais

III Encontro Nacional da Juvesol julho de 2016 Santa Maria RS Construindo estratégias para a autonomia e emancipação da juventude

III Encontro Nacional da Juvesol julho de 2016 Santa Maria RS Construindo estratégias para a autonomia e emancipação da juventude III Encontro Nacional da Juvesol julho de 2016 Santa Maria RS Construindo estratégias para a autonomia e emancipação da juventude Seja bem-vindo, pode chegar! Quem já faz parte dessa rede e quem está se

Leia mais

CONCEPÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA ENTRE DOCENTES DE ENSINO SUPERIOR: A EDUCAÇÃO FÍSICA EM QUESTÃO

CONCEPÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA ENTRE DOCENTES DE ENSINO SUPERIOR: A EDUCAÇÃO FÍSICA EM QUESTÃO 1 CONCEPÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA ENTRE DOCENTES DE ENSINO SUPERIOR: A EDUCAÇÃO FÍSICA EM QUESTÃO Danielle Batista Mestranda em Educação Universidade Federal de Mato Grosso Bolsista Capes Profº. Dr.

Leia mais

Novembro é o mês da Consciência Negra! Confira o calendário de atividades!

Novembro é o mês da Consciência Negra! Confira o calendário de atividades! Novembro é o mês da Consciência Negra! Confira o calendário de atividades! Novo cartaz da campanha lançado neste mês de novembro aborda a intolerância religiosa (Criação: Comunicação CFESS/2018)Novembro

Leia mais

Organizações e movimentos sociais assinam carta sobre as manifestações populares que tomaram conta Seg, 24 de Junho de :21

Organizações e movimentos sociais assinam carta sobre as manifestações populares que tomaram conta Seg, 24 de Junho de :21 Nós, movimentos sociais, cidadãs e cidadãos abaixo-assinados, que estivemos sempre na luta por um mundo mais justo e igualitário ocupando as ruas, antes e agora manifestando nossas demandas e expressando

Leia mais

OS NOVOS MOVIMENTOS SOCIAIS E OS ESPAÇOS DE EDUCAÇÃO NÃO- FORMAL. A Geografia Levada a Sério

OS NOVOS MOVIMENTOS SOCIAIS E OS ESPAÇOS DE EDUCAÇÃO NÃO- FORMAL.  A Geografia Levada a Sério OS NOVOS MOVIMENTOS SOCIAIS E OS ESPAÇOS DE EDUCAÇÃO NÃO- FORMAL 1 Lutar pela igualdade sempre que as diferenças nos discriminem. Lutar pela diferença sempre que a igualdade nos descaracterize. Boaventura

Leia mais

Feminismos Contemporâneos: conheça os projetos selecionados no edital

Feminismos Contemporâneos: conheça os projetos selecionados no edital Feminismos Contemporâneos: conheça os projetos selecionados no edital O primeiro edital do programa Building Movements Feminismos Contemporâneos já é um grande sucesso: recebemos 645 projetos de todos

Leia mais

PERCEPÇÃO DE PROFESSORES QUANTO AO USO DE ATIVIDADES PRÁTICAS EM BIOLOGIA

PERCEPÇÃO DE PROFESSORES QUANTO AO USO DE ATIVIDADES PRÁTICAS EM BIOLOGIA PERCEPÇÃO DE PROFESSORES QUANTO AO USO DE ATIVIDADES PRÁTICAS EM BIOLOGIA Ramon Lima Silva, Hélio Félix dos Santos Neto; Getúlio José de Carvalho Júnior; Marcela Bernardes Portela. Universidade Federal

Leia mais

MEU CORPO, MINHAS REGRAS: violência contra as mulheres negras no Brasil

MEU CORPO, MINHAS REGRAS: violência contra as mulheres negras no Brasil MEU CORPO, MINHAS REGRAS: violência contra as mulheres negras no Brasil Misslane Cristina Simplício dos Santos (1); Maria de Fátima de Araújo Silveira (2) Universidade Estadual da Paraíba misslanesimplicio@hotmail.com

Leia mais

ANÁLISE DOS CURSOS PROMOVIDOS PELO PRONERA NA ZONA DA MATA PERNAMBUCANA

ANÁLISE DOS CURSOS PROMOVIDOS PELO PRONERA NA ZONA DA MATA PERNAMBUCANA ANÁLISE DOS CURSOS PROMOVIDOS PELO PRONERA NA ZONA DA MATA PERNAMBUCANA Anderson Bezerra Candido¹. 1 Estudante do curso de Geografia Licenciatura-UFPE, e-mail: drogba_toic@hotmail.com INTRODUÇÃO O presente

Leia mais

Diretoria da Diversidade

Diretoria da Diversidade Relatório de Atividades e Eventos da Diretoria da Diversidade DIV Coordenação dos Direitos da Mulher 2016 2 Coordenação dos Direitos da Mulher A Coordenação dos Direitos das Mulheres é uma coordenação

Leia mais

PROFESSORES DE HISTÓRIA E SUAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO FUNDAMENTAL II: DIFICULDADES E SOLUÇÕES

PROFESSORES DE HISTÓRIA E SUAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO FUNDAMENTAL II: DIFICULDADES E SOLUÇÕES PROFESSORES DE HISTÓRIA E SUAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO FUNDAMENTAL II: DIFICULDADES E SOLUÇÕES Setembro/2013 Eixo temático: Formação de Educadores Pontifícia Universidade Católica de São Paulo BRANDÃO,

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

O SONHO DOS RATOS. A Geografia Levada a Sério

O SONHO DOS RATOS.  A Geografia Levada a Sério O SONHO DOS RATOS 1 FUNDAMENTOS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS 2 Enquanto houver movimentos sociais, é porque existem injustiças sociais. Douglas Alves Bento 3 QUE PAÍS É ESSE? Legião Urbana (1987) Interpretada

Leia mais

Culturas de Participação: Jovens e suas percepções e praticas de cidadania. Aluno: Roberta Silva de Abreu Orientador: Irene Rizzini

Culturas de Participação: Jovens e suas percepções e praticas de cidadania. Aluno: Roberta Silva de Abreu Orientador: Irene Rizzini Culturas de Participação: Jovens e suas percepções e praticas de cidadania Aluno: Roberta Silva de Abreu Orientador: Irene Rizzini Introdução Este relatório tem por objetivo relatar as atividades desenvolvidas

Leia mais

A PEDAGOGIA DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA

A PEDAGOGIA DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA A PEDAGOGIA DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA Vilma Ribeiro de Almeida 1 Pôster GT Diálogos Abertos sobre Educação Básica Resumo: Este texto é um estudo bibliográfico acerca da pedagogia

Leia mais

CRIANÇAS E ADULTOS EM DIFERENTES CONTEXTOS: A INFÂNCIA, A CULTURA CONTEMPORÂNEA E A EDUCAÇÃO

CRIANÇAS E ADULTOS EM DIFERENTES CONTEXTOS: A INFÂNCIA, A CULTURA CONTEMPORÂNEA E A EDUCAÇÃO CRIANÇAS E ADULTOS EM DIFERENTES CONTEXTOS: A INFÂNCIA, A CULTURA CONTEMPORÂNEA E A EDUCAÇÃO Alunas: Alexandra Couto, Camila Barros, Luciana Alves, Simone Nascimento Objetivo: Coordenadora: Sonia Kramer

Leia mais

III ENCONTRO ESTADUAL DE AGROECOLOGIA E II FESTA ESTADUAL DAS SEMENTES CARTA POLÍTICA E AGENDA DE LUTAS

III ENCONTRO ESTADUAL DE AGROECOLOGIA E II FESTA ESTADUAL DAS SEMENTES CARTA POLÍTICA E AGENDA DE LUTAS III ENCONTRO ESTADUAL DE AGROECOLOGIA E II FESTA ESTADUAL DAS SEMENTES CARTA POLÍTICA E AGENDA DE LUTAS novembro de 2013 CARTA POLÍTICA Durante os dias em que participamos do III Encontro de Agroecologia

Leia mais

IDENTIDADE E SABERES DOCENTES: O USO DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA

IDENTIDADE E SABERES DOCENTES: O USO DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA IDENTIDADE E SABERES DOCENTES: O USO DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA Marilete Terezinha Marqueti de Araujo Universidade Federal do Paraná UFPR Resumo: O presente artigo apresenta o estudo exploratório inicial,

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA DO GRUPO DE ESTUDOS EM ATUALIDADES

RELATO DE EXPERIÊNCIA DO GRUPO DE ESTUDOS EM ATUALIDADES Trabalho RELATO DE EXPERIÊNCIA DO GRUPO DE ESTUDOS EM ATUALIDADES Ricardo Scopel Velho 1 Dalton Luiz de Menezes Reis 2 O projeto Grupo de Estudos em Atualidades tem como objetivo discutir e propor intervenções

Leia mais

FÓRUM DE SUPERVISORES DE ESTÁGIO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL: FORTALECENDO A POLÍTICA DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

FÓRUM DE SUPERVISORES DE ESTÁGIO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL: FORTALECENDO A POLÍTICA DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL FÓRUM DE SUPERVISORES DE ESTÁGIO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL: FORTALECENDO A POLÍTICA DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL SILVA, Edna Denis da 1 ROCHA SILVA, Flora Regina da. 2 OLIVEIRA, Janine Maria de.

Leia mais

HÁ PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM SEU ENTORNO SOCIAL?

HÁ PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM SEU ENTORNO SOCIAL? HÁ PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM SEU ENTORNO SOCIAL? Elaine Helena Nascimento dos Santos 1 Luiz Carlos Carvalho de Castro² Instituto Federal de Pernambuco³ Resumo Este trabalho tem a finalidade de abordar

Leia mais

Lucas Aguiar Tomaz Ferreira 1 Daniela Seles de Andrade 2 Fernanda Viana de Alcantara 3 INTRODUÇÃO

Lucas Aguiar Tomaz Ferreira 1 Daniela Seles de Andrade 2 Fernanda Viana de Alcantara 3 INTRODUÇÃO O PAPEL DO NÚCLEO DE EXTENSÃO EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL NEDET NO TERRITÓRIO DE IDENTIDADE SUDOESTE BAIANO: UM RETRATO DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL DA MULHER Lucas Aguiar Tomaz Ferreira 1 Daniela Seles de

Leia mais

MOVIMENTOS SOCIAIS. Prof. Robson Vieira da Silva Sociologia 1º ano - UP

MOVIMENTOS SOCIAIS. Prof. Robson Vieira da Silva Sociologia 1º ano - UP MOVIMENTOS SOCIAIS Prof. Robson Vieira da Silva Sociologia 1º ano - UP OS MOVIMENTOS SOCIAIS - DEFINIÇÃO São ações sociais coletivas de caráter socio-político e cultural que viabilizam distintas formas

Leia mais

DISCIPLINA DE CIÊNCIAS SOCIAIS (FILOSOFIA) OBJETIVOS: 1º Ano

DISCIPLINA DE CIÊNCIAS SOCIAIS (FILOSOFIA) OBJETIVOS: 1º Ano DISCIPLINA DE CIÊNCIAS SOCIAIS (FILOSOFIA) OBJETIVOS: 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano Estimular a curiosidade dos estudantes para novas criações. Instigar o pensamento e argumentação crítica dos estudantes.

Leia mais

CURRICULO CULTURAL DO CECOM

CURRICULO CULTURAL DO CECOM CURRICULO CULTURAL DO CECOM O CECOM - CENTRO COMUNITÁRIO DE BREJO SANTO é uma sociedade civil, organização não-governamental, filantrópica e sem fins lucrativos com abrangência em todo o município, sede

Leia mais

Projeto Gênero e educação: fortalecendo uma agenda para as políticas educacionais

Projeto Gênero e educação: fortalecendo uma agenda para as políticas educacionais Projeto Gênero e educação: fortalecendo uma agenda para as políticas educacionais desenvolvido por Ação Educativa Assessoria, Pesquisa e Informação, CLADEM (Comitê Latino-americano e do Caribe para a Defesa

Leia mais

APROXIMAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO DOS ASSISTENTES SOCIAIS COM OS MOVIMENTOS SOCIAIS CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA

APROXIMAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO DOS ASSISTENTES SOCIAIS COM OS MOVIMENTOS SOCIAIS CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA APROXIMAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO DOS ASSISTENTES SOCIAIS COM OS MOVIMENTOS SOCIAIS CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA Raquel Barcelos Araújo Orientadora e Coordenadora do Projeto de Pesquisa: A contribuição da

Leia mais

Palavras-chave: produção de conhecimento, transformação social, enunciação, feminismos.

Palavras-chave: produção de conhecimento, transformação social, enunciação, feminismos. LÓCUS DE ENUNCIAÇÃO E CIÊNCIA; CONCEPÇÕES DE CONHECIMENTO EM AUTORAS FEMINISTAS DA AMÉRICA LATINA Elismênnia Aparecida Oliveira 1 Resumo 2 A relação entre gênero e ciência tem sido abordada em diferentes

Leia mais

Calendário Temático Aprovação da Política Nacional do Idoso (Lei n 8.442/1994)

Calendário Temático Aprovação da Política Nacional do Idoso (Lei n 8.442/1994) Calendário Temático Janeiro 02.01 Dia do Sanitarista 04.01 Aprovação da Política Nacional do Idoso (Lei n 8.442/1994) 09.01 Sanção da Lei n 10.639/2003 que obriga a inclusão da história e da cultura africana

Leia mais

1. Histórico institucional: 2. Missão: 3. Valores:

1. Histórico institucional: 2. Missão: 3. Valores: 1 Sumário 1. Histórico institucional:... 3 2. Missão:... 3 3. Valores:... 3 4. Formas de organização e atividades realizadas pela organização:... 4 5. Gestão da informação, produção de conhecimento e transparência

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Práticas pedagógicas na escola Miguel Beltrame - bairro Pé de Plátano/ Santa Maria - RS

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Práticas pedagógicas na escola Miguel Beltrame - bairro Pé de Plátano/ Santa Maria - RS EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Práticas pedagógicas na escola Miguel Beltrame - bairro Pé de Plátano/ Santa Maria - RS Bruna Camila Dotto 1 Letícia Ramires Corrêa 2 Resumo: O uso inadequado dos recursos naturais

Leia mais

ENSINO E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA): PROPOSTA INTERDISCIPLINAR A PARTIR DA PEDAGOGIA DO MOVIMENTO RESUMO

ENSINO E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA): PROPOSTA INTERDISCIPLINAR A PARTIR DA PEDAGOGIA DO MOVIMENTO RESUMO ENSINO E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA): PROPOSTA INTERDISCIPLINAR A PARTIR DA PEDAGOGIA DO MOVIMENTO RESUMO A Educação Física escolar tem um papel fundamental no processo educativo

Leia mais

DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL, SABERES E FORMAÇÃO DOCENTE

DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL, SABERES E FORMAÇÃO DOCENTE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL, SABERES E FORMAÇÃO DOCENTE Patrícia do Amaral Comarú Universidade Federal de Santa Maria O ensino superior, e consequentemente o conhecimento, neste tempo de mundo globalizado,

Leia mais

Ana Lúcia Nunes Pereira Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

Ana Lúcia Nunes Pereira Universidade do Estado da Bahia (UNEB) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ESPAÇOS EDUCATIVOS NÃO FORMAIS NO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB) E SUAS IMPLICAÇÕES NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR. Ana Lúcia Nunes Pereira Universidade

Leia mais

Palavras-chave: luta. mulheres. extensão. roda de conversa. feminismo.

Palavras-chave: luta. mulheres. extensão. roda de conversa. feminismo. RODA DE CONVERSA SOBRE FEMINISMO: VIVÊNCIAS NA LOCALIDADE DE ARERÉ - BARREIRA Anna Erika Rocha Faustino 1, Maria Valdelia Carlos Chagas de Freitas 2, Eduardo Gomes Machado 3 Resumo: O Curso: Fortalecimento

Leia mais

MARCHA DAS MARGARIDAS 2011 PAUTA INTERNA

MARCHA DAS MARGARIDAS 2011 PAUTA INTERNA MARCHA DAS MARGARIDAS 2011 PAUTA INTERNA A MARCHA DAS MARGARIDAS 2011 tem sua plataforma de luta com o lema Desenvolvimento Sustentável com Justiça, Autonomia, Liberdade e Igualdade, o que significa que

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PROPOSTA DE PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PROPOSTA DE PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA IDENTIFICAÇÃO TÍTULO Promotoras Legais Populares: multiplicando cidadania e empoderando mulheres DATA INÍCIO DATA FIM 01/03/2014 01/05/2015 PROGRAMA DE EXTENSÃO VINCULADO ESTE PROJETO DE EXTENSÃO É ISOLADO

Leia mais

PLANO DE TRABALHO 2019

PLANO DE TRABALHO 2019 ASSOCIAÇÃO PONTO DE CULTURA QUILOMBO DO SOPAPO CNPJ: 29.892.552/0001-33 Av. Capivari, nº 602, Bairro Cristal, Porto Alegre RS - CEP 90810-070 Site: www.quilombodosopapo.redelivre.org.br E-mail: quilombodosopapo@gmail.com

Leia mais

Intercom Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XVI Prêmio Expocom 2009 Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação

Intercom Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XVI Prêmio Expocom 2009 Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação Jornal Vida em Relevo Trabalho submetido ao XVI Prêmio Expocom 2009, na Categoria Jornalismo, modalidade Jornal Impresso Avulso. Mariana ESPÓSITO, estudante do 4 o Semestre do Curso Jornalismo, esposito.jornal@gmail.com

Leia mais

08 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA MULHER

08 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA MULHER Brasília, 08 de março de 2019. 08 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA MULHER Dia Internacional da Mulher: Sororidade, Resistência e Luta O 8 de março abre o calendário de lutas de 2019 e as técnica-administrativas

Leia mais

OS DESAFIOS DA PESQUISA NA FORMAÇÃO DOS ESTUDANTES DO CURSO DE PEDAGOGIA OFERECIDO PELA PLATAFORMA FREIRE, NO MUNICÍPIO DE BOM JESUS DA LAPA BA

OS DESAFIOS DA PESQUISA NA FORMAÇÃO DOS ESTUDANTES DO CURSO DE PEDAGOGIA OFERECIDO PELA PLATAFORMA FREIRE, NO MUNICÍPIO DE BOM JESUS DA LAPA BA 03137 OS DESAFIOS DA PESQUISA NA FORMAÇÃO DOS ESTUDANTES DO CURSO DE PEDAGOGIA OFERECIDO PELA PLATAFORMA FREIRE, NO MUNICÍPIO DE BOM JESUS DA LAPA BA RESUMO Isaura Francisco de Oliveira UNEB- Professora

Leia mais

Carta de Fortaleza Rede Brasileira de Bancos Comunitários

Carta de Fortaleza Rede Brasileira de Bancos Comunitários Carta de Fortaleza Rede Brasileira de Bancos Comunitários Somos mais de 700 pessoas, cidadãs e cidadãos urbanos e rurais com diferentes identidades socioculturais integrados à Rede Brasileira de Bancos

Leia mais

Palavras-chave: Formação e Profissionalização docente; Estado da arte; ANPEd

Palavras-chave: Formação e Profissionalização docente; Estado da arte; ANPEd A FORMAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE: UM ESTUDO NO GRUPO DE TRABALHO 4 DIDÁTICA DA ANPED ENTRE 2002 E 2013 Belarmina Vilela Cruvinel Camila Alberto Vicente de Oliveira Universidade Federal de Goiás

Leia mais

CONFERÊNCIA REGIONAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES

CONFERÊNCIA REGIONAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES CONFERÊNCIA REGIONAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES Um desafio para a igualdade numa perspectiva de gênero Ituporanga 30/04/04 Conferência Espaço de participação popular para: Conferir o que tem sido feito

Leia mais

Observatório Nacional da Economia Solidária e Cooperativismo

Observatório Nacional da Economia Solidária e Cooperativismo Observatório Nacional da Economia Solidária e Cooperativismo IV Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável Frente Nacional de Prefeitos Mesa: Faces e Intersetorialidade da Economia Solidária

Leia mais

SEMANA UNIVERSITÁRIA DA FACULDADE DE DIREITO Faculdade de Direito

SEMANA UNIVERSITÁRIA DA FACULDADE DE DIREITO Faculdade de Direito Faculdade de Direito SEMANA UNIVERSITÁRIA DA FACULDADE DE DIREITO 2018 Trata-se das ações de extensão que compõem a Semana Universitária da Faculdade de Direito. Serão ministradas palestras, minicursos,

Leia mais

Versão 21 de dezembro de 2016

Versão 21 de dezembro de 2016 Versão 21 de dezembro de 2016 A CESE é uma entidade ecumênica criada por vontade das igrejas que a conformam, comprometida com a unidade das igrejas e a unidade do povo cristão, com Justiça, Paz e a Integridade

Leia mais

EIXO V GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL DOCUMENTO REFERÊNCIA

EIXO V GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL DOCUMENTO REFERÊNCIA EIXO V GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL DOCUMENTO REFERÊNCIA A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado assumiram grande importância, especialmente

Leia mais

RACISMO E EDUCAÇÃO: O PAPEL DA ESCOLA NA CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE ANTIRRACISTA

RACISMO E EDUCAÇÃO: O PAPEL DA ESCOLA NA CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE ANTIRRACISTA RACISMO E EDUCAÇÃO: O PAPEL DA ESCOLA NA CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE ANTIRRACISTA Jessica Damiana dos Santos Silva¹; Mayara Patricia da Silva² Universidade Federal de Pernambuco Centro Acadêmico do Agreste

Leia mais

As boas práticas de participação

As boas práticas de participação As boas práticas de participação Clique para editar o estilo do subtítulo mestre popular no Poder Legislativo Regina Medeiros PUC Minas repameca@pucminas.br Participação Juvenil no legislativo local e

Leia mais

DIVERSIDADES E DESIGUALDADES NO ENSINO MÉDIO: o lugar contestado da agenda de gênero nas políticas educacionais DENISE CARREIRA (AÇÃO EDUCATIVA)

DIVERSIDADES E DESIGUALDADES NO ENSINO MÉDIO: o lugar contestado da agenda de gênero nas políticas educacionais DENISE CARREIRA (AÇÃO EDUCATIVA) DIVERSIDADES E DESIGUALDADES NO ENSINO MÉDIO: o lugar contestado da agenda de gênero nas políticas educacionais DENISE CARREIRA (AÇÃO EDUCATIVA) A AÇÃO EDUCATIVA É CONTRÁRIA à PEC 55 à MP do ensino médio

Leia mais

EDITAL FLD I/ JUSTIÇA ECONÔMICA SELEÇÃO DE PROJETOS DE ARTICULAÇÃO, MOBILIZAÇÃO E INCIDÊNCIA NA ÁREA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA

EDITAL FLD I/ JUSTIÇA ECONÔMICA SELEÇÃO DE PROJETOS DE ARTICULAÇÃO, MOBILIZAÇÃO E INCIDÊNCIA NA ÁREA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA EDITAL FLD I/2018 - JUSTIÇA ECONÔMICA SELEÇÃO DE PROJETOS DE ARTICULAÇÃO, MOBILIZAÇÃO E INCIDÊNCIA NA ÁREA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA 1. CONTEXTUALIZAÇÃO E FOCO O contexto brasileiro se caracteriza por uma

Leia mais

Para uma nova cultura política dos direitos humanos

Para uma nova cultura política dos direitos humanos Resenha Para uma nova cultura política dos direitos humanos Ludmila Cerqueira Correia 1 Resenha: ESCRIVÃO FILHO, Antonio Escrivão Filho; SOUSA JUNIOR, José Geraldo de. Para um debate teórico-conceitual

Leia mais

Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de

Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de TERMO DE REFERÊNCIA Título do Projeto Gênero, Raça e Etnia Designação funcional Tipo de contrato Duração do contrato Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Consultoria por produto SSA 5 meses

Leia mais

Desafios dos Movimentos Sociais na América Latina e Caribe, Nordeste e no Brasil pós eleiçᾶo, um olhar desde a Educação Popular 28 de novembro del

Desafios dos Movimentos Sociais na América Latina e Caribe, Nordeste e no Brasil pós eleiçᾶo, um olhar desde a Educação Popular 28 de novembro del Desafios dos Movimentos Sociais na América Latina e Caribe, Nordeste e no Brasil pós eleiçᾶo, um olhar desde a Educação Popular 28 de novembro del 2018 Recife, Brasil. O triunfo da Revolução Cubana em

Leia mais

GÊNERO E RENDIMENTO ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO DA UNIDADE MUNICIPAL DE ENSINO THEREZINHA DE JESUS SIQUEIRA PIMENTEL, SANTOS (SP)

GÊNERO E RENDIMENTO ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO DA UNIDADE MUNICIPAL DE ENSINO THEREZINHA DE JESUS SIQUEIRA PIMENTEL, SANTOS (SP) GÊNERO E RENDIMENTO ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO DA UNIDADE MUNICIPAL DE ENSINO THEREZINHA DE JESUS SIQUEIRA PIMENTEL, SANTOS (SP) Cristiane Giusti Vargas Mestranda em Práticas Docentes no Ensino Fundamental

Leia mais

FÓRUM MINEIRO DE EJA: ESPAÇOS DE (RE)LEITURAS DA EJA

FÓRUM MINEIRO DE EJA: ESPAÇOS DE (RE)LEITURAS DA EJA CAMPOS, Eliete dos Santos - UFMG. VENÂNCIO, Ana Rosa - UFMG. SOARES, Leôncio orientador UFMG. FÓRUM MINEIRO DE EJA: ESPAÇOS DE (RE)LEITURAS DA EJA Desde a V Conferência Internacional de Educação de Adultos

Leia mais

Declaração do 1º Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas

Declaração do 1º Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas Declaração do 1º Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas Nós mulheres do Movimento de Mulheres Camponesas MMC, vindas de 23 estados, representantes de outras organizações populares, feministas,

Leia mais

TÍTULO: IDENTIDADES EM TRANSFORMAÇÃO: A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA DE ALUNOS DE UM CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

TÍTULO: IDENTIDADES EM TRANSFORMAÇÃO: A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA DE ALUNOS DE UM CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA TÍTULO: IDENTIDADES EM TRANSFORMAÇÃO: A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA DE ALUNOS DE UM CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: Pedagogia INSTITUIÇÃO(ÕES):

Leia mais

O USO DE GRUPOS DAS REDES SOCIAIS COMO MEIO DE COMUNICAÇÃO EXTRA-SALA DE AULA NO CAMPUS VII DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

O USO DE GRUPOS DAS REDES SOCIAIS COMO MEIO DE COMUNICAÇÃO EXTRA-SALA DE AULA NO CAMPUS VII DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA O USO DE GRUPOS DAS REDES SOCIAIS COMO MEIO DE COMUNICAÇÃO EXTRA-SALA DE AULA NO CAMPUS VII DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA Autor (1) Damião Rodrigues de Sousa 1 ; Co-autora (01) Jacicleide Rodrigues

Leia mais

O Regimento Escolar é o documento que estabelece as diretrizes administrativas, as orientações, as regras de convivência, os direitos e deveres de

O Regimento Escolar é o documento que estabelece as diretrizes administrativas, as orientações, as regras de convivência, os direitos e deveres de O Regimento Escolar é o documento que estabelece as diretrizes administrativas, as orientações, as regras de convivência, os direitos e deveres de todos que convivem no ambiente escolar. A rede pode ter

Leia mais

O CURRÍCULO ESCOLAR NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO: ELEMENTOS CONSTITUINTES E POSSIBILIDADES DE ANÁLISE

O CURRÍCULO ESCOLAR NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO: ELEMENTOS CONSTITUINTES E POSSIBILIDADES DE ANÁLISE O CURRÍCULO ESCOLAR NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO: ELEMENTOS CONSTITUINTES E POSSIBILIDADES DE ANÁLISE Neicimara Baía Carneiro Adria Simone Duarte de Souza Célia Aparecda Bettiol Resumo: Este trabalho

Leia mais

DIREITOS REPRODUTIVOS E SAÚDE DA MULHER EM TEMPOS DE ZIKA VÍRUS

DIREITOS REPRODUTIVOS E SAÚDE DA MULHER EM TEMPOS DE ZIKA VÍRUS Resumo: DIREITOS REPRODUTIVOS E SAÚDE DA MULHER EM TEMPOS DE ZIKA VÍRUS Autor: Simone Alves da Cruz Centro Universitário Jorge Amado-UNIJORGE O presente artigo tem por objetivo apresentar, discutir e avaliar

Leia mais

DIVERSIDADE SEXUAL E GÊNERO (DSG) NO MEIO ESCOLAR E ORGANIZACIONAL

DIVERSIDADE SEXUAL E GÊNERO (DSG) NO MEIO ESCOLAR E ORGANIZACIONAL DIVERSIDADE SEXUAL E GÊNERO (DSG) NO MEIO ESCOLAR E ORGANIZACIONAL Psic. Esp. Giovanna Lucchesi Terapeuta de Casais Fundadora da DIVERSUS - Consultoria em Diversidade Sexual DSG A diversidade sexual e

Leia mais

As linhas políticas do MTST:

As linhas políticas do MTST: As linhas políticas do MTST: Resolução final do I Encontro Nacional (2011) Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto QUEM SOMOS? O MTST é um movimento que organiza trabalhadores urbanos a partir do local em

Leia mais

Objetivos. Desenvolver uma serie de vídeos que abordam as ações desenvolvidas pela escola na promoção da educação no trânsito;

Objetivos. Desenvolver uma serie de vídeos que abordam as ações desenvolvidas pela escola na promoção da educação no trânsito; Jornal Henfilmes Série especial educação no Trânsito Justificativa Este trabalho surgiu com a ideia de utilizar as tecnologias de informação e comunicação a serviço do ensino e aprendizagem. Sabemos que

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO DE CURRICULUM PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (N. 001/2017)

EDITAL DE SELEÇÃO DE CURRICULUM PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (N. 001/2017) EDITAL DE SELEÇÃO DE CURRICULUM PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (N. 001/2017) 1 - APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL A Casa da Mulher do Nordeste (CMN) é uma organização não governamental feminista, fundada em 1980,

Leia mais

NÓS, MULHERES: A IMPORTÂNCIA DA SORORIDADE E DO EMPODERAMENTO FEMININO

NÓS, MULHERES: A IMPORTÂNCIA DA SORORIDADE E DO EMPODERAMENTO FEMININO NÓS, MULHERES: A IMPORTÂNCIA DA SORORIDADE E DO EMPODERAMENTO FEMININO Maria Eduarda Silveira 1 Lucía Silveira Alda 2 O presente relato de experiência tem como objetivo descrever a proposta de oficina

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA (PPGS) PPGS019 Tópico Especial PLANO DE ENSINO. As Múltiplas faces do Feminismo

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA (PPGS) PPGS019 Tópico Especial PLANO DE ENSINO. As Múltiplas faces do Feminismo PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA (PPGS) PPGS019 Tópico Especial Professoras: Vanessa Marx e Luciana Mello PLANO DE ENSINO As Múltiplas faces do Feminismo Período letivo: 2018/2 Créditos: 2 Carga

Leia mais