APROPRIAÇÕES DO TWITTER POR JORNALISTAS: ESTUDOS DE CASO

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1 0 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ Centro de Ciências de Comunicação e Artes Curso de Comunicação Social Habilitação em Jornalismo Bruna Deitos APROPRIAÇÕES DO TWITTER POR JORNALISTAS: ESTUDOS DE CASO Chapecó - SC, 2010

2 1 BRUNA DEITOS APROPRIAÇÕES DO TWITTER POR JORNALISTAS: ESTUDOS DE CASO Trabalho de Conclusão de Curso apresentada à Unochapecó como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Bacharel em Comunicação Social Habilitação em Jornalismo. Orientador: prof. Érico Gonçalves de Assis Chapecó - SC, jul. 2010

3 2 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Perfil de Rafinha Bastos no Twitter...15 Figura 2 Gráfico mostrando em percentagem as principais atividades dos usuários no Twitter...17 Figura 3 Página do Migre-me...20 Figura 4 Exemplo de posts no mundo todo etiquetados pela tag #obama...22 Figura 5 Números que demonstram o crescimento do Twitter...23 Figura 6 Gráfico sobre o crescimento do Twitter...24 Figura 7 Recurso tecnológico que guarda as postagens favoritas...28 Figura 8 Exemplo de uso do recurso procurar no Twitter...52 Figura 9 Ilustração da cobertura estilo minuto a minuto de Renato Rovai...54 Figura 10 Ilustração da apropriação feita no Twitter...58 Figura 11 Ilustração da expressiva apropriação de links existentes na conta de Charles Cadé...63 Figura 12 Exemplo de alguns tweets de Mirna Tonus...68

4 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA WEBJORNALISMO O TWITTER O TWITTER E O JORNALISMO METODOLOGIA ANÁLISE PARÂMETROS GERAIS Primeiro entrevistado: Alexandre Haubrick e Jornalismo B Segundo entrevistado: Renato Rovai e Revista Fórum Terceiro entrevistado: Julio Borges e Digestivo Cultural Quarto entrevistado: Charles Cadê Quinta entrevistada: Mirna Tonus CONSIDERAÇÕES FINAIS...70 REFERÊNCIAS...73 ANEXOS...77

5 4 1 INTRODUÇÃO A popularização da Internet no Brasil fez com que a mídia fosse incorporando diferentes práticas. A todo instante surge novas aplicações e ferramentas na web. O termo mídias sociais tem ganhado a atenção da imprensa 1, de políticos e da população em geral. Sites de redes sociais surgiram em grande quantidade e o público online foi se apropriando de diferentes maneiras em diversas ferramentas. Mídias sociais é um termo que precede a Internet. Trata-se da produção de conteúdos de forma descentralizada e sem o controle editorial de grandes grupos. Significa a produção de muitos para muitos. Mas é da Internet que se quer tratar aqui. Uma das mais recentes ferramentas é o Twitter. Caracterizado como rede social, microblog e/ou mensageiro instantâneo, ainda é um serviço novo sob constantes estudos, olhares e práticas. O Twitter seria blog na medida em que envolve a publicação de conteúdo em ordem cronológica inversa. Seria rede social porque nele cada pessoa é representada por um perfil, há uma lista de contatos, e pode-se interagir uns com os outros. Já o caráter de mensageiro instantâneo decorreria da limitação de tamanho a cada atualização, e do fato de que as pessoas costumam ficar bastante tempo online nele, o que faz com que se possa estabelecer conversações síncronas como numa espécie bizarra de MSN coletivo. (ZAGO, 2008b). O serviço é prático e ágil. Dessa forma, permitiu, ao longo dos quatro anos de existência, diferentes apropriações. Quando o Twitter foi criado, levava a pergunta What are you doing? ( O que você está fazendo? ) para sugerir o conteúdo que os usuários postavam. Porém, ao contrário de outras redes sociais, o Twitter foi assumindo um papel mais informacional, pois, além de promover entretenimento, promove também informação. Prova disso é que a pergunta que propõe o conteúdo a ser postado mudou. Agora ela é What s happening? ( O que está acontecendo? ). Uma destas práticas mais profissionais na ferramenta é a jornalística. Um estudo, divulgado pelo portal Comunique-se, revela que 80,1% dos jornalistas que acessam redes sociais as utilizam profissionalmente. O levantamento, realizado pela S2 Comunicação 1 Um exemplo é a edição da revista chapecoense Flash Vip. A edição 39 referente aos meses de abril/maio de 2010 trata na página 48 sobre mídias sociais.

6 5 Integrada, no dia 5 de novembro de 2009, mostra que 712 dos 900 entrevistados são usuários de sites de relacionamento. Entre eles: Orkut, Twitter, Blogs, Facebook, Myspace e Flickr. Portanto, a ideia deste estudo é saber como os jornalistas usam esses recursos, de que maneira lidam com as novas características da comunicação, quais suas intenções em fazer tal uso e se estas questões interferem no processo de produção, no formato de linguagem e no conteúdo. A partir das características dessa pequena mídia dentro de uma maior que é a Internet jornalistas e cidadãos midiatizados tomam para si a ferramenta para exercer a profissão. Os recursos disponibilizados na ferramenta para se fazer Jornalismo ainda é uma prática recente. Há maneiras de se interagir, de dar crédito a fonte ou usar dos recursos multimídias (áudio, vídeo, foto e link), por exemplo. Por isso, procura-se observar de que maneira o processo comunicacional e o conteúdo jornalístico tem sofrido mudanças por contas destes novos recursos desta nova ferramenta. Dessa maneira, será preciso verificar como os jornalistas utilizam o Twitter para o exercício da profissão, já que ele possui características singulares. Os usuários, diante da nova ferramenta, são os pioneiros na experimentação e no uso. Os jornalistas procuram por um diferencial. Alguns procuram nessa ferramenta uma maneira de se aproximar do leitor através das características de mensageiro instantâneo. Muitas pessoas permanecem conectadas a ferramenta durante boa parte do dia, isso faz com que a troca de informações seja constante e rápida. Além disso, o Twitter dá um tom imediatista às informações publicadas. Outros jornalistas procuram divulgar no Twitter o material hospedado em outros sites ou blogs. Através do uso de links, já que a ferramenta limita o número de caracteres, muitos postam lá para dirigir os leitores a outras ferramentas comunicacionais da Internet. Isso acontece tanto para divulgação de material próprio quanto de outros materiais que são de interesse ou gosto pessoal de quem posta. Muitos assumem na ferramenta uma postura diferente do veículo de comunicação tradicional em que trabalha expondo opiniões, por exemplo. Já outros usam a ferramenta para estreitar redes sociais próximas ou de entretenimento, sem qualquer finalidade jornalística. A ideia do presente trabalho é avaliar se a ferramenta está colaborando, atrapalhando ou até interferindo no modo de trabalho do profissional. As hipóteses são bastante variadas, já que a ferramenta é bastante nova. No Brasil, o Twitter alcançou a popularidade apenas com as eleições governamentais dos Estados Unidos da América em Em tempos que precedem 2 O atual presidente dos EUA, Barack Obama, é referência de candidato político ao se utilizar do Twitter para fazer campanha e, dessa forma, ganhar popularidade (BILENKY, 2009).

7 6 as eleições presidenciais e governamentais no Brasil, muitos políticos têm se apropriado da ideia do presidente estadunidense Barack Obama para conquistar eleitorado. Os presidenciáveis José Serra (@joseserra_), Dilma Rousseff (@dilmabr) e Marina Silva (silva_marina) já estão no Twitter. Por esta indefinição no uso da ferramenta e pelas mudanças comunicacionais que surgem a partir dela é que esta pesquisa existe. A intenção é compreender, conhecer e analisar qual o uso tem sido feito pelos profissionais do Jornalismo que ingressaram na ferramenta. A partir disso, procura-se verificar quais as consequências do Twitter e suas novas características e recursos para a comunicação e, mais precisamente, para o Jornalismo. Para isso, foram analisadas durante dois meses as contas no Twitter de cinco jornalistas. Foi necessário um estudo das contas pessoais e profissionais. O critério escolhido para selecionar os jornalistas foi analisar com qual conteúdo o profissional trabalha. Era necessário que os cinco jornalistas trabalhassem com temáticas diferentes. Foi adotado como método de pesquisa, separar categorias de análise para qualificar o processo e o resultado. Dessa forma, tem-se as seguintes categorias: linguagem, recursos tecnológicos, recursos interativos, produção e intenção. Assim, será possível identificar quais os recursos que o Twitter disponibiliza, conhecer de que maneira as características comunicacionais da ferramenta são usadas para o exercício do Jornalismo, analisar as implicâncias dos recursos no conteúdo escrito, observar as características que a linguagem assume, entender para qual finalidade o Twitter é usado pelo jornalista.

8 7 2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 2.1 WEBJORNALISMO O Jornalismo na Internet encontra as mais variadas nomenclaturas. Pode ser chamado de webjornalismo, ciberjornalismo, Jornalismo 2.0 ou Jornalismo digital. As diferenças são mínimas, mas todas elas se referem à produção de conteúdo jornalístico para a web. O Jornalismo se apropriou da nova mídia aos poucos. Primeiro, como mero difusor de informação, e, mais recentemente, pensando no formato de comunicação. No início surgiram os sites, pesados, sem estética, com informações tiradas dos meios tradicionais e transpostas à Internet. John Plavik (2001), Silva Jr. (2002) e Palácios (2002), citados por Luciana Mielniczuk (2003), vão denominar essa época como a primeira fase do webjornalismo. Já a segunda fase é caracterizada pela produção de conteúdo original no meio de comunicação, porém sem adaptações comunicacionais. Esse fator que faz com que permaneça ainda o formato de texto impresso na Internet. A terceira fase do webjornalismo é quando o conteúdo é original e produzido especificamente com as características da web. Estes estágios não acontecem, necessariamente, em épocas distintas, já que as transformações vão ocorrendo e se transcendendo naturalmente. Ainda hoje são encontrados na web conteúdos jornalísticos que se encaixam nas três fases. No Brasil, as primeiras páginas destinadas à informação surgem em Pollyana Ferrari (2003) afirma que o primeiro site jornalístico brasileiro foi do Jornal do Brasil. Mais tarde, segue os mesmos rumos a versão online dos jornais impressos do O Globo e da Agência Estado. Estes primeiros experimentos jornalísticos online no Brasil se encaixam na perspectiva da primeira fase na qual as informações eram retiradas dos meios tradicionais e levadas à Internet e, por vezes, permeiam a segunda produção original para web, mas sem aproveitamento das características do meio. Os investimentos nessa área passaram acontecer de maneira mais forte apenas a partir de Por ser um meio recente, tanto nas redações quanto nas academias, o webjornalismo ainda é um desafio da comunicação. Aprender a mexer e utilizar as ferramentas a favor do Jornalismo e entender suas limitações é uma busca constante de pesquisadores e profissionais da área. Isso porque a Internet possibilita um outro mundo comunicacional. Mudam as

9 8 dimensões interdiscursivas, cresce um novo modo de fazer jornalístico, surgem novos produtos. (BAKHTIN apud SEIXAS, 2003, p. 81). Sendo assim, A Net é o império da informação para todas as direções e o parâmetro da interação. Neste caso, não há parâmetros de comparação com o que as mídias tradicionais podem oferecer. (WOLTON, 2003, p. 13). Algumas características, definidas por diferentes autores, cruzam-se e acabam por estabelecer um norte ao conceito. Uma delas é a de que a Internet rompe com a produção para a massa e passa a produzir para um público segmentado. As informações deixam de ser vistas porque são as únicas disponíveis. No mar de infinidade de conteúdo na Internet, o receptor passa a escolher o que é de seu interesse e descartar o que não considera atrativo ou necessário. Em contrapartida aos grandes veículos de comunicação concentrados, tem-se os meios alternativos, dentre eles o mais evidente é a Internet. Abre-se um campo à democratização da informação (LAGE, p. 178). O leitor experimenta a necessidade de se sentir único. Jesús Martin-Barbero, citado por Adriane Canan (2007), afirma que a Internet poder ser um encontro de minorias, de comunidades marginalizadas. Os nichos, como são chamados os públicos segmentados, consomem determinada informação conforme seus interesses e, por causa disso, o conteúdo pode ser tornar mais profundo e completo. Wolton (2003) defende a necessidade de se pensar além da técnica. Deve-se pensar, primordialmente, no conteúdo fornecido ao usuário. Pois, embora a Internet possibilite inúmeras transformações comunicacionais, o suporte não determina conteúdo. José Benedito Pinho (2003) vai chamar esse processo de produção segmentada de dirigibilidade. Outra característica importante do webjornalismo é a ruptura com o espaço/tempo. Espaço porque as informações já não se limitam fisicamente. Elas circulam na rede mundial de computadores ligados à Internet. Basta apenas ter acesso ao veículo de comunicação para que o mundo de diferentes informações comunicacionais se abra aos interessados. Em 2000, segundo Pinho (2003), 5% da população mundial acessava a Internet. Esse número parece irrelevante quando comparado à televisão no Brasil, que atinge mais de 90% da população. Porém, se comparado ano após ano, verifica-se que o meio tende a estar cada vez mais presente nos lares. Uma pesquisa, divulgada em outubro de 2008 pelo Ibope/NetRatings, mostra que o número de brasileiros que acessa a Internet a partir de suas residências teve um crescimento de 26,1% em agosto sobre o mesmo mês de Já nos últimos dois anos o aumento foi de 78%. A pesquisa também mostra que o número de residências em que há computador conectado à rede cresceu de 30,1 milhões, em 2007, para

10 9 36,3 milhões, em Já a ruptura do tempo acontece porque o formato da web permite que se veicule qualquer gênero de conteúdo jornalístico. Alguns sites brasileiros optam pelo maior número de informações veiculadas que podem ser armazenadas e não mais descartadas dos sites. Além de informações factuais, a Internet também abriga reportagens, que por si só já rompem com a barreira tempo e ficam armazenadas na memória da rede para que todos que não a viram em determinado momento tenham outras oportunidades de acessar o conteúdo. A Internet possibilitou uma [...] maneira eficaz de disponibilizar o máximo possível de informações pesquisadas, nos mais variados formatos, para serem conhecidas pelo maior número de pessoas e preservadas para além do papel e de suas limitações. A Internet potencializou o acesso e o armazenamento do registro documental. (RIBAS, 2003, p. 105). O webjornalismo comporta também um novo sistema de não linearidade da informação e da recepção. Isso acontece por duas ferramentas: os links e a convergência. O link oferece ao receptor a porta de entrada para informações complementares, substitutivas ou relacionadas de alguma outra forma ao conteúdo principal, sejam em texto, sejam em outras mídias. O conceito de link não é apenas a navegação entre páginas, É a possibilidade de interligar qualquer documento (arquivo) da web, sejam estes animações, vídeos, sons, gráficos, fotos ou páginas HTML (virtuais). (MARANGONI; PEREIRA; SILVA, 2002, p. 61 apud PINHO, 2003, p. 147). Para alguns autores, essa possibilidade de escolher a ordem das informações que irá ler/ouvir/assistir é uma maneira de interatividade outra característica do webjornalismo, funcionando como uma comunicação em rede. Para Urbano Nobre Nojosa (2007), a linguagem do hipertexto articula tanto o mundo simbólico como a dinâmica complexa e plural do mundo contemporâneo. A leitura, fragmentada através dos links, pode proporcionar uma leitura mais ativa, na qual o receptor faz associações, e ao produtor da informação veiculada é possível oferecer uma grande quantidade de variações. Diante disso, Analu Andrigueti (2007) diz que se trata de uma interatividade irrisória, já que são bastante limitadas as escolhas do jornalista. Interatividade se caracterizaria apenas com a colaboração efetiva do leitor na construção narrativa. Seixas (2003, p. 86) concorda que a interatividade acontece quando cada participante é sujeito ativo do discurso com maior

11 10 interferência nos efeitos de sentidos que podem vir a ser produzidos. Isso aconteceria pelas ferramentas do , chats, fóruns, enquetes e grupos de discussão. Ele completa afirmando que a informação não acontece mais em um modelo de duas vias jornalista para o receptor ou vice-versa mas sim em três vias além das duas tradicionais, acontece também de receptor para receptor. E, por último, a convergência também dá uma nova dinamicidade ao webjornalismo. De maneira bastante simples, Seixas (2003, p. 85) define convergência como quando diversas tecnologias e formas de mídia convergem para um mesmo lugar, um mesmo meio (multimídia), o que implica a convergência das indústrias e empresas, com uma mudança estrutural do modo de produção e distribuição A multimidialidade permite uma nova forma de fazer jornalístico. As informações já não são apenas em texto, áudio ou audiovisual. Elas se integram e criam um novo sentido de complementaridade. O conteúdo deixa de ser duro e passa a ser dinâmico. Clicando em alguns links, o receptor tem a oportunidade de aumentar o número de informações e conhecimento obtido através do vídeo, áudio e texto. Ao mesmo tempo, esses aspectos ainda são uma constante descoberta para o jornalista. Junto com a mudança no jeito de se comunicar, o profissional deve se adaptar e saber utilizar as ferramentas disponíveis no meio de forma a qualificar o conteúdo que ele se propôs a veicular. É necessário que as adaptações sejam devidamente apropriadas para servir aos fins da prática jornalística. Tanto em técnica quanto em conteúdo, os jornalistas ainda se encontram numa fase de descoberta. Pierre Lévy (2000) vai dizer que o meio é instável e por isso é difícil analisar a maneira comportamental do jornalista e do receptor. As tecnologias são produtos de uma sociedade e de uma cultura. (LÉVY, 2000, p. 22). O meio não é independente, ele gera grande número de atores humanos que inventam, produzem, utilizam e interpretam de diferentes formas as técnicas. Já que não se trata de um meio estável, a procura pelo melhor jeito de se passar a informação ainda é o objetivo de muitos profissionais. Vicente Gosciola (2007) é mais pontual. Ele afirma que hipermídia e multimídia é o encontro da técnica com a tecnologia e esse diálogo resulta em uma forma de expressão totalmente nova. Os gêneros variam de jornalismo informativo, bastante utilizadas no meio online; entretenimento; opinativo, espaço bastante amplo para o gênero; e interpretativos, encontrado mais raramente no meio digital. Encontrar maior número de notícias curtas e com limites de caracteres atende um pressuposto de que o leitor não gosta de perder muito de seu tempo para ler determinada informação, pois possui diversos outros afazeres. Percebe-se, assim, a

12 11 mudança que acontece na comunicação com a implantação da Internet. Uma das mais significativas e recentes mudanças para a comunicação, e mais especificamente para a produção jornalística na web, são os blogs. Eles fazem parte do contexto de web 2.0 de participação, colaboração, dinamicidade e atualizações constantes. Mas estas características vão ganhar corpo somente a partir do ano Hoje, os blogs são conceituados por serem veículos de publicação online e possuírem, geralmente, temáticas específicas. Zago (2008a) cita Primo e Smaniotto (2006) e mostra a distinção que os autores fazem entre os conceitos de blog/texto, blog/programa e blog/espaço. O blog/programa seria a ferramenta utilizada para a publicação dos textos. Blog/espaço, por sua vez, seria o ambiente virtual no qual blogueiros e leitores/comentaristas interagem. Por fim, blog/texto se refere ao conteúdo produzido nesses blog/espaços a partir de um blog/programa. (PRIMO; SMANIOTTO, 2006 apud ZAGO, 2008). A popularização dos blogs se deu quando surgiu uma ferramenta gratuita para que qualquer usuário pudesse criar e publicar em blogs. Isso aconteceu em 1999, e a partir de então os blogs se tornaram de fácil manuseio. Então, qualquer indivíduo com acesso à Internet passou a ter a chance de publicar/compartilhar suas ideias e seus conteúdos. A partir disso, os weblogs têm angariado características próprias. Uma delas diz respeito ao conteúdo. Nos blogs os conteúdos passam a ser mais informais do que os outros sites, pois eles são basicamente espaços pessoais são considerados pessoais, pois são construídos por um indivíduo ou, no máximo, um grupo de pessoas com ideias em comum. O conteúdo geralmente se apresenta de forma cronológica invertida, ou seja, do mais atual para o menos atual. A partir desta maior facilidade para postagem, o número de atualizações torna-se mais frequente. Uma pesquisa sobre o perfil dos brasileiros nas redes sociais, realizada pela Agência Click, constatou que o Brasil é o quarto país onde mais se lê blogs. E o número de blogs também é altíssimo: 2,6 milhões brasileiros atualizam diariamente seus blogs. Isso porque, segunda a pesquisa, 79% dos brasileiros que tem acesso a Internet fazem parte das redes sociais. Estes dados foram divulgados no dia 29 de janeiro de 2010 (AGÊNCIA CLICK, 2010). Outra mudança em relação ao conteúdo é a interatividade. Nos blogs, os leitores

13 12 possuem a chance de trocar ideias com o blogueiro a partir do espaço destinado a comentários. Ou então, ele pode partir do post que leu para produzir outro post em seu próprio blog e dessa forma dar continuidade ao debate iniciado pelo primeiro blogueiro. Nessas janelas que se abrem para a discussão, não se responde apenas ao responsável pela página. Um verdadeiro debate de fato passa a ocorrer entre os visitantes diários (PRIMO, 2008, p. 132). Há também certo nível de interatividade nas postagens de links no corpo do texto e na indicação de links fixos na página. Porém, os visitantes, geralmente, propõem-se a ser sujeitos ativos e não se limitam a ler e clicar em links propostos. Eles também querem dar a sua opinião, participar, construir um diálogo. Para Pierre Lévy (2000, p. 23), a Internet não é um meio independente, pois a partir dela gera um grande número de atores humanos que inventam, produzem, utilizam e interpretam de diferentes formas as técnicas oferecidas. Os blogs foram sendo apropriados de diferentes maneiras no decorrer dos anos. A primeira apropriação dada aos blogs foi o compartilhamento de links. Até hoje usuários postam um link, seguido ou não de um comentário. Nesse sentido, o blogueiro serviria mais como um filtrador de informações aos seus leitores. Em seguida, os blogs passam a funcionar como diário virtual e, ao longo do tempo, adquire outras características. Recuero (2003a apud ZAGO, 2008) propõe cinco tipologias para blogs: Diários (blogs centrados na vida de seu autor, como um diário pessoal), publicações (blogs destinados à distribuição de informação nesta categoria se incluiria, por exemplo, a utilização dos blogs para o Jornalismo), literários (reúnem textos de cunho ficcional), clipping (blogs baseados na idéia de filtrar as informações publicadas em outros lugares, a partir de links) e mistos (blogs que misturam posts pessoais, informativos e opiniões). (RECUERO, 2003 apud ZAGO, 2008a). A pesquisadora também chama a atenção para outras classificações possíveis. Podemse separar os blogs por temáticas: blogs jornalísticos, blogs corporativos, blogs sobre política, blogs de celebridades. Ou por formato: fotolog, videolog, audioblog, entre outros. É possível até mesmo separar por ferramenta utilizada para criação do blog, como o Blogger, Wordpress, Movable Type, entre outras (ZAGO, 2008) Como visto, as ferramentas de publicação da Web 2.0, como os blogs, não só possibilitaram que todo mundo pudesse se expressar, como também, ao menos em tese, passaram a permitir que qualquer um, mesmo sem formação específica, pudesse exercer uma

14 13 atividade próxima ao Jornalismo. Na Internet, teoricamente, não há hierarquia. Menos ainda em blogs e microblogs. Analu Andrigueti (2007) comenta em seu artigo sobre a visão do autor Dan Gillmor. Para o pesquisador, surgiu um leitor-transformado-em-repórter, que, não satisfeito com a maneira como recebe as notícias, publica conteúdo em tempo real na web (ANDRIGUETI, 2007, p. 102). O formato dos blogs também acaba por sofrer algumas modificações. A incorporação de novos elementos acabou dando origem a outros tipos de ferramentas derivadas do conceito de blog. Surgem os videologs, fotologs, audioblogs, microblogs, entre outros. Os microblogs vão se diferenciar principalmente pela limitação de caracteres para postagem de conteúdo. E é nesse conceito que se encaixa o Twitter. 2.2 O TWITTER Não é correto tratar o Twitter apenas como um agregador de frases curtas postadas aleatoriamente. Ele vai além disso. O Twitter é denominado como um microblog. Este termo deriva dos weblogs, possuem as mesmas características, mas com um número limitado de caracteres. O formato é em ordem cronológica inversa, do mais atual para o menos. O formato é diferente de portais, pois o microconteúdo é o destaque e não a página. Ao entrar em sua conta no Twitter, a primeira coisa que aparece é uma relação dos posts de quem você segue. É um serviço de troca de mensagens curtas em tempo real. As atualizações de conteúdo são chamadas também de tweets. Twitter, com a ideia de limitar os caracteres possíveis em um post, é baseada na expressão popular um passarinho me contou ( a little bluebird told me ). Para responder essa, ela partia de uma pergunta pressuposta: O que você está fazendo? ( What are you doing? ). O twitter foi lançado em julho de 2006, nos Estados Unidos. É atualmente a ferramenta de microblog mais popular em escala global (ZAGO, 2008b). No primeiro semestre de 2009, diversas celebridades aderiram à ferramenta, compartilhando diariamente drops de suas vidas e, assim, chamando a atenção da mídia. Com isso, milhões de pessoas conheceram o Twitter e seu crescimento foi acelerado. O crescimento foi de 1.382% se comparado ao mesmo período de 2008, atingindo a marca de 7 milhões de usuários. Em março de 2009, o Twitter recebeu 19,1 milhões de visitas, quase o dobro de visitas se comparado ao mês anterior.

15 14 (BULLET, 2009). Estes dados são de uma pesquisa produzida pelo Departamento de Presença Digital da Bullet. Eles procuraram saber, através de estudo feito com pessoas que utilizam a ferramenta no Brasil, qual é o perfil dos twitteiros no Brasil. Uma reportagem produzida pela Revista Brasileiros (2009) sobre o Twitter o qual eles julgam o fenômeno da comunicação em 2009 traz depoimentos de pessoas famosas sobre a nova ferramenta comunicacional. A reportagem foi produzida em março de 2009 e colocada no ar online novamente em dezembro de 2009 na retrospectiva anual elaborada pela revista. Pollyana Ferrari, pesquisadora em novas mídias professora doutora da PUC-SP e consultora em Web 2.0 e autora do livro Jornalismo Digital afirma que o Twitter está se aproveitando da fase atual da comunicação, que ela define como adrenalizada. Essa fase pode ser explicada em números. O Twitter recebeu um investimento de cerca de 20 milhões de dólares no início de 2009, além de ter rejeitado uma oferta de compra de 500 milhões de dólares feita pelo Facebook no ano passado. Já Edney Souza, considerado um dos primeiros empresários a utilizar blog no Brasil, afirma que é constantemente convidado para eventos e palestras por conta de seu sucesso no Twitter, pois tem um dos dez perfis mais seguidos do Brasil. Porém, ele diz que essa não é a principal razão pela qual mantém seu perfil. Segundo ele, um dos motivos do sucesso do Twitter é seu formato, capaz de aproximar usuários com interesses em comum. O que muita gente não entendeu ainda é que os próximos veículos on-line não serão de massa, serão de nicho. (REVISTA BRASILEIROS, 2009). Danilo Gentili, um dos integrantes do CQC programa de televisão brasileiro aposta na interatividade. Para ele, o Twitter é muito eficaz na hora de decidir o rumo que tomará em sua comédia. Tenho percebido que o Twitter é uma ótima forma de receber um retorno do que o público pensa. Eu comento algo e logo em seguida recebo comentários como 'uhhh q lixo' ou 'essa foi legal'... E aí, com um pouco de cuidado, podemos perceber ou ter uma mínima noção por onde é legal passar na hora de criar uma piada. (REVISTA BRASILEIROS, 2009). O jornalista Rafinha Bastos (Figura 1), outro integrante do CQC, diz que conheceu a

16 15 ferramenta quase que por acaso, por meio de seu colega Marcelo Tas. O Tas só falava do Twitter. De vez em quando, eu via ele vidrado no celular e dando risada. Perguntei o que era aquilo e acabei gostando muito da idéia. É mais uma forma de comunicação com o meu público, envio e recebo informação da galera a todo instante, é muito bom. (REVISTA BRASILEIROS, 2009). Figura 1 Perfil de Rafinha Bastos no Twitter Fonte: (10 abr. 2010) Para Mischaud (2007 apud ZAGO, 2008b), com a popularização do Twitter, a partir de março de 2007, ele passou por algumas transformações. Uma delas é a pergunta base para as twittadas. Agora, o que se encontra na página inicial de cada conta é a pergunta O que está acontecendo? ( What is happening? ). Depois de quatro anos se pode perceber, com este exemplo, a diferença de adaptação e de finalidade que tem sido dada à ferramenta. No início, a proposta era que os usuários usassem o Twitter como um diário pessoal. Hoje, porém, os perfis têm se mostrado úteis a outras formas de uso, como propagação de ideias ou informações. No Twitter, as pessoas podem seguir e serem seguidas. Não é preciso uma ação recíproca. Isso faz com que cidadãos comuns consigam ter acesso a informações vindas de noticiários, artistas famosos e amigos próximos. Tudo isso sem necessariamente ter suas twittadas seguidas por eles. É uma ferramenta de nicho. As pessoas seguem apenas os perfis

17 16 que são de seu interesse e, consequentemente, isso abre a possibilidade para que o usuário acesse apenas temas de seu interesse. A informação deixa de ser de massa, produzida para todos, e passa a ser produzida para um grupo específico que se encaixa por determinado conteúdo. Pode-se dizer que um dos motivos que fizeram que a ferramenta social se tornar tão popular é a maneira simples que ela possui de atualizar conteúdos, ou seja, transmitir e retransmitir informações. O número limitado de caracteres possibilita uma rápida atualização que podem acontecer através do celular, por exemplo, já que o texto curto limitado pela ferramenta de 140 caracteres é o mesmo do SMS dos celulares. Para o envio e recebimento de mensagens pelo celular, há números de telefone oficiais. No Brasil, acontece através de um número internacional que funciona igualmente no mundo todo. O uso de celular para postagem de conteúdo permite que o usuário o faça de qualquer lugar, e, assim, o formato toma um caráter de produção na rua, no lugar do acontecimento. Além disso, o celular é um produto muito consumido e de fácil acesso mundialmente. A pesquisa do Bullet (2009), citada anteriormente, que procurou saber qual o perfil dos twitteiros no Brasil, obteve como resultado que a estimativa de usuários ativos que escreve em português passa de 110 mil. Segundo a pesquisa, a maior parte dos usuários costuma passar, em média, 50 horas semanais conectados. Além disso, utilizam outras ferramentas sociais da Web 2.0, como Facebook, Orkut e Youtube. Costumam seguir amigos (84,5%), pessoas as quais já acompanham e admiram trabalho (76,6%), conhecidos (53,5%) e pessoas com quem começam a conversar constantemente em Twitter (48%). Ainda, a maioria dos twitters (cerca de 80%) responderam que seguem ou já seguiram perfis de agências de notícias, como jornais, revistas e portais. (BULLET, 2009). A percentagem de entrevistados que se informa sobre o que está acontecendo no mundo pelo Twitter ultrapassou o número de quem se informa por blogs. 91,4% contra 74,7%. E em relação à credibilidade, o estudo aponta que 87% dos entrevistados afirmam confiar no que os outros usuários postam.

18 17 Figura 2 Gráfico mostrando em percentagem as principais atividades dos usuários no Twitter Fonte: (13 abr. 2010). Mas a proposta principal deste capítulo não são esses números, pois eles servem apenas como mostra de perfis estudados no Twitter. O foco aqui são os elementos da ferramenta. Além da rápida atualização e da possibilidade de envio através de SMS, a ferramenta possui outras características técnicas primordiais e, dessa forma, incorpora características da web 2.0. Muitas delas são advindas dos blogs. Pode-se dizer que o twitter se apropria principalmente de elementos de conteúdo, pois nos blogs, assim como no microblog, as postagens são instantâneas, interativas, não lineares e se apropriam da multimidialidade. Além disso, há chance da conta ser editada por mais de uma pessoa e espaço para comentários, ou seja, as vozes são múltiplas. Todas essas qualidades são típicas da web 2.0, e demonstram que bem antes de surgirem Flickr e Wikipedia, os blogs eram um dos principais laboratórios para experimentalismos. Quase quinze anos após o surgimento das primeiras páginas pessoais, a idéia de que cada pessoa pode ter um espaço virtual para escrever e comentar continua inspirando idéias. (SILVA, 2009). Além de se apropriar de características dos weblogs, o Twitter possui também

19 18 características de rede social. Torna-se um site de rede social. É bom ressaltar que o site de rede social não é, por si só, uma rede social. Ele apenas ajuda a estruturá-la, percebê-la, organizá-la. Os sites são consequência da apropriação das ferramentas de comunicação mediada no computador pelos atores sociais, já que uma rede social é um conjunto de atores e suas relações. Para Raquel Recuero (2009, p. 89), as pessoas adaptaram-se aos novos tempos, utilizando a rede para formar novos padrões de interação e criando novas formas de sociabilidade e novas organizações sociais. Ferramentas virtuais, assim como o Twitter, puderam proporcionar que os atores pudessem construir-se, interagir e comunicar com outros atores, deixando, na rede de computadores, rastros que permitem o reconhecimento dos padrões de suas conexões e a visualização de suas redes sociais através desses rastros. (RECUERO, 2009, p. 24). Por isso, diz-se que na verdade os sites de redes sociais são espaços de interação, lugares de fala, construídos pelos atores de forma a expressar elementos de sua personalidade ou individualidade. Como Döring, Lemos e Sibilia perceberam, há um processo permanente de construção e expressão de identidade por parte dos atores no ciberespaço. (RECUERO, 2009, p. 26). Além disso, Uma rede social é definida como um conjunto de dois elementos: atores (pessoas, instituições ou grupos; os nós da rede) e suas conexões (interações ou laços sociais) (Wasserman e Faust, 1994; Degenne e Forse, 1999). Uma rede, assim, é uma metáfora para observar os padrões de conexão de um grupo social, a partir das conexões estabelecidas entre os diversos atores. (RECUERO, 2009, p. 24). Diante disso, as redes passam a criar um sistema de informação, no qual privacidade, credibilidade e autoria não seguem os mesmos parâmetros tradicionais. Rotinas e valores já existentes convivem com atitudes novas impulsionados pelo mundo digital, onde uma nova estrutura social é baseada em redes (CASTILHO, 2010). As redes sociais virtuais irão apresentar algumas diferenças em relação à tradicional formato de rede social. Uma delas diz respeito às relações. Os atores sociais, representados através de suas contas criadas no Twitter assim como outros sites caracterizados por abrigar redes sociais em sua maioria, não se conhecem imediatamente. Assim, não há presença de linguagem não verbal, como movimento do corpo ou tom de voz, e da interpretação do contexto da interação. Outra diferença é a influência e o impacto das possibilidades de

20 19 comunicação diante das ferramentas utilizadas pelos atores nas redes sociais. Primo (2003) estabelece duas formas de interação neste contexto: a interação mútua e a interação reativa. Interação mútua é aquela caracterizada por relações interdependentes e processos de negociação, em que cada interagente participa da construção inventiva e cooperada da relação, afetando-se mutuamente; já que a interação reativa é limitada por relações determinísticas de estímulo e resposta. (RECUERO, 2009, p. 62). Também baseada por Primo (2008), quando ele diz que há níveis de interação, podemos notar os elementos oferecidos pelo Twitter e que permitirão a interatividade uma das características mais sobressalentes e apontadas como diferencial comunicacional quando se fala na ferramenta e em web 2.0. No Twitter é possível responder aos posts de quem quer que seja com um click em resposta (reply) logo abaixo da twittada. Outro elemento que promove a interatividade no Twitter é o Retweet. A iniciativa foi dos próprios usuários que, ao colar informação de outro usuário, dava o crédito através da abreviação RT. Dessa forma, a ferramenta criou o aplicativo e agora, apenas clicando nele, o sistema copia, cola e o devido crédito da informação. Outra possibilidade de interação acontece através das mensagens diretas (Direct Message), no qual os usuários direcionam o tweet e, de forma privada, apenas este usuário poderá ler e responder. Funciona como um mensageiro instantâneo, como o MSN e o Google Talk. Nesse formato, existe também o bate-papo público permitido através mais o nome do usuário. Assim, constituir-se-ia a interação mútua, conceituada anteriormente por Primo (2008), já que os usuários usam o espaço para formular argumentos e participam, assim, de uma construção de diálogo. E, como afirma Recuero (2009), a interação mediada pelo computador é geradora de relações sociais que, por sua vez, vão gerar laços sociais (RECUERO, 2009, p. 36). Evidentemente, é necessário por em xeque a exatidão da afirmação. Mesmo assim é relevante, pois a interação pode vir a gerar relações que, por sua vez, podem vir a gerar laços sociais. Há também o que Primo (2008) chamaria de interação reativa. Esse conceito agruparia um menor nível de interação, onde ela é bastante limitada. Por exemplo, quando o usuário clica num link sugerido por quem ele segue. Esta é uma interação reativa, onde o usuário tem o poder limitado de apenas clicar ou não no link oferecido. Isso acontece também no Twitter e é um grande elemento complementar nas informações fornecidas nos tweets. Pela limitação de caracteres, muitos usuários escolhem direcionar seus seguidores à informação completa que originou determinada escrita. Existem também aplicativos que reduzem o número de caracteres do link, ficando, dessa forma, mais fácil obedecer aos limites impostos pelo

21 20 microblog. Figura 3 Página do Migre-me* Fonte: (10 abr. 2010). * Migre-me é um dos aplicativos que permite, entre outras coisas, a redução de número de caracteres de um link. Basta apenas o usuário copiar e colar a URL no espaço oferecido. O aplicativo foi desenvolvido de forma independente. Silva (2009) se baseia em Mischaud e Java para opinar: O compartilhamento de informações com o acréscimo de links representa o esforço dos usuários para disseminar informações que eles julgam importantes o suficiente para dividir, de manchetes a opiniões sobre textos noticiosos. Embora esses exemplos variem em importância, eles representam uma discussão comum entre os usuários para apropriar o Twitter como um mecanismo de compartilhamento de informações, mesmo sendo um serviço não centrado nessa função. [tradução livre do autor] (SILVA, 2009, p. 47). Dentro disso, encaixa-se a possibilidade de um usuário seguir um perfil ou outro

22 21 perfil. Tudo se guiará a partir de preferências pessoais ou profissionais. Seguir membros com chances de postar informações relevantes está relacionado à potencialidade do uso do Twitter como agregador. Isso é possível porque o acesso à informação é um valor importante no Twitter (RECUERO; ZAGO apud SILVA, 2009). Ao encontro dessa agregação informacional é que irá surgir outro elemento importante no Twitter. Quatro anos após o lançamento da ferramenta, é possível agora separar os membros que você segue através de listas. Nomeando-as e as separando, torna-se mais fácil o usuário acompanhar os tweets de acordo com seu interesse no momento. É como se fossem editorias de um jornal impresso. O usuário pode separar em listas de acordo com o assunto ou com a proximidade com o membro, ou seja, de acordo com o interesse. Outra forma de agregar informações é com os Trending Topics (TTs). A proposta do quadro apresentado é dar ao usuário uma visão mais geral dos conteúdos postados. Os Trending Topics são uma lista em tempo real dos nomes mais postados no Twitter. Valem para essa lista as tagtemas (#) e nomes próprios. Além disso, as tags servem também para direcionar/etiquetar um assunto ao qual o usuário está se referindo. Dessa forma, se um quiser saber mais sobre o assunto, é só clicar na tag e terá, em ordem de postagem, o conteúdo postado por outros usuários referente ao mesmo tema. De forma semelhante, um usuário pode elencar assuntos que considera interessante para retornar depois e/ou lê-lo novamente. Isso acontece através do favorites, no qual o usuário clica em uma estrela, onde diz favoritar este tweet ( favorite this tweet ). Ao fazer o login e entrar no seu perfil, o usuário poderá clicar novamente no favorites, na barra lateral à direita da tela, e ter a relação das postagens anteriormente vistas.

23 22 Figura 4 Exemplo de posts no mundo todo etiquetados pela tag #obama* Fonte: (10 abr. 2010). * Na barra lateral a direita da tela é possível ver ainda os Trending Topics, os Favorites, Direct Message e Retweets e conversação através O Twitter tem se mostrado um importante recurso de comunicação e informação interativa e colaborativa, ajudando a construir o composto informacional midiático (PRIMO 2008a), formado a partir de informações às quais o indivíduo tem acesso através de diferentes meios e suportes. Este composto representa uma complexa teia de informação que reúne a produção de diferentes mídias e de diferentes atores. Como agregador, distribuindo informação originada em diferentes recantos, o Twitter ajuda a estender a Cauda Longa da Informação, por meio do trabalho colaborativo e em rede que caracteriza a web 2.0. (CARVALHO; BARICHELLO, 2009). Há também críticas ao modelo de postagem breve do Twitter e suas possibilidades, como o texto opinativo do jornalista político Mauro Carrara (2009). É importante ressaltar que o texto está dentro de um contexto político, no qual ele se refere ao Twitter como uma ferramenta comunicacional ruim. Carrara vê a interatividade promovida pela ferramenta como falsa: O Twitter, ao contrário, enfatiza o emissor e exclui o intercâmbio dinâmico de ideias. Não há corpo a corpo e, por conta das condições do campo de batalha, a quantidade pode vencer a qualidade. Vale dizer que o Twitter funciona no campo da comunicação declaratória. Não trabalha com base na argumentação e na exposição racional do pensamento. No Twitter, as personalidades têm o que o sistema chama de seguidores, característica que fortalece um padrão de falsa interação. [...] A informação é rala e muitas vezes codificada. O importante é estar em contato,

24 23 integrado, saber um pouco, talvez quase nada, mas de muitos. Também é preciso mostrar-se vivo, disparando a mensagem, mesmo que irrefletida. (CARRARA, 2009). Essas especificidades do Twitter, como dito anteriormente, irão enquadrar a ferramenta como uma potencialidade da Web 2.0. A popularização do Twitter é difícil de ser medida. Várias pesquisas já foram feitas e citadas por outros estudos. Tiago Dória (2009), estudioso das áreas de cultura digital, tecnologia e mídia, escreveu sobre a dificuldade em precisar com exatidão o número de usuários que usam o Twitter. Isso porque a ferramenta possui a Interface de Programação de Aplicativos (Application Programming Interface), aberta, ou seja, desenvolvedores independentes (não ligados a empresa Twitter) fazem aplicativos de acesso seja pela web, pelo SMS, pelo IPhone e, dessa forma, o site Twitter não é exclusiva forma de acesso à ferramenta. Então, para Dória (2009), há como mensurar apenas o tráfego através do site oficial Twitter.com. Mesmo assim, diversas publicações se arriscam a contabilizar o aumento do uso da ferramenta. Uma das divulgações mais recentes foi através da INFO, da editora Abril. No dia 17 de fevereiro de 2010 noticiaram que o Twitter anunciou o registro de 73,5 milhões de usuários, um aumento de 8% em relação ao mês anterior, quando foram registrados 65,2% milhões de usuários. Isso levando em conta apenas o site oficial, sem os demais aplicativos, como a Echofon, Tweetdeck, Hootsuite (INFO, 2010b). Figura 5 Números que demonstram o crescimento do Twitter

25 24 Fonte: (10 abr. 2010). Há também um levantamento promovido para saber o número de tweets alcançados. Segundo a notícia, disponível na INFO (2010b) e divulgada em 23 de fevereiro de 2010, o Twitter anunciou que alcançou o número de 50 milhões de posts diários. Isso significa dizer que 600 tweets são postados a cada segundo na rede social. Em janeiro último, foram mais de 1,2 bilhão de tweets, cerca de 39 milhões de mensagens por dia. Há três anos, eram cinco mil posts a cada 24 horas. Em 2008, este número subiu para 30 mil mensagens por dia e, um ano depois, chegou a 35 milhões de tweets. (INFO, 2010b). Figura 6 Gráfico sobre o crescimento do Twitter Fonte: shl. (10 abr. 2010). Os usuários da ferramenta encontram nela a oportunidade de publicar os mais diversos conteúdos, desde os mais triviais, que respondem a primeira pergunta do Twitter ( O que você esta fazendo? ), até coberturas jornalísticas ou anúncios publicitários. Java (2008 apud SILVA, 2009) classifica os tipos de postagem no Twitter em quatro categorias. A primeira diz respeito a relatos do cotidiano, no qual as postagens são triviais e, geralmente, respondem a primeira pergunta da ferramenta ( O que você está fazendo? ).

26 25 Outra categoria faz referência às conversações, na qual o Twitter é normalmente usado para responder ou se dirigir a alguém. É rastreado através do nome do usuário precedido Podem se dar em duas ou mais pessoas e se assemelham a mensageiros instantâneos, como o MSN e Google Talk. Há também o compartilhamento de URL. Esta categoria trata de quando o usuário posta links para páginas externas ao Twitter. Isso pode acontecer direcionando o leitor para o próprio blog ou para qual o twitteiro julgou interessante compartilhar. Ele separa também a categoria notícias, onde os profissionais e repórteres usam dos 140 caracteres para informar os seus seguidores. Os microblogs têm sido apropriados para a prática do Jornalismo. Franco (2010) alerta para o fato de que a maioria dos microblogs de meios de comunicação e jornalistas [que] se limita a apresentar os títulos de notícias ou artigos publicados em seus websites, portais ou blogs, limita o Twitter a ser uma simples caixa de ressonância de seus verdadeiros meios (FRANCO, 2010, p. 159). Assim como o uso do Twitter para bastidores, em geral, o uso da ferramenta para coberturas se constitui em um uso específico, adaptado para as especificidades do formato dos microblogs. Dada a facilidade de atualização, a limitação de tamanho das mensagens e a integração com dispositivos móveis, torna-se possível utilizar o Twitter para fazer coberturas estilo minuto a minuto em tempo real dos acontecimentos. Além de o Twitter se constituir em uma ferramenta econômica para a realização de coberturas, também se torna mais fácil para as pessoas acompanharem o que está acontecendo, na medida em que o Twitter possui um arquivo para recuperar informações passadas, o que se relaciona com as características de memória (Palacios, 2003) e atualização continua (Moretzsohn, 2002) do Jornalismo online. (ZAGO, 2008b). Essas notícias publicadas pelos jornalistas na rua vão dar origem ao que Mark Briggs (2007 apud Silva 2009) vai chamar de jornalistas mochileiros, ou seja, os profissionais acostumados a publicar notícias a partir de qualquer ponto. Em relação aos conteúdos postados no Twitter por jornalistas, tem-se criado uma relativa polêmica nos grandes meios de comunicação para os quais esses profissionais trabalham. Algumas empresas estipularam regras para seus funcionários. Um exemplo é a Folha de S. Paulo. No máximo, os jornalistas podem fazer referência ao material exclusivo e publicar um link para a reportagem ou coluna original (aos quais apenas os assinantes da Folha e do UOL terão acesso). A regra é dirigida a todos: jornalistas e colunistas. (TOLEDO, 2009).

27 26 Nas tipologias definidas por Zago (2008b) em sua pesquisa sobre as apropriações jornalísticas no Twitter, ela elenca: alerta (tempo, congestionamento), notícias curtas (bastidores), programação, cobertura e misto. Em relação a estes alertas, Franco (2010) cita o exemplo do blog jornalístico espanhol. O Twitter da equipe responsável pelo blog propõe a realização de coberturas especiais, como acidentes aéreos ou incêndios, por exemplo. Seria a mesma ideia da cobertura minuto a minuto abordada anteriormente. Uma pesquisa feita pelas empresas E-life e InPress Porter Novelli constatou que o Twitter é utilizado por 70% dos internautas brasileiros para a leitura de notícias. A pesquisa foi divulgada no dia 25 de novembro de 2009 (ADNEWS, 2009). Além destas categorias elencadas, há também como dividir ainda se a produção obedece mais um caráter profissional ou pessoal. Se for profissional (Jornalismo), também se pode separar por gênero: informativo ou opinativo. O mundo do Twitter ainda é muito recente, por isso é constante as tentativas de agregar a ferramenta ao Jornalismo. 2.3 O TWITTER E O JORNALISMO Há algum tempo o Twitter descobriu o Jornalismo. Ou, quem sabe, ao contrário. O certo é que a ferramenta tem dado cada vez mais espaço e sido apropriada pela e para a profissão. O uso foi sendo adquirido aos poucos quando os usuários da ferramenta decidiram ir além do trivial ( O que você está fazendo? ) e passaram a transmitir informações ( O que está acontecendo? ), opiniões sobre fatos ou links direcionando seus seguidores para materiais jornalísticos. Os jornalistas também passaram a integrar a rede e, assim, encontraram na ferramenta outra forma de se manifestar. Mesmo não prevista inicialmente, a utilização do Twitter como ferramenta jornalística tem se consolidado. Para Zago (2008b), isso se deve à versatilidade do sistema de publicação em um microblog. A ferramenta pode ir além da proposta básica graças às apropriações feitas pelos usuários, que vão desde a simples conversação entre amigos sobre assuntos triviais até usos voltados para a troca de informações de interesse público e relevância jornalística. (CARVALHO; BARICHELLO, 2009). Além dos jornalistas, empresas de comunicação também têm percebido esse potencial. Algumas decidiram agir a favor da maré e integrar a ferramenta no processo de produção de seus funcionários. O jornal estadunidense New York Times, por exemplo, utilizou o termo

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