O Problema fundamental

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1 O Problema fundamental Regulação Económica em Saúde Pedro Pita Barros Distinção entre regulação técnica e regulação económica Num sistema integrado como era o Serviço Nacional de Saúde, muitas relações económicas eram implícitas Com a nova arquitectura passam a ser explícitas O Problema fundamental O Problema fundamental A forma de lidar com essas novas formas de organizar relações económicas já existentes tem também que ser diferente Em particular, numa estrutura hierárquica, é claro (ou devia ser) quem tem poder para decidir Numa relação contratual, em caso de desacordo é necessário arbitrar Essa arbitragem não pode ser feita por uma das partes Não pode ser deixada aos tribunais (mesmo que não houvesse os problemas conhecidos na justiça portuguesa) - há conhecimento específico que apenas um acompanhamento permanente transmite - leva directamente à ideia de entidade reguladora própria 1

2 O Problema fundamental A mudança para uma organização com maior explicitação de relações económicas (e sua transposição para relações contratuais) não é o reflexo necessariamente de princípios ideológicos A flexibilidade necessária para obter inovação é frequentemente incompatível com estruturas hierárquicas (command & control) Se se pretende deixar margem para que as instituições evoluam e se adaptem às necessidades da sociedade - então verificar o desempenho pelos resultados obtidos e não pelos recursos investidos é crucial Valor determinado pelo que é obtido e não pelo que é gasto Exemplo Contratos Parcerias Público Privado Objectivo - construção e operação de novos hospitais Desejo - que a parte privada traga inovação tecnológica e organizacional que permita obter mais resultados com menos recursos usados Contradição - exigir contratualmente que a construção do hospital seja exactamente igual à que seria feita pelo sector público Consequência lógica - contrato com base nos resultados que venham a ser obtidos Facto da vida - a incerteza sobre o futuro dá apenas a certeza que não será igual ao que se prevê neste momento Facto da vida 2 - com elevada probabilidade teremos situações em que a parte pública e parte privada terão interesses antagónicos 2

3 Exemplo 2 Necessidade - de uma entidade que possa julgar com conhecimento do sector e do que está em causa - papel da entidade reguladora da saúde Ou seja, a entidade reguladora terá um papel de decisão ex-post, no acompanhamento de relações económicas Selecção de casos - em sistemas onde o financiamento é feito prospectivamente, há interesse em os prestadores seleccionarem os casos mais simples A discussão pública tem-se centrado sobre a atitude de deixar à porta os doentes Mas isso preocupa-me menos que a selecção mais subtil feita através das valências oferecidas Exemplo 2 Duas formas de combater essa selecção adversa: Pagar por cada pessoa o equivalente ao seu risco - corrida ao melhor método de previsão de custos individuais Desenhar as regras do sistema por forma a minimizar esses incentivos, podendo vir a incluir também exigências de determinadas valências Corresponde a intervenção ex-ante, determinando regras nas quais os prestadores terão que se orientar. Exemplo concreto: Barros, 2003, Journal of Health Economics - usar sistema de fundo de compensação no final do ano segundo determinadas regras (diferença na complexidade média tratada x custo médio nesse prestador) 3

4 Regulação Económica: refere-se a políticas pelas quais uma autoridade económica influencia/controla preços e/ou as condições de presença no mercado De um modo genérico: corresponde à definição do ambiente em que as entidades reguladas podem desenvolver a sua actividade Mas a regulação económica não é uma solução mágica; tem também as suas limitações: Restrições de informação - a regulação não se pode basear unicamente na informação prestada pela(s) entidade(s) regulada(s). Tal limita o tipo de regulação e a eficiência da mesma. Custos de transacção - a regulação deve ser clara e na prática existe um contrato regulatório, explícito ou implícito. Restrições políticas e administrativas - âmbito definido para a regulação; leis gerais; nem todos os instrumentos são aceitáveis (por exemplo - permitir ou não entrada no mercado de um prestador, mas não pagar para ele entrar!!) Interpretação pública da actividade de regulação - no sentido em que como é que os diferentes membros da sociedade interpretam e avaliam a actividade de regulação É muito fácil haver ideias erradas do papel do que deve ser a regulação em saúde Exemplo: queixas sobre atendimento não serão o papel mais importante, mas terão mais visibilidade que uma opinião sustentada tecnicamente sobre o sistema de financiamento 4

5 Exemplo 2: choque com a auto-regulação das ordens Exemplo 3: resistência à captura/influência - abertura de farmácias e argumento de porquê mexer com um sector que funciona bem Situações mais subtis que reclamam provavelmente actuação da entidade reguladora: Regulação da capacidade instalada - como resposta a falha do sector público: não podendo usar o mecanismo de falência para forçar a saída do mercado, sendo difícil fechar hospitais, o melhor é regular a sua abertura Teremos um teste importante com o Hospital de Loures - só faz sentido se fecharem serviços em hospitais dentro de Lisboa, mas até agora nada se ouviu sobre isso Se não for pensado - excesso de capacidade instalada; falta de profissionais; insatisfação de todos em todo o lado!!! Mas, como referi anteriormente, se regulação for ao nível dos metros quadrados por doente e de definição de quadros pessoal - o que fica realmente para a parte privada inovar e gerir? Acresce que há tradição de regulação técnica noutros organismos no Ministério e que o poder do dinheiro (financiamento) não está com a entidade reguladora da saúde 5

6 Desafios para a regulação económica em saúde: Encontrar o seu espaço de actuação Afirmar-se pela capacidade técnica (construir reputação de seriedade e competência) Ter dentes junto de todas as partes (quando for o Ministério da Saúde a portar-se mal que pode fazer a Entidade Reguladora da Saúde?) 6

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