Aula 17 - Transformações no estado sólido. Transformações Estruturais a nível de tamanho e formato dos grãos

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1 Aula 17 - Transformações no estado sólido Transformações Estruturais a nível de tamanho e formato dos grãos Encruamento Recristalização Crescimento de Grão Encruamento Aumento de dureza ou da resistência mecânica como resultado da deformação dos grãos em processos de Conformação Mecânica à Frio. Em processos de Conformação a Frio pode-se dizer que a maior parte da energia despendida ocorre na forma de calor. 1

2 Encruamento A energia utilizada durante a deformação (cerca de 2a 10%) é armazenada no metal na forma de Defeitos de Discordâncias Cristalinas. Durante este processo uma pequena fração de discordâncias vai para a superfície gerando um aumento da densidade das discordâncias com a continuidade da deformação plástica. Encruamento A densidade de distribuição dos defeitos gerados na deformação plástica depende de fatores tais como: Estrutura cristalina do metal Temperatura Quantidade e velocidade de deformação Pureza do metal Energia de Defeito de Empilhamento (EDE) 2

3 Encruamento Na deformação plástica, tem-se alguns fatores que afetam a microestrutura do metal deformado: Átomos de soluto Energia de defeito de empilhamento (EDE) Temperatura e velocidade de deformação Tamanho de grão inicial A distribuição de discordâncias em um metal é fortemente dependente da EDE. Metais que apresentam baixa EDE Discordâncias apresentam baixa mobilidade devido ao fato das discordâncias parciais estarem muitos afastadas entre si. Distribuição Planar (homogênea) na microestrutura 3

4 Metais que apresentam alta EDE Apresentam discordâncias parciais próximas umas das outras, que implica em maior mobilidade. Distribuição Celular (heterogênea) na microestrutura Heterogeneidade de Deformação na Microestrutura As variações de defeitos cristalinos ocorrem tanto dentro de um mesmo grão como entre grãos, podendo ser classificadas da seguinte forma: Bandas de cisalhamento Bandas de transição Transformações de fases induzidas por deformação plástica Maclas de deformação 4

5 Bandas de Transição ou de Deformação Estas estruturas ocorrem durante a deformação onde dentro de um mesmo grão surgem diferentes sistemas de escorregamento promovendo deformações diferentes no reticulado. As regiões das bandas de transição, são locais preferenciais para o início de recristalização em função das altas diferenças de orientação localizadas no reticulado. Bandas de Transição em grão deformado com subestrutura celular. Ficam delimitadas no interior de grãos individuais. Bandas de Cisalhamento Tipos de heterogeneidades que ocorrem em regiões de máxima tensão de cisalhamento e planos de pequena resistência onde existe alta concentração de escorregamento. São também heterogeneidades importantes para o início da recristalização. Sua ocorrência esta associada com metais altamente deformados a frio. Bandas de Cisalhamento em metal deformado (vistas no corte longitudinal). São formadas ao longo de todo o material, independente da estrutura de grãos e dependente do modo e da quantidade de deformação. 5

6 Maclas de Deformação São formas alternativas de deformação plástica, que ocorrem em situações em que a deformação plástica por deslizamento de planos se torna difícil. A maclação depende de uma combinação de fatores tais como: Altas velocidades de deformação a baixas temperaturas. Orientação desfavorável ao escorregamento. Dificilmente é observada a ocorrência de maclação quando o material é de elevada pureza. As maclas de deformação surgem nas seguintes estruturas: Principalmente em metais com estrutura hexagonal compacta (HC) Eventualmente em metais que apresentam estrutura cúbica de corpo centrada (CCC). Mais raramente em metais que apresentam cúbica de face centrada (CFC). 6

7 RECRISTALIZAÇÃO Pode ser entendida como sendo um realinhamento dentro dos cristais que proporciona uma diminuição da energia livre. A recristalização é tratada como uma transformação de fases que ocorre por Nucleação e Crescimento. Este fenômeno ocorre também quando os cristais são submetidos a temperaturas elevadas através de um tratamento térmico denominado de Recozimento. Os cristais plasticamente deformados, tem mais energia que os cristais não deformados, devido ao fato de apresentarem muitas discordâncias e outras imperfeições. Material Encruado Havendo oportunidade, os átomos desses cristais se reacomodam de forma a ter um rearranjo perfeito e não deformado. Material Recristalizado 7

8 Mudanças Microestruturais durante o Recozimento. Quando um metal é deformado a frio, as mudanças microestruturais que ocorrem após o recozimento, surgem de forma a diminuir a energia armazenada na deformação. Processos de Recuperação Processos de Recristalização e Crescimento de Gräo Processos de Recuperação Principais mudanças estruturais: Reações entre defeitos puntiformes. Aniquilação de discordâncias de sinais opostos. Rearranjo de discordâncias de modo a gerar configurações de menor energia. Formação de contornos de alto ângulo. 8

9 Processos de Recristalização e Crescimento de Gräo Principais mudanças estruturais: Absorção de defeitos puntiformes e discordâncias por contornos de alto angulo durante a migração. Redução da área total do contornos de grão. Processo de Nucleação Mecanismo de rearranjo de discordâncias de modo a formar uma região livre de defeitos associada a contorno de alto angulo com alta mobilidade. Migração de contornos pré-existentes induzidos por deformação Nucleação por migração de contornos induzida por deformação 9

10 A condição para que esse processo possa ocorrer é através do balanço energético favorável entre a redução de energia armazenada e o aumento da superfície total do contorno de grão devido ao ``embarrigamento``. Modelo para o processo de Migração de Contornos de Grão induzida por deformação mostrando os sucessivos estágios de migração. Nucleação por Coalescimento de Subgrãos Mecanismo que promove crescimento de subgrãos através da eliminação de subcontornos e alteração das diferenças de orientação entre o grupo que sofreu coalescimento e os subgrãos próximos. (a) Estrutura original. (b) Coalescimento dos pares A/B e C/D por eliminação dos seus contornos. (c) Coalescimento dos pares A/B e C/D. (d) Formação de grão recristalizado R. 10

11 Crescimento das Regiões Recristalizadas Recristalização pode ser definida como a eliminação de defeitos cristalinos através da migração de contornos de alto ângulo. O principal potencial para que ocorra a recristalização é a energia armazenada durante a deformação. Quando ocorre a formação de uma região livre de defeitos circundada por um contorno de alto angulo a recristalização continua através do crescimento deste núcleo sobre a matriz encruada O crescimento das regiões recristalizadas pela migração de contornos de alto angulo continua até que os grãos recristalizados se toquem mutuamente. A recristalização primária termina neste caso quando as frentes de reação se encontram. As distribuições das regiões recristalizadas são relativamente homogêneas. Início da recristalização Material Anisotrópico 50% de recristalização Recristalização completa Material Isotrópico 11

12 Com a migração dos contornos de alto angulo, a microestrutura acaba ``varrendo``, ou seja, eliminando os defeitos cristalinos. Processo Irreversível Redução da energia livre no processo de recristalização. A é a Energia de Ativação P é o Potencial Termodinâmico para recristalização. Crescimento de Grão e Recristalização Secundária A quantidade de contornos de grãos passa a atuar como potencial termodinâmico para o crescimento de grão de modo a diminuir a área total destes contornos. Isto pode ocorrer de duas formas: Contínuo : com o aumento contínuo do tamanho médio dos grãos. Descontínuo: com o crescimento acentuado de apenas alguns grãos. Durante esse processo a primeira etapa que ocorre é o crescimento de grão, e a posterior é a recristalização secundária. 12

13 Crescimento de Grão O crescimento de grão é definido como o crescimento de determinados grãos as custas de outros de modo a diminuir a área total dos contornos. Os pesquisadores Burke e Turnbull observaram que grãos com mais de seis lados possuem lados côncavos e tendem a crescer sobre os grãos com menos de seis lados. Estrutura de grãos mostrando a influência do número de lados na curvatura dos contornos, onde os grãos com seis lados estão equilibrados. Recristalização Secundária (crescimento anormal de grãos) Crescimento exagerado de determinados grãos que englobam os que permanecem com seu tamanho aproximadamente constante. Para a ocorrência da recristalização secundária é necessário que o crescimento normal dos grãos seja inibido. O fenômeno da recristalização secundária está associado a fatores que limitam o crescimento normal do grão. 13

14 Fatores que promovem a ocorrência da Recristalização Secundária Impurezas em solução sólida. Heterogeneidade do tamanho de grão Dispersão de partículas Textura Pronunciada (impede o crescimento normal do grão) Espessura da amostra (fator limitante do tamanho dos grãos) Recristalização de Metais Impuros e Ligas Os elementos de liga ou impurezas em um metal proporcionam a formação de alguns tipos de microestrutura. Dentre elas uma das que mais se destaca é o caso da Solução Sólida que gera uma Estrutura Monofásica. 14

15 Recristalização durante a Deformação Na fabricação de materiais metálicos muitos materiais passam por processos de deformação a quente obtendo-se produtos como chapas, tubos, arames entre outros. Os processos de recuperação e recristalização quando ocorrem durante a deformação são denominados Recuperação Dinâmica e Recristalização Dinâmica. A recuperação e recristalização dinâmica são observados indiretamente por curvas tensão-deformação obtidos através de ensaios mecânicos como tração, compressão e torção. Os fenômenos denominados dinâmicos acontecem simultaneamente com a deformação quando o material esta sob um campo de tensões e geralmente em alta temperatura. Mecanismos de Restauração possíveis durante a Deformação a Quente. Para Metais de Alta EDE. Durante a Laminação Baixas Deformações 50% Recuperação estática Para Metais de Baixa EDE. Recristalização estática Para Metais de Alta EDE. Durante a Extrusão Altas deformações 99% Recuperação Dinâmina e Recristalização Estática Para Metais de Baixa EDE. Recristalização Estática e Dinâmica 15

16 Recuperação Dinâmica A temperatura elevada durante o processo de deformação permite em um certo instante, que a quantidade de defeitos gerados seja compensado pela quantidade de defeitos eliminados. Durante esse processo de compensação tem-se um estado estacionário onde a quantidade de defeito permanece constante. Na curva tensão-deformação este defeito aparece como uma estabilização da tensão a medida que o material vai sendo deformado. Recuperação Dinâmica Ocorrência da recuperação dinâmica, onde o patamar é a tensão do estado estacionário Curva Tensão Deformação a Quente 16

17 Na recuperação dinâmica é possível observar que enquanto não ocorre a migração de contornos de alto angulo, os grãos vão se alongando de acordo com a mudança de forma do material enquanto os subgrãos mantem estrutura equiaxial. Alterações microestruturais durante a recuperação dinâmica. (a) Microestrutura inicial (b) Microestrutura após deformação ε 1 ( c) Microestrutura após uma deformação ε 2 > ε 1; A quantidade de discordâncias, o espaçamento médio entre elas e a diferença de orientação entre os subgrãos não varia significativamente no estado estacionário. As dimensões dos subgrãos As diferenças de orientação A perfeição dos subcontornos Dependem: Da natureza do metal Da temperatura Da velocidade de deformação 17

18 Recristalização Dinâmica A eliminação dos defeitos acontece por eventos individuais de aniquilação de discordâncias de sinais opostos e do desaparecimento de interstícios e lacunas. Ocorre a aniquilação de grandes quantidades de defeitos pela migração dos contornos de grãos. Sua ocorrência está associada a geração de um grande número de defeitos durante a deformação a quente. Os Defeitos não podem ser eliminados apenas por recuperação dinâmica em função de: Altas Taxas de Deformação Baixa EDE do Material do Potencial Termodinâmico para Recristalização Quando este estágio é atingido diz-se que ocorre um Ciclo de Recristalização. 18

19 A velocidade (taxa) de deformação é um fator importante a ser considerado: a ) Para altas taxas de deformação Curva σ x ε apresenta um pico de σ Início da Recristalização Recristalização Dinâmica Contínua tensão na deformação ε p seguido de uma estabilização de tensão a medida que o material se deforma. (a) (b) b) Para baixas taxas de deformação A restauração se dá em ciclos de deformação-recristalização dinâmica. Recristalização Dinâmica Periódica ε RECRISTALIZAÇÃO DURANTE A DEFORMAÇÃO À QUENTE 19

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