ESTABELECENDO DIFERENÇAS DE GÊNERO NO TRABALHO DOCENTE NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE/CAMPUS ITABAIANA.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTABELECENDO DIFERENÇAS DE GÊNERO NO TRABALHO DOCENTE NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE/CAMPUS ITABAIANA."

Transcrição

1 ESTABELECENDO DIFERENÇAS DE GÊNERO NO TRABALHO DOCENTE NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE/CAMPUS ITABAIANA. Susana Rezende Lima (UFS) 1 Maria Helena Santana Cruz (UFS) 2 INTRODUÇÃO O estudo sob a perspectiva de gênero no trabalho docente é focado pela extensão que possui em torno da situação das instituições de ensino superior, devido aos desafios que estes profissionais têm encarado no permanente processo de busca pela qualidade educacional. Considerou-se relevante a análise do trabalho do professor docente da UFS, em termos de gênero, uma vez que, essa área profissional sempre teve marcas fortes de diferenças de gênero com a predominância feminina e a estigmatização da profissão. A incorporação maciça da mulher na força de trabalho remunerado aumentou o seu poder de barganha vis-à-vis o homem, abalando a legitimidade da dominação deste em sua condição de provedor da família. Além disso, colocou um peso insustentável sobre os ombros das mulheres com suas quádruplas jornadas diárias. (CASTELLS, 1999, p.170). O início do século XX marcado por alguns avanços em torno da educação em que grupos de trabalhadores constituídos em torno de ideais políticos, a exemplo do socialismo ou anarquismo, conseguem ganhos para a educação. A educação para as mulheres nesse período ainda era totalmente voltada para atender as necessidades das famílias, ou seja, ser a boa esposa, boa mãe, representar bem seu marido e educar os filhos. Em meados do século XIX foram criadas as primeiras escolas normais para a formação dos docentes, atividade essa que foi iniciada por homens, mas que logo em seguida as mulheres começaram a tomar frente do magistério, o que ficou conhecido como feminização do magistério e esse fato estava ocorrendo porque os homens estavam ganhando novos espaços de trabalho que surgiam a partir dos processos de industrialização. 1 Mestranda em Educação/UFS. Graduada em Serviço Social/UFS. Bolsista FAPITEC. susana.ufs@hotmail.com 2 Doutora em Educação. Professora do Departamento de Serviço Social/UFS. Professora do Programa de Pós-graduação em Educação/UFS. helenacruz@uol.com.br ANAIS DO V FÓRUM IDENTIDADES E ALTERIDADES GEPIADDE/UFS/ITABAIANA ISSN

2 No sentido de compreender como se constituem as relações sociais, a pesquisa orientou-se por alguns objetivos gerais e específicos, explicitados a seguir: Objetivo Geral: Analisar o trabalho docente, focalizando os fatores que impulsionam as mulheres a seguir na educação superior na Universidade Federal de Sergipe, destacando os modos como vivem essa experiência, enquanto possibilidade de se repensar a sua dimensão formativa, os desafios e obstáculos enfrentados por sujeitos desse corpo social no contexto. Objetivos Específicos: Caracterizar o perfil dos docentes, a segmentação por sexo na hierarquia administrativa, postos de comando, cursos, grupos de pesquisa (CNPq), PIBIC/CNPq/ UFS; Estudar as autobiografias/histórias de vida dos sujeitos docentes homens e mulheres, as dimensões do processo de socialização (familiar e escolar) enfatizando as barreiras/obstáculos na construção de projetos de carreira e profissão; Identificar formas de educação de resistência e superação que se legitimam no cotidiano de trabalho. O estudo orienta-se pela hipótese de que as relações de gênero no trabalho docente no contexto da universidade federal consideram o tratamento das diferenças para a construção da igualdade, o que implica a ética da alteridade. A busca de docentes por formação no ensino superior público resulta, provavelmente, da luta para serem reconhecidas pela sua capacidade ou pioneirismo, possibilitando particularmente que a mulher seja estimulada à produção de novos conhecimentos, promovendo também o surgimento de outras identidades que a instituem como sujeito social. No corpo social, o status do docente no ensino superior é mantido hegemonicamente na pirâmide social, ligado as características definidas ao longo da história, construídas como peculiares a mulheres e homens, a partir da escola, de forma a disciplinar o sujeito para o padrão que o corpo social aceita. Aos homens são atribuídas características como: raciocínio lógico e capacidade de localização espacial. A subjetividade no trato com do gênero feminino diz respeito ao que as ações e políticas para o ensino superior e mercado de trabalho não

3 explicitam, mas incluem. As mulheres, por exemplo, nunca foram proibidas de freqüentar o ensino tecnológico ou as áreas de exatas. Assim, o estudo de gênero entre os docentes da Universidade Federal de Sergipe vem para contribuir no processo de descoberta das relações de gênero existentes neste campo, desvendando focos até então despercebidos pelos profissionais que compõe tal instituição. Trabalho Docente e Formação. O trabalho docente pode ser visualizado como um exercício cotidiano que condiz com a realidade vivenciada por cada profissional na medida das suas funções e possibilidades, em que as atividades desenvolvidas pelos docentes da Universidade Federal de Sergipe se enquadram no perfil da ordenação e transmissão dos conteúdos condizentes com o quadro em que estão inseridos, assim como o saber possuído por cada indivíduo. Na Universidade, exige-se hoje que os docentes tenham uma qualificação no tripé do ensino superior que é: ensino, pesquisa e extensão.os saberes são elementos que compõem a prática docente, saberes esses que são vários: saberes experienciais (que provem da experiência individual de cada um) e que pode ser adquirido no dia-a-dia com as próprias habilidades, de saber-fazer e de saber-ser.essas múltiplas articulações entre a prática docente e os saberes fazem dos professores um grupo social e profissional cuja existência depende, em grande parte, de sua capacidade de dominar, integrar e mobilizar tais saberes enquanto condições para a sua prática. (TARDIF, 2007, p. 39). Alguns professores colocam que os saberes são adquiridos na prática profissional e nesse momento que estes desenvolvem certas habilidades necessárias em determinado momento o que constituirá suas competências individuais.tardif (2007) põe como saberes experienciais, os saberes adquiridos a partir de experiências que se desenvolve na prática profissional cotidiana e que ele chamará de cultura docente em ação. O professor pode ser visto como ator do conhecimento que desenvolve competências capaz de mediar situações existentes em seu cotidiano, assim, um professor modelo, seria um professor pesquisador, apto para afirmar seu saber. A competência é tomada como categorias ordenadoras das relações sociais de trabalho internam as organizações produtivas (RAMOS, 2006, p.176).enquanto profissionais do saber, os professores podem ser considerados práticas

4 reflexivas que produzem saberes específicos para cada situação em seu próprio trabalho e são capazes de determinar sobre suas práticas exercidas a fim de melhorá-las. Gênero: Divisão Sexual no Ensino Superior. Segundo Barros (2008), o conceito de gênero pode ser compreendido como uma construção social desigual a partir da hierarquia entre os sexos. A problemática de gênero está presente, seja na divisão do trabalho, seja no aspecto dado à diversidade, seja na imputação de prioridades a grupos vulneráveis. O conceito de gênero constitui uma ferramenta teórica significativa e oportuna por favorecer a análise dos diferentes lugares de poder que homens e mulheres ocupam no mundo do trabalho e que devem ser identificados para se compreender como o trabalho e a formação repercutem diferentemente nos aspectos da vida dos indivíduos, de acordo com o sexo (SCOTT, 1990). O conceito de gênero é então para o feminismo a possibilidade teórica e política de criticar para modificar a sociedade de modo que venha eliminar ou ao menos suavizar as desigualdades entre os sexos, que de fato permanecem intrínsecas na sociedade. Bourdieu (1999) coloca que as desigualdades de gênero se reproduzem conforme um sistema existente da sociedade que ele chama de habitus, e que é adquirido desde a infância, através de uma coletividade de agentes e instituições. O movimento entre os docentes, em direção ao mercado de trabalho no ensino superior demanda identificar como é percebida a construção das diferenças, das relações de poder e enfatizar a dimensão de valores, anseios, aferir percepções, esclarecer envolvimentos diante das mudanças produzidas e das pressões por produtividade no sistema educacional superior. A definição de um espaço conquistado pelo gênero feminino é fortalecida pelo meio da reivindicação da dignidade humana frente às condições do trabalho, enquanto oportunidade para que a prática pedagógica possa se desenvolver conforme valores internos próprios, que se configuram como elementos constitutivos e orientadores dessa respectiva prática. (CONTRERAS, 2002). O acesso da mulher à elevada escolaridade formal condiciona sua participação na esfera pública, a modificação nas relações de poder, o questionamento das relações patriarcais, questiona fortemente, a transformação do tradicional projeto de vida dedicado ao trabalho reprodutivo e não remunerado e as relações de gênero. (ROSEMBERG ET AL.,

5 1990). A feminização universitária não vem favorecendo o empoderamento, ampliando a igualdade laboral e econômica entre mulheres e homens; o empoderamento é medido com referência aos recursos (educação e trabalho remunerado) e poder (medido pela presença no parlamento). Assim, a docência superior acontece no espaço de articulação entre maneiras de ensinar e de aprender, em que professores e alunos intercambiam as funções de ensinantes e de aprendentes. Nesse sentido, pode-se falar em aprendizagem participada, seja relativa ao procedimento construtivo de ser professor do ensino superior, seja em relação ao procedimento inicial de elaboração dos alunos como futuros profissionais em suas diversas áreas de atuação relativas aos cursos de licenciatura e de bacharelado a que estão ligados, seja ainda relacionada às políticas que a sustentam. (BOLZAN; ISAIA, 2006). METODOLOGIA. A presente pesquisa apresenta características de natureza qualitativa, mas sem desconsiderar as dimensões quantitativas, de modo a proporcionar uma análise crítica e reflexiva do objeto de estudo. Do ponto de vista metodológico a opção recaiu sobre uma pesquisa qualitativa de inspiração etnográfica, visando a obter saberes de professores (não limitados a conteúdos que dependeriam de um conhecimento especializado) que abrangem uma diversidade de objetos, de questões, de problemas relacionados com o seu trabalho. O campo empírico da pesquisa é a Universidade Federal de Sergipe, mais especificamente o campus de Itabaiana, com determinado número de docentes (homens e mulheres) em diversas áreas do saber. A UFS é a principal instituição de ensino superior de Sergipe, chega a 2009 com 41 anos, idade que a torna importante para a população local não apenas por seu período de existência, mas também porque ao longo dessas quatro décadas de sua trajetória de vida esteve vinculada ao desenvolvimento do Estado. Foram também consultadas diferentes fontes: consulta a literatura sobre o tema e objeto de pesquisa, empregando-se o material teórico embasado em referências bibliográficas voltadas às questões de gênero, educação, a análise da categoria trabalho; análise de documentos do Centro de Processamento de Dados (CPD) e do departamento Acadêmico (DAA) da UFS e estatísticas de institutos de pesquisa (IPEA/IBGE), desagregados por sexo,

6 e de dados dos grupos de pesquisa cadastrados no Diretório do CNPq e da COPES/UFS,necessários para a sistematização do perfil dos docentes. Foram realizadas entrevistas do tipo semi-estruturadas ou parcialmente estruturada, considerada a principal técnica para a coleta de dados. Utilizou-se o processo de análise de conteúdo. Segundo Bardin: A análise de conteúdo é um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) destas mensagens. (BARDIN, 2006, p.37). RESULTADO E DISCUSSÃO. O Campus de Itabaiana deu início a suas atividades acadêmicas no dia 14 de agosto de Atualmente são oferecidos 10 cursos de graduação: as Licenciaturas em Matemática, Química, Física, Ciências Biológicas, Pedagogia, Letras e Geografia, além dos Bacharelados em Ciências Contábeis, Administração e Sistemas da Informação. O campus já conta com 95 Professores Efetivos e aproximadamente alunos. PERFIL DOS DISCENTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE. A análise estatística do perfil dos docentes da Universidade Federal de Sergipe, com base em dados fornecidos pelo Departamento De Pessoal da UFS e pelo Copes/UFS, descobre as dificuldades de acesso para as mulheres na docência superior, desde muito tempo considerado de domínio masculino e informa sobre a segmentação por sexo nas hierarquias do trabalho. Com relação ao sexo dos docentes da UFS, a estatística é composta por 44%de mulheres e 56% de homens, no que tange a qualificação e da divisão sexual do trabalho temse apresentado diferenciado. Para Torres (2006), não se deve imaginar a divisão sexual do trabalho como coisa natural, deve-se entendê-la como produto da organização da sociedade, onde a cultura, a religião e o mercado estão diretamente envolvidos na construção destes

7 modelos de comportamentos distintos entre homens e mulheres, quer seja no trabalho reprodutivo ou produtivo. Fato que mostra a divisão sexual não como coisa restrita, mas que abrange uma ampla complexidade dentro da sociedade e que produz desafios a serem enfrentados, principalmente, pelas mulheres em todas as questões dando maior ênfase para as questões de trabalho. No referente à titulação dos professores da Universidade Federal de Sergipe, observa-se que na maior titulação que é de doutor os homens estão bem mais a frente das mulheres, seguindo-se do mestrado em que também predominam os homens, as mulheres estão à frente dos homens apenas entre os profissionais que possui apenas diploma de graduação, ou seja, ainda há muito espaço para ser conquistado pelas mulheres no espaço de nível superior. Isso evidencia uma precarização do trabalho feminino, já que essas professoras que possuem apenas nível superior são as chamadas professoras substitutas e que além da carga horária desenvolvida na Universidade, desenvolvem outras funções em outro trabalho fora da Universidade. Mesmo com a feminizaçao da docência, os homens ainda ocupam as funções de maior prestígio social e recebem os salários mais altos. (VIANNA, 2001/02, p. 92). Existe um desequilíbrio no estado civil dos docentes, em que os homens são em maior parte casados, já as mulheres são maioria solteiras, fato decorrente da nova estrutura que a sociedade vem firmando. No que diz respeito à docência, temos uma divisão sexual representada por um total de 54% de homens e 46% de mulheres, indicando que maioria ainda é homem, mas, no entanto, quando se comparado à Universidade Federal de Sergipe de modo geral, verifica-se que o Campus de Itabaiana tem dado um salto quali-quantitativo em termos de divisão sexual. Vale ressaltar que temos mais homens jovens que mulheres, mas, a maior parte tanto de mulheres como de homens, se concentram na faixa etária de 30 a 39 anos. Quem sabe por que parte dessas mulheres tenha passado antes pelo magistério infantil até chegarem a Universidade Federal de Sergipe, talvez, pelo fato de que as mulheres sempre foram vistas no trabalho do magistério de ensino fundamental, principalmente com crianças, o que eleva a sua condição de ligação com laços maternais. A partir de então passam a ser associadas ao magistério características tidas como tipicamente femininas: paciência, minunciosidade, afetividade, doação. Características que, por sua vez, vão se articular à tradição religiosa

8 da atividade docente, reforçando ainda a idéia de que a docência deve ser percebida mais como um sacerdócio do que como uma profissão. Tudo isso muito conveniente para que se constituísse a imagem das professoras como trabalhadoras dóceis, dedicadas e pouco reivindicadoras, o que serviria futuramente para lhes dificultar a discussão de questões ligadas a salário, carreira, condições de trabalho etc. (LOURO, 2008, p. 450). Com relação ao grau de titulaçao desses professores atuantes no campus UFS/Itabaiana, percebe-se que mais uma vez os homens ganham destaque na titulaçao do doutorado, e mais ainda no mestrado, destacando que maioria tanto entre homens quanto entre mulheres, possuem doutorado, seguido pelo mestrado. Tudo isso é reflexo e uma política educacional de aperfeiçoamento dos docentes. Entre as linhas programáticas de apoio à política nacional de graduação vale destacar a direcionada à formação de docentes universitários tanto em programas stricto sensu quanto nos de formação pedagógica para a docência, tendo como foco da formação o princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. (VEIGA, 2010, Pg.06) No quesito estado civil dos docentes da UFS/Itabaiana, verifica-se que existem mais mulheres solteiras do que casadas, ao contrário dos homens que temos maos casados que solteiros, talvéz porque a mulher, vem ao longo dos ultimos anos conquistando espaço no mercado de trabalho, deixando assim planos de construção de uma família para depois da realizaçao profissional. Esse mtivo pode ser faor também de que as mulheres são mais jovens que os homens. No referente ao tempo de serviço desempenhado na instituição, verifica-se que maioria dos professores da UFS/Itabaiana são de dedicaçao exclusiva ào trabalho docente, mostrando assim, a qualidade do ensino. No entanto, as mulheres continua atrás dos homens com relaçao a dedicaçao exclusiva.o maior índice de trabalhadores dos professores da UFS/Itabaiana possui menos de um ano de trabalho na docência, talvez pelo fato de que o Campus é recente e a maioria dos docentes é de contratos recentes, evidenciando o aumento e expansão da Universidade, nos últimos anos. PERFIL DA AMOSTRA FORMADA POR DOCENTES DA UFS/ITABAIANA.

9 Conforme informações obtidas através das entrevistas realizadas com doze professores da Universidade Federal de Sergipe- Campus Itabaiana, dividido em oito mulheres e quatro homens que lecionam em diversas áreas, como: letras, biologia, ciências contábeis, geografia, educação. Verificam-se informações bastante equivalentes com relação a dados pessoais básicos de cada um. Os dados informam o perfil dos docentes, abordando dimensões quantitativas e qualitativas. No quesito estado civil, entre as mulheres há um equilíbrio em que metade delas é solteira e a outra metade são casadas, talvez pelo motivo de se dar preferência a estabilidade financeira e status profissional, já os homens, predomina os casados que são dois, um solteiro e um divorciado. Percebe-se que os homens docentes são mais jovens que as mulheres, ou seja, eles se dividem nas fixas etárias de anos, já as mulheres tem uma maior variação de faixa etária de anos. Quando perguntamos á respeito do tempo de serviço na UFS/Itabaiana, percebemos que entre os docentes, as mulheres têm mais tempo de serviço, em que maioria tem dois anos, já os homens maioria têm um ano, percebemos assim que os maiores tempos de serviços estão representados pelas docentes. No quesito filhos, a maioria dos docentes de ambos os sexos não tem filho, comprovando o fato de que a prioridade na vida desses profissionais é a questão profissional. Com relação à estabilidade desses profissionais, todos são efetivos e passaram pelo processo seletivo de concurso público para lotação no Campus UFS/Itabaiana. AS EXPERIÊNCIAS DOS ENTREVISTADOS. Buscando-se aprofundar mais e obter um maior conhecimento à cerca da qualificação, e a percepção de diferenciações com base em gênero, foi construído um roteiro de entrevista com questionamentos que nos leva a uma compreensão maior da profissão em suas particularidades. MOTIVOS DA ESCOLHA DA PROFISSÃO? Assim, influência não, eu sempre tive vontade de ser professora, e quando entrei na Universidade aos 17 anos, com um ano de curso, logo arrumei contrato e comecei a ensinar com 18 anos, ou seja, eu nunca tive outra

10 profissão, então eu gosto muito da docência e ser professora da Universidade, foi uma coisa de conquista profissional. (Entrevistada B). Como se observa nos depoimentos anteriores, os motivos da escolha profissional para as docentes apresentaram um equilíbrio entre todas as entrevistadas, demonstrando que as motivações principais giravam em torno da vontade de ser professor, pela vocação com relação à profissão. Para os homens, percebe-se também uma correspondência com as respostas dadas pelas docentes femininas, em que é bastante aparente a questão de identificação com tais áreas, e que a questão de vontade predominante é a de lecionar, da identificação com sala de aula. Conforme os depoimentos a seguir: Veja bem, eu me identifiquei muito com a área acadêmica, sempre gostei do contato com a sala de aula, com os alunos, mais não teve nenhuma influencia externa não. (Entrevistado H) Compreende-se que o mercado de trabalho é muito complexo, e que a cada dia, as possibilidades estão sendo limitadas, então, a maior parte dos profissionais estão em busca da realização profissional. Portanto, faz-se necessário apreender o quanto a inserção no mercado de trabalho vem sendo dificultada ao longo dos últimos anos. Trajetória profissional, quais os locais em que você já trabalhou antes de vim para ufs/itabaiana? Na época da faculdade eu trabalhava numa loja de roupas no comércio de Aracaju, ai sai para fazer estágio no IBAMA, depois me formei e fiz seleção para professor substituto da ufs, entrei como substituo, fiquei dois anos, ai depois fui dar aula em um colégio da rede particular no ensino médio, e já fazendo mestrado, ai ao encerrar o mestrado, fiz o concurso da UFS e passei, e estou aqui no campus de Itabaiana. (Entrevistada A). Verifica-se que todas elas têm uma boa trajetória, em que já passaram por vários locais de trabalho, acumulando assim experiência profissional, currículo, além de terem começado cedo, desde o período da graduação. O que de fato, mostra o avanço que a mulher vem tendo durante os últimos anos em termos de trabalho e conquista de espaços antes visto

11 como apenas masculino. Os homens docentes, em maioria, também têm históricos profissionais muito ricos, ou seja, com larga experiência profissional não só na área acadêmica, mas também em outras áreas. Conforme observa-se nos depoimentos a seguir: No terceiro período do curso de ciências da computação eu comecei a estagiar na secretaria de estado da administração de Sergipe, fiquei lá até o fim do curso, ai quando me formei comei a trabalhar numa empresa de informática como técnico, ai foi chamado para fazer monitoria na UNIT, e ai fui contratado pela UNIT e comecei a dar aula lá, fiquei na UNIT quase 4 anos e me identifiquei muito com a sala de aula, ai decidi tentar mestrado, passei na seleção,ganhei bolsa e fui para Bahia fazer mestrado, terminei o mestrado e voltei, ao voltar fiz de cara o concurso da UFS e passei, e aqui estou. (Entrevistado H). Qual o significado do trabalho de ser professor na ufs, você percebe aspectos de positividade e de negatividade? É, toda profissão tem suas positividades e negatividades, por exemplo, nós estamos num campus, que é um campus novo aqui de Itabaiana, que tem apenas três anos, então é um campus que tem uma estrutura ainda a desejar e que está em fase de construção de muitas coisas NE, o próprio curso, a questão pedagógica, tudo está em uma fase de construção é uma fase inicial ainda. E as positividades, são as questões da formação NE, a formação de novos profissionais que futuramente estarão assumindo o que eu faço hoje, e isso é gratificante. (Entrevistada A). Como se observa nos depoimentos anteriores, em todo o trabalho docente existe os aspectos positivos e negativos, em que as positividades são colocadas pelas mulheres docentes como a questão da formação, da importância que esta tem enquanto que as mudanças que vem ocorrendo no âmbito acadêmico podem gerar negatividade, a exemplo da expansão, em que pode levar a uma defasagem do ensino por conta da falta de estrutura e condições de trabalho para os professores. Há sim, temos positivos e negativos. Positivo pela experiência de trabalho muito interessante, envolve várias pessoas, troca de idéias né, agora é uma profissão desgastante, pouco valorizada, o professor universitário ainda ganha um salário melhor, mas a carga de trabalho é grande, a responsabilidade, se você for olhar o professor do ensino básico, tudo é mais simples, mais fácil. (Entrevistado D)

12 Os homens em sua maioria também exporão aspectos positivos e negativos, em que a experiência de trabalho no âmbito acadêmico de formação profissional, de transmissão de saberes, troca de idéias é muito importante. Quais as competências e habilidade necessárias para desenvolver o trabalho docente? As docentes expõem a necessidade de desenvolver competências, como está explícito nos depoimentos a seguir: Tem que ter certa didática né, tem ter também um poder de persuasão para adquirir a confiança dos alunos e assim desempenhar bem a função atribuída. (Entrevistada I). As habilidades podem ser adquiridas através das competências, mas não a exaure: Se a competência não se esgota nos códigos da qualificação, em contrapartida, a qualificação condiciona as transformações das competências. (...) Em outra s palavras, a qualificação, em última instância, mantém-se como um pressuposto para a mobilização das competências. (RAMOS, 2006, p. 192). Tem que ser uma pessoa muito comunicativa acho que fundamentalmente ser isso, tem que gostar de estudar, tem que gostar de ensinar. Toda profissão tem suas habilidades especificas, a formação do licenciado deve desenvolver essas habilidades e competências NE, faz parte de nossa formação ir adquirindo, aprofundando, desenvolvendo essas habilidades e competências que fazem parte da categoria profissional. (Entrevistado D) Tem percebido algum tipo de alteração/mudanças no trabalho docente no ensino superior no decorrer dos últimos anos? A formação do saber profissional na atualidade condiz com a realidade vivenciada e que deve ser explorada através das pesquisas científicas que é o cerne da produção de conhecimento e que está tão presente na formação dos educadores na atualidade.

13 novos saberes. As falas femininas evidenciam que o trabalho docente está elencado na produção de Claro, com certeza, as mudanças têm existido com freqüências existem, estão ai, e nós temos que acompanhá-las, principalmente nos professores que somos formadores de cidadãos, a cada dia somos chamados a desempenhar algo novo no trabalho, mais isso é muito bom, é desafiante, e a profissão de docente é desafiante. (Entrevistada B). Os homens se expressaram em maioria de forma superficial, apenas expondo a idéia de que as melhorias estão acontecendo, mesmo em passos lentos. Você acha que existe diferenças/dificuldades para o acesso a cargos de comando/direção nas ifes/ufs? Acho que talvez em cargo administrativo, da hierarquia da universidade como um todo tipo como não faz parte do histórico da universidade termos uma reitora, por exemplo, então a gente vê que a questão de gênero ainda é muito forte NE, qualquer ambiente a gente ainda percebe isso, desde tempo, questão de que as responsabilidades são maiores então para mulher fica mais difícil porque tem que conciliar com a família, de conciliar tempo de leitura com necessidade de trabalho. (Entrevistada B). Percebe Diferenças quanto aos atributos de Gênero (sexo/idade/estado civil/número e idade de filhos) interferindo na qualificação/formação? Sim, com certeza, para mulher existe uma maior dificuldade, ainda mais se ela for casada, a qualificação fica muito difícil porque ela tem que está o tempo todo dividindo seu tempo para cuidar dos filhos, da casa, e ainda tem a questão financeira, os gastos com a família dificultando os investimentos profissionais, então, acredito que tudo isso influencia sim, eu sou um exemplo concreto disso, mais isso não quer dizer que não possa, apenas dificulta mais não impede. (Entrevistada C). A mulher tem dado passos significativos ao longo de sua história na educação, mas, que ainda deixa muito a desejar em termos de conquistas em termos de relações de poder que são geridas pelas diferenças de gênero.

14 Os homens docentes em sua maioria colocam que existe a diferença nos atributos desenvolvidos por mulheres e por homens, e que estas, por ter uma dupla jornada de trabalho, acabam por serem julgadas menos competentes para desempenhar determinadas funções. Como afirma Cruz (2005), mesmo superando as barreiras de acesso às esferas públicas, sua participação ainda é vista como diferenciada. Visto que a mulher, na maioria dos casos, tem dupla jornada de trabalho, ou seja, além do trabalho profissional fora de casa tem também as tarefas domésticas e familiares. Assim, não necessariamente, não é que existe diferenças, mais as vezes tem certas coisas que a mulher desempenha melhor que o homem e vice-versa, mas isso vem na cultura, da criação e a biologia também explica um pouco disso, por exemplo, na questão física mesmo, o homem sempre tem mais aptidão, mais força. (Entrevistado E). Desenvolve algum tipo de estratégia para separar a vida pessoal da vida profissional? A sociedade de hoje convive diariamente com os problemas contemporâneos, em que a separação de conflitos profissionais das questões pessoais é imprescindível para o bom desempenho dos indivíduos, mas que infelizmente, essa é uma tarefa difícil de ser realizada, ainda mais quando se trata da profissão de docente. Eu tento, às vezes até consigo separar, mais nem sempre, porque professor sempre leva trabalho para casa, ai fica difícil, mais tento na medida do possível. (Entrevistada F). A maioria das docentes, responderam que essa é uma tarefa muito difícil, mas que elas tentam realizar, e com a colaboração dos seus companheiros fica mais fácil equilibrar, e que a separação do ambiente profissional do pessoal, na profissão de professor é muito complicado, visto que este é um profissional que na maioria das vezes leva trabalho para casa, ocorrendo assim a dificuldade de separação entre a produção e as atividades de âmbito familiar. Para Cruz: Podemos entender que a movimentação da mulher para a esfera pública do trabalho, é parte integrante do processo de democratização da vida social. (CRUZ, 2005, p.67).

15 Os homens também expõem as dificuldades para separar a vida pessoal da profissional, em que o nível de estresse é muito grande, e na maioria das vezes provocado pelas alterações constantes na sociedade de modo geral. Tem Projetos para o futuro pessoal e profissional? A sociedade convive hoje com a insatisfação profissional, em que os indivíduos buscam constantemente o aperfeiçoamento e uma melhor remuneração, mas que às vezes acaba prejudicando o lado afetivo/familiar destas mulheres. As falas a seguir apontam: Vixe, são tantos, profissional é dar seqüência a minha carreira, um doutorado, fazer pesquisa, e pessoal é futuramente casar e constituir uma família. (Entrevistada A). Os homens docentes também estão muito ligados às questões de realização profissional, e os projetos pessoais fazem parte do segundo plano na vida destes. O doutorado, com certeza, quer seguir a carreira acadêmica, e pessoal é cuidar mesmo do meu filho. (Entrevistado H). Diante dos fatos, percebemos que tanto as mulheres, como os homens docentes tem projetos convergentes para um mesmo foco, ou seja, dar continuidade a formação da carreira profissional. CONSIDERAÇÕES FINAIS. É necessário fortalecer os processos de aproximação da mulher com a docência superior, em que apesar do avanço que ela vem tendo, ainda existe muito que alcançar nos espaços universitários, uma vez que este apesar dos avanços, ainda mantém-se em condições de inferioridade, num momento em que o mundo do trabalho é tão inconstante é preciso ampliar as capacidades para poder satisfazer as novas necessidades dos novos mercados, que

16 passam a requerer do trabalhador aptidões inesperadas, e que mudam todo o rumo desses indivíduos chamados a tal acontecimento, principalmente quando se trata de educação. Portanto, com relação aos docentes da UFS, diante dos resultados obtidos percebe-se que esta no decorrer dos últimos anos obteve resultados satisfatórios em termos de evolução da mulher em seus espaços, como também se tem percebido uma menor disparidade entre homens e mulheres, que apesar do avanço, ainda atinge um alto grau desigualdade entre os sexos em torno dos processos desempenhados pela instituição de ensino. É diante desta realidade que se faz necessário a implementação de políticas públicas que foquem a questão cultural, enfatizando a educação sem preconceito, para poder evitar a discriminação de gênero no futuro, principalmente nas organizações de cunho educativo, como a aqui analisada. Por fim, verificamos que existem avanços pontuais, mas, no entanto, sem a ruptura de mecanismos que historicamente inviabilizaram a democratização dos espaços acadêmicos, em que as mulheres têm o papel de buscar uma maior efetivação em tais espaços. REFERÊNCIAS BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, BARROS, Alice Monteiro. Cidadania, Relações de Gênero e Relações de Trabalho. Disponível em: AMBarros.pdf. Acesso dia 21/10/2008. BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, CASTELLS, Manuel. Poder da Identidade. 2ª Ed. São Paulo: Paz e Terra, CRUZ, Maria Helena Santana. Gênero, trabalho e Educação. In: A formação do Pesquisador em Educação: Identidade, diversidade, inclusão e juventude. Maceió. EDUFAL, Trabalho, Gênero, Cidadania: [Tradição e Modernidade]. São Cristóvão: Editora UFS; Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira CONTRERAS, José. A autonomia de professores. Tradução de Sandra Trabuco Valenzuela. São Paulo: Cortez, KERGOAT, Daniele. Da divisão do Trabalho entre os Sexos. In: HIRATA, Helena (org.). Divisão capitalista do Trabalho. Tempo social; Ver. Social. USP, São Paulo GIDDENS, Anthony. As conseqüências da modernidade. São Paulo: Edusp, HIRATA, Helena. Tecnologia, Qualificação e Divisão Sexual do trabalho. In: Nova Divisão Sexual do Trabalho. Um Olhar Voltado para a empresa e a Sociedade. São Paulo; Boitempo, 2002.

17 LOURO, Guacira Lopes. Mulheres na Sala de Aula. In: DEL PRIORI, Mary. (Org.). História das Mulheres no Brasil. 9ª Ed. São Paulo: Contexto, RAMOS, Marise Nogueira. A Noção de Competência como ordenadora das Relações de trabalho. In: A Pedagogia das Competências: Autonomia ou adaptação? 3ª Ed. São Paulo: Cortez, SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. In: Educação e realidade: Gênero e Educação. Porto Alegre, V.16, n.2, jul/dez, TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 8ª edição. - Petrópolis, RJ; Vozes, VIANNA, Cláudia Pereira. O sexo e o gênero da docência. In: Cadernos Pagu. 2001/02, nº 17-18, p

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES Karem Nacostielle EUFRÁSIO Campus Jataí karemnacostielle@gmail.com Sílvio Ribeiro DA SILVA

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

Fragmentos do Texto Indicadores para o Desenvolvimento da Qualidade da Docência na Educação Superior.

Fragmentos do Texto Indicadores para o Desenvolvimento da Qualidade da Docência na Educação Superior. Fragmentos do Texto Indicadores para o Desenvolvimento da Qualidade da Docência na Educação Superior. Josimar de Aparecido Vieira Nas últimas décadas, a educação superior brasileira teve um expressivo

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR As transformações sociais no final do século passado e início desse século, ocorridas de forma vertiginosa no que diz respeito aos avanços tecnológicos

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de energia e de tempo. Nisargadatta Atualmente um dos desafios mais importantes que se

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE

CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE INTRODUÇÃO Lucas de Sousa Costa 1 Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará lucascostamba@gmail.com Rigler da Costa Aragão 2

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

ESTÁGIO DOCENTE DICIONÁRIO

ESTÁGIO DOCENTE DICIONÁRIO ESTÁGIO DOCENTE Ato educativo supervisionado realizado no contexto do trabalho docente que objetiva a formação de educandos que estejam regularmente frequentando cursos e/ou programas de formação de professores

Leia mais

CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO *

CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO * CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO * COSTA, Marcia de Souza 1, PAES, Maria Helena Rodrigues 2 ; Palavras-chave: Pré-vestibular

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Introdução USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Paula Priscila Gomes do Nascimento Pina EEEFM José Soares de Carvalho EEEFM Agenor Clemente dos Santos paulapgnascimento@yahoo.com.br

Leia mais

Gênero no processo. construindo cidadania

Gênero no processo. construindo cidadania Gênero no processo de educação: construindo cidadania Kátia Souto Jornalista e Executiva Nacional da União Brasileira de Mulheres A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados.

Leia mais

A participação feminina no mercado de trabalho: observações sobre as docentes no ensino privado brasileiro 2013

A participação feminina no mercado de trabalho: observações sobre as docentes no ensino privado brasileiro 2013 A participação feminina no mercado de trabalho: observações sobre as docentes no ensino privado brasileiro 2013 Qual a importância da discussão de gênero no mercado de trabalho? O campo de atuação profissional

Leia mais

OS DIREITOS HUMANOS NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES

OS DIREITOS HUMANOS NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES OS DIREITOS HUMANOS NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES Gisllayne Rufino Souza* UFPB gisllayne.souza@gmail.com Profa. Dra. Marlene Helena de Oliveira França UFPB/Centro de Educação/Núcleo de Cidadania e Direitos

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA SUBPROJETO: PEDAGOGIA Alfabetizar letrando com as tecnologias INTRODUÇÃO A escola necessita formar seu aluno a aprender a ler o mundo, ter autonomia para buscar seu conhecimento, incentivá-lo a ser autor

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

IESG - INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE GARÇA LTDA. Rua América, 281 Garça/SP CEP 17400-000 (14) 3407-2505 www.uniesp.edu.br/garca

IESG - INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE GARÇA LTDA. Rua América, 281 Garça/SP CEP 17400-000 (14) 3407-2505 www.uniesp.edu.br/garca IESG - INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE GARÇA LTDA. Rua América, 281 Garça/SP CEP 17400-000 (14) 3407-2505 www.uniesp.edu.br/garca PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS O Instituto de Ensino de Garça,

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP Alunos apontam melhorias na graduação Aumenta grau de formação dos professores e estudantes mostram que cursos possibilitam

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

O PERFIL DOS ALUNOS DO CURSO DE PEDAGOGIA DA FURG

O PERFIL DOS ALUNOS DO CURSO DE PEDAGOGIA DA FURG O PERFIL DOS ALUNOS DO CURSO DE PEDAGOGIA DA FURG Juliana Diniz Gutierres FURG Stephany Sieczka Ely FURG Maria Renata Alonso Mota FURG Suzane da Rocha Vieira FURG Resumo: Esse estudo apresenta parte dos

Leia mais

Educação Integral, Escola de Tempo Integral e Aluno em Tempo Integral na Escola.

Educação Integral, Escola de Tempo Integral e Aluno em Tempo Integral na Escola. Educação Integral, Escola de Tempo Integral e Aluno em Tempo Integral na Escola. Chico Poli Algumas vezes, fora da escola há até mais formação do que na própria escola. (M. G. Arroyo) É preciso toda uma

Leia mais

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores ALUNOS DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM LÍNGUA INGLESA: UM OLHAR SOBRE SUAS PRÁTICAS DOCENTES

Leia mais

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários

Leia mais

ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN

ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN Paula Gurgel Dantas 1, Andréa Kaliany

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa?

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa? Destaque: Somos, nós mulheres, tradicionalmente responsáveis pelas ações de reprodução da vida no espaço doméstico e a partir da última metade do século passado estamos cada vez mais inseridas diretamente

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação

Leia mais

PLANO DE TRABALHO CAMPUS DE FRANCISCO BELTRÃO QUATRIÊNIO 2016-2019

PLANO DE TRABALHO CAMPUS DE FRANCISCO BELTRÃO QUATRIÊNIO 2016-2019 PLANO DE TRABALHO CAMPUS DE FRANCISCO BELTRÃO QUATRIÊNIO 2016-2019 Candidato Gilmar Ribeiro de Mello SLOGAN: AÇÃO COLETIVA Página 1 INTRODUÇÃO Considerando as discussões realizadas com a comunidade interna

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

ENTREVISTA. Clara Araújo

ENTREVISTA. Clara Araújo ENTREVISTA Clara Araújo RE - Inicio de suas atividades acadêmicas? CA - Iniciei minhas atividades acadêmicas como professora de uma Faculdade que não mais existe, aqui no Rio, em 1985. Depois comecei a

Leia mais

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano 24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano Mariana Tavares Colégio Camões, Rio Tinto João Pedro da Ponte Departamento de Educação e Centro de Investigação em Educação Faculdade de Ciências

Leia mais

Estimativas Profissionais Plano de Carreira Empregabilidade Gestão de Pessoas

Estimativas Profissionais Plano de Carreira Empregabilidade Gestão de Pessoas By Marcos Garcia Como as redes sociais podem colaborar no planejamento e desenvolvimento de carreira (individual e corporativo) e na empregabilidade dos profissionais, analisando o conceito de Carreira

Leia mais

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo ESTUDO SONHO BRASILEIRO APRESENTA 3 DRIVERS DE COMO JOVENS ESTÃO PENSANDO E AGINDO DE FORMA DIFERENTE E EMERGENTE: A HIPERCONEXÃO, O NÃO-DUALISMO E AS MICRO-REVOLUÇÕES. -- Hiperconexão 85% dos jovens brasileiros

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

44% 56% 67.896 respostas no Brasil. 111.432 respostas na América Latina. 0,5% Margem de erro. Metodologia e Perfil. homens.

44% 56% 67.896 respostas no Brasil. 111.432 respostas na América Latina. 0,5% Margem de erro. Metodologia e Perfil. homens. Brasil A pesquisa em 2015 Metodologia e Perfil 111.432 respostas na América Latina 44% homens 67.896 respostas no Brasil 0,5% Margem de erro 56% mulheres * A pesquisa no Uruguai ainda está em fase de coleta

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

Cursos de Formação em Alternância na Banca Relatório de Follow-up 2010-2013 Lisboa e Porto

Cursos de Formação em Alternância na Banca Relatório de Follow-up 2010-2013 Lisboa e Porto Cursos de Formação em Alternância na Banca Relatório de Follow-up 2010-2013 Lisboa e Porto Outubro de 2015 Índice 1. Introdução... 3 2. Caraterização do Estudo... 4 3. Resultado Global dos Cursos de Lisboa

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 18 a 22 de outubro, 2010 337 DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DE ESPAÇO FÍSICO NA CRECHE ( os cantinhos ), que possibilitou entender o espaço como aliado do trabalho pedagógico, ou seja, aquele que

ORGANIZAÇÃO DE ESPAÇO FÍSICO NA CRECHE ( os cantinhos ), que possibilitou entender o espaço como aliado do trabalho pedagógico, ou seja, aquele que Introdução A formação continuada iniciou-se com um diagnóstico com os profissionais que atuam nos Centros de Educação Infantil do nosso município para saber o que pensavam a respeito de conceitos essenciais

Leia mais

A MODELAGEM MATEMÁTICA E A INTERNET MÓVEL. Palavras Chave: Modelagem Matemática; Educação de Jovens e Adultos (EJA); Internet Móvel.

A MODELAGEM MATEMÁTICA E A INTERNET MÓVEL. Palavras Chave: Modelagem Matemática; Educação de Jovens e Adultos (EJA); Internet Móvel. A MODELAGEM MATEMÁTICA E A INTERNET MÓVEL Márcia Santos Melo Almeida Universidade Federal de Mato Grosso do Sul marciameloprofa@hotmail.com Marcos Henrique Silva Lopes Universidade Federal de Mato Grosso

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS

A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS Carine Ferreira Machado Virago 1 Carla Cristiane Costa 2 Resumo: A nova conjuntura educacional, voltada especialmente a uma educação integral

Leia mais

ALGUNS ASPECTOS QUE INTERFEREM NA PRÁXIS DOS PROFESSORES DO ENSINO DA ARTE

ALGUNS ASPECTOS QUE INTERFEREM NA PRÁXIS DOS PROFESSORES DO ENSINO DA ARTE 7º Seminário de Pesquisa em Artes da Faculdade de Artes do Paraná Anais Eletrônicos ALGUNS ASPECTOS QUE INTERFEREM NA PRÁXIS DOS PROFESSORES DO ENSINO DA ARTE Bruna de Souza Martins 96 Amanda Iark 97 Instituto

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE USO DO SOFTWARE EDUCACIONAL FALANDO SOBRE... HISTÓRIA DO BRASIL EM AULA MINISTRADA EM LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

CONSIDERAÇÕES SOBRE USO DO SOFTWARE EDUCACIONAL FALANDO SOBRE... HISTÓRIA DO BRASIL EM AULA MINISTRADA EM LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA CONSIDERAÇÕES SOBRE USO DO SOFTWARE EDUCACIONAL FALANDO SOBRE... HISTÓRIA DO BRASIL EM AULA MINISTRADA EM LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA Dorisvaldo Rodrigues da Silva drsilva@unioeste.br Vera Lúcia Ruiz Rodrigues

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL Nanci Cunha Vilela Rost ; Amanda Carvalho ; Edimara Soares Gonçalves ; Juliane Rocha de Moraes BILAC, Faculdade de pedagogia Bilac, graduação em Pedagogia, nancirost@hotmail.com

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I DA NATUREZA

FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I DA NATUREZA FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I DA NATUREZA Art. 1º. A Faculdade Moraes Júnior Mackenzie Rio FMJ Mackenzie Rio, proporcionará aulas de Nivelamento

Leia mais

OLIMPÍADAS DE CIÊNCIAS EXATAS: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO ENSINO PÚBLICO E PRIVADO

OLIMPÍADAS DE CIÊNCIAS EXATAS: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO ENSINO PÚBLICO E PRIVADO ISSN 2177-9139 OLIMPÍADAS DE CIÊNCIAS EXATAS: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DO ENSINO PÚBLICO E PRIVADO André Martins Alvarenga - andrealvarenga@unipampa.edu.br Andressa Sanches Teixeira - andressaexatas2013@gmail.com

Leia mais

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB Nelson Leal dos Santos Júnior 1 Universidade Federal de Campina Grande

Leia mais

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG Curso de Graduação Administração Modalidade a Distância Dados do Curso Contato Ver QSL e Ementas Universidade Federal do Rio Grande / FURG 1) DADOS DO CURSO: COORDENAÇÃO: Profª MSc. Suzana Malta ENDEREÇO:

Leia mais

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno A crise de representação e o espaço da mídia na política RESENHA Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno Rogéria Martins Socióloga e Professora do Departamento de Educação/UESC

Leia mais

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2 1 FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD E A FORMAÇÃO COMPLEMENTAR NO CURSO DE MAGISTÉRIO PRESENCIAL: AS PERCEPÇÕES DOS ESTUDANTES Formação e Gestão em Processos Educativos Josiane

Leia mais

PLURALIDADE CULTURAL E INCLUSÃO NA ESCOLA Uma pesquisa no IFC - Camboriú

PLURALIDADE CULTURAL E INCLUSÃO NA ESCOLA Uma pesquisa no IFC - Camboriú PLURALIDADE CULTURAL E INCLUSÃO NA ESCOLA Uma pesquisa no IFC - Camboriú Fernando Deodato Crispim Junior 1 ; Matheus dos Santos Modesti 2 ; Nadia Rocha Veriguine 3 RESUMO O trabalho aborda a temática da

Leia mais

Projeto. Supervisão. Escolar. Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita

Projeto. Supervisão. Escolar. Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita Projeto de Supervisão Escolar Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita Justificativa O plano de ação do professor pedagogo é um guia de orientação e estabelece as diretrizes e os meios de realização

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas;

Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas; 1 COOPERATIVISMO TAMBÉM SE APRENDE DA ESCOLA Luiza Maria da Silva Rodrigues 1 Edaiana Casagrande Santin 2 Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas;

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

PROFESSORES DO CURSO DE TECNOLOGIA EM HOTELARIA: CONHECENDO A CONSTITUIÇÃO DE SEUS SABERES DOCENTES SILVA

PROFESSORES DO CURSO DE TECNOLOGIA EM HOTELARIA: CONHECENDO A CONSTITUIÇÃO DE SEUS SABERES DOCENTES SILVA PROFESSORES DO CURSO DE TECNOLOGIA EM HOTELARIA: CONHECENDO A CONSTITUIÇÃO DE SEUS SABERES DOCENTES SILVA, Daniela C. F. Barbieri Programa de Pós-Graduação em Educação Núcleo: Formação de professores UNIMEP

Leia mais

Ana Beatriz Bronzoni

Ana Beatriz Bronzoni Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal de Viçosa Viçosa (MG) - CEP 36570-000 CNPJ: 07.245.367/0001-14 Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Universidade Federal

Leia mais

COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão. Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional)

COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão. Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional) COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional) Universidade Federal de Roraima UFRR Brasil Especialista em Alfabetização (Prática Reflexiva

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

definido, cujas características são condições para a expressão prática da actividade profissional (GIMENO SACRISTAN, 1995, p. 66).

definido, cujas características são condições para a expressão prática da actividade profissional (GIMENO SACRISTAN, 1995, p. 66). A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES PROFISSIONAIS DE ESTUDANTES DE PEDAGOGIA Rita de Cássia de Alcântara Braúna UFV/MG - rbrauna@ufv.br Agência Financiadora: FAPEMIG e CNPq Introdução Pesquisas na área da formação

Leia mais

PROFESSOR FORMADOR, MESTRE MODELO? ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de PUC-SP PASSOS, Laurizete Ferragut UNESP GT-20: Psicologia da Educação

PROFESSOR FORMADOR, MESTRE MODELO? ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de PUC-SP PASSOS, Laurizete Ferragut UNESP GT-20: Psicologia da Educação PROFESSOR FORMADOR, MESTRE MODELO? ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de PUC-SP PASSOS, Laurizete Ferragut UNESP GT-20: Psicologia da Educação Considerando a importância de estudos que abordem dimensões

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais