Democracia deliberativa e vigilância electrónica: da participação ao panóptico cibernético

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Democracia deliberativa e vigilância electrónica: da participação ao panóptico cibernético"

Transcrição

1 Democraca delberatva e vglânca electrónca: da partcpação ao panóptco cbernétco Hélder Pror Laboratory of Onlne Communcaton, Observatoro Iberoamercano de la Comuncacón, Portugal E-mal: helder.pror@gmal.com Resumo A democraca delberatva está, na era hoderna, muto próxma do que se convenconou chamar cberdemocraca num paradgma que altera, consequentemente, as relações entre a polítca, a partcpação democrátca e a comuncação. Como não é, actualmente, possível dscutr questões relaconadas com a cdadana e com os processos de comuncação polítca sem fazer referênca às estruturas tecnológcas que potencam o debate públco, torna-se mportante dscutr a presença da mcroelectrónca na lógca de funconamento dos processos actuas de comuncação. Deste modo, propomo-nos analsar três consequêncas fundamentas da presença da mcroelectrónca nas socedades contemporâneas: a prmera tem que ver com a alteração na estrutura nsttuconal da comuncação de tpo não relaconal; a segunda dz respeto às mutações no espaço delberatvo; a tercera refere-se, especfcamente, à ntensfcação da vglânca electrónca. Palavras chave: cultura e tecnologa, partcpação democrátca, vglânca electrónca Dgtal democracy and Survellance Socety: Consderatons about the new panoptcon Abstract Nowadays, t s not possble to dscuss questons about ctzenshp and communcaton polcy wthout mentonng the technologcal structures that enhance the publc debate. Through ths way of thnkng, t s mportant to nclude the Internet n the set of stages whch contrbute to gve the publc sphere a hgher coverage. In the current model of network communcaton, ctzens are no longer only spectators n the arenas of publc dscusson, but actve partcpants n a process Estudos em Comuncação nº 10, Dezembro de 2011

2 374 Hélder Pror that dsrupts the tradtonal paradgm broadcast (meda) recever (hearng). In the perod of communcaton for the masses, the publc sphere was controlled by agents of the meda system who condtonated the subjects of publc dscusson, due to a rgorous selecton over what should reach the publc and what the publc should retan. However, somethng profound has changed the relatonshps between poltcs, ctzenshp and communcaton. In the recent model of «massself-communcaton», the ctzens no longer «have to ask permsson» to «gatekeepers» to have drect access to the debate and to the decsons around common causes. Indeed, n cyberspace herarches vansh n favor of a decentralzed and open communcaton. But, there s always a prce to pay. Ironcally, the technologes that ncrease the ctzenshp are the same whch ntensfy the electronc eye and the panoptcon survellance socety. Keywords: mass self communcaton, ctzenshp, electronc survellance P ARECE-NOS aproprado ncar o debate sobre os processos de comuncação e delberação, especfcamente no que dz respeto a um novo modelo de partcpação no processo democrátco a democraca delberatva, por aquela que talvez seja a prncpal razão que conduzu à desconfança sobre o modelo da democraca lberal e representatva. Num ensao nttulado O Segredo e o problema da Esfera Públca, e após uma longa exposção sobre os nteresses esotércos de quem está por detrás do funconamento do sstema dos partdos polítcos, refer que o segredo no nteror dos grupos polítcos mas ou menos organzados ajuda a encobrr o Krathos da «representação de nteresses» e o avesso da «representação polítca» e do «mandato lvre» (Pror, 2011, p. 210). Como a democraca representatva se vê atrofada e lmtada pelo confronto entre nteresses prvados, ou pela negocação de nteresses, para me socorrer das palavras de Habermas no seu trabalho de doutoramento sobre a esfera públca, surgram, nas últmas décadas, algumas dúvdas em relação ao funconamento do sstema democrátco. Ora, é neste contexto que surge a democraca delberatva, um modelo que não só não exclu os cdadãos do processo de tomada de decsão, como se basea no ntercâmbo de posções e argumentos entre todos os envolvdos no processo democrátco. Assm, o dálogo e o debate argumentatvo são elementos fundamentas de um modelo que redunda numa cdadana mas actva na tomada das decsões que dzem respeto ao bem comum. Como a delberação conjunta se orenta para o benefíco dos nteresses geras em detrmento dos nteresses parcas,

3 Democraca delberatva e vglânca electrónca 375 a democraca delberatva será o sstema que melhor artcula a representação polítca com o exercíco de um espírto partcpatvo que se funda na vontade dos cdadãos. Se, como defende Pércles, «não é o debate que é empeclho à acção, e sm o facto de não se estar esclarecdo pelo debate antes de chegar a hora da acção» (Tucíddes, 1987, pp ), a democraca delberatva, ou dscursva, deve avançar propostas que se nscrevem ao nível de uma praxs democrátca drecconada, no sentdo kantano, para o «uso públco da razão». Com efeto, a busca de um consenso, plataforma essencal na tomada de decsões polítcas democrátcas, apenas se torna possível medante a públca dscussão que legtma a decsão sobre assuntos que dzem respeto à res públca. Neste sentdo, as decsões polítcas devem assentar num processo raconal que resulta num consenso alcançado comuncatvamente. Por consegunte, o «entendmento», que Habermas defne como processo de obtenção de um acordo entre sujetos, lnguístca e nteractvamente competentes (cf. Habermas, 1989) será a base de tal praxeologa polítca. Segundo a perspectva habermasana, o «agr comuncaconal», característco do mundo da vda, funda-se numa «étca dscursva» que permte não só questonar a acção meramente estratégca e teleológca do sstema polítco, como também vncular os cdadãos às decsões polítcas. Contudo, a democraca delberatva está, nos das de hoje, muto próxma do que se convenconou chamar «democraca dgtal» num paradgma que altera, consequentemente, as relações entre polítca, partcpação democrátca e comuncação. Como não é, actualmente, possível dscutr questões relaconadas com a cdadana e com os processos de comuncação polítca sem fazer referênca às estruturas tecnológcas que potencam o debate públco, torna-se mportante dscutr a presença da mcroelectrónca na lógca de funconamento dos processos actuas de comuncação. Deste modo, propomo-nos analsar três consequêncas fundamentas da presença da mcroelectrónca nas socedades contemporâneas: a prmera tem que ver com a alteração na estrutura nsttuconal da comuncação de tpo não relaconal; a segunda dz respeto às mutações no espaço delberatvo; a tercera refere-se, especfcamente, à ntensfcação da vglânca electrónca. Efectvamente, a retórca à volta dos meda electróncos ncorpora, como ressalvou Denns McQual, uma descentralzação dos processos de comuncação que rompe com o paradgma tradconal emssor (meda) receptor (audênca) (McQual, 2003, p. 140). Na época da comuncação para as massas, a esfera públca era controlada pelos agentes do sstema medátco que cond-

4 376 Hélder Pror conavam os temas de dscussão públca, procedendo a uma selecção rgorosa sobre o que devera chegar ao públco e sobre o que o públco devera reter. Porém, a actual «mass self communcaton» rompe com o paradgma tradconal denomnado de «gatekeepng», sobretudo porque permte aos cdadãos o acesso a novas formas de comuncar e debater num processo de moblzação e partcpação em torno de causas comuns. Segundo o socólogo Manuel Castells, a «mass self communcaton», ou comuncação ndvdual de massas, refere-se à afrmação do ndvíduo no seo de uma determnada massa, sto é, é um tpo de comuncação que se «produz dentro do cérebro de consumdores ndvduas que nteragem socalmente» (Castells, 2009, p. 88). É comuncação de massas porque potencalmente pode chegar a uma audênca global; é comuncação ndvdual porque é o própro sujeto que seleccona o conteúdo concreto da mensagem, escapando à função de controlo exercda pelos «gatekeepers» ou agentes medátcos. Ora, ao romper com os processos de comuncação de tpo vertcal, uma comuncação que parte de um centro emssor, a «mass self communcaton» tem a vantagem de defnr, de forma precsa, as mplcações da comuncação em Rede. Agora, cada ndvíduo pode, dspensando a medação jornalístca, aceder à esfera públca, condconar as agendas medátcas e os temas de dscussão e nteragr nas redes locas e globas da comuncação dgtal que caracterza a socedade em Rede. Como a noção de cberdemocraca pressupõe um acesso drecto e lmtado ao conhecmento e à dscussão públca, quer o sujeto ndvdual quer o própro sstema polítco encontraram forma de comuncar drectamente com o públco evtando, com efeto, a letura jornalístca na hora de (re)produzr o conteúdo que nteressa transmtr. A alteração tecnológca veo, assm, modfcar progressvamente a forma de estabelecmento do debate na esfera públca, permtndo, sobretudo, a prolferação de vsões alternatvas que gozam de relatva ndependênca face a palcos mas ou menos nsttuconalzados. Neste ponto, assstmos a uma transformação na estrutura nsttuconal da comuncação e dos meda tradconas, sobretudo porque a «mass self communcaton» se refere, lteralmente, à afrmação do sujeto no nteror de uma determnada massa. Com efeto, a dgtalzação da comuncação característca da socedade em Rede, apoada no modelo comuncaconal descrto por Castells, um modelo cuja comuncação nterpessoal, a comuncação de massas e a comuncação ndvdual de massas nteragem e se complementam, alterou, como não podera dexar de ser, os processos e as estratégas da comuncação polítca. Daí que o própro Castells

5 Democraca delberatva e vglânca electrónca 377 tenha afrmado que a «mass self communcaton» fo um dos elementos fulcras para a vtóra de Barack Obama nas Presdencas amercanas de Com a descentralzação dos processos de comuncação, os actores polítcos podem agora nteragr com o públco atento e este pode fazer chegar à esfera polítca, ou esfera «formal» nas palavras de Habermas, as suas opnões e dsposções sobre a gestão da repúblca. Estas novas «arenas» de dscussão e de debate podem, ao nteragr com os corpos polítcos programados para delberar, resultar na formação raconal da opnão sobre matéras que necesstem de ser reguladas. Todava, e como a dscussão democrátca em rede não se deve esgotar nos debates vrtuas e na ndvdualzação de um públco lgado pela tecnologa, o poder «comuncatvamente produzdo» deve ser transformado em acções reas ou, como refere Habermas, «transformado em poder admnstratvamente utlzável». Do panoptcon de Bentham ao panoptcon cbernétco Não obstante, há um ponto que convém sublnhar. As transformações que temos vndo a referr alteram não só as relações socas como, também, as relações de poder que são nerentes à evolução do própro sstema da comuncação. Enquanto os cdadãos utlzam os novos dspostvos tecnológcos para partcpar na esfera públca, a prvacdade cede perante um sstema de ntercâmbo dgtal que faclmente se converte em poder de controlo. Convém, portanto, analsar as repercussões nerentes ao avanço das novas tecnologas, anda que tal análse convde ao exercíco de algumas especulações sobre o retorno de uma certa ubqudade do poder. Neste ponto, a magem do panóptco de Jeremy Bentham serve-nos de metáfora. Actualmente, a socedade de vglânca é um caso paradgmátco da nteracção entre tecnologa e socedade, não tanto no que se refere a um aspecto da luta entre o trabalho e o captal, como decorre da análse de Karl Marx, quanto no que se refere ao armazenamento e recuperação de dados em forma de arquvos praxs da burocraca assnalada por Max Weber -, e também, no que dz respeto às dmensões partculares da vda socal moldadas pela adaptação das tecnologas da nformação. Como o funconamento das tecnologas aumenta, consderavelmente, a «transparênca do sujeto», a actvdade dos computadores e a actvdade das telecomuncações permte um desenvolvmento consderável

6 378 Hélder Pror das capacdades de vglânca (cf. Lyon, 1995, pp ). Efectvamente, os dspostvos electróncos facltam, quer a aqusção de conhecmentos, quer, sobretudo, o armazenamento e processamento de dados. Tal processamento de dados permte, medante um processo acumulatvo, cruzar a nformação armazenada com novos dados mplcados num processo de amplação de conhecmento que parece almentar-se a s própro. Com efeto, as bases de dados apresentam-se como um elemento crucal do funconamento dos servços de ntelgênca, vsto que quanto maor e mas detalhada for uma base de dados, maor é a sua capacdade de extracção de nformação, aumentando as possbldades de chegar a novos dados ou novos ndícos. Geralmente, a lógca do funconamento das bases de dados obedece ao prncípo da comercalzação e recolha de nformação de forma relatvamente aberta e consentda pelos consumdores, mas sso não mplca que não exsta uma certa semelhança entre o funconamento das bases de dados de empresas prvadas ou públcas e o funconamento paralelo dos servços de ntelgênca. Efectvamente, tanto um processo como o outro permte o acesso a um certo tpo de nformação pessoal sobre os cdadãos que fo recolhda em função de um uso específco; tanto um processo como outro se basea no pressuposto de que tal nformação é valosa e «consttu um certo poder». Como, sobre este ponto, explca Reg Whtaker: O modelo centralzado e secreto fo em parte substtuído pelo modelo descentralzado e comercal, embora ambos funconem em paralelo, utlzando as mesmas tecnologas, mas de forma algo dferente. No entanto, exstem mportantes semelhanças. Quer sejam públcas ou prvadas, governamentas ou empresaras, as bases de dados contêm geralmente nformação que pode ser nterpretada por máqunas e que está conectada a uma rede, sendo que tas dados foram recolhdos em função de um ou de ambos destes objectvos geras: a) avalação e exclusão do rsco; e b) dentfcação do consumdor e sua nclusão. (Whtaker, 1999, pp ) Ora, a concentração e processamento da nformação recolhda e armazenada em bases de dados cada vez mas amplas corresponde, como vmos, a uma característca transversal quer às empresas, quer ao própro sstema polítco. Deste modo, e apesar de actualmente a vglânca corresponder a uma dnâmca mult-drecconal e descentralzada, as bases de dados, ao permtrem a recolha e o cruzamento da nformação organzada em rede, formam um sstema funconal mas ou menos unfcado. De referr que, na maor parte

7 Democraca delberatva e vglânca electrónca 379 dos casos, a nformação é dsponblzada pelos cdadãos de forma consentda medante o preenchmento de questonáros comercas que permtem dentfcar as preferêncas e o estlo de vda do consumdor. Tas estudos de mercado, ao gerrem os rscos empresaras, facltam a selecção do públco-alvo. Contudo, algumas nformações adqurem um carácter obrgatóro, como é o caso das nformações prestadas ao sstema trbutáro, ao ponto de poderem ser comprovadas nas bases de dados governamentas. Tanto num caso como noutro, a elmnação do rsco apresenta-se como objectvo crucal e comummente partlhado. Ora, é ndubtável que as novas tecnologas têm permtdo a cração de plataformas de nteracção e debate que potencam as nossas capacdades e aumentam, exponencalmente, o acesso ao conhecmento. Porém, é precsamente aqulo que permte o estabelecmento de uma comuncação sem barreras espacas e o acesso facltado ao conhecmento, servços e comérco, que nos torna mas vulneráves à vglânca electrónca. «Os dos aspectos são nseparáves. (... ) Navegar na Rede permte que contactemos com pessoas de todo o mundo, mas também pode sgnfcar que as nossas comuncações sejam nterceptadas por terceros que, ao mesmo tempo, nos localzam e dentfcam» (Whtaker, 1999, p. 129). No que se refere a este quadro conceptual de acção orentado para a vglânca, é mportante nclur o funconamento do correo electrónco (e-mal) no conjunto dos mecansmos sstémcos de ntercepção de dados. O junk mal, termo utlzado a partr do momento em que os computadores começaram a gerar lstas de correo electrónco, é um exemplo que reflecte a vglânca exercda sobre os consumdores. Os anúncos personalzados que daramente recebemos na nossa caxa de e-mal resultam de um conjunto de nstrumentos tecnológcos que as empresas dspõem para se drgrem aos potencas consumdores. Como as socedades actuas se encontram numa fase avançada do «captalsmo de consumo», a ordem socal mantém-se estmulando e canalzando os consumdores para formas de ntegração que se artculam com o mercado. Empresas de marketng como a CCN, uma companha brtânca que se dedca ao cruzamento de dados com base no correo electrónco, armazena os dados de mas de 43 mlhões de pessoas e mas de 30 mlhões de undades de nformação fnancera. (Lyon, 1995, p. 194). A vglânca comercal é claramente uma das estratégas das empresas comercas e, ao mesmo tempo, uma extensão da vglânca captalsta que, actualmente, va além da vglânca no lugar de trabalho. O poder do «captal» vncula-se, assm, ao controlo do consumdor numa stuação de poder onde o conhec-

8 380 Hélder Pror mento do consumdor é transformado em poder e em «captal». Esta ndústra de dados comercas recolhe nformações que, apesar de não terem uma aparente relação entre s, permtem cruzar nformação pessoal que nclu nomes, endereços, números de telefone, preferêncas de consumo e até remunerações ndvduas e famlares que se cruzam medante manframes de acesso onlne Por consegunte, o funconamento cada vez mas complexo das bases de dados aumenta o «transparênca do sujeto». Os cdadãos, os trabalhadores e os consumdores são agora mas vsíves para os vglantes nvsíves que os submetem a um controlo cada vez mas constante e mperceptível. Por outro lado, o correo electrónco é uma das ferramentas mas utlzadas na comuncação nterpessoal, mas tal não sgnfca que a nstantanedade no acesso à comuncação medatzada seja proporconal à garanta de segurança das comuncações estabelecdas. Como os servdores de e-mal têm a capacdade de arquvar «todas as entradas e saídas de correo electrónco» (cf. Whtaker, 1999, p. 133) em caso de ntercepção, tanto o emssor como o receptor da mensagem podem ser faclmente localzados através da drecção de correo electrónco, facto que aumenta a vulnerabldade do sstema. Se, como sugere Whtaker, «parece nevtável que os governos, os empresáros e outros organsmos públcos e prvados nterceptem e controlem o correo electrónco» (1999, p. 134), qual será a forma de procurar garantr um maor sglo e prvacdade nas comuncações à dstânca? A resposta mplca, forçosamente, o recurso ao campo da crptografa e da crptoanálse. O nome provém do grego kryptós, que sgnfca «esconddo», e gráphen, que sgnfca «escrta», e refere-se à aplcação de técncas matemátcas que possbltam que o conteúdo de uma mensagem se torne legível apenas para o destnatáro da mesma. Não admra, portanto, que o conceto seja bastante famlar aos servços de ntelgênca dos Estados, sobretudo porque consste numa das mas avançadas técncas de esponagem. Como, a este propósto, acrescenta Wayne Madsen: (... ) A Agênca Naconal de Segurança dos Estados Undos da Amérca (NSA) manteve durante anos um acordo secreto com a Crypto AG, uma empresa suíça que vende tecnologa de ponta em crptografa a dversos países e organzações comercas, permtndo à NSA e aos servços de ntelgênca que com ela colaboram um acesso completo a comuncações supostamente secretas. (Madsen, 1998) De modo geral, podem ser dentfcadas duas formas de crptografa, uma smétrca e outra assmétrca. No caso da crptografa smétrca só exste uma

9 Democraca delberatva e vglânca electrónca 381 cfra, ou seja, tanto o emssor como o receptor da mensagem usam a mesma palavra-chave para descodfcar a mensagem. Já no caso da crptografa assmétrca, recorre-se à combnação de duas palavras-chave relaconadas, uma públca e outra prvada, permtndo que só os receptores da mensagem encrptada possam descodfcar o seu conteúdo. A chave públca pode estar dfundda entre mutos e permte que a encrptação da nformação só possa ser decfrada pelo detentor da chave prvada. A chave prvada, como o própro nome sugere, é exclusvamente do conhecmento da entdade que a gerou, sendo que a cfra nunca é dstrbuída. Ambas funconam como algortmos matemátcos que servem para encrptar nformação, já que qualquer nformação encrptada pela chave públca, apenas pode ser desencrptada pela chave prvada correspondente. Actualmente, exstem alguns programas no mercado que têm possbltado uma espéce de democratzação da encrptação. Segundo Whtaker, o mas conhecdo é o Pretty Good Prvacy, um sstema de 128 bts, extremamente complexo, que assegura a ntmdade das comuncações e que se nsere no conjunto das novas técncas de contra-esponagem e contra-vglânca. Ora, é precsamente nesta lógca de dgtalzação que se enquadra a letura proposta por Glles Deleuze acerca do funconamento das «socedades de controlo». As «velhas dscplnas», que tnham nos «grandes meos de encerramento» a concentração do poder, foram, progressvamente, substtuídas por uma lógca «ondulatóra» que tem, na fgura da «serpente», a sua mas perfeta analoga. Enquanto as socedades dscplnares são reguladas por «palavras de ordem», mormente pela «assnatura» que ndca o ndvíduo, e pelo «número» ou matrícula» que ndca a sua posção numa determnada massa, «nas socedades de controlo, pelo contráro, o essencal já não é uma assnatura nem um número, mas uma cfra: a cfra é uma palavrapasse, ao passo que as socedades dscplnares são reguladas por palavras de ordem (tanto do ponto de vsta da ntegração como da resstênca), (Deleuze, 2003, p. 242). Efectvamente, Mchel Foucault stuou as socedades dscplnares como modelo sucessor das «socedades de soberana», aquelas socedades que mas do que gerar a vda, centravam o seu poder nos crtéros de decsão da morte. As socedades dscplnares, com efeto, referem-se aos grandes meos de encerramento, respetando um modelo herárquco onde se ntensfcam e «concentram todas as tecnologas coerctvas de comportamento» (Foucault, 2009, p. 300). Respetam uma multplcdade de processos e técncas «mnucosas» que resultam numa «anatoma polítca», de localza-

10 382 Hélder Pror ção dssemnada, e numa certa «mcrofísca do poder». Segundo Foucault, o corpo é objecto de controlo, de um controlo socal que lhe mpõe coacções, nterdções e obrgações, respetando uma efcáca e economa do movmento e dos processos de actvdade. Nas palavras do autor: «a estes métodos que permtem o controlo mnucoso das operações do corpo e que garantem a sujeção constante das suas forças, mpondo-lhes uma relação de docldade-utldade, é o que se pode chamar de dscplnas» (Foucault, 2009, p.141). Foucault consdera que o momento hstórco do aparecmento das «dscplnas» concde com o nascmento de uma arte do corpo humano que não se centra, apenas, nem no aumento das suas habldades nem, tampouco, no aumento dos processos de sujeção, mas antes no estabelecmento de um vínculo proporconal entre obedênca e utldade. Esta «polítca de coerção» assenta num processo de trabalho sobre o corpo que tem como objectvo o controlo dos seus movmentos medante procedmentos mecâncos de extracção orgânca. «O corpo humano entra num mecansmo do poder que o explora, o desartcula e o recompõe» (Foucault, 2009, p.141). Mas que aprsonar o corpo, esta «anatoma polítca» vsa uma maor rapdez e efcáca dos processos operatvos não, apenas, para que o corpo faça aqulo que se deseja, mas, sobretudo, «para que opere como se pretende». Vejamos a explcação do autor: A dscplna fabrca corpos submetdos e exerctados, corpos dóces. A dscplna aumenta as forças do corpo (em termos de utldade económca) e dmnu essas mesmas forças (em termos polítcos de obedênca). Numa palavra: dssoca o poder do corpo; por um lado, faz desse poder uma aptdão, uma capacdade que procura aumentar, por outro troca a energa, a potênca que daí podera resultar e converte-a numa relação de estrta sujeção. Se a exploração económca separa a força e o produto do trabalho, podemos dzer que a coerção da dscplna estabelece no corpo um vínculo de coacção entre uma aptdão aumentada e uma domnação acrescentada (Foucault, 2009, pp ). Na sua análse sobre os meos de encerramento, Foucault consderou a «dscplna» como uma «anatoma polítca do detalhe». Uma prátca mnucosa que tem na análse das «pequenas cosas» um procedmento elementar no controlo e utlzação de homens. Nos grandes meos de encerramento, os ndvíduos são dstrbuídos no espaço de forma a deles se extrar o máxmo benefíco, de saber onde e como os encontrar, de nterromper contactos contra-producentes, de vgar cada nstante, de vgar qualquer conduta, de a

11 Democraca delberatva e vglânca electrónca 383 aprecar ou sanconar. Trata-se de técncas que permtem conhecer para domnar e domnar para utlzar, extrando daí o máxmo proveto. Também neste ponto, o aprovetamento do tempo consttu um factor crucal. A correlação entre corpo e gesto é condção de efcáca e rapdez num processo onde «o bom uso do corpo» permte um melhor aprovetamento do tempo. Foucault analsou muto bem o projecto deal dos meos de encerramento, partcularmente vsível na fábrca: concentrar, repartr no espaço; ordenar no tempo; compor no espaço-tempo uma força produtva cujo efeto deve ser superor à soma das forças elementares (Deleuze, 2003, p. 239). A técnca do encerramento é, segundo Foucault, vsível em nsttuções como a escola, a fábrca ou o hosptal. Contudo, é a prsão que consttu, partcularmente, o modelo de encerramento por excelênca. Nos grandes meos de encerramento assste-se a uma perfeta correlação entre a vglânca e a técncas arqutectóncas que possbltam essa mesma vglânca. O Panóptco de Jeremy Bentham, com efeto, é a fgura arqutectónca que permte esta correlação. Uma metáfora que vale tanto para as prsões como para as escolas, hosptas, fábrcas ou até lugares de correcção. Obedece a uma composção arqutectónca muto smples: na perfera, uma construção em forma de anel; no centro, uma torre central com janelas largas que se abrem para o nteror do anel. A construção perférca está dvdda em celas que atravessam toda a largura do edfíco. Cada cela tem duas janelas, uma que dá para o nteror do edfíco, correspondente às janelas da torre central, e outra, que dá para o exteror, e que permte que a luz atravesse a cela de um lado ao outro. Basta colocar um vglante na torre central e fechar em cada cela um louco, um doente, um condenado, um operáro ou um aluno. Devdo ao efeto da luz, pode controlar-se, da torre central, qualquer gesto efectuado nas celas da perfera. É, deste modo, que o vglante consegue ver sem, no entanto, ser vsto. É, assm, que a «vsbldade se transforma numa armadlha». Por consegunte, a máquna panóptca torna possível um estado de vsbldade permanente, garantndo, de certa forma, o «funconamento automátco do poder». Como o recluso nunca sabe se está a ser espado, deve partr do prncípo de que pode estar a ser espado, sobretudo porque expermenta um estado de contínua vsbldade. O controlo alcança-se pela sensação constante de presença de um olho nvsível. A moral reformada, a saúde preservada, a nstrução dfundda, as cargas públcas alvadas, tudo medante uma smples dea arqutectónca. Quanto mas os ndvíduos a quem nteressa nspecconar se en-

12 384 Hélder Pror contrem à mercê dos olhos dos ndvíduos que devem nspecconar, ou, pelo menos, quanto melhor se causar tal mpressão, mas faclmente o modelo se aproxma da ubqudade dvna. O panóptco, ou «lugar de onde tudo se vê», fabrca, deste modo, «efetos homogéneos de poder». Apesar da genaldade da análse proposta por Foucault, o autor tnha conscênca da brevdade do modelo dos grandes meos de encerramento. As dscplnas, perante o aparecmento de «máqunas de uma tercera espéce», conheceram uma crse que levou ao advento de um novo tpo de socedade. Como, sobre este ponto, afrma Deleuze: Estamos numa crse generalzada de todos os meos de encerramento, prsão, hosptal, fábrca, escola, famíla. A famíla é um nteror, em crse como qualquer outro nteror, escolar, profssonal, etc. Os mnstros competentes não têm parado de anuncar reformas supostamente necessáras. Reformar a escola, reformar a ndústra, o hosptal, as forças armadas, a prsão; mas toda a gente sabe que estas nsttuções estão a acabar, a mas longo ou mas curto prazo. Trata-se apenas de gerr a sua agona e de ocupar as pessoas, até à nstalação das novas forças que batem já à porta. São as socedades de controlo que estão em vas de substtur as socedades dscplnares (Deleuze, 2003, p. 240). Nas socedades de controlo já não estamos na presença do par «massandvíduo». Já não é o número ou a matrícula que ndca a posção do ndvíduo numa determnada massa, até porque os ndvíduos transformaram-se em seres «dvduas», em elementos dvsíves, e a massas, por outro lado, em «dados» ou «amostras» que, como vmos, permtem a gestão e elmnação do rsco. Trata-se, segundo Deleuze, de uma «mutação do captalsmo», de um captalsmo que já não se centra na busca da mas-vala pela lógca consequente da maxmzação das vendas e da dmnução dos custos nerentes à produção, mas no marketng. «É um captalsmo de sobreprodução. (... ) O que quer vender são servços, e o que quer comprar são acções» (Deleuze, 2003, p. 240). Neste sstema «dspersvo» onde a «fábrca cedeu o seu lugar à empresa», o marketng transforma-se em nstrumento de controlo cuja «lnguagem numérca» é a cfra. A mesma cfra que «referenca» a posção de cada ndvíduo, os seus gostos, as suas preferêncas, as suas vstas vrtuas, o seu estado ondulatóro ou, nclusve, o seu própro estado de espírto. A localzação dos ndvíduos no espaço e no tempo, bem como a coordenação das suas actvdades, depende da nteracção do ser humano com máqunas que, para-

13 Democraca delberatva e vglânca electrónca 385 doxalmente, são cada vez mas autónomas. «A nova vglânca está aí, sem golpes de Estado nem revoluções» (Lyon, 1995, p. 82). Neste novo marco do captalsmo, onde o «marketng ntelgente» ganha cada vez mas força, a massa ndferencada de ndvíduos deu lugar a grupos de consumdores com característcas específcas. É por sso que a chave do novo marketng ntelgente radca na nformação e na acumulação de dados sobre as característcas do consumdor. Medante uma selecção de perfs nformatvos, as bases de dados excluem grupos consderados de rsco e ncluem os perfs nformatvos cujas característcas se aproxmam do públco de potencas consumdores. Deste modo, o cberespaço funcona como um mundo paralelo onde todos nós temos um perfl nvsível face ao mundo real e que consttu uma espéce de réplca em relação àqulo que, efectvamente, somos. Um perfl que se torna vsível através do olhar permtdo pela janela electrónca. A vglânca possbltada pelo advento das novas tecnologas torna, com efeto, os ndvíduos vsíves de uma forma que Bentham não podera conceber. O nspector da torre central fo, progressvamente, substtuído por uma multplcdade de nspectores, num um processo de vglânca que agora é descentralzada e consensual. Cada vez que fazemos uma compra ou uma transacção fnancera, cada vez que adqurmos acções, em algum lugar (e o regsto destas actvdades é cada vez mas completo) fcamos brevemente lumnados pelo agora ubíquo e descentralzado panóptco. Esta transparênca momentânea, junto a todos os outros momentos em que somos regstados medante um processamento electrónco de dados, confgura um modelo unfcado. Já se sabe que as novas tecnologas acabaram com mutos postos de trabalho; o que não se sabe é que o prmero desempregado desta nova era é o nspector/bg Brother. (... ) A força deste novo panóptco resde na partcpação voluntára das pessoas graças aos benefícos e vantagens que oferece, sendo que as pessoas são menos propensas a perceber os nconvenentes e as ameaças (Whtaker, 1999, p. 173). Os cartões de crédto e/ou débto, por exemplo, oferecem um elevado grau de comoddade nas transacções fnanceras, mas não é menos verdade que a banda magnétca permte saber o que compramos, onde o fazemos, onde estvemos e, em alguns casos, para onde vamos. O funconamento dos sstemas de multbanco permte dentfcar preferêncas pessoas e movmentos físcos e adconar esses dados ao perfl do consumdor. A empresa amercana AT&T, ggante de telecomuncações, fo responsável pela cração de um cartão que

14 386 Hélder Pror combna as funções de cartão de crédto, cartão de dentfcação bancáro e cartão telefónco. Em Portugal, a cardmobl trata-se de um servço que permte armazenar no telemóvel os cartões de fdelzação nerentes ao consumo. Basta que o consumdor se regste no ste da empresa, com um endereço de e-mal váldo, e nstale a aplcação no telemóvel. A partr daí, os quase 200 cartões que actualmente estão dsponíves para download são transferdos para o telemóvel e podem ser mostrados nas respectvas lojas. Esta desmateralzação dos cartões é, de facto, cómoda para o clente mas não deve perder-se de vsta que abre espaço para a combnação de dados que antes estavam dspersos. O consumo compensa a partcpação consentda no novo panóptco electrónco. Como sublnha Whtaker: «actualmente, quando a vglânca panóptca nterpela o sujeto, fá-lo medante a compreensão das suas necessdades e a satsfação dos seus desejos» (Whtaker, 1999, p. 177). Se o Panóptco de Bentham permta o solamento dos sujetos medante uma construção arqutectónca herárquca e centralzada, a tecnologa ao servço do marketng ntelgente orenta-se para a dferencação do consumdor, ndvdualzando os seus gostos e necessdades. Como vemos, neste ponto a semelhança é estrutural. Ora, apesar de grande parte da vglânca ser, de facto, comercal, as questões anterormente referdas não dspensam uma análse socológca, ontológca e polítca de uma dmensão partcular da vda socal que tem sdo acelerada pelo desenvolvmento das tecnologas de nformação. Recentemente, a evolução de sstemas operatvos como o caso dos smartphones relançou a dscussão sobre as questões da prvacdade. Aplcações como as redes socas, sobretudo o facebook ou o twtter, ou as aplcações baseadas na localzação dos equpamentos, caso do foursquare por exemplo, fazem parte de um conjunto de dspostvos de dentfcação que contrbuem para uma maor exposção e vsbldade do sujeto. Se, como temos vndo a referr, a vglânca tem uma dmensão nsttuconal enquanto elemento gerador de poder, talvez seja nteressante analsar não só as potencaldades da nova esfera públca, mas abrangente, mas também as mplcações de tal abrangênca, mplcações que têm que ver com uma certa contracção do espaço prvado. Como não pode haver transformações na esfera públca que não sejam, concomtantemente, transformações no âmbto prvado, a dstnção entre vda públca e vda prvada dssolve-se à medda que os Estados e as corporações recolhem dados pessoas, gnorando antgos lmtes. Com efeto, enquanto partcpamos e benefcamos dos processos da actual comuncação em Rede, a prvacdade

15 Democraca delberatva e vglânca electrónca 387 perde-se perante cookes e estratégas de recuperação de dados pessoas. A lógca é, de facto, ondulatóra, mas não devemos esquecer que a serpente morde a cauda. Quem deve vgar aqueles que, actualmente, nos vgam? À vossa «vglânca» me remeto. Bblografa BLANCO, Víctor Sampedro, Opnón Públca y Democraca Delberatva; medos, sondeos y urnas, Istmo, Madrd, CASTELLS, Manuel, (2009), Comuncacón y Poder, Alanza Edtoral, Madrd. [Ed. ng.: Communcaton Power, Oxford Unversty Press, New York, 2009.] DELEUZE, Glles, Post-scrptum sobre as socedades de controlo, n Conversações, Fm de Século Edções, Colecção Entre Vstas, S.L FOUCAULT, Mchel, Vglar y Castgar; Nacmento de la prsón, Sglo XXI Edtores, Madrd, HABERMAS, Jürgen, Teoría de la Accón Comuncatva: complementos y estúdos prévos, trad. M. Jménez Redondo, Madrd, Catedra, KANT, Immanuel, A Paz Perpétua e Outros Opúsculos, Edções 70, Lsboa, LYON, Davd, (1995), El ojo electrónco; El auge de la socedad de la vglanca, Alanza Edtoral, Madrd. [Ed. Ing.: The Electronc Eye: the rse of survellance socety, Unversty of Mnnesota Press, Mnneapols, 1994.] MADSEN, Wayne, «Crypto AG: the NSA S Trojan Horse?», Covert Acton Quarterly, MCQUAIL, Denns, Teora da Comuncação de Massas, Fundação Calouste Gulbenkan, Lsboa, MATTELART, Armand, Un Mundo Vglado, Barcelona, Padós, O HARA, Keron, SHADBOLT, Ngel, O Espão na máquna do café, Plátano Edtora, Lsboa, ORWELL, George, 1984, Antígona, Lsboa, 2007.

16 388 Hélder Pror PRIOR, Hélder, «O Segredo e o problema da Esfera Públca: como o krathos dos partdos fomenta os segredos do poder», n Caledoscópo, Revsta de Comuncação e Cultura, Dmensões do Acontecmento, Confguração, medação, tempo e experenca, Edções Unverstáras Lusófonas, ROSAS, João Cardoso (org), Manual de Flosofa Polítca, Almedna, Combra, SANTOS, João de Almeda, Paradoxos da Democraca, Fenda, S.L, TUCÍDIDES, Hstóra da Guerra do Peloponeso, Edtora Unversdade de Brasíla, WHITAKER, Regnald, (1999), El fn de la prvacdad; como la vglanca total se está convrtendo en realdad, Padós, Barcelona. [Ed. Ing.: The End of Prvacy, How Total Survellance s Becomng a Realty, New York, New Press, 1999.]

Equipas Educativas Para uma nova organização da escola. João Formosinho Joaquim Machado

Equipas Educativas Para uma nova organização da escola. João Formosinho Joaquim Machado Equpas Educatvas Para uma nova organzação da escola João Formosnho Joaqum Machado TRANSFORMAÇÕES NA ESCOLA BÁSICA TRANSFORMAÇÕES NA ESCOLA BÁSICA A expansão escolar e a mplementação das polítcas de nclusão

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

Organização da Aula. Gestão de Obras Públicas. Aula 2. Projeto de Gestão de Obras Públicas Municipais. Contextualização

Organização da Aula. Gestão de Obras Públicas. Aula 2. Projeto de Gestão de Obras Públicas Municipais. Contextualização Gestão de Obras Públcas Aula 2 Profa. Elsamara Godoy Montalvão Organzação da Aula Tópcos que serão abordados na aula Admnstração e Gestão Muncpal Problemas Admnstração e Gestão Muncpal Gestão do Conhecmento

Leia mais

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola Nota Técnca Médas do ENEM 2009 por Escola Crado em 1998, o Exame Naconal do Ensno Médo (ENEM) tem o objetvo de avalar o desempenho do estudante ao fm da escolardade básca. O Exame destna-se aos alunos

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

Audiência Pública Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática Câmara dos Deputados

Audiência Pública Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática Câmara dos Deputados Audênca Públca Comssão de Cênca e Tecnologa, Comuncação e Informátca Câmara dos Deputados Superntendente de Servços Prvados Brasíla, 11 de julho de 2007 AGENDA 1 2 3 4 DEFINIÇÕES DA LGT REGULAMENTAÇÃO

Leia mais

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos Despacho Econômco de Sstemas Termoelétrcos e Hdrotérmcos Apresentação Introdução Despacho econômco de sstemas termoelétrcos Despacho econômco de sstemas hdrotérmcos Despacho do sstema braslero Conclusões

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS.

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS. Snas Lumnosos 1-Os prmeros snas lumnosos Os snas lumnosos em cruzamentos surgem pela prmera vez em Londres (Westmnster), no ano de 1868, com um comando manual e com os semáforos a funconarem a gás. Só

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES O Danel Slvera pedu para eu resolver mas questões do concurso da CEF. Vou usar como base a numeração do caderno foxtrot Vamos lá: 9) Se, ao descontar uma promssóra com valor de face de R$ 5.000,00, seu

Leia mais

Covariância e Correlação Linear

Covariância e Correlação Linear TLF 00/ Cap. X Covarânca e correlação lnear Capítulo X Covarânca e Correlação Lnear 0.. Valor médo da grandeza (,) 0 0.. Covarânca na propagação de erros 03 0.3. Coecente de correlação lnear 05 Departamento

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

3.1. Conceitos de força e massa

3.1. Conceitos de força e massa CAPÍTULO 3 Les de Newton 3.1. Concetos de força e massa Uma força representa a acção de um corpo sobre outro,.e. a nteracção físca entre dos corpos. Como grandeza vectoral que é, só fca caracterzada pelo

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001 Sstemas de Flas: Aula 5 Amedeo R. Odon 22 de outubro de 2001 Teste 1: 29 de outubro Com consulta, 85 mnutos (níco 10:30) Tópcos abordados: capítulo 4, tens 4.1 a 4.7; tem 4.9 (uma olhada rápda no tem 4.9.4)

Leia mais

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre

Leia mais

Processos participativos na estratégia para a redução da pobreza

Processos participativos na estratégia para a redução da pobreza Processos partcpatvos na estratéga para a redução da pobreza Conteúdo J. Edgerton, K. McClean, C. Robb, P. Shah e S. Tkare Resumo 1. Introdução 1.1 Defnções 1.2 Que são abordagens partcpatvas? 1.3 Fundamento

Leia mais

Das ideias ao sucesso

Das ideias ao sucesso www.pwc.pt Das deas ao sucesso PwC Startup Portugal 1 mllon fund project Busness Plan FY 2014/2015 Crou recentemente uma empresa com forte capacdade de crescmento? Tem espírto empreendedor com deas novadoras?

Leia mais

! Superlntenrlencia Reg.onaJ do Ma:toGro$So. Qualificação e Reinserção Profissional dos Resgatados do Trabalho Escravo elou em AÇÃO INTEGRADA

! Superlntenrlencia Reg.onaJ do Ma:toGro$So. Qualificação e Reinserção Profissional dos Resgatados do Trabalho Escravo elou em AÇÃO INTEGRADA ",, 1," ;,,," 1, C?5lMnstérO Públco do "':'1"') Trabalho PRT 23,! Superlntenrlenca RegonaJ do Ma:toGro$So!! (', ' \_ \ '1 j t t' 1 PROJETO: Qualfcação e Renserção Profssonal dos Resgatados do Trabalho

Leia mais

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014

Aula 7: Circuitos. Curso de Física Geral III F-328 1º semestre, 2014 Aula 7: Crcutos Curso de Físca Geral III F-38 º semestre, 04 Ponto essencal Para resolver um crcuto de corrente contínua, é precso entender se as cargas estão ganhando ou perdendo energa potencal elétrca

Leia mais

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Sumáro Sstemas Robótcos Navegação Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Carlos Carreto Curso de Engenhara Informátca Ano lectvo 2003/2004 Escola Superor de Tecnologa e Gestão da Guarda

Leia mais

Associação de resistores em série

Associação de resistores em série Assocação de resstores em sére Fg.... Na Fg.. está representada uma assocação de resstores. Chamemos de I, B, C e D. as correntes que, num mesmo nstante, passam, respectvamente pelos pontos A, B, C e D.

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR Matéra / Dscplna: Introdução à Informátca Sstema de Numeração Defnção Um sstema de numeração pode ser defndo como o conjunto dos dígtos utlzados para representar quantdades e as regras que defnem a forma

Leia mais

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento Análse Econômca da Aplcação de Motores de Alto Rendmento 1. Introdução Nesta apostla são abordados os prncpas aspectos relaconados com a análse econômca da aplcação de motores de alto rendmento. Incalmente

Leia mais

1 a Lei de Kirchhoff ou Lei dos Nós: Num nó, a soma das intensidades de correntes que chegam é igual à soma das intensidades de correntes que saem.

1 a Lei de Kirchhoff ou Lei dos Nós: Num nó, a soma das intensidades de correntes que chegam é igual à soma das intensidades de correntes que saem. Les de Krchhoff Até aqu você aprendeu técncas para resolver crcutos não muto complexos. Bascamente todos os métodos foram baseados na 1 a Le de Ohm. Agora você va aprender as Les de Krchhoff. As Les de

Leia mais

d o m i c i l i a r, d o m i c i l i o m i c i l i s o b r e s o b r e s o b r e a d

d o m i c i l i a r, d o m i c i l i o m i c i l i s o b r e s o b r e s o b r e a d s t a d o m c l a r, s o b r e c s t a d o m c l a r, s o b r e c s t a d o m c l a r, s o b r e c Marcos hstórcos: 1993 1996 2004 Objetvo da Pastoral da Pessoa Idosa A Pastoral da Pessoa Idosa tem por

Leia mais

ESPELHOS E LENTES ESPELHOS PLANOS

ESPELHOS E LENTES ESPELHOS PLANOS ESPELHOS E LENTES 1 Embora para os povos prmtvos os espelhos tvessem propredades mágcas, orgem de lendas e crendces que estão presentes até hoje, para a físca são apenas superfíces poldas que produzem

Leia mais

Escolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza

Escolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza 9/04/06 Escolha do Consumdor sob condções de Rsco e de Incerteza (Capítulo 7 Snyder/Ncholson e Capítulo Varan) Turma do Prof. Déco Kadota Dstnção entre Rsco e Incerteza Na lteratura econômca, a prmera

Leia mais

Avaliação de Económica de Projectos e Cálculo de Tarifas

Avaliação de Económica de Projectos e Cálculo de Tarifas Gestão Avançada ada de Sstemas de Abastecmento de Água Avalação de Económca de Projectos e Cálculo de Tarfas Antóno Jorge Montero 26 de Mao de 2008 Aula 5-1 COCEITO DE PROJECTO Processo específco utlzado

Leia mais

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias 7. Resolução Numérca de Equações Dferencas Ordnáras Fenômenos físcos em dversas áreas, tas como: mecânca dos fludos, fluo de calor, vbrações, crcutos elétrcos, reações químcas, dentre váras outras, podem

Leia mais

17750 Diário da República, 2.ª série N.º 77 19 de Abril de 2011

17750 Diário da República, 2.ª série N.º 77 19 de Abril de 2011 17750 Dáro da Repúblca, 2.ª sére N.º 77 19 de Abrl de 2011 2) Consttuem anda recetas do Mestrado os valores arrecadados provenentes de compartcpações ou donatvos de nsttuções públcas ou prvadas destnadas

Leia mais

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos. Insttuto de Físca de São Carlos Laboratóro de Eletrcdade e Magnetsmo: Transferênca de Potênca em Crcutos de Transferênca de Potênca em Crcutos de Nesse prátca, estudaremos a potênca dsspada numa resstênca

Leia mais

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00)

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00) Bussab&Morettn Estatístca Básca Capítulo 4 Problema. (b) Grau de Instrução Procedênca º grau º grau Superor Total Interor 3 (,83) 7 (,94) (,) (,33) Captal 4 (,) (,39) (,) (,3) Outra (,39) (,7) (,) 3 (,3)

Leia mais

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas Introdução à Análse de Dados nas meddas de grandezas físcas www.chem.wts.ac.za/chem0/ http://uregna.ca/~peresnep/ www.ph.ed.ac.uk/~td/p3lab/analss/ otas baseadas nos apontamentos Análse de Dados do Prof.

Leia mais

EFEITO SOBRE A EQUIDADE DE UM AUMENTO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO*

EFEITO SOBRE A EQUIDADE DE UM AUMENTO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO* Artgos Prmavera 2007 EFEITO SOBRE A EQUIDADE DE UM AUMENTO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO* Isabel Correa**. INTRODUÇÃO Apesar das reformas fscas serem um fenómeno recorrente nas últmas décadas em

Leia mais

Rastreando Algoritmos

Rastreando Algoritmos Rastreando lgortmos José ugusto aranauskas epartamento de Físca e Matemátca FFCLRP-USP Sala loco P Fone () - Uma vez desenvolvdo um algortmo, como saber se ele faz o que se supõe que faça? esta aula veremos

Leia mais

Lista de Exercícios de Recuperação do 2 Bimestre. Lista de exercícios de Recuperação de Matemática 3º E.M.

Lista de Exercícios de Recuperação do 2 Bimestre. Lista de exercícios de Recuperação de Matemática 3º E.M. Lsta de Exercícos de Recuperação do Bmestre Instruções geras: Resolver os exercícos à caneta e em folha de papel almaço ou monobloco (folha de fcháro). Copar os enuncados das questões. Entregar a lsta

Leia mais

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO Professor Maurco Lutz 1 CORRELAÇÃO Em mutas stuações, torna-se nteressante e útl estabelecer uma relação entre duas ou mas varáves. A matemátca estabelece város tpos de relações entre varáves, por eemplo,

Leia mais

Cidadania Digital e Participação Política: O Caso das Petições Online e do Orçamento Participativo

Cidadania Digital e Participação Política: O Caso das Petições Online e do Orçamento Participativo Cdadana Dgtal e Partcpação Polítca: O Caso das Petções Onlne e do Orçamento Partcpatvo Sóna Sebastão & André Pacheco & Marana Santos CAPP-ISCSP, Unversdade Técnca de Lsboa, Portugal E-mal: ssebastao@scsp.utl.pt,

Leia mais

CAP RATES, YIELDS E AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS pelo método do rendimento

CAP RATES, YIELDS E AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS pelo método do rendimento CAP RATES, YIELDS E AALIAÇÃO DE IMÓEIS pelo étodo do rendento Publcado no Confdencal Iobláro, Março de 2007 AMARO NAES LAIA Drector da Pós-Graduação de Gestão e Avalação Ioblára do ISEG. Docente das caderas

Leia mais

Hansard OnLine. Guia Unit Fund Centre

Hansard OnLine. Guia Unit Fund Centre Hansard OnLne Gua Unt Fund Centre Índce Págna Introdução ao Unt Fund Centre (UFC) 3 Usando fltros do fundo 4-5 Trabalhando com os resultados do fltro 6 Trabalhando com os resultados do fltro Preços 7 Trabalhando

Leia mais

1 Princípios da entropia e da energia

1 Princípios da entropia e da energia 1 Prncípos da entropa e da energa Das dscussões anterores vmos como o conceto de entropa fo dervado do conceto de temperatura. E esta últma uma conseqüênca da le zero da termodnâmca. Dentro da nossa descrção

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é:

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI A REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS Ademr José Petenate Departamento de Estatístca - Mestrado em Qualdade Unversdade Estadual de Campnas Brasl 1. Introdução Qualdade é hoje

Leia mais

LOGÍSTICA. Capítulo - 8 Armazenamento. Mostrar como o armazenamento é importante no sistema logístico

LOGÍSTICA. Capítulo - 8 Armazenamento. Mostrar como o armazenamento é importante no sistema logístico O Papel da Logístca na Organzação Empresaral e na Economa LOGÍSTICA Capítulo - 8 Objectvos do Capítulo Mostrar como o armazenamento é mportante no sstema logístco Identfcação dos prncpas tpos de armazenamento

Leia mais

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística ESTATÍSTICA MULTIVARIADA º SEMESTRE 010 / 11 EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revsões de Estatístca -0-11 1.1 1.1. (Varáves aleatóras: função de densdade e de dstrbução; Méda e Varânca enquanto expectatvas

Leia mais

Cálculo do Conceito ENADE

Cálculo do Conceito ENADE Insttuto aconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera IEP Mnstéro da Educação ME álculo do onceto EADE Para descrever o cálculo do onceto Enade, prmeramente é mportante defnr a undade de observação

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire. Integrais Múltiplas

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire. Integrais Múltiplas Unversdade Salvador UNIFACS Cursos de Engenhara Cálculo IV Profa: Ilka ebouças Frere Integras Múltplas Texto 3: A Integral Dupla em Coordenadas Polares Coordenadas Polares Introduzremos agora um novo sstema

Leia mais

Controlo Metrológico de Contadores de Gás

Controlo Metrológico de Contadores de Gás Controlo Metrológco de Contadores de Gás José Mendonça Das (jad@fct.unl.pt), Zulema Lopes Perera (zlp@fct.unl.pt) Departamento de Engenhara Mecânca e Industral, Faculdade de Cêncas e Tecnologa da Unversdade

Leia mais

Indice. Capa...pág. 1. Indice...pád. 2. Notas Introdutórias (por Carlos Carvalho)...pág. 3 e 4. Projecto LaciOS (por Fernando Couto)...pág.

Indice. Capa...pág. 1. Indice...pád. 2. Notas Introdutórias (por Carlos Carvalho)...pág. 3 e 4. Projecto LaciOS (por Fernando Couto)...pág. P r me r ae d ç ã o J a n e r od e2 0 1 4 No t í c a s d omu n d ol n u xn al í n g u ap o r t u g u e s a Indce Capa...pág. 1 Indce...pád. 2 Notas Introdutóras (por Carlos Carvalho)...pág. 3 e 4 Projecto

Leia mais

Curso de especialização em Finanças e Economia Disciplina: Incerteza e Risco Prof: Sabino da Silva Porto Júnior Sabino@ppge.ufrgs.

Curso de especialização em Finanças e Economia Disciplina: Incerteza e Risco Prof: Sabino da Silva Porto Júnior Sabino@ppge.ufrgs. Incerteza: o básco Curso de especalzação em Fnanças e Economa Dscplna: Incerteza e Rsco Prof: Sabno da Slva Porto Júnor Sabno@ppge.ufrgs.br Introdução Até agora: conseqüêncas das escolhas dos consumdores

Leia mais

REGULAMENTO GERAL DOS CICLOS DE ESTUDOS CONDUCENTES AO GRAU DE MESTRE DA FCT- UNL. Normas Regulamentares PREÂMBULO

REGULAMENTO GERAL DOS CICLOS DE ESTUDOS CONDUCENTES AO GRAU DE MESTRE DA FCT- UNL. Normas Regulamentares PREÂMBULO REGULAMENTO GERAL DOS CICLOS DE ESTUDOS CONDUCENTES AO GRAU DE MESTRE DA FCT- UNL Normas Regulamentares PREÂMBULO O regulamento geral dos cclos de estudos conducentes ao grau de Mestre da FCT-UNL organza,

Leia mais

ESTATÍSTICAS E INDICADORES DE COMÉRCIO EXTERNO

ESTATÍSTICAS E INDICADORES DE COMÉRCIO EXTERNO ESTATÍSTICAS E INDICADORES DE COÉRCIO ETERNO Nota préva: O texto que se segue tem por únco obectvo servr de apoo às aulas das dscplnas de Economa Internaconal na Faculdade de Economa da Unversdade do Porto.

Leia mais

ELEMENTOS DE CIRCUITOS

ELEMENTOS DE CIRCUITOS MINISTÉRIO D EDUCÇÃO SECRETRI DE EDUCÇÃO PROFISSIONL E TECNOLÓGIC INSTITUTO FEDERL DE EDUCÇÃO, CIÊNCI E TECNOLOGI DE SNT CTRIN CMPUS DE SÃO JOSÉ - ÁRE DE TELECOMUNICÇÕES CURSO TÉCNICO EM TELECOMUNICÇÕES

Leia mais

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético 1) A fgura mostra um prego de ferro envolto por um fo fno de cobre esmaltado, enrolado mutas vezes ao seu redor. O conjunto pode ser consderado um eletroímã quando as extremdades do fo são conectadas aos

Leia mais

Estatística stica Descritiva

Estatística stica Descritiva AULA1-AULA5 AULA5 Estatístca stca Descrtva Prof. Vctor Hugo Lachos Davla oo que é a estatístca? Para mutos, a estatístca não passa de conjuntos de tabelas de dados numércos. Os estatístcos são pessoas

Leia mais

Física. Setor A. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 25 (pág. 86) AD TM TC. Aula 26 (pág. 86) AD TM TC. Aula 27 (pág.

Física. Setor A. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 25 (pág. 86) AD TM TC. Aula 26 (pág. 86) AD TM TC. Aula 27 (pág. Físca Setor Prof.: Índce-controle de studo ula 25 (pág. 86) D TM TC ula 26 (pág. 86) D TM TC ula 27 (pág. 87) D TM TC ula 28 (pág. 87) D TM TC ula 29 (pág. 90) D TM TC ula 30 (pág. 90) D TM TC ula 31 (pág.

Leia mais

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis.

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis. EXERCICIOS AVALIATIVOS Dscplna: ECONOMETRIA Data lmte para entrega: da da 3ª prova Valor: 7 pontos INSTRUÇÕES: O trabalho é ndvdual. A dscussão das questões pode ser feta em grupo, mas cada aluno deve

Leia mais

Sistemas de Tempo-Real

Sistemas de Tempo-Real Aula 7 Acesso exclusvo a rescursos partlhados O acesso exclusvo a recursos partlhados A nversão de prordades como consequênca do bloqueo Técncas báscas para acesso exclusvo a recursos partlhados Herança

Leia mais

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF)

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF) PMR 40 - Mecânca Computaconal CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Fntos (MEF). Formulação Teórca - MEF em uma dmensão Consderemos a equação abao que representa a dstrbução de temperatura na barra

Leia mais

14. Correntes Alternadas (baseado no Halliday, 4 a edição)

14. Correntes Alternadas (baseado no Halliday, 4 a edição) 14. orrentes Alternadas (baseado no Hallday, 4 a edção) Por que estudar orrentes Alternadas?.: a maora das casas, comérco, etc., são provdas de fação elétrca que conduz corrente alternada (A ou A em nglês):

Leia mais

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010 Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 00 ODELOS ATEÁTICOS E CONSUO DE ENERGIA ELÉTRICA Clece de Cássa Franco Cdade Centro Unverstáro Francscano klleyce@hotmal.com Leandra Anversa Foreze Centro Unverstáro Francscano

Leia mais

Software. Guia do professor. Como comprar sua moto. Secretaria de Educação a Distância. Ministério da Ciência e Tecnologia. Ministério da Educação

Software. Guia do professor. Como comprar sua moto. Secretaria de Educação a Distância. Ministério da Ciência e Tecnologia. Ministério da Educação números e funções Gua do professor Software Como comprar sua moto Objetvos da undade 1. Aplcar o conceto de juros compostos; 2. Introduzr o conceto de empréstmo sob juros; 3. Mostrar aplcações de progressão

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.3. Afectação de Bens Públicos: a Condição de Samuelson

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.3. Afectação de Bens Públicos: a Condição de Samuelson Mcroeconoma II Cursos de Economa e de Matemátca Aplcada à Economa e Gestão AULA 5.3 Afectação de Bens Públcos: a Condção de Isabel Mendes 2007-2008 5/3/2008 Isabel Mendes/MICRO II 5.3 Afectação de Bens

Leia mais

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel Estmatva da Incerteza de Medção da Vscosdade Cnemátca pelo Método Manual em Bodesel Roberta Quntno Frnhan Chmn 1, Gesamanda Pedrn Brandão 2, Eustáquo Vncus Rbero de Castro 3 1 LabPetro-DQUI-UFES, Vtóra-ES,

Leia mais

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4)

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4) REGULAMENTO GERAL (Modaldades 1, 2, 3 e 4) 1. PARTICIPAÇÃO 1.1 Podem concorrer ao 11º Prêmo FIEB de Desempenho Socoambental da Indústra Baana empresas do setor ndustral nas categoras MICRO E PEQUENO, MÉDIO

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NOVO MODELO PARA O CÁLCULO DE CARREGAMENTO DINÂMICO DE TRANSFORMADORES

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NOVO MODELO PARA O CÁLCULO DE CARREGAMENTO DINÂMICO DE TRANSFORMADORES XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE TRANSFORMADORES, REATORES, MATERIAIS E TECNOLOGIAS

Leia mais

Hoje não tem vitamina, o liquidificador quebrou!

Hoje não tem vitamina, o liquidificador quebrou! A U A UL LA Hoje não tem vtamna, o lqudfcador quebrou! Essa fo a notíca dramátca dada por Crstana no café da manhã, lgeramente amenzada pela promessa de uma breve solução. - Seu pa dsse que arruma à note!

Leia mais

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado Varabldade Espacal do Teor de Água de um Argssolo sob Planto Convenconal de Fejão Irrgado Elder Sânzo Aguar Cerquera 1 Nerlson Terra Santos 2 Cásso Pnho dos Res 3 1 Introdução O uso da água na rrgação

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA DE AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA

UMA EXPERIÊNCIA DE AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA UMA EXPERIÊNCIA DE AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA Artur J. S. Fernandes 1, João Carlos C. B. S. Mello 2 e Myram E. R. P. Barbejat 3 1 Departamento de Engenhara Elétrca TEE arth@predalnet.com.br Unversdade Federal

Leia mais

ALGORITMO E PROGRAMAÇÃO

ALGORITMO E PROGRAMAÇÃO ALGORITMO E PROGRAMAÇÃO 1 ALGORITMO É a descrção de um conjunto de ações que, obedecdas, resultam numa sucessão fnta de passos, atngndo um objetvo. 1.1 AÇÃO É um acontecmento que a partr de um estado ncal,

Leia mais

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características Experênca (aulas 08 e 09) Curvas característcas 1. Objetvos 2. Introdução 3. Procedmento expermental 4. Análse de dados 5. Referêncas 1. Objetvos Como no expermento anteror, remos estudar a adequação de

Leia mais

GST0045 MATEMÁTICA FINANCEIRA

GST0045 MATEMÁTICA FINANCEIRA GST0045 MATEMÁTICA FINANCEIRA Concetos Báscos e Smbologa HP-12C Prof. Antono Sérgo A. do Nascmento asergo@lve.estaco.br GST0045 Matemátca Fnancera 2 Valor do dnhero no tempo q O dnhero cresce no tempo

Leia mais

Oportunidades e desafios no mundo do aquecimento o setor tem crescido a cada ano, é verdade, mas continuar nesse ritmo

Oportunidades e desafios no mundo do aquecimento o setor tem crescido a cada ano, é verdade, mas continuar nesse ritmo -. -. - - - -- - -. ~- -- MERCADO -- -=-- - - -=-=-= - ---=- =-= - ~ Oportundades e desafos no mundo do aquecmento o setor tem crescdo a cada ano, é verdade, mas contnuar nesse rtmo requer a superação

Leia mais

Termodinâmica e Termoquímica

Termodinâmica e Termoquímica Termodnâmca e Termoquímca Introdução A cênca que trata da energa e suas transformações é conhecda como termodnâmca. A termodnâmca fo a mola mestra para a revolução ndustral, portanto o estudo e compreensão

Leia mais

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos CAPÍTULO 1 Exercícos Propostos Atenção: Na resolução dos exercícos consderar, salvo menção em contráro, ano comercal de das. 1. Qual é a taxa anual de juros smples obtda em uma aplcação de $1.0 que produz,

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia I

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia I UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Cêncas Económcas e Empresaras Mcroeconoma I Lcencaturas em Admnstração e Gestão de Empresas e em Economa de Abrl de 003 Fernando Branco Exame para Fnalstas

Leia mais

FAQ s Tecnologia Contactless

FAQ s Tecnologia Contactless FAQ s Tecnologia Contactless 1. A implementação da tecnologia Contactless obrigará à substituição dos terminais de pagamento (TPA), por parte dos comerciantes, para aceitação de pagamentos com cartão que

Leia mais

NOVA METODOLOGIA PARA RECONCILIAÇÃO DE DADOS: CONSTRUÇÃO DE BALANÇÃO HÍDRICOS EM INDÚSTRIA UTILIZANDO O EMSO

NOVA METODOLOGIA PARA RECONCILIAÇÃO DE DADOS: CONSTRUÇÃO DE BALANÇÃO HÍDRICOS EM INDÚSTRIA UTILIZANDO O EMSO I Congresso Baano de Engenhara Santára e Ambental - I COBESA NOVA METODOLOGIA PARA RECONCILIAÇÃO DE DADOS: CONSTRUÇÃO DE BALANÇÃO HÍDRICOS EM INDÚSTRIA UTILIZANDO O EMSO Marcos Vnícus Almeda Narcso (1)

Leia mais

CQ110 : Princípios de FQ

CQ110 : Princípios de FQ CQ110 : Prncípos de FQ CQ 110 Prncípos de Físco Químca Curso: Farmáca Prof. Dr. Marco Vdott mvdott@ufpr.br Potencal químco, m potencal químco CQ110 : Prncípos de FQ Propredades termodnâmcas das soluções

Leia mais

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos Laboratóro de Mecânca Aplcada I Estátca: Roldanas e Equlíbro de Momentos 1 Introdução O conhecmento das condções de equlíbro de um corpo é mprescndível em númeras stuações. Por exemplo, o estudo do equlíbro

Leia mais

Caderno de Exercícios Resolvidos

Caderno de Exercícios Resolvidos Estatístca Descrtva Exercíco 1. Caderno de Exercícos Resolvdos A fgura segunte representa, através de um polígono ntegral, a dstrbução do rendmento nas famílas dos alunos de duas turmas. 1,,75 Turma B

Leia mais

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

Leia mais

O MODELO IS/LM: PEQUENA ECONOMIA ABERTA COM MOEDA PRÓPRIA

O MODELO IS/LM: PEQUENA ECONOMIA ABERTA COM MOEDA PRÓPRIA O MODELO IS/LM: PEQUENA ECONOMIA ABERTA COM MOEDA PRÓPRIA Vtor Manuel Carvalho 1G202 Macroeconoma I Ano lectvo 2008/09 Uma pequena economa aberta é uma economa para a qual o mercado externo, tanto a nível

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Taxas Equivalentes Rendas

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Taxas Equivalentes Rendas Análse de Projectos ESAPL / IPVC Taxas Equvalentes Rendas Taxas Equvalentes Duas taxas e, referentes a períodos dferentes, dzem-se equvalentes se, aplcadas a um mesmo captal, produzrem durante o mesmo

Leia mais

MACROECONOMIA I LEC 201

MACROECONOMIA I LEC 201 ACROECONOIA I LEC 20 3.2. odelo IS-L Outubro 2007, sandras@fep.up.pt nesdrum@fep.up.pt 3.2. odelo IS-L odelo Keynesano smples (KS): equlíbro macroeconómco equlíbro no mercado de bens e servços (BS). odelo

Leia mais

Prof. Antônio Carlos Fontes dos Santos. Aula 1: Divisores de tensão e Resistência interna de uma fonte de tensão

Prof. Antônio Carlos Fontes dos Santos. Aula 1: Divisores de tensão e Resistência interna de uma fonte de tensão IF-UFRJ Elementos de Eletrônca Analógca Prof. Antôno Carlos Fontes dos Santos FIW362 Mestrado Profssonal em Ensno de Físca Aula 1: Dvsores de tensão e Resstênca nterna de uma fonte de tensão Este materal

Leia mais

Controle de Ponto Eletrônico. Belo Horizonte

Controle de Ponto Eletrônico. Belo Horizonte Controle de Ponto Eletrônco da Câmara Muncpal de Belo Horzonte Instrutor: André Mafa Latn DIVPES agosto de 2010 Objetvo Informar sobre o preenchmento da folha de frequênca; Facltar o trabalho das chefas;

Leia mais

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA Metodologa IHFA - Índce de Hedge Funds ANBIMA Versão Abrl 2011 Metodologa IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA 1. O Que é o IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA? O IHFA é um índce representatvo da ndústra de hedge

Leia mais

Das ideias ao sucesso

Das ideias ao sucesso www.pwc.pt Das deas ao sucesso PwC Startup Portugal 1 mllon fund project Busness Plan FY 2014/2015 Crou recentemente uma empresa com forte capacdade de crescmento? Tem espírto empreendedor com deas novadoras?

Leia mais

U N I V E R S I D A D E D O S A Ç O R E S D E P A R T A M E N T O D E M A T E M Á T I C A ARMANDO B MENDES ÁUREA SOUSA HELENA MELO SOUSA

U N I V E R S I D A D E D O S A Ç O R E S D E P A R T A M E N T O D E M A T E M Á T I C A ARMANDO B MENDES ÁUREA SOUSA HELENA MELO SOUSA U N I V E R S I D A D E D O S A Ç O R E S D E P A R T A M E N T O D E M A T E M Á T I C A CLASSIFICAÇÃO DE MONOGRAFIAS UMA PROPOSTA PARA MAIOR OBJECTIVIDADE ARMANDO B MENDES ÁUREA SOUSA HELENA MELO SOUSA

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 3259 RESOLVEU:

RESOLUÇÃO Nº 3259 RESOLVEU: Resolução nº 3259, de 28 de janero de 2005. RESOLUÇÃO Nº 3259 Altera o dreconamento de recursos captados em depóstos de poupança pelas entdades ntegrantes do Sstema Braslero de Poupança e Empréstmo (SBPE).

Leia mais

Ciências Física e química

Ciências Física e química Dretos Exclusvos para o autor: rof. Gl Renato Rbero Gonçalves CMB- Colégo Mltar de Brasíla Reservados todos os dretos. É probda a duplcação ou reprodução desta aula, com ou sem modfcações (plágo) no todo

Leia mais

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência 3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potênca Neste trabalho assume-se que a rede de comuncações é composta por uma coleção de enlaces consttuídos por um par de undades-rádo ndvdualmente

Leia mais

LOCALIZAÇÃO ESPACIAL DA MÃO DO USUÁRIO UTILIZANDO WII REMOTE. Ricardo Silva Tavares 1 ; Roberto Scalco 2

LOCALIZAÇÃO ESPACIAL DA MÃO DO USUÁRIO UTILIZANDO WII REMOTE. Ricardo Silva Tavares 1 ; Roberto Scalco 2 LOCALIZAÇÃO ESPACIAL DA MÃO DO USUÁRIO UTILIZANDO WII REMOTE Rcardo Slva Tavares 1 ; Roberto Scalco 1 Aluno de Incação Centífca da Escola de Engenhara Mauá (EEM/CEUN-IMT); Professor da Escola de Engenhara

Leia mais

PROPOSTA DE METODOLOGIA PADRÃO PARA MENSURAÇÃO DE RISCOS DE MERCADO COM VISTAS À ALOCAÇÃO DE CAPITAL

PROPOSTA DE METODOLOGIA PADRÃO PARA MENSURAÇÃO DE RISCOS DE MERCADO COM VISTAS À ALOCAÇÃO DE CAPITAL PROPOSTA DE METODOLOGIA PADRÃO PARA MENSURAÇÃO DE RISCOS DE MERCADO COM VISTAS À ALOCAÇÃO DE CAPITAL RISCO DE TAXA DE JUROS 1. Introdução O rsco de taxas de juros é a exposção da condção fnancera de um

Leia mais

1. Conceitos básicos de estatística descritiva. A ciência descobre relações de causa efeito entre fenómenos. Há fenómenos que são muito complexos

1. Conceitos básicos de estatística descritiva. A ciência descobre relações de causa efeito entre fenómenos. Há fenómenos que são muito complexos 2 Matemátca Fnancera e Instrumentos de Gestão Sumáro 1. Concetos báscos de estatístca descrtva 1.1. 2ª Aula 1.2. 1.2.1. Frequênca relatva 1.2.2. Frequênca relatva acumulada 3 4 A cênca descobre relações

Leia mais