Programa Integrar: Educação, Qualificação e Ação Social

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Programa Integrar: Educação, Qualificação e Ação Social"

Transcrição

1 1

2

3

4

5 Março 2005

6 Programa Integrar: Educação, Qualificação e Ação Social Apresentação 07 A revisão da História... Os cursos desenvolvidos... Princípios político-metodológicos... Alguns resultados desta história Programa Integrar educação popular mobilizadora 14 Diálogo Social e Qualificação Profissional: experiências e propostas 22 Sumário Instituto Integrar Rio Grande do Sul: Experiência dos Metalúrgicos na Educação de Adultos 41 Notas sobre a experiência de geração de trabalho e renda dentro do currículo de Educação de Jovens e Adultos 44 Programa Integrar - o caso baiano 54 Coordenação Pedagógica no Integrar: Uma experiência pra lá de rica 57 Depoimentos de quem acompanhou a história

7 Apresentação H istoricamente os(as) metalúrgicos(as) têm atuado propositivamente nas várias esferas da sociedade, na busca de operacionalizar sua estratégia de hegemonia, primando, em sua atuação, pela capacidade de iniciativa, formulação e defesa dos direitos dos(as) trabalhadores(as), por condições melhores de trabalho, por uma vida digna e por uma sociedade mais justa e igualitária. O enfrentamento da realidade dinâmica em que vivemos supõe uma ação do movimento sindical que respeite e valorize o(a) trabalhador(a), como sujeito de um processo que possibilite uma participação ativa e uma intervenção concreta na luta política. Por este prisma, são desenvolvidas as ações formativas, que se articulam e complementam com a mobilização e a organização dos(as) metalúrgicos(as) da CUT. Por esta ótica estão sendo realizadas ações de intervenção concretas nas políticas públicas bem como vêm sendo apresentadas propostas inovadoras no que se refere a formação dos(as) trabalhadores(as) desempregados(as), empregados(as) e dirigentes sindicais como está sendo a experiência do Programa Integrar. Os 10 anos de existência do Programa suscitaram e contribuíram para novos contornos na Educação e Formação Profissional que estão sendo desenvolvidas. Avanços são percebidos claramente no compromisso de mudança do novo governo neste campo, compromisso este presente nas orientações do Plano Nacional de Qualificação ( ) e instituído na Resolução 333 do CODEFAT/03, que aponta elementos que mudam o conceito da Formação Profissional e definem diretrizes que combinam ações de elevação de escolaridade, de intermediação de mão-de-obra e geração de emprego e renda que sejam orientadoras de efetividade social, qualidade pedagógica, eficiência e eficácia 1. É no bojo destas mudanças que apresenta-se esta Revista, que é produto da parceria para o desenvolvimento da metodologia de qualificação social e profissional executado no âmbito dos Projetos Especiais de Qualificação (ProEsQ)-2004, do Plano Nacional de Qualificação Social e Profissional(PNQ) do Ministério do 1 Ministério do Trabalho e Emprego, Tire suas dúvidas sobre o novo PNQ. 7

8 Trabalho e Emprego e financiado com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador(FAT), por intermédio da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego SPPE. Propõe-se portanto, ser um instrumento de reflexão sobre as mudanças e transformações que vêm ocorrendo não apenas na formação profissional neste país, mas especificamente, apontar alguns elementos que contribuíram nestes 10 anos para a atualização da metodologia do Programa Integrar. A metodologia desenvolvida nesse período vem contribuindo para avanços conceituais e ressignificando um modelo de formação profissional voltado para a realidade dos(as) trabalhadores(as), contemplando a experiência de vida, a experiência profissional, as questões culturais, a escolaridade, e ao mesmo tempo articulando à defesa dos interesses dos(as) próprios(as) trabalhadores(as) a uma intervenção emancipatória destes(as) sujeitos(as). Boas reflexões a todas e a todos! Carlos Alberto Grana Marino Vani Presidente da CNM/CUT Coordenador Nacional do Instituto Integrar 8

9 A revisão da História... E m 1995 quando a Entre os vários aspectos Confederação inovadores do Programa Nacional dos(das) Integrar destaca-se a ação Metalúrgicos(as) CNM/ política que dialoga com a CUT deliberou pelo estratégia de luta dos(as) desenvolvimento de uma metalúrgicos(as). experiência piloto que A urgência dos(as) apontasse para a construção de trabalhadores(as) organizaremse para combater o desemprego uma metodologia na perspectiva do(a) trabalhador(a), não e a precarização das condições imaginava que esta experiência de trabalho, bem como a crítica o Programa Integrar pudesse aos processos institucionais de transformar-se numa proposta formação profissional, pioneira e inovadora no que se fundamentalmente mecanicistas refere à educação e a formação e alienadores foram profissional dos(as) determinantes para a construção trabalhadores(as), desde os(as) da proposta político-pedagógica desempregados(as), do Programa. A decisão de empregados(as) até os(as) disputar o financiamento dirigentes sindicais, não apenas público, fundamentalmente dos para a Central, mas também recursos do Fundo de Amparo para o movimento sindical ao Trabalhador FAT, como internacional. financiador desta iniciativa, como há muito faziam os(as) empresários(as) foi um grande desafio, que colocou o Movimento Sindical Cutista e os(as) metalúrgicos(as) em particular, em uma intervenção direta nas políticas públicas de emprego e renda, uma das ações de sua estratégia de luta. Além desta disputa de recursos, a articulação com várias entidades da sociedade em todas as fases de implementação do Programa também foi decisiva para seu enraizamento e reconhecimento social. Tendo então como objetivo principal inicial, a contribuição para a criação de alternativas de políticas públicas de formação para o trabalho, geração de emprego e renda e de combate ao desemprego e à exclusão social, o Programa iniciou sua implementação no Estado de São Paulo em 1996 e, foi se ampliando a partir de 1997 para os estados do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro; em 1998, Pará, Santa Catarina e 9

10 Paraná iniciaram seus cursos ao mesmo tempo em que Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia realizavam suas primeiras Oficinas Pedagógicas. No ano seguinte, 1999, os estados de Minas Gerais, Bahia e Pernambuco iniciam seus cursos, e Mato Grosso do Sul e Alagoas desenvolvem Oficinas Pedagógicas. Em 2000 o Programa Integrar com todas as suas ações é realizado no estado de Alagoas. O Programa Integrar em suas várias modalidades: Programa Integrar para Trabalhadores(as) Desempregados(as) (PID), Programa Integrar para Trabalhadores(as) Empregados(as) (PIE), Programa Integrar para Dirigentes Sindicais (PIFD), buscam articular a formação geral, com a formação técnica com criação de alternativas de geração de emprego e renda, com uma formação para a cidadania e integral do ponto de vista da construção de um cidadão criativo, crítico, solidário e com capacidade de intervenção nos processos sociais. A ação político-pedagógica do programa para ser coerente com a concepção de educação e política que a sustenta, tem como ponto de partida o conhecimento objetivo construído pelos(as) participantes em suas histórias de vida. Trata-se de um fundamento epistemológico de um modo de compreensão do real e da forma como se constrói o conhecimento. Nesta perspectiva, busca-se a problematização da vida concreta e o estabelecimento de relações entre a experiência imediata e os determinantes de ordem histórico-social mais gerais. Acreditamos que assim compreenderemos com mais agudeza a realidade e poderemos atuar no sentido de transformá-la. Os cursos desenvolvidos... Programa Integrar para trabalhadores(as) desempregados(as): proposta de educação de adultos que articula a elevação de Escolaridade (em nível do Ensino Fundamental e Médio) com a Formação Profissional, acrescido do debate da cidadania, com o objetivo de contribuir com as discussões sobre a educação como direito, com a criação de alternativas de trabalho e renda e com a intervenção em políticas públicas. Programa Integrar para trabalhadores(as) empregados(as): foi configurado na perspectiva da negociação entre capital e trabalho, a partir de uma Pesquisa Participativa para Formação Profissional Negociada, projetando a partir desta, três modalidades formativas constituídas dos cursos que se complementam: a Formação Básica, a Formação Técnica Geral e a Formação Técnica Focalizada. Este projeto busca a contratação da formação junto ao empresariado, negociando uma formação numa lógica que transcende a singularidade de cada empresa, na perspectiva da formação ampla, não reduzida ao instrumental, permitindo ao(a) trabalhador(a) uma visão crítica do processo de produção. Programa Integrar para Dirigentes Sindicais: os cursos de elevação de 10

11 escolaridade ensino fundamental e médio, foram construídos com o objetivo de contribuir na formação de dirigentes sindicais para as novas práticas exigidas pelos atuais desafios impostos pelas mudanças no mundo do trabalho. Os cursos de Extensão Economia do Trabalho em parceria com a Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP e de Gestão Pública, em parceria com a Universidade Federal de São Carlos UFSC buscam qualificar a sua atuação atual, sistematizando experiências vividas, fornecendo-lhes embasamento teórico e acesso a instrumentos capazes de potencializar o exercício do seu papel. O Programa Gestão Estratégica da Informação e Formação dos (as) Dirigentes de Base por ser parte integrante do projeto da CNM, foi proposto como uma ação sindical nacional (envolve um público de dirigentes sindicais distribuído por todas as regiões do país) e estratégica (está associado a objetivos estratégicos da CNM). Encontra-se profundamente articulado ao projeto de construção de um novo modelo de organização nacional do ramo metalúrgico. Gestão e Planejamento e Economia Solidária: estes cursos abrangem conhecimentos que possibilitam a intervenção individual e coletiva na sociedade, na perspectiva de buscar alternativas ao desemprego, instrumentalizando trabalhadores(as) com técnicas de diagnóstico da realidade, de planejamento e projetos e de gestão solidária. Cursos de informática: tem o objetivo de contribuir para que os(as) trabalhadores(as) possam acompanhar o desenvolvimento das tecnologias permitindo que utilizem as ferramentas para ampliar sua cidadania e melhorar suas condições de vida. Propomos cursos de informática buscando avançar da visão meramente instrumental do ensino de aplicativos. Em função disso, propomos a análise com o nosso público, das alterações que as tecnologias introduzem no cotidiano das pessoas, na linguagem, na forma de se relacionar com o tempo e o lugar em que vivem, salientando a formação de cidadãos bem informados, para a transformação da sociedade, com a ampliação da democratização do poder. Ações de Formação em Economia Solidária: este curso visa estimular a participação organizada dos(as) trabalhadores(as) em iniciativas de geração de emprego e renda, articulando e integrando com as demais políticas públicas (educação, desenvolvimento, emprego e renda), na perspectiva da cidadania e do desenvolvimento humano sustentável e solidário. Não se limita ao estudo teórico ou histórico, mas propõe aos(as) trabalhadores(as) que problematizem a organização objetiva nos seus espaços de atuação, seja em grupos comunitários, associações de bairro, cooperativas ou movimentos de intervenção em políticas públicas. Programa Integrar a Inclusão Digital e a Economia Solidária na Perspectiva do Desenvolvimento Integral: este projeto têm como pano de fundo a articulação e a integração das tecnologias de comunicação digital e a temática de economia solidária, o processo de aprendizagem acontece a partir da utilização de um CD-ROM (Tecnologia Solidária para o(a) Trabalhador(a)), no qual 11

12 apresenta um conjunto de atividades articuladas aos temas da economia solidária, para serem realizadas pelos(as) educandos(as) em ambientes informatizados, através de tutoriais que orientam a editoração de textos e a utilização de planilhas de cálculos. Programas com a Juventude: estes cursos tratam fundamentalmente das formas de organização e participação dos(as) jovens numa perspectiva solidária e coletiva. Não se limita, entretanto, ao estudo teórico ou histórico, mas propõe aos jovens que problematizem a organização objetiva nos seus espaços de atuação, seja em grupos comunitários, associações de bairro, cooperativas ou movimentos de intervenção em políticas públicas, buscando a inserção dos jovens no mundo do trabalho, a implantação de políticas que garantam o primeiro emprego sem, no entanto, exploração de sua mão de obra. Princípios político-metodológicos... Todos os cursos desenvolvidos pelo Instituto Integrar têm como princípios políticometodológicos : O compromisso histórico do projeto sindical cutista com a classe trabalhadora e a perspectiva de construção de um novo projeto de sociedade; O compromisso com a formação integral dos(as) trabalhadores(as), articulando a formação profissional com elevação de escolaridade; Os programas de formação devem ser espaços de organização e debate de trabalhadores(as) e desempregados(as) na busca coletiva de alternativas ao desemprego e à exclusão social; O compromisso de contribuir para a articulação das ações e projetos com outras políticas públicas e com outras entidades da sociedade; A convicção de que os saberes construídos pelos trabalhadores, em sua experiência de vida, de trabalho e de luta, têm valor estratégico, sendo a base para sua autoafirmação como sujeitos individuais e coletivos e para engendrar uma perspectiva interpretativa alternativa; O reconhecimento de que, para adquirirem potencial contra-hegemônico, tais saberes precisam ser rearticulados em novas bases. Entretanto, sua superação pressupõe sua reapropriação e valorização. Por isso, o processo educativo não pode deixar de estar referenciado no universo vivenciado pelos educandos, pois é esse universo que deve se converter em objeto central a ser problematizado; A estratégia pedagógica tem na ação (e toda a riqueza de valores que são produzidos a partir dela), não só o ponto de partida, mas também aquilo que orienta o percurso educativo, indicando o objetivo a ser alcançado; O compromisso de lutar pela universalização e crescente qualificação da educação como direito dos trabalhadores(as). 12 Atividade em sala de aula

13 Alguns resultados desta história... Elaboração e implementação de uma proposta políticopedagógica inovadora para educação de adultos; Intervenção nas Políticas Públicas de Educação de Jovens e Adultos através de parcerias com Prefeituras Municipais; O Programa Integrar Formação de Dirigentes Sindicais - PIFD possibilitou qualificar a prática sindical e intervenção dos(as) Dirigentes nas lutas gerais da sociedade, na contratação coletiva no chão da fábrica e nas políticas públicas de saúde, educação, trabalho, etc; Ações de intervenção na Formação Profissional dos(as) Trabalhadores(as); Atividades de Formação com cerca de trabalhadores(as) desempregados(as), empregados(as) e dirigentes sindicais no Brasil; Certificação em Nível de Ensino Fundamental de cerca de trabalhadores(as); Certificação em Nível de Ensino Médio de cerca de trabalhadores(as); Certificação de 90 Dirigentes Sindicais no Curso de Extensão Universitária Economia do Trabalho, através de parceria com a UNICAMP; Certificação de 30 Dirigentes Sindicais no Curso de Extensão Universitária Gestão Pública, através de parceria com a UFSCAR; Organização coletiva e desenvolvimento de alternativas ao desemprego através da intervenção na economia solidária, na construção de Fórum Social Mundial empreendimentos autogestionários com a construção de cooperativas, associações, etc. Parcerias e articulações com várias Entidades no Brasil: CEFET s, Secretarias do Trabalho, de Desenvolvimento e de Educação, Governos Estaduais e Municipais, Universidades, ONG s, entre outras; Ampliação da condição de cidadania e inclusão social de milhares de trabalhadores(as); Intervenção em vários espaços da sociedade: Comissões de Emprego e Renda, Comissões de Sáude, Assistência Social, Criança e Adolescente, Orçamento Participativo, Associações de Moradores, entre outras; Publicação de cerca de 160 documentos, entre materiais didático-pedagógicos, sistematizações, estudos e pesquisas, revistas, folders e cartazes; O Programa Integrar para Trabalhadores(as) Empregados(as) - PIE possibilitou: a realização da pesquisa participativa em dez empresas no Brasil. Uma pesquisa em João Monlevade/MG com um relatório diagnóstico e uma proposta na área da educação e geração de renda. A realização do Curso de Formação Técnica Geral FTG na Empresa Panex/SP. Certificação de 75 trabalhadores do Curso Formação Técnica Geral realizado na Empresa Panex, com carga horária de 300 horas. Prêmio Educação RS : prêmio conferido pelo Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul ao Programa Integrar RS por seu importante trabalho na valorização da educação; Certificado de participação do PI/RS no Prêmio Paulo Freire, na categoria Outros Meios de Aprendizagem, 26/09/1998; O Programa Integrar Ponta Grossa/PR foi indicado para o Prêmio Homero Oguido, com outros dois projetos, como as Melhores Inciativas de Projetos de Inclusão Social; Contribuiu no processo de inclusão social, potencializando a aprendizagem do instrumental informacional articulado com o debate do acesso à inclusão digital para jovens que se preparam para o primeiro emprego, trabalhadores(as) desempregados(as) e comunidade; Houveram avanços significativos com os vários convênios em Prefeituras em vários estados do Brasil. articulando um conjunto de ações no âmbito das políticas públicas na perspectiva do desenvolvimento local sustentável e solidário e na integração de ações de inclusão social, como espaços de organização dos(as) trabalhadores(as) excluídos(as) e da comunidade, na busca solidária e coletiva de soluções alternativas. 13

14 Programa Integrar educação popular mobilizadora V Luiz Percival Leme Britto 1 ivemos um momento de forte expansão da educação formal em todos os níveis. Este fenômeno atual de expansão veloz e generalizada dos serviços de Educação não é exclusivamente brasileiro, é mundial. Abrange todos países periféricos e, inclusive, os países do núcleo central, ainda que de formas diferenciadas. No caso brasileiro, da última década para cá, ocorreu a universalização do Ensino Fundamental, de modo que, em tese, toda a população de 7 a 14 anos encontra-se assistida, ainda que precariamente e com desigualdades brutais quando se considera a qualidade das escolas em função de seus públicos. Esse fator tem gerado a redução progressiva e substancial do analfabetismo pleno no país. Da virada do século para cá, pela primeira vez na história brasileira, a curva de analfabetismo ficou descendente não apenas na porcentagem de analfabeto, mas também no número absoluto de analfabetos. Temse efetivamente uma mudança de perfil. Esse aparente ganho, entretanto, é totalmente neutralizado pela mudança radical do perfil do mercado de trabalho, que fez com que o grau mínimo de escolaridade para inserção no mercado de trabalho passe a ser o Ensino Fundamental e, em muitos casos (como na indústria de ponta), o ensino médio. A segunda grande questão dentro desta política de ampliação da escolarização é o aumento extraordinário das matrículas em educação de adultos em todo o país e a ampliação dos serviços públicos nesta área. A taxa de crescimento do ano passado de educação de adultos foi de quase 13%, tendo sido o segmento de educação que mais cresceu no país. Isto, no entanto, não tem implicado avanço qualitativo no debate de educação de adultos. Ao contrário, a educação de adultos tem se tornado institucionalizada nos moldes da educação regular, dentro de uma perspectiva estritamente escolar e voltada para o mercado e para a competição. Como explica esse aumento? Tem a ver com a mudança do perfil de mercado de trabalho de novo. Os trabalhadores adultos têm buscado programas de ampliação de escolaridade não para conseguir emprego ou alcançar posição mais favorável, mas para não perder o emprego atual. Na verdade, o aumento da escolaridade resulta, no caso do trabalhador, da preocupação de manter o posto de trabalho em que está com o mesmo salário. As políticas das empresas têm sido muito fortes neste sentido. Quem está empregado tem de fazer Ensino Fundamental e Médio, muitas vezes em programas oferecidos e monitorados pelas próprias empresas. Quem não está empregado só pode candidatarse para um posto de trabalho com a escolaridade mínima estabelecida pelos RH das empresas, a qual, em muitos casos, já é do Ensino Médio completo. É possível prever que, num período de tempo 1 Professor do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade de Sorocaba. Consultor pedagógico do Programa Integrar. 14

15 não muito longo, boa parte do setor de serviços e de empresas de ponta estabeleça escolaridade de nível superior como exigência mínima para contratação. Este fenômeno tem feito com que muitos trabalhadores retornem aos estudos regulares, o que, por sua vez, tem repercutido na ampliação substancial da oferta de cursos supletivos de ensino fundamental e médio e, inclusive de nível superior. A escolarização se capilariza, se espalha por todo território urbano. Basta andar em qualquer cidade grande e ver a quantidade de instituições escolares nas periferias com oferta de todos os níveis de ensino: infantil, fundamental, médio, superior e até pósgraduação. De fato, a redução na oferta de emprego e ampliação da oferta da escolaridade fazem com que as empresas ampliem seu poder de seletividade, de modo que ser escolarizado passa a ser condição de préseleção para ingresso no mercado de trabalho. Até a década de 70, a questão da escolaridade formal era pouco significativa para a maioria dos trabalhadores brasileiros. A oferta de emprego estimulava a migração e a indústria tinha mecanismos de formação que independiam da educação escolar. Hoje, se o presidente Lula migrasse do Nordeste para São Paulo, não apenas não teria chances de ser presidente da República, como, muito provavelmente, sequer seria metalúrgico. Ele viveu um tempo de expansão de emprego e de baixa oferta de escolaridade, o que permitia a formação pessoal realizada por outros sistemas. Esse processo foi muito veloz. Há questão de 10 anos, o trabalhador adulto com mais de 25 anos, com ofício bem constituído, mesmo sem ensino fundamental ou médio, podia pensar em continuar sua carreira naturalmente, se qualificando internamente ou através de formação específica. Consideremos, a título de ilustração, o caso de uma empresa grande do setor metalúrgico CBA. Fundada nos anos 50, tinha a maioria de seus trabalhadores analfabetos. Ainda no início dos anos 70, não estabelecia nenhum grau de escolaridade como exigência de contratação de pessoal para entrar; nesse período, cada trabalhador que levasse um colega para trabalhar ganhava de prêmio um dia de licença. Nos anos 70 estabeleceu a 4ª série; no final dos anos 80, passa a exigir o Ensino Fundamental completo e, no começo dos anos 90, o Ensino Médio. Além disso, vem desenvolvendo uma política Manifestação de trabalhadores em São Paulo 15

16 interna de aumento de escolaridade dos seus trabalhadores, dentro da lógica do capital, dos interesses empresariais, usando o recurso do Telecurso. No mesmo período, a empresa reduziu em aproximadamente 30% seu quadro funcional. Este quadro, apesar do curto período considerado, é bastante distinto daquele que existia quando da origem do Programa Integrar. Naquele momento, havia já uma demanda contida Manifestação de alunos(as) do Programa Integrar por educação e pouco compromisso do Estado com a educação de jovens e adultos; por isso mesmo, a educação de adultos, ficava a cargo dos movimentos populares e, conseqüentemente, menos submetida às normatividades da educação estatal. O dado que se adiciona agora, portanto, é que esses dois fatores o aumento da produtividade conseqüência da incorporação de tecnologia (e, portanto, a necessidade de um menor número de trabalhadores para a produção) e a ampliação da escolaridade média da população impõem aos trabalhadores a necessidade de alta escolaridade. Não basta mais ter Ensino Fundamental. Este nível não é garantia de emprego, principalmente nos grandes centros. Há uma institucionalização do processo de educação em todos os níveis por uma série de interesses e outros interesses que tem a ver com as políticas oficiais do Estado, como o Banco Mundial, os certificadores do tipo ISO. O discurso de que a educação é a solução, e que forma para o mercado de trabalho trabalhadores mais capazes, é pura ideologia. De fato, o trabalhador é submetido a um processo de superseleção: poucas pessoas conseguirão escapar em função de situações particulares desse processo. O que é preciso compreender de maneira mais aguda é que a educação formal não é condição suficiente para a inserção no mercado de trabalho, mas apenas condição necessária, já que o grau de escolaridade e a certificação escolar funcionam como prérequisito para postular um cargo; mesmo que o sujeito tenha uma série de qualidades demonstradas em seu currículo, se não tiver uma determinada qualificação escolar, certificada, ele sequer faz triagem para posto de trabalho. Como não existe nenhuma perspectiva de inversão da lógica atual de demanda de mão de obra, ou seja, nas próximas décadas continuará havendo menor oferta de trabalho que de mão de obra, a perspectiva é que esse quadro tenda a piorar. A política do Integrar deve ser a de, usando a experiência aguda de 10 anos em educação popular de adulto trabalhador, pensar uma lógica formativa mobilizadora, voltada para a inserção, principalmente no plano das políticas locais. Isso coloca a seguinte questão: procurar fazer do Integrar um Instituto independente que, com a sua experiência, deve buscar estabelecer relações com as instâncias públicas responsáveis por isso. É preciso criar um movimento de base, ligado à instância municipal, no sentido de intervenção efetiva de política pública. Isso significa propor aos municípios a instituição de programas de educação de adultos dentro de uma lógica diferente daquele que apenas reproduz a situação perversa de competição selvagem que vivemos atualmente. Em segundo lugar, 16

17 pensar atividades complementares à educação supletiva que o município já ofereça. Isto é, cursos e atividades especiais para os alunos ligados, por exemplo, a ação sindical, ao cooperativismo, liderança social, processos econômicos alternativos, etc. Esse movimento é a possibilidade de uma força política importante no quadro brasileiro de ter uma intervenção na esfera da educação regular, um setor que ganhou um tensionamento muito grande. Definir programa, definir eixos, ter uma proposta alternativa e, a partir daí, identificar os governos municipais progressistas, que ofereçam a possibilidade de desenvolver um trabalho em educação de interesse popular. A competição com as empresas privadas em educação não é simplesmente uma questão econômica, é uma questão política. A educação das empresas privadas é de uma visão ideologicamente competitivista, voltada para o lucro, para a formação individual como ganho exclusivo para as empresas, sem nenhum processo de mobilização. O processo de educação privada é desmobilizador e a escola não tem caráter coletivo, orgânico, de propor atividade de mobilização local, de intervenção local, seja intervenção nas fábricas, seja numa comunidade, seja numa localidade, principalmente nas cidades pequenas, médias. Enfim, o lobby privado está fazendo com que a educação seja uma grande indústria de serviço, maior que a indústria de entretenimento. Pensar educação ligada aos movimentos populares significa pensar um projeto de educação que além de correto do ponto de vista político e pedagógico na sua concepção curricular e na sua visão de educação, é pensar a idéia de que a educação não é o caminho da revolução ou do progresso, mas é um importante instrumento de mobilização e participação popular. O Programa Integrar marcase por uma intensa criatividade desde sua fundação, caminhando no interstício de duas linhas de tensão: por um lado, a busca de uma educação mobilizadora, na perspectiva freiriana, e, por outro, a percepção de que a formação do trabalhador implica a escolaridade regular. Esta experiência continua sendo única no que tem de mais revolucionário: o abandono da Oficina PROESQ 2005 perspectiva escolar disciplinar, em troca de uma educação que se faz em função de eixos temáticos. Os programas oficiais tanto os exames supletivos como os núcleos de educação de adultos das secretarias da educação e até os referenciais curriculares mantêm a idéia de educação disciplinar por área de conhecimento. O conteúdo não apenas não é disciplinar, como não se quer dar conta dos conteúdos escolares disciplinares convencionais. A proposta não é estabelecer um outro jeito de ensinar a mesma coisa, mas de construir uma educação em outras bases, com outras Alunos(as) do Programa Integrar SP

18 finalidades. Trata-se, enfim, de uma posição epistemológica distinta da que conforma a educação regular, apostando que esses conteúdos são necessários à formação do trabalhador adulto no mundo contemporâneo. São dois os referenciais fundamentais: o primeiro é Paulo Freire, com a idéia de que educação é tomada de consciência, a aprendizagem supõe a tomada de consciência da condição de vida e esta tomada de consciência se faz não pela reflexão teórica ou pelo desenvolvimento de qualquer domínio da técnica, mas pela intervenção no seu local de vida. Não existe proposta pedagógica conscientizadora presa à dinâmica de sala de aula. O segundo é Milton Santos, com a concepção de que outra globalização é possível. Diferentemente das visões catastróficas apresentadas, Milton Santos insiste em que o espaço de intervenção não acabou, e que se faz de debaixo para cima, da periferia para o centro. Sua crítica aguda à globalização excludente, que ele chama de globalização perversa, e as formas possíveis de participação pela organização de base, são um eixo forte de uma proposta de educação mobilizadora e participante. O sucesso do Integrar está relacionado à mobilização efetiva dos educandos e educadores nos processos políticos e na intervenção local; as experiências de menor sucesso foram justamente aqueles em que prevaleceram processos estritamente escolares. É exatamente quando se dá à educação um projeto de intervenção, é que se consegue dar um salto qualitativo. Dentro de uma perspectiva transdisciplinar, a ação educativa comporta dois tipos de conteúdos: os instrumentais que incluem matemática, leitura e escrita, e informática, os quais atravessam o conjunto de temas, e o conhecimento de mundo reestruturação produtiva, a cidade, gestão e planejamento, saúde e cidadania, exclusão social, etc. As disciplinas instrumentais servirão tanto de suporte para que a pessoa possa estudar como serão um produto desse estudo. Em outras palavras, na medida em que alguém, trabalhando sobre um tema, opera com os objetos culturais desta sociedade (as informações eletrônicas, os livros, os recortes, fotografias, as imagens), está ampliando seu conhecimento desses mesmos objetos. Não é preciso aula de português para aprender a ler e, depois que o educando souber ler, estudar a cidade. Ele estuda a cidade e, ao estudar a cidade, aprende a ler e a escrever, ampliando sua autonomia intelectual e sua capacidade de ser leitor de outras coisas e outros textos. A mesma coisa vale para a informática. A idéia é que, considerando as disponibilidades materiais de cada local de trabalho, nas atividades de informática, seja o uso do computador como ferramenta de trabalho, seja o uso da Internet, o educando desenvolve o domínio do instrumento e conhecimento desse meio. O que é uma transdisciplina? As disciplinas, como as conhecemos, pensadas enquanto áreas da investigação científica ou como produção 18

19 escolar, resultam da ampliação do conhecimento e, portanto, de um processo de divisão social do trabalho. Os intelectuais sofrem, ainda que não paguem o mesmo preço, o mesmo processo de fragmentação da atividade que ocorre com os trabalhadores, na medida em que se sofisticam os modos de produção e se especializa a ação das pessoas, em ação cada vez menores. O processo de formação de disciplina por fragmentação vem desde a fundação da Modernidade até o final do século XIX, começo do século XX. As disciplinas surgem por fragmentação de uma disciplina maior. Galileu era matemático, físico, astrônomo, teólogo, filósofo, pintor, desenhista, anatomista. Provavelmente leu toda a literatura importante disponível em sua época. Já no começo do século XVIII, é a hora que os pensadores se dão conta que o homem culto já não é mais capaz de ler a literatura disponível. É necessário algo que lhe permita conhecer o todo, mesmo sem ler o todo. Então, se funda a Enciclopédia, que reúne tudo, que traz o conjunto das informações relevantes que o homem culto (entenda-se o homem burguês), deve saber. Este é o último sonho da totalidade na mão de um indivíduo. A partir da metade do século XX, as mudanças de modo de produção são concomitantes com as mudanças dos modos de orientação do pensamento. Assim como a fragmentação da linha de produção não dá mais e, em função da ampliação da tecnologia do conhecimento, transformam as relações do trabalhador com os objetos, também com as formas de pensamento, surgem temas que não se resolvem no interior de uma ou duas disciplinas. Para resolver o problema é preciso o aporte de vários tipos de disciplinas simultaneamente, sem que uma capitaneie o processo e sem que nenhuma continue como estava. Um exemplo disso é a questão ambiental. O ambientalismo é uma disciplina (por que tem um objeto, um método e adeptos; tem identidade), que surge da confluência de várias áreas do saber: geografia, história, biologia, urbanismo, medicina e uma série de outras coisas. A proposta transdisciplinar tem uma diferença de encaminhamento muito grande com a educação regular e enfrenta dificuldades de aceitação tanto por parte dos educandos como dos educadores, que estão continuamente sob a pressão social conservadora, reacionária, de avaliação preconceituosa. O currículo que estabelecemos não tem as disciplinas escolares. Não obstante, somos obrigados de alguma maneira a estabelecer constantemente o diálogo com os currículos oficiais, não no sentido de dar conta para preparação para uma prova, mas no sentido de demonstrar que um programa dessa natureza tem a universalidade 19

20 desejada e necessária para a formação de uma pessoa de nível de ensino fundamental e médio. O que é estar e ser na cidade? Esta é uma pergunta fundamental de uma pessoa que vive no espaço urbano. Para responder essa pergunta, lançamos mão de conhecimentos muito diversos. A geografia não dá conta de tudo. Não é possível pensar a cidade sem história, não é possível pensar a cidade sem urbanismo, sem pensar nas questões de comunicação, sem pensar nas linguagens, sem pensar a psicologia. Perguntar o que é o ser individual e social na cidade é construir um tema cuja resposta não está em nenhuma área de conhecimento, e que vai precisar do aporte de várias, para que possa ser trabalhada de múltiplas maneiras. A mesma coisa ocorre quando se pergunta como se dão as relações no mundo do trabalho. Para responder essa pergunta, precisamos de um conjunto de disciplina. Ao se trabalhar um tema relativo, por exemplo, à reestruturação produtiva, à ordenação urbana, à informática, à comunicação, aos processos de globalização, à produção da saúde / doença, não há como dar conta dele na lógica das disciplinas. Apesar de não ter disciplinas nos moldes tradicionais, a proposta supõe o diálogo com os currículos institucionais. Em relação à Geografia, por exemplo, tem avançado mais no sentido de pensar a geografia humana aplicada aos temas considerados. Já a História pode ser considerado um organizador da proposta, uma vez que todos os núcleos temáticos têm a historicidade dos processos sociais como eixo. Mas o programa não se preocupa em dar conta dos conteúdos da história escolar. Isto deve ser visto como uma opção. Se se quiser dar conta do currículo tradicional, inevitavelmente há que retomar o modelo de educação enciclopédica. É impossível modificar a base epistemológica do ensino e, ao mesmo tempo, querer dar conta de um núcleo programático que supõe outra base epistemológica. Se o programa for bem sucedido no essencial, que é dar mais autonomia ao sujeito, ele dará conta de pegar esse tipo de informação. Oficina PROESQ 2005 Outro item programático fundamental é a idéia de que a produção e o conhecimento são processos essencialmente coletivos. Uma pessoa sabe mais com as outras do que sabe sozinha. As pessoas não vivem sozinhas, vivem umas com as outras, produzem e indagam o mundo coletivamente. Se um está lendo alguma coisa e encontra um problema, ele indaga ao outro, pede explicação, opinião, comentário; o outro responde, complementa, faz na interlocução o sentido. O saber em ação, com dimensão da produção do conhecimento humano é o que cada um de nós individual e nós no coletivo somos capazes de fazer. Tal concepção de conhecimento ganha relevância no momento em que a educação burguesa tem investido na lógica da individualidade, associada ao princípio das competências e ao princípio da competitividade. A competência aparece como coisa vaga, como um discurso progressista, mas duplamente 20

21 retrógrado: primeiro porque joga a questão do conhecimento para um plano de abstração que não tem a ver com a produção do conhecimento e do fazer da vida (competência são capacidades abstratas, que tem a ver com o indivíduo flexível, moldável e acomodável às determinações e interesses da produção); segundo porque, tomadas em sua singularidade (abstraídas do real), as competências seriam quantificáveis e controláveis (trata-se de mensurar as performances individuais e produzir escalas de competência para classificar sujeitos e estabelecer condutas e procedimentos pedagógicos ). Este processo de avaliação incorpora a lógica perversa da produção para ver onde é que um trabalhador pode entrar. Essa lógica da competição, da individuação, do egoísmo, se incorpora no princípio de aprender que é um conceito falso de autonomia, na minha relação individual com o mundo e o mundo pode ser uma grande máquina. Daí decorre a concepção de educação à distância, desde Telecurso até informática. Tudo se projeta numa relação do sujeito com a informação, o mundo é o exterior a ele e toda a informação está disponível, basta ser capaz de aprender. Esta lógica vai se impondo de forma cada vez mais violenta no sistema de educação, no sistema de produção, no sistema de consumo, em todas as lógicas implicam um mundo individualista, egoísta. Atividade de intercâmbio Daí a importância de, mais do equipe efetivamente. O que nunca, insistir na idéia de trabalho em equipe é que as pessoas não apenas conteúdo, não é método. Este produzem coletivamente, princípio supõe que as como sabem na ação coletiva. avaliações sejam uma análise Isto não significa negar as do processo feito em grupo. singularidades, mas sim Na ação educativa, em assumir que os processos de particular numa proposta de avaliação devem dar conta do mobilização e intervenção aprendizado e do social, pode-se e deve-se conhecimento que se produz e considerar as se realiza no coletivo. individualidades, as A indústria alardeia que a singularidades, as necessidades tendência agora é o trabalho de cada um dos participantes, em equipe. Mas sua concepção mas sempre compreendendoas num processo que é de trabalho em equipe se limita a buscar a contribuição coletivo. Dizer isso é fazer individual para alcançar maior política, é opção política, é produtividade e lucratividade; uma definição da forma de o que se mede, neste caso, é a ensinar, de aprender, de capacidade de adaptação do avaliar e de agir. O indivíduo na dinâmica da conhecimento como produto produção. Não é movimento coletivo é um princípio. Não coletivo do qual cada um se apenas gera outro caminho apropria, no qual se decide em como se contrapõe na origem conjunto. Tanto que se mede a concepção hegemônica de individualmente a capacidade educação. O que buscamos é de trabalhar de cada um em uma educação para o sucesso, equipe e não trabalho a mas não uma educação para a capacidade de trabalhar em competição. 21

22 Diálogo Social e Qualificação Profissional: experiências e propostas 1 Antonio Almerico Biondi Lima 2 Fernando Augusto Moreira Lopes 3 Os sujeitos da qualificação profissional querem voz O objetivo deste artigo é, a luz da experiência histórica e recente das ações de qualificação profissional promovidas por sindicatos de trabalhadores, discutir as vantagens do diálogo social e da negociação coletiva (bi e tripartite) na universalização e efetividade social das políticas públicas de qualificação e educação profissional nos países em desenvolvimento, em particular na América Latina. O ponto de partida é a constatação do relativo fracasso das políticas de educação profissional em muitos países em desenvolvimento e mesmo em países desenvolvidos, expresso pela desvinculação destas políticas das políticas de emprego, desenvolvimento e educação. A incapacidade de superar a dicotomia entre a perspectiva mercadológica (na qual o mercado é a única variável importante) e a perspectiva compensatória (na qual o mercado é uma variável de importância secundária) tem implicado, entre outras Seminário PROESQ conseqüências, em forte evasão, conteúdos e métodos desvinculados da realidade e o lento aumento da qualificação média dos trabalhadores nos países em exame (OIT, 2002). Estas políticas de qualificação e educação profissional, tanto no âmbito privado das empresas, quantos no âmbito público das ações do Estado, geralmente ignoram ou tratam como objeto, aqueles que são os verdadeiros sujeitos de tais políticas - os(as) trabalhadores(as). Então, uma hipótese pode ser formulada: a não participação dos trabalhadores na definição das políticas (diretrizes, conteúdos, métodos, etc.) e no controle social não seria uma importante causa do fracasso? Caso respondamos afirmativamente, os sindicatos tradicionais são os mecanismos mais eficientes de participação? Não seria preciso um novo tipo de representação sindical, para além dos marcos do corporativismo, um sindicatocidadão? (Lima, 1999). Para responder a estas perguntas, partindo da definição de qualificação e educação profissional, vamos recorrer à análise das relações de trabalho e das práticas concretas de qualificação profissional conduzida por trabalhadores para, posteriormente, discutir as possibilidades dos sindicatos como instâncias de negociação da qualificação Versão reduzida deste artigo pode ser encontrado no Handbook of Best Pratices of Vocational Training elaborado pela UNEVOC/UNESCO (2005), sob o título Qualificação Profissional: o papel dos sindicatos como instâncias de negociação. 2 Pedagogo e Mestre em Educação. Atualmente Diretor de Qualificação da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil. 3 Engenheiro Mecânico. Atualmente Secretário Geral da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores (CNM-CUT Brasil) e Presidente do Instituto Integrar.

23 Qualificação e Educação Profissional Hoje, se fala, muitas vezes com caráter de sinonímia, em qualificação profissional, educação profissional, capacitação profissional, formação profissional. Neste artigo distinguimos a qualificação (relação social construída pela interação dos agentes sociais do trabalho em torno da propriedade, significado e uso do conhecimento construído no e pelo trabalho) da educação (processo sistematizado de aquisição de conhecimentos gerais e específicos, que pressupõe a existência de um conjunto de relações entre os agentes sociais da educação, em particular entre o educador e o educando, relativas à apropriação, significado e uso do conhecimento construído pela humanidade). O conceito qualificação não é recente (como não o é a polêmica em torno dele), sendo considerado, há décadas, como chave e ponto de encontro entre Economia do Trabalho, Sociologia do Trabalho e Sociologia da Educação. Mais recentemente, a Pedagogia, enquanto Ciência da Educação, também tem se apropriado do conceito a partir das discussões sobre as relações entre trabalho e educação (cf.gómez et alli, 1989). Assim, de forma temporal e espacialmente descontínua, a Economia do Trabalho e da Educação geram a teoria do capital humano, a Sociologia do Trabalho se reelabora a partir do esquema trifásico qualificação-desqualificaçãorequalificação e da qualificação como construto social e uma certa Sociologia da Educação e a Pedagogia do Trabalho se desenvolve ancorada no paradigma trabalho como princípio educativo. Estas diferentes tradições, cada qual buscando um grau de confluência, tem gerado, além da polissemia observada por Manfredi(1999), uma falsa identidade entre educação e qualificação, como se esta se reduzisse a uma modalidade daquela. Esta utilização, para além da sua vinculação às diferentes concepções teóricas sobre trabalho e educação, revela a intencionalidade dos agentes sociais em demarcar terrenos, utilizando os conceitos para os seus próprios fins. No âmbito da Sociologia do Trabalho, Littler(apud Castro, 1993) localiza três concepções principais da qualificação: a) a que a compreende como um conjunto de características das rotinas de trabalho, expressa empiricamente como tempo de aprendizagem no trabalho ou por capacidades adquiríveis por treinamento. Deste modo, qualificação do posto de trabalho e do trabalhador se equivalem; b) a que a relaciona com o grau de autonomia do trabalhador e por isso mesmo oposta ao controle gerencial; o que implicaria em capacidades adquiríveis por treinamento no e para o trabalho; c) a que a percebe como construção social, complexa, contraditória e multideterminada. A opção dos autores é de assumir a terceira perspectiva, seguindo os passos de Castro(1992; 1993) que, de forma coerente com a sua concepção de processo de trabalho, afirma que a qualificação inclui: a) entrechoques de interesses e motivações inter (capital e trabalhadores), intra (diferentes segmentos dos trabalhadores como engenheiros, técnicos e peões) e extra (cortes por gênero, etnia, geração, etc.) classes sociais; b) relações entre poderes e saberes no local de trabalho onde se torna importante: i) 23

24 verificar a construção das classificações e categorizações da qualificação, não só pelas chefias, mas também pelos trabalhadores; ii) considerar a Plenária dos(as) Metalúrgicos(as) dependência da definição de conjunto da produção humana qualificação da tradição e do (Saviani, 1991); costume, incluindo a b) sob a forma de inúmeros organização coletiva que processos, que podem ser sustenta tais costumes e agrupados (Torres, 1992) como tradições; iii) observar a i) formais, que se caracterizam pertinência das características por ser portadores de currículos do tipo adquirido (tempo de estruturados e escolaridade, por exemplo) e intencionalidades bem das qualidades do tipo adscrito definidas, estando ligados às (sexo, cor, idade) na construção idades cronológicas dos nas classificações dos educandos e sendo emissores trabalhadores e das tarefas por de certificados, ou seja, eles executados; reconhecidos de fato e de c) capacidades adquiríveis por direito pela sociedade, portanto treinamento, transmissíveis oficiais ; ii) não formais (por pela linguagem, com a devida exemplo, a educação contínua, separação entre a qualificação a permanente, a libertadora, a do posto de trabalho e a popular e a de adultos), que qualificação do trabalhador; não se caracterizam pela d) qualificações tácitas, cronologia, podendo se dar a construídas no cotidiano fabril qualquer momento da vida do e extrafabril e não educando, exigindo processos transmissíveis pela linguagem. especiais de certificação e iii) Quanto à educação, os informais, que são casuais, autores partem de um conceito acontecendo em toda parte ou amplo que a percebe: tempo, não sendo portadores a) como uma modalidade de de currículos estruturados e trabalho não material, ligada à com intencionalidades não produção e reprodução do totalmente discerníveis, conhecimento sobre o existindo grande dificuldade de se medir o impacto sobre os educandos; c) para além das instituições e experiências escolares e/ou oficiais (formais), considerando também: i) os processos de ensino/ aprendizagem ocorridos ao longo da vida dos sujeitos; ii) leitura, interpretação e assimilação de fatos eventos e acontecimentos vivenciados individual e coletivamente; iii) a absorção, reelaboração e instrumentalização da cultura existente; iv) apropriação do conhecimento social, patrimônio da humanidade, na busca de sua própria emancipação (Adorno, 1995). Inclui-se, portanto, neste conceito, além da educação básica, a educação (ou formação) sindical e a educação profissional, independente dos seus mentores (Estado, empresários, sindicatos, etc.); d) como possibilidade a ser organizada em torno: i) da combinação da educação com a produção material, adotando o trabalho como princípio educativo, que permitiria não só a transmissão de uma nova ética, mas, sobretudo, cujo objetivo implícito seria a eliminação da separação 24

25 histórica entre trabalho manual e intelectual; ii) de uma organização escolar pública, gratuita, compulsória e unitária, que reunisse, de fato, os saberes geral, técnico e cultural, abolindo os monopólios culturais e do conhecimento existentes na sociedade; iii) do desenvolvimento integral da personalidade, imaginado como a possibilidade do indivíduo, tornado sujeito, ter condições de participar em todas esferas da vida social (por exemplo, a cultural, a de consumo, a participação da vida social, a interação com outros seres humanos, a autocriação, etc.) e iv) de uma transformação da separação entre escola e comunidade e da competição verificada internamente na escola, em relações mutuamente enriquecedoras e cooperativas, inclusive entre educador e educando. e) que tais possibilidades, descritas acima, podem ser observadas na prática educativa desenvolvida por setores oprimidos da população na América Latina, na perspectiva de sua emancipação cultural e política, constituindo o que chamamos de educação popular. Esta compreenderia, principalmente, as práticas educativas não-formais, de caráter autônomo, realizadas sob o controle ou influência de organizações populares, que definem os objetivos, público, conteúdos e métodos a serem adotados (Cf. Brandão, 1980; Guerrieri, 1994). Deste modo podemos considerar as experiências educativas organizadas pelo movimento sindical, de caráter políticosindical e/ou profissional. A análise da relação trabalhoeducação, partindo dos Seminário PROESQ pressupostos acima, nos leva a discutir como os processos educacionais são influenciados pelas necessidades da produção, em particular quando estão ocorrendo significativas mudanças nos processos de trabalho. Deste modo, a qualificação, como um complexo construto social, intimamente ligada à produção e reprodução da força de trabalho, teria um enorme papel na possibilidade dos indivíduos adentrarem, permanecerem ou serem excluídos do processo produtivo (embora estas relações possam extrapolar a esfera da produção). Isto significa que não podemos tratar a qualificação como algo exclusivamente do mundo do trabalho ou do mundo da educação. Trata-se de percebê-la como um ponto de intersecção, para o qual devem confluir diversas abordagens e contribuições, entre elas a dos sujeitos trabalhadores. Do sindicato corporativo ao sindicato-cidadão Com o fim da 2 a Guerra Mundial, o processo de reconstrução e redemocratização iniciou, nos países europeus e do Japão, um novo ciclo de crescimento mundial, no qual o peso dos trabalhadores e suas organizações eram consideráveis. Nesta época, nascem as principais recomendações e convenções da Organização Internacional do Trabalho, fundadas nos princípios do diálogo social, do tripartismo e da negociação coletiva. No plano nacional, a adoção destes instrumentos, em particular os referentes à 25

POLITICAS PUBLICAS DE QUALIFICAÇÃO. Da concepção a concertação

POLITICAS PUBLICAS DE QUALIFICAÇÃO. Da concepção a concertação POLITICAS PUBLICAS DE QUALIFICAÇÃO Da concepção a concertação 1 Cenário da qualificação nos países em desenvolvimento constatação 1. Desarticulação das políticas de emprego, desenvolvimento e educação:

Leia mais

Qualificação. Horizontes. BSB, 22 de novembro. de 2005

Qualificação. Horizontes. BSB, 22 de novembro. de 2005 Qualificação Horizontes BSB, 22 de novembro de 2005 Campo Qualificação Conceito: espaço social específico com autonomia relativa onde os sujeitos sociais atuam refletindo sua ação mais geral na sociedade

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

Programa de Capacitação

Programa de Capacitação Programa de Capacitação 1. Introdução As transformações dos processos de trabalho e a rapidez com que surgem novos conhecimentos e informações têm exigido uma capacitação permanente e continuada para propiciar

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 Ação Educativa Organização não governamental fundada por um

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

CURSO DE GESTÃO EM COOPERATIVISMO: Aproximando educação popular e tecnologias

CURSO DE GESTÃO EM COOPERATIVISMO: Aproximando educação popular e tecnologias CURSO DE GESTÃO EM COOPERATIVISMO: Aproximando educação popular e tecnologias Iara Aquino Henn 1 [...] Sem ter programado a gente pára pra pensar. È como espiar para um corredor com mil possibilidades.

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

APRESENTAÇÃO DO PROJETO e-jovem

APRESENTAÇÃO DO PROJETO e-jovem APRESENTAÇÃO DO PROJETO e-jovem O Projeto e-jovem é uma iniciativa do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Educação SEDUC, cuja proposta visa oferecer formação em Tecnologia da Informação

Leia mais

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento A construção da Base Nacional Comum para garantir Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Política pública de Educação ESTADO dever de educar legislação planejamento instituições CIDADÃO

Leia mais

CENTRO DE ESTUDO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROPOSTA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

CENTRO DE ESTUDO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROPOSTA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU CENTRO DE ESTUDO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROPOSTA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2013 INTRODUÇÃO: O presente trabalho apresenta a relação de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu a serem reorganizados no

Leia mais

Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas;

Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas; 1 COOPERATIVISMO TAMBÉM SE APRENDE DA ESCOLA Luiza Maria da Silva Rodrigues 1 Edaiana Casagrande Santin 2 Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas;

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação?

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? O mercado do trabalho está cada vez mais exigente. Hoje em dia, um certificado de pós-graduação é imprescindível para garantia

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

Revisitando os Desafios da Web: Como Avaliar Alunos Online

Revisitando os Desafios da Web: Como Avaliar Alunos Online Revisitando os Desafios da Web: Como Avaliar Alunos Online Neide Santos neide@ime.uerj.br 2º Seminário de Pesquisa em EAD Experiências e reflexões sobre as relações entre o ensino presencial e a distância

Leia mais

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal.

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal. Educação Não-Formal Todos os cidadãos estão em permanente processo de reflexão e aprendizado. Este ocorre durante toda a vida, pois a aquisição de conhecimento não acontece somente nas escolas e universidades,

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA

Leia mais

O estudante de Pedagogia deve gostar muito de ler e possuir boa capacidade de concentração porque receberá muitos textos teóricos para estudar.

O estudante de Pedagogia deve gostar muito de ler e possuir boa capacidade de concentração porque receberá muitos textos teóricos para estudar. PEDAGOGIA Você já deve ter ouvido alguém falar que o nível educacional de um povo é muito importante para o seu desenvolvimento e que a educação faz muita diferença na vida das pessoas, não é mesmo? Por

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

Projetos de informatização educacional. Ketiuce Ferreira Silva 3º Período G1 Professora: Gilca

Projetos de informatização educacional. Ketiuce Ferreira Silva 3º Período G1 Professora: Gilca Projetos de informatização educacional Ketiuce Ferreira Silva 3º Período G1 Professora: Gilca O uso do computador como instrumento de educação ainda não é uma realidade para muitos no Brasil, mas aqui

Leia mais

Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Mantenedora da Faculdade Cenecista de Campo Largo

Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Mantenedora da Faculdade Cenecista de Campo Largo Ementas das Disciplinas 1. Teorias Administrativas e a Gestão Escolar - 30 horas Ementa: Gestão Educacional conceitos, funções e princípios básicos. A função administrativa da unidade escolar e do gestor.

Leia mais

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Introdução A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional afirma que cabe aos estabelecimentos de ensino definir

Leia mais

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Há amplo consenso nas categorias profissionais da saúde, em especial na categoria

Leia mais

A Sociologia de Weber

A Sociologia de Weber Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto

Leia mais

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG Curso de Graduação Administração Modalidade a Distância Dados do Curso Contato Ver QSL e Ementas Universidade Federal do Rio Grande / FURG 1) DADOS DO CURSO: COORDENAÇÃO: Profª MSc. Suzana Malta ENDEREÇO:

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação

Leia mais

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PRÁTICA DE ENSINO DE MATEMÁTICA III EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL Giovani Cammarota

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS 1. EMENTA Paradigmas de Organização Escolar: pressupostos teóricos e práticos. Administração/gestão escolar: teorias e tendências atuais no Brasil. A escola concebida e organizada a partir das Diretrizes

Leia mais

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM MARÇO/ABRIL/2012 Considerações sobre as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio Resolução CNE/CEB

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

Dados do Ensino Médio

Dados do Ensino Médio Dados do Ensino Médio População de 15 a 17 anos (2010): 10.357.874 (Fonte: IBGE) Matrículas no ensino médio (2011): 8.400.689 (Fonte: MEC/INEP) Dados do Ensino Médio Dos 10,5 milhões de jovens na faixa

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA APRESENTAÇÃO Toda proposta educacional cujo eixo do trabalho pedagógico seja a qualidade da formação a ser oferecida aos estudantes

Leia mais

Capacitando, assessorando e financiando pequenos empreendimentos solidários a Obra Kolping experimenta um caminho entre empréstimos em condições

Capacitando, assessorando e financiando pequenos empreendimentos solidários a Obra Kolping experimenta um caminho entre empréstimos em condições Programa Fundo Solidário Construído para garantir inclusão socioeconômica Capacitando, assessorando e financiando pequenos empreendimentos solidários a Obra Kolping experimenta um caminho entre empréstimos

Leia mais

Escola de Políticas Públicas

Escola de Políticas Públicas Escola de Políticas Públicas Política pública na prática A construção de políticas públicas tem desafios em todas as suas etapas. Para resolver essas situações do dia a dia, é necessário ter conhecimentos

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO. Secretaria de Educação Especial/ MEC

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO. Secretaria de Educação Especial/ MEC POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO Secretaria de Educação Especial/ MEC Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Objetivo Orientar os sistemas

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO BÁSICA: EDUCAÇÃO BÁSICA: 1. Definir os padrões mínimos de qualidade estabelecidos pela LDB, considerando as especificidades

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

Organização Institucional Papel das Instancias de Governo e da Sociedade Civil

Organização Institucional Papel das Instancias de Governo e da Sociedade Civil Educação Profissional Organização Institucional Papel das Instancias de Governo e da Sociedade Civil BSB, 07 de novembro de 2006 Para pensar papéis: Campo Social Conceito: espaço social específico com

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

Módulo 1. Introdução. 1.1 O que é EAD?

Módulo 1. Introdução. 1.1 O que é EAD? Módulo 1. Introdução Cada vez mais o mundo social e do trabalho necessitam de sujeitos capazes de fazer a diferença através de suas ações e atitudes. A utilização do ambiente virtual, como meio de interação

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

Plano Municipal de Educação

Plano Municipal de Educação Plano Municipal de Educação Denise Carreira I Encontro Educação para uma Outra São Paulo 30 de novembro de 2007 O Plano Municipal de Educação e as reivindicações dos movimentos e organizações da cidade

Leia mais

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária Apresentação Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária A Vice-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pósgraduação da Universidad Arturo Prat del Estado de Chile, ciente da importância dos estudos

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 A avaliação da escola é um processo pelo qual os especialistas (diretor, coordenador pedagógico) e os professores

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

Andréa Bolzon Escritório da OIT no Brasil. Salvador, 08 de abril de 2013

Andréa Bolzon Escritório da OIT no Brasil. Salvador, 08 de abril de 2013 Andréa Bolzon Escritório da OIT no Brasil Salvador, 08 de abril de 2013 Fundada em 1919 (Tratado de Versalhes) Mandato: promover a justiça social e o reconhecimento internacional dos direitos humanos e

Leia mais

Artigo Publicado na revista Eletrônica F@pciência, Apucarana-PR, v.1, n.1, 61-66, 2007. INCLUSÃO DIGITAL

Artigo Publicado na revista Eletrônica F@pciência, Apucarana-PR, v.1, n.1, 61-66, 2007. INCLUSÃO DIGITAL Artigo Publicado na revista Eletrônica F@pciência, Apucarana-PR, v.1, n.1, 61-66, 2007. Resumo INCLUSÃO DIGITAL Leandro Durães 1 A inclusão digital que vem sendo praticada no país tem abordado, em sua

Leia mais

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa GESTÃO EDUCACIONAL INTEGRADA: Oferecendo 04 Habilitações: supervisão de ensino, orientação educacional, inspeção de ensino e administração escolar. JUSTIFICATIVA O Curso de Especialização em Gestão Educacional

Leia mais

GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado. A pesquisa e o tema da subjetividade em educação

GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado. A pesquisa e o tema da subjetividade em educação GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado A pesquisa e o tema da subjetividade em educação Fernando Luis González Rey 1 A subjetividade representa um macroconceito orientado à compreensão da psique

Leia mais

Bacharelado em Humanidades

Bacharelado em Humanidades UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE ENSINO COORDENAÇÃO DE CURSO Bacharelado em Humanidades 1. Perfil do Egresso Em consonância

Leia mais

Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS

Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança de 0 a 5 anos Docente do Curso Gilza Maria Zauhy Garms Total da Carga

Leia mais

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva 1 Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista,

Leia mais

PERSPECTIVAS CURRICULARES NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

PERSPECTIVAS CURRICULARES NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA PERSPECTIVAS CURRICULARES NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA FERNANDO DA SILVA MOTA Debate nº 06 Quem somos nós, quem é cada um de nós, senão uma combinatória de experiências, de informações, de leituras,

Leia mais

VII Congresso Latino-Americano de Estudos do Trabalho. O Trabalho no Século XXI. Mudanças, Impactos e Perspectivas.

VII Congresso Latino-Americano de Estudos do Trabalho. O Trabalho no Século XXI. Mudanças, Impactos e Perspectivas. VII Congresso Latino-Americano de Estudos do Trabalho. O Trabalho no Século XXI. Mudanças, Impactos e Perspectivas. GT 18 - Psicología Social Del Trabajo en América Latina: Identidades y procesos de subjetivación,

Leia mais

PLANO DE AÇÃO FÓRUM DO MUNICÍPIO QUE EDUCA

PLANO DE AÇÃO FÓRUM DO MUNICÍPIO QUE EDUCA PLANO DE AÇÃO FÓRUM DO MUNICÍPIO QUE EDUCA PROPOSTA DE AÇÃO Criar um fórum permanente onde representantes dos vários segmentos do poder público e da sociedade civil atuem juntos em busca de uma educação

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO ABRIL / 2005 Apresentação SMPDSE SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica.

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica. ENSINO FUNDAMENTAL De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica. Art. 32 "o Ensino Fundamental, com duração mínima de oito

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO MÉDIO. Giovani Cammarota

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO MÉDIO. Giovani Cammarota UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PRÁTICA DE ENSINO DE MATEMÁTICA IV EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO MÉDIO Giovani Cammarota - Divisão

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME)

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) Palmas 2010 1. Apresentação O Núcleo de Apoio Didático e Metodológico NADIME é o órgão da Faculdade Católica do Tocantins responsável pela efetivação da

Leia mais

A economia solidária como estratégia de inclusão produtiva no Programa Bolsa Família

A economia solidária como estratégia de inclusão produtiva no Programa Bolsa Família A economia solidária como estratégia de inclusão produtiva no Programa Bolsa Família Adriane Vieira Ferrarini Docente e pesquisadora do Programa de Pós graduação em Ciências Sociais da Unisinos Estelamaris

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA Resumo: O programa traz uma síntese das questões desenvolvidas por programas anteriores que refletem sobre o uso de tecnologias

Leia mais

Curso: Pedagogia ( 1 ª Licenciatura) I Bloco. Fundamentos Epistemológicos de Pedagogia 60 horas

Curso: Pedagogia ( 1 ª Licenciatura) I Bloco. Fundamentos Epistemológicos de Pedagogia 60 horas Curso: Pedagogia ( 1 ª Licenciatura) I Bloco Fundamentos Epistemológicos de Pedagogia 60 horas Metodologia Científica 60 horas História da Educação 60 horas Sociologia da Educação I 60 horas Filosofia

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos 2015 Resolução de Exercícios Orientações aos alunos Área de Concentração: EXATAS Disciplina de Concentração: FÍSICA Professores: Gustavo Castro de Oliveira, Reine Agostinho Ribeiro. UBERABA 2015 Colégio

Leia mais

Faculdades Integradas do Vale do Ivaí

Faculdades Integradas do Vale do Ivaí 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 1.1 Denominação Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas 1.2 Total de Vagas Anuais 80 vagas anuais 1.3 Regime Acadêmico de Oferta Seriado

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS A língua é um sistema que se estrutura no uso e para o uso, escrito e falado, sempre contextualizado. (Autor desconhecido)

Leia mais

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1.

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1. A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem como objeto de análise o processo de

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES PARA

Leia mais

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA - NOR 350

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA - NOR 350 MANUAL DE GESTÃO DE PESSOAS COD. 300 ASSUNTO: POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA APROVAÇÃO: Resolução DIREX nº 462, de 10/09/2012. VIGÊNCIA: 10/09/2012 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA - NOR 350 1/6 ÍNDICE

Leia mais