PET FILOSOFIA UFPR. Fichamento parcial do capítulo VIII, A divinização do Espaço, da obra de Alexandre Koyré Do Mundo Fechado ao Universo Infinito.

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1 PET FILOSOFIA UFPR Data: 01/10/2014 Aluna: Fernanda Ribeiro de Almeida Fichamento parcial do capítulo VIII, A divinização do Espaço, da obra de Alexandre Koyré Do Mundo Fechado ao Universo Infinito. Tendo caracterizado um tipo de extensão que se distingue da matéria pela infinitude, perfeição e imobilidade, cabe a Joseph Raphson, agora, determinar em que medida seu espaço definido como ato puro e atributo de Deus se relaciona à Causa Primeira. Como explica Koyré, o seguinte raciocínio será realizado por Raphson: ao se afirmar a necessidade com a qual a Causa Primeira sustenta tanto a essência quanto a existência real de todas as coisas - funcionando como uma presença verdadeira e essencial (p. 175) - se impõe também a necessidade que a ela seja atribuído o conceito de extensão (tal como por ele anteriormente definido) pois não fazê-lo seria cair em contradição. Raphson diz que (pp ) Com efeito, estar presente por essência em lugares diferentes e distantes uns dos outros, como, por exemplo, no globo da Lua e no da Terra, e também no espaço intermediário, o que significa, precisamente, senão estender-se a si mesmo? Ora, já demonstramos que essa extensão é verdadeiramente real, indivisa, imaterial (ou, se quiserdes, espiritual). O que mais falta para inferirmos sua perfeição, suprema e infinita, em sua espécie (na medida em que ela é um conceito inadequado do Ser Infinito)? Assim, uma vez definida a extensão como o espaço imaterial e espiritual que tudo penetra, o que explicaria, então, a resistência oferecida pela maioria dos filósofos em atribuí-lo à Causa Primeira? Koyré responde que tal recusa justificadamente se dá quando a extensão é pensada no sentido material; entretanto, quando essa recusa se estende a todas as formas de extensão, acaba-se por cair no ateísmo ou, como reitera Koyré, no hiloteísmo (uma espécie de divinização da matéria acarreta a expulsão de Deus do Universo).

2 Tanto Hobbes quanto alguns antigos teriam cometido o mesmo erro: negavam a existência de Deus devido a uma incapacidade de dissociá-la da extensão. Essa incapacidade, segundo Raphson, surge de um equívoco na compreensão da essência da extensão. Como explica Koyré, essa essência era tida como necessariamente uma coisa imperfeita e desprovida de toda unidade e realidade (p.176), mas sua positividade e substancialidade pertencem, de fato, à Causa Primeira, que aparecerá então não só como causa eminente, mas também transcendenta,l do espaço: se a extensão existe na essência das coisas como seu atributo primário e constitutivo (p. 176), existe real e necessariamente na Causa Primeira; e se é verdade que esta não dá nada que não possua (de maneira mais perfeita) em si mesma (p.177), é possível que a extensão dela proceda mas ainda assim esteja infinitamente afastada (p.177) da perfeição originária de Deus. A amplitude infinita da extensão será expressão de sua perfeição extensiva originária (p.177); perfeição não encontrada extensivamente na matéria, mas que ainda assim se expressa de modo intensivo como resultado do processo de Raciocinação Divina. Raphson explica (pp ): A energia infinita e mais perfeita (seja o que for), por toda parte indivisamente a mesma, que produz e perpetuamente conserva tudo (e que o desenrolar da Raciocinação Divina, que não pode jamais ser suficientemente admirada, isto é, toda a estrutura da natureza, nos demonstra mais suficientemente a posteriori), é esta perfeição intensiva, que, embora [distante dela] por uma distância infinita, tanto em gênero quanto em grau, nós, exemplos miseráveis do Arquétipo infinito, nos orgulhamos de imitar. Aqui, Koyré reforça que a perfeição, para Raphson, de fato é atribuída à extensão, inclusive, como dito anteriormente, à extensão material: assim como nosso pensamento, ambos em alguma medida imitam a Causa Primeira e dela participam. Contudo, lembra Koyré que a matéria de modo algum pode se identificar com a extensão divina: ao se considerar a infinitude, perfeição, unidade e indivisibilidade do locus interno, é possível deduzir claramente por qual intervalo infinito estão distantes dele todas as coisas (p. 178). A matéria constitui tão somente sombras diáfanas da realidade (p. 178), não exprimindo em nenhum grau a Infinitude de que compreendemos ser supremamente positiva e supremamente real na Causa Primeira (p. 178). Koyré brinca que o arrebatamento de Raphson pela ideia da infinitude é tamanho que, assim como Spinoza, o matemático está bêbado do infinito.

3 Sobre a infinitude, Raphson nega até mesmo ser possível se perguntar sobre sua comensurabilidade e Koyré concorda, afirmando que (p. 179), em um espaço homogêneo e infinito, não existe distinção entre lugares, pois, tendo-se o todo como referencial, todos os lugares ocupariam a mesma posição. No Incomensurável (Immensum), Raphson diz que (pp ) (...) todas as relações são concebidas em referência a nós próprios ou a alguma outra coisa criada. Com efeito, esse imenso locus está verdadeiramente em toda parte; e tudo quanto possui seu onde? finito (como se diz habitualmente dos espíritos) não o possui senão como uma relação com alguma outra [coisa] finita; mas em relação à Imensidão, está, verdadeiramente, em parte alguma. Como aponta Koyré, a infinitude do espaço de Raphson não implica que a dimensão do mundo, ainda que finita, seja determinável. Mesmo que não seja possível encontrar razão para que o mundo - que não é dotado de plenitude absoluta e é composto de partes móveis se estenda infinitamente pelo espaço, e mesmo sabendo que o Infinito é completamente imóvel e absolutamente uno ou cheio de si mesmo (p. 180), não é possível realizarmos nenhuma afirmação certa sobre as medidas do universo. Isso se deve a limitações do entendimento: não somente é falso que ele seja capaz de apreender qualquer grandeza que não seja infinita, como também é falso que a mente possuiria a capacidade de representar uma grandeza que não pudesse ser superada pela grandeza do universo. Para exemplificar tais limitações, Raphson pede para que se conceba (p ) (...) uma série de números, dispostos em uma linha reta, que se estenda da Terra até a estrela do Cão, ou até qualquer limite visível, exprimindo a unidade desses [números] a distância entre a Terra e aquele limite; podemos conceber também que esse número seja elevado ao quadrado, ao cubo, à quarta potência e assim por diante, até que o expoente dessa potência se torne igual ao primeiro número ou sua primeira raiz; podemos, finalmente, considerar essa potência como uma raiz de outras, progredindo da mesma maneira. E, no entanto, esse número talvez nada seja em comparação com a grandeza do universo, que pode

4 ultrapassar, e possivelmente ultrapassa de fato, a capacidade [de compreensão] de todo numerador finito (e não somente a nossa) e que não pode ser compreendida por ninguém, salvo por seu imenso Autor. Ainda assim, é certo que essa grandeza não pode ser infinita naquela maneira absoluta como é a Primeira Causa, na medida em que Ela é considerada como o locus imenso das coisas. Para Koyré, aqui se encontra ilustrada por Raphson a diferença entre finito e infinito. É uma diferença metafísica, afinal, pois não diz respeito à quantidade mais e menos não cabem em sua definição mas sim uma distinção qualitativamente efetuada. Assim, se evita novamente que a matéria seja confundida com Deus (que, como afirmara Raphson, é o verdadeiro locus imenso das coisas ), além de proporcionar terreno firme para o estudo da quase infinita variedade das coisas criadas (p. 181), observação feita por Koyré para salientar a maneira como Raphson lidará com o conhecimento: se a criação pode se dar de infinitas maneiras através do infinito poder divino, a observação e a experiência constituirão o único terreno firme a partir do qual a busca pelo conhecimento se torna possível ao homem. A observação proporciona a constatação do sistema dos movimentos visíveis do mundo (p. 182), e pela experiência descobrimos as forças, as qualidades (sensíveis) dos corpos (p. 182) e as relações que estabelecem, sendo a física matemática e a química as ciências que surgem a partir daí. Para Raphson, esse caminho que dá acesso ao conhecimento fora percorrido por Newton nos Princípios, onde, através da racionalização mecânica, os fenômenos da natureza foram reduzidos a forças das quais percebemos com clareza as ações. Finalmente, Koyré encontra-se em condições de explicar o motivo pelo qual Joseph Raphson figura em seu livro: no pensamento do matemático, percebe-se quão intrinsecamente ligados se encontram o empirismo e a metafísica e, aqui de modo especial, a metafísica criacionista. No processo de conhecimento de um mundo criado por um Ser Infinito, somente a observação a experiência tem lugar, e, no que concerne a especulações sobre o universo, Raphson termina por afirmar que (p. 182) Esses problemas são para a Sabedoria e o Poder Primordiais, que produzem todas as coisas, e que a nós oferecem apenas a possibilidade de um progresso sem fim no conhecimento, tanto das próprias coisas

5 como de Deus, o qual, perpetuamente, geometriza no universo. Assim, mesmo colocado para além dos limites da capacidade de compreensão humana, o universo de Raphson não elimina a possibilidade de conhecimento; este, aliás, passa a ser um processo passível de progressão, um processo sem fim num universo geometrizado por Deus. Tendo exemplificado, com Joseph Raphson, como empirismo e metafísica podem andar lado a lado, Koyré percorrerá agora a filosofia de Newton. BIBLIOGRAFIA KOYRE, A (2006). Do Mundo Fechado ao Universo Infinito. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária.

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