Bernardete Sousa Sidrónio. A Porta Giratória dos Maus Tratos às Crianças e Jovens numa CPCJ

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1 Bernrdete Sous Sidrónio A Port Girtóri dos us Trtos às Crinçs e Jovens num CPCJ Reltório do o de estrdo em Enfermgem de Súde entl e Psiquitri rço de 2014

2 Bernrdete Sous Sidrónio A Port Girtóri dos us Trtos às Crinçs e Jovens num CPCJ Reltório do o de estrdo em Enfermgem de Súde entl e Psiquitri Reltório do o presentdo pr cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do gru de estre em Enfermgem de Súde entl e Psiquitri, relizdo sob orientção científic do Professor Doutor Joquim Lopes rço de 2014

3 Nos primeiros doze nos d minh vid, fui continumente sujeito quse todo o tipo de torturs físics e psicológics que se possm imginr. Devi ter morrido. Depois de ter sido slvo d minh mãe lcoólic e de ter tido felicidde de ser entregue os cuiddos de outros, houve quem firmsse com presunção que, dd minh situção extrem, cbri morto ou n prisão s desvntgens com quem lutv erm inultrpssáveis. Nunc vi s coiss ssim. Se lgum cois prendi com minh infânci desgrçd, foi que não há nd que poss dominr ou vencer o espírito humno. Pelzer (2003, p. 13)

4 RESUO O problem ds crinçs e jovens mltrtdos, s crterístics socioeconómics ds sus fmílis e o impcto dos mus-trtos no funcionmento destes indivíduos constituem um dilem mundil. Os mus-trtos fzem prte d históri d humnidde, ms se inicilmente hostilidde contr os mis novos er socilmente ceite, tulmente os esforços ds entiddes preocupds com Infânci e Juventude vão no sentido de proteger e promover percursos de vid sudáveis. Este reltório encontr-se dividido em dus prtes: o projeto de intervenção em serviço relizdo num Comissão de Proteção de Crinçs e Jovens d rgem Sul do Tejo e quisição ds competêncis como Enfermeiro Especilist em Súde entl e Psiquiátric. No presente projeto de intervenção em serviço, que teve por bse metodologi de projeto, procurou-se conhecer s cuss que conduzirm à rebertur dos processos ds crinçs/jovens, seguidos num CPCJ d rgem Sul do Tejo. O dignóstico de situção suportou-se: n nálise documentl, ns entrevists os técnicos, os jovens e sus fmílis, nos questionários relizdos os mesmos, ns visits domicilires pr verificção ds condições socioeconómics, d rticulção com outrs estruturs d comunidde e n plicção do um instrumento de recolh de ddos FEA. Os focos de intervenção form dirigidos pr os jovens/fmílis com processo reberto por negligênci nível d educção bndono e bsentismo escolr, com especil relevânci no âmbito d súde mentl, e pr os profissionis que trblhm junto destes (professores). Qunto o plnemento ds intervenções tivemos em considerção cd jovem/fmíli e s sus crterístics psicológics, socioeconómics e culturis. Em relção o foco bndono escolr e bsentismo form relizds sessões de psicoeducção os jovens/fmíli individulmente, de modo sensibilizr pr importânci d escol e perceber quis s rzões que levrm o seu bndono. As intervenções desenvolvids durnte estes tendimentos tiverm por bse o suporte psicológico, de modo judr n diminuição d nsiedde, do medo e do stress. Reltivmente entidde sinlizdor (escols) que mis, sinlizções relizou à CPCJ, form desenvolvids sessões de psicoeducção pr os professores (PIEF), com o objetivo de reconhecerem precocemente sintoms e sinis de lterção comportmentl e

5 por su vez relizr encminhmentos pr s utoriddes competentes, de modo prevenirem ocorrênci de psicoptologis. Pr vlir implementção do projeto form solicitdos no finl do no letivo os estbelecimentos de ensino os reltórios de ssiduidde dos jovens em bsentismo escolr e um comprovtivo ds inscrições dos que se encontrvm em bndono escolr, foi tmbém pedido os professores (PIEF) um reflexão sobre importânci d sessão relizd. O conhecimento dquirido durnte o percurso formtivo foi fundmentl no reforço de competêncis e desenvolvimento pessol e profissionl, possibilitndo um intervenção mis precis em Enfermgem de Súde entl e Psiquiátric, n comunidde. Plvrs-chve: Enfermgem de Súde entl e Psiquiátric, Intervenção especilizd, prevenção ds reberturs dos processos, etodologi de Projeto, CPCJ.

6 ABSTRACT The problem of mltreted Children nd younger people, the socioeconomics fcts of their fmilies nd the impct of buse on the behvior of these individuls, re globl problem. ltretment hs been prt of the humn history, but if this hostility ws initilly ccepted, currently, the efforts of orgniztions concerned with children nd youth, re building pthwys to protect nd promote helthy lives. This report is divided in two prts: n investigtion project occurred t CPCJ nd the cquisition of skills s mentl helth nurse. The current study ws bsed on methodology project nd the objective, is to know the cuses tht led to the reopening of cses of children/ youth, previously followed by the Commission on Protection of children nd Youth of the south bnk of Tejo. This study ws bsed on informl interviews to technicins, the young nd their fmilies, dt nlysis, ppliction of dt collection of FEA, home visits to verify their socioeconomics conditions nd bsed on the coordintion with others community fcilities. The focus of intervention ws directed t young people / fmilies with reopened cses for negligence in eduction - school bsenteeism nd dropout, with prticulr relevnce in the context of mentl helth nd for professionls who work with them (techers). Regrding the plnning, we took into ccount ech young people / fmily nd their psychologicl, socioeconomic nd culturl chrcteristics. In reltion to the dropout nd bsenteeism focus, we performed individul psychoeduction ppointments with young people / fmilies in order to rise wreness of the importnce of school nd relize the resons tht led to the dropout. The interventions developed during these ppointments were bsed in psychologicl support in order to help decrese nxiety, fer nd stress. In the institution (school) with more cses flgged, we developed psychoeduction sessions for techers (of PIEF) with the im to recognize erly signs s behvior chnges nd symptoms of child buse nd forwrding these cses to competent uthorities, to prevent the occurrence of psychopthology.

7 To evlute the project we sked the ttendnce reporting of school bsenteeism nd certificte of registrtion of the dropouts t the end of the school yer. It ws lso sked reflection from the techers (PIEF) bout the psycho-eduction meeting. The knowledge cquired during the trining pth ws fundmentl to enhnce skills nd personl nd professionl development, enbling more precise intervention in entl Helth nd psychitric nursing t the community. Keywords: entl Helth nd Psychitric Nursing, Specilist Intervention, Preventing reopening cses, ethodology project, CPCJ.

8 ABREVIATURAS APA- Americn Psycologicl Assocition APAV- Associção Portugues de Apoio à Vítim CAFAP- Centro de Apoio Fmilir e Aconselhmento Prentl CDC- Convenção dos Direitos d Crinç CIT.- Citdo CPCJ - Comissão de Proteção de Crinçs e Jovens CRP- Constituição d Repúblic Portugues D.L.- Decreto-Lei EES- Enfermeiro Especilidde em Súde entl e Psiquitri ESP- Especilidde em Súde entl e Psiquitri ESS - Escol Superior de Súde GNR- Gurd Ncionl Republicn IPS - Instituto Politécnico de Setúbl IPSS- Instituições Prticulres de Solidriedde Socil P- inistério Público O.T.. - Orgnizção Tutelr de enores OE Ordem dos Enfermeiros OS- Orgnizção undil de Súde ONG- Orgnizção não Governmentl PAC- Projeto de prendizgem clínic PIEF- Progrm Integrdo de Educção e Formção PIS - Projeto de Intervenção em Serviço RPN - Número de prioridde de risco RSI- Rendimento Socil de Inserção TF Tribunl de Fmíli e enores TJ- Tribunl Judicil UC - Unidde Curriculr UNICEF- United Ntions Interntionl Children's Emergency Fund UT - Unidde Temátic

9 ÍNDICE 0. INTRODUÇÃO 12 PARTE I - PROJETO DE INTERVENÇÃO E SERVIÇO (PIS) PROBLEÁTICA ENQUADRAENTO TEÓRICO Abordgem os conceitos de mus trtos à crinç e jovem Tipos de mus trtos A crinç A dolescênci Crinç e jovem em risco As repercussões dos mus trtos o nível do desenvolvimento d crinç/jovem Teori psicossocil do desenvolvimento humno segundo Erikson Teori ds trnsições segundo eleis O conceito de fmíli e o seu ppel n vid ds crinçs/jovens A Importânci d Relção do Enfermeiro de Súde entl com os Adolescentes CARATERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO Comissão de Proteção de Crinçs e Jovens d rgem Sul do Tejo QUESTÃO DE PARTIDA OBJETIVOS ETODOLOGIA DE PROJETO Etp de Dignóstico Fontes e colheit de ddos 56

10 Populção Alvo Trtmento dos ddos Resultdos obtidos Síntese do dignóstico de necessiddes Etp de plnemento Etp de intervenção Etp de vlição Divulgção dos resultdos 83 PARTE II ANÁLISE DAS COPETÊNCIAS ADQUIRIDAS NO CURSO 86 1.ANÁLISE DO DESENVOLVIENTO DE COPETÊNCIAS Competêncis comuns do Enfermeiro Especilist Competêncis do Enfermeiro Especilist em Súde entl Competêncis do estre em Enfermgem de Súde entl e Psiquitri CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA 114 APÊNDICES 130 APÊNDICE I - ARTIGO 131 APENDICE II - TABELA DE REABERTURAS DE PROCESSOS DE 2006 A APÊNDICE III QUESTIONÁRIO AOS JOVENS 133 APÊNDICE IV QUESTIONÁRIO AOS PAIS DOS JOVENS DO ESTUDO 134 APÊNDICE V RESULTADOS DOS QUESTIONÁRIOS 135

11 INDICE DE TABELAS Tbel I- Número de processos existentes de nível d CPCJ d rgem Sul do Tejo e nível Ncionl Tbel II Resultdos obtidos n colheit de ddos nos processos qunto problemátic de Tbel III Resultdos obtidos n pesquis de processos, qunto entidde sinlizdor de Tbel IV Reberturs dos processos de 2011 segundo problemátic... 62

12 0. INTRODUÇÃO No âmbito do trblho de projeto de estrdo em Enfermgem de Súde entl e Psiquitri, do no letivo de 2011/2012, d Escol Superior de Súde (ESS), do Instituto Politécnico de Setúbl (IPS), foi-nos proposto relizção de um Projeto de Intervenção em Serviço (PIS), desenvolvido em concordânci com etodologi de o de Projeto, em torno d identificção de um problemátic clínic de Enfermgem de Súde entl e Psiquiátric, existente no contexto de estágio proposto. Este trblho teve ind em cont o plnemento, execução d intervenção relizr, nálise dos resultdos obtidos e quisição e consolidção ds Competêncis Específics do Enfermeiro Especilist em Enfermgem de Súde entl e de estre em Enfermgem de Súde entl e Psiquitri. Este projeto de intervenção represent os conhecimentos dquiridos durnte o estágio e consolidção ds competêncis desenvolvids nível pessol e profissionl, como futuros Enfermeiros Especilists de Súde entl e Psiquiátric. A Psiquitri Infntojuvenil foi áre eleit pr intervirmos, um vez que no locl onde exercemos funções, trblhmos com doentes em fse terminl que deixm muits vezes crinçs e jovens órfãos, que não tem poio emocionl pós su perd, e que poderá conduzir lterções de comportmento, comprometendo o desenvolvimento físico e mentl, se não houver intervenção preventiv tempd. Posto isto, pretendeu-se dquirir conhecimentos que permitissem intervenção referid nteriormente junto de crinçs e jovens, n áre d Súde entl e Psiquiátric. A opção por este tem teve por bse um sentimento de vzio existente, tnto no domínio do conhecimento teórico, como de competêncis prátics. Pretendeu-se que est áre explorr fosse responsável não só, pelo desenvolvimento de competêncis neste contexto ms, tmbém, pel globlizção do conhecimento em bsicmente todo o ciclo vitl. Sendo ssim, o estágio foi desenvolvido num unidde onde são expressivs s problemátics do foro d Súde entl e/ou Psiquiátric - num Comissão de Proteção de Crinçs e Jovens (CPCJ), d rgem Sul do Tejo. A problemátic identificd durnte o dignóstico emergiu prtir de um necessidde ocorrid no presente, ms que lev repercussões pr o futuro. Centrou-se n 12

13 ocorrênci cd vez mis d rebertur dos processos n CPCJ, n fse d dolescênci, devido os mus trtos sofridos, muits vezes n infânci. Desde ntiguidde, que os mus trtos estão presentes em tods s clsses sociis e ns mis diverss culturs. Cd vez mis, nos percebemos que, tnto em Portugl como em todo o mundo, s crinçs não estão ser trtds com considerção e o respeito fundmentl que merecem, levndo que sejm futuros dultos violentos ou com problems do foro mentl. Dirimente, os meios de comunicção socil flm d existênci de crinçs busds e/ou mltrtds pelos seus próprios pis ou outros fmilires próximos. Ests crinçs mltrtds têm infânci bld, e esss experiêncis violents e trumtizntes podem ter como consequêncis dnos no seu desenvolvimento, isto é, dificulddes de socilizção e prendizgem, e em lguns csos dnos físicos e psicológicos, podendo durr pr tod vid (Dy et l, 2003). Tmbém trvés dos reltórios nuis de tividdes 1 ds CPCJ s (tendo em cont o período ), comprovrm esttisticmente que crinçs mltrtds em pequens presentm lterções do comportmento ou são vítims novmente de mus trtos qundo jovens, tnto no íntimo ds fmílis (violênci intrfmilir), como noutros mbientes, como instituições de internmento, n comunidde e no mbiente socil em gerl (Brsil, 2002). Deste modo, percebemo-nos que intervenção em súde mentl com os jovens/fmíli que se encontrm em situção de risco/perigo quer nível do desenvolvimento, quer nível psicológico, é escss, ou sej, entre o rquivmento do processo e nov sinlizção d situção à CPCJ, subsistem vários problems como negligênci, o bsentismo ou bndono escolr, os comportmentos desvintes, entre outros. Existiu ssim, necessidde de perceber o que se pssou com o jovem, rzão pel qul present determindo tipo de comportmento ou titude, compnhndo e se necessário encminhndo-o, pr outros profissionis de súde. Outro elemento relevnte pr escolh do tem foi o fcto de mior prte dos processos rebertos ser de jovens em bsentismo e bndono escolr. Assim, houve necessidde de trblhr em conjunto com os profissionis de educção, que pssm mior prte do tempo com estes jovens. Por outro ldo, necessidde de compnhr os jovens e sus fmílis em tendimento n CPCJ, de modo fortlece-los n quisição de

14 competêncis nível prentl. Com isto, pretendemos ter um intervenção de enfermgem nível de tod fmíli e comunidde de form existir um tomd de consciênci pr importânci d lterção de comportmentos, tendo em vist doção de estilos de vid comptíveis com promoção d súde. É pr nós de extrem importânci, enqunto profissionis de súde, profundr o conhecimento cerc dests problemátics, fim de, que no meio profissionl onde exercemos funções sibmos prevenir, reconhecer e intervir pernte ests situções. Pr que isso ocorr, nós profissionis de súde que prestmos cuiddos n áre d súde mentl e psiquiátric devemos deter os conhecimentos necessários pr conseguiremos estbelecer relções terpêutics. Assim, desejmos possuir cpcidde de utoconhecimento e d consciênci de si, e ter presente prendizgem de conceitos teóricos e d quisição de competêncis nomedmente de comunicção, de doção dos princípios d relção de jud, de consciênci étic, bem como, ds fronteirs e limites do ppel profissionl, nest áre de intervenção. Pr tl, é fundmentl, que prátic clínic sej um prátic reflexiv, onde nós, enfermeiros possmos plicr os conhecimentos que possuímos. No âmbito do trblho de projeto estão estipuldos determindos objetivos que englobm o estágio de ESP, de form que possmos desenvolver competêncis científics, técnics e humns pr prestr, lém de cuiddos geris, cuiddos de enfermgem especilizdos, nest áre clínic. Pr que se consig dquirir competêncis durnte o período de estágio foi necessário delinermos os objetivos do trblho, permitindo um previsão e pré-orientção ds ções desenvolver, neste cmpo. Assim, os objetivos deste trblho são: - Reltr o projeto de intervenção em serviço num CPCJ d rgem Sul do Tejo; - Descrever o desenvolvimento de Competêncis do Enfermeiro Especilist em Súde entl e de estre em Enfermgem de Súde entl e Psiquitri, fim de exercemos cuiddos de qulidde; A estrutur do trblho desenvolvido compreende ssim, pr lém d introdução prte um o Projeto de Intervenção em Serviço (PIS), que crteriz problemátic mis incidente no locl de estágio (Comissão de Proteção de Crinçs e Jovens d rgem Sul do Tejo). Fz prte dest primeir prte o enqudrmento teórico, onde se expõe os 14

15 modelos explictivos, pr ocorrênci d noss problemátic. Deste ponto do trblho fz prte ind, metodologi de projeto, onde se encontr o rumo do estudo, segundo o dignóstico d situção, o plnemento efetudo e s implementções ds estrtégis pr resolução do problem. Por fim, const vlição e divulgção dos principis resultdos e interpretções decorrentes do presente estudo. A segund prte do trblho comport o Desenvolvimento de Competêncis durnte o Curso, onde refletimos e descrevemos s prendizgens relizds durnte todo o projeto desenvolvido, segundo s Competêncis geris e específics de um Enfermeiro Especilist em Súde entl e s Competêncis de um estre em Enfermgem de Súde entl e Psiquitri. Por último vem conclusão do trblho, s referêncis bibliográfics, segundo norm d APA (Americn Psycologicl Assocition) e os pêndices. 15

16 PARTE I - PROJETO DE INTERVENÇÃO E SERVIÇO (PIS)

17 1. PROBLEÁTICA Segundo vários estudos históricos, té o século XVII, s crinçs erm considerds como objetos que podim ser moldds de cordo com os desejos dos dultos, els erm educds por meio de cstigos, punição físic e espncmento. s, prtir d metde do século XIX, crinç começou ter um espço significtivo dentro d fmíli, onde pssou ser proporciondo um relção de fetividde entre os pis e filhos (Dy et l, 2003). Pois, é no seio d fmíli que se deve fortlecer relção crinç/dulto, pr ocorrer um desenvolvimento pleno e sudável. No entnto, fmíli nem sempre promove um relcionmento estável, fetuoso e protetor, são cd vez mis s crinçs/jovens vítims de fmílis violents ou negligentes, cpzes dos mis vridos tipos de mus-trtos físicos, inptos de prover os cuiddos necessários o desenvolvimento hrmonioso dos seus filhos (Dy et l, 2003). Tendo em cont que, existe um conjunto de necessiddes básics que crinç n relidde deveri receber pr presentr um desenvolvimento sudável e feliz, de modo se tornr num dulto forte e equilibrdo, percebemo-nos que olhndo pr miori ds nosss fmílis, verificmos o qunto estão crentes, despreprds e desmotivds pr cumprir est árdu missão tnto dentro, como for d fmíli. Considerndo que ests crinçs/jovens deverim dquirir um desenvolvimento norml, vlores, regrs e expecttivs, bem como os meios concretos pr vibilizção do seu futuro, no contexto socil e fmilir, deprmo-nos com crinçs/jovens que vivem com dificulddes relcionds com s condições socioeconómics, disfunções fmilires e sociis, violênci, consumo de substâncis elícits, buso sexul, risco de doençs sexulmente trnsmissíveis, grvidez precoce não plned, problems escolres, depressão, suicídio, cidentes, e explorção do trblho infntil, entre outrs problemátics. Verificmos que s crinçs/jovens o pssrem pel experiênci de mus trtos n infânci podem vir presentr determindo tipo de comportmento, que não ocorre ns crinçs que não pssm, por este tipo de prátics durnte o seu crescimento. Segundo o Reltório undil de Súde de 2001, estim que 10 20% ds crinçs/jovens que vivencim tis busos presentm problems de súde mentl, o que nos lev pensr que lgo tem que ser feito, pr que este número diminu. Pois, é de extrem importânci tudo o que envolve crinç/jovem, desde o nscimento à idde 17

18 dult e sobretudo, s pessos significtivs durnte o seu desenvolvimento, judndo ssim compreender o comportmento que crinç/jovem dot. Deste modo, levou-nos refletir sobre importânci de tur nível d súde mentl com os jovens/fmíli, de form promover um súde mentl positiv, considerndo ser um recurso e um necessidde humn básic e fulcrl pr o seu desempenho pessol, socil e económico. Pr isso, é necessário promover cuiddos de súde mentl que se relizem com e pr s pessos (OS, Prevenção dos Trnstornos entis, 2004). Assim sendo, o presente trblho justificou-se por se trtr de um ssunto tul que está presente no quotidino d noss sociedde. Deste modo, foi desenvolvido com o intuito de bordr um ssunto moderno e preocupnte, que necessit de mior tenção e compreensão, pr que os mus trtos possm ser dignosticdos n fse inicil, umentndo ssim, eficiênci d intervenção, nível primári (escols, súde, segurnç socil e CAFAP), diminuindo o número de jovens/fmílis compnhdos, tnto nível secundári (CPCJ), como terciári (tribunis). Pernte isto, pretendeu-se compreender quis s cuss de levrm estes jovens/fmílis serem compnhdos nível secundário (CPCJ), não pel primeir vez ms sim, devido ocorrênci de tnts reberturs do processo. Deste modo, levou-nos pensr que cuiddos se estão prestr estes jovens/fmílis nível primário, quis os motivos que levrm às reberturs dos processos n CPCJ e quis s consequêncis dos mus trtos sofridos o longo ds váris etps do desenvolvimento d crinç/jovem, nível físico e mentl. Portnto, spirou-se lcnçr e ssegurr que estes jovens/fmílis tenhm um cesso equilibrdo os cuiddos, de modo contribuir pr promoção d súde mentl, promovendo e protegendo os direitos humnos, grntindo que nível primário hj um mior prticipção no compnhmento dos jovens/fmílis de mneir não ser necessário o encminhmento, pr s CPCJ s e tribunis. 18

19 2. ENQUADRAENTO TEÓRICO Pr Fortin (1999, p.39) conceptulizr diz respeito, um processo, um form ordend de formulr ideis, de s documentr em torno de um ssunto preciso, com vist chegr um conceção clr e orgnizd do objeto em estudo, podemos ssim dizer que, o enqudrmento teórico é crterizdo pel definição de um tem ou um domínio de investigção, tendo início qundo o investigdor trblh um idei no sentido de orientr su pesquis. Ess idei pode resultr de um observção, d litertur, de um inquietção pessol, ou mesmo de um conceito. Assim, este cpítulo foi orgnizdo d seguinte form: primeiro - um bordgem sobre os mus trtos crinçs e jovens, tendo por bse os seus pdrões; s fses de desenvolvimento - crinç/dolescênci; consequêncis dos mus trtos; importânci d fmíli; de seguid codunmos os ftores importntes como s trnsições o longo do ciclo de vid; s necessiddes destes pis; e importânci dos cuiddos e compnhmento do Enfermeiro Especilist em Súde entl e Psiquiátric o dolescente Abordgem os conceitos de mus trtos à crinç e jovem Quem pretende bordr problemátic dos mus-trtos infntis n bibliogrfi especilizd confront-se com um dispersão e frgmentção do sentido do fenômeno mterilizd num multiplicidde de definições mis ou menos vgs, generlists ou bstrts, que se sobrepõem, com designções diverss, em distintos níveis de nálise, num sincretismo dificilmente conciliável com o pensmento científico. Os mus trtos presentm-se como um fenómeno multifcetdo, suscetível de nálise e clssificção em função de critérios vários e em diferentes dimensões. (rtins, 2002, p. 13) Os conceitos de mus trtos são difíceis de definir, clrificr e de consenso, devido às diferençs socioculturis, orgnizcionis e os referenciis pessois. O que, 19

20 pr uns indivíduos ou grupos socioculturis pode constituir forms de educção e disciplin, pr outros pode ser interpretdo, como forms de mus trtos e vice-vers. As forms de mus-trtos infntis compreendem todos os tos impostos às crinçs, sob form de explorção ou buso sexul, de trblho infntil, bndono, negligênci, violênci verbl ou físic e exposição comportmentos de risco. Segundo glhães (2002, p. 34) mus trtos infntis são qulquer form de trtmento físico e (ou) emocionl, não cidentl e indequdo, resultnte de disfunções e (ou) crêncis ns relções entre crinçs ou jovens e pessos mis velhs, num contexto de um relção de responsbilidde, confinç e (ou) poder. Podem mnifestr-se por comportmentos tivos (físicos, emocionis e (ou) sexuis) ou pssivos (omissão ou negligênci nos cuiddos e (ou) fetos). Pel mneir reiterd como gerlmente contecem, privm o menor dos seus direitos e liberddes fetndo, de form concret ou potencil, su súde, desenvolvimento (físico, psicológico e socil) e (ou) dignidde. Aind de cordo com Alrcão (2002), são todos os tos relizdos ou infligidos pelos pis ou responsáveis pel crinç, que consiste em proibir ou impedir mesm de concretizr s sus necessiddes básics, sejm físics ou psicológics. Deste modo, Azevedo e i (2006) referem que os mus trtos n infânci são um relidde que coloc em risco súde físic e psíquic ds crinçs, deixndo dnos grves e, por vezes, irreversíveis. No entnto, um crinç vítim de mus-trtos sejm físicos, emocionis, bndono ou negligênci, pode normlmente vir sofrer desordens com diferentes níveis de grvidde (psíquico, comportmentl, e somático), consonte ssiduidde, intensidde, durbilidde, e époc de vid d crinç. Pr Alberto (2004, p. 25) o mu trto n infânci é determindo por forms específics de titudes gressivs por vezes difíceis de clssificr, devido um diversificção «ds diferençs socioculturis e dos próprios referenciis pessois» d sociedde onde fmíli d crinç se encontr inserid. Podemos ssim destcr, que os mus trtos n infânci estão diretmente relciondos com dois termos relevntes: o buso/gressão-vítim, isto é, centu um criz distinto, o buso de poder. O buso de poder é relizdo trvés d relção entre gressor (indivíduo mis velho e com poder sobre o menor) e vítim (crinç/jovem). Aos conceitos de mus trtos encontrm-se unidos os conceitos de risco e de perigo. Váris são s perspetivs que estão ligds estes dois conceitos: o bndono, ou sej, trvés d desistênci, ou flt de proteção d crinç, em que est usente 20

21 promoção ds competêncis prentis; negligênci, que pode ser considerd como o desleixo prentl medinte s necessiddes d crinç/jovem, tnto nível fetivo, como do desenvolvimento; o buso sexul, em que s crinçs/jovens estão implicds n prátic de tos do foro sexul; o buso d utoridde prentl nível físico ou psicológico; o bndono escolr, qundo s crinçs/jovens desistem ou são levds deixr de ir à escol; o bsentismo escolr em que pesr dests se mnterem vinculdos à instituição escolr, não frequentm s uls; e por fim o trblho infntil. Não se pode pensr que são só s crinçs vítims de pobrez que incorrem em situções de mus trtos, estes obedecem à regr d trnsverslidde socil. Verificmos n relidde, que são s fmílis mis crencids que presentm um mior visibilidde socil fce os mus trtos, enqunto, que ns fmílis de clsse médi e lt ests situções estão mis preservds, logo existe mis sinlizções em fmílis crencids, do que ds clsses lts, o que não signific que, tmbém não ocorrm mus trtos nests crinçs/jovens. Ns clsses elevds, os mus trtos são mis encoberto e podem revestirse de outros contornos, logo dificilmente são detetdos pels entiddes judiciis. Nests fmílis existem outro tipo de problems, tis como, pressão no emprego, o bndono prcil dos filhos, flt de tempo pr fmíli, e o pluriemprego. Podemos concluir, segundo Bolnder (1998) que os mus trtos, por vezes, tornm-se intermitentes e estendem-se o longo de gerções, ou sej um pi/mãe que sofreu mus trtos n su infânci, provvelmente vi igulmente mltrtr o seu filho, pois enqunto crinç, pens prendeu pdrões fmilires pouco sudáveis e violentos, levndo o desconhecimento ds competêncis reltivmente à su função como pi/mãe no desenvolvimento d crinç/jovem Tipos de mus trtos Flr ns tipologis dos mus trtos é flr ns váris forms ou modliddes que estes podem ssumir contr s crinçs/jovens. Estes podem ser de cráter pssivo (qundo trduzem situções de negligênci ou bndono) ou de cráter tivo (buso físico ou sexul) sendo que, ns dus situções, independentemente d intencionlidde do gressor podem provocr consequêncis negtivs pr qulquer áre do desenvolvimento d crinç/jovem. 21

22 As sequels cusds pels gressões podem deixr lesões nível físico, ou emocionl/psicológico. chdo e Gonçlves (2002) dmitem que ests lesões enqudrm-se o nível de trsos de crescimento e do desenvolvimento globl, lingugem, problems cognitivos, bix utoestim e comportmentos ntissociis, onde increment delinquênci e criminlidde. Neste sentido, constt-se que s sequels físics, emocionis e psíquics podem ter implicções grves no desenvolvimento d crinç/jovem, reltivmente à su súde e ptidão n prendizgem. s, o reconhecimento dos mus-trtos ou negligênci implic o conhecimento dos sinis físicos, psíquicos e comportmentis, que podem firmr-se como, indicdores de que lgo de norml está contecer no desenvolvimento d crinç/jovem. Existe um multiplicidde de situções que consubstncim prátic de mus trtos, forms que ultrpssm o que é visível, ms que tmbém muits vezes pssm despercebids ou ceites, como nturis. O fenómeno pode ser clssificdo em diferentes tipos, nomedmente: - Negligênci: A negligênci n infânci é form mis vulgr de mus trtos. glhães (2004, p. 34) define- como um comportmento regulr de omissão em relção às necessiddes d crinç/jovem, não sendo proporciond stisfção ds sus crêncis reltivmente os cuiddos básicos de higiene no contexto dentro/for d fmíli. Assim, negligênci é um conjunto de lcuns de origem mteril ou fetiv, que mgom, do mesmo modo, os direitos e s necessiddes globis d crinç/jovem. - us trtos físicos: Segundo Ajuriguerr (1980) estes trduzem-se em tod violênci físic exercid sobre crinç de form intencionl e não cidentl, pelos pis, pesso com responsbilidde prentl ou de confinç d crinç, que lhe provoquem dnos físicos, por meio do uso d forç físic ou de lgum tipo de rm que pode provocr ou não lesões externs, interns ou mbs. - Abuso sexul: O buso sexul é o protótipo de mus trtos mis difícil de se crterizr. Este é definido pelo excesso de poder, no qul crinç ou o jovem é usdo pr grtificção de um dulto ou de outr crinç mior, por meio de forç físic, coerção ou intimidção psicológic, obrigdo o to sexul contr su vontde, ou que exponh em interções sexuis que propiciem su vitimizção. (Brsil, 2002; Pires et l., 2005; Vieir et l.,, Sles-Peres, ). 22

23 - us trtos psicológicos: glhães (2004, p. 35) mencion que este tipo de mu trto é crterizdo essencilmente pel usênci ou indequção, persistente ou significtiv, tiv ou pssiv ds necessiddes emocionis e físics d crinç. - Abndono: De cordo com chdo e Gonçlves (2002), este está relciondo com tods s situções de crinçs bndonds em mterniddes ou instituições, deixds em qulquer locl, como contentores de lixo, n ru, hospitis, ports de hbitções, vendids orgnizções clndestins ou em, situções extrems entregues outrs fmílis ou bndonds em cs sem qulquer tipo de vigilânci e cuiddos mínimos. - Síndrom de unchusen: É tribuição de sinis e sintoms à crinç/jovem, por prte de um elemento d fmíli (que present um discurso credível e sedutor, ms o qul subjz, por vezes, com ptologi do foro psiquiátrico, nem sempre fácil de identificr), com o intuito de convencer equip clínic d existênci de um doenç, gerndo hospitlizções frequentes, necessiddes de procedimentos de dignóstico exustivos e recurso técnics invsivs A crinç Segundo Convenção dos Direitos d Crinç (CDC) (1989), crinç é todo o ser humno menor de 18 nos, slvo se, nos termos d lei que lhe for plicável, tingir mioridde mis cedo, est definição coincide com o conceito de menor que const no Código Civil Português: é menor quem não tiver ind completdo dezoito nos de idde 2. A CDC representou de fcto, um progresso notável n form como crinç pssou ser encrd, deixndo de ser pens um objeto de proteção, pr pssr ser considerd sujeito de direito, com direitos civis, políticos, económicos, sociis e culturis. Ao longo d históri, infânci e dolescênci não tiverm o esttuto que têm nos nossos dis. Contudo, percepção d crinç enqunto, grupo socil tem vrido o longo dos tempos. No século XVI noção de crinç não existi, não er entendid socilmente como um ctegori distint do mundo dos dultos, podemos consttr tl firmção prtir dos qudros pintdos n ltur, onde s crinçs precim em pinturs retrtos de 2 Amdo (2003, p. 22) pud 23

24 fmíli vestindo roups iguis há dos dultos, e desempenhndo s mesms trefs que estes (Áries, 1981, citdo por Roch, 2003). Nos séculos XVI e XVII crinç começ ser percebid por quilo que não pode, por quilo que não tem, por quilo que não sbe, por quilo que não é cpz. Aprece um definição negtiv d crinç (Grci, 1994, p.16, citdo por Roch, 2003). Nos finis do século XIX e XX, crinç entr então num universo já estruturdo por vlores e norms que form modelndo. Aprendeu pensr, sentir e flr num contexto que está sujeito todo o tipo de influênci no seu desenvolvimento. Trt-se de um dptção o grupo socil, com o qul crinç deve viver (D Ros & Lpointe, 2001). Desde o nscimento té o início d dolescênci, os pis são os principis modelos d crinç, com quem els prendem, principlmente, por imitção. Dest form, o indivíduo pss por um processo de mturção dentro d su própri cultur, trvés do qul prende um conjunto de ppéis e comportmentos sociis, norms e códigos de vlores, que lhe permitem tornr-se um ser socil. Este processo chm-se socilizção e execut dus funções muito importntes, por um ldo prepr o indivíduo pr os ppéis que irá desempenhr, fornecendo-lhe o reportório necessário de hábitos, crençs e vlores, pdrões de reção emocionl e modos de percepção, bem como hbiliddes e conhecimentos requeridos. Por outro ldo, é veículo de trnsmissão de cultur entre gerções, no sentido d su persistênci e continuidde (usgrve, 1979, p. 46) A dolescênci A dolescênci é um etp intermédi do desenvolvimento humno, entre infânci e fse dult. Este período é mrcdo por diverss trnsformções corporis, hormonis e té mesmo, comportmentis. Não se pode definir com extidão o início e fim d dolescênci (el vri de pesso pr pesso), porém, n miori dos indivíduos, el ocorre entre os 10 e 20 nos de idde (período definido pel OS-Orgnizção undil d Súde). Isto é, inici-se n puberdde e termin com quisição d identidde, utonomi, bem como, d elborção do projeto de vid e integrção n sociedde. Segundo o inistério d Súde (1993), puberdde, em condições normis, tem um início e um fim estbelecidos, cuj mrgem de vrição, estbelece-se em função de ftores internos e externos, inerentes cd indivíduo. 24

25 O termo dolescênci está mis intimmente ligdo determinds trnsformções psicossociis que ocorrem no indivíduo e, por isso, pode nteceder ou suceder à puberdde. As sus crterístics e o seu início e fim estão intimmente ligdos o mbiente socioculturl. Segundo o inistério d Súde (1993, p.18), o término d dolescênci é crterizdo pel resolução ds seguintes condições: estbelecimento de um identidde sexul e possibilidde de estbelecer relções fetivs estáveis; cpcidde de ssumir compromissos profissionis e de mnter-se; quisição de um sistem de vlores pessois; relções de reciprocidde com gerção precedente, principlmente com os pis e demis membros d fmíli e com sociedde. Est fse do desenvolvimento pode ser considerd prtir de diferentes perspetivs: biológics, psicológics, comportmentis, jurídics e socioculturis, entre outrs, envolvendo não só o jovem, ms todos o seu redor: pis, migos e escol. Entretnto, é fundmentl ter-se em mente que nenhum dests perspetivs é cpz de definir est etp do desenvolvimento humno, isoldmente. De cordo com Feinstein (1975, citdo por Nodin, 1999), dolescênci é fse d vid mis importnte, porque é nel que ocorre mturção psíquic. No entnto, est pssgem, mis ou menos tribuld, vi depender dos recursos internos que cd um possui pr lidr com s situções, com que se depr. A dolescênci é fse que vem fechr o período de ltênci, tendo como centro um crise nrcísic e de identidde, com ngústis intenss qunto à utenticidde e integridde do self, do corpo e do sexo. Est etp é um período de grndes mudnçs tnto físics, como psicológics, em que o surgimento de um sinl pode ser visto tnto como expressão de um trnsição norml, como o indício do surgimento de um psicoptologi. Este sinl é considerdo problemático n fse dult, ms é ceitável n fse de desenvolvimento do dolescente. Por exemplo, instbilidde e s lterções rápids de humor, típics d dolescênci, podem ser conotções diverss, em outros momentos d vid Crinç e jovem em risco A crinç/jovem pode ser post em perigo qundo tem um fmíli problemátic, trvés d relizção de ções que põem em risco ou trvés d flt de cuiddos essenciis o seu desenvolvimento hrmonioso. Segundo legislção, qundo s crinçs 25

26 estão muito tempo em situções de perigo, pssm ser designds crinçs/jovens em risco. Segundo Cnh (2003, p.35) são considerds crinçs de risco, s que nscem de mães muito jovens, solteirs ou sós, de grvidez não desejd ou gemelr; s que tenhm sofrido seprção d mãe no período neontl; s que não correspondem às expecttivs dos pis; s de idde inferior três nos; s crinçs deficientes ou portdors de doenç crónic; s hipertivs, teimoss ou com outrs perturbções de comportmento e tmbém s crinçs pertencentes fmílis cótics e demsido berts não recebem proteção e segurnç necessáris, correndo o risco de serem vítims de busos ( ) s crinçs pertencentes às fmílis fechds e rígids estão privds de se enriquecer com s influêncis do exterior e de conhecer outrs forms de socilizção (Azevedo & i, 2006, p.66). Assim podemos dizer que, é considerdo crinç/jovem em risco não só quel que sofre de mus-trtos diretos (físicos, psicológicos, negligênci, entre outros), ms tmbém quel que sofre com o testemunho de conflitos ou violênci entre os pis, originndo profundos efeitos, dd proximidde d experiênci e importânci que quele contexto tem pr o seu desenvolvimento (Sni, 2002, p.40). A flt de experiênci e de poder dests crinçs pode levá-ls frustrções, ilusões durnte o crescimento, e dificulddes em se justr às expecttivs e exigêncis do mundo dos dultos. A violênci fmilir constitui um problem grve, nível d repercussão socil, psicológic e físic, sobre os elementos e põem em cus mnutenção d unidde fmilir. Verificmos, que os filhos de pis violentos, busdores ou negligentes tendem sofrer os mis diversos tipos de consequêncis, que futurmente podem não conseguir ultrpssr, sendo estes tmbém, pis com o mesmo comportmento de que form vítims. Nest etp d vid por onde todos pssm pr chegr dultos, crinç é merecedor de ter um vid plen, sudável com direitos e cuiddos por prte d sociedde. Segundo o rt. 69º d Constituição d Repúblic Portugues (C.R.P.), s crinçs têm direito à su proteção ( ) com vist o seu desenvolvimento integrl, especilmente contr tods s forms de mus-trtos. 26

27 2.5. As repercussões dos mus trtos o nível do desenvolvimento d crinç/jovem Qundo ouvimos o termo crinç mltrtd imginmos um pequeno ser, indefeso, que sofre de gressões físics e psicológics constntes por prte de um dulto, normlmente um dos progenitores. A imgem mentl que criámos é de um pequeno corpo repleto de equimoses, um ou mis frturs ósses e um olhr demsido triste e peltivo. A miori de nós, qundo ouvimos ests notícis expressmos sentimentos de indignção, revolt e choque, tendo dificuldde em compreender tl episódio, desejndo proteger crinç e punir fmíli. Ests interpretções podem não corresponder à relidde de fcto, pois nem sempre os mus trtos são visíveis e diretmente observdos, o que lev muits ds vezes não existirem provs pr se poder tur. O to de mus trtos que mis prevlece, não se refere à violênci físic, ms à negligênci e os mus trtos psicológicos. Segundo vários utores que comentm sobre, os efeitos dos mus trtos e gressões contr crinçs/jovens dizem que não se confirm existênci de um relção liner entre gressão sofrid e o nível de desenvolvimento tnto físico, como emocionl. Contrrimente o que seri de esperr existem situções em que crinç consegue mnter pdrões de desenvolvimento considerdos normis. Infelizmente, o número dests crinçs dits resilientes não é representtivo, sendo ntes percepcionds, como exceção à regr. Segundo Bentovin & Skuse (1994) os mus-trtos sofridos n infânci/dolescênci poderão originr consequêncis nível psicológico e físico, pr lém de comprometerem s relções interpessois e interção d vítim com os seus progenitores, qundo est se torn el própri progenitor. Apesr de serem menos visíveis s consequêncis dos mus-trtos, o nível psicológico podem fetr por mis tempo o desenvolvimento ds crinçs, todos os níveis - sócio emocionl, comportmentl, cognitivo e socil. Enqunto, que os mus trtos físicos deixm sequels visíveis que podem resultr em cictrizes, deformções nível ósseo e dnos neurológicos, o nível d coordenção sensoril, psicomotriz e neuromotor. As situções de negligênci podem cusr dnos físicos, essencilmente qundo estão relcionds com flt de limentção e de higiene, desencdendo mudnçs 27

28 nível gstrointestinis ou metbólics, diminuindo s defess e permitindo o lstrmento ou pode mesmo levr cronicidde de determinds doençs. Os mus trtos podem desencder um relção de fetos e de vínculos, frc e insegur, ds crinçs com fmíli e com os pres. Pois é durnte infânci que crinç desenvolve confinç sobre responsbilidde e disponibilidde dos dultos (pis), sendo ess confinç perfeiçod trvés d interção com s figurs de vinculção e influencid pelos processos de explorção, edificção de novs relções e pel respost novs exigêncis d sociedde. Ests crinçs demonstrm dificulddes em perceber situções sociis complexs e presentm pouc fcilidde em regir, com empti e sensibilidde. Demonstrndo um ção interpessol imprópri, compnhd de gressividde e isolmento, o que pode levr do ponto de vist emocionl, o desenvolvimento de depressões e bix utoestim. Podemos dizer, que s crinçs mltrtds, o longo do seu crescimento presentm comportmentos idênticos os dos pis, mnifestndo isolmento socil, gressividde, flt de competêncis sociis e de empti pr com os pres e futurmente com os seus filhos. A nível comportmentl, mnifestm hipertividde, problems de tenção e nsiedde. As crinçs mltrtds possuem gerlmente um mbiente fmilir negtivo, o nível do desempenho, o qul pode não promover o seu desenvolvimento socil e emocionl, e inibir crinç n quisição de prendizgens. Contudo, ocorrem sequels no desenvolvimento infntil, ns sus múltipls dimensões (cognitiv, fetiv, comportmentl, socil e do self), levndo um impcto negtivo ns cpciddes d crinç, pr ultrpssr com sucesso s vrids trefs desenvolvimentis (nly, Kim, Rogosch & Cicchetti, 2001). A nível do desenvolvimento cognitivo, d lingugem e do rendimento escolr, ests crinçs mltrtds presentm um menor mturção cognitiv, como d expressão e compreensão (Elmer, 1977). A resolução bem sucedid dos problems contribui pr um desenvolvimento sudável. Pelo contrário, não resolução ou o seu insucesso repetido diminui probbilidde de êxito ns trefs desenvolvimentis posteriores, podendo mesmo contribuir pr um crescimento não normtivo ou ptológico. Em termos neuropsicológicos, lguns estudos demonstrm que s crinçs podem sofrer de lguns défices no seu processmento cognitivo. Ests possuem um discurso 28

29 supérfluo e pobre, o nível dos conteúdos, essencilmente nos de nturez bstrt (Cortés & Cntón, 1999). Brhl et l (1981), citdos por Formosinho (2004, p ) referirm que em termos sociocognitivos, s crinçs mltrtds têm dificulddes n tomd de perspetiv, n identificção e designção de estdos emocionis dos outros, n descrição de cuss sociis e interpessois pr emoções específics e n compreensão de ppéis sociis. As estruturs relcionis entre pis e filhos, qundo existem mus trtos sofrem modificções, fce às competêncis tribuir os filhos, presentndo os pis expecttivs irrelists, sendo por vezes exigid crinç tomd de responsbiliddes pr seu próprio bem-estr, cuidndo dos seus irmãos e té por vezes dos próprios pis. Segundo Bsnt (2000) ests crinçs podem, qundo miores trnsformr-se em pessos egocêntrics, pouco recíprocs, com distorções centuds de conceitos moris, como os d justiç, solidriedde ou trnsgressão. Podemos consttr que, qundo não existem mus trtos o ppel d fmíli é crucil, em especil dos pis ou cuiddores, pois exercem um poder fundmentl no desenvolvimento e crescimento d crinç, não pens físico, ms tmbém psicológico. Pois os pis têm um função de extrem relevânci o nível d estruturção e orgnizção do mundo d crinç. A qulidde do desempenho dest função trz inevitvelmente consequêncis dominntemente positivs e fcilitdors ou negtivs e constrngedors, pr crinç e o seu desenvolvimento. Como firm Wolfe (1985), o mu trto infntil é lgo de preocupnte não pens pelo dno físico que provoc, ms tmbém porque pode ter um impcto negtivo ns competêncis e comportmentos futuros d crinç. Ao longo do percurso de vid ds crinçs ocorre pssgem, por váris trefs desenvolvimentis: Primeir infânci N primeir infânci s sequels dos mus trtos podem ser tnto o nível d regulção emocionl, como d vinculção. (Rogosch, Cicchetti, Shields & Toth, 1995). Cicchetti, Gnibn & Brnett (1991, p. 15) definem regulção emocionl como os ftores intr e extrorgnísmicos pelos quis estimulção emocionl é redireciond, controld, moduld e modificd pr permitir o indivíduo funcionr dpttivmente n presenç de estimulção emocionl. Estes utores defendem que os sistems de 29

30 regulção emocionl são essenciis o indivíduo pr mnter um tolerável, ms flexível expressão emocionl, necessári pr preservr um funcionmento dpttivo, o longo do seu ciclo vitl. O meio físico e emocionl em que vivem s crinçs mltrtds constitui um risco pr o seu desenvolvimento, levndo um sistem de regulção emocionl disfuncionl (Buchsbum, Toth, Clymn, Cicchetti & Emde, 1992), o que se poderá trduzir em dificulddes no controlo dos seus fetos e comportmentos gressivos (Rieder & Cicchetti, 1989). A interção que existe entre pis-filho fornece à crinç conhecimentos importntes sobre s emoções, judndo- n su identificção e regulção emocionl. Um mbiente busivo ou negligente intervém negtivmente, no seu desenvolvimento e n cpcidde de regulção emocionl. Segundo Gensbuer, rzek e Hrnom (1980, citdo por Cicchetti & Olsen, 1990) s crinçs com pdrões disfuncionis n relção pis-filho mltrtnte podem presentr trso desenvolvimentl e fetivo, demonstrndo-se por vezes deprimids com excessiv tristez e isolmento, fetivmente instáveis e mbivlentes e, ou, excessivmente zngdos e com bix tolerânci à frustrção. O tipo de mu trto prece influencir diferencição e os fetos predominntes ns crinçs. Segundo Gensbuer e Hitt (1984, citdo por Cicchetti, Gnibn & Brnett, 1991) revelou que s crinçs busds fisicmente expressm um quntidde desordend de fetos negtivos (riv, tristez, isolmento socil e medo) e bstntes fetos positivos em contrste com s crinçs negligencids que presentm um pdrão reltivmente embotdo, não exprimindo emoções negtivs ou positivs. Ests crinçs expressão dificulddes n regulção ds emoções durnte muito tempo ou pr sempre, colocndo em risco o desenvolvimento ds competêncis sociis e dptção à escol. Qunto vinculção, s crinçs começm coordenr o seu comportmento e representção fetiv num contexto relcionl com os prestdores de cuiddos, estbelecendo um relção de vinculção (Rogosch, Cicchetti, Shields & Toth, 1995). É importnte o estbelecimento de um bo relção de vinculção com os pis, pr ligções significtivs no futuro. Enqunto, que um relção crinç/pis mltrtntes tendem ser relções de vinculção insegurs. Ests crterizm-se pel exibição de medo ou preensão exgerd em relção à su figur de vinculção, expressões fciis de desorientção ou 30

31 confusão e comportmentos de vinculção contrditórios, resultntes do conflito proximção-evitmento (Cicchetti & Olsen, 1990; Cicchetti & Lynch, 1993). Idde pré-escolr N idde pré-escolr s crinçs desenvolvem o seu relcionmento com os pres e o desenvolvimento do self, isto é crinç vê-se si própri como um entidde distint, estbelecendo relções com os outros. O estbelecimento de relções significtivs com figurs não pertencentes o seu sistem fmilir pode ter um influênci positiv pr crinç mltrtd. No entnto, dd su tendênci pr o estbelecimento de relções de vinculção insegurs ou desorgnizds/desorientds e à form como se utopercepcion, ests crinçs não presentm um tref fácil n relção com os pres. Podemos dizer que s crinçs vítims de mus trtos, especilmente s busds fisicmente, evidencim mis dificulddes no contto com fmilires não mltrtntes e respondem com comportmentos gressivos n relção com dultos e pres. Ns sus relções sociis evidencim um misto de proximção e de evitmento, respondendo o sofrimento dos pres com gressividde, riv difus ou sofrimento, em vez de empti ou preocupção como os pres (Wenr, 1994). Ests crinçs evidencim tmbém um menor compreensão dos fetos negtivos ssim como, um mior imturidde n regulção sócio-emocionl, mostrndo-se tmbém mis egocêntrics e insensíveis (Brhl, Wtermn & rtin, 1981). Qunto o desenvolvimento do self, pós terem fortificdo su relção de vinculção, s crinçs começm comportr-se como um ser único e distinto dos outros. Segundo, Cicchetti & Lynch (1993) s crinçs mltrtds reconhecem su própri imgem um pouco mis trde que s outrs, mostrndo mis fetos neutros ou negtivos, zngndo-se mis, evidencim mis frustrção e desobediênci n relizção de trefs de emergênci d utonomi, flm menos de si própris e produzem menos verblizções sobre os seus próprios estdos internos. Nos primeiros nos de escol uto percepcionm-se mis competentes e ceites do que s vlições feits pelos seus professores, ms qundo mis velhos, já se descrevem como menos competentes e ceites do que se tinhm nlisdo em novos. Segundo os utores descritos nteriormente, est inflção do self nos primeiros nos escolres pode constituir um estrtégi irrelist que s jud lidr com o seu mbiente cótico e incontrolável. 31

32 Em termos de funcionmento cognitivo, ests crinçs presentm-se mis distríds, ms por outro ldo ssimilm mis os estímulos gressivos, o que prece ser um tenttiv de utoregulção emocionl. Est hípervigilânci e elevdo estdo de lert precem constituir estrtégis pr se proteger de um mbiente e d relção prentl meçdor (Rogosch, Cicchetti, Shields &Toth, 1995). A relção de vinculção que crinç estbelece vi influencir form como se percepcion si própri e relção que estbelece com os outros, podendo exercer um influênci considerável no seu desenvolvimento socil e psicológico. Idde escolr N idde escolr, tref desenvolvimentl constitui dptção um novo contexto de vid: escol. A dptção o contexto escolr, integrção no grupo de pres, o desempenho ceitável n sl de ul e s orientções motivcionis proprids pr o sucesso, fzem prte integrnte deste desfio desenvolvimentl (Cicchetti & Lynch, 1993). Este período do desenvolvimento é mrcdo ns crinçs mltrtds por um umento de risco qunto problems de dptção, especilmente n externlizção de desobediênci, cessos de riv e gressão com fmilires e pres (Wenr, 1994). Ests crinçs têm um desempenho cdémico mis bixo, sendo chmds à tenção e suspenss por questões disciplinres mis vezes, são mis dependentes dos seus professores, imturs cognitivmente, tlvez por questões motivcionis e vlids como menos disposts pr prender. Pr Cicchetti & Lynch (1993) existe um equilíbrio dinâmico entre o estbelecimento de relções segurs com dultos e o sentir-se livre pr explorr o meio mbiente de um form promotor d competênci cognitiv. Logo, s crinçs mltrtds presentm bixos rendimentos n escol, pois os mus trtos interferem no equilíbrio entre motivção pr estbelecer relções segurs com os seus pres e dultos e motivção pr explorr o mundo, influencindo negtivmente o comportmento socil em contexto escolr, exibindo vlores mis elevdos de gressividde e rejeição. Tmbém, Erickson, Egelnd & Pint (1989) consttrm que s crinçs busds exibem mis comportmentos gressivos, desobediênci e pssgem o to n dptção escolr. As crinçs negligencids presentm tmbém um umento d nsiedde significtiv; incpcidde de estr tent; dificuldde n compreensão do trblho escolr; flt de inicitiv; não coopertiv; feto positivo restrito; insensibilidde; usênci de 32

33 empti em relção os pres; e elevd dependênci do professor pr poio e provção. Logo, verificmos que ests crinçs presentm pdrões confusos de proximidde psicológic, com os professores e pres. Ao nível ds relções com os pres mntém-se o bixo esttuto socil (Slzinger, Feldmn, Hmmer & Rosário, 1993). Adolescênci e dultos Pr lém dos efeitos que um experiênci de mu trto crret no desenvolvimento infntil, est pode presentr efeitos nefstos o longo dos nos, fetndo o indivíduo durnte dolescênci e o estdo dulto. De cordo com Fernndez del Vlle & Zurit (2000), s dificulddes evidencids ns trefs desenvolvimentis descrits ns outrs etps do desenvolvimento tomm-se cd vez mis evidentes, com idde: mntêm-se os défices ou trsos cognitivos e de lingugem, o que crret problems n escol. Ao nível socil, presentm dificulddes em estbelecer relções estáveis e positivs, dotndo comportmentos de isolmento ou dependênci, evidencim dificulddes em mostrr empti ou preocupção pelos outros, ssim como, em ceitr regrs sociis. nifestm ind défices o nível d cpcidde de resolução de conflitos interpessois, quer pel flt de utocontrolo, como pel dificuldde em crir lterntivs. Em termos fetivos, mntêm-se os problems emocionis nteriores descritos ns outrs etps (isolmento, depressão, nsiedde, gressividde, impulsividde), sendo mis frequente o desenvolvimento de desordens de condut e comportmentos ntisociis. A construção d identidde, qundo dolescentes é tmbém fetd negtivmente, conduzindo-se por dificulddes de orientr vid no futuro, incpcidde pr fzer projetos de vid relists e um sentimento constnte de frcsso, independentemente dos esforços desenvolvidos. Verificmos que estes jovens cbm por muits ds vezes ingressrem por percursos desenvolvimentis disruptivos ou desdptdos. No período d dolescênci, experiênci de mus trtos físicos ument probbilidde de ocorrênci de problems desenvolvimentis, levndo comportmentos de delinquênci e uso de drogs, evidencim pior desempenho cdémico, mnifestm mis sintoms de doençs mentis, problems de condut externlizdor (gressividde, hostilidde e hipertividde) e internlizdor (isolmento socil, nsiedde e sofrimento 33

34 físico). Ns rprigs correm mis riscos de engrvidr (Kelley, Thornberry & Smith, 1997). No que diz respeito à idde dult, linousky-rummel & Hnsen (1993) pontm pr existênci de um relção forte entre vitimizção infntil e comportmentos de externlizção, violênci, delinquênci e criminlidde; mus trtos conjugis e filires; consumo de álcool e substâncis ilícits; suicídio e tenttivs de suicídio; utomutilção; problems emocionis como somtizção, depressão, nsiedde, dissocição e psicose. A relção dos mus trtos infntis com qulidde do relcionmento interpessol e de integrção profissionl ludem, pr mior probbilidde de os indivíduos mltrtdos n infânci mnifestrem mis problems nestes domínios (linousky-rummel & Hnsen, 1993). Cohen, Brown & Smiles (2001) consttrm que os indivíduos que form vítims de mus trtos n infânci presentvm mis sintoms e níveis mis elevdos de depressão, comportmento disruptivo, esquizofreni, prnoi, desordens de personlidde como nrcisismo, personlidde histriónic e borderline, que os indivíduos que não possuím qulquer referênci vivêncis de mus trtos. Widom (2000) descreve que s vítims possuím um QI mis bixo, menores hbilitções cdémics, profissões de nível hierárquico mis bixo, mior tx de desemprego e de trblho precário, menor qulidde ns relções interpessois visíveis, hvendo um tx mis elevd de divórcio e seprções, envolvem-se mis frequentemente em comportmentos criminis e delinquentes, sendo presos mis vezes, ocorrem mis tenttivs de suicídio e buso de álcool e tendem desenvolver mis desordens de personlidde ntissocil Teori psicossocil do desenvolvimento humno segundo Erikson A teori do desenvolvimento psicossocil de Erikson consider que evolução d personlidde compnh todo o ciclo de vid. Erikson focou o problem d identidde e ds crises do ego, ncordo num contexto socioculturl. Este começou construir su teori psicossocil do desenvolvimento humno em medos do século XX, repensndo vários conceitos de Freud, considerndo o ser humno como um ser socil, um ser que vive em grupo e que sofre pressão e influênci deste. 34

35 A teori do desenvolvimento psicossocil de Erikson divide-se em 8 estádios, cd um deles é crterizdo por um crise ou tref d personlidde, determindo por um conflito prticulr que o indivíduo terá que resolver. Atrvés d resolução do conflito, o indivíduo dquire novs cpciddes e oportuniddes de crescimento. A resolução dos conflitos é um processo intertivo que envolve influêncis psicológics interns e domínios sociis externos. Os conflitos bem resolvidos crim no ego do indivíduo áres psicossociis fortes enqunto, que os conflitos não resolvidos fetm spetos prticulres do desenvolvimento d personlidde e d resolução dos conflitos posteriores. Cd idde ou período de desenvolvimento que crinç ultrpss é crterizdo por trefs específics (que é necessário cumprir pr se progredir pr o estádio seguinte) e pel experiênci de determindo conflito ou crise. A teori de Erikson é um concepção psicodinâmic que consider que o justmento (experiêncis positivs) ou desjustmento (experiêncis negtivs), não são definitivos. As experiêncis subsequentes podem contrrir s vivêncis tids em iddes nteriores. Logo, pr que ocorr um desenvolvimento positivo, crinç durnte os estádios tem que desenvolver um bo vinculção, confinç e utonomi, pr conseguir resolver os conflitos de form positiv. Tendo em cont que, este estudo foi desenvolvido em torno d dolescênci, o estádio de desenvolvimento é identidde vs. difusão ou conflito de ppéis (12-20 nos), que consiste n determinção, d su identidde e do seu ppel sentido n sociedde. A tref fundmentl d dolescênci é determinção d identidde psicossocil. A construção d identidde implic definição qunto o conjunto de vlores dotr, s spirções profissionis futurs e orientção sexul. Trt-se, pr o dolescente, de sber quem é e o que quer d vid. Devido às profunds trnsformções fisiológics e os seus desfios, dolescênci é o período em que é mis evidente ruptur com o pssdo. O jovem sentese como outr pesso, ms não sbe ind bem quem é. Dí complexidde deste período. Como desenvolver um forte sentido de identidde? O gente interno tivdor n formção d identidde é o Ego, e os seus spetos conscientes e inconscientes. Consolidndo s quisições positivs dos estádios nteriores, integrndo s diverss imgens de si próprio té então construíds e, o mesmo tempo, dptndo utoconcepção que os outros significtivos têm dele. O ego neste estágio tem 35

36 prticulridde de melhorr e completr tlentos, ptidões e hbiliddes n identificção com pessos semelhntes nós e n dptção o mbiente socil. A resolução d crise de identidde pode fzer com que o dolescente se sint isoldo, vzio, nsioso e indeciso, n interção com pessos significtivs, que são escolhids e são prte integrnte d construção d su identidde dult. A não relizção do conceito de identidde implic insegurnç, dificuldde em situr-se n relção com sociedde e no trblho, não sbendo clrmente o que se quer, hvendo ssim, um flt de mturidde. Isto é, existem vários ftores que contribuem pr desordem d identidde como: perd de lços fmilires e flt de poio no crescimento; s expecttivs prentis e sociis divergentes do grupo de pres; s dificulddes em lidr com mudnç; flt de lços sociis exteriores à fmíli (que permitem o reconhecimento de outrs perspetivs); e o insucesso no processo de seprção emocionl entre crinç e s pessos de ligção. N dolescênci, os jovens começm firmr su independênci e tomr decisões que podem vir ter repercussões pr tod vid. Ao mesmo tempo em que procurm definir su identidde e encontrr um cert estbilidde, têm que lidr com mudnçs fetivs e físics profunds, ssocids à puberdde. Assim, o suporte d fmíli, d escol e d comunidde é essencil pr o seu desenvolvimento sudável. Os problems ocorridos no desenvolvimento d identidde podem levr um identidde difus, crterizd por um conceito do eu incoerente, desrticuldo e incbdo. Num identidde bloqued, pode ocorrer um período norml de desenvolvimento por questões sociis, fmilires e/ou pessois. Finlmente num identidde negtiv, os dolescentes seguem cminhos desdequdos, que os pis e comunidde não ceitm. Logo, estes dolescentes com comportmentos ditivos ou de risco, segundo Erikson não terminrm trefs dos estádios nteriores Teori ds trnsições segundo eleis Como form de judr compreender melhor o processo de trnsição do dolescente, durnte fse de desenvolvimento no seio d fmíli, poimo-nos n teori ds trnsições de eleis. A teori ds trnsições de eleis serviu de referênci, um vez que o dolescente muits vezes se encontr num situção de tripl trnsição: desenvolvimentl, súde- 36

37 doenç e situcionl. Os indivíduos em trnsição tendem ser mis vulneráveis os riscos e estes, por su vez, podem grvr ind mis o seu estdo de súde (eleis et l, 2000). Assim, compreensão do processo de trnsição pode judr evitr os riscos inerentes à etp de desenvolvimento do dolescente. De fcto, os dolescentes normlmente são pessos sudáveis, em que su súde vári conforme os comportmentos dotdos, influencidos pel sociedde onde estão inseridos. Comportmentos, esses que põem em risco súde e vid destes, como o uso e buso de álcool e substâncis, violênci, suicídio, relções sexuis desprotegids, grves erros limentres, entre outros (DiClemente, Hnsen & Ponton, 1996). Deste modo, torn-se impreterível nlisr os comportmentos de súde dos dolescentes e o que os influenci, pois só ssim se contribui pr que sejm desenvolvids estrtégis de promoção, proteção e educção pr súde (tos et l, 2006). Assim sendo, dolescênci é um período de desenvolvimento com lterções físics, psicológics, socioculturis e cognitivs. Est é tmbém considerd um período crítico pr o desenvolvimento de comportmentos e titudes sudáveis, incluindo responsbiliddes e direitos sobre súde (DiClemente, Hnsen & Ponton, 1996). É por isso, de extrem importânci que todos os profissionis que lidm com os dolescentes dirimente privilegiem um tução essencilmente direciond pr promoção d súde, de modo cpcitá-los controlrem su súde pois, pr tingir um estdo de completo bem-estr físico, mentl e socil, o indivíduo ou o grupo devem estr ptos identificr e relizr s sus spirções, stisfzer s sus necessiddes e modificr ou dptr-se o meio (OS, 1986, p.1). Pr eleis trnsição remete pr um mudnç significtiv n vid, trvés d lterção de processos, ppéis ou estdos, como resultdo de estímulos e de novos conhecimentos, o que poderá ter como consequênci mudnç de comportmentos e um outr definição de si, no contexto socil. Ao longo d noss vid enfrentmos períodos de mudnç de um estdo pr outro. Estes períodos de mudnç podem ser considerdos momentos de instbilidde, precedidos e sucedidos por momentos de estbilidde. Ess instbilidde trnsicionl é desencded por mudnçs desenvolvimentis, situcionis ou de súde-doenç. Se virmos bem própri vid em si não é mis do que um momento de instbilidde entre dois momentos de estbilidde. 37

38 Tendo em cont, que o dignóstico que se pretende estudr tem por bse o jovem/fmíli, podemos então dizer que fmíli consiste no cerne ds socieddes, n medid em que é prtir del que se compõem, e que os indivíduos se formm, crescem e prendem viver em comum, dquirindo s norms, vlores e cultur vigentes. Então, se tudo gir e se desenvolve em função d fmíli, el deverá estr no centro d dinâmic dos cuiddos, dos recursos e do desenvolvimento de competêncis científics e relcionis. As funções prentis têm sido modificds à medid que o tempo pss e os filhos vão ultrpssndo diferentes etps do seu desenvolvimento. No cumprimento dests funções está subjcente um dptção do comportmento dos pis às necessiddes dos filhos, como form de grntir construção de um bse estruturl, firme que os tornem cpzes de enfrentr sudvelmente os diversos desfios e dversiddes, que vierem surgir o longo ds sus vids. Apesr, d litertur nos indicr (como explicdo durnte o enqudrmento teórico) que o comportmento dos pis fce os filhos pode ser lterdo com o pssr do tempo, devido às mudnçs no seu desenvolvimento, sbe-se tmbém que, form como o processo eductivo se desenvolve está licerçdo nos vlores dos pis e n form de trnsmissão desses vlores os filhos. A importânci d trnsmissão dos vlores é, segundo Rokech (1973, citdo por Alonso de Bem & Wgner, 2006), imprescindível porque estes irão funcionr como guis que influencim o comportmento e permitem compreender, o modo como s pessos se relcionm consigo e com os outros. eleis () refere que s trnsições são multidimensionis, ocorrem o longo do tempo, envolvendo desenvolvimento, fluxo, movimento e mudnç, que permei vid dos jovens e fmílis, durnte trnsição. Ests trnsições desencdeim períodos de stress, de lterção no estdo de súde, de expecttivs ou de cpciddes e de dptção, que resultm em novos ppéis 3, novs relções e mudnçs n perspetiv e utodefinição d vid. São pssgens de um fse d vid, condição ou posição (sttus) pr outr, podendo envolver mis do que um pesso. Ests trnsições brngem os elementos: processo, espço temporl e percepção, sendo que o processo sugere fses e sequênci, envolve rutur que trnsição origin e respost que pesso dá ess interferênci; o espço temporl remete pr um fenómeno em curso, ms limitdo, tem início n ntecipção d trnsição e termo qundo pesso 3 Segundo Turner (1959), cit. por eleis (), ppéis não é só um mero conjunto de comportmentos reis ou esperdos, ms um sentimento ou met que fornece unidde um conjunto de ções potenciis. 38

39 encontr estbilidde no novo esttuto dquirido; e por fim, percepção está relciond com o significdo que pesso em trnsição lhe tribui, ou sej, como ssocição entre mbiguidde de ppel e meç o utoconceito como é experiencid. A trnsição remete pr um mudnç significtiv n vid, trvés d lterção de processos, ppéis ou estdos, como resultdo de estímulos e de novos conhecimentos, o que poderá ter como consequênci mudnç de comportmentos e um outr definição de si, no contexto socil. As trnsições podem estr ligds às fses do desenvolvimento, os contecimentos inesperdos, às experiêncis de doenç, às crreirs profissionis, tods com íntim relção com o mbiente. As resposts de quem está pssr por estás trnsições são vrids, incluindo spetos internos e externos, que envolvem esse momento. Durnte o período de mudnç, o indivíduo vi lcnçndo novos conhecimentos e cpciddes. Se por um ldo podem cusr sentimento de perd, por outro podem ser mudnçs grdáveis e beneficidors pr o ser humno. eleis () propôs subctegoris pr cd tipo de trnsição e identificou um ctegori dicionl, trnsição orgnizcionl. Este modelo remete pr um trnsição orgnizcionl, que ocorre qundo posição ou situção d pesso no meio mbiente é lterd, em resultdo de um mudnç de ppel, mbiente ou de mbos. Isto é, um mudnç do comportmento humno, resultndo num complex interção entre o ego e sociedde. Qunto à nturez s trnsições podem ser: desenvolvimentl que ocorre n pssgem d infânci pr dolescênci, é tem cpcidde de estr ssocid problems próprios, dest fse e exigem do dolescente su dptção. Dus trnsições significtivs podem ser ssocids problems de súde (físic e mentl): d infânci pr dolescênci, ssocid com os problems de formção d identidde, ssim como, o consumo de drogs, doençs venéres, sexulidde e mternidde n dolescênci. Est é fse de desenvolvimento do nosso estudo, em que se tent perceber que ppéis não form trnsitdos e levrm ocorrênci de problems de súde. O reforçr e complementção d mudnç ocorrid no ppel, exige justes dicionis no ppel contrário ( existênci de um ppel é inconcebível, sem o ppel contrário (counterrole)). Assim, s mudnçs desenvolvimentis sofrids pelo indivíduo devem ser ntecipds, considerds e explords, qundo ocorre o plnemento de intervenção. 39

40 As situcionis: inclui o nscimento ou morte, situções inesperds que requerem um definição dos ppéis que o indivíduo está envolvido. Cd um dests situções requer definição e/ou redefinição dos ppéis envolvidos n constelção de interções. A enfermeir constitui um figur de referênci neste tipo de situções. O nscimento de um filho envolve grndes mudnçs n vid d fmíli, ns concepções pessois e interpessois fce à sociedde, requerendo tmbém justes nos pequenos sistems, devido à dição de um terceiro elemento ( crinç), que proporcion um mudnç n estrutur do grupo, com mudnçs nos ppéis complementres, que podem cusr conflitos, se não forem devidmente reconhecidos e identificdos. Outrs trnsições situcionis tmbém ocorrids contemplm mudnçs n situção fmilir, como: viuvez, o divórcio (Poncr, 1989, cit. por eleis, ), ou pssgem de um membro d fmíli, cuiddor de um pesso que doeceu. E ind imigrção, situção dos sem-brigo, e fug de relções de buso, constituem situções que têm vindo ser conceptulizds como trnsições. Qunto à súde-doenç: inclui trnsições como mudnçs súbits de ppel, s quis resultm d pssgem de um estdo de súde pr o de doenç gud, de bem-estr pr doenç crónic. Cd trnsição deverá ser considerd em termos de pres de ppéis ou no âmbito de um sistem. Portnto, no contexto d súde, pesso não pode ser considerd isoldmente, devendo às mudnçs d su condição, ser explords e considerds, em termos d tei de relções com os seus significntes. A outr propriedde universl ds trnsições diz respeito à nturez d mudnç, por exemplo mudnç nos ppéis, n identidde, nos relcionmentos, ns hbiliddes e nos pdrões de comportmento. Podem ser trnsições: simples: ocorre pens um mudnç n vid do indivíduo ou múltipls sequenciis: ocorre mis do que um mudnç o mesmo tempo e existe um ligção entre els, normlmente um lev à outr. No modelo de Chick & eleis (1986, cit. por op. cit.) form identificdos ftores pessois e mbientis que fetm os processos de trnsição. Deste modo, s condições ds trnsições incluem: significdos, expecttivs, níveis de conhecimento, períci, mbiente em que vive, nível de plnemento e o bem-estr físico e emocionl. Com vist à identificção de trnsições sudáveis, import que pesso lvo de cuiddos tenh consciênci de que está viver um trnsição e que os profissionis de súde reconheçm os indicdores que revelm os resultdos desss trnsições, com vist o plnemento e vlição, de intervenções bem sucedids. As condições fcilitdors ou 40

41 inibidors, dests trnsições têm ver com o significdo ddo à mudnç, às crençs, titudes, o esttuto socioeconómico, preprção e o conhecimento de cd um. eleis () refere lguns exemplos de trnsições, que podem constituir momentos críticos, ms tmbém oportuniddes de prendizgem: o dignóstico, s cirurgis, rebilitção, grvidez, dolescênci, menopus, emigrção, reform, o cuidr de fmilires e morte. As trnsições são compnhds por um mpl gm de lterções nível emocionl e do bem estr físico. São mudnçs muits vezes drmátics, que exigem os profissionis, especilmente o enfermeiro, novs perspetivs, reflexões e critividde pr relidde presente, conduzindo um revisão n mentlidde e nos vlores sociis. eleis () consider que trnsição tem crterístics positivs, pois pós pssgem d fse de mudnç pesso possui mis mturidde e estbilidde. Neste ponto, os cuiddos de enfermgem tem um ppel importnte, pois são cpzes de judr o indivíduo ultrpssr est fse. A trnsição será melhor sucedid se for tido em cont: o que desencdeou o problem; ntecipção do evento; preprção pr mover-se dentro d mudnç; e possibilidde de ocorrêncis múltipls de trnsições simultnemente. Durnte o processo de trnsição originm-se comportmentos que podem ou não ser observáveis. São esses comportmentos: desorientção, stress, irritbilidde, nsiedde, depressão, mudnçs no uto conceito, no desempenho de ppel, n utoestim, entre outros. Estes englobm processos intrpsíquicos, bem como o contexto socioculturl. Se o enfermeiro tiver conhecimento destes pdrões pode vlir, plner e implementr estrtégis de prevenção, promoção e intervenção terpêutic pr o processo de trnsição, tendo como objetivo restbelecer conexão e instbilidde gerd. Isto é, o enfermeiro pode judr n clrificção de ppel e tomd de decisões, rrnjr estrtégis de modelção e treino de ppel, levndo que pesso ssum, trvés d imginção, posição ou o ponto de vist do outro, trvés d prendizgem vicrinte. As crinçs por exemplo, segundo owrer (1960, cit. por eleis, ) prendem trvés d imitção, como um processo de tenttiv e erro, sem reforço direto. A trnsição de ppéis crteriz-se por um tividde intern, que precede interção, n qul crinç fntsi, imgin e ge mentlmente, form como um encontro deverá decorrer e como o seu ppel deverá ser desempenhdo. As interções com o grupo de referênci são ssim estrtégis com vist à quisição de processos, que contribum pr su prendizgem de ppel. Por fim, 41

42 comunicção e interção são processos tmbém importntes pr clrificção e tomd de ppel, pois é trvés de um comunicção clr e bert que os ppéis evoluem. As enfermeirs enqunto, prestdors de cuiddos e mis pertos dos jovens/fmílis, prticipm ns mudnçs e exigêncis que vid lhes trás. Este poio prestdo prepr os indivíduos, pr s trnsições iminentes, fcilitndo o processo de prendizgem de novs hbiliddes, relcionds com s sus experiêncis de súdedoenç (eleis, 2000). As intervenções de enfermgem vism ssim, ssistir os indivíduos n crição de condições conducentes trnsições sudáveis. Reconhecendo centrlidde ds trnsições e os seus efeitos profundos n súde dos indivíduos, emerge necessidde de conceptulizr cuiddos de enfermgem foclizdos n prevenção ds consequêncis negtivs e no melhormento dos resultdos em súde (eleis, 1991, cit. por eleis ). Reconduzindo o contexto em estudo, teori ds trnsições de eleis pode judr enqudrr e justificr o plnemento posterior do projeto, quer em termos dos tipos de trnsições, quer o nível d suplementção e d insuficiênci de ppel. Assim, reltivmente à trnsição desenvolvimentl, pode ser reportd trnsição d infânci pr dolescênci em que muits dests crinçs se reveem. Ests, não conseguem ultrpssr e ceitr os mus trtos vividos, presentndo insuficiênci de ppel reltivmente est trnsição. Qunto à trnsição de súde doenç, est fz sentido tendo em cont que estes dolescentes pssm de um estdo de súde ou, pelo menos de um fse de equilíbrio e bem-estr pr um estdo de doenç, visto que muitos deles presentm nest fse comportmentos desvintes ou mesmo desencdeim doençs mentis, devido o sofrimento ocorrido n infânci O conceito de fmíli e o seu ppel n vid ds crinçs/jovens A fmíli desempenh um ppel importnte n sociedde, sendo considerd primeir instituição responsável pel efetivção dos direitos, à luz do sistem de promoção e proteção de crinçs/ jovens, seguid do Estdo e de outrs entiddes (CRP rt.67º e 68º, 1976). Reconhecemos que existe um cp n sociedde que ocult e desculpbiliz fmíli, do que contece de ml às crinçs/jovens. 42

43 Assim, fmíli é um conjunto de tods s pessos que vivem em comum sob o mesmo teto, do mesmo sngue ou prentes por linç; linhgem; descendênci; rç; e estirpe. 4 s, tmbém um sistem, conjunto de elementos ligdos por um conjunto de relções, em contínuo relção com o exterior, que mntêm o seu equilíbrio o longo de um processo de desenvolvimento percorrido trvés de estádios de evolução diversificdos (Smpio, cit. por Rodrigues, et l, 2007, p. 54). O conceito de fmíli não pode ser limitdo lços de sngue, csmento, prceri sexul ou doção. Pode ser tmbém, qulquer grupo cujs ligções sejm bseds n confinç, suporte mútuo e um destino comum deve ser encrdo como Fmíli (OS, cit. por Rodrigues, et l, 2007, p. 54). Srceno (1992) refere que fmíli é muito importnte n vid ds crinçs/jovens, é o pilr pr um construção segur d su vid socil, culturl e económic. A fmíli é primeir etp de socilizção d crinç. É nel que dquire e sente s norms, vlores sociis, culturs e emocionis. A fmíli é bse de prendizgem que ger n crinç um processo de desenvolvimento cognitivo, sensoril, motor e efetivo. Pr Ppli, Olds & Feldmn (2001) vid fmilir é primeir escol de prendizgem emocionl, sendo trvés dest que é incutid à crinç/jovem um cultur que posteriormente construirá su identidde individul e socil. Deste modo, fmíli contribui pr su utonomi, ou sej, pr um utonomi de vlores e responsbilidde pels sus opções de vid (Srceno, 1992). - O lugr d crinç no seio d fmíli modern: Ao longo dos nos imgem d crinç no seio fmilir sofreu váris concepções. A crinç começou por não ser vlorizd, não tinh qulquer direito, um vez que não existim leis própris direcionds pr os menores. Durnte muitos séculos o ppel d crinç er obedecer os pis, não lhe sendo permitido expressr os seus sentimentos. Só prtir do momento em que crinç ultrpssv os primeiros nos de vid é que lcnçv lgum esttuto n fmíli. Nest 4 Dicionário de Língu Portugues (1994). (7 ed.). Porto Editor. 43

44 ltur os pdrões de educção ocorrim de form rígid e fri, pois os pis tinhm medo de perder os filhos, dd elevd tx de mortlidde infntil, nesss épocs. Com o pssr do tempo fmíli sofreu importntes mudnçs n su estrutur, o poder pternl té então bsoluto, pss ter limites. A mulher e os filhos pssrm ter mior utonomi e utoridde ptrircl cedeu lugr à reprtição, entre homens e mulheres, de direitos e deveres n dministrção d cs e no cuiddo com os filhos. Descreve-se, ssim, um tendênci liner de pssgem do modelo «trdicionl» de fmíli pr o «moderno» (Anderson, 1984, p. 43). Atulmente pssou ser pedido o homem um mior prticipção n educção dos filhos, ou sej, um mior poio fetivo. A fetividde pssou ser o licerce fundmentl n convivênci fmilir, ssim o mor demonstrdo e o convívio sudável pssrm ter ppel primordil no desenvolvimento d personlidde d crinç e do dolescente. O mbiente fmilir é o meio mis dequdo pr que relção crinç/dulto se desenrole de form stisftóri, essencil um desenvolvimento pleno e sudável. s, n sociedde tul encontr-se consequêncis significtivs pr estrutur fmilir, especilmente no que concerne à responsbilidde e crição dos filhos. Sem os vínculos do csmento, muitos pis cbm por se eximir totlmente d responsbilidde de criá-los. Por outro ldo tmbém, ocorre um nov estrutur de convivênci fmilir, onde o pi divide com mãe tenção dispensd os seus filhos, já que, n miori ds fmílis, mbos os progenitores trblhm e dividem s trefs do lr, e o cuiddo com s crinçs, o que ger um mior proximção ds crinçs, com os pis. Ess mudnç no comportmento dos csis reflete-se no interesse destes pel gurd dos filhos, qundo ocorre seprção do csl. Situção que não ocorri ntigmente, pois er mãe que ficv com os filhos, devido à su função e restv o pi somente o direito de visitá-los em dis pré-estbelecidos. Cbe os pis crir, educr e ssistir os seus filhos. O cumprimento desses deveres lev um desenvolvimento emocionl, psicológico e socil, sdios. No entnto, qundo fmíli não promove um relcionmento estável, fetuoso e protetor, pode levr ocorrênci cd vez mis, de crinçs vítims de violênci ou negligencids. Assim de form gerl, crinç mltrtd revel um perturbção grve n relção com o dulto, o que result quse sempre de um situção de disfunção fmilir. 44

45 Crescer e possuir um contto pleno o ldo dos seus pis é de extrem importânci pr o desenvolvimento d crinç, pois, estndo estes presentes nos pormenores d vid dos filhos, os mesmos poderão contr com seu poio e orientção emocionl, pr construção d su personlidde A Importânci d Relção do Enfermeiro de Súde entl com os Adolescentes O Enfermeiro Especilist em Enfermgem de Súde entl e Psiquiátric o intervir junto d populção dolescente deverá ter como princípio básico relção de jud, centrndo su intervenção n promoção d súde, no trtmento e n redptção socil. Este devido às competêncis que teve oportunidde de desenvolver o longo do seu percurso cdémico constitui por si só um instrumento fundmentl, n promoção d súde mentl dos jovens dolescentes. O tipo de relção estbelecid entre os jovens e o profissionl de enfermgem deverá ser de confinç, respeitndo e ceitndo o dolescente de form incondicionl. A relção terpêutic deverá ser de cráter holístico e pró-tivo, de modo cpcitr o dolescente pr desenvolver o seu projeto de vid de form tingir um fse dult equilibrd e dptd às exigêncis pessois, profissionis, fmilires e sociis. Durnte o tendimento é necessário conseguir estbelecer com o jovem/fmíli um clim de confinç e de relção de jud, só ssim se irá conseguir chegr fonte do problem. Pr isso, é necessário nlisr situção desde s sus rízes histórics e culturis, humns e tecnológics. É necessário fzer prticipr os pis e os técnicos, fmíli e s comuniddes, n orgnizção e suporte ds instituições. (Sntos, J.,1983, p.15-16). Conhecer melhor s necessiddes e os problems dos dolescentes é um condição indispensável pr se poderem dequr s resposts. Pr promover súde mentl dos dolescentes é essencil que o enfermeiro conheç e compreend o processo dinâmico do crescimento e do desenvolvimento do ser humno nest fse do ciclo vitl. O enfermeiro é o profissionl de súde que mis contto tem com comunidde, logo será o que conseguirá chegr melhor os dolescentes. Portnto, este profissionl pr conseguir intervir corretmente nest fix etári deverá gir, ns três áres de prevenção: primári, secundári e terciári. Isto é, em termos de prevenção primári deverá intervir o 45

46 nível do mbiente e do indivíduo, impedindo o precimento/início ds perturbções. N prevenção secundári, o enfermeiro deverá trir o mis cedo possível existênci de perturbções, evitndo su estruturção de form ptológic e intervir no indivíduo ou no seu mbiente, fzendo desprecer ou tenur esss perturbções. N prevenção terciári, o enfermeiro deverá intervir ns perturbções dignosticds evitndo sequels, grvmento, complicções secundáris ou instlção d ptologi crónic (rceli & Brconnier, 2005). Nos cuiddos de enfermgem prestr os dolescentes, bordgem trdicionl (unidirecionl, rotinizd, informtiv), deve ser substituíd por um processo de interrelção e construção conjunt de novos vlores. A interção entre o profissionl e o dolescente, lém d confinç, deve bser-se n troc e no respeito. O profissionl não deve emitir qulquer juízo de vlor, reprovção às sus mnifestções, doção de qulquer comportmento discrimintório ou de se presentr como detentor d verdde. Só ssim, o dolescente e cuiddor estbelecem um relção nos cuiddos de enfermgem e o dolescente se sente pertencente esses cuiddos. O enfermeiro interge com o dolescente, o qul fz prte de um contexto socioculturl, num condição de súde/doenç e vive de lgum mneir, um trnsição rel ou por ntecipção. A interção enfermeiro/dolescente orgniz-se em torno de um objetivo que conduz ção pr promover, restbelecer ou fcilitr súde (eleis, 2007). Em súde mentl é sempre difícil perceber fronteir entre o norml e o ptológico. O fcto de um dolescente presentr determindo sintom, não determin, necessrimente, um qudro psicoptológico. Os sintoms só dquirem significdo em determindo contexto sociofmilir e com bse no momento evolutivo do dolescente. Logo, se existir um mbiente fmilir sudável, probbilidde de os sinis diminuírem e té desprecerem, é mior. Já isso, não contece num meio fmilir desorgnizdo, gressivo ou ngustinte, pois lev que s perturbções que o dolescente present perdurem e influenciem o seu desenvolvimento. Um exemplo disto são os distúrbios de nsiedde; um trnstorno ssocido o temor de ficr longe dos pis ou à fobi escolr pode, evoluir n idde dult, pr qudros como depressão, bipolridde e distúrbios de personlidde. Dí importânci do dignóstico, ind n infânci. O ppel do Enfermeiro Especilist em Súde entl e Psiquiátric no compnhmento dos jovens sinlizdos CPCJ é de extrem importânci. Pois existem 46

47 determindos ftores fmilires, sociis e mbientis, que umentm predisposição pr doenç mentl, nestes jovens. A dificuldde n dptção o novo ppel pels mudnçs psicológics, fmilires e sociis; vulnerbilidde n gestão ds pressões mbientis; o desequilíbrio ds situções contrditóris e flt de resiliênci poderão estimulr o dolescente pr um mundo de perturbções e sofrimento psicoptológico, com repercussões o nível ds relções sociis e fmilires, como tmbém, dificulddes no desempenho escolr (rceli & Brconnier, 2005). uits ds vezes os sinis e sintoms mis visíveis neste período são s perturbções disruptivs do comportmento, hipertividde, défice de tenção, dificulddes de prendizgem, perturbções d nsiedde, perturbções do humor, recus escolr, tenttivs de suicídio, perturbções de expressão somátic, perturbções psicótics e perturbções do espectro do utismo. Por isso cbe-nos nós como profissionis de súde estr tentos estes sinis de lert. Qunto mis precocemente se prevenir, miores serão s hipóteses de evitr este desjustmento. Num CPCJ, entrevist prévi com o jovem/fmíli lev reconstituição dos contecimentos, prtir ds queixs, dos indícios, dos sinis e sintoms, do processo que conduziu desdptção do dolescente à escol e sociedde. Os profissionis devem tur primeiro que tudo, como migo /confidente e não como pesso que est li pr julgr os seus tos. A diferenç está no ponto de prtid em que cd um se coloc pernte o problem. N miori, estes jovens que são sinlizdos CPCJ ficm com mrcs devido experiêncis de vid trumátics e insucessos repetidos em meio escolr, com centud desvlorizção ds sus cpciddes, levndo um recus do pensr/prender que se express em sintoms de instbilidde e gressividde ou então num forte inibição cognitiv e relcionl. Sntos, J. (1983) considerv que, por rzões de ordem emocionl, simultânes com outrs de ordem socil, estes jovens não conseguem estbelecer um relção fetiv profund com s pessos do seu envolvimento fmilir, sobretudo nos primeiros nos de vid, podendo evoluir sem se fixrem o bstnte em lgum etp evolutiv, o que pode vir constituir, posteriormente, lcuns n su evolução e desenvolver ptologis do foro psicológico. 47

48 Logo, o ppel prepondernte do enfermeiro, nos tendimentos ests fmílis e jovens, não no sentido d cur dos sintoms, ms n tenttiv de resolver situção que está n origem d desdptção, e n crição de condições fvoráveis à cur espontâne, tentndo mnter ou introduzir novs técnics ou instrumentos utilizdos n primeir linh (escols). r junto com estes jovens pretende, sobretudo, ir o encontro dos seus interesses, sberes e vivêncis, vlorizndo e desenvolvendo s sus cpciddes, n tenttiv de compreender o que está n origem ds sus dificulddes. Atrvés d estimulção e d ligção dos sberes, ds vivêncis e ds experiêncis destes, do conhecimento de si próprio e ds sus cpciddes, procur-se, essencilmente, busc do sentido do prender, lid à prendizgem do viver em conjunto, num comunidde. Com os tendimentos n CPCJ pretendeu-se intervir nos diferentes níveis do problem, crindo um relção de confinç e de disponibilidde, por prte dos profissionis que colhem estes jovens e fmílis, procurndo estimulr s sus cpciddes de refletir e prtilhr, mobilizndo-s pr, de lgum form, colborrem no projeto de jud o jovem, projeto esse que pss não só pel su desão, ms tmbém, por lgum mudnç n própri fmíli. Enqunto profissionis de súde tentmos servir de port-voz pernte o sofrimento do jovem, tentndo fzer refletir os pis, como poderão estr implicdos n situção e dndo-lhes estrtégis de o suvizr. Pr que consigmos trblhr em conjunto com estes pis é necessário existir respeito e compreensão com s sus necessiddes e limitções, mis do que s sus vulnerbiliddes e frcssos, sem fzer juízos de vlor sobre s sus insuficiêncis prentis, reforçndo, ntes, os seus recursos internos e os êxitos que se vão lcnçndo. Podemos dizer, que há fmílis que, o serem ssim colhids, são cpzes de tomr consciênci d importânci d mudnç, de olhr de outr form pr os seus filhos e pr si própris, sem ficrem press vivêncis nteriores trumtizntes. 48

49 3. CARATERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO A escolh do locl de estágio tive em cont s necessiddes sentids n quisição e desenvolvimento de competêncis, ns intervenções de âmbito psicoterpêutico e de âmbito psicoeductivo. Como tl, foi tido em cont est linh orientdor. O estágio foi relizdo num CPCJ d rgem Sul do Tejo, tendo em cont intervenção com s crinçs/jovens e sus fmílis. Assim, presenç neste locl permitiu dquirir competêncis especilizds nest áre específic, trvés de um processo supervisivo, bem como, incorporr os conhecimentos dquiridos sobre s modliddes cim descrits possibilitndo ssim, o desenvolvimento de um relção terpêutic mis eficiente e estruturd com s crinçs/jovens e sus fmílis Comissão de Proteção de Crinçs e Jovens d rgem Sul do Tejo As comissões de proteção de menores, que posteriormente pssrm designr-se comissões de proteção de crinçs e jovens em perigo, representm um ppel fundmentl n sociedde pois, enqunto entiddes oficiis não judiciis que brngem diversos membros d comunidde, têm um ppel fundmentl n prevenção e intervenção de situções de risco de fmílis de crinçs e de jovens. (rtins, 2004, p. 94) As CPCJ s constituem um estrutur de segund linh no sistem de promoção e proteção ds crinçs em situção de perigo, qul, lém d colborção estreit dos serviços de primeir linh (escols, centros de súde, entre outros), cont tmbém com o poio dos serviços d terceir linh (inistério Público) (Lendro, 1999). Trt-se ssim, de um estrutur especilizd que recebe, verific, vli e decide, segundo determindos prâmetros, s medids dequds às situções de perigo/risco, cujos serviços de primeir linh não têm cpcidde de dr respost, sendo ests s situções mis grves. 49

50 A vlição e o dignóstico constituem s trefs fundmentis ds CPCJ s. O rigor e objetividde que devem presidir à execução dests trefs, exigem disponibilidde dos meios necessários e dequdos à importânci ds decisões tomds e ds medids que podem propor, tis como, seprr um crinç d su fmíli, colocá-l num residênci pr jovens, entregá-l outro fmilir ou pesso idóne, ou mesmo mntê-l dentro do seio d fmíli. Trt-se, de fcto, de um intervenção extremmente complex e exigente sob o ponto de vist técnico, ético e humno, podendo contudo existirem lguns constrngimentos, lgums limitções que podem fetr su tução: - A escssez de meios humnos e técnicos pr tender, o volume e complexidde dos csos que lhes são sinlizdos; - A utilizção de metodologis de vlição pouco rigoross, bseds, essencilmente, n nálise de informções fornecids pelos fmilires e pel pesso ou entidde sinlizdor; - A não utilizção de instrumentos técnicos de vlição; - A plicção de medids mis justds os recursos existentes do que, à situção e o interesse d crinç/jovem; - A priorizção dos procedimentos legis ou dministrtivos sobre s questões psicossociis e eductivs, ocupndo ests um ppel muito secundário n vlorizção rel. Com efeito, vlição d situção requer um conjunto de informções de diferente nturez, o que prevê um equip técnic ltmente especilizd, que permit o domínio de vriáveis no âmbito psicossocil (psicoptologis ds crinçs, jovens e dultos), sócio dinâmico (estruturs e relções fmilires), e sócio estruturl (problemátics de inserção socil), s quis necessitm de integrr um sistem de vlição rigoroso. As medids de proteção plicáveis são s que se encontrm prevists n Lei de Proteção d Crinç e Jovem em Perigo, exceto s que se considerm de internmento. São medids que vism essencilmente proteger o menor e que procurm dr um mior responsbilizção os pis ou responsáveis legis, ou té dos próprios menores. Contudo, relidde nem sempre se hrmoniz com Lei. Apesr de terem já pssdo vários séculos, consttmos que continu ser ddo os pis o privilégio de decidir sobre os seus filhos. 50

51 N verdde, o direito à proteção exige-se qundo um crinç se encontr em perigo pois su situção está desequilibrd e desjustd, pretendendo-se que o seu desenvolvimento físico, morl e psíquico ocorr de form hrmonios, num mbiente fmilir fetivo, eductivo e responsável sem descontinuiddes grves, de modo tornrse um ciddão de corpo inteiro e cpz de tingir o objetivo de qulquer ser humno: felicidde. A reconstrução do equilíbrio deve fcilitr integrção socil, objetivo do desenvolvimento (Guerr, 2000, p.2). 51

52 4. QUESTÃO DE PARTIDA Assim, no confronto entre o conhecimento d populção do serviço e explorção d litertur, surge seguinte questão: Quis são os motivos que levrm à rebertur de processos de crinçs/jovens vítims de mus trtos, num CPCJ d rgem Sul do Tejo? 52

53 5. OBJETIVOS Neste sentido presentmos como principis objetivos do projeto, os seguintes: - Conhecer os motivos ds reberturs dos processos de crinçs/jovens, num CPCJ d rgem Sul do Tejo; - Desenvolver intervenções de enfermgem de súde mentl que contribum pr diminuição d rebertur dos processos ds crinçs/jovens. 53

54 6. ETODOLOGIA DE PROJETO O trblho de projeto é um metodologi reflexiv, pois é bsed e sustentd pel investigção, de um form sistemátic, controld e prticiptiv, que vis identificr problems e resolve-los trvés de ções prátics (Percursos nº15,, p.5). A metodologi de projeto é definid como um conjunto de operções explícits que permitem produzir um representção ntecipd e finliznte de um processo de trnsformção do rel (Guerr, 1994, p.4) isto é, permitem levr um previsão de mudnç. Est metodologi encontr-se ligd à investigção e centrd n resolução de problems. Atrvés del lcnçm-se cpciddes e competêncis de crterístics pessois, pel elborção e concretizção do projeto num situção rel. Isto é, constitui ponte entre teori e prátic, um vez que o seu suporte é o conhecimento teórico curriculr, sendo proveitdo pr implementção de um trblho de crterístics prgmátics, concrets e reis. Neste trblho form incluídos metodologis ligds à prticipção e metodologis ligds à pesquis/ção. O trblho de projeto tem como principl objetivo, nálise e resolução de problems em equip. Pr tl utilizrm-se técnics de recolh, obtenção e nálise de informção que levrm determinção ds intervenções e tividdes dotr, de cordo com finlidde, com o momento de execução e respost à questão o que fzer e como fzer. Est opção metodológic permite, no que se refere o problem identificdo num CPCJ d rgem Sul do Tejo, nlisr csos reincidentes como problemáticos e implementr estrtégis e intervenções eficzes pr su resolução. Assim sendo, est metodologi é form que possibilit o investigdor um conhecimento, clro, profundo e preciso d relidde que o rodei e d populção que é fetd pelo problem dignosticdo, possibilitndo um plnificção dequd e um ção diret, dirigid pr trnsformr ess relidde. Isto, confere o projeto um crterístic investigtiv e produtor de conhecimentos (Leite, 2001 in Percursos nº15, ). 54

55 Portnto, est metodologi de projeto é portdor ds seguintes fses de execução: primeiro elborção do dignóstico de situção; seguido do plnemento ds estrtégis desenvolver e por fim, vlição e divulgção dos resultdos obtidos Etp de Dignóstico Segundo Went (2004) o Dignóstico de Situção tem por objetivo elborção de um mp cognitivo sobre um situção ou um necessidde d populção, isto é, composição de um modelo descritivo do «rel», cerc d qul se pretende tur e modificr, se possível. De cordo com Brissos (2004) pr que um projeto poss ser viável e produzir benefícios, o longo do tempo deverá presentr s seguintes crterístics: crir benefícios pr populção, e presentr efeitos durdoiros, produzindo resultdos pr outrs inicitivs e permitir o desenvolvimento globl, inovdor e irreversível, de form utónom do tem, contemplndo os recursos existentes. Nest fse é importnte explicr situção problemátic, de modo ser um descrição preferencilmente quntittiv, estudndo e explicndo os ftores que determinm; nlisndo o prognóstico dos problems; prevendo s repercussões que eles possm vir ter em termos d relidde d populção e por fim identificndo mgnitude entre o estdo tul e o desejdo, de modo solucionr os problems. Com bse n colheit de ddos efetud pretendeu-se conhecer os motivos que conduzirm reberturs de processos ds crinçs e jovens, num CPCJ n rgem Sul do Tejo. Atendendo os objetivos do estudo, reconhecemos ser necessário recorrer um bordgem descritiv e qulittiv, pelo que resolvemos utilizr como método - o estudo de cso, por ser o método que melhor se dpt noss pesquis. O estudo de cso é um metodologi de investigção utilizd qundo procurmos compreender, explorr ou descrever contecimentos e contextos complexos, nos quis estão simultnemente envolvidos diversos ftores. Assim, Yin 5 (1994, p.13) define estudo de cso com bse ns crterístics do fenómeno em estudo e com bse num conjunto de crterístics ssocids o processo de recolh de ddos e às estrtégis de nálise dos mesmos. 5 YIN, Robert (1994). Cse Study Reserch: Design nd ethods (2ª Ed) Thousnd Oks, CA: SAGE Publictions 55

56 Fontes e colheit de ddos Pr elborr um dignóstico de necessiddes é essencil relizr um levntmento dos ddos. Logo, em primeiro lugr fz-se um pesquis bibliográfic. Depois disso devese relizr um observção dos fctos ou fenómenos pr que se poss obter miores informções e ind efetur conttos com pessos que possm fornecer ddos ou sugerir possíveis fontes de informções úteis. As técnics de recolh de ddos utilizds, neste cso, envolverm: nálise documentl, observção prticipnte, entrevist de dignóstico ou converss informis, questionários os jovens/fmílis e escl FEA. - Análise documentl A nálise documentl consiste em estudr os fctos prtir dos documentos, dos mis diversos tipos. Dest form, foi necessário efetur um pesquis nos processos Individuis ds Crinçs e Jovens, nos Reltórios Escolres e Reltórios de Súde, enqunto que, pr um crterizção d Instituição e ds problemátics ds crinçs e jovens, foi tmbém necessário consultr documentos internos d CPCJ. Form tmbém relizds colheits nos Reltórios Anuis ds CPCJ s (documentos internos compildos prtir de ddos dos processos insturdos), tendo em cont os nos, entre 2006 e Observção prticipnte Posteriormente nálise documentl, pr umentr noss colheit de ddos e recolh de informção pr elborção do dignóstico de necessiddes ds crinçs e jovens d CPCJ d rgem Sul do Tejo, recorremos técnic d observção. A observção é o método de recolh de ddos, mis ntigo e tmbém mis comum. Segundo Ruivo, et l () n utilizção dos métodos está implícit observção do contexto ds pessos, intervenientes e tividdes, formndo o ponto de prtid pr su utilizção corret e confiável. El jud identificr e obter provs respeito de objetivos sobre os quis os indivíduos não têm consciênci, ms que orientm o seu comportmento (Lktos, 1996, p.79). 56

57 Pr isso, relizdos observção prticipd tendo em cont lgums fses: identificr situção observr, verigur os objetos de projeto, definir o modo de registr, observr cuiddos e criticmente, registr os ddos observdos, nlisr e interpretr os ddos e retirr conclusões. Neste cso, trtou-se de um observção prticipd por ser opção mis fvorável pr estudr d noss populção (crinçs/jovens com processo reberto), inserid num sociedde. Durnte permnênci n CPCJ, observámos s diverss interções e intervenções dos técnicos, n prestção de cuiddos. Procurámos fzer incidir observção em momentos-chve, que definimos pós os primeiros momentos de observção, nomedmente: fse d sinlizção d situção de perigo; fse d vlição do processo/dignóstico (tendimento n CPCJ ds crinçs/fmílis e recolh de consentimento pr intervenção) fse d deliberção de medid (discutid entre todos os elementos d CPCJ num reunião semnl, decidindo-se em conjunto qul medid dequd o cso concreto.); e fse d execução d medid (compnhmento dests crinçs/fmílis durnte um período de tempo, de modo que situção de perigo sej extint). Form observdos, por conveniênci, vários tendimentos às crinçs/jovens (iddes entre os 10 e 18 nos), que presentvm processo reberto n CPCJ e os tendimentos os pis dests. Pr relizção d observção solicitou-se utorizção à responsável dest CPCJ, ssim como cd um dos observdos. Tendo em cont que s crinçs erm menores foi pedido utorizção os pis. No entnto, form tomds tods s medids de form respeitr e grntir os princípios éticos. Foi clrificdo juntos dos técnicos nturez e objectivo d observção, ssim como confidencilidde e nonimto, quer n recolh dos ddos quer n divulgção de resultdos, solicitndo su utorizção forml medinte ssintur do consentimento, por cd um dos prticipntes. Efetumos observções mis foclizds procurndo observr, conversr e questionr sobre spetos que lguns técnicos tinhm focdo ns entrevists com s crinçs/fmíli. Tivemos em tenção form de interção existente entre o progenitor e crinç; ddos socioeconómicos; fix etári dos progenitores e crinç; motivo d rebertur do processo. Foi ssim, possível clrificr e confrontr o que fzer e como priorizr os cuiddos pós receber um sinlizção de um crinç/jovem em perigo. Procurámos portnto conhecer o fundmento dos cuiddos em diverss intervenções efetuds com 57

58 crinç/ fmíli, vlorizndo noção do sber combintório (Le Boterf, 2005), o modo como relizm observção/vlição de cd cso, pode refletir-se ns sus ções. Após recolh de ddos estes form registdos imeditmente nos processos e em suporte informático, num tbel em formto icrosoft Office Excel e sujeitos trtmento esttístico descritivo (Apêndice II). - Entrevist de dignóstico Pr conseguir informções ou colher ddos que não são possíveis somente trvés, d pesquis bibliográfic e d observção. Um ds forms que complementrim ests colheits de ddos seri entrevist. A entrevist é definid por Hguette (1997, p.86) como um processo de interção socil entre dus pessos n qul um dels, o entrevistdor, tem por objetivo obtenção de informções por prte do outro, o entrevistdo. A entrevist de dignóstico como colheit de ddos sobre um determindo tem é técnic mis utilizd no processo de trblho de projeto. Atrvés del os pesquisdores buscm obter informções, ou sej, colher ddos objetivos e subjetivos. Os ddos objetivos podem ser obtidos tmbém trvés de fontes secundáris tis como: censos, esttístics, etc. Já os ddos subjetivos só poderão ser obtidos trvés d entrevist, pois estes relcionm-se com os vlores, às titudes e às opiniões dos sujeitos entrevistdos. Dest form, form ssim relizds entrevists de dignóstico os vários técnicos que colborvm n e com CPCJ. Podemos dizer, segundo Ribeiro ( p.141) que entrevist é técnic mis pertinente qundo o pesquisdor quer obter informções respeito do seu objeto, que permitm conhecer sobre titudes, sentimentos e vlores subjcentes o comportmento, o que signific que se pode ir lém ds descrições ds ções, incorporndo novs fontes pr interpretção dos resultdos pelos próprios entrevistdores. Com isto conseguiu-se obter um visão lrgd do problem encontrdo sobre o qul incidiu ção. Form relizds tmbém entrevists de dignóstico trvés do telefone todos os profissionis ds entiddes ligdos estes jovens (súde, escol e segurnç socil ). Ests entrevists tiverm como finlidde obter informções sobre o jovem sinlizdo. Não obtivemos qulquer recus de prticipção, mostrndo-se bstnte disponíveis o logo dos conttos telefónicos. 58

59 Por último e não menos importnte, form relizds entrevists os jovens/ fmílis tendids n CPCJ e executds visits domicilires os mesmos, de mneir obter mis informção relevnte pr conseguir chegr o problem mis incidente que necessitri d noss intervenção. - Questionários os jovens/fmíli Durnte entrevist de dignóstico foi solicitdo cd progenitor o consentimento pr preencherem um questionário e su utorizção pr que os filhos pudessem responder outro. Pois foi necessário pedir os progenitores devido os jovens serem menores de idde. Foi tmbém explicdo que o questionário seri nónimo. Todos os progenitores tendidos consentirm em prticiprem no estudo. No questionário os jovens form relizds lgums pergunts pessois: o que sentim pernte os migos; o que sentim pernte escol e o que os levrim desistir dest, de modo percebermos o que pssri pelo pensmento de cd jovem (Apêndice III). Form tmbém, solicitdos os pis pr preencherem outro questionário de modo obter informção sobre s condições em que vivi fmíli, o nível de escolridde, emprego, entre outrs (Apêndice IV). - Escls FEA Por fim, e não menos importnte pr relizção do dignóstico ds necessiddes, servimo-nos ind de vários métodos de nálise d situção, nomedmente nálise SWOT ( mis comum), Cdei de Vlores, FEA e o Strem Anlysis (tendo-nos focdo mis n escl FEA). O ponto de prtid, nest situção foi perceber se no serviço d CPCJ, por prte d equip, hvi noção que o número de reberturs de processos tinh vindo umentr. Após recolh de informção bsed n observção e n opinião ds técnics foi plicd escl FEA. A metodologi de Análise do Tipo e Efeito de Flh, conhecid como FEA (do inglês Filure ode nd Effect Anlysis), é um ferrment que procur evitr, por meio d nálise ds flhs potenciis e presentção de proposts de ções de melhori, que 59

60 ocorrm flhs no processo de cuiddos. Este é o objetivo deste instrumento, logo, pode dizer-se que su utilizção, diminui s hipóteses do processo flhr durnte o seu percurso, procurndo umentr confibilidde d prestção do serviço sempre que quele decorr. Segundo Pires, (1999, p. 47) Análise FEA (Filure ode nd Effect Anlysis) é um metodologi que objetiv vlir e minimizr riscos por meio d nálise ds possíveis flhs (determinção d cus, efeito e risco de cd tipo de flh) e implntção de ções pr umentr confibilidde. Ao nlisr o qudro d FEA detetou-se onde s flhs podim ocorrer com mis intensidde, e grvidde que esss flhs implicvm. Pires (1999, p.399) diz-nos que um vez clculdo o RPN (Número de prioridde de risco) pr cd modo de flh, ção corretiv deverá dirigir-se em primeiro lugr pr os problems de mis lto RPN e elementos críticos. Sendo ssim, é plicd fórmul que nos dá prioridde de intervenção (grvidde x ocorrênci x deteção). Escolhemos este método (FEA) por ser um sistem que detet com mis fcilidde s flhs e dá-nos conhecer s prioriddes onde devemos intervir, mis rpidmente Populção Alvo A populção lvo deste estudo foi constituíd por tods s crinçs e jovens com processo reberto entre 2006 e 2011 num CPCJ d rgem Sul do Tejo. Foi tmbém tido em cont fmíli monoprentl dests crinçs e jovens e os professores Trtmento dos ddos Tbel I- Número de processos existentes de nível d CPCJ d rgem Sul do Tejo e nível Ncionl Anos Processos nível d CPCJ d rgem Sul do Tejo Processos nível Ncionl Trnsitdos Insturdos Rebertos Arquivdos Totl Trnsitdos Insturdos Rebertos Arquivdos Totl Totl de Reberturs de

61 Tbel II Resultdos obtidos n colheit de ddos nos processos qunto problemátic de Problemátic 1º Abertur 1º Rebertur 2º Rebertur Negligênci us trtos físicos Abndono fmilir us trtos psicológicos Abndono escolr Absentismo escolr Comportmentos desvintes Exp. Comportmentos desvintes Bulling Grvidez n dolescênci Violênci domestic Dificulddes económics Rpto por prte de um dos progenitores Problems de súde Doenç Psiquiátric Abuso sexul Outros Totl Tbel III Resultdos obtidos n pesquis de processos, qunto entidde sinlizdor de Entidde Abertur 1º Rebertur 2º Rebertur Pis (mãe ou pi) Fmilires Não fmíli Anónimo Súde Escol GNR CPCJ Tribunl Outrs entiddes Totl

62 Tbel IV Reberturs dos processos de 2011 segundo problemátic Problemátic Crinçs sinlizds Negligênci 3 us trtos físicos 1 Abndono fmilir 0 us trtos psicológicos 2 Abndono escolr 18 Absentismo escolr 6 Comportmentos desvintes 4 Exp. Comportmentos desvintes 2 Bulling 1 Grvidez n dolescênci 1 Violênci domestic 0 Abuso sexul 1 Outros 0 Totl Resultdos obtidos Pr identificr s necessiddes ds crinçs e jovens e sus fmílis, seguids pel CPCJ d rgem Sul do Tejo, sensíveis os cuiddos especilizdos de Enfermgem de Súde entl, form sintetizdos os ddos obtidos (colheit de ddos dos processos ds crinçs/jovens e reltórios nuis d CPCJ, ds entrevists de dignóstico relizds, dos questionários os jovens e sus fmílis e pel plicção d Escl FEA), de modo responder à questão e os objetivos formuldos. - Análise documentl Depois d relizção d colheit de ddos dos processos ds crinçs e jovens e d leitur dos documentos internos d CPCJ, obteve-se um ds problemátics mis incidentes no momento, nesse serviço. Neste cso, segundo o que se pode observr n tbel I, verific-se que quntidde de crinçs e jovens seguidos pel CPCJ tem vindo umentr, tnto nível d CPCJ d rgem Sul do Tejo, como nível dos ddos recolhidos dos documentos geris de tods s CPCJ s do pís, com mior ênfse s reberturs dos processos de crinçs/jovens nteriormente compnhdos por ests. 62

63 Compildos todos os ddos obtidos, noss mostr correspondeu segundo tbel I 162 processos rebertos. A colheit foi feit nos processos dos jovens com iddes compreendids entre os 10 e os 17 nos, iddes esss, em que ocorreu rebertur do processo. Devido muitos destes jovens já serem miores de idde qundo d relizção do projeto e de lguns dos processos já se encontrrem rquivdos, não foi possível implicr todos os membros d mostr no estudo. Deste modo mostr finl ficou reduzid 39 jovens, sendo estes os sinlizdos em Form recolhidos destes processos, os motivos ou problemátic que levou su sinlizção, tnto primeir como tods s reberturs que o processo teve o longo destes nos. Como se pode observr n tbel II s problemátics mis reincidentes são negligênci e como vertente d negligênci o bndono e bsentismo escolr, que têm vindo umentr. Podemos tmbém observr durnte recolh de ddos que entidde mis sinlizdor tem sido s escols, pois são estes docentes que se percebem dos problems que ests crinçs/fmílis vivem, tendo em cont que é ns escols que ests crinçs pssm mis tempo. Por fim, e não menos importnte dá-se enfâse o no de 2011, em que se observ mior incidênci de bsentismo e bndono escolr (24 jovens). - Análise ds entrevists de dignóstico Durnte entrevist os técnicos e o tendimento os jovens/fmílis conseguimos compreender quis os motivos que levrm estes, serem novmente reencminhdos pr CPCJ. A mior prte destes jovens encontrvm-se n fse d dolescênci, qundo d primeir ou segund rebertur. Qundo questiondos os técnicos d CPCJ devido o fcto de cd vez mis existirem reberturs dos processos, estes referirm que muits dests crinçs vivem em seios de fmílis cótics, muits vezes seprds ou com mudnç de compnheiros sucessivos, desempregdos e com dificulddes económics. Levndo descorr do seu ppel nos cuiddos à fmíli, perdendo cpcidde psicológic pr gerir todos os problems que ocorrem nest, precisndo de jud extern pr voltr normlidde. Segundo s entrevist telefónics efetuds os professores, consttou-se que muitos destes jovens presentvm comportmentos indequdos tnto em sl de ul, 63

64 como com os grupos de migos. Form referidos por lguns professores, lgum flt de poio por prte ds fmílis, qundo chmds escol não comprecim ou não se encontrvm disponíveis pr resolver os problems dos filhos. uitos dos professores referem que existe um percentgem elevd de retenções escolres por prte destes jovens, que presentm sinis constntes de mus trtos, mnifestndo dificulddes de prendizgem, dificuldde em mnter tenção/concentrção, não demonstrndo interesse em prender, revelndo desmotivção fce à escol. Este número de retenções gnh, um mior relevânci o considerrmos que os jovens em estudo frequentm o segundo ciclo de escolridde. Conttdo tmbém o Centro de Súde que cd crinç pertence, de modo obter informção sobre súde d crinç/jovem. Verificmos que muits dests crinçs/jovens não têm sido seguids convenientemente ou por flt de comprênci destes qundo solicitd su presenç, ou mesmos por flt de mrcção de consult por prte dos pis. Reltivmente s entrevists relizds s crinçs e os pis. As crinçs qundo confrontds sobre flt de ssiduidde escolr referem que, s uls são desinteressntes, os colegs mis novos gozm com eles, devido à constnte retenção escolr. Apercebemo-nos durnte s entrevists que devido flt de emprego por prte dos pis, existi flt de possibiliddes económics pr mnter os filhos estudr, sendo por vezes obrigdos sir. No entnto, pesr dest relção não se revelr significtiv, existe um tendênci pr os jovens inseridos em fmílis com um nível socioeconómico bixo, de presentrem um mior percentgem de bndono escolr. - Anlise dos Questionários Qunto o resultdo dos questionários conseguimos obter ddos pessois - idde, hbilitções literáris, ocupção tul, existênci de processos de psicoterpi ou psiquiátricos. Informções reltivo à fmíli - composição do gregdo fmilir e su crterizção sociodemográfic, existênci de conttos com fmíli, modo de contto e frequênci, entre outros. 64

65 Verificou-se durnte nálise dos questionários, que os jovens começrm deixr de ir escol prtir dos 13 nos, sendo mostr mis significtiv entre os 16 e 18 nos, idde em que já vão conseguindo rrnjr lgum emprego. Consttou-se tmbém que estes jovens já reprovrm váris vezes, cbndo por se sentir descrimindos e vitims de bulling por prte dos colegs do mesmo no letivo, que nunc reprovrm. Apurmos que muits destes jovens têm como imgem de referênci, irmãos que deixrm de estudr muito cedo ou pis com bix escolridde. São jovens que se isolm dos colegs d turm, que não se interessm sobre s uls que só pensm em rrnjr emprego pr judr fmíli. Reltivmente o questionário efetudo os pis verificou-se que são pessos com dificulddes económics ou por terem bixos slários ou se encontrrem desempregdos. uitos destes pis dizem não sber que os seus filhos ndvm fltr s uls, pois qundo solicitdos pr comprecerem n escol não estvm disponíveis ou não vlorizvm o ocorrido. - Análise dos resultdos obtidos pel FEA Reltivmente os resultdos obtidos trvés d escl de FEA, selecionmos s etps de mior pontução de prioridde de risco: 11ª Etp - Folh de registos específic = 378 pontos 10ª Etp - Acompnhmento d medid = 252 pontos 3ª Etp - Articulção com outros serviços = 224 pontos 2ª Etp Sinlizção = 216 pontos Pernte os resultdos d FEA incidiu-se o projeto de intervenção pr melhori dos cuiddos, trvés de ções corretivs e preventivs ns etps suprcitds, pois os seus resultdos cim dos 100 pontos são os que presentm mior score. - 2ª Etp Foi escolhid pr intervenção em primeiro lugr por ser um ds fses de entrd, pr o processo. Podemos dizer que flt de um protocolo de encminhmento pr CPCJ dificult o seu trblho, pois pelo observdo durnte s reuniões de csos são muits s sinlizções de jovens que estão em risco e não em perigo podendo ser compnhdos pel primeir linh, trsndo ssim o seguimento dos csos 65

66 que se encontrm em perigo eminente. Assim sendo, deveri existir um protocolo ou fluxogrm pr tribuição corret de prioriddes de tução. Pr que est etp sej melhord será necessário formção ds entiddes de primeir linh pois são els que deverim compnhr estes jovens/fmílis. - 11ª Etp - A melhori nest etp pss pelo perfeiçomento dos registos, de modo não fltr informção relevnte sobre o jovem e su fmíli. Pr isso é necessário relizção de um registo contínuo à medid que é feito o tendimento o jovem/fmíli. Assim, é possível às entiddes obterem informções relevntes e precoces pr o bom desenvolvimento do jovem. - 10ª Etp - Pr gilizção dest etp são necessários mis técnicos trblhr nos csos sinlizdos à CPCJ. Pois, nem sempre é fácil seguir de perto todos os processos e s medids plicds, devido à quntidde de processos que cd técnico segue dirimente. - 3ª Etp - A ênfse dest etp é colocd n formção do pessol que colbor n prevenção primári. Pois qunto mior for o conhecimento ds pessos que dão cr pels entiddes de primeir linh, melhor será informção dd sobre os jovens e tmbém o seu encminhmento. Logo, os csos mis grves serão rpidmente soluciondos. Foi então prtir dests descoberts d FEA e d observção e reflexão efetuds que surge o dignóstico d situção Síntese do dignóstico de necessiddes Após nálise d relidde ds crinçs/jovens e sus fmílis e do conhecimento ds necessiddes dests, purd prtir d colheit d informção nos processos, ds entrevists de dignóstico, dos questionários e d plicção d escl FEA, veriguou-se problemátic mis incidente rebertur crescente de processos rquivdos de crinçs e jovens incidentes n CPCJ d rgem Sul do Tejo, devido negligênci bndono e bsentismo escolr. Pernte identificção destes problems foi relevnte nlisr os percursores destes jovens/fmílis e sus consequêncis, destes ctos. A prtir desse momento foi direciond pesquis pr situções de cuiddos concretos que envolvessem estes intervenientes (jovens/fmílis), dndo tmbém enfoque 66

67 os técnicos que trblhm com estes csos e sus prátics estrem diretmente envolvids com os jovens. No percurso de vid dests crinçs e jovens tods s vivêncis negtivs poderão levr ou fvorecer ocorrênci de psicoptologis ou presentm dificuldde em estbelecer relções positivs, isolm-se ou presentndo-se como pessos muito dependentes, devido flt de uto-estim ou por outro ldo mostrndo comportmentos disruptivos, como gressividde de modo defenderem-se. Com bse n nálise dos resultdos presentdos, nteriormente, pudemos dizer que, de cert form, os resultdos obtidos corresponderm o que encontrmos n litertur sobre os ftores de risco que podem desencder o bndono escolr. Or vejmos: os indicdores de risco que em médi form considerdos pelos prticipntes como de mior risco o bndono escolr correspondem os itens: 1) relções prentis negligentes ou busivs; 2) bsentismo escolr; 3) frco investimento n vid escolr; e 4) vid fmilir disfuncionl. Indicdores, segundo litertur, de ordem individul e fmilir. E de cordo com litertur, os ftores fmilires e os individuis são, precismente queles que são considerdos mis importntes no estudo do bndono precoce d escol (Tvres, 1990; Benvente et l., 1994; urdock, 1999; t, 2000; Aloise-Young & Chvez, 2002; rks, 2007; entre outros). Relembremos que segundo Aloise-Young & Chvez (2002) os ftores individuis e os fmilires são, sem dúvid, os mis referidos e os que detêm um mior destque n miori dos estudos. As crinçs que vivencim um bixo envolvimento fmilir, mis de metde precem ser negligencids o nível d supervisão prentl e dests fmílis lgums precem presentr conflitos conjugis. Podemos ind observr que proximdmente, um terço dests crinçs estão inserids num gregdo fmilir onde estão presentes ftores, descritos n litertur como sendo, de risco psicossocil - pi usente durnte infânci, modelos fmilires ntissociis, violênci fmilir e disciplin inconsistente. Pernte isto, podemos pressupor que s crinçs que são vítims de um mior diversidde de mus-trtos pertencem essencilmente fmílis monoprentis, presentm um número de retenções escolres superior, comprndo com s crinçs que, pesr de presentrem indicdores consistentes com eventuis mus-trtos vivem em fmíli biprentl. Segundo Golombok (2000), s crinçs filhos(s) de mães solteirs ou viverem sós, tendencilmente, presentm um pior desempenho escolr, pr com presenç de mis problems emocionis. Tem sido tmbém referido que o conflito 67

68 ssocido o divórcio poderá influencir, evolução de eventuis problems psicoptológicos (Ber, 1999; Rutter, 1991). Assim sendo, o divórcio e os conflitos conjugis têm sido sistemticmente considerdos como um ftor de vulnerbilidde (Ber, 1999; rcelli, 1998; Rutter, 1991). Com efeito, os teóricos do modelo sociológico enftizm influênci dos ftores socioeconómicos e socioculturis, interligndo influênci do stresse socil com ftores de ordem culturl e com s dinâmics fmilires. Nest ordem de ideis, serão relevntes pr explicção dos mus-trtos, s condições sociis provocdors de stresse, s quis influencim o comportmento d fmíli. Bringiotti (2000) slientou que o desemprego é um fonte produtor de stress, dentro de um fmíli e que estes dois componentes juntos, formm um cmpo propício pr o desenvolvimento de conduts violents. No nosso estudo tx de desemprego conhecid é elevd. Podemos dizer que estes jovens vivencim vários problems, os que ocorrem no seio d fmíli (negligênci nível fetivo, económic, violênci fmilir ) e nível socil (bulling por prte dos colegs, exposição comportmentos desvintes), dificultndo inserção no meio escolr. Em relção às crterístics que ests crinçs presentm ns escols, devido ocorrênci de mus trtos o longo do seu crescimento: comportmento imturo em relção à su idde; dificulddes em mnter tenção/concentrção; dificulddes de prendizgem; gitção; impulsividde; desmotivção fse à escol; flt de interesse em prender; dificuldde em crir relções fetivs; bix utoestim, dependênci excessiv do professor; for d tref (distrção); intivo; pti e com dificulddes em resolver problems interpessois. Neste sentido, os mus-trtos quebrm o delicdo equilíbrio entre motivção pr estbelecer relções firmes e segurs com dultos e motivção pr explorr o mundo, o que perturb o desenvolvimento e socilizção. Tendo em considerção s consequêncis dos problems identificdos tornou-se importnte o plnemento e execução de intervenções o nível do compnhmento individulizdo os jovens/fmílis, com vist promoção e proteção d súde físic e mentl, bem como promoção d utonomi e reintegrção n escol ou noutro projeto profissionl. 68

69 6.2. Etp de plnemento O Plnemento constitui terceir fse do projeto, sendo o momento d elborção de um plno detlhdo deste, envolvendo s váris vertentes d gestão: clendrizção ds tividdes, recursos necessários, riscos e qulidde (iguel, 2006, cit. por Ruivo, et l, ). É relizdo o levntmento dos recursos, ssim como ds limitções que poderão condicionr o trblho. São definids s tividdes desenvolver, definidos os métodos e técnics de pesquis, bem como o respetivo cronogrm (Hungler et l, 2001, cit. por Ruivo, et l, ). Um bom plnemento previne improvisos, constrói um cminho ou sequênci e conjug estrtégis e recursos. O conteúdo progrmático deverá ser preprdo de cordo com os destintários e importânci do tem, não esquecendo su dequção, coerênci e clrez. O resultdo de um bom plnemento irá repercutir-se positivmente no futuro. Depois de plnermos o cminho seguir é essencil não esquecer importânci que evidênci tem, pr justificr o nosso projeto. A noss pesquis teve por suporte, bse de ddos Ebsco, Lilcs e bibliotec Cochrne, com s plvrs: us Trtos Crinçs, Prevenção dos us Trtos, Súde entl e Qulidde de Vid, no intervlo de Devido ser um tem pouco borddo (conhecer os motivos d rebertur dos processos ds crinçs/jovens, n CPCJ),tivemos em cont estudos relciondos com os mus trtos e s consequêncis pr súde mentl dos jovens, de modo explicrmos à luz dos estudos problemátic em nálise. O desenvolvimento de pesquiss procurndo conhecer melhor problemátic dos mus-trtos n infânci tem sido slientd nos últimos nos, devido, principlmente, às descoberts dos grves dnos que provocm no desenvolvimento d crinç/jovem, curto e longo przo (Bringiotti, 2000; Glser, 2000). A bix utoestim, perd de confinç, s dificulddes de prendizgem, gressividde, o gir desfidor, hipertividde, os distúrbios limentres, os sintoms depressivos, o retrimento e embotmento e flt de hbiliddes sociis, normlmente os sintoms presentdos por est populção, em idde escolr são documentds pel litertur (Blck, Slep, & Heymn, 2001; Bringiotti, 2000; Crozier & Brth, 2005; Dubowitz, Pitts, & Blck, 2004; Éthier, Lemelin, & Lchrité, 69

70 2004; Hildyrd & Wolf, 2002; Horton & Cruise, 2001; Schumcher, Slep, & Heymn, 2001; Sternberg, Lmb, Gutermn, & Abbot, 2006). Um estudo desenvolvido por Snders, et l, (2000), n University of Queenslnd, Brisbne, Austráli, procurou mostrr relção entre prevenção de problems de comportmento ds crinçs e visulizção de um série televisiv dirigid os pis, de modo promover competêncis prentis e um bom desenvolvimento físico e mentl dos seus filhos. O estudo desenvolvido inclui um mostr de cinquent e seis pis de crinçs com iddes entre os 2 e os 8 nos, em que metde pertencim o grupo control. Os resultdos obtidos comprovm que o grupo que visulizou série televisiv desenvolverm competêncis prentis e houve um diminuição dos comportmentos desjustdos ds crinçs, superior os pis do grupo control. Assim, pode-se concluir que intervenção n fmíli lev à melhori dos comportmentos ds crinçs e à diminuição d prevlênci de mus trtos. De cordo, com o estudo desenvolvido por HlpernI & Figueirs, (bril de 2004), procurou demonstrr relção que existe entre s influêncis mbientis e súde mentl d crinç e os principis ftores de risco e medids prátics pr intervenção. Este estudo refere que os ftores mbientis, socioeconómicos e sociis influencim o desenvolvimento d crinç. Verificou-se que crinçs viverem num meio fmilir disfuncionl desenvolverm mis fcilmente problems do foro mentl. Os estudos relizdos sobre eficáci dos progrms de intervenção precoce, pr prevenção dos problems de comportmento e/ou prendizgem em crinçs têm presentdo resultdos contrditórios, qundo se trt d populção gerl. Entretnto, qundo se estud populção de bixo nível socioeconômico, prece hver um consenso em relção os benefícios que esss intervenções trzem, principlmente quels que se mntêm por tempo prolongdo 6. Os benefícios d intervenção dos serviços sociis e comunitários precem contribuir pr redução d violênci intrfmilir e delitos sociis, cusndo um efeito fvorável n relção entre pis e filhos. Outro estudo desenvolvido por i II & Willims n Universidde Federl de São Crlos Brsil (dezembro de 2005), em que relizou um revisão d litertur sobre 6 Cmpbell, F.A.; Rmey, C.T. (1994). Effects of erly intervention on intellectul nd cdemic chievement: follow-up study of children from low-income fmilies. Child Development. 65: Bennett, F.C. Gurlnick,.J. (1991). Effectiveness of developmentl intervention in the first five yers of life. Peditr Clin North Am. 38:

71 os ftores de risco e ftores de proteção o desenvolvimento infntil teve como objetivo nlisr litertur existente sobre ftores de risco e de proteção o desenvolvimento infntil, e destcr importânci dos profissionis que tum junto à infânci e dolescênci. Pois, estes devem presentr conhecimentos dos tis ftores de form exercerem prátics de modo mis efetivo, tundo preventivmente frente problems de comportmento n infânci e dolescênci, bem como respeitndo os direitos dest populção. Destc-se vst litertur existente sobre os ftores de risco, porém, os estudos do desenvolvimento infntil necessitm incluir os ftores de proteção, com mesm ênfse dd os ftores de risco, visndo promover resiliênci. Tl revisão d litertur deu subsídios pr um estudo com o objetivo de vlir cpcitção de Conselheiros Tutelres no sentido de hbilitá-los pr identificção de ftores de risco e de proteção o desenvolvimento infntil. Dest form, trblhr fmíli num estrtégi psicoeductiv reduz os níveis de stress n mesm, bem como jud encontrr estrtégis dpttivs, de form ultrpssr s crises e tingir um mbiente sudável n dinâmic fmilir. A intervenção precoce no seio d fmíli jud- mobilizr os recursos individuis fetdos e umentr s sus competêncis n gestão de futurs situções, trvés d utilizção de mecnismos de controlo mis dptdos e eficzes. Segundo um estudo de Azevedo & Ângel, (jneiro de 2006), sobre us Trtos e Rendimento Acdémico num meio socioeconómico desfvorecido, este veio comprovr que prevlênci de mus-trtos é elevd e que s crinçs que reltm cuiddos menos dequdos são quels que têm pior rendimento escolr. Este estudo consisti em nlisr existênci ou não de mus-trtos infntis, pr isso foi elbordo um questionário destindo às crinçs designdo por Interções entre s crinçs e s sus fmílis e um Fich de vlição sobre os cuiddos básicos prestdos pelos pis, destind ser preenchid pels professors. Os resultdos obtidos no estudo referem que, em relção os cuiddos recebidos e tendendo o relto ds crinçs que prticiprm neste estudo, os resultdos precem confirmr que muits crinçs recebem, no seu mbiente fmilir, cuiddos indequdos. Com efeito, verificou-se que s crinçs referim serem vítims de diferentes tipos de mltrtos e, n miori dos csos, reltvm sofrer em simultâneo diferentes tipos de cuiddos indequdos. Vários estudos têm demonstrdo que há um lt percentgem de crinçs vítims de mus trtos que têm dificulddes escolres. As crinçs mltrtds, 71

72 qundo comprds com s não mltrtds, presentm piores resultdos escolres e são mis propenss à repetição de no, têm mis flts disciplinres, são mis dependentes dos seus professores, logo menos utónoms, presentm miores distúrbios ns funções sociis e mis ltos níveis de perturbções comportmentis (Egelend, Sroufe & Erickson, cit. Cicchetti e Cohen, 1995). Dentro de tod equip multidisciplinr que trblh com s crinçs, considerse que os educdores/professores encontrm-se num posição privilegid pr identificr os csos de mus-trtos domésticos, já que têm contto diário com s crinçs, n sl de ul, n hor do lnche, no intervlo e nos reforços escolres (Gston & Sutherlnd, 1999), sendo estes cpzes de reconhecer, lém dos sinis físicos, os sinis comportmentis e emocionis ssocidos e, ind, obter lgum informção por prte ds crinçs. Por isso, importânci de estrem tentos e sinlizrem o mis precocemente às entiddes competentes, de modo prevenir um desenvolvimento físico e mentl desdequdo, pr crinç. Em termos d relção que existe entre os mus trtos e o desenvolvimento de trnstornos mentis, váris pesquiss interncionis vêm mostrndo ssocição entre vivencir os mus trtos e sofrer problems de súde mentl o longo do ciclo de crescimento e desenvolvimento. Um estudo relizdo com crinçs de 6 10 nos num vizinhnç pobre e violent em Wshington, Estdos Unidos indic que exposição esse tipo de fenómeno (ser vitimizdo ou ser testemunh) está ssocid com sintoms de sofrimento mentl, tis como nsiedde, depressão, distúrbios de sono e pensmentos intrusivos 7. Segundo lik () tmbém existe um ssocição entre violênci fmilir e comunitári e os problems de comportmento internlizntes e externlizntes, pontndo que forte relção entre violênci comunitári e o funcionmento mentl d crinç contece, porque o seu senso de segurnç é meçdo, prejudicndo o seu crescimento e desenvolvimento. Outros estudos confirmm ssocição entre vitimizção por violênci com problems físicos, trnstorno de stress póstrumático, flt de concentrção n escol, distúrbios do sono e hipervigilânci 8. Por isso importânci do compnhmento dests crinçs pelo Enfermeiro Especilist em Súde 7 rtinez, P.; Richters, J.E. (1993). The NIH community violence project: II. Children's distress symptoms ssocited with violence exposure. Psychitry. 56: Buk, S.L.; Stichick, T.L.; Birdthisle, I.; Erls, F.J. (2001). Youth exposure to violence: prevlence, risks, nd consequences. Am J Orthopsychitry. 71(3): Shields, N.; Ndsen, K.; Pierce, L. (). The effects of community violence on children in Cpe Town, South Afric. Child Abuse Negl. 32(5):

73 entl e Psiquiátric, de modo prevenir precocemente ocorrênci de distúrbios mentis. Os estudos trás menciondos demonstrm eficáci de um sinlizção precoce, de modo ocorrer um prevenção e intervenção n fmíli o mis rápido possível, pr o bom desenvolvimento, tnto físico com mentl d crinç/jovem. Deste modo, deve-se construir estrtégis de modo lcnçr os objetivos pretendidos. Não se devem confundir estrtégis com tividdes, sendo que s estrtégis são blocos de tividdes. As tividdes são intervenções, trvés ds quis iremos tingir os objetivos estbelecidos e plicr s estrtégis selecionds. Tendo como, objetivos geris os nteriormente menciondos, formulm-se os seguintes objetivos específicos: o Informr os jovens/fmíli, do grupo escolhido pr noss intervenção terpêutic, solicitndo su prticipção voluntári; o Efetur intervenções junto do jovem/fmíli e no mbiente escolr; o Relizr entrevists de compnhmento com jovem/fmíli de âmbito psicoeductivo e psicoterpêutico, de modo prevenir novs reberturs do processo n CPCJ; o Relizr intervenções de âmbito psicoeductivo com os professores de um estbelecimento de ensino, PIEF; 6.3. Etp de intervenção A etp d execução d metodologi de projeto concretiz relizção, colocndo em prátic tudo o que foi plnedo. Est fse ssume um importânci significtiv pr o prticipnte do projeto ddo que possibilit relizção ds sus vontdes trvés ds ções plneds (Percursos nº15, ). Pr Tvres (1990) estrtégis são o conjunto de ções, processos ou comportmentos didáticos, orgnizdos, escolhidos pelo formdor, tendo em cont s crterístics dos formndos direcionds pr s prendizgens específics. É form de orgnizr, concretizr s experiêncis e, ou tividdes de prendizgem tornndo o processo dinâmico e intertivo ou possível de umentr motivção e cpcidde de prender. 73

74 Dest form, pós observr os diferentes métodos de colheit de ddos, vntgens e desvntgens, escolherm-se os que se seguem: entrevists de intervenção, visits domicilires e sessão psicoeductiv. - Intervenção com os jovens e fmíli Depois d recolh de informção, inicimos implementção ds tividdes plneds. Form conttdos por crt registd, todos os jovens e os seus pis ou responsáveis prentis (sinlizdos no no de 2011), solicitndo su comprênci n CPCJ d rgem Sul do Tejo. Est mostr foi constituíd por 24 jovens com processo reberto por bndono e bsentismo escolr. Form relizds váris entrevists de colhimento os jovens/fmílis sendo, um ds fses importntes pr desenvolver um relção de jud com estes, de modo existir um relção de confinç mútu. Dos 24 jovens em bndono e bsentismo escolr que se encontrvm no momento d pesquis com processo reberto, só 10 comprecerm à entrevist. Tendo noss populção sido constituíd por 4 rprigs e 6 rpzes, com iddes compreendids entre os nos. Em termos ds fmílis dos jovens comprecerm s 10 mães e pens 2 pis. Inicilmente, começmos por entrevistr os jovens em conjunto com os pis, e depois nível individul, de form poder intervir mis diretmente sobre cd um dos jovens e cd pi/mãe ou responsável legl. Ao percebermos que tntos os jovens, como os pis demonstrvm lgum renitênci pr noss intervenção qundo se encontrrem todos juntos, começmos por intervir individulmente. Assim, fomos cpzes de concretizr est intervenção, pois cd indivíduo conseguiu dest form expressr-se sem receios (tl como lguns deles referirm). Deste modo, conseguimos perceber e uxilir n resolução do problem. Contudo, desenvolver confinç com estes jovens e fmíli não foi tref fácil, pois resistênci pernte o nosso compnhmento foi um dos pontos difíceis de trblhr. Ests fmílis encontrvm-se de tl form enrizds ns sus rotins, no seu estilo de vid e ns leis d sociedde onde estvm inserids, que estbelecer outros objetivos com vist modificr os seus hábitos e regrs estv prticmente desconsiderdo. 74

75 No entnto, com muito esforço e tmbém desenvolvendo um clim de confinç e de motivção pr mudnç, conseguimos desão destes 10 jovens e d su fmíli noss intervenção psicoeduccionl. A psicoeducção foi um ds áres desenvolvids durnte os tendimentos os jovens/fmílis. De cordo com Felicíssimo (, p. 24) constitui um conjunto de bordgens orientds em: judr os doentes e seus fmilires prender o que precism sobre doenç mentl e dominr novs forms de lidr com el e com os problems do quotidino; reduzir o stress fmilir e providencir suporte socil e encorjmento, permitindo um mior espernç no futuro mis do que um remoer mórbido no pssdo.. Deste modo, form relizdos qutro encontros n CPCJ com cd jovem e fmíli, com um mês de intervlo entre cd sessão de intervenção, de modo percebermos quis s mudnçs que já se tinhm conseguido concretizr ns rotins dests fmílis. uitos destes jovens já presentrm um dignóstico de distúrbio do desenvolvimento psíquico, tendo sido compnhdos n consult de Psicologi ou de Pedopsiquitri. O mesmo se pssou com lguns pis. Em lguns csos deixrm de comprecer às consults. Pr ultrpssr este obstáculo form relizds diligêncis de modo retomrem um compnhmento mis específico, de mneir estbelecer um dinâmic fmilir sudável. Outro dos grndes objetivos destes tendimentos foi o poio emocionl o jovem/fmíli em crise. Phneuf (2005, p. 461) refere que o suporte à fmíli é um conjunto de intervenções d enfermeir que vism levr poio emotivo os próximos d pesso doente, judá-los trvessr este momento penoso, compreender o problem de súde e enfrentá-lo clmmente. As intervenções desenvolvids durnte estes tendimentos tiverm por bse o suporte psicológico e emocionl, de modo judr n diminuição d nsiedde, do medo e do stress; comunicção de informções; o uxílio n dptção o problem de súde e o encminhmento necessário tnto pr o jovem como pr fmíli. Tmbém lguns dos jovens tendidos por bndono e bsentismo escolr, que nunc tinhm sido encminhdos pel escol, pr um jud mis específic, por presentrem distúrbios no desenvolvimento, tnto físico, como mentl (os mus trtos n infânci trzem muits sequels, que por vezes não são visíveis curto przo), form 75

76 encminhdos pr consult de psicológic ou pedopsiquitri, conforme os sintoms presentdos. Percebeu-se que muitos dos jovens que bndonrm escol ou que se encontrvm em bsentismo estvm em sofrimento, necessitndo de jud imedit pr conseguirem ultrpssr os obstáculos e presentrem um desenvolvimento físico e mentl sudável. - Visits domicilires Dentro ds tividdes desenvolvids durnte o projeto, visit domicilir foi um dos métodos utilizdos, promovendo proximção do enfermeiro com os membros d fmíli e fvorecendo um espço privilegido de intervenção. Form relizds cd um ds fmílis d mostr pelo menos um visit domicilir, de modo perceber s condições socioeconómics em que vivim e o funcionmento do seio fmilir. Ocorrerm tmbém encminhmentos de lgums dests fmílis pr o poio socil, pois encontrvm-se desempregds e sem comid, pr limentr os filhos. Outrs, dests fmílis, encontrvm-se em crise, viver em condições lstimáveis, necessitndo d jud de lguém for do contexto fmilir (CAFAP), pr os compnhr e judr dquirir novmente s competêncis prentis. Segundo Brsil (2007) desenvolver tividdes de promoção d súde, de prevenção ds doençs e de vigilânci, por meio de visits domicilires e de ções eductivs individuis ou coletivs nos domicílios e n comunidde, mntém equip informd, principlmente respeito ds situções de risco ou perigo. Ao entrrmos em contto com o mbiente domicilir, não encontrmos necessrimente um fmíli trdicionl compost pelo pi, pel mãe e pelos filhos; encontrmos tmbém tios, cunhdos, sogro(), sobrinhos ou mesmo um grupo de migos que convivem e vivem como o que denominmos, por fmíli. N tução d enfermeir, ns visits domicilires consider-se que é preciso resgtr um ssistênci e um cuiddo que não descodifique pens s questões biopsíquics, ms que resgte vlores de vid, condições sociis e forms de enfrentr os problems, indo lém dos sinis e sintoms, ms tmbém vendo mneir de ndr n vid (Frcolli & Bertrolozzi, 2001). 76

77 - Intervenção com os professores Qunto o ppel dos professores, dqueles que mis sinlizm, é vlioso n medid em que identificm situções, encminhm, ouvem e colhem fmíli, começndo ssim, um tução interdisciplinr (Cruz Neto & col., 1993; Sntos e Ferrini, 2007). Entretnto, esse fcto nem sempre é contempldo, visto hver medo por prte de lguns destes profissionis em se envolver em conflitos prticulres, sofrer represális e por outro ldo, o não-conhecimento do seu ppel no problem (Assis, 1991). Bsedo nesss premisss, este projeto objetivou tmbém relizr um sessão de sensibilizção pr os professores lertndo-os pr ocorrênci de mus trtos e sus consequêncis no desenvolvimento d crinç, verificndo o conhecimento e perceção que estes tinhm sobre o tem. Assim sendo, tivemos oportunidde de relizr um sessão de sensibilizção, dirigid todos os professores que trblhvm no PIEF, tendo em vist que esses profissionis desempenhm um ppel fundmentl n sinlizção dests situções, por ter contto direto e diário com os jovens. Sendo tmbém, estes profissionis que se deprm com jovens com um históri de vid difícil, que presentm um percurso escolr com muitos insucessos, pois muitos são obrigdos continurem n escol devido serem menores de idde. Foi tmbém escolhido relizção de psicoeducção com estes profissionis pois são estes que conttm com turms diferentes começr pelo nome, PIEF - sigl que identific Progrm Integrdo de Educção e Formção. is do que uls, estes jovens têm lições de vid. Pr lém, do poio e conforto que lhes flt muits vezes em cs. Quem li nd são dolescentes provenientes de fmílis crencids e desgregds, que bndonrm escol precocemente engrossndo s esttístics do trblho infntil. Podemos dizer que estes docentes presentm um olhr diferente pernte o ensino, pois presentm um trblho muito enriquecedor, pelo seu crácter humno, sobretudo com jovens com dificulddes, ms que estão li pr s superr. Por isso, relizou-se no di 6 de junho de 2012 um sessão clendrizd, com o tem us Trtos Crinçs e Jovens e Reflexos do Comportmento pr todos os professores ds escols PIEF, que decorreu no Auditório de um ds escols do grupmento. 77

78 Ocorreu um desão elevd por prte destes docentes, tendo prticipdo 23 destes. Surgiu muito mis inscrições, ms devido flt de espço no uditório, não foi possível prticiprem Etp de vlição A vlição deve fornecer os elementos necessários pr intervir no sentido de melhorr coerênci (relção entre o projeto e o problem), eficiênci (gestão dos recursos e meios tendendo os objetivos) e eficáci (relção entre ção e resultdos) (Percursos nº15, ). Este trblho teve sempre presente intenção em conhecer um relidde, um form de ser, gir e estr muito específic e própri ds fmílis que tem vindo exercer prátics de mus trtos, o nível dos cuiddos básicos e essenciis dos filhos. Apesr do compnhmento e proteção dos diversos serviços com competêncis e responsbiliddes em mtéri de infânci e juventude, de primeir, segund e terceir instânci, continum contecer, cd vez mis, todos os tipos de mus trtos no seio fmilir, que levm um desenvolvimento pouco sudável d crinç/jovem. Após termos ouvido, sob diverss e diferentes perspetivs, o como e o porquê do desenvolvimento de prátics de omissão de condut, neste cso é prticulrmente difícil de encontrr pontr o dedo e identificr crrscos. uitos destes mus trtos que crinç sofreu não são reconhecidos pelos pis, levndo que voltem exercer s mesms prátics, quels que nteriormente ssumirm. Import slientr que pel insistênci dos diferentes serviços que compnhm ests fmílis, form ocorrendo pequens melhoris, sem que ests presentem um representção rel ou simbólic. Não são reconhecids por lgums fmílis s lcuns ou qulquer tipo de omissão de condut, como disse um mãe durnte o tendimento s coiss mudm porque os tempos são outros (D. 2012). Reltivmente às mudnçs de comportmento ds fmílis, e de cordo com os técnicos, podemos firmr que ests só ocorrem com vontde dos elementos d fmíli e com s sus tomds de decisão utónoms. Isto signific que, o ftor de mudnç e sucesso d intervenção está diretmente relciondo com motivção e o empenho de cd um dos elementos. Porém, pr que isto conteç é necessário cim de tudo, que os técnicos sibm ouvir e demonstrem confinç, empti, respeitndo o 78

79 ritmo e vontde de cd fmíli, utilizndo estrtégis de empowerment (consciencilizção e responsbilizção d fmíli fce o seu problem; reforço e vlorizção positiv ds sus cpciddes e competêncis). Cbe os técnicos que intervêm junto d infânci e juventude, n promoção e proteção dos seus direitos, conseguir flexibilizr os modelos fmilires que têm interiorizdos, não querendo impor os modelos que considerm normis e corretos. - Avlição ds intervenções com os jovens e pis As entrevists de intervenção form nlisds de cordo com nálise do discurso. A nálise do discurso preocup-se com o modo como lingugem constrói os objetos, os sujeitos, subjetividde e o self (Willig, 1999 cit in Nogueir, 2001). O mteril empírico recolhido ns entrevists foi trnscrito pr os processos, o que permitiu, de imedito, um leitur profundd do seu conteúdo. Ns entrevists foi ddo espço o jovem pr verblizr s sus preocupções e sentimentos, uxilindo-os n quisição ds competêncis, pr o seu desenvolvimento físico e mentl sudável. Durnte ests entrevists form-se ouvindo váris perspetivs qunto o futuro. Citndo lguns comentários, qundo questiondos sobre escol: quer estudr pr rrnjr um trblho, tirr crt de condução. Revel ind que qundo er pequen dizi que queri ir trblhr pr um resturnte porque er o que vi minh mãe fzer. Pr os pis dest jovem, escol represent um futuro melhor, não sbendo bem expressr qul rel importânci d escol n vid d filh, referem que queri que el fosse mis do que eu. Questiondos sobre o que gostvm que fosse o idel de profissão pr filh mãe responde mis do que fzer limpezs, tipo professor, cbeleireir, o que el gostsse. Outr jovem tendid referiu que quer fzer o 9º no, já que dá emprego, reconhece ind que o que eu gostv, nunc vou ter que é ser médic. Demonstrndo um rel visão d su situção tenho de estudr muito, não tenho cbeç pr isso, não tenho pciênci, já é trde. Tmbém já perdi 3 nos, é muito, de repente vou sir d escol. A mãe dest jovem firm que os filhos não gostm de ir à escol, são preguiçosos. Qundo começm ter mis idde não querem ir. Est filh não sendo exceção é preguiços, não estud, não se empenhd. Dizendo ind, há miúdos 79

80 quem entr n cbeç mis fcilmente, ms há outros dá mis trblho. Segundo mãe. quer ser médic, ms el não vi conseguir, não é ds pessos mis inteligentes. Outro cso relevnte foi o de um jovem que referiu vou tirr positivs este no, o primeiro período foi ssim, não tenho forçs pr estudr. Revelou querer ser engenheiro informático por ser um bom trblho, sbendo que pr ser engenheiro é preciso estudr muito, muito. A mãe, o que mis desejv pr o filho er o que for melhor pr ele, não quero é que ele tenh que ir pr o cmpo té porque ele está trblhr por lgum rzão é, lá em cs só entr o ordendo do pi, ele tem de poder trblhr pr poder comprr s coiss que ele quer O pi revelou que não estudou mis porque s circunstâncis d vid não o permitirm não quero o mesmo pr ele, qunto mis estudrem melhor pr eles, eu não vou escolher por ele, é o gosto dele, não lhe tiro vontde. Confess que nunc pensou nquilo que ele podi vir ser. Percebeu-se nestes tendimentos que muitos dos pis não conversvm com os seus filhos sobre o futuro, não existi um incentivo por prte dos pis pr que estes continussem os estudos, ms referem que é importnte pr eles estudr. Pudemos ind observr que miori dos pis completou somente o 1º Ciclo de estudos, verificndo-se csos de nlfbetismo prentl, nomedmente no sexo feminino, estes resultdos são semelhntes os encontrdos nos estudos de De Lorenzi, Pontlti e Flech (2001). Contudo, todos estes jovens tendidos n CPCJ que se encontrm em bndono escolr e que não querim continur no ensino norml form encminhdos pr lterntivs de formção (PIEF), fim de, completrem o 9º no de escolridde e ficrem com formção nlgum áre, pr terem emprego. Pr melhor vlir s intervenções relizds nível ds entrevists deverse-i estender o projeto por mis uns 6 meses, pois só ssim, poder-se-i ver se os tendimentos com os jovens/fmílis tinhm ddo lgum fruto e se os jovens estrim frequentr o ensino norml ou um curso profissionl. Pois encontrmo-nos no finl do no letivo, não tendo possibilidde de vlir o percurso do jovem. 80

81 - Avlição ds intervenções com os professores Pr vlir sessão psicoeduccionl dos professores foi relizdo por escrito um reflexão sobre o tem borddo, de modo percebermos pertinênci do mesmo pr estes. Ao todo prticiprm os 23 professores de turms PIEF. A sessão relizd foi vlid trvés d reflexão escrit sobre o tem borddo, citndo lgums ds resposts dds: Considero que s questões bordds n primeir sessão presencil, form importntes e pertinentes pr minh prátic pedgógic com turm PIEF. As informções fornecids form bstnte relevntes, um vez que nos derm um perceção de tods s problemátics que os jovens estão sujeitos no seio d noss sociedde. Cd vez mis, n sociedde contemporâne, s crinçs e dolescentes estão vulneráveis tos de negligênci fmilir, tos violentos, sendo vítims dentro dos próprios lres. Torn-se urgente sinlizr e uxilir estes jovens em perigo (A.B., 2012) Reltivmente à temátic ds questões bordds n sessão presencil que teve lugr no di 6 de junho, gostri de referir que tudo fez sentido n minh prátic pedgógic com turm PIEF. As informções fornecids form tmbém de extrem utilidde, um vez que nos derm um outr perceção reltivmente os motivos de muits ds titudes com que nos deprmos no di di n sl de ul. (J.., 2012) Reltivmente à primeir questão, em que se pede um reflexão à sessão presencil, o que fez um mior sentido pr minh prátic pedgógic, foi sem dúvid lgum questão dos us Trtos. É sem dúvid, um questão muito intrínsec n vivênci dos lunos que temos ns turms PIEF, sej el presentd sob qulquer form (psicológic, verbl, físic...) e que por vezes nós como docentes não nos percebemos de determinds situções pels quis pssm estes dolescentes. De cert form, este tem deixou-me mis elucidd pr lguns spetos que por vezes nos pssm o ldo e não dmos cont por não termos determindos conhecimentos, embor sib e tenh consciênci que muitos deles se refugim em nós, docentes, como se fossemos um fonte de crinho quel que não tem em sus css (.J., 2012) Ests são lgums ds opiniões dos docentes que prticiprm n sessão e como tl tom-se liberdde de dizermos que de um modo gerl o projeto judou elucidr muits dests pessos que pssm mior prte do tempo com os jovens e não entendem muits ds titudes demonstrds por estes. 81

82 Um último pontmento diz respeito à resistênci que o tem provocou em lguns professores. Reconhecemos que lguns professores tinhm conhecimento d existênci de csos n su turm, ms não os ssinlrm, nem os referencirm por não creditrem ns instituições e por terem tlvez receio de colocr o jovem num situção de risco ind mior, pesr de ter sido reforçdo por diverss vezes, que o prticiprem nest pesquis não estrim sinlizr os csos, ms pens prticipr num projeto. Como tl, foi executd vlição deste projeto com bse n desão dos professores do PIEF à sessão concretizd e s sus reflexões sobre o tem borddo e quntidde de jovens que ficrm inscritos em cursos profissionis, pois não foi possível verificr se relmente irim estr presentes ou não, no próximo no letivo. Qunto às sessões pr os professores deverim ser continus e inicirem tmbém no início do no letivo, pois são muitos os docentes que trblhm com estes jovens e não tiverm oportunidde de prticiprem nest sessão. Est sessão de psicoeducção teri ddo mis fruto se tivesse sido lrgd às váris entiddes de primeir linh que existem n comunidde, pois só ssim se conseguiri fzer prevenção todos os níveis. Em conclusão, trblhr com estes jovens/fmílis foi um mis vli, n medid em que se conseguiu desenvolver um relção de jud e confinç com estes, primordil n desão pr noss intervenção. Pensmos que os indivíduos sírm destes tendimentos mis eluciddos e com lgums perspetivs futurs. Tmbém equip multidisciplinr que trblh dirimente com estes csos n CPCJ ficou mis lert pr ests problemátics e despert, pr s crterístics e ções destes jovens/fmílis que levm à reincidênci dos processos. Dest form, pretende-se que não sej mis um trblho pr ficr gurddo num gvet ms sim, que contribu pr despertr os profissionis pr importânci de judr enqunto é tempo, os jovens e sus fmílis, pois estes serão os dultos de mnhã. Assim, espermos ter contribuído com proposts de ções pr prevenção e intervenção que possm mobilizr populção, trvés d relidde locl, trvés d tenção voltd pr os segmentos sociis mis vulneráveis, lém disso, pode contribuir pr relizção de novos estudos que procurem, explorr conhecimentos sobre s diferentes conexões de violênci, como um problem socil. 82

83 Sem dúvid que um melhori n qulidde dos cuiddos e prevenção, todos os níveis poderá levr um melhori n súde mentl dos jovens, ficndo todos gnhr com este projeto Divulgção dos resultdos A fse de divulgção dos resultdos deve incluir informção como os spetos negtivos, s limitções do estudo e eventulidde de conceptulizção ou não dos resultdos (rtins, ). Segundo Percursos (), divulgção dos resultdos permite conhecer o projeto e vibiliz o debte dos plnos elegidos pr resolução dos problems. Existem vários meios pr presentção dos projetos, como: posters, folhetos, vídeos, presentções, rtigos, entre outros. Em termos de divulgção do projeto, foi ddo conhecer os resultdos trvés d presentção todos os técnicos que trblhvm com CPCJ d rgem Sul do Tejo, os professores do PIEF. Pretende-se ind relizr publicção de um Artigo sobre o projeto de intervenção em serviço (Apêndice I) e ind su presentção Públic n discussão deste projeto. 83

84 7. ASPETOS ÉTICOS A consciênci é um sentimento demsido idiossincrático pr ser usdo como gui de decisões étics nos cuiddos de enfermgem, já que consciênci de um pesso é diferente d de outr. A étic é de grnde importânci no processo eductivo, trzendo vários ftores, como: humnizção, respeito, responsbilidde, competêncis, norms e códigos. Os vlores éticos são indispensáveis n prátic de enfermgem, portnto é necessário que se estbeleç um ponte entre étic e o cuiddo (D Ávil, 2004). Como firm Rhodes (1991, p. 2), quem trblh n áre d proteção de menores, são confrontdos com um série de questões legis, médics, educcionis, sociis e económics, e um vez que se centrm no bem-estr gerl ds crinçs/fmílis, não podem dedicr-se somente um desss questões. As decisões têm que ser muits vezes imedits, o que não deix tempo pr prr e refletir de um mneir bstrt sobre os ideis éticos inerentes um situção. Já que, no cso d proteção de menores, súde e vid de um menor podem estr em perigo. Um dos spetos éticos importnte está relciondo com o consentimento informdo, tnto d instituição, como dos dolescentes/fmílis prticipntes do projeto. A instituição utorizou pesquis nos processos dos jovens e retird de informções pertinentes o estudo. Qunto os jovens/fmílis que prticiprm no projeto foi solicitdo o consentimento verbl e por escrito. Os jovens e sus fmílis form informdos sobre nturez e os objetivos do estudo. Foi fornecido estes um Documento com Informção e solicitndo su prticipção. Só form incluídos no estudo, os jovens e s fmílis que ssinrm o Termo de Consentimento Informdo, de form livre e esclrecid. Berg (1995) consider importnte o ssentimento por escrito dos prticipntes, pois reforç o fcto, ds informções serem confidenciis e grntir presenç nos tendimentos. Pernte isto, temos que ter em cont proteção dos indivíduos que prticiprm no estudo, pois durnte os tendimentos s estes jovens e fmílis debruçmo-nos muits vezes, sobre ssuntos dolorosos que vivencirm ou que continum viver. Os spetos éticos form plenmente respeitdos durnte o desenvolvimento d noss prátic. Tendo sido grntido o nonimto dos jovens e do fmilir/compnhnte, 84

85 trocndo os seus nomes verddeiros por fictícios em qulquer presentção públic e ssegurdo o fmilir possibilidde de desistênci do estudo, em qulquer momento, sem que isso implicsse no tendimento o jovem. Tmbém, durnte sessão de psicoeducção relizd com os professores do PIEF foi grntid confidencilidde e privcidde sobre ssuntos de lgums ds problemátics vivencids no di di, que form mntids simplesmente, entre quels qutro predes. Pois tmbém os professores possuem um compromisso morl inerente qulquer profissão, lidndo com questões que dizem respeito à especificidde de seu cmpo de tução. Pel nturez de su tividde, tem de tomr titudes durnte s situções que implicm consequêncis étics, tis como: decisões, escolhs, influêncis e controles de comportmento. 85

86 PARTE II ANÁLISE DAS COPETÊNCIAS ADQUIRIDAS NO CURSO

87 1.ANÁLISE DO DESENVOLVIENTO DE COPETÊNCIAS A formção dos profissionis de enfermgem Não pode, ( ) limitr-se à su formção inicil, e prolong-se no desenvolvimento permnente ds competêncis dos vários profissionis. A responsbilidde socil veiculd por est missão é importnte pois lev formr, isto é, contribuir pr evolução dqueles e dquels, que n sociedde, ocupm ou irão ocupr funções determinntes no que diz respeito à súde d populção. Hesbeen (2000, p.118) 1.1. Competêncis comuns do Enfermeiro Especilist Segundo o Preâmbulo do Regulmento ds Competêncis Comuns do Enfermeiro Especilist (Regulmento 122/2011, p.8648), Especilist é o enfermeiro com um conhecimento profunddo num domínio específico d enfermgem, tendo em cont s resposts humns os processos de vid e os problems de súde, que demonstrm níveis elevdos de julgmento clínico e tomd de decisão, trduzidos num conjunto de competêncis especilizds reltivs um cmpo de intervenção. A definição ds competêncis do enfermeiro é coerente com os domínios considerdos n definição ds competêncis do enfermeiro de cuiddos geris, isto é, o conjunto de competêncis clínics especilizds, decorre do profundmento dos domínios de competêncis do enfermeiro de cuiddos geris. Sej qul for áre de especilidde, todos os enfermeiros especilists prtilhm de um grupo de domínios, considerds competêncis comuns - tução do enfermeiro especilist inclui competêncis plicáveis em mbientes de cuiddos de súde primários, secundários e terciários, em todos os contextos de prestção de cuiddos de súde. Tmbém envolve s dimensões d educção dos clientes e dos pres, de orientção, conselhmento, lidernç e inclui responsbilidde de descodificr, disseminr e levr cbo investigção relevnte, que permit vnçr e melhorr prátic d enfermgem. Tl como o disposto no rtigo 4º do mesmo Regulmento (Regulmento 122/2011, p.8649), são qutro os domínios de competêncis comuns: responsbilidde profissionl, étic e legl, melhori contínu d qulidde, gestão dos cuiddos e desenvolvimento ds prendizgens profissionis. 87

88 Hoje em di, relidde em que vivemos exige cd vez mis dos profissionis de súde, pr lém ds competêncis teórics e técnics, deprmo-nos com responsbilidde deontológic, étic e socil, com cpcidde de reflexão, de nálise crític e n quisição de novos conhecimentos, pois estes são essenciis pr elborção de soluções construtivs, personlizds e efetivs junto d pesso. Todos nos temos consciênci que pr ser Enfermeiro Especilist em determind áre, não bst frequentr um curso de estrdo em Enfermgem, ind que reconhecido pel Ordem dos Enfermeiros. É certo que, é trvés dests formções vnçds que percepcionmos e interiorizmos quis s competêncis inerentes em cd áre de tução. O estágio e o curso permitiu-nos quisição de competêncis inerentes o desempenho nos cuiddos e o percurso pr concretizção d especilidde, tendo sido rico em oportuniddes pr desenvolver o conhecimento, prátic e reflexão em Enfermgem. Neste domínio bordremos s competêncis lcnçds trvés d promoção de um prátic de cuiddos, tendo por bse o respeito pel pesso, como um ser multidimensionl. Os cuiddos devem ser cd vez mis humnizdos, respeitndo culturs, religiões e todos os outros previstos no Código Deontológico. - Responsbilidde Profissionl, Étic e Legl Tods s pessos têm os seus vlores próprios, e nós como enfermeiros não somos exceção. Pr cuidrmos do outro temos que ter em cont os seus vlores, crençs sentimentos e religiões. Por isso, devemos gir sempre com respeito pels diferençs e pel singulridde de cd pesso, doptndo sempre um comportmento ético. Pr quisição dest competênci tivemos um uxílio muito importnte durnte o curso ds váris disciplins como: Étic de Enfermgem brngid n UC Filosofi e Teori de Enfermgem, n UC Filosofi, Bioétic e Direito em Enfermgem e n UC Enfermgem. A reflexão proporciond durnte o curso permitiu um crescimento profissionl e pessol que seri difícil sem esse contributo, permitindo ssim quisição ds competêncis prevists no Regulmento ds Competêncis Comuns pr o Enfermeiro Especilist em Enfermgem. 88

89 Durnte tod construção do nosso percurso e tendo em cont s nosss vivêncis fomos ssimilndo os princípios éticos e deontológicos inerentes à profissão de enfermgem, nomedmente nos nossos cuiddos o outro respeitndo os princípios básicos, principlmente utonomi, justiç e beneficênci, reconhecendo ssim dignidde d vid humn. Dest form, durnte o estágio desenvolvemos s nosss prátics de cuiddos, respeitndo os direitos humnos e com responsbilidde profissionl. Antes de qulquer intervenção informmos s fmílis/jovens, o porque d noss intervenção, nunc esquecendo do consentimento destes pr se poder tur e judá-los n quisição de competêncis como pis e cuiddores. Pr conseguirmos trblhr em conjunto n quisição dests competêncis fmilires tivemos em cont vários pressupostos como o respeito pel su decisão, su utonomi, escolhs pessois e vontde em ser judd. Ter o consentimento dests fmílis pr noss intervenção é um dos pssos vitl pr quisição de um relção entre o enfermeiro e pesso, porque slvgurd o respeito pelo direito à uto-determinção (Artigo 84º- líne ) d) do Esttuto d Ordem dos Enfermeiros (Portugl, Assemblei d Repúblic, )). Qundo nos defrontmos com problems de difícil resolução em que s fmílis não nos deixm intervir e judr n resolução d crise em que se encontrm, isto requer um nálise e um tomd de decisão d noss prte. O processo de tomd de decisão é lgo que é inerente à prátic de cuiddos de enfermgem, e que nós temos que sber tomr o mis ssertivmente possível. - elhori Contínu d Qulidde Cd vez mis qulidde é um constnte ter em cont n prestção de cuiddos em súde. A qulidde em súde não se lcnç somente com o exercício profissionl dos enfermeiros, no entnto este exercício não pode ser descurdo ou deixdo invisível, nos esforços pr obter qulidde em súde. Todos os profissionis de súde deverm dr ênfse à qulidde dos cuiddos prestdos n su áre de tução, ssumindo um ppel fundmentl pr concepção de sistems de qulidde em súde. No cso dos enfermeiros, o sistem de qulidde permitiu melhorr os cuiddos de enfermgem prestdos pesso/cliente e concepção de um espço de reflexão sobre o exercício profissionl dos enfermeiros. 89

90 Pr quisição dest competênci é difícil de destcr pens lguns dos conteúdos lecciondos. Contudo, UC Gestão de Processos e Recursos e UC Enfermgem destcm-se ds demis o fcultrem ferrments que permitm identificr oportuniddes pr melhori d qulidde, bem como de identificção e prevenção de potenciis riscos. A relizção deste projeto permitiu-nos desenvolver ptidões nível d nálise e plnemento de estrtégis de qulidde dos cuiddos, pr lém de possibilitr-nos colborr n relizção de tividdes n áre d qulidde dos cuiddos de enfermgem. O PIS relizdo no âmbito do estágio consentir-nos desenvolver competêncis n áre d concepção, gestão e colborção de progrms de melhori contínu d qulidde. Pr relizr o nosso projeto foi necessário identificr oportuniddes de melhori, estbelecer prioriddes, selecionr estrtégis dequds os objetivos estbelecidos e coordenr su implementção. - Gestão de Cuiddos Ds competêncis do enfermeiro de cuiddos geris provêm conceitos centrdos n gestão dos cuiddos, nomedmente mbiente seguro, cuiddos de súde multiprofissionis, delegção de trefs e su supervisão. Como tl, um enfermeiro especilist é expectável que sej, cpz de optimizr o processo de cuiddos o nível d tomd de decisão, estej pto disponibilizr ssessori os restntes elementos d equip, sempre que os seus conhecimentos sejm necessários, colborndo ns decisões d equip multiprofissionl e reconhecendo qundo é necessári referencição pr outros prestdores de cuiddos de súde (Ordem dos Enfermeiros, 2004). Desde o início, ds nosss experiêncis profissionis que priorizção dos cuiddos prestdos foi um preocupção fulcrl. O desempenho dos cuiddos prestdos pesso/cliente requer um elevd cpcidde de mudnç, necessit de um tenção redobrd e cpcidde de decisão clínic. Cuidr de pessos em situção crític, ou crónic não é mesm cois, necessitndo de um tempo de tução diferente e de definir prioriddes pr que noss prestção de cuiddos, sej tempd e corret. Pr relizção de um projeto implic trblho em grupo, tod equip deve ter conhecimento sobre o tem, de modo conseguirmos que hj um mudnç de comportmento, como o pretendido com este. Pois os benefícios dest tução se forem 90

91 corretmente executdos, poderão contribuir pr um mudnç de comportmentos n noss sociedde. Podemos dizer que o termos incluído tod equip prticipr do projeto, no fornecimento ds sus opiniões enqunto peritos n áre, ntes d elborção deste, fez com que equip se sentisse prte integrnte do projeto motivndo- pr não deixr desflecer o que se iniciou. - Desenvolvimento ds Aprendizgens Profissionis A enfermgem é um profissão utodirigid no seu processo de prendizgem, reconhecendo s sus necessiddes de formção e melhor respost dr, no sentido de exercer profissão com os dequdos conhecimentos científicos e técnicos, com respeito pel vid, pel dignidde humn e pel súde e bem-estr dos ciddãos dotndo tods s medids que vism melhorr qulidde dos cuiddos e serviços de enfermgem 9 A quisição dest competênci deve-se o investimento pessol que cd um de nós teve pr nos mntermos tulizdos cientificmente e profissionlmente, tendo contribuído pr o nosso utoconhecimento e mturção pessol. Todo o cminho percorrido o longo d noss vid contribuiu de um mneir pessol e profissionl, pr o que somos. Ser enfermeiro exige quisição de competêncis de diversificdos âmbitos, entre eles, âmbito emocionl, comuniccionl e relcionl. São de slientr todos os contributos teóricos lecciondos, durnte o curso, que contribuírm pr o umento dos conhecimentos e pr novs prendizgens Competêncis do Enfermeiro Especilist em Súde entl Ao longo d noss prestção de cuiddos foi trçndo um cminho, no sentido de melhorr s competêncis já desenvolvids ou dquirir novs, com o intuito de perfeiçor prestção de cuiddos à pesso com doenç mentl e à su fmíli. Assim, no estbelecimento e desenvolvimento de um competênci, pssmos por cinco níveis sucessivos de proficiênci, tendo como finlidde quisição do nível de proficiente ou de perito (Benner, 2001). 9 Esttuto d Ordem dos Enfermeiros, Lei nº 111/ de 16 de Setembro ( rt. 76; nº1 líne ) ) 91

92 O modelo Dreyfus refere-se às competêncis e prátics própris dos cuiddos de enfermgem desenvolvidos em situções reis propondo, num contexto preciso, critérios que permitm sber se pesso possui quliddes ou trços crterizdores de competênci. O objetivo não é encontrr o indivíduo competente em todos os cmpos, pesr ds circunstâncis ou do nível de formção (Benner, 2001, p. 45). Existe um fstmento, um descontinuidde, entre o nível competente e os níveis proficiente e perit. Se quisermos que s enfermeirs perits tenhm mis tenção pernte os pormenores, os modelos ou regrs formis, s sus competêncis deteriorr-seão (Benner, 2001, p. 62). A quisição de competêncis específics n áre d súde mentl irá possibilitrnos, ser no futuro enfermeirs especilists nest áre, mis do que um objetivo é um spirção pessol, estndo focdos pr o conseguir. No que diz respeito às competêncis específics do enfermeiro especilist em enfermgem de súde mentl (EES) definids pel Ordem dos Enfermeiros (OE) pensmos no decurso deste estágio ter tocdo cd um ds qutro. Certmente, profundmos mis ums, do que outrs competêncis. Assim, reltivmente às competêncis, iremos flr sobre cd um dels de cordo com s vivêncis do ensino clinico (D.L. nº 35/2011 de 18 de fevereiro): Detém um elevdo conhecimento e consciênci de si enqunto pesso e enfermeiro, mercê de vivêncis e processos de uto conhecimento, desenvolvimento pessol e profissionl; Pensmos ter percorrido um grnde cminho pr chegr o momento tul. O percurso que foi delinedo definiu-nos, não só como pesso, ms tmbém como enfermeiros. Isto é, o termos frequentdo este curso levou o início de um descobert intern, que pretendemos trblhr mis exustivmente, tnto nível pessol, como profissionl. Tmbém o estágio contribuiu de form mrcnte e evidente pr o desenvolvimento do utoconhecimento e desenvolvimento. A prendizgem, e consciencilizção dest competênci tornrm o cminho percorrer surpreendentemente empolgnte e bonito. Foi tmbém trvés de todo o conhecimento dquirido durnte s uls de Nrrtivs de Vid que judou conhecer e colocr-nos no lugr do outro, de modo compreende-lo e não fzer juízos de vlor. Sentimos que o exercício d prtilh ns uls de Nrrtiv de Vid foi um momento de confidêncis e inconfidêncis, que nos 92

93 permitiu focr em nós e nos outros, percebemos que existe espços e momentos pr dr e outros pr receber. E mesmo nos momentos em que estmos dr o outro, tenção e o przer de os escutr, são estes igulmente momentos de receber. Isto é, recebemos o sentimento de grdecimento, implícito o fcto de estrmos li, com e pr o outro, sem juízos, sem expecttivs, sem exigêncis e só com um cois: tempo pr o outro. A escut tiv, empti e congruênci são crterístics essenciis pr compreensão do outro. A pesso tem que ser vist como um todo, um ser holístico, em que o enfermeiro tem que procurr sber de que form os problems são vividos pels fmílis. Compreendemos que conforme o contexto em que nos encontrmos relção com o outro vi-se desenvolvendo, logo isto, exige de nós um consciênci d importânci de clrificr os ppéis dos intervenientes d ção. Enqunto, crterístics pessois torn-se clro, pr nós noção dos limites d relção com o outro e considermos que est crterístic é sem dúvid, um speto positivo e bem desenvolvido e que envolve às nosss competêncis profissionis. Considermos ser lgo nosso, do qul temos consciênci, flt de cpcidde de comunicr verblmente, ms por outro ldo temos bem desenvolvid cpcidde de comunicção não verblmente. Enqunto pesso emocionl envolvemo-nos ns relções com o outro e procurmos perceber se relção pode ser benéfic ou não pr este. Pr se conseguir um interção com o outro tem que existir um bo relção de jud. Assim, relção de jud é feit de trocs entre o interveniente e o cliente, o que exige um bertur mútu onde cd um ceit influencir e ser influencido, dr e receber. A relção de jud segundo Chlifour (), consiste num interção prticulr entre dus pessos, o interveniente e o cliente, cd um contribuindo pessolmente pr procur e stisfção de um necessidde de jud. Pr tl, o interveniente dot um modo de estr, de ser e de fzer, e comunic-o de form verbl e não verbl em função dos objetivos lcnçr com o outro. Os objetivos estão ligdos o pedido do cliente e à compreensão que o profissionl tem dess dificuldde. Não bst ter os conhecimentos teóricos d relção de jud, nós como enfermeiros devemos procurr cd vez mis o conhecimento de nós mesmos, pois só ssim podemo-nos constituir como um elemento terpêutico. Logo, mneir como um pesso se percebe e se vli pode ditr form como se relcion com os outros (Serr, V., 1986, p.58). Por isso, é importnte não deixr cristlizr os conhecimentos dquiridos e continur evoluir, pois cd vez mis noss profissão o exige. 93

94 Embor o enfermeiro tenh um ppel de grnde importânci, deve, em primeiro lugr, sber e creditr que o cliente, independentemente d nturez do seu problem de súde, é únic detentor dos recursos básicos pr o resolver (Lzure, 1994). Por isso, podemos tmbém flr um pouco d importânci d trnsferênci e contr trnsferênci, um dos spetos relcionis que muits vezes se instl num relção. Pr que tl, não influencie mesm cbe desde sempre o enfermeiro identificr esses fenómenos de trnsferênci por prte do cliente e consonte o nível relcionl estbelecido ssim proceder, controlndo ele próprio os seus sentimentos, vlores e experiêncis vicrintes, evitndo mnifestção de momentos de contrtrnsferênci que podem por em cus relção que se pretende estbelecer. Em relção os fenómenos de trnsferênci, Gomez (2005) refere que ocorre qundo o cliente revive conflitos não resolvidos que remontm às relções de infânci com os pis, e que de lgum form explic irrcionlidde dos sentimentos. Isto pode, explicr s titudes que muitos pis têm pernte os filhos, pssndo pr estes, tudo o sofrimento, que tmbém sofrerm n su infânci. Est trnsferênci inconsciente de um relção pssd pr o presente, pode dquirir um criz positivo ou negtivo. Positiv qundo existe mor e pesso se present como um progenitor generoso e protetor, ou negtivo, qunto figur prentl é cruel, que se distnci e proíbe. A contrtrnsferênci instl-se qundo é o profissionl de súde que trnsfere pr o cliente, tods às sus experiêncis. Contudo, idei inicil de que trnsferênci seri um contrriedde o impedir o esclrecimento de memóris escondids e bloquer o desejo do cliente em ultrpssr às sus dificulddes pr fzer ele mesmo su nálise, permitiu que trnsferênci se viesse trnsformr n ferrment mis eficz d psicnálise funcionndo, como princípio orgnizdor. A vivênci dos conflitos podi ser feit o vivo, e os resultdos serim priori mis durdouros do que se fossem pens descritos (Gomez, 2005). Apesr de muits ds informções obtids terem-nos cusdo lgum impcto, durnte os tendimentos os jovens/fmílis, tentmos sempre não demonstrr qulquer expressão que não de, disponibilidde pr ouvir (escut tiv), tenção e congruênci, desenvolvendo um relção de jud com estes, de modo poder judá-los no cminho que têm percorrer, pr resolver o problem. Ao relizrmos os tendimentos os jovens e sus fmílis e percebermos, muits ds cuss que levrm ocorrênci de mus trtos permitiu-nos vlir e desenvolver 94

95 noss cpcidde de utonálise e consciencilizção ds nosss potenciliddes, como futurs enfermeirs especilists em súde mentl e psiquiátric. Assim, durnte compilção de todos os ddos obtidos durnte os tendimentos tentmos sintetizr e orgnizr tods às ideis pr o desenvolvimento ds tividdes terpêutics que relizmos, indo o encontro d individulizção d vid de cd fmíli, num titude congruente. Podemos dizer que, o termos experiencido e conttdo com todos os csos que tivemos oportunidde de compnhr n CPCJ, levou-nos pensr que dirimente surgem pedidos de jud exprimidos de qulquer form, ms só noss cpcidde reforçd pels competêncis desenvolvids trvés d prxis, nos pode proporcionr momentos destes que, pr nós, continum ser fonte de pixão por est especilidde. Sendo difícil trnsmitir s emoções, entendemos que est experiênci por nós vivid foi um ds que nos irá mrcr e d qul iremos recordr, qundo dúvids houver, se s houver, sobre s nosss competêncis e belez que envolve súde mentl, enqunto especilidde. Pr lém de um forte motivção pessol com que viemos pr este curso, descobert de nós mesm foi um psso decisivo no âmbito deste projeto pr o estbelecimento de um relção com s crinçs/jovens e fmílis promotors d desão o trtmento e s nosss intervenções. Aceitr o outro como ele é, é o primeiro psso pr compreender os ftores que levm estes bndonr noss intervenção e jud. O projeto tem um componente reflexiv muito forte, promovendo quisição de um profundo conhecimento dos nossos sberes e ds nosss prátics. Tem um cunho pessol vincdo, um vez que, o que começou por ser um trblho mermente cdémico cbou por se tornr num experiênci únic de crescimento pessol e profissionl. Em sum, prece-nos que dentro ds competêncis descrits pr os especilists de enfermgem em súde mentl e psiquiátric, conseguimos tingir os requisitos exigidos pr unidde de competênci descrit, pois pesr dos receios, este curso judou-nos conhecer melhor, ultrpssr os obstáculos, limr s lcuns em termos pessois e tmbém profissionis, e compreender muits ds titudes que por vezes os clientes têm presentdo e que nós enfermeiros, não estávmos despertos pr tl. 95

96 Assiste pesso o longo do ciclo de vid, fmíli, grupos e comuniddes n otimizção d súde mentl; De cordo com o estágio, julgmos ter consoliddo est competênci, cim de tudo porque os portes fcultdos no decorrer do ensino clínico, vierm enriquecer os conhecimentos dquiridos nteriormente. Previmente, foi refletido cerc ds nosss prátics, tnto como luns, como profissionis, pois pesr d dicotomi de ppéis em que nos encontrávmos, mbos influencim e potencim s nosss titudes. Considermos ter sido, um vntgem e privilégio plicr s prendizgens, não só no período de estágio, onde nos encontrávmos protegidos pel enfermeir orientdor, como enqunto profissionl em contexto de trblho, como enfermeiros responsáveis pelo turno. Tivemos oportunidde de relizr vários colhimentos os jovens/fmílis. Qundo se tende um fmíli pel primeir vez é muito importnte relção que se estbelece. Pode-se dizer que o primeiro contto com o jovem/fmíli é simultnemente um fse de vlição, ms tmbém terpêutic. É um fse preliminr tods s decisões de orientção ou de trtmento longo przo. O tendimento relizdo é logo à prtid pontdo num dinâmic diferente dos colhimentos que estes estão hbitudos no seu di di. Os gnhos que considermos ter dquirido, no decorrer do estágio, dizem respeito compreensão e importânci de sistemtizr e entender quis s principis linhs orientdors o elborr um entrevist. Pr tl, convém sber que tipo de entrevist procurmos ter, em função do que se pens obter de informção. Se um entrevist for de colhimento, pressupõem-se um descobert mútu, um tomd de contto que implic um colhimento, percepção do outro e justmento, ou mesmo bloqueio, defes e evitmento. A entrevist pode tmbém revestir-se de um criz mnipultivo, de modo conseguir que o outro dig e tome consciênci de que su condut e mneir de ser deverão mudr. Ests são entrevists de influencim, mnifestm dominânci do técnico em relção o cliente, ms com consciênci do que se pretende e quis os riscos envolvidos n mesm. Por outro ldo, podemos e devemos busr d entrevist de jud, que procur cim de tudo que o cliente obtenh um compreensão profund do que com ele se pss e viv descobert d mneir como experiment situção que lhe ger o problem, fcultndo e fzendo menção dos meios e recursos que são necessários utilizr ou que tenh utilizdo pr fzer frente o seu problem (Slomé, 1995). 96

97 Os dolescentes exigem cuiddos diferentes devido às sus crterístics inerentes, à su fse de desenvolvimento. A qulidde ds relções terpêutics futurs e o investimento n terpi por prte deste e d su fmíli, dependem d qulidde dos primeiros conttos. Durnte permnênci nos tendimentos, tivemos consciênci que nem sempre foi fácil obter colborção dos jovens/fmílis pr entrevist porque estes tnto podim estr motivdos pr o diálogo, permitindo um melhor conhecimento deles próprios e dos motivos que os levrm li, como podim estr determindos pr esconder os sentimentos, mis profundos, s sus preocupções ou dificulddes fundmentis. Não há dúvids que pr colher os jovens/fmílis é imprescindível relção de confinç que se estbelece em todo o processo terpêutico. Por isso, importânci de relizr um bom tendimento, utilizdo todos os recursos que poderão judr no colhimento e n explicção dos motivos que os levrm estr li. Pr conseguirmos trblhr com ests fmílis foi necessário um relção de confinç, tendo por bse o que nos foi ensindo, durnte s uls. Sbendo ouvir s opiniões dos pis e vlorizr s sus competêncis prentis, ssim como, incentivá-los pr descobert ds competêncis d crinç/jovem. Durnte s entrevists tivemos oportunidde de s efetur em seprdo, primeiro o jovem e só depois os pis, intencionlmente, pr poder obter o máximo de informção de mbos e percebermos quis os problems que os preocupvm no momento e que gostrim de resolver. s, pr conseguirmos trblhr em conjunto com ests fmílis é necessário um relção de jud, indispensável n prátic de enfermgem, implicndo tmbém um grnde empenhmento do enfermeiro, pois trt-se de um intervenção que vi muito lém dos conhecimentos. Pressupõe um concepção unificdor d pesso, d jud e dos modos de fzer e de ser, pr dispensr este uxílio. Além disso, requer d prte do enfermeiro um bom conhecimento ds sus referêncis pessois (vlores moris e experiêncis pssds) e teórics, sobre s quis el poi s sus observções, o sentido que lhes tribui e s intervenções que decide plicr (Chlifour, ). A fmíli é cápsul fundmentl d sociedde, o espço mis importnte de relizção, desenvolvimento e consolidção d personlidde, o hbitt nturl de diverss gerções em cobitção, o meio de trnsmissão e profundmento de princípios éticos, espirituis, sociis, cívicos e educcionis, o elo de ligção entre modernidde e 97

98 trdição (Félix et l, 1994, cit. por rinheiro, 2002). É tmbém o pilr necessário pr um bom equilíbrio, não só pessol, ms tmbém socil. As mudnçs sociis têm sido o longo do tempo, um constnte e pr se moldrem às fmílis tem que se procurr o seu equilíbrio, levndo-s, como refere Ausloos (2003), serem competentes. Flr de um fmíli competente, é dr est um competênci ntes de ter em cont s sus flhs. A posição do terpeut pernte um fmíli competente não é o de encrregr-se del, pois est tem cpcidde pr resolver os seus problems, ms sim de tivr um processo no qul fmíli poderá observr, experimentr e mudr. Se os problems são exteriores à fmíli e não envolvem o seu funcionmento: desemprego, doenç, etc, função do terpeut pssrá por entrevists de conselhmento sobre os ssuntos que fmíli não sbe. eleis () refere que vid é um período de grndes mudnçs e permnente dptção às novs condições, tods els mis ou menos mrcds pel limitção e pel perd. Qundo cuidmos de um fmíli temos que ter em cont qulidde de vid de cd um, pois est corresponde à percepção que cd indivíduo tem d su própri vid, sendo est moldd pelo contexto culturl e socil, refletindo crençs e vlores. Podemos dizer, que o estr próximo do jovem e d su fmíli, poder-se-á proporcionr estes, informções dequds, confinç, estimulr e promover s competêncis destes fcilitndo o processo de empowerment, pr um corret, responsável e dequd tomd de decisão sobre os seus problems e s oferts de poio e trtmento disponíveis. Com tudo isto, rriscmos dizer que é possível oferecer cuiddos de diferentes forms, o enfermeiro especilist é-lhe conferido dever de prestr cuiddos diferencidos que vão de encontro à relidde específic d populção pel qul está responsável, num perspetiv holístic e personlizd, num bse de compromisso profissionl contribuindo pr preservção d dignidde, d liberdde humn, cooperndo pr um processo de rebilitção tnto físic, como socil. Como verbliz eleis () todos nós estmos constntemente sofrer trnsferêncis quer no desenvolvimento, quer no mudr de lugr ou mesmo de sudável pr doente. Logo, todos nos temos que prestr cuiddos às pessos sdis ou doentes, o longo do ciclo vitl, e os grupos sociis em que els estão integrds, de form que mntenhm, melhorem e recuperem súde, judndo-s tingir su máxim cpcidde funcionl tão rpidmente, qunto possível (REPE, 1998). 98

99 A profissão de enfermgem insere-se n relidde de um sociedde que sofreu mudnçs extrordináris ns últims décds, no plno político, económico, socil e tecnológico (Sgorro, 1992). Tmbém tul utonomizção fce os modelos médicos e mior ênfse dd à prestção de cuiddos às populções no seio d comunidde, confere à enfermgem um posição únic e privilegid no tocnte os cuiddos de súde prestr diret e individulmente às pessos (Leininger, 1994, p. 66). É nest perspetiv que surge, o prestr cuiddos n CPCJ, não só olhmos pr fmíli como um todo, como dmos vlor o que estes estão pssr, pois nem sempre é fácil gerir um cs de fmíli. Qundo recebemos um sinlizção de mus trtos de um crinç/jovem tentmos perceber o que desencdeou quele comportmento gressivo, como demonstrmos no projeto. Logo, é necessário ir todos os pormenores do di di dests fmílis, recolhendo tod informção necessári e pertinente à compreensão dos comportmentos de cd um. Di importânci dos encminhmentos relizdos pr consult de pedopsiquitri e psiquitri, de modo compreender s reções dests fmílis e jovens. Enqunto profissionl de súde creditmos ter demonstrdo lgums cpciddes solicitds nos critérios de vlição, ind que com limitções nos conhecimentos e n cpcidde de os mobilizr, mesmo qundo estão presentes. Ajud pesso o longo do ciclo de vid, integrd n fmíli, grupos e comunidde recuperr súde mentl, mobilizndo s dinâmics própris de cd contexto; Atendendo às uniddes de competênci envolvids neste ponto, considermos que, de um form gerl conseguimos tingir stisftorimente os critérios de vlição que vêm definidos. As vivêncis nest áre do estágio possibilitrm quisição de um leque de experiêncis diversificds que despertrm bstnte interesse, um vez que, o tentr dr respost às verddeirs necessiddes d Crinç/Jovem/Fmíli/Comunidde tem de se intervir de form holístic n promoção, trtmento e rebilitção d súde (três níveis de prevenção) fim de, prestr cuiddos de qulidde. Deste modo, escolh deste locl pr relizr o estágio, incidiu no contexto d comunidde, porque qundo seguimos um crinç ou jovem não olhmos só pr este, ms sim pr tod fmíli e comunidde, onde está inserido. 99

100 Assim, como verificmos o enfermeiro não lid pens com o cliente, ms tmbém, diret ou indiretmente, com su fmíli. Alguns teóricos que escrevem sobre fmíli, creditm que o enfermeiro o lidr pens com o indivíduo, quse sempre su interção fet e, é fetd pel su fmíli (Tylor,1992). As pessos estão em constnte interção com o que s rodei, o que implic que, pr lém dos seus ftores internos, estejm igulmente sujeits à influênci de ftores externos, de form positiv ou negtiv, n su vid, súde e bem-estr, nível individul, fmilir e comunitário, o longo do seu ciclo vitl. Durnte o estágio, e o percebemos os csos que muits vezes form sinlizdos há CPCJ, verificmos que, há momentos em que não é fácil decidir o que fzer, pois cd cso é um cso, ms todos eles enfrentm dilems éticos e/ou moris, mesmo em csos que podem precer vulgres. As dúvids miores dvêm ds situções difíceis e de urgênci, pr s quis muits vezes terão de se encontrr soluções certds e rpidmente. No que diz respeito o contexto d plicção do projeto, permitiu-nos perceber que o resultdo só será lcnçdo medinte colborção do jovem/fmíli, e que não é possível est colborção, sem tornr o mbiente d entrevist um espço securiznte. Em termos d relção estbelecid com fmíli/cuiddor do jovem, é-nos exigido disponibilidde pr escutr, somos questiondos sobre titudes que enqunto pis devemos tomr, perguntm-nos por evoluções, e é nosso ppel dr respost esss solicitções. Tmbém, devemos mnter um titude empátic com os pis, e neutrlidde morl, pois eles são nossos prceiros terpêuticos e é necessário su desão pr que relção terpêutic resulte. Este foi um fcto que verificmos, e contribuiu pr solidificr importânci que deve ser tribuíd à fmíli no cto d intervenção. Tmbém durnte o estágio deu pr conhecermos melhor s necessiddes e os problems dos jovens, sendo est um condição indispensável pr se poderem dequr s resposts. Pr promover súde mentl destes é essencil que o enfermeiro conheç e compreend o processo dinâmico do crescimento e do desenvolvimento do ser humno, em tods s fses do ciclo vitl. Félix (1994, citdo por rinheiro, 2002) refere que é trvés d comunicção que fmíli se desenvolve como unidde, que vi constituindo os seus limites e comprtilhndo fetos, regrs, ppéis, segredos, expecttivs, etc. Wright & Lehey (2002), considerm que enfermgem tem um compromisso e obrigção de incluir s fmílis nos cuiddos de súde. Ests considerm o cuiddo centrdo n fmíli como 100

101 prte integrnte d prátic de enfermgem, um vez que est está intimmente ligd o bem-estr e súde dos seus membros, influencindo os processos de doenç dos mesmos. Dest form, e prtindo de bses teórics de outros utores, crim um estrutur de vlição d fmíli, com o objetivo de judr orgnizr imens quntidde de informção prentemente divers, propicindo o mesmo tempo um foco pr intervenção. Ao elogir s competêncis, s forçs d fmíli e oferecer um nov opinião sobre si mesmos, desenvolve-se um contexto pr mudnç, consentindo que s fmílis descubrm s sus própris soluções, pr os problems. A mudnç de visão que presentm de si mesmos quse sempre lhes permite verem o problem de súde de outr perspetiv e ssim, procurrem soluções mis eficzes (Wright & Lehey, 2002). As váris trnsformções produzids n sociedde, nomedmente o envelhecimento d populção e lterção dos equilíbrios sociis, determinm necessiddes pr certos grupos de pessos, pois exigem um crescente necessidde de prestção de cuiddos, sendo est form mis humnizd de respost. (Augusto et l, 2002) Dest form, não podemos encrr o cuidr como lgo pontul. Cuidr implic judr viver. Nest perspetiv, cuidr e judr, cminhm juntos num relção interpessol. Dest união brot lgo verddeirmente significtivo, flmos d componente relcionl. Est confere o enfermeiro possibilidde de se tornr relmente competente ns ções que prtic. Assim, pesr de por vezes ser difícil de lcnçr um relção de confinç com ests fmílis, conseguimos desenvolver est competênci pois tivemos oportunidde de compnhr fmílis tnto n CPCJ, como no seu meio hbitcionl e segui-ls. A mior diferenç verificd nest competênci, diz respeito o enriquecimento profissionl dos portes fcultdos durnte o curso, nomedmente queles que envolvem compreensão dos fenómenos desencdedos durnte o compnhmento, tnto for do seu hbitt como dentro dele, ns visits domicilires que relizávmos e su implicção tnto nos jovens, qunto ns sus fmílis. Est competênci procur cim de tudo dirigirse pr um vertente mis prátic do desenvolvimento de um futuro enfermeiro especilist em súde mentl e psiquiátric, conforme é o nosso cso, em que muit d noss prátic se vê refletid n orgnizção do serviço, onde exercemos funções. Tendo em cont, este mesmo serviço onde exercemos funções, devemos referir que um dos pontos importntes 101

102 envolve entrevist de dmissão com o cliente e su fmíli, procurndo dest form compreender s necessiddes destes, ind que sej o indivíduo o objeto direto do nosso cuiddo, nulr ou não conceder importânci à fmíli, condicion desde logo qulquer plno de cuiddos efetudo. Sendo difícil trnsmitir de que form o nosso estr mudou em todos estes spetos no di di, podemos tão-somente referir que tl como Benner (2001) refere n su obr, períci está ssocid às experiêncis vivids e em tomd de decisões complexs, como é o cso dos cuiddos de enfermgem, os conhecimentos incluídos n períci clínic são chve do progresso d prátic e o desenvolvimento d ciênci d enfermgem. As hbiliddes cognitivs, intuitivs e fetivs necessáris o enfermeiro desenvolvem-se com o tempo e inclusive no decurso dos desfios colocdos pel experiênci do quotidino. N noss civilizção do imedito, quisição d competênci pode precer difícil, ms el supõe um elemento de mturção e um dquirir de conhecimentos suscetível de fvorecer ou celerr o cminho. Prest cuiddos de âmbito psicoterpêutico, socioterpêutico, psicossocil e psicoeduccionl, à pesso o longo do ciclo de vid, mobilizndo o contexto e dinâmic individul, fmilir de grupo ou comunitário de form mnter, melhorr e recuperr súde; Atendendo os critérios de vlição que englobm s uniddes de competênci correspondentes este ponto, considermos ter mplido os sberes em todos os âmbitos, mesmo tendo experiencidos ums mis que s noutrs modliddes. Podemos dizer que, est competênci tmbém foi desenvolvid, conseguimos ssistir à pesso em tods s etps do ciclo de vid, ms mis fortlecid ocorreu n infânci e n dolescênci, ddo escolh do tem em estudo. No que concerne o âmbito psicoeduccionl detivemos oportunidde de concretizr est competênci, ddo ser um ds etps do nosso projeto. Tivemos oportunidde de relizr vários tendimentos os jovens e sus fmílis, que fzim prte d mostr do nosso estudo. Como estes jovens pssm mior prte do tempo n escol e sbendo que são os professores que os judm no seu desenvolvimento, tentou-se perceber os seus conhecimentos cerc ds problemátics, de que estes jovens sofrem dirimente. Chegouse conclusão que existe muits lcuns nos conhecimentos cerc ds problemátics 102

103 sofrids por estes jovens, por isso, chmos oportuno relizção de um sessão de esclrecimento e prtilh de experiêncis sobre o mundo em que ests crinçs/jovens vivem e que escondem ds pessos que os rodeim dirimente. Achmos importnte est prtilh de modo mostrr os outros que se tivermos lerts poderemos prevenir e judr estes jovens terem um desenvolvimento dito norml pr su idde e não enveredr por mus cminhos. Podemos dizer que, pssgem tmbém pelo Hospitl de Di d Pedopsiquitri d rgem Sul do Pís judou-nos consolidr est competênci, o termos prticipdo n terpi de grupo fez com que percebe-se-mos outrs técnics possíveis de uxilir estes jovens ultrpssr os seus problems. Tl como refere Ylom & Leszcz (2006), prendizgem socil, ou sej, o desenvolvimento de hbiliddes sociis básics, é um ftor terpêutico que oper em todos os grupos de terpi. A terpi de grupo oferece os clientes oportunidde de beneficir outrs pessos, e estimulr tmbém verstilidde de ppéis, exigindo que os indivíduos lternem ppéis, entre o receber e dr jud. Sendo ssim, pr terminr podemos firmr que de cordo com Stefnelli (2002), é o enfermeiro que compete mnter um mbiente terpêutico, oferecendo poio, fcilitndo interção com os demis clientes, fmilires e membros d equip durnte todo o processo de trtmento, pr que eles se sintm seguros e confintes. Aqui surge como evidênci, s competêncis relcionis dos enfermeiros, nomedmente empti, titude pró-tiv e s competêncis técnics e científics, pr estimulr prticipção dos clientes e fmílis. Concluímos que é muito importnte presenç de um enfermeir especilist em súde mentl num CPCJ pois estes mis do que ninguém conhecem s lterções ou modificções durnte o desenvolvimento d pesso e conseguem chegr fonte do problem e compnh-los no trtmento, dequndo estrtégis psicoeductivs, de form obter por prte dos envolvidos estilos de vid sudáveis. Townsend (2005) refere que revlição, plnemento e nálise contínuos ssegurm que o cliente venh receber um cuiddo de enfermgem dequdo e correto durnte tod terpi. Em sum, se por um ldo s crterístics deste PIS condicionrm os estágios efetudos, s potenciliddes n áre de desenvolvimento de competêncis são um evidênci, ssim se poss e se queir utilizr s potenciliddes subjcentes os cuiddos de enfermgem. 103

104 Tlvez s crescentes modificções encetds estejm contribuir pr um mudnç de prdigm, no que concerne os objetivos do serviço e d form em que os enfermeiros se posicionm nest nov e emergente relidde, que implic um vez mis esforço dpttivo, ms que irão definir o futuro d enfermgem de súde mentl, deste locl Competêncis do estre em Enfermgem de Súde entl e Psiquitri O Decreto-lei 74/2006 de 25 de mrço preconiz que, no ensino politécnico, o ciclo de estudos conducente o gru de mestre deve ssegurr, predominntemente, quisição pelo estudnte de um especilizção de nturez profissionl (rtigo 18º, nº 4). Tendo em cont, os objetivos fixdos leglmente e dd vinculção o perfil do enfermeiro especilist, vmos flr um pouco ds competêncis desenvolvids. 1. Demonstr competêncis clínics específics n conceção, gestão e supervisão clínic dos cuiddos de enfermgem; Pernte tods s uniddes de competênci durnte relizção do estágio e no di di, no locl onde exercemos funções, temos por bse prestr cuiddos de form holístic, tendo em tenção súde do cliente, fmíli e comunidde brngendo-os n tomd de decisão dos cuiddos. A áre de prestção de cuiddos especilizd foi mis trblhd o longo deste estágio. Pr prestção de cuiddos bsedos num evidênci científic, dirimente surgiu-nos necessidde de mobilizr sberes dquiridos o longo do curso. Durnte o estágio pudemos plicr os conhecimentos teóricos dquiridos durnte o curso, reltivmente relção terpêutic com o cliente e su fmíli. Atendendo à diferenç específic deste serviço, tivemos necessidde de proceder o plnemento, execução e vlição dos cuiddos prestdos pr permitir um corret identificção dos dignósticos reis ou potenciis (descritos nteriormente no reltório), pr prátic de enfermgem, permitindo o desenvolvimento de um metodologi de trblho eficz e fundmentd. Dentro do âmbito profissionl desenvolvemos ções de prevenção, promoção, proteção e rebilitção d súde, tnto em nível individul, qunto coletivo. Nos cuiddos 104

105 de enfermgem ssegurmos que prátic sej relizd de form integrd e contínu com s demis instâncis do sistem de súde, cpzes de pensrmos criticmente, de nlisr os problems d sociedde e de procurr soluções, pr os mesmos. Relizmos os serviços dentro dos mis ltos pdrões de qulidde e dos princípios d étic/bioétic, tendo em cont, que responsbilidde d tenção à súde não se encerr com o to técnico, ms sim, com resolução dos problems de súde, tnto em nível individul, como coletivo. Durnte o estágio houve lturs em que tivemos que presentr cpcidde de regir pernte situções imprevists e complexs, isto obrigou-nos sber improvisr, nomedmente qundo nos deprmos com pergunts do foro sigiloso. Tmbém os sberes dquiridos durnte o percurso profissionl e fundmentdos durnte o curso, bem como prtilh de conhecimentos com os elementos d equip, judrm n quisição d competênci. Foi utilizdo um elevdo nível de comunicção, tnto ns reuniões de prtilh de csos, como depois dos tendimentos, que grntiu coordenção bem sucedid dos esforços de cd um dos elementos d equip, judndonos, de form fortlecer os relcionmentos, dndo-nos um sentimento vlioso de pertenç e tomd de consciênci d importânci do trblho em equip. Em termos de gestão de cuiddos o curso judou perfeiçor orgnizção. Pois, pernte o termos relizdo estágio num locl que er pr nós desconhecido, conseguimos orgnizr os processos e os registos de cordo com o protocolo do serviço. Podemos dizer, que em relção quisição de competêncis n áre de gestão, est deu-se no nosso locl de trblho, pois é lá que colbormos n gestão do serviço, e por vezes n lidernç d equip e n prestção de cuiddos. A qulidde dos cuiddos é essencil pr o bom funcionmento de um serviço, trduzindo em gnhos em súde pr o cliente. Est experiênci permitiu-nos concluir importânci e eficáci do trblho em equip. 2. Reliz desenvolvimento utónomo de conhecimentos e competêncis o longo d vid e em complemento às dquirids; Sbendo que o profissionl reconhecido como competente é quele que sbe gir com competênci, (Le Boterf, 2003, p. 11) e que o sber gir deve ser distinguido do sber-fzer, pois competênci do profissionl está no sber combintório de recursos 105

106 pessois (sberes, sber-fzer, ptidões, ou quliddes e por experiêncis cumulds), e recursos do meio (equipmentos, mteriis, informções e redes relcionis), situção de trblho, pels competêncis múltipls que mobiliz, comport um potencil formtivo. E, prendizgem relizd supõe interção d pesso com s situções (experiênci), sendo diferente situção de trblho que modific o trblhdor por repetição ou impregnção, d situção em que pesso tem intenção em se empenhr num processo de prendizgem. Durnte o estágio tivemos oportunidde de umentr os nossos sberes cerc dest áre pois er pr nós desconhecid e por outro ldo demos conhecer lguns profissionis que trblhm dirimente com crinçs/jovens relidde em que se vive. Gostrímos, de ter tido oportunidde de relizr váris sessões com estes, e se o tempo não fosse escsso com todos os profissionis que trblhm n primeir linh n prevenção primári. No nosso locl de trblho mntemo-nos tulizdos e prticipmos váris vezes n formção pr os restntes elementos e temos o privilégio de judr n integrção de lunos ou de novos elementos. Dest form, pode-se dizer que todos os profissionis de súde devem prender prender e ter responsbilidde e compromisso com su educção e o treinmento/estágios ds futurs gerções de profissionis, ms proporcionndo condições pr que hj benefício mútuo entre os futuros profissionis e os profissionis dos serviços, inclusive, estimulndo e desenvolvendo mobilidde cdêmico/profissionl. Pr se ser um profissionl competente tem que se presentr um corpus de conhecimentos e hbiliddes reconhecido e vlorizdo no mercdo de trblho. ( ) Aquele que é reconhecido como um profissionl competente possui um identidde socil que vi lém do emprego que ocup (Le Boterf, 2003, p. 34). Pr isso, é necessário estrmos sempre tulizdos e em constnte formção, pois só ssim se pode dizer que o profissionl mobiliz s sus competêncis em função de um projeto, que pr ele tem um significdo, um sentido. 3. Integr equips de desenvolvimento multidisciplinr de form proctiv; Est competênci é um pouco repetição ds competêncis de um enfermeiro especilist em súde mentl e psiquiátric por isso, vmos tentr não ser muito mçudos, pois nteriormente já foi fldo do desenvolvimento dest competênci. 106

107 O cuidr em equip desenvolve interção entre os diferentes elementos e o respeito pels funções inerentes cd um. Qundo est situção não se verific, existe risco pr continuidde de cuiddos o cliente e ml-estr dentro d equip. No entnto, conhecer os objetivos do serviço, plner em função dos focos identificdos, ssumir s intervenções utónoms, demonstrr responsbilidde profissionl e étic do enfermeiro n gestão do processo, são muits vezes s titudes necessáris e fundmentis pr um intervenção em equip ssumindo e fzendo ssumir responsbilidde e o respeito, pel pesso. Embor não termos, tido oportunidde durnte o estágio em prticipr n integrção de nenhum profissionl, já tivemos no locl onde exercemos funções, considermos que pr integrção de novos profissionis é muito importnte dotr-se procedimentos corretos de colhimento e socilizção designdmente nos primeiros dis e semns, pós entrd de um novo enfermeiro. ás experiêncis vivids nest fse podem prejudicr cooperção e s relções de confinç entre os elementos d equip. Prejudicndo os resultdos d equip e o seu nível de stisfção. Exercer supervisão do exercício profissionl, implic por um ldo zelr pel qulidde dos cuiddos e por outro pel promoção do desenvolvimento profissionl e pessol d equip de enfermgem. O desenvolvimento pessol e profissionl de cd elemento que constitui equip é fundmentl pr promover qulidde, trvés d prtilh do conhecimento e relizção de formções. 4. Aj no desenvolvimento d tomd de decisão e rciocínio conducentes à construção e plicção de rgumentos rigorosos: Enqunto enfermeiros tmbém são os nossos códigos de condut que nos regem, os nossos códigos pessois e os códigos profissionis que nos permitem enqudrr s nosss decisões. Segundo Queirós (2001, p.53) consiste ns plicções ds competêncis étics n nálise e síntese referentes à identificção d situção e dos textos legis e/ou deontológicos que se podem plicr, bem como os desejos e reções do cliente e fmíli fce à doenç e o trtmento isso pode levr que nem sempre o enfermeiro tue como quer ms sim como deve, pois não pode despir-se do seu ppel enqunto membro de um Instituição. A enfermgem prest cuiddos que se querem imprciis e com respeitos pelos princípios moris d Autonomi, Justiç, Vercidde, Fidelidde, respeito pel Vid 107

108 Humn, Não mleficênci e Beneficênci. Tentmos identificr s necessiddes de cd cliente e gimos de cordo, que s mesms sejm suprids de form proprid, implicndo seleção de ções de enfermgem e o trblho colbortivo com outros elementos d equip de súde. Pr prestr cuiddos de enfermgem de qulidde, é fundmentl que o enfermeiro se bseie num qudro conceptul definido, se poie em determindos conhecimentos científicos e estbeleç um utêntic relção enfermeiro/cliente e deverá igulmente ser cpz de intervir nos diferentes níveis de prevenção. Assim, pode-se dizer que competênci em enfermgem bsei-se em três elementos fundmentis: no conhecimento de um modelo conceptul dos cuiddos de enfermgem, em que o enfermeiro deve sber explicr que tipo de serviço prest à sociedde e determinr qul o seu cmpo de tução específico; no conhecimento específico que serve de bse os cuiddos de enfermgem, referindo-se à formção e prátic que o enfermeiro deve dquirir o longo d su crreir e que inclui um vsto leque de sberes, hbiliddes e titudes, relciondos com o plno científico, técnico, relcionl, ético e legl; no conhecimento do processo científico plicdo os cuiddos de enfermgem, devendo o enfermeiro, consciente do seu ppel, submeter os seus sberes e princípios teóricos um processo rigoroso, o que lhe permitirá relizr o plnemento pr qulidde, individulidde e continuidde, dos cuiddos que prest. O processo científico constitui um instrumento lógico e sistemático de investigção, nálise, plnemento e vlição dos cuiddos de enfermgem. Este processo permite o desenvolvimento do seu trblho em relção o cliente e confere-lhe o mesmo tempo rigor científico. Tendo por bse, todos estes sberes que fomos dquirindo o longo d prestção de cuiddos e mesmo com quisição de novos sberes o longo do curso e por curiosidde e experiênci, por já termos pssdo por váris áres de cuiddos de enfermgem, pensmos ter lcnçdo est competênci. Todos estes sberes só vierm umentr noss competênci nos cuiddos prestdos. 5. Inici, contribui pr e/ou sustent investigção pr promover prátic de enfermgem bsed n evidênci; No percurso do estágio e com relizção d colheit de ddos pr execução do projeto centrmos noss visão, n relidde. O modo como s pessos pensm, sentem 108

109 e como interpretm e constroem significdos, fizerm prte dest bordgem em que o empenhmento clro do humnismo pr estudr o mundo socil com bse n perspetiv do indivíduo que interge (Lincoln & Denzin, 1994, p.157). O estr no terreno, proximidde com os jovens/fmílis permitiu preender subjetividde do ponto de vist estético, emocionl, lém do cognitivo e precir melhor rte de cuidr. Compreender s perspetivs ds fmílis e s sus experiêncis foi, lém d observção em diferentes situções (no seu meio hbit, qundo ds visits domicilires ou for do seu meio nos tendimentos ns instlções d CPCJ), explorr nturez e dimensão dos seus interesses e o modo como interpretm e constroem su vid. Logo, o intervir n vid ds pessos envolve, como já fldo nteriormente, competêncis de utorregulção, onde o profissionl tent pensr os próprios pensmentos d pesso, express e ge do mesmo modo. Pr Hesbeen (2000, p. 10) o conceito de cuidr design um tenção especil que se dá um pesso que vive um situção prticulr com vist judá-l, contribuir pr o seu bem-estr, promover su súde. Sendo tulmente enfermgem tid em cont como um ciênci ms tmbém como um rte, os sberes estéticos ssumem um ppel de destque n tenttiv de lcnçr prestção de cuiddos de excelênci. Assim pode-se dizer, que tmbém est competênci foi lcnçd, pois como se pode observr no projeto conseguimos despertr e lertr lguns membros d sociedde pr este tipo de problemátics que ocorrem dirimente. 6. Reliz, nlis, dignóstic, plnemento, intervenção e vlição n formção dos pres e de colbordores, integrndo formção, investigção, s polítics de súde e dministrção em Súde em gerl e em Enfermgem em prticulr; Como refere Pires (2005, citndo erle, Trépos, Turkl, De Terssc, n.d.), competênci brc um conceito de construção progressiv, de experiênci e prendizgens contextulizds, mobilizndo os diferentes sberes d pesso. A necessidde sentid permnentemente por sberes, diferencidos pr um melhor tução nos cuiddos prestdos lev, que constntemente precisemos de nos tulizr n busc por inovr e suprir s necessiddes de tulizção n instituição. Tmbém o trblho em equip é importnte pr se prender, ou sej, pr melhorr 109

110 cpcidde de cooperr com ções, ideis, sugestões e empenho, investindo ssim n equip, coordenndo ções individuis. Destc-se que o enfermeiro necessit constntemente de dquirir conhecimentos peculires que possm grntir-lhe sobreviver no próprio grupo profissionl, como tmbém no conjunto formdo por outrs profissões existentes num determindo espço socil, pois desenvolver competêncis signific fortlecer tributos como: conhecimentos, hbiliddes e titudes, os quis concilidos podem configurr diferentes forms de relizr com sucesso determinds tividdes vinculds um prátic profissionl. O enfermeiro deve possuir requisitos que se inserem no cmpo d dministrção como: plnemento de estrtégis, qulidde d ssistênci e conhecimento sobre gestão. Pr isso é necessário ter em tenção à súde, tomd de decisão, comunicção, lidernç, dministrção, gerênci e educção permnente. Pode-se dizer, por isso que cd vez mis se exige que os profissionis de enfermgem tenhm outrs competêncis que não pens s do sber-fzer, de form responder às incertezs gerds nos novos cenários sociis. A prtir d nálise ds prátics, exercício de critividde por excelênci, os enfermeiros são chmdos reconstruir su prxis prtir d vivênci e d experiênci do quotidino, de form encontrr s resposts mis dequds às necessiddes dos cuiddos. Ao proceder à nálise ds sus ções interiorizndo e refletindo cerc ds sus prátics, os enfermeiros revlim e recrim su relidde de trblho, rompendo com norms e protocolos, tornndo-se gentes de mudnç. Ao relizr um utonálise sobre o seu desempenho profissionl, o enfermeiro necessit de ter em cont o conhecimento pessol pr vlir su prestção, deve igulmente ter por bse o conhecimento científico e ético, socorrendo-se por fim do conhecimento estético pr gerr trnsformção. Assim sendo, tnto no locl de prestção de cuiddos como no locl de estágio relizmos um nálise pormenorizd dos cuiddos serem prestdos o cliente, colborndo com equip n revlição do cso e como intervir. Durnte o estágio desenvolvemos o projeto deixndo um visão rel dos contecimentos, contribuindo ssim, pr investigção. Tmbém no locl de trblho relizmos vários trblhos de pesquis e investigção, colborndo n formção sobre determindos tems relevntes, pr os cuiddos de enfermgem. 110

111 8. CONCLUSÃO A relizção de um projeto pressupõe um componente teóric e outr prátic. O projeto pode ssim ser definido, como o compilr de um trblho sobre um tem de modo sistemático e orgnizdo, que deve conter um conjunto de tividdes plneds, orientds pr um determindo fim, pr tingir os resultdos pré definidos. É um instrumento de mudnç, um vez que vis lterr um determindo contexto, situções, e resolver problems num locl. Chegdos est fse rest um blnço finl, dquilo que considermos ter gnho com relizção deste projeto. As prátics clínics são importntes instrumentos de consolidção de conhecimentos dquiridos em contextos teóricos. Um prátic fundmentd é lgo que é essencil pr enfermgem, lgo que nos permite vnçr n qulidde dos cuiddos prestdos. Tendo em cont, os objetivos plnedos do projeto e questão de prtid podemos dizer, que form concretizmos, ocorrendo um profundmento ds competêncis, tnto técnics, como relcionis. Isto é, houve um crescimento, um mudnç de titudes e de comportmento, tnto o nível d intervenção com o jovem/fmíli, como d relção estbelecid com os outros, contribuindo pr melhori dos cuiddos prestdos. As competêncis dquirids e desenvolvids neste âmbito contribuírm pr o nosso desenvolvimento profissionl, pessol e socil. Est quisição de novos sberes feznos olhr pr o outro com outros olhos, no estbelecimento de um relção de jud, rumo um mior humnizção dos cuiddos. Podemos dizer que, tulmente presentmos um postur mis dptável e moldável às intervenções do outro, tendo tmbém crescido como profissionis, no estbelecimento de um relção relmente empátic, responsável e securiznte com o outro. Gostrímos de relçr que cbe o Enfermeiro Especilist em Súde entl e Psiquiátric tomr inicitiv pr que sejm elbordos plnos de intervenção nests uniddes (CPCJ), n prevenção, promoção e recuperção d súde mentl. Um enfermeiro especilist poderá fzer diferenç num CPCJ se conseguir incutir n equip os cuiddos centrdos n pesso, e pr pesso. 111

112 Pode-se dizer que é um preocupção pr todos nós os problems dos mus trtos contr crinç/jovem. Este fenômeno fz milhres de vítims todos os nos, sem que ind tenhmos cesso o vlor rel do número de crinçs e jovens mártires deste. Conseguimos ssim, firmr que, pesr de vivermos num mundo moderno e civilizdo, continumos ssistir dirimente csos de crinçs/jovens vítims de mus-trtos, tnto por prte dos pis, como de outros dultos próximos destes. Como o essencil é invisível os olhos 10 torn-se bsolutmente necessário estr tento tods s forms de comunicção ds crinçs/jovens, onde se pode detetr sinis de lut e pedidos de socorro ocultos. As crinçs vítims de mus-trtos são sobreviventes de um mundo hostil, provenientes de fmílis desorgnizds e sem perspetivs de mudnç, onde pis usentes ou frágeis e inconscientes, não são modelos de referênci fetiv pr estes. Depois de terem pssdo por vivêncis tão negtivs e prejudiciis, cpzes de levr à destruição do que infânci tem de bom, o comportmento dests crinçs pode desencder titudes ptológics, e, consequentemente, não orgnizção d vid futur. A intervenção n fse d dolescênci de cráter preventivo ssent no reconhecimento de um conjunto de ftores que podem fvorecer, prejudicr ou lterr o decurso do processo de trnsformção e evolução individul. Pernte este projeto, concluímos que s reberturs dos processos n dolescênci precem ssocidos contextos fmilires precários, disfuncionis ou desestruturdos. São, portnto, estes contextos os representtivos neste projeto. Pretendemos ssim, não só sensibilizr pr própri questão dos mus trtos infntis/juvenis, como tmbém s consequêncis destes, e crir um instrumento que poss reunir o interesse de todos, essencilmente dos profissionis, que trblhm diretmente com crinçs/jovens dirimente. uito embor complexidde d temátic deste projeto pudesse merecer um mior profundmento, form lguns condicionlismos que impedirm ess observânci. Um ds limitções sentids deveu-se o fcto dos processos estrem muito desorgnizdos, principlmente os mis ntigos, o que levou não conseguir recolher tod informção pretendid. Slientou-se ind o fcto deste projeto, ter sido limitdo por spetos temporis, pois o tempo que dispusemos não permitiu um pesquis mis exustiv, no que se refere encontrr um instrumento de colheit de ddos mis perfeito, 10 Antoine, De Sint-Exupery (2000, p.74). O Princepezinho. EUA: editoril presenç, ISBN:

113 de form colher ddos mis completos no que concerne às crinçs/jovens e seus cuiddores. Tmbém pouc desão por prte dos jovens e fmílis noss intervenção, tendo sido relizdo vlição do projeto, trvés de um mostr muito pequen. Evidenciou-se outro impedimento que tivemos pr conseguir relizr lgums sessões ns escols, pois muits dels fechvm s ports o pedido que lhes er solicitdo. s, mesmo ssim não se desistiu e foi então que se teve um grnde jud d professor de formção dos PIEF, que iri relizr um formção e cedeu lgums hors pr se poder concretizr sessão pretendid. Outr ds dificulddes foi o fcto de se estr no finl do no letivo e não ser possível sber se os jovens vão cumprir o cordo de regressr escol. Em tom de conclusão, espermos que o procurr compreender o que lev às reberturs dos processos n CPCJ d rgem Sul do Tejo, trvés d nálise dos processos insturdos e outros já rquivdos, estejmos dr conhecer relidde, que nos está mis próxim. E tmbém, com isto demonstrr o esforço destes profissionis, que todos os dis lutm pr trvr estes mus trtos. Espermos, igulmente, que o presente projeto contribu pr que comunidde d rgem Sul do Tejo, o conhecer su relidde o nível d vulnbilidde infntil e disfuncionlidde dests fmílis, possm mis fcilmente postr n crição e implementção de um plno de intervenções, nest áre. Pr modificr esse cenário e não tur somente pós identificção dos tos de mus trtos, tornm-se necessáris s ções integrds n escol, ns uniddes de súde, nos centros de ssistênci socil, ns ssocições de mordores, entre outros serviços, pr que identifiquem s crinçs/jovens em situção de risco, fim de proporcionr doção de medids integrds que visem proteger fmíli, o mis precocemente possível. Em conclusão, verificou-se com grdo termos conseguido ssim contribuir pr ser um gente de mudnç no serviço trvés d implementção do PIS, deixndo de ser só um estudo cdémico pr ser um trblho de cmpo que obtêm visulizção do produto do nosso exercício, lcnçndo reconhecimento e vlorizção dos pres que nos rodeim e contribuindo ssim, pr melhori contínu d qulidde dos cuiddos prestdos. 113

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129 Lei nº 147/99 de 1 de setembro de 1999 Regulmento nº 129/2011 Regulmento ds Competêncis Específics do Enfermeiro Especilist em Enfermgem de Súde entl. D.R. II Série. 35 ( )

130 APÊNDICES 130

131 APÊNDICE I - ARTIGO 131

132 A Port Girtóri dos us Trtos às Crinçs e Jovens num CPCJ Revolving Door of Abuse to Children nd Youth in CPCJ Bernrdete Sous Sidrónio 11 ; Joquim nuel de Oliveir Lopes 12 Resumo: No presente estudo, que teve por bse metodologi de projeto, form identificdos os motivos pelos quis ocorrerm reberturs de processos de crinçs/jovens, nteriormente seguidos num Comissão de Proteção de Crinçs e Jovens, dí form plneds e executds intervenções de enfermgem pr contribuir pr melhori do problem de negligênci por bndono e bsentismo escolr. Pr tl, form relizds intervenções com os jovens/fmílis, com o intuito de prevenir ocorrênci de psicoptologis e sessões de psicoeducção com os professores (PIEF), que proporcionou um espço de reflexão e prtilh de experiêncis sobre o tem dos us Trtos. Plvrs-chve: Enfermgem de Súde entl e Psiquiátric, Intervenção 11 Enfermeir; estrnd em Enfermgem de Súde entl e Psiquitri; bernrdetesidronio@gmil.com 12 Enfermeiro Especilist em Súde entl e Psiquitri Doutordo em Enfermgem; joquim.lopes@ess.ips.pt especilizd, prevenção ds reberturs dos processos, etodologi de projeto e CPCJ. Abstrct: The current study ws bsed on methodology project, were identified the resons for the reopening of cses of children/ youth, previously followed by the Commission on Protection of children nd Youth, were plnned nd executed nursing interventions to improving the cre to problem t negligence in eduction - school bsenteeism nd dropout. For the, performed of this interventions ws youth/fmily, to prevent the occurrence of psychopthology nd psycho-eduction sessions for techers (PIEF), tht would provide spce for reflection nd shring experiences on the topic mltretment. Key-words: entl Helth nd Psychitric Nursing, Specilist Intervention, Preventing reopening cses, ethodology project, CPCJ. INTRODUÇÃO Cd vez mis, nos percebemos que, tnto em Portugl como em todo o mundo, s crinçs não estão ser trtds com considerção e o respeito fundmentl que merecem, levndo que

133 sejm futuros dultos violentos ou com problems do foro mentl. Este rtigo surge d necessidde crescente de investigção, quisição de conhecimentos e competêncis por prte do Enfermeiro de Súde entl e Psiquiátric cerc do compnhmento ds crinçs/jovens vítims de mus trtos nível d prevenção primári, durnte o período de tempo posterior o rquivmento do processo e su rebertur, num CPCJ d rgem Sul do Tejo, com o intuito de umentr evidênci científic d eficáci ds intervenções precoces e su repercussão em gnhos em súde. Foi relizd um metodologi de revisão nrrtiv d litertur trvés d pesquis ns bses de ddos online d Ebsco, Lilcs e bibliotec Cochrne, publicdos entre os nos de 2000 e Os descritores utilizdos pr pesquis form: us Trtos Crinçs, Prevenção dos us Trtos, Súde entl e Qulidde de Vid. De cordo com, o Reltório undil de Súde de 2001, estim que 10 20% dests crinçs/jovens que vivencim tis busos presentm problems de súde mentl, o que lev pensr que lgo se tem que fzer, pr que este número diminu. Deste modo, percebemo-nos que intervenção em súde mentl com os jovens/fmíli que se encontrm em situção de risco/perigo quer nível do desenvolvimento, quer nível psicológico, são escssos, ou sej, entre o rquivmento do processo e nov sinlizção d situção à CPCJ, subsistem vários problems como negligênci, o bsentismo ou bndono escolr, os comportmentos desvintes, entre outros. Existe ssim, necessidde de perceber o que se pssou com o jovem, rzão pel qul present determindo tipo de comportmento ou titude, compnhá-lo e se necessário encminhá-lo, pr outros profissionis de súde. A PORTA GIRATÓRIA DOS AUS TRATOS INTERVENÇÃO DO ENFEREIRO ESPECIALISTA E SAÚDE ENTAL E PSIQUITRIA Pr um bordgem inicil é crucil identificção ds mnifestções clínics que, muits vezes, pssm despercebids colmtndo-se em um umento do risco de complicções ssocids (Guedes, L.U., ). O enfermeiro é o profissionl de súde que mis contto tem com comunidde logo, será o que conseguirá chegr melhor os jovens. O enfermeiro interge com o jovem, o qul fz prte de um contexto socioculturl,

134 num condição de súde/doenç e vive, de lgum mneir, um trnsição rel ou por ntecipção. A interção enfermeiro/jovem orgniz-se em torno de um objetivo que conduz ção pr promover, restbelecer ou fcilitr súde (eleis, 2007). A dificuldde n dptção o novo ppel pels mudnçs psicológics, fmilires e sociis; vulnerbilidde n gestão ds pressões mbientis; o desequilíbrio ds situções contrditóris e flt de resiliênci poderão estimulr o jovem pr um mundo de perturbções e sofrimento psicoptológico, com repercussões o nível ds relções sociis e fmilires, como tmbém, dificulddes no desempenho escolr (rceli & Brconnier, 2005). N miori estes jovens que são sinlizdos CPCJ ficrm com mrcs devido experiêncis de vid trumátics e insucessos repetidos em meio escolr, com centud desvlorizção ds sus cpciddes, levndo um recus do pensr/prender que se express em sintoms de instbilidde e gressividde, ou então num forte inibição cognitiv e relcionl. uits ds vezes os sinis e sintoms mis visíveis neste período são s perturbções disruptivs do comportmento. Por isso cbe-nos nós como profissionis de súde estr tentos estes sinis de lert. Qunto mis precocemente se prevenir, miores serão s hipóteses de evitr este desjustmento. Pernte os estudos verificmos que presenç de um enfermeiro, nos tendimentos estes jovens/fmílis, não no sentido d cur dos sintoms, ms n tenttiv de resolver situção que está n origem d desdptção, e n crição de condições fvoráveis à cur espontâne, tentndo mnter ou introduzir novs técnics ou instrumentos. RESULTADOS Este trblho foi bsedo num estudo centrdo num problem identificdo num CPCJ d rgem Sul do Tejo e n implementção de estrtégis e intervenções eficzes pr su resolução. Pr lcnçr est finlidde foi feito uso d pesquis, nálise e resolução de problems reis do contexto em que se pretende tur, tornndo-se ssim, fonte de origem de um prxis fundmentd e bsed n evidênci, munindo profissão de Enfermgem, de ferrments que permitem um visibilidde cientificmente credível. Pr elborção do dignóstico de necessiddes, recorremos nálise

135 documentl, observção, entrevist os vários técnicos e jovens/fmílis, o questionário os jovens/fmílis e escl FEA. Após termos compildo tod informção, surgiu o dignóstico d situção. Ou sej, surgem os sujeitos que irão ser o lvo d tenção, pr problemátic em estudo tods s crinçs/jovens e seus pis/fmíli com processo reberto. Sendo um mostr de 162 processos rebertos entre 2006 e O estudo foi limitdo todos os processos de 2011, reduzindo mostr pr 39 jovens, com iddes compreendids entre os 10 e os 18 nos. Verificou-se tmbém que, pesr de existir muits sinlizções de dolescentes mior prte é devido o bndono escolr e bsentismo, pssndo ssim mostr finl pr 24 jovens com processo reberto só em 2011 por estes motivos. INTERVENÇÃO Depois dest recolh de informção, inicimos implementção ds tividdes plneds, em que form conttdos todos os jovens e os seus pis (d populção em estudo que presentvm processo reberto por bndono escolr e bsentismo 24 jovens) por crt registd, pr se dirigirem CPCJ d rgem Sul do Tejo. Dos 24 jovens em bndono e bsentismo escolr que se encontrvm no momento d pesquis com processo reberto, só 10 comprecerm. Tendo noss populção lvo sido constituíd por 4 rprigs e 6 rpzes, com iddes compreendids entre os nos. Em termos ds fmílis dos jovens comprecerm s 10 mães e simplesmente 2 pis. Os objetivos d noss intervenção durnte estes tendimentos form o poio emocionl o jovem/fmíli em crise. Phneuf (2005, p. 461) refere que o suporte à fmíli é um conjunto de intervenções d enfermeir que vism levr poio emotivo os próximos d pesso doente, judá-los trvessr este momento penoso, compreender o problem de súde e enfrentá-lo clmmente. Percebeu-se que muitos dos jovens que bndonrm escol ou que se encontrvm em bsentismo estvm em sofrimento, necessitndo de jud imedit pr conseguirem ultrpssr os obstáculos e presentrem um desenvolvimento físico e mentl sudável. Dentro ds tividdes desenvolvids durnte execução do projeto, foi visit domicilir, promovendo proximção

136 do enfermeiro com os membros d fmíli e fvorecendo um espço privilegido de intervenções. Form, relizds visits domicilires tods s crinçs/fmílis, que fzim prte d populção lvo, de modo perceber s condições socioeconómics em que vivim e o funcionmento do seio fmilir. Qunto o ppel dos professores, é vlioso n medid em que identificm situções, encminhm, ouvem e colhem fmíli, começndo ssim, um tução interdisciplinr (Cruz Neto, 1993; Sntos & Ferrini, 2007). Bsedo nesss premisss, este trblho objetivou tmbém relizr um sessão de psicoeducção pr os professores lertndo-os pr ocorrênci de mus trtos e sus consequêncis no desenvolvimento do jovem, verificndo o conhecimento e perceção que estes tinhm sobre o tem. Est sessão foi dirigid todos os professores que trblhvm no PIEF, tendo em vist que esses profissionis desempenhm um ppel fundmentl n sinlizção dests situções, por ter contto direto e diário com os jovens. AVALIAÇÃO DA INTERVENÇÃO Com bse n nálise dos resultdos presentdos, nteriormente, pudemos concluir que, de cert form, os resultdos obtidos corresponderm o que encontrmos n litertur sobre os ftores de risco que podem desencder o bndono escolr. Or vejmos: os indicdores de risco que em médi form considerdos pelos prticipntes como de mior risco o bndono escolr correspondem os itens: 1) relções prentis negligentes ou busivs; 2) bsentismo escolr; 3) frco investimento n vid escolr; e 4) vid fmilir disfuncionl. Indicdores, segundo litertur, de ordem individul e fmilir. E de cordo com litertur, os ftores fmilires e os individuis são, precismente queles que são considerdos mis importntes no estudo do bndono precoce d escol (Tvres, 1990; Benvente et l., 1994; urdock, 1999; t, 2000; Aloise-Young & Chvez, 2002; rks, 2007). Relembremos que segundo Aloise-Young & Chvez (2002) os ftores individuis e os fmilires são, sem dúvid, os mis referidos e os que detêm um mior destque n miori dos estudos. Como tl, foi executd vlição deste projeto por estimtiv pel quntidde de jovens que ficrm inscritos em cursos profissionis, pois não foi possível verificr se relmente irim estr presentes ou não, no próximo no letivo.

137 Qunto à sessão pr os professores foi vlid com bse n desão e pels sus reflexões sobre o tem borddo. Est sessão teri ddo mis fruto se tivesse sido lrgd às váris entiddes de primeir linh que existem n comunidde, pois só ssim se conseguiri fzer prevenção todos os níveis. CONCLUSÃO Tmbém o refletir sobre o problem dos mus trtos contr crinç e o jovem é um tref complex. A violênci prticd contr estes no mbiente intrfmilir tornou-se um grnde preocupção pr súde públic, que se present tul e bstnte relevnte no nosso pís. Podemos ssim, firmr que, pesr de vivermos num mundo moderno e civilizdo, continumos ssistir dirimente csos de crinçs/jovens vítims de mus-trtos, tnto por prte dos pis, como de outros dultos próximos destes. Pernte este estudo, concluímos que s reberturs dos processos n dolescênci precem ssocidos contextos fmilires precários, disfuncionis ou desestruturdos. São, portnto, estes contextos os representtivos neste projeto. Import, porém, referir que os mus trtos não constituem um relidde exclusiv dos contextos mis desfvorecidos, sendo prticdos tmbém, ns clsses sociis mis lts. Com este estudo pretendemos, não só sensibilizr pr própri questão dos mus trtos infntis/juvenis, como tmbém crir um instrumento que poss reunir o interesse de todos os profissionis que trblhm diretmente com crinçs e jovens dirimente. Pr modificr esse cenário e não tur somente pós identificção dos tos de mus trtos, tornm-se necessáris s ções integrds n escol, ns uniddes de súde, nos centros de ssistênci socil, ns ssocições de mordores, entre outros serviços, pr que identifiquem s crinçs/jovens em situção de risco, fim de proporcionr doção de medids integrds que visem proteger fmíli, o mis precocemente possível. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Aloise-Young, P. & Chvez, E. (2002). Not ll School Dropouts re the Sme: Ethnic Differences in the Reltion Between Reson for Leving School nd Adolescent Substnce Use. Psychology in the Schools, 39(5), Benvente, A., Cmpiche, J., Sebr, T. & Sebstião, J. (1994). Renuncir à Escol: o Abndono Escolr no Ensino Básico. Lisbo: Edições Fim de Século.

138 DGS (). Recomendções pr Prátic Clínic d Súde entl Infntil e Juvenil nos cuiddos de Súde Primários [Consult. 11 de Jn. 2012]. Disponível em igoms=5526&bck=1&codigono=0009 Cruz Neto, O., Souz, E. R., Assis, S. G. (1993). Entre o determinismo e superção: lgums considerções. In: INAYO,. C. (Org.). O limite d exclusão socil: meninos e menins de ru no Brsil. São Pulo: Hucitec. Guedes, Lucin Ulhô; Vicente, Léli Cristin Cseiro; Pul, Cssin ri de; Oliveri, Elizete de; Andrde, Emilene Aprecid de; Brcelos, Wness Conceição de Oliveir, (). Revist d Sociedde Brsileir de Fonoudiologi;14(3): Disponível em: pdf rcelli, D. (1998). nul de psicoptologi d infânci de Ajuriguerr (5º ed). Porto Alegre: Artmed. rcelli, Dniel; Brconnier, Alin (2005). Adolescênci e Psicoptologi. Lisbo: Climepsi Editores, ISBN: , p.584. rks, G. (2007). Do Schools tter for Erly School Leving? Individul nd School Influences in Austrli. School Effectiveness nd School Improvement, 18(4), t, I. (2000). Sucessos e Insucessos de um Experiênci Pedgógic com Jovens em Risco de Exclusão Escolr. Tese de estrdo. Lisbo: Fculdde de Psicologi e de Ciêncis d Educção. eleis, Aff I. (). Trnsitions Theory iddle-rnge nd situtionspecific theories in nursing reserch nd prctice. New York: Springer Publishing Compny. ISBN urdock, T. (1999). The Socil Context of Risk: Sttus nd otivtionl Predictors of Aliention in iddle School. Journl of Eductionl Psychology, 91(1), Phneuf,. (2005). Comunicção, entrevist, relção de jud e vlidção. Loures: Lusociênci,. ISBN Tvres, Antonio (1990). étodos e técnics de plnemento em súde. inistério d Súde: Deprtmento de Recursos Humnos.

139 APENDICE II - TABELA DE REABERTURAS DE PROCESSOS DE 2006 A

140 Rebe rtur Dt nc S x Abert ur Arqui vdo Segui d ãe Est civil Es c Não 1952 div.? Profissã o Pi Est civil esc 1953 div.? profissã o Seg. Psiq Não Agreg. Fmilir Problemátic Sinlizção ãe, pdrsto e 2 filhos us trtos físicos IAC ãe e 2 filhos Negligênci Escol Dt Sinl i- 97 Abr- 06 Gestor Seg. S. Educç ão Outros Tem mis irmão; mltrtdo pelo pdrsto Arq 2º-Tribunl, não cumpriu cordo F F Não 1965 cs.? Psic sol. Não 1957 sol. An f. An lf. Não 1958 cs.? Domésti c Domésti c 1965 cs.? 1953 sol sol. An lf. An lf cs.? Não Pis e filho Negligênci Fmilir Pis e filho Negligênci fmilir Anónimo Não Pis e filhos Negligênci Escol Comportmentos Desvintes Abndono Escolr EFE Escol Não Pis e filhos Negligênci Escol Comportmentos Desvintes Abndono Escolr EFE Escol Não Pis e 2 filhos us trtos físicos Anónimo Pis, 2 filhos, tio e sobrinho Pis, 2 filhos, tio e sobrinho Absentismo escolr us trtos físicos Escol GNR i- 01 i Jn- 05 Nov- 06 Dez Jn- 05 Nov- 06 Dez Jn- 04 Fev- 06 r- 11 Seg. S. Seg. S. Seg. S. Seg. S. Arq 1º- Tribunl, não Cumpriu cordo Arq 2º- Tribunl, não se conseguiu tur Arq 3º Encminhdo pr CAFAP Arq 1º- Tribunl, não Cumpriu cordo Arq 2º- Tribunl, não se conseguiu tur Arq 3º Encminhdo pr CAFAP Acompnhdo pelo RSI Não 1975 sol.? Não 1975 sol.? Não 1964 sep. Não 1964 sep. An lf. An lf. regd regd 1975 sol.? 1975 sol.? 1964 sep.? 1964 sep.? regdo regdo Não ãe e 2 filhos Negligênci Avó e 2 netos Abndono pel mãe Não ãe e 2 filhos Negligênci ãe, pdrsto e filho Negligênci Não ãe e 3 filhos Abndono Centro de súde Avó Centro de súde Centro de súde Centro de súde IAT orte d mãe Tribunl Não ãe e 3 filhos Abndono Centro de súde IAT orte d mãe Tribunl Set- 04 Out Set- 04 Out Dez- 04 Jn Dez- 04 Jn- 06 CP CP Seg. S. Seg. S. Arq 1º- CPCJ residênci ãe entreg filho vó em 2007 e este veio entreg-lo pr institucionlizr Arq 1º- CPCJ residênci Foi retirdo fmíli - institucionlizdo ãe doente oncológic Reb- mãe fleceu ãe doente oncológic Reb- mãe fleceu F Não 1964 sep. An lf. Psic solt.? Pedo p. regd regd 1964 sep.? 1952 solt.? Não Vizinh e crinç Abndono Não Centro de súde IAT orte d mãe Tribunl Pis e filh Absentismo escolr Escol ãe e filh Abndono Escolr GNR Dez- 04 Jn Nov- 05 Out- 06 Seg. S. Súde ãe doente oncológic Reb- mãe fleceu

141 Rebe rtur Dt nc S x F Abert ur Arqui vdo Segui d ãe Est civil Es c psic cs.? div. Profissã o regd Pi Est civil esc 1970 cs.? div. Profiss ão Seg. Psiq Agreg. Fmilir Problemátic Sinlizção Não Pis e filhs Negligênci HSB ãe, pdrsto e filhos Absentismo escolr Escol Dt Sinl Out- 97 Fev- 07 Gestor Educç ão Outros - esteve institucionlizd Arq 2º-tribunl F F psic cs.? pedo p. div cs.? div. psic cs.? pedo psq div div. 4º regd regd regdo 1976 cs.? div cs.? div cs.? div div.? regdo regdo Não Pis e 3 filhos Negligênci Escol Pi, compnheir e 2filhos ãe, pdrsto e filhos Negligênci Exp. Comp. Desv Escol Anónimo Não Pis e 3 filhos Negligênci Escol Pi, compnheir e 2filhos Negligênci Não Pis e filhs Negligênci Sim pi ãe, pdrsto e filhs Absentismo escolr Escol Serviço de súde Escol ãe efilho Negligênci Pi ãe e filho us trtos psicológicos pi ãe Jn- 00 Jn- 07 Fev Jn- 00 Jn Abr- 00 r Fev- 02 Out- 07 CP CP Educç ão CP Acompnhdo pelo RSI e CAFAP Pdrsto roub e é toxicodependente Acompnhdo pelo RSI e CAFAP Ficou viver com o pi Arq- tribunl irmã 97 - teve institucionlizd rq2º- tribunl irmão 185/ rq- tribunl Não 1971 cs.? Não 1970 sol.? 1974 cs.? 1970 sol.? Não Pis e crinç us trtos físicos Escol Sim mãe ãe, compnheiro filho Abndono escolr Escol ãe e filho Negligênci CPCJ B. Avós, mãe e 3 crinçs Absentismo escolr Escol Avós e crinçs Abndono escolr Escol Out- 02 Out- 07 Nov Fev- 07 i- 03 CP Educ. Beneficiários de RG pedo psq pedo psq 1970 sol.? 1964 cs.? Não 1968 div.? pedo p 1978 cs.? Domésti c 1970 sol.? 1957 cs.? 1968 div.? 1978 cs.? o Sim mãe Avós, mãe e 3 crinçs Avós e crinçs Comportmento desv. Absentismo escolr Avó Escol Não Pis e filhos us trtos físicos Anónimo Pis e filhos Absentismo escolr Escol Não Pi, vó e crinç Negligênci Escol Não Pi, vó e crinç Pis e filhos ãe e filhos Comportmento desv. Violênci doméstic Comportmento desv. Comportmento desv. Escol GNR Escol Escol Fev- 07 i Jul- 03 r Jul- 04 Jul Out- 04 Jun- 07 Jn- 10 Educ. Seg. S. Educ. Seg. S. Beneficiários de RG rq- CPCJ competente Acompnhdo pelo RSI e APAV pi lcoólico - consult de lcoolismo Pels 2 vezes não cumprirm cordo, form pr tribunl - Irmã tmbém compnh Apoio junto d mãe por 12 meses

142 Não 1974 sol.? Não 1970 cs.? Psic cs. 4º Psic cs.? 1974?? 1970 cs.? regdo Não ãe compnheiro e 3 filhos Pi, mdrst e filhos ãe compnheiro e 3 filhos us trtos físicos Negligênci Exp. Comp.desv Não Pis e filhos Negligênci Pi ãe Escol Centro de súde div. div. Avó e crinç Negligênci Tribunl regd 1962 cs.? 1970 cs.? Não Pis e filhos Abndono escolr Escol Não Pis e filhos Abndono escolr Escol ãe, pi e 3 filhos div. div. ãe e 3 filhos Negligênci fmilir Negligênci fmilir Escol Escol Nov- 04 Jn- 07 Fev r- 05 Fev Set- 05 Jun Abr- 06 Abr- 08 CP Irmão tmbém compnhdos 07/08/2000 Fund. Coi Seg. S. CP Educç ão Pis querim dr crinç pr doção Avó fic com poder pternl. Apoio junto dos pis por 6 meses seprdos depois d rebertur F Psic sol.? Não 1978 sol.? regd 1967 sol.? 1978 sol.? regdo Não Pis e filho Pis e filho Comportmento desv. Comportmento desv. Escol Escol Não Avós e crinç Abndono escolr Escol Avós e crinç Abndono escolr Escol Jul- 06 r Out- 06 Out- 05 Centro socil Educç ão

143 Rebe rtur Dt nc S x Abert ur Arqui vdo Segui d ãe Est civil Es c Não 1978 sol.? Profissã o Pi Est civil esc 1978 sol.? Profiss ão Seg. Psiq Não Agreg. Fmilir Problemátic Sinlizção Avó e crinç Ti e crinç Absentismo escolr Absentismo escolr Escol Escol Dt Sinl. r- 07 Set- 08 Gestor Educç ão Outros ãe vive n deir com outros filhos rq1º- tribunl encminhdo PIEF F F Não 1980 cs.? psic cs.? pedo p. Não 1979 cs.? Não 1975 cs.? regd regd 1980 cs.? 1958 cs.? 1979 cs.? 1975 cs.? regdo regdo Preso o regdo Não Pis e 2 filhos Abndono escolr Escol Sim mãe Pis e 2 filhos Negligênci Anónimo Pis e crinç us trtos físicos Súde ãe e crinç Comportmentos desvintes Abndono escolr Escol Escol Não Pis e filhos Negligênci Anónimo Pis e filho Abndono escolr Escol us trtos físicos Irmã Não Pis e filh Negligênci Vizinh Pis e filh Absentismo escolr ãe Jun- 02 i Jn- 04 Out- 08 Abr Fev- 04 Abr- 08 Dez Jn- 04 Set- 08 Educç ão Seg. S. CP Educç ão Arquivdo pr cpcj residênci Acompnhdo RSI - vivem num brrc rq- tribunl rq2º- institucionlizdo pi preso rq3º 28/03/2011 tribunl não consentimento do pi 067/2002irmã rq2º- CPCJ residente pis toxicodependentes rq- tribunl rq- tribunl F F Não 1979 sep.? Não 1956 cs.? Não 1930 cs.? vó Não 1979 sol.? Domésti c regd 1979 sep.? 1966 cs.? 1958 sol.? pi 1971 sol.? Não ãe e filho Absentismo escolr us trtos físicos pdrsto Anónimo Avó Não Pis e filhos Negligênci Escol Não Pi, vó, tio e crinç Absentismo escolr Bulling Absentismo escolr Escol Tribunl Escol Não Pis e crinç Rpto pelo pi ãe Jn i- 05 i Dez- 05 i Jn- 06 CP Seg. S. Seg. S. fund. COI rq2º tribunl compnhd CAFAP Acompnhdo RSI ãe seropositiv e pi toxicodependente Avó e crinç Abndono mãe Pi rq- tribunl F F Não 1972 sol.? Não 1972 sol.? regd regd 1972 sol.? 1972 sol.? Sim mãe Sim mãe ãe e filhos Negligênci Anónimo Pi e filho Pis e filhos Absentismo escolr Escol Negligênci ãe e filhos Negligênci Anónimo Absentismo escolr Escol Fev- 06 i- 08 Set Fev- 06 CP CP Acompnhdo pelo RSI; o pi levou o menores p frnç reb 2º- pis lcoólicos crinçs pssm o di num cfé rq- tribunl Acompnhmento RSI

144 Não 1972 sol.? Não 1970 cs. 4º Não 1970 cs. 4º Não 1970 cs. 4º reg Domésti c Domésti c Domésti c 1972 sol.? 1970 cs. 4º 1970 cs. 4º 1970 cs. 4º Sim mãe ãe e filhos Negligênci Anónimo Absentismo escolr Escol Não Pis e 6 filhos Negligênci Escol Absentismo escolr Escol Não Pis e 6 filhos Negligênci Escol Absentismo escolr Escol Não Pis e 6 filhos Negligênci Escol Absentismo escolr Escol Fev r- 06 Nov r- 06 Nov- 08 r Nov CP Fund. COI Fund. COI Fund. COI Acompnhmento RSI rq- tribunl por não comprimento do cordo rq- tribunl por não comprimento do cordo rq- tribunl por não comprimento do cordo F F Não 1970 cs. 4º Não 1970 cs. 4º Não 1981 cs.? Não 1968 cs. 12º domesti c domesti c regd regd 1970 cs. 4º 1970 cs. 4º 1980 cs.? 1965 cs.? Não Pis e 6 filhos Negligênci Escol us trtos psicológicos Escol Não Pis e 6 filhos Negligênci Escol us trtos psicológicos Escol Não Pis e crinç Abndono escolr Escol Não ãe e filh Abndono escolr us trtos físicos e psic. Absentismo escolr Abndono escolr Escol SOS crinç Escol Escol r- 06 Nov- 08 r- 06 Nov Jn- 06 Jul Nov- 06 i- 08 Nov- 09 Fund. COI Fund. COI Educç ão Educç ão rq- tribunl por não comprimento do cordo rq- tribunl por não comprimento do cordo rq- tribunl rq2º- CPCJ competente pis seprdos F F Não 1980 sol.? psic sep. 6º psic sep. 6º 1978 sol.? 1980 sep. 6º 1980 sep. 6º Não Não Não Pis e crinç Conflitos conjugis ãe ãe e crinç Negligênci Irmã ãe e pdrsto e filhos ãe e pdrsto e filhos us trtos físicos us trtos físicos pdrsto us trtos físicos Anónimo Pi Anónimo Out- 06 Nov Ago- 06 r- 08 Ago- 06 Seg. S. irmão- 166/2007 Seg. s. Seg. s. rq- CPCJ competente. pis seprdos rq- tribunl não cumprirm pis seprdos us trtos físicos pdrsto Pi r- 08 rq- tribunl não cumprirm F Não 1985 sol.? regd 1987 sol.? regdo Não Tios e crinç Negligenci Escol Tio, vó e crinç Regulção prentl Fmilires Abr- 07 Jun- 08 CP bndondo pel mãe rq- tribunl

145 F Não 1984 sol. 9º psic cs.? pedo p cs.? Não 1980 cs.? regd Domesti c Domesti c 1984 sol. 8º 1970 cs.? 1966 cs.? 1980 cs.? regdo Não Pis e 2 filhos us trtos físicos Fmilires ãe e filhos Absentismo escolr Escol Não Pis e filhos Negligênci Súde Absentismo escolr Escol Não Pis e filhos Doenç bipolr Anónimo Não Pis e filhos Agressão os colegs Crênci económic Negligênci Escol Escol Anónimo Set- 06 Out Ago- 07 i Out- 07 r Out- 07 CP Seg. S. Educç ão Seg. S. rq- CPCJ residênci encminhmento. 1º linh súde rq- CPCJ competente.

146 Rebe rtur Dt nc. S x Abert ur Arqui vdo Segui d ãe Est civil Es c Profissã o Pi Est civil esc profissã o Seg. Psiq Agreg. Fmilir Problemátic Sinlizção Dt Sinl. gestor Outros psic div.? regd 1952 div.? Não Avós e crinç Negligênci Vizinhos Absentismo escolr Escol Out- 96 Jn- 09 CP rq- CPCJ competente Não 1972 cs.? psic sol. 4º Não 1973 sol. 4º Não 1979 sol.? Domésti c Reform d invlide z Reform d invlide z regd 1972 cs.? 1952 cs. 4º 1952 cs. 4º 1979 sol.? Não Pis e filhos Negligênci Anónimo Não Não Não ãe e filhos ãe e filhos, tios e primos ãe e filhos ãe, filhos, tios e primos Pis r filhos Pi e filhos Abndono escolr Problems de Súde Negligênci Absentismo escolr Problems de Súde Negligênci Absentismo escolr Comportmentos desvintes Dificulddes económics Escol Súde Escol Escol Súde Escol Escol Escol Fmilires r- 98 Abr Jun- 00 Dez- 08 Jun Jun- 00 Dez- 08 Jun Fev- 01 Nov- 09 CP Seg. Socil Seg. S. CP relção extr conjugl encminhdos RSI relção extr conjugl encminhdos RSI pedo p div.? Não 1975 div.? Não 1935 cs.? Não 1935 cs.? Domésti c 1972 div.? 1975 div.? 1935 cs.? 1935 cs.? Reform do Reform do Não ãe e filho Negligênci Anónimo Não Não Não Pi e vó e crinç Comportmentos desv. Fmilir Tios e crinç Negligênci CAFAP ãe, pdrsto e filhos (muitos compnheiros) Avós e irmão Avós e irmão us trtos físicos Comportmentos desvintes Dificulddes económics Regulção prentl Dificulddes económics Regulção prentl Fmilir GNR Fmilir Fmilir Fmilir Fmilir i- 02 Out- 09 Out Fev- 03 Dez Set- 03 r Set- 03 r- 09 CP CP Seg. S. Seg. S. tribunl- responsbiliddes prentis Acompnhmento. RSI rq 2º- tribunl por incumprimento do cordo- mãe não consegue por regrs o filho rq 2º- regulção prentl pr os vós rq 2º-regulção prentl pr os vós psic sol.? Não 1986 (mãe) 1957 (vó) regd sol.? Estud cs. Domésti c 1970 sol.? 1982 (pi) 1954 (vô) Sim mãe sol.? Estud Não cs. Pis e crinç Negligênci Anónimo ãe, crinç e vós Negligênci Negligênci Anónimo Pi Pis e crinç us trtos físicos Anónimo i- 03 i Abr- 04 Jun- 09 Seg. S. Fund. COI Acompnhmento. RSI rq 2º- CPCJ competente

147 F F psic viu.? Não 1957 div. 9º Não 1973 cs.? Não 1957 sol.? vó regd regd flece u 1957 div.? 1973 cs.? 1957 sol.? vô? Não Avó e crinç Abndono d mãe CAFAP Reform do Não Não vós e crinç ãe, pdrsto e filh Comportmentos desvintes Absentismo escolr Violênci domestic Absentismo escolr Negligênci Escol Escol Escol Escol Anónimo Não Avós e crinç Abndono Tribunl Dificulddes económics GNR Jul- 04 Nov Abr- 04 Abr r- 06 Jun Out- 06 Nov- 09 CP Seg. S. CP Seg. S. pi fleceu. Crinç com défice cognitivo. Acompnh. CAFAP 1º rq tribunl por incumprimento do cordo rq2º- CPCJ competente pi fleceu. Crinç com défice cognitivo. Acompnh. CAFAP pis toxicodependentes F Não 1957 sol.? vó Não 1960 cs. 12 psic div.? psiq pedo p uniã o d fct o 6º regd regd Domésti c 1957 sol.? vô 1960 cs.? 1966 div.? 1977 uniã o d fct o 5º Reform do Não Avós e crinç Abndono Tribunl Não sim mãe Não ãe e crinç Dificulddes económics us trtos físicos e psc Absentismo escolr GNR Irmão Escol ãe e crinç us trtos físicos Anónimo Avós e crinç 4 filhos e pis us trtos psicológicos Comportmento desvinte Absentismo escolr Abndono escolr Irmão Escol Escol Escol Out- 06 Nov Nov- 06 Nov Out- 06 i Fev- 07 Jul- 09 Jn- 11 Seg. s. Educç ão CP Fund. COI reb- bndono escolr rq- 18/01/ curso CEF pis seprdos encminhdo CAFAP encminhdo CAFAP F Não 1970 div. 6º Não 1974 sol.? Não 1960 div.? o 1975 div. 6º 1974 sol.? 1960 div.? regdo regdo Não Pi e crinç Negligênci Anónimo ãe e crinç Abuso sexul Anónimo Não Tios e crinç Abndono pis Anónimo Não Tios e crinç Negligênci Anónimo ãe e filh Abndono escolr Comportmento desvinte Abndono escolr Escol Anónimo Escol r- 07 Nov r- 07 i- 09 Jn Dez- 07 Out- 08 CP Seg. S. Educç ão encminhdo CAFAP pi busou do filho e foi preso tribunl pi preso rq2º-tribunl o pi n ssinou rq3º- foi pr Espnh Encminhd pr PETI/ prob, económicos. Grves Est frequentr o PIEF psic sol.? regd 1968 sol.? Não Pis e filh Comportmentos desdequdos Escol r- 08 Seg.so cil Encminhdo pr tribunl - consumo de drog psiq. Absentismo escolr Escol Abr- 09 Educç ão encminhdo CAFAP- rq envido p outr CPCJ

148 F Não 1975 sol. 4º regd 1969 sol.? Holnd Não Avós pternos e crinçs Abndono d mãe Crênci económic Anónimo Fmilires r- 08 Set- 09 Seg.so cil Apoio junto de outros fmilires mãe vi buscr de 15 em 15 dis Não 1975 sol. 4º regd 1969 sol.? Holnd Não Avós pternos e crinçs Abndono d mãe Crênci económic Anónimo Fmilires r- 08 Set- 09 Seg.so cil Apoio junto de outros fmilires mãe vi buscr de 15 em 15 dis F Não 1975 sol.? Não 1976 sol.? 1975 sol. 6º 1974 sol.? regdo Não Pi, compnheir e filhos Abndono escolr Adolescente grávid Escol Súde Não ãe e crinç Negligênci Avó Out- 08 Set- 09 r- 09 CP CP Lr Luis Nvrro no Porto pis seprdos F Não 1972 cs.? 1971 cs.? us trtos psicológicos mãe Pi Não Pis e crinçs Negligênci Fmilires Abndono escolr Escol Nov Nov- 09 i- 10 USSC não existe perigo os progenitores é que então em conflitos

149 Rebe rtur Dt nc. S x Abert ur Arqui vdo Segui d ãe Est civil Es c Profissã o Pi Est civil esc profissã o Seg. Psiq Agreg. Fmilir Problemátic Sinlizção Dt Sinl. gestor Outros Não 1973 cs.? 1973 cs.? Não Pis e 4 crinç Absentismo escolr Comportmentos Desvintes Escol Escol Dez- 02 Nov- 10 Educç ão r- 06 Nov F F Não 1974 cs.? Não 1986 sol.? Não 1975 div. 4º Não 1974 cs.? regd regd regd 1975 cs.? 1985 sol.? 1975 div.? 1973 cs.? regdo Não Não Não Pis e crinç Tios e crinç ãe, 3 filho e vós Avós e crinç Avós segundo tribunl Rpto d crinç por prte do pi Responsb. Prentis Negligênci Comportmentos Desvintes Negligênci Fmilir Violênci doméstic Não Pis e filhos Negligênci Negligênci Fmilir Fmilir Avó Escol Centro de súde Vizinhos Centro Comunitário Ago- 03 Set- 10 Ago- 03 Ago Jn- 07 Jul- 10 Seg. Socil CP Seg. Socil CP processo envido p tribunl, crinç teve institucionlizd e os tios form busc-l. Neste momento vive com pi e compnheir pi preso rq tribunl institucionlizdo em 11/ por incpcidde vos Esteve em Sintr viver mãe lcoólic e vó tmbém n reb. RSI F F Não 1974 cs.? Não 1971 cs? regd regd 1973 cs.? 1965 cs.? Não Pis e filhos Negligênci Negligênci Centro Comunitário Não Pis e 5 filhos Negligênci Escol r- 06 Nov- 10 i- 06 CP Educç ão F Não 1980 div.? Não 1988 sol.? regd regd 1981 div.? 1988 sol.? Não Não reb- mãe seg. tribunl Pi, crinç e vós ãe e crinç Negligênci Fmíli disfuncionl Negligênci pi Negligênci Adolescente grávid Escol Centro de súde ãe Fmilires Tribunl Pi desde Negligênci mãe Anónimo i- 10 Jun- 06 Jun- 10 Jul Set- 06 Jun- 09 CP CP crinç c trso no desenvolvimento psicomotor e prlisi fcil envid CPCJ competente Não 1905 sol.? 1905 sol.? Não Pis e crinç Negligenci Fmilir Abndono escolr Escol Jn- 07 Nov- 10 CP rq- for do território ncionl F Não 1955 vó cs? regd 1952 cs.? Não Avós e crinç Absentismo Escolr Absentismo Escolr Escol Escol Set- 07 Jul- 10 Educç ão crinç c os vós pis seprdos

150 Não 1962 cs.? regd 1961 cs.? regdo Sim mãe Pis e irmão ãe e filho us trtos psicológicos Dificulddes económics Tribunl Fmilires Set- 07 Out- 10 Seg. S. encminhdo CAFAP F F Não 1962 cs.? Não 1962 sol.? Não 1975 Sol.? Não 1975 cs.? regd 1961 cs.? 1960 sol.? 1970 Sol.? 1974 cs.? regdo regdo Não Não Não Pis e irmão Pi e filho ãe, pdrsto e filho ãe, pdrsto, irmã, el us trtos psicológicos us trtos psicológicos us trtos físicos us trtos físicos pdrsto Absentismo escolr Negligênci Tribunl Tribunl Avó Escol Estbel. Ensino Anónimo Não Pis e irmão Abndono escolr Escol Absentismo escolr Abndono escolr Escol Escol Set- 07 Out Out- 07 Set Jn- 08 Set Abr- 08 Jul- 10 Dez- 11 Seg. S. CP Educç ão Educç ão encminhdo CAFAP rq- tribunl esgotd todos os meios remetido tribunl dois irmão, comp. 1º linh serv. Ação socil no âmbito do RSI e CAFAP grávid e vi viver c o nmordo q trb F F F F Não 1960 sol.? Não 1972 cs. 9º Não 1972 cs. 9º Não 1974 cs.? psic cs.? Pedo p. Pedo psiq 1980 cs.? 1960 sol.? 1974 cs.? 1974 cs.? 1975 cs.? pdrs t 1968 cs.? 1980 cs.? regdo regdo regdo Sim pi Sim mãe Sim mãe Não Sim mãe Pis e filh Abndono Escolr Escol ãe e filh Abndono Escolr Escol ãe, vós e crinçs ãe, vós e crinçs Avós e crinç ãe, pdrsto e 2 filhos Pis e filho us trtos psicológicos Negligênci n Educção us trtos psicológicos Exp. Comportmentos desvintes Violênci domestic Negligênci us trtos físicos Violênci doméstic Abuso emocionl pelo pi Fmilires Escol Fmilires Escol Fmilires Anónimo Vizinh Vizinhos ãe Não Pis Abndono Escolr Escol Pis Negligênci Anónimo Jun- 08 r Jun- 08 Nov- 10 Jun- 08 Nov- 10 Set- 11 Set- 08 Out Set- 08 Ago- 10 Nov- 08 Nov- 10 Educç ão Aid CP CP Fmíli encminhd pr terpi fmilir mãe jovem; irmã d nterior compnhdos em poio fmilir Seg. S. irmã 24/ CP Educç ão pis seprdos foi pr tribunl A crinç present perturbções depressivs F Não 1971 sol.? regd 1969 sol.? Não Pis Irmã us trtos psicológicos Comportmentos desdequdos GNR Escol Out- 08 Out- 10 Educç ão Aid institucionlizd em , fic gurd d irmã Viold desde os 7 nos e prostituiu-se em 02-11, fugiu p os pis - tribunl

151 F psic sep.? Não 1986 sol.? Não 1986 sol.? pedo psiq S. Inter v. preco ce 1978 sol.? Avo 1960 ãe 1989 cs.? sol. Não 1975 sep.? psic div.? Domesti c regd 1954 sep.? 1984 sol.? 1984 sol.? 1975 sol.? Avô 1947 Pi 1982 cs.? sol 1970 sep.? 1974 div.? regdo regdo nigeri regdo Não Pis e filhos Abndono Escolr Escol ãe e 2 filhos Abndono Escolr Escol Não Pis e filhos Negligênci Crits Negligênci Anónimo Não Pis e filhos Negligênci Crits Não Não Tios Negligênci Comportmentos desvintes Anónimo Escol Tios Comp. Desvintes Fmilir Pi e Avós pternos Negligênci Negligênci Não Pis e filho Negligênci Não Pi e filho ãe e crinç Absentismo escolr Absentismo escolr Agressão um coleg Equip de RSI COI Equip de RSI COI PIEF Pinhl Novo Escol Escol GNR Fev- 09 Dez- 10 Fev- 09 Nov- 10 Fev- 09 Nov- 10 Dez- 08 Nov- 10 Fev- 09 Out r- 09 Nov r- 09 Fev- 10 Educç ão Súde Súde USSC Seg. Socil Educç ão Educç ão crinç hipertiv- pi tem mis 3 filhos o irmão est preso - pi lcoólico e vive sozinho e exerceu violênci domestic qundo csdo c mãe dest crinç rq- tribunl esgotd todos os meios compnhdos CAFAP mãe bndonou o filho A vó bebi e continu beber. Seguidos pel Equip RSI A mãe já tem mis 2 filhos. mãe bndonou lr crinç vive sozinh- álcool e drog- tribunl não ssinou consentimento encminhdo PIEF F Não 1961 div? pedo psiq psico logi pedo psiq pedo p. psic sep.? 1974 div.? 1971 viu. 9º regd 1961 div.? 1978 sep. Lic div.? 1982 sol. 6º pdrs to regdo regdo Não ãe e filh us trtos físicos Anónimo Sim mãe Não Não ãe e filh Comp. Desvintes Fmilir Vive c mãe Vive c o pi Fic c pi Pi fleceu vive mãe pdrsto Absentismo escolr us trtos físicos pi Absentismo escolr Comportmentos desvinte Negligênci PIEF Pinhl Novo ãe Escol Escol Escol Avó Abndono escolr Escol Abr- 09 Out i- 09 Nov i- 09 Jn Jul- 09 Set- 10 Seg. S. CP Educç ão USSC crinç bte n mãe mãe depressão tribunl por não consentimento mãe toxicodependente comp por 1º linh fund. COI CPCJ competente Crinç hipertiv e provocdor. Remetido pr 1º linh RSI; F F Não 1971 viu 9º Não 1993 solt.? regd 1982 sol. 6º 1969 div.? regdo Não Não ãe, pdrsto e irmão Negligênci Escol Avó Abndono escolr Escol ãe, pi e filh Grávid dolescente CHS Avós e mãe Negligênci Anónimo Jul- 09 Set- 10 Set- 09 Jun- 10 USSC Súde Crinç fugiu de cs, ms regressou. Remetido pr 1º linh RSI- rq por mioridde encminhdos 1º linh RSI e CAFAP poio por 12 meses- rq pr tribunl

152 F F F F pedo psiq 1982 sol.? Não 1974 div.? Não 1988 div.? Não 1988 div.? Não 1979 sol.? Não 1990 sol. 4º regd regd 1980 sol.? 1975 div.? 1987 div.? 1987 div.? 1978 sol.? 1980 sol. 6º regdo Não Não Sim Sim vos mãe e 2 filhs Exp. Comp. Desvintes Fmilir vos Negligênci Escol ãe pdrsto 2 filhos ãe, pdrsto e filhs Negligênci Negligênci us trtos físicos Escol Anónimo ãe Avós Negligênci Anónimo ãe, pdrsto Negligênci CPCJ ãe, pdrsto e 2 filhos us trtos físicos ãe Avós Negligênci Anónimo ãe, pdrsto Negligênci CPCJ Não Vive com o pi Negligênci ãe Não Pi, mãe e filh Pi e 2 crinçs Abuso emocionl Violênci Domestic Negligênci Negligênci CAFAP Azeitão Anónimo Anónimo Anónimo Fev- 10 Jul- 10 Fev- 10 Out Fev- 10 Nov- 10 r- 11 Fev- 10 Nov- 10 r- 11 Jun- 05 Jun- 10 Jul- 10 Nov- 10 Out- 11 CP Tem um irmã rq CPCJ residênci - Seg. S. CP CP Seg. Socil CP rq- CPCJ residênci rq- CPCJ residênci reb porque regressou rq crinç com vos irmã d nterior CPCJ competente encminhmento CAFAP rq por CPCJ resi mudnç constnte de residênci rq2º CPCJ resid encminhdo CAFAP e poio económico

153 Rebe rtur Dt nc S x Abert ur Arqui vdo Segui d ãe Est civil Es c psic cs.? Profissã o Domesti c Pi Est civil esc 1969 cs.? profissã o Seg. Psiq Agreg. Fmilir Problemátic Sinlizção Não Pis e 5 filhos Negligênci Escol Dificulddes económics Fmíli Dt Sinl. r- 98 Jun- 11 gestor CP Outros RSI F F psic sol.? pedo p cs.? Não 1970 cs.? Não 1976 div.? Reform d invlide z o 1978 sol.? 1970 cs.? 1975 cs.? 1976 div.? não Avós, mãe e irmão Avós e irmão Comportmentos desvintes Violênci domestic Não Pis us trtos físicos Avós primos e crinç Dificulddes económics Avô Escol inistério público RSI Não Pis e 2 filhs Abuso Sexul Anónimo Abuso Sexul APAV Não ãe e filho Negligênci Pi ãe, pdrsto e filho us trtos psicológicos Anónimo Ago- 01 Out- 11 r- 04 Jun Abr- 04 Jul Jun- 05 Jn- 11 Seg. S. USSC CP educç ão CP vive com os vós, mãe teve um cidente ficou com pr presi neste momento vive com pi e compnheir tribunl entreg gurd vos- pis toxicodependente RSI rq- tribunl tribunl F Não 1973 div.? Psico logi Avó 1955 cs. 4 no o Domesti c 1971 div.? Avô cs. 4 no regdo Não Não ãe, pdrsto e irmã Avós e el Abndono escolr Exposição modelos prentis Violênci domestic Negligênci limentr Escol Escol Anónimo Vizinhs r- 06 Jun Jn- 07 Jn- 11 Seg. Socil USSC F /14/ Não 1974 Div.? Não 1980 div.? regd regd 1976 Div.? 1982 div.? Não ãe e 2 filhos Abndono escolr Escol Não ãe, pdrsto e 3 filhos ãe e 3 filhos Exp. Comp. Desv. Negligênci us trtos físicos Abuso sexul - pdrsto Escol Escol ãe Fev- 07 Dez Jun- 07 Jn- 11 Educç ão CP Foi pr tribunl por não utorizção dos pis Foi pr tribunl por suspeit de buso sexul F Psico logi 1965 Solt. 7º no Não 1974 Div.? o 1962?? 1974 Div.? regdo regdo Sim Tios/primos/ãe/ crinç/avó ãe/avó/crinç Abndono Escolr Comportmentos desdequdos Escol Escol Não ãe e filho Abndono escolr Escol Um mês c pi e outro c mãe Absentismo escolr GNR Fev- 07 Abr- 11 Out- 07 Jul- 11 Educç ão Educç ão fmíli c/ problems finnceiros pis seprdos, pi toxicodependente. pis seprdos, regulção prentl Não 1985 solt. 7º regd 1986 solt. 4º regdo Não Pis e filho Negligênci Anónimo Vive pis e filhos Violênci físic CAFAP Jn- 08 r- 11 Seg. Socil dificulddes económics - vivem num brrc encminhdos RSI e CAFAP

154 F Não 1985 sol. 7º regd 1986 solt. 4º regdo Não Pis e filho Negligênci Anónimo Vive pis e filhos Violênci físic CAFAP Jn- 08 r- 11 Seg. Socil dificulddes económics - vivem num brrc encminhdos RSI e CAFAP F Não 1985 cs. 10º 1980 cs. 12º s mãe Pis e irmão Negligênci Anónimo Avós, mãe e filhos Violênci físic Anónimo r- 08 Abr- 11 Educç ão rq 1º- tribunl - pi toxicodependentes F F F Não 1965 cs.? Não 1985 cs.? pedo psq 1965 cs.? não 1956 cs.? pedo p. psic div.? não 1969 div.? Domesti c regd 1964 cs.? 1986 cs.? 1964 cs.? 1956 cs.? 1968 div.? 1972 div.? regdo o Não Pis e filhos Absentismo escolr Absentismo escolr Escol Escol Não Pis Negligênci Avós Não Avós pi e crinç Pis e filhos Exp. comportmentos desvintes Absentismo Escolr Abndono escolr Anónim Escol Escol Não Pis e crinçs Violênci físic Anónimo ãe e crinç Negligênci Pi s pi Pis e vó Negligênci Anónimo e mãe Pis e vó Abndono escolr Escol Não ãe e filho Negligênci Súde ãe, pdrsto e filho Abuso sexul Fmilir Abr- 08 Jul- 11 Jun- 08 Nov- 11 Abr- 08 Jul r- 08 i Nov- 08 r Nov- 08 Fev- 11 Educç ão Seg. Socil Educç ão Fund. COI USSC Súde Educç ão Seg. S. CP irmã 155- doenç respirtóri pis toxicodependente. ãe bndonou cs crinç foi viver c vos encminhdo CAFAP crinç com medo de ir escol rq- tribunl mãe doente mentl - psiq crinç obes colhid institucionl durnte lgum tempo rq tribunl F F Não 1966 sol.? psic div. lic. Não 1975 cs.? não 1960 cs.? regd regd 1966 sol.? 1976 div. lic cs.? 1955 cs.? regdo regdo Não mãe e filho mãe pdrsto e filho us trtos psicológicos Comportmentos desvintes Anónimo Escol Não ãe e 2 filhos Negligênci Anónimo ãe, pdrsto e 2 filhos us trtos físicos Anónimo Não Pis e filho Negligênci Fmilires Não Pis e filho Pis e filho Negligênci Absentismo escolr Comportmentos de risco Anónimo Escol GNR Nov- 08 Jun Fev- 09 Jn r- 09 Jn- 11 i- 09 Abr- 11 Seg. S. Seg. S. Seg. S. USSC comp. CAFAP e RSI Encminhmento pr o CAFAP irmã d seguinte Encminhmento pr o CAFAP encminhdo CAFAP F psic sol.? 1977 sol.? Não ãe e filh Negligênci GNR ãe, pdrsto e filh us trtos psicológicos Pi i- 09 Jun- 11 CP Seg. Socil

155 Jn- 10 i Fev- 10 Abr F F F Não Não Flece u Flece u não 1965 cs.? não 1964 cs.? não 1971 cs.? Domesti c Domesti c Domesti c div.? div.? 1958 cs.? 1965 cs.? 1970 cs.? Não Não Não não Pi e compnheir Pi e compnheir Pdrsto, mãe e 2filhs Tios, mãe, pdrsto, filh e net Pis e filhos prdeiro desconhecido Negligênci CPCJ S. Negligênci Anónimo Negligênci CPCJ S. Negligênci Grvidez dolescente Exp.comportment os desvintes Absentismo escolr Prdeiro desconhecido Anónimo Out-09 Fev-11 Escol Escol não Pis e 2 filhos Vitim de roubo GNR Pis e 2 filhos Abndono escolr Escol lcool ico Jul- 09 i lcool ico Jul- 09 i- 11 Escol Escol CP CP Súde Seg. Socil Educç ão pi e comp lcoólics Acomp. CAFAP Acomp. CAFAP rsi mãe e filh rq- tribunl jovem fugiu de cs- etni cign não se sbe d menor - tribunl rq- CPCJ residente Jul- 10 Set Set- 10 Out Fev- 07 Set F F Não 1984 div.? pedo psi depre ssão Não 1904 psic Div.? viúv Cs d.? 12º Domesti c Reform d por invlide z 1983 div.? 1968 Div? Fleci do 1968 Cs d. regdo Bombei ro Não ãe e filh Abndono escolr Escol ãe, pdrsto e filh Comportmentos de risco Escol Não Avó, mãe e filh Abndono escolr Pi Avó, mãe e filh? Sim Pis 12º Encrre gdo Não Pdrinhos ãe/pi/crinç e irmã Negligênci fmilir Negligênci fmilir Negligênci fmilir Agressão efetud pelo menor us trtos físicos Pi Centro comunitário Fundção COI PSP Lisbo Pesso não prente - C.R. r- 10 Fev- 11 Educç ão Seg. Socil USSC Psicolo g Seg. Socil Pis seprrm-se. El nd roubr e flsificr documentos. Processo de divórcio, mãe n deix o pi ver filh ãe benefici do RSI ãe em est terminl, n quer q o filho vá p um instituição. relção Foi contctdo o tribunl visr problemátic Out- 10 Jn Jul- 10 Out F Não 1977 div.? Não 1990 sol. 4º psiq 1972 div.? regd regd domesti c 1974 div.? 1980 sol. 6º div.? sim ãe e 2 filhos Abndono escolr Escol mãe Tios e crinç Comp. Desvinte Anónimo Não sim Pi e 2 crinçs mãe e filh mãe, pdrsto e filh Violênci Domestic Negligênci Violênci Domestic Abuso emocionl Anónimo Anónimo Anónimo Pi Fev- 10 Jul- 11 Educç ão CP Seg. Socil CP pis seprrm-se, o pi não dá pensão de limentos rq- tribunl por grvidde d situção rq por CPCJ resid mudnç constnte de residênci rq2º CPCJ resid encminhdo CAFAP e poio económico 1ºlinh centro socil crinç recus ir p o pi o fim de semn

156 APÊNDICE III QUESTIONÁRIO AOS JOVENS 133

157 Inquérito Por Questionário os Jovens Com s questões que se seguem gostri de recolher informções sobre tu escol. Não há resposts certs nem errds, o importnte é responderes com sinceridde colocndo um cruz (X) n opção que chres mis corret. O inquérito é nónimo e confidencil. Obrigdo pel tu jud! 1. Sexo: Feminino sculino 2. Idde: 3. Com quem vives? Pis Avós Tios Pdrinhos Fmíli de Acolhimento Instituição de Acolhimento Outros. Quem? Crcterizção Pessol 4. Quis são s hbilitções literáris (completds) pelos teus pis? Pi Não sbe ler nem escrever Sbe ler e escrever 4º no 6ºno 9ºno 12ºno Curso médio/superior Não sbe ãe 5. Qul profissão dos teus pis? Pi: ãe: 6. Irmãos: Número Lugr que ocup entre os irmãos: Irmão mis velho Irmão do meio Irmão mis novo

158 6.1. Antecedentes de bsentismo escolr nos irmãos: Não Sim Não sbe Vid Socil 1. Em relção à tu vid socil, for d escol: Como ocup os tempos livres? Que lugres frequents hbitulmente? A Tu Escol 1. Há qunto tempo frequents est escol? Há menos de um no Entre um no e dois nos Entre dois e qutro nos Há mis de qutro nos Não sbe 2. N tu opinião quis são os problems mis grves n tu escol? (escolhe pens dus opções) Desigulddes sociis Drogs Pobrez Violênci Vndlismo Conflitos entre lunos e professores Rcismo Indisciplin Outros. Quis? Não sbe 3. Gosts de ndr n tu escol? Sim Não 4. Diz dus rzões pr gostres d tu escol: Diz dus rzões pr não gostres d tu escol: 1. 2.

159 6. A mior prte ds uls são (escolhe pens dus opções): Fáceis Difíceis Interessntes Aborrecids Estimulntes Desmotivntes Vlem pen Um perd de tempo Não sbe 7. Costums fltr às uls? Sim Não 8. Qundo flts às uls, onde permneces? DENTRO do recinto escolr FORA do recinto escolr 9. Por que motivo flts às uls? (escolhe pelo menos dus opções) Doenç Desinteresse ds uls Não gosts ds uls Flt de mteril Chegs trsdo Tens que cuidr dos teus irmãos Outro. Qul? 10. Já reprovste lgum no? Sim Qunts vezes? Não 11. Como te relcions com os teus colegs de escol? (escolhe pelo menos dus opções) Inseres-te fcilmente Preferes isolr-te És isoldo pelos teus colegs Tens um ou dois migos Tens um grupo de migos Outro. Qul?

160 12. N sl de ul: Sento-me em cim ds mess Flo com o coleg do ldo Presto tenção o professor Adormeço Atiro coiss pr o r Vou o qudro fzer um exercício Fço comentários os professores Tiro pontmentos d mtéri dd Nunc Poucs vezes Algums vezes uits vezes Sempre 13. Reltivmente às frses bixo indicds sobre os teus professores, diz se concords totlmente, concords, não concords nem discords, discords, discords totlmente: Discordo Discordo Não Concordo Concordo Totlmente concords Totlmente nem discords São competentes e orgnizdos Controlm os lunos for ds uls Sbem impor ordem ns uls Não são cpzes de ensinr os lunos Flm pessolmente com os lunos Ajudm os lunos superr s dificulddes Preocupm-se com os lunos for ds uls Entrm em conflito com os lunos 14. De um modo gerl, em relção à tu escol, sentes-te: Nd stisfeito Pouco stisfeito Sem Opinião Stisfeito uito stisfeito

161 15. Quis os plnos que tens pr o teu futuro? 16. Que profissão gostris de ter? Relção Pis/Escol 1. Os teus pis/encrregdos de educção costumm estr pr d tu vid escolr? Nd Pouco Bstnte uito Não sbe 2. Os teus pis/encrregdos de educção judm-te fzer os trblhos de cs? Nunc Poucs Vezes Algums vezes uits vezes Sempre Obrigdo pel colborção.

162 APÊNDICE IV QUESTIONÁRIO AOS PAIS DOS JOVENS DO ESTUDO 134

163 UINQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO AOS PAIS Com s questões que se seguem gostri de recolher informções sobre o seu/su filho/. Não há resposts certs nem errds, o importnte é responder com sinceridde colocndo um cruz (X) n opção que chres mis corret. O inquérito é nónimo e confidencil. Obrigdo pel su jud! 1. Identificção Sexo Idde: Estdo Civil 2. Hbilitções Literáris: 3. Profissão Indique su profissão tul: Qul su situção profissionl, coloque um cruz X n situção em que se encontr: 4. Agregdo Fmilir Quntos elementos fzem prte do gregdo fmilir? elementos. Quntos filhos tem? Quntos rpzes? Qunts rprigs? Quntos filhos vivem consigo em cs? 5. Crcterizção d residênci Locl onde mor?

164 Há quntos nos hbit nesse locl? Se NÃO. Porquê? 6. Onde gostri de viver? 7. Contexto Fmilir A. Convers com o() seu(su) filho(), sobre escol?: B. Em su opinião, como é relção do() seu/su filho() com os irmãos? Como consider o seu mbiente fmilir? Se respondeu uito u, n questão nterior, em su opinião entre quem existem os conflitos? Se pudesse mudr lgum cois n su fmíli o que mudri? C. Notou lgum diferenç no comportmento do() seu (su) filho() durnte este no letivo fce à escol? Nenhum Pssou estr mis interessdo pels coiss d escol Pssou ter mis vontde de ir à escol nteve-se desinteressdo

165 D. Enqunto mãe e encrregd de educção, que tipo de relção teve com escol durnte este no letivo? Prticipei em tods s reuniões pr que fui convocd. Interessei-me pels tividdes extr curriculres d escol. Nunc compreci n escol. Compreci n escol pens pr trtr ssuntos relciondos com o comportmento do () meu (minh) educndo(). Fui à escol sempre que quis sber do proveitmento e comportmento do() meu (minh) educndo(). Fui à escol pens pr justificr s flts do() meu (minh) educndo(). Nunc Poucs vezes Algums vezes uits vezes Sempre E. Ach importnte o seu filho ndr n escol? Justifique? uito Obrigd pel su prticipção

166 APÊNDICE V RESULTADOS DOS QUESTIONÁRIOS 135

167 Resultdo dos questionários os jovens em bndono escolr Crcterizção pessol Sexo: Sexo Totl Feminino 4 sculino 6 Totl 10 esmo mostr não ser significtiv, podemos verificr que existe em médi mis rpzes do que rprigs bndonrem escol. Idde: Iddes Totl Totl 10 Verificmos que os jovens começrm deixr de ir escol prtir dos 13 nos, sendo mostr mis significtiv entre os 16 e 18 nos, idde que já vão conseguindo rrnjr lguns trblhos pr fzer. Com quem vivem: Hbitm com Pis 4 Avós 3 Tios 1 Pdrinhos 0 Fmíli de Acolhimento 2 Instituição de Acolhimento 0 Outros 0 Totl 10 uitos destes jovens hbitm com os pis, ou com os vós qundo bndondos pelos pis, ou qundo form retirdos os pis por não presentrem condições socioeconómics e mentis pr terem o seu cuiddo crinçs ou jovens.

168 Existindo tmbém jovens que se encontrm com outrs pessos como fmílis de colhimento ou fmíli mis chegd os tios. Podemos concluir que muits dests fmílis são disfuncionis e não tem cpcidde de exercer o seu poder prentl. Quis s hbilitções literáris (completds) pelos teus pis? Escolridde Pi ãe Não sbe ler nem escrever 0 2 Sbe ler e escrever 1 1 4º no 2 2 6º no 0 1 9º no º no 2 1 Curso médio/superior 0 1 Não sbe 2 1 Totl uitos dos jovens seguem os pssos dos pis, deixndo de estudr muito cedo, como vemos em termos d escolridde dos pis ou responsáveis legis. Percebemos tmbém que muitos destes pis não tem rgumentos ou possibiliddes económics pr os jovens continurem estudr, sendo por vezes obrigdos sírem. Qul profissão dos teus pis? Profissões Pi Pedreiro 2 Serrlheiro Civil 1 Eletricist 1 Imobiliário 1 regdo 2 Reformdo 3 Totl 10

169 Profissões ãe Costureir 1 Secretári 1 num lvndri 1 Don de um loj de roup 1 regd 4 Reformd 2 Totl 10 Percebe-se que nests fmílis encontrm-se muitos csis desempregdos ou com empregos precários, não judndo tmbém pr s despess dos filhos ns escols. Irmãos: Número de irmão Quntidde 1 Irmão 3 2 Irmãos 4 + de 3 Irmãos 3 Totl 10 Percebe-se que ests fmílis são numeross que existem csis com mis de 3 filhos menores. Ds fmílis tendids tods els tem pelo menos dois filhos em idde escolr. Lugr que ocup entre os irmãos: Lugr que ocup entre os irmãos Quntidde Irmão mis velho 3 Irmão do meio 5 Irmão mis novo 2 Totl 10 Pelo que se verific, mior prte tem irmãos mis velhos que tmbém estes já deixrm escol, por váris rzões descrits no reltório. Antecedentes de bsentismo escolr nos irmãos: Absentismo nos irmãos Quntidde Sim 3 Não 5 Não sbe 2 Totl 10

170 Verific-se que os irmãos té gor não fltrm às uls, muitos porque são mis novos e ind não começrm seguir os mesmos cminhos que os irmãos. Vid Socil 1. Em relção à tu vid socil, for d escol: Como ocup os tempos livres? Que lugres frequents hbitulmente? Alguns referem que escrever no blog, outros tocr guitrr ou jogos no computdor ou futebol. A psser com os migos, no prques ou n jrdingem. A ouvir músic ou ver televisão. Há qunto tempo frequents est escol? Quntos nos Quntos jovens Há menos de um no 1 Entre um no e dois nos 2 Entre dois e qutro nos 5 Há mis de qutro nos 2 Não sbe 0 Totl 10 A Tu Escol uitos destes jovens já estão n mesm escol há mis de dois nos, conhecendo relizd onde estão inseridos. Estes jovens referem que não se conseguirm integrr n escol, sentem-se discrimindos. N tu opinião quis são os problems mis grves n tu escol? (escolhe pens dus opções) Problemátics Desigulddes sociis 4 Drogs 1 Pobrez 0 Violênci 4 Vndlismo 0 Conflitos entre lunos e 4 professores Rcismo 1 Indisciplin 4 Outros 0 Não sbe 1 Problemátics mis sinlizds pelos jovens

171 Percebe-se que muitos destes jovens de descriminção por prte dos colegs e são vitims de bulling. Podemos tmbém consttr que estes jovens presentm conflitos com os professores ou indisciplin. Gosts de ndr n tu escol? Gosts de ndr n tu escol Sim 3 Não 7 Totl 10 A miori dos jovens não gostm de ndr n escol, muitos pels problemátics cim descrits. 4. Diz dus rzões pr gostres d tu escol: Tem s condições básics de ensino; são espçoss; ter migos dentro d sl de ul e os professores motivrem os lunos; visits de estudo e comid; Os restntes jovens não respondem pergunt. 5. Diz dus rzões pr não gostres d tu escol: Puxrem muito pelos lunos nos testes e mneir como ensinm ; o estr 1h30 num sl fechdo e tmbém flt de motivção dos professores ; existênci de indisciplin entre os lunos e rcismo ; titude dos lunos que frequentm minh escol. Os restntes tmbém não respondem. A mior prte ds uls são (escolhe pens dus opções): As uls são Jovens Fáceis 1 Difíceis 1 Interessntes 2 Aborrecids 6 Estimulntes 0 Desmotivntes 5 Vlem pen 0 Um perd de tempo 5 Não sbe 0

172 uitos destes jovens estão desmotivdos de ndrem n escol. Pr eles escol não é importnte cbndo por ser um perd de tempo pr muitos. Costums fltr às uls? Flts às uls Jovens Sim 9 Não 0 Não responde 1 Totl 10 A miori dos jovens refere fltr s uls. Qundo flts às uls, onde permneces? Permnece Jovens DENTRO do recinto escolr 3 FORA do recinto escolr 7 Totl 10 uitos dos jovens qundo fltm não chegm entrr no recinto d escol. Sem de cs tods s mnhãs como se fossem pr escol, ms pssm o tempo noutros locis e com outros colegs que nem sempre são s melhores compnhis. Os pis só cbm por sber dests flts qundo são chmdos escol e se percebem que o filho não tem ido às uls. Por que motivo flts às uls? (escolhe pelo menos dus opções) otivos pr fltr às uls Jovens Doenç 2 Desinteresse ds uls 6 Não gosts ds uls 5 Flt de mteril 1 Chegs trsdo 2 Tens que cuidr dos teus irmãos 3 Outro 1

173 Estes jovens referem estr desinteressdos ds uls. s lguns tmbém referem ter que ficr tomr cont dos irmãos, pr os pis irem trblhr, hvendo qui um scrifício do filho mis velho. Já reprovste lgum no? Reprovste lgum vez Jovens Sim 9 Não 1 Totl 10 Podemos ver que mior prte destes jovens já chumbrm váris vezes. Qunts vezes? Qunts vezes reprovste Jovens 1 vez 1 2 vezes 5 3vezes 4 4 vezes 0 Só um jovem nest mostr reprovou um únic vez os restntes já é norml reprovrem. Como te relcions com os teus colegs de escol? (escolhe pelo menos dus opções) Relção com os colegs d escol Jovens Inseres-te fcilmente 3 Preferes isolr-te 4 És isoldo pelos teus colegs 7 Tens um ou dois migos 2 Tens um grupo de migos 3 Outro 1 Totl 10 Como podemos ver estes jovens já reprovrm tnt vez que em cd no que vi novmente pr o mesmo no cb por pnhr jovens muito mis novos. Deste modo estes jovens cbm por se sentir descrimindos ou mesmo rejeitdos pelos colegs d turm.

174 N sl de ul: Sento-me em cim ds mess 10 Nunc Poucs vezes Algums vezes uits vezes Flo com o coleg do ldo Presto tenção o professor 2 8 Adormeço 8 2 Atiro coiss pr o r Vou o qudro fzer um exercício Fço comentários os professores Tiro pontmentos d mtéri dd Sempre Pelo observdo n tbel muitos destes jovens não estão tentos às uls conversndo com os colegs o seu ldo, não tirndo pontmentos ds uls e fzendo distúrbios durnte ul. Reltivmente às frses bixo indicds sobre os teus professores, diz se concords totlmente, concords, não concords nem discords, discords, discords totlmente: São competentes e orgnizdos Controlm os lunos for ds uls Sbem impor ordem ns uls Não são cpzes de ensinr os lunos Flm pessolmente com os lunos Ajudm os lunos superr s dificulddes Discordo Totlmente Discordo Não concords nem discords Concordo Concordo Totlmente

175 Preocupm-se com os lunos for ds uls Entrm em conflito com os lunos uitos destes jovens não têm um bo relção com os professores. De um modo gerl, em relção à tu escol, sentes-te: Relção com escol Jovens Nd stisfeito 2 Pouco stisfeito 4 Sem Opinião 2 Stisfeito 2 uito stisfeito 0 Totl 10 ior prte dos jovens, estão pouco stisfeitos com escol, pois est não os ctiv pr lá ndrem. Quis os plnos que tens pr o teu futuro? uitos destes jovens não têm plnos pr o futuro. Uns dizem que não sbem, outros não respondem e existe lguns que querem ir pr um curso profissionl, ms ind estão no 6 no. Que profissão gostris de ter? Todos eles pensm em profissões que não precism de ir continur os estudos no ensino norml, poderão seguir pr um curso profissionl. Alguns querem ser mecânicos, jrdineiro, bombeiros, esteticist, técnico informático, uxilir num lr, pedreiros e cbeleireir. Relção Pis/Escol Os teus pis/encrregdos de educção costumm estr pr d tu vid escolr? Os teus pis costumm sber como est Jovens tu vid escolr Nd 3 Pouco 3 Bstnte 2 uito 0 Não sbe 2 Totl 10

176 Os jovens referem que os pis não estão pr d su vid escolr, só qundo são chmdos escol. Alguns destes pis não vão escol dos filhos sber como estes se estão comportr. Os teus pis/encrregdos de educção judm-te fzer os trblhos de cs? Os teus pis judm-te nos Jovens trblhos de cs Nunc 4 Poucs Vezes 3 Algums vezes 2 uits vezes 1 Sempre 0 Os pis como trblhm e chegm cs tmbém cnsdos não judm os jovens relizr os trblhos de cs, por vezes nem lhes perguntm se já os fizerm. Tmbém devido estes pis terem poucos estudos dificult jud os filhos.

177 QUESTIONÁRIO AOS PAIS Identificção Sexo sculino 2 Feminino 10 Totl 12 Pels resposts do questionário verificou-se que são mis s mães que se encrregm d educção dos filhos e que prticipm e vão s reuniões qundo solicitd. Pois durnte os tendimentos só precerm dois csis os restntes precerm sempre só mãe com o jovens, uns porque são filhos de pis seprdos outros porque o pis est trblhr e não quer fltr. Idde: Iddes De nos 0 De nos 2 De nos 0 De nos 1 De nos 2 De nos 2 De nos 0 is de 60 nos 3 uitos destes pis têm iddes ind pr poderem estr trblhr. Existindo 3 pessos que são os vós que cuidm dos jovens. Existem tmbém dus mãe que form mães muito jovens e que não estão preprds pr ssumir um responsbilidde dests. Estdo Civil Estdo Civil Solteiro() 1 Csdo() 2 Viúvo() 1 União de fcto 2 Seprdo() 3 Divorcido() 1 Podemos verificr que existem todo o tipo de fmílis cuidrem destes jovens.

178 Hbilitções Literáris: Escolridde Pi ãe Não sbe ler nem escrever 0 2 Sbe ler e escrever 1 1 4º no 2 2 6º no 2 2 9º no º no 2 1 Curso médio/superior 0 1 Não sbe 0 0 Totl Como foi descrito nteriormente no questionário dos jovens escolridde destes pis é bix. Profissão Qul profissão dos teus pis? Profissões Pi Pedreiro 2 Serrlheiro Civil 1 Eletricist 1 Imobiliário 1 regdo 2 Reformdo 3 Totl 10 Profissões ãe Costureir 1 Secretári 1 num lvndri 1 Don de um loj de roup 1 regd 4 Reformd 2 Totl 10 Como visulizdo ns resposts dds no questionário dos jovens, percebe-se que ests fmílis encontrm-se desempregds ou com empregos precários, não judndo tmbém pr s despess dos filhos ns escols.

179 Agregdo Fmilir Quntos elementos fzem prte do gregdo fmilir? A mior prte ds fmílis são constituíds por 5 ou mis elementos. Quntos filhos têm? As fmílis tendids têm de 2 4 filhos. Quntos rpzes? Qunts rprigs? Existem fmílis só com rprigs, outros só com rpzes. Quntos filhos vivem consigo em cs? Todos os filhos vivem com os pis, pois são todos menores de idde. Crcterizção d residênci Locl onde mor? Há quntos nos hbit nesse locl? Tods s fmílis vivem no concelho de Plmel e hbitm n sus css já há muitos nos. Está stisfeit com o locl onde hbit? Tods s fmílis verblizm que estão stisfeits no locl onde vivem. Onde gostri de viver? Tods s fmílis verblizm gostrem de viver n zon onde vivem. Contexto Fmilir A. Convers com o() seu(su) filho(), sobre escol? Convers com os seus filhos Pis Rrmente 0 Pouco 0 Algums vezes 4 Frequentemente 6 Totl 10 A mior prte dos pis verblizm que flm com frequênci com os seus filhos. esmo os filhos chrem que não é o suficiente, o tempo que os pis disponibilizm pr estr com eles. B. Em su opinião, como é relção do() seu/su filho() com os irmãos? Relção entre os filhos Quntidde uito má 0 á 1 Nem bo/nem má 3 Bo 4 uito bo 2

180 Os pis referem que os filhos n miori ds vezes os filhos se relcionm muito bem uns com os outros. esmo, muitos deles terem um grnde diferenç de iddes ou mesmo feitios diferentes. Como consider o seu mbiente fmilir? Ambiente fmilir Quntidde uito mu 0 u 1 Sem Opinião 3 Bom 4 uito bom 1 ior prte ds fmílis referem que o mbiente fmilir é bom, ms existe lgums que não querem expressr su opinião sobre o mbiente em que vivem, isto muits ds vezes signific que o mbiente não é bom, ms tem medo de o dizer. Se pudesse mudr lgum cois n su fmíli o que mudri? uitos dos pis mudrim o comportmento do filho em cs e n escol. C. Notou lgum diferenç no comportmento do() seu (su) filho() durnte este no letivo fce à escol? Alterção do comportmento do filho pernte escol Nenhum 1 Pssou estr menos interessdo 5 pels coiss d escol Pssou ter mis vontde de ir à 1 escol nteve-se desinteressdo 3 ior prte ds fmílis concord que os filhos cd vez mis estiverm desinteressdos pel escol. D. Enqunto mãe e encrregd de educção, que tipo de relção teve com escol durnte este no letivo? Nunc Poucs Algums uits Sempre vezes vezes vezes Prticipei em tods s reuniões pr que fui convocd. Interessei-me pels tividdes extr curriculres d escol. Nunc compreci n escol

181 Compreci n escol pens pr trtr ssuntos relciondos com o comportmento do() meu (minh) educndo(). Fui à escol sempre que quis sber do proveitmento e comportmento do() meu (minh) educndo(). Fui à escol pens pr justificr s flts do() meu (minh) educndo() uitos destes pis só vão s escols qundo solicitdos pelos diretores de turm. Poucos são queles que têm vontde de prticipr n vid escolr dos filhos. E. Ach importnte o seu filho ndr n escol? Importânci do filho ir escol Sim 10 Não 0 Totl 10 Todos os pis concordrm que os filhos deverim de estudr pr poderem ter um futuro melhor e emprego.

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