Aspectos que Influenciam a Motivação em Treinamento a Distância
|
|
- Juan Teves Sequeira
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Aspectos que Influenciam a Motivação em Treinamento a Distância Autoria: Samuel Brauer Nascimento Resumo : Este Estudo objetivou investigar a influência de variáveis de Dados Demográficos e de Hábitos de Estudo em Variáreis de Valor Instrumental do Treinamento. Para cumprir o objetivo proposto, o Estudo foi subdivido em duas etapas, a saber: (1) Aprimoramento e revalidação de escala de Valor Instrumental do Treinamento; (2) Análise do relacionamento entre variáveis antecedentes de Hábitos de Estudo e de Dados Demográficos com médias das respostas aos instrumentos de Valor Instrumental do Treinamento, variável critério. Na Etapa 1, o instrumento apresentou índices psicométricos satisfatórios. Na Etapa 2, de modo geral, todos os modelos tiveram baixo poder explicativo, o que corrobora achado de outras pesquisas que afirmam que dados demográficos possuem baixo poder preditivo sobre variáveis de resultados de treinamento. As contribuições desse estudo estão relacionadas ao aprimoramento e revalidação da Escala de Valor Instrumental do Treinamento. Neste artigo serão delineadas considerações acerca dos resultados apresentados. APRESENTAÇÃO Este estudo tem como objetivo principal investigar a influência de variáveis de Dados Demográficos e de Hábitos de Estudo em Variáreis de Valor Instrumental do Treinamento. Assim, pretende contribuir para a construção do conhecimento concernente a modelos de avaliação de treinamentos a distância, a partir do aprimoramento da escala de Valor Instrumental do Treinamento e da análise do relacionamento entre variáveis de Características da Clientela (Hábitos de Estudo,Dados Demográficos e Valor Instrumental do Treinamento) Almeida e Liedke (1998) afirmam que no novo mercado, as condições da inserção dos trabalhadores no mercado de trabalho são influenciadas pelo contexto de valorização da flexibilidade no processo de produção. Além da obtenção de graus escolares sucessivos, o empenho pessoal na busca do aprendizado contínuo, tanto do ponto de vista cognitivo, técnico, formal, quanto no desempenho prático cotidiano do trabalho é um desafio e uma realidade para o trabalhador na atualidade. Diante deste cenário, órgãos fomentadores de formação e qualificação profissional, tanto públicos quanto privados, estão buscando flexibilizar e ampliar as ofertas de crescimento profissional dos indivíduos em estruturas de treinamento, desenvolvimento e educação, nas modalidades presencial, mista e a distância, com os mais diversos meios, ferramentas e estratégias. Com isso, o presente estudo busca avaliar um curso de qualificação profissional, oferecido pelo Sebrae, disponibilizado pela Internet e sem exigência de pré-requisitos, cujo objetivo é elaborar um plano de negócios com os principais fatores para o planejamento, abertura e manutenção adequados de um negócio, visando a garantir a longevidade do mesmo. 1. A Educação a Distância: Conceitos e Características Para que os indivíduos consigam atender às novas exigências do mercado de trabalho, que vem passando por diversas transformações sociais e tecnológicas, é preciso garantir a aquisição de novas competências, rotineiramente. A Educação a Distância - EaD, em sua terceira geração, vem para contribuir com esse objetivo como ferramenta importante à formação profissional, bem como à educação corporativa contemporânea. O desenvolvimento das novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC) tem sido no decorrer dos últimos anos, um agente relevante de aprendizagem que conduz à expansão das oportunidades de combinação de recursos tecnológicos e humanos. Zerbini e Abadd (2005) afirmam que treinamento a distância (TaD) refere-se a ações educacionais, planejadas e desenvolvidas predominantemente em contexto de flexibilidade espacial e temporal entre professor e aluno, em eventos síncronos e assíncronos, de interação 1
2 e interatividade e de abertura de espaços físicos, utilizando novas tecnologias para facilitação, aperfeiçoamento e aquisição de competências de auto-aprendizagem. Percebe-se que a principal característica que diferencia um treinamento presencial de um ofertado a distância é justamente a modalidade de entrega, ou seja, o meio para que conteúdo e aluno se aproximem, devendo ser as duas modalidades sistematicamente planejadas. 2. Revisão de Literatura: Preditores de resultados de treinamentos Para esta pesquisa, a ênfase está no estudo de variáveis do componente Características da Clientela, com foco nas variáveis de Dados Demográficos, Hábitos de Estudo e na variável motivacional Valor Instrumental do Treinamento em clientela de um curso à distância. Assim, a revisão de literatura, a seguir, trata das variáveis descritas acima. 2.1.Características da Clientela e Resultados de Treinamento Características da Clientela representam um conjunto de variáveis importantes para os resultados de treinamentos, uma vez que esses eventos instrucionais devem estar cada vez mais ajustados, sobretudo na EaD, aos diferentes perfis e preferências de cada grupo em específico. Segundo Abbad, Pilati e Pantoja (2003), as pesquisas sobre Características Individuais investigam os aspectos motivacionais, atitudinais e afetivos, de personalidade, demográficos e funcionais dos participantes e seus efeitos sobre resultados de treinamento. Segundo os autores, o interesse pelo estudo de tais variáveis cresceu nos últimos anos. As pesquisas com essas variáveis investigam, segundo Abbad (1999), o relacionamento entre Características Pessoais (demográficas, cognitivas, afetivas, motivacionais) da clientela e a eficácia de eventos instrucionais, nos níveis de aprendizagem, reação e transferência. Em revisão de literatura, Abbad, Pilati e Pantoja (2003) encontraram que variáveis de Características da Clientela como idade, gênero, nível de instrução, cargo, motivação, comprometimento, auto-eficácia, locus de controle, estratégias de aprendizagem e autoconceito profissional predizem impacto de treinamento no trabalho, embora tais variáveis apresentem menor poder de explicação, quando comparadas a variáveis de suporte e clima para transferência. Cada vez mais, segundo os autores, estudos apontam para a importância de descrever o perfil da clientela alvo de cursos, tanto presenciais quanto a distância, buscando não apenas conhecer a fundo as características dessa clientela, mas também, para desenhar cursos cada vez mais personalizados e ajustados aos hábitos de estudo e estratégias de aprendizagem desses indivíduos. 2.2.Hábitos de Estudo Hábitos de Estudo, variável de interesse para esse trabalho, é definida por Warr e Allan (1998) como os procedimentos utilizados pelo aluno para integrar os melhores aspectos contextuais e maneiras de estudo com o objetivo de melhorar a aquisição e retenção da aprendizagem. Hábitos de Estudo podem ser habilidades de leitura, gerenciamento do tempo, uso efetivo de biblioteca, procedimentos de revisão, fazer anotações. Zerbini e Abbad (2005) definem hábitos de estudo como preferências do aprendiz quanto a aspectos contextuais do ambiente de estudo e a maneiras de estudar. Compreende a escolha dos indivíduos por determinadas estratégias de aprendizagem e por aspectos do contexto de estudo que o levam a escolher horário e formas de estudo individual ou em grupo, maneiras de adquirir e processar as informações como origem do feedback-tutor ou 2
3 computador, horas de estudo na Internet, horário preferido de estudo, quantidade de leitura do material do curso. Zerbini e Abbad (2005) em seu estudo, já mencionado, encontraram, quanto aos hábitos de estudo dos participantes de sua pesquisa, que a maioria preferiu que o tutor corrigisse os exercícios (55,5%), preferiu estudar sozinha (84,4%), leu todo o material (80,9 %) e grande parte optou por estudar entre 18h e 0 h (49,1 %). A média de horas de estudo na Internet foi 4,64 (DP = 3,83), e fora da Internet, 3,27 (DP = 3,89). 2.3.Valor Instrumental do Treinamento A palavra motivação é derivada do latim motivus, cujo significado é mover. Gondin e Silva (2004) afirmam que motivação passou a significar tudo o que pode fazer mover, tudo o que causa ou que determina algo, o fim ou a razão de uma ação. As teorias de processo entendem motivação, segundo Gondin e Silva (2004), como um processo de tomada de decisão em que estão em jogo as percepções, os objetivos, as expectativas e as metas pessoais dos indivíduos. Abbad e Borges-Andrade (2004) afirmaram que alguns pesquisadores têm sugerido que os aspectos motivacionais relacionados à TD&E devem ser estudados sob a perspectiva da Teoria da Expectância de Vroom (1964), por se tratar de uma teoria cognitiva de processo que trata de um modelo multiplicativo VIE (Valência, Instrumentalidade, Expectância). Vroom (1964) define valência como toda e qualquer orientação afetiva voltada para resultado. Valência é interpretada como valor, importância, atratividade, desejabilidade ou satisfação antecipada de resultados. Vroom (1964) define instrumentalidade como um resultado intermediário associado a outros resultados. Tal conceito não diz respeito apenas a um resultado associado a outro mas também à probabilidade de obtenção do mesmo. Vroom define expectância como a probabilidade subjetiva de que uma ação ou esforço conduzirá a um resultado ou desempenho. Na prática, expectância é medida como a relação percebida, ou a correlação entre uma ação e um resultado. Assim, esse constructo pode ser interpretado como a probabilidade subjetiva que um esforço conduzirá o indivíduo para um resultado final do desempenho ou para um resultado intermediário, necessário ao atingimento do resultado final. Gondin e Silva (2004) afirmam que a Teoria da Expectância de Vroom (1964) concebe motivação como uma força de natureza emocional e consciente, e que esta força é ativada no momento em que o indivíduo escolhe entre diversos planos de ação. A força dessa escolha estaria relacionada a dois fatores: expectativas individuais e avaliação subjetiva das conseqüências esperadas por meio da comparação entre várias alternativas de ação. As autoras afirmam ainda que Vroom supõe que as pessoas decidem sobre suas ações de modo instrumental, procurando maximizar seu prazer e seus ganhos e minimizar seu desprazer e suas perdas. Assim, uma escolha é resultante de uma múltipla função de três conceitos cognitivos: valência, instrumentalidade e expectância. O primeiro conceito é uma atribuição de qualidade positiva ou negativa que orienta afetivamente o indivíduo na busca dos resultados pretendidos; o conceito de instrumentalidade diz da força ou da clareza da relação percebida entre a ação a ser empreendida e a obtenção do resultado esperado; expectância é a intensidade com que uma pessoa é capaz de antecipar os resultados esperados e visualizar sua concretização. Van Eerde e Thierry (1996) afirmam que os conceitos de expectância e de Instrumentalidade são, muitas vezes, confundidos. Vroom (1964) afirma que, do produto final de seu modelo, se obtém o conceito de força motivacional. O autor afirma que o único conceito do modelo que tem sido ligado diretamente com eventos potencialmente observáveis é o conceito de força, na qual o 3
4 comportamento de uma pessoa é assumido como o resultado de um campo de forças, cada uma com sua direção e magnitude. Van Eerde e Thierry (1996) observam que o conceito de força é uma metáfora. As principais definições operacionais utilizadas em pesquisas a definem como esforço, intenção, derivações de medidas de desempenho, engajamento em atividades. É possível expressar as dimensões da teoria de expectância de Vroom, que percebe a motivação como produto de três fatores, por meio da seguinte fórmula: valência x instrumentalidade x expectância = força motivacional ou motivação Assim, valor instrumental do treinamento, construto de Vroom (1964), parte do pressuposto de que necessidades humanas podem ser satisfeitas por meio de seu engajamento em certos comportamentos. Essa teoria se baseia na proposição de que as pessoas optam por aqueles comportamentos que acreditam que as levarão a resultados/recompensas que lhes são mais atraentes. Vroom (1964) defende que as pessoas estão motivadas quando acreditam que podem cumprir determinada tarefa (resultado intermediário) e que as recompensas (resultado final) dela decorrentes são maiores do que a energia a ser despendida na atividade. Segundo Vroom (1964), existem três fatores que determinam em cada pessoa a motivação para produzir: (1) os objetivos individuais; (2) a relação percebida entre o alcance dos objetivos e a alta produtividade; (3) e a percepção que a pessoa possui de ela própria influenciar seu nível de produtividade. O primeiro fator, objetivos individuais, pode incluir dinheiro, aceitação social, reconhecimento, etc. Existem combinações de objetivos que uma pessoa pode procurar alcançar simultaneamente. O segundo fator é a relação que a pessoa percebe entre produtividade e o alcance dos objetivos individuais. O terceiro fator diz que, se o indivíduo acredita que um enorme esforço despendido tem efeito sobre o resultado, ele tenderá a ser esforçar mais. Lacerda e Abbad (2003) realizaram um estudo cujos objetivos foram: (1) construir e validar uma escala de Valor Instrumental do Treinamento, baseada na teoria da expectância de Vroom (1964); (2) aprimorar e revalidar escalas de Motivação para Aprender, Motivação para Transferir e de Suporte Pré-Treinamento; (3) Investigar se as variáveis antecedentes motivação para aprender, motivação para transferir, valor instrumental do treinamento, reação ao programa, reação ao desempenho do instrutor, suporte psicossocial e suporte material explicam a variável critério impacto do treinamento no trabalho. Esse estudo foi desenvolvido em uma instituição pública federal, avaliando 28 cursos presenciais, com carga horária de, aproximadamente, 635 horas. Para o estudo de validação da escala de Valor Instrumental do Treinamento, foi utilizada amostra com 284 participantes que responderam aos itens do questionário ao final de seus cursos. Após análises exploratórias, os itens do questionário foram submetidos às análises de componentes principais (PC), análises fatoriais (PAF) e de consistência interna (Alfa de Cronbach). Após análises, os resultados desse estudo sugeriram uma estrutura unifatorial para o instrumento de Valor Instrumental do Treinamento, com 27 itens explicando 37,62 % da variância de respostas dos indivíduos aos itens desse instrumento. As cargas fatoriais dos itens variaram de 0,32 a 0,73 e o Alpha de Cronbach foi de 0,94. Esses resultados mostraram que a escala construída Valor Instrumental do Treinamento mostrou índices psicométricos adequados. Lacerda e Abbad (2003), analisando o relacionamento entre as variáveis descritas, encontraram que as variáveis explicativas de Impacto do Treinamento foram: Suporte Psicossocial (Sr 2 = 0,23), Valor Instrumental do Treinamento (Sr 2 = 0,19) e Reação ao Desempenho do Instrutor (Sr 2 = 0,16). Juntas, essas três variáveis explicam aproximadamente 61% (58% ajustado) da variabilidade no Impacto do Treinamento. Esses resultados, segundo a autora, demonstraram que Valor Instrumental do Treinamento, a segunda variável explicativa 4
5 de Impacto do Treinamento no Trabalho no modelo deste estudo, apresentou um resultado inédito na literatura. Lacerda e Abbad (2003) afirmam que uma importante questão prática deste estudo diz respeito à atribuição de conseqüências, pelos indivíduos, na participação em treinamentos por eles valorizados. Desta maneira é importante que o treinando conheça os possíveis ganhos a serem obtidos com cada programa instrucional do qual participa. Identificando-se quais as aspirações de cada treinando, é possível viabilizar uma programação de soluções instrucionais mais ajustada e, conseqüentemente, mais motivadora. Assim, sabe-se que variáveis motivacionais podem apresentar fortes valores preditivos para avaliação de eficácia de treinamentos, presenciais e a distância. Em estudo de meta-análise com as variáveis do modelo de expectância de Vroom e variáveis-critério relacionadas ao trabalho, apresentadas a seguir, Van Eerde e Thierry (1996) discutem a relevância do modelo de Vroom e suas correlações com tais variáveis. As variáveis critério definidas para o estudo de Van Eerde e Thierry (1996) foram: desempenho, que diz respeito a medidas objetivas de produtividade, aumento de desempenho, desempenho de tarefas, avaliações de supervisores, auto-avaliação; esforço, inclui medidas objetivas de esforço despendido em um tarefa, auto-avaliação do esforço destinado à determinada tarefa no trabalho, tempo despendido, cotação de esforços medida pelos supervisores; preferência, diz respeito a atratividade ou preferência por trabalhos, ocupações ou organizações; escolha, refere-se à medidas de turnover voluntário, escolha de trabalho e escolha de organização. A meta-análise foi conduzida no estudo de Van Eerde e Thierry (1996), pelo exame da relação entre as variáveis do modelo e expectância de Vroom e variáveis relacionadas ao trabalho. O objetivo principal desse estudo foi o de prover um resumo preciso da força entre essas variáveis. Os resultados demonstram que as variáveis mais fortemente relacionadas ao modelo de Expectância são as atitudinais, como Intenção e Preferência (r = 0.65), em detrimento das variáveis comportamentais, como Desempenho (r = 0.09), Esforço e Escolha. Isso apóia a validade do modelo de Vroom, relacionado para aspectos cognitivos, e não necessariamente direcionado para ações. Segundo Van Eerde e Thierry (1996) existem diferentes interpretações, definições operacionais, propostas de aplicação e métodos de análises para o modelo de Vroom, por se tratar de um modelo com componentes abstratos e, assim suscetível a diferentes leituras. Em geral, existem discordâncias sobre o significado dos constructos e de como medi-los. Van Eerde e Thierry (1996) afirmam que muitos autores têm comparado empiricamente as definições para os constructos de Vroom (1964) e que os resultados de seus estudos mostram que mudanças de definições operacionais não proporcionam efeitos consistentes. Os achados apontam que valência definida como atratividade, desejabilidade ou satisfação antecipada explicam mais variância que valência definida como importância. O modelo de expectância de Vroom (1964) não discorre sobre a causalidade do valor concedido a algumas recompensas em detrimento de outras. Pode-se verificar as recompensas mais valorizadas pelo indivíduo, mas não identificar sobre o que explica a Instrumentalidade. Dessa maneira, esse nível de motivação é baseado na combinação da crença do indivíduo de que ele pode alcançar resultados que espera e valoriza. De acordo com Vroom (1964), haveria ainda duas questões importantes a serem discutidas acerca da motivação: estímulo ou energização do organismo e a direção do comportamento. A primeira estaria relacionada às condições que conduzem o indivíduo à ação, determinam sua duração e finalmente cessam, e a segunda, às condições sob as quais uma pessoa escolhe ou responde em direção a uma ou outra atividade. 5
6 A escolha da teoria de expectância de Vroom com a inclusão de valor instrumental neste estudo se deve ao fato de que as demais abordagens de conteúdo supõem relações de causalidade entre necessidades, empenhos e ações, enquanto valor instrumental do treinamento é um construto cujas variáveis estão associadas às conseqüências e ao valor dessas conseqüências ou resultados para o indivíduo. Para este estudo, valência é medida pela importância, valorização, dada pelo indivíduo às conseqüências/resultados que obterá por meio da sua participação no curso, tendo em vista que certos resultados são menos importantes do que outros e, além disto, são específicos para cada situação e variam de indivíduo para indivíduo. Vroom (1964) não especifica quais são tais resultados. Instrumentalidade, neste estudo, expressa o quanto fazer o curso ajudará o indivíduo a obter as conseqüências/resultados que deseja. Trata-se da utilidade do curso para o alcance dos resultados esperados. Tendo em vista essa perspectiva, fica proposta, como variáveis antecedentes deste estudo, valor instrumental do treinamento, mensurada em termos de importância (valência), que aqui se refere ao quanto o indivíduo valoriza as conseqüências que obterá por meio da sua participação no curso e utilidade (instrumentalidade), que se refere à efetividade do curso para ajudar o indivíduo na obtenção dos resultados desejados. 3. METODOLOGIA Esta seção descreve as características metodológicas desse Estudo, cujos objetivos de uma primeira etapa são o aprimoramento e a revalidação de escala de Valor Instrumental do Treinamento e, em uma segunda Etapa, analisar o valor explicativo de variáveis da Clientela (Dados Demográficos e Hábitos de Estudo) sobre cinco medidas de Valor Instrumental do Treinamento. A seguir, são descritas a organização na qual foi realizada a pesquisa, o curso avaliado, as características da população de alunos inscritos no curso e a amostra utilizada. Mais adiante, apresentam-se os procedimentos de coleta e análises de dados Características da Organização e do Curso O estudo foi realizado no período de Março de 2003 a Junho de 2005 e consistiu da avaliação de um curso gratuito, o Iniciando um Pequeno Grande Negócio (IPGN), realizado totalmente a distância, via internet, com tutoria ativa e que visa a ensinar a clientela a elaborar um Plano de Negócios. A duração prevista para realização do curso é de 40 horas, distribuídas em 60 dias. Apresenta-se em cinco módulos seqüenciais, cada qual composto por dois a cinco capítulos, acessível ao aluno no portal eletrônico do curso e/ou por meio de download do material. Além dos materiais e exercícios, o portal contém os seguintes recursos eletrônicos de interação (aluno-aluno; aluno-tutor; aluno-tutor-material): tutoria ativa, lista de discussão, mural de notícias, chat, troca de mensagens. O curso é ofertado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), que trabalha pelo desenvolvimento sustentável das empresas de pequeno porte, promovendo cursos de capacitação, facilitando o acesso a serviços financeiros, além de estimular a cooperação entre empresas, organizar feiras e rodadas de negócios e incentivar o desenvolvimento de atividades que contribuem para a geração de emprego e renda População de Inscritos no Curso IPGN e Amostra Utilizada Para este estudo, utilizou-se a população de alunos inscritos no curso entre julho a outubro de 2004, composta de matriculados em, aproximadamente, 100 turmas virtuais. O SEBRAE forneceu os dados demográficos, cuja a maioria dos respondentes é do sexo masculino (55,9 %), possui idade entre 25 e 34 anos (40 %), possui terceiro grau 6
7 incompleto (34,6 %) e reside na região Sudeste (49,7%). Entre os participantes do IPGN, a maioria de 66% dos inscritos concluiu o curso. A média de idade da população é de 32,19 anos (DP = 9,76). Para cumprir os objetivos propostos, foi utilizada amostra com casos válidos. A maior parte pertence ao sexo masculino (52,1%), possui terceiro grau incompleto (31,9%) e reside na região Sudeste (50,8%). A média de idade dos participantes é de 33,7 anos (DP = 10,8). Por ocasião da pesquisa, a maioria (74,7%) da amostra não possuía negócio, dizia-se experiente na utilização da Internet (51,6%) e já havia participado participado anteriormente de pelo menos um curso a distância (50,2). Quanto indagados sobre os motivos pelos quais se inscreveram no curso IPGN, a maioria disse que desejava aprender a elaborar um plano de negócios (52,3%) Instrumento de Medida: Adaptação, validação semântica e por juizes Esta etapa objetivou aprimorar a Escala de Valor Instrumental do Treinamento, construída e validada por Lacerda e Abbad (2003). A autora utilizou essa escala para avaliar o perfil motivacional de participantes de cursos presenciais, oferecidos por uma instituição pública federal, bem como para estudar o relacionamento entre valor instrumental do treinamento e impacto de treinamento no trabalho. Conforme descrito na revisão de literatura, a referida escala mostrou-se estatisticamente válida e confiável, porém precisaria ser adaptada a um novo contexto de pesquisa. Os itens do questionário de Valor Instrumental do Treinamento, originalmente construídos por Lacerda e Abbad (2003), foram adaptados para novo contexto de pesquisa, em que o curso era aberto e gratuito, oferecido via Internet para clientela heterogênea, sem vínculo empregatício com a organização que disponibilizou o treinamento. O questionário referente a hábitos de estudo é composto por cinco itens de múltipla escolha, que dizem respeito a informações sobre preferência dos participantes quanto a aspectos contextuais do ambiente de estudo e a sua maneira de estudar, (horários e agrupamento para estudo individual, duplas ou em grupo, preferência por método de correção de exercícios, veículos para leitura. Esses itens foram extraídos diretamente do questionário adaptado por Zerbini e Abbad (2005) e Carvalho e Abbad (2006), inspirados nos estudos de Warr e Allan (1998). O questionário de Valor Instrumental do Treinamento foi submetido a análises semânticas, cujos objetivos são a identificação e correção de falhas nos itens e instruções de preenchimento, sendo aplicado em cinco (5) pessoas com nível mínimo de escolaridade de 2º grau completo. Posteriormente, dando continuidade à etapa de validação, realizou-se uma oficina de aprimoramento dos itens dos questionários supracitados, com os mesmos indivíduos que participaram das seções anteriores. A etapa de validação dos questionários por juízes objetivou analisar a representatividade, clareza e precisão dos itens, além de checar as instruções para o preenchimento dos questionários, bem como a adequação das escalas de resposta aos itens dos questionários. Com a finalização das etapas de aprimoramento, construção e validação semântica e validação por juízes dos questionários de avaliação utilizados neste estudo, todos os questionários foram digitalizados para o formato HTML e hospedados em duas páginas tipo free host (hospedagem gratuita), para o envio aos participantes da pesquisa Procedimentos de Coleta de Dados Os dados necessários a esse Estudo oriundos de fontes primárias e secundárias. Os dados primários, obtidos mediante respostas dos participantes às Escalas de Valor Instrumental do Treinamento e Hábitos de Estudo foram coletados via Internet. Os dados 7
8 secundários foram os da população de inscritos nas turmas avaliadas do curso IPGN, fornecidos pelo Sebrae (sexo, idade, escolaridade e região geográfica). Tabela 1. Momento de coleta de dados, escalas, envio e retorno de casos válidos MOMENTO DE COLETA Envio para alunos em conclusão e concluintes. ESCALA S RETORNO % Dados demográficos, Valor Instrumental e Hábitos de Estudo válidos 15,0 O momento de coleta, descritos na Tabela 1, foi realizado com o auxílio do software de envio de s em massa Word Cast ( software indica os e- mails que não foram recebidos corretamente, o que permitiu o reenvio daqueles classificados como erro. O questionário foi enviado porr com instruções que continham o link de acesso, devidamente digitalizados para o formato HTML e hospedados em duas páginas tipo free host (hospedagem gratuita), associados a uma estrutura de bancos de dados em ACCESS. A seguir serão listados todos os procedimentos de análises de dados adotados Procedimentos de Análises de Dados (Etapas 1 e 2) Os dados primários deste estudo foram coletados pelo programa Access for Windows de banco de dados. Os dados secundários são oriundos de arquivos do programa Excel for Windows. Todos os dados foram, após a coleta, importados para o programa SPSS 10.0 para que pudessem ser analisados, submetidos a análises descritivas e exploratórias para verificar problemas de inconsistência ou de falha na importação, bem como a presença de casos extremos e de casos omissos, a distribuição das variáveis. Não foram encontrados problemas de importação ou inconsistência dos dados em nenhum dos arquivos de dados. Todas as variáveis foram transformadas em escores Z para identificação dos casos extremos univariados. Eliminaram-se todas as respostas com escores padronizados iguais ou superiores a 3,29 (p 0,001, two-tailed), critério sugerido por Tabachnick & Fidell (2001). Não sendo encontrados, em nenhuma das amostras, casos extremos multivariados, através da análise de distância Mahalanobis (α< 0,001). A amostra não apresentou casos extremos univariados, nem multivariados, não sendo necessária a retirada de casos dessa natureza. Para a Etapa 1, foram realizadas as análises de validação estatística do questionário de Valor Instrumental do Treinamento. Realizaram-se análises de componentes principais (PC), análise de fatoração dos eixos principais (PAF) e de consistência interna (Alpha de Cronbach). Adotou-se, para este estudo, segundo critério de Pasquali (2004), número de participantes necessários à validação superior a 10 casos por variável observável. Em se tratando dos critérios de normalidade das distribuições de freqüências, Pasquali (2004) afirma que a distribuição normal dos dados favorece a análise fatorial, mas não é absolutamente necessária, não justificando o uso de técnicas de transformações estatísticas. Neste estudo, não se realizaram transformações de variáveis nos casos de índices de assimetria (Skewness) e achatamento (Kurtosis). Adotou-se o índice de correlação máximo, entre as variáveis na matriz de correlação, de 0,90, para evitar o problema da multicolinearidade ou singularidade, ou seja, variáveis com nível alto de correlação, o que, segundo Pasquali, parece sinônimo. As variáveis observadas na matriz de correlação apresentaram índices satisfatórios. Os critérios adotados neste estudo para decisão do número de fatores a serem considerados em cada escala foram, inicialmente, os seguintes: eigenvalues ou valores 8
9 próprios maiores que 1 (Kaiser, 1974 em Paquali, 2004); teste do scree plot para análise da distribuição dos valores próprios; variância total explicada mínima de 3% por fator (critério de Harman em Pasquali, 2004); análise da interpretabilidade do fator; análise paralela de Horn, que, de acordo com revisão de Laros (2004), apresenta índice de precisão de 92% de indicação correta do número de fatores, sendo portanto, o melhor método para definição do número de fatores de uma matriz de respostas a questionários. Laros (2004) afirma que a análise paralela de Horn compara valores próprios empíricos, obtidos pela Análise da PC, com os valores próprios aleatórios, obtidos com o auxílio do software RanEign, em função da quantidade de variáveis e do tamanho da amostra. Os fatores são retirados da estrutura quando apresentam valor próprio empírico igual ou menor que os valores aleatórios. Para a Etapa 2, cujo objetivo principal é a análise do relacionamento entre variáveis de Características da Clientela (Hábitos de Estudo, Dados Demográficos e Valor Instrumental do Treinamento), foram analisados cinco modelos de regressão múltipla padrão, sendo que cada modelo possui como variável dependente cada média fatorial dos cinco fatores encontrados para a Escala de Valor Instrumental do Treinamento, respectivamente: (1) Utilidade do curso para o alcance de metas, (2) Importância do curso para o alcance de metas e crescimento profissional, (3) Importância e Utilidade do curso para a melhoria do relacionamento entre pares, amigos e familiares, (4) Importância e Utilidade do curso para as atividades acadêmicas e melhorias curriculares e (5) Importância e Utilidade do curso para os negócios e empreendimentos. As variáveis antecedentes foram experiência no uso da Internet (0-pouca experiência e 1-muita experiência), participação anterior em curso a distância (0-sim e 1-não), preferência por correção de exercícios (0-tutor e 1-computador), turno preferido de estudo: (0- diurno e 1-noturno), sexo: (0-masculino e 1-feminino), faixa etária: 1(15 a 24 anos), 2(25 a 34 anos), 3(35 a 44 anos) e 4 (acima de 45 anos), escolaridade: 0(até 2º grau), 1(3º grau incompleto),2(3º grau completo) e 3(pós-graduação), região geográfica: (0-norte,nordeste e centro-oeste e 1-sul e sudeste) e elaboração de plano de negócios (0-elaborar plano de negócios e 1-outros motivos). De acordo com critério sugerido por Tabachnick e Fidell (2001), o número de casos necessários para a realização da regressão padrão segue as fórmulas m ou 50+8 (m), em que m é o número de variáveis antecedentes do modelo. Todos os modelos tiveram quantidade de casos válidos, compatível com este critério. Todos os resultados e discussões decorrentes destas análises serão apresentados a seguir. 4. RESULTADOS As respostas de sujeitos aos 15 itens de avaliação de importância (valência) e aos 15 itens de utilidade (instrumentalidade), submetidas a análises exploratórias, apresentaram 120 casos extremos univariados, os quais foram inicialmente deletados. Restou uma amostra de casos válidos. Em nenhuma variável desse arquivo de dados havia mais que 5% de casos omissos; logo, não se utilizou nenhum método de substituição ou de análise de padrão. Não se identificaram casos extremos multivariados por meio da distância Mahalanobis (α< 0,001). Na análise dos componentes principais (PC), com tratamento pairwise para casos omissos, obteve-se um KMO de 0,93, o que demonstra índice denominado maravilhoso por Pasquali (2002), indicando alta fatorabilidade da matriz de covariâncias. Os resultados iniciais sugeriram estrutura empírica com seis componentes que explicava, em conjunto, 67,7 % da variância total de respostas dos participantes ao questionário de valor instrumental do treinamento. A análise do scree plot, sugere estrutura com cinco fatores, com eigenvalues, ou valores próprios maiores que 1. A análise paralela de Horn também sugere estrutura composta 9
10 por cinco fatores, conforme Tabela 4. Por isso, foram feitas análises fatoriais dos eixos principais (PAF) forçando-se a solução para 5, 4 e 3 fatores, de modo a verificar qual dos estudos era mais consistente. A análise de interpretabilidade dos fatores mostrou que a melhor solução era a que continha cinco fatores. Como dito em seção anterior, a análise paralela Horn compara valores próprios empíricos, obtidos pela análise da PC, com os valores próprios aleatórios, obtidos com o auxílio do software RanEign, em função da quantidade de variáveis e do tamanho da amostra. Os fatores são retirados da estrutura quando apresentam valor próprio empírico igual ou menor que os valores aleatórios (Laros, 2004). A Tabela 2 sugere uma estrutura composta por cinco fatores. Tabela 2. Valores próprios empíricos e aleatórios dos primeiros dez componentes de Valor Instrumental do Treinamento. Valores Próprios Componentes Empírico 12,102 2,825 1,648 1,496 1,201 1,042 0,850 0,799 0,746 0,683 Aleatório 1,235 1,205 1,182 1,162 1,144 1,127 1,112 1,096 1,082 1,068 * Nº de itens (30); N=1.940 Como pode ser observado na Tabela 2, os cinco primeiros componentes da estrutura apresentam valor próprio maior que o fornecido pela análise paralela, o que sugere uma estrutura composta por cinco fatores. Em seguida, realizou-se uma análise fatorial dos eixos principais (PAF), com método de rotação oblíqua e tratamento pairwise para casos omissos. Foram incluídos nas escalas os itens com cargas fatoriais superiores a 0,30. Os cinco fatores obtidos, embora estejam com correlações altas entre si, variando de 0,19 a 0,55, são teoricamente aceitáveis, estando mesmo, melhor estruturados em cinco fatores, que explicam: fator 1: 39 %; fator 2: 7,8%; fator 3: 4,0 %; e fator 5 : 2,5 % do variância total de respostas dos indivíduos ao itens dos questionários. A Tabela 3 apresenta a estrutura empírica da escala, as cargas fatoriais, as comunalidades (h 2 ) dos itens, as médias e desvios padrões, os índices de consistência interna (Apha de Cronbach), bem como os valores próprios e as porcentagens de variância explicada de cada fator e do fator geral. Tabela 3. Estrutura empírica da Escala de Valor Instrumental do Treinamento. Código/Descrição dos Itens Cargas Fatoriais Fator 1 Fator 2 Fator 3 Fator 4 Fator 5 h 2 X DP IMP 11- Melhorar relacionamento com colegas 0,78 0,74 3,41 1,28 UTI 11- Melhorar relacionamento com colegas 0,75 0,77 3,10 1,35 IMP 1- Melhorar relacionamento 0,73 com familiares e amigos 0,55 3,36 1,65 UTI 1- Melhorar relacionamento 0,70 com familiares e amigos 0,56 2,94 1,36 IMP 12- Resolver problemas pouco relacionados à vida profissional 0,64 0,49 2,99 1,30 UTI 12- Resolver problemas pouco relacionados à vida profissional 0,63 0,57 2,91 1,35 UTI 10 - Adquirir maior prestígio na minha rede de relacionamentos profissionais. 0,53 0,71 3,50 1,27 10
11 Tabela 3. Continuação. Código/Descrição dos Itens Cargas Fatoriais Fator 1 Fator 2 Fator 3 Fator 4 Fator 5 h 2 X DP UTI 9 -Sentir-me mais valorizado no meu grupo de trabalho 0,52 0,72 3,45 1,30 IMP 10 - Adquirir maior prestígio na minha rede de relacionamentos 0,50 0,62 3,74 1,18 profissionais IMP 9- Sentir-me mais valorizado no meu grupo de trabalho 0,49 0,62 3,77 1,20 UTI 3-Montar meu próprio negócio 0,74 0,63 4,44 0,81 UTI 2-Elaborar um plano de negócios 0,66 0,48 4,58 0,70 IMP 3-Montar meu próprio negócio 0,62 0,37 4,60 0,70 IMP 2-Elaborar um plano de negócios 0,54 0,29 4,69 0,56 UTI 4-Garantir a sobrevivência de um empreendimento 0,49 0,51 4,31 0,95 IMP 4-Garantir a sobrevivência de um empreendimento 0,48 0,42 4,55 0,71 IMP 6-Aumentar minhas chances de crescer profissionalmente 0,73 0,62 4,52 0,72 IMP 5-Melhorar minha atuação profissional 0,65 0,53 4,51 0,73 IMP 14-Atingir minhas metas profissionais 0,51 0,56 4,40 0,81 IMP 8-Aumentar minhas chances de conseguir novas oportunidades 0,42 0,45 4,03 1,09 de trabalho IMP 7-Aumentar minha renda 0,40 0,37 4,14 0,98 UTI 6-Aumentar minhas chances de crescer profissionalmente 0,53 0,67 4,14 1,00 UTI 7-Aumentar minha renda 0,48 0,37 3,76 1,17 UTI 5-Melhorar minha atuação profissional 0,48 0,53 4,18 0,96 UTI 8-Aumentar minhas chances de conseguir novas oportunidades 0,43 0,64 3,74 1,22 de trabalho UTI 14-Atingir minhas metas profissionais 0,42 0,56 4,15 1,01 IMP 15-Auxiliar-me a resolver questões acadêmicas (estudo) 0,81 0,64 3,45 1,42 UTI 15-Auxiliar-me a resolver questões acadêmicas (estudo) 0,75 0,65 3,29 1,48 UTI 13-Melhorar meu currículo 0,55 0,63 3,86 1,20 IMP 13-Melhorar meu currículo 0,52 0,53 3,96 1,16 Eigenvalue (Valor Próprio) 12,09 2,82 1,64 1,49 1,2 % da Variância Explicada 39,0 7,8 4,0 3,5 2,6 Nº de Itens Alfa (α) 0,93 0,79 0,79 0,87 0,83 A Tabela 3 apresenta os itens da escala de valor instrumental do treinamento. Como já foi dito, foram elaborados 15 itens para serem avaliados com duas escalas diferentes, ou seja, duas dimensões diferentes: importância (valência) e utilidade (instrumentalidade). Assim, os 11
12 itens aparecem dobrados mas se referem a variáveis diferentes, o que faz com que essa escala totalize 30 itens. O Fator 1, denominado Relacionamento com Pares, Amigos e Familiares é composto por dez itens que avaliam a importância do curso para a vida profissional e a utilidade do curso para resolução de aspectos relacionados à melhoria nas relações interpessoais (pares, amigos e familiares). Este fator apresentou alto índice de consistência interna (α = 0,93), e as cargas fatoriais dos itens variaram entre 0,49 e 0,78. O Fator 2, Negócios e Empreendimentos, é composto por sete itens que avaliam a importância do curso para a vida profissional e a utilidade do curso para ajudar o participante na montagem e/ou manutenção de seu próprio negócio e na elaboração de um plano de negócios para seu empreendimento. O fator apresentou índice de consistência interna moderado (α = 0,79) e cargas fatoriais entre 0,48 e 0,74. O Fator 3, denominado Alcance de Metas e Crescimento Profissional, apresentou estrutura composta por cinco itens, que avaliam a importância do curso para aumentar as chances do indivíduo de melhoria na atuação profissional, alcance de metas e surgimento de novas oportunidades de trabalho. O índice de consistência interna foi de (α = 0,79) e as cargas fatoriais dos itens variaram de 0,40 a 0,73; O Fator 4, denominado Utilidade do curso para Alcance de Metas, apresentou cinco itens que avaliam a utilidade do curso para aumentar as chances do indivíduo de melhoria na atuação profissional, alcance de metas e do surgimento de novas oportunidades de trabalho. Esse fator obteve índice de consistência interna de (α =0,87) e as cargas fatoriais variaram entre 0,42 e 0,53. O Fator 5, denominado Melhorias Acadêmicas e de Currículo, possui quatro itens que avaliam a importância do curso para a vida profissional e a utilidade do curso para auxiliar na resolução de trabalhos acadêmicos, pesquisas e melhorias no currículo do participante, com índice de consistência interna de (α = 0,83) e cargas fatoriais entre 0,52 e 0,81. A escala apresentada parece ser confiável e válida e não se excluiu nenhum item da estrutura proposta. No cumprimento da Etapa 2, foram analisados cinco modelos de regressão múltipla padrão, sendo que cada modelo possui como variável dependente a média fatorial dos cinco fatores encontrados para o instrumento de Valor Instrumental do Treinamento, respectivamente: (1) Utilidade do curso para o alcance de metas (N = 1.410), (2) Importância do curso para o alcance de metas e crescimento profissional (N = 1.385), (3) Importância e Utilidade do curso para a melhoria do relacionamento entre pares, amigos e familiares (N = 1.412), (4) Importância e Utilidade do curso para as atividade acadêmicas e melhorias curriculares (N = 1.409) e (5) Importância e Utilidade do curso para os negócios e empreendimentos (N = 1.411). Os números de casos válidos são também oriundos do pareamento entre as respostas dos sujeitos às escalas citadas e os dados demográficos fornecidos pelo Sebrae. As variáveis que entraram nas análises como possíveis preditoras foram: experiência no uso da Internet (EXPNET) (0-pouca experiência e 1-muita experiência), participação anterior em curso a distância (PARTCUR) (0-sim e 1-não), preferência por correção de exercícios (CORREXE) (0-tutor e 1-computador), turno preferido de estudo (TUREST) (0-diurno e 1-noturno), sexo (0-masculino e 1-feminino), idade: 1 (15 a 24 anos), 2 (25 a 34 anos),3 (35 a 44 anos) e 4 (acima de 45 anos), escolaridade: (ESCOL) (0 - até 2º grau e 1-3º grau incompleto, 2-3º grau completo e 3 - pós-graduação) e região geográfica (REG) (0-Norte, Nordeste e Centro-oeste e 1-Sul e Sudeste) e elaboração de plano de negócios (PLANEG) (0-elaborar plano de negócios e 1-outros motivos). A Tabela 4 refere-se ao relacionamento entre nove variáveis antecedentes do modelo e a variável critério Utilidade do curso para o alcance de metas. 12
13 Tabela 4. Regressão múltipla padrão: utilidade do curso para o alcance de metas. Variáveis EXP PART CORR TUR PLAN SEXO IDADE ESCOL NET CUR EXE EST NEG REG. β -0,082-0,044-0,043-0,016 0,014-0,029-0,14-0,028-0,005 Sr 2 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00 0,00 Sig. 0,009* 0,122 0,128 0,569 0,000* 0,353 0,000* 0,317 0,858 Constante = 4,8 R 2 = 0,061 R 2 (ajustado) = 0,054 R = 0,247 *p<0,01 Para este modelo, das nove variáveis antecedentes, três contribuíram significativamente para a predição de Utilidade do curso para o alcance de metas. São elas: experiência no uso da Internet (β= -0,082), sexo (β= 0,014) e escolaridade (β= -0,14). Essas variáveis explicaram juntas aproximadamente 6,1 % (5,4 % ajustado) da variabilidade de respostas para essa escala. De acordo com esses resultados, consideraram o curso mais útil para o alcance de metas os indivíduos do sexo feminino, com menor nível de escolaridade e que possuem menor experiência no uso da Internet. A Tabela 5 refere-se ao relacionamento entre nove variáveis antecedentes do modelo e a variável critério Importância do curso para alcance de metas e crescimento profissional. Tabela 4. Regressão múltipla padrão: importância do curso para alcance de metas e crescimento profissional. Variáveis EXP PART CORR TUR PLAN SEXO IDADE ESCOL NET CUR EXE EST NEG REG. β -0,080-0,052-0,050-0,001 0,120-0,004-0,215 0,009 0,028 Sr 2 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,04 0,00 0,00 Sig. 0,009* 0,065 0,074 0,983 0,000* 0,898 0,000* 0,739 0,316 Constante = 4,65 R 2 = 0,078 R 2 (ajustado) = 0,071 R = 0,279 *p<0,01 Conforme Tabela 5, contribuíram para a explicação do mesmo as variáveis de experiência no uso da Internet (β = -0,080), sexo (β = 0,120) e escolaridade(β = -0,215). Essas variáveis explicaram juntas aproximadamente 7,8 % (7,1 % ajustado) da variabilidade de respostas para essa escala. De acordo com esses resultados, consideraram o curso mais importante para o alcance de metas e crescimento profissional os indivíduos do sexo feminino, com menor nível de escolaridade e que possuem menor experiência no uso da Internet. A Tabela 6 refere-se ao relacionamento entre as variáveis antecedentes do modelo e a variável critério Importância e Utilidade do curso para relacionamento com pares, amigos e familiares. Tabela 6. Regressão múltipla padrão: importância e utilidade do curso para relacionamento com pares, amigos e familiares. Variáveis EXP PART CORR HOR PLAN SEXO IDADE ESCOL NET CUR EXE EST NEG REG. β -0,114-0,088-0,045 0,026 0,055 0,014-0,189 0,015 0,033 Sr 2 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,00 Sig. 0,000* 0,002* 0,110 0,350 0,056 0,644 0,000* 0,587 0,245 Constante = 4,25 R 2 = 0,065 R 2 (ajustado) = 0,058 R = 0,255 *p<0,01 Para a explicação desse modelo, as variáveis antecedentes que contribuíram significativamente foram experiência no uso da Internet (β= -0,114), participação anterior em curso a distância (β= -0,088) e escolaridade (β= -0,189). As três variáveis explicaram juntas 13
14 aproximadamente 6,5 % (5,8 % ajustado) da variabilidade de respostas para essa escala. De acordo com esses resultados, consideraram o curso mais importante e mais útil para relacionamento com pares, amigos e familiares, os indivíduos com menor nível de escolaridade, que possuem menor experiência no uso da Internet e que já participaram anteriormente de algum curso a distância. A Tabela 7, refere-se ao relacionamento entre as variáveis antecedentes do modelo e a variável critério Importância e Utilidade do curso para atividades acadêmicas e melhorias curriculares. Tabela 7. Regressão múltipla padrão: importância e utilidade do curso para atividades acadêmicas e melhorias curriculares. Variáveis EXP PART CORR HOR PLAN SEXO IDADE ESCOL NET CUR EXE EST NEG REG. β -0,082-0,068-0,044 0,022 0,146-0,0123-0,183 0,020 0,022 Sr 2 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,03 0,00 0,00 Sig. 0,007* 0,016 0,112 0,416 0,000* 0,000* 0,000* 0,477 0,421 Constante = 4,52 R 2 = 0,094 R 2 (ajustado) = 0,088 R = 0,307 *p<0,01 Para este modelo, das nove variáveis antecedentes, apenas quatro contribuíram significativamente para a predição de Importância e Utilidade do curso para atividades acadêmicas e melhorias curriculares, a saber: experiência no uso da Internet (β= -0,082), sexo (β= 0,146), idade (β= -0,012) e escolaridade (β= -0,183). Essas variáveis explicaram juntas aproximadamente 9,4 % (8,8 % ajustado) da variabilidade de respostas para essa escala. De acordo com esses resultados, consideraram o curso mais importante e útil para atividades acadêmicas e melhorias curriculares, os indivíduos do sexo feminino, com menor nível de idade, menor nível de escolaridade e que possuem menor experiência no uso da Internet. A Tabela 8 refere-se ao relacionamento entre as variáveis antecedentes do modelo e a variável critério Importância e Utilidade do curso para os negócios e empreendimentos. Tabela 8. Regressão múltipla padrão: importância e utilidade do curso para os negócios e empreendimentos. Variáveis EXP PART CORR HOR PLAN SEXO IDADE ESCOL NET CUR EXE EST NEG REG. β 0,000 0,000 0,000 0,028 0,048 0,037-0,080-0,121-0,031 Sr 2 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 Sig. 0,987 0,999 0,999 0,326 0,102 0,232 0,007* 0,000* 0,283 Constante = 4,72 R 2 = 0,026 R 2 (ajustado) = 0,019 R = 0,162 *p<0,01 Conforme a Tabela 8 contribuíram para a explicação do mesmo as variáveis de escolaridade (β = -0,080) e elaboração de um plano de negócios (β = -0,121). Essas variáveis explicaram juntas aproximadamente 2,6 % (1,9 % ajustado) da variabilidade de respostas para essa escala. De acordo com esses resultados, consideraram o curso mais importante e útil para os negócios e empreendimentos os indivíduos com menor nível de escolaridade e que se matricularam no curso com o objetivo único de elaborar um plano de negócios. Nas seções seguintes serão apresentadas as discussões acerca dos resultados encontrados neste estudo, a partir dos objetivos de pesquisa propostos e da literatura analisada. 5. DISCUSSÃO Nesta seção serão discutidos os resultados e em seguida serão feitas algumas considerações finais acerca dos resultados encontrados nesta pesquisa, comparando-os com as 14
15 pesquisas encontradas em revisão de literatura. Serão apontadas as possíveis contribuições, bem como as limitações percebidas nesse estudo e, por fim será proposta uma agenda de pesquisa ao final desta seção. Os resultados de Estudo mostraram que a Escala de Valor Instrumental do Treinamento, assim como no estudo de Lacerda e Abbad (2003), apresentou índices psicométricos confiáveis, com altos índices de consistência interna (0,79 < α < 0,93). Aprimorada e revalidada em contexto diferente, com modalidade de ensino a distância, em curso totalmente aberto, sem pré-requisitos e de qualificação profissional, esse estudo cumpriu item de agenda de pesquisa proposta por Lacerda e Abbad (2003), referente a aperfeiçoamento e aplicação do instrumento citado em novas organizações, cursos e metodologias, em treinamentos presenciais e a distância, de modo a confirmar sua confiabilidade e replicação (pág.56). Nesse estudo, após análises de componentes principais (PC), análise paralela de Horn e de rotação dos eixos principais (PAF), notou-se que, ao invés de estrutura unifatorial, como encontrado por Lacerda e Abbad (2003), encontrou-se uma estrutura composta por cinco fatores. O Fator 1, diz respeito à Melhoria no Relacionamento com Pares, Familiares e Amigos, o que de certo modo, trata-se de um efeito não planejado pelo curso, tendo em vista que seus objetivos não se relacionam diretamente a aspectos de melhoria de relações interpessoais. Esse tipo de resultado, não previsto nos objetivos de ensino, se relaciona a efeitos do curso na vida pessoal do aluno, que atribuiu consideráveis importância e utilidade do mesmo para melhoria dos referidos aspectos. O Fator 2 embora englobe itens de importância e de utilidade, encontra-se mais relacionado com valência e diz a aspectos relacionados de modo distal ao curso, faz referência à importância do mesmo para consolidação de resultados, como a montagem e a garantia de sobrevivência de um negócio. Em relação aos Fatores 3 e 4, ficou claro para os respondentes que, quanto aos aspectos que visa o alcance de metas e crescimento profissional, as diferenças são claras quanto a importância dos mesmos para a vida profissional e quanto a utilidade do curso como meio para o alcance dos resultados esperados. Assim, os itens de importância, bem como os de utilidade, que tratavam dos mesmos aspectos, dividiram-se claramente em dois fatores, diferentemente dos demais, que englobam aspectos iguais de importância ou de utilidade. Quanto ao Fator 5, relacionado a efeitos também indiretos e não previstos do curso, como aproveitamento do mesmo para trabalhos acadêmicos, sugere-se que esse pode ser encontrado nesse tipo de clientela, em contexto de um curso aberto e sem pré-requisitos. Entretanto, talvez esse fator não se mantenha em contextos de educação corporativa, em ambientes organizacionais. Ainda que, tenha trabalhado com apenas duas dimensões do construto de valor instrumental do treinamento, valência e instrumentalidade, e não com as três dimensões do construto, incluindo expectância, como proposto por Lacerda e Abbad (2003), esse estudo buscou aprimorar os conceitos de tais dimensões, como sugerido por Abbad (1999). Na Etapa 2 desse Estudo, observou-se nos modelos propostos que as variáveis demográficas e de Hábitos de Estudo apresentaram baixo poder explicativo nas médias fatoriais das respostas de Valor Instrumental do Treinamento. Na literatura revisada, não foram encontradas análises similares para comparação de resultados Considerações Finais As contribuições desse estudo estão relacionadas ao aprimoramento e revalidação da Escala de Valor Instrumental do Treinamento, em contexto, modalidade e organização distintos da original e evasão em cursos a distância. 15
16 As limitações encontradas nesse estudo referem-se aos seguintes aspectos metodológicos: restrição de amostras de participantes a apenas uma organização, o que reduz a generalidade dos resultados; falhas de recebimento de questionários respondidos; perda de dados devido à utilização do do participante como variável chave para o pareamento de dados, tendo em vista que as pessoas mudam de com freqüência; diminuição do índice de retorno de dados devido à quedas de conexão da Internet. De acordo com os resultados apresentados e discutidos, sugere-se a seguinte agenda de pesquisa: Investigar o poder preditivo das dimensões de valência, instrumentalidade e expectância, do constructo de Vroom (1964) em Resultados de Treinamento; Revalidar o instrumento de Valor Instrumental do Treinamento em outros cursos e contextos organizacionais; Aprimorar procedimentos de coleta de dados pela Internet, tendo em vista os baixos índices de retorno; Espera-se que os resultados desta pesquisa sejam úteis para a área de avaliação de cursos a distância, em especial, para os estudos de Variáveis da Clientela, com ênfase na variável motivacional de Valor Instrumental do Treinamento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABBAD, G. & BORGES-ANDRADE, J.E. Aprendizagem Humana em Organizações e Trabalho. Em: Zanelli, Borges-Andrade & Bastos (orgs) Psicologia: Organizações e Trabalho no Brasil, p Artmed: Porto Alegre, RS, ABBAD, G., PILATI, R & PANTOJA, M. Avaliação de Treinamento: análise da literatura e agenda de pesquisa. Revista de Administração USP, v.38 (3), p , ALMEIDA, M.L. & LIEDKE, E.R. Inovação Tecnológica, Mercado de Trabalho e Qualificação. Em: Leite & Neves (org.). Trabalho, qualificação e formação profissional, p Alast. São Paulo; 1998 CARVALHO, R. S. & ABBAD, G. S. Avaliação de treinamento a distância: reação, suporte à transferência e impactos no trabalho. Revista de Administração Contemporânea, 10(1), GONDIM, S.M.G. & SILVA, N. Motivação no Trabalho. Em: Zanelli, Borges-Andrade & Bastos (orgs) Psicologia: Organizações e Trabalho no Brasil, Artmed: Porto Alegre, RS. p , LACERDA, E. R. M. & ABBAD, G. Impacto do treinamento no trabalho: investigando variáveis motivacionais e organizacionais como suas preditoras. Revista de Administração Contemporânea, 7(4), 77-96, LAROS, J. A. O uso da análise fatorial: algumas diretrizes para pesquisadores. Em: L. Pasquali (Org.). Análise fatorial para pesquisadores. Petrópolis: Vozes, PASQUALI, L. Análise fatorial para pesquisadores. Petrópolis: Vozes, TABACHNICK, B.G.; e FIDELL, L.S. Using Multivariate Statistics. New York: Harper & Row, VAN EERDE, W. & THIERRY, H. Vroom s Expectancy Models and Work-Related Criteria: A Meta-Analysis. Journal of Applied Psychology, 81, p , VROOM, V.H. Work and Motivation. New York: Wiley, WARR, P. & ALLAN, C. Learning strategies and occupational training. Internacional Review of Industrial and Organizational Psychology, 13, , ZERBINI, T. & ABBAD, G. Impacto de treinamento no trabalho via internet. Revista de Administração de Empresas Eletrônica, 4 (2),
Profissionais de Alta Performance
Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações
Leia maisTEORIAS DE CONTÉUDO DA MOTIVAÇÃO:
Fichamento / /2011 MOTIVAÇÃO Carga horária 2 HORAS CONCEITO: É o desejo de exercer um alto nível de esforço direcionado a objetivos organizacionais, condicionados pela habilidade do esforço em satisfazer
Leia mais11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica
11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação
Leia mais2.1 Os projetos que demonstrarem resultados (quádrupla meta) serão compartilhados na Convenção Nacional.
O Prêmio Inova+Saúde é uma iniciativa da SEGUROS UNIMED que visa reconhecer as estratégias de melhoria e da qualidade e segurança dos cuidados com a saúde dos pacientes e ao mesmo tempo contribua com a
Leia maisSESI. Empreendedorismo Social. Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações?
SESI Empreendedorismo Social Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações? REGULAMENTO SESI Empreendedorismo Social A inovação social é o ponto de partida para um novo modelo que atende
Leia maisDESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE
DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento
Leia maisSistema para Visualização dos Resultados de Pesquisas de Clima Organizacional. PERSPECTIVA Consultores Associados Ltda.
PERSPECTIVA Consultores Associados Ltda. Sistema para Visualização dos Resultados de Pesquisas de Clima Organizacional Manual do Usuário Este documento é de autoria da PERSPECTIVA Consultores Associados
Leia maisDesafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014
Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;
Leia maisCarga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):
Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega
Leia maisCEAHS CEAHS. Grupo Disciplinas presenciais Créditos Mercado da Saúde Ética e aspectos jurídicos 1
CEAHS Breve descrição das disciplinas Grupo Disciplinas presenciais Créditos Mercado de Saúde 2 Mercado da Saúde Ética e aspectos jurídicos 1 Economia da Saúde 1 Processos e Sistemas em Saúde 2 Negócios
Leia maisOS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE
OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,
Leia maisPlanejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP
Planejamento - 7 Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos 1 O que é risco? Evento que representa uma ameaça ou uma oportunidade em potencial Plano de gerenciamento do risco Especifica
Leia maisPROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT
1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais
Leia maisGRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP
PROGRAMA GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP 2014 PROGRAMA GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP INTRODUÇÃO A Pró-reitoria de graduação (PROGRAD), a Câmara Central de Graduação (CCG), o Núcleo de Educação à Distância
Leia maisPODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª REGIÃO INTRODUÇÃO
Ser reconhecido como o melhor tribunal para se trabalhar e de melhores resultados. Visão de Futuro do TRT da 8ª Região. INTRODUÇÃO Prática adotada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região que consiste
Leia maisROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS
APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da
Leia maisPós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI
Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL
Leia maisOBSERVAÇÃO DE TAREFAS BASEADA NA SEGURANÇA COMPORTAMENTAL
OBSERVAÇÃO DE TAREFAS BASEADA NA SEGURANÇA COMPORTAMENTAL Autores Gerson Luiz Chaves Vandro Luiz Pezzin RGE - RIO GRANDE ENERGIA S.A. RESUMO Os riscos presentes nas atividades que envolvem a distribuição
Leia maisProfissionalização em GP GPA010 - Gerenciamento do Escopo. Introdução: Proposta do Treinamento: Atividades: Temos nesse Módulo 4 Unidades de Ensino:
Introdução: Este módulo não é um módulo básico e depende de formação geral em Gerenciamento de Projetos, padrão PMI, sendo aplicado no aprofundamento de conhecimentos dessa área Nesse módulo o participante
Leia maisFLUXOGRAMA DA PESQUISA
FLUXOGRAMA DA PESQUISA Desde a preparação até a apresentação de um relatório de pesquisa estão envolvidas diferentes etapas. Algumas delas são concomitantes; outras são interpostas. O fluxo que ora se
Leia maisMANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA
MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MONTES CLAROS - MG SUMÁRIO 1. Introdução 4 2. Obrigatoriedade das atividades complementares 5 3. Modalidades de Atividades Complementares
Leia maisGerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto
Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento
Leia maisGestão de Relacionamento com o Cliente CRM
Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se
Leia maisCHECK - LIST - ISO 9001:2000
REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da
Leia maisProcesso de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade
3 Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Não existe um jeito único de se implementar um sistema da qualidade ISO 9001: 2000. No entanto, independentemente da maneira escolhida,
Leia maisGestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.
A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças
Leia maisATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª série Empreendedorismo Administração A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades
Leia maisTREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS
"Felizaquelequetransfereo quesabee aprendeo queensina." Cora Coralina Se não sabes, aprende; se já sabes, ensina. Confúcio Tipo de Programa Objetivos Programas de Aperfeiçoamento Melhorar o nível de desempenho
Leia maisIndicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo
Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto
Leia maisPúblico Alvo: Investimento: Disciplinas:
A Faculdade AIEC, mantida pela Associação Internacional de Educação Continuada AIEC, iniciou, em 2002, o curso de Bacharelado em Administração, na metodologia semipresencial. Foi pioneira e até hoje é
Leia maisA IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE
A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA
Leia maisSENAI. Linhas de atuação prioritárias : Educação Profissional e Tecnológica Inovação e Tecnologia Industriais
SENAI Missão: Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da Indústria Brasileira. Linhas de atuação
Leia maisGovernança de TI. ITIL v.2&3. parte 1
Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços
Leia maisManual do Participante do Curso de Gestão da Assistência Farmacêutica - EaD
Capacitação - HÓRUS Manual do Participante do Curso de Gestão da Assistência Farmacêutica - EaD SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2 INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO... 3 2.1 Objetivos do curso... 3 2.2 Recursos de Aprendizagem...
Leia maisINTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA
INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação
Leia maisPesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática
Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,
Leia maisEstratégias de e-learning no Ensino Superior
Estratégias de e-learning no Ensino Superior Sanmya Feitosa Tajra Mestre em Educação (Currículo)/PUC-SP Professora de Novas Tecnologias da Anhanguera Educacional (Jacareí) RESUMO Apresentar e refletir
Leia maisRETORNO EM EDUCAÇÃO CORPORATIVA DEVE SER MENSURADO
RETORNO EM EDUCAÇÃO CORPORATIVA DEVE SER MENSURADO Apesar de as empresas brasileiras estarem despertando para o valor das ações de educação corporativa em prol dos seus negócios, muitos gestores ainda
Leia maisAbordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação
QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper
Leia maisEstrutura do Trabalho: Fazer um resumo descrevendo o que será visto em cada capítulo do trabalho.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ A monografia é um texto escrito contendo o resultado da pesquisa realizada como trabalho de conclusão do curso de especialização. Os itens básicos a constarem da monografia
Leia maisSugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC
Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugerimos, para elaborar a monografia de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que o aluno leia atentamente essas instruções. Fundamentalmente,
Leia maisPLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico
Leia maisAULA 11 Desenhos, recursos e obstáculos
1 AULA 11 Desenhos, recursos e obstáculos Ernesto F. L. Amaral 15 de abril de 2010 Metodologia (DCP 033) Fonte: Flick, Uwe. 2009. Desenho da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed. pp.57-73 & 75-85.
Leia maisMídias sociais como apoio aos negócios B2C
Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro
Leia maisLista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos
www.tecnologiadeprojetos.com.br Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos Eduardo F. Barbosa Dácio G. Moura Material didático utilizado na disciplina Desenvolvimento de
Leia maisRevisitando os Desafios da Web: Como Avaliar Alunos Online
Revisitando os Desafios da Web: Como Avaliar Alunos Online Neide Santos neide@ime.uerj.br 2º Seminário de Pesquisa em EAD Experiências e reflexões sobre as relações entre o ensino presencial e a distância
Leia maisAdriano Marum Rômulo. Uma Investigação sobre a Gerência de Projetos de Desenvolvimento de Software em Órgãos do Governo do Ceará com Base no MPS-BR
Adriano Marum Rômulo 2014 Uma Investigação sobre a Gerência de Projetos de Desenvolvimento de Software em Órgãos do Governo do Ceará com Base no MPS-BR Agenda I. Introdução II. Referencial Teórico III.
Leia maisPANORAMA DO EAD E SEU MARKETING
Unidade III PANORAMA DO EAD E SEU MARKETING A EAD e seu Marketing Prof. Samuel Figueira Visão geral do conteúdo Como o Marketing pode contribuir para o sucesso da Educação a Distância. 1. Reflexão sobre
Leia maisSeja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas
Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas AULA 3 Administração de Recursos Humanos O papel do gestor
Leia maisMestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária
Apresentação Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária A Vice-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pósgraduação da Universidad Arturo Prat del Estado de Chile, ciente da importância dos estudos
Leia maisUtilizando a ferramenta de criação de aulas
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/ 04 Roteiro Utilizando a ferramenta de criação de aulas Ministério da Educação Utilizando a ferramenta de criação de aulas Para criar uma sugestão de aula é necessário
Leia maisPromover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;
POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações
Leia maisPROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS
PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS A língua é um sistema que se estrutura no uso e para o uso, escrito e falado, sempre contextualizado. (Autor desconhecido)
Leia maisCOMO FAZER A TRANSIÇÃO
ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas
Leia maisPOLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE
POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente
Leia maisREGULAMENTO DESAFIO CRIATIVOS DA ESCOLA
REGULAMENTO DESAFIO CRIATIVOS DA ESCOLA O Desafio Criativos da Escola é um concurso promovido pelo Instituto Alana com sede na Rua Fradique Coutinho, 50, 11 o. andar, Bairro Pinheiros São Paulo/SP, CEP
Leia maisTópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização
Pesquisa de Mercado Aula 1 Prof. Me. Ricieri Garbelini Tópicos Abordados 1. Identificação do problema ou situação 2. Construção de hipóteses ou determinação dos objetivos 3. Tipos de pesquisa 4. Métodos
Leia maisTrabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS
Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade
Leia maisPLANOS DE CONTINGÊNCIAS
PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como
Leia maisCatálogo de treinamentos
Catálogo de treinamentos 11 3892-9572 www.institutonobile.com.br Desenvolvendo seus Talentos O Instituto Nobile desenvolve as mais modernas soluções em treinamento e desenvolvimento. Oferecemos programas
Leia maisComo é o RH nas Empresas?
Como é o RH nas Empresas? Informações gerais da pesquisa Objetivo: entender a percepção dos profissionais de RH sobre clima organizacional Pesquisa realizada entre 24/06 e 12/07 Parceria entre Hay Group
Leia maisMANUAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ INSTITUTO DE CULTURA E ARTE CURSO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA MANUAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA O Manual ora apresentado visa orientar os alunos
Leia maisPisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil
Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,
Leia maisProposta de Curso de Especialização em Gestão e Avaliação da Educação Profissional
Proposta de Curso de Especialização em Gestão e Avaliação da Educação Profissional A Educação Profissional analisada sob a ótica de sua gestão e de sua avaliação de modo a instrumentalizar gestores educacionais
Leia maisDisseminadores de Educação Fiscal. Regulamento do Curso. Escola de Administração Fazendária ESAF
Disseminadores de Educação Fiscal Regulamento do Curso Escola de Administração Fazendária ESAF REGULAMENTO CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS DO CURSO Art. 1º A Escola de Administração Fazendária ESAF
Leia maisPrograma de Excelência em Atendimento aos Clientes
Programa de Excelência em Atendimento aos Clientes PROPOSTA TÉCNICA COMERCIAL Versão 2.0 Setembro de 2014 Agosto de 2008 Índice ÍNDICE...2 1. CONTEXTO...3 2. VISÃO, ESCOPO E ATIVIDADES DESTE PROJETO...5
Leia maisPRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*
Leia maisÍndice O programa Os cursos A adaptação dos conteúdos O novo Convênio O novo programa Cronograma Parcerias locais Montagem das turmas
Manual Índice 1. O programa 2. Os cursos 3. A adaptação dos conteúdos 4. O novo Convênio 5. O novo programa 6. Cronograma 7. Parcerias locais 8. Montagem das turmas 9. Definição dos cursos 10. Liberação
Leia maisFundação Presidente Antônio Carlos- FUPAC 1
Fundação Presidente Antônio Carlos- FUPAC 1 Sumário Apresentação As Vantagens Dessa Moderna Sistemática do Ensino O Papel do Aluno Professor Tutor Avaliação da Aprendizagem Acesso ao Dúvidas e Suporte
Leia maisTermo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes
Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise
Leia maisDESENVOLVIMENTO DE INTERFACE WEB MULTIUSUÁRIO PARA SISTEMA DE GERAÇÃO AUTOMÁTICA DE QUADROS DE HORÁRIOS ESCOLARES. Trabalho de Graduação
DESENVOLVIMENTO DE INTERFACE WEB MULTIUSUÁRIO PARA SISTEMA DE GERAÇÃO AUTOMÁTICA DE QUADROS DE HORÁRIOS ESCOLARES Trabalho de Graduação Orientando: Vinicius Stein Dani vsdani@inf.ufsm.br Orientadora: Giliane
Leia maisRecursos Hídricos. Análise dos dados do Programa Prospectar. Anexo IV. Prospecção Tecnológica
Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Anexo IV Recursos Hídricos Análise dos dados do Programa Prospectar 1 Apresentação Este documento traz o resultado de análise realizada
Leia maisAGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.
AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.br COM O SEBRAE, O SEU NEGÓCIO VAI! O Sebrae Goiás preparou diversas
Leia maisAjuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental
Ajuda ao SciEn-Produção 1 Este texto de ajuda contém três partes: a parte 1 indica em linhas gerais o que deve ser esclarecido em cada uma das seções da estrutura de um artigo cientifico relatando uma
Leia maisCRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade
Leia maisQUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna
Leia maisII. Atividades de Extensão
REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja
Leia maisPARANÁ ---------------------------- GOVERNO DO ESTADO PROGRAMA FORMAÇÃO DE GESTORES PARA O TERCEIRO SETOR
PARANÁ ---------------------------- GOVERNO DO ESTADO PROGRAMA FORMAÇÃO DE GESTORES PARA O TERCEIRO SETOR CURITIBA Maio 2012 1 PROGRAMA TÍTULO: Formação de Gestores para o Terceiro Setor. JUSTIFICATIVA:
Leia maisCOMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA 2014/01 a 2014/02 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 1. Análise
Leia maisPROJETO DE PESQUISA SOBRE A UTILIZAÇÃO DE AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM COMO APOIO AO ENSINO SUPERIOR EM IES DO ESTADO DE SÃO PAULO
552 PROJETO DE PESQUISA SOBRE A UTILIZAÇÃO DE AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM COMO APOIO AO ENSINO SUPERIOR EM IES DO ESTADO DE SÃO PAULO Silvio Carvalho Neto (USP) Hiro Takaoka (USP) PESQUISA EXPLORATÓRIA
Leia maisATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Administração 6ª Série Planejamento, Programação e Controle de Produção A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por
Leia maisCurso de planilhas eletrônicas na modalidade EAD: Um relato de experiência
ÁREA TEMÁTICA: EDUCAÇÃO Curso de planilhas eletrônicas na modalidade EAD: Um relato de experiência Luis Henrique Chiczta (luischiczta@gmail.com) Diolete Marcante Latti Cerutti (diolete@uepg.br) Adilson
Leia maisMódulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.
Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não
Leia maisDesenvolvimento de Líderes
Desenvolvimento de Líderes Desempenho da Liderança by Ser Humano Consultoria Liderança é a competência de alguém em exercer influência sobre indivíduos e grupos, de modo que tarefas, estratégias e missões
Leia maisGerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos
Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos
Leia maisNORMA DE INSTRUTORIA INTERNA NOR 351
MANUAL DE GESTÃO DE PESSOAS COD. 300 ASSUNTO: INSTRUTORIA INTERNA APROVAÇÃO: Resolução DIREX nº 463, de 10/09/2012 VIGÊNCIA: 10/09/2012 NORMA DE INSTRUTORIA INTERNA NOR 351 01/07 ÍNDICE 1. FINALIDADE...
Leia maisCAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações
153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma
Leia maissoftwares que cumprem a função de mediar o ensino a distância veiculado através da internet ou espaço virtual. PEREIRA (2007)
1 Introdução Em todo mundo, a Educação a Distância (EAD) passa por um processo evolutivo principalmente após a criação da internet. Os recursos tecnológicos oferecidos pela web permitem a EAD ferramentas
Leia maisRelatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R A L P A Í S R
Leia maisAmanda Oliveira. E-book prático AJUSTE SEU FOCO. Viabilize seus projetos de vida. www.escolhas-inteligentes.com
E-book prático AJUSTE SEU FOCO Viabilize seus projetos de vida CONTEÚDO À QUEM SE DESTINA ESSE E-BOOK:... 3 COMO USAR ESSE E-BOOK:... 4 COMO ESTÁ DIVIDIDO ESSE E-BOOK:... 5 O QUE É COACHING?... 6 O SEU
Leia maisSISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO HOSPITAL DE ENSINO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO DR. WASHINGTON ANTÔNIO DE BARROS DEZEMBRO DE 2013 SUMÁRIO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO...
Leia maisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MULTIUNIDADES EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA DA UNICAMP
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MULTIUNIDADES EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA DA UNICAMP EDITAL 02/2015 Curso de Doutorado em Ensino de Ciências e Matemática Esse Edital refere-se ao Curso de Doutorado em
Leia maisRELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL CAMPUS CAMPO MOURÃO ENGENHARIA CIVIL CARLOS HENRIQUE FELIPE POÇAS RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO Relatório de Estágio
Leia maisCONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES
CELG DISTRIBUIÇÃO S.A EDITAL N. 1/2014 CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE GESTÃO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás
Leia maisAnálise Estruturada de Sistemas
Análise Estruturada de Sistemas Capítulo 3 Estudo de Viabilidade Definição das Necessidades Funcionais O propósito desta etapa é produzir um documento formal que contenha uma descrição detalhada da proposta,
Leia maisEduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO 3 Claudomilson F. BRAGA 4 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO
Estudo da proporção e o nível de conhecimento dos alunos de graduação do período vespertino do Campus II da UFG sobre o Programa Coleta Seletiva Solidária 1 Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO
Leia mais