UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

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1 UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ANÁLISE DO CONDICIONAMENTO FÍSICO EM ATLETAS DE JUDO ATRAVÉS DO SPECIAL JUDO FITNESS TEST COM E SEM RESTRIÇÃO DE VISÃO DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM CIÊNCIAS DO DESPORTO COM ESPECIALIZAÇÃO EM ATIVIDADES DE ACADEMIA ROGÉRIO CALDEIRA Orientadores: Prof. Doutor Felipe José Aidar Martins Prof. Doutor Nuno Domingos Garrido VILA REAL, 2014

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3 UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ANÁLISE DO CONDICIONAMENTO FÍSICO EM ATLETAS DE JUDO ATRAVÉS DO SPECIAL JUDO FITNESS TEST COM E SEM RESTRIÇÃO DE VISÃO DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM CIÊNCIAS DO DESPORTO COM ESPECIALIZAÇÃO EM ATIVIDADES DE ACADEMIA ROGÉRIO CALDEIRA Orientadores: Prof. Doutor Felipe José Aidar Martins Prof. Doutor Nuno Domingos Garrido VILA REAL, 2014 III

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5 Esta dissertação foi expressamente elaborada com vista á obtenção do grau de Mestre em Ciências do Desporto a área de Especialização em Atividades de Academias, nos termos do decreto-lei nº 216/92 de 13 de Outubro, pela Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro. V

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7 "A Ciência nos dá conhecimento, mas só Deus dá sentido e significado à nossa existência" Albert Einstein, 1947 VII

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9 Dedico este trabalho primeiramente a DEUS e a nosso senhor JESUS CRISTO, pois sem as suas palavras verdadeiras não teríamos o entendimento de nossas vidas. E em especial memória de meu pai, o senhor Assyres Caldeira, e de minha querida e amável mãe Eny Apolinária Caldeira que sempre mesmo nos momentos difíceis de vida sempre manteve seu apoio presente nesta caminhada e de tantas outras dificuldades e alegrias da qual passamos juntos, e sempre ensinando a honestidade e moldando o caráter de todos os filhos, onde se fez presente a pequena e grande guerreira, mostrando assim, os valores que a vida tem que não são financeiros e sim de amor e entendimento. Que para ser não podemos depender de nossa situação financeira e sim de pessoas a nossa volta cheia de suas presenças, de incentivo e união. Dedico ainda a Profª. Mestre e companheira Osana de Lucca da qual os ensinamentos vindos de carinho e paciência nos amadureceu no decorrer deste trabalho sempre com a razão e a dedicação de anos de seu profissionalismo incontestável de sabedoria e amor a sua vida e a dos seus alunos. IX

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11 AGRADECIMENTOS Primeiramente a DEUS e ao nosso senhor JESUS CRISTO, pois sem sua vinda em carne para a remissão de nossos pecados e com o seu derramamento de sangue, não teríamos alcançado a salvação e o perdão eterno através de sua misericórdia, bondade e sabedoria. Disse JESUS: Ninguém vem ao pai senão por mim (Jo. 14:6). Aos amigos professores doutores desta conceituada Universidade, Trás-os- Montes e Alto Douro UTAD - PORTUGAL, por permitir compartilhar conhecimentos e duvidas no decorrer deste sonho de estudar e conquistar o título de Mestre em Ciências do Desporto, mostrando-se abertos a interrogações e a experiências vividas. Ao meu orientador Profº DR. Felipe José Aidar pelos ensinamentos e confiança nos momentos de dificuldades ao qual passamos juntos. Ao meu amigo e colaborador Antonio Acácio Guimarães ao qual nos deu o suporte necessário para que esta pesquisa de Mestrado se tornasse um instrumento de pesquisa a todos. Aos amigos de sala, Arlindo Teixeira, Igor Rainher, Rodrigo Poderoso, Filipa, Bruno, Lawrence, Nelson Gaúcho e Papiloscopista Cabelo, pelos momentos de conselhos e alegrias. Aos meus pais, Assyres Caldeira (inmemorian) e Eny Apolinária Caldeira e a minha filha Isadora Pires Caldeira a qual me fez realizar um sonho tão importante de amor e carinho que um pai pode ter ao lado de uma filha, a realização de ser pai. A meus irmãos Mônica Caldeira (inmemorian), Reinaldo Caldeira, Ricardo Caldeira, Renê Caldeira dos quais no decorrer de nossas vidas podemos aprender, com nossos erros e acertos e aos meus sobrinhos que são a continuidade da família Caldeira. Esse agradecimento é mais do que especial, pois acredito que DEUS em sua plenitude nunca nos deixa desamparado, por isso usa pessoas, ou anjos, para que nós possamos concluir com êxito a nossa caminhada. E agradecer essa pessoa e XI

12 muito pouco pelo que faz e que tem feito em minha vida, com suas orientações, cuidados de amor, carinho e atenção, que jamais vivi com outra. Sempre disposta a ajudar qualquer que seja o problema que esteja ao seu alcance, com coerência e sabedoria. Dispondo, assim sua energia ao conhecimento e ao bem de todos a sua volta, e que por muitas vezes não são reconhecidos por outras pessoas, a sua vontade de ajudar e de resolver problemas para que todos se sintam mais confiantes naquilo que estão se propondo a fazer, transmite uma confiança e segurança inigualável que jamais experimentei por ninguém. Jamais esquecerei o que faz e o que tem feito por mim nesses anos que estamos juntos; a você Osana de Lucca, minha companheira, muito obrigado seria muito pouco, pois sem você nada disso seria possível, mas que DEUS que já sabe da maravilha que você é, abençoe a sua vida a de sua filha, Renata de Lucca Sgarbi, de seu pai, Luiz de Lucca (inmemorian), de sua Mãe, Maria Alice de Lucca, seu irmão, Luiz Roberto de Lucca e ao nosso eterno comandante, o Capitão bolinha, Eliseu de Lucca dos quais estiveram ao meu lado e pude passar momentos de alegria e de me integrar a essa família, deixo aqui o meu muito mais do que obrigado. E a todos os amigos que contribuíram de forma direta, ou indireta para que esse trabalho chegasse ao fim desta caminhada. XII

13 RESUMO Introdução: O judô tem sido um esporte que colabora definitivamente com a inclusão e a diversidade de seus praticantes, defendendo assim, qualquer forma de preconceito Objetivo: analisar o condicionamento físico em atletas de judô, através do Special judô Fitness Test (SJFT) com e sem a restrição da visão. Metodologia: a amostra foi composta por 30 atletas de Judô com faixa etária de idade entre 18 a 30 anos, com experiência mínima de um ano de prática da modalidade, todos do sexo masculino e foram avaliadas a freqüência cardíaca e o de lactato, em dois momentos, pré e pós teste, com e sem a restrição da visão. A intervenção foi realizada através de treinamento de 12 semanas com e sem a restrição da visão. Resultado: Verifica-se que houve uma melhora em todos os testes, há ainda o treino voltado para a restrição de visão resultou na melhora inclusive nos testes sem restrição de visão, bem como na restrição da visão. Contudo na FC após o teste houve diferença estatisticamente significativa em todos os momentos. Na avaliação da FC, após1 minuto houve diferenças significativas somente entre os grupos com restrição de visão e o grupo sem restrição de visão no pré-teste. Contudo, no Lac após o teste houve diferença estatisticamente significativa somente do Pré Teste em relação aos demais momentos. Já na avaliação da Lac, após 15 minutos, houve diferenças significativas somente entre os grupos com restrição de visão em todos os momentos, tanto com e sem restrição de visão. Discussão e Conclusão: Para finalizar nota-se que há uma relação direta entre o SJFT, Lac e a FC, pois houve certa elevação nos três fatores envolvidos no teste tanto com e sem a restrição da visão, porém demonstra que o teste SJFT tende a apresentar circunstâncias próprias a situações de uma luta, no entanto seria necessário verificar as reações fisiológicas no decorrer de uma luta real para possíveis analises futura. Palavras Chave: Atleta, condicionamento físico, restrição da visão. XIII

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15 ABSTRACT Introduction: Judo has been a sport that definitely contributes to inclusion and diversity of its practitioners, thus advocating any form of prejudice. Objective: Analyze the physical conditioning on judo athletes through the Special Judo Fitness Test (SJFT) with and without the restriction of vision. Methodology: The sample comprised 30 Judo athletes ranging in age from ages 18 to 30 years, with a minimum experience of one year of practice mode, all male, and heart rate were evaluated and lactate in two moments, pre and post test, with and without the restriction of vision. The intervention was performed through 12 weeks with and without the restriction of vision training. Result: We observed that It appears and there was an improvement in all tests, and there is a training still facing the view constraint resulted in improved even in tests with unrestricted vision as well as the restriction of vision. However in CF after the test there was statistically significant difference at all times. As the avaliation of FC after 1 minute only significant differences between the groups with restricted vision and the group without restriction of vision on the pretest. However in Lac after the test there was a statistically significant difference from Pre Test in relation to other moments. On the avaliation of the Lac, after15 minutes only significant differences between the groups with impaired vision at all times, both with and without restriction of vision. Discussion and Conclusion: To conclude we note that there is a direct relationship between SJFT, Lac and HR, and there was some increase in the three factors involved in the test both with and without the restriction of vision, but it shows that the test tends to SJFT submit themselves to situations of an own circumstances, however it would be necessary to determine the physiological reactions during a real struggle for possible future analysis. Keywords: Athlete, Fitness, restricting vision. XV

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17 ÍNDICE GERAL AGRADECIMENTOS... XI RESUMO... XIII ABSTRACT... XV ÍNDICE GERAL... XVII ÍNDICE DE TABELAS... XIX ÍNDICE DE QUADROS... XIX ÍNDICE DE FIGURAS... XIX ABREVIATURAS... XXI 1. INTRODUÇÃO GERAL O ESTADO DA ARTE SURGIMENTO NO BRASIL QUESTÕES DE ESTUDO ORGANIZAÇÃO DA TESE OBJETIVOS ESTUDO ESTUDO ESTUDOS REALIZADOS ESTUDO 1. AVALIAÇÃO DA REPOSTA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ATLETAS COM E SEM RESTRIÇÃO DA VISÃO E DO SJFT, ANTES E APÓS O TREINO COM RESTRIÇÃO DA VISÃO INTRODUÇÃO METODOLOGIA Amostra Instrumentos XVII

18 Procedimentos Estatística RESULTADOS DISCUSSÃO ESTUDO 2. AVALIAÇÃO DO LACTATO E DO ÍNDICE DO SJFT ANTES E APÓS TREINAMENTO RESTRITIVO DA VISÃO EM ATLETAS COM E SEM RESTRIÇÃO DE VISÃO INTRODUÇÃO METODOLOGIA Amostra Instrumentos Procedimentos Estatística RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÕES GERAIS REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS DA INTRODUÇÃO REFERÊNCIAS ESTUDO REFERÊNCIAS ESTUDO XVIII

19 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 - Dados dos atletas e dos testes SJFT, FC e Lactato (Média ± DP) Tabela 2 - Dados dos atletas e dos testes SJFT, Lactato (Média ± DP) ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1a - Special Judô Fitness Test (SJFT) (Franchinni, et al., 2006) Quadro 1b - Special Judô Fitness Test (SJFT) (Franchinni, et al., 2006)...36 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1a - Ipon-seoi-naguê Figura 1b - Ipon-seoi-naguê...36 XIX

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21 ABREVIATURAS ATP bpm CBJ CHO DÔ FC FEBAJU FIJ FPJ H + IMC JU Trifosfato de Adenosina Batimentos por Minuto Confederação Brasileira de Judô Carboidratos Caminho Freqüência Cardíaca Federação Baiana de Judô Federação Internacional de Judô Federação Paulista de Judô Hidrogênio Índice de Massa Corpórea Suavidade KODOKAN Escola para estudar o caminho LA Lactato Lact após T Lactato após o teste mmol.l ph SJFT SPSS TE WAZA TORI TR UKE Milimols por litro Potencial de Hidrogénio Iónico Special Judo Fitness Test Statistical Package for the Social Science Técnica realizada com as mãos Judoca ativo o que aplica o golpe Tempo de Reação Judoca passivo o que recebe o golpe XXI

22 UKEMI Quedas ou formas de cair ou de ser projetado Lact 15min Lactato 15 minutos após o teste Lpl Lpl15 Lpt Lpt15 FC1 Vo2max vlan Lactato pós luta Lactato 15 min após a luta Lactato após o teste Lactato 15 min após o teste Frequência Cardíaca após um minuto do teste Consumo máximo de oxigênio Velocidade do limiar anaeróbio XXII

23 1. INTRODUÇÃO GERAL 1. INTRODUÇÃO GERAL ANÁLISE DO CONDICIONAMENTO FÍSICO EM ATLETAS DE JUDO ATRAVÉS DO SPECIAL JUDO FITNESS TEST COM E SEM RESTRIÇÃO DE VISÃO 1

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25 1. INTRODUÇÃO GERAL 1. INTRODUÇÃO GERAL O judô tem sido um esporte que colabora definitivamente com a inclusão e a diversidade de seus praticantes, defendendo assim, qualquer forma de preconceito. Durante anos vem Incentivando o respeito e a busca pela disciplina comportamental e cultural dos atletas dentro e até mesmo fora dos tatames, pois por intermédio de um jovem professor Jigoro Kano que em 1882 e com o propósito educacional e esportivo com metodologias e dinâmicas bem definidas da época e vindas de uma arte chamada ju-jitsu, pode desenvolver a sua pratica, onde era considerada uma das mais completas e que possibilitava ao participante exercitar todas as partes do corpo (Virgílio, 2000; Federação Paulista de Judô - FPJ, 2011). Ao longo dos anos e pelo o volume de praticantes espalhados pelo mundo vieram grandes números de competições de forma eliminatórias fazendo com que os atletas buscassem cada vez mais uma condição física adequada para as competições esportivas vindouras, no qual o desempenho físico passou a ser um fator positivo na individualidade biológica para aqueles que participassem delas em busca de resultados em prol da competição, entretanto diversas modalidades esportivas, inclusive o judô, no decorrer das últimas décadas, têm evoluído de forma impressionante. Tecnologia de materiais e estruturas (kimono, tatames), inovação de regras, evolução científica e prática dos métodos de avaliação, prescrição do treinamento e análise técnica e tática são fatores que contribuíram para a evolução do desempenho de atletas (MASSA, et al., 2003). Com o impressionante aumento de praticantes de judô e da evolução cientifica e inovação tecnológica de métodos de avaliação, segundo, Calmet; Miarka e Franchini (2010) tornou-se possível verificar que uma boa performance esportiva não depende somente de uma capacidade técnica satisfatória, ou de uma boa capacidade física, mas de um programa de treinamento planejado e orientado para que ocorra um alinhamento entre as capacidades táticas, físicas, psicológicas e técnicas do atleta. Compreende-se, portanto que o treinamento planejado viabiliza o aperfeiçoamento das técnicas desportistas, e, portanto, uma melhoria no aproveitamento e no desempenho esportivo. Neste contexto, a avaliação seria uma das principais fases do processo de treinamento planejado (ALMEIDA JÚNIOR, et al., 2013), pois ela possibilita uma 3

26 1. INTRODUÇÃO GERAL melhor adequação da carga de trabalho a ser utilizada no treinamento, fazendo com que se alcance o diagnóstico real acerca do condicionamento do atleta frente às capacidades físicas exigidas e traçar a diretriz e planejamento do desempenho a ser alcançado (SILVA; MOREIRA; LIMA; LAMP, 2013). Em âmbito mundial, é possível encontrar grupos de pesquisas envolvendo o Special Judô Fitness Test (SJFT) este método avaliativo tem eficácia garantida em oferecer dados que permitam a investigação sobre as condições físicas e motoras do judoca a fim de possibilitar o desenvolvolvimento de estratégias de treinamento capazes de beneficiar o desenpenho do esportista (STERKOWICZ, 1995). Entretanto comentam Silva; Moreira; Lima; Lamp (2013) sobre a pouca aplicação desse teste no Brasil. Entretanto, surgiu à necessidade de se avaliar os níveis de condicionamento físico dos atletas com e sem restrição da visao através do SJFT e lactato sanguíneo pós luta. Este teste foi selecionado graças aos resultados verificados em outros estudos, através dos quais se pode avaliar a sua precisão em determinar não apenas o nível de eficiência motora do atleta, bem como a sua capacidade aeróbica e anaeróbica real O ESTADO DA ARTE Desde a sua origem quando o Professor Jigoro Kano procurou sistematizar as técnicas de uma arte marcial japonesa, conhecida como Jujitsu, fundamentando sua prática em princípios filosóficos bem definidos, a fim de torná-la um meio eficaz para o aprimoramento do físico, do intelecto e do caráter, num processo de aperfeiçoamento do ser humano (Virgílio, 2000; Federação Paulista de Judô FPJ, 2011). Nesse sentido, Jigoro Kano, um jovem de físico franzino, graduado em filosofia pela Universidade Imperial de Tóquio, observou que suas técnicas poderiam ter valor educativo na preparação dos jovens, oferecendo a eles a oportunidade de aprimoramento do seu autodomínio para superar a própria limitação (Virgílio, 2000; FPJ, 2011). Assim, o Professor Kano aprofundou seus estudos, pesquisando e analisando as técnicas conhecidas; organizando-as de forma a constituir um sistema adequado aos métodos educacionais, como uma disciplina de educação física, 4

27 1. INTRODUÇÃO GERAL evitando as ações que pudessem ser lesivas ou prejudiciais à sua prática por qualquer indivíduo leigo (Virgílio, 2000; FPJ, 2011). Com esse intuito, o judô foi criado ao final do século XIX, no Japão, em 1882 por Jigoro Kano, onde se fundou sua própria escola, denominada de JUDÔ KODOKAN, destinada á formação e preparação integral do homem através das atividades físicas de luta corporal e do aperfeiçoamento moral, sustentada pelos princípios filosóficos e exaltação do caráter (FPJ, 2011,Virgílio,2000). Kano baseou-se nas técnicas de um sistema de auto defesa tradicional japonês denominado jujitsu, imortalizado no imaginário ocidental pela figura do samurai (SUGAI, 2000). A intenção de transformar uma arte marcial tão antiga e popular em outra se deve, muito provavelmente, à sua formação de filósofo, Kano modificou as técnicas de luta exclusivas para combate em uma arte que se propõe a formar o ser humano, baseando-se na percepção de sua limitação, para ultrapassá-la (SUGAI, 2000). Jigoro Kano transformou a arte marcial do antigo Jujitsu no Judô, isto é, caminho da suavidade (Ju = suavidade; dô = caminho), em que através do treinamento dos métodos de ataque e defesa pode-se adquirir qualidades mais favoráveis à vida do homem sob três aspectos: a) condicionamento físico, b) espírito de luta e c) atitude moral autêntica (Virgílio, 2000; FPJ, 2011). A primeira qualidade, condição física, é obtida pela prática do esporte que exige esforço físico de forma ordenada e metódica para proporcionar um corpo forte e saudável, pois todas as funções corporais tornam-se melhor adaptadas pela atividade que promove aumento de força muscular geral, da resistência, da coordenação, da agilidade e do equilíbrio (Virgílio, 2000; FPJ, 2011). A segunda qualidade, espírito de luta significa que, pela prática das técnicas do judô e pela incorporação dos princípios filosóficos durante os treinamentos, o indivíduo se torna mentalmente condicionado a proteger seu próprio corpo em circunstâncias difíceis, defendendo-se quando ameaçado perigosamente, adquirindo com isso, autoconfiança e autocontrole, não para fugir do perigo, mas para adotar medidas e iniciativas de defesa em qualquer situação (Virgílio, 2000; FPJ, 2011). Por último, a atitude moral autêntica é concebida através da seriedade e rigor do treinamento, que induz a humildade social, a perseverança, a tolerância, a cooperação, a generosidade, o respeito, a coragem, a compostura e a cortesia, 5

28 1. INTRODUÇÃO GERAL formando e lapidando os verdadeiros caracteres morais do ser humano (Virgílio, 2000; FPJ, 2011). Além disso, uma questão de extrema importância também foi criteriosamente estudada e desenvolvida por Jigoro Kano. Quando na preparação para o lançamento do seu estilo de luta, o Professor Kano deu especial atenção para a integridade física do atleta. Dentro de seu ideal de luta esportiva, Kano procurou eliminar as técnicas perigosas e na impossibilidade de eliminar as quedas, consequência natural dos golpes de arremesso, aperfeiçoou técnicas que praticamente anulam as possibilidades de acidentes (Virgílio, 2000). A prática do ukemi (quedas ou formas de cair ou de ser projetado) proporciona aos judocas um excelente senso de equilíbrio e proteção, mesmo para uma queda fora do tatame que, por pior que seja, terá seus efeitos diminuídos ou anulados (Virgílio, 2000). Assim, principalmente no inicio de suas atividades judoísticas, o aluno deve ser muito bem preparado nas técnicas de quedas e rolamentos e mesmo após um grau avançado de pratica e conhecimento, deve continuar a ser o ukemi uma preocupação constante para o judoca. Dessa forma, os mestres nos ensinam que os judocas devem ter duas preocupações quando efetuam quedas: oferecendo uma maior área possível para o impacto e efetuar o batimento de mãos e braços, emitindo uma contra-onda de choque que irá, no mínimo, atenuar o choque produzido pela batida corporal contra o tatame (Virgílio, 2000). O Judô tem como filosofia integrar corpo e mente. Sua técnica utiliza os músculos e a velocidade de raciocínio para dominar o oponente. Palavras ditas por Mestre Kano para definir a luta: "arte em que se usa ao máximo a força física e espiritual". A vitória, ainda segundo seu mestre fundador, representa um fortalecimento espiritual. Nas academias, procura-se passar algo mais além da luta, do contato físico. Para tornar-se um bom lutador, antes de tudo, é preciso ser um grande ser humano SURGIMENTO NO BRASIL Através de Eisei Maeda, por volta de 1922, o Judô surge no Brasil. O Conde de Koma, como também era conhecido, fez sua primeira apresentação no país em Porto Alegre. Partiu para as demonstrações pelos Estados do Rio de Janeiro e São 6

29 1. INTRODUÇÃO GERAL Paulo, transferindo-se depois para o Pará, onde popularizou seus conhecimentos da nobre arte. Outros mestres também faziam exibições e aceitavam desafios em locais públicos. Mas foi um início difícil para um esporte que viria a se tornar tão difundido (CBJ, 2009). O judô é um esporte altamente competitivo que se utiliza de técnicas de projeção com o intuito de derrotar o adversário, para isto depende, sobretudo de habilidades técnicas, táticas e físicas, adquiridas ao longo dos anos (Franchini, 2005; Yoshitomi, et al., 2006; Franchini, et al. 2007). A competição nesta modalidade começa desde cedo, passando por várias etapas de amadurecimento, desde as categorias de base, que oficialmente se iniciam aos 11 anos, na categoria sub 13, sub 15, 17, 20, e seniores sendo que esta é a categoria de maior repercussão mundial com idade entre 19 e 29 anos, no entanto judocas com idade acima dos 15 anos são autorizados a disputarem nesta categoria e finalmente a categoria de veteranos com idade superior aos 30 anos (CBJ, 2009). O judô é a única modalidade de arte marcial paraolímpica. Conforme a Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais, (CBDV, 2012). Sua primeira participação foi em Seul 1988 e a primeira a participar da categoria feminina em Atenas No mundo moderno, a maior parte das informações que chegam ao indivíduo é trazida por estímulos captados pela visão. Desde o seu primeiro contato com a vida, acompanhando todo o seu desenvolvimento, seu relacionamento familiar, sua vida acadêmica, sua integração social até a sua emancipação profissional, o homem utiliza a visão como um dos principais sentidos receptores (Vieira, & Souza Júnior, 2006). A falta do sentido da visão ou a diminuição deste coloca o indivíduo deficiente visual em uma posição de desvantagem, sob certos aspectos, especialmente os psicomotores, emocionais e sociais, se comparado ao de visão normal. Contudo, o deficiente visual é um ser mentalmente são e potencialmente ávido por informações que possam contribuir para o seu desenvolvimento geral (Vieira, & Souza Júnior, 2006). A prática do judô auxilia no equilíbrio e deslocamento do individuo, proporcionando uma melhor qualidade de vida, assim como uma melhora da auto- 7

30 1. INTRODUÇÃO GERAL estima e a segurança da inclusão socio-esportiva (CBDV,2012). A dimensão atitudinal pode abranger instruções acerca da eliminação de estereótipos sociais, disposições favoráveis à auto-estima e auto-valorização conscientização do judô como uma prática desportiva com grandes vistos formadoras e a dimensão procedimental englobada a aprendizagem dos exercícios da luta em geral e execuções corretas dos mesmos (PINA, 2005). Segundo a Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais, CBDV (2012), o judô é praticado por atletas cegos e com deficiência visual que, divididos em categorias por peso, lutam segundo as mesmas regras da Federação Internacional de Judô (CBDV, 2012). Poucos aspectos diferem do judô convencional. São eles: a) os atletas iniciam a luta com a pegada feita (um segurando no quimono do outro), b) a luta é interrompida quando os oponentes perdem o contato e não há punições para quem sai da área de combate (CBDV, 2012). Judocas das três categorias oftalmológicas, B1 (cego), B2 (percepção de vulto) e B3 (definição de imagem) lutam entre si. O atleta B1 é identificado com um círculo vermelho em cada ombro do quimono. O sistema de pontuação é igual ao olímpico e sua prática pode ser feita entre atletas cegos e nãocegos (CBDV, 2012). Assim, verifica-se que a caracterização geral do individuo deficiente visual, coloca-o mais exposto a situações geradoras do comprometimento psicomotor. Quando isso acontece, surge uma modificação no rendimento geral, levando o individuo a um descontrole de todo o sistema psíquico. Com medo de situações não conhecidas, insegurança em relação as suas possibilidades, dependência, isolamento social, apatia e desinteresse pela ação motora, o deficiente visual altera seu comportamento, o que certamente o torna diferente do seu grupo (Vieira & Souza Júnior, 2006). Para que se tenha um bom desempenho em torneios de judô, é necessário que o atleta possua elevado nível técnico-tático, bem como força, capacidade aeróbia, flexibilidade, potência e resistência anaeróbia (Little, 1991). Em competições de alto nível, nas quais o desenvolvimento técnico-tático dos atletas é bastante equivalente, a importância da preparação física em atletas com e sem visão torna-se ainda mais evidente a pequenas alterações nas variáveis que 8

31 1. INTRODUÇÃO GERAL influencie o desempenho, podendo ainda determinar o resultado final de uma luta ou competição. A principal característica fisiológica das lutas de judô é a intermitência. Tratase de uma série de esforços supra máximos (com duração média de 15 a 30 segundos), intercalados por 10 a 15 segundos de recuperação (Castarlenas e Planas, 1997). Nesses curtos intervalos, não há tempo suficiente para adequada ressíntese de ATP pelas vias aeróbias, o que torna tais esforços altamente dependentes da via anaeróbia lácticas (Tabata et al, 1997). A importância da via anaeróbia glicolítica de produção de energia para o judô pode ser demonstrada pela elevada concentração sanguínea de lactato em atletas dessa modalidade (Franchini 2003). Em exercícios com as características acima mencionadas, a elevada concentração de íons H + tem sido apontada como uma das principais causas da fadiga muscular (Hermansen e Osnes, 1972; Gladden, 2004). A diminuição do ph intramuscular está relacionada a uma série de eventos que prejudicam o processo de contração-relaxamento muscular e de obtenção de energia (Dawson et al, 1978; Gladden, 2004). Tendo em vista que os aspectos técnico-táticos têm grande influência no resultado final de uma luta, as vitórias ou derrotas não foram consideradas como indicadoras do desempenho. Supomos que a contagem do número de ataques e que a quantidade de golpes que resultaram em pontuação seriam melhores indicadores da performance. Isso porque um atleta em boas condições físicas é, teoricamente, capaz de realizar maior número de ataques do que se estivesse em estado de fadiga. Da mesma maneira, seus ataques teriam, teoricamente, mais força, velocidade e coordenação, o que poderia torná-los mais eficiente. As características de lutas de judô (promovem um quadro extremo de acidose e fadiga, apresentam grandes demandas anaeróbias lácticas e são constituídas por subseqüentes séries de esforços intermitentes supra máximos, os efeitos observados sobre a concentração sanguínea de lactato são consistentes com outros trabalhos que utilizaram protocolos de exercícios com características semelhantes (Kindermann et al, 1977; McNaughton, 1992, Linderman et al, 1992). Isso reforça a 9

32 1. INTRODUÇÃO GERAL hipótese de que os resultados controversos até agora obtidos possam estar relacionados à inadequação dos protocolos de teste. Ainda há necessidade de avaliar o desempenho no judô para se optar entre protocolos de alta especificidade e validade ecológica e baixo controle de variáveis intervenientes, ou por protocolos de maior acurácia e sensibilidade e menor aplicação prática. Testes como o Wingate para membros superiores e o Special Judo Fitness Test têm sido utilizados para avaliar o desempenho de judocas e são opções de teste com maior acurácia, mas menor especificidade (Franchini, 2003, 2005). Por outro lado os estudos têm sido realizados (Matheus, 2004; Franchini et al, 2009; Radovanovic et al, 2009) com atletas de judô para identificar o nível de condicionamento físico através do Special Judo Fitness Test (SJFT), proposto por Sterkowicz (1995), que permite estabelecer parâmetros tanto da capacidade anaeróbia (número total de arremessos do adversário ao solo), como da capacidade aeróbia (diminuição da freqüência cardíaca após realização do teste). O SJFT tem sido adotado, pois é o teste de avaliação física que mais se aproxima da realidade de luta do judô, a sua especificidade passa a ser um elemento motivador pela semelhança com a rotina de treinamento. Bem como a analise das demandas metabólicas através das concentrações de lactato sanguíneo, o que ira permitir planificar e prescrever treinamentos norteados pelos resultados obtidos (Sterkowicz,1995; Franchini, 2001; Silva, Souza & bezerra, 2008). Contudo ainda são escassos os estudos com a restrição de visão através do SJFT QUESTÕES DE ESTUDO Os problemas os quais a presente tese almeja elucidar são os seguintes: Avaliar os níveis de condicionamento físico dos atletas de judô através do Special Judô Fitness test e o limiar de lactato sanguíneo pós treino, com e sem a restrição da visão. 1) Avaliar o índice do condicionamento físico, através do special Judô fitness test (SJFT) com e sem restrição da visão; 10

33 1. INTRODUÇÃO GERAL 2) Avaliar o índice do condicionamento físico, através do (SJFT) com e sem restrição da visão após a intervenção com restrição da visão; 3) Avaliar o desempenho da Frequência Cardíaca dos atletas com e sem restrição de visão; 4) Avaliar o desempenho da Frequência Cardíaca dos atletas com e sem restrição de visão depois do treinamento com restrição desta 5) Avaliar o desempenho do limiar de lactato dos atletas com e sem restrição de visão; 6) Avaliar o desempenho do limiar de lactato dos atletas com e sem restrição de visão depois do treinamento com restrição desta; 7) Comparar o desempenho dos atletas com e sem restrição da visão nos diversos momentos da análise ORGANIZAÇÃO DA TESE O interesse em organizar este trabalho visa á investigação e oferecer respostas que poderá melhorar a forma de avaliar atletas de judô que tenham algum tipo de restrição total ou parcial da visão. Segundo (Vieira e Souza Júnior, 2006), verifica-se que a caracterização geral do individuo deficiente visual, pela própria problemática apresentada, coloca-o mais exposto a situações geradoras do comprometimento psicomotor. Quando isso acontece, surge uma modificação no rendimento geral, levando o individuo a um descontrole de todo o sistema psíquico, que acaba afetando o sistema cardiorrespiratório e consequentemente o desempenho do atleta. Tendo em consideração a quantidade de dados recolhidos, o número de variáveis em estudo e, sobretudo, a diversidade das questões acima indicadas, optou-se por apresentar, nesta tese, dois estudos, que no seu conjunto permitem dar resposta às questões. O estudo 1 com o título Avaliação da reposta da Frequência Cardíaca em atletas com e sem restrição da visão e do SJFT, antes e após o treino com restrição da visão, pretende dar resposta à questão # 1 a 4 e 7. 11

34 1. INTRODUÇÃO GERAL O estudo 2, com o título Avaliação do lactato e do índice do SJFT antes e após treinamento restritivo da visão em atletas com e sem restrição de visão, pretende dar resposta às questões # 1, 2, 5 a 7. Assim, no capítulo dois são descritos os estudos realizados. Cada estudo encontra-se dividido nas seções tradicionais do formato de artigo (Resumo, Introdução, Métodos, Resultados e Discussão). No último capítulo desta Tese são apresentadas as conclusões finais, procurando dar resposta às questões em estudo, sugerindo implicações práticas e novas linhas de investigação OBJETIVOS Para melhor visualização a investigação em epígrafe foi dividida em dois estudos, sendo que cada um deles apresenta um objetivo dentre os quais se tem como objetivo geral avaliar os níveis de condicionamento físico dos atletas de judô, com e sem restrição da visão, através do SJFT e lactato sanguíneo pós luta. Porém os objetivos específicos estão definidos a saber como abaixo se vê: ESTUDO 1 Analisar a reposta da Frequência Cardíaca em atletas com e sem restrição da visão e do SJFT, antes e após o treino com restrição da visão. O presente estudo teve como objetivos: a) Avaliar a reposta da Frequência Cardíaca (FC) em atletas sem restrição da visão após um treino; b) A resposta da FC, com e sem restrição da visão após a intervenção com restrição da visão; c) O resultado do SJFT nos diversos momentos; ESTUDO 2 Analisar o lactato e o índice do SJFT antes e após treinamento restritivo da visão em atletas com e sem restrição de visão. O presente estudo teve como objetivos: 12

35 1. INTRODUÇÃO GERAL a) Avaliar a reposta de lactato sanguíneo (Lac) em atletas em treino após o treino; b) Avaliar a resposta do Lac com e sem restrição da visão, depois da adaptação a restrição de visão; c) O resultado do SJFT após a adaptação a restrição de visão. 13

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37 2. ESTUDOS REALIZADOS ESTUDOS REALIZADOS ANÁLISE DO CONDICIONAMENTO FÍSICO EM ATLETAS DE JUDO ATRAVÉS DO SPECIAL JUDO FITNESS TEST COM E SEM RESTRIÇÃO DE VISÃO 15

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39 ESTUDO 1. AVALIAÇÃO DA REPOSTA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ATLETAS COM E SEM RESTRIÇÃO DA VISÃO E DO SJFT, ANTES E APÓS O TREINO COM RESTRIÇÃO DA VISÃO ESTUDO 1 AVALIAÇÃO DA REPOSTA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ATLETAS COM E SEM RESTRIÇÃO DA VISÃO E DO SJFT, ANTES E APÓS O TREINO COM RESTRIÇÃO DA VISÃO ANÁLISE DO CONDICIONAMENTO FÍSICO EM ATLETAS DE JUDO ATRAVÉS DO SPECIAL JUDO FITNESS TEST COM E SEM RESTRIÇÃO DE VISÃO 17

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41 2. ESTUDOS REALIZADOS ESTUDO 1 AVALIAÇÃO DA REPOSTA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ATLETAS COM E SEM RESTRIÇÃO DA VISÃO E DO SJFT, ANTES E APÓS O TREINO COM RESTRIÇÃO DA VISÃO ESTUDO 1. AVALIAÇÃO DA REPOSTA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ATLETAS COM E SEM RESTRIÇÃO DA VISÃO E DO SJFT, ANTES E APÓS O TREINO COM RESTRIÇÃO DA VISÃO INTRODUÇÃO O judô adaptado teve inicio no Brasil na década de 80. A prática do judô acontecia muitas vezes dentro das academias onde às vezes apareciam alunos com deficiência visual e então caberia ao professor adaptar as aulas para que estes alunos participassem das atividades. No entanto não existiam muitas competições específicas para estes alunos (Portal educação,2014). Muitas vezes a criança ou o adulto com deficiência visual apresentavam problemas motores não pela cegueira e sim pela falta de oportunidades vivenciadas. Os principais problemas que essa inatividade causa é o equilíbrio falho, a mobilidade prejudicada, esquema corporal e cinestésico não internalizados, locomoção dependente, postura defeituosa, expressão corporal e facial raras, coordenação motora prejudicada, lateralidade e direcionalidade não estabelecidas, inibição voluntária não controlada, falta de resistência física, tônus muscular inadequado e falta de auto-iniciativa motora. O Judô poderá levar os deficientes visuais a um desenvolvimento autônomo, através da melhoria na capacidade de percepção tanto quanto pela segurança frente os desafios encontrados em ambientes pensados para não-deficientes, (Campani, 2008). Por outro lado, tendo em vista a dinâmica do combate, nesta atividade acaba apresentando dificuldades para a determinação estrita do trabalho mecânico realizado pelos atletas, sendo que a mensuração de variáveis fisiológicas para determinar a solicitação energética da atividade. No judô, a mensuração de variáveis fisiológicas não é possível durante esta. Assim, tem sido sugerido que essas medidas sejam realizadas ao final da luta ou nos intervalos do combate. (AHMAID et al., 1996). 19

42 2. ESTUDOS REALIZADOS ESTUDO 1 AVALIAÇÃO DA REPOSTA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ATLETAS COM E SEM RESTRIÇÃO DA VISÃO E DO SJFT, ANTES E APÓS O TREINO COM RESTRIÇÃO DA VISÃO De acordo com Ahmaid et al., (1996), a concentração de lactato foi mensurada após simulações de lutas com tempo oficial (cinco minutos) e intervalos semelhantes aos da competição (dez a trinta minutos), objetivando simular o que acontece em competição com mais controle do tempo de combate e de intervalo, onde as concentrações de lactato após simulações de luta apresentaram níveis em torno de dez mmol.l (AHMAID et al., 1996), o que indica a elevada solicitação do metabolismo glicolítico de transferência de energia (FRANCHINI et al., 1998, THOMAS et al., 1990). No entanto, são escassos os estudos que identificam o nível de condicionamento físico de atletas com e sem a restrição da visão e do comportamento do SJFT e a freqüência cardíaca, bem como a mensuração lática pós luta. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar através do SJFT, e da FC o desempenho dos atletas com e sem restrição da visão antes e depois do treinamento com restrição da visão. METODOLOGIA Com finalidade de responder aos objetivos desta investigação faremos um estudo Quase-experimental, onde inicialmente, os atletas receberão informações a respeito dos testes e um termo de consentimento livre e esclarecido. Amostra A nossa amostra será composta por 30 atletas de Judô com faixa etária de idade entre 18 a 30 anos, com experiência mínima de um ano de pratica da modalidade, todos do sexo masculino, onde a escolha se deu pelo fato de serem as categorias de idade mais concorrida atualmente no cenário competitivo. Instrumentos Para a mensuração do tempo na execução do teste SJFT, será utilizado um cronômetro digital modelo HS 50 W (Cássio, Japão). Será utilizado ainda lápis, bloco para anotações, apito Fox 40 (Fox, Brasil) e um monitor de frequência cardíaca da marca polar RS400 (Polar, Finlândia), sendo que a área será previamente 20

43 2. ESTUDOS REALIZADOS ESTUDO 1 AVALIAÇÃO DA REPOSTA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ATLETAS COM E SEM RESTRIÇÃO DA VISÃO E DO SJFT, ANTES E APÓS O TREINO COM RESTRIÇÃO DA VISÃO demarcada com fita crepe de cor branca, através de uma trena padronizada da marca Vonder (Vonder, Brasil). Massa corporal Na aferição da massa corporal será utilizada uma balança de plataforma, digital (Filizola, Brasil), calibrada, graduada de zero a 150 kg e com precisão de 0,1 kg, para aferir o peso em quilogramas (Kg). Estatura A medida da estatura será feita em triplicata, para o cálculo do valor médio, utilizando um estadiômetro compacto tipo Trena modelo ES 2040 (Sanny, Brasil), fixado a parede, com capacidade de 2m. Os atletas deverão estar descalços na posição ereta, encostado em uma superfície plana vertical, braços pendentes com as mãos espalmadas sobre as coxas, os calcanhares unidos e as pontas dos pés afastados formando uma angulação de 60, joelhos próximos, cabeça ajustada ao plano de Frankfurt e em inspiração profunda, a altura será medida com aproximação de 0,1 cm (Gordon et al,1988, Giugliano & Melo, 2004, Rezende et al, 2006, Neumann et al, 2007, Picon et al, 2007; Dumith et al, 2010, Junior et al, 2010). Mensuração da frequência cardíaca Para avaliar a freqüência cardíaca será utilizado um monitor de frequência cardíaca da marca polar RS400 Listen To Your Body (Polar Eletro Ou, Finlandia). Coleta de sangue para identificação do lactato sanguíneo A coleta de sangue para identificação do lactato sanguíneo será realizado com aparelho eletroquímico da marca Accu-Check (Roche, Brasil) com fitas reagentes BM-Lactate, em dois momentos imediatamente após o teste e 15` minutos pós-teste com o judoca em posição passiva (repouso). Utilizaremos o mesmo protocolo de recuperação passiva utilizado por Franchini et al, (2004), durante 15 minutos. 21

44 2. ESTUDOS REALIZADOS ESTUDO 1 AVALIAÇÃO DA REPOSTA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ATLETAS COM E SEM RESTRIÇÃO DA VISÃO E DO SJFT, ANTES E APÓS O TREINO COM RESTRIÇÃO DA VISÃO Procedimentos A aplicação do teste foi realizada na sede da Federação de judô do estado da Bahia (FEBAJU), em áreas de treinamento previamente identificada com dimensões mínimas de 8m x 8m, denominada shiai-do. Para a intervenção os atletas serão submetidos a 12 semanas de treinamento de judô, com frequência de três vezes na semanal, em período de 90 minutos cada sessão de treino. A sessão de treino será composta de 10 minutos de cumprimentos e inicio da aula, 20 minutos de Taiso (ginástica do judô), treinamento de entrada (Uchikomi), sendo este 20 minutos com visão e 20 minutos com restrição da visão, 10 minutos de educativos de entradas com quedas (Nagekomi), sendo estes alternado semanalmente e 10 minutos de volta a calma e encerramento da aula. Antes da realização do teste será realizada uma breve explicação do Special judô Fitness Test (SJFT) (Franchinni, et. al., 2006) a ser aplicado e posteriormente demonstrado, visando um melhor entendimento dos procedimentos entre os participantes. Os protocolos de intervenção bem como o projeto serão de acordo com as normas da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde sobre pesquisa envolvendo seres humanos (Conselho Nacional de Saúde, 10 de outubro de 1996). Os procedimentos adotados seguem as normas de ética em pesquisas com humano conforme a resolução nº 251, de 07/08/1997 do Conselho Nacional de Saúde e da resolução nº. 196, de 10/10/1996 que são as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos, em concordância com os princípios éticos contidos na Declaração de Helsinki (1964, reformulada em 1975, 1983, 1989, 1996, 2000 e 2008), da World Medical Association. Os atletas serão esclarecidos sobre o estudo e assinaram o termo de livre consentimento e esclarecido. Os atletas farão o teste do SJFT antes do início do programa, sendo que teremos duas sessões de familiarização e na terceira e quarta sessão será para recolher os dados obtidos no teste com e sem restrição de visão com intervalo mínimo de 48 horas entre as sessões. 22

45 2. ESTUDOS REALIZADOS ESTUDO 1 AVALIAÇÃO DA REPOSTA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ATLETAS COM E SEM RESTRIÇÃO DA VISÃO E DO SJFT, ANTES E APÓS O TREINO COM RESTRIÇÃO DA VISÃO Após a recolha no pré-teste os alunos serão submetidos a 12 semanas de intervenção e posteriormente serão submetidos a um pós teste sendo realizados em duas sessões de treinamento, com intervalo mínimo de 48 horas entre as sessões. Special Judô Fitness Test (SJFT) Os atletas serão separados para a realização do SJFT, conforme proposto por Sterkowicz (1995), que consiste em um teste de caráter intermitente com três atletas de estatura e massa corporal semelhante, sendo adotadas as classes de peso da Federação Internacional de Judô, de acordo com a faixa de peso de cada categoria do atleta avaliado. Neste caso, o atleta TORI (judoca ativo) utilizara de uma técnica de arremesso por cima do ombro (Ipon-seoi-naguê) (figura 1) considerada como uma técnica de Te Waza (técnica de mão), em que a área será demarcada com fita crepe, ficando este no centro entre dois atletas posicionados há seis metros de distância um do outro, que servirão como UKE (judoca passivo). Enquanto o executante do teste o judoca ativo (TORI) fica há três metros de distância dos judocas em posição de inicio, no qual devera estar sem a restrição da visão, ou completamente com a restrição da visão. A restrição da visão será feita por uma viseira e reforçada com uma venda de pano de tecido da cor preta, para que haja uma total restrição da visão do avaliado que participa do teste no qual fará os arremessos, sendo este fato verificado através de entrevista após o teste para confirmar a ausência de visão. O inicio do teste começa ao sinal do apito e ao mesmo tempo se aciona os cronômetros para avaliar o tempo, sendo que o judoca ativo (TORI) parte para a execução do arremesso no judoca passivo (UKES), onde o aciona com o som da sua palma para dar a direção correta de arremesso ao judoca ativo (TORI). O teste é dividido em três períodos: 15s (A), 30s (B) e 30s (C), com intervalos de 10s entre os mesmos. Durante cada um dos períodos, o (TORI) arremessa os (UKES), utilizando a técnica ippon-seoi-naguê o maior número de vezes possível. Imediatamente após o teste e 1 minuto após o final do teste é verificada a frequência cardíaca do atleta (TORI), onde os arremessos são somados e o índice abaixo é calculado: O tempo será interrompido quando o judoca ativo (TORI) não conseguir executar o movimento completo de execução do ippon-seio-nague no judoca passivo (UKE), fazendo com que o mesmo retorne ao inicio do teste (SJFT). 23

46 2. ESTUDOS REALIZADOS ESTUDO 1 AVALIAÇÃO DA REPOSTA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ATLETAS COM E SEM RESTRIÇÃO DA VISÃO E DO SJFT, ANTES E APÓS O TREINO COM RESTRIÇÃO DA VISÃO Índice = FC final (bpm) + FC 1 min após fim do teste (bpm) Número total de arremessos O quadro 1 nos mostra a categorização de dados que estabelece os índices de condicionamento físico do atleta especifico para o judô. Para tanto quanto menor for o índice melhor é o condicionamento físico do judoca. Quadro 1a - Special Judô Fitness Test (SJFT) (Franchinni, et al., 2006) Classificação /variáveis Número total de arremessos FC (bpm) pós test FC (bpm)1 min pós test Índice Excelente Bom Regular Ruim Muito ruim Figura 1a - Ipon-seoi-naguê Esquema do teste 3m 3m UKE 1 (judoca passivo) TORI (judoca ativo) UKE 2 (judoca passivo) 6m 24

47 2. ESTUDOS REALIZADOS ESTUDO 1 AVALIAÇÃO DA REPOSTA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ATLETAS COM E SEM RESTRIÇÃO DA VISÃO E DO SJFT, ANTES E APÓS O TREINO COM RESTRIÇÃO DA VISÃO A alimentação será padronizada nos dias de teste, sendo fornecida pelos responsáveis pela aplicação e será feita alimentação entre 45 e 60 minutos antes do teste, para que o tipo de alimentação não interfira no desempenho dos atletas. Critério de exclusão a) possuir qualquer problema de ordem médica; b) possuir problema ósseo músculo articular que comprometa a realização dos testes, fato estes detectados através de laudo médico; c) responder positivamente a qualquer pergunta do questionário PAR-Q (Thomas et al, 1992). Estatística Foi feita a estatística descritiva sendo utilizadas as medidas de tendência central, média (X) ± Desvio Padrão (DP). O tratamento estatístico será realizado mediante o pacote computadorizado Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 20. Para a verificação da normalidade das variáveis foi utilizado o teste de Shapiro Wilk, tendo em vista o tamanho da amostra. Para a avaliação do índice do SJFT e da FC no pré e pós teste será feito o teste ANOVA two way, com Post Hoc de Tukey. Foi considerado um p < 0,05. Para se verificar o tamanho do efeito, foi utilizado o teste de f 2 de Cohen, e foi adotado os pontos de cortes 0,02 a 0,15 com pequeno, de 0,15 a 0,35 como mediano e maior que 0,35 grandes (Grissom e Kim, 2005). RESULTADOS Os resultados do SJFT e da Freqüência Cardíaca (FC) após o teste e após 1 minuto, (Média ± Desvio Padrão), dos atletas com e sem restrição de visão (Tabela 2). 25

48 2. ESTUDOS REALIZADOS ESTUDO 1 AVALIAÇÃO DA REPOSTA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ATLETAS COM E SEM RESTRIÇÃO DA VISÃO E DO SJFT, ANTES E APÓS O TREINO COM RESTRIÇÃO DA VISÃO Tabela 1 - Dados dos atletas e dos testes SJFT, FC e Lactato (Média ± DP) Pré Visão Pós Visão Pré Sem Visão Pós Sem Visão f 2 de Cohen SJFT 21,83±2,55 23,00±2,36* 14,13±1,57* 19,53±2,26* 0,710 FCP 169,17±20,65 164,00±17,91* 107,00±16,01* 148,03±4,46* 0,706 FC1 151,27±20,64 145,20±18,15 98,77±15,99* 123,43±5,56* 0,628 FCP FC Pós o teste FC1 FC Pós 1 minuto * p < 0,05 Verifica-se que existe uma diferença no SJFT entre os testes com e sem restrição de visão. Verifica-se que houve uma melhora em todos os testes, a ainda o treino voltado para a restrição de visão resultou na melhora inclusive nos testes sem restrição de visão, bem como na restrição da visão. Contudo na FC após o teste houve diferença estatisticamente significativa em todos os momentos, já na avaliação da FC após1 minuto houve diferenças significativas somente entre os grupos com restrição de visão e o grupo sem restrição de visão no pré-teste. DISCUSSÃO O SJFT, tem se tornado um dos testes mais utilizados no Judô. Com relação ao custo energético envolvido no teste, Franchini et al., (2011), observaram maior participação anaeróbia alática (42,3%), seguida pela contribuição anaeróbia lática (29,5%) e oxidativa (28,2%), sendo estes dois últimos sem diferença estatística. Diversos estudos recentes (HERNANDEZ-GARCIA et al., 2009; BONITCH- DOMINGUEZ et al., 2010; FRANCHINI et al., 2009; LECH et al., 2010a; LECH et al., 2010b) têm mostrando que o metabolismo anaeróbio lático tem sido bastante solicitado durante as simulações de lutas, devido às altas concentrações de lactato sanguíneo encontradas após o combate (entre 8 e 14 mmol.l-1). Em contrapartida, a capacidade e a potência aeróbia são consideradas importantes, visto que foram relacionadas à maior remoção de lactato sanguíneo pós-luta (DETANICO et al., 2012, FRANCHINI et al., 2003) e ao aumento do número de arremessos (projeções) em teste específico (DETANICO et al., 2012), o que vai de encontro aos resultados de nosso estudo. A capacidade aeróbia pode ser considerada determinante no desempenho em esportes intermitentes, devido a sua atuação na recuperação entre 26

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