Ministra de Minas e Energia Dilma Rousseff 06/ 12/ 2004
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- Maria de Fátima Manuela Alvarenga Padilha
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1 Ministra de Minas e Energia Dilma Rousseff 06/ 12/ 2004
2 Matriz Energética Brasileira Petróleo 43,1% Hidroeletricidade 14,0% Biomassa 27,0% Lenha/Carvão Vegetal 11,9% Cana-de-açúcar 12,6% Gás Natural 7,5% Carvão 6,6% Urânio 1,8% Outros 2,5% Fonte: MME/2004
3 Matriz Atual de Combustíveis Veiculares Distribuição do Mercado de Combustíveis 2003 GNV 2,2% Álcool Hidratado 3,5% Gasolina C 36,6% BIODIESEL 2 a 5% 1,2 a 2,9% Etanol 9,1% Óleo diesel 57,7% Fonte: ANP - Jun/2004 e Abegás 2004
4 CADEIA DE PRODUÇÃ ÇÃO DO BIODIESEL Metanol Etanol Usinas Termelétricas Farelo Plantação Grãos Óleo Bruto BIODIESEL B 100 Esmagamento Planta Industrial Produção Éster ~B 2 B 30 B n Diesel Cadeia Negócios Agrícolas Glicerina Subprodutos Indústria Automobilística
5 OLEAGINOSAS PARA PRODUÇÃ ÇÃO O DO ÓLEO VEGETAL Babaçu-Mamona Mamona-Palma Palma Palma / Soja Norte Nordeste Centro-Oeste Soja-Mamona- Algodão (caroço) Sudeste Soja-Algodão Algodão-Girassol Soja-Algodão Algodão-Girassol Sul Região Sul
6 SEMI-ÁRIDO: POTENCIAL PRODUTOR DE OLEAGINOSAS 42 0'0"W Parnaíba Itapipoca Sobral Caucaia Maracanaú Maranguape 36 0'0"W Codó MARANHAO Timon Teresina CEARA Mossoró ÁREA EM AMARELO: 6 0'0"S RIO GRANDE DO NORTE 6 0'0"S SEMI-ÁRIDO PRODUTORA DE MAMONA PIAUI Patos Crato Juazeiro do Norte Bayeux PARAIBA Santa Rita Campina Grande Recife Caruaru Olinda PERNAMBUCOCabo de Santo Agostinho Garanhuns Juazeiro Petrolina Paulo Afonso ALAGOASMaceió Arapiraca ÁREA DA CAATINGA: 71 milhões de ha ÁREA TOTAL DO BRASIL: 850 milhões de ha Senhor do Bonfim Jacobina SERGIPE Aracaju Nossa Senhora do Socorro 448 MUNICÍPIOS APTOS À PRODUÇÃO DE MAMONA 12 0'0"S Alagoinhas BAHIA Feira de Santana Camaçari Salvador Lauro de Freitas Jequié Oceano Atlântico 12 0'0"S Vitória da Conquista MINAS GERAIS Montes Claros 42 0'0"W Ilhéus Itabuna Eunápolis Escala: 1: km Elaborado por UNGN/LGN/EL Fonte: IBAMA e IBGE Rio de Janeiro, 06 de Outubro de '0"W
7 BIODIESEL: ÉSTER PRODUZIDO NA REAÇÃ ÇÃO O DE TRANSESTERIFICAÇÃ ÇÃO Óleos vegetais vegetais e/ou gorduras animais em conjunto com um álcool (metanol ou etanol) e na presença de um catalisador, são convertidos em ácidos graxos e, finalmente, a ésteres, com o glicerol (glicerina) como sub-produto. ROTA ETÍLICA ROTA METÍLICA Planta de Transesterificação Óleo + Álcool Éster 1 t Catalisador 1 t + Glicerina 100 kg 100 kg Biodiesel
8 MARCOS NO DESENVOLVIMENTO DO BIODIESEL 1960/70: Registros de estudos sobre produção de biodiesel no mundo (BR) 1970/80: Lançamento do PRO-ÁLCOOL 1980: Depositada 1 a Patente Biodiesel no Brasil - Dr Expedito Parente 1988: Início da produção de biodiesel Austria e França 1997: EUA - Congresso aprova biodiesel como combustível alternativo 1998: Setores de P&D no Brasil retomam os projetos para uso do Biodiesel 2002: Alemanha ultrapassa a marca de 1 milhão ton/ano de produção 12/2003: DECRETO do Governo Federal Institui a Comissão Executiva Interministerial (CEI) e o Grupo Gestor (GG) encarregados da implantação das ações para produção e uso de BIODIESEL 06/12/2004: Lançamento do Programa de Produção e Uso do Biodiesel: - Marco Regulatório e - Metas Físicas
9 PILARES DO PROJETO BIODIESEL NO BRASIL DESAFIO: Implantar um projeto energético auto-sustentável, considerando preço, qualidade e garantia de suprimento do BIODIESEL, propiciando a geração de renda com inclusão social. ENERGIA Biodiesel Base Tecnológica: Agrícola, Industrial e de Uso do Combustível Ambiental Social Mercado Casa Civil, SECOM/PR, MF, MT, MAPA, MTE, MDIC, MME, MP, MCT, MMA, MDA, MI, MCidades, BNDES, EMBRAPA, ANP, PETROBRAS e BR Distribuidora.
10 PLANO DE TRABALHO PROJETO BIODIESEL 1 a ETAPA Autorizar,, em 2004, a adiçã ção de 2% de biodiesel ao diesel ESTUDOS E INICIATIVAS FORAM REALIZADOS
11 ESTUDOS CONCRETIZADOS E INICIATIVAS PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO Estudo da Viabilidade da Produçã ção e Uso do Biodiesel de Mamona e outras Oleaginosas no Brasil; Estudo do Mercado de Diesel, Oportunidades para Inserçã ção do Biodiesel e Definiçã ção o da Logística de Distribuiçã ção. Desempenho dos Motores e Efeitos da Adiçã ção o de 2% de Biodiesel ao Diesel,, com Manutençã ção o da Garantia de FábricaF ao Consumidor. Estudo Locacional de Pólos de Produçã ção de Biodiesel: Plantio, Esmagamento, Produçã ção e Distribuiçã ção. Estudos de Sensibilidade para Estruturaçã ção do Modelo Tributário rio: Competitividade - Biodiesel x Diesel.
12 PRINCÍPIOS PIOS DO MARCO REGULATÓRIO RIO Política de inclusão o social; Aproveitamento das oleaginosas de acordo com as diversidades regionais ; Segurança combustível; de abastecimento para o novo Garantia de qualidadeq para o consumidor; Busca da competitividade frente ao diesel de petróleo leo;
13 MARCO REGULATÓRIO RIO ELABORADO EM 2004 MP 214/04 Atribui competência à ANP para regular cadeia de produçã ção e uso do biodiesel. Estabelece os percentuais de mistura de 2 a 5% e o monitoramento da inserçã ção do biodiesel no mercado pelo CNPE MP: Institui Modelo Tributário rio, Certificaçã ção Social e aproveitamentos dos créditos de carbono (MDL) Decreto regulamentar do Modelo Tributário rio Diferencia as alíquotas (Região, Produtor e matéria ria-prima) Resoluções da ANP Produtor de biodiesel, Especificaçã ção e Regras de Comercializaçã ção Resolução: Programa de Financiamento do Biodiesel - BNDES
14 MP 214: A MISTURA INICIAL DE 2%: B2 Produção Interna diesel: 34,5 bilhões de litros/ano. Importação Líquida diesel: 3,7 bilhões de litros/ano: 10% do consumo Consumo Aparente diesel: 38,2 bilhões de litros/ano. Consumo Previsto para 2005: 40 bilhões de litros/ano A adição de 2% de biodiesel ao diesel cria um mercado interno potencial de: 800 milhões de litros em 2005 Ganhos na balança comercial brasileira com a diminuição das importações de petróleo e derivados: - US$ 160 milhões/ano para a mistura de 2%; - US$ 400 milhões/ano para a mistura de 5%.
15 MODELO TRIBUTÁRIO RIO INCIDENTE NA CADEIA DE D PRODUÇÃ ÇÃO O DO BIODIESEL CONCEITO DE COMBUSTÍVEL SOCIAL Produzido mediante vínculo v do PRODUTOR do BIODIESEL com a AGRICULTURA FAMILIAR, de acordo com regras do PRONAF. PREMISSAS DO MODELO TRIBUTÁRIO RIO - Segurança a de arrecadaçã ção, sem possibilidade de fraudes - Criaçã ção de mecanismosm tributários rios diferenciados para estimular a inclusão o social com a produçã ção o do biodiesel.
16 MODELO TRIBUTÁRIO RIO INCIDENTE NA CADEIA DE D PRODUÇÃ ÇÃO O DO BIODIESEL O Modelo Tributário rio Institui Alíquotas Diferenciadas 1. Oleaginosas produzidas pela Agricultura Familiar: Desoneração total e parcial de PIS/COFINS - em funçã ção da região produtora e oleaginosa: Norte, Nordeste e Semi-árido com Mamona ou Palma 2. Oleaginosas produzidas pela Agricultura Intensiva: Desoneração parcial de PIS/COFINS - em funçã ção da região produtora e oleaginosa: Norte, Nordeste e Semi-árido com Mamona ou Palma
17 TRIBUTOS INCIDENTES: PRODUÇÃ ÇÃO O DO BIODIESEL Agricultura Familiar no Norte, Nordeste e semi-árido com mamona ou palma Agricultura familiar geral Biodiesel Agricultura intensiva no Norte, Nordeste e semi-árido com mamona ou palma Regra Geral Diesel de Petróleo R$/litro R$/litro R$/litro R$/litro R$/litro CIDE Inexistente Inexistente Inexistente Inexistente 0,07 PIS/COFINS 100% de redução em relação à regra geral (R$0,0) 68% de redução em relação à regra geral (R$0,07) 32% de redução em relação à regra geral (R$0,151) 0,222 0,148 Somatório dos tributos federais 100% de redução em relação à regra geral (R$0,0) 68% de redução em relação à regra geral (R$0,07) 32% de redução em relação à regra geral (R$0,151) 0,222 0,218
18 ESTUDO LOCACIONAL: OTIMIZAR PLANTIO, ESMAGAMENTO PRODUÇÃ ÇÃO, DISTRIBUIÇÃ ÇÃO O BIODIESEL Cidades-Âncora de Produção Conclusões do Estudo: 1. A zona de esmagamento do grão deve estar próximas às zonas de plantio 2. As Plantas de Biodiesel devem estar próximas às Bases de Distribuição 3. Instituído conceito de cidades-âncora: - de Plantio & Esmagamento, - de Produção de Biodiesel
19 LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO E COMERCIALIZAÇÃ ÇÃO O DE BIODIESEL EXPORTADOR -B100 CONSUMIDOR Bn TESTE - ANP Bn B100 PRODUTOR B100 1 OUTROS PRODUTORES REFINARIA B2 B100 CONSUMIDOR FINAL (CNPJ) B100 IMPORTADOR B2 DIESEL B2 B100 TRR B100 DISTRIBUIDORAS REFINARIA B2 B2 B2 B100 DISTRIBUIDORAS B2 REVENDEDORES ES B2 CONSUMIDOR
20 milhões de m3 de B100 / ano 4,00 3,00 2,00 1,00 A UTILIZAÇÃ ÇÃO INICIAL 2% - B2 Biodiesel: Mercado Interno& e Investimento Externo DISPONIBILIDADE DE OLEAGINOSAS E CAPACIDADE PRODUÇÃ ÇÃO FASE B2-16 PLANTAS US$ 134 milhões CONSUMO INTERNO EXPORTAÇÃO GP 4 - MP 12 Investimento Total: US$ 389 milhões Capacidade Produção: 2,3 milhões de m 3 Demanda Interna: 2,23 milhões de m³ 0,25 0,80 0,82 2,11 0,84 2,16 GP = Plantas de Grande Porte = 340 m³/dia MP = Plantas de Médio Porte = 85 m³/dia FASE B5-43PLANTAS US$ 255 milhões GP 13 - MP 30 0,51 0,77 2,23 0,00 B2 2% 2% B2 B2 2% 5% B5 B5 5% B5 5%
21 POTENCIAL CRIAÇÃ ÇÃO O DE EMPREGOS : B B Mistura Empregos rampa possível de adição de biodiesel ao diesel 2005 B2 153mil 2006 B2 153mil 2007 B2 153mil 2008 B5 382mil 2009 B5 382mil 2010 B5 382mil
22 RECURSOS PARA AGRICULTURA FAMILIAR Destinação de R$ 100 milhões para os anos de 2004 e 2005 do PRONAF Programa Nacional da Agricultura Familiar, para o biodiesel (Ministério do Desenvolvimento Agrário rio MDA); As linhas de crédito disponibilizadas atendem o financiamento tanto do custeio quanto de investimentos; Estas linhas apresentam taxa de juros especiais, que colocam a agricultura familiar em posição de vantagem competitiva.
23 FINANCIAMENTO DO SETOR INDUSTRIAL BNDES lança a o Programa de Apoio Financeiro a Investimentos em Biodiesel ( ) que consiste: Participação do BNDES: até 90% para projetos com o Selo Combustível Social e até 80% para os demais projetos (outros segmentos: 50% a 90%); Taxa de juros: TJLP + 1% Micro, pequenas e médias empresas com Selo TJLP + 2% Micro, pequenas e médias empresas sem Selo TJLP + 2% Grandes empresas com Selo TJLP + 3% Grandes empresas sem Selo (outros segmentos: 1% a 4,5%) FINAME - para a aquisição de máquinas e equipamentos (veículos de transporte de passageiros e carga, tratores, colheitadeiras e geradores) homologados para utilizar pelo menos 20% de mistura de biodiesel ao diesel, prazo de amortização 25% maior Redução das garantias reais dos atuais 130% para 100% do valor financiado
24 AÇÕES DA EMBRAPA produção de sementes de mamona para o plantio da próxima safra no final de ano; treinamento para disseminação de técnicas de plantio da mamona no semi-árido; zoneamento de risco climático para a viabilização do crédito e do Pró-Agro (seguro safra).
25 Região o Norte: : FEVEREIRO DE 2005 Boa Vista Principais indicadores: Produtor: Agropalma 6 milhões de litros/ano Distribuidor: BR - Petrobras Distribuidora 65 municípios na área de influência de Belém 72 postos de revenda da BR Macapá Belém Manaus Fevereiro de 2005 BIODIESEL DE PALMA Petrobras Distribuidora S.A. Porto Velho Rio Branco Palmas Área de influência de Belém: Consumo total de diesel = 476 milhões de litros/ano Mercado da BR de diesel = 250 milhões de litros/ano (B2 para BR = 5 milhões) Mercado de outras distribuidoras = 226 milhões de litros/ano
26 Região Nordeste deste: : JULHO DE 2005 Julho de 2005 São Luís Teresina Fortaleza BIODIESEL DE MAMONA Petrobras Distribuidora S.A. Floriano Crato Natal Jequié Salvador Principais indicadores: Produtor: Brasil Ecodiesel 25 milhões de litros/ano Distribuidor: BR - Petrobras Distribuidora 7 bases de distribuição da BR 478 municípios na área de influência das bases 928 postos de revenda da BR Área de influência das bases da BR adptadas p/ biodiesel: Consumo total de diesel = milhões de litros/ano Mercado da BR de diesel = milhões de litros/ano (B2 para BR = 26,6 milhões) Mercado de outras distribuidoras = milhões de litros/ano
27 Região o Centro-Oeste Oeste: : 3 O TRIMESTRE 2005 BIODIESEL DE SOJA Cuiabá Goiânia Brasília Campo Grande Principais indicadores: Produtor: Ecomat 8,4 milhões de litros/ano Produção a partir de janeiro/2005 Infraestrutura de distribuição de B2 ainda inexistente
28 Região Sul: : 3 O TRIMESTRE 2005 Rolândia Biolix - Grupo Biobrás BIODIESEL DE SOJA E GIROSSOL Principais indicadores: Produtor: Biolix 10 milhões de litros/ano Produção a partir de janeiro/2005 Infraestrutura de distribuição de B2 ainda inexistente
29 Região Sudeste: - Potenciais Produtores: Biobrás Abiove Petroquímica Capital Produtor de óleo vegetal Investimentos privados direcionados para esmagamento e produção de óleo vegetal. Investidores na produção de biodiesel aguardam definição do marco legal.
30 Biodiesel nos postos para o consumidor final: : 2005 Região Norte Fevereiro de 2005 Belém São Luís Região Nordeste Julho de 2005 Fortaleza Teresina Floriano Crato Região Centro-Oeste AGOSTO 2005 Cuiabá Jequié Salvador Região Sul Região Sudeste AGOSTO 2005 Rolândia Disponibilidade de B2 p/ revenda Base da BR preparada p/ biodiesel Produtor de biodiesel Produtor de óleo vegetal
31 AJUSTE DE MAIORES ADIÇÕ ÇÕES DE BIODIESEL AO DIESEL CNPE Conselho Nacional de Política Energética: Diretrizes para ajuste da participaçã ção o do biodiesel na matriz energética Criação o do Comitê de Gestão o do Biodiesel CGB no âmbito do CNPE Funçã ção: Monitorar e promover a participaçã ção o do biodiesel
32 INDICADORES PARA AJUSTAR ADIÇÕ ÇÕES DE BIODIESEL AO DIESEL I) Disponibilidade de oferta de matéria ria-prima e a capacidade industrial para produçã ção o de biodiesel; II) Participaçã ção o do agronegócio e da agricultura familiar na oferta das oleaginosas; III) Reduçã ção o das desigualdades regionais; IV) Desempenho dos motores com a utilizaçã ção o do novo combustível; V) Evoluçã ção o das políticas industriais e de inovaçã ção o tecnológica; VI) Eficácia cia e aderência das linhas de financiamento ao novo negócio.
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