Caderno de Resumos União da Vitória 2014

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1 Caderno de Resumos União da Vitória 2014

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3 Índice Índice... 3 FILOSOFIA E DIREITOS HUMANOS. Suelen Aparecida Alves ; Giselle Moura Schnorr; Rafael Costa de Lima; Fernandes Luiz... 5 O CONCEITO DE ALMA E SUA RELAÇÃO COM O PENSAMENTO PLATÔNICO, ARISTOTÉLICO E TOMISTA. Marcos Aurélio Balaban... 7 O ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO E A ELEVAÇÃO CULTURAL DAS MASSAS Jaqueline Ferreira OBSERVAÇÕES SOBRE A TRAGÉDIA NA POÉTICA DE ARISTÓTELES. Pâmela Bueno Costa VIOLA SPOLIN E OS JOGOS TEATRAIS Wesley Jonatan Wieczorkovski Mais que um romancista: possibilidades da experiência do trágico na obra Crime e Castigo de Dostoiévski Paulo Cesar Jakimiu Sabino Benjamin: Pensador das Vanguardas Paulo Cesar Jakimiu Sabino PESSOA NOS OUTROS: GÊNESE DOS HETERÔNIMOS Bruna Gabriela Domingues E O QUE ESPERAS TORNAR-TE INDO A PROTÁGORAS? Marcos Adriano Zmijewski... 27

4 A INFÂNCIA X O ADULTOCENTRISMO NO ENSINO DE FILOSOFIA Ana Carolina Angrewski Vieira; Victor Luis Rocha OS PADRÕES DE BELEZA A PARTIR DA OFICINA: FRIDA KAHLO PARA CRIANÇAS: A CRIANÇA, POR ELA MESMA. Jacqueline Tomstki; Jéssica Kukul; Naiane Antoniuti...32 HISTÓRIA E POLÍTICA SOB A ESTRUTURADO POEMA DIVINA COMÉDIA Valdirene Metz CAFUNDÓ: RESISTÊNCIA E ESTRATÉGIA CULTURAL Jéssica Caroline de Oliveira GRAMSCI: VIDA E OBRA Jéssica Felski Sokokalski MONIQUE WITTIG E O MITO DO FEMININO Mateus Gustavo Coelho...41 A QUESTÃO DA VERDADE Inês de Lima Topolski... 44

5 FILOSOFIA E DIREITOS HUMANOS. Suelen Aparecida Alves 1 ; Giselle Moura Schnorr 2 Rafael Costa de Lima 3 ; Fernandes Luiz 4 UNESPAR Campus União da Vitória Na sociedade atual em que vivemos, os direitos humanos é um tema bastante comentado, mas pouco refletido quanto as suas justificativas, o porquê de seu surgimento, e nem a trajetória que ele percorreu até hoje para estar da maneira que está atualmente. É considerado também, que o tema direitos humanos é um tema importante e que deve ser analisado, refletido e discutido, principalmente porque ele diz respeitos a nós como seres humanos e dos seres humanos com relação à sociedade. Desta maneira, os direitos estão ligados diretamente ao ser humano e à sociedade, por isso considera-se importante realizar um levantamento dos acontecimentos históricos da sociedade, ao falar sobre direitos humanos, pois houve muitos acontecimentos no percorrer da história, que praticamente exigiram a criação de direitos, como o holocausto, o período da ditadura aqui no Brasil, e muitas outras lutas, que ainda antes destes acontecimentos, há tempo atrás, grupos vem lutando para que pessoas sejam mais respeitadas. O presente projeto, portanto, justifica-se na medida em que compreender o surgimento e a trajetória dos direitos humanos implica, ou resulta em compreender o porquê ou a maneira que o tema é entendido atualmente na nossa sociedade; onde depois de tantos anos da sua origem, e mesmo sendo uma lei, ainda há uma enorme violação destes direitos, além de ter uma discriminação sobre o próprio assunto, um desconhecimento total sobre o tema, e até uma compreensão influenciada do tema, das pessoas que fazem parte da sociedade e inclusive muitos escritores do tema; e talvez, este seja o maior problema, do porque os direitos humanos atualmente são negados, e não negados apenas na prática, para as pessoas, mas negado no seu próprio sentido. Há alguns motivos para esta negação, isto será bastante refletido no trabalho, que também chegará à 1 Bolsista de graduação PIBID/Capes. 2 Bolsista de coordenação de Área PIBID/Capes. 3 Bolsista de supervisão PIBID/Capes 4 Bolsista de supervisão PIBID/Capes. 5

6 conclusão que talvez um dos maiores problemas, é a nossa sociedade ser eurocêntrica, o Brasil e a maioria dos países, tirando alguns como o Haiti, por exemplo, que foi um dos países que ao fazer a revolução, conseguiu escapar do modelo da Europa; já os demais países não fugiram disto, e hoje seguem o padrão cultural da Europa, não é a toa que a maioria das pessoas aqui do Brasil, cultuam a Europa. Quem faz esta reflexão sobre a eurocentrismo, e a Europa, é Enrique Dussel, que faz um levantamento e reflexão, geopoliticamente, cultural e ideologicamente de como a Europa Ocidental passou a ser considerada, usando um dos termos que o autor usa, o centro da historia mundial. Dussel acredita também que a Europa influencia significativamente na identidade da América Latina, uma dessas maneiras de influenciar é justamente pelo eurocentrismo. Com todas estas informações do contexto histórico dos direitos, e reflexões a partir deste, é realizada uma grande reflexão sobre a modernidade, já que a noção de direitos praticamente surgiu neste período, como surgiram também acontecimentos importantes para a história dos direitos humanos, como a Revolução francesa, que para muitos, e inclusive no modelo de ensino escolar este acontecimento foi marcante para a conquista dos direitos; entretanto este trabalho segue um caminho contrário há este, por entender que esta revolução levantou ideais, que não foram cumpridos, pois a partir do momento em que os protestantes da revolução conseguiram o poder, foram criados direitos em que os beneficiavam, direitos para o seu próprio interesse, lembrando que quem estava a frente nesta revolução, era a classe mais rica, assim foram criados direitos para o seu interesse, apesar de estar sendo defendido, direitos para todos; assim a classe de trabalhadores continuou sendo explorada, como era no regime absolutista que foi derrubado pela revolução; sendo assim mudaram apenas os senhores, mas a exploração continuou. Palavras-chave: Direitos; ser humano; Modernidade. 6

7 O CONCEITO DE ALMA E SUA RELAÇÃO COM O PENSAMENTO PLATÔNICO, ARISTOTÉLICO E TOMISTA. Marcos Aurélio Balaban 5 UNESPAR Campus de União da Vitória Desde surgimento da filosofia o homem tem se preocupado em buscar definições para conceitos do qual sempre lhe incomodavam, e a partir de um raciocínio filosófico buscou se varias hipóteses, porém nunca foram tidas como verdadeiras. E dentro desta perspectiva pretende se analisar brevemente o conceito de Alma, dentro de uma visão platônica, aristotélica e tomista. Platão através de seu dialogo intitulado Fédon apresenta a problemática da imortalidade da alma, onde os seres humanos em sua concepção são divididos em duas partes: corpo e alma. Onde o corpo é dotado de sentidos, do qual somos matéria e a alma possui a razão com a qual aprendemos no mundo das ideias. Platão acredita que a alma já habitava o mundo das ideias, antes mesmo de nascermos, ela é eterna e imortal, ou seja, ela faz um ciclo continuo no qual ao separar-se do corpo ela retorna ao mundo, até que possa encontrar um novo corpo, na qual define de metempsicose. Contudo, quando a alma se adapta ao corpo ela assume três funções: a função apetitiva, na qual se localiza abaixo do ventre, sendo responsável pelas sensações de prazer, dor, desejo e necessidades corporais; a função irascível localiza-se na região do tórax que está ligada aos sentimentos, ou seja, amor, ódio, coragem, paixões, medo entre outros; a função racional que está localizada na cabeça tem como função racionalismo, na qual proporciona ao homem a possibilidade de diferenciar o bem do mal, o verdadeiro do falso entre outros. Entretanto, Aristóteles sendo influenciado por Platão, aderiu algumas ideias apresentadas por seu mestre, mas com o decorrer do tempo formulou suas teses a respeito da lógica, do homem, dos princípios éticos, entre outros. A respeito dos estudos sobre a Alma Aristóteles, teve como pressuposto de que a alma estava 5 Bolsista de graduação PIBID/Capes. 7

8 presente dentro dos seres animados, ou seja, o homem, os animais e plantas, aquilo que possuía principio de movimento, interligando com as coisas da qual vivemos, sentimos e pensamos, tendo uma ligação muito forte com a manutenção da vida. Para Aristóteles a alma está dividida em três partes: vegetativa a qual é responsável pelo principio das atividades biológicas, presente nos seres vivos, plantas, animais e o no homem que é responsável pelos nossos instintos, impulsos, crescimento, nutrição e reprodução; sensitiva que está presente somente nos animais e é responsável pelas sensações, percepção dos objetos com os quais os animais entram em contato, além disso, é a parte da alma que coordena os movimentos corporais; e a intelectiva está presente no ser humano, homem, porque tem a capacidade de pensar, raciocinar, elaborar teorias, dar explicações sobre mais variados assuntos da sociedade, é capaz de distinguir os juízos sobre a realidade da qual o vive. Saindo do período clássico da Historia da Filosofia, adentraremos na Filosofia Medieval exercida por Tomás de Aquino, no período do século XIII, do qual foi um período de conturbações, mas também da forte influência da poesia lírica e do surgimento das grandes Universidades. Tomás de Aquino fortemente foi influenciado pelas ideias de Aristóteles, porém cabe deixar claro, que foi o Aristóteles trazido pelos árabes que se adentrou no cristianismo, e não necessariamente o filósofo grego nascido em Estagira, na Trácia. Porém ao analisar o conceito de alma em Aristóteles, analisamos o conceito apresentado pelo estagirita e a partir disso fazemos uma comparação com as teorias apresentadas por Platão e Tomás de Aquino. O pensamento e conhecimento tomista em relação à alma sempre foi baseado na definição apresentada por Aristóteles, no qual o intelecto é o principio da vida. Tomás de Aquino insiste na ideia de que o ser humano tem uma só forma, o nosso intelecto. A alma é idealizada como forma do corpo e não como um castigo. A alma passa assim a ser a forma substancial do corpo, a qual é substancia, tendo a capacidade de subsistir, não necessitando do corpo para ser. Por isso que em sua filosofia a alma não é separável do corpo porque ela já é o corpo. O corpo não pode existir sem a alma, nem viver, logo a alma sendo imortal não possui uma vida plena sem o corpo, sendo algo de extrema importância. Tais indagações referente a alma tem aberto um caminho muito grande para dúvidas apresentada pelo 8

9 homem, que a cada dia tenta desvendar os mistérios inexplicaveis que o cerca. Palavras-chave: Platão; Aristóteles; Tomás de Aquino; alma. 9

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11 O ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO E A ELEVAÇÃO CULTURAL DAS MASSAS Jaqueline Ferreira 6 Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, fundamentada no materialismo histórico dialético, na literatura escrita por Gramsci e seus intérpretes. Busca-se compreender o ensino de Filosofia a partir dessa perspectiva teórica, para a qual a educação consiste na formação de uma nova cultura. Gramsci é um autor contrário a qualquer tipo de dogmatismo e determinismo. Assim, não há verdade absoluta, mas a realidade dinâmica e repleta de contradições. A educação para Gramsci possibilita a passagem a um nível mais elevado de consciência política e a Filosofia está diretamente ligada a essa questão. Para ele, Filosofia é política, é hegemonia, sendo a escola um dos campos onde ocorrem as lutas hegemônicas entre as classes distintas; é um lugar onde se constrói uma nova mentalidade e uma nova cultura. Nesse sentido, é necessário problematizar: como Gramsci compreende a Filosofia e a relaciona com a política? Como se configura o papel do professor e o ensino de Filosofia na organização de uma cultura em um projeto hegemônico do proletariado? Na tentativa de responder a essas questões, o texto faz algumas considerações de caráter introdutório. Esta pesquisa refere-se à dissertação de mestrado em educação do PPGE (Programa de Pós-Graduação em Educação UNICENTRO), que está em fase de desenvolvimento e tem como metodologia a pesquisa bibliográfica, fundamentada no materialismo histórico dialético, na literatura escrita por Gramsci e seus intérpretes. Busca-se compreender o ensino de Filosofia a partir dessa perspectiva teórica, para a qual a escola é um dos campos onde ocorrem as lutas hegemônicas entre as classes distintas, onde se constrói uma nova mentalidade e uma nova cultura. Para Gramsci, a Filosofia é política e luta pela hegemonia. Nesse sentido, é necessário problematizar: como Gramsci compreende a Filosofia e a relação dela com a política? Como se configura o papel do professor e o ensino de Filosofia na organização de 6 Acadêmica do PPGE, Programa de Pós-Graduação, Mestrado em Educação da UNICENTRO. 11

12 uma cultura em um projeto hegemônico do proletariado? Na tentativa de responder a essas questões, o texto faz algumas considerações de caráter introdutório. Antes de discorrer sobre a compreensão da Filosofia na perspectiva gramsciana e de seu papel formativo no contexto da luta hegemônica, faz-se necessário o conhecimento do percurso da referida disciplina na história da educação brasileira, pois ela expressou as contradições sociais que contribuíram para associá-la a um conhecimento elitizado e de difícil acesso. Acredita-se que a luta para romper com essa concepção e para manter a Filosofia no currículo escolar é fundamental para se criar o vínculo dessa disciplina com um novo projeto de sociedade, cuja possibilidade é encontrada no referencial gramsciano, discutido na segunda e última seção deste trabalho. Palavras-chave: Gramsci; educação; filosofia; política. 12

13 OBSERVAÇÕES SOBRE A TRAGÉDIA NA POÉTICA DE ARISTÓTELES. Pâmela Bueno Costa 7 UNESPAR Campus de União da Vitória A presente análise consiste em expor a concepção de tragédia na Grécia antiga. Em primeiro momento, a reflexão pauta-se em uma análise das primeiras manifestações trágicas que aparecem na Grécia, em meados do século VI a. C. Os gregos foram os primeiros a pensar tragédia como artífice necessário para a formação do homem, onde o sofrimento foi percebido como aquele que faria o ser humano dignificar sua existência. Portanto, a base para analisar a tragédia, encontra-se, primeiramente, na cultura grega. O trágico pode ser percebido no nosso cotidiano, se enquanto humanos tivermos a oportunidade de vivenciarmos e não apenas só teorizamos. Com efeito, buscamos compreender a concepção trágica de Aristóteles em sua Poética. Aristóteles é umas das figuras centrais e mais próxima da tradição trágica. Em sua Poética nos permite entrar em contado com elementos primordiais da tragédia, sendo ela diferente das epopeias, concordando apenas no quesito de imitar homens superiores. Ora, abrange com extraordinário vigor as partes que a compõe. Desse modo, sua interpretação propagar-se-á dominando as opiniões durante séculos. Servindo de base para inúmeros pensadores refletirem sobre a arte trágica. Ao contrário de Platão, que baniu o poetas da sua República, assim como também a tragédia, alegando serem perigosas à moral dos cidadãos, o filósofo via como elevação da condição humana essencialmente necessária na vida dos homens. Para Aristóteles, entender como funciona a arte trágica é primordial para formular uma grande obra trágica.nesse sentido, buscamos analisar as partes que compõem a tragédia, compreender a em que consiste a tragédia, pois, segundo o filósofo ela nos proporcionará reconhecer o nosso próprio mundo, sermos atingidos nas mais profundas camadas de nosso ser. É no horizonte do trágico que conseguimos expurgar nossos sentimentos, que podemos viver o sofrimento do mundo. Através da cartase, forma de aflorar 7 Bolsista de graduação PIBID/Capes. 13

14 as emoções do homem, sentindo o drama do personagem no palco, trazendo para si e refletindo sobre tal sensação causando a expurgações dos sentimentos e gerando uma reflexão sobre o desfecho trágico, provocando terror e piedade no espectador. É através da identificação com os personagens, segundo Aristóteles, com as ações imitadas que o homem pode deleitar-se com o drama trágico, ou seja, é seguindo seu páthos, que vai manifestar a cartase, purificação das emoções pelo re-vivenciar através. Ou seja, é um movimento emocional, que passa valores durante o espetáculo, quem assiste está exposto ao intenso reconhecimento de sua identidade veiculada pelo éthos que é manifestado de modo perturbador. Então, a purificação vai se dar de maneiras diferentes a cada plateia, pois, diz respeito ao modo de sentir de cada um. Portanto, é no trágico que está presente o humano demasiado humano da existência. É importante salientar que Aristóteles percebe a tragédia como sendo aquela que carrega consigo e traz à tona experiências emocionais, ou seja, é imitação de ações que aproximam o homem de seus limites e deslimites. Com a capacidade de expandir seu julgamento, além disso, como também faz pensar seu eu diante o mundo e das pessoas, um reconhecimento de toda sua fragilidade, por isso, é o gênero mais elevado, pois a cartase dentro da tragédia, não vai redimir, mas ensinar. Isto é, é a imitação de realidades dolorosas, tendo como matéria prima os mitos que podem proporcionar prazer, deleite e entusiasmo, gerando a purgação dos sentimentos e emoções, por meio de um equilíbrio de estado desvinculado do real vivido. Em suma, a base da pesquisa encontrase na Poética de Aristóteles, pois, é a poética da tragédia que será a mais estudada e criticada durantes séculos. Abordamos também os principais autores gregos, a saber, Ésquilo, Sófocles e Eurípides, os maiores tragediógrafos da Antiguidade, que marcaram o gênero trágico e algumas outras interpretações do trágico que refletem a poética da tragédia de Aristóteles. Palavras-chave: Tragédia; Aristóteles; Poética; cartase. 14

15 VIOLA SPOLIN E OS JOGOS TEATRAIS Wesley Jonatan Wieczorkovski 8 UNESPAR Campus de União da Vitória Viola Spolin ( ) nasceu em Chicago. Formada inicialmente como assistente social, Spolin teve contato entre com o trabalho de Neva Boyd ( ), que desempenhou importante trabalho social junto aos imigrantes de Chicago com a utilização de jogos, música, dança e outras práticas pedagógicas, e de quem recebeu grande influência. Spolin é a idealizadora dos Jogos Teatrais, uma prática pela qual através do jogo buscase desenvolver a criatividade e espontaneidade no aluno-jogador, para que dessa forma possa atuar no palco de teatro. Entre , trabalhou em Chicago como diretora de dramaturgia; em 1946, fundou a Companhia dos Jovens Atores de Hollywood, onde trabalhou com crianças a partir de seis anos valendo-se dos jogos teatrais ainda em desenvolvimento; dirigiu também ensaios do Teatro da Bússola, uma das maiores companhias de teatro da América do Norte. Em Chicago, fundou o Jogo Teatral (que permaneceu alguns meses, até ser fechado), no qual a plateia jogava junto com os atores, além de desempenhar muitos outros trabalhos, muitos deles juntamente com seu filho e também diretor Paul Sills. Foi autora de diversos livros em que ensinava a técnica dos Jogos teatrais, todos eles traduzidos no Brasil pela Editora Perspectiva. No início de seu primeiro livro, Improvisação para o Teatro, livro de referencia do chamado Teatro Improvisacional, publicado no Brasil em 1979, Spolin aponta para a capacidade de que cada sujeito é capaz de atuar: Todas as pessoas são capazes de atuar no palco. Todas as pessoas são capazes de improvisar (SPOLIN, p. 03). Daí entra a importância do jogo: é através dele que o sujeito será capaz de aprender a improvisar e atuar. Só se aprende pela experiência, e o jogo permite o experienciar, isto é, penetrar e explorar o ambiente nos níveis intelectual, físico e intuitivo; sobretudo neste último, visto que é pela intuição que o aluno-ator opera livre de restrições intelectuais e tira soluções brilhantes da área do desconhecido, porém este muitas vezes é 8 Bolsista de graduação PIBID/Capes. 15

16 negligenciado na aprendizagem. Além de tudo, o jogo tem a função de fazer com que o aluno (seja ele criança, adolescente, jovem, adulto ou idoso) interaja com os outros jogadores e brinque, exerça sua liberdade e espontaneidade dentro dos limites impostos pelo jogo. Basicamente, o professor apresenta um problema para que o grupo resolva, isto sem dizer como: é o espaço oferecido para que o jogador, juntamente com seu grupo, procure a melhor solução para o problema sem recorrer a nenhum método já criado, levando-o a criar novas fórmulas para resolver cada novo problema proposto. O professor-diretor deve orientar ao longo do jogo, mas sem dizer nunca como resolver o problema, e depois, juntamente com o grupo e a plateia esta recebe importante função no Jogo Teatral, e é formada pelos outros grupos jogadores nas oficinas, fazer a avaliação dos resultados que é uma das essências do Jogo Teatral, melhor abordado no livro Jogos teatrais na sala de aula: Um manual para o professor, de Spolin. Em outro livro, Jogos teatrais na sala de aula: Um manual para o professor, publicado no Brasil em 2007, Viola Spolin apresenta a proposta de introduzir os Jogos Teatrais na escola, estes não como passatempo, mas muito mais como ferramenta pedagógica pela qual se pode abordar diversos conteúdos, além de facilitar a aprendizagem no âmbito geral. No início desta obra a autora também comenta sobre a importância do jogo, do ato de brincar, da liberdade, da intuição e também da transformação: é o ato de criação e transformação de objetos no palco. Apresenta, em seguida, os pontos essenciais do Jogo Teatral: foco, instrução e avaliação. O foco não é o objetivo do jogo, mas o que mantém o jogo em movimento; a instrução tem o papel de manter os jogadores no foco, e devem ser orientações para o bom andamento do jogo, mas nunca dicas de como fazer algo; já a avaliação não é uma crítica ou julgamento, mas compreende analisar se a solução do problema aconteceu (ou não) através do foco, e sem o diretor-professor e plateia basearem-se em fatos passados. Em ambas as obras, Spolin apresenta diversos jogos, de diferentes níveis, sob a forma de oficinas para longo período de treinamento. Muitos dos jogos da edição brasileira foram adaptados ou acrescentados de acordo com os jogos locais. Porém ela própria alerta de que os jogos apresentados, além de outras seções de dicas e orientações, não constituem um método, mas sim apresentam diversas possibilidades para se desenvolver a sensibilidade e espontaneidade dos jogadores-atores. Além dos 16

17 livros acima citados, Viola Spolin é autora de O Jogo Teatral no Livro do Diretor e O Fichário de Viola Spolin, publicados no Brasil em 1999 e 2001, respectivamente. Palavras-chave: Viola Spolin; jogo; teatro; professor. 17

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19 Mais que um romancista: possibilidades da experiência do trágico na obra Crime e Castigo de Dostoiévski Paulo Cesar Jakimiu Sabino 9 UNESPAR Campus de União da Vitória Quando se fala de Dostoiévski é comum associar o escritor a interpretações acerca dos estilos de sua poética. A obra mais conhecida a esse respeito é sem dúvida o livro de Mikhail Bakhtin: Problemas da poética de Dostoiévski conhecido, principalmente, pelo conceito de polifonia. Entretanto, como é comum entre escritores de renome, a obra dostoievskiana permite diversas interpretações, não acerca do sentido de seus textos, mas sim de seus estilos. É nesse elemento que devemos nos ater para interpretar o autor de Crime e Castigo a partir da possibilidade de uma tragicidade em sua obra. Peter Szondi no livro Ensaio sobre o trágico explicita que o substantivo tragédia possui valor diferente do adjetivo trágico embora ambos estejam interligados, pois para ele desde Aristóteles há uma poética da tragédia e com Schelling existe uma filosofia do trágico, sendo que a diferença é que com Aristóteles se trata de elementos da arte trágica e não da ideia de tragédia (Cf. SZONDI, 2004, p.23). A partir dessa interpretação é possível pensar, então, que o trágico pode existir fora da tragédia em si. Dessa maneira, se pensarmos Dostoiévski como um tragediógrafo estar-se-ia fadando-se ao fracasso, mas por outro lado, se considerar que o trágico permeia seu pensamento, tal como permeou o pensamento de filósofos como Schelling, Schiller, Schopenhauer, Nietzsche, entre outros, então a busca pelo trágico no livro Crime e Castigo não seria nenhum absurdo. O escritor russo não se preocupa em definir o trágico ou em escrever uma peça dramática levando em consideração os elementos que deveriam existir nela versos, falas das próprias personagens sem a presença do narrador, um coro, etc., mas ele acabou por inserir pontos que permitem que sejamos tocados pelo sentimento próximo do que seria ao assistir a encenação de Édipo Rei, por exemplo. Claro que, não podemos nos esquecer 9 Bolsista de graduação PIBID/Capes. 19

20 das diferenças entre o substantivo e o adjetivo, pois, como aponta GAZOLLA (2001, p.20): O sentido que hoje temos de tragédia e que se vincula ao adjetivo trágico uma qualificação direcionada ao triste, aos grandes sofrimentos faz com que esqueçamos sua conotação cívica e mítica como substantivo [...]. Estamos muito distantes da cultura grega que louvou Dionísio hoje, nossas questões culturais, são distintas. Contudo, se elementos da vida foram encenados nos palcos gregos, hoje elementos da vida moderna e contemporânea são expostos nas linhas de nossos autores, alguns, no entanto, desempenham esse papel com primazia admirável e permitem perceber o trágico em nossas vidas, na existência humana e é a partir desse tipo de postura que se propõe a leitura de Dostoiévski como autor trágico. O livro Crime e Castigo marca o período final do autor e sofreu diversas interpretações desde pensar em um romance cristão até como algo que retratasse o niilismo, e, obviamente, a mais famosa, interpretar a partir da suposta ideia do homem extraordinário que aparece no texto. A interpretação mais banal é a de pensar o romance com base no pensamento aristotélico, isto é, que Raskólnikov é o ser extraordinário e, por isso, seria uma imitação de um homem superior, melhor do que ele é, tal como aparece na Poética (Cf. ARISTÓTELES, 1972, p.444). Ora, tal leitura é superficial por dois motivos: primeiro porque, como já explicitado, em Aristóteles existem os elementos que determinam uma tragédia, e não o trágico como experiência e, segundo, e talvez o que deva ser salientado com rigor, é o fato de que a ideia de homem extraordinário é pouco elaborado no decorrer do livro, sendo que o antagonismo deste, isto é, o piolho parece até mais elaborado, pois como os leitores sabem, Raskólnikov não consegue suportar seu ato, chegando a sucumbir perante este, o que fica muito claro diante de um dos trechos mais densos da obra, o diálogo do herói para com Sonia, as palavras mais marcantes cita-se aqui: Foi a mim que matei, não a velhota. No fim das contas eu matei simultaneamente a mim mesmo, para sempre!... (DOISTOIÉVSKI, 2004, p.428). Por fim, dentro dessas considerações é possível a interpretação do trágico partindo de uma premissa: o conflito corpo x razão. Não é novidade essa leitura Nietzsche, por exemplo, pensa nessa característica, mas seria, talvez, nessa obra. Embora o crime tenha sido um ator demasiadamente racional a escolha, o juízo de valor sobre quem matar o que se segue é um conflito entre esses dois âmbitos que não 20

21 se encontram separados, mas que, dentro do contexto da obra do autor, parecem se encontrar degenerados no tipo de indivíduo que existe na modernidade: o indivíduo degenerado fisiologicamente. Dostoiévski, com isso, expõem o elemento mais trágico do humano nas peripécias ocorridas na trama conviver entre razão e sentimento, entre vida tal como ela é e a vida idealizada como fuga, ou seja, nem sempre escolhemos nosso destino conscientemente, mas somos determinados por ele, ou seja, um aspecto que se encontra presente mesmo em tragédias gregas. Dostoiévski pode não ter sido um tragediógrafo, mas sempre se aproximou do teatro, talvez, por esse motivo, sua obra adentre na experiência trágica que, depois dos gregos, poucos autores conseguiram proporcionar. Palavras-chaves: Literatura; Romance russo; Filosofia do trágico. 21

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23 Benjamin: Pensador das Vanguardas Paulo Cesar Jakimiu Sabino 10 UNESPAR Campus de União da Vitória Considerado por muitos um pensador das vanguardas, Walter Benjamin realizou bem o papel que se propôs: o de observador e pensador da cultura e os elementos mais expoentes dela. Um dos principais fatores que levou o filósofo a refletir sobre as vanguardas e limita-se aqui ao surrealismo e o dadaísmo foi a postura que contraria o esteticismo absoluto, pois as vanguardas, como movimentos rebeldes, não conseguiam fazer total desvinculação entre arte e sociedade e, sustenta-se aqui que, tal desvinculação não é benéfica, pois o século XX já demonstrou que a estetização da política não foi saudável e nem mesmo proveitosa aos rumos sociais que foram tomados. Dentro desses parâmetros, toma-se aqui como uma espécie de base para formular os pensamentos subsequentes a definição de vanguarda que podemos encontrar nas páginas do livro de Peter Bürke (1993) intitulado Teoria da Vanguarda, cuja proposta é a de que a vanguarda surge como uma instância de autocrítica não apenas da arte, mas também da sociedade. As vanguardas surgiram como algo à frente que permitiam uma ruptura com o existente. No século XX permitiu refletir tanto sobre os horrores da guerra como sobre o sistema capitalista que transformou arte sobre algo para vender isso porque os movimentos de vanguarda se rebelaram contra tais características. O texto A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica é divido sobre temas que se interligam: sua principal visão é a perda da aura da obra seu aqui e agora (Cf. BENJAMIN, 1987, p ). Os meios de reprodutibilidade afetaram nossa percepção sobre a obra e, consequentemente, isso teve um impacto tanto estético como social. O papel das vanguardas é o de se revoltar, de se rebelar. Ora, as vanguardas se posicionam contra a arte pela arte, isto é, contra o esteticismo que acreditava na autonomia da obra sua desvinculação com fatores sociais. As reflexões de Benjamin sobre o surrealismo e os comentários sobre o dadaísmo auxiliam na interpretação da realidade. O 10 Bolsista de graduação PIBID/Capes. 23

24 filósofo percebe a magia desses movimentos que possibilitam que a arte seja uma forma de ato político. Enquanto alguns esteticizavam a política, os movimentos de vanguardas, provenientes de uma nova demanda, devido à percepção que se instaurou, propuseram uma arte política. O intuito principal do trabalho é refletir sobre tais questões explicitando alguns pontos. Contribuindo para saber como e se as vanguardas falharam ao tocar o proletariado. Como foi possível que o surrealismo propiciasse a expressão de singularidades sem que isso acarretasse em um individualismo, tal como na estética burguesa quais as distinções entre ambas? A partir dessas propostas pretende-se ilustrar o contexto que estrutura a sociedade, pois, o que se sustenta é o fator sensação corpo, experiências, vida e racionalização organização lógica. Vivemos em um período de extrema racionalização e, conforme o filósofo aponta: a unicidade da obra de arte é à sua inserção no contexto da tradição (Ibidem, p.170). Não se pode remover a arte da política, da humanidade, da existência. Uma visão a partir dessa perspectiva pode fortalecer para a realização de um diagnóstico de nossa existência em toda sua estrutura social. O homem é um ser que se constitui dentro dessa estrutura, sendo assim, como a arte é a marca do homem no mundo, seria irrisório desconsiderar esse ponto. Quais foram os papeis das vanguardas, nesse sentido? Falharam? Venceram? Interpretações são necessárias. Na verdade, o que precisamos é ainda do que elas buscaram: tornar a arte um meio para um ato político, de se revoltar e se manifestar contra. A arte não é mero objeto para gozo, mas também deve provocar náusea e excitação como o teatro de Brecht que tanto expos a miséria do mundo e tentou transforma-lo. É indispensável uma visão da arte que seja transformadora, que possibilite mudanças em nós e na sociedade. O mundo contemporâneo carece dessa visão. Enfim, irão ser expostos em nossa apresentação algumas das contribuições de Benjamin para pensar tanto a arte como o mundo contemporâneo e obviamente, os malefícios de separar ambos, isto é, arte de práxis social, de política. Palavras-chaves: Vanguardas; século XX; politização da arte; estética. 24

25 PESSOA NOS OUTROS: GÊNESE DOS HETERÔNIMOS Bruna Gabriela Domingues 11 UNESPAR Campus de União da Vitória A presente análise consiste em uma investigação poético-filosófica por meio da vasta poesia de Álvaro de Campos e Alberto Caeiro, dois dos heterônimos do grande poeta português Fernando Pessoa. O fio condutor da pesquisa é a alteridade, pois pode ser a filosofia a alteridade da poesia e, a poesia a alteridade da filosofia? Nossa resposta é sim. Questões existenciais; ontológicas, metafísicas e sociais são encontradas nas entranhas da poesia tanto de Campos quanto a de Caeiro. Primeiramente iremos abordar a Gênese dos Heterônimos de Fernando Pessoa, a pesquisa é declaradamente uma pesquisa de apaixonados, ou seja, a presente investigação será uma entrega ao pathos, pois acreditamos que não pode existir filosofia e nem poesia sem paixão. A Gênese dos Heterônimos para qualquer apaixonado pela poesia pessoana, mais que uma carta a Cassais Monteiro, significa adentrar na ontologia dos heterônmos de Pessoa. O poeta fingidor cria outros poetas; um ato de alteridade. Em seguida será feita a análise poético-filosófica de Álvaro de campos o qual intitulamos A Alma da Mansarda. Campos exalta a brevidade da vida e a vastidão da alma, nos coloca o quão ínfimos somos comparados a caos poético que insistimos em chamar de vida. O poeta da mansarda observa as sutilezas da existência, aponta falhas em um modo metafísico de tentar afirmar a vida das pessoas. Os poemas Tabacaria, Lisbon Revisited 1923 e o Opiário serão analisados. Ainda iremos comparar a poesia de Campos com alguns aspectos da filosofia existencialista de Sartre, com a estética de Kant e Hegel, apontaremos sua crítica à religião como já foi feita brilhantemente pelo filósofo alemão Nietzsche entre muitos outros filósofos.. Por mais que a poesia transporte o homem a mundos encantados, uma hora a vida clama por realidade, faz parte da essência do homem pensar, eis a sua sina, a sina de Campos é essa 11 Bolsista de graduação PIBID/Capes. 25

26 sentir demasiado por pensar demasiadamente. Depois a análise poéticofilosófica será a do mestre de Campos: Alberto Caeiro. Se Campos sentia e pensava demasiadamente, Caeiro renunciava a racionalidade em nome dos seus sentidos. Filosoficamente falando, podemos encaixar Caeiro na corrente Empirista, pois o poeta acreditava que os sentidos eram a fonte do conhecimento, muito embora os empiristas criem sistemas racionais para afirmar a empiria, Caeiro abominava sistemas racionais, para ele a forma de entender uma flor era sentindo o que era uma flor. O que justamente nos encanta no poeta é a sua maneira natural de enxergar o mundo. Admirar o por do sol, os pingos de chuva beijando a terra, a deformidade das pedras, o som poético de uma cachoeira, com certeza serviam de inspiração e base para a filosofia do Guardador de rebanhos; assim o intitulamos. Iremos analisar o poema II do livro O Guardador de Rebanhos, para ele o pensamento aniquilava o poema, uma física com meta, um olhar sem ver verdadeiramente, um toque sem sentir, ouvir sem escutar, apenas a natureza se fazia suficiente, é justamente isso que torna a poesia de Caeiro fascinante. Na análise de Campos fizemos comparações com filósofos, mas como estamos expostos ao devir, a análise de Caeiro será diferente, pois o poeta fez questão de deixar claro que não tinha filosofias, mas sim sentidos. Iremos colocar os versos e nossa impressão sobre os versos de Caeiro no papel, porém os sentiremos também com todo o coração, corpo e sentidos. O último ponto da pesquisa será o amor. O amor também é objeto da filosofia, é ele que move o interesse dos filósofos pelo conhecimento. Já afirmamos que o essa pesquisa é resultado de um amor desmedido pela poesia pessoana e seu cunho ora poético, ora filosófico. Refletindo poética e filosoficamente, não nos restam muitas coisas a não ser amar, amar o que nos faz tremer como diria Jaques Derrida, pois é através do movimento e do espanto, do questionamento, dos indecidíveis, que surgem as coisas mais nobres e belas, como a filosofia e a poesia. Palavras-chave: Fernando Pessoa; heterônimos; alteridade; filosofia e poesia. 26

27 E O QUE ESPERAS TORNAR-TE INDO A PROTÁGORAS? Marcos Adriano Zmijewski 12 UNESPAR Campus de União da Vitória A partir do presente trabalho, faremos uma investigação com olhos direcionados à crítica platônico-socrática à vontade de Hipócrates de Cós em ir conversar e receber (comprar) os ensinamentos de Protágoras que fora até Atenas e se hospedou na casa do grande e também sofista, Cálias. Além disso, direcionaremos nossas discussões para uma das questões principais do diálogo, que se inicia quando Sócrates pergunta que resultado o jovem Hipócrates obterá pelas aulas a serem pagas, e Protágoras respondea Sócrates com a seguinte passagem: a partir do primeiro dia já voltarás para casa como um homem melhor. O mesmo acontecerá no dia seguinte. A cada dia te aprimorarás mais e mais. (318b). Em quase todos os diálogos platônicos vemos certa desconfiança por parte de Sócrates dos ensinamentos que os sofistas se dispunham a ensinar/vender, não pelo valor cobrado muito menos por serem estrangeiros, mas sim pelo conteúdo dos mesmos. A questão é: até que ponto podemos dizer que os conhecimentos se é que assim podemos chamar repassados pelos sofistas são verdadeiros, e até que ponto não passam de uma simples persuasão devido ao excelente domínio da retórica que possuem? Com base nisso, quando Hipócrates procura Sócrates para que este o leve até a casa de Cálias e o apresente para o grande sofista que ali estava hospedado, Sócrates começa a indaga-lo com o intuito de descobrir se ele realmente sabe o perigo que está correndo. No caminho, e como de costume, Sócrates interrogava o jovem sobre o interesse que até então apresentara em expor sua alma pois era ela quem adquiria todo e qualquer conhecimento verdadeiro a um sofista, e em determinado ponto da conversa diz as seguintes palavras: 12 Bolsista de graduação PIBID/Capes. 27

28 Tu e eu estamos prestes a nos dirigir a Protágoras, prontos a pagar-lhe uma quantia em dinheiro a titulo de tua remuneração, ou proveniente de nossos próprios recursos, se for o suficiente para suprir o que ele cobra, ou juntando a esses os recursos de nossos amigos. Ora, se alguém observasse nossa marcante determinação nisso perguntasse: o que pensas, Sócrates e Hipócrates, que é Protágoras para lhe entregardes dinheiro como remuneração?, o que lhe responderíamos? Qual é o outro nome que geralmente vemos ser atribuído a Protágoras? Designam Fídias como escultor e Homero como Poeta. Qual é a designação que utilizam para Protágoras? (311d-e) E a resposta de Hipócrates é, como sofista (311e). Ao se deparar com tal resposta, Sócrates fica de certa maneira inconformado, e novamente pergunta, agora se o jovem consegue caracterizar um sofista e dizer o porque de chamarem assim esses homens assim, e as tentativas são todas em vão, pois Hipócrates não tem êxito com suas explanações. Nesse contexto, chegaram até a casa de Cálias, onde encontraram Protágoras e uma série de outros grandes homens, como Hípias, Pródico, Crítias e etc. Deixando de lado os inúmeros detalhes, dedicamos nosso tempo agora para a temática principal do diálogo. Afirmar o que Protágoras afirmou como demonstrado no início deste trabalho é algo como que pisar em ovos para Sócrates. Dizer ser capaz de tornar homens melhores, a cada dia mais e mais, é afirmar que esses mesmos se tornarãoa cada aula mais virtuosos, e por ser assim pode-se chegar a conclusão que a virtude é algo que pode ser ensinável, e não advém de uma porção divina como concluí Sócrates no final do diálogo do Mênon após a longa investigação que fora feita. Ao se deparar com essa afirmação, que por sinal vai contra todo o pensamento socrático, Sócrates fica extremamente interessado em ouvir como, através de que método, e em quê o jovem Hipócrates se tornará virtuoso. O problema que é constatado está intimamente ligado com a discussão do Mênon;de um lado temos uma discussão sobre a passividade ou não de se aprender/ensinar essa virtude; e de outro o que ela vem a ser, se uma e composta por partes a sabedoria, coragem, temperança, justiça e religiosidade são consideradas como partes dessa virtude, ou se várias e distintas em sua essência, sendo a coragem algo independente e totalmente diferente da sabedoria, como nos outros casos que poderíamos apontar. Dentre todas essas questões, nota-se que Sócrates coloca várias vezes Protágoras contra a 28

29 parede e vê o mesmo desdizer-se inúmeras vezes com seus argumentos, chegando ao ponto de Protágoras ameaçar sair da conversa. Num consenso final, após exaustiva discussão, acabam concluindo que a proposta de tornar alguém melhor depende do esclarecimento da pergunta se a virtude pode ou não ser ensinável, e por consequência ser uma espécie de conhecimento, ou se o homem a consegue de outra forma. Nisso tudo, podemos dizer que o jovem Hipócrates aprendeu que antes de qualquer coisa deve-se duvidar daquilo que está sendo exposto com convicção, realizar uma investigação detalhada, e só então tentar aprender algo. O conhecimento de certas coisas, como é o caso da virtude, é algo demorado, que depende da Paideia em que o indivíduo se forma e do esforço dedicado nessa busca. Dessa forma, mais um diálogo acaba sem uma conclusão precisa da incógnita sobre a virtude. Palavras- chaves: Hipócrates; virtude; sofista. 29

30 A INFÂNCIA X O ADULTOCENTRISMO NO ENSINO DE FILOSOFIA Ana Carolina Angrewski Vieira; Victor Luis Rocha 13 UNESPAR Campus de União da Vitória O presente trabalho aborda algumas reflexões resultantes de leituras no grupo de estudos no Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID), subprojeto Filosofia na Escola. No PIBID Filosofia na Escola desenvolvemos atividades no Centro Municipal de Educação Infantil Zilá Palma Fernandes Luis, no município de União da Vitória, com objetivo de promoção da filosofia com crianças. O ponto central de nossos estudos tem sido delinear alguns temas que permeiam a filosofia e infância. O pensador norteamericano Lipman foi pioneiro quando acerca de quatro décadas desenvolveu um programa de filosofia para crianças, que denominou educação para pensar. Desde então muitas experiências de ensino de filosofia para crianças surgiram no mundo todo expressando que a criança pode ser inserida num meio, até então, centrado no universo adulto. Abrir espaços para experiência de ensino de filosofia com crianças traz muitos desafios, entre os quais a aproximação entre filosofia e infância. Conforme aponta Wather Kohan: Na vida cotidiana, palavras como criança ou adulto apresenta-se como comuns, normais e simples. Parece óbvio que algumas pessoas são crianças e outras são adultas; mostra-se como natural que algumas atividades e modos de relacionar-se com o mundo são próprios de crianças e não de adultos. São coisas de crianças, diz-se. De modo inverso existe o que se proíbe às crianças com o argumento de que pertencem exclusivamente ao universo adulto. Essas são coisas de gente grande, dizse. (Kohan, 1999, p. 61). Nesta passagem é perceptível uma diferenciação criada entre o adulto e a criança, assim sendo definida criança, esse ser que já está exposta a exclusão de certas esferas da vida social: cultura econômica, epistêmica, ética, estética, jurídica e política. Atribuímos essa diferenciação e essa exclusão a cultura adultocêntrica, na qual a infância é associada a um 13 Bolsistas de graduação PIBID/Capes. 30

31 vir a ser, gerando assim práticas educativas que muitas vezes subestimam o pensamento das crianças, suas percepções de mundo e suas capacidades de reflexão. Em nossos estudos buscamos referenciais que contribuam na valorização da infância e da promoção da filosofia com crianças de forma dialógica (Freire), recuperando a experiência, categoria perdida com a modernidade. A noção benjaminiana de experiência, que se situa no contexto mais amplo de uma teoria do conhecimento e de uma filosofia da história, apresenta-se como crítica aos fundamentos da racionalidade moderna (razão instrumental). Ao analisar a constituição da sociedade moderna Benjamin analisa que a noção de experiência perde o sentido com o advento da modernidade, instituindo-se uma nova temporalidade. As experiências passadas antes transmitidas de geração a geração, dos idosos aos jovens, são substituídas por novas práticas e a são colocadas no passado. O costume de contar histórias aos netos, a consulta e o respeito às experiências dos mais velhos foram desaparecendo. A vivência moderna passa a ser marcada por um tempo de eterna repetição e por um mundo voltado para a produção de consumos de bens. Em síntese o ser humano moderno é fruto da perda da experiência como sensibilidade, que se expressam na ausência de vivências comunitárias, onde o conhecimento é instrumentalizado, deixando de lado, a memória coletiva, as narrativas, a valorização do estar, do vivido. Os efeitos disso na infância estão na negação do lhe é próprio, a cultura do brincar, do criar, do imaginar, na qual as crianças estão reféns do adultocentrismo identificado como racionalidade instrumental, com as noções de dominação e controle (Schlesener, 2012, p.37. A partir da noção de infância de Benjamin buscamos a vivência do filosofar com o que lhe é próprio: o imaginário e o brincar. Neste sentido, num processo dialógico, adultos (educadores) e crianças procuram vivenciar experiências no sentido atribuído por Walter Benjamin, onde a experiência infantil difere da experiência do adulto. pois a criança recria a experiência enquanto sensibilidade, onde sua relação com o mundo é mimética em que os opostos, os diferentes se complementam, se aliam e se igualam. (Schlesener, 2012, p.36). Palavras-Chaves: Infância; filosofia; experiência; ensino. 31

32 Os padrões de beleza a partir da oficina: Frida Kahlo para Crianças: a criança, por ela mesma. Jacqueline Kelly Bueno Tomstki; Jéssica Sabrini Totski Kulkul; Naiane Caroline Antoniuti 14 UNESPAR Campus de União da Vitória Este trabalho tem por objetivo apresentar a problemática dos padrões de beleza, percebidos por meio da oficina Frida Kahlo para Crianças: a criança, por ela mesma, desenvolvida no Colégio Estadual Túlio de França e posteriormente no Centro Municipal de Educação Infantil Zilá de Palma Fernandez Luis, onde desenvolvemos atividades de filosofia com as crianças de educação infantil através do PIBID Filosofia na Escola. A partir dos resultados da oficina, realizada com estudantes do curso de magistério, no Colégio Estadual Túlio de França, analisamos os ideais de beleza expressados pelos participantes. Como referencia teórica utilizamos o texto Do Padrão do Gosto de David Hume. Percebemos que a maioria das participantes tiveram dificuldades em falar da própria imagem, bem como, dificuldade de retratar-se de maneira correspondente ao real, buscando um padrão previamente imposto, seja pela mídia ou por outros mecanismos atuais na qual há padrões de belo, pautados em referenciais como ser magro, branco, etc. Através da percepção que as autoras tiveram, de que os padrões definidos principalmente pela mídia interferem na vida social das pessoas. Para Hume não pode haver um Padrão de Gosto, já que o gosto provém do sentimento, da sensibilidade, o autor diz ainda, que a causa da constituição dos padrões não seria apenas o senso comum que se reproduz de forma acrítica, mas estados de espírito, hábitos e o conhecimento podem, também, interferir nessa questão. Surge, então, uma necessidade de tratarmos esse assunto como conteúdo filosófico, já que vemos todos os dias que tanto a mídia de modo geral, como demais instituições reproduzem padrões de 14 Bolsistas de graduação PIBID/Capes. 32

33 beleza.. Padrões que definem quem é belo, quem não se enquadra nestes modelos são excluídos em suas singularidades, vivências e sentimentos, por acreditarem que o belo é o padronizado. Entre as questões a serem abordadas durante a explanação do trabalho, veremos como padrões de beleza foram buscados pelos participantes da oficina no momento em que foi solicitada a produção de autorretratos por meio de desenhos, colagens, fotografias e pintura. Para Hume, a beleza está relacionada á subjetividade, para ele, a beleza não se discute, pois ela está no sujeito que a percebe e não no objeto, lembrando aqui uma citação muito famosa, do próprio Hume: A beleza das coisas existe no espírito de quem as contempla. Além de analisarmos as questões de padrões de beleza, nesse trabalho, procuramos, também, relatar as oficinas aplicadas, as expectativas e os resultados obtidos. Nas oficinas procuramos abordar por meio da obra da artista mexicana Frida Kahlo a valorização de si e da própria cultura. Após apresentação da vida e da obra da artista os participantes produziram seus autorretratos. Avaliamos que a Hume contribui para a análise desta experiência ao tratar da questão da estética, demonstrando a questão do belo dentro dos juízos, o que pode ser considerado belo e porque assim o é considerado. O padrão do gosto assim se desenvolve por moldar e tornar mais fácil a ideia de unanimidade, onde somente um valor permanece como sendo o verdadeiro e condenando todos os outros. Esses padrões transformam-se em um problema, pois nega a diversidade cultural presentes em nossa sociedade. A imposição de padrões de beleza e de gosto na sociedade atual torna-se uma forma de exclusão e de violência. Ao promovermos as oficinas sobre a obra de Frida Kahlo buscamos vivenciar práticas educativas que contribuam na valorização de si, das diversidades. Neste sentido os padrões de beleza e de gosto precisam ser desmistificados Palavras-chaves: Gosto; padrão; Frida Kahlo; Hume. 33

34 HISTÓRIA E POLÍTICA SOB A ESTRUTURA DO POEMA DIVINA COMÉDIA Valdirene Metz 15 UNESPAR Campus de União da Vitória A obra poética Divina Comédia de Dante Alighieri expõe a vida do povo italiano na Idade Média, seus conflitos políticos, sua religiosidade e seus julgamentos morais, expressando de maneira peculiar essa época. No poema encontram-se muitas alegorias que condizem com as realidades existentes no período Medieval. Durante a travessia de purificação Dante é acompanhado pelo poeta romano Virgílio, que foi enviado por Beatriz para servir de guia e o resgatar no Inferno, juntos eles atravessam o Purgatório até as portas do Paraíso onde encontram Beatriz, que passa a acompanha-lo no restante do caminho. Os conflitos políticos ficam expostos através da forma como Dante descreve os personagens, suas emoções e sensibilidades corporais, em várias passagens ele retorna a falar de sua gloriosa Itália e de como sua ordem religiosa e politica está corrompida, além de resgatar seus personagens historicamente. Dante ainda busca representar fisicamente o homem medieval e seus conflitos, de modo que considera sua obra uma doutrina para a posteridade, ou seja, deseja que além de uma obra literária essa seja vista como um guia de princípios. Dentro de um aspecto históricopolítico Dante Alighieri apresenta a Divina Comédia como um relato poético dos problemas políticos existentes na Idade Média, especialmente na Florença dos Séculos XIII e XIV. Pautando suas críticas principalmente nos problemas existentes entre a Igreja e o Império Romano, acentuando que o maior problema existente é a ambição política da Igreja, que em nome do poder deixa de cumprir a sua função na fé dos homens. Dante considera que o mundo encontra-se em desordem e o equilíbrio que fora ordenado por Deus encontra-se transgredido, tendo como núcleo deste problema a opulência da Igreja. Citando A problemática política centra-se na busca por 15 Bolsita Pibic /Fundação Araucária. 34

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