Análise Clássica (Tradicional) X Análise Estruturada
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- Armando Aquino Clementino
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1 UEG - Universidade Estadual de Goiás (Câmpus Posse) Disciplina: Análise e Projeto de Sistemas II Turma: 4 Semestre Ano: 2016 Professor: José Ronaldo Leles Júnior Análise Clássica (Tradicional) X Análise Estruturada Análise Clássica (Tradicional) Apresentava uma série de problemas... Eram monolíticos Eram redundantes Eram ambíguos Manutenção impossível Análise Estruturada A especificação de requisitos passa a ser: Surgimento das Ferramentas de Modelagem Gráfica Particionadas De redundância mínima O que são modelos? Por que construímos modelos? Focalizar as características mais importantes de um sistema; Discutir alterações e correções nos requisitos do usuário a baixo custo e com mínimo de risco; Confirmar o entendimento do ambiente do usuário. Ferramentas Da Análise Estruturada 1
2 Diagrama de Fluxo de Dados (DFD) É uma das principais ferramentas de modelagem gráfica da análise estruturada - Permite imaginar o sistema como uma rede de processos funcionais, ligados por dutos (fluxos de dados) e tanques de armazenamentos de dados (depósitos de dados). Fornece apenas uma visão do sistema: - Visão orientada para funções. Processo (bolha, função e transformação) - Transforma entradas em saídas. - Mostra como uma ou mais entrada são convertidas em saídas. Processo (bolha, função e transformação) CALCULAR IMPOSTOS SOBRE VENDAS CALCULAR IMPOSTOS SOBRE VENDAS - Indicam a movimentação de dados, seguindo de um lado para o outro no sistema. - A direção do fluxo de dados deve ser de cima para baixo e da esquerda para a direita. - O nome de um processo descreve o que o processo faz - *Um bom nome é constituído de um verbo e um objeto. - Transportam dados entre os elementos do DFD: - Processo - Processo - Entidade Externa - Processo - Depósito de Dados - Processo - Nunca entre Entidade Externa e Depósito de Dados - Um fluxo indica se os dados que entram ou saem do processo. 2
3 Fluxos de Entrada 06/09/ Um DFD típico - Um DFD com fluxo material -Um DFD com fluxo material Fluxo de Saída - Um fluxo de diálogo - Um fluxo divergente Depósito de dados - Representa uma coleção de dados em repouso Depósito de dados -Representações gráficas de depósitos de dados -Um depósito necessário 3
4 Terminador - Representam entidades externas com as quais o sistema se comunica: - Uma pessoa ou um grupo de pessoas; - Uma organização externa ou uma empresa do governo; - Outros sistemas: - Por exemplo, um sistema de processamento com o qual o nosso sistema se comunicará. Terminador Diretrizes para a elaboração de um DFD - Escolher nomes significativos para os processos, fluxos, depósitos e terminadores. - Numerar os processos. - Refazer os DFD s tantas vezes quantas forem necessárias até obter uma boa estética. - Evitar DFD s complexos demais. - Certificar-se de que o DFD seja internamente consistente além de manter a consistência com os outros DFD s. - Como evitar esse tipo de DFD? Diagrama de Contexto - O DFD de nível mais alto consiste de uma única bolha representado o sistema inteiro - Os fluxos de dados representam as interfaces entre o sistema e os terminais - Esse DFD especial é o diagrama de contexto. 4
5 Diagrama de Contexto DFD nível 0 - O DFD imediatamente abaixo do diagrama de contexto é o diagrama de nível zero (0). - Representa a visão de mais alto nível das principais funções do sistema bem como as principais interfaces entre essas funções. -Um exemplo de diagrama de contexto Exemplificando DFD Nível 0 (0...N) - Os DFD s de níveis imediatamente abaixo do diagrama de nível zero (0) são os diagramas que mostram a decomposição (detalhe ou explosão) de cada processo de nível mais alto. Exemplificando DFD Nível 1 - A quantidade de níveis depende de fatores como complexidade e dimensão do sistema - A decomposição deve terminar quando considerarmos que o processo detalhado já é entendido e possa caber numa página. 5
6 É uma listagem organizada de todos os elementos de dados pertinentes ao sistema: - Fluxo de dados e depósitos de dados O dicionário de dados DEFINE: - O significado dos fluxos e depósitos apresentados nos DFDs; - A composição dos pacotes de dados que se movimentam pelos fluxos; - A composição dos pacotes de dados nos depósitos; - Os valores e unidades relevantes de partes elementares dos fluxos e depósitos de dados. A forma narrativa é longa e sujeito a erros Se faz necessário usar uma notação compacta e concisa Opcional: É o que pode ou não estar presente como um componente de um elemento de dados composto: endereço_cliente=(endereço_de_remessa)+(endereço_de_cobrança) Poderia ser somente o de remessa, somente o de cobrança, os dois, ou nenhum dos dois Escolha de alternativas: O elemento de dados consiste em exatamente uma escolha de um conjunto de opções alternativas: sex0=[m F] tipo_de_cliente=[pessoa Física Pessoa Jurídica] Iteração: Usada para indicar a ocorrência repetida de um componente de um elemento de dados: pedido=nome_do_cliente+endereço_de_remessa + {item} Iteração: Pode-se desejar especificar os limites inferior e superior da iteração: pedido=nome_do_cliente+endereço_de_remessa + 1 {item} 10 zero ou mais ocorrências de um item limite inferior e limite superior 6
7 Comentário: Pode ser necessário um comentário descrevendo o significado do termo no contexto do usuário: tipo=*tipo de quarto* nome=** telefone=** alguns são autoexplicativos Descreve a diagramação dos dados mantidos (armazenados) de um sistema em alto nível de abstração. Considera os dados independentemente do processamento que os transforma. Componentes do Diagrama E-R de elementos do DER Entidades (abstração de um objeto do mundo real) Atributos cod_func nome dependentes endereço Relacionamentos Ligação cidade estado Classificação de atributos Atributo simples: não tem outros valores aninhados (subatributos) - Ex.: nome Atributo composto: têm outros atributos aninhados (subatributos) - Ex.: endereço Atributo monovalorado: um único valor para cada instância - Ex.: nome Classificação de atributos Atributo multivalorado: mais de um valor para cada entidade - Ex.: dependentes {Ana Beatriz, Jorge Filho} Atributo chave: identifica unicamente cada entidade de um conjunto de entidade - Ex.: cod_func Atributo derivado: o seu valor pode ser calculado a partir do valor de outro(s) atributo(s) - Ex.: idade (derivado da data de nascimento) 7
8 Relacionamentos Relacionamentos típicos As entidades são conectadas umas às outras através de relacionamentos; Para determinar os relacionamentos deve-se considerar as entidades dentro do contexto do software a ser construído e do domínio da aplicação a que se destina. CLIENTE FORNECEDOR COMPRA FORNECE ITEM PRODUTO ENCOMENDA CONTÉM PRODUTO Relacionamentos típicos PROFESSOR LECIONA DISCIPLINA Complexidade de Relacionamentos Relacionamento de cardinalidade 1:1 Uma entidade em A está associada no máximo a uma entidade em B e uma entidade em B está associada no máximo a uma entidade em A. MÉDICO TRATA PACIENTE 1 Gerencia 1 Departamento EMPREGADO TRABALHA DEPARTAMENTO Complexidade de Relacionamentos Relacionamento de cardinalidade 1:n Uma entidade em A está associada a qualquer número de entidades em B e uma entidade em B está associada no máximo a uma entidade em A. Complexidade de Relacionamentos Relacionamento de cardinalidade m:n Uma entidade em A está associada a qualquer número de entidades em B e uma entidade em B está associada a qualquer número de entidades em A. Departamento 1 Lotação N M Trabalha N Projeto Obs.: Requer uma tabela extra para representa-lo. 8
9 Relacionamento Unário Relaciona entidades de um mesmo conjunto Relacionamento Binário Relaciona entidades de dois conjuntos distintos 1 (0,1) Gerencia Departamento Cada PESSOA pode ser casada com nenhuma ou uma só PESSOA. Cada EMPREGADO tem de ser gerido por um e um só EMPREGADO, e cada EMPREGADO pode gerir zero, um ou vários EMPREGADOS. Cada FUNCIONÁRIO pode gerir nenhum ou apenas um DEPARTAMENTO, e cada DEPARTAMENTO deve ser gerido por um e um só FUNCIONÁRIO. Relacionamento Ternário Relaciona entidades de três conjuntos distintos Identificar Entidades e Relacionamentos PROFESSOR LECIONA TURMA SALA DE AULA Cada PROFESSOR tem de lecionar para uma ou várias TURMAS; Cada TURMA tem de ter um ou mais PROFESSORES; Cada PROFESSOR, ao lecionar para TURMA, utiliza uma ou mais SALAS DE AULA. Bibliografia Seleção de Chave Primária YOURDON, Edward. Análise Estruturada Moderna. Rio de Janeiro: Campus,
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