Curso Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

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1 Curso Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Planejamento de Coleta Seletiva com Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis SECRETARIA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Bertrand Sampaio de Alencar Mônica Luize Sarabia

2 PROGRAMAÇÃO DO CURSO Módulo1 Dia21/11/2011,segunda-feira,8:30hàs12:30h Apresentação do instrutor, dos alunos e da disciplina, formulação de acordos e programação das aulas. Resíduos sólidos: Evolução histórica e magnitude do problema; Impactos ambientais, sanitários, sociais e econômicos; Definição e classificação; Tipologia dos Resíduos Sólidos; Métodos e processos de determinação; Estimativa e projeção da quantidade de resíduos sólidos. O problema social dos catadores de materiais recicláveis. 27/12/2011 2

3 PROGRAMAÇÃO DO CURSO Módulo1 Dia21/11/2011,segunda-feira,8:30hàs12:30h Legislação federal e estadual de resíduos sólidos: Política Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos, Leis federais de Consórcios Públicos e Saneamento Básico, Lei Estadual do ICMS Socioambiental; Resoluções CONAMA e ANVISA; Serviços de Limpeza Pública: Coleta Convencional e Seletiva, Limpeza de Vias e Logradouros, Transferência (transbordo), Destinação e Disposição Final de Resíduos Sólidos. Apresentação de vídeos 27/12/2011 3

4 PROGRAMAÇÃO DO CURSO Módulo 2 Dia 21/11/2011, segunda-feira, 14:30 h às 17:30 h Processo de organização dos catadores de materiais recicláveis: Levantamento preliminar, sensibilização, cadastramento dos catadores de materiais recicláveis, atividades de socialização e formação do grupo, organização formal da cooperativa/ associação, capacitação inicial (formação básica, associativismo, cidadania, segurança no trabalho, higiene e saúde), capacitação secundária(administração e finanças, empreendorismo, beneficiamento de materiais recicláveis, mercado da reciclagem), modelo de gestão e operação da entidade. Apresentação dos vídeos 27/12/2011 4

5 PROGRAMAÇÃO DO CURSO Módulo 3 Dia 22/11/2011, terça-feira, 8:30 h às 12:30 h Planejamento da coleta seletiva:levantamento da base cadastral do município (mapas com setores censitários), estudos de caracterização dos resíduos sólidos (geração per capita, produção total e composição física), cálculo da produção local de resíduos sólidos, de materiais recicláveis e da matéria orgânica, seleção de área, elaboração e construção do projeto do galpão de triagem e compostagem, custos de implantação e operação, formas de controle e produtividade, indicadores de monitoramento e avaliação. 27/12/2011 5

6 PROGRAMAÇÃO DO CURSO Módulo 4 Dia 22/11/2011, terça-feira, 14:30 h às 17:30 h Implantação da coleta seletiva:educação ambiental nos domicílios, formas de comunicação com a sociedade, a participação dos catadores organizados na implantação da coleta seletiva, articulação com grandes geradores, como tratar com resíduos especiais (entulhos da construção civil; resíduos eletro-eletrônicos; resíduos dos serviços de saúde e resíduos perigosos), como fazer a compostagem da matéria orgânica. Processo de incubação. 27/12/2011 6

7 Curso de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Planejamento de Coleta Seletiva com Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis Bertrand Sampaio de Alencar 27/12/2011 7

8 Aula 1 Lixo: Magnitude do Problema 1. Evolução do Lixo como Problema 2. Importância na Atualidade 3. O Problema dos Resíduos Sólidos 27/12/2011 8

9 1. Evolução do Lixo como Problema 1.1. O Lixo como Aparente Problema Menor: Passado e Começo do Século XX Situação Pretérita Meio Ambiente Produto Resíduo Alimentos Matéria Orgânica Putrescível Roupas Equilíbrio 27/12/2011 9

10 1. Evolução do Lixo como Problema 1.1. O Lixo como Aparente Problema Menor: Passado e Começo do Século XX Idade Antiga (3.000 a.c. a 476 d.c.) surgem grandes cidades Primeiros problemas relacionados a resíduos sólidos urbanos MUNFORD (1982), ao analisar as cidades helênicas (Atenas e Delfos), identificou que a ausência absoluta de melhoramentos sanitários era escandalosa, quase suicida (...), com o lixo e os excrementos humanos depositados nas ruas. Peste bubônica em Roma, no ano 150 d.c. (proliferação de ratos). 27/12/

11 1. Evolução do Lixo como Problema 1.1. O Lixo como Aparente Problema Menor: Passado e Começo do Século XX No século XIV (entre os anos de 1345 a 1349) reaparece na Europa a peste bubônica; Edital em Londres (1354 ): lixo deveria ser removido da frente das residências uma vez por semana ; Século XVIII: a peste bubônica retorna, porém em proporções menores; Entre 1506 e 1608, Paris ficou conhecida como a cidade mais suja da Europa. Em 1780 nasce a higiene pública e o lixo é visto como um problema de saúde e higiene pública; O problema do lixo em Paris continuou até 1919, quando 300 veículos na cidade faziam a coleta. Uso obrigatório da lata de lixo, instituído pelo então prefeito Poubelle, levou os franceses a adotar o nome. 27/12/

12 1. Evolução do Lixo como Problema 1.1. O Lixo como Aparente Problema Menor: Passado e Começo do Século XX No Rio de Janeiro primeira postura da Câmara Municipal referente à limpeza de 1830, tratava de: "limpeza, desempachamento das ruas e praças, providências contra a divagação de loucos, embriagados e animais ferozes e os que podiam incomodar o público ; Em 1876, o governo contrata (privado) o empresário francês Aleixo Gary para o serviço de limpeza urbana do Rio de Janeiro, permanece até 1891, deixa nome (gari) para designar os trabalhadores da limpeza urbana; Em 1897, a Prefeitura contrata novos serviços a particulares (privado); Retorna, em, 1899 os serviços públicos de limpeza da cidade 27/12/

13 1. Evolução do Lixo como Problema 1.1. O Lixo como Aparente Problema Menor: Passado e Começo do Século XX No ano de 1906, o serviço de limpeza urbana do Rio de Janeiro dispunha de animais, que produzia 560 toneladas de lixo; Em 1910 os serviços de lavagem da cidade se utilizava um bonde irrigadeira; São adquiridos veículos motorizados e inicia-se a substituição das carroças a tração animal, somente extintas em 1961; Em 1958 ainda havia bonde coletor de lixo, a tração elétrica, realizando serviços na cidade; Início do século XX, especialistas realizam estudos para viabilizar o destino final do lixo. Na década de 1940, o processo mais usado ainda era o vazadouro no mar. 27/12/

14 1. Evolução do Lixo como Problema 1.1. O Lixo como Aparente Problema Menor: Passado e Começo do Século XX Bonde Irrigadeira Utilizado na Lavagem de Ruas no Rio de Janeiro (1910) Bonde Coletor de Lixo do Rio de Janeiro (1958) 27/12/

15 1. Evolução do Lixo como Problema 1.1. O Lixo como Aparente Problema Menor: Passado e Começo do Século XX Caminhão de Coleta em Salvador (1929) Garis Lavando o Meio-Fio no Rio de Janeiro (s/d) 27/12/

16 1. Evolução do Lixo como Problema 1.1. O Lixo como Aparente Problema Menor: Passado e Começo do Século XX 27/12/

17 1. Evolução do Lixo como Problema 1.1. O Lixo como Aparente Problema Menor: Passado e Começo do Século XX 27/12/

18 1. Evolução do Lixo como Problema 1.2. Revolução Industrial: O Lixo como Componente da Degradação do Ambiente Urbano Século XIX, na Europa Revolução Industrial e crescimento populacional concentrado nas cidades; Passa ser crítica a relação homem e meio ambiente (antropocentrismo); Segundo FERRARI (1979) é a partir da Revolução Industrial que surge o urbanismo moderno; Revolução Industrial - indústrias produzem em larga escala e introduz novas embalagens no mercado, aumentando sobremaneira a quantidade e a diversidade dos resíduos sólidos que seriam gerados nas áreas urbanas. A sociedade passa a conviver com produtos descartáveis, produzidos em larga escala) com enorme velocidade. 27/12/

19 1. Evolução do Lixo como Problema 1.2. Revolução Industrial: O Lixo como Componente da Degradação do Ambiente Urbano A preocupação dos poderes públicos com a questão demorou a chegar. Apenas no final do século XIX surgiram efetivamente, nas grandes cidades européias, as obras de tratamento de lixo, como os incineradores e as usinas de compostagem; Um dos primeiros incineradores destinados à queima do lixo urbano (LIMA,1991), foi projetado e construído no final do século XIX, por Alfred Fryer em 1874, na cidade de Nottingham, Inglaterra. Forno crematório para lixo de Manguinhos, Rio de Janeiro, construído em /12/

20 1. Evolução do Lixo como Problema 1.2. Revolução Industrial: O Lixo como Componente da Degradação do Ambiente Urbano No Brasil não foi diferente. O problema do lixo também está relacionado ao modelo de desenvolvimento urbano-industrial implantado, inicialmente, a partir das décadas de , em oposição ao modelo agrário- exportador; A dinâmica dos movimentos migratórios campo-cidade nos últimos 50 anos se materializou através da intensa ocupação das populações nas periferias dos centros urbanos; O segundo grande momento da urbanização brasileira dura até o início da década de 1970, quando o então governo militar criou condições para uma rápida integração nacional. 27/12/

21 1. Evolução do Lixo como Problema 1.2. Revolução Industrial: O Lixo como Componente da Degradação do Ambiente Urbano A ausência de políticas públicas e investimentos setoriais destinados ao setor de limpeza pública determinou o agravamento da situação face à maior complexidade que os resíduos sólidos assumiram nestes centros, posto que tiveram a produção e o consumo de bens incrementados; O crescimento acelerado das grandes cidades determinou a escassez de áreas disponíveis para depositar o lixo; A sujeira acumulada no ambiente urbano aumentou a poluição do solo, dos corpos hídricos e do próprio ar; As condições de saúde, bastante comprometidas pela ausência de saneamento básico, agravaram-se sobretudo nas populações de baixa renda; 27/12/

22 1. Evolução do Lixo como Problema 1.2. Revolução Industrial: O Lixo como Componente da Degradação do Ambiente Urbano Mesmo como sério problema urbano, o serviço de limpeza pública continuou sendo tratado pelos dirigentes municipais de forma superficial. O principal enfoque para a sua solução direcionado ao plano operacional, maiores preocupações eram remover, coletar e transportar, na forma possível, os resíduos sólidos produzidos nas cidades e destiná-los para sítios afastados dos centros urbanos, sem grandes preocupações com os impactos, sobretudo sociais, sanitários e ambientais. 27/12/

23 2. Importância na Atualidade Em 1989, 72% dos resíduos sólidos eram depositados de forma inadequada em lixões, 13% em aterros controlados, 10% em aterros sanitários, 3% eram transformados em composto orgânico e somente 2% reciclados em programas oficiais. Fonte: Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (IBGE,1989) 27/12/

24 2. Importância na Atualidade Em 2000, o volume de resíduos sólidos depositados em lixões baixou para 59,03%, enquanto que os aterros controlados recebiam 16,78%, os aterros sanitários 12,58% e, somente 3,86% continuava sendo transformado em composto orgânico e 2,82% eram reciclados. Fonte: Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (IBGE,2000) 27/12/

25 2. Importância na Atualidade Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELP) o quadro era bem mais crítico, com um percentual que chegou a atingir 85%, no ano de 1997, de disposição inadequada. Fonte: Revista BIO, Abril-Junho/ /12/

26 2. Importância na Atualidade Faixas de Valores das Taxas de Geração per capita em Países com Baixa, Média e Alta Renda CATEGORIAS ADOTADAS Países de Baixa Renda Países de Média Renda Países de Alta Renda FAIXAS DE TAXA DE GERAÇÃO RENDA PER CAPITA (U$/hab) (kg/hab.dia) Menor que 360 0,40 0,60 Entre 360 e ,50 0,90 Maior que ,70 1,80 Obs: Montreal: 3 kg/hab.dia Fonte: COINTREAU (1982) 27/12/

27 2. Importância na Atualidade Variação da Taxa de Geração per capita de Resíduos Sólidos 1,2000 em São Paulo ( ) Plano Cruzado Taxa Per Capita 1,1500 1,1000 1,0500 1,0000 0,9500 0,9000 0,8500 0, ANO Fonte: CETESB/Consórcio HICSAN/ETEP (1994). 27/12/

28 2. Importância na Atualidade Produção total de toneladas diárias de resíduos sólidos no Brasil; Deste total, calcula-se uma produção diária entre 128 e 149 mil toneladas de resíduos sólidos domiciliares toneladas diárias são efetivamente coletadas, significando que toneladas de resíduos sólidos ainda permanecem literalmente nos espaços urbanos municipais A situação no Nordeste é bem mais grave, tendo em vista que coletam apenas 50,2% dos resíduos que geram. Alterações atuais neste quadro. Fonte: Revista BIO, Abril-Junho/2004 e PNSB (IBGE, 1989) 27/12/

29 2. Importância na Atualidade Cidades brasileiras com menos de 200 mil hab. são gerados cerca de 580 a 790 gramas/hab.dia de resíduos sólidos. Nas cidades com população > 200 mil a quantidade varia de 900 a gramas por habitante/dia. Os municípios com mais de 50 mil habitantes (525 municípios que representam 10% do total) geram 80% do lixo coletado. As 13 maiores cidades são responsáveis pela geração de 32% de todo o lixo urbano coletado no Brasil.; Por outro lado os municípios com até 15 mil habitantes (63,3% do total) geram quase ton/dia de resíduos sólidos, que representam cerca de 10% do total gerado no País. Deste total, 70,44% estão dispostos em lixões. Fonte: Revista BIO, Abril-Junho/ /12/

30 2. Importância na Atualidade O município de São Paulo gastou em agosto de 1996, aproximadamente R$ 35 milhões com os serviços de limpeza pública. Atualmente gasta cerca de 130 milhões/mês. Implica em um contrato de 7,8 bilhões de reais, para um período de 5 anos (R$ 1,56 bilhão/ano); O total de investimentos no período de 10 anos era de R$ 5,6 bilhões para solucionar o problema do lixo, segundo o Governo Federal, nos 5,5 mil municípios brasileiros. Recife gasta em média R$ 20 milhões/mês com os serviços de limpeza urbana. Fonte: CALDERONI, 1996; Folha de SP, 30/04/2004; Revista BIO, Abril-Junho/ /12/

31 2. Importância na Atualidade O movimento de recursos no setor é da ordem de R$ 17 bilhões/ano. R$ 12 bilhões/ano do setor privado (ABRELPE, 2008) A mão-de-obra empregada em serviços de limpeza urbana no Brasil é significativa trabalhadores atuavam em De 1983 para 1989 houve um incremento de 59,73% de trabalhadores. Cresce 2,15% a.a. no setor 27/12/

32 2. Importância na Atualidade Para os principais agentes intervenientes no sistema de limpeza pública (população, empresas privadas, setor informal, poder público), o lixo passou a ser percebido de uma forma dualista: Rejeito indesejável (para a maior parte da população geradora de resíduos sólidos e o poder público) Recurso econômico desejável (para empresários, de uma forma geral, e catadores de materiais recicláveis). 27/12/

33 2. Importância na Atualidade Soluções sustentáveis devem contemplar modelos: a) economicamente adequados e viáveis, b) socialmente justos e includentes, c) politicamente legítimos e democráticos, d) culturalmente plurais e, e) ecologicamente equilibrado, com enfoque menos antropocêntrico e maior diversidade biológica no meio urbano, utilizando tecnologias apropriadas e que permitam uma gestão ética e competente dos resíduos sólidos. Enfim, um sistema sustentável ambientalmente. 27/12/

34 3. O PROBLEMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS O lixo polui o ar, o solo e a água. Transmite doenças por meio de vetores. É um problema social em função da presença de milhares de adultos, adolescentes e, inclusive crianças, nos lixões, catando para sobreviver. As soluções convencionais são caras e resolvem parte do problema LIXO = Problema social, ambiental, sanitário e econômico.

35 3. O PROBLEMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Emissões globais de gases de efeito estufa por setor, em 2004 Fonte: IPCC (2006). Adaptado de Olivier et al., 2005, 2006.

36 3. O PROBLEMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Os problemas sócio sócio--ambientais provocados pela forma inadequada de tratamento e destinação final dos resíduos sólidos persistem na maioria das cidades brasileiras brasileiras..

37 Folha de Pernambuco, 3/7/2011 CANAL DO ARRUDA, RECIFE/PE

38 3. O PROBLEMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Magnitude do Problema A quantidade de RSU coletada é atualmente estimada em 1,2 bilhões de toneladas/ano no mundo. São produzidos cerca de 2,5 bilhões de toneladas/ano Brasil: Produz 195 mil ton/dia Coleta 174 mil ton/dia Despesa Públicacom a Limpeza Urbana de R$ 19,2 bilhões/ano no Brasil (Fonte: ABRELP, 2010) Fonte: ABRELP, 2007

39 3. O PROBLEMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Questões Sanitárias Casos Registrados * Dengue (Brasil) 1996: 183 mil 1997: 245 mil 1998: 538 mil : 259 mil 2008: 231 mil No últimos anos houve um retorno de doenças relacionadas com a proliferação de vetores que têm no lixo condições propícias para o seu desenvolvimento Fonte: RJ: casos * Malária 1996: 450 mil * Leptospirose 1985/97: casos * Cólera: mortes entre 1991/1997

40 3. O PROBLEMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Acúmulo de lixo é fonte freqüente de proliferação do Aedes aegypti - tanto para resíduos mal acondicionados, em terrenos baldios, quanto para os não recolhidos. O lixo tem a possibilidade de acumular água e, se não for tratado adequadamente ou recolhido, permanecerá no meio ambiente por tempo suficiente para funcionar como criadouro para todo o ciclo de reprodução do mosquito.

41 3. O PROBLEMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DENGUE Lixo: criadouro predominante Município Estado Região Índice 2007 Índice Criadouro Predominante (%) 2008 (%) Salvador BA NE 4,4 3,4 48,6% - Abastecimento de água Rio Branco AC N - 3,3 74,1% - Abastecimento de água Rio de Janeiro RJ SE 3,7 2,9 50,1% - Depósitos domiciliares Manaus AM N 2,8 2,8 48,8% - Lixo Recife PE NE 2,5 2,1 85,8% - Abastecimento de água Belém PA N 2,4 1,6 51,6% - Lixo Boa Vista RR N 0,8 1,6 56,3% - Lixo Fonte:

42 3. O PROBLEMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Leptospirose no Brasil - Casos confirmados, por local de transmissão: A combinação de lixo e chuva aumenta o risco de contágio de leptospirose. Essa doença é comum em áreas carentes de serviços públicos. Os resíduos sólidos espalhados no chão atraem vetores, como o rato que transmite a leptospirose através da urina e fezes. Fonte: Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde, Sujeito a revisão

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