NOTA 2 CONCESSÕES E AUTORIZAÇÕES
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- Luiz Guilherme Cláudio Escobar Sabala
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1 NOTA 2 CONCESSÕES E AUTORIZAÇÕES FURNAS detém diversas concessões de serviço público de energia elétrica, cujos detalhamento, capacidade instalada e prazos de vencimento estão listados a seguir: 2.1 Geração de Energia Elétrica Usina Em Operação Participação de FURNAS (%) Rio/Local Potência Instalada (MW)* (1) Hidrelétrica de Propriedade Integral Energia Assegurada (MW médio)* Data da Concessão Data de Vencimento Furnas 100 Grande Luiz Carlos Barreto de Carvalho 100 Grande Marimbondo 100 Grande Porto Colômbia 100 Grande e Mascarenhas de Moraes 100 Grande Funil 100 Paraíba do Sul e Itumbiara 100 Paranaíba Corumbá I 100 Corumbá Hidrelétrica de Propriedade Compartilhada (Parceria) e Manso 70 Manso Serra da Mesa 48,46 Tocantins Termelétrica de Propriedade Integral Santa Cruz 100 Rio de Janeiro Campos (Roberto Silveira) 100 Campos dos Goytacazes São Gonçalo (fora de operação) 100 S.Gonçalo - - Em Construção Hidrelétrica de Propriedade Integral e e Prorrogação negada Batalha 100 São Marcos 52,5 48, Simplício/Anta 100 Paraíba do Sul 333,7 191, * Informações não auditadas. (1) Potência homologada pela Aneel.
2 Em relação ao quadro anterior, cabe destacar que, em 13 de outubro de 2009, ocorreu o julgamento do processo instaurado na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para prorrogação de concessões das Usinas Termelétricas (UTE) de Campos e de São Gonçalo (vencidas desde 27 de julho de 2007). Por este julgamento, a Aneel encaminhou orientação ao Ministério de Minas e Energia (MME) para que fosse prorrogada a concessão da UTE Campos e negada a prorrogação da UTE São Gonçalo, tornando-se necessária a formulação de critérios pelo MME para a operacionalização desta reversão à União. Em 28 de janeiro de 2011, pela Portaria MME nº 30, foi prorrogada pelo prazo de 20 anos e a título não oneroso, a contar de 27 de julho de 2007, a concessão para exploração da UTE Campos, necessitando, ainda, da assinatura do Termo Aditivo ao Contrato de Concessão nº 004/2004 celebrado entre FURNAS e o Poder Concedente. Encontra-se em tramitação, desde 5 de maio de 2008, o processo de prorrogação, por mais 20 (vinte) anos, do prazo de concessão da UHE Serra da Mesa, requerida com antecedência de 36 meses conforme previsto na Lei nº 9.074/1995. Ainda no segmento de geração de energia, FURNAS participa, na forma de parceria, em SPE detentoras de concessões de serviço público de energia elétrica, cujo detalhamento apresentamos a seguir: Usina Hidrelétrica Em Operação Participação de FURNAS (%) Rio Potência Instalada (MW)* (1) Energia Assegurada (MW médio)* Data da Concessão Data de Vencimento Peixe Angical 40 Tocantins 451, Baguari 15 Doce , Foz do Chapecó 40 Uruguai Serra do Facão 49,47 São Marcos 212,58 182, Retiro Baixo 49 Paraopeba 82 38, Santo Antônio (Mesa) 39 Madeira 3.150, * Informações não auditadas. (1) Potência homologada pela Aneel. A capacidade total instalada da geração de energia em operação de FURNAS é de MW para as usinas de propriedade integral, de MW para as usinas de propriedade compartilhada e de MW para as usinas sob parceria (SPE), totalizando assim MW. Considerando o percentual de participação de FURNAS nos empreendimentos de propriedade integral, de propriedade compartilhada e em parceria (SPE), a capacidade total instalada das usinas em operação é, respectivamente, MW, 766 MW e 689 MW, totalizando MW.
3 A geração de energia elétrica considera as seguintes premissas: (i) existência de períodos, tanto ao longo do dia, como no horizonte anual, em que ocorre maior ou menor demanda de energia no sistema para o qual a usina, ou sistema de geração, está dimensionada; (ii) existência, também, de períodos em que máquinas são retiradas da operação para a execução de manutenção, seja preventiva ou corretiva; e (iii) disponibilidade hídrica do rio onde está localizada. A produção de energia elétrica das usinas é função do Planejamento e Programação da Operação Eletroenergética, com horizontes e detalhamentos que vão desde o nível anual até os diários e horários, elaborados, atualmente, pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que define os montantes e a origem da geração necessária para o atendimento à demanda do País de forma otimizada, baseada na disponibilidade hídrica das bacias hidrográficas e de máquinas em operação, bem como o custo da geração e a viabilidade de transmissão dessa energia por meio do sistema interligado de transmissão de energia elétrica. 2.2 Transmissão de Energia Elétrica O sistema de transmissão de FURNAS é segregado pelos contratos de concessão discriminados a seguir: CONTRATO Nº EMPREENDIMENTO 034/2001 Expansão da Interligação Sul - Sudeste ESTADO DA FEDERAÇÃO CELEBRAÇÃO DO CONTRATO (DATA DA ASSINATURA) INÍCIO DA CONCESSÃO PRAZO DA CONCESSÃO TÉRMINO DA CONCESSÃO PR, SP anos /2001 Diversos Empreendimentos RJ, SP, PR, MG, GO, TO, DF, ES, MT (Publicação da Lei nº 9.074/1995 no Diário Oficial)...Prazo de 20 (vinte) anos, contado a partir da vigência da Lei nº 9.074, de 1995, encerrando-se em 07 de julho de /2005 LT Macaé Campos C3 RJ anos / / / /2011 LT Tijuco Preto Itapeti Nordeste 345 kv LT Bom Despacho 3 Ouro Preto kv LT mascarenhas Linhares 230 kv CS SE Linhares 230/138 kv LT Xavantes Pirineus, CS, em 230 kv SP anos MG anos ES anos GO anos
4 Os principais quantitativos do sistema de transmissão de FURNAS podem ser assim elencados: Quantidade Subestações 53 Estruturas de linhas de transmissão Transformadores 659 Reatores shunt e de alisamento 252 Disjuntores Compensadores estáticos 4 Compensadores síncronos 9 O sistema de FURNAS é supervisionado de forma geral pelo Centro de Operação do Sistema, localizado no Rio de Janeiro, em articulação com os centros de operação regionais. Os centros de operação regionais têm como principais encargos a coordenação de manobras e a normalização do sistema elétrico após eventuais perturbações. São quatro centros: (i) Centro Regional Minas, localizado na UHE de Furnas, em cuja área de responsabilidade estão incluídas as usinas do rio Grande; (ii) Centro Regional Rio, localizado na SE de Jacarepaguá, cuja área de responsabilidade inclui os troncos de alimentação dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo; (iii) Centro Regional São Paulo, localizado na SE de Campinas, cuja área de responsabilidade inclui os troncos de alimentação da grande São Paulo e o sistema de transmissão proveniente da UHE de Itaipu; (iv) Centro Regional Goiás, localizado na UHE de Itumbiara, cuja área de responsabilidade inclui os troncos de alimentação aos estados de Goiás, Mato Grosso, parte do Tocantins e do Distrito Federal Sistema Itaipu Entre os empreendimentos construídos e operados por FURNAS destaca-se o sistema de transmissão de Itaipu, integrado por cinco linhas de transmissão, que cruzam 900 km desde o Estado do Paraná até São Paulo. Este sistema possui três linhas em corrente alternada 750 kv e duas linhas em corrente contínua ± 600 kv, necessárias para contornar o problema de diferentes frequências utilizadas por Brasil e Paraguai.
5 2.2.2 SE do sistema de transmissão de FURNAS: SE*/Local Adrianópolis Rio de Janeiro Araraquara São Paulo Angra Rio de Janeiro Barro Alto Goiás Brasília Geral Brasília Bandeirantes Goiás Brasília Sul Brasília Cachoeira Paulista São Paulo Campinas São Paulo Campos Rio de Janeiro Foz do Iguaçu Paraná Grajaú Rio de Janeiro Guarulhos São Paulo Gurupi Tocantins Ibiúna São Paulo Imbariê Rio de Janeiro Iriri Rio de Janeiro SE*/Local Itutinga Minas Gerais Ivaiporã Paraná Jacarepaguá Rio de Janeiro Macaé Rio de Janeiro Mogi das Cruzes São Paulo Niquelândia Goiás Pirineus Goiás Poços de Caldas Minas Gerais Rio Verde Goiás Rocha Leão Rio de Janeiro Samambaia Brasília São Gonçalo Rio de Janeiro São José Rio de Janeiro Tijuco Preto São Paulo Viana Espírito Santo Vitória Espírito Santo Itaberá São Paulo *Além destas, FURNAS possui subestações junto as suas usinas hidrelétricas e termelétricas.
6 2.2.3 Parcerias de FURNAS com outras sociedades (SPE) em projetos de transmissão: Investida Linhas Km (1) Subestação Centroeste de Minas Data da Outorga Prazo da Concessão LT 345 kv Furnas Pimenta 2 62, anos Goiás Transmissão LT 500 kv Rio Verde Norte Trindade 193 Trindade em 500/230 kv 1200 MVA anos LT 230 kv Trindade Xavantes 37 LT 230 kv Trindade Carajás 29 IE Madeira LT Coletora Porto Velho Araraquara Estação retificadora nº 2 CA/CC, em 500/±600 kv MW Estação Inversora nº 02 CC/CA, em ±600/500 kv MW anos MGE Transmissão LT 500 kv Mesquita Viana Viana 2 em 500/345kV 900 MVA anos LT 345 kv Viana 2 Viana 10 Transenergia Goiás LT 230 kv Serra da Mesa - Niquelândia 100 LT 230 kv Niquelândia Barro Alto 88 Entrada de linha 230 kv SE Serra da Mesa 2 Entradas de linha 230 kv SE Niquelândia Entrada de linha 230 kv SE Barro Alto anos Transenergia Renovável Transenergia São Paulo LT 230 kv CS Barra dos Coqueiros Quirinópolis LT 230 kv CD Chapadão Jataí aquari LT 230 kv CS Palmeiras Edéia 2 LT 500 kv no seccionamento da LT Campinas Ibiúna e a SE Itatiba 500/138 kv ND anos ND ND 1 Itatiba 500/138 kv anos Entrada de linha 500 kv SE Campinas e SE Ibiúna Transirapé LT 230 kv Irapé Araçuaí anos Transleste LT 345 kv Montes Claros Irapé anos Transudeste LT 345 kv Itutinga Juiz de Fora anos Consórcio Caldas Novas Corumbá 345/138 kv (150 MVA) (1) Valores aproximados. Nota: ND = não disponível; SE = subestação; CD = circuito duplo; CS = circuito simples.
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