Manual Formação em sistemas de gestão de sementes e melhora de condição de conservação

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1 Manual Formação em sistemas de gestão de sementes e melhora de condição de conservação Proyecto: Apoio a Promoção da Soberanía alimentar e a Medicina tradicional com Equidade de Genero nas Regiões de Oio, Cacheu e Bafatá (Guinea Bissau) (PR803D 17 /2012) Formador: Iaia Djau Coordenação: Coordenadora Projeto F.KAFO

2 A maquetación deste manual realizouse integramente con software libre. Confederaçao camponesa KAFO Djalicunda - Rexión de Oio Guinea Bissau WEB : kafo.rosa@gmail.com SODePAZ Galicia Rúa da Rosa, 36 Baixo Santiago de Compostela sodepaz@sodepaz.org Atribución 2.0 Vostede é libre de: copiar, distribuír e comunicar publicamente a obra e facer obras derivadas. Baixo as condicións seguintes: Recoñecemento - Debe recoñecer os créditos da obra do xeito especificado polo autor ou o licenciador (pero non dun xeito que suxira que ten o seu apoio ou apoian o uso que fai da súa obra) Non comercial - Non pode utilizar esta obra para fins comerciais. Ao reutilizar ou distribuír a obra, ten que deixar ben claro os termos da licenza desta obra. Algunha destas condicións pode non aplicarse se se obtén o permiso do titular dos dereitos de autor Os dereitos derivados de usos lexítimos ou outras limitacións non se ven afectados polo anterior. os autores/as

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4 4 Manuais para o desenvolvemento 7. Índice 1. INTRODUÇÃO SOBERANIA ALIMENTAR/SEGURANÇA ALIMENTAR SEMENTES MONTAGEM DE CAMPOS DE MULTIPLICAÇÃO DE SEMENTES AVALIAÇÃO DAS SEMENTES LOCAIS COLETA DE SEMENTES ARMAZENAMENTO DAS SEMENTES CONSERVAÇÃO DE SEMENTES...27

5 Manual Formação em sistemas de gestão de sementes e melhora de condição de conservação - OE1.R3.A INTRODUÇÃO Este manual elaborado no quadro do projeto "Apoio a Promoção da Soberanía alimentar e a Medicina tradicional com Equidade de Genero nas Regiões de Oio, Cacheu e Bafatá (Guinea Bissau)" (PR803D 17 /2012) que fazemos chegar às mãos dos camponeses e das camponesas, dos técnicos e das técnicas e pessoas que se preocupam com o desenvolvimiento rural sustentável e duravél através de diversos componentes como é a conservação das sementes crioulas (nativas/locais) e apostam na produção agroecológica, destaca-se a importância das sementes para a boa saúde da vida camponesa. A semente é a origem da vida. No reino vegetal, a semente representa o inicio de uma nova geração que irá apresentar características herdadas dos seus progenitores. A agricultura teve inicio quando o ser humano descobriu que sementes de determinadas plantas usadas na alimentação, podiam ser guardadas e semeadas para produzir novas plantas. Tal descoberta possibilitou que os homens e as mulheres fixasse local de moradia e iniciaram-se as primeiras civilizações. É nesse momento que as comunidades primitivas deixaram de ser nómades e iniciam o processo de sedentarização, ou seja, tornou-se possível a fixação na terra. Na agricultura moderna, a semente é tida como um insumo dos mais importantes e constitui-se no factor que determina o sucesso ou fracasso da produção, pois na semente estão contidas todas as potencialidades da planta.

6 6 Manuais para o desenvolvemento 7. A semente representa grande vantagem em relação aos demais insumos agrícolas por ser utilizada em pequenas quantidades e poder ser multiplicada rapidamente. Para produzir sementes, faz-se necessário aplicar, medidas visando alcançar padrões de qualidade específicos para cada espécie vegetal, efectuando o acompanhamento de todas as fases do processo produtivo. Uma das principais causas dos constantes insucessos nos empreendimentos agrícolas é a severa ocorrência de doenças no campo, originadas de sementes contaminadas. As mais graves e frequentes são o mosaico bacteriano (bactéria) e a antracnose (fungos). Deste modo, é necessário a conscientização dos/as agricultores/as sobre as vantagens de se utilizar sementes livres de doenças, pois este é o método ou meio mais simples e eficaz de se evitar a disseminação das doenças e consequentemente os prejuízos. A responsabilidade pelo sucesso de uma lavoura, não deve ser atribuída somente a herança genética da semente, e sim, a associação dessa herança com os cuidados fitossanitários e culturais no campo. Também é importante ter cuidados com a integridade das sementes, principalmente, durante as operações de colheita, trilha (debulha), beneficiamento e armazenamento. Neste manual, apresentamos as orientações necessárias a produção de sementes e os procedimentos envolvidos para que Diversidade de sementes locais em Djalicunda (sede KAFO)

7 Manual Formação em sistemas de gestão de sementes e melhora de condição de conservação - OE1.R3.A4. 7 os produtos obtidos atendam os padrões de qualidade desejados, isto é a melhor forma de gestão e conservação. 2.-SOBERANIA ALIMENTAR/SEGURANÇA ALIMENTAR 2.1. Conceito Segurança Alimentar/soberania Alimentar Segurança alimentar é um conjunto de normas de ter acesso ao alimento através de produção, transporte e armazenamento de alimentos visando determinadas características físico-químicas, microbiológicas padronizadas, segundo as quais os alimentos seriam adequados ao consumo. Significa que toda criança, mulher e homem precisam estar certos de ter o suficiente para comer todos os dias, mas o conceito não diz nada sobre onde esse alimento vem ou como é produzido. Soberania alimentar é o direito dos povos, comunidades e países a definirem as suas próprias políticas agrícolas, gestão e controlo de agua, pecuárias, laborais, de pesca, alimentares de forma a serem ecológica, social, económica e culturalmente apropriadas às suas circunstâncias exclusivas. A soberanía alimentaria da prioridade as economías locais e aos mercados locais e nacionais e otorga o poder aos /as camponeses/as e á agricultura familiar, a pesca artesanal e ao pastoricia tradicional; coloca a produção alimentaria, a

8 8 Manuais para o desenvolvemento 7. distribução e o consumo sobre a base da sostenibilidade (que interrelaciona ao ambiental com o social e o económico). Diversidade de sementes locais em Djalicunda (sede KAFO) A soberanía alimentar ofrece uma estrategía para resistir e desmantelar o comercio libre e corporativo e o régimen alimentario actual, para encauzar aos sistemas alimentarios, agrícolas, pastoriles e de pesca para que pasen a estar gestionados pelos produtores locais. O conceito de Soberania Alimentar surgiu em contraponto ao conceito de Segurança Alimentar, que basicamente garante comida para a população, não importa de onde e como é produzida. Soberania alimentar tem a ver com alimentos saudáveis, com cultura, com hábitos alimentares, com sistemas locais, com respeito ao meio ambiente, etc. Abaixo segue alguns dos principais elementos que envolvem o conceito de soberania alimentar: Camponeses/as: toda família camponesa tem direito a produzir alimentos saudáveis, de acordo com seus costumes, suas tecnologias e conhecimentos, garantindo a manutenção de seus hábitos alimentares e a autonomía de produção e decisão de comercialização participando nas decisões sobre a politica agricola do país. Consumidores: toda família consumidora tem direito ao acesso a alimentos saudáveis, diversificados e a preços acessíveis, de forma a manter seus hábitos alimentares, garantindo alimentação equilibrada e saudavél para a sua família.

9 Manual Formação em sistemas de gestão de sementes e melhora de condição de conservação - OE1.R3.A Legislação Guinense Sobre Segurança Alimentar A.- A Constitução Da Republíca De Guinea Bissau: A Constituição é lei fundamental, lei suprema, lei das leis, lei maior, carta magna, carta mãe. Concretamente, além de ser a lei básica do Estado (perspectiva jurídica), a Constituição é também a norma fundamental ordenadora e conformadora da vida social(perspectiva sociopolítica), em cujo âmbito se formulam os fins sociais onde, afinal, se ordena o processo político como um todo. A Constituição é, pois, o conjunto de normas estruturais de uma dada sociedade política. O Titulo I (art.1, 2 e 3) da nossa constituição consagram os princípios fundamentais, como garante da nossa soberania, consequentemente onde existe o poder que nos faz um estado democrático, com democracia constitucionalmente instituída fundada na unidade nacional, orientado para construção de uma sociedade, livre e justa. É no Titulo II (art.24 ao art.58) da Constituição onde ficam recolhidos tudos os direitos fundamentais e os direitos humanos dos e das guineenses. A Constituição é o documento que estabelecerá as regras e diretrizes gerais de atuação do Estado nos sectores onde a sociedade mais anseia e necessita (educação, saúde, liberdade, igualdade, garantias etc.). B.- Lei De Terra (lei 5/98 De 28 De Abril ): O artigo 4º epigrafado como Do uso da terra reconhece a todos os cidadãos o direito de uso privativo da terra, sem

10 10 Manuais para o desenvolvemento 7. discriminação de sexo, de origem social ou de proveniência dentro do território nacional. A Lei da Terra cinge igualmente sobre os aspectos da sustentabilidade de utilização da terra. Assim na al. c) do seu artigo 5º dispõe que a utilização dos solos tomará em consideração a multiplicidade das suas funções ecológicas e a sua consideração como recurso limitado. O que equivale dizer, que a exploração da terra deve ser feita de tal maneira que ela sirva não somente as pessoas hoje, mas, também que possa servir as pessoas amanhã. A Lei da Terra chama a si a preocupação legal sobre a segurança alimentar ao preceituar no nº1 do artigo 20º quanto à exploração das terras no regime do uso consuetudinário que nas terras sujeitas às regras de uso consuetudinário, utilizadas e geridas de acordo com as práticas tradicionais, procurar-se-á sempre uma gestão racional e equilibrada dos recursos e a satisfação das necessidades básicas das populações. C.-Lei De Florestas (lei 4- A/92 DE 17 De Setembro De 2012) A Lei Florestal tende a proteger as florestas como património nacional, mais um bem público. As florestas são fonte para a procura de alimentos, medicamentos tradicionais, matéria-prima para o artesanato caseiro, material de construção de casas, cerimónias de fanado, fonte de arranjar dinheiro a través de atividades geradoras de rendimento económico com por exemplo, transformação e comercialização de produtos frutais silvestres a través de sumo, compotas, a queima de carvão para a venda etc.

11 Manual Formação em sistemas de gestão de sementes e melhora de condição de conservação - OE1.R3.A SEMENTES 3.1.Conceito De Sementes: A Semente é um ser vivo com capacidade de germinar e produzir uma nova planta, quando são proporcionadas as condições favoráveis. Portanto, sua qualidade é medida ou avaliada, pelo estado fisiológico, ou como material de reprodução vegetal de qualquer gênero, especie ou cultivar, proveniente de reprodução sexuada ou assexuada, que tenha finalidade especifica de semeadura. É organismo vivo que não deve ser submetida a uma temperatura anormal, teor de humidade impróprio, e não tolera mal trato; Elo de ligação entre as gerações de plantas; É a base da nossa agricultura; A diferencia com o Grão é que este é um ser não necessariamente vivo, destinado ao consumo como alimento ou matéria prima para fins industriais. Assim, a sua qualidade é caracterizada pela aparência e pelas propriedades fisicoquimicas.

12 12 Manuais para o desenvolvemento MONTAGEM DE CAMPOS DE MULTIPLICAÇÃO DE SEMENTES a) Campo de Multiplicação Milho doce(milho Bassil): Para a montagem de campo de multiplicação de sementes, sobretudo quando se trata de milho doce (milho bassil), a primeira coisa deve-se lembrar que o milho é uma planta que cruza, então todo campo de sementes tem que estar isolado de qualquer outro campo de milho. O campo de sementes deve estar no mínimo a 500 metros de distância(1) de outra lavoura de milho que venha a ser plantada na mesma época, Outro jeito de evitar o cruzamento é plantar o campo com 40 dias de diferença da lavoura de milho que fica ao lado(2), assim não vai dar flor na mesma época e não vai cruzar. A adubação e a capina devem ser feitas como de costume. Para adubação, pode-se fazer pelo menos 2 aplicações de algum biofertilizante. É importante também ter uma caderneta de campo, anotando tudo o que for observado durante o desenvolvimento da lavoura. As plantas vão crescendo e uns 30 dias depois da saída do pendão, um pouco antes das espigas ficarem em ponto de milho verde, deve-se marcar a plantas com uma fita colorida ou barbante, como forma de escolher as que apresentam as características que acharem mais importantes naquela variedade,como por exemplo resistência a alguma doença, bom enchimento das espigas, empalhamento, altura. É bom lembrar que pra marcar entre e plantas, precisa ter plantado pelo menos 1 litro (1 kilos) de sementes. Na hora da colheita, colheita-se separadamente as a espigas dos pés marcados com fita ou barbante. Que devem ser descascados e então selecciona-se as 400 melhores. Retira-se as ponteiras das espigas e guardam só as sementes do meio, Isso é só por uma questão de uniformidade.

13 Manual Formação em sistemas de gestão de sementes e melhora de condição de conservação - OE1.R3.A4. 13 Os grãos do pé e da ponta das espigas têm formatos diferentes e acabam não funcionando bem sobretudo quando se usa plantadeiras. Mas fazendo desse jeito, dá pra tirar mais de 200 sementes de cada espiga. Se o milho for daqueles de grãos pesados, isso vai facilmente passar dos 20 quilos, dai haverá pelo menos 20 quilos de sementes seleccionadas da melhor qualidade pra dividir pelo grupo, plantar, trocar com os vizinhos/as, levar para as feiras etc. E o resto da lavoura pode ser usado como grão, que serve de alimento pra família ou pros animais. b) Campos de Multiplicação Feijão, arroz,mancara e hortícolas: No caso de feijão, arroz, mancarra e hortícolas, não tem aquela preocupação de isolar a lavoura, já que o feijão não cruza como o milho etc. Depois os cuidados com a lavoura são mais ou menos os mesmos. A adubação e a capina devem ser feitas como de costume. Para adubação, pode-se fazer pelo menos 2 aplicações de algum biofertilizante. É importante também ter uma caderneta de campo, anotando tudo o que for observado durante o desenvolvimento da lavoura. 4.1 Prácticas Importantes Na Condução De Campos De Sementes Neste capitulo, serão abordadas as praticas consideradas de importância na condução dos campos de sementes tais como adubação, desbaste, controle de ervas daninhas, erradicação de contaminantes, e controle de pragas e doenças. 1. Adubaçao Para que se efectue uma adubação equilibrada, é fundamental a realização previa da analise quimica do solo, pois esta dará as recomendações adequadas as reais necessidades da cultura, segundo o conteúdo dos elementos existentes no solo. No nosso

14 14 Manuais para o desenvolvemento 7. caso (Guine-Bissau) como não há laboratórios de analise químicas do solom algumas recomendações podem ser dadas sobretudo para o caso de adubação orgânica. Neste caso recomenda-se para as culturas de milho, arroz, feijão, amendoim (mancarra), raízes e tubérculos a aplicação de adubação órganica (ver "Manual de Compostegem"-Projeto PR 803D 2012/17) ou de 5 toneladas esterco bovino por hectare ou 2,5 toneladas de esteco das aves, caso exista em abundancia na zona, em substituição ao nitrogénio. ". O composto(ou adobação órganica) é um fertilizante orgânico que pela sua natureza: Estimula o desenvolvimento das raízes das plantas, que se tornam mais capazes de absorver água e nutrientes do solo. Aumenta a capacidade de infiltração de água, reduzindo a erosão. Mantém estáveis a temperatura e os níveis de acidez do solo (ph) Dificulta ou impede a germinação de sementes de plantas invasoras (daninhas). Activa a vida do solo, favorecendo a reprodução de microrganismos benéficos às culturas agrícolas. Reduz o uso de herbicidas e pesticidas e em suma economiza o tempo, de trabalho nos campos e poupa o agricultor economicamente. 2. Desbaste O desbaste é uma operação realizado manualmente e que tem o objectivo de controlar a densidade populacional de plantas. O desbaste é realizado geralmente, em plantios mecanizados onde a semeadura é feita em sulcos, ou em plantadeiras manuais caso ocorra falha na regulação do equipamento.

15 Manual Formação em sistemas de gestão de sementes e melhora de condição de conservação - OE1.R3.A4. 15 Cada espécie e variedade, dependendo do porte e arquitectura vegetal, possuem uma população ideal de plantas que irá proporcionar o máximo rendimento. 3. Controle De Ervas Daninhas As plantas invasoras, além de reduzirem a produtividade das culturas, podem criar microclimas umidos em torno das plantas principais, favorecendo o desenvolvimento de microorganismos causadoras de moléstias as culturas. Estas moléstias por sua vez, deterioram as sementes, comprometendo a qualidade fisiológica e sanitária. Então o controle das plantas daninhas deve ser considerado como operação obrigatória e rotineira, que pode ser feito através de capinas manuais. 4. Erradicação Ou Rouguing A erradicação é a operação mais importante a ser executado em todo o ciclo da cultura, devendo ser pratica constante em qualquer sistema de produção de sementes. Consiste no exame visual, cauteloso e sistemático do campo, acompanhado de remoção manual das plantas indesejáveis, como silvestres, doentes ou de outras espécies presentes na cultura. A erradicação de contaminantes é a operação que deferência a produção de sementes da de grãos, sendo identificados os contaminantes presentes e que se encontrem em níveis superiores aqueles tolerados nos padrões de campo. Durante a operação de erradicação, as plantas indesejáveis devem ser arrancadas e levadas para longe do campo ou mesmo devem ser queimadas. 5. Controle De Pragas E Doenças O controle de pragas e doenças em campos de produção de sementes, deve ter sempre um carácter preventivo, pois estas

16 16 Manuais para o desenvolvemento 7. aceleram o processo deteriorativo das sementes, reduzindo assim, sua qualidade fisiológica e sanitária. Para o nosso pais (Guine-Bissau), que apresenta clima umido e quente, o controle das pragas e doenças, torna-se pratica indispensável, pois elas podem ocasionar perdas consideráveis a produção de sementes. Antes de decidir qual método de control de pragas utilizar, é importante aprender sobre a praga. Sería um erro estar a gastar tempo e dinheiro para controlar um insecto ou um animal quando não está a danar a planta. 1. Identificação da praga: Por ejemplo, se há buracos em as folhas, éprecisso observar á pranta diferentes horas do día e da noite para poer olhar a praga em ação.falar com outros camponeses/as para obter informação quando seja precisso. 2. Conocimiento de la plaga: Aprenda sobre o seu ciclo de vida,a súa alimentação e os seus enemigos naturais.em muitas ocassiões,há uma etapta em o ciclo de que é mais fácil controlar a praga(por ej.eliminar os ovos antes de que nazcan os insectos). 3. Seguimento da praga: A praga aparece em uma estação do ano determinada?está presente em toda a pranta ou cultivo ou unicamente em certas partes?a praga esta aumentando ou disminue a quantidade? 4. Planificação da ação a emprender: Lembrar que todos os insectos dão parte do meio ambiente natural e debemos tratar de não entorpecer o equilibrio natural ao menos que seja necesario.

17 Manual Formação em sistemas de gestão de sementes e melhora de condição de conservação - OE1.R3.A4. 17 (Ver "Manual de controle natural de pragas" ou "Manual de preservação de sementes" - Projeto PR803D 2012/17)")

18 18 Manuais para o desenvolvemento AVALIAÇÃO DAS SEMENTES LOCAIS 5.1. Modelo De Avaliaçõ Das Sementes Locais Para a avaliação das sementes, o mais importante é conhecer as variedades de perto. Durante o tempo da lavoura, e preciso observar a germinação, o crescimento, as floradas, a produção, o enraizamento, como elas resistem às doenças e ao clima. No caso por exemplo do milho observa se ainda a altura das plantas, o empalhamento, a grossura do colmo, plantas que quebram, outras que acamam, tudo deve ser anotado. Assim para que o/a agricultor/a possa entender quais variedades são melhores pra cada uso, pra cada época de plantio, pra cada tipo de terreno, por isso se diz que o/a agricultor/a pra ser bom tem que ser curioso, estar sempre querendo experimentar alguma novidade. Pra cada variedade deve-se preparar no mínimo 3 canteiros de 2 metros de largura por 5 metros de comprimento. Se fosse um experimento de milho o canteiro seria maior: 4 metros de largura por 5 de comprimento e para culturas agrícolas seria 1,5 de largura e 3 de comprimrnto. Pra ter uma melhor avaliação, deve-se salteando os canteiros no terreno, sem deixar dois canteiros da mesma variedade lado a lado.

19 Manual Formação em sistemas de gestão de sementes e melhora de condição de conservação - OE1.R3.A4. 19 Em cada canteiro se faz quatro linhas, separadas meio metro uma da outra. Daí pode-se plantar 13 sementes pra cada metro na linha de plantio. Se fosse milho, a usaria 7 sementes por metro. Esquema de modelos de canteiros Na hora de plantar coloca-se o adubo organico, na proporção de 100 gramas por metro linear, com 45 dias do plantio, aplica-se a urina de vaca a 2%. Em cada canteiro, uma linha de semente vai sem colocar nada na terra. É para a ter uma comparação, de quanto que a semente produz sem nenhuma adubação orgânica. Geralmente essa linha sem adubo é a primeira, na beirada do canteiro. Os ensaios devem ser feitos nas mesmas condições em que a maioria dos agricultores da comunidade costuma fazer as lavouras. Deve-se descartar as duas linhas de fora de cada canteiro e aproveitar para a avaliação só as linhas do meio. Isto se faz porque, sendo canteiros, as fileiras das beiradas ficam mais expostas ao ataque de insectos e doenças, ao vento, calor e humidade. Por isso as fileiras do meio representam melhor a produção de cada variedade.

20 20 Manuais para o desenvolvemento 7. No caso do feijão, o cruzamento entre plantas é muito pequeno. Por isso, uma variedade de um canteiro não se cruza com a do canteiro ao lado. Mas se fosse uma avaliação de milho, não se aproveitaria nada para semente. O milho cruza muito, as variedades teriam cruzado todas umas com as outras. Para a avaliação coleta-se separadamente a produção das duas linhas centrais de cada canteiro. As duas linhas de fora podem ser colhidas depois. Dai soma-se os valores da produção das linhas centrais dos 3 canteiros de cada variedade e dividi-se por três para chegar a média. Por exemplo: Variedade X: produção canteiro 1...1,1 kg produção canteiro ,4 kg produção canteiro 3...1,2 kg Total ,7 kg....3,7 kg / 3 = 1,23 kg. Muitos podem pensar que todos os/as agricultores/as vão querer plantar aquela que apresentar melhor rendimento. A resposta é não, porque não é só de boa produção que vive as culturas nesse caso o feijão mas, quem garante que ela é boa pra comer?. Não é só a produtividade e o sabor que contam na hora de o/a agricultor escolher o que vai plantar. Às vezes ele quer aproveitar um terreno e precisa de uma variedade mais precoce, ou mais tardia, ou então que seja mais adaptada ao solo úmido... ou então ele quer fazer um consórcio e precisa de uma semente que se desenvolva bem junto com o milho. Ou então ele pode querer separar uma área pra plantar uma variedade que resista bem em caso de ter um período de seca. Tem vários factores que precisam ser considerados na hora do/a agricultor /a escolher a semente que vai usar. E por isso essa riqueza da diversidade de sementes crioulas que os agricultores familiares devem conservam é tão importante. Por isto que

21 Manual Formação em sistemas de gestão de sementes e melhora de condição de conservação - OE1.R3.A4. 21 alguns falam que os agricultores e agricultorasexperimentadores são verdadeiros guardiões e guardiãs da biodiversidade. Trabalho de avaliação da semente é importante porque permite conhecer melhor a riqueza da agrobiodiversidade, e isso vai ajudar a melhorar a vida dos agricultores familiares. Permite produzir sementes de boa qualidade, de acordo com cada tipo de clima, solo, sistema de cultivo, preferência de consumo e preferência de mercado. A semente não dura muitos anos armazenada, ela estraga, perde poder de germinação, ou até morre. Então, todo esse trabalho resgatar as variedades crioulas pode perder o sentido se não fizer um esforço de estar sempre multiplicando essas sementes. De nada adianta ter um mostruário enorme, se na hora de plantar não tiver semente de boa qualidade disponível. A produção comunitária é uma forma de os/as agricultores/as produzirem sementes de boa qualidade, fazerem o melhoramento das variedades e se organizarem, diminuindo a dependência das empresas de sementes. Normalmente, as sementes multiplicadas deve ser divididas entre os/as agricultores/as para depois comparar os resultados de produção de cada um em cada campo. Imagen: FAO 5.2. Modelo De Ficha De Levantamento Da Variedade Exemplo do milho:

22 22 Manuais para o desenvolvemento 7. Nª ordem Informações 01 Nome da Variedade 02 Nome do agricultor e/ou agricultora 03 Comunidade: 04 Sector: 05 Cor do Milho: 06 Altura do pé: 07 Ataque de caruncho: Sim( ) Não( ) 08 Ciclo: Mês que planta: 09 Mês que colhe: 10 Planta solteiro ( ) consorciado ( ) 11 Tipo de terra que vai: 12 Produção: 13 Plantado para ( ) consumo ( ) comércio ( ) criação 14 O que gosta mais nesta variedade? 15 Há quanto tempo planta: 16 Quanto costuma plantar desta variedade kg? 17 Com quem conseguiu a semente: 18 Tem mais gente que planta na comunidade? Quantas famílias? 19 Local: Data: 20 Nome da pessoa que pegou as informações: Exemplo de Arroz:

23 Manual Formação em sistemas de gestão de sementes e melhora de condição de conservação - OE1.R3.A4. 23 Nª Variedades Origem Local de Produção Productor/a Ano de Produção Ecositema Ciclo Rdt/Hcta.(ton) Persistencia Aspecto Organoletico Quando se multiplica as sementes, aproveita-se para fazer, ao mesmo tempo, o melhoramento genético delas. Assim, não é só multiplicar e pronto. O/a agricultor/a vai sempre escolhendo as melhores plantas, selecionando as características que mais valoriza em cada variedade. Desse jeito, além de multiplicar, ele vai melhorando a qualidade das sementes. Na verdade, esse trabalho se chama seleção massal.

24 24 Manuais para o desenvolvemento COLETA DE SEMENTES Como as variedades de sementes crioulas têm muita variação, é necessário tomar cuidado para coletar sementes de várias partes da lavoura (no campo). Uma quantidade pequena de sementes, ou então uma quantidade coletada de um pequeno número de plantas, certamente não vai ser capaz de trazer todas as qualidades daquela variedade. Essa coleta completa é que os técnicos chamam de amostra representativa. Para melhor compreensão segue em baixo as orientações para coleta de sementes de milho e feijão Colecta De Amostra De Sementes De Milho O milho é uma planta que espalha pólen, os pés de milho se cruzam entre si. É por isso que numa mesma lavoura de milho existem plantas bem diferentes umas das outras. Por esse motivo, para colher semente de milho, devemos coletar espigas do maior número de plantas possível. Um número considerado bom em uma lavoura é de200 plantas. Ao fazer a coleta na lavoura, ande em zigue-zague no terreno, passando pelas manchas de terra boa e de terra fraca. Procure escolher espigas: de tamanho médio (nem muito grande, nem muito pequena); que dobrem naturalmente para baixo depois de secas; que tenham bom empalhamento; que não tenham sinais de doenças (milho mofado);

25 Manual Formação em sistemas de gestão de sementes e melhora de condição de conservação - OE1.R3.A4. 25 que estejam bem secas; de plantas que tenham mais de uma espiga. Atenção: No caso do milho, para garantir que a lavoura não tenha sido contaminada por outra variedade, é preciso certificar de que não exista por perto nenhuma outra lavoura de milho plantada com menos de 40 dias de diferença. Se a lavoura vizinha estiver a menos de 500 metros de distância, é importante que elas não tenham florescido na mesma época. O ideal é separar 200 espigas, pegando espigas das diferentes partes da pilha de milho. Recomenda-se que a amostra tenha, no mínimo, 2 Kg de sementes.

26 26 Manuais para o desenvolvemento Coleta De Amostra De Sementes De Feijão: Andando em zigue-zague pela lavoura, colha 1 vagem de pelo menos 200 plantas. O feijão é uma planta que sofre muito com as doenças. Muitas delas são transmitidas pela semente. Por isso deve-se coletar vagens apenas das plantas sadias. É melhor fazer a coleta de sementes na lavoura, assim se reconhece as plantas sadias. Mas se não houver jeito, coleta-se do armazem. Neste caso, é bom pegar um pouco de semente de cada saco ou latão. Retire as sementes manchadas, deformadas ou com aparência ruim 7. ARMAZENAMENTO DAS SEMENTES O armazenamento é uma das partes mais importantes de todo este trabalho com as sementes não adianta nada resgatar um montão de variedades crioulas, de várias culturas diferentes, fazer a avaliação, descobrir as qualidades de cada variedade, multiplicar e, no final, ter problemas no armazenamento. Na produção de sementes, as diferentes etapas não devem ser consideradas de forma isoladas, pois é o conjunto de práticas ou a associação de etapas que determinam a obtenção de sementes de alta qualidade. As diferentes etapas estão interligadas como elos indissociáveis de uma corrente, influenciando uma nas outras. O armazenamento depende das etapas anteriores, pois somente o material produzido de maneira correta e de boa qualidade

27 Manual Formação em sistemas de gestão de sementes e melhora de condição de conservação - OE1.R3.A4. 27 deve ser armazenado, assim como a semeadura depende do bom armazenamento, onde a qualidade das sementes é preservada. O armazenamento tem por objetivo principal conservar as sementes de plantas de valor econômico, preservando a qualidade física, fisiológica e sanitária, para posterior semeadura no ano seguinte. Para tanto é necessário um local apropriado, seco, seguro, passível de aeração e de fácil combate a roedores, insetos e microrganismos. Princípios gerais do Armazenamento: 1. O armazenamento não melhora as qualidades do lote de sementes, apenas as mantêm. 2. Temperatura e umidade são os dois fatores mais importantes no armazenamento. Quanto maiores esses fatores, maior será a atividade fisiológica da semente. 3.- A umidade é mais importante do que a temperatura. Arca das sementes

28 28 Manuais para o desenvolvemento CONSERVAÇÃO DE SEMENTES A conservação da semente visa fundamentalmente a preservaçao das suas caracteristicas e qualidade nomeadamente: a) Pureza: uma semente pura, é a semente de fato, com o embrião vivo (não são propriamente grãos), tem que estar inteiras, limpas, sem sinais de doenças e pragas. b) Pureza genética: expressão no comportamento da planta quanto ao potencial produtivo, ou seja: apresenta as suas características botânicas e agronômicas bem definidas: tais como o seu ciclo, o hábito de crescimento, a arquitetura de planta, a resistência, a cor e o brilho da casca, etc. c) Pureza física: sementes livres de: terra, pequenas pedras, partes da planta (folhas, galhos, etc.), sementes danificadas/quebradas, mofadas,ou de outras espécies. d) Qualidade fisiológica: sementes em fase normal de desenvolvimento biológico. Possuem alta percentagem de germinação e alto vigor. A qualidade fisiológica é classificada a partir do poder germinativo e do vigor. e) Poder germinativo: é a percentagem de sementes germinadas sobre o total de sementes viáveis da uma amostra ou de um lote. f) Vigor: força, capacidade de crescer rapidamente e resistir aos ataques de pragas. Resistência a estresse ambiental (estiagem, seca) e capacidade de manter a viabilidade até o armazenamento (embrião vivo). São fatores condicionantes do vigor: a planta mãe, as condições climáticas (umidade relativa do ar - UR e temperatura - T), a

29 Manual Formação em sistemas de gestão de sementes e melhora de condição de conservação - OE1.R3.A4. 29 maturidade da semente, as condições ambientais de armazenamento, os danos mecânicos, a densidade e tamanho da semente, a idade da semente, a genética, o ataque de microrganismos e insetos, o manejo, a colheita e pós-colheita. g) Uniformidade: sementes de mesma forma e tamanho (homogêneo). 8.1 Conservação De Sementes De Grãos (milho, Feijão, Arroz, Mancara... E Horticolas): Um dos maiores inimigos da semente é a umidade. Uma boa secagem é o primeiro passo para a garantia de sementes de qualidade. O ideal é que a semente fique com umidade entre 11 e 13%, ou menos. Os/as agricultores/as costumam verificar se a umidade da semente está boa pelo dente, mordendo a semente ou pelo aperto da unha. Após a debulha (separação da semenet do resto da planta), as sementes podem ser secas ao sol. Para isso, deve-se colocar uma camada fina de sementes ao sol, em um local cimentado ou sobre uma lona, e mexer as sementes de tempos em tempos. Mas, atenção: elas não podem ficar muito tempo no sol, se não podem torrar, também não é bom usar lona plástica preta, porque esquenta muito e pode queimar o embrião da semente. Após a secagem, as sementes devem esfriar do sol e ser guardadas imediatamente. Isto é importante pois se a semente ficar descansando à sombra ela novamente absorverá água e aumentará a sua umidade. A semente funciona igual ao sal. Ela chupa umidade do ar quando o tempo está úmido. Este processo de perder e absorver água maltrata o embrião e pode matar a semente.

30 30 Manuais para o desenvolvemento 7. Secagem das sementes Depois de seca, deve-se evitar o contacto da semente com o ar. Ela não deve ficar respirando. As altas temperaturas também são inimigas das sementes. Se juntar calor e umidade é pior ainda. Calor e umidade favorecem a ação e a multiplicação de caruncho, traças e mofo, e acabam matando a semente Latas, garrafas PET (1,5 litros de agua), Vidros e potes e bembas de barro, são as melhores embalagens porque vedam bem, não deixam que as sementes suguem umidade do ar e ajudam controlar a respiração das sementes. Sacos de pano, sacos de papel ou plástico fino não são muito recomendados, Eles deixam a umidade do ar voltar para a semente. É importante que se encha bem os recipientes onde as sementes serão guardadas, pois assim o interior da embalagem fica com menos ar para os carunchos respirarem. Depois de encher a lata ou garrafão com sementes, é preciso tirar o ar de dentro. Se ficar algum caruncho, ele morrerá por falta de ar. Colocar as sementes dentro do latão ou do garrafão, enchendo até a boca, e deixar no sol para dar uma esquentada.

31 Manual Formação em sistemas de gestão de sementes e melhora de condição de conservação - OE1.R3.A4. 31 Depois fechar e lacrar a tampa com vela derretida ou cera de abelha Há uma outra forma para tirar o ar: Depois de encher a lata com sementes até a boca, antes de fechar, abrir um buraquinho nas sementes, colocar um toco de vela acesa e fechar a lata imediatamente. O fogo da vela queima o resto de ar que tinha na lata. Como o fogo precisa de ar para ficar aceso, quando o ar acabar, o fogo também apagará. Não tem perigo de pegar fogo na semente. Lacrar a tampa com cera de abelha ou vela derretida

32 32 Manuais para o desenvolvemento Cuidados No Local De Conservação: O local para de conservação das sementes deve ser seco e fresco. Os recipientes onde as sementes ficam guardadas não devem ficar encostados na parede e nem no chão. Um bacco de sementes, deve ser bem cuidado e dirigido, nao para ter um bom aspecto, comoevita que as sementes armazenadas se estraguem e sofram quebras. O local deve ser mantido em boas condições de utilizaçao, tanto por fora como por dentro. E recomendavelseguir-se um programa de manutenção planificada em toda a estrutura. a) Telhado: verificar se exietem fendas, repara-las, proteger com telas a prova de agua; b) Portas: olear as dobradiças, verifcar as fechaduras, tapar os buracos que possam existir para impedir entrada de roedores; c) Janelas: devem abrir e fechar facilmente, intalar redes para afastar passaros, roedores, etc... d) Paredes: devem ser lisas, reparar o reboco com defeitos, tapar as rachaduras, manter as paredes limpas e se possivel pintar de branco; e) Chao: reparar as rachas no soalhos de cimento, para se evitar a acumulação de sujidadee de alimentos. Deve haver um programa de limpeza que deve ser rigorosamente cumpridas; f) Empilhamento (arumação): Planear a disposiçao do empilhamento (arumação) antes da chegada das sementes, limpar o chao antes de arumar as sementes e calculat o espaço para cada tipo de sementes e sua embalagem, tomando em conta: Quantidade da semente, tipo de embalagem (sacos, potes, garafas, bidao, etc), altura do armazem, largura da pilha..

33 Manual Formação em sistemas de gestão de sementes e melhora de condição de conservação - OE1.R3.A4. 33 Deve haver espaço suficiente entre as pilhas para o pessoal Praticas corectas de armazenar sementes poder circular e trabalhar a vontade entre elas, deve haver 1 metro de de distancia entre as pilha e a parade. As pilhas nunca devem ser colocadas no chão. Deve ser sempre em cima de paletes, estacas ou pausque podem ser facilmente encontradas na tabanca Tratamento Das Sementes Grãos: Para proteger as sementes durante o armazenamento, podem ser aplicados alguns productos naturais para tratar-los contra alguns patogenos (bichos), através de aplicação de productos naturais (tratamento fisico). Sementes agricolas e hortícolas de espécies como feijão, vagem (feijão verde), milho-doce,arroz podem ser tratadas com com produtos naturais visando o controle de carunchos, insetos comumente encontrados por ocasião do armazenamento.

34 34 Manuais para o desenvolvemento 7. Estes são algums exemplo de produtos naturais que permitem o controlo de bichos por ocasião do armazenamento: a) Pimenta moida seca - na proporção de 50 gramas por 0,5 kg de semente; b) Nim - folhas verdes na proporção 50g gramas por 1 kg de sementes; variavel c) Farinha de casca de Lanja seco - na proporção de 100g por 1 kg de sementes e) Folha de eucalipto: Para cada 10 kg de sementes, misturar 200 gramas de folhas secas moídas. 8.4 Conservação De Sementes De Manfafa De Um Ano Para Outro As sementes de manfafa são as próprias manfafas selecionadas nas atividades de campo e depois separadas por tamanho. Normalmente os agricultores preferem aquelas de tamanho com cerca de 4 a 5 cm no seu comprimento maior. Para guardar de um ano para o outro as manfafas não podem ficar amontoadas. O ideal é que fiquem em estrados, bem ventiladas e no escuro, dentro do armazém. Pode ser também sobre o chão de tábuas do armazém, mas é importante que fiquem ventiladas e no escuro. Todos os meses é preciso fazer uma revisão, retirando as que começam apodrecer e dando uma pequena remexida para ventilar as que ficam. Atenção com a quantidade:é preciso ter atenção com a quantidade de sementes que se vai guardar. Embora este

35 Manual Formação em sistemas de gestão de sementes e melhora de condição de conservação - OE1.R3.A4. 35 sistema de armazenamento seja bastante eficiente, ocorre normalmente uma perda de cerca de um terço. Assim, é importante que o agricultor reserve sempre uma quantidade inicial de sementes bem maior do que a que ele pretende plantar de fato. 8.5 Conservação De Estacas De Mandioca

36 36 Manuais para o desenvolvemento 7. Para se fazer uma boa seleção deve-se cortar uma rama de cada pé. O melhor é escolher uma rama secundária, ou seja, que não seja a rama principal da planta, e que esteja com mais ou menos um dedo de espessura. Corta-se um pedaço com cerca de 1 metro de comprimento, que não seja muito da ponta. 1. Enterrar As Ramas De Mandioca: Um dos métodos para se guardar as ramas de um ano para o outro é enterrando-as. Depois de cortar as ramas, faz-se um buraco numa parte alta do terreno, para não ter perigo de parar água. O buraco deve ser feito do tamanho certo para caberem as ramas que vão ser guardadas para o próximo plantio. Pode-se colocar as ramas deitadas directo na terra, encher o buraco com as ramas e depois cobrir com terra. Outra opção é forrar o buraco com uma cama de capim seco e, antes de cobrir com terra, fazer outra camada grossa de capim. O capim protege as ramas da água que pode entrar no buraco e também segura melhor a brotação. Ao cobrir o buraco, deve-se fazer um monte que fique pelo menos meio metro mais alto que o nível do terreno. Atenção: só se deve mexer nas ramas na hora de plantar 2. Guardar As Ramas No Escuro: Outra maneira de guardar as ramas recostá-las de pé ao redor de uma árvore que faça boa sombra e cobri-las com bastante capim ou folhas de palmeira, para que não fiquem directamente expostas ao sol.

37 Manual Formação em sistemas de gestão de sementes e melhora de condição de conservação - OE1.R3.A4. 37 Conservação de ramas de mandioca em silo trincheira, em áreas sujeitas a geadas: vista de frente.das SEMENTES

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