UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA ROBSON GILNEY DA SILVA NASCIMENTO ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO POR UTILIZAÇÃO DO ULTRASSOM MOSSORÓ-RN 2011

2 ROBSON GILNEY DA SILVA NASCIMENTO ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO POR UTILIZAÇÃO DO ULTRASSOM MOSSORÓ-RN 2011

3 ROBSON GILNEY DA SILVA NASCIMENTO ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO POR UTILIZAÇÃO DO ULTRASSOM Monografia apresentada à Universidade Federal Rural do Semiárido UFERSA, Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas para obtenção do título de Bacharel em Ciência e Tecnologia. Orientadora: Prof.ª D.Sc. Halane Maria Braga Fernandes Brito - UFERSA MOSSORÓ-RN 2011

4 ROBSON GILNEY DA SILVA NASCIMENTO ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO POR UTILIZAÇÃO DO ULTRASSOM Data de Defesa: / / BANCA EXAMINADORA Prof.ª D.Sc. Halane Maria Braga Fernandes Brito - UFERSA Orientadora Prof.ª D.Sc. Marília Pereira de Oliveira - UFERSA Primeiro Membro Prof.ª D.Sc. Marineide Jussara Diniz - UFERSA Segundo Membro

5 DEDICATÓRIA Ao meu pai, José Gildo do Nascimento (in memorian) e ao meu avô, João Anízio do Nascimento (in memorian), pelo que fizeram por mim enquanto presentes nesse mundo.

6 AGRADECIMENTOS À Deus, que me deu o dom da vida, e dentre muitas outras bênçãos, me permite ser seu servo. À minha amada avó, Mãe Maria, meus agradecimentos pelo o que fez por mim desde pequeno, me dando todo apoio necessário e investindo fortemente na minha educação. Aos meus queridos tios (segundos pais), Gilberkennedy José e Maria Evaneide, por tudo que fizeram por mim e faz desde que moro perto de vocês, sempre me apoiando com conselhos, fazendo ser o que sou. À minha querida namorada, Vanessa Maria, por estar sempre ao meu lado, tanto nos momentos difíceis como nas horas felizes. Pela paciência, por dedicar maior parte da sua vida a mim e, sobretudo, pelo grande amor que tem por mim. Futuramente, Deus se encarregará de recompensá-la. A toda minha família, minha mãe Livânia, meu irmão Wdysson, meus primos Saymom e Kimberly, e aos demais que contribuíram de alguma forma para este trabalho. A Prof.ª D.Sc. Halane Maria Braga Fernandes Brito, pela orientação, incentivo, paciência e amizade no decorrer deste trabalho. Apesar de estar indo embora, aproveito para agradecer a boa formação recebida na área de estruturas. Muito obrigado. Às Professoras, Marília Pereira de Oliveira e Marineide Jussara Diniz, por terem aceitado participar da banca examinadora, desde já fico honrado pela presença de vocês. Aos meus considerados irmãos, Gilton Alves e Arthur Carvalho, pelo companheirismo e convivência durante este curso, e, principalmente, por fornecer seus computadores para realização do meu trabalho, muito obrigado mesmo. Ao meu velho amigo Medeiros, por tudo que faz e já fez por mim, desde quando cheguei a Mossoró. Valeu amigo. Aos amigos da segunda turma do BCT da UFERSA (2009.1), sobretudo aqueles da minha maior convivência: Carlos Kleber, Edmilson Alves, Dênnys Santos e Ailton Nestor, pelas brincadeiras e orientações nos estudos. Aos meus colegas Renan Bragança e Andreza Mendes, por ceder material para o meu trabalho. Finalmente, a todos os amigos, colegas e familiares que me apoiaram nesta caminhada.

7 No final, o futuro se encarrega de presentear àqueles que no presente lutam. (Carlos Kleber)

8 RESUMO Uma das maneiras de estimar a resistência à compressão axial (f ck ) do concreto é através da ruptura dos corpos-de-prova. Com o resultado desse ensaio, pode-se avaliar e fazer a comparação com os dados fornecidos pelo fabricante do concreto. Porém, os valores resultantes desses ensaios podem apresentar diferenças consideráveis, devido aos processos de fabricação dos elementos, como, por exemplo, adensamento e cura, os quais prejudicam a resistência do concreto. Além disso, pode ocorrer, nos ensaios, a destruição parcial das estruturas. Por isso, nos últimos anos, novas técnicas vêm sendo difundidas, as quais apresentam pouco ou nenhum dano estrutural. A essas técnicas dá-se o nome de ensaios não destrutivos (END). O presente trabalho apresenta e caracteriza tipos de ensaios destrutivos e END, comparando-os, bem como apresentando suas vantagens e aplicações em estruturas de concreto. Os ensaios não destrutivos apresentam, em certas condições, certa vantagem sobre os destrutivos, pois não inutilizam a estrutura. Assim, o trabalho apresenta a utilização desses END para avaliar a resistência e a qualidade de elementos de concreto, procurando favorecer a certificação necessitada pelos profissionais da engenharia civil. Os resultados obtidos demonstram que para certos trabalhos torna-se mais viável utilizar os END, os quais estão sendo cada vez mais difundidos. Palavras-chave: Ensaios não destrutivos. Ensaios destrutivos. Concreto. Ultrassom.

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Canal de concreto para transporte de água Figura 2 Barragem do Castanhão (CE) Figura 3 Elementos de concreto de forma não usual Figura 4 Brita reciclada da demolição de um prédio Figura 5 Esclerômetro de impacto Figura 6 Sequência de execução do ensaio da esclerometria Figura 7 Penetrômetro de Windsor para ensaio de dureza superficial Figura 8 Ilustração do método Pull Off, mostrando os dois procedimentos Figura 9 Ilustração do método Pull Out Figura 10 Ilustração do equipamento para o método Break Off Figura 11 Ilustração do equipamento ultrassom Figura 12 Máquina universal de ensaios Figura 13 Ensaio por flexão em elementos pré-moldados Figura 14 Ensaio por cisalhamento Figura 15 Ensaio por compressão Figura 16 Medição direta com ultrassom Figura 17 Medição indireta com ultrassom Figura 18 Medição semidireta com ultrassom Figura 19 Influência do tipo de agregado na relação entre V e resistência à compressão

10 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Diagrama tensão-deformação convencional e real para material dúctil (aço) Gráfico 2 Gráfico distância versus tempo da onda... 44

11 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Número de camadas para moldagem de corpos-de-prova 1) Tabela 2: Fator de correção h/d Tabela 3: Tolerância para a idade de ensaio Tabela 4: Relações f cj /f ck

12 LISTA DE SIGLAS ABENDI END IE NBR NM CPs f cj f ck f ck28 UFERSA UNP Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção Ensaio Não Destrutivo Índice esclerométrico Norma Brasileira Norma MERCOSUL Corpos-de-prova Resistência à compressão axial Resistência característica à compressão do concreto Resistência à compressão aos 28 dias de cura Universidade Federal Rural do Semiárido Universidade Potiguar

13 12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVO METODOLOGIA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONCRETO PARA EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS GENERALIDADES SOBRE A RESISTÊNCIA DO CONCRETO Preparo, adensamento e cura dos corpos-de-prova Geometria dos corpos-de-prova para ensaios Resistência à compressão axial f cj Fatores que afetam a resistência à compressão axial Resistência característica à compressão do concreto f ck Umidade dos corpos-de-prova Ganho da resistência do concreto ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS (END) E A RESISTÊNCIA DO CONCRETO Conceitos fundamentais Tipos de ensaios não destrutivos Método da esclerometria ou de dureza superficial Método de resistência à penetração Método de arrancamento Método da maturidade Método do ultrassom Tipos de ensaios destrutivos Ensaio por tração Ensaio por flexão Ensaio por cisalhamento Ensaio por compressão Comparação com ensaios destrutivos Limitações dos END Vantagens dos END O ENSAIO POR ULTRASSOM Descrição do método Aplicações Acurácia... 45

14 Fatores que influenciam os resultados CONCLUSÕES REFERÊNCIAS... 50

15 13 1 INTRODUÇÃO Nos últimos anos, o concreto está cada vez mais sendo utilizado em diferentes tipos de construções dentre elas, as barragens, aeroportos, edifícios, etc. No Brasil, a utilização desse tipo de material é de fundamental importância já que a urbanização das cidades está cada vez mais sendo difundida, onde prédios e fábricas de grande porte ganham destaque. Em meio a este espaço de intensa construção, é necessário o aumento das técnicas e tecnologias para elevação desses objetos arquitetônicos, para garantir a segurança e seu tempo de vida. Assim métodos de análises foram criados a fim de garantir a execução desses projetos. Segundo a ABENDI, Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção (1999), ensaios não destrutivos são definidos como testes para o controle de qualidade, realizados sobre peças acabadas ou semi-acabadas, para a detecção de falta de homogeneidade ou defeitos, sem prejudicar a posterior utilização dos produtos inspecionados. São considerados um dos principais meios de análises em estruturas feitas de concreto, a fim de analisar as propriedades mecânicas desse tipo de material, principalmente a resistência à compressão. BOTTEGA (2010) afirma que o concreto tradicional é composto, basicamente, por um aglomerante (cimento), um agregado graúdo (seixo ou pedra britada), um agregado miúdo (areia) e água. A partir da mistura desses quatro elementos é formado um composto bastante pastoso chamado concreto fresco. Após as reações químicas que acontecem com o contato da água com o cimento, inicia-se o período chamado pega, onde o concreto fresco vai ganhando consistência. Após a completa hidratação do cimento, o concreto vai ganhando rigidez e vai se transformando em um material sólido. É nesse estado que é possível avaliar uma das principais propriedades do concreto: a resistência à compressão. Essa análise é de suma importância para garantir a segurança das estruturas de concreto, sendo necessário averiguar tal condição com um alto nível de precisão e detalhe. Muitas vezes a análise da resistência do concreto em estruturas é necessária para esclarecer dúvidas e ajudar os engenheiros na tomada de decisões. Essa precisão é notória quando, por exemplo, se deseja estabelecer a data de retirada dos escoramentos de uma estrutura, avaliar a homogeneidade da dureza superficial de estruturas novas e antigas, quando se realiza uma perícia, etc. Para a análise da resistência, a maneira mais usual de se fazer inspeção e diagnósticos é a extração de testemunhos da estrutura. Contudo, tal procedimento, possivelmente, pode

16 14 acarretar danos ao elemento estudado. Outra desvantagem é que nem sempre a geometria dos elementos estruturais permite extrair testemunhos com as dimensões necessárias para o ensaio. 1.1 JUSTIFICATIVA A utilização de ensaios não destrutivos (END), apesar de não substituir os ensaios de resistência à compressão, passa a ser uma boa alternativa para o estudo, em conjunto, da resistência em estrutura de concreto, pois não oferecem danos relevantes aos elementos, além de aumentar a certificação dos resultados a partir da combinação de vários métodos. 1.2 OBJETIVO O objetivo deste trabalho é apresentar e caracterizar métodos de ensaios não destrutivos para avaliar a resistência do concreto, bem como compará-los com os métodos destrutivos, buscando compreender seus detalhes de aplicação e por fim, torná-los mais aceitos pelos profissionais da área da engenharia civil.

17 15 2 METODOLOGIA Com esse trabalho procurou-se exemplificar os END e os ensaios destrutivos, de forma a compará-los e obter relações entre os mesmos, bem como estabelecer a confiabilidade da utilização em diferentes condições. A teoria, tanto dos ensaios destrutivos como dos END, necessária para a abordagem do trabalho se deu na forma de revisão de literatura, principalmente, em normas da ABNT. Foram também buscadas informações adicionais em livros, artigos científicos, dissertação de mestrado, teses de doutorado, disponíveis em meios eletrônicos e nas bibliotecas da UFERSA (Universidade Federal Rural do Semiárido) e UNP (Universidade Potiguar).

18 16 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONCRETO PARA EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS Há certas questões que definem por que o concreto é um dos materiais mais usados na engenharia, pois o concreto nem é muito resistente nem tão pouco tenaz. Segundo Mehta (2003), o primeiro fator relevante que comprova o grande uso do concreto, no caso o concreto de cimento Portland, é que ele possui excelente resistência à água, diferentemente da madeira e do aço comum, os quais podem apresentar deterioração séria. Isso faz com que o concreto seja um material ideal para estruturas destinadas a controlar, estocar e transportar água, como canais (Fig. 1), barragens (Fig. 2) e tanques para armazenamento. Figura 1 Canal de concreto para transporte de água. Fonte: em 14/11/2011

19 17 Figura 2 Barragem do Castanhão (CE). Fonte: em 14/11/2011 Outra vantagem que o concreto apresenta é a grande facilidade de fabricação de elementos estruturais, numa variedade de formas e tamanhos (Fig.3). O concreto, quando fresco, admite uma consistência plástica, permitindo que haja uma fluência do material nos moldes destinados à fabricação de elementos estruturais. Figura 3 Elementos de concreto de forma não usual. Fonte: em 14/11/2011

20 18 Mehta e Monteiro (2003) afirmam que, outra grande razão para utilização do concreto é que ele normalmente é um material barato e facilmente disponível no canteiro. Os principais ingredientes para execução de concreto cimento Portland e agregados são relativamente baratos e comumente disponíveis na maior parte do mundo. Além disso, podem-se reciclar certos tipos de agregados para sua posterior utilização (Fig. 4). Figura 4 Brita reciclada da demolição de um prédio. Fonte: em 14/11/2011 Assim, em comparação com outros materiais de construção, na fabricação de concreto utiliza menor consumo de energia. Além disso, materiais alternativos podem ser usados no concreto, diminuindo a quantidade de cimento ou dos agregados. O concreto estrutural, utilizado na maioria das obras de engenharia civil, é o termo referente à totalidade de aplicações do concreto como material estrutural e pode ser exemplificado, principalmente, apresentando-se das seguintes formas: Elementos de concreto simples estrutural: são elementos que não possuem qualquer tipo de armadura em sua composição, ou que possuem quantidade inferior à quantidade mínima exigida para o concreto armado, de acordo com o item da Norma Brasileira (NBR) 6118 (2003) da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a qual estabelece condições para o projeto de estruturas de concreto. Elementos de concreto armado: são elementos que possuem quantidade significativa de armadura em sua composição, de acordo com o item acima

21 19 citado. Seu comportamento estrutural se dá por meio da aderência entre a armadura sem alongamento inicial e o concreto. Elementos de concreto protendido: são elementos cuja armadura, utilizada na sua construção, é previamente alongada por equipamentos especiais de protensão. Essa característica torna, em condições de trabalho, a estrutura bastante resistente a fissuras e deslocamentos. A NBR (2006) estabelece as condições necessárias para o preparo, controle e recebimento do concreto destinado à execução de estruturas de concreto simples, armado e protendido. Dentre as generalidades, a norma divide as etapas de execução do concreto, fazendo com que o profissional ou a empresa se disponha das condições pré-estabelecidas de fabricação. Primeiramente, os materiais que compõe o concreto devem ser caracterizados e controlados tecnologicamente. Seguindo o procedimento, a norma prescreve a realização do estudo da dosagem do concreto, ajustando e comprovando o traço do mesmo e, por fim, é feito o seu preparo. Conforme o item 4.2 da NBR (2006), o preparo do concreto: consiste nas operações de execução do concreto, desde o armazenamento dos materiais, sua medida e mistura, bem como na verificação das quantidades utilizadas desses materiais. Essas quantidades são verificadas a fim de comprovar se o traço desejado atende às especificações pré-estabelecidas. A NBR (2006) indica que, para fins estruturais, todas as características e propriedades do concreto devem ser estabelecidas antes do início da fabricação, cabendo ao profissional responsável pelo projeto: Registrar a resistência característica do concreto em todos os desenhos que descrevem o projeto; Especificar, quando necessário, os valores da resistência característica para as etapas construtivas; Especificar os requisitos correspondentes à durabilidade da estrutura e de propriedades especiais do concreto. Dentro desse contexto, a NBR 6118 (2003) determina o procedimento para o projeto de estruturas de concreto, estabelecendo os requisitos básicos para tal finalidade, sendo que as condições gerais e específicas da qualidade da estrutura devem ser seguidas segundo as suas prescrições. A fabricação de elementos de concreto deve atender a todas as restrições básicas e adicionais, seguindo o item 5 da norma citada acima: as estruturas de concreto devem atender aos requisitos mínimos de qualidade classificados em [capacidade resistente,

22 20 desempenho em serviço e durabilidade], durante sua construção e serviço, e aos requisitos adicionais estabelecidos em conjunto entre o autor do projeto estrutural e o contratante. 3.2 GENERALIDADES SOBRE A RESISTÊNCIA DO CONCRETO Preparo, adensamento e cura dos corpos-de-prova O uso de corpos-de-prova é bastante importante, pois através deles é possível verificar o comportamento dos elementos de concreto que irão compor as estruturas das construções. A NBR 5738 (2008) tem por finalidade prescrever o procedimento para a moldagem e cura dos corpos-de-prova de concreto e estabelece, para a moldagem, de acordo com o item 7.1, que: A dimensão básica do corpo-de-prova deve ser no mínimo quatro vezes maior que a dimensão nominal máxima do agregado graúdo do concreto. As partículas de dimensão superior à máxima nominal, que ocasionalmente sejam encontradas na moldagem de corpos-de-prova, devem ser eliminadas por peneiramento do concreto, de acordo com a NM [Norma Mercosul] 36 [Concreto fresco - Separação de agregados grandes por peneiramento] Essa dimensão básica é definida, segundo a NBR 5738 (2008), como sendo uma dimensão de referência, sendo utilizado o diâmetro para os corpos cilíndricos e a menor aresta para os prismáticos. Como a NBR 5738 (2008) não traz a definição de dimensão nominal, seu significado foi encontrado na NBR 7225 (1993), definindo-se: dimensão nominal de agregados são as aberturas nominais das peneiras de malhas quadradas, correspondentes às dimensões reais dos agregados. Assim, a dimensão nominal máxima seria a peneira de menor malha onde todos os agregados graúdos conseguem ultrapassar. Além de definir a dimensão dos corpos-de-prova, a NBR 5738 (2008) prescreve a preparação dos moldes que, de acordo com o item 7.2.1, estabelece que: antes de proceder à moldagem dos corpos-de-prova, os moldes e sua base devem ser convenientemente revestidos internamente com uma fina camada de óleo mineral. Ainda com relação à moldagem, a superfície que servirá para apoiar os moldes deve ser rígida, horizontal e livre de perturbações. Isso se deve ao fato de que pode haver modificações na forma e nas

23 21 propriedades do concreto durante a moldagem e o início da pega. Na moldagem dos corposde-prova deve-se proceder a uma prévia remistura da amostra para garantir a uniformidade. O concreto é colocado dentro dos moldes em um número de camadas determinadas pela Tabela 1, utilizando uma concha em U. Tabela 1: Número de camadas para moldagem de corpos-de-prova 1) Dimensão básica Número de camadas em função do tipo Tipos de corposde-prova (d) de adensamento Mm Mecânico Manual Número de golpes para adensamento manual Cilíndrico Prismático ) Para concretos com abatimento superior a 106 mm a quantidade de camadas deve ser reduzida a metade da estabelecida nesta tabela. Caso o número de camadas resulte fracionário arredondar para o inteiro superior mais próximo. Fonte: NBR 5738 (2008) A escolha do tipo de adensamento dos corpos-de-prova deve ser realizada de acordo com o abatimento do concreto (cuja NM 67 (1996) determina o procedimento) e de condições prescritas no item da NBR 5738 (2008): para abatimento entre 10 mm e 30 mm, os concretos devem ser adensados por vibração; para abatimento entre 30 mm e 150 mm os concretos devem ser adensados manualmente ou por vibração; para abatimento maior que 150 mm, os concretos devem ser adensados manualmente. O procedimento para os tipos de adensamento estão todos detalhados nesta norma.

24 22 Com relação à cura, Mehta e Monteiro (2003) afirmam que: a cura trata dos procedimentos destinados a promover a hidratação do cimento, consistindo do controle do tempo, temperatura e condições de umidade, imediatamente após a colocação do concreto nas fôrmas. Após a colocação do concreto e tendo passados 24 horas, no caso de corpos-deprova cilíndricos, estes devem ficar armazenados em locais protegidos de intempéries. Este procedimento refere-se à etapa de cura inicial. Segundo a NBR 5738 (2008), para realizar o transporte dos corpos-de-prova, os mesmos devem estar devidamente embalados de maneira adequada que evite golpes, choques, exposição direta ao sol ou outra fonte de calor, para não haver perda de umidade, em consequência de temperaturas elevadas. Após a retirada dos corpos-de-prova dos moldes, é necessária a identificação dos mesmos e imediatamente devem ser armazenados, até o momento do ensaio, em solução saturada de hidróxido de cálcio a (23±2) ºC ou em câmara úmida à temperatura de (23±2) ºC e umidade relativa do ar superior a 95%. Antes de realizar ensaios nos corpos-de-prova, as bases dos mesmos devem ser preparadas, tornando-a superfícies lisas e perpendiculares ao seu eixo longitudinal Geometria dos corpos-de-prova para ensaios Atualmente no Brasil, a NBR 5739 (2007) estabelece a geometria dos corpos-deprova, CPs, além de disponibilizar fatores de correção para elementos que não atendam as dimensões exigidas. Segundo Giongo apud Bottega (2010), em outros países outras formas geométricas são adotadas, como por exemplo, a forma cúbica, com a vantagem de não necessitar de retificação das faces para melhorar o acoplamento ao prato da prensa. A NBR 5739 (2007) indica que a relação altura/diâmetro (h/d) nunca deve ser maior do que 2,02. Caso essa relação seja menor que 1,94, é preciso efetuar as correlações de acordo com a Tabela 2. Tabela 2: Fator de correção h/d Relação h/d 2,00 1,75 1,50 1,25 1,00 Fator de correção 1,00 0,98 0,96 0,93 0,87 NOTA Os índices correspondentes à relação h/d não indicada podem ser obtidos por interpolação linear, com aproximação de centésimos. Fonte: NBR 5739 (2007)

25 Resistência à compressão axial f cj Apesar de existirem diversos fatores que determinam como as estruturas de concreto são projetadas, a característica mais importante para o projeto é a propriedade que elas têm de resistir à compressão axial. Com a sua determinação é possível saber sua qualidade, ou seja, o estado estrutural em que um elemento se encontra. Tal resistência mecânica é influenciada por diversos fatores, tendo como principais a preparação e a cura do concreto. No Brasil, geralmente, a resistência do concreto à compressão é estudada por meio de ruptura de corpos-de-prova cilíndricos, em ensaios de curta duração realizados em laboratórios. Com os corpos-de-prova dentro das condições da NBR 5738 (2008), o ensaio de compressão pode ser realizado de acordo com a NBR 5739 (2007). A NBR 5739 (2007) prescreve um método de ensaio onde corpos-de-prova cilíndricos de concreto são submetidos à compressão. É necessário que essa capacidade de resposta tenha de estar de acordo com as especificações dos critérios de projeto. Para a verificação da resistência à compressão é necessário que se tenham passados 28 dias de concretagem, onde esta é aceita, universalmente, como índice geral da resistência do concreto. Na entrega do concreto não é possível realizar o ensaio para verificar se o mesmo atende à resistência especificada. (METHA e MONTEIRO, 2008) afirmam que, no recebimento do concreto, ou seja, quando ele ainda não adquiriu a consistência necessária para o ensaio da resistência, pode-se realizar o ensaio de abatimento do tronco de cone ou slump. Este ensaio indica o estado de trabalhabilidade do concreto, podendo destacar mudanças no consumo de água, de cimento ou aditivo, bem como nas características dos agregados. A resistência deve ser verificada em uma data especificada, sendo as tolerâncias indicadas na Tabela 3. Tabela 3: Tolerância para a idade de ensaio Idade de ensaio Tolerância permitida (horas) 24 h 0,5 3 dias 2 7 dias 6 28 dias dias dias 48 NOTA Para outras idades de ensaio, a tolerância deve ser obtida por interpolação. Fonte: NBR 5739 (2007)

26 24 De acordo com a NBR 5739 (2007) a resistência à compressão deve ser calculada através da seguinte fórmula e deve ser expresso em MPa (com três algarismos significativos): f cj = (1) Onde: f cj é a resistência à compressão, em MPa; F é a força máxima alcançada, em N; D é o diâmetro do corpo-de-prova, em mm Fatores que afetam a resistência à compressão axial Mehta e Monteiro (2003) comentam que: a resposta do concreto às tensões aplicadas não dependem somente do tipo de solicitação, mas também de como a combinação de vários fatores afeta a porosidade dos diferentes componentes estruturais do concreto. A resposta, ou seja, a resistência real que o concreto apresenta às tensões aplicadas é resultado de interações entre vários fatores. Tais fatores são divididos em três principais categorias: características e proporções dos materiais, condições de cura e parâmetros de ensaios. Para realizar uma mistura para que o concreto apresente a resistência especificada, é necessário conhecer bastante os materiais que compõem e a quantidade que se deve utilizar de cada constituinte. Dentre as condições iniciais para obtenção do concreto destacam-se as principais: Fator água/cimento: A resistência do concreto depende basicamente do fator água/cimento utilizado. A resistência varia de forma inversa com o fator água/cimento. Quanto mais seco for o concreto maior sua resistência. Ar incorporado: Quando acontece o aparecimento de vazios em forma de ar no sistema, decorrente do mau adensamento ou uso de aditivo incorporado de ar. Isso pode diminuir a resistência do concreto;

27 25 Tipo de cimento: Os diferentes tipos de cimentos existentes podem influenciar bastante na porosidade do concreto, consequentemente na resistência, devido ao grau de hidratação; Agregado: Apesar de a resistência do agregado não influenciar na resistência do concreto, outros fatores podem ser importantes para sua determinação, tais como, o tamanho, a forma, a textura da superfície e a mineralogia das partículas; Água de amassamento: Esta possui influência na resistência quando em sua composição encontram-se impurezas em excesso. Não afeta somente a resistência como também o tempo de pega, o depósito de sais na superfície e a corrosão das armaduras passivas ou protendidas. A respeito da cura, já foi comentado no item do presente trabalho. Os parâmetros dos corpos-de-prova podem influenciar a resistência, devido ao tamanho, geometria e estado de umidade do concreto. Devido ao carregamento, os corpos-deprova podem responder diferentemente ao nível e duração da tensão e a velocidade de aplicação Resistência característica à compressão do concreto f ck Para realizar cálculos de estruturas de concreto armado é preciso basear-se no valor da resistência característica do concreto, f ck. O item da NBR 6118 (2003) define que é preciso que haja a verificação para a totalidade de cargas aplicadas aos 28 dias. Assim, é preciso realizar o controle da resistência em t dias qualquer e aos 28 dias, de forma a confirmar os valores de projeto. BOTTEGA (2010) afirma que essa verificação é importante porque comprova se o f ck do concreto entregue (ou produzido) na obra se iguala ou supera o f ck de projeto, o que é importante para a segurança da edificação. O f ck de um lote ou uma estrutura pode ser calculado de acordo com o tipo de controle do concreto. Por amostragem parcial, o concreto é coletado em algumas betonadas ou por amostragem total, em que o concreto é coletado de todas as betonadas. A NM 33 (1998) fixa os requisitos sobre a coleta do concreto nas betonadas. Com esse material recolhido, é feita a moldagem e cura dos corpos-de-prova de acordo com a NBR 5738 (2008). Por fim realiza-se o ensaio de compressão aos 28 dias seguindo a NBR 5739 (2007), sendo que cada corpo-de-

28 26 prova fornecerá um valor f cj. Com esses valores, calcula-se, pela NBR (2006), o valor estatístico de f ck, chamado desse modo por se tratar de uma estimativa. É observado que há três f cks de interesse maior, o f ck de projeto definido pelo engenheiro e utilizado no dimensionamento estrutural, o f ck,est calculado com os corpos-deprova normatizados e o f ck da estrutura, onde testemunhos são extraídos da mesma e calculase o f ck através do f cj. Algumas variações da resistência in situ podem ocorrer devido diferenças na compactação e cura ou devido a não uniformidade do concreto fornecido. A obtenção f ck da estrutura não é simples. É necessário escolher locais genéricos da estrutura, sempre considerando as mudanças de valores da resistência em todo o elemento estrutural, bem como o estado em que se encontra (danos visuais). De fato, a resistência do concreto para corpos-de-prova fabricados dentro das normas é, geralmente, superior ao do concreto da própria estrutura. Isto é devido às diferentes condições iniciais de lançamento, adensamento e cura do concreto A NBR 7680 (2007) determina os locais específicos e a forma de como os testemunhos podem ser extraídos de um lote de concreto. A estrutura que deve ser examinada pode ser dividida no número de lotes identificados durante a concretagem ou em função das partes que as compõem. Quando isso não for atendido os lotes podem ser identificados através de ensaios não destrutivos. A norma aceita extração de testemunhos que contenham barras de aço, mas, sempre que possível, convém utilizar um detector de metais a fim de evitar extrair pedaços da armadura ou reduzir a altura dos corpos-de-prova. De acordo com a extração de testemunhos a NBR 7680 (2007) relata: Sempre que possível os testemunhos devem ser extraídos de locais próximos ao centro do elemento estrutural e nunca a uma distância menor do que um diâmetro do testemunho com relação às bordas ou juntas de concretagem. A distância mínima entre as bordas das perfurações não deve ser inferior a um, diâmetro do testemunho. NOTA Em colunas, pilares, paredes cortina e elementos passíveis de sofre fortemente o fenômeno de exsudação, é conveniente a extração dos testemunhos de seções situadas 30 cm abaixo da superfície (topo) de concretagem do componente estrutural. (NBR 7680, 2007, p. 7). Quando se obtém a resistência à compressão para idades diferentes de 28 dias é necessária a correção do mesmo, pois o f ck desejado é nessa idade. Os fatores que afetam o crescimento da resistência do concreto são, geralmente, as condições climáticas e as condições de carregamento. Como fica difícil analisar essas variáveis, uma estimativa do crescimento da resistência do concreto pode ser feita. Conhecendo o tipo de cimento, pode-se estimar a resistência do concreto de acordo com o item da NBR 6118 (2003):

29 27 f ck28 =, sendo = exp {s[1 (28/t) 1/2 ]} (2) Onde: t é a idade efetiva do concreto, em dias; s = 0,38 para concreto de cimento CPIII e IV; s = 0,25 para concreto de cimento CPI e II; s = 0,20 para concreto de cimento CPV-ARI; f ck28 é a resistência aos 28 dias de idade; f cj é a resistência a qualquer idade. Da aplicação das fórmulas anteriores, resulta a Tabela 4. Tabela 4: Relações f cj /f ck28 CIMENTO IDADE EM DIAS CPIII e CPIV 0,46 0,68 0,85 1 1,13 1,18 1,21 1,28 1,31 1,43 CPI e CPII 0,59 0,78 0,9 1 1,08 1,12 1,14 1,18 1,20 1,27 CPV 0,66 0,82 0,92 1 1,07 1,09 1,11 1,14 1,16 1,21 Fonte: CARVALHO e FIGUEIREDO (2007) Pode-se estimar a resistência do concreto através de outra fórmula, a Lei de Abrams. Esta leva em consideração parâmetros de dosagem para os componentes do concreto, sendo por sua vez mais confiável e precisa. Os parâmetros A e B que se encontram na fórmula são difíceis de serem calculados, sendo necessário bastante conhecimento nos materiais utilizados na fabricação do concreto. Outros fatores que dificulta o comportamento dos materiais constituintes são as condições climáticas, como umidade e temperatura. A resistência é calculada da seguinte maneira:

30 28 f cj = (3) Onde: f cj é a resistência a qualquer idade. A e B são parâmetros dos materiais utilizados. a/c é a relação água/cimento Umidade dos corpos-de-prova A NBR 5739 (2007) preconiza que no controle de recebimento do concreto, os corposde-prova devem seguir a normatização, onde devem ser retirados da água ou da estufa padronizada e imediatamente ensaiados. De acordo com a NBR 5738 (2008), se os corposde-prova forem extraídos da estrutura e ensaiados somente aos 28 dias, devem permanecer, pelo menos 21 dias, no mesmo local e expostos às mesmas condições climáticas que as estruturas. Ao chegar ao laboratório, devem ser mantidos em câmara úmida até o momento do ensaio. (METHA e MONTEIRO, 2003) afirmam que depois de 180 dias, mantendo um dado fator água/cimento, a resistência do concreto curado sob condições continuamente úmidas foi três vezes maior que do que a resistência do concreto curado continuamente ao ar Ganho da resistência do concreto O ganho de resistência do concreto é função da evolução da sua consistência. Segundo Bottega (2010), as quatro etapas características da consistência do concreto são: Enrijecimento: período entre a mistura dos componentes e início da pega; Início da pega: acaba a trabalhabilidade do concreto e passa a ser sólido; Fim da pega: concreto solidificado; Endurecimento: começa o ganho da resistência.

31 29 Esses pontos são bastante importantes para a resistência do concreto e estão relacionados com cura e a temperatura de cura do concreto. Na faixa de temperatura de 4ºC a 46ºC, quando o concreto é lançado e curado numa temperatura específica e constante, é geralmente observado que, até os 28 dias, quanto maior a temperatura mais rápida é a hidratação do cimento e o ganho da resistência resultante. (METHA e MONTEIRO). 3.3 ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS (END) E A RESISTÊNCIA DO CONCRETO Conceitos fundamentais O ensaio de compressão de corpos-de-prova extraídos da estrutura é a maneira mais confiável de estabelecer a resistência à carga axial. Porém, essa maneira de estudo não se torna aplicável quando há muitas armaduras ou quando a sua geometria apresenta-se de forma que não se podem extrair os testemunhos. Outra limitação é que em peças pré-moldadas a extração de testemunhos pode inviabilizá-las. Porém, essa propriedade pode ser estimada através de outros métodos, onde outras propriedades servem como auxílio na sua determinação. O estudo de estruturas sem que ocorra a sua destruição é uma ferramenta que evoluiu e se tornou um método bastante aceitável para analisar os materiais. Com boa certificação e resultados confiáveis, a utilização de ensaios não destrutivos (END) passa a ser uma boa alternativa para o estudo da resistência em estrutura de concreto, já que podem ser utilizados paralelamente com outros métodos. Marques e Junior (2006) afirmam que: classicamente, são considerados ensaios não destrutivos aqueles que quando realizados em peças acabadas ou semiacabadas não interferem nem prejudicam seu uso futuro ou processamento posterior. Estes tipos de ensaios podem ser utilizados na detecção de falhas ou fraturas nos elementos, bem como na determinação de várias propriedades físicas dos materiais. Esses métodos indiretos possuem uma vasta aplicação, já que podem ser utilizados tanto em estruturas novas como antigas. Segundo Evangelista (2002), para estruturas novas, eles são empregados para saber a evolução da resistência e a qualidade do concreto e, para as existentes, eles fornecem a avaliação da integridade e a capacidade de resistir. De maneira

32 30 geral, alguns END permitem a determinação de propriedades como módulo de elasticidade e massa específica, como também a homogeneidade das estruturas, auxiliando na detecção da região certa para a extração de testemunhos para a determinação da resistência à compressão Tipos de ensaios não destrutivos Método da esclerometria ou de dureza superficial Como o próprio nome diz, este tipo de ensaio realiza a avaliação da dureza superficial de estruturas. Baseia-se em condições propostas para o elemento a ser analisado e como este responde a tais imposições. Segundo Evangelista (2002), o método mais utilizado para a realização do ensaio é o princípio do ricochette, onde a superfície da estrutura de concreto é submetida a um impacto, com padrões pré-definidos, usando uma massa com uma dada energia. Por fim, mede-se o valor do ricochette, ou seja, o índice esclerométrico (I.E.). O instrumento utilizado para o ensaio de dureza superficial chama-se Esclerômetro de Reflexão de Schmidt Hammer (Fig. 5). É um equipamento bastante leve, barato e de fácil operação, o que torna este tipo de ensaio um dos mais executados. A sequência de execução do ensaio da esclerometria é mostrada na Fig. 6. Figura 5 Esclerômetro de impacto Fonte: em 14/11/2011

33 31 Figura 6 Sequência de execução do ensaio da esclerometria. Fonte: em 14/11/2011 Após a realização do ensaio, é possível estimar a resistência e a rigidez do concreto. Porém, os valores obtidos não são totalmente precisos, pois há certa influência do tipo e quantidade de cimento bem como teor de umidade. Além de apresentar danos praticamente nulos na superfície, o ensaio apresenta vantagem, pois relaciona o ganho de resistência da estrutura ao longo do tempo Método de resistência à penetração Este tipo de ensaio avalia a resistência e a qualidade da estrutura de concreto à penetração através da profundidade que pinos conseguem atingir. O método pode ser utilizado tanto em campo como em laboratório e o instrumento utilizado para sua execução é chamado penetrômetro de Windsor. Basicamente, o ensaio consiste no disparo de um pino contra a estrutura, através de uma pistola (Fig. 7). Como o pino possui uma elevada dureza, a tendência é que ocorra a penetração do mesmo no elemento de concreto, onde ocorre a completa absorção da energia cinética inicial. Essa energia é dividida entre a fricção do pino com o concreto e a fratura propriamente dita. Com isso pode-se estimar a resistência do concreto através das curvas de correlação. O comprimento do pino que fica exposto é que dá ideia de quanto a estrutura é resistente à penetração.

34 32 Figura 7 Penetrômetro de Windsor para ensaio de dureza superficial. Fonte: em 14/11/2011 Evangelista (2002) afirma que uma limitação do ensaio é que, apesar de não ser relevante, a execução e a futura retirada dos pinos deixam danos à superfície. Em compensação, o método apresenta grande utilidade no monitoramento da resistência do concreto nas primeiras idades do concreto Método de arrancamento Os métodos de ensaios de arrancamento se dividem em três: Pull Off, Pull Out e break off. Segundo Evangelista (2002) o método do Pull Off consiste no rompimento de parte do concreto. Um disco circular metálico é inicialmente colocado na superfície do concreto (Fig. 8). Uma força de tração é posteriormente aplicada a este disco, usando-se um sistema mecânico portátil, até o concreto a ele colado romper. Há duas formas de realização do ensaio: pode ser feito um corte, superficialmente, seguindo a borda do disco ou não. Tal corte evita, por exemplo, que superfícies carbonatadas influenciem no corte. Sua limitação é que reparos precisam ser feitos nas zonas onde acontece o arrancamento do concreto pelo disco. Dentre as vantagens podem ser citadas mão-de-obra pouco especializada e a rapidez de execução.

35 33 Figura 8 Ilustração do método Pull Off, mostrando os dois procedimentos Fonte: em 14/11/2011 Muito similar ao Pull Off, o método Pull Out (Fig. 9) consiste no rompimento do concreto através do arrancamento de um disco metálico no interior da peça a ser ensaiada. Existem duas maneiras de instalação do disco. Quando o disco é instalado antes da concretagem o sistema é lok-test e quando é inserido após a concretagem o sistema é capotest (BOTTEGA, 2010). Feita a instalação do disco, pode-se instalar o equipamento que irá tracioná-lo até o arrancamento, juntamente com uma porção de concreto. Uma vantagem deste teste é que ele produz apenas danos superficiais às estruturas. Com a força aplicada gradativamente pode-se obter a leitura no equipamento de tração e por fim convertê-la em resistência a compressão por meio de correlações. Figura 9 Ilustração do método Pull Out. Fonte: em 14/11/2011

36 34 O método de ensaio Break Off (Fig. 10) consiste no rompimento de um elemento cilíndrico no plano paralelo à superfície do elemento de concreto. Consistindo de uma célula de carga, um manômetro e uma bomba hidráulica manual, o equipamento obtém amostras por meio de uma luva plástica inserida no concreto fresco e removida em um tempo préestabelecido. Figura 10 Ilustração do equipamento para o método Break Off. Fonte: em 14/11/ Método da maturidade O método da maturidade consiste na estimativa da resistência do concreto baseada na temperatura de cura do material. Segundo Bottega (2010): a avaliação da resistência do concreto pelo método da maturidade se baseia no fato de que a resistência do concreto será tanto maior quanto maior for o produto temperatura versus tempo. Para isso é necessário que haja um monitoramento interno da temperatura e a utilização de funções matemáticas que forneça uma estimativa da resistência. Para Evangelista (2002) este método é importante para o monitoramento do desenvolvimento da resistência, especialmente no caso de construções em condições ambientais adversas que influenciam na cura do concreto. Uma das aplicações desse método é como a resistência do concreto se desenvolve nas idades iniciais, possibilitando assim, o tempo certo para a retirada das fôrmas e das escoras.

37 35 Dentre as limitações, encontra-se, principalmente, o fato de que as medições estão relacionadas a ensaios pontuais, podendo encarecer o ensaio Método do ultrassom O método do ultrassom (Fig. 11) é o END baseado no conceito de que a velocidade com que ondas ultrassônicas, longitudinais, atravessam a estrutura está relacionada com as propriedades do material analisado. Este tipo de ensaio é muito usado na detecção de defeitos na estrutura, profundidade de trincas, bem como alterações nas propriedades físicas da estrutura. Outra possibilidade de uso é na estimativa da resistência à compressão. Figura 11 Ilustração do equipamento ultrassom. Fonte: Autoria própria. Como este trabalho tem por base o ensaio por ultrassom, maiores detalhes sobre o ensaio serão tratados no item

38 Tipos de ensaios destrutivos Ensaios destrutivos são aqueles que deixam marcas ou sinais na peça ou no corpo-deprova submetido ao ensaio. Existem vários tipos de ensaios destrutivos, dentre eles destacamse os principais, que servem para calcular a resistência que o concreto possui de suportar diferentes tipos de carregamento Ensaio por tração Consiste, basicamente, em colocar o material em uma situação de esforço axial, tendendo a alongá-lo até a ruptura. A partir desse esforço, é possível saber como os materiais se comportam, indicando os limites de tração que suportam e a partir de que momento eles se rompem. O ensaio é realizado em uma máquina universal de ensaios (Fig. 12), onde esta faz com que um corpo-de-prova seja alongado em uma taxa muito lenta e constante, até que ocorra a deformação até a ruptura do elemento. Segundo Hibbeler (2010), com os dados obtidos no ensaio, é possível construir um determinado gráfico para cada material. O traçado da curva pelos pontos do gráfico resulta no Diagrama Tensão-Deformação, podendo analisálo de forma a obter propriedades como alongamento, estricção, deformação elástica, deformação plástica, limite de proporcionalidade e limite elástico, conforme Graf. 1.

39 37 Figura 12 Máquina universal de ensaios. Fonte: em 14/11/2011 Gráfico 1 Diagrama tensão-deformação convencional e real para material dúctil (aço). Fonte: HIBBELER (2010)

40 Ensaio por flexão Este ensaio consiste no dobramento de um corpo-de-prova de eixo retilíneo e seção transversal conhecida. O elemento é colocado sobre dois apoios separados por uma distância especificada. Assim, é aplicado um esforço perpendicular ao eixo do elemento até que seja atingido um ângulo desejado. Na metade do elemento é colocado um extensômetro, abaixo do corpo-de-prova, para indicar a medida de deformação, chamada flecha, conforme Fig. 13. A tensão de flexão avaliada neste ensaio é baseada no momento fletor, momento de inércia e o módulo de resistência da seção transversal. Figura 13 Ensaio por flexão em elementos pré-moldados. Fonte: em 14/11/ Ensaio por cisalhamento No ensaio por cisalhamento, uma força é aplicada ao material numa direção perpendicular ao eixo longitudinal. Essa força cortante, atuante no plano da seção transversal, provoca o cisalhamento, que nada mais é que a separação das partes, deslizando-as, uma sobre a outra, paralelamente (Fig. 14). Portanto, o material reage a esta força cortante, no mesmo plano da seção transversal onde é aplicado o cisalhamento e tal reação é chamada resistência ao cisalhamento. Este ensaio é usado, geralmente, em produtos acabados, pois a forma do

41 39 produto final afeta a resistência. O ensaio também é realizado na máquina universal, adaptando-a com alguns dispositivos. Figura 14 Ensaio por cisalhamento. Fonte: em 14/11/ Ensaio por compressão Muito semelhante ao ensaio de tração, esse tipo de ensaio tem por finalidade submeter os corpos-de-prova a uma força axial para dentro, distribuída uniformemente em toda sua seção transversal. O ensaio também pode ser executado na máquina universal de ensaios (Fig. 15). O elemento é colocado entre duas placas lisas, uma fixa e outra móvel, e só então é aplicada uma compressão no mesmo. O objetivo do ensaio é medir a resistência que o corpo possui em relação à compressão. A resistência à compressão axial, quando comparada com as outras propriedades, é muito fácil de ser ensaiada. Todavia, a maioria das propriedades pode ser diretamente relacionada com a resistência à compressão e podem, portanto, ser deduzidas dos dados da resistência (MEHTA e MONTEIRO, 2003). A resistência à compressão, na maioria das vezes, maior que os outros tipos de resistência. Assim, peças são projetadas levando em consideração a vantagem da alta resistência à compressão do material.

42 40 Figura 15 Ensaio por compressão. Fonte: em 14/11/ Comparação com ensaios destrutivos Muitas vezes, os END são vistos como uma forma de concorrência com os ensaios destrutivos. Apesar de, na maioria das vezes, resultarem em propriedades comuns, as duas formas de ensaio podem ser vistas como complementares. Marques e Junior (2006) comentam que se podem utilizar ambos os tipos de ensaio para verificar as suposições implícitas no outro método. Os ensaios destrutivos podem, por exemplo, fazer a correlação existente entre a propriedade de interesse e a propriedade medida nos END. Abaixo, encontra-se uma comparação entre as duas formas de ensaio, apresentando vantagens e limitações Limitações dos END Nos ensaios destrutivos, geralmente são medidas, quantitativamente, cargas de falhas, quantidade de distorção ou dano ou tempo de vida, ou seja, os resultados podem ser usados diretamente no projeto. Nesse tipo de ensaio podem ser simuladas mais de uma condição de serviço, fazendo com que haja a medição direta da propriedade de interesse, aumentando a confiabilidade. Outra vantagem é que, com relação às medições, pode-se

43 41 correlacioná-las, diretamente, com a propriedade de interesse, auxiliando na concordância por diversos observadores. Já nos END, os testes são, geralmente, qualitativos, podendo, somente, apresentar danos ou falhas. Neste ensaio, são feitas medidas indiretas das propriedades, não podendo relacioná-las, de forma confiável, com as condições de serviço. Uma das grandes limitações dos END é que, para a interpretação dos resultados, são necessárias pessoas capacitadas ou que contenham bastante experiência. Caso isso não seja satisfeito, poderá haver erro nos resultados Vantagens dos END Os testes realizados pelos END são feitos utilizando peças que posteriormente podem ser colocadas em serviço e podem, dependendo do valor econômico, realizar em todas elas, garantindo a verificação de uso. Este tipo de ensaio permite que os testes sejam realizados em peças durante o serviço, eliminando assim a possível perda da peça ou da sua condição de serviço. Pelo END é possível fazer várias repetições de teste em uma peça, configurando uma evolução do desgaste ou dano, como também da sua resistência. São rápidos e, geralmente, não necessitam de muita mão-de-obra, reduzindo os custos. Já nos ensaios destrutivos, as peças ensaiadas não podem ser mais usadas, sendo que a correlação com as que vão ser utilizadas é feita por outros meios. Assim, os testes só podem ser feitos em uma parte das peças, diminuindo a confiabilidade, devido à imprevisível variação da propriedade de uma peça para outra. Nesse tipo de ensaio os testes não podem ser realizados em peças durante o serviço, sendo necessário o desmonte ou remoção da peça a ser ensaiada. Não é permitida a realização de vários testes em uma mesma peça, pois os efeitos cumulativos não serão os mesmos no decorrer do tempo. Assim, é necessário estabelecer e provar, previamente, as condições de serviço de cada peça. Outra desvantagem existente é que o tempo e a mão-de-obra para este tipo de ensaio são altos, aumentando os custos e produção.

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