PORTO SEGURO S.A. Companhia Aberta - CNPJ/MF nº / Sede: Al. Ribeiro da Silva, 275-1º andar CEP São Paulo - SP

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2 PORTO SEGURO S.A. Companhia Aberta - CNPJ/MF nº / Sede: Al. Ribeiro da Silva, 275-1º andar CEP São Paulo - SP RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO SENHORES ACIONISTAS, Submetemos à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as correspondentes demonstrações contábeis, com o parecer dos auditores independentes, referentes aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de e de MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO O ano de foi marcado pelo contínuo progresso nas atividades da Corporação Porto Seguro, cujos destaques poderão ser lidos abaixo. Não poderíamos deixar de ressaltar, em primeiro lugar, a mudança da logomarca da Porto Seguro, em novembro de. Guardando aspectos da identidade da logomarca anterior, construímos uma nova identidade visual com a flexibilidade necessária para o uso da Corporação e de cada uma de suas empresas. A comunicação desta mudança foi conduzida cuidadosamente, de forma que Funcionários, Corretores de Seguros, Prestadores de Serviços e Clientes sentissem a necessidade e aprovassem a mudança. Aperfeiçoamos produtos e serviços para melhor atender nossos clientes, como o lançamento do Porto Seguro Serviços e o Cartão Porto Seguro Visa. Investimos em tecnologia para aprimorar o trabalho dos corretores, proporcionando a eles ferramentas para agilizar a emissão e consultar processos on-line. Desenvolvemos novas relações com todos os nossos públicos, seja por meio de programas de qualidade de vida direcionados aos colaboradores, benefícios a segurados e treinamento a prestadores de serviço e corretores. Estes são os resultados e objetivos alcançados nos valores contidos na Visão 2012, projeto que lançamos em 2006 para nortear a Corporação nos próximos anos. Concluímos o ano de com mais de 4,8 milhões de itens cobertos pelos produtos da Corporação, o que representa um crescimento de 24,5% em relação ao ano anterior. Apresentamos sólido crescimento de receitas em todos os produtos: a receita total cresceu 10,5%, os prêmios auferidos cresceram 11,9%, as receitas com prestação de serviços de consórcios apresentaram aumento de 16,4%, as receitas com operações de crédito cresceram 111,0% e as receitas com prestação de serviços de monitoramento apresentaram aumento de 36,1%. O patrimônio líquido cresceu 18,7% em comparação ao ano anterior. Alcançamos R$ 419,9 milhões em lucro líquido, redução de 8,8% em relação ao ano anterior, em função do resultado de 2006 obtido com a venda da carteira individual do seguro saúde e do ganho obtido em uma das ações da Cofins. Desconsiderando os resultados excepcionais de 2006, o lucro de apresenta crescimento de 11,9%. Nossas ações ao final do exercício de valiam R$ 66,00, valorização de 252% em relação ao valor de lançamento em novembro de No relatório a seguir, é demonstrado o bom desempenho da carteira de seguros, com destaque para o segmento de automóvel da Porto Seguro e da Azul Seguros, com crescimento (excluindo prêmios estimados - RVNE) de 13,3% e 32,9%, respectivamente, em relação ao ano anterior, além do crescimento dos demais negócios como o de empréstimo e financiamento. Nossa atuação frente às questões sociais e ambientais cresceu. Implantamos novos cursos de capacitação profissional e geração de renda. Abrimos oportunidades à comunidade para exposição de seu trabalho, além de integrá-los nos eventos promovidos pela Corporação. Os projetos ambientais tomaram novas proporções e levaram aos diversos públicos ações participativas de cidadania e preservação do meio ambiente. Os resultados colhidos até agora permitem mudar e melhorar a vida das comunidades carentes, e nos ajudam a amadurecer novas idéias para o desenvolvimento da atuação da Corporação frente às questões sociais e ambientais. MERCADO SEGURADOR E DE PREVIDÊNCIA O mercado segurador, setor em que atuam as principais controladas da Companhia, atingiu o volume de R$ 38,4 bilhões em prêmios auferidos, conforme estatísticas divulgadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, representando aumento de 10,0% sobre os R$ 34,9 bilhões de 2006, desconsiderando os prêmios de VGBL. O segmento de automóvel, que representa 26,6% dos prêmios auferidos do setor, aumentou 1,5%, alcançando R$ 13,6 bilhões. O segmento de pessoas (seguros de vida excluindo VGBL) apresentou crescimento de 13,8%, representando 18,2% dos prêmios auferidos do setor, ocupando a segunda posição em prêmios auferidos alcançando R$ 10,7 bilhões. O segmento de seguros patrimoniais, que representa 9,7% do setor, apresentou aumento de 14,0% em relação a 2006, atingindo prêmios auferidos de R$ 5,7 bilhões. O setor de previdência complementar arrecadou R$ 12,4 bilhões em contribuições em, o que representa um aumento de 6,0% em relação aos R$ 11,7 bilhões de O segmento de VGBL (vida gerador de benefícios livres) cresceu 32,0% em relação a 2006, totalizando R$ 20,2 bilhões. Os dados do mercado do seguro saúde, não foram divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO Nos títulos a seguir, as expressões em e em 2006 referem-se aos saldos e índices apurados pela Companhia nos períodos de 1º de janeiro a 31 de dezembro de e de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2006, respectivamente. Receita total A receita total da Companhia, incluindo as receitas financeiras líquidas e receitas com imóveis de renda, totalizou em R$ 5.024,0 milhões, com crescimento de R$ 475,9 milhões ou 10,5% em relação aos R$ 4.548,1 milhões de Desconsiderando os efeitos da reversão da provisão da COFINS sobre as receitas financeiras líquidas das controladas Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais e Porto Seguro Vida e Previdência em 2006, no valor de R$ 37,5 milhões, a receita total da Companhia teria sido de R$ 4.510,7 milhões, com crescimento de R$ 513,3 milhões ou 11,4%. Desconsiderando a contabilização dos prêmios estimados, a receita total seria em R$ 5.017,1 milhões, com crescimento de R$ 519,4 milhões ou 11,5% em relação aos R$ 4.497,7 milhões de Receitas totais - R$ milhões Evolução - % Prêmios auferidos (*) , ,6 13,2 Contribuições de planos de previdência ,9 105,0 12,3 Receita de prestação de serviços - Monitoramento... 35,2 25,8 36,4 Receita de prestação de serviços - Portoserv... 0,5 0,2 150,0 Receita de prestação de serviços - Crediporto... 1,7 Receita de prestação de serviços - Consórcio... 85,7 73,6 16,4 Operações de créditos... 51,9 24,6 111,0 Outras receitas... 10,5 8,0 31,3 Receitas financeiras líquidas e imóveis de renda ,2 528,9 (7,7) Receita total sem RVNE (*) , ,7 11,5 RVNE... 6,9 50,4 (86,3) Receita total com RVNE , ,1 10,5 (*) Prêmio e receita total líquidos de RVNE. Prêmios auferidos Os prêmios auferidos pela Companhia totalizaram em R$ 4.175,5 milhões, com aumento de R$ 430,6 milhões ou 11,5% em relação aos R$ 3.744,9 milhões em 2006, desconsiderando os planos VGBL. A partir de janeiro de 2006 as controladas Porto Seguro e Azul Seguros passaram a estimar os prêmios para as apólices em processo de emissão. O valor estimado foi de R$ 6,9 milhões em e R$ 50,4 milhões em Desconsiderando essa estimativa, o prêmio auferido seria de R$ 4.225,5 milhões em, com aumento de 13,2% ou R$ 493,9 milhões em relação aos R$ 3.731,6 milhões em Por segmento de atuação, a Companhia apresentou o seguinte desempenho: Prêmios auferidos (R$ milhões) Evolução - % Prêmios por segmento Porto Seguro Auto , ,1 13,3 Prêmio RVNE... 3,1 35,8 (91,3) Azul Seguros Auto ,3 262,1 32,9 Prêmio RVNE... 1,2 7,0 (82,9) Total Auto sem RVNE , ,2 15,4 Total Auto , ,0 13,6 Saúde ,5 595,1 (13,2) Pessoas ,9 199,0 6,5 Prêmio RVNE... (0,3) 1,0 (130,0) Patrimonial ,7 159,8 28,7 Prêmio RVNE... 1,5 3,1 (51,6) DPVAT ,2 182,3 47,7 Riscos Financeiros... 92,3 59,6 54,9 Prêmio RVNE... 1,7 2,8 (39,3) Outros... 78,9 78,4 0,6 Prêmio RVNE... (0,3) 0,7 (142,9) Porto Seguro Uruguay... 38,7 33,1 16,9 Total de prêmios auferidos sem RVNE e sem VGBL , ,5 12,8 Total de prêmios auferidos sem VGBL , ,9 11,5 Prêmios de VGBL... 56,9 37,1 53,4 Total de prêmios auferidos sem RVNE , ,6 13,2 Total de prêmios auferidos , ,0 11,9 Segmento de Seguro Automóvel - Porto Seguro - os prêmios auferidos no segmento de seguro automóvel totalizaram em R$ 2.410,2 milhões, aumento de R$ 249,3 milhões ou 11,5% sobre os R$ 2.160,9 milhões em Desconsiderando os prêmios estimados de R$ 3,1 milhões em e R$ 35,8 milhões em 2006, os prêmios auferidos totalizariam R$ 2.407,1 milhões em, aumento de R$ 282,0 milhões ou 13,3% sobre os R$ 2.125,1 milhões em 2006, que decorre do crescimento de 17,8% na frota de veículos segurados para 1.467,1 mil em sobre os 1.245,0 mil em 2006, parcialmente compensado pela redução de 6,3% do prêmio anual médio para R$ 1.680,82 em sobre os R$ 1.793,20 em Segmento de Seguro Automóvel - Azul Seguros - os prêmios auferidos no segmento de seguro automóvel totalizaram R$ 349,5 milhões em, aumento de R$ 80,4 milhões ou 29,9% sobre R$ 269,1 milhões em Desconsiderando os prêmios estimados de R$ 1,2 milhão em e R$ 7,0 milhões em 2006, os prêmios auferidos totalizariam R$ 348,3 milhões em, aumento de R$ 86,2 milhões ou 32,9% sobre os R$ 262,1 milhões em 2006, que decorre, principalmente, do aumento de 45,0% na frota de veículos segurados para 318,5 mil em sobre 219,6 mil em 2006, parcialmente compensado pela redução de 8,4% no prêmio anual médio para R$ 1.093,67 em, sobre os R$ 1.193,77 em Segmento de Seguro Saúde - os prêmios auferidos no segmento de seguro saúde totalizaram R$ 516,5 milhões em, redução de R$ 78,6 milhões ou 13,2%, sobre os R$ 595,1 milhões em 2006, que decorre principalmente da venda da carteira individual, parcialmente compensada pelo aumento de 6,0% no número de vidas seguradas para 393,4 mil em sobre as 371,0 mil em Os prêmios auferidos da carteira empresarial e odontológico totalizaram R$ 520,7 milhões em, aumento de R$ 59,0 milhões ou 12,8% sobre os R$ 461,7 milhões em 2006, que decorre do aumento de 20,3% no número de vidas seguradas para 393,4 mil em sobre as 327,1 mil em 2006, parcialmente compensado pela redução de 6,3% no prêmio anual médio para R$ 1.323,30 em sobre os R$ 1.411,77 em Segmento de Seguro de Pessoas - os prêmios auferidos no segmento de seguro de pessoas totalizaram R$ 211,6 milhões em, com aumento de R$ 11,6 milhões ou 5,8% em relação aos R$ 200,0 milhões em Desconsiderando a reversão de prêmios estimados de R$ 0,3 milhão em e a constituição de R$ 1,0 milhão em 2006, os prêmios auferidos totalizariam R$ 211,9 milhões em, aumento de R$ 12,9 milhões ou 6,5% sobre os R$ 199,0 milhões em 2006, que decorre do aumento de 30,8% no número de vidas seguradas para 1.976,7 mil em sobre os 1.511,0 mil em 2006, parcialmente compensado pela redução de 18,6% no prêmio anual médio para R$ 107,21 em sobre os R$ 131,68 em Contribuições de planos de previdência As receitas com contribuições de planos de previdência totalizaram em R$ 117,9 milhões, com aumento de R$ 12,9 milhões ou 12,3% em relação aos R$ 105,0 milhões em 2006, que decorre, principalmente, do crescimento de 14,8% no número de participantes para 107,2 mil em, em relação aos 93,4 mil do ano anterior, parcialmente compensado pela redução de 2,2% na contribuição anual média para R$ 1.099,35 em, em relação aos R$ 1.123,74 do ano anterior. Receitas de prestação de serviços - monitoramento As receitas de prestação de serviços de monitoramento totalizaram em R$ 35,2 milhões, com aumento de R$ 9,4 milhões ou 36,4% em relação aos R$ 25,8 milhões em 2006, que decorre, principalmente, do aumento de 16,3% nas receitas de prestação de serviços de monitoramento eletrônico. Receitas de prestação de serviços - consórcios As receitas de prestação de serviços de consórcios totalizaram em R$ 85,7 milhões, com aumento de R$ 12,1 milhões ou 16,4%, em relação aos R$ 73,6 milhões em 2006, que decorre, principalmente, do aumento de 22,4% no número de cotas de consórcio administradas para 44,8 mil em, em relação aos 36,4 mil do ano anterior. Operações de crédito As receitas com operações de crédito totalizaram em R$ 51,9 milhões, com aumento de R$ 27,3 milhões ou 111,0%, em relação aos R$ 24,6 milhões em 2006, que decorre, principalmente, do aumento de 121,6% na carteira de operações de créditos administradas para R$ 247,7 milhões em, em relação aos R$ 111,8 milhões do ano anterior, e do aumento de 76,8% na quantidade de negócios efetivados para 26,7 mil em, em relação aos 15,1 mil do ano anterior. Outras receitas As receitas da Portopar com administração financeira totalizaram em R$ 10,5 milhões, com aumento de R$ 2,5 milhões ou 31,3%, em relação aos R$ 8,0 milhões em O patrimônio administrado apresentou crescimento de 6,1% para R$ 870,4 milhões em, em relação aos R$ 820,2 milhões do ano anterior. Prêmios de resseguros cedidos As despesas com prêmios cedidos de resseguros e consórcios e fundos totalizaram em R$ 158,5 milhões, com um aumento de R$ 44,8 milhões ou 39,4% sobre R$ 113,7 milhões em 2006, o qual decorre principalmente do aumento de 47,7% nos prêmios de repasse ao SUS do convênio DPVAT, que totalizaram em R$ 140,6 milhões sobre os R$ 95,2 milhões em Variação das provisões técnicas (R$ milhões) As despesas com provisões técnicas apresentaram a seguinte variação: Despesas com Provisões técnicas - R$ milhões Evolução - % Provisão de prêmios não ganhos ,9 193,6 7,9 Provisão de prêmios não ganhos - RVNE (*)... 6,9 45,6 (84,9) Provisão de planos de previdência... 74,0 47,2 56,8 Provisão matemática... 47,7 31,0 53,9 Provisão de riscos não expirados... 7,1 9,1 (22,0) Outras provisões... 8,8 (1,2) (833,3) Total da variação das provisões técnicas ,4 325,3 8,6 (*) Constituição a partir de Resgates e benefícios Resgates: as despesas com resgates de planos de previdência totalizaram em R$ 44,1 milhões, com uma redução de R$ 9,7 milhões, ou 18,0% sobre os R$ 53,8 milhões em Benefícios: as despesas com benefícios de planos de previdência totalizaram em R$ 4,3 milhões, com um aumento de R$ 1,4 milhão, ou 48,3% sobre os R$ 2,9 milhões em Sinistros As despesas com sinistros retidos totalizaram em R$ 1.982,1 milhões, um aumento de R$ 121,3 milhões, ou 6,5% sobre o montante de R$ 1.860,8 milhões em Índice de sinistralidade por segmento - % Automóvel - Porto Seguro... 48,0 49,8 Automóvel - Azul Seguros... 64,5 59,5 DPVAT... 79,2 80,9 Saúde... 70,8 72,2 Pessoas... 36,3 50,5 Patrimonial... 40,6 48,0 Riscos financeiros... 46,4 40,5 Outros... 42,0 46,6 Porto Seguro Uruguay... 44,8 49,0 Total... 52,4 55,1 Despesas de comercialização As despesas de comercialização totalizaram em R$ 843,2 milhões, um aumento de R$ 125,4 milhões ou 17,5% sobre o montante de R$ 717,8 milhões em As despesas de comercialização de seguros totalizaram em R$ 809,3 milhões, um aumento de R$ 118,1 milhões ou 17,1% sobre o montante de R$ 691,2 milhões em O percentual das despesas de comercialização de seguros sobre os prêmios ganhos em foi de 21,4%, sendo em 2006 de 20,5%, um aumento de 0,9 ponto percentual. O aumento no percentual deve-se, principalmente, em decorrência da venda da carteira do saúde individual que não incidia despesa de comissão. Despesas administrativas e com tributos As despesas administrativas da Companhia totalizaram em R$ 730,3 milhões, um aumento de R$ 97,6 milhões ou 15,4% sobre o montante de R$ 632,7 milhões em Essa variação deve-se principalmente ao aumento de R$ 43,5 milhões ou 12,9% com pessoal próprio em função do aumento de 3,5% por acordo coletivo e crescimento no quadro de funcionários, aumento de R$ 42,5 milhões ou 21,5% nos gastos com localização e funcionamento e nos gastos com publicidade e ao ajuste de provisão de R$ 10,5 milhões referente ao processo do PIS e INSS. As despesas com tributos totalizaram em R$ 122,3 milhões, com um aumento de R$ 75,1 milhões ou 159,1% sobre o montante de R$ 47,2 milhões em Desconsiderando os efeitos da reversão da provisão da COFINS e da venda da carteira individual da Porto Seguro Saúde em 2006, no montante de R$ 85,1 milhões, e em reversão de R$ 8,6 milhões referente ao estorno da provisão do PIS do exercício de 1996 e dos meses de janeiro e fevereiro de 1998, as despesas em, teriam sido de R$ 130,9 milhões, com uma redução de R$ 1,4 milhão ou 1,1% sobre o montante de R$ 132,3 milhões em Em, o percentual obtido pelo total de despesas administrativas e com tributos das seguradoras sobre os prêmios ganhos foi de 20,3%, sendo em 2006 de 18,3%, com um aumento de 2,0 pontos percentuais. Desconsiderando os efeitos da reversão da provisão da COFINS e da venda da carteira individual da Porto Seguro Saúde em 2006 e o estorno do PIS do exercício de 1996 e dos meses de janeiro e fevereiro de 1998 em, o percentual obtido pelo total de despesa administrativas e de tributos das seguradoras sobre os prêmios ganhos em teria sido de 20,5% sendo em 2006 de 20,8%. Resultado financeiro Receitas financeiras: as receitas financeiras totalizaram em R$ 659,8 milhões, com uma redução de R$ 21,8 milhões ou 3,2% sobre o montante de R$ 681,6 milhões em 2006, que decorre: i) da redução das receitas com aplicações financeiras de R$ 48,5 milhões ou 9,1%, provenientes da redução da rentabilidade acumulada de 13,88% em e 16,70% em 2006, compensada pelo aumento de 3,9% das aplicações financeiras médias para R$ 3.855,2 milhões em, em relação aos R$ 3.709,8 milhões do ano anterior; e ii) do aumento de R$ 26,7 milhões ou 18,0% com receitas financeiras de operações de seguros, outras receitas e variações monetárias dos depósitos judiciais. Despesas financeiras: as despesas financeiras totalizaram em R$ 175,9 milhões, com um aumento de R$ 19,4 milhões ou 12,4% sobre o montante de R$ 156,5 milhões em Em 2006 houve estorno de R$ 37,5 milhões referente à reversão da COFINS (sobre outras receitas) e em reversão de R$ 17,2 milhões referente ao estorno da provisão do PIS do exercício de 1996 e dos meses de janeiro e fevereiro de 1998, desconsiderando estes estornos, as despesas em, seriam de R$ 193,1 milhões, com uma redução de R$ 0,9 milhão ou 0,5% sobre o montante de R$ 194,0 milhões em 2006, que decorre, principalmente, pela redução na taxa Selic para 11,28% em, em relação aos 14,13% do ano anterior. Outras receitas e despesas operacionais Outras receitas e despesas operacionais líquidas totalizaram em uma despesa de R$ 34,1 milhões e em 2006 uma receita de R$ 7,9 milhões. Desconsiderando a receita com a venda da carteira individual do seguro saúde em 2006 no montante de R$ 37,6 milhões as despesas operacionais líquidas seriam de R$ 29,7 milhões, com um aumento de R$ 4,4 milhões ou 10,1% comparado com. Esse aumento deve-se, principalmente, as despesas com inspeção de risco (monitoramento de veículos). IRPJ e CSLL As despesas com IRPJ e CSLL totalizaram em R$ 193,8 milhões, com uma redução de R$ 21,1 milhões ou 9,8% sobre R$ 214,9 milhões em A taxa efetiva de IRPJ e CSLL em e em 2006 foram de 27,6% e 27,7%, respectivamente. Participação nos lucros A Companhia e suas controladas concedem aos seus funcionários e administradores, participação nos lucros. A participação nos lucros destinada a funcionários é vinculada ao alcance de metas operacionais e objetivos específicos, estabelecidos e acordados no início de cada exercício. A participação nos lucros totalizou em R$ 89,7 milhões (R$ 44,6 milhões para funcionários e R$ 45,1 milhões para administradores), com uma redução de R$ 11,7 milhões ou 11,5%, em relação aos R$ 101,4 milhões do ano anterior, que decorre, principalmente, da redução de 9,3% do lucro antes das participações que totalizou em R$ 509,7 milhões, em relação aos R$ 561,7 milhões do ano anterior. Resultado e patrimônio líquido Lucro líquido O lucro líquido totalizou em R$ 419,9 milhões, registrando uma redução de 8,8% sobre R$ 460,2 milhões obtidos em O lucro por ação foi de R$ 5,46 em, com redução de 8,8% sobre R$ 5,99 em O lucro líquido de R$ 419,9 milhões em teria sido 11,9% maior que os R$ 375,2 milhões de 2006 (desconsiderando os resultados excepcionais). Patrimônio líquido O patrimônio líquido da Companhia alcançou em R$ 1.815,1 milhões, com aumento de R$ 285,5 milhões ou 18,7%, em relação aos R$ 1.529,6 milhões em Índice combinado - seguros O índice combinado (sinistros retidos, despesas de comercialização, despesas administrativas e despesas com tributos, comparados com os prêmios ganhos), foi de 94,1% em, apresenta um aumento de 0,2 ponto percentual sobre os 93,9% em O crescimento deve-se, principalmente, ao aumento das despesas de comercialização de 0,9 ponto percentual, e despesas administrativas de 2,0 pontos percentuais, compensado pela redução no índice de sinistralidade de 2,7 pontos percentuais. O índice combinado ampliado, que, também considera o resultado financeiro, em foi de 83,4%, apresentando um aumento de 2,0 pontos percentuais, em relação ao índice de 2006 que foi de 81,4%. Índice combinado - seguros - desconsiderando a reversão da COFINS O índice combinado (sinistros retidos, despesas de comercialização, despesas administrativas e despesas com tributos, comparados com os prêmios ganhos), que em foi de 94,1%, apresenta uma redução de 1,7 pontos percentuais sobre os 95,8% em Essa redução foi devido, principalmente, a redução no índice de sinistralidade de 2,7 pontos percentuais, compensado pelo aumento das despesas de comercialização de 0,9 ponto percentual, e redução das despesas administrativas de 0,1 ponto percentual. O índice combinado ampliado, que, também considera o resultado financeiro, em foi de 83,4%, apresentando uma redução de 0,5 ponto percentual, em relação ao índice de 2006 que foi de 83,9%. Dividendos e juros sobre o capital próprio De acordo com o estatuto, são assegurados aos acionistas dividendos mínimos de 25%, calculados sobre o lucro líquido ajustado do exercício. A reunião do Conselho de Administração realizada em 18 de dezembro de, aprovou o crédito de juros sobre capital próprio no montante de R$ 74,9 milhões, líquido de imposto de renda. Além dos juros sobre o capital próprio, o Conselho de Administração aprovou o crédito de dividendos no montante de R$ 53,8 milhões. No total, foram creditados R$ 128,7 milhões entre juros sobre o capital próprio e dividendos, o equivalente a 32,3% do lucro líquido ajustado ou R$ 1,67 por ação (R$ 141,1 milhões em 2006, representando 32,3% do lucro ajustado ou R$ 1,84 por ação). Investimentos A Companhia fez investimentos em imobilizado, no montante de R$ 142,2 milhões em. Do total investido, R$ 40,0 milhões foram destinados a terrenos, obras e edificações; R$ 102,2 milhões foram destinados a equipamentos e sistemas de informática, rastreadores, móveis, equipamentos, veículos e outros investimentos. INOVAÇÕES EM PRODUTOS E SERVIÇOS Em, a Companhia continuou ampliando e inovando sua linha de produtos e serviços. Destaques para: Cartão Porto Seguro Visa - A Porto Seguro lançou o Cartão Porto Seguro Visa. O cartão é oferecido nas versões Classic, Gold e Platinum, todos internacionais. Ao utilizar o Cartão, o cliente acumula pontos que, depois, garantem descontos no seguro Auto, entre outras opções. Rastreador Porto Seguro - mais conhecido como DAF-V, segurados e não-segurados que instalarem o rastreador ganham desconto na renovação e contratação do seguro. Navegador GPS Porto Seguro - o Navegador GPS Porto Seguro auxilia os usuários na escolha do melhor caminho para chegar ao destino desejado. O sistema contempla 25 cidades mapeadas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Seguro exclusivo para hotéis e pousadas - produto exclusivo para hotéis e pousadas. Seguros para motos - possibilidade de proprietários de motocicletas a partir de 100cc contratarem o seguro. Seguro para Defensivos Agrícolas - O Porto Seguro Empresa incluiu entre suas coberturas a modalidade Defensivos Agrícolas para danos ocorridos em lojas ou depósitos. Residencial para condôminos benefícios e condições de contratação facilitadas para os clientes que residem em apartamentos ou condomínios horizontais. Instituto de Promoção da Saúde - com novo conceito e novas instalações, o Instituto foi desenvolvido com o objetivo de oferecer, aos segurados, atendimento diferenciado nas áreas de promoção da saúde e no gerenciamento e tratamento das doenças crônicas, proporcionando mais qualidade de vida e resultados mais efetivos e duradouros. Porto Seguro Riscos de Engenharia - a Porto Seguro lançou o seguro Riscos de Engenharia, destinado às incorporadoras, construtoras, empreiteiras, subempreiteiras e clientes que sejam proprietários ou responsáveis pela construção de edifícios residenciais, comerciais e industriais e que desejam prevenir-se contra prejuízos que possam ocorrer no canteiro de obras durante o período da construção. INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA CORRETORES E SEGURADOS Consultas e serviços via SMS - recurso que possibilita ao corretor efetuar consultas e solicitar serviços por meio de mensagens SMS (torpedo) pelo aparelho celular. Guia Porto - o Guia Porto é um serviço que oferece, em tempo real, informações sobre o trânsito das principais vias da cidade de São Paulo. Além das informações sobre o trânsito, os clientes Porto Seguro podem conferir dicas de eventos culturais, como peças de teatro e espetáculos com desconto, com acesso também à relação de toda a Rede Credenciada Porto Seguro Saúde, com hospitais, laboratórios ou consultórios. GOVERNANÇA CORPORATIVA E MERCADO DE CAPITAIS A Companhia segue as melhores práticas de governança corporativa, fortalecendo os princípios que privilegiam a transparência e o respeito aos seus acionistas e criando condições para o desenvolvimento e a manutenção de um relacionamento de longo prazo com seus investidores. A busca pela melhoria constante de nossas ações na área de relações com investidores tem como objetivo aprimorar o canal de comunicação permanente entre a Companhia e todas as partes interessadas no negócio: acionistas, órgãos reguladores, corretores, colaboradores e comunidade, entre outros. As ações da Companhia são negociadas no Novo Mercado (código PSSA3), um segmento especial do mercado de ações da Bolsa de Valores de São Paulo - BOVESPA, destinado exclusivamente a companhias que atendam a determinados requisitos mínimos e atendam as regras diferenciadas de governança corporativa. Dentre as práticas de governança corporativa recomendadas pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC, a Companhia adota: Emissão exclusiva de ações ordinárias. Política uma ação igual a um voto. Contratação de empresa de auditoria independente para a análise de balanços e demonstrativos financeiros, não sendo contratada para prestar outros serviços, assegurando a total independência. Estatuto social claro quanto a: (i) forma de convocação da assembléia geral; (ii) competências do Conselho de Administração e da ia; (iii) sistema de votação, eleição, destituição e mandato dos membros do Conselho de Administração e da ia. Transparência na divulgação do Relatório da Administração. Convocações de assembléias e documentação pertinente disponíveis desde a data da primeira convocação, com detalhamento das matérias da ordem do dia, sem a inclusão da rubrica outros assuntos e sempre visando a realização de assembléias em horários e locais que permitam a presença do maior número possível de acionistas. Vedação ao uso de informações privilegiadas e existência de política de divulgação de informações relevantes. Dispersão de ações free float, visando à liquidez dos títulos. Existência de comitês, sendo, no caso da Companhia, o Comitê de Auditoria. Composição do Conselho de Administração com ao menos 20% de membros independentes (sem vínculos com a Companhia e o acionista controlador). Conselheiros com experiência em questões operacionais e financeiras. Disponibilidade de acesso aos termos de acordo de acionistas, se existentes, a todos os demais sócios da Companhia. Previsão estatutária da obrigação de se resolver, por meio da arbitragem, administrada pela Câmara de Arbitragem do Mercado, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre a Companhia, Acionistas, Administradores e membros do Conselho Fiscal. Comitê de auditoria Ao Comitê de Auditoria compete, principalmente, avaliar, acompanhar e recomendar, de forma independente: (i) o pleno atendimento a dispositivos legais e normativos aplicáveis à Porto Seguro S.A. e às suas controladas, considerando as particularidades afetas a cada empresa, além de regulamentos e políticas internas; (ii) os sistemas de controles internos da Porto Seguro S.A. e de suas controladas; (iii) as demonstrações contábeis da Porto Seguro S.A. e de suas controladas; (iv) os trabalhos desenvolvidos pelas auditorias interna e externa e (v) a correção ou aprimoramento de políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de sua atuação. Câmara de arbitragem Conforme disposições estatutárias, a Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula Compromissória constante do seu Estatuto Social. MARKETING Nova logomarca - Em, a Porto Seguro S.A. passou a adotar uma nova identidade visual. O objetivo é atualizar a identidade visual da Companhia, que teve a última mudança significativa realizada em 1976, além de contar com uma marca mais flexível e facilitar a comunicação com seus diversos públicos. O lançamento da nova marca foi divulgado em diversos veículos de comunicação de todo país. Campanha Pet Residência - campanha publicitária do seguro residência para divulgação do benefício Pet Residência, cobertura que oferece vantagens em produtos e serviços para cães e gatos. PRÊMIOS A Companhia recebeu diversos prêmios no exercício de, dos quais destacamos os principais: Governança Corporativa Bovespa Companhias Novo Mercado Bovespa Brasil Balanço Financeiro Seguro Saúde - Gazeta Mercantil Destaque Agência Estado Empresas - Categoria Seguradora - Agência Estado Melhor atendimento e rapidez no pagamento de comissões - Revista Seguro Total Melhor Desempenho Automóvel - Prêmio Segurador Brasil Melhor performance econômico-financeira na carteira de automóvel - Prêmio Cobertura As Mais Admiradas do Brasil - categoria seguradoras - Revista Carta Capital As 100 Melhores empresas para se Trabalhar - Revista Exame Marcas de Confiança - Revista Seleções Reader s Digest Melhores & Maiores - Revista Exame Melhores empresas de capital aberto por desempenho - Agência Estado 1000 Maiores Empresas - Revista Valor Prêmio Empresas que mais respeitam o consumidor - - Revista Consumidor Moderno Prêmio Destaque Empresas - Agência Estado Prêmio IBest - Seguros - Academia IBest Brasileira TOP 3 Prêmio IBest - Seguros (Votação Popular) Os melhores grupos seguradores do País - Automóvel - FGV IBRE Troféu Imprensa do Mercado de Seguros - Melhor Performance - Marketing de Relacionamento com o Corretor. Melhor do país, segmentos Auto e Saúde - Revista Conjuntura Econômica da FGV Maiores & Melhores do Transporte e Logística, categoria seguradora - Revista Transporte Moderno Prêmio Mercado de Seguros - Troféu Gaivota de Ouro, edição Top of Mind Grande ABC - 1 lugar na categoria Seguradora Top of Mind Mato Grosso - 1 lugar na categoria Seguradora Top Of Mind Paraná - seguradora mais lembrada pelos Universitários Top Of Mind Poços de Caldas - 1º lugar Melhor Seguradora Valor adicionado Em, o valor adicionado alcançado pela Companhia totalizou R$ 1.280,5 milhões, com aumento de 4,0%, sobre o montante de R$ 1.231,0 milhões de 2006, conforme distribuído abaixo: Receitas Totais (R$ milhões) CAGR = 16,2% 2.758, , , , ,0 Prêmios Auferidos (R$ milhões) CAGR = 17,0% 2.256, , , , ,4 Provisões Técnicas (R$ milhões) Provisão de Prêmios 1.072,5 480, , , , ,5 525,7 531,9 589,1 624,5 Provisão de Sinistros Ativos Totais (R$ milhões) CAGR = 21,1% 3.062, , , , ,0 Lucro Líquido (R$ milhões) CAGR = 31,3% 141,1 149,7 248,7 460,2 419,9 Patrimônio Líquido (R$ milhões) CAGR = 28,6% 664,3 939, , , ,1

3 PORTO SEGURO S.A. Companhia Aberta - CNPJ/MF nº / Sede: Al. Ribeiro da Silva, 275-1º andar CEP São Paulo - SP 10,1% 22,8% 3,1% Recursos Humanos Governo Juros e Aluguéis DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS A Companhia e suas controladas encerraram com funcionários. Reconhecendo a importância da educação e da formação profissional, a Companhia investiu em cerca de R$ 2,47 milhões na concessão de bolsas de estudo para cursos de nível superior e idiomas a bolsistas, que representam cerca de 26% do quadro de funcionários. 21,0% 31,3% 32,7% Escolaridade 3,0% 1,0% 38,0% 11,5% 24,0% 24,9% ,4% Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Reinvestimento de Lucros 13,0% 31,5% Treinamento - Em, a Companhia investiu em treinamento para seu quadro de colaboradores nos segmentos administrativo, técnico, comercial e de ensino à distância. Entre os programas, destacamos a parceria com as instituições de ensino Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI e FUNENSEG, Escola Nacional de Seguros. Foram ministradas horas em cursos no formato presencial, sendo horas a funcionários (com participações) e horas aos corretores. O ensino à distância propiciou a participação de funcionários, corretores de seguros e prestadores de serviços. Além dos treinamentos realizados internamente na Corporação, houve investimento em programas externos, abrangendo cursos, palestras e convenções realizados por instituições do mercado. Nesse tipo de programa, tivemos a participação de 620 funcionários trocando experiências com pessoas de outras empresas. Para a Certificação Técnica foram realizadas horas de cursos in company em parceria com a Funenseg, contemplando 143 colaboradores, além de 241 inscrições no exame nacional e 447 certificados pela Fenaseg. Com o objetivo de promover toda a nossa cadeia produtiva, a Porto Seguro investe no desenvolvimento de seus prestadores de serviço, direcionando cursos presenciais. Foram treinados prestadores de serviço. Por meio de investimentos e doações, a Biblioteca da Companhia possui em seu acervo um total de itens entre livros, periódicos, vídeos, CDs e DVDs disponíveis, para empréstimo e pesquisa. Primeiro emprego - A Companhia adotou desde 2003, o programa Jovem Aprendiz, uma iniciativa de incentivo à aplicação prática da lei , de dezembro de 2000 e do decreto 5.598, de dezembro de 2005, que alterou a Consolidação das Leis do Trabalho, permitindo a contratação de jovens da faixa etária de 14 a 24 anos incompletos. Campanha de sugestões - desde 1987, a Companhia conta com um canal de comunicação para receber sugestões de funcionários e colaboradores. O objetivo é contribuir com a melhoria de processos. Em, foram recebidas sugestões com um crescimento de 110% em relação ao ano anterior. Formação de corretores - além de treinamentos presenciais e à distância para corretores, a Porto Seguro disponibiliza recursos e instalações para o seu desenvolvimento. PROJETOS SOCIAIS No âmbito das ações sociais, merece destaque a atividade do Grupo de Ação Social. Em, 961 funcionários voluntários participaram das ações promovidas pelo Grupo, que atendeu cerca de pessoas carentes por meio de ações pontuais, doações, palestras educacionais, lazer e qualidade de vida. 3,7% Superior Completo Pós-Mestrado Superior Incompleto 2º Grau Completo 2º Grau Incompleto Outros RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Dentre as instituições atendidas em destacamos: - 7 creches que atendem aproximadamente crianças com atividades de educação infantil do berçário à pré-escola; - Atendimento de 840 idosos em 3 instituições adotadas por regionais da Grande S. Paulo. Estes abrigos têm por finalidade acolher pessoas que não tem condições de prover sua subsistência; - 3 casas/abrigos de convivências que atendem 655 pessoas em condições de rua, onde realizam atividades básicas de higiene e alimentação; - 1 abrigo composto por 100 gestantes, proporcionando-lhes atendimento médico e social, no período da gravidez, parto e pós-parto; - 6 instituições adotadas por Regionais e Sucursais que atendem mais de 318 crianças em situação de risco ou com necessidades especiais. Campanhas de Arrecadações - Ao longo do ano são realizadas campanhas de arrecadação por todo o Brasil, que proporcionou doações. Casa Campos Elísios Melhor - Em 2005, foi inaugurada a Casa Campos Elísios Melhor, um espaço destinado à geração de renda e educação para a comunidade do bairro de Campos Elíseos em São Paulo. Projeto Parceria Empresa Escola - Projeto que apóia três escolas (Escola Estadual Etelvina de Góes Marcucci, Maria Zilda Gamba Natel e Escola Estadual Homero dos Santos Fortes), localizadas no bairro Paraisópolis, em São Paulo, que recebem subsídios para manutenção e funcionamento, contribuições em mobiliários e equipamentos de informática, além de assessoria pedagógica aos professores da rede pública e encontros mensais com o grupo de gestores das escolas, com o objetivo de construir um alinhamento das ações e um processo de avaliação. Cidade Portinho Seguro - Inaugurada há nove anos e localizada no bairro da Moóca, em São Paulo, é um espaço educativo que proporciona às crianças que o visitam desenvolverem respeito às regras de trânsito desde cedo. Em, passaram cerca de 26 mil crianças pela Cidade Portinho Seguro. Para levar a importância da educação no trânsito às crianças de outras cidades, foi criada há três anos a Cidade Portinho Itinerante, que já passou por diversas cidades do país e atendeu, em, aproximadamente 28 mil crianças em 13 cidades do estado de São Paulo. QUALIDADE DE VIDA A Corporação acredita que a satisfação do funcionário também se deve à preocupação com a qualidade de vida. Por isso, ela proporciona oportunidades para promover o bem-estar dos seus funcionários com colegas e familiares. Há seis anos, a Companhia implantou o Programa Qualidade de Vida e, há três anos, abre suas portas para que a família de seus colaboradores conheça o seu dia-a-dia. Através da arte e da música, a Companhia reserva a seus colaboradores oportunidade de demonstrarem seus talentos. Destaque para o Coral da Porto Seguro, que existe há onze anos e é composto, hoje, por um grupo de 30 funcionários. Em, foi realizada a segunda edição da Semana Cultural Porto Seguro, uma semana destinada a palestras, saraus, filmes, contos, poesias, venda de livros e exposição de obras dos próprios funcionários. A semana registrou a presença de 570 pessoas. Também foram realizados eventos que promovem a integração entre os colaboradores, como Carnaval, Festa Junina, Festival de Inverno, Jogos da Amizade, Conhecendo a Porto, Festa de Confraternização e Festa da Lembrança, esta última dedicada a funcionários com mais de uma década de trabalho na Companhia, totalizando participações. PROJETOS INSTITUCIONAIS E CULTURAIS A Companhia, preocupada em valorizar a cultura brasileira, patrocina shows e espetáculos teatrais, além de apoio ao cinema e esporte. Em, foram patrocinados 90 projetos tais como peças teatrais, exposições, shows, sessões de cinema e palestras, entre outros, destinados a adultos e crianças, em todo o Brasil, e beneficiando o público com descontos e promoções. Prêmio Porto Seguro Fotografia - com o tema Paisagens Transitórias, a 7ª edição do Prêmio Porto Seguro Fotografia mobilizou a participação de 21 Estados brasileiros e recebeu inscrições, que totalizaram trabalhos apresentados. Patrocínio dos filmes Antônia e Os 12 Trabalhos - Apoio cultural de duas produções do cinema nacional: os filmes Antônia e Os 12 Trabalhos. As obras têm como protagonistas personagens simples, jovens moradores da periferia de São Paulo. Universalismo Construtivo - patrocínio da Exposição Universalismo Construtivo, de Joaquín Torres García, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. A mostra reuniu 98 desenhos (tinta sobre papel), subdivididos em 23 grupos temáticos. Esses desenhos refletem o pensamento e o mundo construtivo torresgarciano que vão da raiz da história clássica e pré-colombiana até o cotidiano, trafegando por ruas de cidades do mundo todo. Filme O Primo Basílio - patrocínio cultural da obra-prima da língua portuguesa, criada por Eça de Queiroz. MEIO AMBIENTE Em realizamos projetos de responsabilidade ambiental por meio de ações efetivas na Corporação e em torno da comunidade em que está inserida. Os principais projetos são: Educação Ambiental para Comunidade - Orientações de preservação do bairro aos estabelecimentos comerciais, com dicas de reciclagem, limpeza e separação do lixo. Educação Ambiental Funcionários - Ações de conscientização ambiental, com destaque para Semana do Meio Ambiente, que reuniu funcionários nas palestras e apresentações do evento, com distribuição de 4 mil novas caixas de papelão para separação dos lixos recicláveis e a instalação de coletores nos espaços de convivência da Corporação. Coleta seletiva de lixo - Existente na Companhia há quatro anos, em, coletou aproximadamente 159 toneladas entre papel, papelão e plástico. Conservação de praças - A Porto Seguro assumiu o compromisso de realizar a manutenção de áreas verdes de seis locais da capital paulista, tais como: canteiro da Rua Manoel Monteiro de Araújo, na Vila Jaguará; Praça David Raw, na região da Avenida Pacaembu; Avenida Carvalho Pinto, na Penha, canteiro central da Avenida Rio Branco, desde a Alameda Eduardo Prado até a Avenida Duque de Caxias; Praça Princesa Isabel, na região de Campos Elíseos; e canteiro central da Avenida Gal. Edgar Faccó, em Pirituba. Programa de redução de consumo de água, energia elétrica - A Companhia adota medidas práticas no dia-a-dia que lhe permitem reduzir em até 26% o consumo nominal de energia elétrica. Destaque para: horário fixo para ligar e desligar ar condicionado e energia elétrica; substituição de lâmpadas incandescentes por lâmpadas PL; conscientização de funcionários e colaboradores a respeito de boas práticas de uso dos microcomputadores; implantação de dispositivos de transformação de energia como capacitores, para correção de fator de potência, eliminando gastos de energia excedente. A instalação de dispositivos reguladores de vazão em todo ambiente hidráulico dos imóveis promoveu a economia de consumo evitando desperdícios. Com isso, atingimos economia equivalente a 20% de toda água consumida em nossos imóveis. Ar condicionado ecológico - A maior parte dos equipamentos de ar condicionado da Companhia tem suas torres alimentadas por água de lençol freático. Desta forma, apesar de exigir um maior tratamento químico para a operação, há economia de água potável, além de adotar gás refrigerante ecológico em suas instalações de ar condicionado, não agredindo o meio ambiente. Campanha do Óleo Vegetal de Cozinha - Da cozinha direto para o Tanque - Campanha educativa e de conscientização sobre as problemáticas geradas pelo óleo vegetal e sobre o que é possível fazer para evitar a contaminação das águas, um bem renovável, cujos custos para tratamento são bem mais altos do que o custo para preservá-la. Funcionários, prestadores, corretores e segurados entregaram litros de óleo vegetal de cozinha nos postos de coleta distribuídos na Matriz e Regionais da Grande São Paulo, os quais foram direcionados para o Instituto Triângulo para um processo de reciclagem, que transforma o resíduo em sabão ecológico. A comercialização do sabão proporciona a geração de renda de pessoas carentes. Campanha de Redução das Emissões de Poluentes Automotivos - A campanha realizada no segundo semestre de ofereceu gratuitamente aos segurados uma análise dos gases poluentes. A inspeção nos Centros Automotivos da Grande São Paulo analisou a regularidade ou tipos de manutenções necessárias para adequar os veículos às normas de emissão. Para aumentar ainda mais o alcance dessa iniciativa promovemos ações em alguns parques de São Paulo, por meio da linha de Inspeção Veicular Móvel, que atendeu segurados e não-segurados. A campanha resultou em 2048 atendimentos, sendo que 6,84% dos veículos inspecionados foram reprovados. EcoCheck-Up - Os segurados de Campinas puderam participar da campanha Eco Checkup. Um meio ambiente preservado e um lado social mais justo são os objetivos da campanha que presenteou os segurados com mudas de árvores provenientes do viveiro Bioverde - Árvores do Brasil. Uma empresa especializada na produção de mudas de árvores brasileiras para a preservação da biodiversidade. Foram avaliados veículos. Instrução CVM nº 381/03 Em atendimento à Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, informamos que a Companhia não contratou serviços não relacionados à auditoria externa da Pricewaterhousecoopers Auditores Independentes. Perspectivas O mercado de seguros brasileiro vem ganhando novos contornos ao longo dos últimos anos, culminando com o processo de abertura dos resseguros, até então monopolizado pelo IRB - Brasil Resseguros S.A. A Companhia vem se estruturando e consolidando a sua participação nos mercados em que atua. Conforme projeção do mercado, medida através do Índice de Preço ao Consumidor - IPCA, a inflação para 2008 deverá se manter dentro da meta do Governo de 4,5%. Em, o Produto Interno Bruto - PIB brasileiro está previsto crescer 5,2% e a expectativa de crescimento para 2008 é de aproximadamente 4,5%. Esse cenário possibilita o mercado segurador traçar perspectiva de crescimento. A Companhia como uma das líderes no segmento mais relevante do mercado de seguros que é o seguro de automóvel, do principal mercado do país, que é o Estado de São Paulo. Portanto, a Companhia dará continuidade à meta de crescimento com lucratividade, mantendo subscrições conservadoras e por meio de linhas de produto lucrativas em áreas geográficas favoráveis. Para atingir esse objetivo, as estratégias da Companhia serão mantidas, como vem sendo feito ao longo dos anos, ou seja, diversificando os produtos, fortalecendo seu relacionamento com corretores e mantendo a qualidade dos serviços aos seus clientes. Agradecimentos Registramos nossos agradecimentos aos corretores e clientes pelo apoio e pela confiança demonstrados e aos funcionários e colaboradores pela contínua dedicação. Aproveitamos também para agradecer às autoridades ligadas as nossas atividades, em especial a Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, a Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, ao Banco Central do Brasil - BACEN, ao IRB - Brasil Resseguros S.A. e a Comissão de Valores Mobiliários - CVM, na pessoa de seus representantes. A Administração BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE E DE 2006 (Em milhares de reais) ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota explicativa Nota explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Contas a pagar... (16) Pagamentos a efetuar... (17) Disponibilidades Depósitos interfinanceiros... (18) Recursos de aceites Aplicações financeiras... (5) e emissão de títulos... (19) Obrigações por empréstimos.. (20) Prêmios emitidos... (6) Provisão de férias e encargos Impostos e contribuições... (10 b) Despesas de comercialização Juros sobre o capital próprio diferidas... (7) e dividendos a pagar Depósitos de terceiros... (21) Operações de crédito... (8) Comissões sobre prêmios emitidos Outros créditos... (9) Outros débitos de seguros a pagar Dividendos e juros a receber Provisão de prêmios não ganhos... (22 a) Provisão de riscos Impostos e contribuições... (10 a) não expirados... (22 a) Provisão matemática- seguros (22 a) Demais contas a receber... (11) Provisão matemática - previdência... (22 b) Outros valores e bens... (12) Sinistros e benefícios a liquidar (22 a) NÃO CIRCULANTE Provisão para sinistros ocorridos mas não Realizável a longo prazo: avisados - IBNR... (22 a) Benefícios concedidos... (22 b) Aplicações financeiras... (5) Provisão de insuficiência de contribuições... (22 b) Impostos e contribuições... (10 a) Provisão de insuficiência de prêmios... (22 a) Imposto de renda IRB - Brasil Resseguros S.A e contribuição social Outras provisões NÃO CIRCULANTE diferidos... (10 c) Exigível a longo prazo: Contas a pagar Operações de crédito... (8) Pagamentos a efetuar... (17) Depósitos interfinanceiros... (18) Demais contas a receber... (11) Recursos de aceites e emissão de títulos... (19) Depósitos judiciais... (13) Obrigações por empréstimos.. (20) Investimentos: Imposto de renda e contribuição social diferidos... (10 c) Investimentos Provisão de prêmios não ganhos... (22 a) em controladas... (14 a) Provisão de riscos não expirados... (22 a) 80 Deságio na aquisição Benefícios concedidos... (22 b) de investimentos... (23.831) (23.831) Obrigações legais... (23) Contingências trabalhistas Investimentos no IRB - e cíveis... (23) RESULTADO DE Brasil Resseguros S.A EXERCÍCIOS FUTUROS Imóveis destinados à renda PARTICIPAÇÃO DE MINORITÁRIOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO... (24) Outros investimentos Capital social Imobilizado... (15 a) Reservas de capital Reserva de reavaliação Intangível Ajustes com títulos e valores mobiliários Diferido... (15 b) Reserva de lucros TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em milhares de reais) Reservas de Reservas Nota Capital Reserva reavaliação em Ajustes de lucro Lucros explicativa social de capital controladas TVM Legal Estatutária acumulados Total SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE Ajustes de títulos e valores mobiliários em controladas Reserva de reavaliação dos imóveis de controladas (16 b) Constituição Realização por depreciação... (532) 532 Outros Lucro líquido do exercício Reserva legal (23.008) Reserva estatutária... (25 c) ( ) Dividendos - R$ 0,90 por ação ordinária... (25 e) (69.193) (69.193) Juros sobre o capital próprio R$ 1,100 por ação ordinária (R$ 0,935 líquido de IR)... (25 e) (84.570) (84.570) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE Aumento de capital Aumento de capital - AGO 31/03/ ( ) Ajustes de títulos e valores mobiliários em controladas Ajustes de exercícios anteriores em controladas (398) (398) Reserva de reavaliação dos imóveis de controladas Constituição Realização por depreciação... (1.250) Lucro líquido do exercício Reserva legal... (24 b) (20.993) Reserva estatutária... (24 b) ( ) Dividendos - R$ 0,70 por ação ordinária... (24 c) (53.817) (53.817) Juros sobre o capital próprio R$ 1,146 por ação ordinária (R$ 0,974 líquido de IR)... (24 c) (88.090) (88.090) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO (Em milhares de reais) Nota explicativa RECEITAS Prêmios de seguros auferidos... (25) Contribuições de planos de previdência Receitas de prestações de serviços - monitoramento Receitas de prestações de serviços - consórcio Receitas de prestações de serviços - portoserv Receitas de prestações de serviços - crediporto Operações de crédito Outras receitas Outras receitas operacionais... (30 a) Equivalência patrimonial... (14) DESPESAS Prêmios de resseguros cedidos... ( ) ( ) Resgate Vida Gerador de Benefício Livre - VGBL... (15.114) (10.275) Variação das provisões técnicas - seguros... ( ) ( ) Variação das provisões técnicas - previdência... (74.043) (47.201) Benefícios de planos de previdência... (48.381) (56.724) Sinistros retidos... (26) ( ) ( ) Despesas de comercialização ( ) ( ) Custo dos serviços prestados - monitoramento.. (22.318) (14.247) Despesas de intermediação financeira... (12.145) (1.821) Outras despesas operacionais... (30 b) (220) ( ) ( ) Despesas administrativas... (27) (1.767) (2.021) ( ) ( ) Despesas com tributos... (28) (8.374) (7.846) ( ) (47.198) (10.361) (9.867) ( ) ( ) LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E PATRIMONIAL RESULTADO FINANCEIRO Receitas financeiras... (29 a) Despesas financeiras... (29 b) (1.680) (4.576) ( ) ( ) (339) RESULTADO PATRIMONIAL Receitas com imóveis de renda LUCRO OPERACIONAL RESULTADO NÃO OPERACIONAL LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (10 d) (41) ( ) ( ) Corrente... (41) ( ) ( ) Diferido LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES Participações nos lucros de empregados e administradores... (89.682) ( ) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ANTES DA PARTICIPAÇÃO DE MINORITÁRIOS PARTICIPAÇÃO DE MINORITÁRIOS NO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO... (115) (98) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO QUANTIDADE DE AÇÕES (MIL) LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO - R$... 5,46 5,99

4 PORTO SEGURO S.A. Companhia Aberta - CNPJ/MF nº / Sede: Al. Ribeiro da Silva, 275-1º andar CEP São Paulo - SP INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA (Em milhares de reais) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Ajuste de exercícios anteriores... (398) Depreciações e amortizações Resultado de equivalência patrimonial... ( ) ( ) Resultado na venda de imobilizado... (1.165) (1.049) Lucro líquido ajustado... (10.700) (9.386) (Aumento) redução dos ativos Variação aplicações ( ) ( ) Variação prêmios emitidos... ( ) ( ) Variação das despesas de comercialização diferidas... (56.317) (52.207) Variação das operações de créditos... ( ) (33.942) Variação de outros créditos... (6.140) (2.085) Variação de dividendos a receber... (54.298) ( ) Variação de imposto de renda e contribuição social diferidos... (54.500) ( ) Variação de impostos a recuperar... (1.698) (1.995) (11.289) Variação das demais contas a receber... 7 (111) (39.691) Variação de outros valores e bens... (4.405) (8.843) Variação de depósitos judiciais... ( ) (21.495) (15.470) (73.262) ( ) ( ) Aumento (redução) dos passivos Variação de contas a pagar Variação de pagamentos a efetuar (10.215) (10.215) Variação de férias e encargos Variação de impostos e contribuições a recolher... (4) (63) Variação de juros sobre capital próprio e dividendos a pagar... (12.050) (12.050) Variação de depósitos de terceiros... (13.957) Variação de comissões sobre prêmios emitidos Variação de outros débitos a pagar Variação de provisões técnicas - seguros e resseguros Variação de imposto de renda e contribuição social diferidos Variação das obrigações legais (13.318) Variação das contingências trabalhistas e cíveis... (5.349) Variação das obrigações por aceites de títulos cambiais Variação das obrigações por empréstimos e repasses Variação dos depósitos interfinanceiros Variação de ajustes com títulos e valores mobiliários Variação de minoritários (4.198) CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS (APLICADO NAS) ATIVIDADES OPERACIONAIS... (30.368) (40.114) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Dividendos recebidos... Juros sobre capital e dividendos recebidos Alienação de imobilizado Alienação de investimentos Aquisição de imobilizado... ( ) (40.880) Aquisição de investimentos... (16.499) (226) Aplicação no diferido... (15.636) (3.240) CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS (APLICADO NAS) ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS ( ) (40.230) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Distribuição de juros sobre capital e dividendos... ( ) ( ) ( ) ( ) CAIXA LÍQUIDO APLICADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS... ( ) ( ) ( ) ( ) AUMENTO (DIMINUIÇÃO) NAS DISPONIBILIDADES... (171) DISPONIBILIDADE NO INÍCIO DO EXERCÍCIO DISPONIBILIDADE NO FINAL DO EXERCÍCIO AUMENTO (DIMINUIÇÃO) NAS DISPONIBILIDADES... (171) DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Em milhares de reais) Nota explicativa ORIGENS DE RECURSOS Recursos originados das operações Lucro líquido do exercício Ajustes de exercício anteriores... (398) Itens que não afetam o capital circulante: Equivalência patrimonial, líquido dos dividendos recebidos... (14 a) ( ) ( ) Depreciação e amortização Encargos financeiros e variação cambial e monetária sobre o......exigível a longo prazo Juros sobre capital próprio recebidos Dividendos recebidos Resultado na venda de investimentos e imobilizado (1.165) (1.049) Ajustes de títulos e valores mobiliários De terceiros: Alienação de investimentos 161 Alienação de bens do ativo imobilizado (intangível) Aumento do passivo exigível a longo prazo Participação de minoritários Total das origens APLICAÇÕES DE RECURSOS Aquisição de investimentos Aquisição de bens do imobilizado e diferido Redução do passivo exigível a longo prazo Aumento do realizável a longo prazo Juros sobre capital próprio propostos Dividendos propostos Total das aplicações AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (97.405) VARIAÇÕES DO CAPITAL CIRCULANTE Ativo circulante: No início do exercício No fim do exercício Passivo circulante: No início do exercício No fim do exercício AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (97.405) INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO (Valores expressos em milhares de reais) Prêmios auferidos Contribuições de planos de previdência GOVERNO Receitas de prestações de serviços Despesas tributárias Devolução aos segurados e detentores de planos de previdência... ( ) ( ) Imposto de Renda e Contribuição Social Gastos com distribuição dos produtos... ( ) ( ) Outras receitas e despesas... ( ) INSS sobre Salários VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR JUROS E ALUGUÉIS DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO: DIVIDENDOS E JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO RECURSOS HUMANOS Remuneração REINVESTIMENTOS DE LUCROS Encargos Sociais - FGTS MINORITÁRIOS Benefícios TOTAL BALANÇO SOCIAL - NÃO AUDITADO (Valores expressos em milhares de reais) 1 - Base de cálculo Valor Valor Receita líquida (RL) Resultado operacional (RO) Folha de pagamento bruta (FPB) Indicadores Sociais Internos Valor % sobre FPB % sobre RL Valor % sobre FPB % sobre RL Alimentação ,16% 0,85% ,49% 1,01% Encargos sociais compulsórios ,72% 1,55% ,84% 1,63% Previdência privada ,78% 0,07% ,77% 0,07% Saúde ,89% 0,45% ,71% 0,55% Segurança e saúde no trabalho ,43% 0,04% ,47% 0,05% Educação ,59% 0,05% ,70% 0,07% Cultura 95 0,02% 0,00% 199 0,05% 0,00% Capacitação e desenvolvimento profissional ,71% 0,16% ,99% 0,19% Creches ou auxílio-creche ,59% 0,05% ,62% 0,06% Participação nos lucros ou resultados ,63% 0,98% ,42% 1,30% Outros 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Total - Indicadores sociais internos ,42% 4,11% ,06% 4,93% 3 - Indicadores Sociais Externos Valor % sobre FPB % sobre RL Valor % sobre FPB % sobre RL Educação ,40% 0,04% ,85% 0,10% Cultura ,28% 0,12% ,22% 0,14% Saúde e saneamento 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Esporte ,24% 0,02% 0,00% 0,00% Combate à fome e segurança alimentar 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Outros 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Total das contribuições para a sociedade ,92% 0,18% ,07% 0,24% Tributos (excluídos encargos sociais) ,57% 7,64% ,22% 7,47% Total - Indicadores sociais externos ,49% 7,82% ,29% 7,70% 4 - Indicadores Ambientais Valor % sobre FPB % sobre RL Valor % sobre FPB % sobre RL Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Investimentos em programas e/ou projetos externos 145 0,03% 0,00% 279 0,06% 0,01% Total dos investimentos em meio ambiente 145 0,03% 0,00% 279 0,06% 0,01% Quanto ao estabelecimento de metas anuais para minimizar resíduos, (x) não possui metas (x) não possui metas o consumo em geral na produção/operação ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 51 a 75% e aumentar a eficácia na utilização ( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 0 a 50% de recursos naturais, a empresa: ( ) cumpre de 76 a 100% ( ) cumpre de 76 a 100% 5 - Indicadores do Corpo Funcional Nº de empregados(as) ao final do período Nº de admissões durante o período Nº de empregados(as) terceirizados(as) Nº de estagiários(as) Nº de empregados(as) acima de 45 anos Nº de mulheres que trabalham na empresa % de cargos de chefia ocupados por mulheres 35,87% 38,78% Nº de negros(as) que trabalham na empresa % de cargos de chefia ocupados por negros(as) 2,0% 2,0% Nº de portadores(as) de deficiência ou necessidades especiais Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial Metas 2008 Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa Número total de acidentes de trabalho Os projetos sociais e ambientais ( ) direção (X) direção ( ) todos(as) ( ) direção (X) direção ( ) todos(as) desenvolvidos pela empresa e gerências emprega- e gerências empregaforam definidos por: dos(as) dos(as) Os padrões de segurança e salubridade ( ) direção ( ) todos(as) (X) todos(as) + ( ) direção ( ) todos(as) (X) todos(as) + no ambiente de trabalho e gerências emprega- Cipa e gerências emprega- Cipa foram definidos por: dos(as) dos(as) Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e ( ) não se ( ) segue as (X) incentiva e ( ) não se ( ) seguirá (X) incentiva e à representação interna dos(as) envolve normas segue a OIT envolverá as normas segue a OIT trabalhadores(as), a empresa: da OIT da OIT A previdência privada contempla: ( ) direção ( ) direção (X) todos(as) ( ) direção ( ) direção (X) todos(as) e gerências empregados(as) e gerências empregados(as) A participação dos lucros ou ( ) direção ( ) direção (X) todos(as) ( ) direção ( ) direção (X) todos(as) resultados contempla: e gerências empregados(as) e gerências empregados(as) Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de ( ) não são (X) são ( ) são ( ) não serão (X) são ( ) são responsabilidade social e ambiental conside- sugeridos exigidos conside- sugeridos exigidos adotados pela empresa: rados rados Quanto à participação de ( ) não se ( ) apóia (X) organiza ( ) não se ( ) apóiará (X) organiza e empregados(as) em programas de envolve e incentiva envolverá incentiva trabalho voluntário, a empresa: Número total de reclamações na empresa no Procon na Justiça na empresa no Procon na Justiça e críticas de consumidores(as): % de reclamações e críticas na empresa no Procon na Justiça na empresa no Procon na Justiça atendidas ou solucionadas: 100% 100% 30,53% 100% 100% 15% Valor adicionado total a distribuir (em mil R$): Em : Em 2006: Distribuição do 31,3% governo 32,7% colaboradores(as) 28,4% governo 31,5% colaboradores(as) Valor Adicionado (DVA): 10,1% acionistas 3,1 % terceiros 11,5% acionistas 3,7% terceiros 22,8% retido 24,9% retido 7 - Outras informações - Porto Seguro S.A. - CNPJ / Detalhamentos, comentários e projetos estão destacados no Relatório de Administração da Companhia, publicado juntamente com as demosntrações financeiras. - Para esclarecimentos sobre informações declaradas: Celso Damadi - Fone: (11) celso.damadi@portoseguro.com.br - Esta empresa não utiliza mão-de-obra infantil ou trabalho escravo, não tem envolvimento com prostituição ou exploração sexual de criança ou adolescente e não está envolvida com corrupção. - Nossa empresa valoriza e respeita a diversidade interna e externa. 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Porto Seguro S.A. ( Companhia ) é uma sociedade por ações de capital aberto que tem por objeto a participação, como acionista ou sócia, em outras sociedades empresariais, nacionais ou estrangeiras, que explorem: (a) atividade de seguros em todos os ramos; (b) atividades privativas de instituições financeiras e de sociedades equiparadas a instituições financeiras, incluindo, sem limitação, a administração de consórcios; (c) atividade de prestação de serviços e comercialização de equipamentos de monitoramento eletrônico de sistemas de proteção patrimonial; e (d) atividades conexas, correlatas ou complementares à atividade de seguros e às demais atividades descritas anteriormente. A seguir relacionamos as empresas Controladas por ramo de atividade: (i) Seguros: (a) Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais ( Porto Seguro ) - controlada pela Companhia (totalidade das ações exceto uma), é uma sociedade por ações constituída em 6 de setembro de 1945, autorizada a operar pelo Decreto no de 6 de dezembro de Tem por objeto social a exploração de seguros dos grupos patrimonial, responsabilidades, cascos, automóvel, transportes, riscos financeiros, pessoas e rural, em qualquer uma de suas modalidades. (b) Porto Seguro Vida e Previdência S.A. ( Porto Seguro Vida ) - controlada pela Porto Seguro (99,97%), é uma sociedade por ações, constituída em 23 de dezembro de 1986, e tem como objeto social a exploração das operações de seguro de pessoas, bem como a instituição e exploração de planos de previdência privada nas modalidades de pecúlio e renda. (c) Porto Seguro - Seguros del Uruguay S.A. ( Porto Seguro Uruguay ) - subsidiária integral da Porto Seguro, é uma sociedade por ações, constituída em 23 de dezembro de 1994 para atuar principalmente no ramo de seguro de automóveis. (d) Porto Seguro - Seguro Saúde S.A. ( Porto Seguro Saúde ) - controlada pela Porto Seguro (99,99%), é uma sociedade por ações, constituída em 12 de junho de 2001, com o objetivo de atuar como seguradora especializada em seguro-saúde. (e) Azul Companhia de Seguros Gerais ( Azul Seguros ) - controlada direta da Companhia (99,71%), é uma sociedade por ações, adquirida em 28 de novembro de 2003 para operar em seguros dos ramos elementares e do ramo de pessoas. (ii) Financeiras e consórcio de bens: (a) Porto Seguro Administradora de Consórcios Ltda. ( Porto Consórcio ) - controlada direta da Companhia (99,99%), adquirida em 27 de outubro de 2004, tem como objeto social a administração de grupos de consórcios para aquisição de bens móveis e NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado) imóveis. (b) Portoseg S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento ( Portoseg ) - controlada direta da Companhia (99,97%), adquirida em 27 de outubro de 2004, tem como objeto social a concessão de financiamentos para aquisição de bens e serviços e para capital de giro, bem como a prática de todas as operações permitidas às instituições financeiras de sua natureza. (c) Portopar Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. ( Portopar ) - controlada direta da Companhia (99,99%), adquirida em 27 de outubro de 2004, tem como objeto social à administração de fundos de investimento, bem como a gestão de ativos financeiros. (iii) Prestadoras de serviços: (a) Porto Seguro Proteção e Monitoramento Ltda. ( Porto Seguro Proteção e Monitoramento ) - controlada direta da Companhia (99,98%), constituída em 9 de janeiro de 1998, tem como objeto social a compra, venda, aluguel, cessão em comodato, instalação e manutenção de todos e quaisquer equipamentos relativos à tecnologia e sistemas eletro-eletrônicos de proteção patrimonial, residenciais, industriais ou comerciais, bem como a prestação de serviços baseados na tecnologia de monitoramento eletrônico de sistemas informatizados de proteção patrimonial à distancia, através de sinais codificados emitidos pelos mesmos à sua central de controle para acionamento dos órgãos de segurança pública e a gestão da prestação de serviços correlatos a estas atividades, podendo ainda, participar de outras empresas na qualidade de sócia ou acionista. (b) Portoserv Promotora de Serviços Ltda. ( Portoserv ) - controlada direta da Companhia (99,50%), adquirida em 23 de outubro de 2006, tem como objeto social a prestação de todos e quaisquer serviços relativos ao agenciamento, à promoção, ao fomento e à administração de vendas, à vista ou a crédito, serviços de natureza econômico-administrativa em favor de terceiros com entidades privadas. (c) Crediporto Promotora de Serviços Ltda. ( Crediporto ) - controlada direta da Companhia (99,80%), constituída em 01 de novembro de 2006, tem por objeto social (a) serviços de identificação de público-alvo e atuação como prestadora de serviços para obtenção de créditos e financiamento ao consumo, para pessoas físicas e jurídicas, com as entidades oficialmente credenciadas; (b) serviços de encaminhamento de pedidos de financiamento ao consumo às instituições especializadas; (c) serviços de análise de créditos e de cadastros ao consumo; (d) serviços de processamento de dados, inclusive das operações pactuadas por instituições financeiras; (e) serviços de desenvolvimento e assessoramento de negócios; (f) serviços de cobrança, de faturamento extrajudicial e de informações cadastrais para terceiros; e (g) participação em outras sociedades na qualidade de sócia ou acionista. 2. CRITÉRIOS DE CONSOLIDAÇÃO Descrição dos principais procedimentos de consolidação: i) Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as companhias consolidadas; ii) Eliminação das participações no capital, reservas e lucros acumulados das companhias controladas; iii) Eliminação dos saldos de receitas e despesas provenientes de operações realizadas entre as companhias; iv) Destaque do valor da participação dos acionistas minoritários nas demonstrações contábeis consolidadas; v) As demonstrações contábeis da Porto Seguro Uruguay, originalmente elaboradas em dólares norteamericanos, são preparadas de acordo com as práticas contábeis geralmente aceitas no Uruguai, que não diferem significativamente das práticas contábeis adotadas pela Companhia; as referidas demonstrações foram convertidas para reais pela cotação do dólar nas datas dos balanços. 3. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis da Companhia e das Controladas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as disposições complementares da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, além das diretrizes contábeis emanadas do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, do Conselho Monetário Nacional - CMN e do Banco Central do Brasil - BACEN. Nas demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006, apresentados para fins de comparação, foram efetuadas determinadas reclassificações para permitir aos usuários a comparabilidade com o exercício corrente. As reclassificações foram as seguintes: Ativo: - Créditos a receber de outras companhias de seguros e Créditos a receber do IRB - Brasil Resseguros S.A. foram reclassificados para o grupo Outros créditos ; - Imposto de renda e contribuição social diferidos foram reclassificados para o grupo Impostos e contribuições ; - Despesas antecipadas foram reclassificadas para o grupo Demais contas a receber. Passivo: - Imposto de renda a pagar e Contribuição social a pagar foram reclassificados para o grupo Impostos e contribuições. Com o objetivo de aprimoramento das informações prestadas ao mercado, a Companhia está apresentando as seguintes informações complementares abrangendo

5 PORTO SEGURO S.A. Companhia Aberta - CNPJ/MF nº / Sede: Al. Ribeiro da Silva, 275-1º andar CEP São Paulo - SP a controladora e o consolidado. (a) Demonstração dos fluxos de caixa: A demonstração dos fluxos de caixa foi preparada pelo método indireto. (b) Demonstração do valor adicionado: A demonstração do valor adicionado demonstra o valor de riqueza gerada pela Companhia e a distribuição para os elementos que contribuíram para sua geração e foi elaborada nos moldes do Ofício Circular CVM/SNC/SEP nº 01/07. (c) Balanço social (não auditado): O Balanço social demonstra os indicadores sociais, ambientais, o quantitativo funcional e informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial. As informações apresentadas foram obtidas através dos registros auxiliares de determinadas informações gerenciais da Companhia. 4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia e pelas controladas para o registro das transações são as seguintes: (a) O resultado é apurado pelo regime de competência e inclui os rendimentos, os encargos e as variações monetárias ou cambiais incorridos, a índices ou taxas oficiais. i) Seguros - As receitas de prêmios de seguros são contabilizadas e diferidas pelo prazo de vigência das apólices ou faturas dos seguros por meio da constituição das provisões de prêmios não ganhos. As comissões e os outros custos de angariação são diferidos e são amortizados de acordo com o prazo de vigência das apólices ou com a estimativa de permanência dos segurados ou participantes e são refletidos no saldo da conta Despesas de comercialização diferidas. As controladas Porto Seguro e Azul Seguros contabilizam as estimativas de receitas de prêmios para as apólices em processo de emissão, bem como as comissões sobre estas estimativas. ii) Financeiras e consórcio de bens - A taxa de administração, devida pelos participantes dos grupos de consórcio de bens, é reconhecida como receita por ocasião do recebimento das parcelas. As comissões sobre as vendas de quotas de consórcio são apropriadas ao resultado no momento da comercialização das quotas, conforme requerido pelo BACEN. As demais receitas e despesas são contabilizadas de acordo, com o regime contábil de competência. iii) As receitas de prestação de serviços são reconhecidas pelo regime de competência e referem-se as controladas Porto Seguro Proteção e Monitoramento, Portoserv e Crediporto. iv) Previdência complementar - As receitas de contribuições de previdência e vida gerador de beneficio livre - VGBL são reconhecidas por ocasião do efetivo recebimento das parcelas de prêmios. As comissões e os outros custos de angariação são diferidos de acordo com o prazo de permanência dos participantes e refletidos no saldo da conta Despesas de comercialização diferidas. As despesas com provisões técnicas de previdência são contabilizados simultaneamente ao reconhecimento das correspondentes receitas. (b) As aplicações financeiras em títulos e valores mobiliários, classificados na categoria Títulos para negociação, são registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos financeiros auferidos até as datas dos balanços, e são ajustadas ao valor de mercado, sendo os rendimentos, as valorizações e as desvalorizações apropriados ao resultado do período. As aplicações em títulos e valores mobiliários, classificados na categoria Disponível para venda, são registradas ao custo, acrescido dos rendimentos financeiros auferidos, os quais são registrados no resultado do período e ajustados a valor de mercado, sendo o ajuste registrado em conta específica do patrimônio líquido, líquido dos correspondentes efeitos tributários e incorporado ao resultado do período em que ocorrer a efetiva realização. (c) As participações em controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. A participação no IRB Brasil Resseguros S.A. e em outros investimentos, detidos pelas controladas Porto Seguro, Porto Seguro Vida e Azul Seguros, é registrada ao valor do custo. Para outros investimentos, são constituídas, quando aplicável, provisões para ajuste a valor de mercado. (d) O imobilizado das empresas controladas é registrado ao custo de aquisição, com exceção dos imóveis, que incluem acréscimos ou decréscimos decorrentes de reavaliações. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base na vida útil estimada dos bens, às seguintes taxas anuais: 2% a 3% para edificações; 10% para móveis, máquinas, utensílios, equipamentos e instalações; 20% para veículos e equipamentos de processamento de dados; e 33,33% para rastreadores. Os imóveis de renda são depreciados de acordo com seus prazos de vida útil-econômica, à taxa anual de 2%. (e) O ativo diferido das empresas controladas é representado, principalmente, por gastos com sistemas logiciais, amortizado à taxa anual de 20%. (f) Os demais ativos, circulante e realizável a longo prazo, são representados ao valor de custo, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos e as provisões para perdas. (g) São constituídas provisões para riscos de créditos em montantes considerados suficientes para fazer face às eventuais perdas na realização de créditos a receber, conforme segue: (i) para a controlada Porto Seguro, era constituída sobre os prêmios a receber de riscos decorridos vencidos há mais de 30 dias, o critério foi alterado e está sendo constituída sobre os prêmios a receber de riscos decorridos vencidos há mais de 60 dias, esta alteração teve efeito positivo no resultado de R$ 620 líquidos dos efeitos tributários; (ii) para a controlada Porto Saúde, era constituída sobre os prêmios a receber de riscos decorridos vencidos há mais de 60 dias, o critério foi alterado e está sendo constituída sobre os prêmios a receber de riscos decorridos vencidos há mais de 90 dias, esta alteração teve efeito positivo no resultado de R$ 375 líquido dos efeitos tributários; (iii) para a controlada Azul Seguros, é constituída para os prêmios a receber de riscos decorridos vencidos há mais de 30 dias; (iv) para a controlada Portoseg, a provisão é constituída e fundamentada na análise das operações em aberto, levando em consideração a análise da conjuntura econômica e os riscos específicos e globais da carteira, bem como a aplicação do disposto na Resolução no /99, do CMN. (h) Provisões técnicas relacionadas às atividades de seguros e previdência: As provisões técnicas são constituídas em conformidade com as determinações e os critérios estabelecidos pelo CNSP, pela SUSEP e pela ANS, como segue: Seguros de ramos elementares (automóvel, transportes, patrimonial, etc), vida e saúde: (i) A provisão de prêmios não ganhos - PPNG é constituída pela parcela do prêmio retido correspondente ao período de risco a decorrer, calculada pro rata dia, para os seguros de ramos elementares, vida e saúde. (ii) A provisão de riscos não expirados - PRNE é calculada pro rata dia, com base nos prêmios líquidos recebidos no mês, e tem por objetivo provisionar a parcela do prêmio retido correspondente ao período de risco a decorrer, contado a partir da data-base de cálculo, para os seguros de vida individual. (iii) A provisão de prêmios não ganhos de riscos vigentes mas não emitidos - PPNG-RVNE tem como objetivo estimar a parcela de prêmios não ganhos referentes aos riscos assumidos pela Companhia e que estão em processo de emissão, conforme metodologia prevista em nota técnica atuarial - NTA, nos seguros de vida e ramos elementares. (iv) A provisão de sinistros a liquidar - PSL é constituída com base na estimativa dos valores a indenizar, efetuada por ocasião do recebimento do aviso de sinistro, líquida dos ajustes do co-seguro e resseguro cedidos e de glosas. É constituída provisão adicional para sinistros a liquidar (IBNER), que visa à cobertura de sinistros avisados, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo de análise do sinistro. Essa provisão é calculada com base em metodologia prevista em NTA, para os seguros de vida e ramos elementares. (v) A provisão de sinistros ocorridos mas não avisados - IBNR, é constituída com base na estimativa dos sinistros que já ocorreram, mas que ainda não foram avisados à Seguradora e é calculada com base em metodologia prevista em NTA. A provisão de sinistros ocorridos mas não avisados do ramo DPVAT (seguro obrigatório) é constituída conforme determina a Resolução CNSP nº 151/06, para os seguros de ramos elementares, vida e saúde. (vi) A provisão de insuficiência de prêmios - PIP para a carteira de seguro de vida é constituída com o objetivo de suprir a insuficiência do reenquadramento tarifário dos contratos vigentes sujeitos a esta possibilidade, com metodologia prevista em NTA. (vii) A provisão de obrigações legais - POL para a carteira de seguro de vida é constituída com o objetivo de suprir um reenquadramento tarifário não caracterizado como insuficiente dos contratos vigentes sujeitos a esta possibilidade, com metodologia prevista em NTA. (viii) A provisão de oscilação de riscos - POR é constituída com os objetivos de minimizar as possibilidades de oscilações no resultado e de reduzir os impactos nas taxas de risco quando da ocorrência de sinistros atípicos e vultosos, nos seguros empresariais, residenciais e condominiais e nos seguros de transporte nacional e internacional, com base em metodologia prevista em NTA. (ix) A provisão complementar de prêmios - PCP é constituída mensalmente com o objetivo de complementar a PPNG, considerando todos os riscos vigentes, emitidos ou não, em acordo com a legislação vigente. Sua estimativa é feita por ramo, tem como base de cálculo as datas de inicio e fim de vigência do risco e o prêmio comercial retido. O valor da Provisão será a diferença, se positiva, entre a média da soma dos valores apurados diariamente no mês de constituição e a PPNG constituída, para os seguros de ramos elementares e vida. (x) A provisão matemática de benefícios concedidos - PMBC do ramo de seguro saúde é constituída com base na expectativa de despesas médico-hospitalares futuras dos segurados que estão em gozo do benefício de remissão, e é calculada conforme metodologia prevista em NTA. (xi) A provisão de despesas administrativas - PDA é constituída com o objetivo de cobertura de déficit administrativo, a partir dos recursos originados dos resultados administrativos apurados mensalmente do convênio DPVAT. Previdência complementar: (i) As provisões matemáticas de benefícios a conceder - PMBaC e de benefícios concedidos - PMBC representam o valor das obrigações assumidas com os participantes dos planos de previdência complementar das modalidades de renda e pecúlio, estruturados no regime financeiro de capitalização, repartição simples e repartição de capitais de cobertura, e do seguro do ramo de vida com cobertura de sobrevivência. As referidas provisões são determinadas por cálculos atuariais de acordo com metodologias previstas em NTAs. (ii) A provisão de insuficiência de contribuições - PIC, apurada a partir da avaliação atuarial, é constituída para atender aos desvios relativos às bases técnicas das provisões matemáticas de benefícios a conceder e de benefícios concedidos e é calculada com base em metodologia prevista em NTA. (iii) A provisão de despesas administrativas - PDA é constituída para atender às despesas operacionais, atuais e futuras, no pagamento de benefícios aos participantes. A partir de junho de 2006, a controlada Porto Seguro Vida passou a constituir a referida provisão também para os planos que ainda estão em fase de contribuição. Esta provisão é calculada com base em metodologia prevista em NTA. (iv) A provisão de riscos não expirados - PRNE é calculada pro rata dia, com base nas contribuições líquidas recebidas no mês, e tem por objetivo provisionar a parcela da contribuição correspondente ao período de risco a decorrer, contado a partir da data-base de cálculo. (i) As comissões sobre prêmios emitidos, são registradas no passivo circulante pelo regime de competência. Os pagamentos são devidos aos corretores de seguros quando ocorre o recebimento do respectivo prêmio. O Imposto sobre Operações Financeiras - IOF a recolher, incidente sobre os prêmios a receber, registrados no passivo circulante em contrapartida a Prêmios a receber, é retido e recolhido simultaneamente ao recebimento do prêmio. (j) Os demais passivos circulante e não circulante são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, das correspondentes variações monetárias e dos encargos incorridos. (k) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado à alíquota-base de 15% mais adicional de 10% sobre o lucro real tributável acima de R$ 240 anuais. A provisão para contribuição social é constituída à alíquota de 9%. São constituídos provisão para imposto de renda e contribuição social diferidos sobre diferenças temporárias e reserva de reavaliação de bens do ativo imobilizado (edifícios), cujo montante é transferido para impostos a pagar, no passivo circulante, quando da realização ou baixa desses ativos. O imposto de renda e contribuição social diferidos sobre os terrenos não são reconhecidos por não haver qualquer expectativa de realização ou baixa desses bens, de acordo com as normas em vigor. (l) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias: (i) Ativos Contingentes - não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação de um evento futuro certo, apesar de não ocorrido, e depende apenas dela, ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. (ii) Passivos Contingentes - são constituídos considerando: a opinião dos assessores jurídicos; a causa das ações; a similaridade com processos anteriores; a complexidade da causa e o posicionamento do judiciário, sempre que a perda puder ocasionar uma saída de recursos para a liquidação das obrigações, e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com segurança suficiente. (iii) Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias: decorrem de processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade, que independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis e são atualizados monetariamente de acordo com a legislação fiscal (taxa SELIC). A Companhia e seus assessores jurídicos não têm expectativa de desfecho das ações nos próximos 12 meses. (m) Para fins societários, as despesas com os juros sobre o capital próprio são usualmente demonstrados como destinação do resultado diretamente no patrimônio líquido. A taxa utilizada no cálculo dos juros sobre o capital próprio limita-se à variação da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP durante o período aplicável e ao que for maior entre: (i) 50% do lucro líquido da Companhia (após a dedução da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL e antes de se considerar a referida distribuição e quaisquer deduções referentes ao imposto de renda); e (ii) 50% dos lucros acumulados da Companhia e reservas de lucros. (n) Estimativas contábeis: A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e no registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas envolvem, dentro outros, ajustes na provisão para riscos sobre créditos, imposto de renda e contribuição social diferidos, provisões técnicas e provisões para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá ser efetuada por valores diferentes dos estimados em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia e suas controladas revisam estas estimativas e premissas periodicamente. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado) 5. APLICAÇÕES FINANCEIRAS (a) Composição da carteira de investimentos quanto à natureza dos títulos: Títulos para negociação Seguradoras Previdência Outras Atividades Quotas de fundos de investimentos Fundos retidos - IRB Outras aplicações Quotas de fundos de investimentos Ações de companhias abertas Total de fundos abertos Letras Financeiras do Tesouro - LFT Letras do Tesouro Nacional - LTN Notas do Tesouro Nacional - NTN - série B Notas do Tesouro Nacional - NTN - série C Títulos privados Ações de companhias abertas Total de fundos exclusivos Carteira própria Ações de companhias abertas Total da carteira própria Total de títulos para negociação Títulos disponíveis para venda Carteira própria Títulos privados Letras Financeiras do Tesouro - LFT Notas do Tesouro Nacional - NTN - série C Total da carteira própria Total de títulos disponíveis para venda Total das aplicações financeiras Circulante Não circulante O valor de mercado dos títulos públicos foi baseado no preço unitário de mercado informado pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro - ANDIMA nas datas dos balanços. Para os títulos classificados na categoria títulos disponíveis para venda, o ajuste positivo a valor de mercado resultou em R$ (R$8.476 em 2006), líquidos dos efeitos tributários, os quais são registrados em conta própria do patrimônio líquido. As quotas de fundos de investimentos foram valorizadas com base no valor da quota divulgada pelo administrador do fundo nas datas dos balanços. Para melhor refletir a intenção da administração os fundos foram reclassificados de títulos disponíveis para venda para títulos para negociação. (b) Composição da carteira de investimentos quanto aos prazos: Sem Vencimento 1 a 30 dias 31 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias Total Títulos para negociação (i) Quotas de fundos de investimentos Fundos retidos - IRB Outras aplicações Quotas de fundos de investimentos Total fundos abertos Letras Financeiras do Tesouro - LFT Letras do Tesouro Nacional - LTN Notas do Tesouro Nacional - NTN - série B Notas do Tesouro Nacional - NTN - série C Títulos privados Ações de companhias abertas Total fundos exclusivos Carteira própria Ações de companhias abertas Total da carteira própria Total de títulos para negociação Títulos disponíveis para venda Carteira própria Títulos privados Letras Financeiras do Tesouro - LFT Notas do Tesouro Nacional - NTN - série C Total da carteira própria Total de títulos disponíveis para venda Total das aplicações financeiras (i) Os títulos classificados na categoria títulos para negociação são classificados no ativo circulante. 6. PRÊMIOS EMITIDOS c) Imposto de renda e contribuição social diferidos - não circulante Realizável a longo prazo Natureza Prêmios a receber de segurados Imposto de renda e contribuição social Provisão para riscos de créditos... (15.710) (18.528) sobre diferenças temporais - Outras (i) Imposto de renda e contribuição social Composição quanto aos prazos de vencimento sobre diferenças temporais - COFINS (ii) A vencer Imposto de renda e contribuição social Vencidos até 30 dias sobre diferenças temporais (ii) Vencidos de 31 a 60 dias Imposto de renda e contribuição social Vencidos de 61 a 90 dias sobre prejuízos fiscais Vencidos de 91 a 105 dias Provisão constituída para perdas Vencidos há mais de 106 dias com créditos tributários decorrentes de prejuízo fiscal... (10.421) (9.771) (10.421) (9.771) Provisão para riscos de créditos... (15.710) (18.528) DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO DIFERIDAS (i) Referem-se, principalmente, às provisões constituídas de devedores duvidosos, processos trabalhistas e contingências cíveis. (ii) Refere-se a pagamento efetuado de imposto de renda e contribuição social sobre obrigação Automóvel legal que gerou a diferença temporal sobre a provisão da COFINS, PIS e INSS. Vide nota nº 23. Patrimonial Exigível a longo prazo Riscos financeiros Natureza Pessoas Imposto de renda e contribuição social sobre a realização Saúde futura da reserva de reavaliação Responsabilidades Imposto de renda e contribuição social sobre os efeitos Transportes de títulos e valores mobiliários a ajuste a valor de mercado Outros (d) Reconciliação da despesa de imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro 8. OPERAÇÕES DE CRÉDITO Empréstimos Lucro antes do IRPJ, CSLL e participações Financiamentos Alíquota vigente - % Expectativa de despesas de IRPJ Provisão para créditos de liquidação duvidosa... (12.609) (2.293) e CSLL, de acordo com a alíquota vigente ( ) ( ) ( ) ( ) (i) Efeito do IRPJ e da CSLL Circulante sobre as diferenças permanentes Não circulante Equivalência patrimonial OUTROS CRÉDITOS Juros sobre o capital próprio Dividendos recebidos Participação dos empregados Comissões em processamento (*) Despesas indedutíveis líquidas de receitas Créditos a receber do IRB tributáveis... (5.072) (596) Convênio DPVAT Incentivos fiscais Créditos a receber de outras companhias de seguros Outros... (3.231) (3.240) Despesa de IRPJ e CSLL... (3.638) (3.216) ( ) ( ) (ii) Efeito do IRPJ e da CSLL (*) São representados por pagamentos de comissões a corretores sobre apólices em processo de sobre as diferenças temporais emissão. 10. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES - ATIVO E PASSIVO Diferenças temporais - COFINS (*) a) Impostos a recuperar Diferenças temporais - PIS (*) Diferenças temporais - outras Total IRPJ e CSLL diferidos Ativo circulante IRPJ e CSLL correntes... (41) ( ) ( ) Imposto de renda Despesa de IRPJ e CSLL... (41) ( ) ( ) Contribuição social (*) Refere-se a pagamento efetuado em abril de de imposto de renda e contribuição social Impostos de renda e contribuição social diferidos sobre obrigação legal que gerou a diferença temporal sobre a provisão da COFINS e PIS. 11. DEMAIS CONTAS A RECEBER Outros Ativo não circulante Circulante Fundo de Investimento Social Contas a receber - monitoramento FINSOCIAL (i) Adiantamentos administrativos INSS - Autônomos (i) Cheques a regularizar/depositar Adicional de Imposto de Renda Adiantamentos a funcionários Estadual - AIRE (i) Contas a receber de segurados Imposto de renda Adiantamentos a despachantes Contribuição social Despesas antecipadas Outros Adiantamentos a fornecedores Outras (*) (i) Ativos contingentes FINSOCIAL Não circulante A controlada Porto Seguro ingressou com ação de repetição de indébito dos valores cobrados e Créditos a receber recolhidos à União Federal a título de FINSOCIAL no ano em que foi instituído. A ação foi julgada procedente, condenando a União Federal a restituir à Companhia o indébito em dez parcelas anuais Adiantamentos a funcionários por meio de precatório. Adiantamentos a despachantes INSS autônomos Despesas de comercialização diferida A controlada Porto Seguro ingressou com ação de repetição de indébito em razão da contribuição Outras de 20% ao INSS, incidente sobre pagamento a autônomos, avulsos e administradores. A ação foi julgada procedente, condenando o INSS a restituir à Companhia o indébito em dez parcelas anuais por meio de precatório. Adicional de imposto de renda estadual - AIRE A controlada Porto Seguro ingressou com ação de repetição de indébito dos valores cobrados e recolhidos ao Estado de São Paulo a título de AIRE. A ação foi julgada procedente, condenando a (*) Em 2006, contemplava o valor a receber da controlada Porto Seguro Saúde pela venda da carteira de apólices de seguro saúde de clientes individuais para a Amil Assistência Médica Internacional Ltda. 12. OUTROS VALORES E BENS Fazenda Estadual a restituir à Companhia o indébito em dez parcelas anuais por meio de precatório. b) Impostos e contribuições a recolher Salvados à venda (*) Almoxarifado Bens em poder de terceiros Passivo Circulante IOF sobre prêmios de seguros IRRF (*) Salvados decorrentes de perdas totais e recuperação de veículos roubados/furtados em sinistros Contribuição social de automóveis, registrados pelo valor estimado de realização. Contribuições ao INSS e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS DEPÓSITOS JUDICIAIS Imposto de renda Imposto Sobre Serviços Imposto de Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ ISS retido na fonte CSLL Contribuições PIS e COFINS Sinistros Outros Outros PARTICIPAÇÃO EM CONTROLADAS - CONTROLADORA (a) As participações societárias estão assim representadas Porto Seguro Porto Azul Proteção e Porto Histórico Seguro Seguros Monitoramento Consórcio Portoseg Portopar Portoserv Crediporto Total Capital social Percentual de participação ,00 99,71 99,98 99,99 99,97 99,99 99,50 99,80 Patrimônio líquido das controladas Participação no patrimônio líquido Lucro líquido (prejuízo) do exercício das controladas (81) Valor contábil do investimento da controladora Saldo em 31 de dezembro de Resultado da equivalência patrimonial - exercício (*) (81) Outros ajustes (382) (368) Ajustes de exercícios anteriores... (63) (335) (398) Ajuste dos títulos e valores mobiliários das controladas (9) Reavaliação de imóveis... (403) Juros sobre o capital próprio/dividendos... ( ) (10.169) (594) (4.894) (3.852) (2.980) ( ) Aumento/integralização de capital Saldos em 31 de dezembro de (*) A composição do resultado de equivalência apresentado nas demonstrações contábeis inclui: Resultado de equivalência patrimonial R$ , Outros ajustes (R$ 368), e dividendos recebidos de controlada indireta R$ 6.

6 PORTO SEGURO S.A. Companhia Aberta - CNPJ/MF nº / Sede: Al. Ribeiro da Silva, 275-1º andar CEP São Paulo - SP NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado) Participação - % e 2006 Controladas indiretas Porto Seguro Vida... 99,97 Porto Seguro Saúde... 99,99 Porto Seguro Uruguay ,00 (b) Deságio na aquisição de investimentos permanentes: Em 28 de novembro de 2003, a Companhia adquiriu o controle acionário da Azul Seguros, tendo apurado um deságio no montante de R$ , o qual se encontra registrado na rubrica Resultados de exercícios futuros no passivo (consolidado). 15. IMOBILIZADO, INTANGÍVEL E DIFERIDO - CONSOLIDADO (a) Imobilizado e Intangível Taxa anual de Imobili- Imobilideprecia Depreciação zado zado ção - % Custo acumulada líquido líquido Terrenos Edificações... 2 a Total (*) Informática Equipamentos Equipamentos com terceiros Moveis, máquinas e utensílios Veículos Rastreadores... 33, Imobilizado em curso Outras imobilizações (*) O custo está acrescido da reavaliação de R$ e a depreciação acumulada está acrescida de R$ relativa a reavaliação. (b) Diferido Taxa anual de amorti- Amortização Diferido Diferido zação - % Custo acumulada líquido líquido Desenvolvimento de sistemas Despesas com instalação Outros gastos diferidos a Total CONTAS A PAGAR Participações nos lucros Fornecedores Devolução a consorciados Cheques não compensados Outras PAGAMENTOS A EFETUAR - CONTROLADORA Referem-se a valores a pagar pela controladora decorrentes da aquisição da Azul Seguros. Sobre o valor da última parcela a pagar vencível em 30 de junho de 2008 incidem juros de 6% ao ano e correção pelo Índice de Preços ao Consumidor Ampliado - IPCA. 18. DEPÓSITOS INTERFINANCEIROS - CONSOLIDADO Referem-se a captação de recursos com as Instituições Financeiras no país, com remuneração de 102,5% e de 103,0% do CDI, assim compostos: Data Captação Vencimento Valor Original 11/10/06 01/02/ /11/06 14/03/ /12/06 26/12/ /01/07 05/01/ /01/07 19/01/ /02/07 16/02/ /03/07 19/09/ /04/07 09/04/ Total remuneração 102,5% /12/07 26/11/ Total remuneração 103,0% Circulante Não circulante RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS - CONSOLIDADO Referem-se a emissão de títulos pós-fixados, com remuneração de 102,0 e 102,5% do CDI, assim compostos: Data Captação Vencimento Valor Original 04/01/06 04/01/ /02/06 04/01/ /02/06 04/01/ /04/06 04/01/ /05/06 04/01/ /06/06 04/01/ /07/06 04/01/ /08/06 04/01/ /09/06 04/01/ /09/06 04/01/ /09/06 04/01/ /12/06 08/05/ /01/07 11/06/ Total remuneração 102,0% /05/07 25/05/ /09/07 25/05/ Total remuneração 102,5% Circulante Não circulante OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS - CONSOLIDADO Referem-se a dois contratos de empréstimos no valor de R$ e de R$ com vencimentos em 13/06/2008 e 24/07/2009, respectivamente, indexado em dólar com juros de 6,37% a.a. e em Iene com juros de 1,3882% a.a., vinculados a dois contratos de swap com remuneração de 102,5% do CDI, assim composto: Swap - Valor em Saldo em diferencial a Valor Data de negociação R$ 31/12/07 pagar Líquido 20/06/ /08/ Circulante Não circulante DEPÓSITOS DE TERCEIROS - CONSOLIDADO Referem-se, principalmente, a valores recebidos de segurados para quitação de apólices em processo de emissão e de recebimentos de prêmios de seguros fracionados em processamento. 22. PROVISÕESTÉCNICAS DE SEGUROS E PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR - CONSOLIDADO (a) Seguros Provisão de sinistros Provisão de Sinistros e ocorridos prêmios benefícios a mas não não ganhos liquidar (*) avisados Automóvel DPVAT Patrimonial Responsabilidades Pessoas Transportes Saúde Riscos financeiros Outros Porto Seguro Uruguay Circulante Não circulante Provisão de Provisão de Provisão insuficiência de riscos não matemática prêmios (PIP) expirados (PRNE) - seguros Pessoas VGBL Circulante Não circulante (*) A provisão de sinistros a liquidar está sendo demonstrada pelo valor líquido dos efeitos do coseguro e do resseguro cedidos. Os sinistros em discussão judicial, no montante de R$ (R$ em 2006) estão provisionados na rubrica Sinistros e benefícios a liquidar, no passivo circulante, com base nos valores estimados pelos consultores legais e pelo departamento jurídico das controladas e na experiência histórica das áreas técnicas para cada ramo de seguro, conforme demonstrado a seguir: Riscos de perda Provável Possível Remota Quantidade de processos (b) Provisões técnicas - previdência complementar Saldo inicial Contribuições Despesas com benefícios e resgates... (48.381) (56.724) Atualização monetária e juros Outras movimentações... (25.919) (19.558) Saldo final Sendo: Provisão matemática - previdência Benefícios concedidos - previdência Provisão de insuficiência de contribuições Benefícios concedidos - saúde Circulante Não circulante De acordo com as normas vigentes, foram vinculados à SUSEP e à ANS, os seguintes ativos: públicos Quotas de fundos de investimentos Quotas de fundos especialmente constituídos Direitos creditórios (*) Total das provisões técnicas (*) Montante correspondente às parcelas não vencidas componentes dos prêmios a receber e dos riscos a decorrer. (c) Comportamento da provisão de sinistros em anos posteriores aos anos de constituição (em milhões de reais) A tabela abaixo mostra reconciliação resumida das provisões para sinistros da Companhia: Provisões para Sinistros (i) 31 de dezembro de Provisões para sinistros no fim do exercício anterior ,3 239,7 260,9 320,2 444,2 473,7 467,5 519,0 Resseguro cedido... 10,4 16,0 14,1 12,5 22,0 24,2 18,5 21,6 Provisões para sinistros, líquidas de resseguro ,9 223,7 246,8 307,7 422,2 449,5 449,0 497,4 Sinistros avisados , , , , , , , ,8 Exercício atual , , , , , , , ,8 Exercícios anteriores... 13,9 30,6 36,1 42,3 44,1 61,9 76,9 69,0 Pagamentos , , , , , , , ,3 Exercício atual ,9 972, , , , , , ,6 Exercícios anteriores ,4 137,4 158,1 184,1 209,5 239,7 241,0 286,7 Provisões para sinistros no fim do exercício ,7 260,9 320,2 444,2 473,7 467,5 519,0 522,0 Resseguro Cedido... 16,0 14,1 12,5 22,0 24,2 18,5 21,6 21,3 Provisões para sinistros, líquidas de resseguro ,7 246,8 307,7 422,2 449,5 449,0 497,4 500,7 (i) Não incluem as provisões da Porto Seguro Uruguay, Porto Seguro Vida, DPVAT e retrocessão. A tabela abaixo mostra o desenvolvimento de pagamentos de sinistros. A linha Sobra cumulativa reflete a diferença entre o último valor da provisão re-estimada e o valor da provisão estabelecida originalmente. O objetivo dessa tabela é demonstrar a consistência da política de provisionamento para sinistros da Companhia. Provisões e Pagamentos 31 de dezembro de Provisões para sinistros (i,ii) ,9 223,7 246,8 307,7 422,2 449,5 449,0 497,4 Valor cumulativo e pago até Um ano mais tarde ,4 137,5 158,1 184,1 209,5 239,7 241,0 286,7 Dois anos mais tarde ,6 143,6 165,8 193,5 221,3 250,9 289,4 Três anos mais tarde ,2 147,2 172,0 199,4 231,9 257,5 Quatro anos mais tarde ,6 151,2 176,3 206,0 240,0 Cinco anos mais tarde ,0 154,0 181,5 211,4 Seis anos mais tarde ,8 159,3 187,2 Sete anos mais tarde ,6 159,8 Oito anos mais tarde ,7 Provisões re-estimadas Um ano mais tarde... 63,5 73,9 89,7 104,9 143,0 162,6 169,5 159,6 Dois anos mais tarde... 58,3 70,7 82,3 91,2 138,4 146,3 139,2 Três anos mais tarde... 54,7 64,6 71,2 92,1 124,0 120,9 Quatro anos mais tarde... 49,1 55,9 73,6 81,6 101,4 Cinco anos mais tarde... 42,5 58,7 63,7 63,1 Seis anos mais tarde... 45,0 50,5 47,6 Sete anos mais tarde... 39,0 36,9 Oito anos mais tarde... 27,1 Sobra cumulativa... (15,9) 27,0 12,0 33,2 80,8 71,1 20,4 51,1 X(i) Líquidas de resseguro e outras exclusões. Obrigações legais (ii) Não incluem as provisões da Porto Seguro Uruguay, Porto Seguro Vida, DPVAT e retrocessão. A inclusão dessas provisões pode distorcer as informações apresentadas nesta tabela, tendo em vista (-) Depósitos Provisão Provisão que tais provisões não são materiais (por exemplo, Porto Seguro Uruguay e retrocessão), não são Provisão judiciais líquida líquida aplicáveis (por exemplo, Porto Seguro Vida) e são calculadas com base em diferentes metodologias Fiscais (por exemplo, DPVAT) PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS Contingências A Companhia e suas controladas são parte em processos judiciais que envolvem principalmente contingências tributárias e reclamações trabalhistas. (i) O saldo das provisões constituídas são as seguintes: (-) Depósitos Provisão Provisão Provisão judiciais líquida líquida Obrigações legais Trabalhistas Cíveis (-) Depósitos Provisão Provisão Total das provisões Provisão judiciais líquida líquida Os passivos contingentes e obrigações legais são apresentados pelo seu valor líquido dos depósitos Fiscais judiciais existentes, de acordo com a Deliberação CVM (ii) As movimentações das contingências passivas foram: Obrigações legais Contingências Obrigações legais Contingências Fiscais Trabalhistas Cíveis Fiscais Trabalhistas Cíveis Saldo inicial Constituições Reversões (*)... (26.780) (6.935) (1.747) ( ) (6.339) (45) Atualização monetária Saldo final Quantidade de processos (*) Vide item IV. (iii) O detalhamento das obrigações legais e das contingências trabalhistas e cíveis, por probabilidade de perda em 31 de dezembro de e de 2006, é o seguinte: Obrigações legais Contingências trabalhistas Contingências cíveis Perdas prováveis Perdas possíveis Perdas remotas Total de provisões ( ) Depósitos judiciais... ( ) ( ) (5.902) (3.219) (2.648) (230) Provisão líquida (iv) Obrigações legais - fiscais e previdenciárias COFINS PIS INSS - autônomos Contribuição social Imposto de renda Outros Total de contingências fiscais ( ) Depósitos judiciais... (27.431) (23.214) ( ) ( ) Provisão líquida COFINS Com o advento da Lei nº 9.718/98, as companhias de seguros e de previdência complementar, entre outras, ficaram sujeitas ao recolhimento da COFINS, incidente sobre suas receitas, à alíquota de 3%, a partir de fevereiro de 1999, e de 4% depois da promulgação da Lei nº /03. As controladas Porto Seguro, Porto Seguro Vida, Porto Seguro Saúde e Azul Seguros, questionaram judicialmente essa tributação, bem como a base de cálculo fixada pela Lei nº 9.718/98, que conceituou faturamento como equivalente à receita bruta. Em 28 de junho de 2006, na ação movida pelas controladas Porto Seguro e Porto Seguro Vida, transitou em julgado a decisão do Supremo Tribunal Federal - STF que afastou a incidência da COFINS sobre outras receitas que não aquelas provenientes de prestação de serviços e vendas de mercadorias. Dessa forma, as controladas efetuaram, em outubro de 2006, a reversão da parcela das provisões contábeis relacionadas à incidência da COFINS sobre aquelas receitas. Atualmente, as referidas controladas aguardam julgamento da reclamação e dos agravos contra despachos que negaram seguimento aos recursos extraordinário e especial, interpostos pela União. O processo judicial da controlada Azul Seguros está em andamento no STF, e o processo da controlada Porto Seguro Saúde encontra-se em 2ª instância. Embora o saldo da provisão contábil, relacionado à contribuição incidente sobre as receitas de prêmios de seguros, seja mantido durante os prazos legais para recursos, o imposto de renda e a contribuição social sobre o saldo da provisão estão sendo recolhidos integralmente. PIS As controladas Porto Seguro, Porto Seguro Vida, Porto Seguro Saúde e Azul Seguros discutem a exigibilidade da contribuição ao PIS, instituída nos termos das Emendas Constitucionais - EC nºs 01/94, 10/96 e 17/97 e da Lei nº 9.718/98, as quais alteraram a base de cálculo e a alíquota da contribuição que passou a incidir sobre a receita bruta operacional. Atualmente, parte dos processos encontram-se em 2ª instância e parte no STJ e no STF. A controlada Porto Seguro, no mês de outubro de, obteve decisão favorável em processo administrativo que reconheceu a decadência do período de 1996 e de janeiro e fevereiro de 1998 e desta forma, procedeu à reversão da parcela das provisões contábeis, do referido período, no montante de R$ (revertidas em despesas com tributos e em despesas financeiras no montante de R$ e R$ , respectivamente). PIS e COFINS A Companhia propôs ação visando discutir a legalidade e a constitucionalidade do Decreto nº 5.164/04, que dispõe sobre a incidência de PIS e COFINS decorrentes dos valores recebidos a título de juros sobre o capital próprio. Tendo sido proferida sentença improcedente, a Companhia interpôs Recurso de Apelação, que, atualmente, aguarda julgamento. INSS - autônomos As controladas Porto Seguro, Porto Seguro Vida, Porto Seguro Saúde e Portopar discutem judicialmente os valores relativos à contribuição previdenciária, requerendo a suspensão da exigibilidade da referida contribuição incidente sobre as remunerações dos autônomos, empresários e avulsos, nos termos da Lei nº 9.876/99, por entender ser indevido o adicional de 2,5% instituído somente para as instituições financeiras. Atualmente, os processos tramitam em 2ª instância. A controlada Azul Seguros discute a totalidade da contribuição previdenciária incidente sobre a remuneração paga aos corretores de seguros, por entender que não é devida em razão da inexistência de prestação de serviços. Atualmente, o processo tramita no STJ. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (dedutibilidade na base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ) As controladas Porto Seguro, Porto Seguro Vida e Porto Seguro Saúde questionam a legalidade e a constitucionalidade da Lei 9.316/96, que proibiu a dedução da despesa da CSLL para a formação da base de cálculo do IRPJ. Atualmente, o processo das controladas Porto Seguro e Porto Seguro Vida tramita no STF, enquanto o processo da Porto Seguro Saúde tramita em 2ª. instância. Dedutibilidade de tributos e contribuições na base de cálculo de IRPJ e CSLL As controladas Porto Seguro, Porto Seguro Vida, Porto Seguro Saúde e Portopar questionam a constitucionalidade da lei que proibiu a dedução de tributos e contribuições discutidos judicialmente na base de cálculo do IRPJ e da CSLL pelo regime de competência. Atualmente os processos tramitam em 2ª instância. ICMS sobre salvados A Companhia discute a exigibilidade do ICMS incidente sobre as vendas de salvados, instituído pelo Decreto do Estado de São Paulo nº /00. Em face da sentença e acórdão improcedentes a Companhia interpôs recursos especial e extraordinário e, concomitantemente, propôs medida cautelar, no STJ, cuja liminar foi concedida para suspender a exigibilidade do tributo até o julgamento do recurso especial. Há também, em tramitação perante o Tribunal de Justiça de São Paulo, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADIN questionando a constitucionalidade desse Decreto do Estado de São Paulo. O acórdão foi julgado procedente em favor das seguradoras e em face desta decisão a Fazenda Estadual opôs Embargos de Declaração que aguardam julgamento. (v) Contingências trabalhistas: As controladas Porto Seguro, Porto Seguro Vida, Porto Seguro Saúde, Azul Seguros, Porto Seguro Proteção e Monitoramento e Porto Consórcio são parte em ações de natureza trabalhista, e os pedidos mais freqüentes referem-se a horas extras, reflexo das horas extras e descanso semanal remunerado, verbas rescisórias, equiparação salarial e descontos indevidos. (vi) Contingências cíveis: As controladas Porto Seguro e Azul Seguros são parte em processos de natureza cível, cujas ações judiciais não apresentam ligação direta com os negócios das controladas. 24. PATRIMÔNIO LÍQUIDO - CONTROLADORA (a) Capital social: Em 31 de dezembro de, o capital social subscrito e integralizado é de R$ dividido em ações ordinárias nominativas escriturais, e sem valor nominal. Conforme Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 30 de março de, a Companhia aprovou o aumento do capital social de R$ para R$ , mediante incorporação de parte do saldo da conta da reserva estatutária de lucros, no montante de R$ (b) Reservas: Reserva de capital - Em novembro e dezembro de 2004, foram emitidas ações no valor unitário de R$ 18,75, sendo R$ 6,89 de cada ação destinados à conta Ágio na subscrição de ações, totalizando R$ Reserva de reavaliação - Constituída em decorrência das reavaliações de bens do ativo imobilizado com base em laudos de avaliação. A realização desta reserva, proporcional à depreciação dos bens reavaliados, foi integralmente transferida para lucros acumulados no montante de R$ (R$ 532 em 2006). Esse valor não será considerado para cálculo de dividendos mínimos. Reserva legal - É constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício, em conformidade com o artigo 193 da Lei das Sociedades Anônimas por Ações. Reserva estatutária - Destina-se ao registro das parcelas dos lucros de cada exercício não realizadas e decorrentes do ajuste do valor do investimento em controladas pela equivalência patrimonial, as quais são contabilizadas nas controladas na conta Reserva estatutária, destinada à manutenção do total do patrimônio líquido em montante adequado ao atendimento das exigências legais de margem de solvência e de cobertura dos passivos não operacionais das controladas. (c) Dividendos: De acordo com o estatuto social, são assegurados aos acionistas dividendos mínimos de 25% calculados sobre o lucro líquido do exercício ajustado. O pagamento do dividendo obrigatório poderá ser limitado ao montante do lucro líquido que tiver sido realizado nos termos da lei. O pagamento de Juros sobre o capital próprio - JCP é inserido como parte do dividendo obrigatório. A proposta do dividendo relativo ao exercício de, que está sendo encaminhada pela Administração da Companhia à aprovação na Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, a ser realizada em 28 de março de 2008, no montante de R$ , atende aos direitos garantidos, estatutariamente. Os dividendos foram calculados conforme demonstrado a seguir: Lucro líquido do exercício (-) Reserva legal - 5% Ajuste de exercícios anteriores... (398) Lucro básico para determinação do dividendo Dividendos mínimos obrigatórios Juros sobre o capital próprio propostos (líquido de IR) Dividendos propostos O Conselho de Administração em 18 de dezembro de, aprovou o crédito de JCP, no montante de R$ , e o crédito de dividendos, no montante de R$ O valor de JCP corresponde a R$ 1,146 por ação, do qual será retido o imposto de renda na fonte à alíquota de 15%, exceto para os acionistas imunes e isentos. O valor de JCP, líquido de imposto de renda retido na fonte, é de R$ 0,974 por ação. O valor de dividendos corresponde a R$ 0,70 por ação, sem retenção de Imposto de Renda na Fonte. Os JCP e os dividendos serão pagos após aprovação da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, a ser realizada em 28 de março de 2008.

7 PORTO SEGURO S.A. Companhia Aberta - CNPJ/MF nº / Sede: Al. Ribeiro da Silva, 275-1º andar CEP São Paulo - SP 25. PRÊMIOS DE SEGUROS AUFERIDOS - CONSOLIDADO Os prêmios auferidos compreendem os prêmios de seguros emitidos, líquidos de cancelamentos, restituições e cessões de prêmios a congêneres. Os valores dos principais grupos de ramos de seguro estão assim compostos: Automóvel DPVAT Saúde Pessoas Patrimonial Riscos financeiros Transportes Responsabilidades Outros Porto Seguro Uruguay Prêmios de VGBL SINISTROS RETIDOS Os sinistros retidos compreendem as indenizações avisadas, líquidas de recuperação de resseguro e cosseguro, salvados e ressarcimento. Os valores dos principais grupos de ramos de seguro estão assim compostos: Sinistro retido Sinistralidade % Automóvel ,0 50,8 DPVAT ,2 80,9 Saúde ,8 72,2 Pessoas ,3 50,5 Patrimonial ,6 48,0 Riscos financeiros ,4 40,5 Transportes ,0 41,3 Responsabilidades ,7 71,5 Outros ,0 42,0 Porto Seguro Uruguay ,8 49, ,4 55,1 27. DESPESAS ADMINISTRATIVAS Pessoal Serviços de terceiros Localização e funcionamento Publicidade Despesas recuperadas (*)... (7.342) (9.238) Donativos Multas Outras (*) Referem-se à recuperação de gastos com partes relacionadas não consolidadas, com recursos de uso comum. 28. DESPESAS COM TRIBUTOS COFINS Reversão da COFINS (i)... (82.876) Reversão do PIS (ii)... (8.577) PIS Outras (i) Em 2006, foi revertido a provisão da COFINS nas controladas Porto Seguro e Porto Seguro Vida em decorrência do trânsito em julgado da decisão do Supremo Tribunal Federal na ação movida pela empresa afastando a incidência da COFINS sobre outras receitas que não sejam provenientes de vendas de mercadorias e prestação de serviços e do cancelamento das autuações fiscais contidas no processo administrativo em trâmite na Secretaria da Receita Federal (Vide reversão da respectiva variação monetária na nota nº 29 (b)). (ii) Vide nota nº RESULTADO FINANCEIRO (a) Receitas Quotas de fundos de investimento Operações de seguros (*) Variações monetárias dos depósitos judiciais Outras (*) Referem-se basicamente a encargos sobre prêmios de seguros parcelados. (b) Despesas Variações monetárias de provisão para tributos a longo prazo Reversão da variação monetária da COFINS (i) (37.435) Reversão da provisão do PIS (i)... (17.163) Operações de previdência Operações de seguros CPMF (*) Atualização dos recursos de aceites e emissão de títulos, obrigações por empréstimos e depósitos interfinanceiros Outras Resultado financeiro... (339) (i) Vide nota nº 28. (*) A partir de janeiro de 2008 esta contribuição não é devida. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado) 30. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS (a) Receitas Cobrança de custo de apólices Outras (*) (*) Em 2006, contempla venda da carteira individual da Porto Seguro Saúde. (b) Despesas Inspeção de riscos e ações preventivas Supervisão e cobrança Encargos sociais de operações com seguros Despesas com produção Constituição de provisão para riscos de créditos Outras PARTES RELACIONADAS Os saldos a receber e a pagar por transações com partes relacionadas estão demonstrados a seguir: Ativo Dividendos a receber Porto Seguro Azul Seguros Porto Seguro Proteção e Monitoramento Porto Consórcio Portoseg Portopar Passivo Dividendos a pagar Acionistas Receitas Despesas Demonstração do resultado Controladas diretas Porto Seguro Azul Seguros Porto Seguro Proteção e Monitoramento Porto Consórcio Portoserv Portoseg Portopar Crediporto Controladas indiretas Porto Seguro Vida Porto Seguro Saúde As transações são decorrentes, principalmente, de recuperação de custos administrativos, e de pagamento de aluguéis, contratados sob condições e prazos de liquidação normais de mercado, as quais foram eliminadas na consolidação. 32. INSTRUMENTOS FINANCEIROS (a) Visão geral: A carteira de aplicações da Companhia e de suas controladas obedece a critérios de avaliação interna relacionada a cada segmento de negócio. Neste cômputo relacionamos a necessidade de alocação de recursos em conformidade com a legislação para o mercado de seguros, previdência, consórcios e crédito. Nesse aspecto destaca-se a composição das reservas técnicas para o ramo de seguros e previdência, e também a política de acompanhamento de ativos e passivos no tempo, o ALM - Asset Liabilities Management. Para a efetiva alocação de recursos a Companhia dispõe de mecanismo de avaliação e acompanhamento de performance dos gestores, com limites estabelecidos com base em informações qualitativas e quantitativas. Pré-seleção de novos gestores realizada através do processo de Due Diligence para busca detalhada de informações sobre o gestor, como questões técnicas e operacionais. Análises comparativas da performance dos gestores também estão inseridas neste contexto. Tais procedimentos fazem parte da estratégia de investimentos, que busca os melhores gestores para cada classe de ativos, mantendo o alinhamento com os objetivos de rentabilidade e respeitando os limites de risco pré-estabalecidos. O Comitê de investimentos é o fórum onde as diretrizes de alocações e gestão de recursos são constantemente avaliadas e atualizadas. (b) Administração de risco: Considerando a posição atual dos ativos por modalidade de investimentos no último dia útil de dezembro de, a carteira de aplicações da Companhia e de suas controladas está exposta em sua maior parte à flutuação das taxas de juros no mercado doméstico e em menor grau às expectativas de inflação. O grau de exposição está relacionado às variações nos preços dos ativos em função das mudanças nas expectativas de mercado. O acompanhamento dessas mudanças de expectativas de mercado é monitorado diariamente em conjunto com as áreas relacionadas. (c) Instrumentos financeiros derivativos: As operações com instrumentos derivativos em fundos de investimentos cujas cotas pertençam, em sua totalidade, às empresas da Companhia e de suas controladas são restritas e permitidas de acordo com a legislação. Operações com esses instrumentos visam à realização de operações ativas relacionadas a contratos futuros de juros (DI) negociados através da Bolsa de Mercadorias e Futuros. O monitoramento das operações relacionadas a esses instrumentos é constante, com limites estabelecidos previamente e dentro das políticas internas de alocação definidas pelo Comitê de Investimentos. Os critérios adotados para avaliação dessas operações levam em conta a análise de cenários alternativos stress testing vis a vis a política de risco adotada, com monitoramento constante das operações realizadas (Value at Risk -VaR). A precificação dos ativos é realizada diretamente dentro dos fundos de investimentos de acordo com os critérios aceitos pelo código de auto-regulação da ANBID, atendendo aos critérios de marcação a mercado comumente aceitos. Para isso é considerada a base de preços da ANDIMA e BM&F. (d) Demais operações: Operações com risco privado são permitidos, assim como operações com renda variável. Nesses casos específicos o acompanhamento é feito pelo departamento de estratégia de investimentos e está restrito ao limite definido pelo Comitê de Investimentos. COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 33. PLANO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR - CONSOLIDADO A partir de 23 de junho de 1994, as controladas Porto Seguro, Porto Seguro Vida, Porto Seguro Saúde, Porto Consórcio, Porto Seguro Proteção e Monitoramento, Portoseg e Portopar implantaram um plano de previdência complementar na modalidade de contribuição variável para os empregados, por meio da Portoprev - Porto Seguro Previdência Complementar, entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos. Nos termos do regulamento desse plano, os principais recursos são representados por contribuições de suas patrocinadoras e participantes, bem como pelos rendimentos resultantes das aplicações desses recursos em investimentos. As contribuições efetuadas pelos participantes variam entre 1% e 6% do salário de cada participante e a contribuição da patrocinadora corresponde a 100% do valor de contribuição do participante. Em 31 de dezembro de, a entidade contava com (2.030 em 2006) participantes ativos, que efetuaram contribuições no total de R$ (R$ em 2006). 34. OUTRAS INFORMAÇÕES - CONSOLIDADO (a) Cobertura de seguros: A Companhia e suas controladas adotam uma política de seguros que considera, principalmente, a concentração de riscos e sua relevância, contratados por montantes considerados suficientes pela Administração, levando-se em consideração a natureza de suas atividades. A cobertura dos seguros em valores, é assim demonstrada: Itens Tipo de segurança Importância segurada Edifícios Quaisquer danos materiais a edificações, instalações e máquinas e equipamentos Veículos Incêndio, roubo e colisão - Responsabilidade Civil Facultativa (b) Remuneração de administradores: Os administradores fazem jus a uma remuneração, cujo montante global é fixado anualmente pela Assembléia Geral, bem como a uma participação anual nos lucros. A remuneração total devida pela companhia e controladas aos administradores foi de R$ (R$ em 2006). (c) Capital adicional baseado no risco de subscrição das sociedades seguradoras: O CNSP e a SUSEP através da Resolução CNSP nº 155/06 e 158/06, alterada pela Circular SUSEP nº 355/07, determinam a constituição do Capital Mínimo Requerido para as operações de seguros no território nacional. Considerar-se-ão, para efeitos das Resoluções citadas, os conceitos abaixo: Capital mínimo requerido: montante de capital que uma seguradora deverá manter, a qualquer tempo, para garantia de suas operações e é equivalente à soma do Capital Base com o Capital Adicional; Capital base: montante fixo de capital que uma sociedade seguradora deverá manter, a qualquer tempo. O Capital Base para garantia de suas operações em todo país é de R$ ,00 (quinze milhões de reais); Capital adicional: montante variável de capital que uma sociedade seguradora deverá manter, a qualquer tempo, para garantir os riscos inerentes à sua operação. As controladas Porto Seguro Cia e Azul Seguros estão devidamente enquadradas. Portanto, não haverá necessidade de aporte de capital. 35. BENEFÍCIOS A FUNCIONÁRIOS Vale alimentação e refeição Assistência médica e odontológica Vale-transporte Instrução Auxílio creche EVENTOS SUBSEQÜENTES (a) Alteração da Lei das Sociedades por ações para 2008: Em 28 de dezembro de, foi promulgada a Lei nº /07, que altera a Lei das Sociedades por Ações, quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil, a partir do exercício social que se encerrará em 31/12/2008. Segundo a nova Lei, a emissão de normativos contábeis pela CVM para as companhias abertas por ela reguladas deverá ser feita em consonância com os padrões internacionais. Em comunicado ao mercado, em que destaca ser seu entendimento preliminar, a CVM informa que os padrões adotados pelo IASB - International Accounting Standards Boards são hoje considerados como a referência internacional para padrões de contabilidade. Parcela das alterações promovidas pela Lei já são adotadas pela companhia e suas controladas (i) voluntariamente, como no caso da apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa e da Demonstração do Valor Adicionado, ou (ii) em decorrência dos requerimentos do Banco Central do Brasil e SUSEP, pela adoção do critério de classificação e marcação a mercado dos instrumentos financeiros (Nota 5). Espera-se que outras alterações ou previsões legais sejam objeto de regulamentação por parte do Banco Central do Brasil, SUSEP e CVM, no curso de 2008, considerando a abrangência de cada regulador. No momento, a companhia está promovendo estudos e avaliação dos impactos dessa nova Lei, com apoio das entidades de classe e alguns órgãos reguladores para, a seguir, mensurar os eventuais efeitos de mudanças de práticas contábeis. No momento e nessas circunstâncias, todavia, não é praticável mensurar com razoável segurança os efeitos da adoção plena da nova Lei em termos futuros de resultado e patrimônio líquido. (b) Alterações na legislação tributária - consolidado: A Medida Provisória (MP) nº 413, de 3 de Janeiro de 2008 elevou a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL das instituições financeiras, sociedades seguradoras e de capitalização de 9% para 15% do lucro tributável, a partir de 1º de maio de Considerando as cifras de 31/12/ o ativo fiscal diferido, líquido do passivo fiscal diferido, deverá ser acrescido em 2008 em aproximadamente R$ Todavia, o encargo da contribuição social sobre o lucro tributável de 2008 será acrescido pelo diferencial de alíquota de 6%. (c) Recompra de ações: Em reunião realizada no dia 15 de fevereiro de 2008, o Conselho de Administração da Companhia, aprovou o programa de recompra de ações, nas seguintes condições: i) Objetivo: Aquisição de ações de emissão da própria Companhia para manutenção em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento sem redução do capital social; ii) Quantidade de ações em circulação no mercado: ações, conforme definido na Instrução CVM nº 10/80; iii) Prazo para realização das operações: O prazo máximo para realização da operação é de 365 dias, a contar da presente data. A aquisição das ações deverá ser feita no pregão da Bolsa de Valores de São Paulo - BOVESPA, a preço de mercado. ROSA GARFINKEL Presidente de Honra JAYME BRASIL GARFINKEL Presidente CASIMIRO BLANCO GOMEZ Vice-Presidente MARCO ANTONIO VETTORI Conselheiro PAULO ANTONIO DA SILVA ABARNO Conselheiro FERNANDO KASINSKI LOTTENBERG Conselheiro Independente MARIO URBINATI Conselheiro SYLVIO SACRAMENTO FERNANDES Conselheiro COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA JAYME BRASIL GARFINKEL Presidente MARIO URBINATI Financeiro e de Relações com Investidores JOSÉ TADEU MOTA CELSO DAMADI Contador CRC 1SP197919/O-2 RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA O Comitê de Auditoria da Porto Seguro S.A., instituído pelo seu Conselho de Administração, é composto por membros independentes, de acordo com as melhores práticas de governança corporativa adotadas pelas companhias com ações negociadas no Novo Mercado da Bovespa, e atende ao que estabelece a legislação aplicável, especificamente a Resolução nº 118/04, do Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP e a Resolução nº 3.198/04, do Banco Central do Brasil - BACEN. A atuação do Comitê de Auditoria abrange todas as sociedades do conglomerado Porto Seguro, sendo exercida a partir da Porto Seguro S.A., companhia aberta, detentora do controle das sociedades que integram o conglomerado. Cabe à Administração da Porto Seguro S.A. a responsabilidade pela elaboração, apresentação e integridade das demonstrações contábeis da Porto Seguro S.A. e de suas controladas, bem como pela implementação e manutenção de controles internos adequados à complexidade das operações, com estrita observância das práticas contábeis adotadas no Brasil e das normas e regulamentos editados pelo CNSP, BACEN, Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS e Comissão de Valores Mobiliários - CVM. A PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes audita as demonstrações contábeis da Porto Seguro S.A. e de suas controladas, inclusive as demonstrações contábeis consolidadas. Por meio do exame de auditoria, conduzido de acordo com as normas de auditoria adotadas no Brasil, o Auditor Independente emite opinião se elas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Porto Seguro S.A. e de suas controladas, consoante as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas emitidas pelos órgãos reguladores acima mencionados. Ao Comitê de Auditoria compete, principalmente, avaliar, acompanhar e recomendar, de forma independente: (i) o atendimento a dispositivos legais e normativos aplicáveis à Porto Seguro S.A. e às suas controladas, considerando as particularidades afetas a cada sociedade, além de regulamentos e políticas internas; (ii) os sistemas de controles internos da Porto Seguro S.A. e de suas controladas; (iii) as demonstrações contábeis da Porto Seguro S.A. e de suas controladas; (iv) os trabalhos desenvolvidos pelas auditorias interna e externa e (v) a correção ou aprimoramento de políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de sua atuação. Tomando por base o disposto no seu Regulamento, no período, o Comitê de Auditoria desenvolveu, dentre outras, as seguintes atividades: (a) análise e aprovação do plano anual de atividades de auditoria interna; (b) realização de reuniões com diversas áreas da organização; (c) solicitação, análise e acompanhamento de informações e relatórios sobre a estrutura e o funcionamento do ambiente de controles internos e de gerenciamento de riscos; (d) avaliação do nível dos trabalhos realizados pela auditoria interna e externa, bem como da política de independência mantida; (e) solicitação e análise de documentos relacionados aos aspectos contábeis e financeiros do conglomerado, aos processos judiciais em andamento, aos controles empregados e sua efetividade e às recomendações da auditoria externa, analisando também as normas especificamente aplicáveis aos setores nos quais a Porto Seguro S.A. e suas controladas atuam e o cumprimento de tais normas. O Comitê reuniu-se com o Auditor Independente e tomou conhecimento do parecer emitido sobre as demonstrações contábeis relativas ao exercício encerrado em 31/12/ da Porto Seguro S.A. e de suas controladas. Assim, baseando suas conclusões nas atividades desenvolvidas no período, o Comitê entende que as demonstrações contábeis auditadas, relativas ao exercício encerrado em 31/12/, foram elaboradas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, recomendando sua aprovação. São Paulo, 15 de Fevereiro de 2008 Carlos Atushi Nakamuta Fernando Kasinski Lottenberg Lie Uema do Carmo Aos Administradores e Acionistas Porto Seguro S.A. 1. Examinamos o balanço patrimonial da Porto Seguro S.A. e o balanço patrimonial consolidado da Porto Seguro S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos da Porto Seguro S.A. e as correspondentes demonstrações consolidadas do resultado e das origens e aplicações de recursos do exercício findo nessa data, elaborados sob a responsabilidade da sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nosso exame PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Companhia e suas controladas, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Porto Seguro S.A. e da Porto Seguro S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos da Porto Seguro S.A. do exercício findo nessa data, bem como o resultado consolidado das operações e as origens e aplicações de recursos consolidadas desse exercício, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. Nosso exame foi conduzido com o objetivo de emitir parecer sobre as demonstrações contábeis suplementares sobre a Companhia e suas controladas, não são requeridas como parte integrante das demonstrações contábeis, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Essas demonstrações foram submetidas aos procedimentos de auditoria descritos no segundo parágrafo e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas em todos os seus aspectos relevantes em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 5. O exame das demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2006, apresentadas para fins de comparação, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram parecer com data de 9 de fevereiro de, sem ressalvas. Ricardo Baldin compreendeu, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da referidas no primeiro parágrafo, tomadas em conjunto. As demonstrações dos fluxos de caixa e do valor adicionado (controladora e consolidado), apresentadas para propiciar informações Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Contador CRC 1SP110374/O-0

8 PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS CNPJ/MF nº / Sede: Av. Rio Branco, Rua Guaianazes, CEP São Paulo - SP SENHORES ACIONISTAS, Submetemos à apreciação de V.Sas., as demonstrações contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de, acompanhadas do parecer dos auditores independentes. Desempenho econômico-financeiro O mercado segurador atingiu o volume de R$ 38,4 bilhões em prêmios, conforme estatísticas divulgadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, representando aumento de 10,0% sobre os R$ 34,9 bilhões de 2006, desconsiderando os prêmios de VGBL.O setor de previdência complementar arrecadou R$12,4 bilhões em contribuições em, o que representa um aumento de 6,0% em relação aos R$ 11,7 bilhões de O segmento de VGBL (vida gerador de benefícios livres) cresceu 32,0% em relação a 2006, totalizando R$ 20,2 bilhões. Os dados do mercado do seguro saúde, não foram divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS. Prêmios auferidos Os prêmios auferidos pela Companhia totalizaram em R$ 3.829,1 milhões, aumento de 10,5% em relação aos R$ 3.465,9 milhões do ano anterior. Os valores estimados em foram de R$ 5,7 milhões e R$ 43,3 milhões em Desconsiderando essas estimativas, os prêmios auferidos em, seriam de R$ 3.823,4 milhões, com um aumento de R$ 400,8 milhões ou 11,7% sobre o montante de R$ 3.422,6 milhões em Contribuições de planos de previdência As receitas com contribuições de planos de previdência totalizaram R$ 117,9 milhões em, com aumento de R$ 12,9 milhões ou 12,3% em relação aos R$ 105,0 milhões em 2006, que decorre, principalmente, do crescimento de 14,8% no número de participantes para 107,2 mil em, em relação aos 93,4 mil do ano anterior, parcialmente compensado pela redução de 2,2% na contribuição anual média para R$ 1.099,35 em, em relação aos R$ 1.123,74 do ano anterior. Resultado financeiro Receitas financeiras: as receitas financeiras totalizaram em R$ 584,4 milhões, com uma redução de R$ 28,3 milhões ou 4,6% sobre o montante de R$ 612,7 milhões em 2006, que decorre: i) da redução das receitas com aplicações financeiras de R$ 58,2 milhões ou 11,8%, provenientes da redução da rentabilidade acumulada de 12,6% em e 14,5% em 2006, compensada pelo aumento de 2,4% das aplicações financeiras médias para R$ 3.427,7 milhões em, em relação aos R$ 3.348,3 milhões do ano anterior; e ii) do aumento de R$ 29,9 milhões ou 25,2% com receitas financeiras de operações de seguros, outras receitas e variações monetárias dos depósitos judiciais. Despesas financeiras: as despesas financeiras totalizaram em R$ 147,0 milhões, aumento de R$ 8,6 milhões, ou 6,2% em relação aos R$ 138,4 milhões do ano anterior. Em 2006 houve estorno de R$ 37,4 milhões referente à reversão da COFINS (sobre outras receitas) e em reversão de R$ 17,2 milhões referente ao estorno da provisão do PIS do exercício de 1996 e dos meses de janeiro e fevereiro de 1998, desconsiderando estes estornos, as despesas em, seriam de R$ 164,2 milhões, com uma redução de R$ 11,6 milhões ou 6,6% sobre o montante de R$ 175,8 milhões em 2006, que decorre, principalmente, pela redução na taxa SELIC para 11,28% em, em relação aos 14,13% do ano anterior. Lucro líquido O lucro líquido totalizou em R$ 363,6 milhões, com redução de R$ 37,5 milhões ou 9,3% em relação aos R$ 401,1 milhões obtidos no ano anterior. Distribuição de dividendos De acordo com o estatuto, são assegurados aos acionistas dividendos mínimos de 25%, calculados sobre o lucro líquido ajustado do exercício. ATIVO CIRCULANTE Disponível Caixa e bancos Aplicações Quotas de fundos de investimentos Outras aplicações ( ) Provisão para desvalorização... (543) (564) (903) (961) Créditos das operações com seguros e resseguros Prêmios a receber Operações com seguradoras Operações com resseguradoras Outros créditos operacionais ( ) Provisão para riscos de créditos... (7.427) (11.085) (14.360) (17.043) Títulos e créditos a receber Títulos e créditos a receber Créditos tributários e previdenciários Outros créditos Outros valores e bens Bens à venda Outros valores Despesas antecipadas Administrativas Despesas de comercialização diferidas Seguros e resseguros Previdência ATIVO NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Aplicações Outras aplicações Títulos e créditos a receber Títulos e créditos a receber Créditos tributários e previdenciários Depósitos judiciais e fiscais Outros créditos a receber Despesas de comercialização diferidas Seguros e resseguros PERMANENTE Investimentos Participações societárias Outros investimentos ( ) Provisão para desvalorização... (10.540) (7.818) (10.630) (7.881) Imobilizado Imóveis Bens móveis Outras imobilizações ( ) Depreciação... ( ) (88.232) ( ) (91.690) Intangível Marcas e Patentes Diferido Despesas de organização, implantação e instalação ( ) Amortizações... (31.233) (26.984) (33.349) (27.283) TOTAL DO ATIVO DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Valores expressos em milhares de reais) RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 18 de outubro de a Companhia distribuiu juros sobre capital próprio no montante de R$ 63,3 milhões, líquido de imposto de renda. Além dos juros sobre o capital próprio, a Companhia creditou dividendos no montante de R$ 91,7 milhões. No total foram creditados R$ 155,0 milhões entre juros sobre o capital próprio e dividendos. Índice combinado O índice combinado, percentual obtido pelo total de gastos com sinistros retidos, despesas de comercialização, despesas administrativas e despesas com tributos sobre prêmios ganhos, em foi de 93,7%, aumento de 0,1 ponto percentual em relação aos 93,6% do ano anterior. O índice combinado ampliado, que inclui o resultado financeiro, em foi de 83,2%, aumento de 1,9 ponto percentual em relação aos 81,3% do ano anterior. Este aumento decorre, principalmente, da (i) redução de 3,2 pontos percentuais do índice de sinistralidade para 51,3% em, em relação aos 54,5% do ano anterior; (ii) aumento de 2,3 pontos percentuais do índice de despesas administrativas e com tributos, para 20,9% em, em relação aos 18,6% do ano anterior; e (iii) pelo aumento de 1,0% no índice de comercialização para 21,5% em, em relação aos 20,5% do ano anterior. Desconsiderando a reversão das provisões da COFINS em 2006 o índice combinado teria sido de 96,3%, maior em 2,6 pontos percentuais em relação aos 93,7% do ano de ; o índice combinado ampliado em 2006 teria sido de 84,5%, maior em 1,3 ponto percentual em relação aos 83,2% de. PROJETOS SOCIAIS E CULTURAIS No âmbito das ações sociais, merece destaque a atividade do Grupo de Ação Social. Em, 961 funcionários voluntários participaram das ações promovidas pelo Grupo, que atendeu cerca de pessoas carentes por meio de ações pontuais, doações, palestras educacionais, lazer e qualidade de vida. Dentre as instituições atendidas em destacamos: - 7 creches que atendem aproximadamentte crianças com atividades de educação infantil do berçário à pré-escola; - Atendimento de 840 idosos em 3 instituições adotadas por regionais da Grande S. Paulo. Estes abrigos têm por finalidade acolher pessoas que não tem condições de prover sua subsistência; - 3 casas/abrigos de convivências que atendem 655 pessoas em condições de rua, onde realizam atividades básicas de higiene e alimentação; - 1 abrigo composto por 100 gestantes, proporcionando-lhes atendimento médico e social, no período da gravidez, parto e pós-parto; - 6 instituições adotadas por Regionais e Sucursais que atendem mais de 318 crianças em situação de risco ou com necessidades especiais. Campanhas de Arrecadações - Ao longo do ano são realizadas campanhas de arrecadação por todo o Brasil, que propiciou doações. Casa Campos Elísios Melhor - Em 2005, foi inaugurada a Casa Campos Elísios Melhor, um espaço destinado à geração de renda e educação para a comunidade do bairro de Campos Elíseos em São Paulo. Projeto Parceria Empresa Escola - Projeto que apóia três escolas (Escola Estadual Etelvina de Góes Marcucci, Maria Zilda Gamba Natel e Escola Estadual Homero dos Santos Fortes), localizadas no bairro Paraisópolis, em São Paulo, que recebem subsídios para manutenção e funcionamento, contribuições em mobiliários e equipamentos de informática, além de assessoria pedagógica aos professores da rede pública e encontros mensais com o grupo de gestores das escolas, com o objetivo de construir um alinhamento das ações e um processo de avaliação. Cidade Portinho Seguro - Inaugurada há nove anos e localizada no bairro da Moóca, em São Paulo, é um espaço educativo que proporciona às crianças que o visitam desenvolverem respeito às regras de trânsito desde cedo. Em, passaram cerca de 26 mil crianças pela Cidade Portinho Seguro. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE Contas a pagar Obrigações a pagar Impostos e encargos sociais a recolher Encargos trabalhistas Impostos e contribuições Outras contas a pagar Débitos de operações com seguros e resseguros Prêmios a restituir Operações com seguradoras Operações com resseguradoras Corretores de seguros e resseguros Outros débitos operacionais Depósitos de terceiros Provisões técnicas - seguros e resseguros Ramos elementares e vida em grupo Provisão de prêmios não ganhos Provisão de insuficiência de prêmios Sinistros a liquidar Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados Outras provisões Vida individual e vida com cobertura de sobrevivência Provisão matemática de benefícios a conceder Provisão matemática de benefícios concedidos Provisão de riscos não expirados Provisão de oscilação de risco Provisão de excedente financeiro Provisão de eventos ocorridos mas não avisados Provisão de insuficiência de prêmios Provisão de benefícios a regularizar Outras provisões Provisões técnicas - previdência complementar Planos não bloqueados Provisão matemática de benefícios a conceder Provisão de riscos não expirados Provisão de oscilação de riscos Provisão matemática de benefícios concedidos Provisão de insuficiência de contribuição Provisão de benefícios a regularizar Provisão de excedente financeiro Provisão de eventos ocorridos mas não avisados Outras provisões PASSIVO NÃO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Contas a pagar Tributos diferidos Provisões técnicas - seguros e resseguros Ramos elementares e vida em grupo Provisão de prêmios não ganhos Vida com cobertura de sobrevivência Provisão matemática de benefícios concedidos Provisão de riscos não expirados Outros passivos contingentes Provisões fiscais Provisões trabalhistas Provisões cíveis Outras provisões PARTICIPAÇÃO DE MINORITÁRIOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Aumento de capital (em aprovação) Reservas de capital Reservas de reavaliação Reservas de lucros Ajustes com títulos e valores mobiliários TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Aumento Capital de capital Reservas Reservas de Reservas Ajustes Lucros Social em aprovação de capital Reavaliação de Lucros com TVM Acumulados Total SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE Aumento de capital:... Aumento do capital com lucros e reservas em aprovação - (AGE 31/03/2006) (60.000) Reservas de reavaliação: Constituição... Reavaliação dos imóveis em 31/10/2006 aprovada na AGE de 22/12/ controlada Reavaliação dos imóveis próprios em 31/10/2006 aprovada na AGE de 22/12/ Imposto de renda e contribuição social sobre reavaliação... (30.573) (30.573) Realização: Depreciação em controlada... (51) 51 Depreciação de imóveis próprios... (482) 482 Outros Títulos e valores mobiliários: Ajustes positivos com títulos e valores mobiliários em controladas Ajustes positivos com títulos e valores mobiliários Resultado Líquido do Período Proposta para Distribuição do Resultado... Reserva legal (20.054) Reserva estatutária ( ) Dividendos distribuídos de R$0,2535 por ação... ( ) ( ) Juros sobre o capital próprio... R$0,1999 por ação ordinária (R$0,1699 líquido de IR)... (74.500) (74.500) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE Ajustes de Exercícios Anteriores... (63) (63) Aumento de capital:... Aprovação aumento de capital conforme Portaria Susep/Decon nº 653 de 20/03/ (60.000) Aprovação aumento de capital conforme Portaria Susep/Decon nº 731 de 09/11/ ( ) Reservas de reavaliação: Realização: Depreciação em controlada... (136) 136 Depreciação de imóveis próprios... (1.029) Outros... (403) (403) Títulos e valores mobiliários:... Ajustes positivos com títulos e valores mobiliários em controladas Ajustes positivos com títulos e valores mobiliários Resultado Líquido do Período Proposta para Distribuição do Resultado... Reserva legal (18.178) Reservas estatutárias ( ) Dividendos distribuídos de R$0,22 por ação... (91.650) (91.650) Juros sobre o capital próprio... R$0,1798 por ação ordinária (R$0,1528 líquido de IR)... (74.458) (74.458) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE Para levar a importância da educação no trânsito às crianças de outras cidades, foi criada há três anos a Cidade Portinho Itinerante, que já passou por diversas cidades do país e atendeu, em, aproximadamente 28 mil crianças em 13 cidades do estado de São Paulo. A Companhia, preocupada em valorizar a cultura brasileira, patrocina shows e espetáculos teatrais, além de apoio ao cinema e esporte. Em, foram patrocinados 90 projetos tais como peças teatrais, exposições, shows, sessões de cinema e palestras, entre outros, destinados a adultos e crianças, em todo o Brasil, e beneficiando o público com descontos e promoções. Prêmio Porto Seguro Fotografia - com o tema Paisagens Transitórias, a 7ª edição do Prêmio Porto Seguro Fotografia mobilizou a participação de 21 Estados brasileiros e recebeu inscrições, que totalizaram trabalhos apresentados. Patrocínio dos filmes Antônia e Os 12 Trabalhos - Apoio cultural de duas produções do cinema nacional: os filmes Antônia e Os 12 Trabalhos. As obras têm como protagonistas personagens simples, jovens moradores da periferia de São Paulo. Universalismo Construtivo - patrocínio da Exposição Universalismo Construtivo, de Joaquín Torres García, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. A mostra reuniu 98 desenhos (tinta sobre papel), subdivididos em 23 grupos temáticos. Esses desenhos refletem o pensamento e o mundo construtivo torresgarciano que vão da raiz da história clássica e pré-colombiana até o cotidiano, trafegando por ruas de cidades do mundo todo. Filme O Primo Basílio - patrocínio cultural da obra-prima da língua portuguesa, criada por Eça de Queiroz. PERSPECTIVAS O mercado de seguros brasileiro vem ganhando novos contornos ao longo dos últimos anos, culminando com o processo de abertura dos resseguros, até então monopolizado pelo IRB - Brasil Resseguros S.A. A Companhia vem se estruturando e consolidando a sua participação nos mercados em que atua. Conforme projeção do mercado, medida através do Índice de Preço ao Consumidor - IPCA, a inflação para 2008 deverá se manter dentro da meta do Governo de 4,5%. Em, o Produto Interno Bruto - PIB brasileiro está previsto crescer 5,2% e a expectativa de crescimento para 2008 é de aproximadamente 4,5%. Esse cenário possibilita o mercado segurador traçar perspectiva de crescimento. A Companhia como uma das líderes no segmento mais relevante do mercado de seguros que é o seguro de automóvel, do principal mercado do país, que é o Estado de São Paulo. Portanto, a Companhia dará continuidade à meta de crescimento com lucratividade, mantendo subscrições conservadoras e por meio de linhas de produto lucrativas em áreas geográficas favoráveis. Para atingir esse objetivo, as estratégias da Companhia serão mantidas, como vem sendo feito ao longo dos anos, ou seja, diversificando os produtos, fortalecendo seu relacionamento com corretores e mantendo a qualidade dos serviços aos seus clientes. Agradecimentos Registramos nossos agradecimentos aos corretores e segurados pelo apoio e pela confiança demonstrados, e aos funcionários e colaboradores pela contínua dedicação. Aproveitamos também para agradecer às autoridades ligadas às nossas atividades, em especial aos representantes da SUSEP e ao IRB - Brasil Resseguros S.A. A Administração DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO (Valores expressos em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação expresso em reais) OPERAÇÕES DE SEGUROS PRÊMIOS RETIDOS PRÊMIOS DE SEGUROS Prêmios diretos Prêmios de co-seguros aceitos Prêmios - Riscos Vigentes não Emitidos PRÊMIOS CONVÊNIO DPVAT PRÊMIOS CEDIDOS EM CO-SEGUROS... (65) (65) PRÊMIOS CEDIDOS EM RESSEGUROS... (15.885) (16.114) (17.394) (17.277) PRÊMIOS DE RETROCESSÕES PRÊMIOS CEDIDOS A CONSÓRCIOS E FUNDOS... (92.533) (58.982) ( ) (78.534) RESGATES SEGUROS DE VIDA INDIVIDUAL/VGBL... (15.114) (10.274) VARIAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS... ( ) ( ) ( ) ( ) PRÊMIOS GANHOS SINISTROS RETIDOS... ( ) ( ) ( ) ( ) Sinistros diretos... ( ) ( ) ( ) ( ) Sinistros de co-seguro aceito e retrocessão.. (1.578) (1.591) Sinistros de consórcios e fundos... (69.491) (45.169) (88.320) (58.365) Recuperação de sinistros Salvados e ressarcimentos Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (2.304) (12.227) DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO... ( ) ( ) ( ) ( ) Comissões... ( ) ( ) ( ) ( ) Recuperação de comissões Outras despesas de comercialização... (3.566) (3.748) (7.744) (7.245) Variação das despesas de comercialização diferidas OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS... (35.912) (24.749) (45.415) Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais... ( ) ( ) ( ) ( ) OPERAÇÕES DE PREVIDÊNCIA... (4.004) (2.320) RENDAS DE CONTRIBUIÇÕES RETIDAS Rendas de contribuições VARIAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS.. (74.043) (47.201) DESPESAS COM BENEFÍCIOS E RESGATES... (48.381) (56.725) Despesas com benefícios... (4.329) (2.867) Despesas com resgates... (44.204) (53.788) Variação da provisão de eventos ocorridos mas não avisados (70) DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO... (4.500) (3.871) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais... (1) DESPESAS ADMINISTRATIVAS... ( ) ( ) ( ) ( ) DESPESAS COM TRIBUTOS... (73.830) (4.572) (87.418) (19.047) RESULTADO FINANCEIRO Receitas financeiras Despesas financeiras... (51.213) (51.513) ( ) ( ) RESULTADO PATRIMONIAL Receitas com imóveis de renda Ajustes de investimentos em controladas RESULTADO OPERACIONAL RESULTADO NÃO OPERACIONAL RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES IMPOSTO DE RENDA... ( ) ( ) ( ) ( ) CONTRIBUIÇÃO SOCIAL... (41.210) (39.701) (44.784) (49.539) PARTICIPAÇÕES SOBRE O RESULTADO.. (76.517) (88.910) (79.650) (92.412) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ANTES DA PARTICIPAÇÃO DE MINORITÁRIOS PARTICIPAÇÃO DE MINORITÁRIOS NO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO... (4) (6) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO QUANTIDADE DE AÇÕES (MIL) LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO - R$... 0,88 0,97 DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Valores expressos em milhares de reais) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Ajustes de exercícios anteriores... (63) (63) Depreciações e amortizações Resultado de equivalência patrimonial... (28.383) (70.957) Resultado na venda de imobilizado... (273) (325) (273) (325) Lucro líquido ajustado ATIVIDADES OPERACIONAIS Variação aplicações... (22.109) ( ) ( ) ( ) Variação dos créditos das operações... (99.898) ( ) (96.113) ( ) Variação de títulos e créditos a receber... ( ) ( ) ( ) ( ) Variação de outros valores e bens (6.135) (6.125) Variação das despesas antecipadas... (1.889) 342 (1.910) 331 Variação das despesas de comercialização diferidas... (45.864) (44.035) (47.077) (44.283) Variação de contas a pagar Variação dos débitos de operações com seguros e resseguros Variação de depósitos de terceiros... (11.407) (15.361) Variação de provisões técnicas - seguros e resseguros Variação de provisões técnicas - previdência complementar Variação de obrigações legais e contingências trabalhistas e cíveis Variação de ajustes de TVM Variação de minoritários CAIXA LÍQUIDO (CONSUMIDO) NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS... ( ) ( ) (98.348) ( ) ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Dividendos recebidos Alienação de imobilizado Alienação de investimentos Aquisição de imobilizado... ( ) (35.969) ( ) (36.643) Aquisição de investimentos... (869) (1.105) Aplicação no diferido... (12.161) (2.910) (12.487) (2.955) CAIXA LÍQUIDO GERADO (CONSUMIDO) NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS... (77.457) ( ) (37.537) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO... Distribuição de juros sobre capital/dividendos.. ( ) ( ) ( ) ( ) CAIXA LÍQUIDO CONSUMIDO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS... ( ) ( ) ( ) ( ) AUMENTO (REDUÇÃO) NAS DISPONIBILIDADES... (1.716) (1.045) DISPONIBILIDADE NO INÍCIO DO EXERCÍCIO DISPONIBILIDADE NO FINAL DO EXERCÍCIO AUMENTO (REDUÇÃO) NAS DISPONIBILIDADES... (1.716) (1.045) 3.742

9 PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS CNPJ/MF nº / Sede: Av. Rio Branco, Rua Guaianazes, CEP São Paulo - SP ção 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais é uma sociedade por ações constituída em 06 de setembro de 1945, autorizada a operar pelo Decreto nº de 06 de dezembro de Tem por objeto social a exploração de seguros dos grupos patrimonial, responsabilidades, cascos, automóvel, transportes, riscos financeiros, pessoas e rural, em qualquer de suas modalidades, conforme legislação vigente, operando por meio de sucursais nos principais centros econômicos do país. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações e normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, e estão sendo apresentadas segundo critérios estabelecidos pelos planos de contas instituídos pela Circular SUSEP nº 334/ e Resolução Normativa nº 136/2006 da ANS. A Circular SUSEP nº 334/ introduziu alterações na classificação das contas do balanço patrimonial e da demonstração de resultados. Em decorrência, os saldos e valores do exercício findo em 31 de dezembro de 2006 foram reclassificados para fins de comparação. 3. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS As práticas contábeis foram adotadas de forma uniforme em todas as empresas consolidadas e consistentes com aquelas utilizadas no mesmo exercício do ano anterior. As demonstrações contábeis da Porto Seguro Uruguay, originalmente elaboradas em dólares norte-americanos, são preparadas de acordo com as práticas contábeis geralmente aceitas no Uruguai, que não diferem significativamente das práticas contábeis adotadas pela Companhia; as referidas demonstrações foram convertidas para reais pela cotação do dólar nas datas dos balanços. Destacamos as companhias incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas: Participação - % e 2006 Companhias controladas diretas Porto Seguro Vida e Previdência S.A. (Porto Seguro Vida)... 99,97 Porto Seguro - Seguro Saúde S.A. (Porto Seguro Saúde)... 99,99 Porto Seguro - Seguros Del Uruguay S.A. (Porto Seguro Uruguay) ,00 Descrição dos principais procedimentos de consolidação: i) Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as companhias consolidadas; ii) Eliminação das participações no capital, reservas e lucros acumulados das companhias controladas; iii) Eliminação dos saldos de receitas e despesas provenientes de operações realizadas entre as companhias; iv) Destaque do valor da participação dos acionistas minoritários nas demonstrações contábeis consolidadas; 4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia e pelas controladas para o registro das transações são as seguintes: (a) O resultado é apurado pelo regime de competência e inclui os rendimentos, os encargos e as variações monetárias ou cambiais incorridos, a índices ou taxas oficiais. i) Seguros - As receitas de prêmios de seguros são contabilizadas e diferidas pelo prazo de vigência das apólices ou faturas dos seguros por meio da constituição das provisões de prêmios não ganhos. As comissões e os outros custos de angariação são diferidos e são amortizados de acordo com o prazo de vigência das apólices ou com a estimativa de permanência dos segurados ou participantes e são refletidos no saldo da conta Despesas de comercialização diferidas. São contabilizados também as estimativas de receitas de prêmios para as apólices em processo de emissão, bem como as comissões sobre estas estimativas. ii) Previdência complementar - As receitas de contribuições de previdência, os prêmios de seguros de vida com cobertura de sobrevivência e vida gerador de beneficio livre - VGBL são reconhecidas por ocasião do efetivo recebimento das parcelas de prêmios. As comissões e os outros custos de angariação são diferidos de acordo com o prazo de permanência dos participantes e refletidos no saldo da conta Despesas de comercialização diferidas. As despesas com provisões técnicas de previdência são contabilizadas simultaneamente ao reconhecimento das correspondentes receitas. (b) As aplicações financeiras em títulos e valores mobiliários, classificados na categoria Títulos para negociação, são registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos financeiros auferidos até as datas dos balanços, e são ajustadas ao valor de mercado, sendo os rendimentos, as valorizações e as desvalorizações apropriados ao resultado do período. As aplicações em títulos e valores mobiliários, classificados na categoria Disponível para venda, são registradas ao custo, acrescido dos rendimentos financeiros auferidos, os quais são registrados no resultado do período e ajustados a valor de mercado, sendo o ajuste registrado em conta específica do patrimônio líquido, líquido dos correspondentes efeitos tributários e incorporado ao resultado do período em que ocorrer a efetiva realização. (c) As participações em controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. A participação no IRB Brasil Resseguros S.A. e em outros investimentos é registrada ao valor do custo. Para outros investimentos, são constituídas, quando aplicável, provisões para ajuste a valor de mercado. (d) O imobilizado é registrado ao custo de aquisição, com exceção dos imóveis, que incluem acréscimos ou decréscimos decorrentes de reavaliações. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base na vida útil estimada dos bens, às seguintes taxas anuais: 2% a 3% para edificações; 10% para móveis, máquinas, utensílios, equipamentos e instalações; 20% para veículos e equipamentos de processamento de dados; e 33,33% para rastreadores. (e) O ativo diferido é representado, principalmente, por gastos com sistemas logiciais, amortizado à taxa anual de 20%. (f) Os demais ativos, circulante e não circulante, são representados ao valor de custo, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos e as provisões para perdas. (g) São constituídas provisões para riscos de créditos em montantes considerados suficientes para fazer face às eventuais perdas na realização de créditos a receber, conforme segue: (i) para a Companhia sobre os prêmios a receber de riscos decorridos vencidos há mais de 60 dias; e (ii) para a controlada Porto Saúde, sobre os prêmios a receber de riscos decorridos vencidos há mais de 90 dias. (h) Provisões técnicas relacionadas às atividades de seguros e previdência. As provisões técnicas são constituídas em conformidade com as determinações e os critérios estabelecidos pelo CNSP, pela SUSEP e pela ANS, como segue: Seguros de ramos elementares (automóvel, transportes, patrimonial, etc.), vida e saúde (i) A provisão de prêmios não ganhos - PPNG é constituída pela parcela do prêmio retido correspondente ao período de risco a decorrer, calculada pro rata dia. (ii) A provisão de riscos não expirados - PRNE é calculada pro rata dia, com base nos prêmios líquidos recebidos no mês, e tem por objetivo provisionar a parcela do prêmio retido correspondente ao período de risco a decorrer, contado a partir da data-base de cálculo. (iii) A provisão de prêmios não ganhos de riscos vigentes mas não emitidos - PPNG-RVNE tem como objetivo estimar a parcela de prêmios não ganhos referentes aos riscos assumidos pela Companhia e que estão em processo de emissão, conforme metodologia prevista em nota técnica atuarial - NTA. (iv) A provisão de sinistros a liquidar - PSL é constituída com base na estimativa dos valores a indenizar, efetuada por ocasião do recebimento do aviso de sinistro, líquida dos ajustes do co-seguro e resseguro cedidos e de glosas. É constituída provisão adicional para sinistros a liquidar (IBNER), que visa à cobertura de sinistros avisados cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo de análise do sinistro. Essa provisão é calculada com base em metodologia prevista em NTA. (v) A provisão de sinistros ocorridos mas não avisados - IBNR, é constituída com base na estimativa dos sinistros que já ocorreram, mas que ainda não foram avisados à Seguradora e é calculada com base em metodologia prevista em NTA. A provisão de sinistros ocorridos mas não avisados do ramo DPVAT (seguro obrigatório) é constituída conforme determina a Resolução CNSP nº 151/06. (vi) A provisão de insuficiência de prêmios - PIP para a carteira de seguro de vida é constituída com o objetivo de suprir a insuficiência do reenquadramento tarifário dos contratos vigentes sujeitos a esta possibilidade, com metodologia prevista em NTA. (vii) A provisão de obrigações legais - POL para a carteira de seguro de vida é constituída com o objetivo de suprir um reenquadramento tarifário não caracterizado como insuficiente dos contratos vigentes sujeitos a esta possibilidade, com metodologia prevista em NTA. (viii) A provisão de oscilação de riscos - POR é constituída com os objetivos de minimizar as possibilidades de oscilações no resultado e de reduzir os impactos nas taxas de risco quando da ocorrência de sinistros atípicos e vultosos, nos seguros empresariais, residenciais e condominiais e nos seguros de transporte nacional e internacional, com base em metodologia prevista em NTA. (ix) A provisão complementar de prêmio - PCP é constituída mensalmente com o objetivo de complementar a PPNG, considerando todos os riscos vigentes, emitidos ou não, em acordo com a legislação vigente. Sua estimativa deverá ser feita por ramo, tem como base de cálculo as datas de inicio e fim de vigência do risco e o prêmio comercial retido. O valor da provisão será a diferença, se positiva, entre a média da soma dos valores apurados diariamente no mês de constituição e a PPNG constituída. (x) A provisão matemática de benefícios concedidos - PMBC do ramo de seguro saúde é constituída com base na expectativa de despesas médicohospitalares futuras dos segurados que estão em gozo do benefício de remissão, e é calculada conforme metodologia prevista em NTA. (xi) A provisão de despesas administrativas - PDA é constituída com o objetivo de cobertura de déficit administrativo, a partir dos recursos originados dos resultados administrativos apurados mensalmente do convênio DPVAT. Previdência complementar (i) As provisões matemáticas de benefícios a conceder - PMBaC e de benefícios concedidos - PMBC representam o valor das obrigações assumidas com os participantes dos planos de previdência complementar das modalidades de renda e pecúlio, estruturados no regime financeiro de capitalização, repartição simples e repartição de capitais de cobertura, e do seguro do ramo de vida com cobertura de sobrevivência. As referidas provisões são determinadas por cálculos atuariais de acordo com metodologias previstas em NTAs. (ii) A provisão de insuficiência de contribuições - PIC, apurada a partir da avaliação atuarial, é constituída para atender aos desvios relativos às bases técnicas das provisões matemáticas de benefícios a conceder e de benefícios concedidos. Esta provisão é calculada com base em metodologia prevista em nota técnica atuarial. As tábuas biométricas utilizadas como parâmetro para constituição da provisão de insuficiência de contribuição e provisão de insuficiência de prêmio consideraram para sobrevivência dos participantes do sexo masculino a experiência referenciada no ano de 1998, apurada pela SUSEP em convênio com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, ajustada pela AT-83 MALE, nas idades superiores e inferiores da referida experiência. Para sobrevivência dos participantes do sexo feminino foi adotado o mesmo critério, porém ajustada pela AT-83 FEMALE. (iii) A provisão de despesas administrativas - PDA é constituída para atender às despesas operacionais, atuais e futuras, no pagamento de benefícios aos participantes. A partir de junho de 2006, a controlada Porto Seguro Vida passou a constituir a referida provisão também para os planos que ainda estão em fase de contribuição. Esta provisão é calculada com base em metodologia prevista em NTA. (iv) A provisão de riscos não expirados - PRNE é calculada pro rata dia, com base nas contribuições líquidas recebidas no mês, e tem por objetivo provisionar a parcela da contribuição correspondente ao período de risco a decorrer, contado a partir da data-base de cálculo. (i) As comissões sobre prêmios emitidos, registradas no passivo circulante pelo regime de competência, são devidas aos corretores de seguros quando ocorre o recebimento do respectivo prêmio. O Imposto sobre Operações Financeiras - IOF a recolher, incidente sobre os prêmios a receber, registrados no passivo circulante em contrapartida a prêmios a receber, é retido e recolhido simultaneamente ao recebimento do prêmio. (j) Os demais passivos circulante e não circulante são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, das correspondentes variações monetárias e dos encargos incorridos. (k) O imposto de renda é calculado à alíquota-base de 15% mais adicional de 10% sobre o lucro real tributável acima de R$ 240 anuais. A provisão para contribuição social é constituída à alíquota de 9%. São constituídos provisão para imposto de renda e contribuição social diferido sobre diferenças temporárias e reserva de reavaliação de bens do ativo imobilizado (edifícios), cujo montante é transferido para impostos a pagar, no passivo circulante, quando da realização ou baixa desses ativos. O imposto de renda e contribuição social diferidos sobre os terrenos não são reconhecidos por não haver qualquer expectativa de realização ou baixa desses bens, de acordo com as normas em vigor. (l) Ativos e outros passivos contingentes: (i) Ativos contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação de um evento futuro certo, apesar de não ocorrido, e depende apenas dela, ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. (ii) Passivos contingentes: são constituídos levando em conta: a opinião dos assessores jurídicos; a causa das ações; a similaridade com processos anteriores; complexidade da causa e o posicionamento do judiciário, sempre que a perda possa ocasionar uma saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. (iii) Obrigações legais - Fiscais e previdenciárias: decorrem de processos judiciais relacionados a obrigações legais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade, que independente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis, e atualizados monetariamente de acordo com a legislação fiscal (taxa SELIC). A Companhia e seus assessores jurídicos não têm expectativa de desfecho das ações nos próximos 12 meses. (iv) Depósitos judiciais: os depósitos judiciais são mantidos no ativo sem a dedução das correspondentes provisões para contingências, em razão do plano contábil da SUSEP não contemplar essa reclassificação. (m) Para fins societários e de publicação das demonstrações contábeis, os juros sobre o capital próprio são usualmente demonstrados como destinação do resultado diretamente no patrimônio líquido. A taxa utilizada no cálculo dos juros sobre o capital próprio limita-se à variação da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP durante o período aplicável e ao que for maior entre: (i) 50% do lucro líquido da Companhia (após a dedução da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL e antes de se considerar a referida distribuição e quaisquer deduções referentes ao imposto de renda); e (ii) 50% dos lucros acumulados da Companhia e reservas de lucros. (n) Estimativas contábeis A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e no registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas envolvem ajustes na provisão para riscos sobre créditos, imposto de renda e contribuição social diferidos, provisões técnicas e provisões para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá ser efetuada por valores diferentes dos estimados em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia e suas controladas revisam estas estimativas e premissas periodicamente. 5. APLICAÇÕES (a) Composição da carteira de investimentos quanto à natureza dos títulos: Títulos para negociação Quotas de fundos de investimentos Fundos retidos - IRB Outras aplicações Quotas de fundos de investimentos Total de fundos abertos Letras Financeiras do Tesouro - LFT Letras do Tesouro Nacional - LTN Notas do Tesouro Nacional - NTN - série B Notas do Tesouro Nacional - NTN - série C Títulos privados Ações de companhias abertas Total de fundos exclusivos Total de títulos para negociação Títulos disponíveis para venda Carteira própria Títulos privados Letras Financeiras do Tesouro - LFT Notas do Tesouro Nacional - NTN - série C Total da carteira própria Total de títulos disponíveis para venda Total das aplicações financeiras Circulante Não circulante (b) Composição dos títulos classificados como disponível para venda comparando valor de custo com valor de mercado: Títulos disponíveis para venda Valor de Valor de Valor de Valor de Custo mercado Custo mercado Letras Financeiras do Tesouro - LFT Notas do Tesouro Nacional - NTN - série C Total O valor de mercado para os títulos públicos foi baseado no preço unitário de mercado informado pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro - ANDIMA, em 31 de dezembro de e de As quotas de fundos de investimentos foram valorizadas com base no valor da quota divulgada pelo administrador do fundo nas datas dos balanços. Para os títulos classificados na categoria títulos disponíveis para venda o ajuste positivo a valor de mercado resultou em R$ (R$8.514 em 2006), líquidos dos efeitos tributários, os quais são registrados em conta própria do patrimônio líquido. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado) (c) Composição da carteira de investimentos quanto aos prazos: Sem 1 a 31 a 181 a Acima de Vencimento 30 dias 180 dias 360 dias 360 dias Total Títulos para negociação (*) Quotas de fundos de investimentos Fundos retidos - IRB Outras aplicações Quotas de fundos de investimentos Total fundos abertos Letras Financeiras do Tesouro - LFT Letras do Tesouro Nacional - LTN Notas do Tesouro Nacional - NTN - série B Notas do Tesouro Nacional - NTN - série C Títulos privados Ações de companhias abertas Total fundos exclusivos Total de títulos para negociação (*) Títulos disponíveis para venda Carteira própria Títulos privados Letras Financeiras do Tesouro - LFT Total da carteira própria Total de títulos disponíveis para venda Total das aplicações financeiras Sem 1 a 31 a 181 a Acima de Vencimento 30 dias 180 dias 360 dias 360 dias Total Títulos para negociação (*) Quotas de fundos de investimentos Fundos retidos - IRB Outras aplicações Quotas de fundos de investimentos Total fundos abertos Letras Financeiras do Tesouro - LFT Letras do Tesouro Nacional - LTN Notas do Tesouro Nacional - NTN - série B Notas do Tesouro Nacional - NTN - série C Títulos privados Ações de companhias abertas Total de fundos exclusivos Total de títulos para negociação (*) Títulos disponíveis para venda Carteira própria Títulos privados Letras Financeiras do Tesouro - LFT Notas do Tesouro Nacional - NTN - série C Total da carteira própria Total de títulos disponíveis para venda Total das aplicações financeiras (*) Conforme determina a Circular Susep nº 334/07 os títulos classificados nesta categoria são registrados no ativo circulante, independentemente da data do seu vencimento. 6. PRÊMIOS A RECEBER Prêmios a receber de segurados Provisão para riscos de créditos... (7.427) (11.085) (14.360) (17.043) Composição quanto aos prazos de vencimento A vencer Vencidos até 30 dias Vencidos de 31 a 60 dias Vencidos de 61 a 90 dias Vencidos de 91 a 105 dias Vencidos há mais de 106 dias Provisão para riscos de créditos... (7.427) (11.085) (14.360) (17.043) OUTROS CRÉDITOS OPERACIONAIS São representados, principalmente, por pagamentos de comissões a corretores sobre apólices em processo de emissão. 8. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER Circulante Transações com partes relacionadas (vide nota 13 (b)) Cheques a regularizar/depositar Adiantamentos a despachantes Sinistros Outros (i) Não circulante Adiantamentos a despachantes Outros (i) Em 2006, contemplava o valor a receber da controlada Porto Seguro Saúde pela venda da carteira de clientes de seguro saúde individual para a Amil Assistência Médica Internacional Ltda. 9. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E PREVIDENCIÁRIOS (a) Impostos a recuperar Ativo circulante Imposto de renda Contribuição social Outros Ativo não circulante Imposto de renda e contribuição social diferidos (i) Fundo de Investimento Social - FINSOCIAL (ii) INSS - Autônomos (ii) Adicional de Imposto de Renda Estadual - AIRE (ii) Outros (i) Imposto de renda e contribuição social diferidos Natureza Imposto de renda e contribuição social sobre diferenças temporais - COFINS (b) Imposto de renda e contribuição social sobre diferenças temporais (b) Imposto de renda e contribuição social sobre diferenças temporais - Outras (a) (a) Referem-se, principalmente, às provisões constituídas de devedores duvidosos, processos trabalhistas e contingências cíveis. (b) Vide Nota 19. Refere-se a pagamento efetuado de imposto de renda e contribuição social sobre obrigação legal que gerou a diferença temporal sobre a provisão da COFINS, PIS e INSS. (ii) Ativos contingentes FINSOCIAL A controlada Porto Seguro ingressou com ação de repetição de indébito dos valores cobrados e recolhidos à União Federal a título de FINSOCIAL no ano em que foi instituído. A ação foi julgada procedente, condenando a União Federal a restituir à Companhia o indébito em dez parcelas anuais por meio de precatório. INSS autônomos A controlada Porto Seguro ingressou com ação de repetição de indébito em razão da contribuição de 20% ao INSS, incidente sobre pagamento a autônomos, avulsos e administradores. A ação foi julgada procedente, condenando o INSS a restituir à Companhia o indébito em dez parcelas anuais por meio de precatório. Adicional de imposto de renda estadual - AIRE A controlada Porto Seguro ingressou com ação de repetição de indébito dos valores cobrados e recolhidos ao Estado de São Paulo a título de Adicional de Imposto de Renda Estadual - AIRE. A ação foi julgada procedente, condenando a Fazenda Estadual a restituir à Companhia o indébito em dez parcelas anuais por meio de precatório. (b) Reconciliação das despesas de imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro Lucro antes do IRPJ, CSLL e participações Alíquota vigente - % Expectativa de despesas de IRPJ e CSLL, de acordo com a alíquota vigente... ( ) ( ) ( ) ( ) (i) Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças permanentes Equivalência patrimonial Juros sobre o capital próprio Dividendos recebidos Participação dos empregados Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis... (3.031) (787) (3.002) (828) Incentivos fiscais Outros... (345) (54) Despesa de IRPJ e CSLL... ( ) ( ) ( ) ( ) (ii) Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças temporais Diferenças temporais - COFINS (i) Diferenças temporais - PIS (i) Diferenças temporais - outras Total IRPJ e CSLL diferidos IRPJ e CSLL correntes... ( ) ( ) ( ) ( ) Despesa de IRPJ e CSLL... ( ) ( ) ( ) ( ) (i) Refere-se, em 2006, a pagamento efetuado de imposto de renda e contribuição social sobre obrigação legal que gerou a diferença temporal sobre a provisão da COFINS e PIS.

10 PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS CNPJ/MF nº / Sede: Av. Rio Branco, Rua Guaianazes, CEP São Paulo - SP ção 10. OUTROS CRÉDITOS Adiantamentos a funcionários Adiantamentos administrativos Transações com partes relacionadas (vide Nota 13(b)) OUTROS VALORES E BENS Bens à venda Salvados Outros valores Almoxarifado DEPÓSITOS JUDICIAIS E FISCAIS - REALIZÁVEL A LONGO PRAZO INSS - autonômos Imposto de renda Programa de Integração Social - PIS Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL Sinistros Outros PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS - CONTROLADORA a) As participações societárias estão assim representadas: Porto Porto Porto Seguro Seguro Seguro IRB - Brasil Outros Histórico Vida Saúde Del Uruguay Resseguros investimentos Total Capital social Percentual de participação... 99,97 99,99 100,00 Patrimônio líquido das controladas Participação no patrimônio líquido Lucro líquido do exercício das controladas em 31 de dezembro de Saldos em 31 de dezembro de Resultado da equivalência patrimonial - exercício Ajuste dos títulos e valores mobiliários das controladas Aquisição de investimentos Dividendos... (54.994) (54.994) Saldos em 31 de dezembro de (b) Partes relacionadas Os saldos a receber e a pagar por transações com partes relacionadas estão demonstrados a seguir: Ativo Dividendos a receber Porto Seguro - Seguro Saúde S.A Ativo Contas a receber Controladas Porto Seguro - Seguro Saúde S.A Porto Seguro - Vida e Previdência Ligadas Azul Cia. de Seguros Gerais Porto Seguro Administradora de Consórcio Ltda Porto Seguro Proteção e Monitoramento Ltda Portopar DTVM Ltda Portoseg S.A. Crédito Financiamento e Investimento Portoserv Promotora de Serviços Ltda Crediporto Promotora de Serviços Ltda Passivo Contas a pagar Controladas Porto Seguro Vida e Previdência S.A Dividendos a Pagar Porto Seguro S.A. (Vide nota 15(a)) Detalhes das transações entre partes relacionadas estão divulgados a seguir: Demonstração do resultado Receitas Despesas Demonstração do resultado Porto Seguro - Seguro Saúde S.A Porto Seguro Vida e Previdência S.A Azul Cia. de Seguros Gerais Porto Seguro Administradora de Consórcio Ltda Porto Seguro Proteção e Monitoramento Ltda Portopar DTVM Ltda Portoseg S.A. Crédito Financiamento e Investimento Portoserv Promotora de Serviços Ltda Crediporto Promotora de Serviços Ltda As transações são decorrentes, principalmente, de recuperação de custos administrativos, e de pagamento de aluguéis, contratados a condições normais de mercado. 14. IMOBILIZADO E INTANGÍVEL Taxa anual de Depreciação Imobilizado Imobilizado depreciação - % Custo acumulada líquido líquido Terrenos Edificações... 2 a Informática Equipamentos Moveis, máquinas e utensílios Veículos Rastreadores... 33, Imobilizado em curso Outras imobilizações Taxa anual de Depreciação Imobilizado Imobilizado depreciação - % Custo acumulada líquido líquido Terrenos Edificações... 2 a Informática Equipamentos Moveis, máquinas e utensílios Veículos Rastreadores... 33, Imobilizado em curso Outras imobilizações CONTAS A PAGAR (a) Obrigações a pagar Fornecedores Participações no lucro Transações com partes relacionadas (vide Nota 13(b)) Outras (b) Impostos e encargos sociais a recolher IOF sobre prêmios a receber Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF Contribuições ao INSS e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS Imposto Sobre Serviços - ISS retido na fonte Outros (c) Encargos trabalhistas - correspondem à provisão de férias e aos respectivos encargos sociais. (d) Impostos e contribuições Imposto de renda Contribuição social sobre lucro líquido - CSLL Outros (e) Outras contas a pagar - referem-se a cheques emitidos e não compensados. 16. DEPÓSITOS DE TERCEIROS Referem-se, principalmente, a valores recebidos de segurados para quitação de apólices em processo de emissão e de recebimentos de prêmios de seguros fracionados em processamento. 17. PROVISÕES TÉCNICAS E DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO DIFERIDAS - SEGUROS, RESSEGUROS E PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Em 31 de dezembro, os saldos dos principais grupos dos ramos das provisões técnicas e das despesas de comercialização diferidas são: (a) Seguros e resseguros - ramos elementares e vida em grupo Provisão de prêmios não ganhos (PPNG) Sinistros a Liquidar (i) Automóvel Dpvat Patrimonial Responsabilidades Pessoas Transportes Saúde Riscos financeiros Outros Porto Seguro Uruguay Circulante Não circulante (i) A provisão de sinistros a liquidar está sendo demonstrada pelo valor líquido dos efeitos do cosseguro e do resseguro cedidos. Os sinistros em discussão judicial, estão provisionados na rubrica Sinistros a liquidar, no passivo circulante, com base nos valores estimados pelos consultores legais e pelo departamento jurídico e na experiência histórica das áreas técnicas da companhia para cada ramo de seguros, conforme demonstrado a seguir: Riscos de perda (Sinistros sob discussão judicial) Provável Possível Remota Quantidade Provisão de sinistros ocorridos Despesas de mas não avisados (IBNR) comercialização diferidas Automóvel Dpvat Patrimonial Responsabilidades Pessoas Transportes Saúde Riscos financeiros Outros Circulante Não circulante NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado) Provisão de insuficiência de prêmio (PIP) Outras provisões (ii) DPVAT Patrimonial Pessoas Transportes Outros (ii) Os saldos considerados como outras provisões referem-se: Provisão de oscilação de riscos Provisão de obrigações legais Provisão complementar de prêmios (iii) Provisão garantia estendida Provisão de despesas administrativas (iii) Em 26 de dezembro de 2006, foi instituída pelo CNSP, através da Resolução CNSP nº 162, a Provisão Complementar de Prêmios - PCP, com o objetivo de complementar a PPNG num montante mínimo, que deveria ser constituída integralmente até o dia 31 de dezembro de. O montante de R$63 líquido dos efeitos tributários, referente à constituição inicial, foi contabilizado como ajustes de exercícios anteriores no patrimônio líquido, e o montante de R$16 decorrente das variações referentes ao exercício de foi contabilizado no resultado. (b) Seguros e resseguros - vida individual e vida com cobertura de sobrevivência Provisão matemática de benefícios a conceder e concedidos Outras provisões (iii) VGBL Vida com cobertura de sobrevivência Outros Circulante Não circulante (iii) Os saldos considerados como outras provisões referem-se: Provisão de oscilação de riscos Provisão de excedente financeiro Provisão de insuficiência de prêmios Provisão de benefícios a regularizar Outras provisões (c) Previdência complementar - detalhamento da movimentação das provisões Saldo início do exercício Contribuições Pagamento de benefícios e resgates... (48.533) (56.655) Atualização monetária e juros Outras movimentações... (24.281) (19.033) Saldo final do exercício Sendo: Provisão matemática de benefícios a conceder Provisão de riscos não expirados Provisão de oscilação de riscos Provisão matemática de benefícios concedidos Provisão insuficiência de contribuição Provisão de benefícios a regularizar Provisão de excedente financeiro Provisão de eventos ocorridos mas não avisados Outras provisões De acordo com as normas vigentes, foram vinculados à SUSEP os seguintes ativos em 31 de dezembro. públicos Quotas de fundos de investimentos Quotas de fundos especialmente constituídos Direitos creditórios (*) Total das provisões técnicas (*) Montante correspondente às parcelas não vencidas componentes dos prêmios a receber e dos riscos a decorrer. 18.TRIBUTOS DIFERIDOS - PASSIVOS Imposto de renda e contribuição social sobre reavaliação de imóveis Imposto de renda e contribuição social sobre provisão para desvalorização de títulos OUTROS PASSIVOS CONTINGENTES A Companhia e suas controladas são parte em processos judiciais que envolvem principalmente contingências tributárias e reclamações trabalhistas. (a) Os saldos das provisões constituídas são os seguintes: ( ) Depósitos Provisão judiciais Provisão Provisões fiscais ( ) Provisões trabalhistas (1.849) Provisões cíveis (2.649) ( ) ( ) Depósitos Provisão judiciais Provisão Provisões fiscais ( ) Provisões trabalhistas (1.860) Provisões cíveis (2.649) ( ) (b) As movimentações das provisões passivas foram: Provisões Provisões Provisões fiscais trabalhistas cíveis Total Saldo inicial Constituições Reversões (i)... (25.740) (5.815) (1.316) (32.871) Atualização monetária Saldo final (i) Vide item (d). Provisões Provisões Provisões fiscais trabalhistas cíveis Total Saldo inicial Constituições Reversões (ii)... (25.740) (6.380) (1.316) (33.436) Atualização monetária Saldo final (ii) Vide nota nº 19 (d). (c) O detalhamento das provisões por probabilidade de perda em 31 de dezembro de é o seguinte: Provisões Provisões fiscais trabalhistas Provisões cíveis Valor Valor Valor Valor Valor Valor envolvido provisionado envolvido provisionado envolvido provisionado Perdas prováveis Perdas possíveis Total de provisões Quantidade de processos Provisões Provisões Provisões fiscais trabalhistas cíveis Valor Valor Valor Valor Valor Valor envolvido provisionado envolvido provisionado envolvido provisionado Perdas prováveis Perdas possíveis Total de provisões Quantidade de processos (d) Apresentamos descrição resumida das contingências passivas: (i) Provisões fiscais - natureza das ações Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS PIS INSS - autônomos Contribuição social sobre lucro líquido - CSLL ICMS sobre salvados Outras COFINS Com o advento da Lei nº 9.718/98, as companhias de seguros e de previdência complementar, dentre outras, ficaram sujeitas ao recolhimento da COFINS, incidente sobre suas receitas, à alíquota de 3%, a partir de fevereiro de 1999, e de 4% após a promulgação da Lei nº /03. A Companhia e suas controladas (Porto Vida e Porto Saúde) questionam judicialmente tal tributação, bem como a base de cálculo fixada pela Lei nº 9.718/98, que conceituou faturamento como equivalente à receita. Em 28 de junho de 2006, na ação movida pela Companhia e sua controlada (Porto Vida), transitou em julgado a decisão do Supremo Tribunal Federal - STF que afastou a incidência da COFINS sobre outras receitas que não aquelas provenientes de prestação de serviços e vendas de mercadorias. Desta forma as referidas companhias efetuaram, no mês de outubro de 2006, a reversão da parcela das provisões contábeis relacionadas à incidência da COFINS sobre outras receitas que não aquelas provenientes de prestação de serviços e venda de mercadorias, no montante de R$ (revertidas em despesas com tributos e em despesas financeiras no montante de R$ e R$37.435, respectivamente). Embora o saldo da provisão contábil, relacionado à contribuição incidente sobre as receitas de prêmios de seguros, seja mantido durante os prazos legais para recursos, o imposto de renda e a contribuição social sobre o saldo da provisão, estão sendo recolhidos integralmente. Atualmente a Companhia e sua controlada (Porto Vida) aguardam o julgamento da reclamação e dos agravos contra despachos que negaram seguimento aos recursos extraordinário e especial, interpostos pela União, visando discutir, nos mesmos autos da ação já transitada em julgado, a extensão dos efeitos da decisão proferida pelo STF. PIS A Companhia e suas controladas Porto Vida e Porto Saúde discutem a exigibilidade da contribuição ao PIS, instituída nos termos das Emendas Constitucionais - EC nºs 01/94, 10/96 e 17/97 e da Lei nº 9.718/98, as quais alteraram a base de cálculo e a alíquota da contribuição que passou a incidir sobre a receita bruta operacional. No processo em que se discute a EC nº 01/94, há sentença e acórdão parcialmente procedentes. A Companhia interpôs recursos Especial e Extraordinário que se encontram em 2ª instância aguardando o juízo de admissibilidade, para então serem remetidos ao Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, respectivamente. O processo da controlada Porto Vida encontra-se em 2ª instância aguardando julgamento do recurso de apelação em face de sentença parcialmente procedente. No processo em que se discute a EC nº 10/96, foi proferida sentença parcialmente procedente, em face do qual foram interpostos recursos de apelação pela Companhia e sua controlada Porto Vida e pela União Federal. Aguarda-se julgamento em 2ª instância. Os valores sem suspensão da exigibilidade foram depositados judicialmente. Embora o processo judicial ainda esteja em andamento, no mês de outubro de a Companhia obteve decisão favorável em processo administrativo que reconheceu a decadência do ano de 1996 e desta forma, procedeu à reversão da parcela das provisões contábeis, do referido período, no montante de R$ (revertidas em despesas com tributos e em despesas financeiras no montante de R$7.061 e R$14.604, respectivamente). No processo em que se discute a EC nº 17/97, há sentença e acórdão parcialmente procedentes. A Companhia e sua controlada Porto Vida interpuseram recursos Especial e Extraordinário que se encontram em 2ª instância aguardando o juízo de admissibilidade, para então serem remetidos ao Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, respectivamente. Os valores sem suspensão da exigibilidade foram depositados judicialmente. Embora o processo judicial ainda esteja em andamento, no mês de outubro de a Companhia obteve decisão favorável em processo administrativo que reconheceu a decadência do período de janeiro e fevereiro de 1998 e desta forma, procedeu à reversão da parcela das provisões contábeis, do referido período, no montante de R$4.075 (revertidas em despesas com tributos e em despesas financeiras no montante de R$1.516 e R$2.559, respectivamente). No processo da Companhia e sua controlada Porto Vida, em que discutem a Lei nº 9.718/98, há sentença procedente e acórdão que determinou que os autos voltassem para primeira instância para um novo julgamento. Os valores sem suspensão da exigibilidade estão sendo depositados judicialmente. No processo da controlada Porto Saúde há sentença improcedente e em face desta decisão a controlada protocolizou recurso de Apelação que se encontra em 2ª instância aguardando julgamento. INSS - autônomos A Companhia e suas controladas Porto Vida e Porto Saúde discutem judicialmente os valores relativos à contribuição previdenciária, requerendo a suspensão da exigibilidade da referida contribuição incidente sobre as remunerações dos autônomos, empresários e avulsos, nos termos da Lei nº 9.876/99, por entender ser indevido o adicional de 2,5% instituído somente para as instituições financeiras. Atualmente, os processos tramitam em 2ª instância. A Companhia deposita judicialmente os valores discutidos e suas controladas Porto Vida e Porto Saúde recolhem normalmente nos termos da Lei nº 9.876/99. Contribuição social (dedutibilidade na base de cálculo de IRPJ) A Companhia e suas controladas Porto Vida e Porto Saúde questionam a legalidade e a constitucionalidade da Lei nº 9.316/96 que proibiu a dedução da despesa da CSLL para a formação da base de cálculo do IRPJ. No processo da Companhia e de sua controlada Porto Vida, há liminar e sentença procedente. A União interpôs recurso de apelação, cujo acórdão deu provimento ao recurso. Em face dessa decisão, a Companhia e sua controlada Porto Vida interpuseram recursos especial e extraordinário e, concomitantemente, propuseram medida cautelar, no STF, cuja liminar foi concedida para suspender a exigibilidade do tributo até o julgamento dos referidos recursos. O recurso especial foi inadmitido em decisão recorrida por agravo de instrumento, que aguarda julgamento no STJ. O recurso extraordinário foi admitido e aguarda julgamento no STF. No processo da controlada Porto Saúde há sentença procedente e atualmente tramita em 2ª instância, aguardando o julgamento do recurso de Apelação da União.

11 PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS CNPJ/MF nº / Sede: Av. Rio Branco, Rua Guaianazes, CEP São Paulo - SP ção NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado) Dedutibilidade de tributos e contribuições na base de cálculo de IRPJ e CSLL A Companhia e suas controladas Porto Vida e Porto Saúde questionam a constitucionalidade do 1º do artigo 41 da Lei 8.981/95 que proibiu a dedução de tributos e contribuições discutidos judicialmente na base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social. No processo da Companhia e sua controlada Porto Vida e também no processo de sua controlada Porto Saúde, há sentença improcedente e, em face desta decisão a Companhia e suas controladas Porto Vida e Porto Saúde protocolizaram Recurso de Apelação e que se encontra em 2ª instância aguardando julgamento. A Companhia deposita judicialmente os valores discutidos em juízo. ICMS sobre salvados A Companhia discute a exigibilidade do ICMS incidente sobre as vendas de salvados, instituído pelo Decreto do Estado de São Paulo nº /00. Em face da sentença e acórdão improcedentes a Companhia interpôs recursos especial e extraordinário e, concomitantemente, propôs medida cautelar, no STJ, cuja liminar foi concedida para suspender a exigibilidade do tributo até o julgamento do recurso especial. Há também, em tramitação perante o Tribunal de Justiça de São Paulo, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADIN questionando a constitucionalidade desse Decreto do Estado de São Paulo. O acórdão foi julgado procedente em favor das seguradoras e em face desta decisão a Fazenda Estadual opôs Embargos de Declaração que aguardam julgamento. (ii) Processos trabalhistas A Companhia e suas controladas (Porto Vida e Porto Saúde) são parte em ações de natureza trabalhista, e os pedidos mais freqüentes referem-se a horas extras e reflexos nas verbas contratuais e rescisórias, equiparação salarial e descontos indevidos. (iii) Contingências cíveis A Companhia é parte em processos de natureza cível, que contemplam todas as ações, nas quais as verbas pleiteadas não estejam relacionadas a sinistro decorrente de contrato de seguro, e em que exista valor em risco para qualquer empresa da Companhia, desde que essas figurem como parte passiva ou denunciada na demanda. 20. PATRIMÔNIO LÍQUIDO (a) Capital social Em 31 de dezembro de o capital social de R$ é representado por ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. A Susep aprovou o aumento de capital social em R$60.000, elevando-o de R$ para R$ , através da Portaria Susep/Decon nº 653, de 20 de março de. Conforme Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 30 de março de, foi aprovado o aumento do capital social de R$ para R$ mediante a incorporação de parte do saldo da reserva estatutária de lucros, no montante de R$ , sem emissão de novas ações. A Susep através da Portaria Susep/Decon nº 731, de 09 de novembro de, aprovou este aumento. (b) Reservas Reserva de reavaliação Constituída em decorrência das reavaliações de bens do ativo imobilizado, com base em laudos de avaliação. A realização desta reserva, proporcional à depreciação dos bens reavaliados, foi integralmente transferida para lucros acumulados no montante de R$1.165 (R$533 em 2006). Esse valor não será considerado para cálculo de dividendos mínimos. Reserva Legal É constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício, em conformidade com o artigo 193 da Lei das Sociedades Anônimas por Ações. Reserva Estatutária Destina-se a registrar as parcelas dos lucros de cada exercício com relação à manutenção do total do patrimônio líquido em montante adequado ao atendimento das exigências legais de margem de solvência e de cobertura dos passivos não operacionais. Reservas de Lucros Em 31 de dezembro de, a conta Reserva de Lucros está representada por R$ (R$ em 2006) de reserva legal e R$ (R$ em 2006) de reserva estatutária. (c) Dividendos De acordo com o estatuto social, são assegurados aos acionistas dividendos mínimos de 25%, calculados sobre o lucro líquido do exercício ajustado. Os dividendos foram calculados conforme demonstrado a seguir: Lucro líquido do exercício ( ) Reserva legal - 5% Ajuste de exercícios anteriores... (63) Lucro básico para determinação do dividendo Dividendos mínimos obrigatórios Juros sobre o capital próprio propostos (líquido de IR) Dividendos propostos A ia em 18 de dezembro de, aprovou o crédito de juros sobre o capital próprio - JCP, no montante de R$ (R$63.289, líquido de imposto de renda). 21. PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO E MARGEM DE SOLVÊNCIA - CONTROLADORA Patrimônio líquido contábil % de participações diretas ou indiretas em sociedades seguradoras, de capitalização e previdência, atualizadas pela efetiva equivalência patrimonial... ( ) ( ) Despesas antecipadas... (1.999) (1.067) Marcas e patentes... (305) (163) Ativo diferido... (15.767) (7.962) Patrimônio líquido ajustado Margem de solvência A - 0,20 do prêmio retido - últimos 12 meses B - 0,33 do sinistro retido - média últimos 36 meses Margem de solvência (valor de A ou B = o maior) Suficiência O CNSP e a SUSEP através da Resolução CNSP Nº 155/2006 e 158/2006, alterada pela Circular SUSEP Nº 355/, determinam a constituição do Capital Mínimo Requerido para as operações de seguros no território nacional. Considerar-se-ão, para efeitos das Resoluções citadas, os conceitos abaixo: Capital Mínimo Requerido: montante de capital que uma seguradora deverá manter, a qualquer tempo, para garantia de suas operações e é equivalente à soma do Capital Base com o Capital Adicional; Capital Base: montante fixo de capital que uma sociedade seguradora deverá manter, a qualquer tempo. O Capital Base para garantia de suas operações em todo país é de R$ ,00 (quinze milhões de reais); Capital Adicional: montante variável de capital que uma sociedade seguradora deverá manter, a qualquer tempo, para garantir os riscos inerentes à sua operação. A Porto Seguro Cia de Seguros Gerais está devidamente enquadrada. Portanto, não haverá necessidade de aporte de capital. 22. Principais ramos de atuação Em 31 de dezembro de, os prêmios ganhos, a sinistralidade e o comissionamento apresentados nos principais grupos dos ramos foram: Prêmio Ganho (i) Automóvel Pessoas Patrimonial DPVAT Transportes Responsabilidades Riscos financeiros Saúde Outros Porto Seguro Uruguay (i) O efeito da receita de prêmios estimados no prêmio ganho em foi de R$45 e em 2006 foi de R$ Sinistralidade % Comissionamento % Automóvel... 48,0 49,8 48,0 49,8 23,5 23,3 23,5 23,3 Pessoas... 36,1 49,5 36,5 50,0 28,9 30,6 30,2 31,7 Patrimonial... 41,2 47,1 41,2 47,1 32,2 30,9 32,2 30,9 DPVAT... 78,7 78,6 79,1 77,6 0,9 1,0 0,9 1,0 Transportes... 43,4 43,1 43,4 43,1 24,4 22,8 24,4 22,8 Responsabilidades... 40,6 73,4 40,6 73,4 17,4 17,8 17,4 17,8 Riscos financeiros... 46,4 40,5 46,4 40,5 29,0 27,8 29,0 27,8 Saúde... 70,8 72,2 8,6 7,4 Outros... 67,6 44,6 67,6 44,6 11,8 10,9 11,8 10,9 47,6 50,0 51,3 54,6 23,8 23,8 21,5 20,5 Porto Seguro Uruguai... 44,8 49,0 24,1 23,9 47,6 50,0 51,3 54,5 23,8 23,8 21,5 20,5 23. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS (a) Receitas Cobrança de custo de apólices Outras (b) Despesas Inspeção e prevenção de riscos Supervisão e cobrança Encargos sociais de operações com seguros Contingências cíveis Provisão para riscos de créditos duvidosos Outras DESPESAS ADMINISTRATIVAS Pessoal Serviços de terceiros Localização e funcionamento Publicidade Despesas recuperadas (*)... (63.388) (55.276) (17.011) (12.659) Donativos Outras (*) Referem-se à recuperação de gastos com recursos de uso comum pelas Empresas do conglomerado. 25. DESPESAS COM TRIBUTOS COFINS Reversão da COFINS (i)... (79.676) (82.876) Reversão do PIS (ii)... (8.577) (8.577) PIS Outras (i) Em 2006, foi revertida a provisão da COFINS em decorrência do trânsito em julgado da decisão do Supremo Tribunal Federal na ação movida pela empresa afastando a incidência da COFINS sobre outras receitas que não sejam provenientes de vendas de mercadorias e prestação de serviços e do cancelamento das autuações fiscais contidas no processo administrativo em trâmite na Secretaria da Receita Federal. (Vide reversão da respectiva variação monetária na nota nº 27). (ii) Vide nota nº 19 (d). 26. RECEITAS FINANCEIRAS Quotas de fundos de investimentos Operações de seguro (i) Variações monetárias sobre os depósitos judiciais a longo prazo Outras (i) Referem-se a encargos incidentes sobre o fracionamento de prêmios. 27. DESPESAS FINANCEIRAS Variações monetárias sobre provisão para tributos a longo prazo Reversão da provisão da COFINS (i)... (36.313) (37.435) Reversão da provisão da PIS (ii)... (17.163) (17.163) Operações de seguro Atualização das provisões técnicas de previdência Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - CPMF (*) Outras (i) Vide nota nº 25. (ii) Vide nota nº 19 (d). (*) A partir de janeiro de 2008 esta contribuição não é devida. 28. PLANO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR A partir de 01 de outubro de 1994, a Companhia implantou um plano de benefícios através do Regulamento do Plano de Benefícios Portoprev na modalidade de contribuição variável para os empregados, junto à Portoprev - Porto Seguro Previdência Complementar, entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos. Nos termos do regulamento desse plano, os principais recursos são representados por contribuições de suas patrocinadoras e participantes, bem como pelos rendimentos resultantes das aplicações desses recursos em investimentos. As contribuições efetuadas pelos participantes variam entre 1% e 6% do salário de cada participante e a contribuição da patrocinadora corresponde a 100% do valor de contribuição do participante. Em 31 de dezembro de, a entidade contava com 1984 (2002 em 2006) participantes ativos, que efetuaram contribuições no total de R$3.283 (R$2.930 em 2006). 29. INSTRUMENTOS FINANCEIROS (a) Visão geral A carteira de aplicações da Companhia e de suas controladas obedece a critérios de avaliação interna relacionada a cada segmento de negócio da Companhia. Neste cômputo relacionamos a necessidade de alocação de recursos em conformidade com a legislação para o mercado de seguros, previdência, consórcios e crédito. Nesse aspecto destaca-se a composição das reservas técnicas para o ramo de seguros e previdência, e também a política de acompanhamento de ativos e passivos no tempo, o Asset Liabilities Management - ALM. Para a efetiva alocação de recursos a Companhia dispõe de mecanismo de avaliação e acompanhamento de performance dos gestores, com limites estabelecidos com base em informações qualitativas e quantitativas. Pré-seleção de novos gestores realizada através do processo de Due Diligence para busca detalhada de informações sobre o gestor, como questões técnicas e operacionais. Análises comparativas da performance dos gestores também estão inseridas neste contexto. Tais procedimentos fazem parte da estratégia de investimentos, que busca os melhores gestores para cada classe de ativos, mantendo o alinhamento com os objetivos de rentabilidade e respeitando os limites de risco pré-estabelecidos. O Comitê de investimentos é o fórum onde as diretrizes de alocações e gestão de recursos são constantemente avaliadas e atualizadas. (b) Administração de risco Considerando a posição atual dos ativos por modalidade de investimentos no último dia útil de dezembro de, a carteira de aplicações da Companhia está exposta em sua maior parte à flutuação das taxas de juros no mercado doméstico e em menor grau às expectativas de inflação. O grau de exposição está relacionado às variações nos preços dos ativos em função das mudanças nas expectativas de mercado. O acompanhamento dessas mudanças de expectativas de mercado é monitorado diariamente em conjunto com as áreas relacionadas. (c) Instrumentos financeiros derivativos As operações com instrumentos derivativos em fundos de investimentos cujas cotas pertençam, em sua totalidade, às empresas da Companhia são restritas e permitidas de acordo com a legislação. Operações com esses instrumentos visam à realização de operações ativas relacionadas a contratos futuros de juros (DI) negociados através da Bolsa de Mercadorias e Futuros. O monitoramento das operações relacionadas a esses instrumentos é constante, com limites estabelecidos previamente e dentro das políticas internas de alocação definidas pelo Comitê de Investimentos. Os critérios adotados para avaliação dessas operações levam em conta a análise de cenários alternativos stress testing vis-à-vis a política de risco adotada, com monitoramento constante das operações realizadas ( Value at Risk - VaR). A precificação dos ativos é realizada diretamente dentro dos fundos de investimentos de acordo com os critérios aceitos pelo código de auto-regulação da ANBID, atendendo aos critérios de marcação a mercado comumente aceitos. Para isso é considerada a base de preços da ANDIMA e BM&F. (d) Demais operações Operações com risco privado são permitidos, assim como operações com renda variável. Nesses casos específicos o acompanhamento é feito pelo departamento de estratégia de investimentos e está restrito ao limite definido pelo Comitê de Investimentos. 30. Cobertura de seguros A Companhia adota uma política de seguros que considera, principalmente, a concentração de riscos e sua relevância, contratados por montantes considerados suficientes pela Administração, levando-se em consideração a natureza de suas atividades. A cobertura dos seguros, em valores de 31 de dezembro, é assim demonstrada: DIRETORIA Importância segurada Itens Tipo de segurança Edifícios Quaisquer danos materiais a edificações, instalações e máquinas e equipamentos Veículos Incêndio, roubo e colisão - RCF EVENTOS SUBSEQÜENTES (a) Alteração da Lei das Sociedades por Ações para 2008 Em 28 de dezembro de, foi promulgada a Lei nº /07, que altera a Lei das Sociedades por Ações, quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil, a partir do exercício social que se encerrará em 31/12/2008. Segundo a nova Lei, a emissão de normativos contábeis pela CVM para as companhias abertas por ela reguladas deverá ser feita em consonância com os padrões internacionais. Em comunicado ao mercado, em que destaca ser seu entendimento preliminar, a CVM informa que os padrões adotados pelo IASB - International Accounting Standards Boards são hoje considerados como a referência internacional para padrões de contabilidade. Parcela das alterações promovidas pela Lei já são adotadas pela Companhia em decorrência dos requerimentos da SUSEP, pela adoção do critério de classificação e marcação a mercado dos instrumentos financeiros (Nota 29). Espera-se que outras alterações ou previsões legais sejam objeto de regulamentação por parte da SUSEP, no curso de 2008, considerando a abrangência de cada regulador. No momento, a Companhia está promovendo estudos e avaliação dos impactos dessa nova Lei, com apoio das entidades de classe e alguns órgãos reguladores para, a seguir, mensurar os eventuais efeitos de mudanças de práticas contábeis. No momento e nessas circunstâncias, todavia, não é praticável mensurar com razoável segurança os efeitos da adoção plena da nova Lei em termos futuros de resultado e patrimônio líquido. (b) Alterações na legislação tributária A Medida Provisória (MP) nº 413, de 03 de Janeiro de 2008 elevou a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL das instituições financeiras, sociedades seguradoras e de capitalização de 9% para 15% do lucro tributável, a partir de 1º de maio de Considerando as cifras de 31/12/ o ativo fiscal diferido, líquido do passivo fiscal diferido, deverá ser acrescido em 2008 em aproximadamente R$ na Compahia e R$ no consolidado. Todavia, o encargo da contribuição social sobre o lucro tributável de 2008 será acrescido pelo diferencial de alíquota de 6%. Rosa Garfinkel Presidente de Honra Jayme Brasil Garfinkel Presidente Fábio Luchetti Dir. Vice-Presidente Executivo Casimiro Blanco Gomez Dir. Vice-Presidente de Desenvolvimento Manoel Sabino Neto Dir. Vice-Presidente Marco Antonio Vettori Dir. Vice-Presidente de Desenvolvimento Mario Urbinati Dir. Vice-Presidente Adilson Neri Pereira Dir. de Produto - Ramos Elementares Fábio Ohara Morita Dir. de Produto - Seguro de Pessoas José Luis Schneedorf Ferreira da Silva Dir. de Produção José Roberto Ferreira da Silva Montoro Dir. de Produção José Rodrigues Neto Dir. de Tecnologia da Informação José Tadeu Mota Dir. de Controladoria Luis Alberto Pomarole Dir. de Produto - Automóvel Marcelo Barroso Picanço Dir. Financeiro Paulo Antonio da Silva Abarno Dir. de Produção Karina Miyuki Honma Nita - Atuária - MIBA 1086 Celso Damadi - Contador - CRC 1SP /O-2 Para fins de atendimento ao que estabelece a legislação, especificamente a Resolução nº 118/04 do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, foi constituído o Comitê de Auditoria a partir da Porto Seguro S.A., controladora da Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais, em reunião de seu Conselho de Administração, nos termos do artigo 16, parágrafo 2º do estatuto social da Porto Seguro S.A.. O Comitê de Auditoria é composto por membros independentes, de acordo com as melhores práticas de governança corporativa. A atuação do Comitê de Auditoria inclui a Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais e suas controladas diretas, bem como as outras empresas do Conglomerado Porto Seguro, essas controladas diretamente pela Porto Seguro S.A. O presente Relatório tem por objetivo relatar a atuação do Comitê no âmbito da Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais e suas controladas. Cabe à Administração da Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais a responsabilidade pela elaboração, apresentação e integridade das demonstrações contábeis da Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais e de suas controladas, bem como pela implementação e manutenção de controles internos adequados à complexidade das operações, com estrita observância das práticas contábeis adotadas no Brasil e das normas e regulamentos editados pelo CNSP, Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS. RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA A PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes audita as demonstrações contábeis da Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais e de suas controladas. Por meio do exame de auditoria, conduzido de acordo com as normas de auditoria adotadas no Brasil, o Auditor Independente emite opinião se elas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais e de suas controladas, consoante às práticas contábeis adotadas no Brasil e às normas emitidas pelos órgãos reguladores acima mencionados. Ao Comitê de Auditoria compete, principalmente, avaliar, acompanhar e recomendar, de forma independente: (i) o atendimento a dispositivos legais e normativos aplicáveis à Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais e às suas controladas, considerando as particularidades afetas a cada empresa, além de regulamentos e políticas internas; (ii) os sistemas de controles internos da Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais e de suas controladas; (iii) as demonstrações contábeis da Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais e de suas controladas; (iv) os trabalhos desenvolvidos pelas auditorias interna e externa e (v) a correção ou aprimoramento de políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de sua atuação. Tomando por base o disposto no seu Regulamento, no período, o Comitê de Auditoria desenvolveu, dentre outras, as seguintes atividades: (a) análise e aprovação do plano anual da auditoria interna; (b) realização de reuniões com diversas áreas da organização; (c) solicitação, análise e acompanhamento de informações e relatórios sobre a estrutura e o funcionamento do ambiente de controles internos e de gerenciamento de riscos; (d) avaliação do nível dos trabalhos realizados pela auditoria interna e externa, bem como da política de independência mantida; (e) solicitação e análise de documentos relacionados aos aspectos contábeis e financeiros do conglomerado, aos processos judiciais em andamento, aos controles empregados e sua efetividade e às recomendações da auditoria externa, analisando também as normas especificamente aplicáveis aos setores nos quais a Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais e suas controladas atuam e o cumprimento de tais normas. O Comitê reuniu-se com o Auditor Independente e tomou conhecimento do parecer emitido sobre as demonstrações contábeis relativas ao exercício encerrado em da Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais e de suas controladas. Assim, baseando suas conclusões nas atividades desenvolvidas no período, o Comitê entende que as demonstrações contábeis auditadas, relativas ao exercício encerrado em , foram elaboradas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, recomendando sua aprovação. Carlos Atushi Nakamuta Fernando Kasinski Lottenberg Lie Uema do Carmo Aos Acionistas e Administradores da Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais: (1) Realizamos a Avaliação Atuarial do exercício de, conforme estabelecido na Circular SUSEP nº 272/2004, para os Seguros de Danos, Vida em Grupo e Acidentes Pessoais da Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais. (2) Nossos trabalhos foram conduzidos de acordo com os princípios atuariais e compreenderam avaliar a capacidade da Companhia em cumprir os seus compromissos, passados e futuros, com os segurados. Desta forma, verificamos as Provisões Técnicas constituídas, bem como as movimentações na carteira, PARECER ATUARIAL por grupo de ramos, durante o período compreendido entre 01 de Janeiro de 2005 e 31 de Dezembro de, considerando o regime de competência atuarial. Por meio de testes de consistência, foram analisadas as metodologias utilizadas para a obtenção dos resultados apresentados. (3) A Avaliação Atuarial, referida no parágrafo (1), apresenta-se adequada em todos os aspectos relevantes às práticas atuariais aplicáveis. Todas as provisões técnicas de todas as carteiras avaliadas, adicionadas da constituição da Provisão de Insuficiência de Prêmios para a carteira de Seguro de Vida, garantem a solvência da Companhia. São Paulo, 14 de fevereiro de 2008 Karina Miyuki Honma Nita Fábio Ohara Morita Atuária MIBA nº 1086 Técnico Aos Administradores e Acionistas Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais 1. Examinamos o balanço patrimonial da Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais e o balanço patrimonial consolidado da Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais e suas controladas em 31 de dezembro de e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos da Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais e as correspondentes demonstrações consolidadas do resultado e das origens e aplicações de recursos do exercício findo nessa data, elaborados sob a responsabilidade da sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nosso exame compreendeu, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Seguradora e suas controladas, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Seguradora, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais e da Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais e suas controladas em 31 de dezembro de e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos da Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais do exercício findo nessa data, bem como o resultado consolidado das operações e as origens e aplicações de recursos consolidadas desse exercício, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. O exame das demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2006, apresentadas para fins de comparação, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram parecer com data de 09 de fevereiro de, sem ressalvas. Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Ricardo Baldin Contador CRC 1SP110374/O-0

12 AZUL COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS CNPJ/MF nº / Sede: Av. Rio Branco, 80-13º, 15º ao 20º andares CEP Rio de Janeiro SENHORES ACIONISTAS Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de e de 2006, acompanhadas do parecer dos auditores independentes. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO O mercado segurador atingiu o volume de R$ 38,4 bilhões em prêmios, conforme estatísticas divulgadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, representando aumento de 10,0% sobre os R$ 34,9 bilhões de 2006, desconsiderando os prêmios de VGBL. Prêmios auferidos Os prêmios auferidos pela Companhia totalizaram em R$403,2 milhões, aumento de 27,6% em relação aos R$316,0 milhões do ano anterior. A partir de janeiro de 2006, a Companhia passou a estimar os prêmios para as apólices em processo de emissão. Os valores estimados foram de R$1,2 milhões em e R$7,1 milhões em Desconsiderando essas estimativas, os prêmios auferidos em, seriam de R$402,0 milhões, com um aumento de R$93,1 milhões ou 30,1% sobre o montante de R$308,9 milhões em Resultado financeiro As receitas financeiras totalizaram em R$55,6 milhões, aumento de R$5,0 milhões, ou 7,8% em relação aos R$51,6 milhões do ano anterior. O aumento nas receitas financeiras decorre, principalmente, da variação de 31,1% dos montantes médios aplicados, para R$273,7 milhões em, em relação aos R$208,7 milhões do ano anterior. As despesas financeiras totalizaram em R$7,1 milhões, redução de R$2,2 milhões, ou 23,7% em relação aos R$9,3 milhões do ano anterior. Ativo Circulante Disponível - caixas e bancos Aplicações (Nota 4) Quotas de fundos de investimentos Outras aplicações Créditos das operações com seguros e resseguros (Nota 5) Prêmios a receber Operações com seguradoras Operações com resseguradoras Outros créditos operacionais ( ) Provisão para riscos de créditos... (1.350) (1.485) Títulos e créditos a receber (Nota 6) Títulos e créditos a receber Créditos tributários e previdenciários Outros créditos Outros valores e bens - bens à venda Despesas antecipadas Operacionais Administrativas Despesas de comercialização diferidas - seguros e resseguros (Nota 12) Ativo não circulante Realizável a longo prazo Crédito das Operações com seguros e resseguros Prêmios a Receber ( ) Provisão para riscos de créditos... (3) Títulos e créditos a receber Títulos e créditos a receber Créditos tributários e previdenciários (Nota 7) Depósitos judiciais e fiscais (Nota 14) Outros créditos a receber ( ) Provisão para riscos de créditos... (8.742) (8.721) Despesas de comercialização diferidas - Seguros e resseguros (Nota 12) Permanente Investimentos Participações societárias Imóveis destinados à renda Outros investimentos ( ) Provisão para desvalorização... (225) (358) ( ) Depreciação... (2.494) (2.273) Imobilizado (Nota 9) Imóveis Bens móveis Outras imobilizações ( ) Provisão para desvalorização... (141) ( ) Depreciação... (5.471) (5.283) Intangível Marcas e patentes Diferido Despesas de organização, implantação e instalação ( ) Amortizações... (4.312) (3.551) Total do ativo BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Lucro líquido O lucro líquido totalizou em R$38,7 milhões, com aumento de R$4,0 milhões ou 11,5% em relação aos R$34,7 milhões obtidos em Distribuição de dividendos De acordo com o estatuto, são assegurados aos acionistas dividendos mínimos de 25%, calculados sobre o lucro líquido ajustado do exercício. Índice combinado O índice combinado, percentual obtido pelo total de gastos com sinistros retidos, despesas de comercialização, despesas administrativas e despesas com tributos sobre prêmios ganhos, em foi de 98,4%, aumento de 2,1 pontos percentuais em relação aos 96,3% do ano anterior. O índice combinado ampliado, que inclui o resultado financeiro, em foi de 84,1%, aumento de 4,4 pontos percentuais em relação aos 79,7% do ano anterior. Este aumento decorre, principalmente, da (i) redução de 1,4 pontos percentuais do índice de despesas administrativas e com tributos, para 13,9% em, em relação aos 15,3% do ano anterior; (ii) compensado pelo aumento de 2,5 pontos percentuais do índice de sinistralidade para 63,9% em, em relação aos 61,4% do ano anterior; e (iii) pelo aumento de 1,0% no índice de comercialização para 20,6% em, em relação aos 19,6% do ano anterior. PERSPECTIVAS O mercado de seguros brasileiro vem ganhando novos contornos ao longo dos últimos anos, culminando com o processo de abertura dos resseguros, até então monopolizado pelo IRB - Brasil Resseguros S.A. A Companhia vem se estruturando para absorver os efeitos dessas modificações do mercado, mas acima de tudo aproveitar, da melhor forma possível, esse processo de mudança e consolidação. Passivo e Patrimônio Líquido Circulante Contas a pagar Obrigações a pagar (Nota 10) Impostos e encargos sociais a recolher Encargos trabalhistas Provisão para impostos e contribuições Outras contas a pagar Débitos de operações com seguros e resseguros Prêmios a restituir Operações com seguradoras Operações com resseguradoras Corretores de seguros e resseguros Outros débitos operacionais Depósitos de terceiros (nota 11) Provisões técnicas - seguros e resseguros - ramos elementares e vida em grupo (Nota 12) Provisão de prêmios não ganhos Provisão de sinistros a liquidar Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados Outras provisões Provisões técnicas - previdência complementar Planos bloqueados Provisão matemática de benefícios a conceder Provisão de benefícios a regularizar Passivo não circulante Exigível a longo prazo Contas a pagar Tributos diferidos Outras contas a pagar Provisões técnicas - seguros e resseguros - ramos elementares e vida em grupo Outros passivos contingentes (Nota 14) Provisões fiscais Provisões trabalhistas Provisões cíveis Patrimônio líquido (Nota 16) Capital social Reserva de capital Reserva de reavaliação Reservas de lucros Ajustes com títulos e valores mobiliários... (4) 5 Total do passivo e patrimônio líquido As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em milhares de reais) AJUSTES RESERVA DE RESERVAS DE LUCROS COM TÍTULOS CAPITAL RESERVA DE REAVALIAÇÃO - RESERVA RESERVA E VALORES LUCROS SOCIAL CAPITAL IMÓVEIS PRÓPRIOS LEGAL ESTATUTÁRIA MOBILIÁRIOS ACUMULADOS TOTAL Saldos em 31 de dezembro de (9) Realização parcial da reserva de reavaliação... (22) 22 Avaliação de títulos e valores mobiliários Lucro líquido do exercício Destinações: Constituições de reservas (25.427) Juros sobre o capital próprio (R$ 0,3430 por ação)... (6.170) (6.170) Dividendos (R$ 0,1779 por ação)... (3.200) (3.200) Saldos em 31 de dezembro de Ajustes de exercícios anteriores - provisão complementar de prêmio... (336) (336) Reserva de reavaliação: Constituição Realização parcial... (97) Avaliação de títulos e valores mobiliários... (9) (9) Lucro líquido do exercício Destinações: Constituições de reservas (28.336) Juros sobre o capital próprio (R$ 0,3678 por ação)... (6.616) (6.616) Dividendos (R$ 0,1992 por ação)... (3.583) (3.583) Saldos em 31 de dezembro de (4) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado) O fenômeno que se observa neste mercado é uma resposta às crescentes demandas dos consumidores por produtos de garantia de renda e proteção ao patrimônio a custos competitivos. Conforme projeção do mercado, medida através do Índice de Preço ao Consumidor - IPCA, a inflação para 2008 deverá se manter dentro da meta do Governo de 4,5%. Em, o Produto Interno Bruto - PIB brasileiro está previsto crescer 5,2% e a expectativa de crescimento para 2008 é de aproximadamente 4,5%. Esse cenário possibilita o mercado segurador traçar perspectiva de crescimento. Portanto, a Companhia dará continuidade à expansão geográfica iniciada no 2º Semestre de e à meta de crescimento com lucratividade, mantendo subscrições conservadoras e por meio de linhas de produto lucrativas. Para atingir esse objetivo, as estratégias da Companhia serão mantidas, como vem sendo feito ao longo dos anos, ou seja, fortalecendo seu relacionamento com corretores e mantendo a qualidade dos serviços aos seus clientes. AGRADECIMENTOS Registramos nossos agradecimentos aos corretores e segurados pelo apoio e pela confiança demonstrados, e aos funcionários e colaboradores pela contínua dedicação. Aproveitamos também para agradecer às autoridades ligadas às nossas atividades, em especial aos representantes da SUSEP e ao IRB - Brasil Resseguros S.A. Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 2008 A Administração DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação) Operações de seguros Prêmios retidos Prêmios de seguros Prêmios convênio DPVAT Prêmios cedidos em co-seguros... (2) (4) Prêmios cedidos em resseguros... (489) (1.161) Prêmios de retrocessões Prêmios cedidos a consórcios e fundos... (22.565) (16.686) Variação das provisões técnicas... (39.317) (43.492) Prêmios ganhos Sinistros retidos... ( ) ( ) Sinistros diretos... ( ) ( ) Sinistros de consórcios e fundos... (16.764) (12.972) Serviços de assistência... (5.169) (10.381) Recuperação de sinistros... (395) 86 Salvados e ressarcimentos Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (1.195) Despesas de comercialização... (70.121) (49.919) Comissões... (77.037) (55.705) Recuperação de comissões Outras despesas de comercialização... (2.349) (1.858) Variação das despesas de comercialização diferidas Outras receitas e despesas operacionais Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais... (17.846) (11.020) Despesas administrativas... (37.794) (30.492) Despesas com tributos... (9.628) (8.543) Resultado financeiro Receitas financeiras Despesas financeiras... (7.136) (9.350) Resultado patrimonial Receitas/despesas com imóveis de renda Resultado operacional Resultado não operacional (133) Resultado antes dos impostos e participações Imposto de renda... (13.880) (12.571) Contribuição social... (4.831) (5.066) Participações sobre o resultado... (6.603) (6.196) Lucro líquido do exercício Quantidade de ações Lucro líquido por ação - R$... 2,15 1,93 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) Lucro líquido do exercício Depreciações e amortizações Prejuízo na venda de investimentos ou imobilizado Lucro na venda de investimento ou imobilizado... (55) Atividades operacionais Variação aplicações... (64.696) (62.893) Variação dos créditos das operações... (19.550) (28.669) Variação de títulos e créditos a receber (9.962) Variação de outros valores e bens... (1.120) (2.678) Variação das despesas antecipadas... (15) 355 Variação das despesas de comercialização diferidas... (9.245) (7.928) Variação de contas a pagar Variação de débitos de operações com seguros e resseguros Variação de depósitos de terceiros (414) Variação das provisões técnicas - seguros e resseguros Variação das provisões técnicas - previdência complementar Variação de outros passivos contingentes Variação de ajustes de TVM, no patrimônio líquido... (9) 14 Caixa líquido gerado nas atividades operacionais Atividades de investimento Recebimento pela venda de ativo permanente Pagamento pela compra de ativo permanente... (2.568) (917) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento... (2.419) (743) Atividades de Financiamento Pagamento de juros sobre capital próprio... (6.616) (6.170) Distribuição de dividendos... (3.583) (3.200) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento... (10.199) (9.370) Aumento das disponibilidades Disponibilidades no início do exercício Disponibilidades no final do exercício Aumento das disponibilidades As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Azul Companhia de Seguros Gerais é uma companhia de capital fechado e tem por objeto a exploração de seguros dos ramos elementares e do ramo vida, em qualquer das suas modalidades conforme definidos na legislação vigente. 2. APRESENTAÇÃO E ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas e apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, associadas às normas contábeis emanadas do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP e da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP. A Circular SUSEP nº 334/07 introduziu alteração na classificação das contas do balanço patrimonial e da demonstração de resultado. As demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006 foram ajustadas, quando aplicável, para fins de comparação. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia são: (a) O resultado é apurado pelo regime de competência e inclui os rendimentos, os encargos e as variações monetárias ou cambiais a índices ou taxas oficiais ou contratuais. (b) As receitas de prêmios de seguros são contabilizadas por ocasião da emissão das apólices ou faturas como prêmios de seguros e diferidas pro-rata dia pelo prazo de vigência das apólices por meio da constituição das provisões de prêmios não ganhos. São contabilizadas também, as receitas de prêmios estimados relativos aos riscos aceitos, mas cujas apólices encontram-se em processo de emissão. As receitas referentes aos prêmios estimados são diferidas por meio da constituição das provisões para prêmios não ganhos relativos aos riscos vigentes mas não emitidos. (c) As comissões e outros custos de angariação são contabilizadas por ocasião da emissão das apólices ou faturas e também são diferidos pro-rata dia de acordo com o prazo de vigência das apólices e refletidos no saldo da conta "Despesas de comercialização diferidas", inclusive as comissões referentes às receitas de prêmios estimados relativos aos riscos aceitos, cujas apólices encontram-se em processo de emissão. (d) As aplicações em títulos e valores mobiliários classificadas na categoria "títulos para negociação" são avaliados a mercado e as valorizações e desvalorizações apropriadas ao resultado do exercício. As aplicações classificadas na categoria "disponível para venda" são avaliadas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos intrínsecos auferidos, os quais são apropriados ao resultado, e são ajustadas ao valor de mercado, sendo os ajustes decorrentes dessa avaliação registrados em conta específica do patrimônio líquido, líquidos dos correspondentes efeitos tributários, e incorporados ao resultado do período em que ocorrer a efetiva realização. (e) Os demais ativos circulantes e realizáveis a longo prazo são apresentados pelo valor de custo ou realização, incluindo, quando aplicável, as variações monetárias, os rendimentos auferidos e as provisões para ajuste a valor derealização.a rubrica "Outros valores ebens", noativocirculante, refere-se, substancialmente, abenssalvados, apresentados ao seu valor de realização. (f) São constituídas provisões para perdas sobre os prêmios a receber de riscos decorridos vencidos há mais de 30 dias.os prêmios a receber de riscos a decorrer, pendente de pagamentos, são cancelados conforme previsto na Circular SUSEP nº 302/05. (g) O investimento é representado pela participação no IRB - Brasil Resseguros S.A. e por outros investimentos registrados ao valor de custo de aquisição e por imóveis destinados à renda, que incluem acréscimos ou decréscimos decorrentes de reavaliação efetuada por peritos independentes, depreciados à taxa anual de 2% de depreciação. (h) O imobilizado é contabilizado ao custo de aquisição, com exceção de terrenos e edificações, que incluem acréscimos ou decréscimos decorrentes de reavaliação efetuada por peritos independentes. As depreciações são calculadas pelo método linear com base na vida útil-econômica estimada dos bens. (i) Provisões técnicas - são constituídas em conformidade com as determinações e os critérios estabelecidos pelo CNSP e pela SUSEP, conforme segue: A Provisão para Prêmios Não Ganhos (PPNG) é constituída com o objetivo de provisionar a parcela do prêmio comercial retido, correspondente ao período de risco a decorrer e é calculada "pro-rata" dia. A Provisão de Prêmios Não Ganhos de Riscos Vigentes mas Não Emitidos (PPNG -RVNE) é constituída com o objetivo de provisionar a estimativa da parcela do prêmio comercial retido, correspondente ao período de risco a decorrer, referente aos riscos vigentes mas cujas apólices encontram-se em processo de emissão. A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é constituída, a partir do recebimento do aviso do sinistro, com base na estimativa dos valores a indenizar, líquida dos ajustes de co-seguro e resseguro cedidos. A Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados (IBNR) é constituída com o objetivo de provisionar a estimativa de sinistros ocorridos mas ainda não avisados. Esta provisão é calculada através dos sinistros ocorridos e avisados nos 24 meses anteriores à data-base de análise, conforme previsto na respectiva Nota Técnica Atuarial (NTA). A provisão para a IBNR do ramo DPVAT é constituída conforme previsto na Resolução CNSP nº 138/05. A Provisão de Oscilação de Riscos (POR) é constituída com o objetivo de estabilizar o resultado e reduzir os impactos nas taxas de risco, quando da ocorrência de sinistros vultosos, nos seguros empresariais, residenciais, e condominiais e de vida em grupo. A Provisão de Despesas Administrativas (PDA) é constituída com o objetivo de cobertura de déficit administrativo, a partir dos recursos originados dos resultados administrativos apurados mensalmente do Convênio DPVAT. As provisões matemáticas relativas aos planos de previdência privada são contabilizadas por determinação da SUSEP, até que se finalize o prazo prescricional da extinta operação previdenciária. Em 26 de dezembro de 2006, foi instituída pela Resolução CNSP nº 162 a Provisão Complementar de Prêmios - PCP, com o objetivo de complementar a PPNG num montante mínimo, que deveria ser constituída integralmente até o dia 31 de dezembro de. O montante de R$ 336 líquido dos efeitos tributários, referente à constituição inicial, foi contabilizado como ajustes de exercícios anteriores no patrimônio líquido, e o montante de R$ 88 decorrente das variações relativas ao exercício de foi contabilizado no resultado. (j) A provisão para o imposto de renda é calculada à alíquota-base de 15% mais adicional de 10% sobre o lucro real tributável excedente a R$ 240 anuais. A provisão para a contribuição social é calculada à alíquota de 9%. (k) Ativos e outros passivos contingentes. A Companhia avalia suas contingências ativas e passivas, exceto aquelas oriundas de sinistros, através das determinações emanadas pela Norma e Procedimento de Contabilidade (NPC) nº 22, instituída pelo IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. Ativos contingentes: Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados nas demonstrações contábeis. Passivos contingentes:são constituídos até as datas dos balanços, levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e no posicionamento dos tribunais, sempre que a perda possa ocasionar uma saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Provisões fiscais e previdenciárias: Decorrem de processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade, e são atualizados monetariamente de acordo com a legislação fiscal vigente. Depósitos judiciais:os depósitos judiciais são mantidos no ativo sem a dedução das correspondentes provisões para contingências, em razão do plano contábil da SUSEP não contemplar esta reclassificação, e são atualizados monetariamente de acordo com a legislação fiscal vigente. (l) Os demais passivos circulantes e exigíveis a longo prazo são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, das correspondentes variações monetárias e dos encargos incorridos. 4. APLICAÇÕES (a) Composição da carteira de investimentos Quotas de fundos de investimentos não exclusivos Quotas de fundos de investimentos não exclusivos - multimercado Letras Financeiras do Tesouro - LFTs Notas do Tesouro Nacional - NTNs Ações de companhias abertas Fundos retidos - IRB O valor de mercado para os títulos públicos foi baseado no preço unitário de mercado informado pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro - ANDIMA. As quotas de fundos de investimentos, cuja carteira é basicamente representada por títulos públicos, são apresentadas pelo valor das cotas dos fundos na data do balanço e correspondem as aplicações em fundos administrados principalmente pela Portopar, Banco BNP Paribas, Bradesco Asset Management (BRAM), Banco Itaú, Banco Citibank e Banco ABN Amro Real. A perda na avaliação a mercado dos títulos classificados como "títulos disponíveis para venda", R$ 4 ( ganho de R$ 5), líquidos dos efeitos tributários, foram registrados em conta própria do patrimônio líquido. Em 31 de dezembro, os títulos e valores mobiliários estavam classificados nas seguintes categorias: (b)títulos para negociação Custo Valor de Custo Valor de atualizado mercado atualizado mercado Quotas de fundos de investimentos não exclusivos Quotas de fundos de investimentos não exclusivos multimercado Ações de companhias abertas (c) Títulos disponíveis para venda Custo Valor de Custo Valor de atualizado mercado atualizado mercado Letras Financeiras dotesouro - LFTs Notas do Tesouro Nacional - NTNs O custo atualizado e o valor de mercado, por vencimento, estavam distribuídos da seguinte forma (exceto ações de companhias abertas): Custo Valor de Custo Valor de atualizado mercado atualizado mercado A vencer em até 1 ano A vencer entre 1 e 5 anos As Letras Financeiras do Tesouro (LFTs) e as Notas do Tesouro Nacional (NTNs), a vencer entre 1 a 5 anos, referem-se a aplicações efetuadas pela Fenaseg, na qualidade de mandatária das sociedades seguradoras pela participação no Convênio DPVAT e não existe gestão pela seguradora na manutenção ou venda desses títulos. Como conseqüência, os mesmos foram classificados no ativo circulante. 5. CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROS (a) Prêmios a receber Composição dos prêmios a receber Automóvel Patrimonial Transportes Pessoas Outros Do montante de R$ ( R$ ) de prêmios a receber, R$ ( R$ 1.256) referem-se a prêmios vencidos há mais de 30 dias, conforme descritos na tabela abaixo: Prêmios de seguros vencidos há mais de 30 dias Riscos a decorrer Riscos decorridos (b) Provisão para riscos de créditos A provisão para riscos de créditos, no montante de R$ ( R$ 1.485), corresponde aos valores a receber de operações de seguros (incluindo operações de co-seguros e resseguros) de realização duvidosa. A administração entende que a referida provisão é suficiente para cobrir eventuais perdas com direitos creditórios. 6. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER E PROVISÃO PARA RISCOS DE CRÉDITOS - CIRCULANTE E LONGO PRAZO (a)títulos e créditos a receber: Créditos a receber (i) Aluguéis a receber Juros s/capital próprio a receber - IRB Outros Provisão para riscos sobre créditos a receber... (8.742) (i) (8.721) Total de títulos e créditos a receber, líquido Circulante Realizável a longo prazo (b)créditos tributários e previdenciários: Imposto de renda (Nota 7) Contribuição social (Nota 7) Total de créditos tributários e previdenciários Circulante Realizável a longo prazo (c)outros créditos: Adiantamentos a funcionários Adiantamentos administrativos Outros créditos Total de outros créditos - circulante (d)depósitos judiciais e fiscais: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS Programa de Integração Social - PIS Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ Outros depósitos fiscais Trabalhistas Subtotal (Nota 14) Sinistros Total de depósitos judiciais e fiscais - Realizável a longo prazo (i) A Companhia possui créditos a receber no montante de R$ (R$ em 2006), deste montante, R$ ( e 2006) refere-se a ação de execução movida pela incorporada Motor Union Seguros S.A. contra terceiro, referente a dívida oriunda de Contrato Operacional efetuado tendo por objetivo operacionalizar a cobertura de riscos de seguros. Não obstante a probabilidade provável de êxito informada pelo nosso consultor jurídico, a Companhia mantêm, desde 1996, provisão para perda da totalidade deste crédito. 7. CRÉDITOSTRIBUTÁRIOS E PREVIDENCIÁRIOS A Companhia possui créditos tributários de imposto de renda e contribuição social, apresentados no ativo circulante e no realizável a longo prazo em títulos e créditos a receber - créditos tributários e previdenciários (Nota 6), calculados às alíquotas básicas de 25% e 9%, respectivamente, referentes a diferenças temporárias. Imposto Contribuição Imposto Contribuição de renda social de renda social Impostos a compensar Antecipações de impostos Créditos tributários sobre diferenças temporárias Créditos tributários sobre prejuízos fiscais e base negativa da CSLL Total líquido dos créditos tributários Circulante Realizável a longo prazo PARTES RELACIONADAS Os saldos por transações com partes relacionadas estão demonstrados a seguir: Passivo Contas a pagar Porto Seguro S.A Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais Acionistas minoritários Total Demonstração do resultado - despesas Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais... (13.928) (3.390) As transações são decorrentes, principalmente, de recuperação de custos administrativos e operacionais e de pagamento de aluguéis contratados em condições normais de mercado com a ligada Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais. 9. IMOBILIZADO Taxa anual de depreciação Depreciação - % Custo acumulada Líquido Líquido Terrenos Terrenos - reavaliação Edificações... (*) (2.474) Edificações - reavaliação... (*) (309) Veículos (138) Equipamentos de informática (2.097) Móveis, máquinas e utensílios (403) Outras imobilizações (50) Provisão para desvalorização... (141) (5.471) (*) A depreciação de edificações, cuja taxa média anual é de 2%, é calculada de acordo com os prazos de vida útil-econômica remanescente dos bens previstos nos laudos de avaliação. Reavaliação efetuada em (a) Base da reavaliação, avaliadores e a data da reavaliação. Em, os terrenos e edifícios da Companhia, registrados em Investimentos e Imobilizado, foram reavaliados e na Assembléia Geral Extraordinária de 29 de março de foram aprovados os laudos apresentados por empresa especializada SETAPE Engenharia de Avaliações, com data-base 31 de janeiro de. (b) Demonstração da reavaliação dos bens e ajustes efetuados na data-base de 31 de janeiro de : Custo Depreciação Valor residual Valor dos bens Reavaliação atualizado acumulada contábil reavaliação contabilizada Terrenos Edificações Total Investimentos Terrenos Edificações Total Imobilizado Reserva de reavaliação contabilizada ( ) Efeito do imposto de renda e contribuição social sobre as edificações, contabilizados no exigível a longo prazo (Nota 10(e)) Efeito líquido na reserva de reavaliação, contabilizada no patrimônio líquido 5.167

13 DIRETORIA Jayme Brasil Garfinkel Presidente Mario Urbinati Vice-Presidente Executivo Casimiro Blanco Gomez Vice-Presidente Marco Antonio Vettori Vice-Presidente Roberto de Souza Santos Geral Sidney Maury Sentoma Administrativo e Financeiro Fábio Ohara Morita Técnico Karina Miyuki Honma Nita - Atuária MIBA nº 1086 Jorge de Oliveira Junior - Contador - CRC RJ /O-9 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Acionistas Azul Companhia de Seguros Gerais 1. Examinamos o balanço patrimonial da Azul Companhia de Seguros Gerais em 31 de dezembro de e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos do exercício findo nessa data, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nosso exame compreendeu, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da seguradora; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da seguradora, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Azul Companhia de Seguros Gerais em 31 de dezembro de e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos do exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. As demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006, apresentadas para fins de comparação, foram examinadas por outros auditores independentes que emitiram parecer, com data de 09 de fevereiro de, sem ressalvas. Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 2008 Auditores Independentes Eduardo Corrêa da Silva CRC 2SP000160/O-5 F RJ Contador CRC 1RJ027760/O-8 RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA Para fins de atendimento ao que estabelece a legislação, especificamente a Resolução nº 118/04 do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, foi constituído o Comitê de Auditoria a partir da Porto Seguro S.A., controladora da Azul Companhia de Seguros Gerais, em reunião de seu Conselho de Administração, nos termos do artigo 16, parágrafo 2º, do estatuto social da Porto Seguro S.A.. O Comitê de Auditoria é composto por membros independentes, de acordo com as melhores práticas de governança corporativa. A atuação do Comitê de Auditoria inclui a Azul Companhia de Seguros Gerais, bem como as outras empresas do Conglomerado Porto Seguro, essas controladas diretamente pela Porto Seguro S.A.. O presente Relatório tem por objetivo relatar a atuação do Comitê no âmbito da Azul Companhia de Seguros Gerais. Cabe à Administração da Azul Companhia de Seguros Gerais a responsabilidade pela elaboração, apresentação e integridade das demonstrações contábeis da Azul Companhia de Seguros Gerais, bem como pela implementação e manutenção de controles internos adequados à complexidade das operações, com estrita observância das práticas contábeis adotadas no Brasil e das normas e regulamentos editados pelo CNSP e Superintendência de Seguros Privados - SUSEP. A PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes audita as demonstrações contábeis da Azul Companhia de Seguros Gerais. Por meio do exame de auditoria, conduzido de acordo com as normas de auditoria adotadas no Brasil, o Auditor Independente emite opinião se elas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Azul Companhia de Seguros Gerais, consoante às práticas contábeis adotadas no Brasil e às normas emitidas pelos órgãos reguladores acima mencionados. Ao Comitê de Auditoria compete, principalmente, avaliar, acompanhar e recomendar, de forma independente: (i) o atendimento a dispositivos legais e normativos aplicáveis à Azul Companhia de Seguros Gerais, considerando as particularidades afetas a empresa, além de regulamentos e políticas internas; (ii) os sistemas de controles internos da Azul Companhia de Seguros Gerais; (iii) as demonstrações contábeis da Azul Companhia de Seguros Gerais; (iv) os trabalhos desenvolvidos pelas auditorias interna e externa e (v) a correção ou aprimoramento de políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de sua atuação. Tomando por base o disposto no seu Regulamento, no período, o Comitê de Auditoria desenvolveu, dentre outras, as seguintes atividades: (a) análise e aprovação do plano anual de atividades da auditoria interna; (b) realização de reuniões com diversas áreas da organização; (c) conhecimento das estruturas: administrativa, financeira e operacional da Azul Companhia de Seguros Gerais; (d) solicitação, análise e acompanhamento de informações e relatórios sobre a estrutura e o funcionamento do ambiente de controles internos e de gerenciamento de riscos; (e) avaliação do nível dos trabalhos realizados pela auditoria interna e externa, bem como da política de independência mantida; (f) solicitação e análise de documentos relacionados aos aspectos contábeis e financeiros do conglomerado, aos processos judiciais em andamento, aos controles empregados e sua efetividade e às recomendações da auditoria externa, analisando também as normas especificamente aplicáveis ao setor no qual a Azul Companhia de Seguros Gerais atua e o cumprimento de tais normas. O Comitê reuniu-se com o Auditor Independente e tomou conhecimento do parecer emitido sobre as demonstrações contábeis relativas ao exercício encerrado em 31/12/ da Azul Companhia de Seguros Gerais. Assim, baseando suas conclusões nas atividades desenvolvidas no período, o Comitê entende que as demonstrações contábeis auditadas, relativas ao exercício encerrado em 31/12/, foram elaboradas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, recomendando sua aprovação. São Paulo, 15 de Fevereiro de Carlos Atushi Nakamuta Fernando Kasinski Lottenberg Lie Uema do Carmo PARECER ATUARIAL Aos Acionistas e Administradores da Azul Companhia de Seguros Gerais: (1) Realizamos a Avaliação Atuarial dos quatro últimos meses do exercício de, conforme estabelecido na Circular SUSEP nº 272/04, para os Seguros de Danos, Vida em Grupo e Acidentes Pessoais da Azul Companhia de Seguros Gerais. (2) Nossos trabalhos foram conduzidos de acordo com os princípios atuariais e compreenderam avaliar a capacidade da Companhia em cumprir os seus compromissos, passados e futuros, com os segurados. Desta forma, verificamos as Provisões Técnicas constituídas, bem como as movimentações na carteira durante o período compreendido entre 01 de janeiro de e 31 de dezembro de, considerando o regime de competência atuarial. Por meio de testes de consistência, foram analisadas as metodologias utilizadas para a obtenção dos resultados apresentados. (3) Assim, a Avaliação Atuarial, referida no parágrafo (1), apresenta-se adequada em todos os aspectos relevantes às práticas atuariais aplicáveis e as Provisões Técnicas constituídas garantem a solvência da Companhia. Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2008 Karina Miyuki Honma Nita Fábio Ohara Morita Atuária MIBA nº 1086 Técnico 10. CONTAS A PAGAR (a) Obrigações a pagar - circulante Participações sobre o resultado Juros sobre o capital próprio Cheques emitidos e não compensados Dividendos Serviços de assistência Gratificações a pagar Outras obrigações a pagar (b)impostos e encargos sociais a recolher - circulante Imposto sobre Operações Financeiras - IOF sobre prêmios a receber Contribuições ao INSS e ao Fundo de Garantia dotempo de Serviço - FGTS Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF Imposto Sobre Serviços - ISS Outros (c) Encargos trabalhistas - correspondem à provisão de férias e respectivos encargos sociais, no montante de R$ ( R$ 1.102). (d) Provisão para impostos e contribuições - circulante IRPJ CSLL COFINS PIS Outros (e) Provisão para tributos diferidos no exigível a longo prazo refere-se aos tributos incidentes sobre a reavaliação de imóveis, no montante de R$ ( R$ 589). Essa provisão é transferida para o passivo circulante à medida que os imóveis forem sendo realizados por depreciação ou venda. 11. DEPÓSITOS DETERCEIROS Referem-se, principalmente, a valores recebidos de segurados para quitação de apólices em processo de emissão e de prêmios de seguros fracionados. 12. PROVISÕES TÉCNICAS E DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO DIFERIDAS DE SEGUROS E RESSEGUROS - CURTO E LONGO PRAZOS Em 31 de dezembro, os saldos dos principais grupos dos ramos das provisões técnicas e das despesas de comercialização diferidas são: Provisão de prêmios Provisão não ganhos - Riscos Provisão de sinistros de prêmios não vigentes e já emitidos Sinistros a ocorridos mas não ganhos (PPNG) (PPNG - RVNE) liquidar (a) avisados (IBNR) Automóvel Pessoas Patrimonial Transportes Responsabilidades Demais Circulante Longo prazo Provisão para Provisão de despesas Provisão Despesas de complemento administrativas - de oscilação comercialização de prêmios DPVAT de riscos diferidas Automóvel Pessoas Patrimonial Transportes Responsabilidades Demais Circulante Longo prazo A provisão de sinistros a liquidar é demonstrada pelo valor líquido do co-seguro e do resseguro cedidos. Os sinistros em discussão judicial no montante de R$ ( R$ ), estão provisionados na rubrica "Sinistros a liquidar", no passivo circulante, com base nos valores estimados pelos consultores legais e pelo Departamento Jurídico e na experiência histórica das áreas técnicas para cada ramo de seguros, conforme demonstrado a seguir: Quantidade Valor Quantidade Valor de ações provisionado de ações provisionado Possibilidades de perda... Prováveis Possíveis De acordo com as normas vigentes, a descrição e o valor dos ativos oferecidos em cobertura são os seguintes em 31 de dezembro: Quotas de Fundos de Investimentos não exclusivos Quotas de Fundos de Investimentos não exclusivos - multimercado Letras Financeiras do Tesouro - LFTs Notas do Tesouro Nacional - NTNs Direitos creditórios (*) (*) Montante correspondente às parcelas não vencidas componentes dos prêmios a receber dos riscos a decorrer. 13. PROVISÕESTÉCNICAS - PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR De acordo com a Lei Complementar nº 109/01, as seguradoras não podem operar com previdência complementar e devem constituir uma sociedade independente. No primeiro semestre de 2003, a Companhia transferiu parte de sua carteira para outras entidades no mercado. Para o montante referente ao "Plano Auxiliar Previdência", comercializado anteriormente pela Auxiliar Seguradora S.A. (empresa incorporada com denominação de Rio Branco Seguradora S.A.), a Companhia mantém na rubrica "Provisão de benefícios a regularizar" a parcela referente aos participantes que ainda não se pronunciaram com relação ao resgate total do citado plano de previdência, após a publicação de convocação em jornal de grande circulação. 14. PASSIVOS CONTINGENTES A Companhia é parte envolvida em vários processos judiciais envolvendo principalmente contingências tributárias e reclamações trabalhistas. A administração da Companhia, baseada na opinião de seus consultores jurídicos, considera que os valores provisionados na rubrica "Outros passivo contingentes", no exigível a longo prazo, são suficientes para cobrir eventuais perdas decorrentes de decisões judiciais. O passivo relacionado à provisão fiscal em discussão judicial é mantido até o ganho definitivo da ação, representado por decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos, ou a sua prescrição. (a) Os saldos das provisões constituídas são as seguintes: Depósitos Passivo judiciais (*) Passivo Provisões fiscais Provisões trabalhistas Provisões cíveis (*) Apresentados em conta de ativo, conforme Nota 6(d). (b) A movimentação das provisões passivas é a seguinte: Provisões Provisões Provisões fiscais trabalhistas cíveis Total Saldo em 31 de dezembro de Constituições Baixas... (1.040) (555) (432) (2.027) Atualização monetária Saldo em 31 de dezembro de (c) O detalhamento das provisões, por probabilidade de perda, em 31 de dezembro de, é o seguinte: Provisões fiscais Provisões trabalhistas Provisões cíveis Valor Valor Valor Valor Valor Valor estimado provisionado estimado provisionado estimado provisionado Perdas prováveis Perdas possíveis Perdas remotas Quantidade (d) Provisões fiscais Contribuição Previdenciária - INSS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS Programa de Integração Social - PIS Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ Outros Contribuição Previdenciária - INSS A Companhia discute judicialmente o pagamento da Contribuição Previdenciária incidente sobre as importâncias por ela repassadas aos corretores de seguros, exigida com base no inciso III do artigo 22 da Lei nº 8.212/91, bem como ao recolhimento do adicional de 2,5%, previsto no parágrafo 1º do mesmo dispositivo, com a redação que lhes foi dada pelo artigo 1º da Lei nº 9.876/99. O processo tramita em 2ª instância, aguardando o julgamento do Recurso de Apelação da Companhia em face de sentença improcedente. A Companhia deposita judicialmente os valores em discussão. A probabilidade de perda é possível. Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS Com o advento da Lei nº 9.718/98, 1º do artigo 3º, as companhias de seguros, dentre outras, passaram a ser obrigadas ao pagamento da COFINS à alíquota de 3% sobre a receita bruta, assim entendido como a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, a partir dos fatos geradores ocorridos em fevereiro de 1999, e à alíquota de 4% após a promulgação da Lei nº /03. A Companhia questiona judicialmente tal tributação, bem como a base de cálculo fixada pela Lei nº 9.718/98, que conceituou faturamento como equivalente à receita. A Companhia obteve decisão parcialmente favorável no Supremo Tribunal Federal, que afastou a incidência da COFINS sobre as receitas não compreendidas no faturamento. Ainda pendente de julgamento os Embargos de Declaração opostos contra decisão que negou provimento ao Recurso de Agravo interposto pela Companhia nos autos do Recurso Extraordinário no qual se pretende a exclusão da base de cálculo da COFINS as receitas de prêmios de seguros, eis que não são consideradas como faturamento, ou seja, prestação de serviços e/ou venda de mercadorias. A probabilidade de perda é remota quanto às parcelas alusivas à ampliação da base de cálculo (basicamente exclusão das receitas financeiras) e possível quanto à desconsideração das receitas de prêmio. PIS A Companhia discute a exigibilidade da contribuição para o PIS, instituída nos termos das Emendas Constitucionais nos 01/94, 10/96 e 17/97 e da Lei nº 9.718/98, as quais alteraram a base de cálculo e a alíquota da contribuição que passou a incidir sobre a receita bruta operacional. No processo em que se discute a ECX. nº 01/94 a expectativa de perda provável, com relação às disposições acrescidas pela EC nº 01/94 e perda remota, no tocante ao período de 90 (noventa) dias posteriores à edição da medida provisória nº 517/84. Processo em andamento no SupremoTribunal Federal. No processo em que se discute a EC nº 10/96, há sentença procedente. Em face desta decisão a União Federal interpôs recurso de apelação, o qual encontra-se em 2º instância, pendente de julgamento. No processo em que se discute a EC nº 17/97, há sentença e acórdão parcialmente procedente. O processo transitou em julgado em dia 16 de agosto de 2006 e atualmente o processo encontra-se em fase de liquidação para apuração dos valores a serem levantados pela Companhia do montante a ser convertido em renda da União Federal. No processo em que se discute a Lei nº 9.718/98, há sentença improcedente e em face desta decisão a Companhia protocolizou Recurso de Apelação que tramita em 2ª instância e aguarda julgamento.a probabilidade de perda é possível. IRPJ e CSLL A Companhia ingressou com ação visando discutir a legalidade e constitucionalidade dos artigo 42 e 58 da Lei 8.981/95, que restringiram o direito Companhia no que tange a compensação de prejuízos fiscais para fins de IRPJ ou da base negativa da CSLL. Em 22 de março de 2004, visando ao aproveitamento dos prejuízos fiscais, mesmo após o decurso do prazo decadencial de 4 anos, foi protocolado pedido de desistência do feito relativamente à discussão acerca do Imposto de Renda (art.42 da Lei nº 8.981/95), renunciando-se nesta parte ao direito sobre o qual se funda a ação. Em 28 de fevereiro de, a ação transitou em julgado em favor da Companhia, em virtude de acórdão procedente e não admissibilidade do recurso especial interposto pela União Federal. Em razão do trânsito em julgado da ação o processo encontra-se em fase de liquidação para apuração dos valores a serem levantados (CSL) e convertidos (IR), uma vez que durante o curso do processo foram realizados depósitos de modo a suspender a exigibilidade do crédito tributário em discussão. A probabilidade de perda é remota. CSLL Quanto à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, as seguintes questões são objeto de ações judiciais: A Companhia questiona a legalidade e a constitucionalidade da Lei nº 9.316/96 que proibiu a dedução da despesa da CSLL para a formação da base de cálculo do IRPJ. Atualmente, os autos encontram-se no Superior Tribunal Federal para julgamento do Recurso Extraordinário. A Companhia propôs ação visando discutir o direito de calcular a CSLL com base na alíquota prevista no "caput" do artigo 19 da Lei nº 9.249/95, deixando, assim, de atender ao disposto na Emenda Constitucional nº 10, de 4 de março de 1996, e às demais disposições legais que visam impor-lhe alíquotas superiores às aplicadas às pessoas jurídicas em geral, inclusive ao parágrafo único do artigo 19 da mesma Lei nº 9.249/95. Há sentença e acórdão parcialmente procedente. Atualmente, aguarda-se o juízo de admissibilidade acerca dos recursos especial e extraordinário interpostos pela Companhia e do recurso extraordinário interposto pela União Federal. A possibilidade de perda é possível. Em 2001, a incorporada Rio Branco Seguradora S.A. foi autuada pela Secretaria da Receita Federal pelo não recolhimento da CSLL no período de 1992 a 2000, no montante de R$ A Companhia protocolou Recurso Voluntário requerendo o cancelamento do Auto de Infração que foi julgado em 25 de janeiro de e que por maioria de votos, foi acolhida a preliminar de decadência em relação aos anos de 1992, 1993 e Em 29 de maio de, o processo foi remetido para ciência da Procuradoria da Fazenda Nacional, que interpôs Recurso Especial em face da referida decisão.o processo encontra-se, aguardando exame de admissibilidade do referido Recurso pelo Presidente da Câmara. A probabilidade de perda é possível. (e) Provisões trabalhistas A Companhia é parte em diversas ações de natureza trabalhista e os pedidos mais freqüentes referem-se à horas extras, reflexo das horas extras e descanso semanal remunerado, verbas rescisórias, equiparação salarial e descontos indevidos. (f) Provisões cíveis A Companhia é parte em diversos processos de natureza cível, cujas ações judiciais não possuem ligação direta com os negócios da Companhia. 15. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL O valor calculado do imposto de renda e da contribuição social pela apuração do lucro real anual e a conciliação entre as alíquotas nominal e efetiva são demonstrados a seguir: Lucro antes do imposto de renda (IRPJ) e da contribuição social (CSLL), líquido de participações Alíquota vigente... 34% 34% Expectativa de despesa de IRPJ e CSLL, de acordo com a alíquota vigente... (19.541) (17.820) (a) Efeito de diferenças permanentes: Impostos sobre dividendos Juros sobre capital próprio Impostos sobre participações no resultado... (1.464) (1.367) Outros (b) Efeito de diferenças temporárias: Obrigações legais... (1.469) (1.259) Outras... (347) Despesa contabilizada... (18.711) (17.637) 16. PATRIMÔNIO LÍQUIDO (a) Capital social - o capital social, totalmente subscrito e integralizado, está representado por ações ordinárias e nominativas, sem valor nominal. (b) Dividendos - De acordo com o estatuto social, são assegurados aos acionistas dividendos mínimos de 25%, calculados sobre o lucro líquido do exercício ajustado. Os dividendos foram calculados conforme demonstrado a seguir: Lucro líquido do exercício ( ) Reserva legal - 5% Lucro básico para determinação do dividendo Dividendos mínimos obrigatórios Juros sobre o capital próprio propostos (líquido de IR) Dividendos propostos A ia em 18 de dezembro de, aprovou o crédito de juros sobre o capital próprio - JCP, no montante de R$ (R$ 5.624, líquido de imposto de renda). (c) Reserva de reavaliação - conforme mencionado na Nota 9, em foi contabilizada reserva de reavaliação no montante de R$ A parcela de R$ 152 realizada no exercício da reserva de reavaliação, calculada proporcionalmente à depreciação sobre o valor dos bens reavaliados do ativo permanente, foi transferida para lucros acumulados. (d) Reserva estatutária - constituída pelo saldo remanescente do lucro líquido não destinado do exercício com a finalidade de manutenção do total do patrimônio líquido da Companhia em montante suficiente ao atendimento das exigências legais de margem de solvência e de cobertura dos passivos não operacionais. A administração irá propor em Assembléia Geral o aumento de capital social em montante equivalente a parcela de reservas de lucros que exceder o valor do capital da seguradora ao final do exercício de. 17. PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO Patrimônio líquido Deduções: Despesas antecipadas... (326) (311) Créditos tributários sobre prejuízos fiscais e base negativa de CSLL... (1.947) Ativo diferido... (1.677) (1.513) Outras deduções... (366) (1.439) Patrimônio líquido ajustado MARGEM DE SOLVÊNCIA Patrimônio líquido ajustado A) 0,2 prêmio retido anual médio - últimos 12 meses B) 0,33 sinistro retido anual médio - últimos 36 meses C) Margem de solvência (valor de A ou B - o maior) Suficiência PRINCIPAIS RAMOS DE ATUAÇÃO Em 31 de dezembro, os prêmios ganhos, a sinistralidade e o comissionamento apresentados nos principais grupos dos ramos foram os seguintes: Prêmios Sinistralidade Comissionamento ganhos (%) (%) Automóvel ,54 59,53 21,34 19,85 DPVAT ,87 96,35 0,89 1,03 Pessoas ,88 62,20 27,88 27,14 Patrimonial ,80 69,70 46,39 49,13 Outros DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO Comissões sobre prêmios emitidos... (77.037) (55.706) Outras despesas de comercialização... (2.349) (1.858) Variação das despesas de comercialização diferidas Comissões sobre prêmios emitidos - resseguros cedidos (70.121) (49.919) 21. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS (a) Receitas Custo de apólice Custo de serviços Outras receitas operacionais (b) Despesas Inspeções de riscos... (7.752) (4.801) Cobrança de apólices... (2.088) (1.909) Previdência social com corretores... (1.311) (810) Administração de apólices... (2.664) (1.557) Representação de seguros... (1.731) (1.039) Despesas contingênciais... (849) (552) Outras despesas operacionais... (1.451) (352) (17.846) (11.020) 22. DESPESAS ADMINISTRATIVAS Pessoal... (21.216) (19.247) Serviços de terceiros... (1.786) (2.807) Localização e funcionamento... (12.012) (7.599) Outras... (2.780) (839) (37.794) (30.492) 23. DESPESAS COMTRIBUTOS COFINS... (7.457) (6.479) PIS... (1.549) (1.441) Taxa de fiscalização... (283) (310) Outras... (339) (313) (9.628) (8.543) 24. RECEITAS FINANCEIRAS Operações de seguros (*) Valorização de quotas de fundos de investimentos Variações monetárias dos depósitos judiciais Outras (*) Principalmente encargos incidentes sobre o fracionamento de prêmios. 25. DESPESAS FINANCEIRAS Encargos sobre tributos... (455) (196) Operações de seguros (*)... (3.326) (3.595) Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - CPMF... (1.803) (1.546) Variações monetárias de contingências passivas... (1.368) (3.772) Outras... (184) (241) (7.136) (9.350) (*) Principalmente capitalização da provisão do IBNR Convênio DPVAT. 26. PLANO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (a) Constituição A Companhia (empresa patrocinadora), a partir do mês de maio de, implantou Plano de Previdência Privada complementar na modalidade de contribuição variável oferecido aos seus funcionários através da empresa ligada Porto SeguroVida e Previdência. Nos termos do regulamento desse plano, os principais recursos são representados por contribuições de sua patrocinadora e participantes, bem como pelos rendimentos resultantes das aplicações desses recursos em investimentos. As contribuições efetuadas pelos participantes variam entre 2% e 8% do salário de cada participante e a contribuição da patrocinadora corresponde a 2% do salário fixo do participante. A contribuição total da Companhia para o plano neste exercício foi de R$ 87. (b) Participantes Os participantes são funcionários da empresa patrocinadora e em 31 de dezembro de, a patrocinadora contava com 166 participantes ativos, que efetuaram contribuições total de R$ 110. Nos termos do regulamento desse plano, os principais recursos são representados por contribuições. 27. INSTRUMENTOS FINANCEIROS (a) Visão geral A carteira de aplicações da Companhia obedece a critérios de avaliação interna relacionada a cada segmento de negócio da companhia e relacionamos a necessidade de alocação de recursos em conformidade com a legislação para o mercado de seguros. Nesse aspecto, destaca-se a composição das provisões técnicas para o ramo de seguros e, também, a política de acompanhamento de ativos e passivos no tempo, o ALM - Asset Liabilities Management. Para a efetiva alocação de recursos a Companhia dispõe de mecanismo de avaliação e acompanhamento de performance dos gestores, com limites estabelecidos com base em informações qualitativas e quantitativas. A pré-seleção de novos gestores é realizada através do processo de Due Diligence para busca detalhada de informações sobre o gestor, como questões técnicas e operacionais. Análises comparativas da performance dos gestores também estão inseridas neste contexto. Tais procedimentos fazem parte de um mecanismo de segurança adotado pela Companhia para a definição da estratégia de investimento dentro de limites de risco pré-estabelecidos e constantemente atualizados pelo Comitê de Investimentos composto pelos departamentos de Risco, de Economia e de Investimentos. (b) Administração de risco Considerando a posição atual dos ativos por modalidade de investimentos em 31 de dezembro de, a carteira de aplicações da Companhia está exposta em sua maior parte à flutuação das taxas de juros no mercado doméstico e em menor grau às expectativas de inflação. O grau de exposição está relacionado às variações nos preços dos ativos em função das mudanças nas expectativas de mercado. O acompanhamento dessas mudanças de expectativas de mercado é monitorado diariamente em conjunto com as áreas relacionadas. (c) Demais operações Operações com risco privado são permitidos, assim como operações com renda variável. Nesses casos específicos o acompanhamento é feito pelo departamento para estratégia de investimentos e está restrito ao limite definido pelo Comitê de Investimentos. 28. COBERTURA DE SEGUROS A Companhia adota uma política de seguros que considera, principalmente, a concentração de riscos e sua relevância, contratados por montantes considerados suficientes pela Administração e levam em consideração a natureza de suas atividades. A cobertura dos seguros, em valores de 31 de dezembro de, é assim demonstrada: Itens Tipo de segurança Importância segurada Edifícios Quaisquer danos materiais a edificações, instalações e máquinas e equipamentos Responsabilidade Estabelecimentos comerciais, empregador e contingência Civil de veículos Veículos Responsabilidade civil facultativa EVENTOS SUBSEQÜENTES (a) Alteração da Lei das Sociedades por ações para 2008 Em 28 de dezembro de, foi promulgada a Lei nº /07, que altera a Lei das Sociedades por Ações, quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil, a partir do exercício social que se encerrará em 31 de dezembro de Segundo a nova Lei, a emissão de normativos contábeis pela CVM para as companhias abertas por ela reguladas deverá ser feita em consonância com os padrões internacionais.em comunicado ao mercado, em que destaca ser seu entendimento preliminar, a CVM informa que os padrões adotados pelo IASB - International Accounting Standards Boards são hoje considerados como a referência internacional para padrões de contabilidade. Parcela das alterações promovidas pela Lei já são adotadas pela Companhia em decorrência dos requerimentos da SUSEP, pela adoção do critério de classificação e marcação a mercado dos instrumentos financeiros (Nota 4(b)). Espera-se que outras alterações ou previsões legais sejam objeto de regulamentação por parte da SUSEP, no curso de 2008, considerando a abrangência do regulador. No momento, a companhia está promovendo estudos e avaliação dos impactos dessa nova Lei, com apoio das entidades de classe e órgãos reguladores para, a seguir, mensurar os eventuais efeitos de mudanças de práticas contábeis. No momento e nessas circunstâncias, todavia, não é praticável mensurar com razoável segurança os efeitos da adoção plena da nova Lei em termos futuros de resultado e patrimônio líquido. (b) Alterações na legislação tributária A Medida Provisória (MP) nº 413, de 03 de janeiro de 2008 elevou a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL das instituições financeiras, sociedades seguradoras e de capitalização de 9% para 15% do lucro tributável, a partir de 1º de maio de 2008.Considerando as cifras de 31 de dezembro de o ativo fiscal diferido, líquido do passivo fiscal diferido, deverá ser acrescido em 2008 em aproximadamente R$ NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado) AZUL COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS CNPJ/MF nº / Sede: Av. Rio Branco, 80-13º, 15º ao 20º andares CEP Rio de Janeiro ção

14 PORTO SEGURO - SEGURO SAÚDE S.A. CNPJ/MF nº / Sede: Alameda Barão de Piracicaba, 740 CEP São Paulo - SP SENHORES ACIONISTAS, Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de e de 2006, acompanhadas do parecer dos auditores independentes. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO Estimamos que este mercado poderá atingir o volume de R$ 8,3 bilhões em prêmios auferidos no exercício de, em 2006 o volume de prêmios auferidos atingiu o volume de R$ 9,1 bilhões. Prêmios auferidos Os prêmios auferidos pela Companhia totalizaram em R$ 516,5 milhões, com redução de R$ 78,6 milhões, ou 13,2% em relação aos R$ 595,1 milhões do ano anterior. Esta redução foi decorrente da venda da carteira individual em Considerando apenas a carteira de saúde empresarial, os prêmios auferidos em teriam sido de R$ 520,7 milhões, aumento de R$ 59,0 milhões ou 12,8% sobre os R$ 461,7 milhões em Resultado financeiro As receitas financeiras totalizaram em R$ 34,8 milhões, redução de R$ 11,3 milhões, ou 24,5% em relação aos R$ 46,1 milhões do ano anterior, que decorre, principalmente, da redução da taxa de juros média (SELIC) para 11,28% em, em relação aos 14,13% do ano anterior. As despesas financeiras totalizaram em R$ 7,9 milhões, uma redução de R$ 1,3 milhão, ou 14,1% em relação aos R$ 9,2 milhões do ano anterior. ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE CIRCULANTE Provisões técnicas de operações de assistência à saúde Disponível Provisão de prêmios não ganhos Realizável Provisão de benefícios concedidos Aplicações Provisão de sinistros a liquidar Provisão de sinistros ocorridos e não avisados Créditos de operações com planos de assistência à saúde Débitos de operações de assistência à saúde Prêmios a receber Comercialização sobre operações Outros débitos de operações com planos de assistência à saúde Outros créditos de operações com planos de assistência à saúde Obrigações com pessoal Despesas de comercialização diferidas Tributos e contribuições a recolher Títulos e créditos a receber Fornecedores Provisões Outros valores e bens Débitos diversos REALIZÁVEL A LONGO PRAZO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Provisões técnicas de operações de assistência à saúde Títulos e créditos a receber Provisão de benefícios concedidos Valores e bens Provisões Outros créditos a receber a longo prazo Outras exigibilidades de longo prazo PATRIMÔNIO LÍQUIDO PERMANENTE Capital social Diferido Reservas Reservas de lucros TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO COMPENSAÇÃO - ATIVO COMPENSAÇÃO - PASSIVO DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Valores expressos em milhares de reais) CAPITAL RESERVAS LUCROS SOCIAL DE LUCROS ACUMULADOS TOTAL SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE Lucro líquido do exercício Proposta da destinação do lucro: Reserva legal (3.088) Reservas estatutárias (38.678) Dividendos distribuídos (R$ 6,35 por ação)... (20.000) (20.000) (40.000) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE Lucro líquido do exercício Proposta da destinação do lucro: Lucro líquido O lucro líquido em foi de R$ 24,4 milhões, redução de 60,5% em relação aos R$ 61,8 milhões do ano anterior, impactado pela venda da carteira individual em Distribuição de dividendos De acordo com o estatuto, são assegurados aos acionistas dividendos mínimos de 25%, calculados sobre o lucro líquido ajustado do exercício. Em houve distribuição de dividendos no montante de R$ 40,0 milhões referentes ao exercício anterior. A administração propôs distribuir R$ 15,0 milhões de dividendos referentes ao exercício de. Índice combinado O índice combinado, percentual obtido pelo total de gastos com sinistros indenizáveis líquidos e despesas de comercialização e despesas administrativas sobre prêmios ganhos de operações com planos de assistência à saúde, em foi de 96,1%, aumento de 1,3 ponto percentual em relação aos 94,8% do ano anterior. O índice combinado ampliado, que inclui o resultado financeiro, em foi de 91,3%, aumento de 1,9 ponto percentual em relação aos 89,4% do ano anterior. PERSPECTIVAS RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO A Companhia vem se estruturando e consolidando a sua participação nos mercados em que atua. Conforme projeção do mercado, medida através do Índice de Preco ao Consumidor - IPCA, a inflação para 2008 deverá se manter dentro da meta do Governo de 4,5%. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais) Reserva legal (1.218) Reservas estatutárias (8.142) Dividendos distribuídos (R$ 8,73 por ação)... (40.000) (15.000) (55.000) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado) Em, o Produto Interno Bruto - PIB brasileiro está previsto crescer 5,2% e a expectativa de crescimento para 2008 é de aproximadamente 4,5%. Esse cenário possibilita o mercado segurador traçar perspectiva de crescimento. Portanto, a Companhia dará continuidade à meta de crescimento com lucratividade, mantendo subscrições conservadoras e por meio de linhas de produto lucrativas em áreas geográficas favoráveis. Para atingir esse objetivo, as estratégias da Companhia serão mantidas, como vem sendo feito ao longo dos anos, ou seja, diversificando os produtos, fortalecendo seu relacionamento com corretores e mantendo a qualidade dos serviços aos seus clientes. AGRADECIMENTOS Registramos nossos agradecimentos aos corretores e segurados pelo apoio e pela confiança demonstrados, e aos funcionários e colaboradores pela contínua dedicação. Aproveitamos também para agradecer às autoridades ligadas às nossas atividades, em especial à Agência. A Administração DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO (Valores expressos em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação expresso em reais) Prêmios ganhos de operações com plano de assistência à saúde Prêmios retidos líquidos Variação das provisões técnicas... (885) Sinistros indenizáveis líquidos... ( ) ( ) Sinistros retidos... ( ) ( ) Variação da provisão de sinistros ocorridos e não avisados (9.777) RESULTADO DAS OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE RESULTADO BRUTO Despesas de comercialização... (44.546) (44.846) Despesas administrativas... (85.878) (93.174) Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais... (7.778) (8.461) Provisão para perdas sobre créditos (2.425) Outras... (9.309) (6.036) RESULTADO OPERACIONAL Resultado financeiro líquido Receitas financeiras Despesas financeiras... (7.908) (9.200) RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES Imposto de renda... (8.917) (23.990) Contribuição social... (3.316) (8.690) Participações no resultado... (2.795) (3.085) RESULTADO LÍQUIDO QUANTIDADE DE AÇÕES (MIL) RESULTADO LÍQUIDO POR AÇÃO - R$... 3,87 9,80 DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Valores expressos em milhares de reais) ORIGENS DOS RECURSOS Das operações Resultado líquido do exercício Ajustes ao resultado: Mais - Amortizações Despesas financeiras de encargos sobre tributos a longo prazo Provisões para contingências fiscais e trabalhistas De terceiros Aumento do exigível a longo prazo Total das origens APLICAÇÕES DE RECURSOS Dividendos pagos e propostos Adições ao custo do ativo diferido Aumento em realizável a longo prazo Total das aplicações AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO... (20.059) VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ATIVO CIRCULANTE No final do exercício No início do exercício (55.187) PASSIVO CIRCULANTE No final do exercício No início do exercício (35.128) CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO... (20.059) CONTEXTO OPERACIONAL A Porto Seguro - Seguro Saúde S.A. é uma sociedade por ações, constituída em 12 de junho de 2001, com o objetivo de atuar como seguradora especializada em seguro-saúde. Foi autorizada a operar pela Resolução - RE nº 2, da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, de 4 de julho de APRESENTAÇÃO E ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações e as normas da ANS, e estão sendo apresentadas segundo critérios estabelecidos pelo plano de contas instituído pela Resolução Normativa nº 136/06 e alterações posteriores, que introduziu alterações na classificação das contas do balanço patrimonial, da demonstração de resultado, bem como a modificação na forma de apresentação da demonstração das origens e aplicações de recursos. Em decorrência, os saldos e valores do exercício findo em 31 de dezembro de 2006 foram reclassificados para fins de comparação. Nos termos da Resolução RDC nº 65/01 de 16 de abril de 2001, da ANS, para as matérias que não tenham sido disciplinadas pela ANS e pelo Conselho de Saúde Suplementar - CONSU, aplica-se, no que couber, os dispostos nas normas da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, publicadas até 21 de dezembro de PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia para o registro das transações são as seguintes: a) O resultado é apurado pelo regime de competência e inclui os rendimentos, os encargos e as variações monetárias ou cambiais a índices ou taxas oficiais. As receitas de prêmios de seguros são contabilizadas e diferidas pelo prazo de vigência das apólices por meio da constituição da provisão de prêmios não ganhos. As comissões são diferidas de acordo com o prazo de vigência das apólices e refletidas no saldo da conta Despesas de comercialização diferidas. São contabilizados em contas de compensação os prêmios emitidos antecipadamente às suas correspondentes vigências. b) As aplicações financeiras em títulos e valores mobiliários classificadas na categoria títulos para negociação são registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos financeiros auferidos até as datas dos balanços, e são ajustadas ao valor de mercado, sendo os rendimentos, as valorizações e desvalorizações apropriados ao resultado do período. c) Os demais ativos, circulante e realizável a longo prazo, são apresentados ao valor de custo, incluindo, quando aplicável, as variações monetárias, os rendimentos auferidos e as provisões para perdas. d) O diferido é representado, principalmente, por gastos com sistemas logiciais, amortizado à taxa anual de 20%. e) São constituídas provisões para riscos de créditos em montantes considerados suficientes para fazer face às eventuais perdas na realização de créditos a receber. Na Companhia era constituída sobre os prêmios a receber de riscos decorridos vencidos há mais de 60 dias, o critério foi alterado e está sendo constituída sobre os prêmios a receber de riscos decorridos vencidos há mais de 90 dias, esta alteração teve efeito positivo no resultado de R$ 375 líquido dos efeitos tributários. f) As provisões técnicas são constituídas em conformidade com as determinações e os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP e pela ANS, como segue: (i) A provisão de prêmios não ganhos - PPNG é constituída pela parcela dos prêmios retidos correspondentes ao período de risco a decorrer, calculada pro rata dia. (ii) A provisão matemática de benefícios concedidos - PMBC é constituída com base na expectativa de despesas médico-hospitalares futuras dos segurados que estão em gozo do benefício de remissão, e é calculada conforme metodologia prevista em nota técnica atuarial - NTA. (iii) A provisão de sinistros a liquidar - PSL é constituída com base na estimativa dos valores a indenizar, efetuada por ocasião do recebimento do aviso de sinistro líquido de glosas. (iv) A provisão para sinistros ocorridos e não avisados (IBNR), determinada pela Resolução CNSP nº 36/00 e convalidada pela Resolução de ia Colegiada - RDC nº 65/01, é calculada conforme metodologia prevista em nota técnica atuarial - NTA. (g) As comissões sobre prêmios emitidos, registradas no passivo circulante pelo regime de competência, são devidas aos corretores de seguros quando ocorre o recebimento do respectivo prêmio. O Imposto sobre Operações Financeiras - IOF a recolher, incidente sobre os prêmios a receber, registrados no passivo circulante em contrapartida a prêmios a receber, é retido e recolhido simultaneamente ao recebimento do prêmio. (h) Os demais passivos circulante e exigível a longo prazo são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, das correspondentes variações monetárias e dos encargos incorridos. (i) Passivos contingentes. i. Passivos contingentes: são constituídos considerando a opinião dos assessores jurídicos; a causa das ações; a similaridade com processos anteriores; a complexidade da causa e o posicionamento do judiciário, sempre que a perda puder ocasionar uma saída de recursos para a liquidação das obrigações, e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com segurança suficiente. ii. Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias: decorrem de processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade, que independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis e são atualizados monetariamente de acordo com a legislação fiscal (taxa SELIC). A Companhia e seus assessores jurídicos não têm expectativa de desfecho das ações nos próximos 12 meses. iii. Depósitos judiciais: Os depósitos judiciais são mantidos no ativo sem a dedução das correspondentes provisões para contingências, em razão do plano contábil da ANS não contemplar essa reclassificação. j) O imposto de renda é calculado à alíquota-base de 15% mais adicional de 10% sobre o lucro real tributável acima de R$ 240 anuais. A provisão para contribuição social é constituída à alíquota de 9%. k) Estimativas contábeis A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e no registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas envolvem ajustes na provisão para riscos sobre créditos, imposto de renda e contribuição social diferidos, provisões técnicas e provisões para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá ser efetuada por valores diferentes dos estimados em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia e suas controladas revisam estas estimativas e premissas periodicamente. 4. APLICAÇÕES (a) Composição da carteira de investimentos quanto à natureza dos títulos: Títulos para negociação : Quotas de fundos de investimentos : Quotas de fundos de investimentos Total de fundos abertos : Letras Financeiras do Tesouro - LFT Letras do Tesouro Nacional - LTN Notas do Tesouro Nacional - NTN - série B Total de fundos exclusivos Total das aplicações financeiras As quotas de fundos de investimentos foram valorizadas com base no valor da quota divulgada pelo administrador do fundo nas datas dos balanços. Os títulos classificados na categoria títulos disponíveis para venda nas demontrações contábeis de 31 de dezembro de 2006, para melhor refletir a intenção da administração foram reclassificados para a categoria títulos para negociação. (b) Composição da carteira de investimentos quanto aos prazos: Sem 1 a 181 a Acima de Títulos para negociação (i) vencimento 180 dias 360 dias 360 dias Total : Quotas de fundos de investimentos : Quotas de fundos de investimentos Total de fundos abertos : Letras Financeiras do Tesouro - LFT Letras do Tesouro Nacional - LTN Notas do Tesouro Nacional - NTN-B Total de fundos exclusivos Total das aplicações financeiras (i) Os títulos classificados nesta categoria são registrados no ativo circulante, independentemente da data de seu vencimento. 5. PRÊMIOS A RECEBER Prêmios a receber Provisão para perdas sobre créditos... (5.093) (4.662) Composição quanto aos prazos de vencimento (i) A vencer Vencidos até 30 dias Vencidos de 31 a 60 dias Vencidos de 61 a 90 dias Vencidos de 91 a 105 dias Vencidos há mais de 106 dias Provisão para perdas sobre créditos... (5.093) (4.662) (i) Em 2006, em razão de substituição da plataforma de sistema da Companhia, informamos que alguns valores recebidos e registrados no grupo de contas Cobrança Antecipada de Prêmios não foram quitados no sistema. As parcelas a receber com vencimentos há mais de 60 dias foram compensados por estes valores, para efeito da provisão para perdas sobre créditos. 6. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER (a) Circulante Créditos tributários Adiantamentos a funcionários Outros créditos a receber (i) (i) Em 2006, contemplava principalmente, o valor a receber pela venda da carteira de apólices de seguro saúde de clientes individuais para a Amil Assistência Médica Internacional Ltda. (b) Realizável a longo prazo Imposto de renda e contribuição social diferidos Natureza Imposto de renda e contribuição social sobre diferenças temporais - COFINS Imposto de renda e contribuição social sobre diferenças temporais - PIS Imposto de renda e contribuição social sobre diferenças temporais - Outras

15 PORTO SEGURO - SEGURO SAÚDE S.A. CNPJ/MF nº / Sede: Alameda Barão de Piracicaba, 740 CEP São Paulo - SP ção NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Valores expressos em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação) (c) Reconciliação das despesas de imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro (c) O detalhamento das provisões fiscais e das provisões trabalhistas por probabilidade de perda 16. RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO em 31 de dezembro de é o seguinte: (a) Receitas financeiras Lucro antes do IRPJ, CSLL e participações Provisões Provisões Alíquota vigente - % fiscais trabalhistas Expectativa de despesas de IRPJ e CSLL, Valor Valor Valor Valor de acordo com a alíquota vigente... (13.392) (33.161) envolvido provisionado envolvido provisionado Operações de seguros Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças permanentes Perdas prováveis Outras Participação dos empregados Perdas possíveis Multas sobre auto de infração... (522) Total de provisões (b) Despesas financeiras Incentivos fiscais (34) Quantidade de processos Outros... (61) 148 (d) Apresentamos descrição resumida das contingências passivas: Variações monetárias sobre provisão Despesa de IRPJ e CSLL... (12.233) (32.680) (i) Provisões fiscais - natureza das ações para tributos a longo prazo Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças temporais Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - CPMF (*) Diferenças temporais - PIS e COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS Outras Diferenças temporais - outras PIS Total IRPJ e CSLL diferidos Imposto de renda (*) A partir de janeiro de 2008 esta contribuição não é devida. IRPJ e CSLL correntes... (15.268) (40.521) Contribuição social Despesa de IRPJ e CSLL... (12.233) (32.680) Instituto Nacional do Seguro Social - INSS - autônomos PLANO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 7. VALORES E BENS - REALIZÁVEL A LONGO PRAZO A partir de 12 de junho de 2001, a Companhia implantou um plano de benefícios através do Depósitos judiciais e fiscais COFINS Regulamento do Plano de Benefícios Portoprev na modalidade de contribuição variável para os Com o advento da Lei nº 9.718/98, as companhias de seguros e de previdência complementar, dentre empregados, junto a Portoprev - Porto Seguro Previdência Complementar, entidade fechada de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ (i) outras, ficaram sujeitas ao recolhimento da COFINS, incidente sobre a totalidade de suas receitas, à previdência complementar, sem fins lucrativos. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL (i) alíquota de 3%, a partir de fevereiro de 1999, e de 4% após a promulgação da Lei nº /03. Nos termos do regulamento desse plano, os principais recursos são representados por contribuições de Programa de Integração Social - PIS (i) A Companhia questiona judicialmente a base de cálculo fixada pela Lei nº 9.718/98, que conceituou suas patrocinadoras e participantes, bem como pelos rendimentos resultantes das aplicações desses Outros faturamento como equivalente à receita bruta, tendo obtido liminar e sentença favoráveis. Atualmente recursos em investimentos. As contribuições efetuadas pelos participantes variam entre 1% e 6% do aguarda-se julgamento pela 2ª instância do recurso de apelação interposto pela União Federal. salário de cada participante e a contribuição da patrocinadora corresponde a 100% do valor de (i) Vide Nota 11(d). PIS contribuição do participante. 8. PARTES RELACIONADAS A Companhia propôs ação que discute a exigibilidade do PIS nos termos da Lei nº 9.718/98, tendo sido Em 31 de dezembro de, a entidade contava com 87 ( ) participantes ativos, que efetuaram publicada sentença desfavorável. A Companhia interpôs Recurso de Apelação que atualmente se Os saldos a receber e a pagar por transações com partes relacionadas estão demonstrados a seguir: encontra em 2ª instância aguardando julgamento. A Companhia deposita judicialmente os valores contribuições no total de R$ 122 ( R$ 116). Ativo Contas a receber Porto Seguro Vida e Previdência S.A discutidos em juízo. Dedutibilidade de tributos e contribuições na base de cálculo de IRPJ e CSLL 18. INSTRUMENTOS FINANCEIROS a) Visão geral Passivo A Companhia questiona a constitucionalidade do 1º do artigo 41 da Lei 8.981/95 que proibiu a A carteira de aplicações da Companhia obedece a critérios de avaliação interna relacionada a cada Dividendos a pagar dedução de tributos e contribuições discutidos judicialmente na base de cálculo do imposto de renda e segmento de negócio da Companhia. Neste cômputo relacionamos a necessidade de alocação de da contribuição social. Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais recursos em conformidade com a legislação para o mercado de seguros, previdência, consórcios e Com relação ao processo referente ao IRPJ, a liminar, a sentença e o acórdão em apelação foram julgados crédito. Nesse aspecto destaca-se a composição das reservas técnicas para o ramo de seguros e improcedentes. Em face desta última decisão foram protocolizados recursos especial e extraordinário e Contas a pagar previdência, e também a política de acompanhamento de ativos e passivos no tempo, o Asset Liabilities que aguardam julgamento. Os valores em discussão judicial estão sendo depositados judicialmente. Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais Com relação ao processo referente à CSLL, a liminar e a sentença foram julgados improcedentes à Management - ALM. Para a efetiva alocação de recursos a Companhia dispõem de mecanismo de Porto Seguro Vida e Previdência S.A Companhia, o que motivou a interposição do recurso de apelação à 2ª instância, bem como do recurso avaliação e acompanhamento de performance dos gestores, com limites estabelecidos com base em de agravo visando a antecipação da tutela recursal. Aguardam-se julgamentos. Os valores em informações qualitativas e quantitativas discussão judicial estão sendo depositados judicialmente. Pré-seleção de novos gestores realizada através do processo de Due Diligence para busca detalhada Demonstração do resultado Receitas Despesas Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL (dedutibilidade na base de cálculo de Imposto de informações sobre o gestor, como questões técnicas e operacionais. Análises comparativas da de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ) performance dos gestores também estão inseridas neste contexto. Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais A Companhia questiona a legalidade e a constitucionalidade da Lei nº 9.316/96 que proibiu a dedução Tais procedimentos fazem parte da estratégia de investimentos, que busca os melhores gestores para Porto Seguro Vida e Previdência S.A da despesa da CSLL para a formação da base de cálculo do IRPJ e da própria CSLL cada classe de ativos, mantendo o alinhamento com os objetivos de rentabilidade e respeitando os A liminar foi concedida e a sentença foi favorável à Companhia. Atualmente aguarda-se julgamento pela As transações são decorrentes, principalmente, de recuperação de custos administrativos, e de pagamento de aluguéis, contratados sob condições e prazos de liquidação normais de mercado. 9. PROVISÕES TÉCNICAS DE OPERAÇÕES DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE E DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO DIFERIDAS (a) Em 31 de dezembro, os saldos das provisões técnicas e das despesas de comercialização diferidas que a Companhia opera são: 2ª instância do recurso de apelação interposto pela União Federal. Instituto Nacional do Seguro Social - INSS - autônomos A Companhia discute judicialmente os valores relativos à contribuição previdenciária, requerendo a suspensão da exigibilidade da referida contribuição incidente sobre as remunerações dos autônomos, empresários e avulsos, nos termos da Lei nº 9.876/99, por entender ser devido o pagamento de acordo com a Lei Complementar nº 84/96. A sentença foi julgada improcedente, atualmente aguarda-se limites de risco pré-estabelecidos. O Comitê de investimentos é o fórum onde as diretrizes de alocações e gestão de recursos são constantemente avaliadas e atualizadas. b) Administração de risco Considerando a posição atual dos ativos por modalidade de investimentos em 31 de dezembro de, a carteira de aplicações da Companhia está exposta em sua maior parte à flutuação das taxas de juros no mercado doméstico e em menor grau às expectativas de inflação. O grau de exposição está Provisão de Provisão Provisão julgamento do recurso de apelação interposto pela Companhia. relacionado às variações nos preços dos ativos em função das mudanças nas expectativas de mercado. prêmios não de benefícios de sinistros (ii) Processos trabalhistas O acompanhamento dessas mudanças de expectativas de mercado é monitorado diariamente em ganhos (PPNG) concedidos a liquidar A Companhia é parte em ações de natureza trabalhista, e os pedidos mais freqüentes referem-se a horas extras, reflexo das horas extras e descanso semanal remunerado, verbas rescisórias, conjunto com as áreas relacionadas. Individual equiparação salarial e descontos indevidos. c) Instrumentos financeiros derivativos Empresarial DÉBITOS DIVERSOS As operações com instrumentos derivativos em fundos de investimentos cujas cotas pertençam, em sua Circulante totalidade, às empresas da Companhia são restritas e permitidas de acordo com a legislação. Circulante Referem-se, principalmente, a valores recebidos de segurados para quitação de apólices em processo Operações com esses instrumentos visam à realização de operações ativas relacionadas a contratos Exigível a longo prazo de emissão e de recebimentos de prêmios de seguros fracionados em processamento. futuros de juros (DI) negociados através da Bolsa de Mercadorias e Futuros. Provisão de sinistros Despesas de 13. OUTRAS EXIGIBILIDADES DE LONGO PRAZO O monitoramento das operações relacionadas a esses instrumentos é constante, com limites ocorridos e não comercialização Valor provisionado referente à ação judicial proposta pelo Instituto de Defesa do Consumidor - IDEC, estabelecidos previamente e dentro das políticas internas de alocação definidas pelo Comitê de avisados (IBNR) diferidas visando à limitação de reajuste para os contratos anteriores à Lei nº 9.656/98. Investimentos. 14. PATRIMÔNIO LÍQUIDO Os critérios adotados para avaliação dessas operações levam em conta a análise de cenários Individual (a) Capital social alternativos stress testing vis-à-vis a política de risco adotada, com monitoramento constante das Empresarial Em 31 de dezembro de o capital social de R$ é representado por ações operações realizadas ( Value at Risk - VaR) (b) De acordo com as normas vigentes, foram vinculados à ANS os seguintes ativos, em 31 de dezembro: ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. (b) Reservas A precificação dos ativos é realizada diretamente dentro dos fundos de investimentos de acordo com os critérios aceitos pelo código de auto-regulação da ANBID, atendendo aos critérios de marcação a Reserva legal mercado comumente aceitos. Para isso é considerada a base de preços da ANDIMA e BM&F. Quotas de fundos de investimentos É constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício, em conformidade com o artigo d) Demais operações Total das provisões técnicas da Lei das Sociedades Anônimas por Ações. Operações com risco privado são permitidos, assim como operações com renda variável. Nesses casos 10. OBRIGAÇÕES COM PESSOAL Reserva estatutária Destina-se a registrar as parcelas dos lucros de cada exercício com relação à manutenção do total do específicos o acompanhamento é feito pelo departamento de estratégia de investimentos e está restrito Refere-se, principalmente, a participações no resultado no montante de R$ (R$ em 2006), e dividendos a pagar no montante de R$ (R$ em 2006). 11. PROVISÕES Circulante patrimônio líquido em montante adequado ao atendimento das exigências legais de margem de solvência e de cobertura dos passivos não operacionais. Reservas de lucros Em 31 de dezembro de, a conta Reserva de lucros está representada por R$ ( ao limite definido pelo Comitê de Investimentos. 19. EVENTOS SUBSEQÜENTES a) Alteração da lei das sociedades por ações para 2008 Em 28 de dezembro de, foi promulgada a Lei nº /07, que altera a Lei das Sociedades por R$ 7.931) de reserva legal e R$ ( R$ ) de reserva estatutária. Ações, quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil, a partir do exercício social que se encerrará em Imposto de renda (c) Dividendos 31/12/2008. Contribuição social sobre o Lucro Líquido - CSLL De acordo com o estatuto social, são assegurados aos acionistas dividendos mínimos de 25%, Segundo a nova Lei, a emissão de normativos contábeis pela CVM para as companhias abertas por ela Programa de Integração Social - PIS calculados sobre o lucro líquido do exercício ajustado. Os dividendos foram calculados conforme reguladas deverá ser feita em consonância com os padrões internacionais. Em comunicado ao Provisões trabalhistas (i) demonstrado a seguir: mercado, em que destaca ser seu entendimento preliminar, a CVM informa que os padrões adotados (i) Correspondem à provisão de férias e aos respectivos encargos sociais. Lucro líquido do exercício pelo IASB - International Accounting Standards Boards são hoje considerados como a referência Exigível a longo prazo ( ) Reserva legal - 5% internacional para padrões de contabilidade. (a) Os saldos das provisões constituídas são os seguintes: Lucro básico para determinação do dividendo Parcela das alterações promovidas pela Lei já são adotadas pela companhia em decorrência dos Dividendos mínimos obrigatórios requerimentos da ANS, pela adoção do critério de classificação e marcação a mercado dos ( ) Depósitos Dividendos propostos instrumentos financeiros (Nota 18). Provisão judiciais (ii) Provisão 15. DESPESAS ADMINISTRATIVAS Espera-se que outras alterações ou previsões legais sejam objeto de regulamentação por parte da ANS, Provisões fiscais no curso de 2008, considerando a abrangência do regulador. No momento, a Companhia está Provisões trabalhistas Pessoal promovendo estudos e avaliação dos impactos dessa nova Lei, com apoio das entidades de classe e Serviços de terceiros órgãos reguladores para, a seguir, mensurar os eventuais efeitos de mudanças de práticas contábeis. (ii) Vide nota 3(i)(iii). Localização e funcionamento No momento e nessas circunstâncias, todavia, não é praticável mensurar com razoável segurança os (b) As movimentações das provisões passivas foram: Publicidade efeitos da adoção plena da nova Lei em termos de resultado e patrimônio líquido. Despesas compartilhadas (*) b) Alterações na legislação tributária Provisões Provisões Multas fiscais trabalhistas Total Donativos A Medida Provisória (MP) nº 413, de 03 de Janeiro de 2008 elevou a alíquota da Contribuição Social Saldo inicial COFINS sobre o Lucro Líquido - CSLL das instituições financeiras, sociedades seguradoras e de capitalização Constituições PIS de 9% para 15% do lucro tributável, a partir de 1º de maio de Considerando as cifras de Reversões... (356) (356) Outros /12/ o ativo fiscal diferido, líquido do passivo fiscal diferido, deverá ser acrescido em 2008 em Atualização monetária aproximadamente R$ Todavia, o encargo da contribuição social sobre o lucro tributável de 2008 Saldo final (*) Referem-se a rateio de gastos com recursos de uso comum. Vide Nota 8. será acrescido pelo diferencial de alíquota de 6%. DIRETORIA Rosa Garfinkel Presidente de Honra Jayme Brasil Garfinkel Presidente Fábio Luchetti Dir. Vice-Presidente Executivo Casimiro Blanco Gomez Dir. Vice-Presidente de Desenvolvimento Manoel Sabino Neto Dir. Vice-Presidente Marco Antonio Vettori Dir. Vice-Presidente de Desenvolvimento Mario Urbinati Dir. Vice-Presidente Adilson Neri Pereira Fábio Ohara Morita José Luis Schneedorf Ferreira da Silva Dir. de Produção José Roberto Ferreira da Silva Montoro Dir. de Produção José Rodrigues Neto Dir. de Tecnologia da Informação José Tadeu Mota Dir. de Controladoria Luiz Alberto Pomarole Marcelo Barroso Picanço Dir. Financeiro Newton José Eugênio Pizzotti Dir. de Produto Saúde Paulo Antonio da Silva Abarno Dir. de Produção Karina Miyuki Honma Nita - Atuária - MIBA 1086 Celso Damadi - Contador - CRC 1SP /O-2 Aos Administradores e Acionistas Porto Seguro - Seguro Saúde S.A. 1. Examinamos o balanço patrimonial da Porto Seguro - Seguro Saúde S.A. em 31 de dezembro de e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos do exercício findo nessa data, elaborados sob a responsabilidade da sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nosso exame compreendeu, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Seguradora, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Seguradora, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Porto Seguro - Seguro Saúde S.A. em 31 de dezembro de e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos do exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. O exame das demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2006, apresentadas para fins de comparação, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram parecer com data de 9 de fevereiro de, sem ressalvas. Auditores Independentes Ricardo Baldin CRC 2SP000160/O-5 Contador CRC 1SP110374/O-0

16 PORTO SEGURO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. CNPJ/MF nº / Sede: Av. Rio Branco, º andar - CEP São Paulo - SP SENHORES ACIONISTAS Submetemos à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as correspondentes demonstrações contábeis, com o parecer dos auditores independentes, referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de e de DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO O mercado de previdência complementar atingiu o volume de R$ 12,4 bilhões em contribuições em, o que representa um aumento de 6,0% em comparação com os R$ 11,7 bilhões de O segmento de VGBL (vida gerador de benefícios livres) cresceu 32,0% em relação a 2006, totalizando R$ 20,2 bilhões. Contribuições de Planos de Previdência As receitas com contribuições de planos de previdência totalizaram R$117,9 milhões em, com aumento de R$ 12,9 milhões ou 12,3% em relação aos R$ 105,0 milhões em 2006, que decorre, principalmente, do crescimento de 14,8% no número de participantes para 107,2 mil em, em relação aos 93,4 mil do ano anterior, parcialmente compensado pela redução de 2,2% na contribuição anual média para R$ 1.099,35 em, em relação aos R$ 1.123,74 do ano anterior. ATIVO CIRCULANTE Disponível Caixa e bancos Aplicações Quotas de fundos de investimentos Outras aplicações ( ) Provisão para desvalorização... (35) (1) Créditos das operações com seguros e resseguros Prêmios a receber Operações com resseguradoras Outros créditos operacionais Títulos e créditos a receber Títulos e créditos a receber Créditos tributários e previdenciários Outros créditos Outros valores e bens Outros valores Despesas de comercialização diferidas Seguros e resseguros Previdência ATIVO NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Aplicações Títulos e créditos a receber Créditos tributários e previdenciários Depósitos judiciais e fiscais PERMANENTE Investimentos Participações societárias Outros investimentos ( ) Provisão para desvalorização... (90) (63) Imobilizado Imóveis Bens móveis ( ) Depreciação... (465) (204) Intangível Marcas e patentes Diferido... Despesas de organização, implantação e instalação ( ) Amortizações... (150) (150) TOTAL DO ATIVO DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Valores expressos em milhares de reais) Capital Reservas Reservas de Reservas Ajustes Lucros social de capital reavaliação de lucros com TVM acumulados Total SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE (379) Reservas de Reavaliação: Constituições da reavaliação de imóveis próprios em 31/10/2006 conforme laudo Imposto de renda e contribuição social sobre reavaliação... (3.953) (3.953) Realização de reserva de reavaliação - (depreciação)... (78) 78 Imposto de renda e contribuição social sobre realização da reserva de reavaliação (27) Outros Títulos e valores mobiliários: Ajustes positivos com títulos e valores mobiliários Resultado Líquido do Período Proposta para Distribuição do Resultado Reserva legal (431) Reserva estatutária (8.241) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE Reservas de Reavaliação: Realização: Depreciação de imóveis próprios... (136) 136 Títulos e valores mobiliários: Ajustes positivos com títulos e valores mobiliários Resultado Líquido do Período Proposta para Distribuição do Resultado... Reserva legal (148) Reserva estatutária (2.958) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE CONTEXTO OPERACIONAL A Porto Seguro Vida e Previdência S.A. é uma sociedade por ações, constituída em 23 de dezembro de 1986, e tem como objeto social a exploração das operações de seguro de pessoas, bem como a instituição e exploração de planos de previdência privada nas modalidades de pecúlio e renda, conforme legislação vigente. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações e normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, e estão sendo apresentadas segundo critérios estabelecidos pelos planos de contas instituídos pela Circular SUSEP nº 334/. Esta Circular introduziu alterações na classificação das contas do balanço patrimonial e da demonstração de resultados. Em decorrência, os saldos e valores do exercício findo em 31 de dezembro de 2006 foram reclassificados para fins de comparação. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia para registro das transações são as seguintes: (a) O resultado é apurado pelo regime de competência, e inclui os rendimentos, os encargos e as variações monetárias ou cambiais a índices ou taxas oficiais. As receitas de prêmios de seguros são contabilizadas por ocasião da emissão das apólices como prêmios emitidos. As receitas de contribuições de previdência e vida gerador de benefício livre - VGBL são reconhecidas por ocasião do efetivo recebimento. (b) As comissões e os outros custos de angariação são diferidos de acordo com o prazo de permanência dos participantes e refletidos no saldo da conta Despesas de comercialização diferidas. (c) As aplicações financeiras em títulos e valores mobiliários classificadas na categoria títulos para negociação são registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos financeiros auferidos até as datas dos balanços, e são ajustadas ao valor de mercado, sendo os rendimentos, as valorizações e desvalorizações apropriados ao resultado do período. As aplicações em títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponível para venda são registradas ao custo acrescido dos rendimentos financeiros auferidos, os quais são registrados no resultado do período e ajustados a valor de mercado, sendo o ajuste registrado em conta específica do patrimônio líquido, líquido dos correspondentes efeitos tributários e incorporado ao resultado do período em que ocorrer a efetiva realização. (d) A participação no IRB Brasil Resseguros S.A. e em outros investimentos é registrada ao valor do custo. Para outros investimentos, são constituídas, quando aplicável, provisões para ajuste a valor de mercado. (e) O imobilizado é registrado ao custo de aquisição, com exceção dos imóveis, que incluem acréscimos ou decréscimos decorrentes de reavaliações. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base na vida útil estimada dos bens, às seguintes taxas anuais: 3% para edificações, 10% para móveis, máquinas, utensílios, equipamentos e instalações e 20% para veículos e equipamentos de processamento de dados. (f) Os demais ativos, circulante e realizável a longo prazo, são representados ao valor de custo, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos e a provisão para perdas. (g) As provisões técnicas são constituídas em conformidade com as determinações e os critérios estabelecidos pelo CNSP e pela SUSEP, como segue: (i) As provisões matemáticas de benefícios a conceder - PMBaC e de benefícios concedidos - PMBC representam o valor das obrigações assumidas com os participantes dos planos de previdência complementar das modalidades de renda e pecúlio, estruturados nos regimes financeiros de capitalização, repartição simples e repartição de capitais de cobertura, e do seguro do ramo de vida com cobertura de sobrevivência. As referidas provisões são determinadas por cálculos atuariais de acordo com notas técnicas atuariais aprovadas pela SUSEP. (ii) A provisão de insuficiência de contribuições - PIC, apurada a partir da avaliação atuarial, é constituída para atender aos desvios relativos às bases técnicas das provisões matemáticas de benefícios a conceder e de benefícios concedidos. Esta provisão é calculada com base em metodologia prevista em nota técnica atuarial. As tábuas biométricas utilizadas como parâmetro para constituição da provisão de insuficiência de contribuição e provisão de insuficiência de prêmio consideraram para sobrevivência dos participantes do sexo masculino a experiência referenciada no ano de 1998, apurada pela SUSEP em convênio com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, ajustada pela AT-83 MALE, nas idades superiores e inferiores da referida experiência. Para sobrevivência dos participantes do sexo feminino foi adotado o mesmo critério, porém ajustada pela AT-83 FEMALE. (iii) A provisão de insuficiência de prêmios - PIP, apurada a partir da avaliação atuarial, é constituída para atender aos desvios relativos às bases técnicas da provisão matemática de benefícios a conceder do plano de Vida Resgatável, conforme metodologia prevista em nota técnica atuarial. (iv) A provisão de benefícios a regularizar é constituída em decorrência do aviso do evento ocorrido e com base nos valores devidos de pecúlios e rendas vencidas. (v) A provisão de eventos ocorridos mas não avisados - IBNR, para previdência complementar e ramo de vida com cobertura de sobrevivência, é constituída conforme critérios estabelecidos pela Circular SUSEP nº 288, de 1º de abril de A provisão de sinistros ocorridos mas não avisados do ramo DPVAT (seguro obrigatório) é constituída conforme determina a Resolução CNSP nº 151/06. (vi) A provisão de oscilação de riscos - POR é constituída com o objetivo de estabilizar o resultado e reduzir os impactos nas taxas de risco, quando da ocorrência de sinistros vultosos. Esta provisão é calculada com base em metodologia prevista em nota técnica atuarial. (vii) A provisão de despesas administrativas - PDA, é constituída para atender às despesas operacionais, atuais e futuras, no pagamento de benefícios aos participantes. A partir de junho de 2006, a Companhia passou a constituir a referida reserva também para os planos que ainda estão em fase de contribuição. Esta provisão é calculada com base em metodologia prevista em nota técnica atuarial. (viii) A provisão de despesas administrativas - PDA para o convênio DPVAT, é constituída com o objetivo de cobertura de déficit administrativo, a partir dos recursos originados dos resultados administrativos apurados mensalmente. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Provisões Técnicas As provisões técnicas de previdência, VGBL e seguros de vida totalizaram em R$ 869,2 milhões, crescimento de 28,5% em relação aos R$ 676,3 milhões do ano anterior. Lucro Líquido O lucro líquido em totalizou R$ 3,0 milhões, redução de R$ 5,6 milhões, ou 65,1% em relação aos R$ 8,6 milhões do ano anterior. Distribuição de Dividendos De acordo com o estatuto, são assegurados aos acionistas dividendos mínimos de 25%, calculados sobre o lucro líquido ajustado do exercício. PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE Contas a pagar Obrigações a pagar Impostos e encargos sociais a recolher Encargos trabalhistas Impostos e contribuições Débitos de operações com seguros e resseguros Prêmios a restituir Operações com resseguradoras Outros débitos operacionais Depósitos de terceiros Provisões técnicas - seguros e resseguros Ramos elementares e vida em grupo Sinistros a liquidar Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados Outras provisões Vida individual e vida com cobertura de sobrevivência Provisão matemática de benefícios a conceder Provisão matemática de benefícios concedidos Provisão de oscilação de riscos Provisão de excedente financeiro Provisão de eventos ocorridos mas não avisados Provisão de insuficiência de prêmios Provisão de benefícios a regularizar Outras provisões Provisões técnicas - previdência complementar Planos não bloqueados Provisão matemática de benefícios a conceder Provisão de riscos não expirados Provisão de oscilação de riscos Provisão matemática de benefícios concedidos Provisão de insuficiência de contribuição Provisão de benefícios a regularizar Provisão de excedente financeiro Provisão de eventos ocorridos mas não avisados Outras provisões PASSIVO NÃO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Contas a pagar Tributos diferidos Outros passivos contingentes Provisões fiscais Provisões trabalhistas PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Reservas de capital Reservas de reavaliação Reservas de lucros Ajustes com títulos e valores mobiliários TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PERSPECTIVAS O mercado de seguros brasileiro vem ganhando novos contornos ao longo dos últimos anos, culminando com o processo de abertura dos resseguros, até então monopolizado pelo IRB - Brasil Resseguros S.A. A Companhia vem se estruturando e consolidando a sua participação nos mercados em que atua. Conforme projeção do mercado, medida através do Índice de Preço ao Consumidor - IPCA, a inflação para 2008 deverá se manter dentro da meta do Governo de 4,5%. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado) (ix) A provisão de riscos não expirados - PRNE é calculada pro rata dia, com base nas contribuições líquidas recebidas no mês, e tem por objetivo provisionar a parcela da contribuição correspondente ao período de risco a decorrer, contado a partir da data-base de cálculo. (x) A provisão de excedente financeiro abrange os valores de excedente financeiros provisionados, a serem utilizados de acordo com o regulamento do plano. (h) A Companhia não constitui provisão de oscilação financeira, tendo em vista que a rentabilidade dos ativos da carteira de investimentos é suficiente para garantir a rentabilidade dos planos de garantia mínima. Periodicamente, por ocasião da avaliação atuarial, é analisada a necessidade de constituição da referida provisão. (i) Os demais passivos, circulante e exigível a longo prazo, são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, das correspondentes variações monetárias e dos encargos incorridos. (j) O imposto de renda é calculado à alíquota-base de 15% mais adicional de 10% sobre o lucro real tributável acima de R$ 240 anuais. A provisão para contribuição social é constituída à alíquota de 9%. São constituídos provisão para imposto de renda e contribuição social diferidos sobre diferenças temporárias e reserva de reavaliação de bens do ativo imobilizado (edifícios), cujo montante é transferido para impostos a pagar, no passivo circulante, quando da realização ou baixa desses ativos. O imposto de renda e contribuição social diferidos sobre os terrenos não são reconhecidos por não haver qualquer expectativa de realização ou baixa desses bens, de acordo com as normas em vigor. (k) As comissões sobre prêmios emitidos, registradas no passivo circulante pelo regime de competência, são devidas aos corretores de seguros quando ocorre o recebimento do respectivo prêmio. O Imposto sobre Operações Financeiras - IOF a recolher, incidente sobre os prêmios a receber, registrados no passivo circulante em contrapartida a prêmios a receber, é retido e recolhido simultaneamente ao recebimento do prêmio. (l) Passivos contingentes (i) Passivos contingentes: são constituídos levando em conta: a opinião dos assessores jurídicos; a causa das ações; a similaridade com processos anteriores; a complexidade da causa e o posicionamento do judiciário, sempre que a perda possa ocasionar uma saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. (ii) Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias: decorrem de processos judiciais relacionados a obrigações legais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade, que independente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, tem os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis, e atualizados monetariamente de acordo com a legislação fiscal (taxa SELIC). A Companhia e seus assessores jurídicos não têm expectativa de desfecho das ações nos próximos 12 meses. (iii) Depósitos Judiciais: os depósitos judiciais são mantidos no ativo sem a dedução das correspondentes provisões para contingências, em razão do plano contábil da SUSEP não contemplar essa reclassificação. (m) Estimativas contábeis A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e no registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas envolvem ajustes na provisão para riscos sobre créditos, imposto de renda e contribuição social diferidos, provisões técnicas e provisões para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá ser efetuada por valores diferentes dos estimados em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia e suas controladas revisam estas estimativas e premissas periodicamente. 4. APLICAÇÕES (a) Composição da carteira de investimentos quanto à natureza dos títulos Títulos para negociação Quotas de fundos de investimentos Fundos retidos - IRB Total de fundos abertos Letras Financeiras do Tesouro - LFT Letras do Tesouro Nacional - LTN Notas do Tesouro Nacional - NTN - série B Notas do Tesouro Nacional - NTN - série C Ações de companhias abertas Total de fundos exclusivos Total de títulos para negociação Títulos disponíveis para venda Carteira própria Títulos privados Letras Financeiras do Tesouro - LFT Notas do Tesouro Nacional - NTN - série C Total da carteira própria Total de títulos disponíveis para venda Total das aplicações financeiras Circulante Não circulante Em, o Produto Interno Bruto - PIB brasileiro está previsto crescer 5,2% e a expectativa de crescimento para 2008 é de aproximadamente 4,5%. Esse cenário possibilita o mercado segurador traçar perspectiva de crescimento. Portanto, a Companhia dará continuidade à meta de crescimento com lucratividade, mantendo subscrições conservadoras e por meio de linhas de produto lucrativas em áreas geográficas favoráveis. Para atingir esse objetivo, as estratégias da Companhia serão mantidas, como vem sendo feito ao longo dos anos, ou seja, diversificando os produtos, fortalecendo seu relacionamento com corretores e mantendo a qualidade dos serviços aos seus clientes. AGRADECIMENTOS Registramos nossos agradecimentos aos corretores, participantes e segurados pelo apoio e pela confiança demonstrados, e aos funcionários e colaboradores pela contínua dedicação. Aproveitamos também para agradecer as autoridades ligadas às nossas atividades, em especial aos representantes da SUSEP. A Administração DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO (Valores expressos em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação expresso em reais) OPERAÇÕES DE PREVIDÊNCIA... (4.004) (2.320) RENDAS DE CONTRIBUIÇÕES RETIDAS Rendas de contribuições VARIAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS... (74.043) (47.201) RENDAS COM TAXA DE GESTÃO DESPESAS COM BENEFÍCIOS E RESGATES... (48.381) (56.725) Despesas com benefícios... (4.329) (2.867) Despesas com resgates... (44.204) (53.788) Variação da provisão de eventos ocorridos mas não avisados (70) DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO... (4.500) (3.871) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais... (1) OPERAÇÕES DE SEGUROS... (1.436) (1.615) PRÊMIOS RETIDOS Prêmios de seguros Prêmios convênio DPVAT Prêmios cedidos em resseguros... (1.221) (708) Prêmios cedidos em consórcios e fundos... (25.497) (19.552) Resgates seguro de vida individual/vgbl... (15.114) (10.274) VARIAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS... (49.881) (37.023) PRÊMIOS GANHOS SINISTROS RETIDOS... (18.904) (13.587) Sinistros diretos... (517) (247) Sinistros de consórcios e fundos... (18.830) (13.196) Recuperação de sinistros... (6) Salvados e ressarcimentos Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (146) DESPESAS COM BENEFÍCIOS... (483) (65) Despesas com benefícios retidas... (483) (65) DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO... (2.640) (1.705) Comissões... (3.337) (2.010) Outras despesas de comercialização... (7) (39) Variação das despesas de comercialização diferidas OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS... (1.192) (898) Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais... (1.292) (1.282) DESPESAS ADMINISTRATIVAS... (18.347) (10.396) DESPESAS COM TRIBUTOS... (979) RESULTADO FINANCEIRO Receitas financeiras Despesas financeiras... (85.807) (76.905) RESULTADO PATRIMONIAL Receitas com imóveis de renda RESULTADO OPERACIONAL RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES IMPOSTO DE RENDA... (974) (3.090) CONTRIBUIÇÃO SOCIAL... (258) (1.148) PARTICIPAÇÕES SOBRE O RESULTADO... (338) (417) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO QUANTIDADE DE AÇÕES (mil) LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO - R$... 0,68 1,96 DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Valores expressos em milhares de reais) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Depreciações e amortizações Lucro líquido ajustado ATIVIDADES OPERACIONAIS Variação aplicações... ( ) ( ) Variação dos créditos das operações (1.070) Variação de títulos e créditos a receber... (1.944) (514) Variação de outros valores e bens Variação das despesas de comercialização diferidas... (1.094) (221) Variação de contas a pagar Variação dos débitos de operações com seguros e resseguros Variação de depósitos de terceiros... (2.676) Variação de provisões técnicas - seguros e resseguros Variação de provisões técnicas - previdência complementar Variação de outros passivos contingentes (3.030) Variação de ajustes de TVM CAIXA LÍQUIDO GERADO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Alienação de investimentos Aquisição de investimentos... (236) CAIXA LÍQUIDO CONSUMIDO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS... (209) AUMENTO NAS DISPONIBILIDADES DISPONIBILIDADES NO INÍCIO DO EXERCÍCIO DISPONIBILIDADES NO FINAL DO EXERCÍCIO AUMENTO NAS DISPONIBILIDADES (b) Composição dos títulos classificados como disponível para venda comparando valor de custo com valor de mercado Valor de Valor de Títulos disponíveis para venda custo mercado Letras Financeiras do Tesouro - LFT Notas do Tesouro Nacional - NTN - série C Total O valor de mercado para os títulos públicos foi baseado no preço unitário de mercado informado pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro - ANDIMA em 31 de dezembro de. As quotas de fundos de investimentos foram valorizadas com base no valor da quota divulgada pelo administrador do fundo nas datas dos balanços. Para os títulos classificados na categoria títulos disponíveis para venda o ajuste positivo a valor de mercado resultou em R$ (R$ em 2006), líquidos dos efeitos tributários, os quais são registrados em conta própria do patrimônio líquido. (c) Composição da carteira de investimentos quanto aos prazos Sem 1 a 31 a 181 a Acima de vencimento 30 dias 180 dias 360 dias 360 dias Total Títulos para negociação (*) Quotas de fundos de investimentos Fundos retidos - IRB Total de fundos abertos Letras Financeiras do Tesouro - LFT Letras do Tesouro Nacional - LTN Notas do Tesouro Nacional - NTN - Série B Notas do Tesouro Nacional - NTN - Série C Ações de companhias abertas Total de fundos exclusivos Total de títulos para negociação Títulos disponíveis para venda Carteira própria Títulos privados Letras Financeiras do Tesouro - LFT Notas do Tesouro Nacional - NTN - Série C Total da carteira própria Total de títulos disponíveis para venda Total das aplicações financeiras (*) Conforme determina a Circular SUSEP nº 334/07 os títulos classificados nesta categoria são registrados no ativo circulante, independentemente da data do seu vencimento. 5. OUTROS CRÉDITOS OPERACIONAIS São representados, principalmente, por pagamentos de comissões a corretores sobre apólices em processo de emissão. 6. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER (a) Créditos tributários e previdenciários Circulante Imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social sobre prejuízos fiscais e base negativa (i) Outros Realizável a longo prazo (ii) Imposto de renda e contribuição social sobre diferenças temporais Imposto de renda e contribuição social sobre diferenças temporais - COFINS (i) Esses créditos estão mantidos no ativo, considerando a expectativa de realização com base em projeções de geração de lucros tributáveis futuros, observando o limite de 30% para compensação anual de prejuízos fiscais base negativa de contribuição social, conforme legislação vigente. Em atendimento à Circular SUSEP nº 334/07, a Administração, com base em suas projeções de resultado, estima que os créditos tributários registrados serão integralmente realizados até o fim do exercício de (ii) Esses créditos estão mantidos no ativo, considerando a expectativa de realização com base em projeções de geração de lucros tributáveis futuros.

17 PORTO SEGURO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. CNPJ/MF nº / Sede: Av. Rio Branco, º andar - CEP São Paulo - SP ção (b) Reconciliação da despesa de imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro 8. IMOBILIZADO E INTANGÍVEL 18. DESPESAS COM TRIBUTOS Lucro antes do IRPJ, CSLL e participações Taxa anual de Depreciação Imobilizado Imobilizado Alíquota vigente - % Expectativa de despesas de IRPJ e CSLL, de acordo com a alíquota vigente (1.544) (4.514) depreciação - % Custo acumulada líquido líquido Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças permanentes Terrenos Participação dos empregados Edificações Dividendos recebidos Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis... (56) (41) Total Outros Equipamentos Despesa de IRPJ e CSLL... (1.232) (4.238) Móveis, máquinas e utensílios Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças temporais Marcas e patentes Diferenças temporais - COFINS (666) Diferenças temporais - outras Total IRPJ e CSLL diferidos OBRIGAÇÕES A PAGAR IRPJ e CSLL correntes... (1.531) (4.922) Despesa de IRPJ e CSLL... (1.232) (4.238) Transações com partes relacionadas (Vide nota 22) DEPÓSITOS JUDICIAIS E FISCAIS Participação nos lucros Imposto sobre Transferência de Bens Imóveis - ITBI Outras Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL PIS DEPÓSITOS DE TERCEIROS Outros Referem-se, principalmente, a valores recebidos de segurados para quitação de apólices em processo de emissão e de recebimentos de prêmios de seguros fracionados em processamento. 11 PROVISÕES TÉCNICAS - SEGUROS, RESSEGUROS E PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (a) Provisões técnicas de seguros, resseguros e despesas de comercialização diferidas Provisão de Provisões matemáticas sinistros/eventos de benefícios a Demais ocorridos, mas não Despesas de conceder/concedidos provisões (*) avisados (IBNR) comercialização diferidas VGBL Vida com cobertura de sobrevivência DPVAT Outros (*) Os saldos considerados como demais provisões referem-se: Provisão de oscilação de risco Provisão de excedente financeiro Provisão de insuficiência de prêmios Provisão de benefícios a regularizar Outras provisões (*) (*) Refere-se, principalmente, à provisão de despesas administrativas. Detalhamento da movimentação das provisões técnicas de previdência complementar Saldo no início do exercício Contribuições Benefícios... (4.329) (2.867) Resgates... (44.204) (53.788) Atualização monetária e juros Outras movimentações... (24.281) (19.033) Saldo final do exercício Sendo: Provisão matemática de benefícios a conceder Provisão riscos não expirados Provisão de oscilação de riscos Provisão matemática de benefícios concedidos Provisão insuficiência de contribuição Provisão de benefícios a regularizar Provisão de excedente financeiro Provisão de eventos ocorridos mas não avisados Outras provisões (*) (*) Refere-se, à provisão de despesas administrativas. (c) Ativos garantidores De acordo com as normas vigentes, foram vinculados à SUSEP os seguintes ativos, em 31 de dezembro: públicos Quotas de fundos de investimentos Quotas de fundos especialmente constituídos Total das provisões técnicas TRIBUTOS DIFERIDOS - EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Refere-se a impostos e contribuições incidentes sobre a realização futura da reserva de reavaliação no montante de R$ (R$ em 2006) e imposto de renda e contribuição social sobre os efeitos de aplicação do ajuste a valor de mercado no montante de R$ (R$ em 2006). 13. OUTROS PASSIVOS CONTINGENTES A Companhia é parte em vários processos judiciais, envolvendo principalmente contingências tributárias e reclamações trabalhistas. (a) Os saldos das provisões constituídas são os seguintes: ( ) Depósitos Provisão judiciais Provisão Provisões fiscais Provisões trabalhistas (b) As movimentações das provisões passivas foram: Provisões Provisões fiscais trabalhistas Total Saldo inicial Constituições Reversões... (209) (209) Atualização monetária Saldo final (c) Detalhamento das provisões fiscais e das provisões trabalhistas por probabilidade de perda, em 31 de dezembro de, é o seguinte: Provisões fiscais Provisões trabalhistas Valor Valor Valor Valor envolvido provisionado envolvido provisionado Perdas prováveis Perdas possíveis Total de provisões Quantidade de processos (d) Apresentamos descrição resumida das contingências passivas: (i) Provisões fiscais - natureza das ações Contribuição para o financiamento da Seguridade Social - COFINS PIS INSS - autônomos Imposto de Renda Contribuição social sobre o lucro líquido Outros Quantidade de processos COFINS Com o advento da Lei nº 9.718/98, as companhias de seguros e de previdência complementar, dentre outras, ficaram sujeitas ao recolhimento da COFINS incidente sobre a receita bruta, à alíquota de 3%, a partir de fevereiro de 1999, e de 4% após a promulgação da Lei nº /03. A Companhia questiona judicialmente tal tributação, bem como a base de cálculo fixada pela Lei nº 9.718/98, que conceituou faturamento como equivalente à receita. Em 28 de junho de 2006, na ação movida pela Companhia, transitou em julgado a decisão do Supremo Tribunal Federal - STF que afastou a incidência da COFINS sobre outras receitas que não aquelas provenientes de prestação de serviços e vendas de mercadorias. Desta forma, a Companhia efetuou, no mês de outubro de 2006, a reversão da parcela das provisões contábeis relacionadas à incidência da COFINS sobre outras receitas que não aquelas provenientes de prestação de serviços e vendas de mercadorias, no montante de R$ Embora o saldo da provisão contábil, relacionado à contribuição incidente sobre as receitas de prêmios de seguros, seja mantido durante os prazos legais para recursos, o imposto de renda e a contribuição social sobre o saldo da provisão estão sendo recolhidos normalmente. Atualmente, a Companhia aguarda o julgamento da reclamação e dos agravos contra despachos que negaram seguimento aos recursos extraordinário e especial, interpostos pela União, visando discutir, nos mesmos autos da ação já transitada em julgado, a extensão dos efeitos da decisão proferida pelo STF. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando de outra forma indicado) PIS A Companhia discute a exigibilidade da contribuição para o PIS, instituída nos termos das Emendas Constitucionais nºs 01/94, 10/96 e 17/97 e da Lei nº 9.718/98, as quais alteraram a base de cálculo e a alíquota da contribuição que passou a incidir sobre a receita bruta operacional. No processo em que se discute a EC nº 01/94, a liminar e a sentença foram parcialmente procedentes. A Companhia e a União Federal interpuseram recursos de apelação, que se encontram em 2ª instância aguardando julgamento. No processo em que se discute a EC nº 10/96, foi proferida sentença parcialmente procedente, em face do qual foram interpostos recursos de apelação pela Companhia e pela União Federal. Aguarda-se julgamento em 2ª instância. Os valores sem suspensão da exigibilidade foram depositados judicialmente. No processo em que se discute a EC nº 17/97, há sentença e acórdão parcialmente procedentes. A Companhia interpôs recurso Especial e Extraordinário que se encontram em 2ª instância aguardando o juízo de admissibilidade, para então serem remetidos ao Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, respectivamente. Os valores sem suspensão da exigibilidade foram depositados judicialmente. No processo em que se discute a Lei nº 9.718/98 há sentença procedente e acórdão que determinou que os autos voltassem para primeira instância para um novo julgamento. Os valores sem suspensão da exigibilidade estão sendo depositados judicialmente. INSS - autônomos A Companhia discute judicialmente os valores relativos à contribuição previdenciária, requerendo a suspensão da exigibilidade da referida contribuição incidente sobre as remunerações dos autônomos, empresários e avulsos, nos termos da Lei nº 9.876/99, por entender ser devido o pagamento de acordo com a LC nº 84/96. Em face da sentença denegatória, a Companhia interpôs recurso de apelação que se encontra em 2ª instância aguardando julgamento. Atualmente a Companhia recolhe normalmente a referida contribuição previdenciária, nos termos da Lei 9.876/99. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL (dedutibilidade na base de cálculo de Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ) A Companhia questiona a legalidade e a constitucionalidade da Lei nº 9.316/96 que proibiu a dedução da despesa da CSLL para a formação da base de cálculo do IRPJ. A Companhia obteve liminar e sentença favoráveis. A União interpôs recurso de apelação, cujo acórdão deu provimento ao recurso. Em face dessa decisão, a Companhia interpôs recursos especial e extraordinário e, concomitantemente, propôs medida cautelar, no STF, cuja liminar foi concedida para suspender a exigibilidade do tributo até o julgamento dos referidos recursos. O recurso especial foi inadmitido em decisão recorrida por agravo de instrumento, que se aguarda julgamento no STJ. O recurso extraordinário foi admitido e aguarda julgamento no STF. Dedutibilidade de tributos e contribuições na base de cálculo de IRPJ e CSLL A Companhia questiona a constitucionalidade do 1º do artigo 41 da Lei 8.981/95 que proibiu a dedução de tributos e contribuições discutidos judicialmente na base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social, sendo a sentença improcedente e, em face desta decisão a Companhia protocolizou Recurso de Apelação e que se encontra em 2ª instância aguardando julgamento. A Companhia deposita judicialmente os valores discutidos em juízo. (ii) Processos trabalhistas A Companhia é parte em ações de natureza trabalhista, e os pedidos mais freqüentes referem-se à horas extras, reflexo das horas extras e descanso semanal remunerado, verbas rescisórias, equiparação salarial e descontos indevidos. 14. PATRIMÔNIO LÍQUIDO (a) Capital social Em 31 de dezembro de o capital social de R$ é representado por ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. (b) Reservas Reserva de reavaliação Constituída em decorrência das reavaliações de bens do ativo imobilizado, com base em laudos de avaliação. A realização desta reserva, proporcional à depreciação dos bens reavaliados, foi integralmente transferida para lucros acumulados no montante de R$ 136 (R$ 78 em 2006). Esse valor não será considerado para cálculo de dividendos mínimos. Reserva Legal É constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício, em conformidade com o artigo 193 da Lei das Sociedades Anônimas por Ações. Reserva Estatutária Destina-se a registrar as parcelas dos lucros de cada exercício com relação à manutenção do total do patrimônio líquido em montante adequado ao atendimento das exigências legais de margem de solvência e de cobertura dos passivos não operacionais. Reservas de Lucros Em 31 de dezembro de, a conta de reserva de lucros está representada por R$ (R$ 941, em 2006) de reserva legal e R$ , (R$ , em 2006) de reserva estatutária. (c) Dividendos De acordo com o estatuto social, são assegurados aos acionistas dividendos mínimos de 25%, calculados sobre o lucro líquido ajustado do exercício. 15. PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO Patrimônio líquido Créditos tributários sobre prejuízos fiscais e base negativa... (164) (533) Marcas e Patentes... (1) (1) Patrimônio líquido ajustado OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS (a) Previdência Taxa de carregamento Taxa de saída Outras despesas... (1) (b) Seguros e resseguros Despesa com cobrança... (1.118) (1.007) Outras receitas e despesas... (74) 109 (1.192) (898) 17. DESPESAS ADMINISTRATIVAS Pessoal Serviços de terceiros Localização e funcionamento Publicidade Despesas compartilhadas (*) Outras (*) Referem-se a rateio de gastos com recursos de uso comum pelas empresas do conglomerado. Vide Nota 22. DIRETORIA COFINS Reversão da provisão da COFINS (i)... (3.200) PIS Outros (1.437) (i) Em 2006, foi revertida a provisão da COFINS em decorrência do trânsito em julgado da decisão do Supremo Tribunal Federal na ação movida pela empresa afastando a incidência da COFINS sobre outras receitas que não sejam provenientes de vendas de mercadorias e prestação de serviços e do cancelamento das autuações fiscais contidas no processo administrativo em trâmite na Secretaria da Receita Federal. (Vide reversão da respectiva variação monetária na nota nº 20). 19. RECEITAS FINANCEIRAS Quotas de fundos de investimentos Quotas de fundos especialmente constituídos Outras DESPESAS FINANCEIRAS Atualização das provisões técnicas de previdência Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - CPMF (*) Variações monetárias sobre provisão para tributos a longo prazo Reversão da provisão da COFINS (i)... (1.122) Outras (*) A partir de janeiro de 2008 esta contribuição não é devida. (i) Vide nota nº PLANO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR A partir de 23 de junho de 1994, a Companhia implantou um plano de previdência complementar na modalidade de contribuição variável para os empregados, perante a Portoprev - Porto Seguro Previdência Complementar, entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos. Nos termos do regulamento desse plano, os principais recursos são representados por contribuições de suas patrocinadoras e participantes, bem como pelos rendimentos resultantes das aplicações desses recursos em investimentos. As contribuições efetuadas pelos participantes variam entre 1% e 6% do salário de cada participante e a contribuição da patrocinadora corresponde a 100% do valor de contribuição do participante. Em 31 de dezembro de, a entidade contava com 30 (25 em 2006) participantes ativos, que efetuaram contribuições no total de R$28 (R$20 em 2006). 22. PARTES RELACIONADAS Os saldos a receber e a pagar por transações com partes relacionadas estão demonstrados a seguir: Ativo Contas a receber Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais Porto Seguro Seguro Saúde S.A Passivo Contas a pagar Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais Porto Seguro Seguro Saúde S.A Demonstração do resultado Receitas Despesas Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais Aluguel Estrutura... (11.287) (4.112) Porto Seguro Seguro Saúde S.A.... (228) (210) (11.515) (4.322) As transações são decorrentes, principalmente, de pagamento de custos administrativos, pagamento de prestação de serviços e recuperação de aluguéis, realizada em condições normais de mercado. 23. INSTRUMENTOS FINANCEIROS (a) Visão geral A carteira de aplicações da Companhia obedece a critérios de avaliação interna relacionada a cada segmento de negócio da Companhia. Neste cômputo relacionamos a necessidade de alocação de recursos em conformidade com a legislação para o mercado de seguros, previdência, consórcios e crédito. Nesse aspecto destaca-se a composição das reservas técnicas para o ramo de seguros e previdência, e também a política de acompanhamento de ativos e passivos no tempo, o Asset Liabilities Management - ALM. Para a efetiva alocação de recursos a Companhia dispõe de mecanismo de avaliação e acompanhamento de performance dos gestores, com limites estabelecidos com base em informações qualitativas e quantitativas. Pré-seleção de novos gestores realizada através do processo de Due Diligence para busca detalhada de informações sobre o gestor, como questões técnicas e operacionais. Análises comparativas da performance dos gestores também estão inseridas neste contexto. Tais procedimentos fazem parte da estratégia de investimentos, que busca os melhores gestores para cada classe de ativos, mantendo o alinhamento com os objetivos de rentabilidade e respeitando os limites de risco pré-estabelecidos. O Comitê de investimentos é o fórum onde as diretrizes de alocações e gestão de recursos são constantemente avaliadas e atualizadas. (b) Administração de risco Considerando a posição atual dos ativos por modalidade de investimentos em 31 de dezembro de, a carteira de aplicações da Companhia está exposta em sua maior parte à flutuação das taxas de juros no mercado doméstico e em menor grau às expectativas de inflação. O grau de exposição está relacionado às variações nos preços dos ativos em função das mudanças nas expectativas de mercado. O acompanhamento dessas mudanças de expectativas de mercado é monitorado diariamente em conjunto com as áreas relacionadas. (c) Instrumentos financeiros derivativos As operações com instrumentos derivativos em fundos de investimentos cujas cotas pertençam, em sua totalidade, às empresas da Companhia são restritas e permitidas de acordo com a legislação. Operações com esses instrumentos visam à realização de operações ativas relacionadas a contratos futuros de juros (DI) negociados através da Bolsa de Mercadorias e Futuros. O monitoramento das operações relacionadas a esses instrumentos é constante, com limites estabelecidos previamente e dentro das políticas internas de alocação definidas pelo Comitê de Investimentos. Os critérios adotados para avaliação dessas operações levam em conta a análise de cenários alternativos stress testing vis-à-vis a política de risco adotada, com monitoramento constante das operações realizadas ( Value at Risk - VaR). A precificação dos ativos é realizada diretamente dentro dos fundos de investimentos de acordo com os critérios aceitos pelo código de auto-regulação da ANBID, atendendo aos critérios de marcação a mercado comumente aceitos. Para isso é considerada a base de preços da ANDIMA e BM&F. (d) Demais operações Operações com risco privado são permitidos, assim como operações com renda variável. Nesses casos específicos o acompanhamento é feito pelo departamento de estratégia de investimentos e está restrito ao limite definido pelo Comitê de Investimentos. 24. COBERTURA DE SEGUROS A Companhia adota uma política de seguros que considera, principalmente, a concentração de riscos e sua relevância, contratados por montantes considerados suficientes pela Administração, levando-se em consideração a natureza de suas atividades. 25. EVENTOS SUBSEQÜENTES (a) Alteração da Lei das Sociedades por ações para 2008 Em 28 de dezembro de, foi promulgada a Lei nº /07, que altera a Lei das Sociedades por Ações, quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil, a partir do exercício social que se encerrará em 31/12/2008. Segundo a nova Lei, a emissão de normativos contábeis pela CVM para as companhias abertas por ela reguladas deverá ser feita em consonância com os padrões internacionais. Em comunicado ao mercado, em que destaca ser seu entendimento preliminar, a CVM informa que os padrões adotados pelo IASB - International Accounting Standards Boards são hoje considerados como a referência internacional para padrões de contabilidade. Parcela das alterações promovidas pela Lei já são adotadas pela Companhia em decorrência dos requerimentos da SUSEP, pela adoção do critério de classificação e marcação a mercado dos instrumentos financeiros (Nota 23). Espera-se que outras alterações ou previsões legais sejam objeto de regulamentação por parte da SUSEP, no curso de 2008, considerando a abrangência do regulador. No momento, a Companhia está promovendo estudos e avaliação dos impactos dessa nova Lei, com apoio das entidades de classe e órgãos reguladores para, a seguir, mensurar os eventuais efeitos de mudanças de práticas contábeis. No momento e nessas circunstâncias, todavia, não é praticável mensurar com razoável segurança os efeitos da adoção plena da nova Lei em termos de resultado e patrimônio líquido. (b) Alterações na legislação tributária A Medida Provisória (MP) nº 413, de 03 de janeiro de 2008 elevou a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL das instituições financeiras, sociedades seguradoras e de capitalização de 9% para 15% do lucro tributável, a partir de 1º de maio de Considerando as cifras de 31/12/ o passivo fiscal diferido, líquido do ativo fiscal diferido, deverá ser aumentado em 2008 em aproximadamente R$ Todavia, o encargo da contribuição social sobre o lucro tributável de 2008 será acrescido pelo diferencial de alíquota de 6%. Adilson Neri Pereira Fábio Ohara Morita Dir. de Produto - Vida e Previdência José Luis Schneedorf Ferreira da Silva Dir. de Produção José Roberto Ferreira da Silva Montoro Dir. de Produção José Rodrigues Neto Dir. de Tecnologia da Informação Rosa Garfinkel Presidente de Honra Jayme Brasil Garfinkel Presidente Fábio Luchetti Dir. Vice-Presidente Executivo Casimiro Blanco Gomez Dir. Vice-Presidente de Desenvolvimento Manoel Sabino Neto Dir. Vice-Presidente Marco Antonio Vettori Dir. Vice-Presidente de Desenvolvimento Mario Urbinati Dir. Vice-Presidente José Tadeu Mota Dir. de Controladoria Luiz Alberto Pomarole Karina Miyuki Honma Nita Atuária - MIBA 1086 Marcelo Barroso Picanço Dir. Financeiro Paulo Antonio da Silva Abarno Dir. de Produção Celso Damadi Contador - CRC 1SP197919/O-2 Aos Acionistas e Administradores da Porto Seguro Vida e Previdência S.A. (1) Realizamos a Avaliação Atuarial do exercício de, conforme estabelecido na Circular SUSEP nº 272/2004, para os planos de previdência complementar e ramo vida com cobertura de sobrevivência, da Porto Seguro Vida e Previdência. (2) Nossos trabalhos foram conduzidos de acordo com os princípios atuariais e compreenderam avaliar a capacidade da Sociedade em cumprir os seus compromissos, passados e futuros, com os segurados Aos Administradores e Acionistas Porto Seguro Vida e Previdência S.A. 1. Examinamos o balanço patrimonial da Porto Seguro Vida e Previdência S.A. em 31 de dezembro de e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos do exercício findo nessa data, elaborados sob a responsabilidade da sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nosso exame compreendeu, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, PARECER ATUARIAL e participantes. Desta forma, verificamos as provisões técnicas constituídas, bem como as movimentações na carteira durante o período compreendido entre 01 de Janeiro de e 31 de Dezembro de, considerando o regime de competência atuarial. (3) A Avaliação Atuarial, referida no parágrafo (1), apresenta-se adequada em todos os aspectos relevantes às práticas atuariais aplicáveis. A solvência dos planos analisados é garantida pela constituição, na data-base, de Provisão de Insuficiência de Contribuições, para os planos Fundo Gerador de Benefício (FGB) e Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), em complemento às PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Seguradora, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Seguradora, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Porto Seguro Vida e Previdência S.A. em 31 de dezembro de e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos do exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. provisões matemáticas de benefícios a conceder e concedidos, e, para o plano de Seguro de Vida Individual, em complemento à provisão matemática de benefícios a conceder. Karina Miyuki Honma Nita Atuária MIBA nº O exame das demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2006, apresentadas para fins de comparação, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram parecer com data de 09 de fevereiro de, sem ressalvas. Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 São Paulo, 14 de Fevereiro de 2008 Fábio Morita Técnico Ricardo Baldin Contador CRC 1SP110374/O-0

18 PORTO SEGURO ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA. CNPJ/MF nº / Sede: Alameda Barão de Piracicaba, 740-2º andar - CEP São Paulo-SP SENHORES SÓCIOS: Submetemos à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as correspondentes demonstrações contábeis, referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de e de 2006, acompanhadas do parecer dos auditores independentes. DESEMPENHO ECONÔMICO - FINANCEIRO A Sociedade administra grupos de consórcios visando à compra de bens duráveis. Em 31 de dezembro de, a Sociedade administrava 29 grupos de consórcios para a compra de ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE CIRCULANTE Outras obrigações Disponibilidades Sociais e estatutárias Títulos e valores mobiliários Fiscais e previdenciárias Diversas Carteira própria Valores a pagar a sociedades ligadas Outros créditos Provisão para pagamentos a efetuar Rendas a receber EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Outras Diversos Outras obrigações REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Fiscais e previdenciárias Diversas Outros créditos Provisão para passivos contingentes Diversos Recursos pendentes de recebimentos judiciais Consorciados - recursos não procurados PERMANENTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Investimentos Capital realizado Reserva de reavaliação Imobilizado de uso Lucros acumulados TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PARA O SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE (Em milhares de reais) CAPITAL RESERVA DE LUCROS SOCIAL REAVALIAÇÃO ACUMULADOS TOTAL SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE Reavaliação de imóveis de uso próprio Constituição de impostos diferidos... (106) (106) Lucro líquido do exercício Destinação-... Juros sobre o capital próprio - R$ 0,117 por quota... (3.455) (3.455) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE Reavaliação de imóveis de uso próprio Constituição de impostos diferidos Lucro líquido do exercício Destinação-... Juros sobre o capital próprio - R$ 0,13 por quota... (3.844) (3.844) Dividendos - R$ 0,036 por quota... (1.050) (1.050) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE SALDOS EM 30 DE JUNHO DE Constituição de impostos diferidos... (3) 3 Lucro líquido do semestre Destinação-... Juros sobre o capital próprio - R$ 0,13 por quota... (3.844) (3.844) Dividendos - R$ 0,036 por quota... (1.050) (1.050) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS VARIAÇÕES NAS DISPONIBILIDADES DE GRUPOS DE CONSÓRCIOS (Em milhares de reais) 31 de dezembro de 31 de dezembro de 2006 ACUMULADO ACUMULADO (não auditado) (não auditado) DISPONIBILIDADE INICIAL Depósitos bancários Aplicações financeiras do grupo Aplicações financeiras vinculadas a contemplações RECURSOS COLETADOS Contribuições para aquisição de bens Taxa de administração Contribuição ao fundo de reserva Rendimentos de aplicações financeiras Multas e juros moratórios Prêmios de seguros Custas judiciais Outros RECURSOS UTILIZADOS... ( ) ( ) ( ) ( ) Aquisição de bens... ( ) ( ) ( ) ( ) Taxa de administração... (84.669) ( ) (71.764) ( ) Multas e juros moratórios... (900) (1.931) (729) (1.042) Prêmios de seguros... (7.164) (28.107) (6.158) (21.107) Custas judiciais... (184) (378) (143) (197) Devolução a consorciados desligados... (3.524) (7.398) (2.882) (4.718) Outros... (1.756) (3.023) (1.131) (1.769) DISPONIBILIDADE FINAL Representada por:... Depósitos bancários Aplicações financeiras do grupo Aplicações financeiras vinculadas a contemplações DISPONIBILIDADE FINAL DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RECURSOS DE CONSÓRCIOS LEVANTADA EM 31 DE DEZEMBRO DE E DE 2006 (Em milhares de reais) ATIVO PASSIVO... CIRCULANTE CIRCULANTE Disponibilidades Outras obrigações Depósitos bancários Obrigações com consorciados Aplicações financeiras Valores a repassar Obrigações por contemplações a entregar Outros créditos Recursos a devolver a consorciados Direitos com consorciados contemplados Recursos do grupo COMPENSAÇÃO COMPENSAÇÃO Previsão mensal de recursos a receber de consorciados Recursos mensais a receber de consorciados Contribuições devidas ao grupo Obrigações do grupo por contribuições Valor dos bens a contemplar Valor dos bens a contemplar TOTAL DO ATIVO E CONTAS DE COMPENSAÇÃO TOTAL DO PASSIVO E CONTAS DE COMPENSAÇÃO NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E PARA O SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE (Em milhares de reais, exceto o valor unitário da quota) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Sociedade iniciou as atividades em 1976, tendo como objetivo a administração de grupos de consórcios de bens móveis e imóveis. O excedente dos recursos recebidos dos grupos de consórcio e não utilizados na aquisição dos bens é aplicado no mercado financeiro. As operações por grupos de consórcio são registradas em contas específicas e os seus saldos são apresentados nas Demonstrações Consolidadas dos Recursos de Consórcio e dasvariações nas Disponibilidades de Grupos. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com observância das normas do Banco Central do Brasil - BACEN através dos critérios estabelecidos no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF e de outros regulamentos dessa instituição. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais práticas contábeis adotadas pela Sociedade são: 3.1. Da Administradora a) Resultado das operações - A taxa de administração é reconhecida como receita por ocasião do recebimento das parcelas devidas pelos participantes dos grupos de consórcio. As comissões sobre as vendas de quotas de consórcio são apropriadas ao resultado por ocasião da comercialização das quotas. As demais receitas e despesas são contabilizadas de acordo com o regime contábil de competência. b) Títulos e Valores Mobiliários - As aplicações em títulos e valores mobiliários, classificados na categoria títulos para negociação, são registradas ao custo, acrescido dos rendimentos financeiros auferidos, os quais são registrados no resultado do período. c) Demais ativos e passivos - Os demais ativos e passivos circulantes e a longo prazo são demonstrados pelos valores de realização e de exigibilidade, respectivamente, e contemplam, quando aplicável, as variações monetárias, bem como os rendimentos e encargos auferidos ou incorridos, reconhecidos em base pro rata temporis.quando aplicável, são constituídas provisões para redução dos ativos ao valor de mercado ou provável realização. d) Permanente - O imobilizado é registrado ao custo de aquisição, com exceção dos imóveis, que incluem acréscimos ou decréscimos decorrentes de reavaliações. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base na vida útil dos bens, às seguintes taxas anuais: 2% para edificações, 10% para móveis, máquinas, utensílios, equipamentos e instalações e 20% para sistema de processamento de dados e sistema de transportes. e) Imposto de renda e contribuição social - O imposto de renda é calculado à alíquota-base de 15%, mais adicional de 10% sobre o lucro real tributável acima de R$240 anuais. A provisão para contribuição social é constituída à alíquota de 9%. f) Passivos contingentes - São constituídos considerando: a opinião dos assessores jurídicos; a causa das ações; a similaridade com processos anteriores; a complexidade da causa e o posicionamento do judiciário, sempre que a perda puder ocasionar uma saída de recursos para a liquidação das obrigações, e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com segurança suficiente. g) Para fins societários, os juros sobre o capital próprio são usualmente demonstrados como destinação do resultado diretamente no patrimônio líquido. A taxa utilizada no cálculo dos juros sobre o capital próprio limita-se à variação da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP durante o período aplicável e ao que for maior entre: (i) 50% do lucro líquido da Sociedade (depois da dedução da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL e antes de se considerar a referida distribuição e quaisquer deduções referentes ao imposto de renda) e (ii) 50% dos lucros acumulados da Sociedade e reservas de lucros Dos grupos de consórcio a) Aplicações financeiras - Representam os recursos disponíveis, ainda não utilizados pelos grupos, aplicados segundo determinações do BACEN. Os rendimentos dessas aplicações são incorporados ao fundo comum e ao fundo de reserva de cada grupo. b) Direitos junto a consorciados contemplados - Registra os valores a receber a título de fundo comum e fundo de reserva dos consorciados já contemplados. c) Previsão mensal de recursos a receber de consorciados - Esta conta de compensação registra o valor das contribuições a receber dos consorciados ativos no mês subseqüente ao balanço, correspondente ao fundo comum e ao fundo de reserva. d) Contribuições devidas ao grupo - Esta conta de compensação registra a previsão de recebimento do fundo comum e do fundo de reserva até o término dos grupos, calculada de acordo com os preços dos respectivos bens na data do balanço. e)valor dos bens a contemplar - Esta conta de compensação registra o saldo dos bens a contemplar em assembléias futuras, calculado de acordo com os preços dos bens na data do balanço. f) Obrigações com consorciados - Registra as obrigações com os consorciados e possuem a seguinte segregação quanto ao registro: Grupos em formação - são os valores recebidos antes da constituição formal do grupo, acrescido de rendimentos financeiros. Contribuições de consorciados não contemplados - são os valores recebidos dos consorciados não contemplados para a aquisição de bens, a título de fundo comum, as quais são atualizadas pela valorização dos bens. g)valores a repassar - São os valores recebidos e ainda não repassados a terceiros pelo grupo, relativos à taxa de administração, prêmios de seguro, multas e juros moratórios, multas rescisórias e outros recursos. h) Obrigações por contemplações a entregar - São os valores relativos aos créditos a repassar aos consorciados pelas contemplações nas assembléias, acrescidos das correspondentes remunerações das aplicações financeiras. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO automóveis e 101 grupos para compra de imóveis. As receitas de prestação de serviços de consórcio totalizaram R$85,7 milhões em, aumento de R$12,1 milhões, ou 16,4%, em relação aos R$73,6 milhões de 2006, que decorre, principalmente, do aumento de 23,1% no número de cotas de consórcio administradas para 44,8 mil em 31 de dezembro de, em relação as 36,4 mil de 31 de dezembro de O lucro líquido do exercício totalizou R$18,5 milhões em, redução de R$1,0 milhão, ou 5,1%, em relação aos R$19,5 milhões do exercício anterior. BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE E DE 2006 (Em milhares de reais) i) Recursos a devolver a consorciados - Registra os valores dos recursos coletados a serem devolvidos a consorciados ativos pelos excessos de amortização, por ocasião do rateio para encerramento do grupo e aos consorciados desistentes ou excluídos, pelo valor relativo às respectivas contribuições ao fundo comum e de reserva, deduzido das multas aplicadas. j) Recursos do grupo - Referem-se aos recursos recebidos a título de fundo de reserva, rendimentos de aplicações financeiras, multas e juros moratórios retidos no grupo, multa rescisória retida, atualização de direitos perante consorciados contemplados, e atualização das obrigações com consorciados não contemplados, cujo saldo líquido é rateado aos consorciados ativos quando do encerramento do grupo. k) Grupos de consórcio Exercício Exercício Autos Autos nacionais Imóveis nacionais Imóveis Quantidade de grupos administrados Quantidade de consorciados ativos Quantidade de consorciados quitados Quantidade de consorciados desligados Quantidade de bens entregues no exercício Quantidade de bens a entregar Quantidade de assembléias a realizar Taxa de inadimplência... 5,10% 6,66% 6,31% 5,81% 4. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS (ADMINISTRADORA) E APLICAÇÕES FINANCEIRAS (GRUPOS DE CONSÓRCIOS) Composição da carteira de investimentos quanto à natureza dos títulos: Administradora Grupos Quotas de fundos de investimentos (*) Total de títulos para negociação Total das aplicações financeiras (*) Refere-se a fundos abertos compostos principalmente por títulos públicos (Letras dotesouro Nacional, Notas dotesouro Nacional) e Certificados de Depósitos Bancários. As quotas de fundos de investimentos foram valorizadas com base no valor da quota divulgada pelo administrador do fundo nas datas dos balanços. 5. OUTROS CRÉDITOS (ADMINISTRADORA) Em 31 de dezembro de e de 2006 estavam representados conforme segue: Circulante Valores a receber em cobrança judicial (a) Taxa de administração a receber dos grupos (b) Adiantamentos e antecipações salariais Impostos e contribuições a compensar Outros Realizável a longo prazo... Créditos tributários - impostos e contribuições (c) Devedores por depósitos em garantia (d) (a) Refere-se a valores pendentes de recebimento por consorciados com inadimplemento contratual, objeto de cobrança judicial na data do encerramento contábil do grupo. Quando recebidos, os valores são repassados aos consorciados daqueles grupos de consórcios. O passivo correspondente está registrado em outras obrigações no exigível a longo prazo. (b) Refere-se à taxa de administração recebida em dezembro de e de 2006 pelos grupos de consórcios e repassada à Administradora no mês subseqüente. (c) Refere-se a créditos tributários de imposto de renda e contribuição social, registrados no realizável a longo prazo sobre diferenças temporais (principalmente provisões para contingências trabalhistas). Esses créditos estão mantidos no ativo, considerando a expectativa de realização com base em projeções de geração de lucros tributáveis futuros. (d) Os depósitos judiciais, referem-se principalmente, a processos trabalhistas, cujos passivos contingentes estão contabilizados no exigível a longo prazo (vide nota nº 9). 6. IMOBILIZADO (ADMINISTRADORA) Taxa de Depreciação depreciação % Custo acumulada Saldo Saldo Imobilizações em curso Terrenos Edificações (6) Móveis e equipamentos de uso (25) 7 7 Sistema detransportes (2) 21 Outras imobilizações (66) (99) DIRETORIA AGRADECIMENTOS Registramos nossos agradecimentos aos corretores e clientes pelo apoio e pela confiança demonstrados, e aos funcionários e colaboradores pela contínua dedicação. A Administração DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE E DE 2006 E PARA O SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE (Em milhares de reais, exceto quando indicado) 2º semestre Exercício RECEITAS FINANCEIRAS Rendas de títulos e valores mobiliários OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Receitas de prestação de serviços Despesas com pessoal... (14.874) (26.807) (17.153) Despesas administrativas... (14.925) (27.250) (25.037) Despesas tributárias... (6.042) (11.154) (8.760) Outras despesas operacionais... (13) (916) (2.582) RESULTADO OPERACIONAL Resultado não operacional... (18) 3 RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E... DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Imposto de renda... (2.022) (5.994) (6.619) Contribuição social... (734) (2.173) (2.417) Ativo fiscal diferido Participações no lucro... (2.089) (2.338) (1.536) LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE/EXERCÍCIO QUANTIDADE DE QUOTAS (MIL) LUCRO LÍQUIDO POR QUOTA - R$... 0,29 0,63 0,66 DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE E DE 2006 E PARA O SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE (Em milhares de reais) 2º semestre Exercício ORIGENS DE RECURSOS Lucro líquido ajustado Lucro líquido do semestre/exercício Depreciação Reserva de Reavaliação Recursos de terceiros originários de:... Aumento dos subgrupos do passivo: Outras obrigações Redução dos subgrupos do ativo: Alienação do ativo imobilizado Imobilizado de curso APLICAÇÕES DE RECURSOS Dividendos propostos e juros sobre o capital próprio Aumento dos subgrupos do ativo: Adições ao custo do imobilizado de uso Títulos e valores mobiliários Outros créditos AUMENTO (REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES... (171) MODIFICAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA... Disponibilidades:... No início do semestre/exercício No fim do semestre/exercício AUMENTO (REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES... (171) OUTRAS OBRIGAÇÕES DIVERSAS - PROVISÕES PARA PAGAMENTOS A EFETUAR (ADMINISTRADORA) A conta provisões para pagamentos a efetuar refere-se, principalmente, a provisões de férias dos funcionários. 8. OUTRAS OBRIGAÇÕES (ADMINISTRADORA) Circulante - Fiscais e Previdenciárias Impostos e contribuições sobre Lucros Impostos e contribuições sobre Salários COFINS ISS - Imposto sobre Serviços Outros Outras... Fornecedores Contas a pagar (*) Exigível a longo prazo - fiscais e previdenciárias Impostos e contribuições diferidas Provisão para riscos fiscais - Contribuição Social Provisão para riscos fiscais - IRPJ (*) Refere-se substancialmente as comissões sobre as vendas de quotas de consórcio que são provisionadas por ocasião da comercialização das quotas. 9. PASSIVOS CONTINGENTES (ADMINISTRADORA) A Sociedade é parte de vários processos judiciais envolvendo, principalmente, reclamações trabalhistas. O saldo das provisões constituídas são as seguintes: ( ) Depósitos Provisão judiciais Provisão Provisões cíveis 158 Provisões trabalhistas Movimentação ContingênciaTrabalhista Saldo inicial do exercício Constituição Baixas/reversão (35) Saldo final do exercício A Sociedade é parte em diversas ações de natureza trabalhista, e os pedidos mais freqüentes referem-se a horas extras, reflexo das horas extras e descanso semanal remunerado, verbas rescisórias, equiparação salarial e descontos indevidos. Com base na avaliação dos consultores jurídicos da Sociedade, os valores provisionados foram avaliados e classificados conforme descritos a seguir: Valor Valor Valor Valor envolvido provisionado envolvido provisionado Perdas prováveis Perdas possíveis Perdas remotas Total de contingências trabalhistas Quantidade de processos OUTRAS OBRIGAÇÕES DIVERSAS - RECURSOS NÃO PROCURADOS (ADMINISTRADORA) Referem-se a recursos a devolver relativos a grupos de consórcios encerrados, os quais são atualizados pela taxa média calculada sobre os respectivos rendimentos gerados pelas quotas dos fundos de investimento dos grupos de consórcios ativos. A partir de janeiro de 2002, todos os grupos de consórcios cuja realização da última assembléia tenha ocorrido antes desta data, tiveram seu encerramento contábil realizado e os recursos não procurados foram transferidos para a Administradora. Está sendo executado trabalho pela Administradora no sentido de localizar os consorciados e participantes excluídos por desistência, com a finalidade de reduzir o saldo em questão. 11. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital Social - O capital social de R$ é representado por quotas, totalmente subscrito e integralizado, no valor nominal de R$ 1,00 cada uma. b) Juros sobre o capital próprio e dividendos - A sociedade aprovou o crédito de Juros sobre o capital próprio no montante de R$3.844 ( R$3.455) e dividendos no montante de R$ DESPESAS ADMINISTRATIVAS 2ºsemestre Exercício Comissões Serviços de terceiros Publicidade e propaganda Processamento de Dados Comunicações Aluguel Serviços técnicos especializados Água, energia e gás Outras IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL O imposto de renda e a contribuição social estão conciliados para os valores registrados como despesas nos exercícios findos em 31 de dezembro, conforme segue: 2ºsemestre Exercício Resultado antes do IRPJ, CSLL e das participações Alíquota vigente - % Expectativa de despesa de IRPJ e CSLL, de acordo com a alíquota vigente... (4.475) (9.760) (9.961) i) Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças permanentes: Participação de empregados Juros sobre capital próprio Despesas indedutíveis líquidas de receitas tributáveis... (188) (349) (790) Incentivos fiscais (45) 96 Outros IRPJ e CSLL correntes... (2.756) (8.167) (9.036) ii) Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças temporais:.. Diferenças temporais sobre contingências Total de IRPJ e CSLL diferidos IRPJ e CSLL correntes... (2.756) (8.167) (9.036) Despesa de IRPJ e CSLL... (2.664) (7.883) ( 8.269) 14.TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Passivo Dividendos a pagar... Porto Seguro S/A Contas a Pagar... Porto Seguro Cia.de Seguros Gerais Demonstração de Resultado Porto Seguro Cia.de Seguros Gerais... (9.506) (5.745) (9.506) (5.745) As transações são decorrentes, principalmente, de recuperação de custos administrativos, contratadas em condições normais de mercado. 15. OUTRAS INFORMAÇÕES (ADMINISTRADORA) a) Em 31 de dezembro de e de 2006 a Sociedade não possuía saldos em aberto de instrumentos financeiros derivativos. b) Despesas tributárias referem-se principalmente aos impostos sobre a receita de taxa de administração. 16. EVENTOS SUBSEQÜENTES Em 28 de dezembro de, foi promulgada a Lei nº /07, que altera a Lei das Sociedades por Ações, quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil, a partir do exercício social que se encerrará em 31/12/2008. Essas alterações devem ser objeto de regulamentação no decorrer de 2008 pelo BACEN. No momento, a sociedade está promovendo estudos e avaliação dos impactos dessa nova Lei, não sendo praticável mensurar com razoável segurança os efeitos de sua plena adoção. Casimiro Blanco Gomez Mario Urbinati Edson Frizzarim Celso Damadi Contador - CRC 1SP197919/O-2 Aos Administradores e Sócios Porto Seguro Administradora de Consórcios Ltda. 1. Examinamos o balanço patrimonial da Porto Seguro Administradora de Consórcios Ltda. em 31 de dezembro de e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos do semestre e exercício findos nessa data, bem como as demonstrações consolidadas dos recursos de consórcio em 31 de dezembro de e das variações consolidadas nas disponibilidades de grupos do exercício findo nessa data, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nosso exame compreendeu, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Empresa, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Empresa, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Somos do parecer que as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Porto Seguro Administradora de Consórcios Ltda. em 31 de dezembro de e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos do semestre e exercício findos nessa data, bem como as demonstrações consolidadas dos recursos de consórcio em 31 de dezembro de e das variações consolidadas nas disponibilidades de grupos do exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. O exame das demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2006, apresentadas para fins de comparação, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram parecer com data de 9 de fevereiro de, sem ressalvas. Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Ricardo Baldin Contador CRC 1SP110374/O-0

19 PORTOSEG S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO CNPJ/MF nº / Sede: Rua Guaianazes, nº º andar - CEP São Paulo - SP SENHORES ACIONISTAS Submetemos à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as correspondentes demonstrações contábeis, referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de e de 2006, acompanhadas do parecer dos auditores independentes. DESEMPENHO ECONÔMICO - FINANCEIRO As receitas com operações de crédito e outras receitas operacionais totalizaram R$52,0 milhões em BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATIVO CIRCULANTE CIRCULANTE Disponibilidades Depósitos Títulos e valores mobiliários Depósitos interfinanceiros Carteira própria Recursos de aceites e emissão de títulos Operações de crédito Setor privado Recursos de aceites cambiais Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa... (7.695) (1.903) Obrigações por empréstimos Outros créditos Empréstimos no país - outras instituições Diversos Instrumentos financeiros derivativos Outros valores e bens Operações de swap Outros valores e bens Outras obrigações REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados Operações de crédito Setor privado Sociais e estatutárias Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa... (4.914) (391) Fiscais e previdenciárias Outros créditos Diversos Diversos EXIGÍVEL A LONGO PRAZO PERMANENTE Depósitos Diferido Depósitos interfinanceiros Gastos de organização e expansão Recursos de aceites e emissão de títulos Recursos de aceites cambiais Obrigações por empréstimos Empréstimos no país - outras instituições Instrumentos financeiros derivativos Operações de swap Outras obrigações... 4 Diversos... 4 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Reserva de lucros - legal Lucros acumulados TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE E DE 2006 E PARA O SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado) CAPITAL RESERVA DE LUCROS SOCIAL LUCROS - LEGAL ACUMULADOS TOTAL SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE Lucro líquido do exercício Destinações - Reserva Legal (384) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE Lucro líquido do exercício Destinações: Reserva Legal (183) Juros sobre capital próprio - R$1,083 por ação... (3.853) (3.853) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE SALDOS EM 30 DE JUNHO DE Lucro líquido do semestre Destinações - Reserva legal (183) Juros sobre capital próprio - R$1,083 por ação... (3.853) (3.853) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Valores expressos em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Portoseg S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento é uma instituição financeira privada, constituída em 9 de novembro de 2001 e autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN em 26 de dezembro de 2001, tem como objeto social a concessão de financiamentos para aquisição de bens e serviços e para capital de giro, bem como a prática de todas as operações permitidas às instituições financeiras de sua natureza. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com observância das normas do BACEN através dos critérios estabelecidos no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF e de outros regulamentos dessa instituição. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais práticas adotadas pela Sociedade são: a) O resultado é apurado pelo regime de competência, e inclui os rendimentos, os encargos e as variações monetárias ou cambiais incorridas a índices ou taxas oficiais. b) As aplicações em títulos e valores mobiliários, classificados na categoria Títulos para negociação, são registradas ao custo, acrescido dos rendimentos financeiros auferidos, os quais são registrados no resultado do período e ajustados a valor de mercado. c) Os demais ativos e passivos circulantes e a longo prazo são demonstrados pelos valores de realização e de exigibilidade, respectivamente, e contemplam, quando aplicável, as variações monetárias, bem como os rendimentos e encargos auferidos ou incorridos, reconhecidos em base pro rata temporis, até as datas dos balanços. Quando aplicável, são constituídas provisões para redução dos ativos ao valor de mercado ou provável realização. d) A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída e fundamentada na análise das operações em aberto, levando em consideração a análise da conjuntura econômica, os riscos específicos e globais da carteira, bem como a aplicação do disposto na Resolução nº 2.682/99, do Conselho Monetário Nacional - CMN. e) A provisão para o imposto de renda é calculada à alíquota-base de 15% mais adicional de 10% sobre o lucro real tributável acima de R$240 anuais. A provisão para contribuição social é constituída à alíquota de 9%. 4. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Composição da carteira de títulos e valores mobiliários quanto à natureza dos títulos, cujos valores de custo são iguais aos valores de mercado, conforme segue: Títulos para negociação Carteira Própria Quotas de fundos de investimentos não exclusivos (*) Quotas de fundos de investimentos do grupo Porto Seguro (*) Composto principalmente por títulos públicos (LFT, LTN e NTN). As quotas de fundos de investimentos foram valorizadas com base no valor da quota divulgada pelo administrador do fundo nas datas dos balanços. d) Por nível de risco Nível de Provisão Empréstimo Financiamento Total Provisão risco requerida % A... 0, B C D E F G H % sobre o total do risco 5,1 2,1 e) Movimentação da provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa. Saldo no início do exercício Créditos baixados contra a provisão... (1.843) (670) Constituição de provisão Saldo no fim do exercício No exercício de foram recuperados créditos anteriormente baixados contra provisão para créditos de liquidação duvidosa no montante de R$406 ( R$42). 6. OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS - CIRCULANTE Adiantamento e antecipações salariais Adiantamento a fornecedores Parcelado lojista a agendar Valores a faturar Faturas a receber Outros OUTROS VALORES E BENS Bens não de uso próprio (*) Almoxarifado (*) Referem-se a bens recebidos em dação de pagamento, bem como os bens objeto de reintegração de posse, destinados à venda. 8. OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS - LONGO PRAZO Referem-se a créditos tributários de IRPJ e CSLL no montante de R$4.288 (R$780 em 2006) sobre diferenças temporais (provisões para crédito de liquidação duvidosa e contingências). A realização dos créditos tributários sobre as provisões para crédito de liquidação duvidosa ocorrerá de acordo com os recebimentos dos valores em atraso das parcelas ou pelo cumprimento dos requisitos estabelecidos pela legislação fiscal quanto à dedutibilidade. 9. ATIVO DIFERIDO Refere-se, principalmente, a gastos com expansão e organização com a operação de cartão de crédito. 10. DEPÓSITOS INTERFINANCEIROS Referem-se a captação de recursos com as Instituições Financeiras no país (com remuneração de 102,5% e de 103,0% do CDI), assim composta: Data Valor Saldo em Captação Vencto. principal 31/12/ 11/10/06 01/02/ /11/06 14/03/ /12/06 26/12/ /01/07 05/01/ /01/07 19/01/ /02/07 16/02/ /03/07 19/09/ /04/07 09/04/ Total remuneração 102,5% /12/07 26/11/ Total remuneração 103,0% Circulante Exigível longo prazo RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO, aumento de R$27,4 milhões, ou 111,4%, em relação aos R$24,6 milhões de 2006, que decorre, principalmente, do aumento de 121,6% na carteira de operações de créditos administradas para R$247,7 milhões em, em relação aos R$111,8 milhões do ano anterior, e do aumento de 76,8% na quantidade de negócios efetivados para 26,7 mil em 31 de dezembro de, em relação aos 15,1 mil de 31 de dezembro de O lucro líquido totalizou em R$3,7 milhões, redução de R$4,0 milhões, ou 51,9%, em relação aos Para melhor refletir a intenção da administração dos fundos foram reclassificados de Títulos disponível para venda para Títulos para negociação. 5. OPERAÇÕES DE CRÉDITO As operações de crédito, em 31 de dezembro, estão assim apresentadas: a) Por tipo de operação Empréstimos Financiamentos Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa... (12.609) (2.294) b) Por setor de atividade Setor privado: Pessoas físicas Outros serviços (*) Comércio Intermediadores financeiros Indústria Circulante Realizável longo prazo (*) Referem-se principalmente a empréstimos e financiamentos a corretores e prestadores de serviços. c) Por faixa de vencimento A vencer: De 1 a 90 dias De 91 a 360 dias Acima de 360 dias Vencidos: De 1 a 14 dias De 15 a 30 dias Acima de 30 dias RECURSOS DE ACEITES CAMBIAIS Referem-se a emissão de títulos pós-fixados, com remuneração de 102,0% e de 102,5% do CDI, conforme apresentado a seguir: Data Saldos em Captação Vencto. Valor 04/01/06 04/01/ /02/06 04/01/ /02/06 04/01/ /04/06 04/01/ /05/06 04/01/ /06/06 04/01/ /07/06 04/01/ /08/06 04/01/ /09/06 04/01/ /09/06 04/01/ /09/06 04/01/ /12/06 08/05/ /01/07 11/06/ Total remuneração 102,0% /05/07 25/05/ /09/07 25/05/ Total remuneração 102,5% Circulante Exigível longo prazo OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES Referem-se a dois contratos de empréstimos no valor de R$ e de R$ com vencimentos em 13/06/2008 e 24/07/2009, respectivamente, indexado em dólar com juros de 6,37% a.a., e em Iene com juros de 1,3882% a.a., vinculados a dois contratos de swap com remuneração de 102,5% do CDI, assim composto: Data Valor em Valor em Saldo em Swap - Diferencial Valor de negociação US$ Iene 31/12/ a Pagar (*) líquido 20/06/ /08/ (*) O diferencial a pagar é decorrente de operação de Swap, vinculado aos contratos acima mencionados. Estas operações foram registradas em contas patrimoniais (Instrumentos financeiros derivativos), em contrapartida ao resultado do exercício. 13. OUTRAS OBRIGAÇÕES - CIRCULANTE Saldos em Circulante Fiscais e previdenciárias: Imposto de renda e Contribuição social COFINS Outras Diversos: Provisões trabalhistas Transações com partes relacionadas Outras (*) (*) Em, refere-se principalmente a operações com cartão de crédito. DIRETORIA R$7,7 milhões do ano anterior. AGRADECIMENTOS Registramos nossos agradecimentos aos corretores e clientes pelo apoio e pela confiança demonstrados, e aos funcionários e colaboradores pela contínua dedicação. A Administração DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO E PARA O SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado) 2º Semestre Exercício RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Operações de crédito Resultado de operações com títulos e valores mobiliários Resultado com instrumentos financeiros derivativos... (1.430) (1.068) DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA... (16.664) (25.057) (4.372) Operações de captação no mercado... (2.421) (4.980) (2.333) Operações de empréstimos e repasses... (5.066) (7.919) (218) Provisão para créditos de liquidação duvidosa... (9.177) (12.158) (1.821) RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS... (9.215) (15.025) (5.508) Despesas com pessoal... (2.208) (4.114) (2.967) Outras despesas administrativas... (9.972) (16.782) (4.997) Despesas tributárias... (1.197) (2.301) (1.255) Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais... (313) (381) (29) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL... (943) IMPOSTO DE RENDA... (574) (2.400) (2.846) CONTRIBUIÇÃO SOCIAL... (235) (899) (1.038) ATIVO FISCAL DIFERIDO PARTICIPAÇÃO DOS EMPREGADOS... (585) (585) (526) LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE/EXERCÍCIO QUANTIDADE DE AÇÕES (MIL) LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO - R$... 0,10 1,03 2,16 DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS E PARA O SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE (Valores expressos em milhares de reais) 2º Semestre Exercício ORIGENS DE RECURSOS Lucro líquido do semestre/exercício Recursos de terceiros Aumento dos subgrupos do passivo Depósitos interfinanceiros Recursos de aceites cambiais Obrigações por empréstimos e repasses Instrumentos financeiros derivativos Outras obrigações Diminuição dos subgrupos do ativo Títulos e valores mobiliários APLICAÇÕES DE RECURSOS Juros sobre capital próprio Inversões em: Bens não de uso próprio Aplicações no diferido Aumento dos subgrupos do ativo Títulos e valores mobiliários Operações de crédito Outros créditos Outros valores e bens AUMENTO DAS DISPONIBILIDADES REPRESENTADO POR Disponibilidades: No início do semestre/exercício No fim do semestre/exercício AUMENTO DAS DISPONIBILIDADES PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) O capital social de R$40.000, é representado por ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. b) Juros sobre o capital próprio - Em a Sociedade - A sociedade aprovou o crédito de Juros sobre o capital próprio, no montante de R$ c) Política de distribuição de dividendos - De acordo com o estatuto social, são assegurados aos acionistas dividendos mínimos de 25%, calculados sobre o lucro líquido do exercício ajustado. Os dividendos foram calculados conforme demonstrado a seguir: Lucro líquido do exercício ( ) Reserva legal - 5%... (183) Base de cálculo ajustado Dividendos mínimos obrigatórios (*) Juros sobre capital próprio (líquido de IR) (*) No exercício de foi proposto o pagamento de juros sobre o capital próprio conforme mencionado na nota 14 b. 15. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS 2º Semestre Comissões (*) Processamento dados Serviço de terceiros Serviços técnicos especiais Aluguéis Publicidade Comunicações Sistema financeiro Transporte Outras (*) Refere-se a comissões pagas, principalmente, aos correspondentes bancários na intermediação de negócios. 16. OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS 2º Semestre Receita de taxa de abertura de crédito Juros sobre empréstimos em atraso Outras IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL O imposto de renda e a contribuição social estão conciliados para os valores registrados como despesa dos exercícios e semestre findo em 31 de dezembro, conforme segue: 2º Semestre Resultado antes do IRPJ da CSLL e participações... (943) Alíquota vigente - % Expectativa de despesa de IRPJ e CSLL, de acordo com a alíquota vigente (1.373) (3.845) i) Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças permanentes: Participação dos empregados Juros sobre capital próprio Despesas indedutíveis líquidas de receitas tributáveis... (2.723) (3.532) (264) Incentivos Fiscais Outros IRPJ e CSLL correntes... (809) (3.299) (3.884) ii) Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças temporais: Diferenças temporais - sobre provisão para crédito de liquidação duvidosa e contingências IRPJ e CSLL diferidos IRPJ e CSLL correntes... (809) (3.299) (3.884) Receita (despesa) de IRPJ e CSLL (3.104) 18. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Passivo Dividendos a pagar Porto Seguro S.A Contas a pagar Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais Demonstração de Resultado Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais... (4.493) (1.491) (4.493) (1.491) As transações são decorrentes, principalmente, de recuperação de custos administrativos, contratadas em condições normais de mercado. 19. EVENTOS SUBSEQÜENTES (a) Alteração da Lei das Sociedades por ações para 2008 Em 28 de dezembro de, foi promulgada a Lei nº /07, que altera a Lei das Sociedades por Ações, quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil, a partir do exercício social que se encerrará em 31/12/2008. Segundo a nova Lei, a emissão de normativos contábeis pela CVM para as sociedades abertas por ela reguladas deverá ser feita em consonância com os padrões internacionais. Em comunicado ao mercado, em que destaca ser seu entendimento preliminar, a CVM informa que os padrões adotados pelo IASB - International Accounting Standards Boards são hoje considerados como a referência internacional para padrões de contabilidade. Parcela das alterações promovidas pela Lei já são adotadas pela sociedade em decorrência dos requerimentos do Banco Central do Brasil, pela adoção do critério de classificação e marcação a mercado dos instrumentos financeiros (Nota 4). Espera-se que outras alterações ou previsões legais sejam objeto de regulamentação por parte do Banco Central do Brasil, no curso de 2008, considerando a abrangência do regulador. No momento, a sociedade está promovendo estudos e avaliação dos impactos dessa nova Lei, com apoio das entidades de classe e órgãos reguladores para, a seguir, mensurar os eventuais efeitos de mudanças de práticas contábeis. No momento e nessas circunstâncias, todavia, não é praticável mensurar com razoável segurança os efeitos da adoção plena da nova Lei em termos de resultado e patrimônio líquido. b) Alterações na legislação tributária A Medida Provisória (MP) Nº 413, de 03 de Janeiro de 2008 elevou a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL das instituições financeiras, sociedades seguradoras e de capitalização de 9% para 15% do lucro tributável, a partir de 1º de maio de Considerando as cifras de 31/12/ o ativo fiscal diferido, deverá ser acrescido em 2008 em aproximadamente R$757. Todavia, o encargo da contribuição social sobre o lucro tributável de 2008 será acrescido pelo diferencial de alíquota de 6%. Aristeu Zanuncio Mario Urbinati José Tadeu Mota Marcelo Barroso Picanço Celso Damadi Contador - CRC-1SP /O-2 Aos Administradores e Acionistas Portoseg S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento 1. Examinamos o balanço patrimonial da Portoseg S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento em 31 de dezembro de e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos do semestre e exercício findos nessa data, elaborados sob a responsabilidade da sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nosso exame compreendeu, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Portoseg S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento em 31 de dezembro de e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos do semestre e exercício findos nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. O exame das demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2006, apresentadas para fins de comparação, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram parecer com data de 9 de fevereiro de, sem ressalvas. Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Ricardo Baldin Contador CRC 1SP110374/O-0

20 PORTOPAR DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. CNPJ/MF nº / Sede: Rua Guaianazes, nº º andar - CEP São Paulo - SP Senhores Sócios: Submetemos à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as correspondentes demonstrações contábeis, referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de e de 2006, acompanhadas do parecer dos auditores independentes. Desempenho Econômico - Financeiro Em 31 de dezembro de, as receitas com administração financeira totalizaram R$10,5 milhões, ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades Títulos e valores mobiliários Carteira própria Outros créditos Rendas a receber Diversos Outros valores e bens... 4 Outros valores e bens... 4 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Outros Créditos Diversos PERMANENTE Investimentos RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO aumento de R$2,5 milhões, ou 31,3%, em relação aos R$8,0 milhões de 2006, que decorre, principalmente, do aumento de 6,1% no montante de patrimônio administrado para R$870,4 milhões em 31 de dezembro de, em relação aos R$820,2 milhões de 31 de dezembro de O lucro líquido totalizou em R$5,3 milhões, aumento de R$1,2 milhão, ou 29,3%, em relação aos R$4,1 milhões do ano anterior. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE Outras obrigações Sociais e estatutárias Fiscais e previdenciárias Diversas EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Outras obrigações Fiscais e previdenciárias PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Reserva de lucros - legal Lucros acumulados TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PARA O SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado) Capital Reservas Lucros social de lucros - legal Acumulados Total SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE Lucro líquido do exercício Destinações: Dividendos pagos no exercício - R$9,00 por quota... (1.800) (1.800) Juros sobre capital próprio - R$ 1,775 por quota... (355) (355) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE Lucro líquido do exercício Destinações: Juros sobre capital próprio - R$2,935 por quota... (587) (587) Dividendos propostos no exercício - R$13,875 por quota... (2.775) (2.775) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE SALDOS EM 30 DE JUNHO DE Lucro líquido do semestre Destinações: Juros sobre capital próprio - R$2,935 por quota... (587) (587) Dividendos propostos no semestre - R$3,875 por quota... (775) (775) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE Agradecimentos Registramos nossos agradecimentos aos corretores e clientes pelo apoio e pela confiança demonstrados, e aos funcionários e colaboradores pela contínua dedicação.. A Administração DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE E DE 2006 E PARA O SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE (Valores expressos em milhares de reais, quando indicado) 2º Semestre Exercício RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Resultado de operações com títulos e valores mobiliários OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Receitas de prestação de serviços Despesas de pessoal... (812) (1.419) (969) Outras despesas administrativas... (809) (1.574) (1.359) Despesas tributárias... (312) (623) (651) Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais... (33) (125) (93) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL IMPOSTO DE RENDA... (865) (1.778) (1.534) CONTRIBUIÇÃO SOCIAL... (316) (669) (544) ATIVO FISCAL DIFERIDO PARTICIPAÇÃO DOS EMPREGADOS... (277) (307) (122) LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE/EXERCÍCIO QUANTIDADE DE QUOTAS (MIL) LUCRO LÍQUIDO POR QUOTA - R$... 14,18 26,39 20,52 DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE E DE 2006 E PARA O SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE (Valores expressos em milhares de reais) 2º Semestre Exercício ORIGENS DE RECURSOS Lucro líquido do semestre/exercício Recursos de terceiros Diminuição dos subgrupos do ativo 4 Outros valores e bens 4 Aumento do subgrupo do passivo Outras obrigações APLICAÇÕES DE RECURSOS Dividendos propostos e juros sobre capital próprio Aumento dos subgrupos do ativo Títulos e valores mobiliários Outros créditos AUMENTO (REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES (13) (24) 29 Disponibilidades: Início do semestre/exercício Fim do semestre/exercício AUMENTO (REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES (13) (24) CONTEXTO OPERACIONAL A Portopar Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., constituída em 08 de abril de 1991 e autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN em 10 de setembro de 1991, tem como objeto social a administração de fundos de investimento, e a gestão de ativos financeiros. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com observância das normas do BACEN através dos critérios estabelecidos no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF e de outros regulamentos dessa instituição. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais práticas contábeis adotadas pela sociedade são: a) O resultado é apurado pelo regime de competência e inclui os rendimentos, os encargos e as variações monetárias ou cambiais incorridos, a índices ou taxas oficiais. b) As receitas com prestação de serviços correspondem, basicamente, à taxa de administração cobrada mensalmente dos fundos de investimento administrados pela sociedade e à taxa de performance apurada sobre a rentabilidade da carteira dos fundos, calculada por dia útil e recebida semestralmente. c) As aplicações em títulos e valores mobiliários, classificados na categoria Títulos para negociação, são registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos financeiros auferidos até as datas dos balanços, e são ajustadas ao valor de mercado, sendo os rendimentos, as valorizações e as desvalorizações apropriados ao resultado do período. d) Os demais ativos e passivos circulantes e a longo prazo são demonstrados pelos valores de realização e de exigibilidade, respectivamente, e contemplam as variações monetárias, bem como os rendimentos e encargos auferidos ou incorridos, reconhecidos em base pro rata temporis, até as datas dos balanços. Quando aplicável, são constituídas provisões para redução dos ativos ao valor de mercado ou provável realização. e) A provisão para imposto de renda é calculado à alíquota-base de 15% mais adicional de 10% sobre o lucro real tributável acima de R$240 anuais.a provisão para contribuição social, é constituída à alíquota de 9%. f) Obrigações Fiscais e Previdenciárias - decorrem de processos judiciais relacionados a obrigações legais, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade, que independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis e são atualizados monetariamente de acordo com a legislação fiscal (taxa SELIC). A Sociedade e seus assessores jurídicos não têm expectativa de desfecho das ações nos próximos 12 meses. g) Para fins societários, os juros sobre o capital próprio são usualmente demonstrados como destinação do resultado diretamente no patrimônio líquido. A taxa utilizada no cálculo dos juros sobre o capital próprio limita-se à variação da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP durante o período aplicável e ao que for maior entre: (i) 50% do lucro líquido da Sociedade (depois da dedução da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL e antes de se considerar a referida distribuição e quaisquer deduções referentes ao imposto de renda) e (ii) 50% dos lucros acumulados da Sociedade e reservas de lucros. 4.TÍTULOS EVALORES MOBILIÁRIOS a. Composição da carteira de investimentos quanto à natureza dos títulos Títulos para negociação Quotas de fundos de investimentos Quotas de fundos de investimentos Total de fundos abertos Letras Financeiras dotesouro - LFT Letras dotesouro Nacional - LTN Notas dotesouro Nacional - NTN - Série B Total de fundos exclusivos Total das aplicações financeiras As quotas de fundos de investimentos foram valorizadas com base no valor da quota divulgada pelo administrador do fundo nas datas dos balanços. Para melhor refletir a intenção da administração dos fundos foram reclassificados de Títulos disponível para venda para Títulos para negociação. b. Composição da carteira de investimentos quanto aos prazos Sem 1 a 181 a Acima de vencimento 180 dias 360 dias 360 dias Total Quotas de fundos de investimentos Total de fundos abertos Letras Financeiras dotesouro - LFT Letras dotesouro Nacional- LTN Notas dotesouro Nacional - NTN - Série B Outros Total de fundos exclusivos Total das aplicações financeiras OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS Circulante Impostos a compensar Outros Realizável a longo prazo Depósitos judiciais (*) Créditos tributários (**) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Valores expressos em milhares de reais, quando indicado) (*) Os depósitos judiciais referem-se aos processos do Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ (dedutibilidade da CSLL), da CSLL, da COFINS e do INSS, cujos passivos contingentes estão contabilizados no exigível a longo prazo, conforme descrito na nota explicativa 7. (**) Refere-se a créditos tributários do IRPJ e da CSLL, registrados no realizável a longo prazo, sobre diferenças temporais (provisões para contingências da CPMF e do INSS e também juros moratórios sobre estas contingências). Não há prazo determinado para realização dos créditos tributários sobre diferenças temporais, pois são originários de passivos contingentes que dependem da finalização dos processos. 6.OUTRAS OBRIGAÇÕES - CIRCULANTE Sociais e estatutárias - referem-se as provisões de dividendos de R$1.274 em e participação nos lucros de R$278 em (R$72 em 2006). Fiscais e previdenciárias - referem-se, principalmente, ao imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro. 31/12/ 31/12/2006 Circulante Fiscais e previdenciárias: Imposto de renda e contribuição social COFINS Outras Diversas - representam, principalmente, contas a pagar a prestadores de serviços. 7.OUTRAS OBRIGAÇÕES - EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Representam obrigações legais com impostos e contribuições sociais cuja exigibilidade a sociedade contesta judicialmente, provisionados pelo regime de competência e atualizados até a data do balanço. A administração, baseada na opinião de seus consultores jurídicos, considera que as provisões constituídas são suficientes para cobrir eventuais perdas decorrentes de decisões judiciais. Nossos consultores externos classificam estas ações como perda possível. i. Os saldos das provisões constituídas são as seguintes: Provisão (-) Depósitos Judiciais (*) Provisão IRPJ CPMF CSLL COFINS INSS (*)Vide nota explicativa 5. II. As movimentações das provisões passivas foram: Saldo inicial do exercício Constituições Encerrados... (318) Atualização monetária Saldo final do exercício Imposto de renda pessoa jurídica - IRPJ (dedutibilidade da CSLL) A sociedade questiona a legalidade e a constitucionalidade da Lei nº 9.316/96 que proibiu a dedução da despesa da CSLL para a formação da base de cálculo do IRPJ. A sociedade interpôs recurso de Apelação em face da sentença que julgou improcedente a ação e atualmente aguarda julgamento. Nossos consultores externos classificam esta ação como perda possível. CPMF - Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira Entendendo ser inconstitucional a exigência da CPMF, nos termos da EC nº 21/99 e das Leis nºs 9.311/96 e 9.539/97, a sociedade impetrou mandado de segurança visando suspender a exigibilidade da contribuição. Em razão do acórdão que julgou pela improcedência da ação, foi efetuado o recolhimento da CPMF, exceto do período de 16/12/99 a 15/03/00, pois se referiam a operações do próprio objeto social da sociedade. Como o valor deste período não foi movimentado em conta aberta exclusivamente para o fim de movimentação Financeira, conforme determina o artigo 8º, III, da Lei nº 9.311/96, o valor relativo ao período acima foi provisionado. A ação judicial já transitou em julgado, e atualmente a Sociedade discute na esfera administrativa o valor autuado do período de 16/12/99 a 15/03/00. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL (diferencial de alíquota) A sociedade impetrou mandado de segurança para compensar os valores recolhidos indevidamente a título de contribuição social sobre o lucro - CSL, em razão do diferencial de alíquotas ocorridas no período de 1991 a A sociedade obteve sentença favorável e atualmente aguarda julgamento do recurso de Apelação interposto pela União.Nossos consultores externos classificam esta ação como perda possível. COFINS Com o advento da Lei nº 9.718/98, a COFINS passou a incidir não apenas sobre as receitas oriundas da prestação de serviços ou vendas de mercadoria, mas também sobre qualquer tipo de receita recebida pelas sociedades. A sociedade, em 2005, passou a questionar judicialmente a constitucionalidade e legalidade da Lei nº 9.718/98 que ampliou a base de cálculo da COFINS. A sociedade deposita mensalmente os valores discutidos em juízo e atualmente aguarda julgamento da ação. INSS A sociedade impetrou mandado de segurança visando o reconhecimento à compensação dos valores recolhidos indevidamente da contribuição previdenciária, de acordo com a Lei 9.876/99, por entender ser devida a referida contribuição nos termos da Lei Complementar - LC nº 84/96. A sociedade obteve liminar porém foi cassada em razão de sentença improcedente.em face desta sentença a sociedade protocolizou Embargos de Declaração e que aguarda julgamento. A sociedade depositou judicialmente os valores compensados e atualmente recolhe a sua contribuição nos termos da Lei 9.876/ PATRIMÔNIO LÍQUIDO a. O capital social de R$1.500, é representado por quotas, totalmente subscrito e integralizado, no valor nominal de R$ 7,50 cada uma. b. Juros sobre o capital próprio e dividendos - A sociedade aprovou o crédito de Juros sobre o capital próprio, no montante de R$587 ( R$355) e dividendos no montante de R$2.775 ( R$1.800). DIRETORIA 9. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS Exercício 2º Semestre Processamento de dados Serviços técnicos especializados Serviços de terceiros Sistema financeiro Comunicações Água, energia e gás Aluguel Publicações/Publicidade Transporte Atualização monetária Outras IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL O imposto de renda e a contribuição social estão conciliados para os valores registrados como despesas nos exercícios findos em 31 de dezembro, conforme segue: 2ºSemestre Exercício Lucro antes do IRPJ, CSLL e participações Alíquota vigente - % Expectativa de despesa de IRPJ e CSLL, de acordo com a alíquota vigente... (1.455) (2.724) (2.105) (i) Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças permanentes Participação dos empregados Juros sobre capital próprio Despesas indedutíveis... (16) (19) (183) Outros... (4) (8) 48 IRPJ e CSLL correntes... (1.181) (2.447) (2.078) (ii) Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças temporárias Diferenças temporais - sobre contingências IRPJ e CSLL diferidos IRPJ e CSLL correntes... (1.181) (2.447) (2.078) Despesas de IRPJ e CSLL... (1.167) (2.428) (1.966) 11. ADMINISTRAÇÃO DE FUNDOS Em 31 de dezembro a sociedade é responsável pela administração dos seguintes fundos de investimento: Patrimônio líquido Fundos de investimento Porto Seguro Institucional - Fundo de Investimento em Ações Porto Seguro FIA - Fundo de Investimento em Ações Porto Seguro FIC Multimercado - Fundo de Investimento em Cotas de fundo de investimento Porto Seguro FIC - Fundo de Investimento em Cotas de fundos de investimento renda fixa Porto Seguro Renda Fixa - FI - Fundo de Investimento de Renda Fixa Porto Seguro Composto - Fundo de Investimento Previdenciário (PGBL) Porto Seguro Renda Fixa - Fundo de Investimento Previdenciário (PGBL) Porto Seguro Soberano - Fundo de Investimento Previdenciário (PGBL) Porto Seguro Multimercado RV25 Fundo de Investimento Previdenciário Porto Seguro Multimercado RV45 Fundo de Investimento Previdenciário Total TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Passivo Dividendos a pagar Porto Seguro S.A Contas a Pagar Porto Seguro Cia.de Seguros Gerais Demonstração de Resultado Porto Seguro Cia.de Seguros Gerais... ( 820) (491) (4.493) (491) As transações são decorrentes, principalmente, de recuperação de custos administrativos, contratadas em condições normais de mercado. 13. EVENTOS SUBSEQÜENTES (a) Alteração da Lei das Sociedades por ações para 2008 Em 28 de dezembro de, foi promulgada a Lei nº /07, que altera a Lei das Sociedades por Ações, quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil, a partir do exercício social que se encerrará em 31/12/2008. Segundo a nova Lei, a emissão de normativos contábeis pela CVM para as Sociedades abertas por ela reguladas deverá ser feita em consonância com os padrões internacionais. Em comunicado ao mercado, em que destaca ser seu entendimento preliminar, a CVM informa que os padrões adotados pelo IASB - International Accounting Standards Boards são hoje considerados como a referência internacional para padrões de contabilidade. Parcela das alterações promovidas pela Lei já são adotadas pela Sociedade em decorrência dos requerimentos do Banco Central do Brasil, pela adoção do critério de classificação e marcação a mercado dos instrumentos financeiros (Nota 4). Espera-se que outras alterações ou previsões legais sejam objeto de regulamentação por parte do Banco Central do Brasil, no curso de 2008, considerando a abrangência do regulador. No momento, a Sociedade está promovendo estudos e avaliação dos impactos dessa nova Lei, com apoio das entidades de classe e órgãos reguladores para, a seguir, mensurar os eventuais efeitos de mudanças de práticas contábeis. No momento e nessas circunstâncias, todavia, não é praticável mensurar com razoável segurança os efeitos da adoção plena da novalei em termos de resultado e patrimônio líquido. (b) Alterações na legislação tributária A Medida Provisória (MP) nº 413,de 03 de janeiro de 2008 elevou a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL das instituições financeiras, sociedades seguradoras e de capitalização de 9% para 15% do lucro tributável, a partir de 1º de maio de Considerando as cifras de 31/12/ o ativo fiscal diferido, deverá ser acrescido em 2008 em aproximadamente R$ 23. Todavia, o encargo da contribuição social sobre o lucro tributável de 2008 será acrescido pelo diferencial de alíquota de 6%. Aristeu Zanuncio Gerente Mario Urbinati JoséTadeu Mota Marcelo Barroso Picanço Celso Damadi Contador - CRC 1SP /O-2 Aos Administradores e Sócios Portopar - Distribuidora detítulos evalores Mobiliários Ltda. 1. Examinamos o balanço patrimonial da Portopar - Distribuidora detítulos evalores Mobiliários Ltda. em 31 de dezembro de e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos do semestre e exercício findos nessa data, elaborados sob a responsabilidade da sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nosso exame compreendeu, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Empresa, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Empresa, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Portopar - Distribuidora detítulos evalores Mobiliários Ltda. em 31 de dezembro de e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos do semestre e exercício findos nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. O exame das demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2006, apresentadas para fins de comparação, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram parecer com data de 09 de fevereiro de, sem ressalvas. Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Ricardo Baldin Contador CRC 1SP110374/O-0

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