Conferência Internacional. Emprego e Condições de Trabalho na Indústria Química no Brasil
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- Maria da Assunção Bentes Eger
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1 Conferência Internacional Emprego e Condições de Trabalho na Indústria Química no Brasil
2 Tabela 1. Trabalhadores na Indústria Química no Brasil segundo região e gênero, 2009 Região e Estado Mulheres Homens Total Sudeste São Paulo Minas Gerais Rio de Janeiro Espírito Santo Sul Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina Nordeste Bahia Pernambuco Ceará Paraíba Maranhão Alagoas Rio Grande do Norte Sergipe Piauí Centro-oeste Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul Distrito Federal Norte Amazonas Pará Rondônia Tocantins Acre Amapá Roraima Total Fonte: RAIS, Ministério do Trabalho e Emprego. Tabela 4. Remuneração Anual Média na Indústria Química no Brasil segundo Gênero (em R$ de 31 de Dezembro de 2010) Região e Estado Mulheres Homens Total Sudeste 1.562, , ,54 São Paulo 2.419, , ,43 Minas Gerais 921, , ,05 Rio de Janeiro 1.784, , ,33 Espírito Santo 1.122, , ,35 Sul 1.098, , ,09 Paraná 1.098, , ,09 Rio Grande do Sul 1.186, , ,54 Santa Catarina 1.024, , ,37 Nordeste 1.053, , ,40 Bahia 1.828, , ,75 Pernambuco 1.190, , ,04 Ceará 834,75 916,92 893,60 Paraíba 759,08 798,45 792,72 Maranhão 752,34 832,36 822,17 Alagoas 1.393, , ,72 Rio Grande do Norte 793,03 761,13 766,20 Sergipe 1.202, , ,38 Piauí 725,42 764,87 755,03 Centro-oeste 1.378, , ,43 Goiás 1.147, , ,33 Mato Grosso 874, , ,00 Mato Grosso do Sul 884, , ,98 Distrito Federal 2.607, , ,40 Norte 806, ,29 955,65 Amazonas 1.241, , ,75 Pará 914, , ,05 Rondônia 678, ,66 953,10 Tocantins 774, , ,24 Acre 705,43 683,76 690,09 Amapá 733,61 668,62 680,80 Roraima 598,76 751,05 719,54 Total 1.729, , ,80 Fonte: RAIS, Ministério do Trabalho e Emprego.
3 Tabela 2. Variações no Emprego na Indústria Química no Brasil segundo subsetores em 2005, 2009 e 2010 Sub-setor da Indústria Química Número de Trabalhadores Variação (%) Cloro e Álcalis ,4-0,8 Intermediários para Fertilizantes ,0 5,9 Fertilizantes ,4 15,1 Gases Industriais ,3 7,2 Outros Químicos Inorgânicos ,8 1,9 Petroquímicos Básicos ,5 7,6 Intermediários para plastificantes, resinas e fibras ,1 4,6 Outros Químicos Orgânicos ,8 17,7 Resinas Termoplásticas ,5 3,3 Resinas Termofixas ,4 9,6 Elastômeros ,2 4,4 Fibras Artificiais e Sintéticas ,8 3,4 Defensivos Agrícolas ,8 1,8 Sabões e Detergentes ,0 10,3 Produtos de Limpeza e Polimento ,6 9,7 Cosméticos, Higiene e Perfumaria ,2 16,2 Tintas e Vernizes ,3 8,6 Tintas de Impressão ,2 1,4 Impermeabilizantes e solventes ,6 5,5 Adesivos e Selantes ,7 8,8 Explosivos ,9 4,2 Aditivos para Uso Industrial ,3 7,9 Catalisadores ,6 7,8 Outros Químicos ,9 6,7 Produtos farmoquímicos ,5 2,8 Medicamentos para uso humano ,0 8,9 Medicamentos para uso veterinário ,1 2,1 Preparados Farmacêuticos ,1-1,3 Laminados planos e tubulares de plástico ,8 10,2 Embalagens Plásticas ,1 7,3 Outros artefatos de Material Plástico ,1 8,8 Total ,7 8,8 Fonte: RAIS, Ministério do Trabalho e Emprego.
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7 Taxa de Rotatividade segundo Setores de Atividade Econômica: Global Global Global Globaltransferênciasaposentadoriasfalecimentosvoluntários Globaltransferênciasaposentadoriasfalecimentosvoluntários Globaltransferênciasaposentadoriasfalecimentosvoluntários TOTAL 46,8 34,3 52,5 37,5 49,4 36,0 Extrativa mineral 29,2 19,3 31,1 22,0 27,4 20,0 Indústria de Transformação 48,1 34,5 54,4 38,6 49,8 36,8 Serviços industriais de utilidade pública 20,9 13,3 22,4 14,4 24,9 17,2 Construçao civil 104,5 83,4 118,4 92,2 108,2 86,2 Comércio 55,2 40,3 60,1 42,5 57,6 41,6 Serviços 51,7 37,6 56,9 39,8 53,9 37,7 Administraçao pública direta e autárquica 12,2 8,4 16,3 11,4 14,6 10,6 Agricultura, silvicultura, criaçao de animais, extrativismo vegetal ,5 79,9 108,3 78,6 98,3 74,4 Fonte: RAIS (MTE).
8 Taxa de Rotatividade nos Subsetores da Indústria de Transformação: Global Global Global Globaltransferênciasaposentadoriasfalecimentosvoluntários Globaltransferênciasaposentadoriasfalecimentosvoluntários Globaltransferênciasaposentadoriasfalecimentosvoluntários Indústria de Transformação 48,1 34,5 54,4 38,6 49,8 36,8 Indústria de produtos minerais nao metálicos 44,9 33,0 52,6 37,1 48,5 36,1 Indústria metalúrgica 40,8 30,3 48,8 36,3 43,5 37,0 Indústria mecânica 45,0 33,0 53,9 40,4 44,3 37,9 Indústria do material elétrico e de comunicaçoes 40,7 27,9 44,0 32,2 39,2 32,5 Indústria do material de transporte 22,9 15,7 32,2 22,8 25,7 23,5 Indústria da madeira e do mobiliário 53,5 39,6 57,1 42,6 52,5 38,9 Indústria do papel, papelao, editorial e gráfica 35,8 26,2 40,3 28,1 38,3 27,9 Ind. da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. diversas 52,8 39,2 56,9 42,6 51,0 39,2 Ind. química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria,... 37,2 26,9 43,8 31,0 39,4 28,5 Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos 48,9 35,0 54,0 37,7 50,7 36,1 Indústria de calçados 65,3 48,8 73,8 56,6 58,8 46,4 Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico 62,2 43,0 67,2 46,0 62,7 44,1
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12 Desafios estruturais Déficit comercial Internalizar centros de decisão das principais indústrias (transnacionais e nacionais) Instalar na região centros de pesquisa e desenvolvimento das principais indústrias transnacionais Efetivar a prática do diálogo social como método para o desenvolvimento industrial
13 Dimensão Econômica da Indústria Química Debate realizado em 10 de junho de participantes, entre trabalhadores e empregadores de 41 empresas Painel 1 - Situação atual da indústria química no Brasil e no mundo: Perspectivas e ameaças Fernando Figueiredo (ABIQUIM) Gabriel Lourenço Gomes (BNDES) Marilane Teixeira (ICEM e CNQ- CUT) Painel 2 - ABCD da indústria química: possibilidades e limitações Mario Reali (Prefeito de Diadema e Presidente do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC) Thomaz Ferreira Jensen (DIEESE - Químicos do ABC)
14 Conclusões e Recomendações Resultado de aprofundamento realizado pela Diretoria e Militância do Sindicato dos Químicos do ABC a partir das apresentações dos painelistas e do debate com os presentes ao 1º debate Refletem também aspectos do estudo Reestruturação e Diálogo Social na Indústria Química no Brasil Destacamos aqui os pontos para o debate que podem contribuir com ações tripartites para uma Agenda de Desenvolvimento da Indústria Química no Brasil
15 Conclusões e Recomendações Atuação conjunta entre Empresas e Sindicatos para superar a desigualdade de remuneração entre homens e mulheres na indústria química Elaborar e aperfeiçoar processos de formação e qualificação profissional que levem em conta a realidade dos trabalhadores, especificamente a rápida elevação da escolarização formal e a média etária elevada
16 Conclusões e Recomendações Implantação de mecanismos de Diálogo Social que possibilitem medidas voluntárias para redução da rotatividade de trabalhadores na indústria química Instalação do Conselho de Competitividade da Indústria Química para enfrentamento dos desafios estruturais do setor (déficit comercial; tributação; incentivos a investimentos e inovação; diálogo social como método para o desenvolvimento industrial )
17 Thomaz Ferreira Jensen DIEESE Subseção Sindicato dos Químicos do ABC
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