COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO

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1 Organização do corpo humano Para entender as funções e estruturas desta incomparável e complexa máquina que é o corpo humano há de se entender e estudar sua anatomia e fisiologia. Aprendendo então que a função (fisiologia) nunca poderá ser completamente separada da estrutura (anatomia). Níveis de organizações Nível químico: Inclui todas as substâncias químicas necessárias para a manutenção da vida, essas substâncias são constituídas de átomos, os essenciais para a manutenção de nosso corpo são sódio (Na), potássio (K), cálcio (Ca), nitrogênio (N), oxigênio (O), hidrogênio (H), carbono (C). A combinação de átomos forma as moléculas, como por exemplo, as proteínas. Nível celular: Combinação de moléculas forma as células, que são unidades estruturais e funcionais básicas de um organismo, como por exemplo, as células nervosas, musculares e sanguíneas. Cada célula com estrutura diferente desenvolverá uma função diferente. Nível tecidual: É um grupo de células semelhantes que, juntas realizam uma determinada função, como os tecidos epiteliais, tecidos conjuntivo, muscular e nervoso. Nível orgânico: É a união de diferentes tipos de tecidos, os órgãos possuem dois ou mais tipos de tecidos como, por exemplo, o coração. Nível sistêmico: Consiste em órgãos relacionados que desempenham uma função comum. Nível de organismo: O mais alto nível de organização são todos os sistemas do corpo funcionando, um ser humano. 1

2 Posição Anatômica Para podermos descrever universalmente a posição em que um dado segmento corporal se encontra, necessitamos de parâmetros que são possíveis através de uma posição anatômica, nesta posição o indivíduo analisado sempre estará de pé, ereto, com os membros superiores posicionados lateralmente e as palmas das mãos voltadas para frente. 2

3 Há também os termos de direção, para a localização das estruturas corporais, como: Superior: Em direção a cabeça, ou a parte superior de uma estrutura; Inferior: Em direção oposta à cabeça, ou a parte inferior de uma estrutura; Anterior (ventral ou frontal): Frente do corpo, ou próximo a ela; Posterior (dorsal): Atrás do corpo, ou próximo e ele; Medial: Próxima a linha medial do corpo (linha imaginária feita verticalmente dividindo o corpo em direita e esquerda simetricamente); Lateral: Distante da linha medial; Intermédio: Entre a porção medial e lateral, ou entre a porção proximal e distal; Proximal: Mais próximo ao tronco; Distal: Mais distante ao tronco; Superficial: Em direção a superfície do corpo; Profundo: Distante de superfície do corpo. 3

4 Há também a descrição segundo os planos, que são linhas imaginárias que atravessam o copo. Plano sagital: Divide o corpo anteriormente e verticalmente em duas porções, direito e esquerdo, podendo ser simétrico (plano sagital mediano), ou assimétrico (plano parassagital) Plano frontal: Divide o corpo em porções anteriores e posteriores (verticalmente); Plano transversal: Divide o corpo horizontalmente em porção superior e inferior; Plano oblíquo: Divide o corpo em um ângulo entre o plano transversal e os demais planos. Articulações A articulação é um ponto de contato entre ossos, entre a cartilagem e os ossos, ou entre os ossos e dentes. A estrutura da articulação determina como ela funciona, pois há articulações que permitem movimentos, já outras são imóveis. Em geral quando mais rígida a articulação menos movimento ela produz, assim como quanto mais frouxas, mais livremente elas se movimentam, mas esse movimento também é determinado por outros fatores como 4

5 forma dos ossos que se articulam, posição dos ligamentos, dos tendões e dos músculos associados. Classificação estrutural Fibrosa: Os ossos são mantidos juntos por tecidos conjuntivos fibrosos; Cartilagínea: Quando os ossos estão ligados por fibrocartilagem ou cartilagem hialina; Sinovial: Quando os ossos são mantidos por uma cápsula articular (apenas esse tipo de articulação possui cavidade articular). Classificação funcional Sinartrose: Imóvel (do tipo fibrosa), podendo ser subdividida em: Sutura: É uma articulação encontrada entre os ossos do crânio, unidos por tecido conjuntivo denso; Gonfose: É ossos de encaixe unidos por material fibroso como os dentes nos alvéolos; Sincondrose: É uma articulação cartilaginosa em que o material de juntura é a cartilagem hialina, que será substituída por osso. Anfiartrose: Levemente móvel (do tipo cartilagínea), divididas em dois tipos: Sindesmose: Existe mais tecido conjuntivo denso que na sutura, mas os ossos se encontram mais frouxos, permitindo algum movimento; Sínfise: É uma articulação cartilaginosa, em que a articulação é um disco largo e plano de fibrocartilagem. Diartrose: Livremente móvel (do tipo sinovial), subdivididas em seis grupos, são eles: Plana: Movimento de deslizamento, sem qualquer movimento angular ou rotatório; Gínglimo: A superfície convexa de um osso se acopla a superfície côncava de outro osso, realiza o movimento de flexo-extensão; Trocóide: A articulação é formada por um processo em forma de pivô rodando dentro de um anel, realizando o movimento de rotação; Condilar: A superfície oval de um osso se ajusta em uma depressão de outro osso, realizando os movimentos de flexo-extensão, abdução e adução e circundução; 5

6 Sela: A superfície articular de um osso possui a forma de sela e a superfície do outro osso apresenta a forma de membros inferiores de um cavaleiro, realiza a mesma movimentação que a articulação condilar; Esferóide: A superfície articular de um osso é semelhante a uma bola, e a superfície do outro osso como um copo, realiza o movimento de rotação, flexoextensão e abdução- adução. Cápsula Articular É uma membrana conjuntiva que envolve a articulação sinovial como um manguito constituído de duas camadas: a membrana fibrosa que é externa e resistente pode estar reforçada, em alguns pontos por feixes também fibrosos, que constituem os ligamentos capsulares e a membrana sinovial (interna). Em muitas articulações sinoviais, existem ligamentos independentes da cápsula articular denominados extra-capsulares e em algumas, como na do joelho, aparecem também ligamentos intra-articulares. Os ligamentos e cápsula articular tem por finalidade manter a união entre os ossos e impedir movimentos em planos indesejáveis e limitar a amplitude dos movimentos considerados normais. A membrana 6

7 sinovial é a mais interna das camadas da cápsula articular e é abundantemente vascularizada e inervada sendo encarregada da produção da sinóvia. Discos e Meniscos Em várias articulações são encontradas formações fibrocartilagíneas, chamadas de discos e meniscos, que proporcionam melhor adaptação das superfícies que se articulam, e amortecem pressões. 7

8 Sistema muscular O movimento de um segmento é resultado da contração e relaxamento de um músculo. O tecido muscular constitui cerca de 50% do peso corporal total e é composto de células altamente especializado. Existem três tipos de tecido muscular. Tecido muscular esquelético: É um tecido muscular estriado, de contração voluntária; Tecido muscular cardíaco: É um tecido muscular estriado, porém de contração involuntária (forma a maior parte da parede do coração); Tecido muscular liso: É um tecido que não apresenta estrias, de contração involuntária, e está localizado em estruturas internas ocas. Funções do tecido muscular Produção de calor: Quando há contração muscular, seu subproduto é a produção de calor, que é utilizado para a manutenção da temperatura corporal (até 85%); Estabilização corporal e regulação dos volumes dos órgãos: As contrações musculares mantêm o corpo em posições estáveis, esses músculos posturais apresentam uma contração sustentada, da mesma forma que a musculatura lisa se mantém em uma determinada contração para impedir o refluxo do conteúdo de um órgão oco; Movimentação de substâncias intracorpóreas: O músculo cardíaco se contrai movendo o sangue, que passa do coração para vasos sanguíneos, o músculo liso movimenta o alimento através do trato gastrointestinal, etc; Movimento do corpo: Normalmente realizado por um sistema da alavancas movimentadas pela contração e relaxamento da musculatura, produzindo o movimento de um dado segmento. O tecido muscular possui quatro características principais, sendo elas: Excitabilidade que é a capacidade do tecido muscular receber e responder a um estímulo; Contratilidade que é a capacidade de contrair-se (encurtar e espessar); Extensibilidade que é a capacidade do tecido se distender (alongar); 8

9 Elasticidade que é a capacidade do músculo voltar ao seu estado normal de relaxamento após uma contração ou a um alongamento. O tecido muscular esquelético possui um suprimento nervoso e sanguíneo, e é revestido por um tecido conjuntivo. Este tecido conjuntivo é composto de uma fáscia que se apresenta na forma de lâmina de tecido conjuntivo sob a pele ou em torno dos músculos, existindo dois tipos de fáscia: Fáscia superficial: Composta de tecido conjuntivo areolar possui tecido adiposo junta a ela e se encontra imediatamente abaixo da pele; Fáscia muscular profunda: Composta de tecido conjuntivo denso e irregular que mantém os músculos unidos e separando-os em grupos funcionais. A partir da extensão da fáscia muscular profunda, podemos observar o epimísio que envolve o músculo por inteiro, o perimísio que recobre os fascículos e o endomísio que recobre cada fibra muscular individual. A extensão do epimísio, perimísio e do endomísio vai além do músculo, dando origem ao tendão que nada mais é que um cordão de tecido conjuntivo, seu papel é fixar um músculo a um osso. Os músculos esqueléticos necessitam de uma boa nutrição sanguínea, normalmente uma artéria e uma veia acompanham cada nervo que penetra em um músculo esquelético. Cada fibra muscular esquelética está em contato com um ou mais capilares, e faz contato com uma porção de um neurônio motor, denominado bulbo sináptico terminal. 9

10 Para uma fibra muscular esquelética se contrair, ela deverá ser estimulada por um neurônio, denominado neurônio motor. Uma unidade motora é composta de um neurônio motor e todas as fibras musculares que ele estimula, realizando uma contração simultânea de todas essas fibras quando estimulado. Para um músculo se contrair, é necessário íons de cálcio, e energia, na forma de ATP. Anatomia Muscular Na anatomia muscular, os músculos serão divididos em grupos de acordo com a parte do corpo em que eles atuam, sendo evidenciados os principais grupos musculares. Músculos do abdome Músculo Origem (ponto fixo) Inserção (ponto móvel) Ação Reto do abdome Púbis e sínfise púbica Cartilagem da 5ª à 7ª costela e processo xifóide Flexão de tronco auxilia na expiração forçada, micção, evacuação e estabilização do 10

11 tronco Oblíquo externo do abdome Oblíquo interno do abdome Transverso do abdome Oito costelas Ílio e linha inferiores branca Ílio, ligamento inguinal e fáscia toracolombar Ílio, ligamento inguinal, fáscia Cartilagem as três últimas costelas lombar e Esterno, linha cartilagens das branca e púbis Rotação do tronco para o lado oposto, e quando contraído bilateralmente flexiona o tronco Rotação do tronco para o mesmo lado e quando contraído bilateralmente flexiona o tronco Comprime o abdome e auxilia na estabilização de tronco seis últimas costelas Piramidal Púbis Linha Alba Tenciona a linha Alba Processo transverso das vértebras lombares, corpos Psoas Maior e discos Trocânter maior Flexão da coxa, flexão da coluna intervertebrais do fêmur lombar (30-90 ) das últimas torácicas e todas lombares Psoas Menor Corpo vertebral de T12 e L1 Eminência iliopectínea Flexão de quadril, anteroversão da pelve Ilíaco 2/3 superiores da fossa ilíaca, crista ilíaca e asa do Trocânter menor Flexão de quadril, anteroversão da pelve 11

12 sacro Crista ilíaca e Quadrado Lombar ligamento ílio lombar Músculos utilizados na respiração 12ª costela e processo transverso da vértebra lombar Flexão lateral do tronco Músculo Origem fixo) (ponto Inserção (ponto móvel) Ação Esterno, cartilagens costais Forma um assoalho para a Diafragma das seis últimas costelas e Centro tendíneo cavidade torácica e traciona o centro tendíneo para baixo na vértebras inspiração lombares Intercostais externos Margem inferior da costela Margem superior da costela Elevação das costelas na inspiração Intercostais internos Margem superior da costela Margem inferior da costela Aproximação das costelas na expiração Músculos do Dorso Músculo Origem fixo) (ponto Inserção (ponto móvel) Ação Osso occipital e Trapézio processos espinhosos da 7ª vértebra cervical Clavícula escápula e Eleva a clavícula, aduz e roda superiormente a escápula, extensão cervical e todas torácicas 12

13 Latíssimo do Dorso Rombóide Levantador da escápula Serrátil Póstero Superior Serrátil Póstero Inferior Rotadores Processos espinhosos da 6ª últimas vértebras T e todas L, crista do sacro, 1/3 posterior da crista ilíaca e face externa da 4 últimas costelas Processos espinhosos da 2ª à 5ª vértebra torácica Quatro vértebras cervicais superiores Processos espinhosos da C7 à T3 Processos espinhosos da T11 à L3 Sulco intertubercular Escápula Escápula Borda superior e face externa da 2ª a 5ª costelas Borda inferior e face externa das 4 últimas costelas Estende-se do sacro até a C2. Ligando o processo transverso de uma vértebra ao processo espinhoso da vértebra suprajacente Adução, extensão e rotação medial do braço Aduz a escápula Eleva a escápula Elevação das primeiras costelas Depressão das últimas costelas Extensão e rotação lateral da C.V. 13

14 Dorso do sacro, EIPS, processos mamilares das Multifidos lombares, processo transverso torácicas das e Processo espinhoso de 3 a 5 vértebras acima Estabilização da C.V. processos articulares da C4 à C7 Processo Processo Intertransversais transverso da transverso da Inclinação da C.V. vértebra superior vértebra inferior Processo Processo Interespinhais espinhoso da espinhoso da Extensão da C.V. vértebra superior vértebra inferior 1/3 lateral da Esplênio da cabeça linha nucal superior e processo mastóide do osso Processos espinhosos da C7 à T4 Extensão, inclinação e rotação homolateral da cabeça temporal Processo Esplênio do pescoço transverso das 3 primeiras vértebras Processo espinhoso da T3 à T6 Extensão, inclinação e rotação homolateral da cabeça cervicais Processo Semi espinhal da cabeça Entre a linha nucal superior e inferior transverso da T1 à T7 e processos articulares da C5 Extensão da cabeça e inclinação homolateral da cabeça a C7 14

15 Semi espinhal do pescoço Semi espinhal do tórax Eretores da espinha Iliocostal (cervical) Iliocostal (torácica) Iliocostal (lombar) Dorsal Longo (cabeça) Dorsal Longo (pescoço) Dorsal Longo (tórax) Processo espinhoso da C1 à C7 Processo espinhoso C6 a T4 Processos transversos das T1 à T6 Processos transversos das T6 à T10 Extensão e rotação contralateral do pescoço Extensão e rotação contralateral do pescoço Esta é a maior massa muscular do dorso e consiste em três partes: Iliocostal (mais lateralmente)l, dorsal longo (intermédio) e espinhal (medial). Consistem de uma série de músculos sobrepostos. Ângulo da 6 Processos transversos de C4 a C6 Ângulo da 3ª à 6ª costelas Ângulo das 6 últimas costelas Processo mastóide Processos transversos de C2 a C6 Processos transversos das vértebras torácicas e das 10 últimas costelas primeiras Extensão e inclinação costelas e homolateral da C.V. processo transverso de C7 Ângulo das 6 Extensão e inclinação últimas costelas homolateral da C.V. Face dorsal do Extensão e inclinação sacro homolateral da C.V. Processos articulares de C4 Extensão e inclinação a C7 e homolateral da C.V. transversos de T1 a T4 Processos Extensão e inclinação transversos de T1 homolateral da C.V. a T4 Processos transversos das vértebras Extensão e inclinação lombares e homolateral da C.V. aponeurose lombocostal 15

16 Espinhal (cabeça) Espinhal (pescoço) Espinhal (tórax) Ligado ao semi-espinhal da cabeça Ligamento nuca e processos espinhosos de C7 a T2 Processos espinhosos T11 a L2 Processos espinhosos C2 a C4 Processos espinhosos das torácicas superiores Extensão Extensão 16

17 17

18 Músculos do membro superior Músculo Origem (ponto Inserção (ponto Ação fixo) móvel) Subclávio Primeira costela Clavícula Depressão da clavícula Peitoral menor Da 3ª a 5ª costela Escápula Peitoral maior Clavícula, esterno, Úmero cartilagens da 2ª a Flexão e adução horizontal 6ª costela Deltóide Clavícula e Úmero escápula Abdução, flexão e rotações Subescapular Escápula Tubérculo menor Rotação medial do úmero Supra espinal Escápula Úmero Auxilia na abdução Fossa infraespinhal Faceta média do Infra espinal da tubérculo maior Rotação lateral do braço escápula do úmero 2/3 superior da Faceta inferior Redondo menor borda lateral da do tubérculo Rotação lateral e adução do braço escápula maior do úmero 1/3 inferior da Redondo Maior borda lateral da Crista do Rotação medial, adução e escápula e ângulo tubérculo menor extensão da articulação do ombro inferior da do úmero escápula Braço Bíceps Braquial Porção longa: Tubérculo supraglenoidal Tuberosidade radial Flexão do cotovelo, ombro e supinação do antebraço 18

19 Porção Curta: Processo coracóide Braquial Anterior Face anterior da metade distal do úmero Processo coronóide tuberosidade ulna e da Flexão de cotovelo Processo 1/3 médio da Coraco braquial coracóide - face medial do Flexão e adução do braço escápula corpo do úmero Porção Tubérculo infraglenoidal longa: Porção Medial: ½ distal da face Tríceps Braquial posterior úmero do Olecrano Extensão do cotovelo Porção Lateral: ½ proximal da face posterior do úmero (acima do sulco radial Antebraço (Anterior) Pronador Redondo Epicôndilo medial do úmero e processo coronóide da ulna Face lateral do 1/3 médio da diáfise do rádio Pronação e auxilia na flexão Flexor Radial do Carpo Epicôndilo medial Face anterior do 2º metacarpal Flexão do punho e desvio radial Palmar longo Epicôndilo medial Aponeurose palmar e Flexão do punho 19

20 retináculo flexores dos Flexor Ulnar do Carpo Epicôndilo medial e olécrano Osso pisiforme, hamato e 5º metacarpal Flexão de punho e desvio ulnar Face anterior da Flexor superficial dos Epicôndilo falange Flexão de punho, flexão, abdução dedos medial intermédia do 2º e adução dos dedos ao 5º dedos Flexor profundo dos dedos Face anterior dos ¾ proximais da ulna e do rádio Face anterior da falange distal do 2º ao 5º dedos Flexão palmar e flexão dos dedos Flexor longo do polegar Face anterior do rádio e epicôndilo medial Falange distal do polegar Flexão palmar, flexão, adução e oposição do polegar Pronador Quadrado ¼ da face anterior da ulna ¼ da face anterior do rádio Pronação Antebraço (Posterior) Extensor dos Dedos Epicôndilo lateral do úmero Falanges média e distal do 2º ao 5º dedos Extensão dos dedos Extensor do Dedo Mínimo Epicôndilo lateral do úmero Tendão do extensor comum para o 5º dedo Extensão do 5º dedo Extensor Ulnar Epicôndilo lateral do úmero Base do 5º metacarpal Extensão do punho e desvio ulnar Olécrano da ulna Ancôneo Epicôndilo lateral do úmero e ¼ proximal da face posterior da Extensão do cotovelo diáfise da ulna 20

21 Abdutor Longo do Polegar Extensor Curto do Polegar Extensor Longo do Polegar Extensor do Segundo Dedo Antebraço (lateral) Braquirradial Extensor Radial Longo do Carpo Extensor Radial Curto do Carpo Supinador Face posterior do rádio e da ulna e membrana interóssea Face posterior do rádio e membrana interóssea Face posterior do 1/3 médio da ulna e membrana interóssea Face posterior da diáfise da ulna e membrana interóssea 2/3 proximais da crista supracondiliana lateral do úmero Face lateral do 1/3 distal da crista supracondiliana do úmero Epicôndilo lateral do úmero Epicôndilo lateral do úmero e ligamento colateral radial 1ª metacarpal Abdução da mão e do polegar Face dorsal da falange proximal Extensão do polegar do polegar Falange distal do Extensão do polegar polegar Tendão do extensor comum Extensão do 2º dedo do 2º dedo Flexão do cotovelo, pronação de Processo antebraço e supinação até o ponto estilóide do rádio neutro Face posterior do Extensão do punho e desvio 2º metacarpal radial Face posterior do Extensão do punho 3º metacarpal Face lateral e 1/3 proximal da Supinação do antebraço diáfise do rádio Músculos da mão 21

22 Região Hipotenar (Palmar Curto, Abdutor do Dedo Mínimo, Flexor Curto do Dedo Mínimo e Oponente do Dedo Mínimo); Região Tenar (Abdutor Curto do Polegar, Flexor Curto do Polegar, Oponente do Polegar e Adutor do Polegar); Região Mediana (Lumbricais, Interósseos Palmares e Interósseos Dorsais). 22

23 Membro Inferior Músculo Glúteo Máximo Glúteo Médio Origem (ponto Inserção (ponto fixo) móvel) Linha glútea Trato íleotibial posterior do íleo, da fáscia lata e sacro, cóccix e tuberosidade ligamento glútea do fêmur sacrotuberoso Face externa do Trocânter maior íleo Glúteo Mínimo Asa ilíaca Trocânter maior Superfície pélvica do sacro e Piriforme margem da Trocânter maior incisura isquiática maior Ação Extensão e rotação lateral do quadril Abdução e rotação medial da coxa Abdução e rotação medial da coxa Abdução e rotação lateral da coxa 23

24 Gêmeo Superior Espinha isquiática Trocânter maior Trocânter maior Obturatório Interno Gêmeo Inferior Obturatório Externo Quadrado Femoral Coxa (Ântero-Lateral) Tensor da Fáscia Lata Sartório Quadríceps Reto Anterior Vasto Lateral Vasto Medial Face interna da Trocânter maior membrana e fossa Rotação lateral da coxa obturatória e trocantérica do ísquio fêmur Tuberosidade isquiática Trocânter maior Rotação lateral da coxa Ramos do púbis e ísquio e face Fossa externa da membrana obturatória Tuberosidade isquiática Crista ilíaca e trocantérica do Rotação lateral da coxa fêmur Crista Rotação lateral e adução da coxa intertrocantérica Flexão, abdução e rotação medial Espinha Ilíaca Trato íleo-tibial do quadril e rotação lateral do Ântero Superior joelho Espinha ilíaca ântero-superior Espinha ilíaca ântero-inferior Trocânter maior, linha áspera, linha intertrocantérica e tuberosidade glútea Linha áspera e linha intertrocantérica Superfície medial Flexão, abdução e rotação lateral da tuberosidade da coxa e flexão e rotação medial da tíbia do joelho Patela e, através Extensão do joelho e o reto do ligamento femoral realiza flexão do quadril. patelar, na O vasto medial realiza rotação tuberosidade medial e o vasto lateral, rotação anterior da tíbia lateral 24

25 2/3 proximais da face anterior e Vasto Intermédio lateral do fêmur e ½ distal da linha áspera Coxa (Posterior) Semitendinoso Tuberosidade isquiática Semimembranoso Tuberosidade isquiática Coxa (Póstero - Medial) Sínfise púbica e Grácil ramo inferior do púbis Eminência ílopectínea, Pectíneo tubérculo púbico e ramo superior do púbis Superfície Adutor Longo anterior do púbis e sínfise púbica Ramo inferior do Adutor Curto púbis Tuberosidade isquiática, ramo Adutor Magno do púbis e do ísquio Perna (Anterior) Superfície medial da tuberosidade da tíbia Côndilo medial da tíbia Superfície medial da tuberosidade da tíbia Linha pectínea do fêmur Linha áspera Linha áspera Linha áspera e tubérculo adutório Extensão do quadril, flexão e rotação medial do joelho Extensão do quadril, flexão e rotação medial do joelho Adução da coxa, flexão e rotação medial do joelho Flexão do quadril e adução da coxa Adução da coxa Adução da coxa Adução da coxa 25

26 Côndilo lateral da tíbia e ½ proximal Cuneiforme Tibial Anterior da face lateral da medial e base do Flexão dorsal e inversão do pé tíbia e membrana 1º metatarso interóssea Côndilo lateral da Extensor Longo dos Dedos tíbia, ¾ proximais da fíbula e membrana Falange média e distal do 2º ao 5º dedos Extensão da MF, IFP e IFD do 2º ao 5º dedos interóssea 2/4 intermediários Extensor Longo do da fíbula e Falange distal do Extensão do hálux, flexão dorsal Hálux membrana hálux e inversão do pé interóssea Fibular Terceiro 1/3 distal da face anterior da fíbula Base do 5º metatarsal Eversão do pé Perna (Lateral) Cabeça, 2/3 Fibular Longo proximais da superfície lateral da fíbula e côndilo lateral da 1º metatarsal e cuneiforme medial Flexão plantar e eversão do pé tíbia Fibular Curto 2/3 distais da face lateral da fíbula Base do 5º metatarsal Flexão plantar e eversão do pé Perna (Posterior) Gastrocnêmio Medial Côndilo do fêmur medial Calcâneo Flexão do joelho e flexão plantar do tornozelo Gastrocnêmio Lateral Côndilo lateral do fêmur Calcâneo Flexão do joelho e flexão plantar do tornozelo Sóleo 1/3 intermédio da face medial da Calcâneo Flexão plantar do tornozelo 26

27 tíbia e cabeça da fíbula Poplíteo Côndilo lateral do fêmur Linha solear da face posterior da tíbia Flexão e rotação medial do joelho Flexor Longo dos Dedos Face posterior da tíbia Falanges distais do 2º ao 5º dedo Flexão plantar e inversão do tornozelo, flexão da MF, IFP e IFD do 2º ao 5º dedos 2/3 distais da face Flexor Longo do Hálux posterior da fíbula e membrana Falange distal do hálux Flexão do hálux, flexão plantar e inversão do tornozelo interóssea Face posterior da 3 cuneiformes tíbia e 2/3 (medial, médio e Tibial Posterior proximais fíbula da e lateral), cubóide, navicular e base Flexão plantar e inversão do pé membrana do 2º ao 4º interóssea metatarsais Músculos do Pé Região Plantar Medial (Abdutor do Hálux, Flexor Curto do Hálux, Adutor do Hálux); Região Plantar Lateral (Abdutor do Mínimo, Flexor Curto do Mínimo, Oponente do Mínimo); Região Plantar Média (Flexor Curto dos Dedos, Quadrado Plantar, Lumbricais, Interósseos Plantares, Interósseos Dorsais); Região Dorsal (Extensor Curto dos Dedos, Extensor Curto do Hálux). 27

28 Sistema Esquelético O sistema esquelético compreende os ossos e as cartilagens, e tem como funções: 28

29 Proteção aos órgãos internos, como por exemplo, o coração é protegido pela caixa torácica, medula pelas vértebras; Sustentação aos tecidos moles e fixação para os músculos esqueléticos, fornecendo uma moldura para o corpo; Movimento, pois os músculos são fixados nos ossos e quando se contraem; tracionam os ossos; Armazenamento de minerais, especialmente cálcio e fósforo; Produção de células do sangue em determinados ossos, num processo de hematopoiese (medula óssea vermelha); Armazenamento de energia (lipídios) nas denominadas medula óssea amarela. Classificação dos ossos Os ossos são classificados em quatro principais formas, sendo elas: Longos com seu comprimento maior que sua largura possui principalmente osso compacto, e em menor quantidade ossos esponjoso (fêmur); Curtos com comprimento e largura semelhantes são esponjosos e em sua superfície possui uma fina camada de osso compacto (ossos do carpo); Planos geralmente finos e compostos de duas lâminas paralelas de osso compacto revestido por osso esponjoso (ossos do crânio); Irregulares possuem formas complexas e não se encaixam nas classificações acima (vértebras). Estruturas dos ossos longos Diáfise a parte longa, a haste do osso a parte principal; Epífise é a extremidade do osso; Metáfise junção no osso maduro da diáfise com a epífise. No osso em crescimento essa região contém uma cartilagem hialina denominada epífise de crescimento que é por onde ocorre o crescimento longitudinal de um osso; Cartilagem articular é uma fina camada de cartilagem hialina que reveste a epífise, onde é formada uma articulação com outro osso, reduzindo o atrito entre esses ossos; Periósteo é uma resistente membrana que reveste todo o osso que não se encontra protegido pela cartilagem, necessário para a proteção, nutrição, crescimento em diâmetro de um osso e local de fixação de tendões e ligamentos; 29

30 Endósteo reveste a cavidade medular são células osteoclastos e osteoprogenitoras; Cavidade medular é o espaço dentro da diáfise que contém medula óssea amarela em adultos. Histologia Esse sistema consiste de quatro tipos de tecido conjuntivos sendo eles: cartilagem, osso, medula óssea e periósteo. Tecido ósseo contém uma grande quantidade de matriz, que consiste num componente inorgânico (sais minerais), que é responsável pela dureza do osso e um componente orgânico (principalmente fibras colágenas), que oferece ao osso resistência. No tecido ósseo possui quatro tipos de células, as células osteoprogenitoras (osteogênicas), os osteoblastos, os osteoclastos e os osteócitos. Células osteoprogenitoras sofrem mitose e tornam-se osteoblastos, são encontradas no periósteo, no endósteo e canais ósseos que possuem vasos; 30

31 Osteoblastos são células formadoras de osso, e não possuem capacidade para se dividir por mitose, são encontradas na superfície do osso (forma colágeno e outros componentes orgânicos); Osteócitos é a denominação dos osteoblastos que ficam isolados na matriz óssea, mantendo as atividades celulares diárias, tornando-se as principais células do tecido ósseo; Osteoclastos são encontrados na superfície do osso e é responsável pela reabsorção óssea para que ocorra o desenvolvimento, crescimento e reparação do tecido ósseo. A matriz óssea é rica em sais minerais como o fosfato de cálcio e algum carbonato de cálcio, que à medida que são depositado pelos osteoblastos em torno das fibras de colágeno da matriz, o tecido enrijece sendo denominado este processo de calcificação. O osso não é completamente sólido, há espaços que fornecem canais para os vasos sanguíneos que suprem as células ósseas, além de conferir leveza ao osso, podendo ser classificado como compacto ou esponjoso. Tecido ósseo compacto contém pouco espaço, ele forma a camada externa de todos os ossos e o maior volume do corpo dos ossos longos, fornecendo proteção e suporte. Tecido ósseo esponjoso consiste de uma rede irregular de lâminas finas de osso chamadas trabécula, os espaços macroscópicos entre as trabéculas de alguns ossos são preenchidos de medula óssea vermelha. Normalmente pensa-se no osso como um material muito duro e rígido, porém nos ossos de um infante são bem maleáveis, tornando-se rígidos somente após a cessação do crescimento ósseo (epífise de crescimento). O osso é um tecido vivo, constantemente degradado e reconstruído. Divisões do sistema esquelético O esqueleto humano adulto é composto de 206 ossos, formando o esqueleto axial e o esqueleto apendicular. Esqueleto axial consiste nos ossos do crânio, ossículos auditivos, hióide, costelas, esterno e as vértebras; 31

32 Esqueleto apendicular consiste nos ossos das extremidades dos membros inferiores e superiores, mais os ossos dos cíngulos que conectam os membros ao esqueleto axial. Coluna vertebral É constituída por vinte e seis ossos, que formam uma barra flexível e resistente, sustentando a cabeça, serve como ponto fixador das costelas, proteção da medula espinal e músculos do dorso. A coluna é dividida em segmentos, sendo sete cervicais; doze torácicas; cinco lombares; cinco que são vértebras fundidas e quatro coccígeas também fundidas, antes desta fusão o número total era de 33 vértebras. 32

33 Entre as vértebras há o disco intervertebral que é composto em sua periferia por um anel fibrocartilaginoso e m seu interior o núcleo pulposo que é altamente elástico. O disco possui um papel muito importante na absorção de choques. Curvaturas normais da coluna vertebral Num plano sagital podemos observar duas curvaturas convexas anteriormente (lordose) encontradas no segmento cervical e lombar e mais duas curvaturas côncavas anteriormente (cifose) no segmento torácico e sacral. Essas curvaturas conferem a coluna mais força e equilíbrio na posição ereta, absorvem mais os choque na deambulação e auxiliam na proteção contra fraturas. Há o desenvolvimento destas curvaturas por volta do terceiro mês pós-natal, iniciando-se pela curvatura cervical, e ao se manter na posição ereta e deambular é formada a curvatura lombar da criança. Anatomia das vértebras As vértebras variam de tamanho, forma e detalhe, mas há características similares quanto: Corpo: Parte anterior que sustenta a vértebra, espessa e em forma de disco; Arco vertebral: Estende-se posteriormente ao corpo, formado por dois processos curtos e espessos chamados pedículos que se unem com as lâminas terminando em um processo espinhoso único; Forâme: Espaço entre o arco vertebral e a medula espinhal chama-se forame vertebral, e o conjunto desses forames formam o canal vertebral, onde se aloja a medula; Processos: Originam-se do arco vertebral, na união entre a lâmina e o pedículo existe o processo transverso que se estende lateralmente, e um único processo espinhoso posterior e inferior a união das lâminas. Esses processos são postos de fixação 33

34 muscular e os restantes dos processos formam articulações com outras vértebras sendo eles os processos articulares superiores e os inferiores. Curiosidades Todas as vértebras cervicais possuem três forames, um vertebral e dois transversários. A primeira vertebral cervical, o atlas, sustenta a cabeça, ela não tem corpo nem processo espinhoso, e se articula com o osso occipital, permitindo o movimento de flexo extensão da cabeça. A segunda vértebra, o áxis, possui um processo chamado dente, que permite que a cabeça rotacione. Da terceira à sexta vértebra não apresentam nenhuma particularidade. A sétima vértebra cervical, proeminente, possui um grande processo espinhoso que pode ser visto e palpado. Nas vértebras torácicas observamos que elas são maiores e mais fortes que as vértebras cervicais. Essas vértebras possuem uma superfície denominada fóvea que se articula com as costelas. As vértebras lombares são as mais fortes e maiores da coluna vertebral e fixam os grandes músculos do dorso. 34

35 A fusão de cinco vértebras sacrais dá origem ao sacro, essa fusão tem início por volta dos 16 anos de idade e seu término em meados dos 25 anos, possui papel fundamental na fundação do cíngulo pélvico. O cóccix é formado pela fusão das vértebras coccígeas (em torno dos 20 aos 30 anos), articulando superiormente com o sacro. Tórax Formado pelo esterno, cartilagens costais, corpos das vértebras torácicas e pelos doze pares de costela (duas últimas flutuantes). Possui a função de proteção dos órgãos presentes em sua cavidade e de sustentação dos ossos do cíngulo peitoral e membros superiores. 35

36 Cíngulo peitoral Compostos por apenas dois ossos, a clavícula e a escápula, são responsáveis pela fixação dos ossos dos membros superiores ao esqueleto axial. Essa articulação da cintura escapular é livremente móvel, permitindo assim movimentos em várias direções. Clavícula: Situa-se horizontalmente sobre a primeira costela, articulando-se na porção medial com o esterno e lateralmente com o acrômio da escápula. 36

37 Escápula: Situada no dorso, se apresenta na forma triangular, diagonalmente a superfície posterior encontra-se a espinha da escápula, e sua extremidade é o acrômio, inferiormente ao acrômio está uma depressão denominada cavidade glenóide. Membros superiores Compostos por sessenta ossos, úmero, rádio, ulna, carpos, metacarpos e falanges (contagem bilateralmente). Úmero: é o maior osso do membro superior, se articulando com a escápula (cabeça do úmero com a fossa glenóide) e distalmente com o rádio e ulna (fossa radial e tróclea); Ulna: é o osso medial do antebraço, em sua extremidade proximal se articula com o úmero (olécrano), e em sua parte distal com os ossos carpais (processo estilóide); Rádio: é o osso lateral do antebraço, em sua extremidade proximal se articula com o úmero (cabeça do rádio) e em sua parte distal com os ossos carpais (processo estilóide); Carpos: São oito pequenos ossos unidos através de ligamentos e distribuídos em duas fileiras transversais, sendo eles de proximal para distal e de lateral para proximal o escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme, na fileira distal trapézio, trapezóide, capitato e hamato; Metacarpos: São cinco iniciando sua contagem de lateral para medial, visíveis com a mão cerrada; Falanges: São quatorze em cada uma das mãos, sendo o polegar o único dedo com apenas duas falanges (proximal e distal), enquanto os demais possuem a falange média, sendo denominado comumente como polegar, indicador, médio, anular e mínimo. 37

38 Cíngulo pélvico Constituído de dois ossos do quadril, fornecendo um suporte forte e estável para a coluna vertebral, são unidos anteriormente pela sínfise púbica e posteriormente ao sacro. A pelve é subdividida em pelve maior (superior a margem pélvica) e pelve menor (inferior a margem pélvica). No recém nascido cada pelve consiste em um ílio, um púbis e um ísquio, a área comum desta fusão é denominada acetábulo, que consiste numa fossa onde se articula a cabeça do fêmur. 38

39 Membro inferior Assim como os membros superiores apresentam-se em sessenta ossos (contagem bilateralmente). Incluindo o fêmur, patela, tíbia, fíbula, tarso, metatarsos e as falanges. Fêmur: É o maior osso do corpo humano, na porção proximal articula sua cabeça com o osso do quadril (fossa do acetábulo) e distalmente expande-se formando os côndilos mediais e laterais que se articulam com a tíbia e anteriormente esses côndilos se articulam com a patela. Patela: osso pequeno triangular que se articula na porção frontal do joelho. Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana, 3 ed. Porto Alegre: Artmed,

40 Tíbia: Articula-se na porção proximal com o fêmur (côndilos medial e lateral da tíbia) e a fíbula (lateralmente), e na porção distal com a fíbula e o tálus. Fíbula: Articula-se na sua porção proximal com o côndilo lateral da tíbia, e em sua porção distal tem uma projeção denominada maléolo lateral que se articula com o tálus tarsal. Tarso: Termo coletivo para os sete ossos tarsais, sendo eles o tálus e calcâneo localizado na região posterior do pé e na porção anterior o cubóide e navicular e três cuneiformes (médio, lateral e intermédio). Metatarso: Consiste em cinco ossos metatarsais numerados de I a V, possuem uma base, um corpo médio e uma cabeça distal. Falanges: As falanges dos pés lembram as falanges das mãos tanto em sua disposição como em números, exceto o polegar que possui somente a falange proximal e distal, as demais possuem a falange média (entre a distal e a proximal). Os ossos dos pés são divididos em dois arcos que permitem sustentação e alavanca na deambulação. Eles curvam-se à medida que o peso é aplicado, retornando a posição normal assim que a força aplicada é retirada. O arco longitudinal é formado pelos 40

41 ossos metatarsais (uma parte medial e uma lateral), já o arco transverso é formado pelo osso navicular, três cuneiformes, e as extremidades proximais dos ossos metatarsais. Principais diferenças entre o esqueleto feminino e o esqueleto masculino Nos homens, geralmente os ossos são maiores e mais pesados, as extremidades articulares mais espessas, alguns músculos são maiores e consequentemente suas tuberosidades (pontos de fixação muscular) são maiores que nas mulheres. A pelve feminina apresenta um espaço maior na pelve menor (verdadeira), para a acomodação do feto e para dar passagem no parto. Sistema Linfático Esse sistema é constituído por um fluído chamado linfa, vasos linfáticos que transportam a linfa de órgãos e estruturas que contém tecido linfático e da medula óssea vermelha, que é responsável pelo armazenamento de células que se transformam em glóbulos brancos (linfócitos). O tecido linfático é uma forma especializada de tecido conjuntivo reticular e contém muitos linfócitos do tipo B (transformam-se em plasmócitos e nos protegem contra possíveis 41

42 doenças através dos anticorpos) e linfócitos tipo T(nos protegem contra doenças destruindo as células invasoras). Os linfonodos (nódulos linfáticos) são massas de tecido linfático de formato oval que não são encapsulados, alguns desses folículos são isolados como na túnica serosa, vias respiratórias, trato urinário e no trato genital. Outros folículos linfáticos são agrupados em partes específicas do corpo como as amígdalas, placas de Peyer, no intestino delgado e no apêndice vermiforme. Os órgãos linfáticos do corpo como os linfonodos, baço e timo contém tecido linfático encapsulado. Funções do sistema linfático Drenagem de fluído intersticial. São devolvidos ao sistema circulatório as proteínas e fluídos não reabsorvidos, que são formados através da filtração nas terminações arteriais dos capilares (fluído intersticial). Transporte de lipídios e vitaminas lipossolúveis. Responsáveis pelo transporte de triglicerídeos e algumas vitaminas (A, E, D e K) do trato gastrintestinal ao sangue. Defesa do organismo. É um sistema de vigilância e defesa contra invasores. Com o auxílio dos macrófagos protegem o corpo das células invasoras (micróbios e das células cancerosas). Linfa e Fluído Intersticial A principal diferença entre os dois fluídos é sua localização. Quando banha as células, é denominado fluído intersticial, quando flui através dos vasos linfáticos é chamado de linfa. Em sua composição são semelhantes ao plasma (contém menos proteína e não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos). A cada dia uma média de 20 litros passa do sangue para os espaços tissulares, esse fluído e as proteínas plasmáticas devem retornar ao sistema circulatório para manter o volume e as funções normais, cerca de 85% do fluído é reabsorvida pela terminação venosa, o restante retorna ao sangue indiretamente passando ao sistema linfático e então ao sangue através das veias subclávias. 42

43 Capilares Linfáticos e Vasos Linfáticos Eles são encontrados por todo corpo (exceto no tecido avascular, sistema nervoso central e medula óssea vermelha), apresentam-se ligeiramente maior que os capilares sanguíneos e com uma estrutura única responsável por permitir que o fluído intersticial penetre seu interior e evitando sua saída. As extremidades linfáticas não são ligadas e sim sobrepostas, logo quando a pressão é maior no fluído intersticial que na linfa, as células se separam ligeiramente (abrindo uma porta) e o fluído entra no capilar linfático, quando a pressão maior é no vaso linfático, as células aumentam sua aderência e o fluído não pode voltar ao fluído intersticial. Os capilares linfáticos se iniciam nos tecidos e carregam a linfa em direção a um vaso linfático maior (os capilares unem-se para formar vasos linfáticos cada vez maiores), por fim esses grandes vasos drenam a linfa para dois principais canais: o ducto torácico e o ducto linfático direito. Os vasos linfáticos assemelham-se estruturalmente às veias, mas têm paredes mais finas, mais válvulas e contém linfonodos em intervalos variáveis. 43

44 Tecido Linfático Os linfonodos são órgãos ovais, localizados ao longo dos vasos linfáticos por todo o corpo, e geralmente em grupos. Cada linfonodos é coberto por uma cápsula de tecido conjuntivo denso, internamente, os linfonodos são divididos em folículos, que são regiões de linfócitos T e B. Por todo o linfonodo existem canais denominados de seios linfáticos e fibras reticulares. Os vasos aferentes apresentam válvulas que se abrem na direção em direção do linfonodo para que a linfa seja direcionada para seu interior, fluindo para os seios linfáticos e deixando um linfonodo através de um vaso linfático eferente, que possui válvulas que se abrem em direção contrária ao linfonodo para drenar a linfa para seu exterior. Os linfonodos filtram a linfa que passa do espaço tissular através dos vasos linfáticos durante seu retorno ao sistema circulatório. As fibras reticulares retém substâncias estranhas que podem ser destruídas pelos macrófagos, por linfócitos e pelos plasmócitos. Tonsilas É um grupo de folículos linfáticos grandes a arranjados em forma de anel na junção da cavidade da boca e faringe, e da cavidade do nariz e faringe, elas auxiliam nas respostas imunes contra substâncias ingeridas ou inaladas. Baço É oval e a maior massa individual de tecido linfático no corpo, é coberto de tecido conjuntivo denso e situa-se entre o estômago e o diafragma. O baço possui plasmócitos, macrófagos e leucócitos, ele não filtra a linfa, mas possui espaços para o armazenamento de sangue que é vital frente a uma perda significativa de sangue, onde através de impulsos simpáticos irá liberar o sangue armazenado para manutenção de volume e pressão sanguínea. Também é no baço o local onde ocorre a transformação dos linfócitos T em plasmócitos produtores de anticorpo, e durante i inicio da vida fetal participa na formação das células sanguíneas. Timo 44

45 É um órgão bilobado, onde cada lóbulo está coberto de tecido conjuntivo, internamente consiste de macrófagos, linfócitos T e células epiteliais que produzem hormônios. São responsáveis pela distribuição os linfócitos T a outros órgãos linfócitos. Circulação Linfática A linfa circula através dos capilares linfáticos, passa pelos vasos linfáticos e através dos linfonodos. Os troncos linfáticos são formados pelos vasos eferentes dos últimos linfonodos em uma cadeia, os principais troncos transferem a linfa para dois ductos. O ducto torácico é o principal coletor do sistema linfático, e recebe a linfa do lado esquerdo da cabeça, pescoço, tórax, membro superior esquerdo e todo o corpo abaixo das costelas (esvazia a linfa na junção jugular interna esquerda e veia subclávia esquerda). O ducto linfático direito recebe a linfa do lado superior direito (esvazia a linfa na junção da veia jugular interna direita e da veia subclávia direita). Assim a linfa drenada é direcionada ao sangue e forma-se um ciclo. Sequencialmente o sistema linfático segue essa direção: artérias (plasma sanguíneo), capilares sanguíneos (plasma sanguíneo), espaços intersticiais (fluído intersticial), capilares linfáticos (linfa), vasos linfáticos (linfa), ductos linfáticos (linfa), veias subclávias (plasma sanguíneo). As contrações musculares comprimem os vasos linfáticos, forçando seu conteúdo em direção as veias, outro mecanismo que favorece o retorno linfático é a diferença de pressão entre as duas terminações linfáticas. A linfa flui da região abdominal, onde a pressão é maior para a região torácica, onde ela é menor durante os movimentos respiratórios. O edema é o acúmulo excessivo de fluído intersticial, podendo ser por uma obstrução por causado pelo bloqueio de um linfonodo, ou um linfonodo infectado. Outra provável causa é a formação excessiva de linfa o que aumenta a permeabilidade capilar, ou aumento da pressão sanguínea capilar. 45

46 46

47 Sistema Circulatório O coração é o centro do sistema circulatório, responsável por impulsionar o sangue por milhares de quilômetros de vasos sanguíneos. Mesmo em repouso o coração bombeia trinta vezes o seu próprio peso a cada minuto, bombeando mais de litros de sangue 47

48 diariamente. À medida que o sangue é bombeado pelos tecidos é transferido nutriente e oxigênio para o fluído intersticial e posteriormente para dentro das células, e ao mesmo tempo vai recolhendo resíduos, dióxido de carbono e mantém a temperatura adequada. Localização do coração Situado entre os dois pulmões, no mediastino, cerca de dois terços ficam à esquerda da linha mediana do corpo. Ele possui o tamanho aproximado se sua própria mão fechada. Os principais vasos sanguíneos estão localizados em sua base (formado pelos átrios), e seu ápice é formado pelo ventrículo esquerdo. Pericárdio Recobre e mantém o coração no local correto, consiste de duas porções, o pericárdio fibroso, mais externo que restringe sua distensão e o sustenta no mediastino e o pericárdio seroso, consiste em uma bicamada ao redor do coração, entre essas camadas encontra-se o fluído pericárdico que evita a fricção entre as lâminas quando o coração se move. Parede do coração É composta de três camadas: Epicárdio uma lâmina externa, fina e transparente; Miocárdio é o tecido muscular cardíaco, é responsável pelo bombeamento do coração, as fibras musculares formam duas redes, que se separam em atrial e ventricular. Os átrios se contraem como uma unidade e os ventrículos como outra; Endocárdio é uma camada fina que reveste o interior do miocárdio e recobre as válvulas e cordas tendíneas ligadas a elas. Câmaras do coração O interior do coração é dividido em quatro cavidades que recebem e bombeia o sangue, as duas câmaras superiores são chamadas de átrios separados por uma parede o septo atrial, as duas câmaras inferiores são os ventrículos (mais espessos) separados pelo septo ventricular. Podemos dividir o coração em duas partes a esquerda onde circula só sangue arterial (oxigenado) e a direita onde transita sangue venoso (rico em gás carbônico). Grandes vasos do coração 48

49 O átrio direito recebe o sangue venoso através da veia cava superior (sangue principalmente das partes corporais superiores ao coração), veia cava inferior (sangue principalmente das partes corporais inferiores ao coração) e seio coronário (drena o sangue dos vasos da parede do próprio coração), então o átrio expede o sangue venoso para o ventrículo direito, que por sua vez o bombeia para o trono pulmonar que se divide em artéria pulmonar direita e esquerda, que encaminham o sangue a cada pulmão correspondente. Nos pulmões liberam o gás carbônico e absorvem oxigênio e esse sangue é encaminhado através de quatro veias pulmonares chegando assim ao átrio esquerdo, passando então ao ventrículo esquerdo e finalmente retorna a circulação sistêmica através da aorta ascendente, passando pelas artérias coronárias, arco da aorta, torácica e abdominal da aorta descendente e as ramificações das artérias supracitadas. Valvas do coração Quando uma câmara do coração se contrai, ela impulsiona o sangue e para evitar seu refluxo há um sistema de quatro valvas compostas de tecido conjuntivo denso, elas abrem e fecham de acordo com a variação de pressão na contração e relaxamento do coração. Valvas atrioventriculares localizadas entre os átrios e os ventrículos Valva tricúspide, entre o átrio direito e o ventrículo direito; Valva bicúspide, entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo; Valvas semilunares próxima da origem do tronco pulmonar e da aorta 49

50 Valva do tronco pulmonar, localizada no óstio onde o tronco pulmonar deixa o ventrículo direito; Valva da aorta, localizada no óstio onde a aorta inicia, deixando o ventrículo esquerdo. Suprimento sanguíneo do coração O coração possui seus próprios vasos sanguíneos, esse fluxo de sangue recebe o nome de circulação coronária, os principais vasos coronários são as artérias coronárias direita e esquerda de origem na aorta ascendente, e a maior parte do sangue venoso é coletado pelo seio coronário que o expede para o átrio direito. Sistema condutor do coração Inervado pelo sistema nervoso autônomo, que regula a freqüência cardíaca, mas não inicia a contração, sendo assim o coração pode continuar batendo sem qualquer estímulo direto do SN, pois possui um sistema intrínseco de regulação denominado de sistema condutor. Esse sistema é composto por tecido muscular especializado que gera e distribui potenciais de ação, estimulando a contração das fibras musculares cardíacas. Medula Espinal Canal vertebral é um canal ósseo que abriga e protege a medula; 50

51 Meninge é um revestimento de tecido conjuntivo que recobre a medula espinal e encéfalo, subdivididas em três camadas: Dura máter é a meninge mais externa; Aracnóide é a meninge central; Pia máter é a meninge interna. A medula consiste em trinta e um segmentos medulares, cada um desses segmentos dará origem a um par de nervos espinais. Os nervos espinais conectam o SNC aos receptores (sensitivos) e aos efetores (músculos e glândulas), os 31 pares de nervos são denominados e enumerados de acordo com a região e nível da medula que eles emergem. São subdivididos em 8 pares de nervos cervicais, 12 pares de nervos torácicos, 5 pares de nervos lombares, 5 pares de nervos sacrais e 1 par de nervo coccígeos. 51

52 Cada nervo espinal é formado pela união das raízes dorsal (sensitiva) e ventral (motora), que se ligam ao sulco lateral posterior e lateral anterior da medula (respectivamente) através de filamentos radiculares. A raiz ventral emerge da superfície ventral da medula espinal na forma da diversas radículas ou filamentos que normalmente irão se combinar para formar dois feixes próximo ao forame intervertebral. O gânglio espinal é um conjunto de células nervosas na raiz dorsal do nervo espinal. Ramos dorsais dos nervos espinhais torácicos Divididos em ramo medial e lateral. Cada ramo medial corre entre a articulação e as margens mediais do ligamento costo-transversário superior e o músculo intertransversal, e cada ramo lateral corre no intervalo entre o ligamento e o músculo intertransversal antes de se inclinar posteriormente sobre o lado medial do músculo levantador da costela. Ramos dorsais dos nervos espinhais lombares Os ramos dorsais dos nervos lombares passam para trás mediais aos músculos intertransversários, dividindo-se em ramos medial e lateral. O ramo medial corre próximo dos processos articulares das vértebras para terminarem no músculo multífido; eles estão relacionados com o osso entre os processos acessórios e mamilares. Ramos dorsais dos nervos espinhais sacrais Os três ramos superiores são cobertos na saída pelo músculo multífido, dividindo-se em ramo medial e lateral. O ramo medial é pequeno e termina no músculo multífido. O ramo lateral une-se ao ramo lateral do último lombar e ramo dorsal do quarto nervo sacral, formam alças dorsais ao sacro; destas alças ramos correm dorsalmente para o ligamento sacrotuberal para formarem uma segunda série de alças. Ramos Ventrais dos Nervos Espinhais O ramo ventral do nervo espinhai inerva os membros e as faces ântero-laterais do tronco. O cervical, lombar e sacral unem-se perto de suas origens para formar plexos. 52

53 Complemento da matéria na apostila de anatomia facial. 53

54 Sistema Respiratório Nossas células necessitam constantemente de oxigênio para reações metabólicas que liberam energia, ao mesmo tempo essas reações liberam dióxido de carbono. O consumo de oxigênio e liberação de gás carbônico ocorre na mitocôndria e é chamada como respiração celular. Anatomia Descrita na apostila da anatomia facial. 54

55 Pulmões São dois pulmões e se localizam na cavidade torácica, separados pelo coração e algumas estruturas do mediastino. A pleura é uma membrana serosa dividida em duas camadas, a pleura parietal aderida à cavidade torácica e ao diafragma, e a pleura visceral que reveste os pulmões. Cada pulmão é dividido em regiões chamadas de segmentos broncopulmonares, cada um dele é suprido por um brônquio (segmento), que é dividido em lóbulos, cada um deles 55

56 contém um vaso linfático, uma arteríola, uma vênula e um ramo de um bronquíolo terminal, que se dividem em bronquíolos respiratórios. Sistema Digestório Responsável pela degradação do alimento para que ele possa atravessar a parede do trato gastrintestinal, esse processo é chamado de digestão. Processos da digestão Ingestão do alimento; Mistura e movimentação do alimento; Digestão, que é realizado por diversos processos químicos e mecânicos Química degradam moléculas grandes e complexas em moléculas simples; Mecânica composta de vários movimentos que auxiliam na digestão, exemplo mastigação, musculatura lisa do estômago e intestino delgado e o peristaltismo; Absorção é a passagem do alimento digerido do trato gastrointestinal ao sistema linfático e sanguíneo para a distribuição às células; Defecação é a eliminação de substâncias não digeridas. 56

57 Sistema Urinário Ao metabolizar nutrientes, nossas células produzem resíduos como o dióxido de carbono, muita água e calor, mais as impurezas nitrogenadas oriundas do catabolismo de proteínas. Todos esses materiais tóxicos e o excesso de matérias essenciais devem ser retirados de nosso corpo para manter a homeostasia (condição em que o ambiente interno do corpo permanece relativamente constante dentro do limite fisiológico). A principal função deste sistema é o auxílio à homeostasia, controlando a composição e volume sanguíneo, também ajuda na regulação da pressão arterial, secretando a enzima renina, que aumenta a pressão. Cada rim possui cerca de 11 cm de comprimento e 7,5 cm de largura num adulto. 57

58 Sistema Reprodutor É o sistema responsável pelo processo onde um novo indivíduo de uma espécie é produzido e o material genético é passado de geração para geração 58

59 Os órgãos de reprodução feminino incluem os ovários (gônadas femininas que produzem os ovócitos secundários e quando maduram desenvolvem-se em óvulos e hormônios sexuais femininos), as tubas uterinas (que realizam o transporte do óvulo ao útero), a vagina, a vulva e as glândulas mamárias que também são consideradas parte do sistema genital feminino. Os órgãos do sistema reprodutor masculino são: os testículos (que produzem os espermatozóides e hormônios), os ductos (que armazenam ou transportam os espermatozóides para o exterior), as glândulas sexuais acessórias (que secretam o sêmen) e as várias estruturas de suporte (inclui-se o pênis). 59

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