Portugalglobal. Entrevista Jorge Moreira da Silva. Destaque Transporte eléctrico e sustentabilidade 12. Mercados Novos desafios no Brasil 36

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1 Portugalglobal Pense global pense Portugal Entrevista Jorge Moreira da Silva Reformas na energia e renováveis aceleram mobilidade 6 Destaque Transporte eléctrico e sustentabilidade 12 Mercados Novos desafios no Brasil 36 Empresas Endutex 34 Janeiro 2015 //

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3 Janeiro 2015 // sumário Entrevista // 6 Jorge Moreira da Silva, Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, apresenta, em entrevista, uma radiografia do sector das energias renováveis, da mobilidade eléctrica e da gestão inteligente da energia, em que Portugal é líder mundial. Destaque // 12 A mobilidade inteligente do futuro passa pela utilização do veículo eléctrico, ou do híbrido numa fase de transição, como alternativa ao veículo convencional movido a combustível de origem fóssil. Um tema em análise nesta edição e que está, naturalmente, interligado às questões ambientais, de gestão avançada da energia e de sustentabilidade. Roadshow Portugal Global // 30 A 5ª sessão do Roadshow Portugal Global, promovido pela AICEP, teve lugar em Aveiro, tendo sido abordados os mercados do Reino Unido e do Senegal. Empresas // 34 ENDUTEX: vocação para exportar. Mercado // 36 O Brasil é o mercado em destaque nesta edição da Portugalglobal pela sua grande dimensão e pelas oportunidades que representa para as empresas portuguesas. Além das análises do Embaixador português em Brasília, Francisco Ribeiro Telles, e do director do Centro de Negócios da AICEP em São Paulo, Carlos Moura, conheça os casos de sucesso de empresas que apostaram neste mercado: ASL & Associados, BTOC, Get2C, MEGAJOULE, Psiengine, Rangel e TIS. Análise de risco por país COSEC // 54 Veja também a tabela classificativa de países. Estatísticas // 57 Investimento directo e comércio externo. AICEP Rede Externa // 60 Bookmarks // 62

4 EDITORIAL Revista Portugalglobal Av. 5 de Outubro, Lisboa Tel.: Fax: Propriedade aicep Portugal Global Rua Júlio Dinis, 748, 9º Dto Porto Tel.: Fax: NIFiscal Mobilidade estratégica Conselho de Administração Miguel Frasquilho (Presidente), José Vital Morgado, Luís Castro Henriques, Pedro Ortigão Correia, Pedro Pessoa e Costa (Vogais). Directora Ana de Carvalho ana.carvalho@portugalglobal.pt Redacção Cristina Cardoso cristina.cardoso@portugalglobal.pt Vitor Quelhas vitor.quelhas@portugalglobal.pt Rafaela Pedroso rafaela.pedroso@portugalglobal.pt Colaboram neste número Carlos Moura, Cristina Cândido, Direcção Grandes Empresas da AICEP, Direcção de Informação da AICEP, Direcção Internacional da COSEC, Direcção PME da AICEP, Duarte de Mesquita e Sousa, Francisco Ribeiro Telles, Jorge Moreira da Silva, Jorge Vasconcelos, José Henriques, José Rui Felizardo, Pedro Costa, Rodrigo Maia, Teresa Ponce de Leão. Fotografia e ilustração Embratur, Fotolia, Rodrigo Marques. Publicidade Cristina Valente Almeida cristina.valente@portugalglobal.pt Secretariado Cristina Santos cristina.santos@portugalglobal.pt Projecto gráfico aicep Portugal Global Paginação e programação Rodrigo Marques rodrigo.marques@portugalglobal.pt ERC: Registo nº As opiniões expressas nos artigos publicados são da responsabilidade dos seus autores e não necessariamente da revista Portugalglobal ou da aicep Portugal Global. A aceitação de publicidade pela revista Portugalglobal não implica qualquer compromisso por parte desta com os produtos/serviços visados. A entrevista que o atual responsável pelo Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE), o Ministro Jorge Moreira da Silva, dá à nossa revista muito nos honra, e mostra como temos créditos firmados como produtores e gestores de informação de excelência destinada aos media, decisores e empresas. A radiografia que é feita pelo responsável do MAOTE, em torno da mobilidade elétrica, demonstra que não é possível falar desta e de sustentabilidade sem que outras valências fundamentais das políticas energéticas do país não sejam colocadas em perspetiva e consideradas no âmbito de uma estratégia integrada, como é o caso da eficiência energética, das energias renováveis, da redução da dependência energética, da segurança do abastecimentos, da gestão inteligente da energia, da criação de competitividade para a indústria e para os consumidores, da estruturação do setor da energia e da captação de investimento. Enfim, medidas que assegurem a sustentabilidade do crescimento e do ambiente em Portugal no contexto europeu e mundial. O destaque desta edição está naturalmente focado sobre a mobilidade elétrica, eficiência e energias renováveis, traçando um panorama atualizado da evolução e inovação tecnológica do setor e dos investimentos em curso no mercado interno, e sobre o seu potencial exportador, bem como uma breve mostra de produtos de mobilidade elétrica já hoje disponíveis no mercado português. O mercado do Brasil foi, desta vez, a nossa opção. Trata-se da primeira economia da América Latina, e uma das dez maiores do mundo, assumindo um papel de liderança nesta região do globo. Para além do interesse incontornável para as empresas portuguesas, pela sua dimensão e proximidade cultural, assim como pelas suas oportunidades de negócio e de investimento, Portugal tem um posicionamento de destaque no mercado brasileiro, seja pelos produtos que exporta, seja pelos serviços que as empresas portuguesas prestam, de forma crescente, em vários domínios. É igualmente um mercado que oferece oportunidades na área das políticas energéticas: projetos e infraestruturas de autossuficiência energética, energias renováveis e mobilidade elétrica urbana, ou seja, um conjunto de oportunidades que deve ser considerado pelas empresas portuguesas do sector. O primeiro Roadshow Portugal Global do ano teve lugar em Aveiro, dando sequência a um percurso de sucesso em matéria de informação sobre mercados e de proximidade física às empresas, que já passou por Leiria, Braga, Coimbra e Guarda. Estaremos presentes em mais sete distritos, terminando esta primeira edição do programa no Porto, em setembro de Em foco estiveram dois mercados Reino Unido e Senegal que suscitaram grande interesse junto da comunidade empresarial da região de Aveiro e mostraram a importância de cada Roadshow no reforço das exportações e na intensificação dos processos de internacionalização das empresas. MIGUEL FRASQUILHO Presidente do Conselho de Administração da AICEP 4 // Janeiro 2014 // Portugalglobal

5 novobanco.pt Apoiamos as exportações da sua empresa. Esta é a nossa marca. Mais de 160 mil clientes sabem que no NOVO BANCO podem contar com o conhecimento e a competência de uma equipa de 760 gestores dedicados a levar a sua empresa ainda mais longe. Fale connosco e descubra um mundo de oportunidades para o seu negócio.

6 ENTREVISTA JORGE MOREIRA DA SILVA MINISTRO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E ENERGIA RENOVÁVEIS E MOBILIDADE ELÉCTRICA ESTAMOS NO TOP TEN DA POLÍTICA ENERGÉTICA MUNDIAL Embora licenciado em engenharia electrónica, a carreira do ministro Jorge Moreira da Silva está marcada pela consultoria, pela docência e pela intervenção institucional nas áreas do ambiente, energia e crescimento sustentável, bem como pelas respectivas políticas, tanto no plano nacional como internacional. Em entrevista, uma radiografia do sector das energias renováveis, da mobilidade eléctrica e da gestão inteligente da energia, em que Portugal é líder mundial. 6 // Janeiro 15 // Portugalglobal

7 ENTREVISTA Os combustíveis fósseis estão em vias de extinção, o preço do petróleo é instável e é urgente reduzir o seu consumo e a dependência energética do exterior. Em que medida os transportes eléctricos fazem parte da visão do futuro? O esforço de Portugal foi visível nas reformas estruturais que foram concretizadas, o que permitiu alterar o perfil energético do país, de modo a termos neste momento um nível recorde de energias amigas do ambiente. Por um lado, temos 62 por cento de renováveis na electricidade e, por outro, atingimos o nível mais baixo dos últimos 20 anos da nossa dependência energética do exterior 71,5 por cento enquanto em 2005 tínhamos uma dependência de 90 por cento. Estes dados mostram que a evolução na electricidade foi muito positiva, embora tenhamos ainda níveis de dependência energética do exterior elevados e que, portanto, são inadequados no plano ambiental e do ponto de vista da nossa balança comercial. Assim, a aposta na eficiência energética e na mobilidade eléctrica permite responder a um dos maiores desafios que as sociedades actuais enfrentam, que é o da descarbonização do sector dos transportes e a substituição dos combustíveis fósseis por combustíveis renováveis. Esta substituição é para Portugal fundamental e estratégica, pois o que se verifica é que noutros países se substituíram os veículos convencionais por veículos eléctricos, é certo, mas em matéria de combustíveis apenas se substituiu o petróleo por carvão, gás ou nuclear. No caso português não é assim: estamos a substituir petróleo por água, vento e sol. Logo, a aposta na mobilidade eléctrica, em Portugal, tem um valor muito relevante não só na questão ambiental, mas também no reequilíbrio da nossa balança comercial e na redução da dependência enérgica do exterior. Quais são as medidas que tornam este sector atractivo para o investimento e para os consumidores finais de energia renovável? A nossa política energética assenta em três objectivos. Primeiro, pretendemos reduzir a dependência energética do exterior. Segundo, queremos criar mais condições de competitividade para a indústria e para os consumidores. E em terceiro lugar, pretendemos assegurar a sustentabilidade ambiental e a segurança de abastecimento. Portanto, são estes os grandes objectivos da nossa política energética em matéria de renováveis e, nesta medida, é fundamental referir que não utilizámos o pretexto da crise económica e financeira para travar a aposta nas energias renováveis. A Europa tem neste capítulo uma meta inferior à proposta por Portugal, que defendeu no pacote de energia uma meta de 40 por cento de renováveis enquanto a União Europeia fixou uma meta de apenas 27 por cento. No compromisso para o crescimento verde, desenvolvido pelo governo português, estamos a assumir um quadro mais ambicioso para clima e energia em Portugal: 40 por cento de renováveis em 2030; 30 a 40 por cento de redução das emissões de GEE em 2030, face a Assim, o país não só tem cumprido as suas metas nas energias renováveis, como tem defendido, no contexto europeu e local, metas mais exigentes. Em segundo lugar, o nosso objectivo é assegurar que esta aposta verde possa ser paga pelos portugueses e que não se transforme numa medida assistencialista ou despesista. Por isso, a par da aposta nas renováveis, avançámos com os cortes nas rendas excessivas de modo a eliminar a dívida tarifária que estava prevista para 2020, no valor de seis mil milhões de euros, e que assim ficará por 600 milhões a mil milhões de euros. No fundo fomos eliminando a dívida tarifária mas de uma forma que não pôs em causa o investimento verde, ou seja, a aposta nas energias renováveis. Há um terceiro pilar, que é o do autoconsumo. Nós não devemos olhar para o consumo e para a produção de energia apenas numa perspectiva de grande escala mas fazendo dos consumidores também produtores de energia. E, por isso, o regime de autoconsumo que acabamos de aprovar, e que é muito relevante para a atracção de investimento internacional, é um caso de estudo à escala global, porque substituímos um modelo em que os cidadãos instalavam painéis solares em casa ou equipamentos de energias renováveis para vender energia subsidiada à rede, o que onerava a dívida tarifária e criava um sobre custo sobre todos Estamos a substituir petróleo por água, vento e sol, logo, a aposta na mobilidade eléctrica, em Portugal, tem um valor muito relevante não só na questão ambiental, mas também no reequilíbrio da nossa balança comercial e na redução da dependência enérgica do exterior. os consumidores. Este regime foi substituído por um modelo de autoconsumo, em que a produção de energia em nossa casa é feita para consumo próprio, sem estar a prejudicar a sustentabilidade do sector eléctrico. A venda de energia à rede passou a ter novas regras. Esta foi uma aprovação muito recente e vai dinamizar o sector da instalação, da produção de equipamentos e da produção descentralizada. A mobilidade eléctrica é central e decisiva para a mudança das estratégias de mobilidade sustentável. Pensa que neste sentido há barreiras a eliminar? Sem dúvida que sim. A primeira barreira é o carregamento eléctrico. Durante muitos anos, vivemos numa lógica de carregamento eléctrico essencialmente dependente da rede pública e dos respectivos pontos de carregamento. Mas é preciso dizer que essa lógica não resultou de uma forma plena, pois temos pontos de carregamento para apenas 500 veículos eléctricos (felizmente esse valor tem vindo a aumentar nas últimas semanas). A par da rede pública, deve-se privilegiar o carregamento em casa e nos locais de trabalho. O regime jurídico da mobilidade eléctrica, aprovado há meia dúzia de meses, privilegia o carregamento nesses locais. Portugalglobal // Janeiro 15 // 7

8 ENTREVISTA A segunda barreira é o preço e a fiscalidade verde dá um incentivo muito forte à aquisição de veículos eléctricos ou híbridos. A terceira barreira a vencer tem dimensão cultural: é preciso demonstrar que é possível viver e fazer a nossa vida normal substituindo veículos convencionais por veículos eléctricos ou híbridos. De que modo a administração pública vai dar o exemplo? Sendo uma questão de cultura, a administração pública tem a obrigação de liderar pelo exemplo. Por isso, temos em fase de conclusão um programa, que será apresentado em breve, de mobilidade eléctrica na administração pública. Este programa consiste na aquisição de veículos pela administração pública até 2020 para substituir um número significativo de veículos convencionais. Dessa forma, vai ser possível verificar, em termos práticos, que é possível depender de forma efectiva e exclusiva de veículos eléctricos ou híbridos. Portanto, há um excedente para consumo próprio? À noite temos uma sobrecapacidade eléctrica e, nesta medida, as barragens servem de armazenamento de energia, e as próprias eólicas trabalham de noite e de dia, produzindo o mesmo efeito. Assim, utilizamos essa eletricidade de que não necessitamos à noite, para bombar a água nas barragens para que no dia seguinte estas tenham água em quantidade para produzir a electricidade necessária durante o dia e nas horas de ponta. Na prática, usamos as barragens para armazenar a electricidade que poderíamos perder durante a noite e que tem origem nas eólicas. Os veículos eléctricos são também uma outra forma de armazenar energia. Durante a noite, podemos usar os carros eléctricos para o carregamento doméstico, No Ministério do Ambiente e no meu Gabinete já vivemos exclusivamente, desde há seis meses, da utilização de veículos eléctricos e híbridos, e com esta opção conseguimos poupar entre 60 a 80 por cento da nossa factura energética. Este é um dado concreto, que está a ser monitorizado pela Agência Portuguesa do Ambiente. O que queremos agora é dar-lhe escala em toda a administração pública. Portugal é um caso de sucesso nas energias renováveis. Acredita que também podemos ser bemsucedidos na mobilidade eléctrica? Consideramos que podemos ter na mobilidade eléctrica um caso de sucesso semelhante ao das energias renováveis. Aqueles que avançarem primeiro têm condições de liderar, de testar tecnologias, projectos e uma integração na rede. A aposta que estamos a fazer na mobilidade eléctrica visa o carregamento eléctrico, a redução de custos aos consumidores, a demonstração prática através da administração pública, a capacidade de dar escala a este projecto e depois, com isso, será mais fácil atrair investimentos e projectos que se fixem em Portugal. Pode desenvolver um pouco mais esse tema? Nesta fase estamos a falar de mobilidade eléctrica urbana e não tanto de mobilidade a grandes distâncias. Ora, os veículos eléctricos, em articulação com as redes inteligentes de energia, são uma oportunidade para demonstrarmos as nossas capacidades no âmbito das tecnologias de informação e comunicação aplicadas à gestão da energia. Portugal é um caso de estudo internacional não só pelo seu sucesso na produção de energias renováveis mas também pela eficiência e integração das suas redes inteligentes. E, neste sentido, a mobilidade eléctrica deve ser também encarada como uma forma de carregamento da electricidade que não precisamos durante a noite e que pode ser utilizada para carregar os veículos eléctricos. A aposta que estamos a fazer na mobilidade eléctrica visa o carregamento eléctrico, a redução de custos aos consumidores, a demonstração prática através da administração pública, a capacidade de dar escala a este projecto e depois, com isso, será mais fácil atrair investimentos para Portugal. beneficiando da electricidade que está mais disponível a essa hora e que por essa via é menos onerosa. A mobilidade eléctrica deve ser encarada nesta lógica de relação entre renováveis, autoconsumo e redes inteligentes de energia. E como estamos relativamente a centros de investigação na área das energias renováveis? Nós temos centros de investigação de excelência em todas estas áreas e eu sem querer estar a excluir ninguém, vou tentar mencionar exemplos no Norte e no Sul. Por exemplo, o INESC é um centro de excelência no que diz respeito às redes inteligentes de energia. Ao nível das energias renováveis, temos o Instituto Superior Técnico, a Universidade de Coimbra, a Faculdade de Engenharia 8 // Janeiro 15 // Portugalglobal

9 ENTREVISTA da Universidade do Porto, a Universidade do Minho, a Universidade de Évora e vários Institutos Politécnicos, que têm capacidades notáveis na área das energias renováveis. Por sua vez, na área da mobilidade eléctrica, temos o CEIIA, que tem dado cartas em termos internacionais com a sua capacidade de integrar tecnologias de informação e comunicação na área da energia e na área da mobilidade. Dada a imagem positiva do país nesta matéria, de que modo a notoriedade beneficia o investimento? O factor da reputação é uma forma eficaz de atrair mais investimento. Portugal nos últimos dois meses foi reconhecido como um dos líderes mundiais na área do planeamento e da energia. Em Dezembro de 2014, na Cimeira das Alterações Climáticas em Lima, no Peru, a rede das ONG internacionais considerou Portugal, tal como tinha acontecido em 2013, como o 4º melhor país do mundo em termos de política para as alterações climáticas, tanto ao nível da adaptação como ao nível da mitigação. Nessa cimeira, o secretário-geral das Nações Unidas, o Banco Mundial, a OCDE e a Comissão Europeia consideraram Portugal como o exemplo a seguir no que diz respeito à reforma da fiscalidade do Governo e à proposta do compromisso para o crescimento verde. Em Janeiro, no Fórum Económico Mundial, em Davos, foi publicada a lista da classificação dos países na política energética e Portugal, que no ano passado estava na 18ª posição, subiu para a 10ª posição. Portanto, estamos no top ten da política energética mundial. Esta posição representa oportunidades de negócio, na medida em que existe uma procura cada vez maior de bens e de serviços verdes à escala internacional. A economia verde cresce quatro por cento ao ano e representa quatro mil milhões de dólares, com uma perspectiva de investimento ainda maior em energia, água, saneamento e resíduos. Logo, os países que têm infra-estruturas, talentos e recursos, têm mais condições para competir e vencer à escala global. Nós temos atributos nesta área pelo que considero que esta aposta no crescimento verde, no qual se inclui a mobilidade eléctrica, é uma aposta segura. Do ponto de vista da atracção do investimento estrangeiro, existem casos de investimento na área das energias verdes ou algum projecto em curso? Nós temos tido exemplos práticos de atracção de investimento nas energias renováveis. Muitos projectos na área das energias renováveis resultaram de investimento internacional. Portugal tem condições únicas para a atracção de investimento internacional em áreas como a reabilitação urbana, a mobilidade eléctrica, as energias renováveis, o tratamento de resíduos, a reciclagem de materiais, os recursos biológicos e minerais, ou seja, áreas que são tratadas no âmbito deste Ministério. Quando recentemente o presidente Juncker solicitou aos Estados que identificassem projectos potenciais na área pública e na área privada, para o fundo que está a ser desenhado de 300 mil milhões de euros, mais de 50 por cento do volume financeiro para 2017 e 2020 resultam de projectos da área do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia. Até 2017 estão identificados oito mil milhões de euros e, até 2020, 15 mil milhões de euros de investimento necessário na área verde em Portugal. Quando falamos de reformas na área da energia, de que estamos a falar? Na área da energia, Portugal desenvolveu uma reforma de toda a sua política energética, do ponto de vista da sustentabilidade económico-financeira do sector até à reforma do mercado de combustíveis, com os combustíveis low-cost, com os preços de referência nos combustíveis, com a constituição da entidade nacional do mercado de combustíveis (ENMC). Na área da electricidade e das energias renováveis, com o regime de autoconsumo, com o regime jurídico da mobilidade eléctrica e com a reforma da fiscalidade verde que introduz uma taxa de carbono para os sectores que não estão cobertos pelo comércio de emissões e que usa uma parte da receita para promover a mobilidade eléctrica. Isso foi conseguido também noutras áreas, como por exemplo a reestruturação do sector dos resíduos e a reestruturação do sector das águas, reclamadas há décadas mas sempre adiadas. O regime excepcional de reabilitação urbana que está a eliminar várias regras que tornavam os custos da reabilitação urbana incomportáveis, porque eram tão ou mais elevados do que a nova construção. Com o novo regime jurídico, os custos serão reduzidos em 30 a 40 por cento, o que permite atrair durante sete anos um grande volume de investimento. A reforma do ordenamento de Portugalglobal // Janeiro 15 // 9

10 ENTREVISTA território vai concentrar todas as regras que estão dispersas nos vários planos e programas. Pode falar um pouco sobre a situação do Mobi.e, que representa postos já instalados, e do abastecimento dos veículos eléctricos? Actualmente estamos numa fase de transição da fase piloto da mobilidade eléctrica, em que se utilizava a rede pública como a única forma de carregamento dos veículos para uma nova fase em que a rede, sendo pública, passa a ser mais concorrencial, não havendo uma entidade que seja dona dos pontos de carregamento. Assim, haverá a possibilidade de várias entidades poderem instalar pontos de carregamento, com mais concorrência e com maior envolvimento das autarquias locais. Paralelamente foram criadas mais condições para o carregamento em casa e nos locais de trabalho, com novas figuras jurídicas, como os operadores de rede e os comercializadores, dos pontos da mobilidade eléctrica. Existe uma meta fixada em termos da redução da dependência energética do exterior? Não há uma meta fixada, há um objectivo estratégico para o qual Portugal muito contribuiu, e que foi aprovado em Outubro de 2014 aquando da aprovação do Conselho Europeu do pacote de clima e energia para 2030, e que diz respeito ao reforço das interligações. A partir do momento em que a União Europeia foi tomando decisões sobre o que devia ser o pacote do clima e energia para 2030, definindo metas como a redução das emissões de CO2, a promoção das energias renováveis e da eficiência energética, Portugal considerou que era condição indispensável a integração de uma quarta meta: a das interligações Uma Europa interligada é uma Europa que consegue reduzir os seus custos energéticos em 40 mil milhões de euros anuais, logo as interligações não devem ser vistas com um dossier ibérico ou como um problema da relação ibérica com França; é um tema europeu do qual todos poderão beneficiar. Além de ser uma questão de princípio, não é possível falar de mercado interno da energia; se existem interligações superiores a 10 por cento em praticamente toda a Europa, com a excepção de uma ilha energética que é a Península Ibérica, que tem apenas 1,6 por cento de interligações. Neste cenário, Portugal pode tornar-se um exportador de energia de origem renovável? Temos recursos renováveis em abundância e em qualidade, como água, vento e sol, de que não dispõem outros países europeus. Logo, para muitos desses países é preferível importar electricidade renovável do que cumprir as metas respectivas através da produção doméstica, porque poderá ser mais cara. Para Portugal a vantagem traduz-se em atracção de investimento, de projectos e de criação de emprego. Estamos a falar do posicionamento de Portugal como exportador de energia, produzida com os seus recursos, o que é uma verdadeira revolução energética para um país que se habituou durante demasiado tempo a depender energeticamente do exterior, mas que cada vez mais poderá produzir electricidade renovável e abastecer a União Europeia. Por isso, diria que o compromisso para o crescimento verde associado a esta decisão europeia das interligações, de 10 por cento em 2020 e de 15 por cento até 2030, criam um quadro seguro para a atracção de investimento. Por exemplo, estamos a assumir que queremos uma redução de 30 por cento de emissões de CO2 em 2030 em relação a 2005; queremos 40 por cento de renováveis em 2030, o que significa 80 por cento de electricidade renovável; queremos ter um crescimento das exportações verdes de 6 por cento ao ano; queremos um crescimento do emprego verde de 4,3 por cento ao ano; pretendemos reduzir as nossas quedas de água de 40 para 20 por cento; queremos passar o volume de negócios da reabilitação urbana de 10 para 23 por cento; e muitas outras metas, que no fundo configuram este quadro ou pentágono de desenvolvimento, que é certamente ambicioso, mas que é fundamental para assegurar a estabilidade e a previsibilidade do sector. Ainda em matéria de energia, Portugal tem condições para se posicionar como um hub ibérico de gás, para que através da Península Ibérica, a União Europeia possa ser abastecida de GNL (gás natural liquefeito), diversificando as suas rotas de aquisição de gás. A União Europeia tem neste momento uma dependência muito significativa. Do ponto de vista estratégico, é relevante para a União Europeia diversificar as suas fontes e rotas de abastecimento. Portugal e Espanha beneficiam de sete terminais de GNL, nomeadamente o de Sines, e desde que exista um reforço das interligações entre Portugal, Espanha e França na área do gás, podemos vir a substituir cerca de 40 por cento das importações de gás na Rússia. Portanto, a área da energia tornou-se central em Portugal e Portugal tornou-se central no debate da energia europeia e mundial, o que é uma excelente notícia. 10 // Janeiro 15 // Portugalglobal

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12 DESTAQUE VEÍCULOS ELÉCTRICOS (VE) A MOBILIDADE INTELIGENTE DO FUTURO O veículo eléctrico ou mesmo o híbrido, numa fase de transição como alternativa ao veículo convencional movido exclusivamente a combustíveis de origem fóssil, é um paradigma em aceleração em todo o mundo. Pese embora a batalha dos prós e dos contras, normal quando se trata de uma opção tecnológica-civilizacional incontornável, a mundialização das energias renováveis e do veículo eléctrico é hoje uma questão de tempo, não muito distante. Na realidade, cada vez mais a inovação e o desenvolvimento tornam o veículo eléctrico energética e tecnologicamente eficiente, e por todas as razões, atractivo para os consumidores, tendo-se convertido numa forte aposta de todas as grandes marcas mundiais que lideram na mobilidade, no sector automóvel e não só. E tendo o futuro por horizonte, todos parecem estar cada vez mais de acordo: a melhor solução de mobilidade para responder às questões críticas do ambiente, da energia e da sustentabilidade, as quais vão do aquecimento global à preservação da qualidade de vida, passando pela (in)dependência dos combustíveis fosseis e pela gestão avançada da energia, passa pela evolução rápida e inteligente dos veículos eléctricos (VE). 12 // Janeiro 15 // Portugalglobal

13 DESTAQUE CEIIA MOBILIDADE INTELIGENTE, CIDADE SUSTENTÁVEL > POR JOSÉ RUI FELIZARDO*, ADMINISTRADOR DO CEIIA, CENTRO PARA A EXCELÊNCIA E INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA AUTOMÓVEL Nas cidades do futuro a mobilidade será inteligente, em resultado da integração da mobilidade física com a mobilidade de informação e a energia de base renovável. A mobilidade será crescentemente encarada como um serviço. Cada pessoa poderá escolher em tempo real a alternativa mais conveniente para se deslocar de A para B e poderá tomar outras decisões, como adicionar um seguro de viagem ou diferir a sua deslocação para um momento fora da hora de ponta com a possibilidade de pagar portagens inferiores, por exemplo. Os serviços de mobilidade, prestados ao cidadão por múltiplos operadores, poderão ser pagos no final do mês numa única fatura integrada, como se de uma utility se tratasse. do ao cidadão quantificar e minimizar a sua pegada ecológica e aos gestores da cidade monitorizar e definir políticas destinadas a reduzir as emissões. Entre estas políticas contam-se a possibilidade de criação de corredores verdes, dando prioridade aos meios de transporte mais sustentáveis, ou a dina- Mobilidade inteligente é sinónimo de maior sustentabilidade. A integração da mobilidade física com a mobilidade de informação e a energia produz um enorme conjunto de dados, em tempo real, que geram informação de suporte à tomada de decisão, permitindo que a escolha das alternativas considere o custo e o tempo da deslocação mas também o seu impacto ambiental, possibilitanmização de créditos verdes, premiando o cidadão com as práticas de mobilidade mais amigas do ambiente. Estas medidas influenciarão por sua vez as dimensões tempo e custo de deslocação. A implementação desta visão é, hoje, uma realidade através do mobi.me, o sistema de gestão de mobilidade para cidades criado pelo CEIIA, que surgiu da necessidade de integrar a gestão da mobilidade elétrica com os restantes serviços de mobilidade de uma cidade. Mas o mobi.me é mais do que isso, ligando redes de transportes, de energia e de telecomunicações para que as cidades sejam cada vez mais integradas, conectadas e sustentáveis. Cidades mais integradas, conectadas e sustentáveis As cidades serão mais integradas porque o mobi.me é uma plataforma in- Portugalglobal // Janeiro 15 // 13

14 DESTAQUE Projetos de Mobilidade Inteligente do CEIIA Programa mob-i Iniciativa desenvolvida em conjunto com a Itaipu Binacional, a maior geradora de energia elétrica renovável do mundo, com o objetivo de desenvolver soluções de mobilidade urbana de nova geração a partir do mercado brasileiro. A primeira fase deste programa esteve focada na implementação, monitoramento e gestão de redes inteligentes de pontos de carregamento e de veículos elétricos e de soluções de compartilhamento. A segunda fase está focada na industrialização de soluções de mobilidade. emi3 - Emobility ICT Interoperability Interest Group Grupo de entidades do mercado global de veículos elétricos que visa harmonizar as definições de dados das TIC, os formatos, os interfaces e os mecanismos de intercâmbio a fim de permitir uma linguagem comum entre todas as plataformas de TIC para veículos elétricos. Treaty of Vaals Junta entidades responsáveis pelas infraestruturas de carregamento para veículos elétricos de sete países europeus (Portugal, Bélgica, Holanda, Alemanha, Luxemburgo, Áustria, Irlanda). Trata-se da primeira Câmara de Compensação europeia para a mobilidade elétrica, constituindo um acordo de colaboração para e-roaming que permite aos utilizadores de mobilidade elétrica usar os seus cartões nos eletropostos de qualquer das entidades signatárias, mesmo no estrangeiro. MOBI-Europe Projeto europeu que tem como objetivo promover a interoperabilidade de sistemas na Europa e desenvolver novos serviços disponibilizados a partir destas plataformas. O MOBI.Europe envolve parceiros de cinco países, incluindo a Renault, a cidade de Amesterdão ou a cidade de Limerick. MOBI2Grid Contempla a construção de um corredor de Mobilidade Elétrica entre as cidades de Porto e Vigo (Galiza). Pretende-se com esta experiência que um utilizador português ou espanhol consiga efetuar uma viagem entre estas duas cidades, carregando em eletropostos localizados em ambos os lados da fronteira. termodal aberta a qualquer operador de serviços de mobilidade, com múltiplas vantagens. Primeiro, qualquer operador pode desenvolver o seu negócio em cima da plataforma. O mobi. me permite mesmo a integração com as plataformas que cada operador já tem em uso na sua relação com os seus clientes. Segundo, promove o surgimento de novos modelos de negócio como a possibilidade de o utilizador pagar o estacionamento junto com o carregamento da bateria do veículo elétrico ou os serviços de transporte público junto com os sistemas de sharing (como bicicletas). Terceiro, abre a possibilidade de entrada de players de outras áreas no negócio da mobilidade, contribuindo para a criação de ofertas integradas mobilidade.e-telecomunicações ou mobilidade-energia, por exemplo. O mobi.me agrega todos os serviços de mobilidade de uma cidade em função do cidadão, preservando os diferentes modelos de negócio de cada operador. Assim, as cidades serão mais conectadas também, porque o mobi.me permite a ligação entre devices de mobilidade de distintos operadores e destes devices com as infraestruturas da cidade, possibilitando a criação de redes sociais de objetos que interagem entre eles e com os utilizadores, gerando informação em tempo real para a cidade e para os cidadãos. E mais sustentável porque o mobi. me facilita a mobilidade da população com menores recursos, de que o projeto Maréanas que envolve o CEIIA e duas ONG do Rio de Janeiro, a Redes da Maré e o Observatório de Favelas, será um exemplo. Este projeto, desenvolvido na Maré, o maior complexo de favelas do Rio, propõe a instalação de uma solução de mobilidade baseada num sistema de ciclovias e bicicletas partilhadas que integre, através do mobi.me, a Maré com o sistema de transportes do Rio. O projeto visa facilitar a circulação em todo o espaço da cidade de forma fácil e ambientalmente sustentável e contribuir para a redução da estigmatização das populações de áreas economicamente mais deprimidas. 14 // Janeiro 15 // Portugalglobal

15 DESTAQUE tem a capacidade de integrar múltiplas entidades, quer ao nível do desenvolvimento de tecnologia quer da operação, projetando e reforçando as suas ofertas, sem se sobrepor a essas mesmas entidades. O sucesso do mobi.me resulta, por conseguinte, da capacidade de cruzar engenharia de excelência com um modelo de negócio aberto. E esta pode ser uma das receitas do sucesso, projetar e testar em Portugal para projetar Portugal globalmente. mobi.me: uma referência global O mobi.me foi projetado a partir de Portugal, no CEIIA, tendo sido desenvolvido desde o início com uma ambição global, ou seja, projetar Portugal. A primeira fase de internacionalização resultou da necessidade de estar presente nos principais fóruns de normalização da indústria a nível internacional, nomeadamente na Europa, promovendo a interoperabilidade entre agentes e entre países, o que resultou na participação em plataformas como o Treaty of Valls e o emi 3, ou em projetos europeus como o MOBI. Europe ou o Mobi2Grid. Isto permite ao CEIIA estar em contacto com outros players de destaque e com as últimas tendências na área da mobilidade e participar na definição de normas e standards. A atual fase de internacionalização, a partir do Brasil, contribui para responder aos enormes desafios de mobilidade que aquele país enfrenta. O mobi.me está implementado em cidades emblemáticas como Brasília, Curitiba, Campinas ou Foz do Iguaçu, envolvendo entidades como a ITAIPU Binacional, a Aliança Renault-Nissan, a Prefeitura de Curitiba, o ICI, a CPFL ou os Correios do Brasil. Estes projetos estão focados em atividades como a gestão de redes de carregamentos de veículos elétricos, a gestão de serviços de car sharing, a gestão de frotas de logística urbana e de frotas públicas e ainda a integração com os transportes públicos. O Brasil, pelos desafios que enfrenta no domínio da mobilidade e pela proximidade cultural, constitui um mercado que simultaneamente reúne um enorme espaço de crescimento para a mobilidade inteligente e um significativo potencial de projeção para outras geografias. De facto, a cooperação com o Brasil na integração de tecnologia em novos produtos abre a porta para a sua internacionalização para outros mercados da América Latina e para os EUA. Esta convicção é partilhada pela Embaixada de Portugal em Brasília que assinou um protocolo com o CEIIA com o objetivo de promover a tecnologia portuguesa de mobilidade inteligente no mercado brasileiro. Ao abrigo deste protocolo, e durante dois anos, a Embaixada disporá de uma estação de carregamento e de um veículo elétrico cuja gestão será integrada no mobi.me. Outras dinâmicas de globalização de tecnologia associada ao mobi.me desenvolvida a partir de Portugal estão previstas em mercados como os EUA (Califórnia) e Emirados Árabes Unidos a partir do conceito de rede social de objetos, baseado no paradigma da Internet of Things. A aposta do CEIIA na mobilidade inteligente, baseada na plataforma mobi.me, tem-se revelado um sucesso. Em primeiro lugar porque cria valor para as cidades, para os operadores de serviços de mobilidade e para os utilizadores. Em segundo lugar porque Em resultado deste trajeto, o mobi.me foi referência na Conferência do Clima da ONU realizada em Dezembro de 2014 em Lima, no Peru, como a primeira plataforma mundial de gestão de mobilidade que contabiliza em tempo real as emissões de CO2. *O autor escreve de acordo com a nova grafia O CEIIA Engenharizar a Criatividade O CEIIA é um Centro de Engenharia e Inovação. Evoluiu de 50 engenheiros em 2006, orientados para o desenvolvimento de produto na indústria automóvel, para 260 em 2014, associados ao desenvolvimento de estruturas e sistemas complexos nas indústrias aeronáutica e offshore e ao desenvolvimento de novos produtos e serviços na indústria da mobilidade. Está presente em seis países e 70 por cento da sua faturação tem origem em mercados externos como o europeu e o brasileiro. Conta com unidades de I&D em Portugal e no Brasil. O CEIIA presta serviços de engenharia para o mundo, em estruturas e sistemas complexos, caso do Programa KC-390 (EMBRAER), mas também desenvolve produtos e serviços próprios (como o veículo inteligente BE, a Rede Social de i- Bikes ou o mobi.me). Portugalglobal // Janeiro 15 // 15

16 DESTAQUE MAOTE O CAMINHO FAZ-SE DE MODO MAIS VERDE > POR PEDRO COSTA*, ADJUNTO DO MINISTRO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E ENERGIA, RESPONSÁVEL PELO PROGRAMA DE DEMOSTRAÇÃO DE MOBILIDADE ELÉTRICA NO MAOTE O Governo tem vindo a promover uma ampla reforma na mobilidade elétrica. Em primeiro lugar, através de um novo regime jurídico de mobilidade elétrica, aprovado em 2014, e que evolui relativamente a uma primeira fase da estratégia de mobilidade elétrica que existe desde Neste regime promove-se uma nova estratégia de carregamento. Além da rede pública já existente, que se espera venha a tornar mais próxima dos cidadãos e dos seus hábitos, queremos que os condutores possam carregar as baterias dos veículos em casa, no local de trabalho, em centros comerciais e parques de estacionamento públicos. Espera-se que o mercado venha a disponibilizar, por exemplo, cartões de pré ou pós-pagamento, com tarifas fixadas pelo comercializador e operador de ponto de carregamento de mobilidade elétrica. des, mas era preciso ir para lá do estabelecimento de medidas e incentivos, era necessário dar o exemplo. Perguntariam as pessoas, para quê incentivos à mobilidade elétrica se os nossos governantes continuam a deslocar-se nos automóveis movidos a combustíveis fósseis? Quando se fala de mobilidade elétrica, surgem ainda outras questões: será que a bateria tem autonomia suficiente para as deslocações necessárias ou vamos ficar no meio da estrada, quase como se de um smartphone se tratasse, em que tudo é ágil, exceto a bateria! Foi a pensar nestas respostas que, em maio de 2014, foi celebrado um protocolo entre o Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE) e a Associação Portuguesa do Veículo Elétrico (APVE), tendo em vista a operacionalização de um programa de mobilidade elétrica nos gabinetes do ministro e dos três secretários de estado. O programa con- Em segundo lugar, através da Reforma da Fiscalidade Verde, avançou-se para a minimização de um segundo constragimento da mobilidade elétrica: o preço. A Reforma da Fiscalidade Verde vem incentivar a utilização de carros elétricos, híbridos plug-in, através do IRS e do IRC, permitindo ainda a dedução do IVA da aquisição, fabrico ou importação, locação ou transformação de viaturas de turismo elétricas ou híbridas plug-in. Por outro lado, e também no sentido de desincentivar comportamentos mais poluentes e que afetam todos os portugueses, a taxa de carbono passa a incidir sobre os setores não incluídos no comércio europeu de licenças de emissão (CELE), sendo as taxas sobre os produtos petrolíferos agravadas em função das emissões de CO2. As reformas efetuadas são reformas ambientais que contribuem para a redução da emissão de gases poluentes, que tornam as nossas cidades mais ver- 16 // Janeiro 15 // Portugalglobal

17 DESTAQUE tou com a adesão de doze marcas, praticamente todas as que comercializam veículos elétricos em Portugal. Resultados? Até hoje não houve uma paragem por falta de energia e os dados confirmam as vantagens previstas. Além da diminuição drástica da emissão de gases poluentes, a substituição da frota a gasóleo por veículos elétricos tem permitido que as deslocações se façam com uma poupança de cerca de 70 por cento dos custos. Desengane-se quem pensa que o desempenho destes veículos fica aquém do desejado pelos aficionados de automóveis. Durante estes meses foram percorridos milhares de quilómetros por todo o país, de Bragança a Faro, e até em todo terreno pelos montes da herdade alentejana que recebeu os linces ibéricos. O projeto em curso no MAOTE é assim considerado um pequeno projetopiloto que tem permitido uma vasta aprendizagem a todos os agentes envolvidos. De notar que este projeto tem permitido sentar à mesma mesa intervenientes de áreas distintas a discutir este tema, de onde resultarão certamente frutos para o previsto programa na administração pública. O programa de mobilidade elétrica no MAOTE prevê que a cada um dos governantes seja disponibilizado um veículo elétrico para as deslocações, a que acresce um veículo híbrido para deslocações de maior distância a partilhar entre os diferentes gabinetes. De dois em dois meses são alterados os veículos utilizados, o que permite alargar o leque de experiências. Para além do período inicial de preparação, encontra-se previsto um período final de balanço, pelo que é expectável que o relatório final seja publicado no final do primeiro semestre de Os relatórios de monitorização são disponibilizados ao público: w w w. a p a m b i e n t e. p t / _ z d a t a / DESTAQUES/2014/I_Relatorio_MAO- TE_Mobilidade_Eletrica.pdf Tudo isto são boas razões para se alargarem horizontes e estabelecer como objetivo a implementação de um programa de mobilidade sustentável na administração pública. No quadro de uma estratégia para o crescimento verde e do conjunto de compromissos em matéria de ambiente, clima e energia assumidos por Portugal, designadamente em termos de redução de emissões, de eficiência energética e de penetração de energia de fontes renováveis, incluindo nos transportes, o Estado deve dar o exemplo na alteração de paradigma que se exige à sociedade, Os efeitos ambientais da implementação do Programa são diversos, nomedamente a redução de emissões de gases com efeito de estufa, de óxidos de azoto, de partículas, redução do ruído e contributo para o descongestionamento das cidades. impulsionando o apoio a essa transição. Neste contexto, pretende-se incentivar a mobilidade sustentável na Administração Pública através da promoção de um padrão de mobilidade eficiente, da descarbonização do Parque de Veículos do Estado e a melhoria do seu desempenho ambiental e energético. O Programa aposta em três eixos de atuação: a Gestão da Mobilidade, que contempla um conjunto de iniciativas que visam a eficiência na mobilidade associada à Administração Pública e que inclui atuações para redução das necessidades de deslocação, escolha do modo de transporte mais adequado e monitorização das deslocações efetuadas; integração de ações relativas à tecnologia dos veículos e renovação da frota, com especial destaque para a promoção da mobilidade elétrica, estimando-se que a Administração venha a ter mais de mil veículos elétricos em circulação; e, por fim, a realização de um conjunto de iniciativas que visam promover comportamentos sustentáveis, designadamente na escolha dos modos de transporte e na ecocondução. Os efeitos ambientais da implementação do Programa são diversos, nomedamente a redução de emissões de gases com efeito de estufa, de óxidos de azoto, de partículas, redução do ruído e contributo para o descongestionamento das cidades. O Programa contribui também para a redução da dependência energética do exterior, melhorando a segurança de abastecimento, incluindo por diversificação das fontes de energia primária. Para além dos benefícios referidos, deve assinalar-se que as poupanças estimadas com o Programa são superiores aos custos previstos. Trata-se assim de um programa sustentável, com ganhos nas vertentes ambientais, sociais e económicas. Caminhamos para uma mudança de paradigma no que respeita à mobilidade, que no caso português significa transportes movidos a água, vento e, no futuro, sol, dada a riqueza do nosso país nestes recursos renováveis. Queremos deslocar-nos de modo mais verde, sem receios à mudança. *O autor escreve de acordo com a nova grafia. Portugalglobal // Janeiro 15 // 17

18 DESTAQUE ADENE A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA SOCIEDADE >POR CRISTINA CÂNDIDO*, DIRECTORA DE MARKETING DA ADENE A eficiência energética está na ordem do dia por diversos fatores, nomeadamente enquanto fator essencial para a redução de custos e para a sustentabilidade financeira e ambiental das empresas e das famílias. O uso mais eficiente da energia permite também reduzir os custos por unidade de produto (ou serviço) disponibilizado ao mercado, tornando assim a empresa (ainda) mais competitiva. Isto é aplicável quer a PME seja uma pequena unidade industrial, quer seja um pequeno edifício de serviços destinado, por exemplo, a atividades hoteleiras. O Sistema de Gestão dos Consumos de Energia (SGCIE) e o Sistema de Certificação Energética de Edifícios (SCE) contribuem, respetivamente, para a promoção da eficiência energética nas instalações industriais com grandes consumos de energia e para a promoção da eficiência energética nos edifícios de comércio e serviços. São instrumentos que permitem às empresas fazer uma monitorização ativa e periódica dos seus consumos de energia, especificamente com o objetivo de identificar oportunidades e promover a implementação de medidas que reduzam esses consumos, tornando-as mais eficientes e competitivas. Também ao nível do consumidor, a eficiência energética assume um papel cada vez mais importante no seu quotidiano. O desenvolvimento de 18 // Janeiro 15 // Portugalglobal

19 DESTAQUE uma sociedade não pode implicar um aumento do consumo de energia, mas sim traduzir-se na sua utilização responsável, sem que isso implique uma alteração na qualidade de vida, nem no conforto. O consumidor deverá ser racional na utilização de energia, existindo para isso opções e gestos simples que podem fazer toda a diferença: adquirir equipamentos etiquetados com boa classificação energética e adotar boas práticas quotidianas como apagar a luz ao sair de uma divisão ou colocar a máquina de lavar a funcionar com a carga completa, por exemplo. São cada vez mais as soluções para um consumo energético eficiente no nosso dia-a-dia. Desde a telecontagem e gestão inteligente dos consumos energéticos em casa, até à utilização de veículos elétricos e modos suaves de transporte (bicicletas, entre outros) como parte de um novo paradigma na O uso mais eficiente da energia permite também reduzir os custos por unidade de produto (ou serviço) disponibilizado ao mercado, tornando assim a empresa (ainda) mais competitiva. mobilidade. O futuro está aí e passa pela eficiência energética. Os benefícios de um futuro energeticamente eficiente são inegáveis e vão da economia ao ambiente, passando pela competitividade das empresas e pelo bem-estar das pessoas. Utilizar menos energia para fazer as mesmas ou mais atividades tem associado menores custos e redução do impacte ambiental. Em todas as áreas da nossa sociedade, sejam as empresas ou o consumidor, se existir uma escolha e uma utilização conscientes dos sistemas energéticos, é possível poupar na fatura e poupar o ambiente. APVE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL UMA APOSTA CLARA NOS VEÍCULOS ELÉCTRICOS >POR JORGE VASCONCELOS, PRESIDENTE APVE A Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico (APVE) foi criada em 1999 e tem por objecto estatutário a promoção de uma ampla utilização de veículos com propulsão eléctrica, integrada numa política de transportes e mobilidade sustentável. A APVE, organismo de utilidade pública, assume-se como associação do sector, representando a indústria, universidades, politécnicos e organismos de investigação, organismos do Estado e municípios com interesses, negócio e conhecimento na área de mobilidade eléctrica. A APVE acolhe também os utilizadores, identificando as suas necessidades e as suas aspirações, em articulação com outras associações, nomeadamente nas áreas dos transportes, energia e ambiente. Quando se fala em mobilidade sustentável não se sugere substituir a frota actual de automóveis com motor de combustão por automóveis eléctricos numa relação um para um. Pensa-se, antes de mais, em novas formas de organização das nossas cidades, espaços em que a mobilidade assume novas configurações e onde o transporte privado de quatro rodas é em grande parte substituído *A autora escreve de acordo com a nova grafia. Portugalglobal // Janeiro 15 // 19

20 DESTAQUE INESC-ID A MOBILIDADE ELÉCTRICA À ESCALA LABORATORIAL > POR DUARTE DE MESQUITA E SOUSA, PROF. AUXILIAR DEEC/IST & INVESTIGADOR INESC-ID A mobilidade eléctrica é um desígnio com diversas vertentes e que tem beneficiado dos desenvolvimentos provenientes de várias áreas do conhecimento. pelo transporte público, pelo transporte de duas rodas e pelo transporte automóvel partilhado. Pensa-se portanto no desenvolvimento de novos modelos de negócio em que a centralidade é assumida pelo serviço da mobilidade e não mais, como acontecia no passado, pela aquisição individual do automóvel. Numa primeira fase de actividade, a APVE teve um papel essencialmente disseminador de informação sobre mobilidade eléctrica: organizou conferências, criou uma página na internet, publicou relatórios e boletins de informação, patrocinou projectos-piloto e sessões de demonstração e experimentação de veículos eléctricos (em particular autocarros em ambiente urbano), traduziu normas internacionais, assumindo as funções de Organismo de Normalização Sectorial (ONS), desenvolveu relações e parcerias internacionais, entre outras. 20 // Janeiro 15 // Portugalglobal Nos últimos anos, a actividade informativa tem vindo a ser crescentemente complementada por uma actuação mais assertiva na mobilização das competências e dos recursos disponíveis no sentido de definir e apoiar as estratégias, mais adequadas à transição da mobilidade eléctrica, de uma fase de investigação e demonstração para uma fase de concretização industrial e comercial em larga escala, criando as condições necessárias para a formação de um cluster de desenvolvimento de tecnologia e know-how para aplicação em Portugal e para exportação. Por último, importa recordar que sem mobilidade eléctrica Portugal não poderá cumprir os objectivos que colectivamente a Europa definiu para A mobilidade eléctrica, associada necessariamente à produção de energia eléctrica a partir de fontes renováveis, é a chave para reduzir emissões de gases de efeito de estufa e reduzir as importações energéticas, tornando Portugal um país mais saudável e energeticamente mais independente. As vantagens competitivas que o país adquiriu recentemente na área das energias renováveis reforçam e inspiram a construção de um novo modelo de mobilidade sustentável, no qual os veículos eléctricos terão um papel incontornável. Esta tem sido frequentemente impulsionada pelos efeitos e conceitos que derivam da influência e dependência que os combustíveis fósseis representam no quotidiano. Quando se concebem soluções, equacionam-se também as questões ambientais e económicas. Do ponto de vista eléctrico, o consumo de energia eléctrica e a eficiência das soluções são fundamentais para a validação e a aceitação dos sistemas projectados. Quando se fala em mobilidade eléctrica e investigação, existe a tentação e ambição de projectar cadeias de tracção completas. Este desiderato, sendo nobre tanto do ponto de vista dos laboratórios de investigação como industrial, tem que ser finalizado num espaço de tempo adequado e consome recursos materiais e humanos que não se compaginam com os meios disponíveis. Ao longo dos últimos anos, as opções tomadas ao nível dos trabalhos de investigação, evoluíram, no nosso caso, para o estudo e desenvolvimento de soluções que contribuam para o desenvolvimento de sistemas de tracção mais eficientes. Os sistemas estudados, têm

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