D. João V e a cobrança dos quintos do ouro em Minas Gerais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "D. João V e a cobrança dos quintos do ouro em Minas Gerais"

Transcrição

1 D. João V e a cobrança dos quintos do ouro em Minas Gerais Maria Beatriz Nizza da Silva Universidade de São Paulo Os historiadores portugueses sempre referem de uma forma genérica e vaga a chegada do ouro do Brasil aos cofres de D. João V. Só acentuam que este ouro possibilitou ao monarca uma série de empreendimentos grandiosos e um mecenato artístico a que poucos reis de Portugal tiveram a oportunidade de se dedicar. Mas é preciso lembrar que a política colonial em relação ao Brasil neste reinado foi dominada por uma questão: como cobrar os quintos do ouro e das pedras preciosas, nomeadamente dos diamantes, da maneira mais eficaz, sem permitir os descaminhos que desfalcavam a Fazenda Real de grande parte da riqueza que lhe era devida? Esta questão foi objecto de inúmeros pareceres e discussões, ocupou constantemente o Conselho Ultramarino, até o rei se decidir a adoptar um sistema de cobrança que se propunha diminuir as fraudes e permitirlhe um rendimento de acordo com a riqueza tirada das áreas de mineração: primeiro as Minas Gerais, depois Cuiabá, Goiás, e minas novas de Arassuaí, no sertão da Baía. Desde o início da colonização do território brasileiro ficou estipulado nos forais concedidos aos donatários que o rei recolheria o quinto de todos os metais preciosos encontrados mas, como a descoberta do ouro tardou mais de um século a constituir uma fonte de rendimento, a Coroa nunca se preocupou com os mecanismos de recolha do seu quinto, nem as populações se incomodaram com sua cobrança. Aliás os colonos, ao contrário da Coroa, estavam pouco interessados na busca do ouro. Basta recordar que os paulistas, quando descobriram as primeiras pepitas em finais do século XVII, estavam efectivamente à procura de novos escravos índios para as suas lavouras em São Paulo. No início do reinado de D. João V, a região de Minas Gerais, sem governo além de um superintendente e um guarda-mor, não proporcionava grandes rendas à Coroa, pois os mineiros não eram fiscalizados e a arrecadação do quinto limitava-se aos portos do Rio de Janeiro, Santos e Parati, onde foram construídas Casas de Fundição. Uma primeira medida foi tomada com a compra da Capitania de S. Vicente, que ainda era de donatário, por provisão régia de 9 de Novembro de Depois, em decorrência da guerra entre paulistas e forasteiros na região de mineração, conhecida como guerra dos emboabas, o monarca decidiu criar a Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, sendo seu primeiro governador António de Albuquerque Coelho de Carvalho, que tomou posse a 12 de Junho de Este foi incumbido de fazer a cobrança do quinto por bateia, mas não conseguiu impô-la por temer uma sublevação dos mineiros. Não deixou contudo Coelho de Carvalho de propor as medidas que considerava necessárias: que se estabelecesse uma Casa de Fundição nas Minas, que se desse ao ouro quintado um valor superior ao ouro em pó, e que se proibisse a saída deste para fora do perímetro de mineração. Embora o Conselho Ultramarino desse parecer favorável, estas medidas não foram implementadas. Seu sucessor no governo, D. Brás Baltazar da Silveira, procurou arrecadar as 30 arrobas anuais que seu antecessor tinha ajustado com as câmaras das vilas já criadas, mas D. João V, em carta de 12 de Novembro de 1714, reprovou este ajuste pela desigualdade que haveria de se fintar em mais quem devia pagar menos 1. De qualquer modo, a cobrança continuou nos moldes acordados, sem que o desacordo do rei tivesse qualquer efeito local, apesar de uma segunda carta régia desse mesmo ano de 1714 aventar já a ideia de se proceder a um cálculo do número de negros que trabalhavam nas minas a fim de se cobrar para a Coroa a quantia que se ajustasse por cada negro. 1 Manuel da Silveira CARDOSO, Alguns subsídios para a história da cobrança do quinto na Capitania de Minas Gerais até 1735 (separata do I Congresso da História da Expansão Portuguesa no Mundo), Lisboa, 1938, p.18.

2 Comunicações Mas esta primeira sugestão de capitação foi recusada pelos mineiros. O que se percebe nesta troca de correspondência entre a Coroa e as Minas é que o rei desconfiava que a finta das 30 arrobas não correspondia aquilo que ele deveria receber, e que por outro lado os mineiros evitavam qualquer tentativa de se fazer uma cobrança dos quintos mais adequada ao ouro extraído. Reconheciam os mineiros que o pagamento dos quintos se fundava na obrigação dos vassalos, mas não viam motivo para os obrigarem a outra forma de cobrança. E ameaçavam: se o intentassem, desamparariam os principiados. E a finta anual de 30 arrobas continuou. D. Pedro de Almeida, conde de Assumar, chegou como governador às Minas em finais de 1717, com o encargo de melhorar as receitas da Fazenda Real. Embora tivesse diminuído o número de arrobas para 25, conseguiu aumentar a quantidade de ouro arrecadado graças às mudanças nos registos, antes controlados pelas Câmaras e agora por funcionários régios 2. Mas D. João V continuava achando que a crescente produção mineira daria maior contribuição aos seus cofres e, pela lei de 11 de Fevereiro de 1719, determinou que não se aceitasse mais o ajuste das arrobas de ouro e que para a arrecadação dos seus quintos se erguessem Casas de Fundição nas Minas, nas quais seria reduzido a barras todo o ouro extraído, cobrando-se nelas o que se lhe devia. Não se poderia levar para fora daquela região o ouro em pó, que só seria utilizado no comércio local. Por bando do governador de Julho desse mesmo ano se mandou construir Casas de Fundição em Vila Rica, Sabará, São João d el-rei e vila do Príncipe, estabelecendo-se o prazo de um ano para a construção, durante o qual ficava ainda vigorando o sistema das fintas. Mas os mineiros se amotinaram contra as Casas de Fundição e o pagamento do quinto rigoroso, argumentando que o trabalho de extracção era grande e muito dispendiosa a aquisição de escravos. O governador, conde de Assumar, viu-se obrigado, em Outubro de 1720, a suspender a execução da ordem régia e as Casas de Fundição não foram abertas. Certamente em consequência desses motins decidiu D. João V criar uma capitania autónoma de Minas Gerais, desligando-a de São Paulo e enviando para governá-la, em 1721, D. Lourenço de Almeida. Este recebeu amplos poderes para organizar como achasse melhor a cobrança dos quintos, podendo mesmo voltar ao método da finta, com tanto que a soma apurada para a Fazenda Real fosse superior às antigas 30 arrobas 3. D. Lourenço negociou com as Câmaras uma finta maior, mas entretanto chegou a ordem régia de 28 de Maio de 1722 para que se estabelecesse uma Casa de Fundição e uma Casa da Moeda, o que só ocorreu em Nesse intervalo parecem ter aumentado as rendas reais, pois nas suas memórias o conde de Povolide escreveu em 1724: A frota do Rio de Janeiro se espera brevemente, dizem que trará muito ouro e os quintos de dois anos de Sua Majestade, que são 60 arrobas de ouro cada ano, o que significa que o governador tinha efectivamente conseguido aumentar a finta anual 4. Em carta de 17 de Janeiro de 1730, D. Lourenço de Almeida deu notícias de sua capitania: pelo que toca ao ouro, vão os homens todos tirando nas suas minas e mais serviços a mesma abundância de ouro que sempre costumavam tirar, sem que se experimente diminuição alguma, antes continuadamente se está descobrindo ouro em vários outeiros, porque neles é que tem mostrado a experiência que é a parte onde o há com maior abundância, e o que se tem achado nos rios e ribeiros é corrido dos altos no discurso dos séculos. Tinha-se portanto passado já da recolha mais fácil do ouro de aluvião para a exploração daquele que se encontrava escondido nos morros. Mas o governador ao mesmo tempo advertia que esta grande extracção de ouro não correspondia na verdade a um aumento dos quintos reais: não é bastante o haver e o tirar-se abundância de ouro para que ele entre na Casa da Fundição a quintar-se, como devia ser, porque é indizível o muito ouro que se extrai aos quintos pela Baía e Rio de Janeiro e Pernambuco, aonde constantemente se sabe que vai parar a maior parte do ouro em pó que se tira nestas Minas. Era impossível, dizia, com os poucos soldados que tinha, vigiar as estradas e os matos por onde o ouro era levado para fora da capitania, e os ouvidores não contribuíam para a punição 2 Carla ANASTASIA, «Entre Cila e Caribde: as desventuras tributárias dos vassalos de Sua Majestade», Varia Historia (Belo Horizonte) 21, 1999, p Manuel da Silveira CARDOSO, Alguns subsídios para a história cit., pp Portugal, Lisboa e a Corte nos reinados de D. Pedro II e D. João V. Memórias históricas de Tristão da Cunha de Ataíde, 1º conde de Povolide, Lisboa, Chaves Ferreira Publicações, 1990, p Maria Beatriz Nizza da Silva

3 Actas do Congresso Internacional Espaço Atlântico de Antigo Regime: poderes e sociedades dos culpados pois nas devassas anuais não houvera nenhuma pessoa inculpada por eles se não quererem malquistar com as populações. Era desviado mais ouro em pó para a Baía e Pernambuco do que para o Rio de Janeiro, não só devido à maior vigilância do governador desta capitania, Gomes Freire de Andrade, como porque são mais dilatados estes sertões, e muito mais fáceis de vadear por qualquer parte, sem que seja pelas estradas gerais. Todo este ouro não quintado ia parar à Costa da Mina e a troco dele trazem negros e muita outra fazenda da Europa sem pagarem os direitos reais devidos. Tornava-se portanto necessário que D. João V tomasse providências para impedir este descaminho do ouro, mas o governador D. Lourenço de Almeida não sugeria nenhum nesta carta para Lisboa 5. Numa outra carta mostrava-se ainda mais pessimista pois havia meses que não entrava ouro a quintar na Casa de Fundição e por essa razão ele, numa reunião com as autoridades locais, decidira baixar 8% no quinto, medida esta que fora aplaudida pelas populações e que estava em vigor enquanto o rei não mandasse o contrário 6. Houve uma tentativa em 1730 de resolver a cobrança dos quintos mediante contrato, como aliás acontecia com os demais impostos, mas esta medida não teve efeito por não convir fazer-se a dita arrematação com as condições que ofereciam os lançadores 7. Por essa razão, em finais de 1730, nas palavras do procurador da Fazenda num parecer do Conselho Ultramarino, o negócio mais grave e importante que se discutia naquele Conselho era o de dar forma mais profícua à cobrança dos reais quintos, tanto a respeito do ouro como dos diamantes recémdescobertos, mas aqui deixaremos de lado as questões referentes ao distrito diamantino do Serro do Frio, para nos ocuparmos apenas do problema do ouro que era devido à Coroa. Continuaram a chegar a Lisboa informações seguras do descaminho do ouro em pó e da existência de casas da moeda e barras de ouro falsas. As barras fundidas nas falsas fundições eram entregues nas Casas da Moeda do Rio de Janeiro, Baía e Lisboa sem que antes tivessem seus proprietários pago o devido ao rei. Desviavam o ouro dos registos levando-o por picadas no mato. Era enviado para Buenos Aires onde o trocavam por patacas castelhanas. Pela via dos Açores passava a nações estrangeiras. Ouro clandestino era escondido em caixas de açúcar e no próprio navio, a ponto do governador do Rio de Janeiro escrever ao rei em Julho de 1730: Se Vossa Majestade pagasse os navios e a carga para descobrir o ouro, desfazendo os navios e abrindo a carga, lucraria a sua Real Fazenda 500%. Ao chegarem as embarcações à barra de Lisboa, desembarcavam o ouro para barcos de pesca que, sob o pretexto de pescarem, andavam no mar 8. Segundo Alexandre de Gusmão, secretário particular de D. João V, tornara-se urgente para a Coroa buscar meio para que o direito real não estivesse fundado em uma coisa tão fácil de esconder e extraviar como ouro. Apresentou então, em 1733, o seu projecto de capitação, aplicável a todas as terras de mineração e portanto também a Mato Grosso, Goiás e minas novas de Arassuaí no sertão da Baía. Pretendia com ele aumentar os réditos da Fazenda Real, acabar com os contrabandistas e melhorar a situação dos mineiros, que eram afinal os que menos lucravam com o ouro que extraíam. A novidade, e também a complexidade, do projecto de Alexandre de Gusmão, consistia na existência, além da capitação por meio da matrícula de escravos, de um tributo denominado maneio, assente em um censo daquela parte da população que se dedicava a actividades que exigiam menor número de escravos. Esse imposto seria cobrado à proporção da indústria e maneio de cada um e Gusmão justificava a sua criação: até agora tudo foi a carregar sobre o ouro, e não houve cuidado em carregar por igual as ganâncias do comércio e de outras agências. Ou seja, este aspecto mais polémico do novo sistema consistia em tributar toda a população e não apenas os mineiros. Nesse censo, além dos comerciantes e de outros que exercessem actividades lucrativas, seriam incluídos os letrados, os médicos, os cirurgiões, os boticários, e outras pessoas de semelhantes profissões. Ficariam desobrigados desse imposto de 5% apenas o governador, os intendentes da Fazenda Real, os ouvidores e juizes de fora, os oficiais encarregados da matrícula dos escravos e do censo do maneio, as mulheres brancas sob pátrio poder, os eclesiásticos e os oficiais de justiça e militares, desde que não se entregassem a 5 AHU (Arquivo Histórico Ultramarino), Minas Gerais, Caixa 16, doc AHU, Minas Gerais, Caixa 17, doc Idem. 8 Manuel da Silveira CARDOSO, Alguns subsídios para a história cit., notas 120 e 121. D. João V e a cobrança dos quintos do ouro em Minas Gerais 3

4 Comunicações actividades comerciais. Os negros e mulatos forros de ambos os sexos também ficariam sujeitos a este imposto, porque a não ser assim ficariam de pior condição os brancos que os negros e mulatos. Este tributo do maneio, ou manejo como também era designado, destinava-se segundo Gusmão a igualar com os que tiram o seu lucro dos escravos este outro género de pessoas que ganha com a indústria sem necessitar deles. Mais correcto teria sido escrever sem necessitar tanto deles, pois a diferença entre uns e outros residia apenas no número de escravos que possuíam 9. O projecto do secretário particular de D. João V foi amplamente discutido no Conselho Ultramarino, por antigos governadores de Minas, sendo ouvidos também os teólogos por ordem do rei. Os jesuítas do colégio de Santo Antão foram consultados pelo próprio Alexandre de Gusmão, que relatou em carta o resultado dessa conversa. Sobre o sistema de capitação não houvera grandes dúvidas; sobre a outra parte do mesmo sistema referente ao maneio fora maior a controvérsia 10. No texto apresentado em Março de 1734 os jesuítas João de Seixas e José de Araújo levantavam algumas questões referentes à matrícula dos escravos, defendendo que pelas escravas se devia pagar menos e que pelos escravos velhos e achacados nada. Foi só o padre José de Araújo que discutiu o tributo do maneio. Sendo este tributo novo, exigiria causas que não se verificavam na época, e o jesuíta resolveu propor um outro meio que, sendo semelhante ao maneio, se pudesse pôr em prática sem escrúpulo, ou seja, sem dúvidas teológicas sobre a nova tributação. Além dos jesuítas foram ouvidos também sobre o projecto os padres da Congregação do Oratório e outros teólogos e juristas, tendo Alexandre de Gusmão respondido às dúvidas suscitadas por seu plano de tributação num documento publicado por Jaime Cortesão, mas que não vamos aqui examinar 11. Fizeram-se cálculos sobre o acréscimo das rendas reais que ocorreria com o sistema de capitação e maneio e, embora os totais variassem, todos estavam de acordo com o benefício que dele resultaria para a Fazenda Real. D. João V resolveu, ao mesmo tempo que se discutia o projecto de Gusmão, enviar um emissário às Minas. A 30 de Outubro de 1733 o rei entregou a Martinho de Mendonça de Pina e de Proença um regimento para a sua missão no Brasil. A primeira diligência a ser feita era averiguar o número de escravos existentes em Minas Gerais, tanto pela opinião das pessoas mais práticas e verdadeiras como pelos róis do donativo, ou seja, o donativo de 125 arrobas de ouro a ser pago em 6 anos ( ) destinado a contribuir para as despesas dos casamentos dos príncipes D. José e D. Maria Bárbara. Deveria também procurar conhecer as actividades desses escravos, se eram mineiros ou roceiros e, no primeiro caso, em que locais e por que período de tempo costumavam minerar. Ao governador de Minas Gerais deveria comunicar os diferentes arbítrios e pareceres que tem havido sobre a arrecadação dos quintos e sobre os meios de conservar a reputação dos diamantes, e com ele iria conversar sobre a escolha do meio mais adequado a facilitar a cobrança com a menor vexação possível dos povos. Por seu turno o governador deveria convocar os procuradores das vilas cabeças de comarca, e das outras que era costume ouvir, a fim de ouvir sua opinião sobre a questão. Não deixava, contudo, D. João V de dar a sua opinião sobre o assunto: De todos os arbítrios que têm ocorrido, parece o mais conveniente o de uma capitação geral de todos os escravos e uma contribuição proporcional aos lucros que se fazem nas Minas sem dependência de escravos, ficando os demais direitos antigos em seu vigor. Por esta última frase se vê que D. João V não aceitara a ideia de Alexandre de Gusmão de abolir os direitos antigos (dízimos, cobrança nos registos, etc.) uma vez imposta a tributação do maneio, tornando assim mais pesado o novo tributo. Quanto ao preço da capitação dos escravos, seria regulado de maneira a produzir quantia equivalente aos quintos. Recomendava ainda o rei a Martinho de Mendonça que não se concedesse perdão geral aos fraudadores, mas que se abrisse um espaço para o pagamento dos direitos fraudados e mesmo que se perdoasse parte da dívida à Coroa. A série de recomendações régias ao emissário às terras mineiras incluía ainda outras inquirições: saber se seria conveniente nas Minas reservar alguns locais minerais de ouro ou de diamantes; obter informação exacta dos lugares onde havia 9 Jaime CORTESÃO, Obras várias de Alexandre de Gusmão, Rio de Janeiro, Instituto Rio Branco, 1950, pp Alexandre de GUSMÃO, Cartas, introdução e actualização de texto por Andrée Rocha, Lisboa, Imprensa Nacional / Casa da Moeda, (1981), p Jaime CORTESÃO, Obras várias cit., pp e Maria Beatriz Nizza da Silva

5 Actas do Congresso Internacional Espaço Atlântico de Antigo Regime: poderes e sociedades indícios de se poderem descobrir novas minas e se, com alguma máquina ou artifício, se poderiam facilitar essas lavras; saber em que paragens se descobriam cristais, calcedónias, ágatas e outras pedras de estimação e se convinha reservá-las em proveito da Coroa 12. O governador era então o conde das Galveias e este, conforme a ordem régia, reuniu os procuradores das Câmaras para os ouvir sobre o assunto. Os representantes dos povos mostraram-se contrários ao sistema novo, que consideravam muito violento, e ofereceram-se para assegurar anualmente o rendimento de 100 arrobas de ouro pelos quintos, livres de despesas, e pagos pela Casa de Fundição de Vila Rica, já existente, e pelas outras que se iriam criar, de preferência uma em Sabará e outra no rio das Mortes. Estas começaram a laborar a 22 de Março de 1734 e os quintos que nelas se pagaram até 22 de Março de 1735 renderam líquidas 137 arrobas de ouro 13. Na conformidade deste consenso, o conde das Galveias mandou publicar o bando de 7 de Abril de 1734 que regulamentava aquela cobrança dos quintos, mas quando o conde deixou o governo de Minas Gerais para assumir o vice-reinado na Baía, Martinho de Mendonça de Pina e de Proença combinou com Gomes Freire de Andrade, que iria suceder naquele governo, o modo de implantar a capitação. O regimento da capitação continha em sua primeira versão, de 2 de Julho de 1735, apenas 28 parágrafos, aumentados depois para Ele apresentava algumas diferenças em relação ao projecto de 1733 elaborado por Alexandre de Gusmão, sobretudo no que se referia ao maneio, do qual o secretário de D. João V isentava muito poucas pessoas. No regimento não é mencionado o pagamento por parte médicos e cirurgiões, por exemplo. Para a execução do sistema da capitação dos escravos e censo para maneio, D. João V criou, a 28 de Janeiro de 1736, cinco Intendências da Fazenda Real em Minas Gerais (Vila Rica, Ribeirão, Rio das Mortes, Sabará e Serro do Frio), quatro em São Paulo (Goiás, Cuiabá, Paranaguá e Parapanema) e uma na Baía (Mina do Arassuaí e Fanados), e nomeou os respectivos intendentes 15. A implantação da capitação dos escravos e do tributo do maneio encontrou fortes resistências locais, pois quase todos os habitantes das Minas Gerais tinham agora pagamentos a fazer, e não apenas aqueles que mineravam. A aplicação do novo sistema de cobrança foi sobretudo posta em causa pelos moradores dos sertões, onde não existiam terras minerais e apenas fazendas de gado. Eles se amotinaram em 1736, recusando-se a pagar a taxa 16. As reclamações chegavam a Lisboa e em Dezembro de 1747 já se discutia no Conselho Ultramarino uma proposta com 17 cláusulas para a arrecadação do quinto por contrato, por 8 anos, no valor de 16 milhões de cruzados. Embora concordando que a capitação devia ser abandonada, o autor do parecer sobre aquela proposta defendeu que o melhor meio de se fazer a cobrança do que era devido ao rei ainda era aquele estabelecido pelo governador de Minas Gerais, conde das Galveias, em Março de 1734, o qual consista em segurarem aqueles povos à Fazenda de Sua Majestade 100 arrobas de ouro em cada um ano, livres de todos os gastos, e além delas tudo o mais que os quintos produzissem 17. O longo parecer redigido em Lisboa, em 1749, pelo desembargador Tomé Gomes Moreira fez a defesa da cobrança dos quintos nas Casas de Fundição. Criticou o sistema de capitação, denunciando o modo como fora violentamente implantado por Martinho de Mendonça e pelo governador Gomes Freire de Andrade e mostrando como era injusto, pois uns pagavam menos do que deviam e outros mais, além de que muitos não o deviam pagar por já contribuírem com os dízimos e outras tributações. Apontou as contradições do regimento da capitação, o qual, sendo tudo contra os ditames da razão e contra os preceitos da justiça, se devia atribuir a uma insanável loucura. Justificava a liberdade com que falava com o facto de o regimento até então não ter sido aprovado por D. João V, embora tivesse sido aplicado nas áreas de mineração. E 12 Códice Costa Matoso, Belo Horizonte, Fundação João Pinheiro, 1999, vol.1, pp Idem, p Ver este último em Jaime CORTESÃO, Obras várias cit., pp Idem, pp Ver Carla ANASTASIA, «Potentados e bandidos: os motins do sertão do São Francisco», Revista do Departamento de História (Belo Horizonte) 9: 74-85, Códice Costa Matoso, pp D. João V e a cobrança dos quintos do ouro em Minas Gerais 5

6 Comunicações denunciava: Os clamores dos efeitos que tem produzido não chegam à real presença de Sua Majestade 18. Argumentava ainda o desembargador que o novo sistema nem sequer era mais rentável, ao contrário do que se tinha afirmado. O rendimento da capitação fora inferior, no primeiro ano da sua aplicação, ao que tinha sido o quinto recolhido nas Casas de Fundição entre Março de 1734 e Março de 1735: 125 arrobas de ouro para as 137 do sistema anterior. E este rendimento não era líquido, pois dele se tinha de tirar o pagamento dos funcionários das Intendências e outras despesas pagas pela Provedoria da Fazenda Real de Minas Gerais. Além disso a capitação era paga em ouro em pó, e o quinto nas Casas de Fundição só era cobrado depois de fundido e apurado o ouro, o que significava que as arrobas da capitação sofriam ainda uma quebra no momento da fundição. Portanto D. João V estava perdendo, e não ganhando, com a mudança de sistema no recolhimento de suas rendas provenientes do ouro 19. Logo no início do reinado de D. José os povos das Minas encaminharam uma representação ao novo rei sobre o deplorável estado em que a capitação tinha posto aquela capitania. Lembravam que eram fiéis vassalos do rei: com grande trabalho e risco de vidas e fazendas conservámos e estendemos os domínios desta colónia, reduzindo-a a fiel e verdadeira obediência, que no princípio não praticavam os paulistas, primeiros descobridores dela, os quais, suposto que também vassalos de V. Majde., não queriam que outros a povoassem, nem que nela dominassem as justiças de V. Majde.. Referiam ainda que, por ocasião da invasão dos franceses no Rio de Janeiro, tinham ido à custa de suas fazendas desalojá-los, estando aliás sempre prontos para o serviço do rei e para pagar o real direito do quinto na forma que é devido e posto pela lei do Reino 20. Esta representação, contudo, já é posterior à nova lei das Casas de Fundição, de 3 de Dezembro de 1750, que substituiu o complexo e revolucionário sistema da capitação e maneio, imaginado por Alexandre de Gusmão e aplicado com mão de ferro nas áreas de mineração. O projecto fora revolucionário na medida em que propunha uma revolução tributária: a substituição dos quintos e mais direitos pagos nas Casas de Fundição, os dízimos e outras imposições sobre as lavouras, os direitos pagos nos registos e nas passagens dos caminhos, e as imposições que constituíam os chamados donativos (a que a Coroa sempre recorria quando precisava de dinheiro para a guerra ou para os casamentos reais), por dois únicos tributos: a capitação paga na matrícula dos escravos e o maneio. Alexandre de Gusmão, ao apresentar seu projecto, apontara suas vantagens: uma maior liberdade de comércio, pois deixava livre a cada um o negociar com o ouro na espécie que lhe parecesse mais conveniente (em pó, em barra, em folhetas), e uma maior entrada de géneros em Minas Gerais sem pagarem mais direitos do que aqueles que estavam estabelecidos nos portos marítimos. Mas o seu projecto foi só parcialmente aplicado, pois não se verificou a abolição dos impostos que ele preconizada. Continuaram os dízimos, os direitos de passagem, etc. Mais tarde, em 1750, justificava a sua opção dizendo que eram três as classes daqueles que tiravam, ou amealhavam, ouro nas Minas: a primeira era a dos mineiros, que o extraíam da terra; a segunda, a dos roceiros e também daqueles que exerciam os vários ofícios; e a terceira, a dos comboieiros, que traziam os escravos, as cavalgaduras e o gado para vender, e a dos mercadores, que introduziam as mercadorias necessárias aquelas outras duas classes. Ora, enquanto nas Minas se pagara ao rei pelo quinto, não eram os mineiros os que faziam o extravio do ouro, mas principalmente os comboieiros e mercadores, porque à sua mão ia parar a maior parte dele. E também os eclesiásticos, que não eram revistados nos registos, mesmo levando sobre si consideráveis quantias. Portanto seu sistema, incidindo sobre praticamente todos os moradores de Minas Gerais, e não apenas sobre os mineiros, que afinal eram os que menos lucravam com a produção do ouro dado o grande investimento que tinham de fazer em escravos, restabelecia a justiça na tributação 21. Mas como seu projecto foi truncado na aplicação (e compreende-se que seria difícil pôr em prática a abolição de todos os outros impostos, na sua maioria recolhidos por meio de contratos de arrematação), poucos viram essa justiça tributária, sendo maiores os clamores contra do que os aplausos. 18 Idem, pp Idem, pp AHU, Minas Gerais, Caixa 28, doc Manuel da Silveira CARDOSO, Alguns subsídios para a história cit., nota Maria Beatriz Nizza da Silva

MINERAÇÃO NO BRASIL A DESCOBERTA E EXPLORAÇÃO DO OURO E DO DIAMANTE

MINERAÇÃO NO BRASIL A DESCOBERTA E EXPLORAÇÃO DO OURO E DO DIAMANTE A DESCOBERTA E EXPLORAÇÃO DO OURO E DO DIAMANTE O início da mineração no Brasil; Mudanças sociais e econômicas; Atuação da Coroa portuguesa na região mineira; Revoltas ocorridas pela exploração aurífera;

Leia mais

MINERAÇÃO E REVOLTAS NO BRASIL COLONIAL

MINERAÇÃO E REVOLTAS NO BRASIL COLONIAL MINERAÇÃO E REVOLTAS NO BRASIL COLONIAL Portugal: crises e dependências -Portugal: acordos comerciais com a Inglaterra; -Exportação de produtos brasileiros; -Tratado de Methuen: redução fiscal para os

Leia mais

O RISCO ESPREITA, MAIS VALE JOGAR PELO SEGURO

O RISCO ESPREITA, MAIS VALE JOGAR PELO SEGURO ANA MARIA MAGALHÃES ISABEL ALÇADA [ ILUSTRAÇÕES DE CARLOS MARQUES ] O RISCO ESPREITA, MAIS VALE JOGAR PELO SEGURO COLEÇÃO SEGUROS E CIDADANIA SUGESTÃO PARA LEITURA ORIENTADA E EXPLORAÇÃO PEDAGÓGICA DO

Leia mais

AHU, Alagoas Avulsos, Documento 34(Versão Adaptada) 1

AHU, Alagoas Avulsos, Documento 34(Versão Adaptada) 1 AHU, Alagoas Avulsos, Documento 34(Versão Adaptada) 1 Documento 34 Requerimento do Padre António Correia Pais, sacerdote do habito de São Pedro e morador do termo da vila de Alagoas, ao ouvidor e auditor-geral

Leia mais

GOVERNO UTILIZA EMPRESAS PUBLICAS PARA REDUZIR O DÉFICE ORÇAMENTAL, ENDIVIDANDO-AS E ARRASTANDO-AS PARA A SITUAÇÃO DE FALENCIA TÉCNICA

GOVERNO UTILIZA EMPRESAS PUBLICAS PARA REDUZIR O DÉFICE ORÇAMENTAL, ENDIVIDANDO-AS E ARRASTANDO-AS PARA A SITUAÇÃO DE FALENCIA TÉCNICA GOVERNO UTILIZA EMPRESAS PUBLICAS PARA REDUZIR O DÉFICE ORÇAMENTAL, ENDIVIDANDO-AS E ARRASTANDO-AS PARA A SITUAÇÃO DE FALENCIA TÉCNICA RESUMO DESTE ESTUDO Os principais jornais diários portugueses divulgaram

Leia mais

Prova bimestral 4 o ANO 2 o BIMESTRE

Prova bimestral 4 o ANO 2 o BIMESTRE Prova bimestral 4 o ANO 2 o BIMESTRE HISTÓRIA Escola: Nome: Data: / / Turma: Pedro Álvares Cabral foi o comandante da primeira expedição portuguesa que chegou ao território que mais tarde receberia o nome

Leia mais

CRISE DO ESCRAVISMO. O Brasil foi o último país da América Latina a abolir a escravidão.

CRISE DO ESCRAVISMO. O Brasil foi o último país da América Latina a abolir a escravidão. CRISE DO ESCRAVISMO A Dinamarca foi o primeiro país Europeu a abolir o tráfico de escravos em 1792. A Grã-Bretanha veio a seguir, abolindo em 1807 e os Estados Unidos em 1808. O Brasil foi o último país

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

Mineração e a Crise do Sistema Colonial. Prof. Osvaldo

Mineração e a Crise do Sistema Colonial. Prof. Osvaldo Mineração e a Crise do Sistema Colonial Prof. Osvaldo Mineração No final do século XVII, os bandeirantes encontraram ouro na região de Minas Gerais Grande parte do ouro extraído era de aluvião, ou seja,

Leia mais

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO A CUT e as centrais sindicais negociaram com o governo

Leia mais

Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos

Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos 1 CONVENÇÃO N. 134 Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos I Aprovada na 55ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1970), entrou em vigor no plano internacional em 17 de fevereiro

Leia mais

Convenção nº 146. Convenção sobre Férias Anuais Pagas dos Marítimos

Convenção nº 146. Convenção sobre Férias Anuais Pagas dos Marítimos Convenção nº 146 Convenção sobre Férias Anuais Pagas dos Marítimos A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho: Convocada para Genebra pelo conselho administração da Repartição Internacional

Leia mais

22/05/2006. Discurso do Presidente da República

22/05/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de assinatura de protocolos de intenções no âmbito do Programa Saneamento para Todos Palácio do Planalto, 22 de maio de 2006 Primeiro, os números que estão no

Leia mais

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO É claro que o Brasil não brotou do chão como uma planta. O Solo que o Brasil hoje ocupa já existia, o que não existia era o seu território, a porção do espaço sob domínio,

Leia mais

Bíblia para crianças. apresenta O SÁBIO REI

Bíblia para crianças. apresenta O SÁBIO REI Bíblia para crianças apresenta O SÁBIO REI SALOMÃO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Lazarus Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia na Linguagem

Leia mais

De que jeito se governava a Colônia

De que jeito se governava a Colônia MÓDULO 3 De que jeito se governava a Colônia Apresentação do Módulo 3 Já conhecemos bastante sobre a sociedade escravista, especialmente em sua fase colonial. Pouco sabemos ainda sobre a organização do

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

PROVA DE HISTÓRIA 2 o TRIMESTRE 2012

PROVA DE HISTÓRIA 2 o TRIMESTRE 2012 PROVA DE HISTÓRIA 2 o TRIMESTRE 2012 PROFa. FLÁVIA N ME N o 6 o ANO Nos anos 80 quando esta professora tinha a sua idade! passava na televisão um seriado chamado Viajantes do Tempo. A ideia do seriado

Leia mais

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas 18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar o reconhecimento de divórcios e separações de pessoas obtidos

Leia mais

5 Equacionando os problemas

5 Equacionando os problemas A UA UL LA Equacionando os problemas Introdução Nossa aula começará com um quebra- cabeça de mesa de bar - para você tentar resolver agora. Observe esta figura feita com palitos de fósforo. Mova de lugar

Leia mais

Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música

Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música Andréia Veber Rede Pública Estadual de Ensino de Santa Catarina andreiaveber@uol.com.br Viviane Beineke Universidade do Estado

Leia mais

W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R

W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R 8 DICAS ESSENCIAIS PARA ESCOLHER SUA CORRETORA W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R Aviso Importante O autor não tem nenhum vínculo com as pessoas, instituições financeiras e produtos, citados, utilizando-os

Leia mais

COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM

COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM Ver, ouvir, compreender e contar eis como se descreve a reportagem, nas escolas de Jornalismo. Para haver reportagem, é indispensável

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto.

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto. Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto. Aprova, para ratificação, a Convenção n.º 162 da Organização

Leia mais

Expansão Territorial. Norte (Vale Amazônico): Nordeste: Drogas do Sertão / Missões. Cana-de-açúcar. Sul. Litoral.

Expansão Territorial. Norte (Vale Amazônico): Nordeste: Drogas do Sertão / Missões. Cana-de-açúcar. Sul. Litoral. Expansão Territorial Norte (Vale Amazônico): Drogas do Sertão / Missões Nordeste: Cana-de-açúcar Sertão Nordestino Litoral Sul Pecuária Fortes de defesa Pau-Brasil Missões Jesuíticas Pecuária Tratados

Leia mais

Sind-UTE/MG - 2013 ANASTASIA, CADÊ OS R$ 8 BILHÕES DA EDUCAÇÃO. www.sindutemg.org.br

Sind-UTE/MG - 2013 ANASTASIA, CADÊ OS R$ 8 BILHÕES DA EDUCAÇÃO. www.sindutemg.org.br ANASTASIA, CADÊ OS R$ 8 BILHÕES DA EDUCAÇÃO www.sindutemg.org.br 1 Desde o ano de 1988, a Constituição Federal manda que os governadores invistam 25% de impostos arrecadados em educação. Por que esta regra

Leia mais

Os fundos de pensão precisam de mais...fundos

Os fundos de pensão precisam de mais...fundos Página 1 de 3 Aposentadoria 20/08/2012 05:55 Os fundos de pensão precisam de mais...fundos Os planos de previdência de empresas e bancos não têm conseguido cumprir suas metas, incompatíveis com um cenário

Leia mais

SUMÁRIO: Convenção n.º 127 da OIT relativa ao peso máximo das cargas que podem ser transportadas por um só trabalhador.

SUMÁRIO: Convenção n.º 127 da OIT relativa ao peso máximo das cargas que podem ser transportadas por um só trabalhador. DATA: 4 de Abril de 1984 NÚMERO: 301 I SÉRIE A EMISSOR: Ministério do Emprego e da Segurança Social DIPLOMA/ACTO: Decreto do Governo n.º 17/84 SUMÁRIO: Convenção n.º 127 da OIT relativa ao peso máximo

Leia mais

Capítulo. Organização político- -administrativa na América portuguesa

Capítulo. Organização político- -administrativa na América portuguesa Capítulo Organização político- -administrativa na América portuguesa 1 O Império Português e a administração da Colônia americana Brasil: 1500-1530 O interesse português pelo território americano era pequeno

Leia mais

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE COOPERATIVAS ESAPL / IPVC

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE COOPERATIVAS ESAPL / IPVC ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE COOPERATIVAS ESAPL / IPVC Objectivos de Constituição de uma Cooperativa: normalmente OBJECTIVOS DE CARÁCTER ECONÓMICO. por exemplo, MELHORAR O RENDIMENTO DOS ASSOCIADOS. são objectivos

Leia mais

Violações das regras do ordenamento do território Habitação não licenciada num parque natural. 11-07-2011 EFA S13 Pedro Pires

Violações das regras do ordenamento do território Habitação não licenciada num parque natural. 11-07-2011 EFA S13 Pedro Pires Violações das regras do ordenamento do território Habitação não licenciada num parque natural 11-07-2011 EFA S13 Pedro Pires CLC UFCD6 Pedro Pires Processo nº21359 EFA S13 Violações das regras do ordenamento

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

A VIDA DO REI SALOMÃO

A VIDA DO REI SALOMÃO Momento com Deus Crianças de 07 a 08 anos NOME: DATA: 17/08//2014 A VIDA DO REI SALOMÃO Versículos para Decorar: 1 - Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente,

Leia mais

PROJECTO DE PARECER n.º 84 "Novos mecanismos de intervenção sobre o mercado"

PROJECTO DE PARECER n.º 84 Novos mecanismos de intervenção sobre o mercado PROJECTO DE PARECER n.º 84 "Novos mecanismos de intervenção sobre o mercado" 1/ ANTECEDENTES A proposta de parecer foi abordada durante a reunião do Grupo de Pelágicos e Iccat, que teve lugar em Madrid

Leia mais

DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO

DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO PROLEILOES.COM DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO SAIBA COMO PROCEDER COM UM IMÓVEL OCUPADO ARREMATADO EM LEILÃO INTRODUÇÃO Boa parte dos imóveis que vão a leilão público estão ocupados, ou seja,

Leia mais

VIAGEM À HISTÓRIA DA MOEDA

VIAGEM À HISTÓRIA DA MOEDA VIAGEM À HISTÓRIA DA MOEDA Diariamente utilizamos dinheiro para comprar o que desejamos ou precisamos, como alimentos, roupa, jogos, gelados, bilhetes de cinema, livros e muitas outras coisas Actualmente,

Leia mais

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a 36,6% dos empresários gaúchos julgam que o faturamento é a melhor base tributária para a contribuição patronal. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que a medida contribuirá parcialmente ou será fundamental

Leia mais

PARECER N.º 45/CITE/2011

PARECER N.º 45/CITE/2011 PARECER N.º 45/CITE/2011 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa de autorização de trabalho em regime de horário flexível a trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do n.º 5 do artigo

Leia mais

Cefaleia crónica diária

Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária O que é a cefaleia crónica diária? Comecei a ter dores de cabeça que apareciam a meio da tarde. Conseguia continuar a trabalhar mas tinha dificuldade em

Leia mais

ACÓRDÃO Nº 22 /2010 8.JUN/1ª S/SS

ACÓRDÃO Nº 22 /2010 8.JUN/1ª S/SS Mantido pelo acórdão nº 34/10, de 17/12/10, proferido no recurso nº 14/10 Não transitado em julgado ACÓRDÃO Nº 22 /2010 8.JUN/1ª S/SS Processo nº 187/2010 I OS FACTOS 1. O Município de Gondomar remeteu,

Leia mais

Nova derrama da Lei das Finanças Locais

Nova derrama da Lei das Finanças Locais Nova derrama da Lei das Finanças Locais José Silva Jorge 'Partner' da Ernst & Young in Diário de Notícias!"# $%&'(# ) * +!(# ),$%& + * - ) * + *., 01#2 3"#4 2 5, ) ) *, * $%& 2 ) $ * ) + ). ) ("6,. ),

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de São José do Rio Claro, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5074,56 km² IDHM 2010 0,682 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 17124 hab.

Leia mais

Cresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1

Cresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1 Cresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1 CRESCE O DESEMPREGO E O NUMERO DE DESEMPREGADOS SEM DIREITO A SUBSIDIO DE DESEMPREGO, E CONTINUAM A SER ELIMINADOS DOS FICHEIROS

Leia mais

PARECER N.º 11/CITE/2005

PARECER N.º 11/CITE/2005 PARECER N.º 11/CITE/2005 Assunto: Parecer prévio nos termos do n.º 1 do artigo 51.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto, conjugado com a alínea a) do n.º 1 do artigo 98.º

Leia mais

Guia de Codificação. Projeto de Leitura Online

Guia de Codificação. Projeto de Leitura Online Guia de Codificação Projeto de Leitura Online A AVENTURA DOS DESCOBRIMENTOS Processo Localizar e retirar informação explícita Itens de seleção Escolha múltipla (1 ponto) Associação (1 ponto) Itens de construção

Leia mais

Amigos, amigos, negócios à parte!

Amigos, amigos, negócios à parte! Reforço escolar M ate mática Amigos, amigos, negócios à parte! Dinâmica 4 2º Série 2º Bimestre Aluno DISCIPLINA Ano CAMPO CONCEITO Matemática Ensino Médio 2ª Numérico Aritmético Matemática Financeira Primeira

Leia mais

GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA A

GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA A A GERAÇÃO DO CONHECIMENTO Transformando conhecimentos em valores www.geracaococ.com.br Unidade Portugal Série: 6 o ano (5 a série) Período: MANHÃ Data: 12/5/2010 PROVA GRUPO GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA

Leia mais

A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas.

A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas. Módulo 14 O Mercado Monetário 14.1. A Moeda A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas. Moeda é um ativo com o qual as pessoas compram e vendem

Leia mais

Você sabia. As garrafas de PET são 100% recicláveis. Associação Brasileira da Indústria do PET

Você sabia. As garrafas de PET são 100% recicláveis. Associação Brasileira da Indústria do PET Você sabia? As garrafas de PET são 100% recicláveis Associação Brasileira da Indústria do PET O Brasil é um dos maiores recicladores de PET do mundo A reciclagem é uma atividade industrial que gera muitos

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE Este documento é uma tradução do crioulo haitiano e alguns termos foram adaptados para facilitar sua relevância para um público mais

Leia mais

Preciso anunciar mais...

Preciso anunciar mais... Na maioria dos projetos que participamos, temos certeza de que quando o empreendedor inicia um trabalho de CRM, ele busca sempre é por uma vantagem competitiva: uma equipe de vendas mais eficiente, processos

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial.

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial. PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE O SABESPREV MAIS. 1. A Sabesprev está em dificuldades financeiras? Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos

Leia mais

Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento

Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Objetivos das Famílias e os Fundos de Investimento Prof. William Eid Junior Professor Titular Coordenador do GV CEF Centro de Estudos em Finanças Escola

Leia mais

Desigualdades criam dificuldades à sustentabilidade da Segurança Social Pág. 1

Desigualdades criam dificuldades à sustentabilidade da Segurança Social Pág. 1 Desigualdades criam dificuldades à sustentabilidade da Segurança Social Pág. 1 A ELIMINAÇÃO DA DESIGUALDADE DAS REMUNERAÇÕES ENTRE HOMENS E MULHERES EM PORTUGAL MELHORARIA A REPARTIÇÃO DA RIQUEZA E A SUSTENTABILIDADE

Leia mais

20 CURIOSIDADES SOBRE A GUERRA DO PARAGUAI

20 CURIOSIDADES SOBRE A GUERRA DO PARAGUAI 20 CURIOSIDADES SOBRE A GUERRA DO PARAGUAI No dia 18 de setembro de 1865, ocorre a rendição do Paraguai, depois do cerco de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. É um bom momento para lembrarmos daquele que

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL

REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL O presente instrumento regulamenta a composição, exercício da competência, deveres, funcionamento e serviços de apoio do Conselho Fiscal da Sonae SGPS, SA. COMPOSIÇÃO 1.

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

EIXO TEMÁTICO I: HISTÓRIAS DE VIDA, DIVERSIDADE POPULACIONAL E MIGRAÇÕES.

EIXO TEMÁTICO I: HISTÓRIAS DE VIDA, DIVERSIDADE POPULACIONAL E MIGRAÇÕES. EIXO TEMÁTICO I: HISTÓRIAS DE VIDA, DIVERSIDADE POPULACIONAL E MIGRAÇÕES. Tema 1: Histórias de vida, diversidade populacional (étnica, cultural, regional e social) e migrações locais, regionais e intercontinentais

Leia mais

Cópia autorizada. II

Cópia autorizada. II II Sugestões de avaliação História 7 o ano Unidade 7 5 Unidade 7 Nome: Data: 1. Sobre as formas de conquista e exploração do governo português, associe corretamente as colunas. a) Relações diplomáticas.

Leia mais

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 2

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 2 Sexo Idade Grupo de docência Feminino 40 Inglês (3º ciclo/secundário) Anos de Escola serviço 20 Distrito do Porto A professora, da disciplina de Inglês, disponibilizou-se para conversar comigo sobre o

Leia mais

EXPANSÃO TERRITORIAL DO BRASIL

EXPANSÃO TERRITORIAL DO BRASIL EXPANSÃO TERRITORIAL DO BRASIL Foi a conquista e ocupação do interior do território, além dos limites do Tratado de Tordesilhas. Essa expansão foi responsável pela extensão territorial do Brasil de hoje.

Leia mais

Trabalho extraordinário em Portugal é já mais barato que trabalho realizado dentro do horário normal de trabalho

Trabalho extraordinário em Portugal é já mais barato que trabalho realizado dentro do horário normal de trabalho O AUMENTO DA EXPLORAÇÃO DO TRABALHO EM PORTUGAL: a remuneração por trabalho extraordinário é já inferior à remuneração de trabalho realizado durante o horário normal de trabalho, e os trabalhadores da

Leia mais

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Diploma Decreto-Lei n.º 62/2005 11/03 Estado: Vigente Legislação Resumo: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2003/48/CE, do Conselho, de 3 de Junho, relativa à tributação dos rendimentos

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Novo Mundo, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5826,18 km² IDHM 2010 0,674 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 7332 hab. Densidade

Leia mais

NOS@EUROPE. O Desafio da Recuperação Económica e Financeira. Prova de Texto. Nome da Equipa GMR2012

NOS@EUROPE. O Desafio da Recuperação Económica e Financeira. Prova de Texto. Nome da Equipa GMR2012 NOS@EUROPE O Desafio da Recuperação Económica e Financeira Prova de Texto Nome da Equipa GMR2012 Alexandre Sousa Diogo Vicente José Silva Diana Almeida Dezembro de 2011 1 A crise vista pelos nossos avós

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Vera, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 2962,4 km² IDHM 2010 0,680 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 10235 hab. Densidade demográfica

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

Artigo 1.º. Entre Melgaço e Arbo, sobre o rio Minho, será construída uma ponte internacional que una Portugal e Espanha.

Artigo 1.º. Entre Melgaço e Arbo, sobre o rio Minho, será construída uma ponte internacional que una Portugal e Espanha. Decreto n.º 19/96 de 1 de Julho Convénio entre a República Portuguesa e o Reino de Espanha para a Construção de Uma Ponte Internacional sobre o Rio Minho entre as Localidades de Melgaço (Portugal) e Arbo

Leia mais

A sua reclamação e o provedor de justiça (Ombudsman)

A sua reclamação e o provedor de justiça (Ombudsman) A sua reclamação e o provedor de justiça (Ombudsman) Acerca do provedor de justiça O Financial Ombudsman Service pode intervir se tiver apresentado uma reclamação a uma instituição financeira e não tiver

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Porto Alegre do Norte, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 3994,51 km² IDHM 2010 0,673 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 10748 hab.

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

2- Qual é o fato gerador? O fato gerador do IPTU é a propriedade predial e territorial, assim como o seu domínio útil e a posse.

2- Qual é o fato gerador? O fato gerador do IPTU é a propriedade predial e territorial, assim como o seu domínio útil e a posse. 1- O que é? O IPTU é um tributo que incide sobre a propriedade imobiliária, incluindo todos os tipos de imóveis residências, prédios comerciais e industriais, terrenos e chácaras de recreio. 2- Qual é

Leia mais

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO C N C C o m i s s ã o d e N o r m a l i z a ç ã o C o n t a b i l í s t i c a INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2 Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

Leia mais

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5 Sexo Idade Grupo de Anos de Escola docência serviço Feminino 46 Filosofia 22 Distrito do Porto A professora, da disciplina de Filosofia, disponibilizou-se para conversar comigo sobre o processo de avaliação

Leia mais

Utilização do SOLVER do EXCEL

Utilização do SOLVER do EXCEL Utilização do SOLVER do EXCEL 1 Utilização do SOLVER do EXCEL José Fernando Oliveira DEEC FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO MAIO 1998 Para ilustrar a utilização do Solver na resolução de

Leia mais

Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto

Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto Mediação Familiar Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto Altera a Organização Tutelar de Menores, nomeadamente através da introdução de novos artigos de que destacamos aquele que se refere à mediação Artigo 147.º

Leia mais

Casamentos gay. Jornal Público (excerto)

Casamentos gay. Jornal Público (excerto) Casamentos gay Jornal Público (excerto) As uniões de casais homossexuais já podem ser registadas legalmente no Reino Unido, concedendo-se aos parceiros exactamente os mesmos direitos e responsabilidades

Leia mais

DANIEL EM BABILÔNIA Lição 69. 1. Objetivos: Ensinar que devemos cuidar de nossos corpos e recusar coisas que podem prejudicar nossos corpos

DANIEL EM BABILÔNIA Lição 69. 1. Objetivos: Ensinar que devemos cuidar de nossos corpos e recusar coisas que podem prejudicar nossos corpos DANIEL EM BABILÔNIA Lição 69 1 1. Objetivos: Ensinar que devemos cuidar de nossos corpos e recusar coisas que podem prejudicar nossos corpos 2. Lição Bíblica: Daniel 1-2 (Base bíblica para a história e

Leia mais

Capítulo 1 x Você está aqui. IÉIA GERAL E SEUS TÓPICOS COMPREENENO E PRATICANO A partir deste momento, vamos trilhar um caminho que vai levá-lo a redigir organizadamente. Há muitas formas de se alcançar

Leia mais

O REGIME DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012

O REGIME DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 27 de Fevereiro de 2012 O REGIME DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 Introdução O Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de Fevereiro, que regula a execução do Orçamento do Estado para 2012, aprovado

Leia mais

ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 09 DE JUNHO DE 2014 Às vinte horas do dia nove de junho de dois mil e quatorze, na sede da Câmara Municipal, reuniu-se

ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 09 DE JUNHO DE 2014 Às vinte horas do dia nove de junho de dois mil e quatorze, na sede da Câmara Municipal, reuniu-se ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 09 DE JUNHO DE 2014 Às vinte horas do dia nove de junho de dois mil e quatorze, na sede da Câmara Municipal, reuniu-se em Sessão Ordinária a totalidade dos Vereadores, sob

Leia mais

Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real. História C Aula 08 Prof. Thiago

Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real. História C Aula 08 Prof. Thiago Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real História C Aula 08 Prof. Thiago Movimentos de Pré- Independência Século XVIII e XIX Crise do mercantilismo e do Estado Absolutista Hegemonia de

Leia mais

ESTATÍSTICAS, O ABECEDÁRIO DO FUTURO

ESTATÍSTICAS, O ABECEDÁRIO DO FUTURO ESTATÍSTICAS, O ABECEDÁRIO DO FUTURO Maria João Valente Rosa Membro do Conselho Superior de Estatística; Professora Universitária da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/ Universidade Nova de Lisboa;

Leia mais

AS DESIGUALDADES DE REMUNERAÇÕES ENTRE HOMENS E MULHERES AUMENTAM COM O AUMENTO DO NIVEL DE ESCOLARIDADE E DE QUALIFICAÇÃO DAS MULHERES

AS DESIGUALDADES DE REMUNERAÇÕES ENTRE HOMENS E MULHERES AUMENTAM COM O AUMENTO DO NIVEL DE ESCOLARIDADE E DE QUALIFICAÇÃO DAS MULHERES Desigualdades graves entre Homens e Mulheres com escolaridade e qualificação elevadas Pág. 1 AS DESIGUALDADES DE REMUNERAÇÕES ENTRE HOMENS E MULHERES AUMENTAM COM O AUMENTO DO NIVEL DE ESCOLARIDADE E DE

Leia mais

EXPANSÃO TERRITORIAL DO BRASIL O QUE ERAM AS ENTRADAS E BANDEIRAS?

EXPANSÃO TERRITORIAL DO BRASIL O QUE ERAM AS ENTRADAS E BANDEIRAS? EXPANSÃO TERRITORIAL DO BRASIL Foi a conquista e ocupação do interior do território, além dos limites do Tratado de Tordesilhas. Essa expansão foi responsável pela extensão territorial do Brasil de hoje.

Leia mais

- REGIMENTO - CAPITULO I (Disposições gerais) Artigo 1.º (Normas reguladoras)

- REGIMENTO - CAPITULO I (Disposições gerais) Artigo 1.º (Normas reguladoras) - REGIMENTO - Considerando que, a Lei 159/99, de 14 de Setembro estabelece no seu artigo 19.º, n.º 2, alínea b), a competência dos órgãos municipais para criar os conselhos locais de educação; Considerando

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Cabo Verde, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 368,15 km² IDHM 2010 0,674 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 13823 hab. Densidade

Leia mais

COLÉGIO O BOM PASTOR PROF. RAFAEL CARLOS SOCIOLOGIA 3º ANO. Material Complementar Módulos 01 a 05: Os modos de produção.

COLÉGIO O BOM PASTOR PROF. RAFAEL CARLOS SOCIOLOGIA 3º ANO. Material Complementar Módulos 01 a 05: Os modos de produção. COLÉGIO O BOM PASTOR PROF. RAFAEL CARLOS SOCIOLOGIA 3º ANO Material Complementar Módulos 01 a 05: Os modos de produção. Modos de Produção O modo de produção é a maneira pela qual a sociedade produz seus

Leia mais

Material de Estudo para Recuperação 6 ano Historia do dinheiro no Brasil escambo 2.1- Outras formas de dinheiro cheque cartão de crédito

Material de Estudo para Recuperação 6 ano Historia do dinheiro no Brasil escambo 2.1- Outras formas de dinheiro cheque cartão de crédito Material de Estudo para Recuperação 6 ano Historia do dinheiro no Brasil Já imaginou como seria a vida sem usar o dinheiro? Estranho, não? Pois há muitos e muitos séculos atrás ele não existia, mas, como

Leia mais

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações R E A L I Z A Ç Ã O A P O I O COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Guaranésia, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 294,28 km² IDHM 2010 0,701 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 18714 hab. Densidade

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO FALANDO SOBRE NEXO EPIDEMIOLOGICO Um dos objetivos do CPNEWS é tratar de assuntos da área de Segurança e Medicina do Trabalho de forma simples de tal forma que seja possível a qualquer pessoa compreender

Leia mais

SAUL, UM REI BONITO E TOLO

SAUL, UM REI BONITO E TOLO Bíblia para crianças apresenta SAUL, UM REI BONITO E TOLO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Janie Forest Adaptado por: Lyn Doerksen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia

Leia mais

A grande mina de ouro de Crixás em Goiás. Francisco Rego Chaves Fernandes Maria Helena Machado Rocha Lima Nilo da Silva Teixeira

A grande mina de ouro de Crixás em Goiás. Francisco Rego Chaves Fernandes Maria Helena Machado Rocha Lima Nilo da Silva Teixeira A grande mina de ouro de Crixás em Goiás Francisco Rego Chaves Fernandes Maria Helena Machado Rocha Lima Nilo da Silva Teixeira Amo a terra de um velho amor consagrado através de gerações de avós rústicos,

Leia mais