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1 HPV E O CÂNCER DE COLO DE ÚTERO neoplásicas malignas. Assim, o HPV passou a ser associado a cânceres, principalmente com o carcinoma cervical. As evidências de associação destes vírus com neoplasias, somadas a estudos epidemiológicos publicados ultimamente, permitiu estabelecer uma relação etiológica entre alguns tipos de HPVs e o carcinoma cervical. Siga as instruções abaixo para navegar no ambiente virtual do Ead e obter êxito no curso. Após a inscrição, o usuário tem 30 dias para concluir o curso e emitir o certificado. Para fazer a avaliação digite seu e senha, na área do usuário (IDENTIFICAÇÃO), clique em ENTRAR, depois clique em MINHA CONTA, depois em MINHAS INSCRIÇÕES e, por fim, clique no ícone AVALIAÇÃO. O usuário deverá responder a avaliação existente na última página do material do curso e transcrever as respostas para o gabarito existente no site. Uma vez confirmada às respostas, a avaliação não será mais disponibilizada. Em seguida, você pode emitir o Certificado. Para emitir o certificado, em outro momento, digite seu e senha, na área do usuário, clique em ENTRAR, depois clique em MINHA CONTA, depois em MINHAS INSCRIÇÕES e, por fim, clique no ícone CERTIFICADO. O arquivo será visualizado no formato PDF, para que você possa salvar ou imprimir. Observação: No ato da avaliação o usuário recebe um informando o seu percentual de acerto. Para emitir o certificado, o usuário precisa obter pontuação igual ou superior a 6,00 na avaliação. Boa sorte! As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) estão entre os problemas de saúde pública mais comuns em todo mundo. Dentre elas está a infecção causada pelo Papiloma Vírus Humana (HPV), que está associada ao carcinoma de colo uterino, de pênis e de ânus. Estudos demonstraram que o HPV é o agente causal de tumores benignos como papilomas, verrugas comuns e condilomas. Com o avanço das técnicas de detecção molecular, o genoma de HPV tem sido identificado em células Um dos descobrimentos mais importantes da investigação etiológica do câncer nos últimos 25 anos é a relação causal entre a infecção pelo vírus de papiloma humano (HPV) e o câncer de colo de útero. Atualmente, está amplamente estabelecido que o HPV seja o causador de cerca de 99% dos casos de câncer de colo de útero e de uma fração variável de câncer de vagina, vulva, pênis e ânus. Outros fatores que contribuem para a etiologia deste tumor são o tabagismo, baixa ingesta de vitaminas, multiplicidade de parceiros sexuais, iniciação sexual precoce e uso de contraceptivos orais. Com o surgimento da microscopia eletrônica, a partir de 1949, na Universidade de Yale, estabeleceu-se, que, a etiologia das partículas virais tanto as encontradas nas lesões papilomatosas quanto às das lesões condilomatosas, eram as mesmas, derivadas do papiloma vírus humano. A verdadeira confirmação de que o HPV era um agente de transmissão sexual, foi no ano de Nesta época, as esposas dos soldados, os quais haviam voltado da guerra da Coréia, passaram a desenvolver lesões cutâneas num período de quatro a seis semanas, mesmo período em que eles também apresentavam lesões penianas. Foi quando evidenciou a presença de lesões cutâneas após a exposição ao agente. 1

2 Ao longo da história do papiloma vírus humano, com um risco estimado de 17 casos a cada 100 não se esclareceu muito sobre sua verdadeira mil mulheres. etiologia, porém, tornou-se evidente sua transmissão por via sexual no século XX. E mesmo com tantas descobertas foi somente nos anos setenta, a partir da biologia molecular que se pôde pesquisar melhor o vírus (CAMPOS, 2003). As DSTs são um problema de saúde pública não só no Brasil, mas em todo o mundo, todavia, só adquiriu maior importância após epidemia da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS), isto porque estudos comprovam que úlceras genitais aumentam em até 18 vezes a maior possibilidade da infecção pelo vírus da AIDS. Segundo o Ministério da Saúde, estudos de prevalência mostram que as mulheres apresentam cinco vezes mais frequência de lesões precursoras de câncer de colo uterino quando estas mesmas têm histórias de DST, e este fator aumenta mais quando apresentam infecções por HPV, mostrando maior probabilidade de serem mais propensas a desenvolver câncer do colo do útero. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em 2008, ocorreram casos novos de câncer da mama em todo o mundo, o que torna o tipo de câncer mais comum entre as mulheres. Nesse mesmo ano, foram registrados cerca de 530 mil casos novos de câncer do colo do útero. No Brasil, em 2012, foram estimados casos novos de câncer de mama feminino e casos novos de câncer de colo de útero. A incidência do câncer do colo do útero manifesta-se a partir da faixa etária de 20 a 29 anos, aumentando seu risco rapidamente até atingir o pico etário entre 50 e 60 anos. O número de novos casos de câncer de colo de útero estimados para o Brasil em 2012 foi casos novos de câncer do colo do útero, Uma provável explicação para as altas taxas de incidência em países em desenvolvimento seria a inexistência ou a pouca eficiência dos programas de rastreamento. No Brasil, a estratégia de rastreamento recomendada pelo Ministério da Saúde é o exame citopatológico prioritariamente em mulheres de 25 a 64 anos. Faz-se necessário, portanto, garantir a organização, a integralidade e a qualidade dos programas de rastreamento, bem como o seguimento das pacientes. Mas o que é o HPV e quais os principais cuidados que devemos ter para evitar a contaminação? 1. PAPILOMA VIRUS HUMANO O HPV é um vírus DNA que possui mais de 100 tipos identificados atualmente. Sua família é conhecida como Papovavírus e atualmente é denominada como Papovaviridae, uma abreviação de seus gêneros. São constituídos por genoma de DNA circular de dupla hélice que infectam alguns animais, dentre eles, répteis, pássaros e mamíferos, incluindo o ser humano. Eles infectam as células dos epitélios cutâneo e mucoso produzindo lesões e neoplasias. Papiloma vírus são vírus de DNA espécie - específicos. Muitos mamíferos diferentes abrigam este vírus que infecta as células do epitélio basal (pele e mucosas). O genoma do HPV foi sequenciado e consiste de aproximadamente pares de base circulares de DNA, com 8 open reading frames (ORFs) que codifica proteínas estruturais necessárias à replicação e ao revestimento viral. Esses vírus acometem pele e mucosas. A infecção pode ser assintomática, causar verrugas não genitais, verrugas genitais 2

3 (condilomas) ou estar associada a várias neoplasias benignas e malignas. Os HPVs infectam os tecidos epiteliais e são caracterizados pelos epitélios de atuação e segundo o potencial de oncogenicidade, ou seja, sua capacidade de causar neoplasia TIPOS DE HPV De acordo com Oliveira e Araújo (2012), o HPV é o principal agente promotor das Neoplasias Intraepiteliais Cervicais (NICs) e câncer cervical. Dentre os vários subgrupos do HPV existem alguns que oferecem maiores riscos de desenvolvimento de neoplásias em várias regiões do corpo. Segundo o epitélio de atuação: Cutâneos: são epidermotrópicos e infectam principalmente a pele das mãos e dos pés e se manifestam formando verrugas. Mucosos: infectam o revestimento da boca, garganta, trato respiratório e epitélio anogenital, manifestando-se através de condilomas planos e acuminados. A caracterização do potencial de oncogenicidade é uma subdivisão dos tipos de HPVs de mucosas. Segundo o potencial de oncogenicidade: Baixo risco oncogênico: (HPVs tipo 6, 11, 40, 42, 43, 44, 54, 61, 72, 81, e CP6108) estão associados às infecções benignas do trato anogenital como condiloma acuminado plano e lesões intraepiteliais de baixo grau NIC I. Estão presentes na maioria das infecções clinicamente aparentes. Os tipos 6 e 11 causam a maioria das verrugas genitais visíveis na vulva, vagina, colo uterino, pênis, bolsa escrotal, uretra e ânus. Alto risco oncogênico: (16,18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66, 68, 70, 73 e 82), sendo os tipos HPV 16 e 18, relacionados com aproximadamente 70% dos casos de câncer cervical invasivo e mais de 90 % das lesões intraepiteliais graves NIC II, NIC III e aos carcinomas de colo de útero, de vulva, vagina, pênis (raro) e de ânus. 2. MODOS DE TRANSMISSÃO A transmissão do HPV se dá principalmente pelo ato sexual, através da fricção dos órgãos genitais. Ele se aloja na superfície do epitélio escamoso do colo uterino devido à microtraumas causados neste local pela relação sexual. Quando atinge o epitélio pavimentoso, o vírus perde seu invólucro protéico e o genoma viral atinge o núcleo da célula, onde se estabelece a forma epissomal provocando uma resposta celular local e sistêmica que induz à produção de anticorpos das Células de Langerhans ativando os linfócitos T. Esta é a primeira linha de defesa humana, porém a resposta humoral não é suficiente para acabar com o processo infeccioso, pois dependerá também do estado imunológico de cada pessoa, e sua resposta celular efetiva. Há poucos estudos relacionados à transmissão por vias não sexuais, tais como fômites, mas há indícios sobre esse tipo de transmissão, porém o índice de casos é mínimo. Já a transmissão vertical tem merecido destaque na literatura, pois essa via de transmissão é particularmente importante na infecção do recém nascido por HPV. A contaminação materno-fetal se dá por meio do líquido amniótico ou durante o trabalho de parto. Apenas 20% dos indivíduos infectados têm algum tipo de lesão visível, podendo transmitir a infecção silenciosamente. Fato esse que contribui para o agravamento na relação 3

4 conjugal, levando a desconfiança do parceiro que atribui infidelidade por parte da mulher. 3. FORMAS DE APRESENTAÇÃO DA INFECÇÃO As infecções por HPV podem ser sintomáticas quando a forma clinica é evidenciável, ou seja, com observação a olho nu ou assintomáticas. As lesões condilomatosas podem apresentar diversas formas no local de alteração, podendo ser únicas ou múltiplas, restritas ou difusas e de tamanhos variável. Dependendo do tamanho e localização, podem ser dolorosas, friáveis e/ou pruriginosas, de crescimento exofítico, papilar, frondoso ou róseo. 4. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS As lesões podem aparecer na forma de verrugas genitais e serem chamadas de diversas maneiras, desde condilomas ou mais popularmente como crista de galo, figueira, cavalo de crista ou jacaré de crista. Surgem em regiões como vulva, períneo, colo, vagina e região perianal na mulher. E no homem há possibilidade de aparecer na glande e sulco bálano-prepucial. Menos frequentemente podem estar presentes em áreas extragenitais como conjuntivas, mucoso-nasal, oral e laríngea. Quando assintomáticas podem ser classificadas de duas maneiras, subclínicas ou latentes. Na Forma Subclínica forma subclínica são evidenciáveis apenas sob técnicas de magnificação (lentes) e após aplicação de reagentes como o ácido acético. As lesões são localizadas principalmente na cavidade oral, vulva, vagina, colo uterino, pênis e região anal. Na Forma Latente é evidenciável apenas através de técnicas de hibridação do DNA em indivíduos com tecidos clínicos e histológicamente normais; Mesmo no aspecto histopatológico não existem sinais da atividade viral. É a forma mais frequente da infecção; Caracteriza-se pela presença de DNA viral em áreas sem quaisquer evidências clínicas e subclínicas. Não está relacionada de maneira direta com oncogenicidade enquanto não evoluir para a Forma subclínica. As manifestações clínicas dependem da localização das lesões e do tipo de HPV. Presença de verrugas comuns nas mãos e dos pés que são evidenciadas por pápulas exofíticas e hiperceratóticas da cor da pele ou castanhas. Em crianças as verrugas planas são mais comuns e ocorrem na face, no pescoço, no tórax e nas superfícies flexoras dos antebraços e das pernas. As lesões podem ser múltiplas, localizadas ou difusas, de tamanho variável, ou ainda lesão única; caracterizadas por pápulas circunscritas, hiperquerotósicas, ásperas e indolores com tamanho variável; o condiloma gigante é raro. O condiloma acuminado pode manifestar-se na vulva, vagina, períneo, colo do útero, uretra, pênis, bolsa escrotal e região anal. Presença de verrugas na genitália feminina, mais frequentes na região vulvar, apresentando-se como tumorações múltiplas, amolecidas, de superfície irregular e espiculadas. Acometem principalmente, o introito vaginal, grandes e pequenos lábios e a região da fúrcula. As verrugas são menos frequentes nas paredes vaginais, onde se apresentam na coloração avermelhada e sangrantes ao contato, causando ardor e sangramento durante a relação sexual. O condiloma acuminado pode se desenvolver no colo uterino, apesar de raro, e quando ocorre é acompanhado de condilomas de outras áreas do trato genital inferior. 4

5 Em ambos os sexos, as verrugas externas O principal fator de risco para o sugerem a existência de lesões internas, porém desenvolvimento de lesões intraepiteliais de alto as lesões internas podem ocorrer sem verrugas grau e do câncer do colo do útero é a infecção externas principalmente nas mulheres; Foram pelo papilomavírus humano (HPV). detectados HPVs em lesões da cavidade oral e nasal, na conjuntiva, seios paranasais, laringe, mucosa traqueobrônquica e esôfago. A prática do sexo oral e a variedade de parceiros contribuíram para elevar a transmissão do HPV na mucosa oral. A língua é o lugar mais frequente dessas lesões. Dentre as lesões bucais possivelmente associadas a esse vírus o condiloma, a papiloma e a verruga na cavidade oral são as manifestações orais de maior frequência, causadas principalmente pelo HPV 6 e 11. Alguns tipos de HPV foram associados com lesões orais malignas. 5. PERÍODO DE INCUBAÇÃO O reservatório do vírus é o homem. O período de incubação do vírus varia de três semanas a oito meses, com média de três meses. Entretanto, as lesões podem permanecer anos na forma subclínica. O período de transmissibilidade é desconhecido, entretanto ocorre transmissão enquanto houver lesão viável. Não é conhecido o tempo que o HPV pode permanecer quiescente e que fatores são responsáveis pelo desenvolvimento das lesões, pode permanecer por muitos anos no estado latente. A recidiva das lesões está provavelmente relacionada à ativação de reservatórios do vírus do que à reinfecção pelo parceiro sexual. Por esta razão, não é possível estabelecer o intervalo mínimo entre a contaminação e o desenvolvimento de lesões (período de incubação), variando de semanas a décadas. Apesar de ser considerada uma condição necessária, a infecção pelo HPV por si só não representa uma causa suficiente para o surgimento dessa neoplasia. Além de aspectos relacionados à própria infecção pelo HPV (tipo e carga viral, infecção única ou múltipla), outros fatores ligados à imunidade, à genética e ao comportamento sexual parecem influenciar os mecanismos ainda incertos que determinam a regressão ou a persistência da infecção e também a progressão para lesões precursoras ou câncer. A idade também interfere nesse processo, sendo que a maioria das infecções por HPV em mulheres com menos de 30 anos regride espontaneamente, ao passo que, acima dessa idade, a persistência é mais frequente. O tabagismo eleva o risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero. Esse risco é proporcional ao número de cigarros fumados por dia e aumenta sobretudo quando o ato de fumar é iniciado em idade precoce. Existem hoje 13 tipos de HPV reconhecidos como oncogênicos pela Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (IARC). Desses, os mais comuns são o HPV16 e o HPV PREVENÇÃO A prevenção das DSTs em geral, é o meio mais importante de evitar tais transtornos, e existem inúmeras maneiras de evitar tais doenças. No caso do HPV deve-se considerar o relevante fator de que não existe tratamento que realmente cure. Os meios de prevenção mais comuns são os usos de preservativos, os quais diminuem o índice de 5

6 contaminação pelo HPV, mas, não os impede. recomendação de exames específicos para o Valendo ressaltar que, a abstinência de qualquer vírus HPV como a colposcopia e a histopatologia. prática sexual, é o meio mais seguro de prevenção VACINA Outra maneira eficaz que tem mostrado resultados positivos atualmente para o controle do câncer do colo do útero é o rastreamento através do exame Papanicolau ou simplesmente exame preventivo ou de prevenção. É fundamental que os serviços de saúde orientem sobre a importância do exame preventivo, pois a sua realização periódica permite reduzir em 70% a mortalidade por câncer uterino na população de risco EXAME CITOPATOLOGICO Exame citopatológico ou papanicolau como é mais conhecido, deve ser feito anualmente. Outras formas de identificação da doença são os exames, imunoistoquímico, microscopia eletrônica e o reconhecimento do tipo de DNA (BRASIL, 2006b). Nesse exame ginecológico (preventivo do câncer de colo de útero) são coletadas células do colo uterino (colpocitologia) com a finalidade de detectar células cancerosas ou anormais, além de identificar condições não cancerosas como infecções ou inflamações. Toda mulher deve fazer o exame preventivo de câncer de colo do útero (Papanicolau) a partir da primeira relação sexual. Ele deve ser feito anualmente ou com menor frequência, a critério do médico. Entretanto vale ressaltar que o exame citopatológico não detecta exatamente a infecção pelo HPV e nem mesmo o seu tipo, mas ajuda muito no diagnóstico precoce de um câncer cervical, pois a citologia ajuda a diferir prováveis células do vírus. Quando diagnosticados NIC II ou NIC III, há uma A descoberta de que as verrugas genitais e o câncer cervical estão relacionados com a etiologia do HPV levou ao desenvolvimento de vacinas que podem prevenir o câncer de colo do útero. A vacinação preventiva deve ser dada antes da infecção pelo HPV, a fim de ajudar o sistema imune a reconhecer e evitar a infecção viral antes da entrada do vírus na célula, ou antes que a doença se estabeleça. O conhecimento da biologia viral é essencial para o desenvolvimento destas vacinas que contém o vírus atenuado, gerando anticorpos neutralizantes dirigidos às proteínas L1 e L2 do capsídeo, a qual tem papel importante na entrada do vírus na célula. Estas vacinas, que tem efeito profilático sobre o HPV, são constituídas pelo vírus recombinante monoinfeccioso, como a partícula L1 do capsídeo, induzindo à ativação do sistema imune pela fagocitose das partículas e formação de anticorpo contra o tipo específico de partícula do capsídeo viral recombinante. Logo, a vacina bivalente induz à formação de anticorpo contra HPV 16 e 18 (responsáveis por 70% dos casos de câncer cervical), enquanto que a quadrivalente leva à produção de anticorpo anti- HPV 6, 11, 16 e 18, responsáveis por 90% dos casos de câncer cervical. Desta forma, supõe-se que a vacina quadrivalente evite lesões de colo de útero classificadas como NIC II, NIC III, câncer de colo de útero e verrugas genitais, sendo que este último não é evitado pela vacina bivalente. Atualmente já existem meios de vacinação como método de prevenção, sendo a Gardasil a primeira vacina aprovada no Brasil. É 6

7 recomendada na faixa etária de 9 a 26 anos de HPV, representam eficientes métodos idade em três doses e sua duração é em torno complementares. de cinco anos e meio. Protege contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18), causadores de verrugas e câncer cervical. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), já aprovou a segunda vacina contra HPV no Brasil, com nome comercial de Cervarix recomendada na idade de 10 a 25 anos. Ela também é quadrivalente, aplicada em três doses, porém não será disponível no sistema público assim como a Gardasil. 7. DIAGNÓSTICO O diagnóstico da infecção pelo HPV é clínico, epidemiológico e laboratorial, observando-se suas formas de apresentação. Geralmente a infecção não apresenta sintomas e o único sinal é a presença de verrugas, pápulas em algum lugar da pele ou mucosa. Na maioria das vezes, o homem permanece assintomático (80%) e as lesões são subclínicas comportandose apenas como um portador do HPV. A infecção pelo HPV na forma clínica é realizado a anamnese onde a paciente pode relatar a presença de verrugas ou mesmo contar sua história com ou sem presença de fatores de risco. Durante o exame físico, a infecção pode ser evidenciada a olhos nus, nas regiões perianal e genitália externa. As lesões são localizadas em áreas úmidas, especialmente expostas ao atrito sexual, aumentam com o passar do tempo com crescimento em forma de couve-flor. A infecção do HPV na forma sub-clínica é baseado em alterações citológicas e/ ou histopatológicas. Através de peniscopia, colpocitologia, colposcopia com biópsia, e histopatologia, apesar de produzirem resultados discordantes no diagnóstico de infecção por As lesões oriundas de infecção pelo HPV provocam, geralmente, alterações morfológicas características, nas quais células superficiais, intermediárias e endocervicais apresentam alterações na forma e tamanho do núcleo, hipercromatismo, cromatina granulosa e grosseira, detectáveis em citologia de raspados cérvico-vaginais e biópsia. Portanto é de grande importância os exames rotineiros de detecção de câncer por meio de esfregaços corados Papanicolau, que permite a visualização das alterações citomorfológicas relacionadas ao HPV. O diagnóstico do HPV pode ser confirmado por biópsia. O diagnóstico definitivo é realizado pela detecção da presença do DNA viral por meio de testes de hibridização molecular (hibridização in situ, reação em cadeia de polimerase [PCR], captura híbrida). Além do teste de Papanicolau, tradicionalmente usado há mais de 30 anos, novas tecnologias têm-se juntado ao arsenal diagnóstico disponível para a detecção precoce desse tipo de neoplasia, entre as quais incluem a citologia em meio líquido e os testes para detecção do HPV por captura híbrida. A citologia em meio líquido é um método segundo o qual as células cervicais são imersas em líquido conservante antes da fixação da lâmina, o que evita o ressecamento do material e reduz a quantidade de artefatos, produzindo menor taxa de exames insatisfatórios. O prognóstico no câncer de colo uterino depende muito da extensão da doença no momento do diagnóstico, estando sua mortalidade fortemente associada ao diagnóstico tardio e em fases avançadas. 7

8 As pacientes que são tratadas, quando o tumor - Substâncias: Podofilina, Ácido está restrito ao cérvix, podem esperar uma taxa tricloroacético (ATA), Podofilotoxina, de sobrevida de 85% ou uma melhor sobrevida Imiquimod e Interferon. em cinco anos. Ao contrário, os tumores que se - Métodos: Eletrocauterização, disseminaram além do cérvix para o tecido Crioterapia, Vaporização à laser e parametrial e paredes pélvicas laterais estão Exérese cirúrgica. associados com sobrevida em cinco anos de 70% e 50%, respectivamente. 9. O HPV E O CÂNCER DE COLO UTERINO 8. TRATAMENTO No tratamento da infecção pelo HPV, os resultados obtidos com as diferentes condutas terapêuticas são parciais, uma vez que, na maioria das vezes, não possibilitam a erradicação do vírus. No momento, não dispomos de medicamentos de ação sistêmica capazes de interferir na replicação viral. Parece haver consenso de que o tratamento da infecção pelo HPV restringe-se à destruição ou à excisão das lesões observadas. Assim mesmo, para conseguir esse feito, as dificuldades não são pequenas. As decisões relacionadas ao início do tratamento da infecção pelo HPV devem ser tomadas considerando-se que as modalidades terapêuticas hoje disponíveis, não são totalmente eficazes e algumas produzem significativos efeitos colaterais. O tratamento pode ser dispendioso. Algumas lesões regridem espontaneamente. O objetivo do tratamento da infecção pelo HPV consiste na remoção das lesões condilomatosas visíveis e subclínicas, visto que não é possível a erradicação do vírus HPV. Mesmo com o tratamento adequado são freqüentes recidivas. A escolha do método terapêutico depende do número e da topografia das lesões e da associação ou não com neoplasia intraepitelial. No tratamento são utilizados as seguintes substâncias e métodos terapêuticos: Historicamente, a associação do vírus HPV com o câncer de colo de útero começou no final da década de 40 quando médico grego Geórgios Papanicolaou introduziu o exame Papanicolau. Estudos ao longo dos anos confirmaram a presença do DNA do Papiloma Vírus Humano em quase 100% dos epitélios dos carcinomas invasivos de colo de útero, levando à tese mundialmente aceita de que a infecção pelo vírus HPV é "causa necessária para o desenvolvimento do carcinoma invasivo". Casos do câncer sem a presença do vírus HPV são raros e supõe-se, nestas situações, que o carcinoma não foi originado pela infecção viral ou possa ter ocorrido falha na detecção do HPV. Estudos consistentes possibilitaram o aprofundamento do conhecimento da resposta imunológica ao vírus, proporcionando o desenvolvimento de vacinas com baixas doses de antígenos e altamente imunogênicas. Porém, a vacina atuará como um meio de prevenção ao câncer de colo de útero somente para as mulheres que previamente tiverem acesso a ela antes do início da vida sexual. Fora deste contexto, o combate ao câncer cervical deve ser feito por meio da detecção de lesões precursoras e seu devido tratamento e seguimento clínico. Este tipo de câncer é o segundo mais comum entre as mulheres e apesar dos avanços nos conhecimentos sobre o HPV, as taxas de morbimortalidade por câncer de colo uterino continuam altas em países em desenvolvimento, 8

9 por ser uma patologia de evolução lenta, sem manifestação clínica no seu início e por se tratar de uma infecção de transmissão sexual. Faz-se necessária a detecção precoce da infecção pelo HPV, pois milhares de mulheres já foram expostas a esse vírus e necessitam de acompanhamento adequado para que a infecção não progrida para o câncer. Para o enfrentamento do câncer, são necessárias ações que incluam: educação em saúde em todos os níveis da sociedade; promoção e prevenção orientadas a indivíduos e grupos (não esquecendo da ênfase em ambientes de trabalho e nas escolas); geração de opinião pública; apoio e estímulo à formulação de leis que permitam monitorar a ocorrência de casos. Para que essas ações sejam bem-sucedidas, será necessário ter como base as propostas em informações oportunas e de qualidade (consolidadas, atualizadas e representativas) e análises epidemiológicas a partir dos sistemas de informação e vigilância disponíveis. 9

10 HPV E O CÂNCER DE COLO DE ÚTERO c) II e III d) III e IV AVALIAÇÃO 3) De acordo com o potencial de Atenção! oncogenicidade, assinale a alternativa INCORRETA: Ao realizar avaliação se faz necessário o preenchimento do gabarito em nossa página para que possamos avaliar seu rendimento e emitir o seu certificado. Clique no link abaixo e siga as instruções. Clique no botão Entrar na área do usuário, digite seu e senha. Uma vez logado clique no botão Minha Conta, depois na aba Inscrições e, por fim, clique no ícone. 1) Os HPVS são agentes infecciosos pertencentes ao grupo dos: a) Bacilos b) Protozoários c) Vírus d) Helmintos 2) Assinale a alternativa correta: I- Os Papilomavírus Humanos infectam apenas os seres humanos. II- O genoma do HPV é constituído por RNA circular de dupla hélice. III- Os HPVs infectam os tecidos epiteliais cutâneos e mucosos. IV- De acordo com o potencial oncogenicidade os HPVs podem ser divididos em alto risco oncogênico e baixo risco oncogênico. Estão corretas as afirmativas: a) I e III b) I e IV a) Considera-se de Baixo risco lesões de médio grau com NIC I e II; b) Ao Alto Risco estão relacionados aproximadamente 70% dos casos de câncer cervical invasivo e mais de 90 % das lesões intraepiteliais graves NIC II, NIC III; c) O tipo CP6108 é de Baixo Risco; d) Os tipos 6 e 11 causam a maioria das verrugas genitais visíveis na vulva, vagina, colo uterino, pênis, bolsa escrotal, uretra e ânus. 4) Em relação a transmissão do HPV: a) Há indícios que objetos contaminados (fômites) podem causar contaminação, porém com risco mínimo. b) O HPV é sexualmente transmissível. c) Pode ocorrer contaminação de mãe para filho. d) Todas as alternativas acima estão corretas. 5) Sobre o período de incubação do HPV e sua transmissibilidade é CORRETO afirmar: a) Apesar de ser considerada uma condição necessária, a infecção pelo HPV por si só não representa uma causa suficiente para o surgimento dessa neoplasia; b) O homem não é um reservatório do vírus. c) O período de transmissibilidade é conhecido e determinado. 10

11 d) O HPV é um vírus que não consegue permanecer no estado latente por muitos anos. 6) A descoberta de que as verrugas genitais e o câncer cervical estão relacionados com a etiologia do HPV levou ao desenvolvimento de vacinas que podem prevenir o Câncer de Colo do Útero. Sobre a Vacina contra o vírus HPV: I. O conhecimento da biologia viral é essencial para o desenvolvimento destas vacinas que contém o vírus atenuado, gerando anticorpos neutralizantes dirigidos às proteínas L1 e L2 do capsídeo, a qual tem papel importante na entrada do vírus na célula. II. A vacina quadrivalente evita todos os tipos de lesões de colo de útero classificadas como NIC I, II e III, em qualquer fase da infecção. III. A vacinação preventiva deve ser administrada antes da infecção pelo HPV, a fim de ajudar o sistema imune a reconhecer e evitar a infecção viral antes da entrada do vírus na célula, ou antes que a doença se estabeleça. IV. Estas vacinas, que tem efeito profilático sobre o HPV, são constituídas pelo vírus recombinante monoinfeccioso. 7) O diagnóstico da infecção pelo HPV é clínico, epidemiológico e laboratorial, observando-se suas formas de apresentação. É INCORRETO afirmar: a) O diagnóstico da forma clínica é feito através da anamnese e do exame físico. b) A forma subclínica é visível a olho nu. c) Lesões cervicais subclínicas podem ser detectadas por colpocitologia oncótica. d) O diagnóstico do HPV pode ser confirmado por biópsia. 8) No tratamento da infecção pelo HPV é correto afirmar: a) Os métodos terapêuticos, comprovadamente, podem erradicar o vírus. b) O objetivo do tratamento consiste na remoção das lesões condilomatosas visíveis e subclínicas. c) Na escolha do método terapêutico não deve ser levado em consideração o número e a topografia das lesões nem a associação ou não com neoplasia intraepitelial. d) A Eletrocauterização é contra-indicada no tratamento das lesões do HPV. 9) Estudos comprovaram a relação do HPV e o Câncer de Colo de Útero. Estão INCORRETAS: a) Apenas I b) Apenas I e III; c) Apenas II d) Todas as alternativas estão incorretas. I- O exame Papanicolau é conhecido como exame preventivo do câncer de colo de útero. II- O Papanicolau tem como finalidade apenas detectar células com risco de câncer. III- Casos do câncer sem a presença do vírus HPV são muito raros. Estão CORRETAS: a) I e II 11

12 b) I e III c) Apenas I d) Apenas II 10. Em relação as formas de apresentação da infecção, marque a opção CORRETA: a) As lesões surgem em regiões como vulva, períneo, colo, vagina e região perianal na mulher. Enquanto o homem não apresenta em nenhum lugar do corpo, em nenhum momento da infecção. b) As lesões podem aparecer na forma de verrugas genitais e serem chamadas de diversas maneiras, desde condilomas ou mais popularmente como crista de galo, figueira, cavalo de crista ou jacaré de crista. c) As infecções por HPV nunca são sintomáticas, ou seja, quando a forma clinica é evidenciável, com observação a olho nu ou assintomáticas. 12

13 REFERÊNCIAS 10- CASTRO, T.M.P.P.G.; DUARTE, M.L. Condiloma lingual: relato de caso clínico. Rev. Bras. Otorrinolaringol., São Paulo, v. 70, n. 4, BRASIL, Ministério da Saúde. Manual Técnico. Profissionais da Saúde. Prevenção do Colo do Útero. Brasília BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 3. ed. vol. 2. Brasília, DF: BRASIL, Ministério da Saúde. Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis DST. 4ª ed. Brasília. 2006(a) 4- BRASIL, Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica nº. 13. Controle dos Cânceres do Colo do Útero e da Mama. Brasília. 2006(b). 5- BRASIL. Inca (Org.). Estimativa 2012: incidência de câncer no Brasil. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Rio de Janeiro: Inca, BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle de cânceres do colo do útero e da mama/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. 2ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, DIOGENES, M. A. R.; VARELA, Z. M. V. & BARROSO, G.T. Papillomavirus humano: repercussão na saúde da mulher no contexto familiar. Revista Gaúcha Enfermagem, 27; vol. 2; pag , ENCINA, G.M. A.; ALVES, C.S.R. Papiloma vírus Humano (HPV): sua relação com câncer de colo Uterino. 62ª Reunião Anual da SBPC. Ciências do Mar: herança para o futuro. Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, Natal, RN: FOCACCIA, R; VERONESI, R. Tratado de Infectologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, MURTA, G.F. Saberes e Práticas: Guia para ensino e aprendizado de enfermagem 4ª. ed. Ver e ampl. São Caetano do Sul: Difusão Editora, NADAL, L. R. M; NADAL, S. R. Doenças Sexualmente Transmissíveis. Indicações da Vacina Contra o HPV. Rev bras.coloproctol.vol.28 no.1 Rio de Janeiro Jan/Mar BRAGAGNOLO, A.L.; ELI, D; HAAS, P. Papiloma Vírus Humano (HPV). RBAC, vol. 42, pag 91-96, CAMPBELL, U. Nova vacina contra HPV, fonte: correio Brasiliense, CAMPOS, S. Ginecologia / Mulher HPV - papilomavírus, OLIVEIRA, M. D. C. Vacina contra o câncer do colo do útero HPV, OLIVEIRA, L.S.; ARAÚJO, D.G. O Carcinoma de Colo Uterino e o Papilomavírus Humano (HPV). Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Universidade Presidente Antônio Carlos, Juiz de Fora, MG, Brasil, Medicina 13

14 Acadêmica; volume 1; número 1; ISSN , pag 1-13; Jan/Jul SILVA, A.M.T.C.; AMARAL, M.V.T.; CRUZ, A.D.C. O PAPEL DO PAPILOMA VÍRUS HUMANO NA CARCINOGÊNESE. HPV e Câncer. Revista de Biotecnologia

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