11 de abril de Presiden/II Forum Brasileiro da Indústria de Alimentos - Reduzida II - 11/04/14

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1 11 de abril de 2014

2 sumário 1. O Mercado de Consumo de Alimentos no Brasil 2. A Oferta: Dimensão da Indústria Brasileira da Alimentação 3. Reconhecimento da FAO sobre a Importância do Alimento Processado no Combate à Fome Mundial 4. Desafios Pendentes (Gargalos) da indústria da Alimentação 5. Conclusão e Perspectivas

3 1. O Mercado de Consumo de Alimentos no Brasil

4 Brasil: Ávido Mercado Consumidor (Posição do Brasil entre os Maiores Mercados de Consumo do Mundo) Presiden/II Forum Brasileiro da Indústria de Alimentos - Reduzida II - 11/04/14 Consumo Brasileiro Setor Alimentos e Bebidas 4º 3º Beleza e Cosméticos 3º - Automóveis 4º 3º Vestuário 5º 3º Aviação Doméstica 4º - Motos 4º 3º Computadores 3º - Geladeiras 3º - Publicidade 5º - Fonte: McKinsey, Escopo, Euromonitor, Melhores e Maiores, Anfavea e Abraciclo Elaboração: Ministério da Fazenda

5 Presiden/II Forum Brasileiro da Indústria de Alimentos - Reduzida II - 11/04/14 O Mercado de Consumo de Alimentos no Brasil Forte movimento de urbanização. Segundo dados do IBGE, em % da população brasileira habita em centros urbanos. Em 1950 esse percentual era de 36%. Melhoria do nível de emprego, aumento da renda familiar e facilidade de acesso ao crédito mudaram o retrato da estratificação social no Brasil, com fortalecimento da classe C (54 % da população brasileira se encontra nessa categoria. Em 2005 eram apenas 34%. Aumento da participação das mulheres na PEA População Economicamente Ativa. Os brasileiros estão consumindo mais produtos industrializados (85% industrializados e 15% in natura, segundo dados IBGE/POF de 2012)

6 2. A Oferta: Dimensão da Indústria Brasileira da Alimentação

7 Indústria da Alimentação x Principais Indústrias de Transformação (VBPI Valor Bruto da Produção Industrial) R$ Bilhões * ** ** * Obs.: Açúcar/ dupla contagem + Óleos não-alimentícios Fonte: IBGE/ PIA 2011 Total do VBPI da Indústria de Transformação: R$ 1.923,1 bilhões Part% da Indústria da Alimentação: 21,5% (*) Alim + Beb = Ind. Alim. (**) Refino + PQ = Petroquímica

8 Dimensão da Indústria Brasileira da Alimentação Correlação Faturamento no PIB: 9%. Vendas anuais de US$ 224,6 bilhões (R$ 484,7 bilhões). Exportações de US$ 43,0 bilhões de alimentos processados. Setor de alimentos é um grande empregador: (1,626 milhão de empregos diretos). Compreende 45,0 mil empresas. Forte investimento em P & D, 5% do faturamento anual direcionado para novas plantas, novos produtos e marketing. Importante fator de modernização na distribuição de alimentos.

9 Faturamento da Indústria da Alimentação (R$ Bilhões) Fonte: ABIA

10 Principais Setores da Indústria da Alimentação (R$ Bilhões) Conservas de pescados Desidratado/supergelado Chocolate, cacau e balas Diversos (sorvetes, snacks, temperos) Derivados de frutas vegetais Derivados do trigo Óleos e gorduras Laticínios Açúcares Café, chá e cereais Derivados de carne Bebidas Fonte: ABIA 4,04 3,38 11,3 9,48 13,1 12,38 28,66 24,17 23,66 20,36 26,8 23,46 Fat 2012 Fat ,35 40,93 50,13 42,20 40,88 41,91 52,82 46,88 100,83 88,74 90,13 77,97

11 A Exportação de Alimentos Processados no Contexto da Indústria da Alimentação Mercado Interno 80,9% Exportação 19,1% R$ Bilhões 2013 US$ Bilhões 2013 Faturamento Total 484,7 224,6 Exportação 92,8 43,0 R$/US$ médio 2013: 2,158 Fonte: SECEX, ABIA

12 Destaques da Indústria Brasileira da Alimentação 1º exportador mundial de alimentos processados em volume e 5º em valor 1º produtor e exportador mundial de suco de laranja 1º produtor e exportador mundial de açúcar 2º produtor e exportador mundial de carne 2º produtor mundial de bombons e doces 2º exportador mundial de café solúvel 3º produtor mundial e 2º exportador de óleo de soja 3º produtor mundial e 1º exportador de carne de aves 4º produtor e exportador mundial de carne de porco 4º produtor mundial de leite em pó 5º produtor mundial de chocolates 6º produtor mundial de leite fluido Fonte: USDA/2012

13 3. Reconhecimento da FAO sobre a Importância do Alimento Processado no Combate à Fome Mundial

14 FAO STRESSES IMPORTANCE OF INDUSTRY FOR GLOBAL FOOD SECURITY : Director-General José Graziano da Silva The private sector has an important role to play in promoting sustainable agriculture and fighting poverty and hunger. Many private companies already contribute financial resources to fight hunger and poverty. However, I want to say that it is a mistake to look at the private sector only as a source of funding for our programmes There are many other ways the private sector can contribute to food security and, in many cases, already does The private sector has an important contribution to give to FAO. But this contribution has not always been recognized or valued. This is beginning to change Copyright - Unless otherwise stated all contents of this web site are William Reed Business Media SAS - All Rights Reserved - For permission to reproduce any contents of this web site, please our Syndication department copyright@wrbm.com - Full details for the use of materials on this site can be found in the Terms & Conditions.

15 Brasil no Combate à Fome Mundial 1º Exportador Mundial de alimentos Processados em Volume e 5º em Valor 61% das exportações mundiais de alimentos em valor é de alimentos processados e 41% em volume Principais Exportadores Mundiais de Alimentos em Valor (US$ Bilhões) (2012) Country/Year Fonte: ONU/Intracen; Elaboração: ABIA Total Alimentos (In Natura + Processados) Alimentos Processados Part% no Total Mundial Alimentos Part% no Total Mundial Processados Part% Processados/ Total Alimentos World Total 1.308,3 801,8 100,0% 100,0% 61,3% United States 111,6 63,6 8,5% 7,9% 56,9% Neederlands 62,4 55,7 4,8% 6,9% 89,2% Germany 64,5 62,3 4,9% 7,8% 96,5% France 60,2 51,7 4,6% 6,4% 85,8% Brazil 57,8 43,1 4,4% 5,4% 74,6% Country/Year Principais Exportadores Mundiais de Alimentos em Volume (Milhões/ton) (2012) Total Alimentos (In Natura + Processados) Alimentos Processados Part% no Total Mundial Alimentos Part% no Total Mundial Processados Part% Processados/ Total Alimentos World Total 772,3 316,0 100,0% 100,0% 100,0% Brazil 108,0 49,8 14,0% 15,8% 46,1% United States 168,4 46,3 21,8% 14,7% 27,5%

16 4.Desafios Pendentes (Gargalos) da Indústria da Alimentação

17 Desafios Pendentes Logística deficiente para exportação da atual produção da safra agrícola e de alimentos processados: portos básicos de exportação Santos e Paranaguá precisam ser diversificados. Real valorizado inviabiliza exportação de alimentos industrializados de valor agregado para pequenas e médias empresas. Manutenção do Reintegra (3% de recuperação sobre faturamento de exportação) é vital para empresas exportadoras.

18 Brasil: Renda Média com Alto Tributo sobre Alimentos PIB Per Capita Anual (US$) Taxação nos Alimentos (%) , , , ,00 6,00 13,00,00,00,00 6,00,00 40,00 30,00 20,00 10,00,00 Fontes: PIB FMI/ US Census Bureau (Califórnia e Flórida) População: ONU VAT (Value added tax) Rates: TMF KPMG (México) / UK.gov/vat

19 Brasil: Tributação Vigente nos Alimentos Processados e In Natura II MÉDIA DOS SEGMENTOS DO IPC/FIPE (em %) Industrializados 28,88% Semielaborados 17,76% In Natura 17,65% Despesas Pessoais com Bebidas (*) 40,13% Fontes: IBPT set12 / Classificação FIPE / Elaboração ABIA *não alcoólicas

20 Preocupações do Setor Melhorar a competitividade do país, reduzindo o Custo Brasil. Redução da tributação nos alimentos: O país é campeão mundial em tributação em alimentos. Sobrecarga da indústria com regime de substituição tributária em vários Estados. Reduz capital de giro. Sistema de regulação de alimentos processados fechado e difuso. Ausência de maior número de Acordos Bilaterais de Comércio para compensar valorização do câmbio dificulta competitividade nas exportações.

21 Sistema de Regulamentação de Alimentos Processados Fechado e Difuso SISTEMA DE REGULAMENTAÇÃO FECHADO O setor produtivo não participa da elaboração dos regulamentos. Os pleitos da indústria para participação na construção dos regulamentos não tem sido atendidos. (Ex.: Decreto que regulamentará a Lei de Lactentes). Ainda que se realizem consultas públicas, as propostas da indústria não são contempladas. São atendidas as ONGs, os Ministérios Públicos e os órgãos de defesa do consumidor, que, por vezes, são os únicos admitidos no debate da regulamentação do setor. Os agentes regulamentadores não têm vivência do processamento de alimentos. SISTEMA DE REGULAMENTAÇÃO DIFUSO Os temas que envolvem a indústria de alimentos são regulamentados por vários Ministérios. Há sobreposição de competências para normatizar os alimentos entre Ministério de Agricultura e ANVISA. Embora haja divisão de categorias de produtos, os procedimentos sobre registro e fiscalização assoberbam a atividade da indústria de alimentos.

22 5. Conclusão e Perspectivas

23 Conclusão A indústria brasileira da alimentação é competitiva e dinâmica, tanto no mercado interno como na exportação. O mercado consumidor brasileiro é um dos 5 primeiros do mundo, inclusive em alimentos processados. Falta apoio governamental para exportações de alimentos industrializados de valor agregado: o Brasil é o 5º exportador mundial de alimentos processados em valor, porém o 1º exportador mundial em volume físico, o que caracteriza que o país ainda é exportador de matérias-primas processadas como açúcar, suco de laranja etc, apenas commodities agroindustriais.

24 Perspectivas da Indústria da Alimentação 2014 Crescimento do PIB 2,1% a 2,3% Crescimento da produção de alimentos em volume 3,2% a 3,7% Crescimento das vendas reais (deflator do setor) 4% a 4,5% Exportações em valor US$ 45 a 47 bi Fonte: ABIA

25 Phone: 55 (11) Fax: 55 (11)

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