UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES. DEPARTAMENTO DE TEORIA E PRÁTICA DA EDUCAÇÃO. CURSO DE PEDAGOGIA

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1 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES. DEPARTAMENTO DE TEORIA E PRÁTICA DA EDUCAÇÃO. CURSO DE PEDAGOGIA THAÍSA YUMI NODA AS CONTRIBUIÇÕES DO BRINCAR PARA AS CRIANÇAS HOSPITALIZADAS COM CÂNCER MARINGÁ 2012

2 2 THAÍSA YUMI NODA AS CONTRIBUIÇÕES DO BRINCAR PARA AS CRIANÇAS HOSPITALIZADAS COM CÂNCER Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Estadual de Maringá UEM, como parte das exigências para a conclusão do curso de Pedagogia, sob orientação da Profª Drª Aparecida Meire Calegari-Falco. MARINGÁ 2012

3 3 THAÍSA YUMI NODA AS CONTRIBUIÇÕES DO BRINCAR PARA AS CRIANÇAS HOSPITALIZADAS COM CÂNCER Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Estadual de Maringá como requisito parcial para obtenção do Título de Pedagogia, sob a orientação da Professora Doutora Aparecida Meire Calegari-Falco. Aprovado em: / / BANCA EXAMINADORA Profª Drª. Aparecida Meire Calegari-Falco/UEM (Orientadora) Profª Ms. Celma Regina Borghi Rodriguero/UEM Profª Drª. Ercilia Maria Angeli Teixeira de Paula

4 4 DEDICATÓRIA Dedico ao meu irmão Bruno, que aos quatro anos de idade lutou contra o câncer, a Leucemia, e que hoje após dez anos do início do tratamento, está curado e saudável ao nosso lado.

5 5 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por minha existência, força e determinação para a realização deste trabalho ao longo da caminhada. Aos meus pais Shindi e Susy pela força e conselho na busca pelos meus objetivos, mas principalmente por estarem sempre ao meu lado em cada momento de minha vida. Obrigada por tudo, amo vocês. Aos meus irmãos Amanda e Bruno por estarem sempre ao meu lado. Ao meu amor Daniel, que me incentiva correr atrás dos meus sonhos, sendo compreensível em todos os momentos. Ao apoio de todos os meus familiares em mais essa etapa de minha vida. Ao esforço de todos os meus professores que contribuíram para a minha formação profissional ao compartilharem seus conhecimentos. A minha orientadora Aparecida Meire Calegari-Falco pela dedicação e atenção em cada encontro de orientação, sempre guiando meus passos para a realização deste trabalho. Às minhas companheiras de sala Lúcia, Jakeline, Cíntia, Michelli e Patrícia, pela amizade, pelo carinho, pelos trabalhos e provas, mas principalmente por proporcionarem momentos inesquecíveis durante esses quatro anos. Aos meus companheiros e professores do PROPAE, por me proporcionarem vivências e aprendizagens que enriqueceram não só a minha formação, sobretudo a minha vida. Obrigada pela oportunidade! Por fim, agradeço novamente a todos que fizeram parte desta importante trajetória.obrigada!

6 6 AS CONTRIBUIÇÕES DO BRINCAR PARA AS CRIANÇAS HOSPITALIZADAS COM CÂNCER 1 Thaísa Yumi Noda 2 Aparecida Meire Calegari-Falco 3 RESUMO A hospitalização infantil pode gerar mudanças na vida social e emocional da criança, causando experiências negativas que afetam a sua qualidade de vida, em especial quando esta se encontra em tratamento de câncer. Levando em consideração este processo o presente estudo tem por objetivo analisar a importância do brincar para as crianças hospitalizadas com câncer e a sua influência no decorrer de seu tratamento. As atividades lúdicas como jogos, o contar histórias, brinquedos, músicas e outros podem passar a fazer parte do cotidiano da criança em processo de internação, influenciando de maneira positiva no comportamento do pequeno durante esse período. Assim, o brincar tem funcionado como estratégia de enfrentamento, sendo fundamental para a recuperação da criança com câncer, proporcionando-lhe momentos de prazer e felicidade, minimizando as adversidades causadas pela doença. Palavras-chave: Educação; Pedagogia Hospitalar; Brincar; Crianças com câncer. 1 Artigo apresentado à Universidade Estadual de Maringá, como parte das exigências para a conclusão do curso de Pedagogia. 2 Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá. 3 Professora orientadora do Departamento de Teoria e Prática da Educação da Universidade Estadual de Maringá.

7 7 ABSTRACT The infant hospitalization can generate changes in social and emotional life of the child, causing negative experience, which affects their quality of life, especially when the individual is in cancer treatment. Considering this process, the present paper aims to analyze the importance of play with cancer children hospitalized and its influence during the treatment. The recreation activities such as games, storytelling, toys, music and others can be presented on the children reality in the process of hospitalization, influencing in a positive way on their behavior during this period. Thus, the play is used as a strategy of coping, being important to the recovery of children with cancer, giving pleasure and happiness moments, and minimizing adversities caused by the disease. Keywords: Education; Pedagogy hospital; Play; children with cancer.

8 8 SUMÁRIO 1 Introdução Breve Histórico da Pedagogia Hospitalar Considerações sobre a hospitalização infantil O Câncer na infância: modificação do cotidiano As contribuições do brincar para a criança A importância do brincar na recuperação de crianças com câncer no contexto hospitalar Considerações Finais Referências...28

9 9 1 INTRODUÇÃO O atual contexto educacional passa por diversas mudanças, entre elas a ideia de que a pedagogia restrita ao ambiente escolar e da educação formal perpassam por novos rumos, ampliando a atuação do pedagogo em espaços não escolares. Deste modo, o profissional da educação tem a possibilidade de lidar com o processo de construção do conhecimento em diferentes campos, onde o fazer pedagógico se torna necessário (CALEGRI-FALCO, 2010, p ). Sendo a educação um direito de todos como destaca a Constituição Federal de 1988, a criança em condição de internamento também se inclui nessa legislação, pois é de suma importância que mesmo hospitalizada ela possa dar continuidade ao seu desenvolvimento e aprendizagem. Nesse sentido é que a Pedagogia Hospitalar abre portas para a atuação do pedagogo em instituições como o hospital, pois esta tem por objetivo promover o atendimento educacional e pedagógico da criança, que mesmo hospitalizada continua em desenvolvimento, assim este espaço precisa proporcionar ao paciente, atividades que estimulem aprendizagem. A hospitalização representa para a criança enferma uma brusca alteração em sua rotina, a qual estava habituada a viver. Essas mudanças acabam por causar na criança sentimentos como ansiedade, medo e insegurança perante as novas condições em que se encontra. Neste processo a criança é afastada do seu convívio social, sujeita a passar por momentos de estresse que pode vir a interferir na sua qualidade de vida. A rotina e as práticas hospitalares mascaram a identidade de ser criança, estando inserida em uma realidade diferente a qual se encontrava anteriormente (FONTES, 2005). Diante disso, Lucon (2008) considera que ao ser internada a criança passa por um processo de desestruturação, vivendo em permanente ameaça, este quadro se torna mais grave ainda quando o pequeno paciente é diagnosticado com câncer. Ainda, segundo a mesma autora (LUCON, 2008) o câncer é uma doença crônica, no qual células crescem de maneira descontrolada e invadem os tecidos e órgãos, estas se dividem de forma acelerada, tornando-se nocivas à saúde da criança. O tratamento de câncer demanda um longo período de hospitalização, expondo a criança a procedimentos invasivos e dolorosos.

10 10 O processo de cura desta enfermidade, afeta ainda o desenvolvimento no aspecto físico, emocional e cognitivo, desencadeando quadros de estresse e ansiedade tanto à criança quanto aos seus familiares. Para tanto Lucon (2008) atenta que tão importante quanto o tratamento do câncer, a atenção e o cuidado com a criança nesse tempo de internação também deve ser priorizado de maneira integral. Assim a cura não deve basear-se apenas na recuperação biológica, como também no bem-estar e na qualidade de vida dos pequenos. A hospitalização pode trazer às crianças em tratamento oncológico experiências negativas, tendo que se adaptar à adversidade que a doença acarreta. Para amenizar esses impactos a intervenção pedagógica aliada ao lúdico se torna uma estratégia de enfrentamento ante a hospitalização. O brincar surge dentro deste contexto como um importante instrumento, que pode vir a transformar o cotidiano da criança hospitalizada com câncer, pois esta pode criar uma realidade própria e singular. Para tanto, as atividades lúdicas como contação de histórias, músicas, jogos e brinquedos, contribuem na amenização do sofrimento causado pela doença. Fontes e Vasconcelos destacam que: É no brinquedo e no faz-de-conta que a criança pode realizar uma variedade de ações que estão muito além de seus limites de compreensão e de suas próprias capacidades. O brinquedo surge juntamente com a capacidade da criança de imaginar, de transcender o real e construir um mundo simbolicamente possível. O brinquedo, na realidade, surge da necessidade e do desejo frustrado da criança em realizar algo que concretamente ela não pode naquele momento. Esse mundo de desejos realizáveis, que desencadeia um novo comportamento na criança, é o que chamamos de brinquedo. (2007, p. 298). Diante disso, os pequenos em tratamento oncológico podem relacionar o mundo real com o imaginário, criando situações capazes de reelaborar a realidade das experiências traumáticas, de forma compreensível e prazerosa, operando os significados separados dos objetos e das ações nos quais está ligada com o mundo presente. Conforme afirma Kishimoto: Admite-se que o brinquedo representa certas realidades. Uma representação é algo presente no lugar de algo. Representar é corresponder a alguma coisa e permitir sua evocação, mesmo em sua ausência. O brinquedo coloca a criança na presença de reproduções: tudo o que existe no cotidiano, a natureza e as

11 11 construções humanas. Pode-se dizer que um dos objetivos do brinquedo é dar à criança um substituto dos objetos reais, para que possa manipulá-los. Duplicando diversos tipos de realidades presentes, o brinquedo metamorfoseia e fotografa a realidade, não reproduz apenas objetos, mas uma totalidade social (2011, p ). Considera-se o brincar, ainda como constituinte do desenvolvimento infantil, que proporciona a construção de um ambiente simbólico gerador de autonomia, que busca diminuir a angústia da criança, tornando-se um recurso que desenvolve o intelecto, o emocional, o social e a cultura deste. Diante dos conceitos e fundamentações expostos, podemos compreender que o brincar é fundamental para a recuperação da criança hospitalizada com câncer, respeitando-se devidamente as limitações em seu tratamento, de forma a colaborar com o trabalho educativo e o desenvolvimento infantil na amenização das experiências negativas, proporcionando-lhe assim uma melhor qualidade de vida. 2 O HISTÓRICO DA PEDAGOGIA HOSPITALAR A Pedagogia Hospitalar vem ampliando seu atendimento às crianças hospitalizadas, no entanto é preciso compreender seus aspectos históricos e como este vem sendo desenvolvido ao longo do tempo. Assim o atendimento pedagógico visa centrar-se numa prática mais humanizadora voltada à criança hospitalizada, do que no científico ou na doença em si. Este atendimento segundo Vasconcelos (2011) iniciou-se em 1935 com a criação da primeira escola por Henri Sellier em Paris, que se destinava às crianças inadaptadas. Este modelo foi seguindo pela Alemanha, França, Europa e Estados Unidos, com a finalidade de diminuir as dificuldades escolares de crianças tuberculosas. Tendo também a Segunda Guerra Mundial como marco da implantação de escolas em hospitais para as crianças e os adolescentes atingidos por esta, e assim impossibilitados de frequentarem a escola. No Brasil, de acordo com Fontes (2005) o processo de ensino-aprendizagem em ambiente hospitalar surgiu em 1950 com o Hospital Jesus no Rio de Janeiro, dedicada às crianças com paralisia infantil que se encontravam internadas por um longo período. Apesar de o trabalho não ser voltado especificamente para a Pedagogia Hospitalar, mas sim a escolarização da criança hospitalizada, esta ação já existe há mais de 55 anos.

12 12 Ainda conforme (FONTES, 2005) o objetivo deste atendimento é propiciar que a criança acompanhe o conteúdo curricular dentro do próprio hospital, e assim não prejudique o seu ano letivo, esta ação é denominada Classe Hospitalar na qual o professor atua como ponte entre o hospital e a escola. Em meio a este processo histórico, a educação no hospital ganhou ainda maior destaque com a Constituição Federal Brasileira de 1988, a qual dispõe em seu art. 205 que: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1988). Dentro deste contexto podemos compreender que se o acesso à educação é um direito de todos, incluindo-se neste contexto também a criança e o adolescente que se encontra hospitalizado por algum tipo de enfermidade. Deste modo, é preciso que os hospitais busquem proporcionar o acesso a educação para as crianças e os adolescentes hospitalizados. Nesta mesma perspectiva o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente na Resolução nº 41 de outubro de 1995, especificamente no item 9 dispõe sobre o Direito a desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar, durante sua permanência hospitalar (BRASIL, 1995), legitimando desta forma o atendimento educacional e pedagógico à criança e ao adolescente no período tanto de tratamento quanto de recuperação de sua saúde. Amparando-se nas leis que legitimam o direito à educação em qualquer contexto, é preciso que os hospitais oportunizem às crianças e aos adolescentes um atendimento de qualidade possibilitando-lhes o seu desenvolvimento e aprendizagem. Segundo Fontes (2005) a Pedagogia Hospitalar incorporou o conceito de Classe Hospitalar ao fato de que a criança passe a ter continuidade do currículo escolar no hospital, porém este não deverá ser o único foco deste trabalho, pois este encaminhamento se destina as crianças e aos adolescentes que ficam internados por um longo período. Sendo assim, a Pedagogia Hospitalar sugere que o professor utilize-se de atividades lúdicas para a promoção do desenvolvimento dependendo do período de internação da criança.

13 13 A Classe Hospitalar tem como finalidade segundo Vasconcelos (2011) compensar faltas e proporcionar certa normalidade à maneira de viver das crianças na busca de recuperar a socialização, possibilitando prosseguir com a sua aprendizagem por meio de um acompanhamento pedagógico, propiciando crianças e adolescentes que se encontram enfermos e internados, a continuidade de sua escolarização. De acordo com Vasconcelos: A intervenção faz com que a criança mantenha rastros que a ajudem a recuperar seu caminho e garantir o reconhecimento de sua identidade. O contato com sua escolarização faz do hospital uma agência educacional para a criança hospitalizada desenvolver atividades que a ajudem a construir um percurso cognitivo, emocional e social para manter uma ligação com a vida familiar e a realidade no hospital. Em termos de estratégias de crescimento cognitivo e intelectual, a Classe Hospitalar vem oferecer à criança ferramentas de comunicação com sua realidade familiar, com outras pessoas de sua idade e com outros pacientes; oferecer situações de jogos e entretenimentos; garantir a continuidade didática com a escola de origem além de ajudar a criança e a família a apreender os novos ritmos e os novos projetos, quando o projeto de antes se tornou impossível (2011, p. 2). às Do exposto, depreende-se que esta intervenção se faz necessária para que o atendimento na Classe Hospitalar possa permitir a criança hospitalizada a continuidade do seu desenvolvimento cognitivo e emocional. Calegari-Falco et al. (2012) também discutem a importância deste apoio que busca atender não apenas o pedagógico, mas também o emocional da criança que se encontra internada para tratamento médico, e impossibilitada de participar das atividades de sua família, da escola e da comunidade em geral. Diante deste quadro, a Classe Hospitalar ou a Pedagogia Hospitalar cria possibilidades para que as crianças e os adolescentes sejam reconhecidos em sua totalidade, atendendo-se as suas necessidades, e desta forma tendo melhor recuperação e amenização dos efeitos negativos que a hospitalização venha lhes causar. Ainda de acordo com as autoras que: A Classe Hospitalar representa um papel importante no atendimento que presta à criança hospitalizada, num momento em que ela necessita de uma atenção redobrada, já que seu estado físico e emocional está potencialmente abalado devido à enfermidade. É importante ressaltar que a educação ofertada no ambiente hospitalar deve obedecer ao momento que a criança está vivendo já que, os métodos e recursos são diferenciados dos utilizados em sala de aula, mas devem dar continuidade ao processo de ensino-aprendizagem

14 14 do qual a criança está temporariamente afastada (CALEGARI- FALCO et al, 2012, p.165). Desta forma compreende-se que atividade pedagógica realizada no ambiente hospitalar, torna-se um importante instrumento de apoio para as crianças enfermas, não deixando de proporcionar ao mesmo tempo a continuidade de sua aprendizagem e seu desenvolvimento cognitivo. A intervenção pedagógica no hospital mostra que a ideia de uma pedagogia restrita ao ambiente escolar e a educação formal começam a caminhar por novos rumos, abrindo espaço para a atuação do pedagogo em instituições não-escolares. Diante deste contexto Libâneo considera que: Pedagogo é o profissional que atua em várias instâncias da prática educativa direta ou indiretamente ligadas à organização, bem como aos processos de transmissão e assimilação ativa dos saberes e modos de ação (1998, p. 44). A prática pedagógica pode deparar-se com crianças com diversas patologias, que na maioria das vezes estão no mesmo ambiente, cada qual com suas especificidades e limitações. Considerando-se estes aspectos é necessário que o pedagogo tenha conhecimento das várias vertentes, tais como o enfoque formativo, o enfoque instrutivo/educativo ou o enfoque psicopedagógico conforme exposto por Calegari- Falco (2010) e não apenas do pedagógico, para que possa realizar um trabalho que contribua com a informação e a formação das crianças no hospital. Assim sendo, Matos e Mugiatti (2001) destacam o importante papel que este profissional representa neste processo, pois reconhecendo o valor de sua presença frente às necessidades educacionais da criança e do adolescente enfermo, pode contribuir muito para a melhoria de cada caso. Pode se compreender desta forma o papel significativo do pedagogo no contexto hospitalar, contribuindo para a recuperação das crianças em processo de internação, levando ate esta um pouco da rotina da qual se encontra afastada, como escolar, por exemplo. Deste modo, a Pedagogia Hospitalar trabalha com propostas que visam beneficiar a aprendizagem e principalmente o bem-estar da criança e do adolescente enfermo, que através de atividades como o brincar, a contação de histórias, foge um pouco da dura realidade hospitalar.

15 15 3 CONSIDERAÇÕES SOBRE A HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL O processo de hospitalização segundo Calegari (2003) pode ser uma experiência difícil para a vida do paciente, principalmente em se tratando de uma criança, que a doença leva a uma situação de exclusão que ocasiona diversos efeitos como, a ansiedade, a depressão, a solidão, a busca de proteção, sobretudo causando atraso no aspecto emocional e cognitivo. Nesse sentido, o hospital ainda constitui-se para a as crianças como um espaço que gera situações de estresse, por envolver tratamentos dolorosos no decorrer da internação, o distanciamento do ambiente familiar e dos amigos, bem como ausência de atividades cotidianas e escolares que estavam habituadas a realizarem nas suas rotinas. Assim de acordo com a autora: As crianças ao serem hospitalizadas, distanciam-se das atividades do seu dia a dia, inclusive das atividades escolares, principalmente quando são acometidas por doenças graves ou crônicas, acabando por passar grande parte de seu tempo hospitalizadas, interrompendo, dessa forma, sua vida escolar (CALEGARI, 2003, p. 11). Além de toda circunstância que o adoecer acarreta durante a hospitalização, ainda enfrentam a falta de um atendimento adequado no cuidado com a criança. Nos hospitais a criança encontra-se cercada por um ambiente tradicionalmente invasivo, onde a prestação de serviços médicos e de enfermagem acaba por gerar o desconforto físico, dificultando a valorização integral das necessidades da criança em brincar ou expressar-se como tal, conforme discute a autora: A identidade de ser criança é, muitas vezes, diluída numa situação de internação, em que a criança se vê numa realidade diferente da sua vida cotidiana. O papel de ser criança é sufocado pelas rotinas e práticas hospitalares que tratam a criança como paciente, como aquele que inspira e necessita de cuidados médicos, que precisa ficar imobilizado e que parece alheio aos acontecimentos ao seu redor (FONTES, 2005, p. 119). Segundo Calegari (2003) a doença traz para a criança internada, mudanças de ordem objetiva em que o paciente terá de se acostumar com a rotina do hospital e aos horários e hábitos necessários à sua recuperação. E por outro lado as de ordem subjetiva por envolver sentimentos de medo, de fragilidade, que acabam por interferir na sua autoimagem.

16 16 Levando em conta esta realidade, os hospitais precisam adaptar-se assegurando a assistência médica curativa e preventiva com assistência integral, ou seja, proporcionar às crianças a humanização, buscando o bem estar físico social e mental destas, e não apenas a cura da enfermidade. Também confirmando esta linha de raciocínio podemos encontrar alguns artigos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990) que garantem direitos aos hospitalizados, especificamente direcionados a criança e ao adolescente: Art. 3 A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. [...] Art. 7 A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. [...] Art. 11 É assegurado atendimento médico à criança e ao adolescente, através do Sistema Único de Saúde, garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. Art. 12 Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente. Art. 13 Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. Parágrafo único. É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. A partir desses artigos é possível compreender que a criança e o adolescente hospitalizado desfrutam de direitos a uma assistência humanizada, valorizando-se os aspectos psíquicos, emocionais, físicos e espirituais, proporcionando-lhes um desenvolvimento saudável durante o período de recuperação. Quando uma criança ou adolescente é hospitalizada, há uma modificação na continuidade de seu desenvolvimento, inclusive na sua forma de ver o mundo do qual se encontram afastados. Diante disso, Vasconcelos (2011) compreende que a doença acaba por excluir a criança de seu ambiente, privando-a social e intelectualmente.

17 17 O fato de estar excluída do seu ambiente e os transtornos decorrentes da doença faz se sentir diferente de seus colegas de escola, faz com que sua autoestima entre em declínio comprometendo o desenvolvimento psicointelectual. A internação promove uma série de mudanças na rotina da vida da criança e do adolescente, bem como na dos seus familiares, assim faz-se necessário atuações que busquem diminuir os efeitos da doença e do tratamento que acometem as crianças de forma integral. Neste contexto, para Calegari (2003) a intervenção pedagógica juntamente com o acompanhamento clínico, pode prevenir os conflitos causados pelo processo da hospitalização. Promovendo ainda segundo a autora, o bem estar geral das crianças, considerando que muitas delas ficam afastadas das atividades pedagógicas e das interações as quais estavam habituadas a viver no cotidiano. A internação para tratamento da enfermidade, principalmente as de longa duração, acabam por prejudicar o andamento escolar das crianças e dos adolescentes. Durante este período de hospitalização segundo Fontes (2005) a quantidade de informações que eles e seus familiares recebem, precisa ser organizada e trabalhada de forma pedagógica, para que haja a socialização destes com os conhecimentos escolares, informais e inclusive os hospitalares. A autora ainda destaca que a criança e o adolescente aprendem a criar modos de se adaptarem aos procedimentos hospitalares, dentro de uma prática educativa (FONTES, 2005). Assim sendo, mesmo afastada das atividades sociais e de sua rotina, a criança hospitalizada precisa dar continuidade ao seu desenvolvimento bem como aos estudos, sendo assim Vasconcellos e Fontes destacam que: A aquisição de conhecimento é um processo construído pelo indivíduo durante toda sua vida, não estando pronto ao nascer, nem sendo adquirido passivamente graças às ações do meio. Numa enfermaria pediátrica, o desenvolvimento de crianças não é diferente. Mesmo doente, elas continuam interagindo, apropriando-se das informações disponíveis no meio e transformando-as em conhecimento. O papel da educação é, então, estimular essa construção, possibilitando a cada criança uma reflexão sobre o meio, sua doença, seus sentimentos e ajudando-as a entender o que acontece com elas e ao seu redor. Dessa forma, a educação no hospital pode fortalecer a autoestima das crianças para o enfrentamento da situação de hospitalização [...] (2007, p. 281).

18 18 Logo, podemos compreender que o trabalho com atividades pedagógicas dentro dos hospitais facilita a continuidade da transmissão do conhecimento para as crianças que se encontram afastadas do ambiente escolar. As autoras ainda discutem a importância de se conhecer a própria doença e da mesma forma a das demais crianças, pois isso pode contribuir no entendimento e aceitação da doença, buscando-se assim uma estabilidade emocional durante o tempo de internação, esclarecem as autoras: Obter informações sobre uma realidade imediata que os atinge concretamente amplia seu arcabouço de conhecimento sobre o mundo. É nesse sentido que o desenvolvimento de atividades educativas em hospital contribui para a saúde da criança que ali se encontra (FONTES; VASCONCELLOS, 2007, p. 284). Devido às iniciativas de grupos voluntários e a crescente preocupação de instituições e universidades com o afastamento das crianças e adolescentes da escola, as intervenções pedagógicas nos espaços hospitalares têm se tornado uma realidade. Quando há casos em que são diagnosticadas doenças graves, a criança ou o adolescente pode passar por longos períodos internados nos hospitais, ficando longe do processo de escolarização, por fim, potencialmente acabam por abandonar a escola (VASCONCELOS, 2011). A autora ainda destaca que a classe hospitalar dentro deste contexto, busca através da inclusão recuperar a vida social e a continuidade nos estudos da criança e do adolescente hospitalizado. A escola faz parte do mundo externo à doença, logo passa ser a ligação destes pequenos com a vida fora dos hospitais, além disso, o processo de escolarização possibilita o surgimento de hábitos, rotina, fatores estes que estimulam o desenvolvimento do pequeno internado. 3.1 O Câncer na infância: modificação do cotidiano A hospitalização infantil modifica todo o dia-a-dia da criança, sobretudo quando esta se encontra em tratamento de câncer, sendo limitada a este espaço. Conforme exposto anteriormente, ao crescer descontroladamente, a célula adquire tamanhos e morfologias anormais, destroem células vizinhas, órgãos e ossos, consumindo parte dos nutrientes e da energia do paciente, debilitando as defesas do organismo. Sendo assim, o câncer é uma propagação incontrolada de

19 19 células em qualquer órgão ou tecido, que se origina quando um grupo de células escapa dos mecanismos normais de controle, quanto à sua reprodução e diferenciação (INCA, 2012). Ainda conforme as informações deste Instituto, as causas do câncer podem ser diversas que vão desde o meio ambiente até os hábitos e os costumes da sociedade em que a criança está inserida, ainda pode ser por problemas geneticamente pré-determinados, estando diretamente relacionada à capacidade de defesa do próprio organismo frente às ameaças externas. O câncer infantil ao ser diagnosticado modifica de forma inesperada a vida da criança e de seus familiares. O tratamento do câncer é realizado por meio da combinação de uma ou várias modalidades, desde cirurgia, um conjunto de radioterapia, quimioterapia ou se necessário ainda ao transplante de medula óssea (INCA, 2012). Desta forma a criança com câncer vivencia mudanças em sua vida, onde a percepção de que há algo de errado com sua saúde é acompanhada pela reação de seus familiares, cercando-a de preocupações, e sentimentos diferenciados como medo e insegurança passam a fazer parte da nova rotina, que fica restrita ao espaço hospitalar e aos profissionais da saúde, conforme Françoso: [...], a criança passa a conviver com a rotina hospitalar e ambulatorial imediatamente ou até mesmo antes de ter seu diagnostico confirmado. São espaços, pessoas e situações que passam a fazer parte de sua vida cotidiana. A realidade da doença e do tratamento passa a se fazer presente também de outras formas: o brincar, a frequência à escola e a participação em eventos familiares e sociais sofrem limitações dado seu estado físico e à suscetibilidade que passa a caracterizar sua saúde de modo geral. Suas relações sofrem importantes mudanças, já que a doença passa a intermediá-las irremediavelmente (2001, p. 26). A autora destaca ainda que cada criança habitua-se a nova experiência de forma diferenciada, considerando que cada um possui suas próprias características, e da mesma maneira ao atribuir diferentes sentidos ao novo mundo que a cerca (FRANÇOSO, 2001, p. 26). Lemos et al. (2004) citam que a partir das análises dos relatos de crianças em tratamento de câncer, estes serem ouvidos ou poderem expressar suas angustias ajuda a atenuar a ansiedade e o estresse causado pelo tratamento. Da mesma forma, é importante que elas estejam cientes de todo o processo da cura e da própria doença, para que não se criem dúvidas ou falsas expectativas sobre esta.

20 20 O tratamento é fundamental para a cura da criança com câncer, contudo atentar-se aos aspectos sociais da doença também se faz necessário ao paciente, que deve receber atenção integral, dentro do seu contexto familiar. Assim a cura não deve basear-se apenas na recuperação biológica, mas igualmente no bem-estar e na qualidade de vida dos pequenos, como ressaltam as autoras: O trabalho da equipe multidisciplinar deve ultrapassar os objetivos unicamente médicos relacionados à luta contra doença, isto é, deve promover condições para que a criança reconheça o que está acontecendo com ela, para que, a partir daí, possa entender o sentido e o significado da sua doença, criando soluções frente a essa nova circunstância de sua vida. Identificamos, nas entrevistas, essa possibilidade (LEMOS et al, 2004, p. 491). O maior apoio no enfrentamento do câncer infantil surge da família, quando os pais estão inseridos nesta árdua caminhada contra a doença, a criança sente-se mais segura. A presença e o envolvimento deles contribuem na amenização da dor nos procedimentos invasivos, como a cirurgia ou as sessões de quimioterapia e radioterapia que deixam a criança em estado de vulnerabilidade. Assim sendo, segundo Valle e Françoso (1999), citado por Menezes et al.: A disposição afetiva demonstrada pelos adultos que estão ao redor da criança em um momento tão difícil como o tratamento do câncer infantil é um elemento cada vez mais valorizado no tratamento, pois contribui para criar um ambiente de confiança no qual o paciente pode expressar mais claramente suas necessidades. A presença constante e protetora da mãe, ou de outro membro da família, e sua participação direta no tratamento que pode até mesmo ser contida e silenciosa podem promover segurança e amparo na travessia dessa experiência difícil e dolorosa (2007, p. 199). Considerando todos os aspectos discutidos acima, conclui-se que o tratamento do câncer infantil necessita de um longo período de internação devido às contínuas sessões de quimioterapia/radioterapias. Este se assinala por momentos de enorme estresse físico e emocional para a criança hospitalizada e seus familiares. Logo, para que a criança se adapte a essa nova realidade, é necessário que se crie estratégias que a ajudem a enfrentar as possíveis situações adversas oriundas do tratamento. Diante disso, a intervenção pedagógica em ambiente hospitalar torna-se um instrumento capaz de promover ações que ajudam a criança superar as dificuldades

21 21 da hospitalização e da doença. Entre as possíveis estratégias encontra-se o brincar, como recurso capaz de integrar a criança à condições que propiciem a continuação de seu desenvolvimento e sua recuperação, por meio das atividades lúdicas. 4 AS CONTRIBUIÇÕES DO BRINCAR PARA A CRIANÇA A concepção de infância nasceu no século XVIII e ao longo do tempo foi sendo construída e defendida por Rousseau em seus estudos, segundo o qual se consideram as especificidades do ser criança. Desde então a infância vem sendo compreendida como um período próprio no desenvolvimento do ser humano, o que possibilitou o surgimento da Psicologia Infantil. Assim sendo as pesquisas nessa área ampliaram-se a partir das teorias que investigam o ato de brincar, como uma atividade importante na construção de representações infantis (KISHIMOTO, 2012). Sendo o brincar uma das formas mais comuns do comportamento humano durante a infância, a autora (KISHIMOTO, 2012) ainda pontua que esse ato se faz presente em diversas áreas, sobre a influência da cultura em que o pequeno se encontra inserido. Cada cultura apresenta sua história e características que atuam no modo como cada uma conduz a ludicidade, produzindo valores aos brinquedos e brincadeiras tradicionais que transmitem conhecimentos e desenvolvimentos sobre a infância. O desenvolvimento infantil encontra-se relacionado ao brincar, apresentandose como uma particularidade da criança, uma linguagem que possibilita o acesso à cultura, logo, este se mostra fundamental tanto para o crescimento cognitivo e emocional quanto para sua socialização, tornando-o importante instrumento de intervenção em diversos espaços. Deste modo Kishimoto destaca que: A criança, mesmo pequena, sabe muitas coisas, toma decisões, escolhe o que quer fazer, interage com pessoas, expressa o que sabe fazer e mostra em seus gestos, em um olhar, uma palavra, como é capaz e compreende o mundo. Entre as coisas que a criança gosta está o brincar, que é um dos seus direitos. O brincar é uma ação livre, que surge a qualquer hora, iniciada e conduzida pela criança, dá prazer, não exige, como condição, um produto final, relaxa, envolve, ensina regras, linguagens, desenvolve habilidades, e introduz no mundo imaginário (2010, p. 1).

22 22 Logo, compreende-se que a criança utiliza-se da linguagem do brincar para assimilar novas situações a sua volta, elaborando as vivencias do seu cotidiano, pois a brincadeira cria uma ligação entre situações do pensamento da criança com os acontecimentos reais, é a partir dessa ação que ela se expressa, pensa, fala, elaborando sentidos para o mundo e para as coisas e suas relações. A brincadeira contribui ainda no processo de socialização das crianças, pois possibilita a realização de atividades coletivas e individuais, que estimulam o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo, bem como habilidades básicas na aquisição de novos conhecimentos. Logo, as brincadeiras passam a ter funções importantes no desenvolvimento das crianças, conforme afirma a autora: O brincar é atividade principal do dia a dia. É importante porque dá o poder à criança para tomar decisões, expressar sentimentos e valores, conhecer a si, os outros e o mundo, repetir ações prazerosas, partilhar brincadeiras com o outro, expressar sua individualidade e identidade, explorar o mundo dos objetos, das pessoas, da natureza e da cultura para compreendê-lo, usar o corpo, os sentidos, os movimentos, as várias linguagens para experimentar situações que lhe chamam a atenção, solucionar problemas e criar. [...], sua importância se relaciona com a cultura da infância que coloca a brincadeira como ferramenta para a criança se expressar, aprender e se desenvolver (KISHIMOTO, 2010, p. 1). Por meio da brincadeira é que as crianças se desprendem da realidade em que se encontram, modificando-a através da imaginação. O real neste contexto é transformado em uma realidade infantil, assim segundo Vigotsky, [...] a criança em idade pré-escolar envolve-se num mundo ilusório e imaginário onde os desejos não realizáveis podem ser realizados, e esse mundo é o que chamamos de brinquedo (2007, p. 109). Quando as crianças se envolvem com os brinquedos, esses estimulam o desenvolvimento das mesmas, pois ao manipulá-los podem surgir problemas que necessitem de uma solução alternativa no ato da brincadeira. Na busca de solucionar essas questões é que as crianças encontram diferentes formas de modificar o real a partir do imaginário, assim como esclarece o autor, No brinquedo, o pensamento está separado dos objetos e a ação surge das ideias, e não das coisas: um pedaço de madeira torna-se um boneco e um cabo de vassoura torna-se um cavalo. A ação regida por regras começa a ser determinada pelas ideias e não pelos objetos (VIGOTSKY, 2007, p. 115).

23 23 Portanto, compreende-se que o brincar não pode ser visto apenas como uma forma de recreação, mas como a condição mais completa que a criança possui para se comunicar com o mundo e consigo mesma, estruturando e conhecendo a realidade, fazendo relação com a situação imaginária criando na brincadeira. Nesse sentido Kishimoto (2011) e Vigotsky (2007) destacam que quando a criança brinca, esta se comporta de forma diferente da que esta habituada, atua conforme aquilo que observa, internalizando regras e conceitos. Deste modo reproduz coisas que existem em seu cotidiano, e por meio dos brinquedos reconstrói o mundo real, juntamente [...] com seus valores, modos de pensar e agir e o imaginário presente no criador do objeto (KISHIMOTO, 2011, p. 110). Por fim, o ato de brincar torna-se uma necessidade do ser humano durante a infância, pois quando brinca pode relacionar pensamentos, inventar e reinventar seu tempo e espaço se adaptando as mudanças da vida real. Assim, esta simples ação torna-se uma atividade que possui objetivos certos, que promovem e estimulam o desenvolvimento da criança que brinca. 4.1 A importância do brincar na recuperação de crianças com câncer no contexto hospitalar A hospitalização provoca mudanças na vida da criança, pois o ambiente e a rotina são diferentes do que esta habituada a conviver, e esta nem sempre está preparada para enfrentar tais mudanças, em especial as crianças diagnosticadas com câncer. As crianças acometidas com esta patologia passam por longos períodos de tratamento, sendo expostas muitas vezes a procedimentos invasivos, mesmo estes sendo necessários à sua recuperação, podem representar uma ameaça à identidade e a autoestima da criança, pois trazem consigo consequências físicas aparentes. De acordo com Barbosa Junior e Gomes (2007) quando a criança é diagnosticada com uma doença crônica como o câncer, a sua vida e a de seus familiares passa por diversas transformações, onde ambos se deparam com

24 24 situações estressantes, tendo que se adaptarem as novas determinações do hospital. Deste modo, o tratamento do câncer infantil pode afetar o desenvolvimento da criança, principalmente em relação ao aspecto cognitivo e emocional. Mesmo em meio a estas limitações causadas pela hospitalização, deve-se levar em consideração que precisam de contato com o mundo externo, porque segundo Fontes e Vasconcellos (2007) o conhecimento e o desenvolvimento são construídos na relação com outros indivíduos, num processo contínuo que ocorre durante toda a vida. Logo, este se faz necessário inclusive às crianças hospitalizadas, conforme esclarecem as autoras: Numa enfermaria pediátrica, o desenvolvimento de crianças não é diferente. Mesmo doente, elas continuam interagindo, apropriando-se das informações disponíveis no meio e transformando-as em conhecimento. O papel da educação é, então, estimular essa construção, possibilitando a cada criança uma reflexão sobre o meio, sua doença, seus sentimentos e ajudando-as a entender o que acontece com elas e ao seu redor. Dessa forma, a educação no hospital pode fortalecer a auto-estima das crianças para o enfrentamento da situação de hospitalização (FONTES; VASCONCELLOS, 2007, p. 281). Diante deste contexto, pode se depreender que as intervenções educativas influenciam de maneira positiva no desenvolvimento cognitivo e psicológico durante o período de internação da criança, sobretudo quando envolve a ludicidade por meio das atividades recreativas com o brincar. Assim sendo, Lucon (2008) destaca que o ambiente hospitalar precisa estar preparado para oferecer à criança diversas práticas que atendam a continuidade de seu desenvolvimento, contribuindo na busca de seus desejos e expectativas para que este possa superar as dificuldades que surgirão durante o tratamento do câncer. Em meio a estas práticas, é que o brincar surge como um instrumento contribuinte, não apenas em sua recuperação contra o câncer, mas também para o crescimento da criança doente, como coloca a autora em [...] o brincar como uma ação metafórica, que contribui para o desenvolvimento integral da criança e propicia a construção do conhecimento (LUCON, 2008, p. 3). O brincar faz parte do cotidiano da criança, não sendo diferente para as que se encontram em tratamento de câncer, mesmo com as limitações que a doença lhe impõe, esta pode conhecer seu próprio mundo a partir das brincadeiras. Diante disso

25 25 o lúdico assume diversas funções na recuperação das crianças hospitalizadas, conforme esclarece Borges et al: Para a criança, adaptar-se à hospitalização, faz-se necessário a utilização de estratégias para minimizar seus efeitos negativos, potencializando ganhos relacionados à aprendizagem e em seu repertório comportamental. Neste sentido, atividades lúdicas atuam coo catalisadores no processo de recuperação e adaptação da criança hospitalizada, proporcionando-lhe a construção de uma realidade própria e singular, além de expressar sua criatividade e emoção (2008, p. 213). O lúdico pode ser trabalhado como recurso da prática educativa, onde essa relação favorece a criança hospitalizada com câncer de forma integral, suprindo algumas necessidades que vão além dos aspectos físicos e biológicos. Essa tarefa proporciona abertura para a atuação do pedagogo em espaços não-escolares, como o hospital, contudo exige do profissional saberes distintos que o auxiliem na promoção de propostas pedagógicas mais flexíveis, significativas e específicas para a criança. A ação do pedagogo frente às crianças hospitalizadas é segundo Calegari- Falco et al [...] antes de mais nada ajudar a criança, ou adulto, enfermo hospitalizado para que mesmo vivendo um período difícil, consiga continuar se desenvolvendo em todos os aspectos, com maior normalidade possível (2009, p. 307). Assim, a função do pedagogo dentro deste contexto, é favorecer e estimular o processo citado pelas autoras acima, recuperando e modificando a sua realidade, para que a mesma possa fortalecer sua autoestima na superação do tratamento do câncer. A prática do pedagogo envolve diversas formas de trabalho neste ambiente, desta forma atividades lúdicas e recreativas como contação de histórias, jogos, brincadeiras, arte, contribuem para a melhor adaptação, motivando a criança na sua recuperação e desenvolvimento, conforme relata a Calegari: Outra possibilidade de intervenção pedagógica em ambiente hospitalar, com crianças que ainda não se encontram em idade escolar, é o planejamento atividades lúdicas, que além de propiciar o alívio do estresse causado pela doença e a hospitalização, propicia sem dúvida o desenvolvimento infantil (2003, p. 66).

26 26 O fato de brincar no hospital faz com que minimize o estresse da criança em tratamento de câncer, promove ainda a relação com outras crianças, favorecendo sentimentos de competência e realização, que auxiliam no enfrentamento da doença. Desta forma, o estudo realizado pelas autoras comprova a partir dos relatos de crianças e seus familiares que se encontram nesta mesma circunstância discutidos acima, que [...] através do brincar, as crianças experimentam sensações de prazer e de felicidade; adquirem conhecimento sobre o mundo; aprendem espontaneamente; desenvolvem a sociabilidade (BORGES et al, 2008, p. 219). Este ato ainda conforme as autoras, apresenta-se como uma forma de fugir da realidade em que a criança se encontra, esquecendo-se da doença, pois através da brincadeira se pode estimular a imaginação das crianças, como colocam Fontes e Vasconcellos (2007, p. 297) [...] quando as crianças brincam, elas criam um mundo imaginário seguro, capaz de reelaborar uma realidade que lhe é dolorosa, tornando-a compreensível e, dentro do possível, prazerosa. A importância do brincar no espaço hospitalar vem ganhando certa relevância quanto a sua influencia na cura da criança enferma, focando principalmente nas que se encontram em tratamento de câncer. Assim as atividades lúdicas se tornam um excelente recurso que proporcionam às crianças momentos divertidos que contribuem na recuperação e desenvolvimento das mesmas, amenizando os efeitos negativos que causam a hospitalização infantil. Portanto, o brincar é uma medida essencial ao bem-estar da criança, especialmente quando esta se encontra hospitalizada, visto que possibilita a ela manter contado com o mundo ao seu redor. Por meio de um ato prazeroso ela satisfaz suas necessidades básicas, permitindo-lhe além da aprendizagem de novas habilidades o alívio da ansiedade e o estresse decorrente da própria doença. Assim sendo, o brincar torna-se um importante instrumento na recuperação e tratamento oncológico infantil.

27 27 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Através da realização desse estudo comprovou-se a importância do brincar na recuperação de crianças hospitalizadas com câncer. No desenvolver deste artigo foi possível observar o reconhecimento dos autores, de que o brincar no âmbito hospitalar se faz necessário ao desenvolvimento integral, bem como na recuperação das crianças em tratamento de câncer. E certo que a hospitalização se torna um período muito difícil e doloroso, tanto para o paciente quanto para os seus familiares, especialmente quando este é uma criança em tratamento de câncer. A internação gera mudanças no cotidiano da criança, esta se vê obrigada a se distanciar da rotina escolar, dos amigos, e por vezes da própria família, o que torna esse momento ainda mais difícil. Para tanto, o ato de brincar, em meio a este espaço repleto de insegurança e medo, carrega significados essenciais à criança hospitalizada com câncer, pois se apresenta como um instrumento terapêutico que ameniza os impactos do tratamento, colaborando com sua adaptação ao espaço hospitalar, e assim melhor aceitação da doença e dos procedimentos médicos. O brincar visa favorecer a qualidade de vida da criança hospitalizada, pois diante das novas circunstâncias que o adoecer acarreta a sua vida, acaba por modificar o seu comportamento devido ao ambiente desconhecido, e às vezes ate hostil, em que se encontra. No contato com os brinquedos, a criança tem a possibilidade de explorar sensações que tornam essa nova realidade menos estressante. Assim quando o ambiente hospitalar é preenchido com atividades prazerosas, estimulam o desenvolvimento e a aprendizagem da criança com câncer. O sentimento de alegria favorece não apenas a sua autoestima, mas especialmente no enfrentamento da doença e da hospitalização. Nesse sentido, o brincar apresenta-se como uma alternativa para o pedagogo compreender os sentimentos e as necessidades das crianças em internamento, auxiliando-as na assimilação das novas condições em que se encontram. Deste modo, podemos destacar que o brincar é um elemento natural da infância, e o valor que esse ato propicia ao desenvolvimento da criança tem sido reconhecido cada vez mais entre os profissionais da educação que atuam em espaço não-escolar como o hospital.

28 28 Logo, é essencial que os hospitais e os profissionais envolvidos na recuperação da criança compreendam que o lúdico faz parte do mundo infantil, pois por meio da imaginação e da fantasia, estas criam momentos de descontração e divertimento, possibilitando a ela resolver as dificuldades que a hospitalização venha a causar. Portanto, é inegável a importância do brincar no hospital para as crianças, independentemente de sua enfermidade e de suas limitações. Contudo, é possível perceber que muitos desconhecem esse valor. Diante disso, espero que este estudo venha contribuir para esta reflexão e desperte interesse a todos os profissionais que fazem parte deste processo, principalmente aos pedagogos que escolherem atuar neste espaço. 6 REFERÊNCIAS BARBOSA JUNIOR, Donizeti Ferreira; GOMES, Cleomar Ferreira. O brincar de criança com câncer na Classe Hospitalar: Um olhar sobre os saberes importantes a formação do professor que brinca. VII Congresso nacional de educação EDUCERE. V Encontro Nacional de Atendimento ao Escolar Hospitalar Disponível em: < >. Acesso em: 10 dez BORGES, Emnielle Pinto et al. Benefícios das atividades lúdicas na recuperação de crianças com câncer. Boletim Academia Paulista de Psicologia, São Pulo, n. 02/08, p , jul./dez BRASIL. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (1995). Direitos da criança e do adolescente hospitalizados, Resolução n.41, de 13 de outubro de Diário Oficial da União de 17/10/95. Brasília: Imprensa Oficial. BRASIL, Constituição, Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: imprensa Oficial do Estado, p BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069, de 13 de julho de Disponível em: < Acesso em: 24 fev BRASIL. Presidência da Republica. Lei nº , de 21 de Março de Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas Unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação. Disponível em: < >. Acesso em: 17 ago

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