Dl IONÁRIO DE HISTÓRIA MPRESARIA

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1 Dl IONÁRIO DE HISTÓRIA MPRESARIA 9 ORTUGUESA Séculos XIX e XX VOLUME I INSTITUIÇÕES BANCÁRIA COORDENAÇÃO Miguel Figueira de Fari- José Amado Mendes X 1,N1V1 RSIDADE AUTÓNOMA 1W L1S00

2 Banco Agrícola, Comercial e Industrial de Ponte de Lima ( ) José Manuel Lopes Cordeiro Banco Agrícola de São Miguel ( ) Fátima Sequeira Dias Banco Agrícola e Industrial da Estremadura ( ) Hugo Silveira Pereira Banco Agrícola e Industrial Farense ( ) Helder Adegar Fonseca e Paulo Eduardo Guimarães... Banco Agrícola e Industrial Vianense ( ) Hugo Silveira Pereira... Banco Agrícola e Industrial Viseense ( ) António Rafael Amaro... Banco Aliança ( ) José Amado Mendes... Banco Auxiliar do Comércio ( ) Carlos Alberto Damas... Banco Borges & Irmão ( ) José Amado Mendes... Banco Brandão & C. a ( ) José Manuel Lopes Cordeiro... Banco Burnay ( ) Manuel Ferreira Rodrigues... Banco Colonial e Agrícola Português ( ) Maria Eugénia Mata... Banco Colonial Português ( ) Carlos Alberto Damas... Banco Comercial, Agrícola e Industrial de Vila Real ( ) José Amado Mendes... Banco Comercial da Madeira ( ) Duarte Manuel Freitas... Banco Comercial de Angola ( ) José Amado Mendes... Banco Comercial de Braga ( ) José Manuel Lopes Cordeiro... Banco Comerciai de Coimbra ( ) José Amado Mendes... Banco Comercial de Guimarães ( ) José Manuel Lopes Cordeiro... Banco Comerciai de Lisboa ( ) Carlos Alberto Damas... Banco Comercial de Viana ( ) Hugo Silveira Pereira... Banco Comercial do Porto ( ) José Amado Mendes... Banco Comercial dos Açores ( ) Fátima Sequeira Dias... Banco Comercial Português (1985- ) Cristina Dias Banco Comércio e Indústria ( ) Hugo Silveira Pereira... Banco da Agricultura ( ) Filipe Pinhal... Banco da Beira ( ) José Amado Mendes... Banco da Covilhã ( ) Elisa Calado Pinheiro... Banco da Estremadura ( ) José Amado Mendes... Banco da Madeira ( ) Duarte Manuel Freitas... Banco da Régua ( ) José Amado Mendes... Banco de Angola ( ) Maria Eugénia Mata... Banco de Angola e Metrópole ( ) Ana Margarida Cruz... Banco de Barcelos ( ) José Amado Mendes Dicionário de História Empresarial Portuguesa, Séculos XIX e XX Instituições Bancárias

3 índice DAS INSTITUIÇÕES BANCARIAS Banco de Bragança ( ) José Amado Mendes Banco de Chaves ( ) José Amado Mendes Banco de Crédito Comercial ( ) Duarte Manuel Freitas Banco de Crédito Comercial e Industrial ( ) José Amado Mendes Banco de Crédito Nacional ( ) José Amado Mendes... Banco de Fomento Nacional ( ) Maria Eugénia Neves... Banco de Guimarães ( ) José Manuel Lopes Cordeiro... Banco de Lisboa ( ) Maria Eugénia Neves... Banco de Portugal (1846- ) Nuno Valério... Banco de Viana ( ) Hugo Silveira Pereira... Banco do Alentejo ( ) Helder Adegar Fonseca e Paulo Eduardo Guimarães. Banco do Algarve ( ) Helder Adegar Fonseca e Paulo Eduardo Guimarães. Banco do Brasil ( ) José Luís Cardoso Banco do Brasil Sucursal de Lisboa (1972- ) José Amado Mendes... Banco do Comércio e do Ultramar ( ) Carlos Alberto Damas... Banco do Douro ( ) José Amado Mendes... Banco do Faial ( ) Fátima Sequeira Dias e Fernando Lopes... Banco do Minho ( ) Manuel Faria... Banco do Porto ( ) José Amado Mendes... Banco do Povo ( ) José Amado Mendes... Banco dos Pobres ( ) José Amado Mendes... Banco Eborense ( ) Helder Adegar Fonseca e Pauto Eduardo Guimarães Banco Economia Portuguesa ( ) José Amado Mendes... Banco Espirito Santo (1920- ) Carlos Alberto Damas... Banco Fernandes Magalhães ( ) José Amado Mendes... Banco Ferreira Alves ( ) José Amado Mendes Banco Ferreira Alves e Pinto Leite ( ) José Amado Mendes... Banco Fonsecas & Burnay ( ) Manuel Ferreira Rodrigues... Banco Fonsecas, Santos & Vianna ( ) Carlos Alberto Damas. Banco Industrial de Lisboa ( ) Carlos Alberto Damas... Banco Industrial do Porto ( ) José Amado Mendes... Banco Industrial Português ( ) José Amado Mendes Banco Intercontinental Português ( ) Nuno Guilherme Cruz Banco Internacional de Crédito ( ) Anabela Sérgio Banco José Henriques Totta ( ) Pedro Neves Banco Lisboa & Açores ( ) José Amado Mendes... Banco Lisbonense ( ) José Amado Mendes Banco Mercantil de Braga ( ) Nuno Guilherme Cruz Banco Mercantil de Lisboa ( ) ( ldrisse Mendes Dicionário de História Empresarial Portuguesa, Séculos XIX e XX Instituiçõe. $ Bancárias

4 ÍNDICE DAS INSTITUIÇÕES BANCARIAS Banco Mercantil de Viana ( ) Hugo Silveira Pereira... Banco Mercantil Portuense ( ) António Pedro Ferreira... Banco Micaelense ( ) Fátima Sequeira Dias... Banco Mutuário ( ) Hugo Silveira Pereira... Banco Nacional Agrícola ( ) Marta Guilherme Cruz... Banco Nacional Insulano ( ?) Fátima Sequeira Dias... Banco Nacional Ultramarino ( ) Paulo Jorge Fernandes... Banco Peninsular ( ) Hugo Silveira Pereira... Banco Pinto & Sotto Mayor ( ) Duarte Manuel Freitas... Banco Pinto da Fonseca & Irmão ( ) José Manuel Lopes Cordeiro... Banco Pinto de Magalhães, L. da ( ) José Amado Mendes... Banco Popular de Lisboa ( ) Ana Margarida Cruz... Banco Popular Independência ( ) Nuno Guilherme Cruz... Banco Popular Português ( ) Hugo Silveira Pereira... Banco Portuense ( ) Hugo Silveira Pereira... Banco Português ( ) Duarte Manuel Freitas... Banco Português de Investimentos BPI (1981- ) José Amado Mendes.... Banco Português do Atlântico ( ) José Amado Mendes Banco Português do Continente e Ilhas ( ) José Amado Mendes.. Banco Português e Brasileiro ( ) José Amado Mendes... Banco Previdente Segurador, Companhia de Seguros ( ) Marta Guilherme Cruz... Banco Raposo de Magalhães ( ) Alda Mourão... Banco Regional de Aveiro ( ) Manuel Ferreira Rodrigues... Banco Regional do Sado (1924-?) José Amado Mendes... Banco Rural de Serpa ( ) Hélder Adegar Fonseca e Paulo Eduardo Guimarães... Banco Rural e Industrial do Algarve (1843-?) Artur Barracosa Mendonça... Banco Sardinha ( ) Duarte Manuel Freitas... Banco Totta & Açores ( ) Pedro Neves... Banco Totta-Aliança ( ) Ana Margarida Cruz... Banco União ( ) Duarte Manuel Freitas Banco União de Portugal e Brasil ( ) Duarte Manuel Freitas Bank of London and South America ( ) Maria Eugénia Mata Blandy Brothers & Co. ( ) Duarte Manuel Freitas Brazilian and Portuguese Bank ( ) Duarte Manuel Freitas Caixa de Crédito Agrícola da Colónia/Província de Moçambique (1928-?) José Amado Mendes. 416 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcobaça (1912- ) José Afonso Diz. 418 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel (1911- ) José Afonso Diz Dicionário de História Empresarial Portuguesa, Séculos XIX e XX Instituições Eicink Mias 11

5 BANCO EBORENSE ( ) FONTES E BIBLIOGRAFIA Banco dos Pobres, Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada. Relatór io e Contas da Gerência e Parecer do Conselho Fiscal. Exercícios de ; LEVET Organização Bancária Portuguesa, Coimbra, Coimbra Editora, L. da /Antiga Livraria França ge. (Lumbrales), Arménio, 1927; SUCIO, Anabela, História Económica, O Sistema Bancário e a Expansão da Economia Por- 5: tuguirsa ( Lisboa, ação), B net(' de I Form anco de p e Docurnentação e,r tu;olica Diário do Governo, a.,1090.legis : série, n. 61, de 20 de rriarçç série, n." 67, de 27 de março de 1925; asérip,"(;),' n ; 1, de 31 de outubro de L JAm BANCO EBORENSE ( ) O Banco Eborense foi criado em Évora, em 1 de janeiro de 1875, sucedendo diretamente à Caixa de Crédito Eborense, instituída apenas dois anos antes, em 13 de julho de Com a reforma dos seus estatutos, procurava-se transformar aquela instituição num estabelecimento de maior vulto, capaz de promover o desenvolvimento e o progresso da agricultura, do seu comércio e da sua indústria, uma solução que alguns dos seus maiores acionistas consideravam então um empreendimento temerário. As suas operações consistiam em fazer ou negociar empréstimos garantidos, proceder a descontos de letras, abrir créditos em conta corrente, receber depósitos em dinheiro a prazo ou à ordem, negociar letras ou fazer transferências de fundos, emprestar dinheiro sobre penhores, emitir obrigações, adquirir e negociar ações e, finalmente, atuar como caixa económica. No que respeita aos empréstimos, o Banco procedia a empréstimos sob hipoteca ou a empréstimos em conta corrente até determinado montante, também com garantia hipotecária ou caução. Foi esta última modalidade que se revelaria ser a preferida neste meio de negócios. Aberta a subscrição de 9340 ações, v erificou-se uma corrida que atingiu o número de ações, levando a direção a excluir todos os subscritores que não pert enciam à cai. xa de Crédito Eborense e, ainda assim, reuuziu a 63 % as subscrições desses acionistas as, cupação em manter o banco sob o Co ntrolo red o grupo inicial é atestada pelo facto de se procede. rem a três emissões, entre 1875 e 1877, e de, no final do primeiro ano de atividade, esses mesmos acionistas ficarem em dívida com o Banco na quantia de 255,8 contos, r elativamente aos 500 contos que se propunha realizar. Ate ao final da sua existência, dos mil contos de capital a que estavam autorizados realizar, o Banco contou apenas com 550 contos de capitais próprios. Tal facto limitou a escala das operações bancárias, como reconheceu desde logo a sua direção em Apesar disso, o Banco criou, logo em 1875, agências em Borba, Cuba, Castelo Branco, Lagos e Portimão e, mais tarde, na Guarda, que geravam lucros interessante s, apesar das vicissitudes conjunturais passadas por algumas delas ao longo deste percurso. Tal como sucedeu noutros estabelecimentos, a crise financeira de acabaria por afetar este em 1879, as estabelecimento, muito embora, já suas ações se vendessem ao par em Évora. Entre ações adquiri. as perdas sofridas destaca-s e as os e Eli- das em 1875 na Companhia de Mercad ficações Urbanas de Lisboa, que em poli 232 D icionário de História E mpresarial Portuguesa, Séculos XIX e XX Instituiçóes Bane.rias