A PARCERIA ESTRATEGICA ENTRE EMPRESA E SUA ONG ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA - UMA FORMA DE GERAÇÃO DE RENDA

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1 A PARCERIA ESTRATEGICA ENTRE EMPRESA E SUA ONG ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA - UMA FORMA DE GERAÇÃO DE RENDA Resumo O conceito e a prática da logística reversa, nas empresas e na sociedade, tornou-se uma condição ímpar para sobrevivência estratégica, ambiental e humana. A empresa passa a ser avaliada por sua postura em relação à adoção de práticas que visem à preservação ambiental e social. E como reflexo desta cobrança, algumas práticas relacionadas a essa postura ambiental estão sendo associadas à geração de renda local e de inclusão social. Desta forma, este estudo pretende apresentar o desenvolvimento da logística reversa e sua aplicação na estratégia da empresa através da parceria entre empresa e sua ong como uma forma de geração de renda e preservação ambiental. Palavra-chave: Logística Reversa, Parceira e Estratégia. 1. Introdução O estudo tem por objetivo mostrar a aplicação estratégica do conceito de logística reversa através da parceria entre a fabrica de colchões e sua ONG no tocante ao fornecimento de sobras e aparas oriundos das atividades de produção de colchões e as mostrar algumas vantagens agregadas a pratica deste conceito. Segundo Silva (2004, p.1), o modelo econômico clássico estabelece que a natureza seja ilimitada. Entretanto, os danos ambientais ocorridos principalmente nas duas décadas levaram à busca por um desenvolvimento econômico capaz de promover a sustentabilidade dos recursos naturais. Desta forma, hoje, as empresas estão cada vez mais envolvidas com as questões ambientais e sociais dos locais onde estão inseridas e neste contexto o produto passa a ser uma responsabilidade permanente, ou pelo menos prolongada do negócio. Os resíduos dos produtos ou processos gerados pelas atividades do negócio e seus destinos são atribuídos a seus geradores de forma legal ou por pressão social. De acordo com Ballou (1993), estes fatores legal e pressão social influenciariam no crescimento do conceito de Logística reversa nas empresas, além das questões ligadas a conscientização da população, aumento da quantidade de resíduos sólidos e o encarecimento da matéria prima original. Já para Sisino e Oliveira (2000), o conceito de ciclo de vida (em que o produtor é responsável pelo bem desde a captação da matéria prima até sua disposição final), a criação de normas ambientais (como a ISO ) e o estabelecimento de princípios de poluidor pagador (responsabilidade do produtor do bem por impactos negativos oriundos de embalagens ou produtos que estampem sua marca) cria de alguma forma a necessidade da introdução, na estratégia da empresa, de questões ligadas ao produto e seus impactos no meio ambiente e na relação da empresa com a sociedade.

2 Dentro deste cenário, muitos autores têm discutido o tema e a inserção do conceito nas praticas organizacionais, no sentido de minimizar o impacto de seus produtos no ambiente e os custos oriundos destas atividades. Desta forma, alguns autores como leite (2003, p.22) conceitua logística reversa como: A área da logística organizacional que planeja, opera e controla o fluxo de informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós venda e de pós consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômicos, ecológicos, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros. O conceito de logística reversa, nas empresas e na sociedade, tornou-se uma condição ímpar para sobrevivência ambiental e humana. E a prática de logística reversa tem agido no sentido de minimizar os impactos originados pelo processo produtivo e seus produtos e a adequação da sociedade e das organizações as ações de sustentabilidade ambiental e social. A adequação ambiental e social, no qual as empresas e a sociedade estão passando, os setores produtivos tornam-se as molas propulsoras deste processo de conscientização e ação. Porém, esse modelo de desenvolvimento de uma logística reversa mais atuante e responsável ainda está começando. No setor de fabricação de colchões, por exemplo, a logística Reversa ainda é uma prática em desenvolvimento. A preocupação neste setor abrange desde a destinação das aparas, que surgem ao longo do processo de produção, até o que pode ser feito com os colchões, depois de terminada a sua vida útil. Apesar da existência de pouca discussão sobre a relação custo/benefício das práticas de logística reversa no setor de confecções de colchões, algumas ações vem sendo implementada desde 1995, principalmente nas relacionadas a doação de retalhos e sobras de espuma para ONGs, os quais são utilizados na confecção de produtos artesanais como forma de geração de renda para população local. Desse modo, o presente trabalho tem por finalidade mostrar a aplicação do conceito de logística reversa através da parceria entre a fábrica de colchões e sua ONG no tocante ao fornecimento de sobras e aparas oriundos das atividades de produção de colchões. 2. Logística reversa e responsabilidade da empresa com seu ambiente O conceito de Logística Reversa, apesar de ser recente sua aplicação nas empresas, já era de alguma forma praticado pelas Forças Armadas em tempos de guerra com o termo desmobilização de tropas. Este termo consistia em retornar com todo material e contingente humano dos frontes de batalha ao termino do combate. Mas modernamente esta pratica foi designada para o papel de gestora das atividades entre o processo produtivo e a conservação do ambiente. De acordo com Rogers & Tibben-Lembke (1999) é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo de materiais primas, estoques em processamento e produtos acabados, como também seu fluxo de informação, desde o ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte final adequado.

3 Dentro do conceito de logística reversa, segundo Leite (2003), há duas classificações segundo a origem do bem retornado: bens de pós-venda e bens de pós-consumo. Os bens de pós-venda são aqueles com pouco ou nenhum uso que retornam aos diferentes elos da cadeia produtiva por motivos de defeitos, avarias no transporte, necessidades manutenções ou consertos, validade, garantia, recall, falta de estoque, erros no pedido e outros. Com o retorno estes bens podem ser destinados à reciclagem, remanufatura, ao mercado secundário ou descarte em aterros sanitários. Bens de pós-consumo são aqueles que retornam por motivo de desinteresse de uso (com condições de reuso ou não) ou descarte por inutilizarão após uso prolongado. Geralmente, este tipo de bem são direcionados para reuso ou desmanche ou canibalismo. No caso de desmanche, as partes poderão ser utilizadas em processos de reciclagem, reposição de peças usadas e por fim levadas para aterros sanitários e incineradores. Segundo Arima e Battaglia (2003), os bens de pós-consumo podem ter os seguintes destinos: mercados de bens de semi-novos ou com pequenas avarias, mercados de peças ou partes usadas, reciclagem, remanufaturados ou de produtos revisados e aterros sanitário ou lixões. Já para Leite (2003), há dois tipos de destinos finais para um bem de pós-consumo quando é aplicado o conceito de logística reversa: retorno ao processo produtivo ou a disposição em aterros sanitários. De acordo com o mesmo, a destinação do bem para retorno ao processo produtivo ou para o aterro sanitário se daria da seguinte forma: reuso (o que desencadearia um aumento no tempo de vida útil do bem e agregaria valor financeiro e ambiental), reciclagem (substituição parcial ou total de uma matéria prima virgem e agregaria valor financeiro, ambiental, social e mercadológico) e a incineração que proporcionaria uma redução no consumo de energia e agregaria valor econômico, logístico, social e ambiental. Segundo Sisino e Oliveira (2000), na América Latina, o destino de bens consumo mais utilizado é a reciclagem, devido a situação de desempregos de grande parte da população e fazerem desta modalidade de logística reversa uma forma de geração de renda familiar apesar do baixo ou nenhum valor agregado ao produto vendido. Por estarem sujeitas a práticas monopolistas de preço do mercado ou pela falta de interesse econômico em alguns tipos de produtos coletados pelos catadores. Desta forma, o destino do bem de acordo com o canal selecionado agregará algum tipo de valor e utilidade. Os bens dispostos para reuso ou para reciclagem são os de maior valor agregado tem termos econômicos, logísticos e ambientais. Pois os bens reutilizados ou remanufaturados geram um considerável ganho econômico e ambiental, pois é responsável por um desafogamento temporário dos aterros devido o aumento de seu tempo de vida útil, seja como parte integrante do mesmo produto ou parte integrante de um outro produto. O fluxo de retorno e distribuição dos bens pós-consumo, segundo seu destino pode ser observado na figura abaixo:

4 Figura 1: Fluxo de distribuição dos bens pós-consumo Figura 1: Fluxo de distribuição dos bens pós-consumo adaptado - Leite (2003,p.47) Já os bens destinados à reciclagem geram um ganho ambiental e mercadológico, pois são responsáveis pela substituição da utilização de matéria virgem e por uma melhora na imagem da empresa, ou seja, de responsável ambiental por seus clientes e comunidade. Como pode ser observado na figura abaixo a pratica de ações de logística reversa estariam ligadas a algumas das razões mencionadas anteriormente e a visão de lucro seria a de menor peso quando comparado às mesmas. Quadro 1: Razões Estratégicas para aplicação da logística reversa 17% 19% 24% 15% 25% Consciencia ambiental Visao de lucro Antender as exigencias legais Devoluçao de produtos por problemas de qualidade M aior competitividade Fonte: NHAN, A.N.N.P et al (2003), ENEGEP

5 Sendo que as questões ligadas a exigências legais, devolução de produtos com problemas e consciência ambiental são as principais razões para a adoção da logística reversa. Fica evidente que, a pratica da logística reversa deve ser vista como uma forma de adequação entre as exigências da sociedade pelo cumprimento por parte das empresas do seu papel de condutora do progresso, mas acima de tudo como zeladora do meio ambiente junto ao poder Público e a sociedade como um todo. A logística reserva é o elo de ligação entre as práticas ligadas as causas sociais e as causas ligadas a questões ambientais, que toma como parâmetro conceitos como sustentabilidade através da inclusão de renda e educacional. Para RODRIGUES et al (2004, p.2), o estudo de como empresas vêm tratando do destino e da reciclagem de seus produtos pós-consumo e seus reflexos no desenvolvimento sócioeconômico do entorno se constitui em um importante tema a ser pesquisado, uma vez que este se trata de um assunto pouco explorado até o momento. Nesta tendência de introdução da logística reversa no processo produtivo das empresas, a empresa estudada inicia seu engajamento através da parceria entre sua ong e o chão de fábrica. 3. Política de logística reversa adotada pela Sonoleve A Sonoleve é uma empresa de médio porte localizada na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro. Fundada em 1940, seu negócio gira em torno da fabricação e comercialização de moveis, colchões e afins. Os produtos comercializados em suas lojas são oriundos de duas categorias: os de fabricação própria (colchões e afins) e de terceiros (moveis e utensílios para decoração). Hoje além de sua marca popular e a linha top, a Sonoleve é reconhecida por sua ONG chamada Projeto Social Sonoleve. Situado na mesma região onde esta localizada a sua fábrica de colchões, o projeto atua como um diferencial local para região onde está localizado. É composto por pessoas da comunidade e adjacências (95%) e por pessoas de outras comunidades distribuídas em 4 (quatro) sub projetos: Quadro 1: Projetos e Programas do Projeto Social Projeto Programa 1. BOM MOÇO Banco de Oportunidades 2. PREFEITURA MIRIM Construindo o saber (Escolinha) Horta Comunitária

6 Esporte e Cultura Portal do saber (Biblioteca) Salão de Beleza 3. MONECA Deixa Comigo (Prestação de Serviço) 4. PATRULHEIRISMO Fonte: CONCEIÇÃO & BOAS (2005), SEGET Do número total de participantes (4638), temos a seguinte configuração: 93% dos beneficiários são mulheres, com idade entre 14 a 89 anos, todas participam da geração de renda da família e em media a família é composta de 4 a 5 pessoas, no mínimo. No caso dos homens, a participação se limita a 7% do total de participantes, com idade entre 18 a 58 anos e o projeto é uma renda a mais alem do seu trabalho como autônomo, sendo que em 2% destes homens faz do projeto sua única renda familiar. Dentre as várias atividades e parcerias realizadas pelo projeto social, destaca-se a parceria estabelecida entre a fábrica e as atividades que utilizam materiais reciclados no Projeto Social. Que segundo, os organizadores do projeto, esta prática foi oriunda da ação conjunta de conscientização ambiental entre empresa, projeto e comunidade. Através da aplicação de materiais de baixo custo ou nenhum e de acesso relativamente fácil, nos cursos e atividades desenvolvidas permitiram a inserção dos participantes do projeto ao mercado de trabalho, seja como funcionário ou como empreendedor. Tabela 1:Panorama de evolução do Projeto Ano Público Alvo Oferecimento Origem detentos Pequeno número de vagas 100% outros Beneficiários 62 alunos 3 Cursos oferecidos (bijuteria, corte e costura e artesanato de encarte de jornal) 30%Reciclagem 35% Reuso 35% outros Beneficiários 630 alunos 24 Cursos oferecidos (Pintura em tecido, corte e costura, Confecção de 45%Reciclagem 25% Reuso

7 vassoura piaçaba e gari, Crochê turco, Velas, Sabonete, Dança, Capoeira, Marcenaria, Manicure, Flor de Fuxico, Meia de seda, Tapeçaria de saco plástico, Artesanato de pet, canto, Teatro, Sandália, Biscuit, Futebol, Linha e artesanato de encarte de jornal) 15% Remanufatura 15% outros Fonte: CONCEIÇÃO & BOAS (2005), SEGET As atividades deste núcleo de reciclagem são oriundas da cultura de reaproveitamento de materiais que estão dispersos no ambiente e sem custo de aquisição. Outro fator seria o baixo valor agregado quando tomado em seu estado de descarte e em abundancia no local de armazenamento pós linha de produção. A parceria entre a empresa e o Projeto consiste na cessão de sobras e aparas oriundas do processo produtivo de colchões e afins, além do desenvolvimento de uma estratégia compartilhada em termos de imagem, geração de renda local e proteção ao meio ambiente. Atualmente, os materiais cedidos pelo setor produtivo da fábrica são canudos de papelão para acondicionamento de tecido, sobras de plásticos para acondicionamento de produtos, retalhos de tecidos e pedaços de espumas. Estas sobras/aparas são armazenadas sem separação específica e dispostas num contêiner pelos funcionários da limpeza do setor de produção da fábrica. Quando está cheio o contêiner, o funcionário responsável pela guarda liga para o Projeto Social para buscar o material. Os participantes do projeto levam o material para a sede onde o mesmo é avaliado pela professora (instrutora) da oficina de artesanato com material reciclado e após esta avaliação é proposto à confecção de um produto a partir do material cedido. O material cedido é transformado em produtos como suporte para abaju, toalhas de mesa, colchas, travesseiros, almofadas e os plásticos são utilizados para o acondicionamento dos novos produtos. O que ajuda a criar um valor agregado ao material que deixa de ser sucata ou agente de poluição e passa a ter valor e utilidade diferenciada através das iniciativas artesanais. Tabela 2: Comparativo entre o impacto ambiental, preço de compra por sucateiros e o valor agregado pela inserção do conceito de logística reversa na parceria entre empresa e Ong Material descartado Tempo para Valor de Material Valor de venda decomposição venda no transformado pós transformação do material estado/kg Canudos de papelão 1 a 6 meses R$ 0,15 Abaju R$ 30,00

8 para acondicionamento de tecido Sobras de plásticos para acondicionamento de produtos Mais de 100 anos Sem valor comercial Embalagens para artesanato R$ 0,50 Retalhos de tecidos 100 a 400 anos Sem valor Colcha R$ 45,00 comercial Retalhos de tecidos 100 a 400 anos Sem valor Toalha de R$ 25,00 comercial mesa Pedaços de espuma Indeterminado Sem valor Travesseiros e R$ 5,00 comercial Almofadas Fonte: Como pode ser observado o valor agregado ao material após sua reciclagem é muito maior e melhor atratividade do que no seu estado de sucata/aparas e em alguns casos, o valor agregado chega a ser de mais de 1000% em relação à venda no estado. Porém o maior ganho se dá pelo fato da minimização do impacto destes materiais no meio ambiente. Sendo assim, este trabalho de reciclagem das sobras/aparas produtivas é valido a partir do momento de que os materiais seriam descartados em aterros sanitários e que contribuiriam para o aumento no volume dos mesmos são utilizados como matéria-prima do processo de geração de renda para os participantes do Projeto através da confecção e venda dos produtos. As vendas destes produtos são feitas através da própria sede do projeto, feiras e eventos ligados à questão da Responsabilidade Socioambiental e são revertidas para manutenção do Projeto Social e das famílias da comunidade que dele participam. Esta parceria Socioambiental permite a empresa e ao projeto Social o desenvolvimento de uma conscientização ambiental não somente ligada ao descarte dos resíduos fabris, mas também em relação ao próprio descarte domésticos dos participantes do projeto permitindo uma associação entre geração de renda e aumento do tempo de vida útil dos bens, através do reuso ou reciclagem. Conclusão Embora o conceito de Logística Reversa esteja de certa forma definido, sua prática ainda é pouco efetiva ou reconhecida pelo fato do desconhecimento dos benefícios reais para seus praticantes. Ainda é um pouco frágil este conceito em aspectos não filosóficos ou ligados a questões de conduta o que a torna ainda insipiente e prematura apesar de ser cada vez mais necessária ao correto funcionamento da engrenagem produtiva seja pelas pressões legais/civis ou por questões de sobrevivência do planeta. Desta forma, torna-se imprescindível a formação de parcerias entre o Estado e empresa, empresas e empresas e empresas e ongs. Sendo a ultima, apresentada no estudo, uma forma de aliar a bandeira social e ambiental como a questão de geração de renda e a conscientização ambiental.

9 Através da reutilização de subprodutos ou aparas do processo produtivo para o abastecimento das linhas produtivas artesanais a empresa de colchões e a Ong estão minimizando o impacto negativo no meio ambiente ocasionado por um descarte prematuro e indiscriminado, além de aumentarem o tempo de vida útil das sobras e aparas produtivas. A aplicação destas formas de logística reversa permite ao projeto Social e a empresa a adoção de uma postura mais estratégica em relação suas atividades fins, imagem e a utilização dos recursos financeiros e materiais doados ou comprados pela parceria estabelecida, e ao mesmo tempo permite a redução de resíduos fabris nos lixos ou aterros sanitários legais ou ilegais. Em termos de marca, a empresa está fortalecendo sua imagem perante seus stakeholders tanto em relação a sua preocupação social (através da criação de um projeto relacionado à inclusão social dos menos favorecidos) como também ambiental (pela preocupação ou pelo menos, pela atuação mais consciente em relação a um dos seus resíduos produtivos). Esses fatores (social e ambiental) são levados em conta pelos clientes na hora de comprar ou boicotar um produto Bibliografia ARIMA, S.; BATTAGLIA,A. Logística Reversa Da terra para a terra, uma visão do ciclo total - 3ª. Parte. Revista Tecnologistica, no. 91, Ano VIII, p São Paulo: Publicare Editora, BALLOU, R. H. Logística Empresarial Transportes, Administraçao de Materiais e Distribuição Física. São Paulo: Atlas, CONCEIÇÃO, Roberta Dalvo Pereira da; BOAS, Ana Alice Vilas; Fatores de atração/ motivação de uma comunidade em projetos sociais: Uma Analise do Projeto Social Sonoleve. In: SEGET, 2005, Resende. acessado em 20/08/ iduos/tempo_decomposicao.html acessado em 20/08/ acessado em 23/08/ acessado em 18/08/2006. LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Pearson Pretice Hall, RODRIGUES et al. A logística reversa como instrumento de geração de renda e inclusão social: o caso de uma empresa produtora de pneus remoldados. In SIMPEP, 2004, Bauru ROGERS, Dale S.; TIBBEN-LEMKE, Ronald S. Going backwards: reverse logistics trends and practices. Reno: Reverse Logistics Executive Council, 1998.

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