Corredor de Conservação Teles Pires/ Tapajós Oficina de Planejamento

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1 Corredor de Conservação Teles Pires/ Tapajós Oficina de Planejamento Diagnóstico preliminar das áreas protegidas e da região de entorno Documento elaborado por: Apoio: Laurent Micol ICV Gustavo V. Irgang ICV Ayslaner G. de Oliveira ICV Ana Luisa M. da Riva IOV Luis Fernando Laranja IOV Renato de Farias FEC Zita Muller FFI WWF-Brasil Programa Áreas Protegidas da Amazônia - ARPA Brasília de Abril de 2006

2 Este diagnóstico preliminar é um documento de trabalho que visa subsidiar a reflexão e o planejamento de estratégias e ações de conservação da natureza na área denominada de Corredor de Conservação do Teles Pires-Tapajós, no norte de MT e sul do PA. Contém: uma breve revisão teórico-conceitual; uma apresentação geral da região do Corredor, incluindo sua localização e importância para conservação; uma análise da dinâmica de desmatamento nas áreas protegidas que o compõem e suas respectivas áreas de entorno; uma caracterização sócioeconômica da região extremo norte de MT (Território Portal da Amazônia); e uma identificação das principais iniciativas sustentáveis existentes nessa região. 1. Revisão teórico-conceitual... 2 Corredor de conservação... 2 Desenvolvimento Territorial com Base Conservacionista (DTBC)... 2 Enfoque Ecossistêmico - EE Localização e importância estratégica do Corredor Teles Pires/ Tapajós... 4 Localização no Corredor de Conservação da Amazônia Meridional... 4 Definição tentativa do Corredor de Conservação do Teles Pires/ Tapajós... 4 Importância para a conservação da biodiversidade Análise da dinâmica de desmatamento nas áreas protegidas e no seu entorno... 7 Dinâmica de desmatamento no Corredor de Conservação do Teles Pires/ Tapajós... 7 Dinâmica de desmatamento em cada área protegida e seu entorno Caracterização socioeconômica da região extremo norte de Mato Grosso Território Portal da Amazônia Histórico de ocupação Índices demográficos Indicadores de desenvolvimento Indicadores de saúde Indicadores de educação Renda Arrecadação Agropecuária Atividades industriais População Indígena Infra-estrutura e logística Capital social Reforma agrária Principais iniciativas sustentáveis Iniciativas sustentáveis de órgãos públicos e/ou organizações da sociedade Parque Estadual Cristalino: um eixo de mobilização Bibliografia Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 1

3 1. Revisão teórico-conceitual Corredor de conservação O corredor tem se tornado uma ferramenta privilegiada nas estratégias de mitigação da fragmentação de habitats, conservação da biodiversidade e planejamento territorial. Porém, o conceito de corredor possui várias interpretações e se encontra em um dinâmico processo de evolução (Hess e Fischer, 2001, Guerrero, 2004). O conceito original de corredor biológico tem como enfoque central a conectividade de habitat e designa faixas de vegetação ligando blocos ou fragmentos de habitats nativos. No entanto, atualmente se desenvolvem iniciativas de corredor, que incorporam outras dimensões da conectividade (social, cultural, econômica, política) em um marco de planejamento regional e que dão enorme ênfase à participação, integração setorial e à articulação da conservação com o uso e as necessidades das pessoas (Cracco e Guerrero, 2004). Propomos usar aqui o termo corredor de conservação : uma unidade de planejamento regional da conservação da biodiversidade, que compreende uma rede de áreas protegidas (os elementos mais importantes da estratégia de conservação) e um mosaico de múltiplos usos da terra com diferentes graus de utilização e ocupação humana (Fonseca et al., 2004 e Sanderson et al., 2003), e pode incluir vários corredores biológicos. Desenvolvimento Territorial com Base Conservacionista (DTBC) O conceito de DTBC, na definição dada pelo MMA (a seguir), constitui uma abordagem relevante para a problemática da região em pauta. Conforme o edital FNMA nº : A abordagem do DTBC consiste em estabelecer formas de associação entre desenvolvimento e conservação, estabelecendo e fortalecendo cadeias produtivas/econômicas que têm, como base, os produtos e serviços gerados pelas atividades conservacionistas. As Unidades de Conservação e, quando couber, suas zonas de amortecimento, respeitando as normas e leis vigentes, podem prover produtos e serviços para atividades, que contribuam para a geração de uma economia com base conservacionista. No âmbito do DTBC, considera-se território as UCs e suas áreas de influência, bem como outras áreas legalmente protegidas, que são também entendidas como áreas de vitalização da economia e da sociedade. O DTBC (...) tem o objetivo de integrar e fortalecer os diversos programas e projetos inseridos no SNUC, internos e externos ao MMA, orientados à articulação das iniciativas promotoras da gestão ecossistêmica do território, com o intuito de compatibilizar a conservação da biodiversidade, o desenvolvimento de atividades econômicas e a melhoria da qualidade de vida das populações dos diferentes biomas brasileiros. O desafio do DTBC, além da geração de renda a partir de atividades conservacionistas que normalmente são vistas como geradoras de despesas é também promover remuneração para as populações do território em que as atividades são desenvolvidas. Enfoque Ecossistêmico - EE O EE é uma estratégia para a gestão integrada da terra, da água e dos recursos vivos para manter ou restaurar os sistemas naturais, suas funções e valores, de tal maneira que se promova a conservação e o uso sustentável dos ecossistemas, de uma forma justa e eqüitativa, participativa e descentralizada, através da integração dos fatores ecológicos, econômicos, culturais e sociais dentro de um marco geográfico definido principalmente por limites ecológicos (ANDRADE, 2004). Os 12 princípios diretores do EE, adotados pela CDB, se aplicam à estratégia de corredor de conservação, conforme tabela em anexo. 1. Os objetivos de manejo dos recursos da terra, água e biodiversidade são matérias de decisão social. 2. A gestão deve ser descentralizada ao nível apropriado mais baixo. Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 2

4 3. Levar em conta os efeitos reais ou potenciais das atividades nos ecossistemas adjacentes e em outros ecossistemas. 4. Dados os possíveis benefícios de sua gestão, é necessário compreender e gerir o ecossistema em um contexto econômico. 5. A fim de manter os serviços dos ecossistemas, a conservação da estrutura e o funcionamento dos ecossistemas é um objetivo primário. 6. Os ecossistemas se devem manejar dentro dos limites de seu funcionamento. 7. Deve aplicar-se escalas espaciais e temporais apropriadas. 8. Os objetivos de manejo dos ecossistemas devem estabelecer-se a longo prazo. 9. Deve reconhecer-se que a mudança é inevitável 10. Deve procurar-se um equilíbrio apropriado entre a conservação e a utilização da diversisdade biológica e sua integração 11. Deve levar-se em conta toda a informação pertinente, incluídos os conhecimentos, inovações e práticas das comunidades científicas, indígenas e locais. 12. Devem intervir todos os setores da sociedade e as disciplinas científicas pertinentes. Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 3

5 Corredor de Conservação Teles Pires/ Tapajós - Diagnóstico preliminar 2. Localização e importância estratégica do Corredor Teles Pires/ Tapajós A região Norte de Mato Grosso e Sul do Pará foi considerada como prioritária desde as primeiras propostas de conservação em larga escala para a Amazônia, em particular no projeto Parques e Reservas do Programa-Piloto para Proteção das Florestas Tropicais Brasileiras PPG7 (Ayres et al., 1997). É parte de um conjunto maior que forma um dos cinco corredores da Amazônia desenhados no projeto Corredores Ecológicos do Ministério do Meio Ambiente / PPG7, com o nome de Corredor dos Ecótones Sul Amazônicos, abrangendo desde o estado de Rondônia até o estado de Tocantins. Localização no Corredor de Conservação da Amazônia Meridional Esse imenso conjunto de áreas protegidas, que também é denominado Corredor de Conservação da Amazônia Meridional, tem funcionado como uma barreira ao avanço do desmatamento do leste e sul da Amazônia (figura 01). Figura 01: Mapa do Corredor de Conservação da Amazônia Meridional. Fonte: ICV Definição tentativa do Corredor de Conservação do Teles Pires/ Tapajós Um mosaico de áreas protegidas (Terras Indígenas, Unidades de Conservação e uma área da Força Aérea Brasileira), aqui denominado Corredor de Conservação Teles Pires/ Tapajós, forma a zona centro-sul do conjunto maior. Localizado na área de influencia da rodovia BR-163, em contato com as Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 4

6 frentes de expansão agropecuária do Território Portal da Amazônia, no extremo norte de Mato Grosso, possui 57,5 mil km² e está composto das áreas protegidas listadas na tabela 01. Tabela 01: Composição do Corredor de Conservação do Teles Pires/ Tapajós. Fonte: ICV Nome da área Superfície (km²) Parque Nacional Juruena (proposta) Terra Indígena Kayabi Área Patrimonial da Força Aérea Brasileira Parque Estadual Cristalino Reserva Biológica Nascentes da Serra do Cachimbo Terra Indígena Panará Total Figura 02: Mapa do Mosaico de Áreas Protegidas do Teles Pires/ Tapajós. Fonte: ICV Nesse mapa, é evidente a forte pressão antrópica sobre a área pelo sul e o papel fundamental de barreira ao avanço do desmatamento na região da BR-163 (Território Portal da Amazônia). 1 Inclui as UCs Estaduais Reserva Ecológica Apiacás e PE Igarapés do Juruena 2 Considerando apenas a área em Mato Grosso 3 Área oficial (decreto de criação): km². Em fase de ajuste dos limites. Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 5

7 Do lado norte, esse mosaico está em contato com o recém-criado Distrito Florestal Sustentável da BR-163 (figura 03). Figura 03: Mapa do Distrito Florestal Sustentável da BR-163 Fonte: ISA Importância para a conservação da biodiversidade Do ponto de vista ecológico, trata-se de uma área de ecótonos, que se caracteriza pelo contato entre florestas deciduais (ecorregião Florestas Deciduais de Mato Grosso) e florestas úmidas (ecorregiões Florestas Úmidas do Tapajós-Xingu e Florestas Úmidas do Madeira-Tapajós). Essa característica, aliada a uma diversidade geomorfológica (especialmente com a presença da Serra do Cachimbo) propicia a essa região uma excepcional diversidade biológica. A versão preliminar do Plano de Manejo do PE Cristalino salientou a diversidade de habitat como uma característica importante dessa UC, evidenciando a riqueza biológica do local (CAMPELLO, 2002), especialmente em termos de avifauna, com mais de 500 espécies já catalogadas. Essas observações têm sido confirmadas e reforçadas por avaliações ecológicas realizadas na Serra do Cachimbo, onde já foram identificadas (em 2 etapas de levantamento de campo): mais de 400 espécies de aves, 700 espécies de plantas, 70 espécies de peixes, 7 espécies de primatas e 45 espécies de mamíferos dos quais 12 de carnívoros, e 5 das 9 listadas como ameaçadas de extinção. Quanto aos centros de endemismo, são concentrados nas áreas de afloramento rochoso, frequentes na região central do Corredor. Outra singularidade do Corredor é que os principais rios que nascem na Serra do Cachimbo são perenes, não apresentando interrupção no seu fluxo ao longo da estação seca. Em função da alta biodiversidade e elevado grau de pressão antrópica, essa área foi classificada como de extrema importância para a conservação da biodiversidade pelo PROBIO/ Seminário de Macapá, 1999 (Figura 04) e se encontra entre as 900 Áreas prioritárias para a conservação, utilização sustentável e repartição dos benefícios da Biodiversidade Brasileira, estabelecidas pelo MMA em maio de Figura 04: Áreas prioritárias para a Conservação da Biodiversidade na Amazônia Fonte: Consulta de Macapá 1999 Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 6

8 3. Análise da dinâmica de desmatamento nas áreas protegidas e no seu entorno A análise da dinâmica de desmatamento nos últimos anos na região do corredor mostra claramente a pressão que tem ocorrido a partir da região norte de Mato Grosso, e o importante papel de barreira desempenhado pelo mosaico de áreas protegidas. Dinâmica de desmatamento no Corredor de Conservação do Teles Pires/ Tapajós O desmatamento acumulado até 2005 abrange 21,6% da faixa de 10km de entorno do mosaico de áreas protegidas do lado sul, contra 4,3% do lado norte (até 2004). Na faixa de 50km, essa taxa acumulada alcança 32,4% ao sul, mas apenas 2,8% do lado norte. Quanto ao desmatamento nas áreas protegidas, ele totaliza 1,6% da sua superfície (tabela 02 e figura 02). Tabela 02: Dinâmica de desmatamento no Corredor de Conservação do Teles Pires/ Tapajós Fontes: IBAMA, PRODES (desmatamento até 2004), SEMA- MT (desmatamento 2005); Análise ICV Áreas Área total em km² Desmatamento em km² Até Acumulado em % da área total Áreas Protegidas ,6% Entorno 10 km - Sul ,6% Entorno 10 km - Norte ND 4,3% Entorno 50 km - Sul ,4% Entorno 50 km - Norte ND 2,8% Dinâmica de desmatamento em cada área protegida e seu entorno A Parque Nacional Juruena (proposta) A área proposta como PN Juruena em Mato Grosso está cercada de áreas protegidas a oeste, leste e norte. Na porção sul do seu entorno imediato (10 km), o desmatamento acumulado atinge 6%, e 13,5% na faixa de 50 km. Já o interior da área protegida proposta em MT tem desmatamento acumulado de 82 km², correspondendo a 0,6% da área total. Tabela 03: Dinâmica de desmatamento na área do PN Juruena e entorno Fontes: IBAMA, PRODES (desmatamento até 2004), SEMA- MT (desmatamento 2005); Análise ICV Áreas Área total (km²) Desmatamento em km² Até Acumulado (% ) PN Juruena (proposta) ,6% Entorno 10 km - Sul ,2% Entorno 50 km Sul ,5% Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 7

9 Figura 05: Mapa da dinâmica de desmatamento na área do proposto PN Juruena. Fontes: IBAMA, PRODES (desmatamento até 2004), SEMA- MT (desmatamento 2005); Análise ICV As principais ameaças à integridade da área são: - o incremento do desmatamento na porção sul da área em 2003, 2004 e 2005; - o risco de grilagem de terras públicas e privadas na porção central da área proposta, onde a dificuldade de acesso torna essas áreas particularmente vulneráveis. A Assembléia Legislativa de MT propôs a criação de uma Floresta Estadual com área aproximada de 4 mil km² na porção sul da área proposta para PN (em cima de grandes áreas de proprietários privados), porém sem apoio formal do Governo de Estado. Entre as maiores oportunidades para a conservação e implementação do Parna Juruena está a perspectiva de apoio pelo programa ARPA. Maiores informações no documento Proposta de Criação do Parque Nacional Juruena Análise e Considerações (ICV, 2006). Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 8

10 B Terra Indígena Kayabi Os índios Kayabi, até aproximadamente a década de 1940 ocupavam uma extensa faixa de terra no médio Teles Pires. Resistiram à ocupação de suas terras pelas empresas seringalistas, na última década do século XIX. Contudo, aos poucos a área Kayabi foi sendo ocupada e os índios induzidos para o trabalho nos seringais. Na época da colonização, a Expedição Roncador-Xingu, comandada pelos irmãos Villas-Bôas, promoveu a integração passiva nos seringais e a transferência para o Parque Indígena do Xingu. Porém, parte deles resistiram e permaneceram na região. O povo Kayabi hoje residente na região, que conta com uma população de pouco mais de 200 pessoas, habita uma aldeia situada na margem direita do Rio Teles Pires, na Terra Indígena Kayabi, inicialmente declarada e homologada com superfície de 117 mil hectares em A partir de 1987, os Kayabi passaram a discutir a ampliação da área, que foi declarada pelo Ministério da justiça em 2002, aguardando homologação e demarcação. Existe um litígio judicial e um conflito de ocupação na porção matogrossense, onde empreendimentos agropecuários e madeireiros têm intensificado os desmatamentos, totalizando 26 mil hectares em A TI Kayabi está cercada de áreas protegidas a leste e norte e a oeste pela área proposta para PN Juruena. Na porção sul do seu entorno imediato (10 km), o desmatamento acumulado atinge 20% e 25% na faixa de 50 km, com taxas anuais extremamente elevadas desde (variando entre 2,5 e 8% ao ano). Já o interior da área protegida tem desmatamento acumulado de 260 km², correspondendo a 2,5% da área total. Tabela 04: Dinâmica de desmatamento na TI Kayabi e entorno Fontes: IBAMA, PRODES (desmatamento até 2004), SEMA- MT (desmatamento 2005); Análise ICV Áreas Área total (km²) Desmatamento em km² Até Acumulado (% ) TI Kayabi ,5% Entorno 10 km - Sul ,7% Entorno 50 km Sul ,2% Adicionalmente a esses números, em agosto de 2005 o sistema DETER detectou um desmatamento novo com área aproximada de 400 hectares, localizado aproximadamente 3 km ao norte do Rio São Benedito, no Estado do Pará. 4 Considerando apenas MT Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 9

11 Corredor de Conservação Teles Pires/ Tapajós - Diagnóstico preliminar Figura 06: Mapa da dinâmica de desmatamento na TI Kayabi e entorno. Fontes: IBAMA, PRODES (desmatamento até 2004), SEMA- MT (desmatamento 2005); Análise ICV As principais ameaças à integridade da área são: - o litígio não resolvido quanto aos seus limites na porção Mato Grossense e a expansão das atividades agropecuárias (não-indígenas) no interior da TI; - o risco de invasão na área próximo ao Rio São Benedito; - a desmatamento desenfreado no seu entorno imediato; - o recente rápido aumento das atividades de garimpo (de draga) no Rio Teles Pires, no interior da TI; - as condições de sustentabilidade socio-econômica dos habitantes da aldeia. Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 10

12 C Campo de Provas Bigadeiro Velloso (Força Aérea Brasileira) O campo da FAB na Serra do Cachimbo data da década de 1970, porém a área somente foi decretada efetivamente em agosto de A área da FAB já foi alvo de invasão e retiradas de madeira em outras épocas, no entanto atualmente é considerada uma área bem protegida. Está cercada de áreas protegidas a oeste e, mais recentemente, ao norte, assim como parcialmente a oeste com a RB das Nascentes e ao sul com o PE Cristalino. Na porção não protegida do seu entorno, ao sul, o desmatamento acumulado atinge 26,4% na faixa de 10 km, e 41% na faixa de 50 km, com taxas anuais elevadas desde (variando entre 2 e 4% ao ano). Já o interior da área protegida tem desmatamento acumulado de 52 km², correspondendo a apenas 0,2% da área total. O incremento do desmatamento no entorno da TI Kayabi e do CPBV-FAB a partir de 2003 se deu após a liberação pelo Iterpa de títulos de propriedade a um grupo de produtores rurais representados pelas associações Agrodito e Agroazul (ambas administradas em Alta Floresta MT), somada ao acesso ao crédito agropecuário do BASA. Figura 07: Mapa da dinâmica de desmatamento no CPBV-FAB e entorno. Fontes: IBAMA, PRODES (desmatamento até 2004), SEMA- MT (desmatamento 2005); Análise ICV Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 11

13 Tabela 05: Dinâmica de desmatamento no CPBV-FAB e entorno. Fontes: IBAMA, PRODES (desmatamento até 2004), SEMA- MT (desmatamento 2005); Análise ICV Áreas Área total (km²) Desmatamento em km² Até Acumulado (% ) CPBV-FAB ,2% Entorno 10 km - Sul ,4% Entorno 50 km Sul ,0% Não se identificam ameaças específicas à integridade da área, dado o alto nível de proteção atual. D RB Nascentes da Serra do Cachimbo A RB das Nascentes foi decretada por ato do governo federal em maio/2005. A área já estava parcialmente ocupada, contando com algumas fazendas e a atuação de uma associação de produtores (do Vale do XV). Está cercada de áreas protegidas a leste e oeste. Na porção não protegida do seu entorno, o desmatamento acumulado atinge 25% na faixa de 10 km, e 37% na faixa de 50 km do lado sul e, respectivamente, 18% e 9% do lado norte. O ano de maior desmatamento na região foi 2002, com exceção da faixa mais ao norte onde a ocupação se intensificou em O desmatamento e o fogo dentro da RB foram drasticamente reduzidos após a sua decretação em Tabela 06: Dinâmica de desmatamento na RB Nascentes da Serra do Cachimbo e entorno. Fontes: IBAMA, PRODES (desmatamento até 2004), SEMA- MT (desmatamento 2005); Análise ICV Áreas Área total (km²) Desmatamento em km² Até Acumulado (% ) RB Nascentes ND 4,8% Entorno 10 km Sul ND 25,4% Entorno 50 km Sul ,6% Entorno 10 km Norte ND 18,2% Entorno 50 km Norte ND 9,2% 5 Considerando apenas MT 6 Considerando apenas MT Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 12

14 Figura 08: Mapa da dinâmica de desmatamento na RB Nascentes da Serra do Cachimbo e entorno. Fontes: IBAMA, PRODES (desmatamento até 2004), SEMA- MT (desmatamento 2005); Análise ICV Entre os principais desafios para efetivar a implantação da RB está a resolução da questão fundiária (ocupantes atuais), assim como a minimização dos riscos de invasão, considerando o acesso muito facilitado pela BR-163 e as muitas estradas que cortam a área. Além disso, a viabilização dos recursos necessários à proteção e valorização da área em longo prazo também ainda não parece estar assegurada. O Plano de Manejo está em fase de realização. E Parque Estadual Cristalino O Parque Estadual Cristalino foi criado por decreto em junho/00 e ampliado em maio/01, na porção norte da área chamada de Gleba Divisa. A maior parte de seu limite norte é contíguo ao CPBV-FAB. Na porção não protegida do seu entorno (principalmente ao sul), o desmatamento acumulado atinge 35% na faixa de 10 km, e 56% na faixa de 50 km. Dentro do Parque, o desmatamento acumulado alcança 267 km², ou seja, 13,4% de sua área total (sendo 37% disso anterior à criação do Parque). O ano de maior desmatamento dentro da UC e no seu entorno imediato foi 2003, com 9500 hectares desmatados no Parque e uma taxa de 5,9% ao ano no entorno imediato. Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 13

15 Além da área ao sul do Parque, com uma concentração de assentamentos da reforma agrária e fazendas agropecuárias em expansão, outra área de pressão está no canto noroeste, oriundo do Pará. Figura 9: Mapa da dinâmica de desmatamento no PE Cristalino e entorno Fontes: IBAMA, PRODES (desmatamento até 2004), SEMA- MT (desmatamento 2005); Análise ICV Tabela 08: Dinâmica de desmatamento no PE Cristalino e entorno. Fontes: IBAMA, PRODES (desmatamento até 2004), SEMA- MT (desmatamento 2005); Análise ICV Áreas Área total (km²) Desmatamento em km² Até Acumulado (% ) PE CRISTALINO ,4% Entorno 10 km ,4% Entorno 50 km ,1% 7 Considerando apenas MT Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 14

16 Entre os principais desafios do Parque Cristalino, são identificados: - a (ainda) não resolução definitiva dos limites e possibilidades de revisões dos mesmos; - os conflitos fundiários na área e no seu entorno; - a maior vulnerabilidade em relação às demais áreas protegidas do corredor, pelo fato da maior facilidade de acesso. Entre as oportunidades, destacam-se: - a existência de um conjunto de organizações e pessoas da comunidade mobilizadas pelo Parque; - o efetivo potencial turístico; - a confirmação do apoio já sinalizado pelo Programa ARPA e questionado pelos doadores na última Missão do Programa (jan/fev 2006). O Plano de Manejo ainda não ficou pronto e precisará ter complementações de estudos para ser concluído (esperado em breve). F TI Panará O contato com os índios Panará na localidade hoje denominada Peixoto de Azevedo iniciou-se na década de 1970 com as obras da construção da BR-163, e acabou provocando a dizimação de grande parte desse povo nos anos subseqüentes. Após uma luta dura e emblemática, a TI Panará foi reconhecida nos anos 1990 e homologada em dezembro/2004, e conta atualmente com aproximadamente 250 moradores. A noroeste, norte e leste, faz divisa com outras áreas protegidas. Na porção não protegida do seu entorno (ao sul e sudoeste), o desmatamento acumulado atinge 19,5% na faixa de 10 km, e 30% na faixa de 50 km. O desmatamento dentro da TI Panará representa 1,3% da área total e consiste essencialmente em áreas de pastagens implantadas antes do reconhecimento da TI. O ano de 2005 apresentou uma taxa anormalmente alta no entorno (3,3%, considerando apenas a o Mato Grosso). Tabela 08: Dinâmica de desmatamento na TI Panará e entorno. Fontes: IBAMA, PRODES (desmatamento até 2004), SEMA- MT (desmatamento 2005); Análise ICV Áreas Área total (km²) Desmatamento em km² Até Acumulado (% ) TI PANARÁ ,3% Entorno 10 km Sul ,5% Entorno 50 km Sul ,1% 8 Considerando apenas MT Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 15

17 Figura 10: Mapa da dinâmica de desmatamento na TI Panará e entorno. Fontes: IBAMA, PRODES (desmatamento até 2004), SEMA- MT (desmatamento 2005); Análise ICV Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 16

18 4. Caracterização socioeconômica da região extremo norte de Mato Grosso Território Portal da Amazônia Mapa dos territórios apoiados pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial do Ministério de Desenvolvimento Agrário (SDT/MDA) Território Portal da Amazônia Histórico de ocupação O território do Portal da Amazônia é uma região localizada no extremo norte do Estado de Mato Grosso, fazendo divisa com o território do Baixo Araguaia pelo Leste, com os municípios da região Noroeste do Mato Grosso, com o centro-norte de Mato Grosso ao sul e com o Estado do Pará ao Norte. Trata-se de uma região localizada nos limites iniciais da floresta amazônica (área atualmente conhecida como arco do desmatamento ). Os primeiros moradores da região são povos indígenas de diferentes etnias, como os apiakás, mandurukus, kayabis, rikbatsa e kreen-aka-rorê. Com o processo de colonização da região os índios, alguns de forma pacífica, outros como resultado de conflitos armados, foram transferidos para áreas demarcadas no município de Juara e para o Parque Nacional do Xingu, onde tentam reestruturar-se. Os municípios do território têm sua origem em projetos de colonização privados ou projetos de assentamentos para a reforma agrária. Algumas empresas colonizadoras que fizeram parte da história da região são INDECO (responsável pela abertura de Alta Floresta, Apiacás e Paranaíta), Colonizadora Líder (responsável por Colíder e o povoamento inicial de Nova Canaã do Norte), Colonizadora Bandeirante (Nova Bandeirantes), Colonizadora Maiká (Marcelândia), entre outras. A colonização privada foi amplamente estimulada por programas governamentais durante a década de 70. Tais programas envolviam empréstimos com juros baixos para as empresas adquirirem os terrenos na região e reduziam os valores das taxas sobre os seus lucros. Era a política de integrar para não entregar implementada a partir da década de 70, formando o que se passou a conhecer como a nova fronteira agrícola brasileira. Deve-se fazer um destaque especial para a abertura da Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 17

19 rodovia BR 163 (Cuiabá-Santarém), que abriu as portas para a colonização de todos os municípios da região Norte do Mato Grosso. Grande parte das colonizadoras eram provenientes dos estados do Sul do país. Os projetos iniciais de desenvolvimento estavam baseados na produção agropecuária, procurando implementar um modelo próximo ao modelo sulista de propriedades. A população era proveniente basicamente das regiões de tensão agrária, principalmente do Paraná e Rio Grande do Sul (moradores de áreas que foram demarcadas para índios e regiões alagadas por hidroelétricas). Por outro lado, alguns municípios como Carlinda, Peixoto de Azevedo, Nova Guarita e a estruturação de Nova Canaã do Norte, foram fruto de Projetos de Assentamentos do INCRA, sempre em parcerias com outras instituições como a Cooperativa Agrícola de Cotia (CAC), a Cooperativa Tritícola de Erechim (COTREL) e a COOPERCANA. A formação destes assentamentos se deu também basicamente por colonos provenientes dos estados do Sul em sua grande maioria. A imagem vendida tanto pelas empresas colonizadoras quanto pelos projetos de assentamentos era de uma região extremamente fértil, onde era possível produzir tudo a um baixo custo. No entanto, a idéia deste Eldorado Verde rapidamente se mostrou equivocada em muitas localidades dentro do território. Práticas agrícolas não adaptadas ao clima da região, no qual metade do ano é marcada por fortes chuvas, e dificuldades de comercialização da produção fizeram com que muitos projetos, tanto públicos quanto privados, não tivessem o resultado esperado. Um exemplo típico é o município de Carlinda: estruturado para ser um projeto modelo de assentamento, contando com infra-estrutura e apoio para comercialização, problemas na execução do projeto e a falência da CAC (parceria na formação do assentamento) fizeram com que o resultado das ações não fosse o esperado. Atualmente Carlinda é o município com pior IDH do Portal da Amazônia e um dos índices mais baixos do Estado de Mato Grosso. Entretanto, o fato mais marcante para a região foi a entrada do garimpo nos municípios. Com a descoberta do ouro houve intensa migração de nordestinos para a região. Apiacás, por exemplo, chegou a possuir mais de habitantes, sendo de garimpeiros (população flutuante), conforme apontado por FERREIRA (1997). Com o fim do garimpo em grande parte do território, estes nordestinos se estabeleceram como agricultores ou como mão de obra barata para as indústrias de madeira, mantendo hábitos e costumes diferenciados dos habitantes sulistas. A explosão demográfica vivenciada na década de 80 e 90, acompanhada da violência, problemas de habitação e saúde, interferiu de maneira decisiva para o desenvolvimento da região. Atualmente muitos municípios tentam ainda se reerguer deste período. É o caso, por exemplo, de Peixoto de Azevedo, famoso pelos garimpos nas décadas passadas e também pela violência e problemas de saúde de seus habitantes. O processo de ocupação não foi fácil. A dificuldade de acesso, os longos períodos de chuvas, a elevada incidência de malária e os conflitos por terras eram freqüentes. Problemas no escoamento da produção comprometiam ainda a renda dos agricultores. Nos anos iniciais de formação dos municípios, muitos entrevistados comentaram que era comum famílias trocarem o sítio comprado somente pelas passagens de volta para o Rio Grande do Sul ou Paraná. Esta grande dificuldade inicial, no entanto, fez nascer um sentimento de pertencimento da população. Atualmente, os moradores, apesar de ainda manter hábitos de sua terra natal, se enxergam como parte de uma mesma região, apesar da diferenciação interna entre a população proveniente do Sul do país e os nordestinos. O desafio neste momento é superar os resquícios deste processo conturbado de desenvolvimento: a evolução lenta da infra-estrutura dos municípios e dos acessos à região, a regularização das terras, o acesso a luz e o escoamento da produção continuam sendo obstáculos ao desenvolvimento do território. Por outro lado, o desmatamento acelerado hoje começa a impactar negativamente todo o Portal da Amazônia. A falta de água e aumento do período de seca já podem ser observados em praticamente todos os municípios (talvez com exceção daqueles mais a oeste, como Apiacás e Nova Bandeirantes, que ainda mantém grande parte da área preservada). Conciliar o desenvolvimento com a preservação ou recuperação ambiental é crucial para o Portal da Amazônia, tendo em vista o grande potencial econômico que o meio ambiente pode representar ou o grande passivo que pode ser gerado. Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 18

20 A Figura 11 apresenta a localização do território Portal da Amazônia no Estado de Mato Grosso. Figura 11. Mapa com os municípios do território do Portal da Amazônia. Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano, O mapa representa a divisão política do território em O Portal da Amazônia localiza-se no extremo norte do Mato Grosso, localizando-se, em média, a mais de 730 Km da capital, Cuiabá. Os municípios mais distantes são Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde e Apiacás, a mais de 960Km da capital do estado. Índices demográficos Considerando os dados do IBGE, como pode ser observado no Gráfico 01, a população do território vem crescendo em um ritmo menor que o crescimento médio do MT. Os 16 municípios que compõem o território do Portal da Amazônia possuem um total aproximado de 250 mil habitantes, distribuídos em núcleos municipais que variam de habitantes até habitantes como no caso de Alta Floresta. Deve-se chamar a atenção ainda para o fato de que diversos municípios apresentaram estagnação da população entre estes anos, apresentando ligeira queda ou pequeno crescimento populacional entre os anos analisados. Somente cinco municípios apresentaram crescimento populacional acima da média estadual ou brasileira, sendo: Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde, Marcelândia, Guarantã do Norte e Novo Mundo. Deve-se ressaltar que os municípios que mais cresceram localizam-se principalmente nos extremos do território. Este fato pode indicar que a busca por terras mais baratas, principalmente nos casos de Nova Bandeirante e Nova Monte Verde, ainda traz novos moradores para o território, indicando que a fronteira agrícola pode estar se expandindo ainda mais e o processo de ocupação e abertura de novas áreas se repete com o passar dos anos. Gráfico 01. Crescimento da população total do território do Portal da Amazônia e no Estado de MT. Fonte: SEPLAN, Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 19

21 Território Estado de MT (x10) Tabela 03. Evolução da população no território do Portal da Amazônia de 1996 a Fonte: Informativo Sócio econômico de Mato Grosso, Municípios (1996 a 2004) Variação Alta Floresta ,02 Apiacás ,61 Carlinda ,28 Colíder ,81 Guarantã do Norte ,23 Marcelândia ,27 Matupá ,20 Nova Bandeirantes ,26 Nova Canaã do Norte ,02 Nova Guarita ,85 Nova Monte Verde ,49 Nova Santa Helena ,86 Novo Mundo ,47 Paranaíta ,72 Peixoto de Azevedo ,73 Terra Nova do Norte ,61 Total do Território ,06 1. Estimativa SEPLAN. 2. Sem informações para o ano de Com relação a porcentagem de moradores nas áreas rurais 9, chama a atenção o elevado número de municípios que possuem mais de 50% ou 60% da sua população vivendo nestas áreas, como é o caso de Carlinda e Nova Bandeirantes, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita, Nova Monte Verde, Nova Santa Helena, Novo Mundo e Terra Nova do Norte. Deve-se observar que Alta Floresta, o município mais Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 20

22 populoso e mais urbanizado do território, acaba influenciando na média geral da região, que é de 37,83%, ainda assim maior que a média do Estado de Mato Grosso (cerca de 20%). A população do Portal da Amazônia representa mais de 17% da população rural total do Estado de Mato Grosso. A baixa densidade demográfica (1,8 habitantes / km 2 ) reforça o perfil rural do território, embora existam municípios com elevado índice de urbanização, como Alta Floresta e Peixoto de Azevedo. Indicadores de desenvolvimento O IDH Índice de Desenvolvimento Humano 10 do território está abaixo do valor médio do Estado de Mato Grosso e do Brasil (0,736 para o território e 0,773 e 0,766 para o Mato Grosso e Brasil, respectivamente). Nenhum município possui IDH considerado baixo (menor que 0,500), mas também nenhum município possui IDH considerado alto (maior que 0,800). Estratificando o IDH em seus diferentes componentes, pode-se observar que, de forma geral, os dados dos municípios não variam de forma significativa. O principal componente que influencia negativamente o valor final do IDH é a renda, com uma diferença de 7,5% em relação ao IDH renda do Brasil. Os componentes longevidade e escolaridade são, em média, 4% menores do que o IDH médio brasileiro. Estes números indicam que a geração de renda pode ser um dos principais limitantes para o desenvolvimento da região, apesar da longevidade e mesmo a escolaridade estarem abaixo da média brasileira. A Tabela 05 apresenta algumas informações que podem detalhar melhor a qualidade de vida nos municípios do território, destacando o rendimento médio mensal dos domicílios do território e a mortalidade infantil. Estes fatores influenciam diretamente o IDH dos municípios. Estas informações estão dispostas nas Tabelas 05 e 06. Conforme pode ser observado na Tabela 05, o Portal da Amazônia apresenta mortalidade infantil ligeiramente maior do que o Estado de Mato Grosso, mas menor do que a média brasileira. Tabela 05. Rendimento médio mensal em 2000 e Taxa de Mortalidade Infantil em 2002 nos municípios do Portal da Amazônia. Fonte: SEPLAN-MT, 2005; Ministério da Saúde (DATASUS), Município Mortalidade Infantil 1 Rendimento Médio Mensal 2 Alta Floresta 26,1 4,29 Apiacás 25,5 3,96 Carlinda 25,1 2,51 Colíder 16,7 4,15 Guarantã do Norte 22,6 4,46 Matupá 44,2 4,76 Marcelândia 28,2 6,04 Nova Bandeirantes 40,0 2,74 Nova Canaã do Norte 16,2 3,48 Nova Guarita 13,9 3,43 Nova Monte Verde 40,8 3,74 Nova Santa Helena Novo Mundo 12,0 3,58 Paranaíta 22,6 5,52 Peixoto de Azevedo 17,6 3,49 Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 21

23 Terra Nova do Norte 7,80 3,40 % Média do Território do Portal da Amazônia 23,95 3,97 Total do Estado de MT 22,90 5,13 Brasil 28,3 5,09 1. Número de crianças mortas a cada crianças nascidas vivas 2. Número de salários mínimos/ mês/ domicílio 3. Município sem informações que possibilitassem a construção do índice O baixo IDH renda pode ser explicado observando os dados do rendimento médio do chefe de família dentro do território. Assim, o Portal da Amazônia caracteriza-se pela baixa renda domiciliar, na faixa de 3,97 salários mínimos/ chefe de família. É importante destacar ainda que os dados sobre renda devem ser analisados a luz de indicadores de desigualdades, conforme apresentado na Tabela 06. Assim, observa-se a grande concentração da renda existente dentro do território, sendo que, de forma geral, grande parte dos municípios apresentou aumento desta concentração de 1991 a Com referência ao índice de Gini, muitos municípios, como Marcelândia (município com maior IDH renda do território), ainda apresentam elevado nível de concentração de renda demonstrando que as riquezas geradas não estão sendo compartilhadas por grande parte da população. Tabela 06. Indicadores de desigualdade de renda dos municípios do território do Portal da Amazônia. Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano, Município 10% mais ricos / 40% mais pobres, % mais ricos / 40% mais pobres, 2000 Índice de Gini, 1991 Índice de Gini, 2000 Apiacás 22,61 16,80 0,62 0,57 Alta Floresta 17,25 20,42 0,55 0,59 Carlinda 12,54 14,66 0,52 0,53 Colíder 21,24 26,41 0,58 0,64 Guarantã do Norte 36,37 27,38 0,66 0,64 Marcelândia 11,13 18,27 0,48 0,58 Matupá 24,16 29,64 0,63 0,64 Nova Bandeirantes 33,90 55,87 0,65 0,63 Nova Canaã do Norte 19,09 22,39 0,56 0,61 Nova Guarita 16,62 32,19 0,55 0,63 Nova Monte Verde 6,69 18,09 0,45 0,57 Novo Mundo 24,08 24,96 0,60 0,63 Paranaíta 31,84 23,22 0,65 0,61 Peixoto de Azevedo 25,74 35,45 0,62 0,64 Terra Nova do Norte 20,00 23,35 0,57 0,60 Média do Território 21,55 25,94 0,58 0,61 Estes dados de concentração de renda revelam ainda que o modelo proposto de desenvolvimento para a região não está conseguindo proporcionar a grande parte da população o acesso às riquezas da região. Observa-se que enquanto os grandes empreendimentos agropecuários e madeireiros geram uma quantidade grande de recursos financeiros, estes recursos ficam cada vez mais concentrados para poucas pessoas. Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 22

24 Considerando outra parâmetro, cerca de 27% dos domicílios do território encontram-se em situação de pobreza, reforçando a idéia que o modelo atual de desenvolvimento não está conseguindo melhorar a qualidade de vida de grande parte da população do território Portal da Amazônia. Indicadores de saúde Dados e informações sobre o perfil da mortalidade dentro do território Portal da Amazônia são importantes uma vez que o perfil de mortalidade de uma região, incluindo indicadores como coeficiente de mortalidade geral e coeficiente de mortalidade específica, possui estreita relação com as condições econômicas e sociais de uma população, em especial com os coeficientes de mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias e com as causas de morte por agressão e acidentes (causas externas). Desta forma, geralmente, quanto piores as condições de vida da população, maiores estes coeficientes de mortalidade. A Tabela 10 apresenta informações de incidência das principais doenças infecciosas da região. Observam-se três grandes problemas: a malária, com uma incidência de 22,92 casos/ habitantes, a dengue, com 26,08 casos/ habitantes e a leishmaniose tegumentar, com 35 casos/ habitantes. Destas três enfermidades, somente a LTA está acima da média do estado. Tabela 10. Incidência 11 de algumas das principais doenças infecciosas nos municípios do território do Portal da Amazônia. Fonte: Ministério da Saúde (DATASUS), Incidência/ habitantes Malária Dengue Hanseníase LTA 12 Meningite Hepatite Tuberculose Alta Floresta 30,99 4,25 19,74 23,14 1,27 0,21 4,46 Apiacás 22,99 1,53 19,92 59,77 0,00 0,00 7,66 Carlinda 65,76 0,91 0,91 48,41 0,00 0,00 4,57 Colíder 7,27 18,91 6,91 19,27 0,73 1,45 14,54 Guarantã do Norte 14,74 22,93 9,83 40,62 0,33 2,62 2,95 Marcelândia 22,23 12,35 19,76 56,82 0,00 0,00 0,62 Matupá 3,44 100,70 5,16 34,43 0,86 25,82 2,58 Nova Bandeirantes 27,03 0,00 4,91 45,46 0,00 0,00 1,23 Nova Canaã do Norte 2,65 5,31 3,54 22,99 0,00 0,00 1,77 Nova Guarita 152,22 1,79 5,37 26,86 0,00 1,79 1,79 Nova Monte Verde 1,30 0,00 2,60 45,56 0,00 0,00 0,00 Nova Santa Helena 0,00 17,60 14,67 46,93 0,00 2,93 0,00 Novo Mundo 5,33 0,00 3,55 21,33 0,00 1,78 0,00 Paranaíta 32,11 8,29 4,14 22,79 0,00 1,04 4,14 Peixoto de Azevedo 19,78 131,89 15,39 52,32 0,88 2,20 10,11 Terra Nova do Norte 12,51 13,30 2,35 39,89 0,00 0,78 0,78 Total do território 22,92 26,08 10,79 35,52 0,51 2,23 4,89 Total do Estado 26,67 29,98 29,98 16,82 0,92 1,58 4,57 O perfil da incidência das doenças infecciosas revela que problemas típicos de regiões com problemas estruturais e sociais. O acúmulo de lixo e a falta de saneamento básico estão na origem da elevada incidência de dengue. O contato da população com as florestas e o desmatamento progressivo propicia o maior contato entre a população e vetores responsáveis pela disseminação de algumas doenças (mosquitos, responsáveis pela veiculação de malária, dengue e leishmaniose). Com respeito a tuberculose é importante identificar o perfil dos doentes uma vez que geralmente a maior 11 Incidência: Número de casos/ habitantes 12 Leishmaniose Tegumentar Americana Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 23

25 vulnerabilidade a esta doença está relacionada a problemas nutricionais, o que pode estar ocorrendo, por exemplo, com as populações indígenas do território. Além disso, é fundamental identificar se os casos são autóctones (adquiridos dentro do território) ou se são provenientes de outras regiões (devido a alto fluxo migratório que o Portal da Amazônia viveu nos anos 90). Outra enfermidade que aparece com destaque em alguns municípios é a hanseníase, também relacionada com problemas sociais e ambientais. Deve-se destacar que os índices atualmente encontrados no território, principalmente relacionados a malária, são mais baixos do que os valores observados na década de 80 a 90, quando o contato com a mata, devido a abertura das áreas dos municípios e aos garimpos, propiciava uma maior exposição a população e os vetores transmissores destas enfermidades. No entanto, como o desmatamento é constante na região, ainda pode-se observar a existências destas doenças e o agravamento de outras, como a própria leishmaniose. A Tabela 11 apresenta uma síntese das informações sobre as condições de saneamento no território. De acordo com as informações obtidas, apesar da evolução atingida de 1991 a 2000, o Portal da Amazônia ainda não apresenta condições ideais de saneamento, com somente cerca de 25% dos domicílios, em média, com abastecimento de água, ainda 16% dos domicílios sem qualquer tipo de instalação sanitária e aproximadamente metade sem coleta de lixo. Outro ponto que pode ser observado é que existem municípios que de 1991 a 2000 apresentaram crescimento populacional mas redução na % de domicílios com abastecimento de água, revelando que este crescimento ocorreu de forma desorganizada. Tabela 11. Indicadores de saneamento básico nos municípios do Portal da Amazônia em 1991 e 2000 (porcentagem de domicílios). Fonte: Ministério da Saúde (DATASUS), Municípios Abastecimento de água Sem Instalação Sanitária Coleta de lixo Alta Floresta 7,9 27,7 27,3 3,7 45,0 72,3 Apiacás - 0,4 17,2 20,4 62,8 55,3 Carlinda - 15,3-7,8-25,2 Colíder 20,0 52,2 19,3 2,5 36,3 65,0 Guarantã do Norte 19,7 13,3 18,4 9,2 16,0 61,4 Marcelândia - 49,5 10,0 8,2 27,2 54,6 Matupá 19,0 41,0 4,7 14,5 68,0 68,1 Nova Bandeirantes - 24,3-28,9-26,0 Nova Canaã do Norte - 27,8 34,2 14,5 8,4 40,4 Nova Guarita - 33,5-25,6-23,2 Nova Monte Verde - 0,2-29,4-27,5 Nova Santa Helena Novo Mundo - 16,5-21,4-28,4 Paranaíta 30,3 24,3 10,0 25,0 51,9 47,8 Peixoto de Azevedo - 53,0 6,8 17,2 70,2 71,3 Terra Nova do norte 16,3 14,5 24,6 11,0 15,8 36,4 % Média do Território 1 18,87 24,90 17,25 15,95 40,16 46,86 1. Para o cálculo da média do território considerou-se apenas os municípios que apresentaram registros para o índice no ano analisado. Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 24

26 Indicadores de educação As informações sobre a educação no território Portal da Amazônia permitem inferir que o índice de escolarização é elevado na maioria dos municípios, mas a média do território ainda está abaixo da escolarização média do estado (79,16% no território contra 86,00% no Estado). Considerando a população total, a taxa de analfabetismo ainda está elevada, com média superior ao estado (14,84% contra 12,36%). Esta elevada taxa deve-se em grande parte por alguns municípios que não apresentaram reduções de 1996 a 2000 ou mesmo municípios que, mesmo diminuindo de população, aumentaram o analfabetismo neste período. Deve-se destacar ainda que o mesmo fato ocorre com os chefes de família: mais de 44% ainda não possuem até 4 anos de estudo. Na relação entre população rural e número de escolas de nível fundamental localizadas no meio rural, o que se pode observar é que enquanto a média estadual é a existência de uma escola para cada 395 moradores da área rural, dentro do território, esta média vai para 565 moradores para cada escola. É importante destacar que diversos municípios apresentaram relação superior a habitantes para cada escola. Esta informação pode sugerir a falta de escolas na área rural dos municípios ou a necessidade dos estudantes percorrerem grandes distâncias até o local de estudo (devido a necessidade de concentrar escolas em áreas mais centrais). Em termos de educação é importante destacar o papel da UNEMAT na região. Com campus atuantes em Alta Floresta e Colíder, além de extensões nos municípios de Guarantã do Norte, Matupá, Peixoto de Azevedo e Terra Nova do Norte, esta universidade participa ativamente dos programas de desenvolvimento que ocorrem na região. Deve-se destacar particularmente a UNEMAT de Colíder, com trabalhos nas áreas de extensão universitária, e de Alta Floresta, com o curso de ciências agroambientais (integração entre os cursos de Engenharia Florestal, Biologia e Agronomia). Renda Com relação a renda per capita, a média do território está abaixo da média estadual (R$ 268,97 no Portal da Amazônia contra R$ 297,50 no Mato Grosso). Estas informações confirmam os dados do IDH renda e da renda média domiciliar, conforme anteriormente apresentado. Assim, apesar da grande população rural em relação a população total (principalmente considerado que muitos municípios dependem quase que exclusivamente da atividade agropecuária para a geração de renda), observa-se a pequena quantidade de riquezas geradas. Conforme poderá ser analisado posteriormente, a opção por atividades produtivas de baixo valor agregado e a dificuldade de comercialização, aliadas as deficiências técnicas de produção (relacionadas a falta de assistência técnica) são alguns dos motivos para este quadro, que é particularmente mais grave dentro da agricultura familiar. Arrecadação Deve-se destacar que o território responde por somente 7,49% da receita total do Mato Grosso e somente 4,69% da arrecadação de ICMS, fato provavelmente ligado ao reduzido número de empresas formais na região. Um exemplo típico são as madeireiras localizadas em alguns municípios, como Apiacás, Nova Bandeirantes, Alta Floresta entre outras. Apesar de empregarem grande parte da mão de obra urbana, a maioria das empresas está em situação ilegal. A recente ação do poder público na região culminou com o fechamento de diversas madeireiras em todo o Portal da Amazônia. Agropecuária O Gráfico 04 compara a utilização da terra no território com a média do MT. Observa-se assim que no Portal da Amazônia havia uma maior quantidade de florestas e pastagens e uma quantidade menor de culturas permanentes e temporárias em comparação com o Estado de Mato Grosso. No entanto, assim como o estado, o grande destaque fica para a área destinada para as pastagens. Os dados relativos a área ocupada pelas diferentes atividades confirmam a predominância da pecuária na região uma vez que esta atividade é responsável por quase 80% da área do território. Estes dados diferem-se da média do Estado de MT apenas pela menor área destinada às lavouras (cerca de 7,5% no Portal da Amazônia e mais de 15% no Mato Grosso) e a maior área destinada à pecuária (cerca de 84%, considerando a produção mista, no território e 77% no estado). Oficina de Planejamento Brasília 26-27/04/06 Realização: FFI, ICV, FEC, IOV 25

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