GERENCIAMENTO DO FLUXO DE CAIXA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GERENCIAMENTO DO FLUXO DE CAIXA"

Transcrição

1 GERENCIAMENTO DO FLUXO DE CAIXA Cristiane Escarpelini dos Santos - cristianne88@hotmail.com Ricardo dos Santos Gabriel de Jesus - rickccb@gmail.com Profº. M. Sc. Francisco Cezar Vendrame - fcvendrame@unisalesiano.edu.br RESUMO Muitas empresas encontram dificuldades de se manterem em atividade, correndo risco até mesmo de não sobreviverem, por não possuírem um controle das entradas e saídas de valores financeiros do caixa. Uma administração eficiente do fluxo de caixa permite à empresa, através do seu administrador financeiro, negociar bons prazos de pagamento de fornecedores, aproveitar boas oportunidades de investimento e cumprir seus compromissos financeiros nos prazos corretos, evitando assim haver necessidade de buscar socorro em empréstimos bancários e desconto de duplicatas, mantendo sob controle o índice de endividamento da empresa. O administrador financeiro deve ter competência para lidar com fatores extraordinários, tanto internos como externos, que venham a afetar o fluxo de caixa, tomando medidas preventivas para minimizar os seus impactos na empresa. Palavras-chave: Fluxo de caixa. Administrador financeiro. Administração eficiente. 1 INTRODUÇÃO No cenário econômico atual, uma das maiores preocupações dos administradores financeiros está relacionada com o fluxo de caixa das empresas para as quais prestam serviços, devido ao fato de que há uma grande concorrência por melhores preços, melhores formas de pagamento, e se a empresa não tiver um controle de quanto possuirá de saldo em caixa em determinados períodos, perderá várias oportunidades de bons negócios. O fluxo de caixa nada mais é do que a movimentação dos valores que entram e saem do caixa da empresa. Através do controle do fluxo de caixa, o administrador financeiro consegue elaborar toda a programação de cumprimento dos compromissos financeiros da organização, prevendo quanto a empresa vai dispor de recursos durante a semana, o mês ou até mesmo durante o ano. O objetivo deste artigo é abordar sobre o gerenciamento do fluxo de caixa nas empresas, quais os fatores que podem interferir no planejamento do fluxo de caixa, os diferentes modelos de gerenciamento, e a relação entre o fluxo de caixa e o capital de giro. O método utilizado foi o de revisão bibliográfica, abordando os seguintes autores: Assaf Neto (2002); Koch (2009); Stávale Junior (2005); e Tófoli (2008). 1/9

2 A pergunta problema que norteou o artigo foi: É importante para a saúde financeira de uma empresa o gerenciamento do fluxo de caixa? 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 Fluxo de Caixa Segundo Assaf Neto (2002), o fluxo de caixa pode ser definido como um instrumento que relaciona entradas e saída de recursos financeiros da empresa em um período de tempo, e à partir de sua elaboração, pode-se prever sobra ou falta de recursos no caixa da empresa, permitindo assim a tomada de medidas para mantêlo em equilíbrio. Um gerenciamento correto do fluxo de caixa permite entradas de recursos financeiros mais rápidas do que as saídas, proporcionando otimizar a compatibilização entre o que a empresa possui de disponibilidades financeiras e suas obrigações a curto prazo. Tófoli (2008), afirma que é fundamental que o administrador financeiro da empresa saiba conciliar os compromissos regulares da empresa e seus valores a receber, de maneira a saber se possuirá caixa suficiente para cumpri-los. Normalmente dois fluxos de caixa são elaborados por período: a) fluxo de caixa planejado: Como o próprio nome já diz, consiste em projetar os fluxos monetários da empresa em um determinado período futuro; b) fluxo de caixa real: Mostra a movimentação real de recursos financeiros na empresa. 2.2 Fatores que podem afetar o fluxo de caixa planejado Segundo Tófoli (2008), o gestor de caixa deve analisar alguns fatores ao elaborar o planejamento do fluxo de caixa para o próximo período, os quais o afetam. São eles: a) compras extras; b) dilatação no prazo concedido aos clientes; c) elevação dos valores de folha de pagamento; d) altos custos financeiros; e) queda nas vendas; f) aumento na inadimplência; g) aumento das vendas, exigindo mais capital de giro; h) destinação de saldos positivos para objetivos diferentes daqueles planejados; i) mau gerenciamento do ciclo operacional e financeiro, pela defasagem dos prazos concedidos aos clientes e recebidos dos fornecedores e/ou na demora de renovação dos estoques Fatores internos 2/9

3 De acordo com Stávale Junior (2005), alguns fatores internos podem afetar o fluxo de caixa da empresa. Por exemplo: a) capitalização inadequada, com excessiva utilização de capital de terceiros, o que aumenta o índice de endividamento da empresa; b) distribuição de lucros incompatíveis com a capacidade de geração de caixa; c) projeção de vendas abaixo do volume de mercadorias compradas Fatores externos Stávale Junior (2005), complementa com alguns fatores externos que também podem causar um desequilíbrio no fluxo de caixa, são eles: a) redução de vendas causadas por mercado retraído; b) entrada de novos concorrentes no mercado; c) aumento no pagamento de impostos sobre as vendas e sobre a importação de concorrentes; 2.3 Ciclo operacional e ciclo financeiro Segundo Tófoli (2008), o ciclo operacional pode ser definido como o tempo decorrido desde o início da produção até que a empresa receba o pagamento das mercadorias vendidas. Tófoli (2008), afirma que para calculá-lo, deve-se somar o prazo médio de renovação de estoques ao prazo médio de recebimento de vendas (PMRE + PMRV). Quanto maior for o ciclo operacional, pior para a empresa, pois terá que negociar prazos de pagamentos maiores também com os seus fornecedores. O autor complementa dizendo que o ciclo financeiro é o período decorrido entre o pagamento dos fornecedores e o recebimento das vendas, portanto quanto menor ele for, menos tempo a empresa terá que utilizar do capital de terceiros para manter as suas atividades. Abaixo dois exemplos de situações possíveis: a) fornecedores financiando totalmente os estoques e parte das vendas: < ciclo operacional > compra venda pagamento recebto pmrv PMRE ciclo financeiro - - -> PMPC # # # # # # # # # # # # # # ou ciclo de caixa Fonte: TÓFOLI, 2008 p. 72 3/9

4 b) fornecedores financiando somente parte do estoque: < ciclo operacional > Compra pagamento venda recebto ;;;;;;;;;;;;;;; pmre ;;;;;;;;;;;;;; ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;... pmrv... < ciclo financeiro > PMPC ############################## ciclo de caixa Fonte: TÓFOLI, 2008 p Administração eficiente de caixa Conforme Tófoli (2008), uma administração eficiente do caixa da empresa está ligada a algumas estratégias básicas que devem ser empregadas, como: a) retardar ao máximo possível o pagamento de valores a pagar, sem que isso comprometa os conceitos de créditos da empresa, porém sempre observando oportunidades de descontos financeiros favoráveis. No ato da compra é importante e positivo negociar um bom prazo de pagamento; b) máximo de rapidez possível no giro dos estoques, não permitindo porém a falta de mercadorias, que podem causar interrupção na linha de produção e/ou perdas de vendas; c) recebimento rápido das duplicatas a receber, mas sem excesso de rigidez nas cobranças, o que pode ocasionar perca de clientes. Pode-se aproveitar descontos financeiros, desde que justificáveis economicamente. Tófoli (2008), ainda acrescenta que a empresa não deve pagar seus fornecedores antes do prazo de vencimento, a menos que isso resulte em descontos financeiros compensadores. Também salienta que a empresa não deve atrasar o pagamento de fornecedores onde um pequeno número de vendedores possui totalidade da oferta de mercado, distribuindo mercadorias a um elevado número de compradores. 2.5 Modelos de administração de caixa Modelo do Caixa Mínimo Operacional (CMO) Tófoli (2008), afirma que o modelo de caixa mínimo operacional, ou simplesmente caixa operacional, é correspondente à média mínima dos recursos necessários para atender as despesas operacionais mensais. Determinar o caixa mínimo operacional é importante e necessário para se calcular o custo de oportunidade dos recursos necessários às atividades operacionais. Segundo o autor, o custo de oportunidade baseia-se no fato em que a empresa poderia investir o saldo de caixa operacional disponível a um determinado 4/9

5 percentual (x%), ou amortizar dívidas custando x% ao ano, caso estivesse livre para utilizá-lo. O autor complementa dizendo que a empresa deixará de aproveitar diversas oportunidades de investimento ou de amortizar dívidas (custo de oportunidade) para manter saldo em caixa, por isso operar de modo a precisar de um valor mínimo de caixa deve ser o objetivo principal. O autor apresenta abaixo 3 equações, onde pode-se visualizar o comportamento do fluxo de caixa anual. Giro de caixa = desembolsos operacionais anuais / caixa operacional Caixa operacional = desembolsos operacionais anuais / giro de caixa Giro de caixa = 360 / ciclo de caixa Pode-se visualizar pelas fórmulas que: diminuindo o ciclo financeiro, aumenta-se o giro de caixa, e aumentando o giro de caixa, diminui o caixa operacional. (TÓFOLI, 2008) Modelo de Baumol Segundo Tófoli (2008), empresas que possuem recebimentos de caixa em fluxos regulares podem transformá-los em diversos fluxos de caixa, através de investimentos a curto prazo no mercado financeiro. A administração de caixa, nesse caso, segue o modelo de lote econômico, adotando-se, como em estoque, o saldo de caixa de segurança. Assaf Neto (2002), apresenta dois exemplos onde pode existir a aplicação do modelo de Baumol. a) orçamento de uma família típica, onde mensalmente mãe e/ou pai recebem um salário, que será consumido no decorrer do mês, de acordo com as necessidades de pagamentos; b) uma empresa de consultoria, onde os clientes concentrem os pagamentos em determinado dia do mês, apesar de a empresa possuir compromissos ao longo do mês Modelo de Miller e ORR Tófoli (2008), afirma que este modelo de administração de caixa, diferentemente dos modelos acima citados, trabalha com comportamentos de caixa imprevistos, sendo mais utilizado em situações onde os fluxos de caixa são aleatórios. Assaf Neto (2002), diz que neste modelo procura-se determinar um saldo mínimo e um saldo máximo de caixa. Assim como no modelo de Baumol, este modelo é utilizado à partir da existência de dois ativos: caixa e um investimento. Segundo o autor, quando o saldo de caixa estiver abaixo do limite inferior, necessitase fazer um resgate (transferência de valores do investimento para o caixa) para restabelecer a liquidez da empresa, e quando o saldo de caixa estiver acima do limite máximo, faz-se então uma aplicação de parte dos recursos, evitando um excesso de liquidez. 5/9

6 2.5.4 Modelo de dia de semana Segundo Tófoli (2008), este modelo é utilizado em casos onde variáveis sazonais afetam o fluxo de caixa. Indústrias de lazer, por exemplo, tem movimento concentrado aos finais de semana. Assaf Neto (2002) afirma que a utilização deste modelo se dá a partir da existência de um determinado padrão observado, havendo assim uma previsão do comportamento do caixa. 2.6 Planilha do fluxo de caixa Tófoli (2008), afirma que, periodicamente, deve ser elaborado um planejamento financeiro de curto prazo, detalhando por natureza os déficits e superávits decorrentes dos recebimentos e pagamentos. Dependendo do tamanho da empresa, de suas necessidades e interesses, pode-se elaborar um fluxo de caixa planejado em períodos anuais, mensais, quinzenais ou até mesmo semanais, lembrando que, elaborando em períodos mais curtos, menor é a influência sofrida por inflação, concorrentes ou alterações em cronogramas de investimentos (TÓFOLI, 2008). Abaixo um exemplo de planilha do fluxo de caixa planejado para uma semana: Empresa período de / / Atividades Operacionais Segundafeira Terçafeira Quartafeira Quintafeira Sextafeira Sábado 1. saldo do dia anterior 2. vendas à vista 3. recebimento de contas do crediário 3.1 idem de cartões 3.2 idem de duplicatas 3.3 idem de cheques pré 4. desconto de duplicatas/cheques 5. empréstimos obtidos 6. Recebimento de aluguel 7. outros 8. subtotal (soma de 1 a 7) 9. compras à vista 10. pagamento de duplicatas e empréstimos 11. pagamento de serviços 12. INSS/COFINS/IPVA/SEG. 13. Salários 14. Encargos Sociais 6/9

7 15. Água, luz, telefone e internet 16. Contador 17. Aluguel 18. Retir Pró-Labore 19. Impostos 20. subtotal (soma de 9 a 19) Saldo de caixa do dia. (8-20) Data: Visto: Fonte: TÓFOLI, 2008 p Capital de Giro Segundo Koch (2009), o capital de giro é composto por recursos que as empresas mantêm em caixa para atender suas necessidades operacionais imediatas. Exemplo: a) negociar preços melhores com os fornecedores; b) aproveitar uma oportunidade de negócio vantajosa; c) pagar salários e tarifas pública. Recursos em caixa, aplicações financeiras, estoques e duplicatas a receber compõem o capital de giro bruto Conceitos Tófoli (2008), afirma que a administração do capital de giro tem relação com problemas na gestão dos Ativos e Passivos Circulantes, como pode ser visualizado no esquema abaixo: Capital de giro bruto = Ativo Circulante Capital de giro líquido = Ativo Circulante Passivo Circulante Segundo o autor, o capital de giro líquido, ou capital circulante líquido, corresponde à margem do capital próprio e de terceiros (este somente o de longo prazo), que está aplicada no ativo circulante, conforme esquema abaixo: CGL = AC PC, ou CGL = (PL + ELP) (AP + RLP) 2.8 Capital de Giro Líquido x Liquidez De acordo com Tófoli (2008), uma empresa com um capital de giro líquido alto corre menos risco de insolvência, mas não está 100% livre, pois se o ativo circulante for composto por estoque de baixo giro, ou de clientes a longo prazo, a liquidez torna-se ilusória. Da mesma maneira, se os prazos dos compromissos a pagar forem menor 7/9

8 do que o prazo dos valores a receber, a empresa terá que recorrer a empréstimos bancários ou desconto de duplicatas para saldar seus compromissos. Segundo Assaf Neto (2002), pode-se encontrar empresas com CCL baixo, até mesmo negativo, mas que apresentem um bom fluxo de caixa. Em contrapartida, é possível encontrar empresas que apresentem CCL alto, porém, dificuldades em manter o fluxo de caixa equilibrado, possivelmente, devido à falta de sincronia entre prazos de recebimento dos ativos e pagamentos dos passivos circulantes. O autor complementa afirmando que não é possível tirar conclusões sobre a liquidez de uma empresa somente pelo crescimento do CCL. Para auxiliar na verificação da liquidez, existem os índices financeiros Liquidez imediata Segundo Assaf Neto (2002), este indicador mostra a quantidade (em percentual) das dívidas correntes que a empresa consegue liquidar imediatamente (com seu saldo disponível). Disponível Passivo Circulante Liquidez Seca Assaf Neto (2002), afirma que este índice revela o percentual dos compromissos financeiros a curto prazo que a empresa consegue liquidar utilizando os recursos das disponibilidades e dos valores a receber. Ativo Circulante Estoques Despesas Antecipadas Passivo Circulante Liquidez Corrente Conforme Tófoli (2008), este indicador revela a relação entre o ativo circulante e o passivo circulante. Se maior que 100%, o CCL é positivo; se igual a 100%, CCL é nulo; menor que 100%, CCL é negativo. Ativo Circulante Passivo Circulante CONCLUSÃO Através da pesquisa realizada, pode-se concluir que o gerenciamento correto do fluxo de caixa trás inúmeros benefícios para a organização, pois permite ao administrador financeiro, trabalhando em conjunto com os demais departamentos da empresa, saber quanto e quando entrará e sairá dinheiro do caixa, possibilitando programar com antecedência os pagamentos de suas obrigações, garantindo assim, uma estabilidade financeira à empresa, possibilitando aproveitar oportunidades de investimento, e até mesmo se prevenir quanto a fatores internos e externos imprevistos que obriguem uma saída de dinheiro extra do caixa. 8/9

9 O administrador financeiro pode optar por um determinado modelo de administração de caixa que melhor se adapte à realidade da empresa, lembrando que, independentemente do modelo que esteja sendo utilizado, o sucesso do planejamento de fluxo de caixa depende de um acompanhamento constante da movimentação financeira da empresa (entradas e saídas de dinheiro do caixa), e da habilidade dele em trabalhar com situações não planejadas, não permitindo que essas impactem com grande força no planejamento de caixa da mesma. Portanto, o fluxo de caixa é um instrumento gerencial que controla e informa todas as movimentações financeiras (entradas e saídas de valores monetários) de um dado período, seja este diário, semanal, mensal, sendo composto dos dados obtidos dos controles de contas a pagar, contas a receber, de vendas, de despesas, de saldo de aplicações, e todas as demais que representam as movimentações de recursos financeiros disponíveis da organização. REFERÊNCIAS ASSAF NETO, A.; SILVA, C.A.T. Administração do capital de giro / Alexandre Assaf Neto, César Augusto Tibúrcio Silva. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002 KOCH, A. Administração do capital de giro. Artigonal diretório de artigos gratuitos, 23jun. 2009, disponível em:< html>, acesso em : 19 maio 2011; STÁVALE JÚNIOR, P. Fatores que afetam o fluxo de caixa. Portal de Sumaré, 25jul. 2005, disponível em:< acesso em: 13 maio 2011; TÓFOLI, I. Administração financeira empresarial: uma tratativa prática. / Irso Tófoli. Campinas: Arte Brasil Editora / Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, /9

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

UNIDADE I INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 1.1 NATUREZA E DEFINIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO

UNIDADE I INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 1.1 NATUREZA E DEFINIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Resumo: UNIDADE I INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 1.1 NATUREZA E DEFINIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Capital de giro refere-se aos recursos correntes (curto prazo) da empresa,

Leia mais

A IMPORTANCIA DA GESTÃO DE CAPITAL DE GIRO RESUMO

A IMPORTANCIA DA GESTÃO DE CAPITAL DE GIRO RESUMO A IMPORTANCIA DA GESTÃO DE CAPITAL DE GIRO Flávio Augusto da Silva Dias flavinhokaf@hotmail.com Julio Cesar Sgarbi Julio.uru@hotmail.com RESUMO Com a busca de melhores resultados e maximização dos lucros

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO Janilson Laane Maio/2011 Objetivos 1. Apresentar o conceito e em que contexto está

Leia mais

CENTRO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA I CAPITAL DE GIRO

CENTRO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA I CAPITAL DE GIRO CENTRO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA I CAPITAL DE GIRO 1 Fundamentos sobre Capital de Giro O objetivo da Administração Financeira de Curto

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

Gestão Capital de Giro

Gestão Capital de Giro Gestão Capital de Giro Conceito Capital de giro (ou de capital circulante), identifica os recursos que giram (circulam) várias vezes em determinado período. É formado basicamente por três importantes ativos

Leia mais

FLUXO DE CAIXA. Administração Financeira aplicação de recursos. distribuição CONCEITOS. Fluxo de caixa previsão de: ingressos desembolsos

FLUXO DE CAIXA. Administração Financeira aplicação de recursos. distribuição CONCEITOS. Fluxo de caixa previsão de: ingressos desembolsos 1 FLUXO DE CAIXA O fluxo de caixa é o instrumento que permite a pessoa de finanças planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para determinado período. captação

Leia mais

Olá, pessoal! Bons estudos! Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro.

Olá, pessoal! Bons estudos! Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro. Olá, pessoal! Hoje vou falar sobre um dos tópicos mais obscuros do edital de Análise de Balanços do concurso para Fiscal do ICMS de São Paulo. Trata-se do seguinte item: Análise do Capital de Giro: Necessidade

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Aula 12- Unidade III. Análise avançada das demonstrações contábeis. Prof.: Marcelo Valverde

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Aula 12- Unidade III. Análise avançada das demonstrações contábeis. Prof.: Marcelo Valverde ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aula 12- Unidade III. Análise avançada das demonstrações contábeis Prof.: Marcelo Valverde Unidade III. Análise avançada das demonstrações contábeis 3.1 Análise do

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

FLUXO DE CAIXA. Dinâmica: O que faço de diferente ou estranho. (Objetivo: Conhecer um pouco cada participante)

FLUXO DE CAIXA. Dinâmica: O que faço de diferente ou estranho. (Objetivo: Conhecer um pouco cada participante) FLUXO DE CAIXA Dinâmica: O que faço de diferente ou estranho. (Objetivo: Conhecer um pouco cada participante) Brainstorming: Chuva de ideias ou Toró de parpite: O QUE É FLUXO DE CAIXA? (Objetivo: Saber

Leia mais

FLUXO DE CAIXA. Entradas a) contas à receber b) empréstimos c) dinheiro dos sócios

FLUXO DE CAIXA. Entradas a) contas à receber b) empréstimos c) dinheiro dos sócios FLUXO DE CAIXA É a previsão de entradas e saídas de recursos monetários, por um determinado período. Essa previsão deve ser feita com base nos dados levantados nas projeções econômico-financeiras atuais

Leia mais

SUCESSO EM ALGUMAS EM OUTRAS... XXXXX. Salário para boa condição de vida. Leva à PRODUTIVIDADE que é buscada continuamente

SUCESSO EM ALGUMAS EM OUTRAS... XXXXX. Salário para boa condição de vida. Leva à PRODUTIVIDADE que é buscada continuamente ADMINISTRAR ----- NÃO É ABSOLUTO. SUCESSO EM ALGUMAS EM OUTRAS... INTEGRAÇÃO = PESSOAS / EMPRESAS = ESSENCIAL SATISFAÇÃO FINANCEIRA RESULTANTE DA SINERGIA Leva à PRODUTIVIDADE que é buscada continuamente

Leia mais

Introdução. Graduanda do Curso de Administração - FACISA/UNIVIÇOSA. E-mail: geisesilva_3@yahoo. com.br. 2

Introdução. Graduanda do Curso de Administração - FACISA/UNIVIÇOSA. E-mail: geisesilva_3@yahoo. com.br. 2 APURAÇÃO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO PARA A PREVENÇÃO DE FALÊNCIA DAS EMPRESAS Geisiane da Silva Sousa 1, Jovelino Márcio de Souza 2, Ana Cláudia da Silva 3 Resumo: Este trabalho teve como objetivo

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA E TÍTULOS NEGOCIÁVEIS

ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA E TÍTULOS NEGOCIÁVEIS Administração Financeira e Orçamentária Prof. Ms.Onivaldo Izidoro Pereira ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA E TÍTULOS NEGOCIÁVEIS 16 de setembro 2015 É uma importante área da Administração do Capital de Giro, uma

Leia mais

INSTRUMENTO DE APOIO GERENCIAL

INSTRUMENTO DE APOIO GERENCIAL INSTRUMENTO DE APOIO GERENCIAL 0401 01 IDENTIFICAÇÃO Título: CONTABILIDADE E EFICIÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO DO NEGÓCIO Atributo: ADMINISTRAÇÃO EFICIENTE Processo: ACOMPANHAMENTO CONTÁBIL O QUE É : Este é

Leia mais

Ciclo Operacional. Venda

Ciclo Operacional. Venda Sumário 1 Introdução... 1 2 Dinâmica dos Fluxos de Caixa... 2 3 Capital Circulante Líquido (CCL) e Conceitos Correlatos... 4 4 Necessidade de capital de giro (NCG)... 6 5 Saldo em Tesouraria (ST)... 9

Leia mais

O que é Fluxo de Caixa?

O que é Fluxo de Caixa? O que é Fluxo de Caixa? O Fluxo de Caixa é um relatório gerencial que informa toda a movimentação de dinheiro (entradas e saídas), sempre considerando um período determinado, que pode ser um dia, uma semana

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS LIQUIDEZ: A CAPACIDADE DE PAGAMENTO DAS EMPRESAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS LIQUIDEZ: A CAPACIDADE DE PAGAMENTO DAS EMPRESAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS LIQUIDEZ: A CAPACIDADE DE PAGAMENTO DAS EMPRESAS JOÃO RICARDO PINTO MACIEL BELÉM 2007 RESUMO O Presente artigo tem o objetivo de enaltecer

Leia mais

Administração do Caixa

Administração do Caixa Administração do Caixa 1- Introdução 2- O capital circulante 3- Políticas de gerenciamento do capital circulante 4- Gestão do Caixa 5- Gestão de recursos temporariamente ociosos - Títulos Negociáveis 6-

Leia mais

PESQUISA DE JUROS. Estas reduções podem ser atribuídas aos fatores abaixo:

PESQUISA DE JUROS. Estas reduções podem ser atribuídas aos fatores abaixo: PESQUISA DE JUROS Após longo período de elevação das taxas de juros das operações de crédito, as mesmas voltaram a ser reduzidas em setembro/2014 interrompendo quinze elevações seguidas dos juros na pessoa

Leia mais

Relatório da Gestão da Empresa Sadia S/A.

Relatório da Gestão da Empresa Sadia S/A. Relatório da Gestão da Empresa Sadia S/A. A política de gestão da Empresa Sadia S/A, está estruturada fortemente pelos seus índices financeiros, que se comportaram da seguinte maneira nos períodos analisados

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA AULA 04: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO TÓPICO 05: ADMINISTRAÇÃO DO DISPONÍVEL VERSÃO TEXTUAL Numa situação ideal, em que uma empresa tem um controle total

Leia mais

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008).

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). AVALIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Unidade IV 7 ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). A administração

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO 1.1. Capital de Giro O Capita de Giro refere-se aos recursos correntes de curto prazo pertencentes à empresa. Dessa forma, o capital de giro corresponde aos recursos

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

PDV: DE OLHO NA RENTABILIDADE

PDV: DE OLHO NA RENTABILIDADE PDV: DE OLHO NA RENTABILIDADE Muitas vezes o desconhecimento sobre políticas de estoque, finanças e parcerias comerciais é a principal explicação das dificuldades que muitas empresas têm em progredir ou

Leia mais

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização.

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização. UNIDADE II FLUXOS DE CAIXA Em um mercado competitivo, a gestão eficiente dos recursos financeiros, torna-se imprescindível para o sucesso da organização. Um bom planejamento do uso dos recursos aliado

Leia mais

ANALISANDO A ESTRATÉGIA ENTRE O APORTE DE CAPITAL E EMPRÉSTIMOS DE ACIONISTAS

ANALISANDO A ESTRATÉGIA ENTRE O APORTE DE CAPITAL E EMPRÉSTIMOS DE ACIONISTAS ANALISANDO A ESTRATÉGIA ENTRE O APORTE DE CAPITAL E EMPRÉSTIMOS DE ACIONISTAS! Se as linhas de crédito estão escassas, qual a melhor estratégia para suprir a empresa com recursos?! É possível manter a

Leia mais

Turno/Horário Noturno PROFESSOR: Salomão Soares AULAS Apostila nº.

Turno/Horário Noturno PROFESSOR: Salomão Soares AULAS Apostila nº. Disciplina Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS TURMA 6º CCN Turno/Horário Noturno PROFESSOR: Salomão Soares AULAS Apostila nº.

Leia mais

GPME Prof. Marcelo Cruz

GPME Prof. Marcelo Cruz GPME Prof. Marcelo Cruz Política de Crédito e Empréstimos Objetivos Compreender os tópicos básicos da administração financeira. Compreender a relação da contabilidade com as decisões financeiras. Compreender

Leia mais

Análise Dinâmica do.capital de Giro

Análise Dinâmica do.capital de Giro Análise Dinâmica do.capital de Giro Questões 12.1 O que são contas cíclicas do giro? Dê exemplos de contas ativas e passivas. 12.2 Desenvolva uma análise comparativa entre as medidas do capital circulante

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL DE GIRO NAS EMPRESAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL DE GIRO NAS EMPRESAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ KATTH KALRY NASCIMENTO DE SOUZA Artigo apresentado ao Professor Heber Lavor Moreira da disciplina de Análise dos Demonstrativos Contábeis II turma 20, turno: tarde, do curso

Leia mais

ANÁLISE DO GERENCIAMENTO DO CAPITAL DE GIRO E DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO NA GESTÃO DOS NEGÓCIOS UM ESTUDO APLICADO NA EMPRESA VIVO S/A.

ANÁLISE DO GERENCIAMENTO DO CAPITAL DE GIRO E DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO NA GESTÃO DOS NEGÓCIOS UM ESTUDO APLICADO NA EMPRESA VIVO S/A. ANÁLISE DO GERENCIAMENTO DO CAPITAL DE GIRO E DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO NA GESTÃO DOS NEGÓCIOS UM ESTUDO APLICADO NA EMPRESA VIVO S/A. KOMATSU, Solange Akemy (TCC Ciências Contábeis) FECILCAM,

Leia mais

Tópicos Especiais de Análise de Balanços

Tópicos Especiais de Análise de Balanços Tópicos Especiais de Análise de Balanços 1- ECONÔMICO X FINANCEIRO Talvez não existam palavras mais empregadas no mundo dos negócios do que econômico e financeiro. Econômico: Refere-se a lucro, no sentido

Leia mais

29/04/2013 ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PARA ENGENHARIA. Professor: Luis Guilherme Magalhães (62) 9607-2031 CAPITAL DE GIRO

29/04/2013 ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PARA ENGENHARIA. Professor: Luis Guilherme Magalhães (62) 9607-2031 CAPITAL DE GIRO ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PARA ENGENHARIA Professor: Luis Guilherme Magalhães (62) 9607-2031 CAPITAL DE GIRO 1 O QUE É Working Capital (Capital de Trabalho) Capital necessário para financiar a continuidade

Leia mais

Palavras Chaves: Prazos, rotação, estoques, débitos, créditos, pagamentos, recebimentos, ciclo, atividade, gestão financeira.

Palavras Chaves: Prazos, rotação, estoques, débitos, créditos, pagamentos, recebimentos, ciclo, atividade, gestão financeira. 1 Tatiana Melo da Gama RESUMO O presente artigo tem a proposta de apresentar uma breve abordagem sobre a Análise dos Índices de Prazos Médios, dando ênfase para a sua importância na gestão financeira de

Leia mais

Administrando o Fluxo de Caixa

Administrando o Fluxo de Caixa Administrando o Fluxo de Caixa O contexto econômico do momento interfere no cotidiano das empresas, independente do seu tamanho mercadológico e, principalmente nas questões que afetam diretamente o Fluxo

Leia mais

APOSTILA DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS POR ÍNDICES PADRONIZADOS

APOSTILA DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS POR ÍNDICES PADRONIZADOS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROGRAMA DE EXTENSÃO: CENTRO DE DESENVOLVIMENTO EM FINANÇAS PROJETO: CENTRO DE CAPACITAÇÃO

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

COMO CALCULAR E ANALISAR A CAPACIDADE DE

COMO CALCULAR E ANALISAR A CAPACIDADE DE COMO CALCULAR E ANALISAR A CAPACIDADE DE! Como calcular o fluxo de caixa! Qual a fórmula para determinar a capacidade de pagamento! Como analisar a liquidez Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br)

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

Administração Financeira a Curto Prazo

Administração Financeira a Curto Prazo Administração Financeira a Curto Prazo Fundamentos de administração do Capital de Giro, Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro. Administração de Caixa Considerações sobre o Capital de Giro A administração

Leia mais

Gestão Financeira. Prof. Eduardo Pozzi

Gestão Financeira. Prof. Eduardo Pozzi Gestão Financeira Prof. Eduardo Pozzi Finanças Corporativas Questões centrais na gestão financeira de uma empresa: Quais investimentos de longo prazo precisam ser feitos? Que tipo de instalações, maquinário

Leia mais

DIGA ADEUS AOS PROBLEMAS FINANCEIROS DE SUA EMPRESA.

DIGA ADEUS AOS PROBLEMAS FINANCEIROS DE SUA EMPRESA. DIGA ADEUS AOS PROBLEMAS FINANCEIROS DE SUA EMPRESA. Ter uma boa gestão financeira em seu negócio garante a saúde de sua empresa e a tranquilidade do empresário. Mantendo dinheiro em caixa, os compromissos

Leia mais

AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS INDICADORES ECONÔMICO- FINANCEIROS: IMPORTANTE CONHECIMENTO NAS TOMADAS DE DECISÕES.

AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS INDICADORES ECONÔMICO- FINANCEIROS: IMPORTANTE CONHECIMENTO NAS TOMADAS DE DECISÕES. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ UFPA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS INDICADORES ECONÔMICO- FINANCEIROS: IMPORTANTE CONHECIMENTO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E SECRETARIADO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E SECRETARIADO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E SECRETARIADO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO Administração e Análise Financeira e Orçamentária 2 Prof. Isidro

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS NOTA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Curso: Administração de Empresas Turma: Disciplina: Administração Financeira Professor : Maxwell Lucena / Aluno(a): Maxwe R.A.: Assinatura: Data: / / 1ª. Questão

Leia mais

Uma das marcas de uma empresa falida é o alto. (endividamento) A falência, entretanto, nunca se deve exclusivamente ao. endividamento.

Uma das marcas de uma empresa falida é o alto. (endividamento) A falência, entretanto, nunca se deve exclusivamente ao. endividamento. Unidade 5 Análise de índices Índices de Estrutura de Capitais Participação do capital de terceiros (endividamento) Professor: Renato Thiago Participação do capital de terceiros (endividamento) Este índice

Leia mais

PLANEJAR, ELABORAR E CUMPRIR METAS

PLANEJAR, ELABORAR E CUMPRIR METAS PLANEJAR, ELABORAR E CUMPRIR METAS Fernanda Micaela Ribeiro Theiss Prof. Ademar Lima Júnior Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIASSELVI Bacharelado em Ciências Contábeis (CTB 561) 14/05/2012 RESUMO

Leia mais

Este índice indica o percentual de Capital de Terceiros em relação ao Patrimônio Líquido. Retrata a dependência da empresa em relação aos recursos

Este índice indica o percentual de Capital de Terceiros em relação ao Patrimônio Líquido. Retrata a dependência da empresa em relação aos recursos Unidade 5 Análise de índices Índices de Estrutura de Capitais Professor: Renato Thiago Participação do capital de terceiros (endividamento) Participação do capital de terceiros (endividamento) Este índice

Leia mais

CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA

CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA Processo Seletivo para Curso de Especialização em Controladoria e Finanças Edital nº 04/2014 INSTRUÇÕES: A prova é individual,

Leia mais

Educação Financeira. Crédito Consignado. Módulo 3: Gerenciamento de dívidas

Educação Financeira. Crédito Consignado. Módulo 3: Gerenciamento de dívidas Educação Financeira Crédito Consignado Módulo 3: Gerenciamento de dívidas Objetivo Auxiliar no gerenciamento de dívidas e de como quitá-las, conscientizando as pessoas da importância em diminui-las e de

Leia mais

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS http://www.administradores.com.br/artigos/ OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração

Leia mais

FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO FINANCEIRA PARA MICROEMPRESA

FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO FINANCEIRA PARA MICROEMPRESA FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO FINANCEIRA PARA MICROEMPRESA Laércio Dahmer 1 Vandersézar Casturino2 Resumo O atual mercado competitivo tem evidenciado as dificuldades financeiras da microempresa.

Leia mais

FCPERJ UCAM Centro. Contabilidade Empresarial DFC. Prof. Mônica Brandão

FCPERJ UCAM Centro. Contabilidade Empresarial DFC. Prof. Mônica Brandão FCPERJ UCAM Centro Contabilidade Empresarial DFC Prof. Mônica Brandão DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA É uma demonstração que tem por finalidade evidenciar as transações ocorridas em determinado período

Leia mais

08 Capital de giro e fluxo de caixa

08 Capital de giro e fluxo de caixa 08 Capital de giro e fluxo de caixa Qual o capital que sua empresa precisa para funcionar antes de receber o pagamento dos clientes? Como calcular os gastos, as entradas de dinheiro, e as variações de

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL PROFESSOR: OTÁVIO SOUZA QUESTÕES COMENTADAS. Neste artigo comentarei algumas questões de provas sobre o tema Análise de Balanços.

CONTABILIDADE GERAL PROFESSOR: OTÁVIO SOUZA QUESTÕES COMENTADAS. Neste artigo comentarei algumas questões de provas sobre o tema Análise de Balanços. QUESTÕES COMENTADAS Neste artigo comentarei algumas questões de provas sobre o tema Análise de Balanços. 01. (FCC Analista Contabilidade TRT 24ª Região 2011) Considere: ATIVO CIRCULANTE Companhia X Companhia

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 - 2015 Prova de Análise das Demonstrações Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Análise das Demonstrações Contábeis aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle Externo (2015). Foi

Leia mais

APSP. Análise do Projeto do Sistema Produtivo. Aula 7. 22/8/2006 Por: Lucia Balsemão Furtado 1

APSP. Análise do Projeto do Sistema Produtivo. Aula 7. 22/8/2006 Por: Lucia Balsemão Furtado 1 APSP Análise do Projeto do Sistema Produtivo Aula 7 Por: Lucia Balsemão Furtado 1 Análise da Viabilidade Econômica O que é Economia? É a ciência que se preocupa em administrar escassos recursos disponíveis

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO

CARACTERIZAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - IFCH DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO ECONÔMICO - DEPE CENTRO TÉCNICO ECONÔMICO DE ASSESSORIA EMPRESARIAL

Leia mais

ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ÍNDICES DE LIQUIDEZ 1 Jane do Socorro do Rosário Ventura 2

ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ÍNDICES DE LIQUIDEZ 1 Jane do Socorro do Rosário Ventura 2 1 ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ÍNDICES DE LIQUIDEZ 1 Jane do Socorro do Rosário Ventura 2 RESUMO Os índices de liquidez visam fornecer um indicador da capacidade da empresa de pagar suas dívidas,

Leia mais

Administração Financeira: princípios,

Administração Financeira: princípios, Administração Financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras Ana Paula Mussi Szabo Cherobim Antônio Barbosa Lemes Jr. Claudio Miessa Rigo Material de apoio para aulas Administração Financeira:

Leia mais

PLANEJAMENTO DE CAIXA: ORÇAMENTO DE CAIXA

PLANEJAMENTO DE CAIXA: ORÇAMENTO DE CAIXA PLANEJAMENTO DE CAIXA: ORÇAMENTO DE CAIXA O orçamento de caixa, ou projeção de caixa, é uma demonstração das entradas e saídas de caixa previstas da empresa. Serve para estimar as necessidades de caixa

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 01 Finanças e Empresas Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO Finanças e Empresas... 3 1. Introdução a Administração Financeira... 3 2. Definições... 3 2.1. Empresas...

Leia mais

FANOR. MBA Internacional - Finanças. DISCIPLINA: Análise Financeira Estratégica. PROFESSOR: José Moraes Feitosa (Neto)

FANOR. MBA Internacional - Finanças. DISCIPLINA: Análise Financeira Estratégica. PROFESSOR: José Moraes Feitosa (Neto) Bibliografia Básica: FANOR MBA Internacional - Finanças DISCIPLINA: Análise Financeira Estratégica PROFESSOR: José Moraes Feitosa (Neto) CONTATOS: www.netofeitosa.com.br contato@netofeitosa.com.br (85)

Leia mais

- Gestão Financeira 1 -

- Gestão Financeira 1 - 1 Cap 2 - Administração do Capital de Giro 2.1 Introdução 2.2 O capital circulante e capital circulante líquido 2.3 Políticas de gerenciamento do capital circulante 2.4 Capital de Giro Próprio 2.5 Capital

Leia mais

1 DESENVOLVIMENTO Conforme Tófoli (2008), o instrumento do fluxo de caixa é uma planilha que

1 DESENVOLVIMENTO Conforme Tófoli (2008), o instrumento do fluxo de caixa é uma planilha que FLUXO DE CAIXA Aline Angeli Gimenes - alineangeli@terra.com.br Dayane Fernandes Francisco - dayane_fernandes@hotmail.com Éric Tadeu Gimenes da Silva - ericofera@hotmail.com Irso Tófoli - irsotofoli@unisalesiano.edu.br

Leia mais

CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 1.1 - CONCEITO A Demonstração das Origens e Aplicações de recursos (DOAR) deixou de ser obrigatória por força da lei

Leia mais

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS! O que é alavacagem?! Qual a diferença entre a alavancagem financeira e operacional?! É possível

Leia mais

Análise das Demonstrações financeiras

Análise das Demonstrações financeiras Estrutura de Capitais A empresa pode contar com duas fontes de recursos: Capital Próprio; São recursos aplicados na empresa pelos sócios, ou gerados pelo resultado das operações ( lucros e reservas) CAPITAL

Leia mais

DESPESAS FIXAS. O que são Despesas Fixas?

DESPESAS FIXAS. O que são Despesas Fixas? Conceitos de Gestão O intuito desse treinamento, é apresentar aos usuários do software Profit, conceitos de gestão que possam ser utilizados em conjunto com as informações disponibilizadas pelo sistema.

Leia mais

Planejamento e Controle do Lucro Empresas de Pequeno e Médio Porte

Planejamento e Controle do Lucro Empresas de Pequeno e Médio Porte Planejamento e Controle do Lucro Empresas de Pequeno e Médio Porte Profa. Dariane Reis Fraga Castanheira darianer@fia.com.br www.fia.com.br/proced Profa. Dariane Reis Fraga Castanheira 1 Objetivo Planejamento

Leia mais

PESQUISA DE JUROS ANEFAC ref a Novembro/2013 Após seis elevações no ano, taxas de juros das operações de crédito ficam estáveis

PESQUISA DE JUROS ANEFAC ref a Novembro/2013 Após seis elevações no ano, taxas de juros das operações de crédito ficam estáveis PESQUISA DE JUROS ANEFAC ref a Novembro/201 Após seis elevações no ano, taxas de juros das operações de crédito ficam estáveis Com 4,27 no mes, Minas Gerais e Paraná registraram as maiores taxas de juros

Leia mais

AULA 3 Assunto: ORIGENS DOS RECURSOS PARA INVESTIMENTOS

AULA 3 Assunto: ORIGENS DOS RECURSOS PARA INVESTIMENTOS AULA 3 Assunto: ORIGENS DOS RECURSOS PARA INVESTIMENTOS Professora Keilla Lopes Graduada em Administração pela UEFS Especialista em Gestão Empresarial pela UEFS Mestre em Administração pela UFBA Origem

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

Guia Técnica Análise Financeira

Guia Técnica Análise Financeira Guia Técnica Análise Financeira Sertras Março 2015 Av. Paisagista José Silva de Azevedo Neto 200 bl. 4, sala 104, Barra da Tijuca, Rio de 1.- Índice 1.- Índice...2 2.- Introdução...3 3.- Procedimento Geral...4

Leia mais

A Projeção de Investimento em Capital de Giro na Estimação do Fluxo de Caixa

A Projeção de Investimento em Capital de Giro na Estimação do Fluxo de Caixa A Projeção de Investimento em Capital de Giro! Dimensionamento dos Estoques! Outras Contas do Capital de Giro Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante Associados,

Leia mais

REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09. Demonstração de Fluxo de Caixa

REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09. Demonstração de Fluxo de Caixa REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09 Demonstração de Fluxo de Caixa Demonstração de Fluxo de Caixa A partir de 28.12.2007 com a publicação

Leia mais

O caixa é um dos itens mais importantes na administração de uma empresa. O controle é o primeiro passo para mantê-lo saudável e sempre no azul

O caixa é um dos itens mais importantes na administração de uma empresa. O controle é o primeiro passo para mantê-lo saudável e sempre no azul O caixa é um dos itens mais importantes na administração de uma empresa. O controle é o primeiro passo para mantê-lo saudável e sempre no azul Educação financeira. Esta é a palavra-chave para qualquer

Leia mais

FLUXO DE CAIXA INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO

FLUXO DE CAIXA INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO FLUXO DE CAIXA INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO Lúcia de Fátima de Lima Lisboa RESUMO O presente artigo apresenta o fluxo de caixa como uma ferramenta indispensável para a gestão financeira

Leia mais

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade:

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade: Olá, pessoal! Como já devem ter visto, dois bons concursos estão na praça: Fiscal do ISS de São Paulo e Auditor Fiscal do Ceará. As bancas são, respectivamente, a Fundação Carlos Chagas (FCC) e a Escola

Leia mais

Gestão do Fluxo de Caixa em Épocas de Crise

Gestão do Fluxo de Caixa em Épocas de Crise Gestão do Fluxo de Caixa em Épocas de Crise Lucro que não gera caixa é ilusão "Se você tiver o suficiente, então o fluxo de caixa não é importante. Mas se você não tiver, nada é mais importante. É uma

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO. Isabele Cristine e Vivian Vasconcelos

FUNDAMENTOS DA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO. Isabele Cristine e Vivian Vasconcelos FUNDAMENTOS DA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO Isabele Cristine e Vivian Vasconcelos Objetivos Apresentar o conceito e em que contexto está inserido o capital de giro; Explicar a importância do capital de giro;

Leia mais

Universidade Federal de Itajubá

Universidade Federal de Itajubá Universidade Federal de Itajubá Contabilidade e Custos Análise Financeira de Balanços 09-04-2012 Prof. José Arnaldo B. Montevechi 1 Planejamento de caixa Índices de prazos médios Prazo Médio de Recebimento

Leia mais

Conceito. Praticamente todos os indivíduos e organizações recebem ou levantam, gastam ou investem dinheiro.

Conceito. Praticamente todos os indivíduos e organizações recebem ou levantam, gastam ou investem dinheiro. Plano de Ensino Conceito A Função Financeira nas Empresas Utilização das informações contábeis Áreas de Decisões Financeiras Objetivos do Administrador Financeiro Organização da Função Financeira Estrutura

Leia mais

FLUXO DE CAIXA: IMPORTANTE FERRAMENTA PARA AS DECISÕES EMPRESARIAIS Cristiane Aparecida MOTA 1 Hiroshi Wilson YONEMOTO 2 Marcela de Souza CABRAL 3

FLUXO DE CAIXA: IMPORTANTE FERRAMENTA PARA AS DECISÕES EMPRESARIAIS Cristiane Aparecida MOTA 1 Hiroshi Wilson YONEMOTO 2 Marcela de Souza CABRAL 3 1 FLUXO DE CAIXA: IMPORTANTE FERRAMENTA PARA AS DECISÕES EMPRESARIAIS Cristiane Aparecida MOTA 1 Hiroshi Wilson YONEMOTO 2 Marcela de Souza CABRAL 3 RESUMO: Este trabalho tem a intenção de demonstrar a

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

Plataforma da Informação. Finanças

Plataforma da Informação. Finanças Plataforma da Informação Finanças O que é gestão financeira? A área financeira trata dos assuntos relacionados à administração das finanças das organizações. As finanças correspondem ao conjunto de recursos

Leia mais

Líder em consultoria no agronegócio

Líder em consultoria no agronegócio MPRADO COOPERATIVAS mprado.com.br COOPERATIVAS 15 ANOS 70 Consultores 25 Estados 300 cidade s 500 clientes Líder em consultoria no agronegócio 2. Finanças 2.1 Orçamento anual integrado Objetivo: Melhorar

Leia mais

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na aquisição

Leia mais

Determinação do Capital de Giro

Determinação do Capital de Giro Determinação do Capital de Giro Foco da Palestra Orientar e esclarecer os conceitos básicos para determinação e gerenciamento do Capital de Giro da empresa. Classificar e analisar as fontes e aplicações

Leia mais

ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 1

ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 1 ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 1 PESQUISA DE JUROS - MAIO As taxas de juros das operações de crédito ficaram estáveis em maio/2013. Vale destacar que em maio o Banco Central voltou a elevar

Leia mais

Faculdades Integradas Teresa D Ávila

Faculdades Integradas Teresa D Ávila Faculdades Integradas Teresa D Ávila CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Reconhecido pela Portaria Ministerial nº. 4.571 de 28/12/05 e publicado no DOU em 29/12/05. Componente Curricular: Administração Financeira de

Leia mais

SUMÁRIO FLUXO DE CAIXA...3 FATORES QUE AFETAM O FLUXO DE CAIXA...4 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO...6 ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA...7

SUMÁRIO FLUXO DE CAIXA...3 FATORES QUE AFETAM O FLUXO DE CAIXA...4 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO...6 ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA...7 FLUXO DE CAIXA SUMÁRIO FLUXO DE CAIXA...3 INTRODUÇÃO...3 CICLO DO FLUXO DE CAIXA...4 FATORES QUE AFETAM O FLUXO DE CAIXA...4 FATORES INTERNOS...4 FATORES EXTERNOS...5 DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO...6 SINTOMAS...6

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis Introdução As empresas de seguros são estruturas que apresentam características próprias. Podem se revestir

Leia mais

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE Resumo: NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE O artigo trata sobre a estratégia financeira de curto prazo (a necessidade de capital

Leia mais