A "quebra" das patentes e outros fatos relativos às patentes no Brasil

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1 A "quebra" das patentes e outros fatos relativos às patentes no Brasil Rana Gosain A "Quebra das patentes Há um ano atrás, o Ministro da Saúde do Brasil, José Serra, assumiu um compromisso sério para combater a incidência de AIDS no Brasil e reduzir a taxa elevada de morte de pacientes infectados. A estratégia até essa data tem sido a de uma combinação de pressões direta e indireta na indústria farmacêutica, para baixar os preços dos medicamentos, incluindo uma proposta para a inclusão obrigatória de versões genéricas de drogas de nome comercial nas receitas médicas. No último ano, o governo brasileiro iniciou uma campanha para baixar os preços e tornar a medicação disponível para uma maior parte da população. Nas conversas seguintes dirigidas para as restrições de preço entre o governo e a indústria, o Ministro Serra acusou os laboratórios estrangeiros de pesquisa de aumentarem excessivamente os preços, excedendo as taxas de inflação anuais. Os laboratórios de pesquisa foram surpreendidos quando a atual Lei de Patentes foi emendada no sentido de que a palavra final na aprovação da patente seria dada pela Agência de Vigilância Sanitária Nacional (ANVISA) do Ministério da Saúde. Obviamente, a manobra política não agradou nem aqueles que militam na área de PI nem aos laboratórios de pesquisa, principalmente porque isso vai significar um aumento na burocracia governamental. Na prática, o examinador brasileiro vai conduzir uma análise técnica do pedido e após verificar se satisfaz às condições para patenteabilidade, o examinador vai transferir o caso para o pessoal de autoridade sanitária, que está localizado fisicamente no INPI. Rio de Janeiro: Av. República do Chile, 230/6º floor - Centro - Rio de Janeiro/RJ - Brazil CEP Tel: (55 21) Fax: (55 21) São Paulo: Rua Iguatemi, 192/73 Itaim Bibi - São Paulo/SP - Brazil CEP Tel/fax: (55 11) law@daniel-advogados.com.br g

2 A despeito das sérias ameaças à quebra de patentes usando a legislação de PI atual, os laboratórios de pesquisa ainda não foram compelidos a conceder quaisquer licenças compulsórias. Isso é devido às negociações satisfatórias entre o governo e as empresas de pesquisa farmacêutica - Merck, Abbott e Roche, por exemplo, que recentemente reduziram drasticamente os preços para as drogas vendidas como parte do tratamento da AIDS. Por conta do sucesso do seu programa de AIDS, o Brasil ganhou muita simpatia e suporte de países em desenvolvimento, Associações de Direitos Humanos Internacionais e das ONGs. Na recente conferência da WTO no Catar, o Brasil obteve aprovação preliminar de uma declaração no sentido de que as políticas de saúde essenciais adotadas por países em desenvolvimento têm prioridade em relação às disposições do TRIPs. As empresas farmacêuticas estrangeiras atuando economicamente no Brasil estão preocupadas pelas ameaças à quebra de patentes e pela tática do governo em retardar a concessão de patentes farmacêuticas. De uma maneira geral, essas empresas entendem que, embora justo de um ponto de vista social, o uso político que está sendo feito por essas medidas é questionável e injusto com elas. Além do mais, em um nível mais amplo, essas mesmas empresas sentem que as provisões da lei de patentes são muito vagas, de validade legal duvidosa e em conflito com o TRIPs, particularmente no que se refere ao licenciamento compulsório e à exploração das patentes. Adicionalmente, a Repartição de Patentes parece necessitar desesperadamente de aperfeiçoamento, particularmente no que diz respeito aos atrasos no andamento das patentes e a uma falta de suporte governamental efetivo para aumentar o número de examinadores de patente qualificados. Para aperfeiçoar a atenção para a saúde, em vez de usar o licenciamento compulsório, as empresas farmacêuticas acham que o Governo deveria reforçar o sistema de patente. Não fazendo isso, as empresas acham que é desencorajador fazer pesquisa ou fazem com que a pesquisa seja direcionada para áreas que dariam um melhor retorno financeiro. Isso tem um efeito nocivo na saúde da população, que vai ficar impedida de ter acesso aos desenvolvimentos tecnológicos mais recentes. 2

3 É verdade que em países como o Brasil, o custo do medicamento para o tratamento de AIDS é muito alto e ainda proibitivo. A solução parece ser o de negociações em alto nível entre o governo e as empresas farmacêuticas. Estas, em retorno à redução nos seus preços, teriam, por exemplo, vantagens, tais como incentivos fiscais, que compensariam as reduções dos preços. Na ausência disso, parece difícil encontrar uma solução que satisfaça ambos os lados. Conhecimento tradicional e recursos genéticos O Brasil, que tem a maior biodiversidade do planeta, é um país membro da Convenção de Biodiversidade (CBD). Há atualmente uma Medida Provisória regulando a lei doméstica de biodiversidade. Uma Medida Provisório é emitida pelo ramo executivo do Governo e é imediatamente efetiva para todos os fins legais, mas pode ser cancelada ou aprovada por voto pelo Congresso Nacional. Embora o TRIPs estabeleça que os países membros possam excluir plantas e animais da patenteabilidade, mas devam conceder proteção de patente para microorganismos, há casos fronteiriços nos quais os microorganismos podem ser interpretados como sendo plantas ou animais. Por essa razão, o Brasil está insistindo na revisão do TRIPs, para impedir a biopirataria e garantir o uso sustentável dos recursos genéticos. Os países desenvolvidos, tais como os Estados Unidos e os países europeus, que concedem patentes para plantas, não concordam, aparentemente, com a posição brasileira. A explicação plausível seria que uma vez que os EUA e os países europeus têm indústrias altamente desenvolvidas em sua área, as suas empresas domésticas são normalmente aquelas que exploram comercialmente a biodiversidade brasileira. Uma das sugestões recentes do Brasil é que se tenha uma definição precisa de um microorganismo, de modo a determinar o âmbito do que é patenteável. A legislação brasileira para os recursos genéticos estabelece que o requerente ou detentor da patente de uma invenção cobrindo, por exemplo, um microorganismo, seja obrigado a identificar a origem desse material genético e partilhar os benefícios da exploração comercial do produto com o Governo brasileiro ou com uma comunidade indígena. No entanto, parece que o Brasil deseja evitar 3

4 pedidos para o estabelecimento de painéis na WTO, nos casos nos quais rejeita uma patente a uma indústria, que não consegue descrever a origem do produto. Índia, África e China compartilham a mesma posição e vão, provavelmente, formar um bloco (com o Brasil), para advogar que o TRIPs deva ser emendado para ficar consistente com a CBD. O objetivo é que os países em desenvolvimento estabeleçam controle em relação aos seus recursos genéticos, para impedir a pilhagem desregularizada por estrangeiros. Esse foi o aspecto levantado pelo Brasil no encontro recente da WTO, isto é, que o conhecimento tradicional e a biodiversidade representam valores econômicos e culturais valiosos para aqueles que controlam o acesso a eles, e não podem ser apropriados sem compensação. O aspecto é altamente polêmico, pois parece evidente que as metas da CBD se baseiam em sistemas mais fortes e mais efetivos de proteção da PI. Também é evidente que esses sistemas de proteção devem conter mecanismos adequados para proporcionar benefícios aos países que detêm a riqueza de biodiversidade, bem como para as comunidades indígenas cujo conhecimento tradicional propiciou a descoberta de matéria patenteável. Os acordos contratuais e as joint ventures entre as empresas farmacêuticas com base em pesquisa e os países em desenvolvimento, que propiciam acesso aos seus recursos biológicos, são necessários para gerar esses benefícios. Um bom exemplo de tal acordo foi entre o Merck e o Instituto Costa- Riquenho INBIO, que vai gerar royalties para o INBIO por quaisquer drogas que sejam desenvolvidas. Genoma e biotecnologia Sob a atual lei de patentes brasileira, as invenções cobrindo DNA recombinante, polipeptídios, seqüências de DNA, etc são patenteáveis. ESTs e fragmentos de DNA são matéria objeto patenteável, quando são necessárias informações funcionais. Os organismos vivos como um todo, ou partes deles, não são patenteáveis, com a exceção de microorganismos gerados em laboratório, que são patenteáveis. Contrariamente à maioria dos países em desenvolvimento, o Brasil decidiu incluir os microorganismos na sua lista de matéria objeto patenteável. A definição legal de microorganismos transgênicos é aqueles microorganismos, excetuando o todo ou partes de animais, que expressam, por 4

5 meio da interferência humana direta nas suas composições genéticas, uma característica que sob condições naturais não seria normalmente obtida por essas espécies. Com relação às aplicações dirigidas aos materiais biológicos, o INPI pode solicitar que amostras dos materiais reivindicados sejam fornecidas a um depositário autorizado pelo mesmo a PTO ou indicado por acordo internacional. Esse depósito não precisa ser feito, se o requerente considera que há uma descrição suficiente do melhor modo de prática da invenção. No entanto, se o examinador considera subseqüentemente que o pedido de patente não foi descrito suficientemente, o pedido cairá em exigência. O requerente deve então provar ao INPI que há uma descrição suficiente, o depósito do material biológico não podendo ser feito após a data da prioridade ou do depósito do pedido de patente. Portanto, é recomendável fazer o depósito na data do depósito do pedido. O INPI publicou recentemente a Resolução Nº 082/2001, datada de 22 de novembro de 2001, apresentando as orientações das condições para autorização de instituições locais como centros depositários para materiais biológicos, porque atualmente não há quaisquer depositários brasileiros autorizados para o depósito de microorganismos. É, portanto, necessário, no momento, que os depósitos sejam feitos em depositários autorizados internacionais. As instituições que são candidatas para autoridade depositária devem indicar informações detalhadas de sua capacidade de cumprir os requisitos estabelecidos pela Resolução Nº 082/2001. Biotecnolgia de Plantas Em um esforço de honrar o seu compromisso com o TRIPs, o Brasil promulgou a Lei 9456, que proporciona a proteção de variedades de plantas. Essa lei entrou em vigor em 6 de novembro de Concede proteção à reprodução ou à multiplicação vegetativa da planta como um todo. Os termos da proteção são de quinze anos para as plantas não perenes e de dezoito anos para as plantas perenes. O Serviço Nacional para a Proteção de Variedades de Plantas definiu os dados descritivos mínimos a serem descritos pelo requerente, quando do depósito de um pedido de patente para as 5

6 seguintes variedades de plantas: algodão, arroz, batata, feijão, milho, soja, sorgo, trigo, cana-de-açúcar, maçãs e tomates. Há uma crença geral que essa proteção é insuficiente, pois não cobre a própria variedade de planta e é, desse modo, inconsistente com o TRIPs. Invenções relacionados com o método de uso Nenhuma menção de invenção método de uso foi feita na lei anterior e o INPI não concedeu essas invenções. Desde que a lei atual entrou em vigor, os examinadores têm reconhecido o invenção de método de uso sem restrição. Invenções de novos usos As invenções que encontram um novo uso para um produto já conhecido, aplicáveis, mais comumente, a produtos das indústrias agroquímicas e farmacêuticas, são agora reconhecidas pelo INPI. A proteção vai ser aparentemente concedida exclusivamente para o uso reivindicado e os detentores de patentes vão requerer uma licença do detentor da patente original, se o produto a ser usado estiver sob a proteção de patente. As reivindicações delineadas para se referirem ao uso de um composto para tratamento de uma doença não vão ser aceitas. A maneira correta seria o uso do formato de reivindicação do tipo suíço. Conclusão O aspecto no Brasil em relação aos preços dos medicamentos na indústria farmacêutica, juntamente com a campanha para a quebra de patentes, tem sido motivo de preocupação. Espera-se que isso não provoque o enfraquecimento do sistema de patentes e que as negociações entre as empresas e o governo cheguem a uma conclusão satisfatória. O Brasil sinalizou claramente a sua intenção de conceder proteção de patente para microorganismos transgênicos e promulgou um estatuto sui generis em variedade de plantas. As leis de PI brasileiras são, em grande parte, modernas e estão, em grande parte, de acordo com o TRIPs, tentando alcançar um equilíbrio difícil entre os interesses comerciais, a soberania e a consciência social. O problema reside em uma falta de infra-estrutura e o que parece ser uma falta de interesse político do governo em aperfeiçoar essas condições. Por Rana Gosain, Diretor de Patentes da empresa Daniel, Rio de Janeiro, Brasil 6

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