Política%Nacional%de%Atenção%às%Urgências:%
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- Nathalia Batista Benke
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1 PolíticaNacionaldeAtençãoàsUrgências: Diretrizesemecanismosparaaimplantaçãodo componentesaladeestabilização SEda RededeAtençãoàsUrgências. AtualizaçãodaNTnº28de27/07/2011. Brasília,23deagostode2011 1
2 Introdução ApropostadoMinistériodaSaúdedediretrizesparaaimplantaçãodocomponente Sala de Estabilização SE da Rede de Atenção às Urgências foi apresentada e discutidanaassembléiadoconassrealizadaem27/11/2011(videnotatécnicanº 28). Nesta assembléia após a discussão persistiram dúvidas relacionadas, sendo deliberado anão aprovação da minutana reunião da CIT do dia 28/7. Como não houveconsensonadiscussãodotemaduranteareuniãodacitfoipropostoqueo CONASS encaminhasse à área técnica do MS contribuições referente ao assunto, paraposteriorretornodomesmoparadiscussãonogtdeatençãoeaoplenárioda CIT. AsprincipaisquestõeslevantadaspelaAssembleiaforam: 1. De rotina a SE não deve ser instalada em Unidades Básicas de Saúde, Unidades Mistas e ou Unidades isoladas, apenas em Hospitais de Pequeno Porte habilitados ou não com até 30 leitos e fora da área de abrangência de UPA 24 horas,considerandoquenamaioriadasubsdopaíspersistemaindaasestruturas físicas,manutençãodosequipamentos/materiaisinsuficientes,bemcomoafaltade profissionais capacitados para a execução dos atendimentos e procedimentos médicosedeenfermagemaoscasoscríticos/graves. ExcepcionalmenteaSEpoderáestarlocalizadaemUBSdesdequetenhaestrutura física, equipamentos/materiais e garantia de recursos humanos para prestar assistênciaqualificadaeestabilizaçãoclinicaaospacientescríticos/gravesnas24h por dia em todos os dias da semana. Considerando que atualmente apenas em torno de 50 do país possui cobertura do SAMU 192 Regional assegurar preferencialmentepormeiodosamu192regionalaremoçãodopacienteporvia terrestre,fluvialouaérea,garantindomenortemporespostaparaoencaminhamento 2 Brasília,23deagostode2011
3 às unidades de saúde referenciadas no Plano de Ação Regional e retirar esse requisito do artigo 5º e do inciso III do artigo 9º a apresentação do termo de compromissodeimplantaçãodosamudentrodomesmoprazodeimplantaçãoda SE. 2. A SE é local e deve ser integrada e articulada aos demais serviços referenciadosdoplanodeaçãoregional. 3. Com relação ao custeio mensal constatamos em estudos anteriores um custeio mensal de R$ ,00 (a partir da portaria nº 1020/2009) que deverá, portanto ser mantido considerando que a equipe da SE atenderá os pacientes críticos/graves durante o período de funcionamento da unidade alem dos períodos noturnoseosfinaisdesemana/feriados. 4. Comrelaçãoàequipeexistemváriasasproposituras:oincisoVdoartigo4º definequeaunidadedevepossuirequipeinterdisciplinar,oincisovdoartigo5ºdiz queoserviçodevecontarcomapresençademínimoummedicodesobreavisoeo incisoiidoartigo9º(retaguardamédicadeenfermagemedepessoaltécniconas24 horastodososdiasdasemana).oministériodasaúdefoiquestionadosobrequala equipemínimadaseparaatendernas24hefoisugeridaadescriçãodaequipena portaria proposta, ainda mais considerando que durante o expediente normal da unidadeosprofissionaisdessapoderãoatendernase,semqueissorepresentea substituiçãodeatendimentoderotinapeloatendimentodepaelevantarocustoreal dessaequipe. 5. GarantirqueascompetênciaseresponsabilidadesreferentesaosincisosIII, IV,IX,XXIXIIeXIII,doartigo4º,serãodaresponsabilidadedaunidadeaquese vincula a SE. Neste caso, a equipe poderá ser integrante da referida unidade designadaetreinadaparaestafinalidade. Brasília,23deagostode2011 3
4 6. RetirardoincisoIIartigo10ºdeclaraçãodeRH,substituirporumadeclaração que unidade que instalar a SE deverá disponibilizar escala e comprovante de treinamentodosprofissionaisqueatuarãojuntoase. Foram apontadas ainda algumas questões mais gerais para facilitar a redação e o entendimentodaportaria. SituaçãoAtual As questões levantadas na Assembleia foram apresentadas em reunião com a Secretaria Executiva da CIT/SEGEP, a Diretora do DAE/SAS e representante do Conasems e a minuta de portaria ora apresentada reflete os acordos técnicos possíveis,paranovaapreciaçãodosgestores. Principais alterações na nova minuta de portaria decorrentes das discussões nogt: Estabelece diretrizes e cria mecanismos para implantação do componente SaladeEstabilização(SE)daRededeAtençãoàsUrgências(ementaeartigo1º) Deverá estar instalada em serviços de saúde, preferencialmente, em HospitaisdePequenoPorte,habilitadosounão,comaté30leitoseforadaáreade abrangênciadeupa24horas,podendotambémserinstaladaemoutrasunidades tipo Unidade Básica de Saúde (UBS) e Unidade Mista desde que garantidas as condições para seu funcionamento integral por 24 horas em todos os dias da semana,(incisoivdoartigo5º). Deverácontarcomapresença,deequipemínimadesaúdecompostaporum médico, um enfermeiro e pessoal técnico com disponibilidade para assistência imediatanaseaospacientescríticos/gravesadmitidos,nas24horas,todososdias da semana(inciso V, do artigo 5º). Essa equipe mínima que atuar na SE deve ser treinadaequalificadaparatendimentodeurgência(incisovi,doartigo5º). 4 Brasília,23deagostode2011
5 As excepcionalidades na localização e composição da equipe da SE deverão ser discutidas e pactuadas na CIR, CIB e posteriormente, enviadas para análisedoministériodasaúde( únicodoartigo5º). Foram alterados os parâmetros para instalação da SE: a população de cobertura não precisa ser regional, porém uma SE poderá, se o Plano Regional assimdeterminar,cobrirumapopulaçãodeaté50milhabitantes,oquesignificaque poderão ser aceitas proposta para instalação de SE para coberturas menores que 50milhabitantes,masnãomaioresqueisso. Osparâmetrosparaequipemínimacompostaporummédico,umenfermeiro epessoaltécnicoforamadequadosnoincisovdoartigo5º,efoiretiradootempo mínimoparaatendimento. EmrelaçãoaofinanciamentodaSE: a) O Ministério da Saúde repassará o incentivo para aquisição de equipamentos, materiais e mobiliários, quando o gestor optar por realizar reforma de unidade de saúde já existente para implantação da SE, cabendo ao gestor local as despesas com a obra e estruturaçãofísicadaunidade( 4ºdoartigo7º). b) Em relação ao valor de custeio a ser repassado pelo Ministério da Saúde será pago um valor de R$ ,00(trinta e cinco mil reais) para custeio das SE na Amazônia Legal e na região Nordeste excetuandonse as regiões metropolitanas destas mesmas. ( 1º do artigo10º). NocasodanãoexistênciadoSAMUeenquantonãoseefetivaaimplantação do mesmo, deverá ser garantido o transporte adequado ao quadro clínico do paciente,pararemoçãoegarantiadacontinuidadedaatenção( 3ºdoartigo9º). Foram feitas ainda duas pequenas alterações propondo que a SE deva referenciar e contrarreferenciar para os demais serviços de atenção integrantes da Comentado)[PC1]:)Retirei que 5 Brasília,23deagostode2011
6 rededeatençãoàsaúde,proporcionandocontinuidadeaotratamentocomimpacto positivonoquadrodesaúdeindividualecoletivo(incisoxidoartigo4º)eaadesão ao Pacto Pela Saúde ou compromisso sanitário existente ou a demonstração do processodeadesãoemcurso(incisoviido 2ºdoartigo9º). SugestãodeEncaminhamento: AsalteraçõespropostaspeloCONASSforamconsideradaspeloMinistériodaSaúde com a concordância do Conasems e esta minuta, ponto de vista técnico, está em condiçõesdesersubmetidaàpactuaçãonacomissãointergestorestripartite. 6 Brasília,23deagostode2011
7 ANEXO I MINUTA DE PORTARIA DA SE A SER DISCUTIDA PARA PACTUAÇÃONACITDE25/08/11 PORTARIANºXXXXXXXXXXDEXXXXXXXXDEXXXXXXXXXXXX Estabelece) diretrizes) e) cria) mecanismos) para) a) implantação)do)componente)sala)de)estabilização) )SE)da) Rede)de)Atenção)às)Urgências) OMINISTRODEESTADODASAÚDE,nousodasatribuiçõesquelheconferemosincisosIe IIdoparágrafoúnicodoart.87daConstituição,e Considerando a Portaria nº 1600/GM/MS, de 07 de julho de 2011, que reformula a Política NacionaldeAtençãoàsUrgênciaseinstituiaRededeAtençãoàsUrgênciasnoSUSr Considerando a Portaria nº 1044/GM/MS, de 01 de junho de 2004, que institui a Política NacionaldeHospitaisdePequenoPorter Considerando a Portaria nº 648/GM/MS, de 28 de março de 2006, da Política Nacional de AtençãoBásicaeseuAnexo,item5,queestabelececomocaracterísticadoprocessodetrabalhodas equipes, neste nível de atenção, a realização de primeiro atendimento às urgências médicas e odontológicas,resolve: Art. 1º Estabelecer diretrizes e criar mecanismos para implantação do componente Sala de Estabilização(SE)daRededeAtençãoàsUrgências,emconformidadecomaPolíticaNacionalde AtençãoàsUrgências,instituídapelaPortariaGM/MS1.600de07dejulhode ºn Definir comosaladeestabilizaçãoaestruturaque,compondoarededeatençãoàs Urgências, funcione como local de assistência temporária e estabilização de pacientes críticos/graves,paraposteriorencaminhamentoaoutrospontosdarededeatençãoàsaúde. 2º n Entendense por paciente crítico/grave aquele que se encontra em risco iminente de perdera vida ou funçãodeórgão/sistemadocorpohumano, bem como aquele em frágil condição clínicadecorrentedetraumaououtrascondiçõesrelacionadasaprocessosquerequeiramcuidado imediatoclínico,cirúrgico,gineconobstétricoouemsaúdemental. Art. 2º A SE deve atender às orientações gerais, diretrizes e parâmetros estabelecidos na presenteportariaenapolíticanacionaldeatençãoàsurgênciase,especialmente: Inquantoàestruturafísica,mobiliário,materiaiseequipamentosmínimosdefinidosparaa SE,atenderoestabelecidonoAnexoIdestaPortariare Brasília,23deagostode2011 7
8 II n quanto à caracterização visual das unidades, conforme modelo disponível no portal Art. 3º As ações das SE devem ser incluídas nos Planos de Ação Regional das Redes de Atenção às Urgências, conforme determina a Portaria GM/MS nº 1.600/GM/MS, de 07 de julho de Art.4ºSãocompetênciaseresponsabilidadesdaSE: I Prestar assistência qualificada e estabilização clínica aos pacientes discriminados no Art.1, 2 supracitado,nas24horasdodia,emtodososdiasdasemanar II Estabelecereadotarprotocolosclínicoseprocedimentosadministrativosr III n Implantar processo de Acolhimento com Classificação de Risco, em concordância e articulaçãocomoutrasunidadesdeurgênciaedeacordocomoplanodeaçãoregionalr IV n Articularnse com a Atenção Básica, SAMU 192, unidades hospitalares, unidades de apoiodiagnósticoeterapêuticoecomoutrosserviçosdeatençãoàsaúdedosistemade saúdedaregião,construindofluxoscoerenteseefetivosdereferênciaecontrarreferênciae ordenando os fluxos de referência através das Centrais de Regulação Médica das Urgênciasecomplexosreguladoresinstaladosr V Possuirequipeinterdisciplinarcompatívelcomsuasatividadesr VInFornecerretaguardaàsurgênciasatendidaspelaAtençãoBásicar VIInFuncionarcomolocaldeestabilizaçãodepacientescríticos/gravesatendidosr VIII n Realizar atendimentos e procedimentos médicos e de enfermagem adequados aos casoscríticosoudemaiorgravidader IXnEncaminharparainternaçãoemserviçoshospitalaresospacientesapósestabilização clínica,pormeiodocomplexoreguladorouparaasportasdeurgênciareferenciadaspela CentraldeRegulaçãoMédicadasUrgênciasr XnProveratendimentoe/oureferenciamentoadequadoaserviçodesaúdehierarquizado, regulado e integrado à rede Atenção às Urgências da região a partir da complexidade clínicaetraumáticadousuárior XI Referenciar e contrarreferenciar para os demais serviços de atenção integrantes da rededeatençãoàsaúde,proporcionandocontinuidadeaotratamentocomimpactopositivo noquadrodesaúdeindividualecoletivor XIInSolicitarretaguardatécnicaaoSAMU192,semprequeagravidade/complexidadedos casosultrapassaremacapacidadeinstaladadasere Brasília,23deagostode2011 8
9 XIIInGarantirapoiotécnicoelogísticoparaobomfuncionamentodaSE. Art. 5º. A SE deve ser localizada em unidades ou serviços da rede de atenção à saúde, devendoserobservadososseguintesrequisitosparaasuaimplantação: I Ter cobertura regional do componente SAMU 192 ou servir como base descentralizada do componente SAMU 192, de suporte avançado ou básico de vida, garantindo complementaridadedaassistêncialocalouportelemedicinar II EstarlocalizadaemmunicípioqueocupeposiçãoestratégicaemrelaçãoàRedede AtençãoàsUrgências,objetivandomenortemponrespostaparaatendimentoeencaminhamentopara demaisserviçosdesaúdereferenciadosdoplanodeaçãoregionalr III Configurarnsecomoserviçodeapoioaoatendimento,transportee/outransferência de pacientes críticos/graves em locais com grande extensão territorial ou de característica rural ou comisolamentogeográficodecomunidadesr IV Estarinstaladaemserviçosdesaúde,preferencialmente,emHospitaisdePequeno Porte,habilitadosounão,comaté30leitoseforadaáreadeabrangênciadeUPA24horas,podendo também ser instalada em outras unidades tipo Unidade Básica de Saúde (UBS) e Unidade Mista desdequegarantidasascondiçõesparaseufuncionamentointegralpor24horasemtodososdias dasemanar VnContarcomapresença,deequipemínimadesaúdecompostaporummédico,um enfermeiro e pessoal técnico com disponibilidade para assistência imediata na SE aos pacientes críticos/gravesadmitidos,nas24horas,todososdiasdasemana. VI AequipemínimaqueatuarnaSEdevesertreinadaequalificadaparatendimento deurgência. Parágrafoúnico Asexcepcionalidadesaodefinidonesteartigodeverãoserdiscutidas epactuadasnacir,cibeposteriormente,enviadasparaanálisedoministériodasaúde. Art.6º.ASEdeveserimplantadaobservandoosparâmetrosdoquadroabaixo: SERVIÇO/ UNIDADE SE POPULAÇÃODE COBERTURA até habitantes ÁREA FÍSICA MÍNIMA 40m² EQUIPEMÍNIMANASE 01 médico generalista com qualificaçãonoatendimento em urgências com garantia de retaguarda de enfermagem e de pessoal técnico,nas24horas,todos osdiasdasemana NÚMERO MÍNIMODE LEITOSDE ESTABILIZAÇÃO 02 Brasília,23deagostode2011 9
10 Art. 7º Instituir incentivo financeiro de investimento para implantação de SE no valor de R$ ,00aseremrepassadospelaUnião. 1 Oincentivodequetrataocaputdesteartigodizrespeitoaovalormáximoaserrepassado pelo Ministério da Saúde para implantação das respectivas SE, compreendendo a área física, mobiliário,materiaiseequipamentosmínimos,conformedefinidonestaportaria. 2º Na eventualidade de as propostas apresentadas serem maiores que o estabelecido no caput deste artigo, a diferença deverá correr por conta dos gestores estaduais e municipais, pactuadosemcomissãointergestoresregional CIReComissãoIntergestoresBipartite CIB. 3º Farão jus ao repasse do incentivo financeiro de que trata o caput deste artigo aqueles gestoresquetiveremsuaspropostasaprovadasecomasseaptasaorecebimentodeinvestimento peloministériodasaúde,conformeoestabelecidonoartigo9ºdestaportaria. 4º Aos gestores que optarem em realizar reforma para implantação de SE em serviços de saúdejáexistentes,caberáaoministériodasaúderepassaroincentivodescritonocaputdoart.7ºa título de aquisição de equipamentos, materiais e mobiliários, cabendo ao respectivo gestor local a contrapartidaparaobraeestruturaçãofísicadase(reforma). Art.8ºEstabelecerqueorepassedosincentivosfinanceirosparaconstruçãoouampliaçãode quetratamestaportariasejarealizadopelofundonacionaldesaúdenfns,emparcelaúnicaapós apublicaçãodaportariaespecíficadeincentivofinanceirodeinvestimentoparaimplantaçãodase. Parágrafoúnico.Emcasodanãonaplicaçãodosrecursosoudodescumprimento,porpartedo beneficiário, dos compromissos assumidos, os respectivos recursos deverão ser imediatamente devolvidos ao FNS, acrescidos da correção prevista em lei, cuja determinação decorrerá das fiscalizações promovidas pelos órgãos de controle interno, compreendendo os componentes do SistemaNacionaldeAuditoriadoSUSnSNA,emcadaníveldegestão,eaControladoriaGeralda UniãonCGU. Art.9ºDefinirque,paraestaremaptosaorecebimentodosrecursosdeincentivofinanceirode investimento para implantação da SE, de que trata o artigo 7º desta Portaria, os gestores do SUS deverãosubmeteraoministériodasaúde/secretariadeatençãoasaúde,propostadeimplantação dessasunidades. 1º A proposta de que trata o caput deste artigo deverá ser elaborada pelos respectivos gestores do SUS, tendo como base as diretrizes e desenho estabelecidos pelo Plano de Ação RegionaldaRededeAtençãoàsUrgências. 2ºApropostadeveconter: InoquantitativopopulacionalasercobertopelaSEr II n o compromisso formal do respectivo gestor de prover a SE com equipe da unidade, sendo de responsabilidade dos gestores a definição de estratégias que visem garantir Brasília,23deagostode
11 retaguardamédica,deenfermagemedepessoaltécnico,nas24horas,todososdiasda semana,possibilitandoaestabilizaçãodepacientescríticos/gravesr IIInInformaçãodaexistência,naáreadecoberturadaSE,deSAMUn192habilitadorouna ausênciadeste,apresentaçãodetermodecompromissodeimplantaçãodesamudentro doprazodeimplantaçãodaser IVnAsgradesdereferênciaecontrarreferênciapactuadasnaRededeAtençãoàSaúde comasunidadesdeatençãobásica/saúdedafamília,comotambémcomoshospitaisde retaguarda,oserviçodeatendimentomóveldeurgênciaeotransportesanitário(quando houver)r VnCoberturadeAtençãoBásicade,nomínimo,50nomunicípiosededaSEr VI Garantiaderetaguardahospitalarmedianteaapresentaçãodetermodecompromisso formalmente estabelecido pelas unidades de referência, em que estas aceitam ser referência e comprometemnse com o adequado acolhimento e atendimento dos casos encaminhadospelascentraisderegulaçãodasurgênciasdecadalocalidader VIInAadesãoaoPactoPelaSaúdeoucompromissosanitárioexistenteouademonstração doprocessodeadesãoemcursor VIII n Declaração do gestor local da exclusividade de aplicação dos recursos financeiros repassadospelaunião,paraimplantaçãodase,garantindoaexecuçãodessesrecursos paraestefim. 3ºnNocasodanãoexistênciadoSAMU,enquantonãoseefetivaaimplantaçãodoSAMU, deverásergarantidootransporteadequadoaoquadroclínicodopaciente,pararemoçãoegarantia dacontinuidadedaatenção. 4º Uma vez Pactuada e aprovada pela Comissão Intergestores Regional CIR e pela Comissão Intergestores Bipartite CIB, a proposta deve ser encaminhada ao Ministério da Saúde/SecretariadeAtençãoàSaúdeparaavaliaçãoeverificaçãodosdocumentosconstantesno 2ºdesteartigo,devendo,paratanto,serutilizadooSistemadePagamento/SISPAG,disponívelno sítioeletrônicodofundonacionaldesaúde. 5ºUmavezaprovadaapropostapeloMinistériodaSaúde,seráemitidaPortariaquetornao proponenteaptoaorecebimentodosrecursosdeinvestimento. Art. 10 O Ministério da Saúde repassará, a título de participação no custeio mensal da respectivase,ovalorder$25.000,00(vinteecincomilreais). 1º Será pago um valor de R$ ,00 (trinta e cinco mil reais) para custeio das SE na Amazônia Legal, região Nordeste e regiões de extrema pobreza,, excetuandonse as regiões metropolitanasdestasáreas. Brasília,23deagostode
12 2º Para recebimento dos valores relacionados ao custeio, o gestor deverá demonstrar o funcionamento da unidade, o que gerará a publicação, pelo Ministério da Saúde, de portaria específicadehabilitaçãoparafinsdetornánlaaptaaorecebimentodocusteio. 3º n A demonstração de funcionamento da unidade pelo gestor ocorrerá através da apresentaçãodaseguintedocumentação: I DeclaraçãodasadequaçõesdaáreafísicarealizadasparaimplantaçãodaSE,conforme anexodaportariar IInDeclaraçãodadescriçãodosequipamentos,materiaisemobiliáriosinstalados,conforme anexodaportariar III DeclaraçãodeRecursosHumanosqueatuarãojuntoàSaladeEstabilizaçãoe, IV Declaração da CIR confirmando o funcionamento da Sala de EstabilizaçãonSE conformeospadrõesexigidosparaáreafísica,equipamentoserecursoshumanos. 4ºCasotenhareduçãodacoberturadeAtençãoBásicaapresentadanoperíododopleito,no município sede da SE, por mais de 3 meses consecutivos, perderá este recurso até que atinja novamenteospatamaresiniciaisdecoberturar 5º Habilitada a unidade, o FNS repassará, de forma regular e automática, os recursos destinados ao custeio mensal aos respectivos fundos de saúde, para manutenção dos serviços efetivamente implantados e habilitados, devendo compor o bloco de financiamento da Atenção de MédiaeAltaComplexidadeAmbulatorialeHospitalar. 6º A complementação dos recursos necessários ao custeio das unidades é de responsabilidade dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em conformidade com a pactuaçãoestabelecidanarespectivacib. 7ºÉobrigatóriaainscriçãodaSEnoCadastroNacionaldeEstabelecimentosdeSaúde CNESealimentaçãodosSistemasdeInformaçãodoSUSnSIAeSIHncomosdadosdeprodução de serviços das unidades habilitadas, mesmo que nãongeradores de pagamento de procedimentos porprodução,ficandoestabelecidoqueanãonalimentaçãodosbancosdedadosnacionaisportrês mesesconsecutivosouquatromesesalternadosimplicaráasuspensãodorepassederecursosde custeio. Art. 11 Definir que as despesas de custeio dessas unidades sejam de responsabilidade compartilhada,deformatripartite,entreaunião,osestados,odistritofederaleosmunicípios. Art.12DefinirqueosrecursosorçamentáriosdequetrataestaPortariacorramporcontado orçamento do Ministério da Saúde, onerando o Programa de Trabalho 1220 n Assistência AmbulatorialeHospitalarEspecializada,nasseguintesações: Brasília,23deagostode
13 I n n Serviço de Atenção às Urgências e Emergências na Rede Hospitalarr II n n Atenção à Saúde da População para Procedimentos de Média e AltaComplexidadere IIIn nEstruturaçãodeUnidadesdeAtençãoEspecializadaemSaúde. Art.13Definir,paraosefeitosdodispostonestaPortaria,queoDistritoFederalsejatratado comoestado,noquecouber,edeacordocomassuaspeculiaridadesdeentefederado,nostermos daconstituição. Art.14.EstaPortariaentraemvigornadatadesuapublicação. ALEXANDREROCHASANTOSPADILHA ANEXOIdaminutadeportaria ÁreaFísica,mobiliário,materiaiseequipamentosmínimosparaSaladeEstabilização(SE)Área Física AMBIENTE SaladeEstabilização NUMERODELEITOSDE ESTABILIZAÇÃO (MÍNIMO) ÁREA(M²) 02 20,00/porleito* *25paracirculaçõeseparede Mobiliário,materiaiseequipamentos Quantidade Ressuscitadormanualkitadulto,infantileneonatal 2 Armáriosuspensocomdivisórias 1 Oximetroportátil(handnset) 2 Aspiradorportátil 1 Baldecompedal 2 Bancadacomcubaearmários 1 MesadeMayo 1 Banquetagiratória 1 13 Brasília,23deagostode2011
14 Colarcervical(kitcom5tamanhos) 1 Biombo 1 Bombadeinfusão 2 Caixabásicadeinstrumentalcirúrgico 1 Desfibrilador/cardioversorcommonitormultiparâmetroe marcapasso Carrodeurgência 1 Detectordebatimentoscardíacosfetais 1 Eletrocardiógrafoportátil 1 Escadacom2degraus 1 Esfigmomanômetrodepedestalcommanguitoinfantileadulto 1 Estetoscópioadulto/infantil 2 SuportedeHamper 1 Lanternaclínica 1 Laringoscópiocomkitadultoeinfantil 1 Macacomgradesremovíveiserodascomtravas 2 Mesaauxiliarp/instrumental 1 Refletorparabólicodeluzfria 1 Suportedesoro 2 Ventiladordetransporteeletrônicomicroprocessador adulto/infantilcomtraquéiasadulto,infantileneonatal Fococirúrgicomóvel 1 Pranchalonga 1 Cilindrodeoxigênioportátil 1 GeradorouNobreak 1 Brasília,23deagostode
15 ANEXOII NOTATÉCNICA28APRESENTADANAASSEMBLEIADOCONASS EM27/ LEGISLAÇÃORELACIONADA Portarianº1.600/GM/MS,de07dejulhode2011quereformulaaPolíticaNacional deatençãoàsurgênciaseinstituiarededeatençãoàsurgênciasnosus. Portarianº4.279/GM/MSde30dedezembrode2010queestabelecediretrizespara aorganizaçãodarededeatençãoàsaúde(ras)noâmbitodosistemaúnicode Saúde(SUS). Portaria nº 1.601/GM /MS, de 07 de julho de 2011(republicada no dia 25/07) revogou a Portaria nº de 13 de maio de 2009, que criou e integrou ao componenteprén hospitalarfixoasunidadesdeprontoatendimento(upas)eas SalasdeEstabilização(SE). Portarianº1.044/GM/MS,de01dejunhode2004,queinstituiaPolíticaNacionalde HospitaisdepequenoPorte. 2.DEFINIÇÃODESALADEESTABILIZAÇÃO(SE) Localdeestabilizaçãodepacientescríticos/graves,funcionando24horas,vinculado aumaunidadedesaúde,articuladoeconectadoaosoutrosníveisdeatençãopara posteriorencaminhamentodoscasosnecessários.nãoéumprontoatendimento,é umaestruturaquefuncionacomolocaldeassistênciatemporáriaeestabilizaçãode pacientesparaposteriorencaminhamentoaoutrospontosdeatençãoàsaúde. 3.APROPOSTADOMS 3.1 A SE deve ser localizada em unidades ou serviços da rede de atenção à saúde observadososrequisitos: DeveráserinstaladaemserviçosdesaúdetipoUnidadeBásicadeSaúde,Unidade Mista e Hospitais de Pequeno Porte com até 30 leitos habilitados ou não e contar comumaretaguardamédica(sobreaviso),deenfermagemedepessoaltécniconas 24 h todos os dias da semana. O médico de sobreaviso deverá ser previamente 15 Brasília,23deagostode2011
16 treinadoehabilitadoparaoatendimentodasurgênciasequandoacionadoiniciaro atendimentoemnomáximo30minutos. O município sede da SE deve ocupar posição estratégica em relação à rede de atenção as urgências objetivando menor temponresposta para o atendimento e encaminhamento dos pacientes, em locais com grande extensão territorial ou de característicaruraloucomisolamentogeográficodecomunidades. As ações das SE devem estar incluídas no Plano de Ação Regional da Rede de AtençãoàsUrgências,devendoestararticuladacomaAtençãoBásica,tercobertura do SAMU 192, Unidades Hospitalares e Unidades de Apoio Diagnóstico e Terapêuticoecomoutrosserviçosdeatençãoàsaúdedaregião. 3.2Foram estabelecidos os critérios de escolha para a implantação da SE de acordo com os seguintes parâmetros: população de cobertura regional de até 50 mil habitantes, em área sem nenhum serviço de urgência (UPA, unidade 24 horas ou porta de entrada hospitalar) que possa dar este suporte. Área física mínima: 40m² para 02 leitos de estabilizaçãor garantir retaguarda médica (no mínimo 01 medico generalista com qualificação no atendimento as urgências) que deverá iniciar o atendimentoemnomáximo30minutos,deenfermagemetécniconas24horas. TercoberturadeAtençãoBásica(AB)denomínimo50nomunicípiosededaSE, apropostaéigualadaportarianº1.601(upa/unidadedeprontoatendimento24h) ecasotenhareduçãodacoberturadeabpormaisde3mesesconsecutivosperderá esterecursodecusteioatéqueatinjanovamenteestacobertura. As competências e responsabilidades da SE estão definidas no artigo 4º como a adoção de protocolo clinico, acolhimento com Classificação de Risco, articulação com a AB, SAMU 192 e unidades hospitalares e de apoio diagnóstico e possuir equipeinterdisciplinar. Baseados nesses critérios o MS propõe a implantação gradativa de Salas de Estabilizaçãonoperíodode2011a2018,enfatizandoquenemtodososmunicípios devemimplantánlas,adecisãoédosgestores. Brasília,23deagostode
17 4. A PROPOSTA DE FINANCIAMENTO DO MS: INVESTIMENTO E CUSTEIO Repasse de incentivo financeiro de investimento (edificação, material e equipamentosmínimos)paraimplantaçãodesaladeestabilizaçãonovalormáximo de R$ ,00 que tiverem suas propostas elaboradas pelos gestores tendo comobaseasdiretrizeseodesenhodarededoplanodeaçãoregionalaprovadas nacirenacibeencaminhadasaoms/sas,devendoserutilizadoosistemade Pagamento/SISPAG. Estabelece que o repasse do incentivo financeiro de investimento será destinado para construção, reforma ou ampliação e repassado em parcela única após publicaçãodeportariaespecifica. O Ministério da Saúde repassará a titulo de participação no custeio mensal R$ ,00apósdemonstraçãodefuncionamentodaunidadeepublicaçãodeportaria especificadehabilitação. Asdespesasdecusteiodessasunidadesserãoderesponsabilidadecompartilhada deformatripartiteeacomplementaçãodosrecursosdecusteioderesponsabilidade dosestadosemunicípiosconformepactuaçãonacib. 5.CONSIDERAÇÕESFINAIS A sala de estabilização é um componente da rede de atenção as urgências, mas alguns pontossobreaimplantaçãodesedeverãoserdiscutidoseparaposteriordecisãonacit: ASEdeveserinstaladaemserviçoslocalizadoscomgrandeextensãoterritorialou decaracterísticaruraloucomisolamentogeográficodecomunidades.emgeralsão áreas de difícil acesso e com dificuldade de fixação profissional para prestar assistênciaqualificadanas24h. Considerar que, segundo a proposta, deve funcionar como local de referência de estabilizaçãodepacientescríticos/gravesatendidospelosamu192nas24h. ASEdeveestarlocalizadaemmunicípioqueocupeposiçãoestratégicaemrelação à rede de atenção às urgências objetivando menor tempo resposta para o 17 Brasília,23deagostode2011
18 atendimento e encaminhamento dos pacientes estabilizados. É possível instalar e funcionaremlocalidadesremotas? Sobre a implantação: será viável o funcionamento da SE em Unidade Básica de Saúde? Poderá o atendimento ser realizado pelo médico da UBS durante o expediente normal da unidade? O atendimento será realizado por médico (sobreavisonas24htodososdiasdasemana)queserácontratadoespecificamente paraesteserviço?comoseráestacontratação?eapósessehorário?comoserão contratados os demais profissionais de saúde e o apoio administrativo para o funcionamento24h? Ocusteioécompartilhadopelostrêsníveisdegestão. Osrecursos de custeio no valormensalder$25.000,00representaquantoemrelaçãoaocusteiototaldase? Poderáserutilizadooincentivodeinvestimentoparareforma(arigo8º)? MINUTADEPORTARIANºAPRESENTADANACITDE28/07/11 Estabelece)diretrizes)para)a)implantação)do)componente)Sala)de)Estabilização) )SE)da)Rede) de)atenção)às)urgências) OMINISTRODEESTADODASAÚDE,nousodasatribuiçõesquelheconferemosincisosIe IIdoparágrafoúnicodoart.87daConstituição,e Considerando a Portaria nº 1600/GM/MS, de 07 de julho de 2011, que reformula a Política NacionaldeAtençãoàsUrgênciaseinstituiaRededeAtençãoàsUrgênciasnoSUSr Considerando a Portaria nº 1044/GM/MS, de 01 de junho de 2004, que institui a Política NacionaldeHospitaisdePequenoPorter Considerando a Portaria nº 648/GM/MS, de 28 de março de 2006, da Política Nacional de AtençãoBásicaeseuAnexo,item5,queestabelececomocaracterísticadoprocessodetrabalhodas equipes, neste nível de atenção, a realização de primeiro atendimento às urgências médicas e odontológicas,resolve: Art.1ºCriarmecanismosparaimplantaçãodocomponenteSaladeEstabilização(SE)daRede de Atenção às Urgências, em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências, instituídapelaportariagm/ms1.600de07dejulhode Brasília,23deagostode
19 1ºn DefinircomoSaladeEstabilizaçãoaestruturaque,compondoaRededeAtençãoàs Urgências, funcione como local de assistência temporária e estabilização de pacientes críticos/graves,paraposteriorencaminhamentoaoutrospontosdarededeatençãoàsaúde. 2º n Entendense por paciente crítico/grave aquele que se encontra em risco iminente de perdera vida ou funçãodeórgão/sistema do corpo humano, bem como aquele em frágil condição clínicadecorrentedetraumaououtrascondiçõesrelacionadasaprocessosquerequeiramcuidado imediatoclínico,cirúrgico,gineconobstétrico,ouemsaúdemental. Art. 2º A SE deve atender às orientações gerais, diretrizes e parâmetros estabelecidos na presenteportariaenapolíticanacionaldeatençãoàsurgênciase,especialmente: Inquantoàestruturafísica,mobiliário,materiaiseequipamentosmínimosdefinidosparaa SE,atenderoestabelecidonoAnexoIdestaPortariare II n quanto à caracterização visual das unidades, conforme modelo disponível no portal Art. 3º As ações das SE devem ser incluídas nos Planos de Ação Regional das Redes de Atenção às Urgências, conforme determina a Portaria GM/MS nº 1.600/GM/MS, de 07 de julho de Art.4ºSãocompetênciaseresponsabilidadesdaSE: I Prestar assistência qualificada e estabilização clínica aos pacientes discriminados no Art.1, 2 supracitado,nas24horasdodia,emtodososdiasdasemanar II Estabelecereadotarprotocoloclínicoeprocedimentosadministrativosr IIInImplantarprocessodeAcolhimentocomClassificaçãodeRisco,deacordocomoPlano deaçãoregionalr IV n Articularnse com a Atenção Básica, SAMU 192, unidades hospitalares, unidades de apoiodiagnósticoeterapêuticoecomoutrosserviçosdeatençãoàsaúdedosistemade saúdedaregião,construindofluxoscoerenteseefetivosdereferênciaecontrarreferênciae ordenando os fluxos de referência através das Centrais de Regulação Médica das Urgênciasecomplexosreguladoresinstaladosr V Possuirequipeinterdisciplinarcompatívelcomsuasatividadesr VInFornecerretaguardaàsurgênciasatendidaspelaAtençãoBásicar VII n Funcionar como local de estabilização de pacientes críticos/graves atendidos pelo SAMU192,quandonecessárior Brasília,23deagostode
20 VIII n Realizar atendimentos e procedimentos médicos e de enfermagem adequados aos casoscríticosoudemaiorgravidader IXnEncaminharparainternaçãoemserviçoshospitalaresospacientesapósestabilização clínica,pormeiodocomplexoreguladorouparaasportasdeurgênciareferenciadaspela CentraldeRegulaçãoMédicadasUrgênciasr XnProveratendimentoe/oureferenciamentoadequadoaserviçodesaúdehierarquizado, regulado e integrado à rede Atenção às Urgências da região a partir da complexidade clínicaetraumáticadousuárior XInContrarreferenciarparaosdemaisserviçosdeatençãointegrantesdarededeatenção à saúde, proporcionando continuidade ao tratamento com impacto positivo no quadro de saúdeindividualecoletivor XIInSolicitarretaguardatécnicaaoSAMU192,semprequeagravidade/complexidadedos casosultrapassaremacapacidadeinstaladadasere XIIInGarantirapoiotécnicoelogísticoparaobomfuncionamentodaSE. Art. 5º. A SE deve ser localizada em unidades ou serviços da rede de atenção à saúde, devendoserobservadososseguintesrequisitosparaasuaimplantação: I TercoberturaregionaldocomponenteSAMU192r II EstarlocalizadaemmunicípiosededaSEqueocupeposiçãoestratégicaemrelação à Rede de Atenção às Urgências, objetivando menor temponresposta para atendimento e encaminhamentoparademaisserviçosdesaúdereferenciadosdoplanodeaçãoregionalr III Configurarnsecomoserviçodeapoioaoatendimento,transportee/outransferência de pacientes críticos/graves em locais com grande extensão territorial ou de característica rural ou comisolamentogeográficodecomunidadesr IV Estar instalada em serviços de saúde tipo Unidade Básica de Saúde (UBS), UnidadeMistaeHospitaisdePequenoPortehabilitadosounãocomaté30leitoseforadaáreade abrangênciadeupa24horasr V Contar com a presença de, no mínimo, um médico de sobreaviso, previamente treinado e habilitado para o atendimento das urgências e que deverá iniciar o atendimento em, no máximo,30(trinta)minutos. Brasília,23deagostode
21 Art.6º.ASEdeveserimplantadaobservandoosparâmetrosdoquadroabaixo: SERVIÇO/ UNIDADE SE POPULAÇÃODE COBERTURA REGIONAL até habitantes ÁREA FÍSICA MÍNIMA 40m² NÚMEROMÍNIMODE MÉDICOSPORPLANTÃO 01 médico generalista com qualificaçãonoatendimento emurgênciasequedeverá iniciaroatendimentoem,no máximo,30(trinta)minutos NÚMERO MÍNIMODE LEITOSDE ESTABILIZAÇÃO 02 Art. 7º Instituir incentivo financeiro de investimento para implantação de SE no valor de R$ ,00aseremrepassadospelaUnião. 1 Oincentivodequetrataocaputdesteartigodizrespeitoaovalormáximoaserrepassado pelo Ministério da Saúde para implantação das respectivas SE, compreendendo a área física, mobiliário,materiaiseequipamentosmínimos,conformedefinidonestaportaria. 2º Na eventualidade de as propostas apresentadas serem maiores que o estabelecido no caput deste artigo, a diferença deverá correr por conta dos gestores estaduais e municipais, pactuadosemcomissãointergestoresregional CIReComissãoIntergestoresBipartite CIB. 3º Farão jus ao repasse do incentivo financeiro de que trata o caput deste artigo aqueles gestoresquetiveremsuaspropostasaprovadasecomasseaptasaorecebimentodeinvestimento peloministériodasaúde,conformeoestabelecidonoartigo9ºdestaportaria. Art. 8º Estabelecer que o repasse dos incentivos financeiros para construção, reforma ou ampliação de que tratam esta Portaria seja realizado pelo Fundo Nacional de Saúde n FNS, em parcelaúnicaapósapublicaçãodaportariaespecíficadeincentivofinanceirodeinvestimentopara implantaçãodase. Parágrafoúnico.Emcasodanãonaplicaçãodosrecursosoudodescumprimento,porpartedo beneficiário, dos compromissos assumidos, os respectivos recursos deverão ser imediatamente devolvidos ao FNS, acrescidos da correção prevista em lei, cuja determinação decorrerá das fiscalizações promovidas pelos órgãos de controle interno, compreendendo os componentes do SistemaNacionaldeAuditoriadoSUSnSNA,emcadaníveldegestão,eaControladoriaGeralda UniãonCGU. Art.9ºDefinirque,paraestaremaptosaorecebimentodosrecursosdeincentivofinanceirode investimento para implantação da SE, de que trata o artigo 7º desta Portaria, os gestores do SUS deverãosubmeteraoministériodasaúde/secretariadeatençãoasaúde,propostadeimplantação dessasunidades. Brasília,23deagostode
22 1º A proposta de que trata o caput deste artigo deverá ser elaborada pelos respectivos gestores do SUS, tendo como base as diretrizes e desenho estabelecidos pelo Plano de Ação RegionaldaRededeAtençãoàsUrgências. 2ºApropostadeveconter: InoquantitativopopulacionalasercobertopelaSEr II n o compromisso formal do respectivo gestor de prover a SE com equipe da unidade, sendo de responsabilidade dos gestores a definição de estratégias que visem garantir retaguardamédica,deenfermagemedepessoaltécnico,nas24horas,todososdiasda semana,possibilitandoaestabilizaçãodepacientescríticos/gravesr IIInInformaçãodaexistência,naáreadecoberturadaSE,deSAMUn192habilitadorouna ausênciadeste,apresentaçãodetermodecompromissodeimplantaçãodesamudentro doprazodeimplantaçãodaser IVnAsgradesdereferênciaecontrarreferênciapactuadasnaRededeAtençãoàSaúde comasunidadesdeatençãobásica/saúdedafamília,comotambémcomoshospitaisde retaguarda,oserviçodeatendimentomóveldeurgênciaeotransportesanitário(quando houver)r VnCoberturadeAtençãoBásicade,nomínimo,50nomunicípiosededaSEr VI Garantiaderetaguardahospitalarmedianteaapresentaçãodetermodecompromisso formalmente estabelecido pelas unidades de referência, em que estas aceitam ser referência e comprometemnse com o adequado acolhimento e atendimento dos casos encaminhadospelascentraisderegulaçãodasurgênciasdecadalocalidader VIInAadesãoaoPactoPelaSaúdeouademonstraçãodoprocessodeadesãoemcursor VIII n Declaração do gestor local da exclusividade de aplicação dos recursos financeiros repassadospelaunião,paraimplantaçãodase,garantindoaexecuçãodessesrecursos paraestefim. 3º n Uma vez Pactuada e aprovada pela Comissão Intergestores Regional CIR e pela Comissão Intergestores Bipartite CIB, a proposta deve ser encaminhada ao Ministério da Saúde/SecretariadeAtençãoàSaúdeparaavaliaçãoeverificaçãodosdocumentosconstantesno 2ºdesteartigo,devendo,paratanto,serutilizadooSistemadePagamento/SISPAG,disponívelno sítioeletrônicodofundonacionaldesaúde. 4ºUmavezaprovadaapropostapeloMinistériodaSaúde,seráemitidaPortariaquetornao proponenteaptoaorecebimentodosrecursosdeinvestimento. Art. 10 O Ministério da Saúde repassará, a título de participação no custeio mensal da respectivase,ovalorder$25.000,00(vinteecincomilreais). Brasília,23deagostode
23 1º Para recebimento dos valores relacionados ao custeio, o gestor deverá demonstrar o funcionamento da unidade, o que gerará a publicação, pelo Ministério da Saúde, de portaria específicadehabilitaçãoparafinsdetornánlaaptaaorecebimentodocusteio. 2º n A demonstração de funcionamento da unidade pelo gestor ocorrerá através da apresentaçãodaseguintedocumentação: I DeclaraçãodasadequaçõesdaáreafísicarealizadasparaimplantaçãodaSE,conforme anexodaportariar IInDeclaraçãodadescriçãodosequipamentosinstalados,conformeanexodaportariar III DeclaraçãodeRecursosHumanosqueatuarãojuntoàSaladeEstabilizaçãoe, IV Declaração da CIR confirmando o funcionamento da Sala de EstabilizaçãonSE conformeospadrõesexigidosparaáreafísica,equipamentoserecursoshumanos. 3ºCasotenhareduçãodacoberturadeAtençãoBásicaapresentadanoperíododopleito,no município sede da SE, por mais de 3 meses consecutivos, perderá este recurso até que atinja novamenteospatamaresiniciaisdecoberturar 4º Habilitada a unidade, o FNS repassará, de forma regular e automática, os recursos destinados ao custeio mensal aos respectivos fundos de saúde, para manutenção dos serviços efetivamente implantados e habilitados, devendo compor o bloco de financiamento da Atenção de MédiaeAltaComplexidadeAmbulatorialeHospitalar. 5º A complementação dos recursos necessários ao custeio das unidades é de responsabilidade dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em conformidade com a pactuaçãoestabelecidanarespectivacib. 6ºÉobrigatóriaainscriçãodaSEnoCadastroNacionaldeEstabelecimentosdeSaúde CNESealimentaçãodosSistemasdeInformaçãodoSUSnSIAeSIHncomosdadosdeprodução de serviços das unidades habilitadas, mesmo que nãongeradores de pagamento de procedimentos porprodução,ficandoestabelecidoqueanãonalimentaçãodosbancosdedadosnacionaisportrês mesesconsecutivosouquatromesesalternadosimplicaráasuspensãodorepassederecursosde custeio. Art. 11 Definir que as despesas de custeio dessas unidades sejam de responsabilidade compartilhada,deformatripartite,entreaunião,osestados,odistritofederaleosmunicípios. Art.12DefinirqueosrecursosorçamentáriosdequetrataestaPortariacorramporcontado orçamento do Ministério da Saúde, onerando o Programa de Trabalho 1220 n Assistência AmbulatorialeHospitalarEspecializada,nasseguintesações: I n n Serviço de Atenção às Urgências e Emergências na Rede Hospitalarr Brasília,23deagostode
24 II n n Atenção à Saúde da População para Procedimentos de Média e AltaComplexidadere IIIn nEstruturaçãodeUnidadesdeAtençãoEspecializadaemSaúde. Art.13Definir,paraosefeitosdodispostonestaPortaria,queoDistritoFederalsejatratado comoestado,noquecouber,edeacordocomassuaspeculiaridadesdeentefederado,nostermos daconstituição. Art.14.EstaPortariaentraemvigornadatadesuapublicação. ALEXANDREROCHASANTOSPADILHA ANEXOIDAPORTARIA: ÁreaFísica,mobiliário,materiaiseequipamentosmínimosparaSaladeEstabilização(SE)Área Física AMBIENTE NUMERODELEITOSDE ESTABILIZAÇÃO(MÍNIMO) ÁREA(M²) SaladeEstabilização 02 20,00/porleito* *25paracirculaçõeseparede Mobiliário,materiaiseequipamentos Quantidade Ressuscitadormanualkitadulto,infantileneonatal 2 Armáriosuspensocomdivisórias 1 Oximetroportátil(handnset) 2 Aspiradorportátil 1 Baldecompedal 2 Bancadacomcubaearmários 1 MesadeMayo 1 Banquetagiratória 1 Colarcervical(kitcom5tamanhos) 1 Biombo 1 24 Brasília,23deagostode2011
25 Bombadeinfusão 2 Caixabásicadeinstrumentalcirúrgico 1 Desfibrilador/cardioversorcommonitormultiparâmetroe marcapasso Carrodeurgência 1 Detectordebatimentoscardíacosfetais 1 Eletrocardiógrafoportátil 1 Escadacom2degraus 1 Esfigmomanômetrodepedestalcommanguitoinfantileadulto 1 Estetoscópioadulto/infantil 2 SuportedeHamper 1 Lanternaclínica 1 Laringoscópiocomkitadultoeinfantil 1 Macacomgradesremovíveiserodascomtravas 2 Mesaauxiliarp/instrumental 1 Refletorparabólicodeluzfria 1 Suportedesoro 2 Ventiladordetransporteeletrônicomicroprocessador adulto/infantilcomtraquéiasadulto,infantileneonatal Fococirúrgicomóvel 1 Pranchalonga 1 Cilindrodeoxigênioportátil 1 GeradorouNobreak Brasília,23deagostode2011
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