A LITERATURA INFANTIL E O PAPEL DA ESCOLA NA FORMAÇAO DO PENSAR CRÍTICO

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1 A LITERATURA INFANTIL E O PAPEL DA ESCOLA NA FORMAÇAO DO PENSAR CRÍTICO Resumo PAIVA, Sílvia Cristina Fernandes PPGE/UFMT silviacfpv@hotmail.com OLIVEIRA, Ana Arlinda PPGE/UFMT aarlinda@terra.com.br Eixo temático: Didática: Teorias, Metodologias e Práticas O presente trabalho relata a experiência desenvolvida na Escola Maria Dallafiora Costa, município de Primavera do Leste, MT. A escola atende exclusivamente crianças carentes com pouco acesso a leitura e suas atividades se desenvolvem em período integral. As aulas de Literatura Infantil estão integradas no quadro de atividades da escola e conta com uma sala específica para o desenvolvimento dos trabalhos. Conta também, com um professor designado exclusivamente para esse exercício. A sala de Literatura Infantil foi concebida com o intuito de contribuir com a superação de problemas como a deficiência na compreensão, reflexão e interpretação de textos mais complexos que foram apontados pelos baixos índices nas avaliações escolares dos alunos. Os resultados das experiências tornaram-se base para reflexões de uma pesquisa de mestrado que se encontra ainda em desenvolvimento, do qual objetiva discutir a prática da literatura infantil nas séries iniciais da educação básica, como ferramenta oportunizadora de desenvolvimento do pensamento crítico nos educandos. Para isso, busca compreender as concepções de literatura infantil que fundamentam a prática dos professores no processo de formação de alunos leitores. A proposta da pesquisa de mestrado surgiu a partir das inquietações suscitadas com minha experiência como professora na Escola Maria Dallafiora Costa e o notável descaso das escolas no tratamento com os livros e leitores. A problemática que norteia a idéia desta pesquisa versa sobre como os professores concebem e desenvolvem a proposta da literatura infantil nas escolas de ensino fundamental do município de Primavera do Leste, levantando as seguintes questões: Existe a concepção de uma proposta de literatura infantil como instrumento de desenvolvimento do pensar crítico reflexivo? Quais gêneros literários circulam em sala de aula? Palavras-chave: Literatura Infantil. Concepções e Práticas. Letramento Literário. Ensino Básico.

2 1203 Introdução Na vida cotidiana deparamo-nos com os caminhos da leitura motivados por situações de necessidade, prazer, obrigação, divertimento ou para passar o tempo. Nesta perspectiva, podemos afirmar que a leitura é fundamental para construção de conhecimentos e para o desenvolvimento intelectual, ético e estético do ser humano. Se considerarmos que a escola tem como uma de suas funções primordiais a formação do indivíduo leitor, pois ela ocupa o espaço privilegiado de acesso a leitura, é imprescindível que a escola crie possibilidades que oportunizem o desenvolvimento do gosto pela leitura por intermédio de textos significativos para os alunos. A literatura infantil aparece nesse contexto, como uma valiosa ferramenta que pode ser utilizada pela escola na construção do aluno leitor, afinal, como lembra poeticamente Bárbara Vasconcelos de Carvalho as estórias são para a criança o que foram as parábolas de Cristo para os cristãos, para os homens: sementes para germinar e frutificar. (CARVALHO, 1989, p.17). A grande questão que se apresenta a partir dessa idéia, é a de se saber como a escola se apropria da literatura infantil como instrumento de formação do aluno leitor. Pois pensar a leitura na escola implica refletir as concepções de leitura que fundamenta a prática do professor em sala de aula na medida em que se assume como formador de indivíduos leitores. A literatura nos convida para o despertar no contato com diferentes emoções e visões de mundo, proporcionando assim, condições para o crescimento interior e a formação de parâmetros individuais para medir e codificar os próprios sentimentos e ações (CAGNETI; ZOTZ, 1986, p. 23 ). De outro ponto de vista, Abramovich (1997) discute como desenvolver por meio da literatura, o potencial crítico da criança. Argumenta que a partir do contato com um texto literário de qualidade a criança é capaz de pensar, perguntar, questionar, ouvir outras opiniões, debater e reformular seu pensamento. Cabe ao professor, no papel de facilitador, colocar o aluno em contato com diferentes gêneros discursivos, que despertem boas motivações e desenvolvam o gosto pelas temáticas, gosto este, que já é uma característica natural das crianças. Como afirma Marcos Antonio Lorieri, as crianças são filósofas por excelência; crianças bem pequenas questionam e pensam na existência das coisas (LORIERI, 2002 p. 42). Gadotti também se pronuncia a esse respeito afirmando que: Desenvolver, desde cedo, a capacidade de pensar crítica e autonomamente, desenvolver a capacidade de cada um tomar suas decisões, é papel

3 1204 fundamental da educação para a cidadania (GADOTTI, 2004, p. 30). A construção dessas características de pensamento reflexivo nos alunos, talvez seja o maior desafio dos educadores em nosso tempo histórico, no qual ainda está arraigada a idéia de uma educação baseada na memorização mecânica e técnica de conteúdos. Professores explicam, repetem e corrigem. Não há diálogo. Sendo assim, não existem o questionamento e o desenvolvimento do pensamento reflexivo e crítico. Na situação dialógica, o aluno fala, opina, questiona, ouve, discute, argumenta, confronta outras idéias e reelabora o seu pensar, construindo assim sua identidade. Incitado à curiosidade, ao gosto pela dúvida e à criatividade, o aluno deixa de ser um depositário de informações e passa a ser um sujeito competente e autônomo, distante de dogmatismos. Portanto, sujeito de sua própria história e sujeito de transformação das estruturas sociais injustas. Partindo desta argumentação, estrutura-se a o relato de experiência que compõe o trabalho aqui apresentado. Para tanto, descreve-se uma experiência de ensino iniciada no ano de 2006, na escola municipal Maria Dallafiora Costa, de Primavera do Leste, Estado de Mato Grosso. A experiência configura-se no desenvolvimento da leitura crítica por meio de textos diversificados e de qualidade. O método consiste em uma ação dialógica que permite o pensamento conjunto, comunicação entre os alunos e professores, estimulando a produção de novas idéias. O projeto elaborado objetiva a formação de leitores críticos, instrumentalizandoos para o ato de ler e escrever com autonomia, para o pensar e refletir criticamente sobre o que leu e absorver o que será útil para seu crescimento político, ético e estético. A literatura infantil: um relato de experiência Os primeiros livros produzidos para crianças surgiram no final do século XVII. Antes disso, o comportamento negligente e o tratamento hostil contra as crianças eram comuns. As crianças não recebiam qualquer atenção especial. Não havia espaço diferenciado do mundo adulto. A infância era uma fase desprezada pela sociedade medieval, reservada somente aos primeiros anos de vida. Como assinala Philippe Ariès:

4 1205 Contudo, um sentimento superficial da criança a que chamei paparicação - era reservado à criancinha em seus primeiros anos de vida, enquanto ela ainda era uma coisinha engraçadinha. As pessoas se divertiam com a criança pequena como com um animalzinho, um macaquinho impudico. Se ela morresse então, como muitas vezes acontecia, alguns podiam ficar desolados, mas a regra geral era não fazer muito caso, como muitas vezes acontecia, pois uma outra criança logo a substituiria. A criança não chegava a sair de uma espécie de anonimato (ARIÈS, 2006, p. 10). A criança desde bem pequena era inserida de modo igualitário ao mundo do adulto. De criança pequena, ela se transformava em pequeno adulto, partilhava de trabalhos e jogos, ignorando a etapa da adolescência. A criança aprendia o que deveria saber na convivência com jovens e adultos. A família não assegurava a educação da criança. Como afirma Ariès: A transmissão dos valores e dos conhecimentos, e de modo mais geral, a socialização da criança, não eram, portanto nem asseguradas nem controladas pela família. A criança se afastava logo de seus pais, e pode-se dizer que durante séculos a educação foi garantida pela aprendizagem, graças à convivência da criança ou do jovem com os adultos. A criança aprendia as coisas que devia saber ajudando os adultos a fazê-las (ARIÈS, 2006, p.ix). A concepção de uma faixa etária diferenciada aconteceu em meio à Idade Moderna, devido à nova noção de família centrada num núcleo unicelular, e não mais em amplas relações de parentesco. A organização unifamiliar impedia a intervenção dos parentes em negócios internos da família. A mentalidade que a criança é um indivíduo a ser adestrado surge com a influência da igreja, que impõe uma educação rígida embasada no pensamento religioso. Coube a escola e a literatura infantil o controle do desenvolvimento intelectual e manipulação das emoções da criança. Atribuiu-se à literatura infantil a tarefa educativa, por meio de textos de caráter pedagógicos preocupados na transmissão de normas e na formação moral da criança: [...] e até hoje, a literatura infantil permanece como uma colônia da pedagogia, o que lhe causa grandes prejuízos: não é aceita como arte, por ter uma finalidade pragmática; e a presença do objetivo didático faz com que ela participe de uma atividade comprometida com a dominação da criança (ZILBERMAN, 2003, p.16). Diversos teóricos entendem que o uso da literatura infantil com fins pedagógicos distorce sua função principal que não é somente apresentar conceitos, mas sim multiplicar as temáticas, abrir universos de problematização e de criação de novos conceitos. O professor

5 1206 ao propor o diálogo seria o promotor do "estranhamento", do incômodo e do deslocamento necessários à reflexão. Um dos recursos literários muito utilizados no trabalho com as séries iniciais do ensino fundamental são as fábulas. Enquanto gênero possui diálogo curto, escrito em prosa. Os personagens são animais, plantas ou objetos animados que ganham características humanas e no desfecho trazem um ensinamento, uma moral. Habitualmente, as fábulas refletem um método pedagógico em que o aluno não precisa questionar ou refletir. Nessa visão tradicionalista, a finalidade de seu uso é que os alunos se identifiquem com a moral imposta pela fábula. Jean-Jacques Rousseau, em Emílio ou Da Educação, defende que a educação, mais do que instruir, deveria se preocupar em formar o homem como cidadão, com a formação moral e política. Para este filósofo, as fábulas por mais encantadoras e poéticas que sejam, mostram fingimento (animais que falam); e fingimento é mentira; e mentira não deve ser ensinada às crianças. Todavia, poder-se-ia questionar, com base no próprio Rousseau, se o problema não se situa mais no suporte teórico-metodológico tradicionalista que aprisionou este gênero literário do que exclusivamente no conteúdo ou no formato das fábulas. Diz Rosseau: Nada é tão vão nem tão mal entendido quanto a moral pela qual se termina a maior parte das fábulas. Como se essa moral não fosse ou não devesse ser compreendida na própria fábula, de modo que a tornasse sensível ao leitor! Por que, então, acrescentando no fim essa moral, retirar-lhe o prazer de encontrá-la por si mesmo? O talento de instruir é fazer com que o discípulo encontre prazer na instrução. Ora, para isso, seu espírito não deve permanecer tão passivo diante de tudo o que lhe disserdes que não tenha absolutamente nada a fazer para vos compreender. É preciso que o amor-próprio do professor deixe sempre algum espaço para o seu; é preciso que ele possa pensar: Eu compreendo, eu entendo, eu ajo, eu me instruo (ROSSEAU, 2004 p. 345). Não podemos desmerecer o papel das fábulas, pois cada gênero literário tem a sua função. Cabe o olhar cuidadoso do professor ao planejar sua aula. A maioria das fábulas traz uma moral pronta, estrutura fechada (conclusiva) e não oferece lacunas para questionamentos. Para realizar o ingresso do educando no pensamento crítico, os textos deverão apresentar lacunas para levantamento de temas e reflexões, não utilizando de textos conclusivos. A literatura infantil contraria o caráter pedagógico quando é utilizada como ferramenta de um pensamento crítico e reflexivo. A escola precisa impulsionar o leitor a uma postura crítica perante a realidade e oportunizar através da literatura infantil a transformação da sua

6 1207 própria experiência de vida. Para cumprir esse propósito, torna-se indispensável à organização do trabalho escolar desde as séries iniciais, no intuito de fomentar no aluno, a capacidade de compreensão do texto, identificar as idéias principais, inferir, problematizar, formular hipóteses, reagir criticamente e confrontar argumentos. A falta desta organização escolar acarreta prejuízo no desenvolvimento na formação do leitor crítico, pois este, não adquire habilidades de compreensão e interpretação de texto, sendo assim, torna-se um leitor que lê razoavelmente bem, mas não compreende o que leu. Tais dificuldades de compreensão estendem as demais disciplinas do currículo da escola, ocasionando o fracasso escolar. O fato das avaliações escolares dos alunos da Escola Maria Dallafiora Costa apontar para os baixos índices de compreensão, reflexão e interpretação de textos, levou a escola repensar metodologias de ensino. A partir dessa realidade fui motivada elaborar um Projeto de Literatura Infantil como instrumento privilegiado de construção do pensamento crítico, defendendo a idéia que a literatura desde os primeiros anos de escolarização contribuiria para a superação de tal quadro. A Escola Maria Dallafiora Costa é uma escola pública de ensino fundamental, no município de Primavera do Leste, Estado de Mato Grosso que atende exclusivamente crianças carentes. O fato de suas atividades desenvolverem em período integral favoreceu a integração das aulas de literatura infantil no quadro de atividades da escola, contando ainda, com uma sala específica de literatura infantil e um professor designado para o exercício. É com a criatividade que a literatura infantil vem contribuir na formação de leitores, passando a constituir um homem que faz uso da fantasia e da imaginação, que concretiza o sonho nas diversas situações reais de sua vida concreta. A literatura, então, vem solidificar o espaço da leitura na escola enquanto formação de leitores, pois o prazer de ler está relacionado ao prazer de criar novas situações, de adentrar num mundo diferente através das histórias infantis, num mundo de sonhos e ações dos personagens das histórias infantis, desmistificando preconceitos, relacionando fatos com sua própria vida, e ainda, lendo atentamente o imaginário. O projeto em desenvolvimento na Escola Maria Dallafiora Costa, objetiva através da literatura, desenvolver o potencial crítico do aluno. Pois, a partir de um bom texto a criança é capaz de identificar e analisar os argumentos das personagens, problematizar e criar hipóteses para solucionar situações. O professor, ao promover um ambiente dialógico durante as aulas

7 1208 de literatura infantil, favorece a criança pensar, questionar, argumentar, opinar, ouvir outras opiniões e reformular seu pensamento. Nesse processo, o professor poderá formar leitores críticos e agentes de mudanças, dando base e estrutura para a criança passar da consciência ingênua para a crítica. Seguindo nesta perspectiva, foi utilizada a estratégia de carteiras organizadas em círculos ou em forma de U, para criar um ambiente aberto ao diálogo, descentralizado da figura dominante (professor), tornando-se, assim, possível o processo dialético, o que faz da aula de literatura infantil, um trabalho diferenciado das demais atividades que centraliza o professor como figura dominante e guardião do saber. Em muitas escolas, o uso da literatura infantil restringe ao serviço do processo de manipulação da criança, cumprindo o papel de transmissor de conhecimento conforme a visão do adulto. Pode, na obra literária, prevalecer o caráter pedagógico ao transmitir valores e normas de uma sociedade, incutir uma ideologia através de conceitos e padrões comportamentais embutidos na fala do narrador e ações das personagens. Por este viés, a literatura infantil serve como veículo de transmissão de conceitos, normas e valores que visa adequar o aluno a uma sociedade que os adultos querem que assumam. O professor, figura dominante, utiliza a literatura infantil para transmitir normas de obediência e bom comportamento, como também, emprega a literatura infantil no intuito pedagógico, atribuindo o ensino da leitura, escrita e transmissão de regras gramaticais. A proposta de literatura infantil como ferramenta para o desenvolvimento do pensar crítico, desenvolvida na Escola Maria Dallafiora Costa, contrapõe esta concepção de educação, admite o diálogo como parte essencial para a construção do conhecimento. Convém salientar, o papel do professor que se reconhece como agente do processo de desenvolvimento crítico e impulsiona seus alunos, através de textos de qualidade, à leitura crítica diante da realidade, auxiliando assim, a formação de leitor crítico e autônomo. É de suma importância à iniciação lúdica do pré-leitor no mundo da literatura. Por isso, a literatura adotada desde as séries iniciais, constitui importante instrumento teórico e metodológico na promoção do educando no pensamento crítico. O processo de formação de leitor deve começar bem cedo, mesmo antes de iniciado o processo de alfabetização e prosseguir gradativamente em cada fase escolar. Seguindo esta premissa, o projeto de Literatura Infantil e o pensar crítico, na Escola Maria Dallafiora Costa, cria espaço de contação de histórias no sentido de desenvolver o

8 1209 gosto pela leitura. A história contada de forma prazerosa torna-se pretexto para um ambiente dialógico, foco de uma conversa não somente para entender as informações explícitas no texto, como também a troca de experiência. Numa concepção interacionista, o professor promove a discussão do texto, onde, o leitor dialoga com o que está escrito, interpreta, discorda, concorda, ouve opiniões dos colegas, argumenta, cria hipóteses e constrói sentidos. Alunos ainda não alfabetizados solicitados a identificar a idéia geral do texto e esclarecer o que entenderam por meio de desenhos, estes, interpretando seus próprios desenhos, revelam suas idéias, opiniões, hipóteses, relacionando conhecimentos e experiências. O bom resultado do projeto consiste na escolha adequada do material a ser trabalhado na sala de literatura infantil. Como foi mencionado anteriormente, a diversidade e qualidade dos textos aplicados em sala de aula promove a eficácia do trabalho elaborado. Os critérios para a escolha dos livros infantis para o desenvolvimento das aulas não se esgota na simples faixa etária. O projeto referido prioriza uma história que provoque o interesse da criança e forneça elementos para o pensar. Elementos como os problemas contidos nos textos, dos quais exigem o esforço para solucioná-los e situações que propicie a produção de hipóteses e questionamentos. Entende-se aqui, que a seleção minuciosa dos livros para as aulas de literatura infantil torna-se essencial no desenvolvimento do trabalho. Na experiência mencionada, selecionamos o material literário trabalhado com os alunos considerando não somente a faixa etária do aluno, mas principalmente temas contidos nas histórias que promovam situações para debate e estimule o pensamento crítico. Tomamos como exemplo a obra infantil de Clarice Lispector, trabalhada nas primeiras séries do Ensino Fundamental. Os livros de Clarice Lispector destinados as crianças, apresentam no seu enredo questões e observações variadas sobre personagens, gostos e acontecimentos. Estabelece aproximação entre narrador e leitor, criando uma situação de expectativa e participação do leitor. Característica marcante na obra infantil de Clarice Lispector encontra-se nas histórias abertas e não conclusivas, conduzindo o leitor buscar suas próprias conclusões, diferente das fábulas mencionadas anteriormente, que transmitem uma moralidade fechada e inquestionável. O livro infantil O mistério do coelho pensante, de Clarice Lispector narra história de um coelho chamado Joãozinho, que fugia de sua casa sempre que faltava comida. Outras vezes, fugia para namorar ou passear, atendendo sua natureza de procriar. A autora estabelece na narrativa uma aproximação com leitor e discorre sobre a natureza humana e natureza

9 1210 animal. O grande mistério é desvendar como Joãozinho fugia de sua casa, pois não havia espaço para a fuga. Clarice descreve as dificuldades encontradas para possibilidades óbvias de fuga, exigindo do leitor uma capacidade maior de raciocínio e criatividade. A tarefa em descobrir como o coelho foge da gaiola, do qual baseia o problema central da obra, estimula a imaginação, elaboração de hipóteses e criação artística do aluno. O final da historia, Clarice não revela o mistério do coelho pensante para que o leitor reflita sobre as possibilidades para solucionar o mistério da fuga do coelho. As atividades de interpretação dos alunos por intermédio da oralidade e desenhos demonstram o potencial criativo desenvolvido nos alunos. O mesmo ocorre com outras obras infantis de Clarice Lispector. No livro A mulher que matou os peixes, a autora estabelece intimidade com leitor confessando seu crime. Para explicar como o crime ocorreu, descreve afetivamente sobre todos os bichos que viveram em sua casa, sendo, os naturais e os que vieram sem serem convidados, como baratas e lagartixas. A autora dialoga com o leitor durante toda a narrativa e deposita no leitor o desfecho final da história, pois é o leitor quem decide se perdoará ou não a mulher que matou os peixes. A obra Felicidade não tem cor, do autor Julio Emilio Braz, estabelece uma relação com a realidade social dos alunos da Escola Maria Dallafiora Costa, pois a grande maioria dos alunos relatou que já sofrera discriminação racial. O tema debatido pelos alunos contribuiu para refletir sobre as diferenças entre as pessoas, compreendê-las e aceitá-las como são e principalmente, gostarem de si mesmos. As fábulas e lendas folclóricas, também são apresentadas aos alunos das séries iniciais. Estas são discutidas, criticadas ou aprovadas pelos alunos, julgadas com inteligência e boa argumentação. Os alunos concluem e traçam paralelos com as vivencias cotidianas. A proposta do projeto de literatura infantil e o pensar critico não subestima a capacidade da criança em pensar e muito menos afundá-la no desinteresse. Ao contrario disso, estimula a curiosidade, a pesquisa e apresenta estrategicamente aos alunos, situações-problemas que os conduzem a busca de soluções e ao conhecimento. Considerações A realização do projeto de Literatura Infantil e o pensar crítico, na Escola Maria Dallafiora Costa, revela que a literatura infantil desempenha um papel importante na formação do leitor crítico, tendo o professor como responsável em oferecer livros de qualidade e possibilitar um ambiente favorável para o desenvolvimento da metodologia dialógica. Podemos observar no decorrer da

10 1211 experiência relatada, o respeito dos alunos ao ouvir as opiniões dos colegas em sala e a segurança em expor suas próprias idéias sobre o tema discutido. A procura espontânea na biblioteca de outras obras dos autores estudados foi outro ponto positivo percebido durante o desenvolvimento do projeto. Sendo assim, percebe-se que a literatura adotada desde as séries iniciais e o uso da metodologia dialógica para o seu desenvolvimento, apresentam-se como fortes instrumentos na formação de indivíduos autônomos, críticos e criativos. Pautando-me na compreensão teórica e nos resultados da experiência desenvolvida ao longo dos três anos com literatura infantil, fiquei motivada a ampliar ainda mais a compreensão da dimensão da literatura infantil na formação dos alunos leitores. Sendo assim, por meio da pesquisa de mestrado, refletir como os professores concebem e desenvolvem a proposta da literatura infantil nas escolas de ensino fundamental do município de Primavera do Leste e se existe a concepção de uma proposta de literatura infantil como instrumento de desenvolvimento do pensar crítico reflexivo. A pesquisa do mestrado encontra-se em fase de desenvolvimento. REFERÊNCIAS ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil Gostosuras e Bobices. São Paulo: Spicione Ltda, ARIÈS, Philippe. Historia Social da Criança e da Família 2. ed. Rio de Janeiro: LCT, CAGNETI, Sueli de Souza; ZOTZ, Werner. Livro que te quero livre. Rio de Janeiro: Nórdica, CARVALHO, Bárbara Vasconcelos de. A literatura infantil: visão histórica e crítica. 6 ed. São Paulo: Global Universitária, GADOTTI, Moacir. Pedagogia da práxis. 4. ed. São Paulo: Cortez, LORIERI, Marcos Antonio. Filosofia: Fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, ROUSSEAU, Jean Jacques. Emílio ou Da Educação. São Paulo: Martins Fontes, ZILBERMAN, Regina. A literatura Infantil na Escola. São Paulo: Global, 2003

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