A EXTENSÃO DA COBERTURA DE SEGURANÇA SOCIAL

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1 Bureau Internacional do Trabalho A EXTENSÃO DA COBERTURA DE SEGURANÇA SOCIAL Serviço de Políticas e Desenvolvimento da Segurança Social Sector da Protecção social Genebra

2 1. A segurança social como instrumento de combate à pobreza O Relatório do Director-Geral da 10ª Reunião Regional sobre as actividades do BIT em África, realizada em Addis-Abeba, em Dezembro de 2003, refere que no decorrer do último decénio, a falta de dinamismo da economia, os conflitos, as lutas internas e a instabilidade política impediram o recuo da pobreza em África» e assinala que África permanece aquém dos outros continentes pelos indicadores sociais-chave, como a esperança de vida, as taxas de mortalidade infantil e maternal, a escolarização e o acesso a cuidados de saúde. Por conseguinte, um dos objectivos-chave do BIT em África que coincide com um dos desafios essenciais para os dirigentes e decisores, consiste na promoção das possibilidades do trabalho decente e productivo, assim como, no apoio desta promoção, através de sistemas de protecção social eficazes. Mas, para a maioria dos trabalhadores de muitos países em desenvolvimento, o desenvolvimento económico, social e político encontra-se ainda num estádio muito precoce ou fortemente perturbado. De facto, a exclusão da protecção social afecta uma parte significativa da população mundial e a grande maioria dos pobres. Por exemplo, estima-se que perto de 80% da população da África subsahariana se encontra excluída do acesso a cuidados de saúde mínimos. A maior parte das sociedades, a todos os níveis, reconhecem a necessidade de garantir aos seus membros uma protecção contra a perda de rendimento em caso de riscos sociais. Reconhece-se, igualmente, a necessidade de garantir o acesso a cuidados de saúde mínimos e acessíveis. Estas necessidades são satisfeitas através das condições de trabalho que representam uma componente importante do trabalho decente. Mas para os excluídos, a ausência de segurança social constitui a negação de um direito humano fundamental (Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948), o que torna mais difícil a luta contra a pobreza. A protecção social tem um impacto directo sobre a redução da pobreza, tanto no que respeita à prevenção dos riscos, como pela atribuição de uma indemnização contra as suas consequências. Os choques devidos à ocorrência de um risco social ou económico (como uma doença dispendiosa, a perda de emprego do chefe de família) têm um forte impacto negativo no nível de pobreza dos indivíduos e das famílias. Os pobres são os mais afectados por estes riscos, sendo eles, portanto, os mais vulneráveis. Estes choques conduzem muitos indivíduos e famílias à pobreza, impedindo outros de sair dela. A segurança social contribui também para o crescimento económico, na medida em que favorece os investimentos, em particular, por parte dos chefes de pequenas empresas (relação com a segurança), promove a produtividade (melhor estado de saúde para os trabalhadores, por exemplo) e favorece as actividades económicas e a segurança dos salários. Tais objectivos são igualmente alcançados através do desenvolvimento intelectual e do aumento do capital humano e social (coesão social, por exemplo). A segurança social para os mais pobres e mais vulneráveis pode também facilitar a realização de reformas estruturais que visam o crescimento económico e o desenvolvimento. Além disso, a segurança social tem um papel essencial na promoção da equidade e da redução das desigualdades (e, portanto, sobre a redução da pobreza absoluta, mas também relativa) e constitui um poderoso instrumento de redistribuição da riqueza entre as diferentes categorias da população. Todavia, numa grande parte da África subsahariana, onde 50 por cento da população vive com menos de um dólar dos Estados Unidos por dia, estas prestações económicas e sociais são inexistentes ou têm um impacto limitado. A África é confrontada, por um lado, com uma larga gama de riscos que ameaçam a segurança, as condições de vida, os rendimentos e a 2

3 saúde e, por outro lado, com a escassez de recursos e de competências disponíveis para lutar contra esses mesmos riscos. Neste contexto, as fraquezas e os factores desfavoráveis, que ilustram grandemente a necessidade da segurança social, devem ser identificados no âmbito de uma análise daquilo que deverá ser feito para melhorar a situação. Uma das razões desta situação consiste no facto de a segurança social ser tendencialmente aplicada a um grupo relativamente restrito e não à escala nacional. O conjunto dos riscos é demasiado amplo para permitir a partilha dos custos a um nível acessível para o indivíduo. Nos países em desenvolvimento, a maioria dos pobres permanecem, portanto, fora do campo de aplicação dos regimes de seguro social (não dispõem de meios para cotizar ou aqueles que podem não desejam necessariamente suportar os que não o podem fazer). Esta maioria pobre encontrou, no entanto, meios de apoio mútuo, muitas vezes através dos sistemas tradicionais que fornecem, pelo menos, uma certa assistência para responder às necessidades de segurança social e promover actividades geradoras de rendimento. Por toda a África, no seio da economia não estruturada, podem encontrar-se exemplos de sistemas assentes num grupo, numa família, numa comunidade ou numa profissão que produzem poupança ou fornecem uma gama de ajudas que vão da garantia de acesso à saúde, à partilha de alimentação e de habitação, passando pela atribuição de um rendimento mínimo. E estes grupos são, muitas vezes, dirigidos por mulheres que procuram entreajudar-se, fazendo face aos seus papéis combinados de mãe, de suporte da família e de gestora. Ao longo destes últimos cinco anos, a comunidade internacional e o BIT, em particular, esforçaram-se cada vez mais para prestar a sua contribuição na constituição, no desenvolvimento e na viabilidade destes grupos. Isto não significa que o BIT se tenha demitido da implementação de regimes de seguro social ou de outras formas de segurança social organizadas e públicas. Mas a questão é que em África existe igualmente uma necessidade de abordagens diferentes e inovadoras, das quais, os regimes de micro-seguros, baseados na solidariedade e na redistribuição no seio do grupo, apenas são um mero exemplo. É muitas vezes necessária uma combinação de actividades para encontrar um equilíbrio entre as iniciativas de carácter comunitário, o reforço dos regimes públicos de segurança social e a implementação de regimes universais de cuidados de saúde e de outras prestações. Os programas que visam alargar a cobertura deverão ter em conta, tanto as necessidades de segurança social, como as capacidades do grupo, mas existem igualmente muitas outras possibilidades de aproveitar as experiências dos outros. 2. Desenvolvimento da segurança social em África Perspectivas históricas e geográficas Inevitavelmente, a estrutura da segurança social em África reflecte preferências e considerações de ordem colonial. Novos sistemas de segurança social organizada surgiram para apoiar o desenvolvimento económico. No início, os poderes coloniais alargaram o seu próprio sistema aos seus expatriados. A extensão destas disposições aos trabalhadores africanos, tendo sido variável, concentrou-se principalmente nos trabalhadores urbanos e industriais para estabilizar a mão-de-obra, medida que contou com o apoio dos sindicatos. De qualquer forma, a maioria da população ficou de fora do campo deste alargamento. Nesta perspectiva, vários modelos diferentes foram desenvolvidos em África, reflectindo as tradições e ligações coloniais. Na África do Norte, onde a proximidade da Europa foi um factor predominante, encontram-se regimes que atribuem pensões baseadas nos princípios do 3

4 seguro social e que foram criados nos anos 50. Vários esforços foram igualmente feitos no sentido de fornecer uma larga gama de prestações para riscos como o desemprego (que está coberto na Argélia, no Egipto e na Tunísia) e de ir mais para além dos trabalhadores assalariados, de maneira a cobrir os trabalhadores independentes. A procura da cobertura universal A procura da cobertura universal foi, de facto, possível num determinado número de países. Por exemplo, graças a diversas iniciativas, a Tunísia conseguiu alargar a sua cobertura de segurança social em matéria de cuidados de saúde, de pensões de velhice, de prestações de maternidade e de acidentes de trabalho. A percentagem de trabalhadores e suas famílias abrangidos passou de 60 a 84 por cento em apenas 10 anos. Quase todos os tunisianos que trabalham no sector público ou no sector privado não agrícola encontram-se já cobertos. E, ainda que a taxa de cobertura seja inferior a 50 por cento no sector agrícola e entre os trabalhadores independentes, o Governo espera que todos os trabalhadores estejam cobertos nos próximos anos, desenvolvendo regimes especiais que respondam às necessidades dos trabalhadores destes sectores. Como foi possível realizar tudo isto tão rapidamente? Em primeiro lugar, a Tunísia adoptou medidas de limitação da sub-declaração de rendimento junto dos trabalhadores independentes, instituindo escalas de rendimentos por diferentes categorias profissionais e utilizando estas escalas para calcular as cotizações. Foi lançada, a seguir, em colaboração com as organizações de empregadores e de trabalhadores, uma grande campanha de informação, graças à qual, um importante número de empregadores e de trabalhadores aderiram ao regime. Em segundo lugar, tendo o Governo adoptado medidas enérgicas para melhorar a cobertura, o próprio regime suscitou uma confiança crescente como fonte efectiva de segurança social contra o aumento do custo dos cuidados de saúde e como garantia de rendimento durante a velhice. Ainda que assente sobre disposições e conceitos jurídicos similares, a experiência egípcia para garantir a cobrança das cotizações e a cobertura, tratando-se de trabalhadores independentes e da economia informal, não foi tão positiva. Existe um regime geral que fornece uma larga gama de prestações a 17 milhões de pessoas. O regime cobre, pelo menos em princípio, a maior parte da mão-de-obra e baseia-se nos princípios do seguro social com cotizações e prestações relacionadas com os rendimentos. Os trabalhadores independentes estão cobertos, ainda que estejam divididos em duas categorias com uma estrutura de prestação e de cotização diferente os trabalhadores independentes especializados, comerciais e agrícolas, de entre os quais alguns são empregadores, beneficiam de uma gama alargada de prestações, enquanto um muito maior número de trabalhadores ocasionais, incluindo os trabalhadores da pequena agricultura, os trabalhadores independentes que não têm posto fixo, as empregadas domésticas e os transportadores, recebem uma pensão global, aquando da reforma. A complexidade do sistema de segurança social egípcio proporciona a possibilidade aos empregadores e aos trabalhadores, e, em particular, aos trabalhadores independentes, de escapar às suas obrigações ou de limitá-las e ilustra a importância de uma boa governação, como garantia do sucesso de um regime nacional de segurança social. Nas antigas colónias britânicas, foi dada prioridade aos regimes contra os acidentes de trabalho, mas o desenvolvimento do seguro social foi mais lento. A responsabilidade foi assumida directamente pelo empregador (no Ghana, na Nigéria, no Quénia, na Suazilândia), 4

5 tendo sido, apenas posteriormente, criados os regimes fundados no pagamento de cotizações pelos empregadores a uma caixa pública de segurança social e, pelo menos numa certa medida, na mutualização dos riscos. Os sistemas, então, implementados foram, de forma geral, mais modestos e, salvo no caso das disposições aplicáveis aos funcionários, não correspondiam às características dos regimes em vigor no Reino Unido. Ainda que tenha havido um reconhecimento crescente da necessidade de fornecer uma certa forma de segurança aos outros trabalhadores do sector organizado, esse reconhecimento apenas conduziu à criação de fundos nacionais de previdência. Tratam-se de regimes de poupança obrigatória, financiados por cotizações pagas pelos empregadores e pelos trabalhadores, que são acumuladas com interesses de investimento, para constituir uma conta de poupança individual para cada trabalhador. Estes sistemas foram considerados de simples funcionamento e conformes às necessidades futuras dos trabalhadores africanos que, regressando às suas aldeias no momento da reforma, prefeririam, antes, uma soma global a uma pensão. Alguns países, como a Serra Leoa, não implementaram nem regimes de pensões nem fundos de previdência e, nomeadamente, na África Austral (Zimbabué, Malaui, Botsuana, Lesoto e, numa certa medida, a África do Sul) esta evolução foi atrasada, tendo antes havido um recurso considerável aos regimes de pensões profissionais e aos fundos privados de previdência. Transformação dos fundos nacionais de previdência: pensões ou somas globais Determinados fundos de previdência em África foram transformados em regimes de pensões de prestações definidas, baseadas nos princípios do seguro social. Estes regimes assentam na partilha dos riscos e dos custos e a pensão bestai-se, mais, na duração da actividade e nos ganhos médios, do que, directamente, no montante das cotizações pagas pelo segurado e pelo seu empregador. A transformação dos regimes de poupança obrigatória terá sido favorecida pela dificuldade que implica a conversão do saldo do fundo de previdência num rendimento de reforma satisfatório para o afiliado ou para as pessoas a seu cargo, em caso de morte. Desta forma, os fundos de previdência do Gana, da Nigéria e da Zâmbia foram transformados em regimes de pensões, sendo esta medida igualmente pretendida pelo Uganda, pela Gâmbia e pela Suazilândia. A Tanzânia optou, essencialmente, pela transformação do seu fundo de previdência num regime de seguro social, tendo a legislação para o efeito sido adoptada em Mas observam-se determinadas características inabituais no regime tanzaniano, merecedoras de algumas precisões. Foi mantida a taxa de cotização de 20 por cento sobre os salários, anterior à conversão, mesmo tendo ficado estabelecido que o regime de pensões, que substituiu o fundo de previdência, pudesse ser financiado por uma cotização de 8 por cento se o regime devesse ser parcialmente capitalizado. Em princípio, os restantes 12 por cento da cotização seriam utilizados no financiamento de outras prestações, como os acidentes de trabalho, a maternidade e os cuidados de saúde. Todavia, uma das características originais do fundo de previdência consistia na possibilidade dada aos seus afiliados de retirarem as cotizações, sob a forma de soma global, em caso de desemprego com a duração de, pelo menos, 6 meses. Esta disposição suscitou grande sucesso e esteve na origem da maioria dos pedidos de prestações. Os afiliados dos fundos de previdência procuraram conservar este direito à reforma das prestações e esta questão e a importância que reveste para os afiliados, conduziram ao reexame da estrutura e da legislação do regime de segurança social. A questão encontra-se em estudo, mas é provável que o novo regime seja modificado de forma a conceder aos afiliados, não apenas o direito a uma pensão 5

6 de base e a outras prestações de seguro social, mas também o direito a retirar uma parte das suas cotizações, sempre sob a forma de soma global, para fazer face às necessidades mais imediatas, produzindo-se, neste caso, uma redução substancial dos seus direitos à pensão. Questões similares encontram-se em estudo no Gana, revelando esta situação a necessidade de se fazer prova da agilidade na concepção da segurança social, no sentido de tomar em conta as necessidades sociais. Nas colónias francesas da África subsahariana, a prioridade foi originalmente concedida aos regimes de acidentes de trabalho, tendo, de seguida, sido instituídos os regimes de prestações familiares e de maternidade, na metade dos anos 50. Por causa da sua herança comum, muitos países africanos francófonos têm regimes de pensões similares, os quais atribuem uma prestação no momento da reforma, baseada na duração da actividade e nos rendimentos médios. Os sistemas de cuidados de saúde relevam, igualmente, de um modelo diferente da África francófona, estabelecendo, antes, uma ligação entre os cuidados de saúde e os princípios do seguro social do regime de pensões, enquanto que a preferência nos países anglófonos os relacionava a um serviço nacional de saúde, financiado pelo Orçamento de Estado. O acesso a cuidados de saúde mínimos surgiu como sendo o elemento mais importante de segurança social para a maioria dos povos da África subsahariana e, infelizmente, é o mais largamente negado aos mais desfavorecidos, a saber, as pessoas que trabalham na economia informal e na agricultura. De facto, depois das independências, uma série de modificações nas políticas de cuidados de saúde foram introduzidas. Entre os anos 60 e 80, a maior parte dos países francófonos da África subsahariana implementou políticas que visavam melhorar as condições de vida e o estado de saúde das populações. Havia um contexto político e económico bastante favorável à melhoria do acesso aos cuidados de saúde, mas este quadro de iniciativas, financiadas por organismos internacionais, estava mais focado em programas de prevenção de doenças, do que na elaboração de programas nacionais de cuidados de saúde. Nos anos 70 e em 1989, a Conferência Internacional de Alma Ata (em 1978) e a implementação da iniciativa de Bamako (em 1987) reflectiram a adopção de uma abordagem mais estratégica, que visava garantir uma cobertura universal de cuidados de saúde: a saúde para todos. Ainda que a aplicação da iniciativa de Bamako varie de um país para o outro, foi estabelecido o princípio do reembolso das despesas, assim que os utilizadores contribuam para o custo do programa. Nos anos 90, o financiamento dos sistemas de saúde foi marcado por uma pesquisa profunda sobre a relação entre a saúde e o desenvolvimento, sobretudo, com os trabalhos realizados por Amartya Sen sobre a autonomização das gentes. A este respeito, foi desenvolvido um novo movimento a favor dos mecanismos de segurança social de base comunitária, sobre uma base de solidariedade e de reunião de certos riscos sociais específicos (doença e morte, designadamente). Estas novas iniciativas locais, mais conhecidas por micro-seguros, eram pouco significativas em meados dos anos 90 (como no Mali e no Senegal), mas o seu número e a sua força cresceram desde então, podendo representar um elemento de solução para a extensão da segurança social às pessoas excluídas da economia informal. Regimes de pensões universais e não contributivos Vários países que escolheram adoptar um tipo de regime de pensões, deram especial enfoque à universalidade. Na África do Sul o direito a uma pensão de base está submetido a um critério de recursos e as pensões são financiadas pelo imposto. Um sistema análogo existe na 6

7 Namíbia e no Botsuana, mas nestes dois países a pensão de base é atribuída aos 60 anos e não está submetida à condição dos recursos. Os regimes gerais das Ilhas Maurícias e das Seychelles combinam elementos de universalidade e de seguro social com uma pensão de base atribuída a todos os residentes sem recursos, completada pelas cotizações ligadas aos ganhos pagos pelos empregadores e pelos trabalhadores. Contribuição para a luta contra o HIV/SIDA O impacto trágico do HIV/SIDA é, hoje, amplamente sentido em todo o continente africano e constitui uma catástrofe humanitária. Mais de 30 milhões de pessoas foram infectadas pelo vírus, dos quais, uma larga maioria em idade activa. Nos países da África Austral, como o Botsuana, o Lesoto, a Suazilândia e o Zimbabué, mais de um terço da população está atingida. As mulheres são particularmente vulneráveis ao HIV, com mais de metade dos novos casos, com idade inferior a 24 anos. Mas esta situação sanitária é ainda agravada pelo fenómeno conexo de exclusão que atinge as populações, uma vez que estas são confrontadas a uma exclusão múltipla: familiar, social e médica. A ineficácia dos sistema de cuidados de saúde torna o seu acesso extremamente difícil para os pobres e os infectados pelo HIV. A pandemia representa um fardo considerável para os sistemas de cuidados de saúde, podendo, de certa forma, ser atenuado através de políticas que visem diminuir os riscos sociais (através de sistemas de segurança social) que podem impedir a expansão da doença e ter, a longo prazo, um impacto significativo sobre o crescimento económico. Por outro lado, o desenvolvimento dos regimes de segurança social de base comunitária representa uma oportunidade para abranger estas populações, particularmente, nas zonas rurais, onde os programas de prevenção têm pouco impacto. A pandemia HIV/SIDA implica um custo humano elevado que afecta o conjunto da sociedade. Os regimes de segurança social são também fortemente afectados financeiramente pelo acréscimo das despesas de saúde e das prestações relativas à invalidez, à doença e à morte, passando pelas prestações de sobrevivência. As projecções actuariais das despesas futuras dos regimes de pensões devem tomar em conta estes factores, não devendo, no entanto, tal procedimento impedir a instauração de regimes de pensões. De facto, as projecções actuariais realizadas por dois países africanos - a Namíbia e a Etiópia - revelam que, se no curto prazo, o impacto do HIV/SIDA é mais dispendioso para o regime, o mesmo não se verificará a longo termo. Tal situação advém do facto de o número de associados não variar substancialmente. Os novos afiliados substituirão os que morrerem e se as despesas de subsídios de funeral e de prestações de sobrevivência aumentam, no curto prazo, este efeito será mais do que compensado no longo termo, tanto pela redução do número de pensões de reforma, como pela duração mais curta das prestações de sobrevivência. 3. Esforços do BIT para estender a cobertura da segurança social Nos últimos cinco anos, o BIT deu uma prioridade elevada às necessidades dos excluídos e à maneira de proporcionar-lhes uma segurança social mais eficaz, mas também melhores possibilidades de sair da pobreza e evitar as consequências da doença e invalidez. A discussão geral aquando da Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra em 2001, centrou-se sobre as modalidades de extensão da cobertura da segurança social. Os Estados membros e os representantes dos empregadores e dos trabalhadores chegaram a um consenso forte e esta 7

8 posição comum foi exposta numa declaração detalhada, publicada sob o título: Segurança Social: um novo consenso (Genebra, 2001). Os Estados membros foram convidados a solicitar o apoio do BIT e dos organismos doadores no sentido de lançar uma campanha mundial visando o desafio que representa a promoção da extensão da segurança social. Foi igualmente decidido que o BIT deveria: estimular os governos a dar à cobertura social uma maior prioridade e um apoio ao seu desenvolvimento por intermédio de assistência técnica; aconselhar os governos sobre a formulação de uma estratégia nacional de segurança social e sobre os meios de a pôr em prática; recolher e difundir exemplos de boas práticas; procurar meios de limitar e de suprimir progressivamente as consequências da desigualdade imputável às desigualdades entre os homens e as mulheres ou à invalidez. As actividades de cooperação técnica foram consideradas um elemento importante em matéria de alargamento e melhoria da cobertura de segurança social, nomeadamente mediante: elaboração de abordagens inovadoras para ajudar as pessoas empregues na economia informal a beneficiar da segurança social; melhoria da gestão, do financiamento e da administração dos regimes de segurança social; o apoio e o reforço da participação dos parceiros sociais ao desenvolvimento e gestão dos regimes de segurança social; o reexame da estrutura de financiamento dos regimes de segurança social de maneira a que correspondam ainda mais às necessidades e à situação das pessoas excluídas e em particular aquelas que trabalham no sector informal: regimes descentralizados são essenciais para proporcionar uma segurança social apropriada e abordável à economia informal e aos trabalhadores rurais. O programa STEP do BIT em África O programa STEP do BIT (Estratégias e Técnicas de luta contra a Exclusão social e a Pobreza) é um programa mundial de luta contra a pobreza e a exclusão social estabelecido no seguimento das grandes cimeiras mundiais de desenvolvimento social de Copenhaga e Genebra. O programa é uma ferramenta operacional chave da Campanha Mundial sobre Segurança Social e Cobertura para Todos. O objectivo do programa STEP é de estender a segurança social e combater a exclusão social. O programa realiza actividades de terreno, pesquisa, formação e difusão de conhecimentos em conformidade com o objectivo estratégico de estender a cobertura e reforçar a eficácia da segurança social para todos. A primeira prioridade do programa STEP é estender a segurança social aos pobres e excluídos. A segurança social é cada vez mais tida como um instrumento essencial no combate à pobreza e à exclusão social e promover um trabalho decente. As pessoas privadas de segurança social sofrem de exclusão social acrescida, nomeadamente quanto ao acesso à educação e formação, ao crédito e ao emprego. Para reduzir a exclusão de maneira duradoura, é necessário atacar as suas causas e sintomas. O programa STEP combina os esforços para a extensão da segurança social com medidas de caracter mais geral com o objectivo de reduzir a exclusão social. Esta actuação é a sua segunda prioridade. 8

9 O programa STEP actua a vários níveis. Ao nível local, o programa STEP fornece uma ajuda às organizações comunitárias e sócio profissionais da economia informal por exemplo um projecto apoia 100 sistemas de micro seguros no Senegal, no Bukina Faso, na Guiné Konakry e no Benin, abrangendo potencialmente pessoas. Ao nível intermédio (o regional), visa reforçar o papel dos parceiros sociais, das federações de organizações e estruturas de apoio, como a UTM no Mali ou a UNMS no Senegal. Ao nível nacional, procura criar um contexto favorável, através do diálogo social, à promoção da segurança social e à integração social para todos na maioria dos países francófonos de África. Ao nível internacional, o programa STEP tem como objectivo a criação de parcerias técnicas e financeiras e a criação de redes dos actores chave. O programa STEP trabalha com os principais actores tais como a OMS, o Banco Mundial, a USAID. A partir de 1998, o programa STEP obteve o apoio de países doadores como a Bélgica e Portugal (que, junto com ao BIT, constituem o fulcro do programa) mas também da FNUAP, Holanda, França, etc.. para promover o desenvolvimento de sistemas de segurança social em países africanos. O programa STEP criou e gere, para além disso, o secretariado da Coordenação entre os actores do desenvolvimento das mutualidades de saúde na África do Oeste e do Centro (chamada A Concertação Opera como coalição de parceiros sociais provenientes de organizações comunitárias e da economia informal, assim como de instituições públicas e organizações internacionais que podem contribuir para a formação profissional mediante a troca directa de experiências e de conhecimentos sobre o funcionamento dos regimes de micro seguros. Esta rede está activa em 11 países francófonos e comporta mais de 150 membros. Para além do seu papel principal no que toca à segurança social para a promoção de um acesso melhorado aos cuidados de saúde, o programa STEP em África adopta uma abordagem transversal procurando ligar o desenvolvimento da segurança social às políticas de luta contra a exclusão social que procuram aumentar o potencial de rendimentos da populações e desenvolver a formação profissional. Em África, foram lançados três projectos sobre a exclusão social: na Gambia como o apoio do PNUD (para as mulheres e os jovens), em Rodrigues para melhorar o nível de vida de 20 aldeias pobres, e, nos Países de Língua Portuguesa, em Guiné-Bissau. O Sector da Protecção Social do BIT apoia-se no Novo Consenso sobre Segurança Social, baseado na discussão realizada na citada Conferência Internacional do Trabalho de 2001 e fez deste o elemento central da Campanha Mundial sobre Segurança Social e Cobertura para Todos. Esta campanha foi lançada em Genebra em Junho de 2003 pelo Director Geral com representantes dos governos, dos empregadores e dos trabalhadores, visando os seguintes objectivos: - Melhorar a compreensão global sobre a segurança social pela realização de estudos sobre os esforços de alargamento, análise das melhores práticas no mundo, elaboração de novos mecanismos para abranger os trabalhadores da economia informal e estabelecimento de directrizes para a extensão dos direitos a prestações de base. - Realizar melhorias concretas na cobertura social, mediante projectos de assistência técnica centrados no diagnóstico das necessidades não satisfeitas e sobre os meios de as satisfazer. Organizar a formação de actores e discussões 9

10 sobre as políticas a seguir, reforçando as instituições e o diálogo social, formulando planos de acção, estabelecendo redes de organismos de apoio e de pessoas, e controlando e avaliando os resultados. - Sensibilizar e mobilizar os principais actores e parcerias, particularmente com os eventuais países e organismos doadores para assegurar um apoio largo ao desenvolvimento da campanha. A extensão da segurança social aos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa Actualmente, a cobertura da segurança social nos PALOP está limitada aos trabalhadores assalariados dos sectores público e privado. Contudo se espera que a colaboração entre estes países e o BIT, com o apoio do Governo de Portugal (parceiro da Campanha Mundial sobre Segurança Social e Cobertura para Todos), possa contribuir para a extensão da segurança social aos grupos excluídos mediante políticas inovadoras. O BIT está actualmente a desenvolver dois projectos de cooperação técnica. O projecto Prosocial Desenvolvimento da protecção social começou em É constituído por três fases com intervalos entre cada uma para permitir reflexão e harmonização. A primeira fase abro o diálogo com os governos respectivos, formula a política nacional de segurança social e define as diferentes intervenções para aplicar as reformas. A segunda fase centra-se nas organizações de segurança social e examina a estrutura e o funcionamento de cada uma no quadro das actividades e papeis que lhes são conferidos no novo sistema. A terceira fase será destinada à realização das recomendações contidas na fase anterior. Esta abordagem permitiu formular uma política nacional clara de segurança social para cada pais, que dará lugar a novas legislações devendo contemplar a cobertura das categorias sociais actualmente excluídas. Os micro seguros serão um instrumento chave no alargamento da cobertura e o segundo projecto (STEP Portugal) foi concebido para responder às necessidades das pessoas excluídas a três níveis: Ao nível local, proporciona um apoio às organizações de base comunitária, aos organismos de micro seguros e aos representantes dos trabalhadores e dos empregadores com vista à implementação de sistemas de micro seguros e em particular mutuais de saúde; Ao nível regional, apoio a federações de grupos, associações, cooperativas assim como grupos de organizações mútuas de maneira a reforçar as competências locais, a capacidade de conselho e representação das mutualidades junto dos prestadores públicos de cuidados de saúde e das organizações internacionais; Ao nível internacional, realiza acções de sensibilização e promoção junto dos governos e parceiros de desenvolvimento de maneira a melhor dar a conhecer a pertinência dos micro seguros e facilitar o desenvolvimento de programas, estímulos et mecanismos de extensão da segurança social. Uma iniciativa especial de protecção social para África Em reconhecimento da prioridade dada ao objectivo mundial de extensão da cobertura de segurança social e da importância específica de que esta questão se reveste para o desenvolvimento do conceito de Trabalho Decente em África, assim como da realização dos 10

11 Objectivos de Desenvolvimento para o Milénio (a saúde encontra-se relacionada com 4 das 8 ODM), o BIT propõe lançar uma iniciativa especial para África sobre o alargamento da cobertura. A iniciativa terá como ponto de partida os seguintes elementos : 50 por cento dos africanos vivem com menos de 1 dólar dos Estados Unidos por dia ; menos de 10 por cento dos africanos dos países subsaharianos estão cobertos pela segurança social ; o reconhecimento do facto de que em muitos países da África subsahariana os regimes públicos existentes sofreram dificuldades consideráveis na resposta às necessidades de protecção social, assim como na cobertura de outros trabalhadores fora do sector estruturado ; a necessidade de reforçar a determinação e as capacidades dos mandantes do BIT em África, através da ajuda na elaboração de programas que estenderão a cobertura de segurança social e que responderão directamente à necessidade de reduzir a pobreza. As actividades essenciais da iniciativa compreenderão os seguintes elementos : Reavaliação dos programas de segurança social existentes e das políticas sobre as quais estão assentes, dando especial atenção às questões de gestão e de extensão da cobertura ; Identificação das necessidades prioritárias de segurança social e das fontes de financiamento ; Reexame dos respectivos papéis dos poderes públicos, do sector privado, dos empregadores e da segurança social na prestação de protecção social ; Concepção de regimes de segurança social adequados à economia informal e às pessoas que vivem nas zonas rurais ; Identificação de países para realizar estudos-piloto, diagnósticos nacionais das necessidades e das disposições existentes em matéria de segurança social e elaborar planos de acção ; Recolha e difusão das melhores práticas e dos modelos de estratégias inovadoras e eficazes para atingir os trabalhadores da economia informal ; Estabelecimento de mecanismos de participação efectiva das organizações sindicais da economia informal no processo de diálogo social relativo à segurança social ; Elaboração de programas que relacionem a extensão da segurança social a outros programas de protecção social e de emprego do BIT, com vista ao desenvolvimento de programas integrados e à implementação de princípios de Trabalho Decente para os trabalhadores da economia informal em toda a África. Outras parcerias serão procuradas em colaboração com outras organizações internacionais e organismos doadores. No sentido de favorecer o apoio a esta iniciativa, o BIT e os seus mandantes tripartidos informarão os países doadores e as organizações internacionais, dos desafios que representa a extensão da cobertura de segurança social em África, uma vez que, paralelamente, será criado um quadro de orientação dos recursos e dos conhecimentos especializados, dirigido a um programa de acção coordenado, a fim de revelar os níveis de cobertura em África. Ajudar-se-á também a comunidade de doadores a realizar uma focagem eficaz dos recursos dirigidos ao alargamento da cobertura, país por país. 11

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