A CONTRIBUIÇÃO DA UE PARA OS OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÉNIO

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1 A CONTRIBUIÇÃO DA UE PARA OS OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÉNIO Alguns resultados importantes dos programas da Comissão Europeia 2010 COMISSÃO EUROPEIA

2 A CONTRIBUIÇÃO DA UE PARA OS OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÉNIO QUAIS SÃO OS OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÉNIO? Na Cimeira do Milénio das Nações Unidas, em 2000, a União Europeia (UE), numa iniciativa conjunta com os líderes mundiais, assumiu o compromisso de reduzir a pobreza global e salvar milhares de vidas. Os dirigentes de 189 países chegaram a acordo sobre oito objectivos específicos a atingir até 2015: 1. Erradicar a pobreza extrema e a fome 2. Assegurar uma educação básica para todos 3. Promover a igualdade de género e a emancipação das mulheres 4. Reduzir a mortalidade infantil 5. Melhorar a saúde materna 6. Combater o VIH/SIDA, a malária e outras doenças 7. Assegurar a sustentabilidade ambiental 8. Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento

3 Alguns resultados importantes dos programas da Comissão Europeia 2010 Índice Das promessas aos actos... 2 «Fizemos progressos significativos»... 3 Pobreza e fome... 4 Ensino básico... 6 Igualdade de género... 8 Mortalidade infantil Saúde materna VIH/SIDA, malária e outras doenças Sustentabilidade ambiental Parceria mundial para o desenvolvimento Ajuda da UE em factos e dados Nota metodológica A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio 1

4 DAS PROMESSAS AOS ACTOS A União Europeia está firmemente comprometida com os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) e envida todos os esforços para erradicar a pobreza e melhorar as condições de vida até Enquanto maior doador mundial, a UE é responsável por mais de metade da ajuda total concedida aos países em desenvolvimento. A contribuição da Comissão Europeia representa 13% do total dos fluxos financeiros (12,3 mil milhões de euros em 2009), através de programas que promovem os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, bem como sectores essenciais para o desenvolvimento sustentável, tais como as infra estruturas, o clima e a energia. A presente publicação oferece uma perspectiva geral dos diferentes meios que a Comissão Europeia utilizou para ajudar as populações mais desfavorecidas do mundo. Construindo hospitais e estradas, prestando serviços de saúde e de educação ou reagindo rapidamente à crise alimentar, tudo temos feito de forma incessante para materializar em acções concretas a nossa aspiração a sociedades mais justas e mais prósperas em todo o mundo. Tenho orgulho em apresentar vos estes resultados importantes que ilustram a acção da Comissão. Não ignoro que o caminho a percorrer para realizar os ODM, em especial nos países mais vulneráveis, é ainda longo. Os doadores devem fazer mais e melhor em conjunto. Mas este não é um caminho que os doadores possam percorrer sozinhos. Os princípios de apropriação dos países parceiros e de co responsabilidade são igualmente essenciais. Só um trabalho de cooperação nos permitirá concretizar estes objectivos comuns. José Manuel Barroso Presidente da Comissão Europeia 2 A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio

5 «FIZEMOS PROGRESSOS SIGNIFICATIVOS NA ERRADICAÇÃO DA POBREZA» Andris Piebalgs, Comissário da UE para o desenvolvimento, explica o que foi feito e o que ainda falta fazer Estamos no bom caminho para concretizar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio? Em dez anos, fizemos progressos significativos na erradicação da pobreza. Mas ainda estamos longe do ponto em que gostaríamos de estar no que respeita à realização dos objectivos imediatos. Deveríamos, pois, duplicar ou mesmo triplicar os nossos esforços. Para os países desenvolvidos, isto inclui aumentar a ajuda ao desenvolvimento, melhorar a coerência das políticas em matéria de desenvolvimento e reforçar a eficácia da ajuda. No que respeita aos países em desenvolvimento, tem a ver com mais apropriação e uma maior concentração nos objectivos de desenvolvimento. Como contribui a UE para os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio? A UE contribui com mais de metade da ajuda ao desenvolvimento, o que a torna o maior apoio dos países em desenvolvimento na realização dos ODM. Construímos hospitais e escolas, formámos pessoal de enfermagem, mas não há tempo para complacências. Ainda há muito para fazer, não só em matéria de ODM, mas igualmente em domínios associados, como o financiamento de grandes infra estruturas energéticas ou o desenvolvimento de sectores económicos mais dinâmicos em África. O que é necessário fazer agora? Em primeiro lugar, é necessário reforçar os programas já em execução nos sectores da saúde, educação e protecção social. Em seguida, devem ser enviados esforços significativos em matéria de boa governação. Por último, devemos centrar nos no que se define como políticas de coerência para o desenvolvimento, uma vez que a ajuda por si só não é suficiente; também é necessário que as nossas políticas nos sectores do comércio, da agricultura e das pescas apoiem os nossos objectivos de desenvolvimento. A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio 3

6 ODM 1 ERRADICAR A POBREZA EXTREMA E A FOME Cerca de 1,4 mil milhões de pessoas vivem em condições de pobreza extrema Em comparação com 1,8 mil milhões em 1990 A luta contra a pobreza extrema e a fome é o principal objectivo das acções da UE no mundo em desenvolvimento. A Comissão Europeia apoia os esforços dos países parceiros no sentido de melhorar a produção alimentar e o acesso aos produtos alimentares e à alimentação, bem como assegurar os serviços de base como a distribuição de água e de energia. A promoção de condições de trabalho decentes, emprego justo e produtivo para todos e mecanismos de protecção social é também essencial na erradicação da pobreza. Além da ajuda humanitária (ajuda de urgência em caso de catástrofe ou de conflito), a Comissão contribui com mais de 600 milhões de euros por ano para a segurança alimentar. Trata-se de assegurar às populações um acesso material e económico aos produtos alimentares de base de que necessitam. Entre 2002 e 2009, 24 milhões de pessoas, que viviam em condições de pobreza extrema, beneficiaram de ajuda recebendo sementes e ferramentas, transferências directas de capital e produtos alimentares. O aumento dos preços dos produtos alimentares no período de conduziu à criação da Facilidade Alimentar da UE, que disponibilizou mil milhões de euros durante três anos para melhorar a produtividade agrícola e o abastecimento alimentar nos 50 países mais afectados. A Comissão pretende igualmente criar emprego e rendimento através da promoção de investimentos, de trocas comerciais e do desenvolvimento do sector privado. O reforço das normas de trabalho, as acções de formação profissional e a melhoria das medidas de segurança e dos sistemas de protecção social, quer no sector formal quer no informal, contribuem para aumentar o acesso das pessoas a um trabalho decente. Desde 2004, por exemplo, 4,8 milhões de pessoas beneficiaram de formação profissional. 24 milhões de pessoas beneficiaram de transferências sociais relativas à segurança alimentar 4 A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio

7 Criação de empregos produtivos no Malavi O programa de trabalhos públicos gerador de rendimentos (IGPWP Income Generating Public Works Programme), no Malavi, visa criar empregos e melhorar o acesso aos mercados e aos equipamentos sociais através de obras de infraestruturas nos sectores florestal, agrícola e rural. Entre 2005 e 2009, foram plantados 17 milhões de árvores e foram reconstruídos 650 km de estradas rurais. Um beneficiário explica: As comunidades esperaram durante anos que a estrada fosse reabilitada. Agora, graças ao IGPWP, podemos aceder facilmente ao Centro Distrital, ao hospital central, aos mercados e aos centros comerciais da cidade. 4,8 milhões de pessoas receberam formação técnica e profissional A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio 5

8 ODM 2 ASSEGURAR UMA EDUCAÇÃO BÁSICA PARA TODOS 69 milhões de crianças não frequentam a escola, metade das quais na África Subsariana A frequência global das escolas primárias aumentou de 83% para 88% entre 2000 e 2007 A Comissão Europeia apoia projectos de educação em mais de 100 países em todo o mundo. Concentra os seus esforços no ensino básico enquanto fundamento para a aquisição e o desenvolvimento de outras competências no quadro de uma abordagem equilibrada a todo o sector. É dada prioridade ao acesso universal à educação básica, ao direito à educação das raparigas e dos grupos mais vulneráveis e à melhoria da qualidade do ensino e da formação. Além da construção de escolas e da formação de professores, a Comissão também reforça as capacidades dos ministérios da educação com vista à planificação, execução e acompanhamento das suas políticas educativas. Os sistemas de informação e de gestão da educação constituem uma ferramenta essencial, uma vez que ajudam a reduzir as disparidades geográficas ou entre os sexos. Nas regiões em que as crianças não têm acesso ao ensino escolar, a Comissão apoia projectos de educação não formal. A Comissão trabalha com parceiros muito diversos: administrações centrais, autoridades locais, organizações da sociedade civil e sector privado. Coopera igualmente com os países em desenvolvimento e outros doadores, por exemplo, através da Iniciativa Acelerada de Educação para Todos. 9 milhões de novos alunos tiveram acesso ao ensino básico Desde 2004, mais de 9 milhões de alunos tiveram acesso ao ensino básico graças à ajuda da Comissão e foram formados mais de professores do ensino básico. 6 A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio

9 Escolas com melhor qualidade no Egipto professores do ensino básico Foram formados mais de O Programa de Melhoria do Ensino, criado em 1998, apoia as reformas no ensino básico no Egipto. Contribuindo com 100 milhões de euros para o programa desde o seu lançamento até 2006, a Comissão Europeia ajudou a construir 148 escolas e disponibilizou formação em TIC e material informático a 1150 escolas. As taxas de frequência escolar aumentaram 12% desde 1996 e o número de raparigas aumentou em muitas aldeias. Os resultados obtidos pelos alunos nos exames finais melhoraram. A Comissão apoiou igualmente o Projecto Escola Eficaz, que incentivou os pais a participarem mais activamente na vida escolar. A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio 7

10 ODM 3 PROMOVER A IGUALDADE DE GÉNERO E A EMANCIPAÇÃO DAS MULHERES No Sudeste Asiático, 76 raparigas em cada 100 rapazes frequentam níveis superiores de educação Em comparação com 71 em 1999 A igualdade de género é fundamental para reduzir a pobreza. Tem a ver com poder político e acesso ao emprego, aos serviços sociais e aos direitos humanos fundamentais. É por este motivo que a Comissão Europeia integra as questões de género em todos os aspectos dos programas de desenvolvimento. O objectivo consiste em assegurar a igualdade de acesso aos recursos e o seu controlo, bem como a igualdade de oportunidades nas esferas política e económica. As acções neste domínio incluem o apoio à legislação em matéria de igualdade de género, assegurando que as questões de género são integradas nas estratégias governamentais, e a melhoria da educação, tanto para raparigas como para rapazes. Incidem mais especificamente no combate à violência contra as mulheres, nomeadamente a violência doméstica, a mutilação genital feminina e o tráfico de mulheres. Também é dada atenção à igualdade entre homens e mulheres nos processos de consolidação da paz e de reconstrução. A Comissão promove a igualdade de género e a emancipação das mulheres através do diálogo com os governos e dos programas implementados no terreno. Parceiros importantes, como as organizações da sociedade civil locais e internacionais, beneficiam igualmente de apoio financeiro. Mais de estudantes do sexo feminino ingressaram no ensino secundário Durante os últimos cinco anos, a Comissão apoiou o ingresso no ensino secundário de cerca de estudantes do sexo feminino em 10 países da África Subsariana. 8 A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio

11 Mobilização para os direitos das mulheres no México O estado mexicano de Tlaxcala enfrenta graves problemas de tráfico e exploração sexual de mulheres; até 2008, o tráfico humano nem sequer era considerado crime. A Comissão Europeia financiou uma organização local para ajudar a defender os direitos das mulheres. O director da organização explica: Cerca de estudantes do sexo feminino beneficiaram do programa Erasmus Mundus e outros programas de mobilidade dos estudantes A nossa campanha, em colaboração com organizações não governamentais e associações locais, sensibilizou o público para o tráfico humano e criou uma pressão A mobilização da sociedade civil, que recolheu 25 pública. 700 assinaturas e organizou duas marchas, conduziu à criminalização do tráfico humano em Tlaxcala. A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio 9

12 ODM 4 REDUZIR A MORTALIDADE INFANTIL 65 crianças em cada 1000 nascimentos morrem antes dos cinco anos de idade Em comparação com 93 em cada 1000 crianças em 1990 A protecção dos direitos das crianças e das suas necessidades básicas constitui uma parte essencial da acção da UE na Europa e no mundo. A redução da mortalidade infantil exige melhorias em muitos sectores, em especial a nutrição, a água e o saneamento, a educação e os cuidados de saúde. Os programas financiados pela Comissão Europeia ajudam os poderes públicos e as colectividades a melhorarem as condições de vida e a prestarem cuidados de saúde essenciais, assegurando o acesso a instalações adequadas, a formação de pessoal e o fornecimento de medicamentos e informações adequadas. A Comissão Europeia contempla igualmente a questão da saúde infantil nos diálogos políticos com os seus parceiros. A nível internacional, a Comissão contribui para iniciativas no domínio da saúde como, por exemplo, o Fundo Mundial de Luta contra a SIDA, a Tuberculose e a Malária e a Aliança Mundial para as Vacinas e a Imunização. O programa de vacinação desta última permitiu evitar a morte prematura de 5,4 milhões de crianças. Nos últimos cinco anos, a Comissão contribuiu igualmente para a imunização de mais de 5 milhões de crianças contra o sarampo. 5,5 milhões de crianças com idade inferior a um ano foram vacinadas contra o sarampo 10 A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio

13 Melhoria dos cuidados de saúde no Usbequistão A taxa média de mortalidade infantil na UE é de 5 em cada 1000 nados vivos. No Usbequistão, foram registadas 57 mortes em cada 1000 recém nascidos em Os fundos da Comissão Europeia (3,5 milhões de euros entre 2008 e 2010) visam reduzir este número através da melhoria dos cuidados de saúde e da organização de acções de formação. Em colaboração com a UNICEF, a Comissão trabalha com as autoridades do Usbequistão no sentido de ajudar os hospitais e os profissionais de saúde a atingirem as normas internacionais. Diz uma mãe que deu recentemente à luz: A minha obstetra deste hospital aconselhou-me ainda antes de ficar grávida. Em seguida, acompanhou-me durante toda a gravidez. Cerca de centros de saúde e instalações foram construídos ou renovados A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio 11

14 ODM 5 MELHORAR A SAÚDE MATERNA Em cada minuto, morre uma mulher devido a complicações durante a gravidez ou o parto O número de nascimentos assistidos por profissionais de saúde qualificados aumentou 20% desde 1990 A contribuição da Comissão Europeia para a melhoria da saúde materna, incluindo a saúde sexual e reprodutiva, passa principalmente pelo apoio aos esforços dos países no sentido de consolidarem as suas políticas e sistemas de saúde a fim de integrarem serviços de planeamento familiar e de saúde reprodutiva de qualidade. A abordagem adoptada assegura que os países em desenvolvimento sejam responsáveis pelas suas próprias estratégias em matéria de cuidados de saúde. Exemplos de acções incluem o aumento do acesso aos cuidados maternos e neonatais e aos cuidados obstétricos de emergência, a formação de parteiras e de assistentes qualificados para os partos, a criação de melhores condições de trabalho para o pessoal médico e o aumento da disponibilidade e acessibilidade dos meios de contracepção. Desde 2004, o apoio da Comissão permitiu a realização de mais de 10 milhões de consultas de saúde reprodutiva e mais de 4 milhões de partos assistidos por profissionais de saúde. 10,8 milhões Além disso, a Comissão apoia os serviços de planeamento familiar e defende activamente o reforço do direito das mulheres tomarem as suas próprias decisões informadas em termos de maternidade. de consultas de saúde reprodutiva Para o efeito, a Comissão coopera com os governos nacionais (principalmente através do diálogo sobre políticas e da prestação de ajuda através dos próprios orçamentos públicos dos governos) e com um amplo leque de organizações não governamentais e agências das Nações Unidas no âmbito de acções de sensibilização e de reforço do acesso aos serviços. 12 A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio

15 4 milhões de partos assistidos por profissionais de saúde qualificados Cuidados de urgência para as mães afegãs A pobreza, a insuficiência de infra estruturas e a falta de parteiras tornam a taxa de mortalidade materna no Afeganistão uma das mais elevadas do mundo. Mais de 1,6% de mulheres morrem durante a gravidez ou o parto. Entre 2005 e 2007, a Comissão Europeia contribuiu com 7,7 milhões de euros para o pacote básico de serviços de saúde (BPHS Basic Package of Health Services) do governo na província de Nangarhar. Centrado essencialmente na saúde das mulheres e das crianças, o programa abrangeu 1,2 milhões de pessoas. Este apoio contribuiu para o lançamento de um programa piloto de formação de parteiras e criou 324 postos de saúde. O número de mulheres que recebem cuidados pré natais aumentou de 5% em 2003 para 30% em A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio 13

16 ODM 6 COMBATER O VIH/SIDA, A MALÁRIA E OUTRAS DOENÇAS Ocorreram 2,2 milhões de mortes relacionadas com a SIDA em 2004 O número diminuiu para 2 milhões em 2008 A Comissão Europeia contribui para a luta contra o VIH/SIDA, a malária e outras doenças através de duas abordagens que se complementam e se apoiam mutuamente: ajuda bilateral para o reforço dos sistemas de saúde, a fim de assegurar a igualdade de acesso a cuidados de saúde de qualidade, e participação activa no Fundo Mundial de Luta contra a SIDA, a Tuberculose e a Malária. A Comissão apoia programas de saúde abrangentes que são aprovados directamente com os governos dos países parceiros, de forma a permitir lhes reforçar os seus sistemas de saúde pública e prestar serviços de saúde específicos em função das necessidades mais urgentes. No âmbito da sua contribuição para o Fundo Mundial de Luta contra a SIDA, a Tuberculose e a Malária, a Comissão Europeia forneceu redes mosquiteiras impregnadas com insecticida a 7,7 milhões de pessoas desde Também forneceu um tratamento anti retroviral combinado a pessoas com infecção pelo VIH em estado avançado pessoas com infecção pelo VIH em estado avançado receberam tratamento anti retroviral combinado 14 A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio

17 7,7 milhões de pessoas receberam redes mosquiteiras impregnadas com insecticida Acções de sensibilização sobre o VIH no Malavi e em Moçambique Os corredores comerciais de Nacala e de Maputo, que ligam Moçambique ao Malavi, são regiões com taxas elevadas de infecção pelo VIH. Um projecto financiado pela Comissão criou redes de apoio para a prestação de serviços de rastreio, de aconselhamento e de saúde. Também permitiu formar organizações locais com o objectivo de reduzir o estigma do VIH e sensibilizar os jovens. Antes do projecto, os jovens tinham vergonha de fazer perguntas sobre preservativos agora, vêm, afirma um educador. pedi-los Foram formados dez grupos de apoio e a taxa de infecções sexualmente transmissíveis diminui para metade entre os jovens na região de Ribaué (Moçambique). A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio 15

18 ODM 7 ASSEGURAR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 900 milhões de pessoas não têm acesso a água potável, Em comparação com 1,2 mil milhões em 1990 O desenvolvimento económico não deve ser feito em detrimento do ambiente. Por esse motivo, a questão do ambiente é integrada em todos os programas da Comissão Europeia, a qual apoia igualmente programas específicos que contemplam os desafios ambientais do desenvolvimento sustentável. O acesso a água potável, saneamento e higiene são factores essenciais para melhorar a saúde e as condições de vida das populações. A Comissão colabora com os países parceiros para assegurar que as necessidades das populações em matéria de água e saneamento são tidas em consideração. Consciente de que recursos escassos podem conduzir a conflitos, a Comissão apoia igualmente a cooperação entre países na partilha de recursos. Os programas de água e saneamento, que ajudam a construir as infra estruturas para os sistemas de abastecimento de água potável e de tratamento de águas residuais e asseguram condições básicas de salubridade e de higiene, totalizam cerca de 400 milhões de euros por ano. Desde 2004, permitiram a ligação de mais de 31 milhões de pessoas a redes de distribuição de água potável e de 9 milhões a instalações de saneamento. No domínio da biodiversidade e dos recursos naturais, a Comissão concentra os seus esforços na protecção de espécies, regiões ou ecossistemas vulneráveis e na prevenção da desflorestação. A partir do nível local, os projectos incidem na gestão de resíduos, na energia renovável, na gestão das zonas costeiras, nas pescas, na desertificação, na utilização sustentável dos solos e na produção e consumo sustentáveis. Por exemplo, a Comissão ajudou a conservar 1,1 milhões de km 2 de áreas protegidas em todo o mundo. As alterações climáticas são igualmente abordadas através de programas que visam reduzir o seu impacto nas regiões mais vulneráveis. Mais de 31 milhões de pessoas com acesso a melhores redes de distribuição de água potável e 9,3 milhões de ligações a instalações de saneamento 16 A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio

19 1,5 milhões de km² de florestas protegidas e 1.1milhões de km² de áreas protegidas conservadas Acesso à água no Uganda Protecção das estepes euroasiáticas A estepe é um dos ecossistemas mais raros da Europa, mas a sua sustentabilidade está ameaçada. Em colaboração com as autoridades ucranianas, moldavas e russas, a Comissão Europeia trabalha na protecção da estepe. Foram criadas quintas piloto para mostrar que a protecção do ambiente e a agricultura ecologicamente sustentável podem ser rentáveis. Foi criada uma zona de conservação com 1 milhão de hectares. Apenas na Ucrânia, são abandonadas anualmente 200 aldeias na estepe, pelo que o ecoturismo e o empreendedorismo locais são igualmente apoiados. Até há bem pouco tempo, a cidade ugandesa de Mubende tinha um sistema de abastecimento de água que datava de As mulheres e as crianças eram obrigadas a percorrer longas distâncias para obter água limpa e as condições de higiene eram muito fracas. Em 2001, foi lançado o projecto de água e saneamento das cidades do centro oeste (Mid-western Towns Water & Sanitation Project), financiado pela Comissão Europeia. Em 2007, habitantes de três cidades, incluindo Mubende, tinham acesso a água. Desde então, posso fazer mais sumo para os meus clientes e aumentar o meu rendimento, observa uma comerciante local. A nossa água é segura para beber, por isso a minha família já não sofre de diarreia. A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio 17

20 ODM 8 ESTABELECER UMA PARCERIA MUNDIAL PARA O DESENVOLVIMENTO Para muitos doadores, a ajuda ainda se mantém abaixo do objectivo de 0,7% do produto nacional bruto fixado pelas Nações Unidas No entanto, em 2009, a ajuda pública ao investimento atingiu 119,6 mil milhões de euros, em comparação com 80 mil milhões de euros em A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio

21 Uma ajuda mais eficaz A Comissão Europeia promove activamente a eficácia da ajuda. Esforça se por promover uma ajuda centrada na qualidade e nos resultados, em três níveis: enquanto doador individual; a nível da UE, através da harmonização de abordagens com os Estados Membros; e a nível internacional, através da participação na Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económicos. A UE adopta uma abordagem prática à eficácia da ajuda: em 2009, definiu 21 medidas a aplicar antes do Fórum Internacional de Alto Nível sobre a Eficácia da Ajuda, que se realizará em Seul em As prioridades incluem a utilização dos sistemas próprios dos países beneficiários como primeira opção para a canalização da ajuda e a repartição de tarefas entre os doadores. Dando continuidade ao reforço da transparência e da previsibilidade da ajuda, a Comissão Europeia pretende aumentar a eficiência e reduzir os encargos administrativos nos países em desenvolvimento. Ajuda ao comércio A Ajuda ao Comércio (AaC) destina-se a auxiliar os países em desenvolvimento a exportar para os mercados regionais e internacionais, gerando rendimentos para financiar o desenvolvimento. A Ajuda ao Comércio reforça as capacidades produtivas e comerciais e pode contribuir para melhorar as condições de vida das populações e alcançar os ODM, aumentando os empregos e os salários e melhorando as receitas fiscais disponíveis para as políticas públicas. A UE e os seus Estados Membros estão fortemente empenhados na agenda da Ajuda ao Comércio. Em 2008, realizaram o seu objectivo de aumentar a assistência relacionada com o comércio para 2 mil milhões de euros anuais até Estes esforços conjugam-se com as acções da UE com vista a melhorar o acesso dos países em desenvolvimento aos mercados, nomeadamente através da iniciativa «Tudo excepto Armas», que assegura que os Países Menos Desenvolvidos podem exportar todos os produtos (excepto armas) para a UE sem quaisquer tarifas ou quotas. Ajuda às exportações dos países ACP para o mercado mundial O Programa Iniciativa Pesticidas (PIP) ajuda as empresa hortícolas exportadoras dos países ACP a cumprirem as normas europeias em matéria de segurança alimentar e visa assegurar a sua sustentabilidade a longo prazo. A nossa empresa beneficiou imenso do apoio do PIP, afirma uma empresária queniana. Depois de obter a certificação no ano passado, a nossa tonelagem mensal aumentou de 25 toneladas para uma média de 65 a 90 toneladas e triplicámos o número de clientes. Cerca de pequenas quintas familiares beneficiaram com o PIP. A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio 19

22 ODM 8 58 missões de observação eleitoral realizadas Não existe desenvolvimento sem segurança e democracia O Mecanismo de Apoio à Paz em África (MAP) da UE contribui para a paz e a segurança a nível regional e continental. Apoia a prevenção, gestão e resolução de conflitos e as iniciativas de consolidação da paz. Em parceria e solidariedade com a União Africana e outras organizações regionais, o MAP visa favorecer o diálogo, reforçar as capacidades das instituições em matéria de paz e segurança e fornecer uma fonte de financiamento fiável às operações de apoio à paz conduzidas pelos parceiros africanos. Para o período de 2009 a 2011, o MAP foi dotado com 300 milhões de euros. As operações em curso apoiadas pelo MAP incluem a Missão da União Africana na Somália e a Missão para a Consolidação da Paz na República Centro Africana. As missões de observação eleitoral são essenciais no apoio aos países em via de democratização. Os observadores eleitorais da UE apresentam uma avaliação imparcial do processo eleitoral aos governos locais e à comunidade internacional e contribuem para a estabilidade necessária. Nos últimos cinco anos, foram realizadas 58 missões de observação eleitoral. Até soldados da paz destacados anualmente em operações de paz conduzidas por parceiros africanos 20 A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio

23 km de estradas construídas, reabilitadas ou mantidas Melhores sistemas de transporte A eficácia e a fiabilidade dos transportes facilitam o desenvolvimento económico e ajudam a reduzir a pobreza. O apoio às políticas nacionais de transporte tem sido, por conseguinte, um objectivo tradicional da política de cooperação da Comissão Europeia. A prioridade da Comissão é essencialmente a reconstrução e manutenção das infra-estruturas básicas do sector dos transportes, as quais são fundamentais para o desenvolvimento a longo prazo, a integração regional com os países vizinhos e a segurança nacional. A Comissão é um dos maiores doadores mundiais no sector dos transportes, em especial nos países da África, das Caraíbas e do Pacífico (ACP). Desde 2004, as subvenções da Comissão Europeia ajudaram a construir e a reabilitar mais de 7200 km de estradas, a fazer a manutenção de mais de km de estradas e a melhorar as capacidades nacionais de gestão da rede rodoviária, o que resultou na redução dos custos dos transportes e na melhoria da mobilidade para milhões de pessoas. Construção da principal auto-estrada Peru-Equador Após a assinatura do acordo de paz em 1998, o Equador e o Peru empenharam-se na integração económica. O seu plano binacional de desenvolvimento incluía a construção de cinco auto estradas. Entre 2005 e 2009, a Comissão Europeia contribuiu com 51 milhões de euros para ajudar a construir o Eixo Rodoviário n.º 1, a mais importante ligação terrestre entre os dois países e parte da Auto Estrada Pan Americana. As vantagens da nova estrada são sentidas por 4 milhões de habitantes das regiões fronteiriças. A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio 21

24 A AJUDA EM FACTOS E DADOS A Comissão Europeia consagra um montante significativo (12,3 mil milhões de euros em 2009) à ajuda externa no mundo. Este montante é um símbolo do seu empenho em prosseguir os ODM e outros objectivos de desenvolvimento com os seus parceiros em todo o mundo. Os países com baixos rendimentos, incluindo os menos desenvolvidos, são os maiores beneficiários. A Comissão concentra os seus esforços no apoio às infra estruturas sociais, em sectores como a educação e a saúde, bem como em infra estruturas económicas como os transportes e a energia. Geograficamente, a maior parte desta ajuda destina se ao continente africano e aos países vizinhos da Europa. A Comissão tem igualmente um papel muito activo em domínios importantes como os direitos do homem e o desenvolvimento sustentável, bem como em temas transversais como a igualdade de género. Os gráficos abaixo mostram a assistência externa no orçamento da UE (gráfico 1) e a Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD) gerida pela Comissão ao longo do tempo, por região e por sector (gráficos 2, 3 e 4). Orçamento da UE consagrado à assistência externa em 2009 Compromissos em milhões de euros Evolução da APD entre 2001 e 2009 Compromissos em milhões de euros Orçamento da UE sem Ajuda Externa Ajuda Externa (Orçamento + FED) A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio

25 Repartição geográfica da APD em 2009 Compromissos em milhões de euros Repartição sectorial da APD em 2009 Compromissos em milhões de euros Europa África: Norte do Sara África: Sul do Sara Ásia: Médio Oriente Ásia: Ásia do Sul, Ásia Central e Extremo Oriente América Oceânia Ajuda bilateral não afectada Ajuda multilateral (total) Infra estruturas sociais: educação, saúde, água, governo e sociedade civil, outras Infra estruturas e serviços económicos: transportes, comunicações, energia, outros serviços Produção: agricultura, silvicultura e pescas, indústria, exploração mineira e construção, comércio e turismo Multissectores/transversal: ambiente, outros Ajuda orçamental, ajuda alimentar, segurança alimentar Acção relativa à dívida Ajuda humanitária Outras/não afectada: custos administrativos, apoio às ONG, não especificada A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio 23

26 NOTA METODOLÓGICA Os dados relativos aos resultados apresentados no presente documento referem-se aos programas financiados pela Comissão Europeia e geridos pelo Serviço de Cooperação EuropeAid com fundos do Orçamento da UE e do Fundo Europeu de Desenvolvimento. Salvo indicação contrária, não abrangem os programas bilaterais financiados pelos Estados Membros. Os dados relativos aos resultados mostram como os programas financiados pela Comissão contribuíram para os oito ODM. Foram compilados pelo Serviço EuropeAid e pelas Delegações da UE no terreno, com base em estudos documentais e recolhas de dados ad hoc. O período abrangido vai de 2004 a Nos casos em que os resultados concretos não puderam ser associados directamente aos projectos (por exemplo, quando a ajuda foi implementada através de um apoio orçamental ajuda concedida directamente aos poderes públicos e não a um projecto específico ou através de um co financiamento com outros doadores), foi aplicado um cálculo proporcional em função da proporção das contribuições totais da Comissão. Os dados globais sobre a situação de cada ODM são extraídos dos Relatórios sobre os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio das Nações Unidas. Os dados relativos aos resultados não podem ser, em caso algum, interpretados como reflectindo de forma exaustiva o conjunto dos resultados da ajuda ao desenvolvimento da Comissão. Apresentam apenas uma descrição parcial das actividades da Comissão em matéria de ajuda ao desenvolvimento. 24 A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio

27 Comissão Europeia Serviço de Cooperação EuropeAid Rue de la Loi Bruxelas, Bélgica Endereço electrónico: Encontram se disponíveis mais informações sobre a União Europeia na Internet: União Europeia, 2010 Reprodução autorizada mediante indicação da fonte. A Comissão Europeia, ou qualquer outra pessoa agindo em seu nome, não é responsável pela utilização que possa ser feita das informações apresentadas nesta publicação. ISBN doi: /62093 A contribuição da UE para os objectivos de desenvolvimento do Milénio 25

28 Comissão Europeia KQ PT-C

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